L a estructura interna

de l a ciudad.
E l caso latinoamericano

Oscar Yujnovsky Ediciones SIAP

B I B L I O T E C A D E A R Q U I T E C T U K A - FAU/UtíV
 Indice

Introducción

I Parte. A s p e c t o s teóricos d e l a estructuración u r b a n a . 15

1. Definición y conformación d e l a e s t r u c t u r a u r b a n a . 17

Estructura urbana 17

Conformación d e l a e s t r u c t u r a u r b a n a 22

2. Sistemas d e decisión. 3 1

L a tradición 32
E l sistema d e mercado 33
G o b i e r n o y planificación 39
Diseño gráfico: Distéfano + Fontana. S i s t e m a r e a l d e d e c i s i o n e s y régimen s o c i a l v i g e n t e 42
Impresión: M a c a g n o , L a n d a y Cía., Aráoz 164, B u e n o s Aires.

D i s t r i b u i d o r e x c l u s i v o : E d i c i o n e s N u e v a Visión S . A . V i a m o n t e 494. B u e n o s A i r e s . II Parte. L a estructuración u r b a n a e n América L a t i n a . 4 5

P r i m e r a Edición - D i c i e m b r e 1971.
Introducción (Etapas d e urbanización e n América L a t i n a ) 4 7
Q u e d a hecho e l depósito q u e m a r c a l a l e y 11.723.
Copyright de todas l a s e d i c i o n e s e n español por
Ediciones S I A P . Echeverría 1366 ( 5 ' '42'). Buenos Aires, Argentina.
1. L aciudad colonial. 5 1

7
 Antecedentes generales 5 1
Régimen d e c i s i o n a l 53
Tecnología 59
Estructura urbana 6 0

2. Períodos d e c r e c i m i e n t o c o l o n i a l y r e p u b l i c a n o .

Período d e c r e c i m i e n t o c o l o n i a l 65
Período r e p u b l i c a n o 69

3. Período d e c r e c i m i e n t o h a c i a a f u e r a . 7 1

Antecedentes generales 7 1
Régimen d e c i s i o n a l 7 4
Tecnología 76
Estructura urbana 7 6
América L a t i n a e x p e r i m e n t a u n a c r e c i e n t e urbanización. E s t e
proceso d e cambio s u m a m e n t e complejo, tiene actualmente alcance
4. Período p o s t e r i o r a 1 9 3 0 . 8 1
m u n d i a l , p e r o e n e s t a región s e m a n i f i e s t a e n f o r m a p a r t i c u l a r m e n t e
acusada.
Antecedentes generales 8 1
M i e n t r a s q u e l a población t o t a l d e América L a t i n a p a s a b a , e n l a
Régimen d e c i s i o n a l 8 4
década 1 9 5 0 - 1 9 6 0 , d e 1 5 6 , 1 a 2 0 5 , 9 m i l l o n e s d e p e r s o n a s , l a p o b l a -
Tecnología 8 7
ción u r b a n a crecía m u c h o más rápidamente: d e 6 1 , 4 a 9 6 , 6 m i l l o n e s
Estructura urbana 8 8
d e h a b i t a n t e s , o s e a q u e a u m e n t a b a s u proporción e n e l t o t a l , d e s d e
u n 3 9 , 3 % a u n 4 6 , 9 % e n l a década c i t a d a . E n 1 9 7 0 e s a proporción
1. Areas metropolitanas 8 8
había a u m e n t a d o a 5 6 , 2 % d e u n t o t a l d e población l a t i n o a m e r i c a n a
2. Ciudades medias n o planeadas 93
e s t i m a d a e n 2 8 3 , 3 m i l l o n e s . S e espera q u e este m a y o r c r e c i m i e n t o
continúe y p a r a 1 9 8 5 s e c a l c u l a q u e l a proporción d e población u r -
3. Ciudades planeadas 9 4 b a n a podría l l e g a r a l 6 6 , 9 % d e l t o t a l d e l o s 4 3 4 , 6 m i l l o n e s a q u e
ascendería l a población, según p r o y e c c i o n e s d e l a s N a c i o n e s U n i d a s . 1

U n alto crecimiento vegetativo, m a y o r q u e para otras zonas d e l

III Parte. Conclusiones y Perspectivas 9 9 m u n d o y l o s m o v i m i e n t o s i n t e r n o s d e l a s áreas r u r a l e s a l a s c i u d a d e s
y d e los centros menores a l o s mayores, s o nlos factores q u e inciden
e n e s t e i n c r e m e n t o d e l a población u r b a n a y e n l a concentración
Bibliografía 109
1 United Nations. Population División, D e p a r t m e n t of Economic and Social
Affairs. Urban and rural population: individual countries 1950-1985 and
regions a n d m a j o r áreas 1950-2000, E S A / P / W . P . 3 3 , N e w Y o r k , 22 september
1970 (mimeografiado). T a b l a A , p . 6 y 7.

9
8
c a d a v e z m a y o r d e l a población e n l a s g r a n d e s c i u d a d e s y áreas a s p e c t o s d e l e s t u d i o d e l p r o c e s o d e urbanización, c o m o también l o s

m e t r o p o l i t a n a s d e América L a t i n a .
P e r o l a urbanización n o s e r e d u c e , s i m p l e m e n t e , a l t r a s l a d o d e l a
población h a c i a l o s f o c o s t e r r i t o r i a l e s q u e l l a m a m o s c i u d a d e s . N o
e s m e r a m e n t e u n c a m b i o ecológico-demográfico, s i n o q u e s e t r a t a d e
u n fenómeno d e c a m b i o d e t o d a l a s o c i e d a d g l o b a l , t a n t o d e l a s o c i e -
dad u r b a n a c o m o l a rural, y q u e tiene implicancias sobre todos l o s
órdenes d e l a v i d a económica, s o c i a l , política y c u l t u r a l d e l o s países
latinoamericanos.
Estos cambios d e l a sociedad y s u sconsecuencias hacen q u e l a
urbanización c o n s t i t u y a , e n g e n e r a l , u n t e m a d e f u n d a m e n t a l interés
p a r a l a investigación s o c i a l e n e l m u n d o , t a n t o teórica c o m o a p l i c a d a .
P e r o e s t e interés e s todavía m a y o r e n a q u e l l a s áreas d o n d e s e b u s c a
c o m p r e n d e r l o s p r o b l e m a s d e l subdesarrollo y s u s causas. N o es d e
extrañar, e n t o n c e s , q u e c a d a v e z a u m e n t e más e l número d e i n v e s t i -
g a d o r e s y científicos s o c i a l e s q u e s e o c u p a n d e e s t o s p r o b l e m a s e n
América L a t i n a .
U n o d e l o s a s p e c t o s m e n o s t r a t a d o s d e l a urbanización e n e s t a
área, e s e l q u e s e r e f i e r e a l a conformación i n t e r n a d e l a s c i u d a d e s .
Y e s t o , a p e s a r d e q u e l a f o r m a y organización i n t e r n a d e l a s m i s m a s
a f e c t a e n f o r m a d i r e c t a a l a v i d a c o t i d i a n a d e l a población u r b a n a .
L a estructuración d e l a s a c t i v i d a d e s d e n t r o d e l a c i u d a d i n c i d e e n s u
m a y o r o m e n o r eficiencia d e funcionamiento y e n sus posibilidades
d e c o n t r i b u i r o n o a l c r e c i m i e n t o económico y , e n g e n e r a l , a f a c i l i -
t a r l a v i d a d e relación d e s u s h a b i t a n t e s .
E l a u m e n t o d e l a población u r b a n a e s acompañado p o r l a a g l o -
meración d e t o d o t i p o d e a c t i v i d a d e s i n d u s t r i a l e s y d e s e r v i c i o s t a n t o
privadas c o m o d e lgobierno. E l l o se refleja e ncrecientes necesidades
de t e r r e n o s y espacios p a r a v i v i e n d a , escuelas, hospitales, clubes d e -
portivos y espacios verdes, centros comerciales, distritos industriales.
D e a l g u n a m a n e r a , estos elementos deben disponerse dentro d e l t e r r i -
t o r i o u r b a n o . P e r o , p o r o t r a p a r t e , también d e b e n s e r d o t a d o s d e l o s
s e r v i c i o s públicos i n d i s p e n s a b l e s , t a l e s c o m o a g u a c o r r i e n t e , desagües
c l o a c a l e s y p l u v i a l e s , e l e c t r i c i d a d , teléfono, p a v i m e n t o . Y l a s n e c e -
sidades d e m o v i l i d a d y contactos d e personas y e ltraslado d e merca-
derías, e x i g e n l a dotación d e s e r v i c i o s d e t r a n s p o r t e , circulación y
comunicación e n g e n e r a l .
L a disposición d e t o d a s e s t a s a c t i v i d a d e s e n e l e s p a c i o u r b a n o , l o s
t i p o s y f o r m a s d e interrelación e n t r e l a s d i f e r e n t e s a c t i v i d a d e s , s o n
f a c t o r e s q u e r i g e n l a expansión d e l a s z o n a s o c u p a d a s p o r l a c i u d a d
las d e t e r m i n a n t e s d e l tipo e i n t e n s i d a d d e l o s usos d e l suelo, l a s for-
m a s d e r e l a c i o n e s económico-espaciales e n t r e l o s d i s t i n t o s c o m p o n e n t e s
d e l a economía u r b a n a , l o s e f e c t o s b e n e f i c i o s o s o p e r j u d i c i a l e s d e l a
ubicación c o n t i g u a d e a c t i v i d a d e s , l a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s e n t r e d i v e r -
s o s g r u p o s d e población, e l s u r g i m i e n t o y f u n c i o n a m i e n t o d e " b a r r i o s "
y d e áreas s o c i a l e s y e l a c c e s o d i f e r e n c i a l d e l a s d i s t i n t a s c l a s e s
sociales a l o s beneficios d e l a v i d a u r b a n a .
E n este l i b r o se consideran estos y otros aspectos q u e interesan a l
estudio d e l o s p r o c e s o s d e conformación d e l a e s t r u c t u r a i n t e r n a
de l a s ciudades latinoamericanas, l o sfactores q u e inciden e n dicha
conformación y l a f o r m a e n q u e interactúan p a r a p r o d u c i r l a .
Sin duda, e l enfoque sobre lasciudades latinoamericanas n o debe
perder d e vista e lhecho d e q u ese trata d e u n caso particular, cuyas
c o n c l u s i o n e s p u e d e n i n s e r t a r s e e n u n m a r c o teórico más a m p l i o , q u e
se r e f i e r e a l a c i u d a d e n g e n e r a l .
H a s t a h o y , n u m e r o s a s i n v e s t i g a c i o n e s empíricas e f e c t u a d a s e n d i s -
t i n t a s áreas d e l m u n d o , h a n p e r m i t i d o e n c o n t r a r y d e s c r i b i r u n
c o n j u n t o d e r e g u l a r i d a d e s e n l o s fenómenos d e localización y d e
relación d e l a s a c t i v i d a d e s u r b a n a s . A l m i s m o t i e m p o , s e h a n e n u n -
c i a d o teorías e x p l i c a t i v a s s o b r e l o s f a c t o r e s c a u s a l e s q u e r i g e n l a s
estructuras d e l a sciudades. E l d e s a r r o l l o d e l a teoría u r b a n a f u e
f o r t a l e c i d o c o n l a aplicación, a l c o n t e x t o u r b a n o , d e l o s h a l l a z g o s
teóricos d e l a c i e n c i a s o c i a l e n g e n e r a l ( 1 - 2 4 ) . *
A t o d o e s t e d e s a r r o l l o científico h a n c o n t r i b u i d o d i s t i n t a s d i s c i -
plinas y especialidades. Geógrafos u r b a n o s , ecólogos y sociólogos,
h i s t o r i a d o r e s , científicos r e g i o n a l e s y e s p e c i a l i s t a s e n economía
u r b a n a y e s p a c i a l , antropólogos, psicólogos s o c i a l e s , planificadores,
a r q u i t e c t o s y diseñadores u r b a n o s , h a n e f e c t u a d o i m p o r t a n t e s a p o r t e s .
En l o s últimos años s e h a n r e a l i z a d o esfuerzos d e síntesis, a f i n
de abandonar l o s enfoques parcializados q u e r e s u l t a b a n d e l interés y
metodología e s p e c i a l e s d e c a d a d i s c i p l i n a , p a r a i n t e n t a r e l a b o r a r una
teoría más g e n e r a l . S ehan comparado ciudades ubicadas e n distin-
tos contextos culturales y situaciones, p a r a superar las generalizaciones
s u r g i d a s e x c l u s i v a m e n t e d e e s t u d i o s empíricos r e a l i z a d o s e n l o s países
* T o d o s l o s números entre paréntesis c o r r e s p o n d e n a l a bibliografía.

10 11
délos f o r m a l i z a d o s y l a aplicación d e métodos estadísticos q u e p e r -
c a p i t a l i s t a s d e s a r r o l l a d o s . E s c a d a v e z m a y o r l a elaboración d e m o -
m i t e n u n a cuantificación m a y o r d e l o s fenómenos y l a medición
más p r e c i s a d e l o s v a l o r e s d e l a s v a r i a b l e s i n v o l u c r a d a s .
A p e s a r d e l o s p r o g r e s o s r e a l i z a d o s e n l a s c i e n c i a s s o c i a l e s , s e está
l e j o s d e h a b e r e l a b o r a d o u n a teoría u r b a n a q u e t e n g a aplicación
en cualquier contexto socio-cultural, q u e contemple l a ciudad desde u n
enfoque interdisciplinario, como u n verdadero sistema interrelacio-
n a d o , d o n d e j u e g a n v a r i a b l e s d e o r d e n físico, s o c i a l , político, econó-
mico y cultural y q u e p e r m i t a n explicar satisfactoriamente todos l o s
p r o c e s o s d e formación y c a m b i o d e l a s e s t r u c t u r a s u r b a n a s .
Es necesario aumentar e l conocimiento q u eposeemos sobre l a s
c i u d a d e s d e América L a t i n a . L a multiplicación d e l a investigación
empírica e n l a e s c a l a l o c a l p u e d e p e r m i t i r n o s c o n o c e r l o s p r o c e s o s
que h o yocurren e n l a sciudades latinoamericanas, identificar l o s
problemas y explicar sus causas. A l m i s m o t i e m p o , puede c o n t r i b u i r
a l c o n o c i m i e n t o d e l p r o c e s o d e urbanización e n g e n e r a l , e n e s t a p a r t e
del continente.
O t r o d e l o s a s p e c t o s q u e d e b e s o l u c i o n a r s e e s e l d e l a relación
e n t r e teoría y práctica. E n l a a c t u a l i d a d , a m b a s a c t i v i d a d e s p o s e e n
defectos q u e deben, s i n d u d a , superarse, s i es q u e a m b a s d e b e n ser-
virse mutuamente.
U n o d e l o s p r o b l e m a s q u e s e p a r a n l a investigación o r i e n t a d a a l
c o n o c i m i e n t o teórico, d e l a o r i e n t a d a a l a acción, e s l a a s e p s i a d e
l a p r i m e r a , q u e o l v i d a j u z g a r l a s e s t r u c t u r a s u r b a n a s e n función d e l a s
r e a l e s n e c e s i d a d e s d e l a población. P e r o , p a r a p o d e r h a c e r l o , e s n e c e -
s a r i o a b a n d o n a r c r i t e r i o s f o r m a l i s t a s y t r a t a r d e desentrañar e l v e r -
dadero contenido d e l o sprocesos q u e tienen lugar e n las ciudades,
identificando las variables definitorias y sus interrelaciones.
E l d e s a r r o l l o d e l a teoría u r b a n a n o d e b e t e n e r s o l a m e n t e c o m o
o b j e t i v o l a comprensión científica d e l a n a t u r a l e z a d e l o s fenómenos
q u e s e p r o d u c e n e n l a s c i u d a d e s , s i n o también d o t a r a l o s p l a n i f i c a -
d o r e s d e h e r r a m i e n t a s teóricas q u e l e s p e r m i t a n m a x i m i z a r s u a c t i -
v i d a d . E n e s t e c a s o , además d e l a elaboración d e m o d e l o s descrip-
t i v o s o pronósticos d e l a e s t r u c t u r a u r b a n a , a l p l a n i f i c a d o r l e i n t e r e s a
l a formulación d e m o d e l o s n o r m a t i v o s q u e i n c l u y a n l a prescripción
d e l o s c u r s o s d e acción y c o n d i c i o n e n l a t o m a d e d e c i s i o n e s más
racionalmente posibles, para c o n f o r m a r l a ciudad d e m a n e r a d e servir
a l o s intereses y objetivos d e l bienestar colectivo.
12
S i n e m b a r g o , n o s o l a m e n t e l o s científicos d e b e n s e r c o n s i d e r a d o s
r e s p o n s a b l e s d e l d i v o r c i o e x i s t e n t e e n t r e teoría y práctica. T a m p o c o
l o s p l a n i f i c a d o r e s y u r b a n i s t a s , e n s u p r a x i s d i a r i a , a c u d e n a l a teoría
p a r a v e r i f i c a r l a v a l i d e z d e s u s a c c i o n e s y aún c u e s t i o n a r l a r e a l
posibilidad d e llegar a las metas q u e se enuncian.
A l encararse planes d e desarrollo u r b a n o se f o r m u l a n siempre
metas generales a las q u e se quiere a r r i b a r : e l bienestar d e l a p o -
blación, e l d e s a r r o l l o económico y s o c i a l , l a realización p l e n a d e l
h o m b r e . E n e s t e s e n t i d o , u n análisis r i g u r o s o d e t i p o teórico, q u e
permita comprender cabalmente las fuerzas q u e operan e n l a f o r m a -
ción d e l a c i u d a d , c o n s t i t u y e e l único m e d i o p a r a e v a l u a r s i e s p o -
sible alcanzar realmente l a s metas u objetivos generales planteados.
E l f r a c a s o e n l l e v a r a l a práctica l a s p r o p u e s t a s f o r m u l a d a s e n
t a n t o s p l a n e s d e d e s a r r o l l o u r b a n o e n América L a t i n a , h a c e s o s -
pechar, j u s t a m e n t e , q u edichos planes n o c o n t e m p l a r o n e l contexto
socio-político e n e l c u a l debían i m p l e m e n t a r s e . Y a q u e s o l a m e n t e
los objetivos d e u n p l a n tienen sentido s i se ubican e n u n a d e t e r m i -
nada realidad estructural, e n l a cual s o n permisivas las decisiones q u e
s e r e c o m i e n d a n . E n c a s o c o n t r a r i o , s e trataría d e p r o p o s i c i o n e s abs-
t r a c t a s o d e s e o s utópicos, l e j a n o s a l a r e a l i d a d .
E s p o r esto q u e interesa a n a l i z a r l a s fuerzas q u e o p e r a n e nl a con-
formación d e l a s c i u d a d e s l a t i n o a m e r i c a n a s . Y podríamos pregun-
tarnos: ¿Es p o s i b l e alcanzar metas tales c o m o l a sproclamadas e n
m u c h o s p l a n e s d e d e s a r r o l l o u r b a n o e n l a a c t u a l situación e s t r u c t u r a l
latinoamericana? ¿Se t r a t a s o l a m e n t e d e i n t e n s i f i c a r l a investigación
y l a preparación d e p l a n i f i c a d o r e s o d e l o s d i s t i n t o s e s p e c i a l i s t a s q u e
intervienen e n u n proceso d e planeamiento urbano? ¿El problema
consiste e nm e j o r a r e l aparato a d m i n i s t r a t i v o y e n asegurar u n a m a -
yor eficiencia e n los mecanismos d e ejecución? ¿O e n r e a l i d a d s o n
factores d e tipo estructural y d e orden institucional l o s q u e i m p i d e n
l l e v a r a l a práctica l a s r e c o m e n d a c i o n e s y e lcontenido d e los planes?
T r a t a r e m o s , a u n q u e sólo s e a p a r c i a l m e n t e , d e e n c o n t r a r c o n t e s t a -
ción a éstas y o t r a s p r e g u n t a s . E x i s t e n e v i d e n t e s d i f i c u l t a d e s p a r a
i n t e n t a r u n a presentación c o m p l e t a d e u n m o d e l o g e n e r a l p a r a l a
ciudad latinoamericana que, p o r otra parte, n o h a constituido e n
a b s o l u t o l a pretensión d e e s t e t r a b a j o . C o n s p i r a c o n t r a e s e o b j e t i v o
el conocimiento incompleto q u e se posee, y a q u e n o se cuenta c o n
u n c o n j u n t o sistemático d e e v i d e n c i a s q u e c o r r e s p o n d a n a u n a v e r -
BIBLIOTECA D E A R Q U I T E C T U R A , . FAÜ/UCV
d a d e r a tipología u r b a n a . P o r o t r a p a r t e , l a s d i f e r e n c i a s e n t r e l o s I Parte A s p e c t o s teóricos d e l a e s t r u c t u r a u r b a n a
países l a t i n o a m e r i c a n o s y e n t r e d i v e r s a s r e g i o n e s d e u n m i s m o país
son s u m a m e n t e grandes, l o que introduce u n factor que debe merecer
u n e x a m e n c u i d a d o s o a n t e s d e l l e g a r a c o n c l u s i o n e s q u e podrían
suponerse d e validez general.

L o s capítulos d e l t r a b a j o q u e s i g u e n t i e n e n e l s i g u i e n t e orden:

a) Presentación sintética d e u n m a r c o teórico d e formación d e l a

e s t r u c t u r a u r b a n a y descripción d e l a s v a r i a b l e s f u n d a m e n t a l e s .
S e t r a t a d e u t i l i z a r u n e n f o q u e g e n e r a l q u e c o m p a t i b i l i c e teorías
parciales pertenecientes a diversas disciplinas.

b) Análisis específicos d e l a s c i u d a d e s l a t i n o a m e r i c a n a s a través

d e l a s d i f e r e n t e s e t a p a s históricas d e l p r o c e s o d e urbanización,
haciendo referencia a distintos casos d e ciudades, p a r a e j e m p l i -
f i c a r l a aplicación d e l m o d e l o teórico. A e s t e r e s p e c t o , deberá
tenerse e n cuenta las limitaciones impuestas por l a ausencia d e
información, q u e i m p i d e n o p e r a c i o n a l i z a r l a teoría e x p u e s t a
d e n t r o d e l m a r c o teórico a d o p t a d o .

c) C o n c l u s i o n e s f i n a l e s . I m p l i c a n c i a s d e l a situación a c t u a l d e l a s
c i u d a d e s l a t i n o a m e r i c a n a s c o n r e s p e c t o a l a práctica d e l a p l a -
nificación y a l a p o s i b l e solución d e l o s p r o b l e m a s u r b a n o s .

14
 dción y c o n f o r m a c i ó n d e l a e s t r u c t u r a u r b a n a

T o d o análisis científico d e l a e s t r u c t u r a u r b a n a i n t e r n a n e c e s a r i a -
m e n t e d e b e s e r e n f o c a d o d e n t r o d e u n d e f i n i d o m a r c o teórico o
c o n j u n t o sistemático d e hipótesis a c e r c a d e l c o m p o r t a m i e n t o d e l a s
v a r i a b l e s i n v o l u c r a d a s . P o r e l l o , e s p r e v i o a l análisis específico d e
l a s c i u d a d e s l a t i n o a m e r i c a n a s , p r e s e n t a r l a teoría s o b r e l a c u a l s e
basará d i c h o análisis, i n t r o d u c i r l a s d e f i n i c i o n e s básicas d e c o n -
ceptos generales y describir las variables consideradas.

Estructura urbana

E n e l p a s a d o , y h a s t a época aún r e c i e n t e , e l análisis u r b a n o y e l

" u r b a n i s m o " consideraban a l a ciudad como una f o r m a fisica; u n
a r t e f a c t o , estático, rígido, p r o d u c i d o p o r e l h o m b r e . S i bien se
admitían e l c r e c i m i e n t o y e l c a m b i o , éstas n o e r a n i d e a s c e n t r a l e s
e n e l p e n s a m i e n t o s o b r e l a c i u d a d . S o l a m e n t e d e n t r o d e este e n f o -
q u e podía c a b e r l a p r o p u e s t a d e l l o g r o d e l a c i u d a d " i d e a l " , c o m o
f o r m a final y definitiva. O que pudieran plantearse soluciones d e
o r d e n urbanístico p a r a a l g u n a z o n a p a r t i c u l a r d e l a c i u d a d e n f o r m a
a i s l a d a , c o m o r e s p u e s t a a u n p r o b l e m a específico y sólo p r o p i o d e
esa z o n a . E j e m p l o s d e tales soluciones e r a n l a a p e r t u r a o e n s a n c h a -
m i e n t o d e a v e n i d a s , l a erección d e l " c e n t r o cívico", o l a erradicación
de u n a zona d e tugurios.

17
 L a p o s t u r a contemporánea h a a b a n d o n a d o e s t o s p l a n t e o s d e l p a s a -
d o . H o y s e s a b e q u e u n a acción c u a l q u i e r a s o b r e a l g u n a p a r t e d e l a
c i u d a d t i e n e múltiples r e p e r c u s i o n e s s o b r e e l r e s t o . L a c i u d a d n o
puede subdividirse e n partes aisladas, simplemente porque l a s "par-
t e s " están íntimamente i n t e r r e l a c i o n a d a s . E s así q u e t a n t o e l análi-
s i s científico c o m o e l p l a n e a m i e n t o u r b a n o a c t u a l e s , t r a t a n a l a
ciudad c o m o u n sistema espacial. D i c h o sistema e x p e r i m e n t a u n
c o n t i n u o m o v i m i e n t o ; está s u j e t o a l c a m b i o .
E l énfasis s o b r e l a s f o r m a s h a d e j a d o l u g a r a l énfasis s o b r e l a s
a c t i v i d a d e s y l o s s i s t e m a s . L a c i u d a d "física" e s l a r e s p u e s t a c o n s -
t r u c t i v a a l a n e c e s i d a d d e e s p a c i o y comunicación d e l a s a c t i v i d a d e s
u r b a n a s . Y e s t a s a c t i v i d a d e s s o n e s e n c i a l m e n t e dinámicas. Están
e s t r e c h a m e n t e r e l a c i o n a d a s e n t r e sí y c o n a c t i v i d a d e s d e l e x t e r i o r .
L a ciudad es u n sistema d e actividades interrelacionadas. P e r o , a
s u v e z , e s u n s u b s i s t e m a p e r t e n e c i e n t e a s i s t e m a s más a m p l i o s ,
c o m o s o ne l sistema regional, nacional, y e l sistema m u n d i a l .
L a preocupación p o r l a s f o r m a s f i j a s h a d e j a d o l u g a r a l e s t u d i o
d e l o s f l u j o s e n t r e a c t i v i d a d e s , q u e s o n l o s i n d i c a d o r e s más p r e c i s o s
del m o v i m i e n t o y d i n a m i s m o d e l a s mismas. E lavance e n e l pla-
n e a m i e n t o d e l tránsito y l a s c o m u n i c a c i o n e s h a c o n t r i b u i d o m u c h o
a l c o n o c i m i e n t o d e cómo f u n c i o n a e l s i s t e m a u r b a n o .
L a determinación d e l a s a c t i v i d a d e s , l a s u n i d a d e s e l e m e n t a l e s q u e
s o n c o n s i d e r a d a s e n e l análisis, d e p e n d e n d e l g r a d o más o m e n o s
" f i n o " d e categorización. E l c r i t e r i o d e f i n i t o r i o e s e l q u e s e r e f i e r e
al aspecto d e t o m a d e decisiones e n e l sistema social y reconoce a
a q u e l l a s u n i d a d e s d e organización t a l e s c o m o f a m i l i a s , e m p r e s a s
públicas o p r i v a d a s d e producción d e b i e n e s y s e r v i c i o s , a s o c i a -
ciones, u organismos q u egeneran decisiones d e consumo, produc-
ción, distribución o c o n t r o l , q u e p u e d e n c o n s i d e r a r s e componentes
mínimos d e s u b s i s t e m a s más c o m p l e j o s d e decisión. E n teoría e c o -
nómica s e i d e n t i f i c a l a f i r m a o e m p r e s a c o m o u n i d a d d e c i s i o n a l
y s e l a d i f e r e n c i a d e l a p l a n t a ; también aquí s e m a n t i e n e e s a d i s -
tinción e n t r e l a organización mínima y l a u n i d a d d e implantación
física e n l a c i u d a d , q u e d e p e n d e d e l a tecnología, e l p a r c e l a m i e n t o ,
tenencia d e l a tierra y otros factores.
Cada u n a de l a s actividades o unidades componentes requiere
u n a cierta cantidad d e espacio p a r a poder desenvolverse, d e acuerdo
c o n l a tecnología, c o n l a s p a u t a s c u l t u r a l e s . P e r o también r e q u i e r e
u n a c i e r t a posición e n e l e s p a c i o geográfico t a l q u e l e p e r m i t a e s t a -
18
b l e c e r , c o n l a s demás u n i d a d e s , u n c o n j u n t o d e r e l a c i o n e s d e t e r m i -
nadas. P o r q u e cada actividad se relaciona c o n otras, componiendo
l o s c o n j u n t o s d e múltiples s u b s i s t e m a s e n q u e s e d i v i d e y s u b d i v i d e
e l s i s t e m a u r b a n o . Así, e n e l s u b s i s t e m a económico, l a r e d d e f a m i -
lias se halla relacionada d e d o s m a n e r a s c o nl a s empresas produc-
t o r a s d e b i e n e s y s e r v i c i o s : p o r u n l a d o , l o s i n t e g r a n t e s económica-
mente activos d e l a sfamilias constituyen l a m a n o d e obra. L a rela-
ción s e e x p r e s a e n flujos d e d i r e c t i v o s , e m p l e a d o s y o b r e r o s , q u e
efectúan d i a r i a m e n t e e l v i a j e a l t r a b a j o . P o r o t r o l a d o , l a s f a m i l i a s
son l a s consumidoras d e bienes y servicios d e consumo final e n e l
s u b s i s t e m a económico. E s t a v e z , l o s m o v i m i e n t o s s o n d e l o s c o n s u -
m i d o r e s h a c i a l o s c e n t r o s d e c o m p r a s o d e distribución d e b i e n e s
y s e r v i c i o s y d e s d e éstos h a c i a l a s z o n a s d e v i v i e n d a .
E l conjunto de las actividades urbanas y las relaciones que man-
tienen entre sí, constituye el sistema urbano. A s i m i s m o p u e d e n i d e n -
tificarse subconj untos determinados d e actividades y relaciones, q u e
constituyen diferentes subsistemas. E nparticular, interesa identifi-
car aquellos subconj untos d e componentes y relaciones que presentan
c i e r t a p e r d u r a b i l i d a d : s o n l a s estructuras características d e l s i s t e m a .
E l c a m b i o d e lt i p o d e c o m p o n e n t e s y relaciones d e estas e s t r u c t u r a s
— e l cambio e s t r u c t u r a l — i m p l i c a cambios cualitativos e n l a s carac-
terísticas m i s m a s d e l s i s t e m a u r b a n o . Específicamente i n t e r e s a a
jjgk e s t e t r a b a j o l a estructura espacial interna d e l s i s t e m a u r b a n o , o s e a ,
el c o n j u n t o d e actividades componentes d e l ac i u d a d y las relaciones
q u e m a n t i e n e n e n t r e sí, d e s d e e l p u n t o d e v i s t a d e l a disposición d e
d i c h a s a c t i v i d a d e s e n e l e s p a c i o u r b a n o y l a . dimensión e s p a c i a l d e
esas relaciones. A p u n t e m o s a l g u n o s conceptos g e n e r a l e s :
a) Las actividades d e l aciudad tienen vinculaciones c o n otras acti-
vidades situadas f u e r a d e l a m i s m a . P o r e s o ,e l sistema u r b a n o
y s u estructura espacial n o pueden considerarse e n f o r m a aisla-
da sino q u edeben ser analizados e n e l contexto general e n q u e
l a c i u d a d está i n m e r s a , c o m o u n s u b s i s t e m a d e s i s t e m a s más
amplios d e escala s u p r a u r b a n a .
b) A s u v e z , e l s i s t e m a e s p a c i a l u r b a n o c o m p r e n d e múltiples s u b s i s -
t e m a s . C o n f i n e s d e análisis p u e d e n d i s t i n g u i r s e d i f e r e n t e s d i -
mensiones :
19
 I) L a dimensión s o c i a l . E l s u b s i s t e m a s o c i a l e s e l f o r m a d o t i n t o s períodos d e l a evolución u r b a n a . S i n e m b a r g o , c u a n d o
p o r i n d i v i d u o s , f a m i l i a s y grupos sociales c o nsus diver- se a n a l i z a n los c a m b i o s , d e b e n d i s t i n g u i r s e los m e r a m e n t e c u a n -
s a s características socioeconómicas, q u e e s t a b l e c e n d e t e r - titativos d e corto plazo, d e aquellos que, siendo d e naturaleza
m i n a d a s vinculaciones o relaciones sociales. L a disposi- estructural, afectan cualitativamente las condiciones m i s m a s e n
ción e s p a c i a l d e e s t a s a c t i v i d a d e s y r e l a c i o n e s , d e t e r m i n a n que e l sistema se desenvuelve y l o alteran profundamente para
e s t r u c t u r a s características. U n e j e m p l o clásico e s l a c o n - o r i g i n a r , d e esta m a n e r a , n u e v a s estructuras.
formación d e áreas s o c i a l e s , d e a c u e r d o c o n l a e s t r a t i -
ficación s o c i a l d e l s i s t e m a . d) L a e s t r u c t u r a física u r b a n a está c o m p u e s t a p o r e l e m e n t o s q u e
d e p e n d e n d e l a f o r m a d e implantación d e c a d a a c t i v i d a d s o b r e
II) L a dimensión económica. L a s a c t i v i d a d e s d e producción, e l t e r r i t o r i o ( u s o s d e l s u e l o ) y l a f o r m a d e ocupación d e l m i s -
c o n s u m o y distribución, e s t a b l e c e n t r a n s a c c i o n e s e n e l m o e n términos arquitectónicos o físicos ( e d i f i c i o s , t e r r e n o s ) ,
e s p a c i o económico, c u y a d i s t a n c i a s e m i d e e n c o s t o s d e q u e s e h a l l a n v i n c u l a d o s p o r e l e m e n t o s d e i n f r a e s t r u c t u r a (re-
transporte. d e s e i n s t a l a c i o n e s ) . L a e s t r u c t u r a física p u e d e p e n s a r s e c o m o
e l " a r t e f a c t o " d e e s p a c i o s a b i e r t o s y c e r r a d o s , q u e e s e l recep-
III) L a dimensión c u l t u r a l : A p a r t e d e l a s p a u t a s c u l t u r a l e s táculo d e l a s e s t r u c t u r a s socioeconómicas p a r a p e r m i t i r e l d e s -
s o c i e t a l e s , q u e c o n f i e r e n características g e n e r a l e s a c a d a a r r o l l o d e s u s a c t i v i d a d e s , p o r m e d i o d e l a tecnología y e l
c i u d a d , p u e d e d i s t i n g u i r s e l a expresión e s p a c i a l d e d i f e - diseño.
rentes pautas d e vida, gustos, modas, objetos (ejemplo:
e d i f i c i o s ) , íntimamente r e l a c i o n a d o s a l a s c l a s e s s o c i a l e s , e) L o s e l e m e n t o s físicos d e l a c i u d a d t i e n e n u n a c i e r t a p e r d u r a b i -
g r u p o s étnicos y c u l t u r a l e s , q u e v i v e n e n l a c i u d a d . l i d a d e n e l t i e m p o . E s t a varía c o n l a m a g n i t u d y características
d e l a s i n v e r s i o n e s , l a tecnología e m p l e a d a , e l v a l o r d e u s o c o m -
IV) L a dimensión política. L a e s t r u c t u r a d e p o d e r y e l s u b - p a r a d o c o n e l d e reposición y l a c a p a c i d a d d e renovación p o r
s i s t e m a político también t i e n e n u n a expresión e s p a c i a l . parte d e l a sociedad, e n caso d e que hubiesen llegado a l final
P o r u nlado, e l sistema f o r m a l i z a d o e n e l a p a r a t o a d m i - d e s u v i d a útil, r e s u l t e n y a o b s o l e t o s o c o n s t i t u y a n e l e m e n t o s
nistrativo y red d e jurisdicciones de autoridades y para- disfuncionales para las necesidades urbanas. D etodas m a n e r a s ,
lelamente, e l sistema informal p o re l cual individuos y d a d a e s t a p e r d u r a b i l i d a d d e l a i n f r a e s t r u c t u r a física, ésta s i e m p r e
grupos c o n intereses contrapuestos coalescen, influencian d e j a s u i m p r o n t a e n l a c i u d a d . Piénsese e n l a p e r s i s t e n c i a d e l
o d i r i m e n conflictos. trazado original urbano o de l a s instalaciones portuarias o
ferroviarias.
c) E lsistema urbano es esencialmente dinámico. Las relaciones
entre las actividades i m p l i c a n m o v i m i e n t o s que se expresan e n f) Justamente, dada esta p e r d u r a b i l i d a d d e l o s elementos físicos
flujos de diferentes direcciones y sentidos, q u epueden identi- de l a ciudad, n o siempre existe correspondencia entre l a estruc-
f i c a r s e y m e d i r s e ( f l u j o s d e p e r s o n a s , vehículos, b i e n e s , dinero, t u r a física y l a s n e c e s i d a d e s económicas y s o c i a l e s , d e b i d o al a
información). L a s a c t i v i d a d e s , p o r s u p a r t e , también pueden m a y o r rapidez de cambio d e éstas últimas, f r e n t e a l a r i g i d e z
cambiar; existen crecimientos y decrecimientos d e población, e inmovilidad de l a primera. Aparecen entonces tensiones y
expansión o reducción d e a c t i v i d a d e s económicas. P o r l o t a n t o , desequilibrios (congestión, f a l t a d e c a p a c i d a d , d e accesibilidad,
e l s i s t e m a está s u j e t o a l c a m b i o e n e l t i e m p o y l a conformación etcétera) q u e d e p e n d e n de l amayor o menor flexibilidad de l a
de l a ciudad e s u n proceso histórico q u e debe analizarse d e estructura física p a r a permitir el "juego" d e l a s actividades
acuerdo con los diferentes factores que h a n operado e nlos dis- socio-económicas. Este problema h a llevado a l planeamiento y

20

BIBLIOTECA D E ARQUITECTURA . EAU/UCV

 diseño u r b a n o contemporáneos, a i n t e n t a r c o n f o r m a r e s t r u c t u r a s
"flexibles" e n e l caso d e ciudades planeadas, d e m a n e r a q u e
p e r m i t a n l a máxima e instantánea adecuación d e l a s m i s m a s a l
cambio y crecimientos urbanos.

Conformación de la estructura urbana

E l gráfico a d j u n t o s i n t e t i z a e l m o d e l o c o n c e p t u a l q u e u t i l i z a m o s
p a r a d e s c r i b i r l a conformación d e l a e s t r u c t u r a u r b a n a . E n él están
resumidos l o sconjuntos de variables fundamentales. 2

E l m o d e l o d e b e t e n e r u n carácter n e t a m e n t e dinámico, histórico.

Cada estado d e l sistema u r b a n o depende d e lanterior, e l q u ea s u
v e z d e p e n d e d e o t r o a n t e r i o r y así s u c e s i v a m e n t e . P o r e s o , e l m o d e l o
debe i n c o r p o r a r l a s etapas sucesivas d e c a m b i o e n e l t i e m p o d e l sis-
t e m a u r b a n o . S i n e m b a r g o , l o q u e n o s interesa d e t e r m i n a r especial-
m e n t e e s cómo " c r i s t a l i z a " , e n u n c i e r t o m o m e n t o , l a e s t r u c t u r a
e s p a c i a l u r b a n a , e s d e c i r , cuándo e l s i s t e m a u r b a n o a l c a n z a e t a p a s
en l a s cuales engloba conjuntos d e componentes y esquemas d e s u s
relaciones e ne l espacio, q u epresentan cierta fijeza o perdurabilidad.
N o i n t e r e s a e n t o n c e s e l s i m p l e c a m b i o c u a n t i t a t i v o p o r agregación
de elementos o relaciones, sino i d e n t i f i c a r l o s c a m b i o s estructurales
donde l o ssubconj untos d e componentes y relaciones h a n cambiado
en f o r m a significativa, alterando e l verdadero contenido d e l sistema.
P a r a e l análisis s e u t i l i z a u n m o d e l o d e estática c o m p a r a t i v a , e s t o
es, c o m p a r a n d o e s t a d o s s u c e s i v o s d e l s i s t e m a s e p a r a d o s p o r u n l a p s o
determinado y estudiando los cambios q u eh a n ocurrido entre uno y
o t r o . E s t e método r e s u l t a s u m a m e n t e útil s i p u e d e n determinarse
etapas bien definidas q u ecorrespondan a estados o situaciones d e l a
ciudad, q u e r e s u l t a n d e cambios i m p o r t a n t e s e n l a svariables q u e ,
d e a c u e r d o a l m a r c o teórico, s o n v e r d a d e r a s c o n d i c i o n a n t e s d e l a
estructura.
P a r a explicar e l modelo, se parte d e u n a etapa determinada e n
l a evolución d e l s i s t e m a u r b a n o . E n d i c h a situación o e s t a d o , está

2 D e b e a c l a r a r s e q u e e l d i a g r a m a de flujos se p r e s e n t a sólo c o n f i n e s i l u s t r a -
tivos y de n i n g u n a m a n e r a i m p l i c a u n modelo o p e r a c i o n a l . P a r a evitar c o n -
fusiones, se h a n s u p r i m i d o encadenamientos y realimentaciones y no se h a
utilizado e l modo de representaciones común e n e l análisis de s i s t e m a s .

22
definido u nc o n j u n t o d e actividades q u e poseen u n a cierta cantidad
d e e s p a c i o y posición r e l a t i v a e n e l t e r r i t o r i o . P a r a e l período s i -
guiente, se plantean nuevos requerimientos e n cuanto a cantidad ( y
calidad) d e espacio, accesibilidad y movilidad, p o r parte de l a s
siguientes actividades componentes ( v e r gráfico):
a) L a población: i n d i v i d u o s y f a m i l i a s , c o n s u s p r o p i a s c a r a c t e -
rísticas y p a u t a s c u l t u r a l e s . R e q u i e r e n e s p a c i o s p a r a v i v i e n d a ,
e s c u e l a s , p a r q u e s d e j u e g o , etcétera. Además, p r e f e r e n c i a s d e
localización e n d i s t i n t o s p u n t o s d e l a c i u d a d o d e a c c e s i b i l i d a d
relativa a diferentes actividades y a localizadas e n e l estadio
a n t e r i o r o d e localización p o t e n c i a l . E s t r e c h a m e n t e r e l a c i o n a d o s
a l o s a n t e r i o r e s también están l o s r e q u e r i m i e n t o s d e m o v i l i d a d y
capacidad suficiente e n los sistemas d e comunicaciones para tras-
ladarse a lt r a b a j o , a l a escuela, efectuar c o m p r a s , contactos c o n
otras personas (amistades, r e u n i o n e s ) , gestiones, d e acuerdo a
s u s p a u t a s r e s p e c t i v a s . E n e l período, p u e d e v a r i a r e l número
d e h a b i t a n t e s y f a m i l i a s según e l c r e c i m i e n t o v e g e t a t i v o d e l a
población, l o s m o v i m i e n t o s d e emigración e inmigración, e l d e s -
d o b l a m i e n t o d e núcleos s e c u n d a r i o s ( h i j o s c a s a d o s q u e c o n v i -
vían c o n s u s p a d r e s ) . P e r o también p u e d e n c a m b i a r l a s p a u t a s
de preferencia e n c u a n t o a espacio y servicios d e v i v i e n d a , u b i -
cación r e l a t i v a , m o v i l i d a d ( p o r e j e m p l o : d e s e o s d e v i v i e n d a d e
m a y o r tamaño, u s o d e l automóvil e n l u g a r d e l s e r v i c i o d e t r a n s -
p o r t e c o l e c t i v o ) a l v a r i a r e l i n g r e s o d i s p o n i b l e y s u distribución,
l a s p a u t a s c u l t u r a l e s . P u e d e h a b e r c a m b i o s e n l a composición y
características d e l o s e s t r a t o s socio-económicos, e n l a s r e l a c i o n e s
sociales. T o d o ello p l a n t e a r e q u e r i m i e n t o s e n c u a n t o a s u p e r f i -
c i e u t i l i z a d a , c a l i d a d d e l e s p a c i o y distribución y m o v i l i d a d d e
l a población.
b) L a s actividades productivas d e bienes y servicios, c o n sus diver-
s a s características. D e b e d e s t a c a r s e q u e e s t a categoría a b a r c a
t a n t o a c t i v i d a d e s p r i v a d a s c o m o d e l s e c t o r público, así c o m o
también u n i d a d e s d e producción d e s e r v i c i o s s o c i a l e s , t a n t o c o m o
l a s a c t i v i d a d e s q u e s e considerarían p r o p i a m e n t e económicas, s i
s e u t i l i z a r a u n c o n c e p t o r e s t r i c t o d e l o económico. L a s u n i d a d e s
aquí c a t e g o r i z a d a s i n t e g r a n a s u v e z d i s t i n t o s s u b s i s t e m a s q u e
d e p e n d e n d e l a organización económica ( e j e m p l o : r e d e s d e c a s a s
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m a t r i c e s y s u c u r s a l e s ) o d e l a organización s o c i a l (ejemplo:
redes d e asociaciones vecinales, clubes o sindicatos). Estos c o m -
ponentes d e l a ciudad requieren espacio para e l desarrollo d e
a c t i v i d a d e s i n d u s t r i a l e s , c o m e r c i a l e s y s e r v i c i o s . También d e -
ben disponer d e medios adecuados para e l transporte d e cargas
y c o m u n i c a c i o n e s . L o s c a m b i o s p a r a e l período s i g u i e n t e estarán
d a d o s p o r l a s v a r i a c i o n e s e n e l número y composición d e e s t e
tipo d e actividades, sus consumos relativos d e espacio, diferentes
c o n d i c i o n e s d e localización, c a m b i o s e n l a s n e c e s i d a d e s d e t r a n s -
porte. E j e m p l o s : empresas q u e desean expandirse; cambios e n
l a ubicación d e m e r c a d o s d e provisión d e m a t e r i a s p r i m a s o
p r o d u c t o s e l a b o r a d o s ; alteración d e l a s f u n c i o n e s d e producción
p o r adopción d e n u e v a tecnología: m a y o r i n t e n s i d a d d e c a p i t a l
y reducción d e m a n o d e o b r a , concentración o descentralización
e m p r e s a r i a y gestión d e l a e m p r e s a ; n e c e s i d a d e s d e m e d i o s d e
transporte diferentes p o r cambios e n e l tipo d e bienes produ-
cidos o variaciones e n l o s precios relativos d e l o s medios d e
t r a n s p o r t e o f e r t a d o s ; c a m b i o s d e e s c a l a d e organización e n l a
prestación d e s e r v i c i o s s o c i a l e s .
D e b e señalarse q u e e s t o s d o s c o n j u n t o s d e a c t i v i d a d e s q u e s e c a t e -
g o r i z a n p o r s e p a r a d o , l a población y l a s u n i d a d e s p r o d u c t i v a s , p u e d e n
c o i n c i d i r físicamente e n u n m i s m o s i t i o d e l a c i u d a d : p o r e j e m p l o ,
una familia que atiende u nestablecimiento comercial e n s u propia
v i v i e n d a , e s a l a v e z e m p r e s a d e producción d e s e r v i c i o s y u n i d a d
d e c o n s u m o . E l u s o d e l s u e l o e s , e n términos físicos, u n a v i v i e n d a ;
p e r o l a s a c t i v i d a d e s q u e s e d e s a r r o l l a n e n e s e ámbito p e r t e n e c e n e n
r e a l i d a d a d o s categorías d i s t i n t a s .
E n todo caso es i m p o r t a n t e volver a destacar l a pertenencia d e l
s i s t e m a u r b a n o a s i s t e m a s más a m p l i o s . L a s v a r i a c i o n e s e n l a c a n -
t i d a d y t i p o d e s u s a c t i v i d a d e s d e p e n d e n d e l a s características d e
localización d e l a s m i s m a s a e s c a l a n a c i o n a l y r e g i o n a l , c o n l o s c o n -
s i g u i e n t e s p r o c e s o s d e concentración o descentralización. E s t a s r e l a -
c i o n e s s e h a l l a n g r a f i c a d a s m e d i a n t e l a s flechas d e s d e y h a c i a e l
"resto del m u n d o " .
H a s t a aquí s e h a n d e s c r i p t o l o s c o n j u n t o s d e a c t i v i d a d e s u r b a n o s
con s u s correspondientes r e q u e r i m i e n t o s o necesidades. Pasemos
ahora a los cuadros q u e comprenden las disponibilidades:
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B I B L I O T E C A D E ARCUiTCCTUPiA - FAU/UC*
a) F o r m a p a r t e d e l a e s t r u c t u r a física d e p a r t i d a e l i n v e n t a r i o d e tienen entonces d o s conjuntos: u n od e requerimientos y otro d e
i n f r a e s t r u c t u r a i n s t a l a d a : v i v i e n d a s , fábricas, depósitos, t e r r e n o s c i d a d e i n s u m o s d i s p o n i b l e s . D e a l g u n a m a n e r a , éstos d e b e n
a b i e r t o s , c o n s u s c o r r e s p o n d i e n t e s r e d e s d e s e r v i c i o s públicos, i m p a t i b i l i z a r s e o e l s i s t e m a d e b e i n t e n t a r e s t a compatibilización.
t a l e s c o m o l o s d e a g u a c o r r i e n t e , desagües o e l e c t r i c i d a d . P a r a e l l o d e b e m e d i r s e l a c a p a c i d a d d i s p o n i b l e e n función d e l o s
requerimientos. C o m p r o b a r s i l a ciudad puede satisfacerlos. Y decidir
b) R e d e s d e comunicación y t r a n s p o r t e . C o n d i c i o n a n l a a c c e s i b i - e l c a m i n o a s e g u i r e n c a s o d e q u e n o estén s a t i s f e c h o s .
l i d a d e n t r e l o s diferentes sitios d e l a c i u d a d y d e estos c o n e l E s t a función d e medición, comparación y decisión n o s e r e a l i z a
e x t e r i o r a través d e s u c a p a c i d a d y características. E n e l c a s o 3 a l a z a r . E x i s t e , e v i d e n t e m e n t e , algún " m e c a n i s m o " q u e d e b e e f e c t u a r
del transporte deben considerarse tanto l a s posibilidades d e las- o p e r a c i o n e s y t o m a r l a s d e c i s i o n e s c o r r e s p o n d i e n t e s . E s t e " m e -
m o v i l i d a d p e a t o n a l c o m o l a s d e u t i l i z a r d i s t i n t o s vehículos. c a n i s m o " e s l a e s t r u c t u r a político-institucional d e t o m a d e d e c i s i o n e s ,
q u e e s p a r a n o s o t r o s l a v a r i a b l e f u n d a m e n t a l o estratégica d e c o n -
c) L a s características n a t u r a l e s d e l t e r r i t o r i o c o n d i c i o n a n l a c a p a - formación d e l a e s t r u c t u r a u r b a n a . E s l a q u e r e g u l a y d e c i d e l a
c i d a d d e l a e s t r u c t u r a física y s u expansión. I n c l u y e n f a c t o r e s asignación d e l o s r e c u r s o s e s p a c i a l e s e n t r e t o d a s l a s a c t i v i d a d e s , t a n t o
t a l e s c o m o e l r e l i e v e , c a l i d a d d e l o s s u e l o s p a r a fundación, c u e n - d e c a n t i d a d y c a l i d a d , c o m o d e ubicación r e l a t i v a e n e l t e r r i t o r i o .
cas fluviales, mares, clima, e n l a ciudad y s u periferia y los E n él s e e x p r e s a l a e s t r u c t u r a d e p o d e r d e l a s o c i e d a d p o r l o s m e d i o s
recursos naturales disponibles ( a p t i t u d agrícola d e s u e l o s , r e - formales o informales q u e existen.
cursos m i n e r a l e s , escénicos, etcétera), q u e i n c i d e n e n e l c o s t o E l sistema decisional se i n f o r m a sobre las capacidades existentes
de o p o r t u n i d a d entre usos diferentes d e l suelo. en e l m o m e n t o d e partida y l o s requerimientos q u e se plantean para
e l período. P u e d e o n o h a b e r c o m p a t i b i l i d a d e n t r e éstos, d e a c u e r d o
L a e s t r u c t u r a i n t e r n a , l a distribución d e l a s a c t i v i d a d e s e n e l t e r r i - con l o s objetivos del sistema: s i h a y compatibilidad, pueden darse
t o r i o y l o s f l u j o s d e comunicación e x i s t e n t e s , t i e n e n i n c i d e n c i a e n l a teóricamente l o s s i g u i e n t e s c a s o s :
disponibilidad d e insumos o factores d e localización: s o n l o s m e r
cados d e bienes finales o intermedios e n l a sdistintas ubicaciones; a) Existe correspondencia exacta entre requerimientos y capacida-
o f r e c e n economías ( o diseconomías) d e aglomeración ( p o r e j e m p l o , d e s . D e b e r e c o n o c e r s e q u e e s t a categoría quedaría vacía. I m p l i -
para u n establecimiento comercial, l a existencia anterior d e u n centro caría u n a situación d e e q u i l i b r i o s i n c a m b i o s i g n i f i c a t i v o y a u n
comercial, o bien d e u n a avenida c o n elevados flujos d e tránsito; n u l o . S i n e m b a r g o , l a s a s p i r a c i o n e s d e l a población, p o r e j e m p l o ,
p a r a u n a f a m i l i a , l a localización p r e v i a d e u n g r u p o s o c i a l p a r a e l conducirían a l s i s t e m a a u n a n u e v a situación d e n e c e s i d a d y
cual tiene u nmarco d e referencia positivo). desequilibrio.
L a tecnología, q u e sólo s e h a e x p l i c i t a d o e n e l gráfico e n c u a n t o
a f e c t a l a s f u n c i o n e s d e producción d e l a s a c t i v i d a d e s p r o d u c t o r a s d e b) H a y s o b r e c a p a c i d a d d e l a e s t r u c t u r a e x i s t e n t e e n relación a l a
b i e n e s y s e r v i c i o s , t i e n e i n f l u e n c i a múltiple: c o n d i c i o n a los requeri- variación e n l o s r e q u e r i m i e n t o s . S e p u e d e i m a g i n a r e s t a s i t u a -
m i e n t o s d e l a s a c t i v i d a d e s , l a s p a u t a s d e l a población y l a s d e l a s ción, p o r e j e m p l o , e n e l c a s o d e u n a c i u d a d q u e h a a t r a v e s a d o
a c t i v i d a d e s económicas; i n c i d e e n l o s c o s t o s d e l o s i n s u m o s d e e s p a - u n período d e a u g e q u e l e permitió i m p l a n t a r u n a g r a n i n f r a -
cio y comunicación, c o m o así también e n l a s p o s i b i l i d a d e s de ex- e s t r u c t u r a física, p e r o q u e a t r a v i e s a p o s t e r i o r m e n t e u n a época
pansión y transformación d e l a e s t r u c t u r a . d e d e c r e c i m i e n t o , d e emigración d e población y a c t i v i d a d e s .

3 S e excluyen l o s m e d i o s de comunicación de m a s a s , tales c o m o l a r a d i o y l a E n e s t o s c a s o s , l a e s t r u c t u r a i n t e r n a permanecería i n a l t e r a d a a

T.V., de m u y b a j a i n f l u e n c i a sobre l a e s t r u c t u r a e s p a c i a l local. corto plazo, suponiendo q u e e n l a segunda alternativa n o se produ-

26 27
cirían t r a s l a d o s d e a c t i v i d a d e s a l a p r o v e c h a r s e éstas d e l a m a y o r
capacidad d e ciertas partes d e l a ciudad, e n cuyo caso, c o n u n a
m i s m a e s t r u c t u r a física, habría c a m b i a d o l a e s t r u c t u r a socio-econó-
m i c a e s p a c i a l . A l a r g o p l a z o , l a aparición d e o b s o l e s c e n c i a d e l a
i n f r a e s t r u c t u r a i n s t a l a d a i n d u d a b l e m e n t e exigirá c a m b i o s o t r a n s f o r -
maciones. E n caso d e n o haber compatibilidad, siendo n o satisfac-
torio e l nivel alcanzado, pueden darse l a s siguientes variantes:
a) A n t e e l déficit d e c a p a c i d a d c o n q u e s e e n f r e n t a n , l a s a c t i v i d a d e s
cambian suspautas d e requerimientos, reducen sus pretensiones
r e l a t i v a s d e e s p a c i o , s a c r i f i c a n s u s l u g a r e s d e ubicación p r e f e -
renciales. C a m b i a n sus objetivos.
b) S e d e c i d e l a transformación y ampliación d e l a c a p a c i d a d e x i s -
t e n t e , t a n t o d e e s p a c i o c o m o d e l a s r e d e s d e canalización d e f l u -
j o s . E l c a m b i o p u e d e d a r s e p o r expansión e n l a p e r i f e r i a , m e -
d i a n t e l a agregación d e u n i d a d e s físicas, o b i e n r e c o n s t r u y e n d o
u n área i n t e r n a , r e n o v a n d o o c o n v i r t i e n d o u n i d a d e s físicas e x i s -
t e n t e s p a r a o t r o s t i p o s d e u s o . P o r o t r o l a d o , también p u e d e n
a m p l i a r s e o t r a n s f o r m a r s e l a s r e d e s d e comunicación y t r a n s -
p o r t e . T o d o e l l o d e p e n d e d e l n i v e l g e n e r a l d e l a economía y d e
l o s s e c t o r e s i m p l i c a d o s e n e l p r o c e s o d e transformación: l a i n -
d u s t r i a d e l a construcción, l o s s e r v i c i o s d e t r a n s p o r t e y c o m u -
nicación; i n f l u y e n l a d i s p o n i b i l i d a d f i n a n c i e r a , l a dotación y
calificación d e l a m a n o d e o b r a , l a c a p a c i d a d d e innovación
tecnológica o d e adaptación d e n u e v a tecnología, l a i n i c i a t i v a
y capacidad e m p r e s a r i a l e n dichos sectores. E lproceso puede
s e g u i r h a s t a a g o t a r todos estos recursos.
E n realidad, debe pensarse q u e l o sprocesos mencionados son si-
multáneos. E l s i s t e m a probaría d i s t i n t a s a l t e r n a t i v a s d e asignación
d e l o s r e c u r s o s y e n c a d a solución afectaría l o s f a c t o r e s d e l o c a l i z a -
ción, l o s r e q u e r i m i e n t o s y provocaría c a m b i o s mediante inversiones.
A l m i s m o tiempo, existen interrelaciones y repercusiones entre l a
distribución d e l a s a c t i v i d a d e s (usos d e l suelo) y losflujos d e comu-
nicaciones, q u e o r i g i n a n r e a l i m e n t a c i o n e s y reasignación d e l o s r e -
cursos. E l c a m b i o e n l a distribución d e a c t i v i d a d e s p r o v o c a cambios
e n l a i n t e n s i d a d , dirección y composición d e l o s flujos de comuni-
28
c a c i o n e s , d a d a s l a s d i s t i n t a s p a u t a s d e generación d e c o m u n i c a c i o n e s
¿ c a d a a c t i v i d a d y n e c e s i d a d e s d e interacción c o n l a s demás. D e
e
a c u e r d o c o n l a r e d e x i s t e n t e d e t r a n s p o r t e y c o m u n i c a c i o n e s , l o s flu-
j o s s e orientarán p o r l o s c a m i n o s d e l a r e d q u e i m p l i q u e n m e n o r e s
costos ( p o re j e m p l o : distancia-tiempo, accidentes, costo m o n e t a r i o ) ;
sin embargo, a l sobrepasarse determinados umbrales d e capacidad,
aparecerán c o n g e s t i o n e s y a u m e n t o s d e c o s t o s , l o q u e obligará a l a
canalización d e l o s flujos h a c i a o t r o s a r c o s y c a m i n o s d e l a r e d , h a s t a
l l e g a r a l e q u i l i b r i o . P o r s u p a r t e , l a s c o n d i c i o n e s d e comunicación
r e s u l t a n t e s d e l a asignación d e l o s flujos a l o s d i f e r e n t e s a r c o s d e l a
r e d — p o r e j e m p l o : l a relación d i s t a n c i a - t i e m p o e n t r e c a d a p u n t o
d e p e n d e d e l o s n i v e l e s d e congestión— r e p e r c u t e n e n l a localización
de actividades. T o d a s estas i n t e r r e l a c i o n e s n o s e h a n e x p l i c i t a d o e n e l
gráfico a d j u n t o a f i n d e n o c o m p l i c a r l o .
L o s e n c a d e n a m i e n t o s e n t r e t r a n s p o r t e y localización d e a c t i v i d a d e s
se a d v i e r t e n c l a r a m e n t e a l e s t u d i a r l o s efectos q u eh a t e n i d o e l c a m -
b i o d e l a tecnología d e l t r a n s p o r t e a través d e l t i e m p o . L a reducción
d e l o s c o s t o s d e "fricción d e d i s t a n c i a " t i e n e e f e c t o s d e s c e n t r a l i z a n t e s :
se e x t i e n d e e l t e r r i t o r i o u r b a n o y s e r e d u c e e l g r a d i e n t e d e d e n s i d a d
poblacional desde e lcentro a l a periferia; pero, a l m i s m o tiempo, l a s
actividades centrales adquieren m a y o r intensidad a l poder extender
s u s áreas d e i n f l u e n c i a . P a r a c o m p r e n d e r e l p e s o d e l f a c t o r t r a n s -
p o r t e e n l a estructuración u r b a n a b a s t a c o m p a r a r l a c o m p a c t a c i u d a d
histórica d e l a época d e l a tracción a s a n g r e , c o n l a s e x t e n s a s áreas
m e t r o p o l i t a n a s y megápolis d e l a a c t u a l época d e l automóvil y d e l j e t .
T o d a s l a s o p e r a c i o n e s d e comparación e n t r e r e q u e r i m i e n t o s y c a p a -
c i d a d e s , a j u s t e s y d e c i s i o n e s d e inversión y transformación c i t a d o s ,
t i e n e n l u g a r h a s t a q u e s e l l e g a a u n a n u e v a situación d e l s i s t e m a .
Q u e d a d e f i n i d o así u n n u e v o e s t a d o d e l s i s t e m a , q u e será e l d e
p a r t i d a p a r a e l período s i g u i e n t e . Deberá i n v e s t i g a r s e , e n t o n c e s , d e
a c u e r d o a n u e s t r a definición, s i l a e s t r u c t u r a i n t e r n a e n t —|— 1 h a
cambiado s i se l a compara a l a d e l tiempo t ; s i existe u n a n u e v a
e s t r u c t u r a u r b a n a , u n a n u e v a f o r m a y organización i n t e r n a d e l a
ciudad. 4
A p a r t e de l o s factores socio-económicos citados q u e a l t e r a n e n e l tiempo la
e s t r u c t u r a u r b a n a , d e b e n i n c l u i r s e también l o s factores destructivos d e o r i g e n
h u m a n o , tales como g u e r r a s e i n v a s i o n e s , o de índole n a t u r a l , como l o s t e r r e -
motos o i n u n d a c i o n e s .
29
&BUOTECA DE ARQUITECTURA - FAU/UCV
 E l c a m b i o dependerá d e l d e l a s v a r i a b l e s q u e s e h a n c i t a d o , t a l e s 2. S i s t e m a s d e decisión
c o m o l a e s t r u c t u r a socio-económica, l a s p a u t a s c u l t u r a l e s , l a t e c n o -
logía, l a c a p a c i d a d d e inversión, etcétera. P e r o s e h a d e s t a c a d o
c o m o estratégico e l r o l d e l a v a r i a b l e d e c i s i o n a l : e n t r e t y t - f - 1
p u e d e n o c u r r i r c a m b i o s d e o r d e n socio-político q u e a l t e r e n s u s t a n -
c i a l m e n t e e l m e c a n i s m o d e elección y asignación d e r e c u r s o s , p r o v o -
cando transformaciones significativas en la estructura espacial u r b a n a .

L a e s t r u c t u r a d e c i s i o n a l e s l a v a r i a b l e estratégica e n e l análisis d e
l o s p r o c e s o s d e conformación u r b a n a . E s así c o m o a d q u i e r e c l a r i d a d
y s e n t i d o l a dinámica d e formación y c a m b i o d e l a c i u d a d y s e e v i t a n
las confusiones q u e e n e l p a s a d o p r o d u j e r o n l a s i n t e r p r e t a c i o n e s
" b i o l o g i s t a s " , " p s i c o l o g i s t a s " o "tecnocráticas" y l a extensión acrítica
de conclusiones o b t e n i d a s p a r a d e t e r m i n a d o c o n t e x t o a o t r o s e n l o s
q u e varía f u n d a m e n t a l m e n t e e l s i s t e m a s o c i a l . P o r q u e d e j a n d o c o n s -
t a n t e s l a s demás v a r i a b l e s , c a d a s i s t e m a s o c i a l p r o d u c e e s t r u c t u r a s
urbanas que responden a s u naturaleza y contenido.
L a conformación e s p a c i a l d e l a c i u d a d e s u n p r o b l e m a d e a s i g n a -
ción d e r e c u r s o s d e localización. C a d a a c t i v i d a d d e b e e n c o n t r a r s u
posición c o n r e s p e c t o a l a s demás y o b t e n e r u n a c i e r t a c a n t i d a d y
c a l i d a d d e e s p a c i o p a r a s u d e s e n v o l v i m i e n t o . L a solución u l t e r i o r
depende esencialmente del sistema institucional vigente, q u erige l a
elección y asignación d e l o s r e c u r s o s .
P o r o t r a p a r t e , también aquí d e b e e n f a t i z a r s e l a p e r t e n e n c i a d e l
sistema u r b a n o a lm a c r o s i s t e m a . L a s flechas h a c i a y desde e l " r e s t o
d e l m u n d o " e n e l gráfico i n d i c a n l a interrelación d e l s i s t e m a d e c i -
s i o n a l u r b a n o c o n l o s o t r o s n i v e l e s o e s c a l a s d e decisión. E s e v i d e n t e
q u e , aún c u a n d o p u e d a n p r e s e n t a r s e v a r i a c i o n e s l o c a l e s o r e g i o n a l e s ,
e n última i n s t a n c i a , e l s i s t e m a d e d e c i s i o n e s a e s c a l a l o c a l d e b e c o -
rresponderse cualitativamente c o n e l q u e funciona a nivel d e l a
sociedad global.

31
30
 L a s r e l a c i o n e s c o n e l m a c r o s i s t e m a también i n c l u y e n l a s d e l a
c i u d a d c o n áreas e x t e r i o r e s a aquéllas, d o n d e f u n c i o n a l a s o c i e d a d
g l o b a l . E s t a última está s u j e t a a l c o n j u n t o d e r e l a c i o n e s d e d e p e n -
dencia e interdependencia que tienen lugar e n e l sistema m u n d i a l , a l
que n o escapa, sin duda, e l sistema u r b a n o .
D e b e n d i s t i n g u i r s e l o s regímenes socio-políticos q u e o t o r g a n c o n -
tenido a las decisiones, d e las distintas f o r m a s d e t o m a d e decisiones,
q u e p u e d e n v a r i a r aún e n t r e países d e u n m i s m o régimen s o c i a l .
A continuación, c o n f i n e s analíticos, s e hará r e f e r e n c i a a d i f e r e n t e s
modelos formales d e t o m a d e decisiones por parte d e l a sociedad d e
c u y a utilización r e s u l t a n p r o c e s o s espontáneos o p l a n e a d o s . Más a d e -
l a n t e v o l v e r e m o s a r e f e r i r n o s a regímenes s o c i a l e s r e a l e s .
La tradición
E l s i s t e m a d e c i s i o n a l p u e d e s e r t a l q u e l a compatibilización e n t r e
requerimientos y capacidades d e l a estructura urbana se realiza e n
f o r m a automática m e d i a n t e d e c i s i o n e s q u e o b e d e c e n a p a u t a s c u l t u -
rales fijas y establecidas. L a s decisiones se t o m a n d e acuerdo c o n
la costumbre u obedecen a prescripciones. S e eligen determinados
c a m i n o s d e acción p o r q u e así s e l o h a h e c h o s i e m p r e .
U n e j e m p l o característico p u e d e s e r t o m a d o d e l a s c i u d a d e s o p u e -
b l o s d e c u l t u r a s a n t i g u a s . E l núcleo c e n t r a l d e l a aglomeración l o
o c u p a b a e l t e m p l o , e l c e n t r o c e r e m o n i a l . L a c a p a c i d a d física s e
asignaba e nconsonancia con e l f u n c i o n a m i e n t o global d e l a sociedad,
a d e c u a d a a l a s o t r a s e s t r u c t u r a s d e l p a r e n t e s c o , r e l i g i o s a s o económico-
productivas.
E n cuanto se trata d e u nm o d e l o f o r m a l d e decisiones, l o s e j e m -
p l o s n o t i e n e n porqué r e f e r i r s e a u n único régimen s o c i a l : e n l a
s o c i e d a d contemporánea también s e s i g u e n a d o p t a n d o d e c i s i o n e s d e
t i p o t r a d i c i o n a l ; e l diseño u r b a n o a c t u a l c o n e l t r a z a d o c o l o n i a l d e l
d a m e r o e n c u a d r a s , e n l a s z o n a s s u b u r b a n a s d e expansión d e c i u -
d a d e s l a t i n o a m e r i c a n a s , sólo p u e d e d e b e r s e a l a aplicación d e n o r m a s
tradicionales.
P o r definición, e l s i s t e m a t r a d i c i o n a l e s u n método rígido q u e
d i f i c u l t a l a adopción d e d e c i s i o n e s q u e d i f i e r a n d e l a s c o r r i e n t e m e n t e
adoptadas, ante e l surgimiento d e nuevas condiciones que las e x i j a n .
E s u n método i n f l e x i b l e a l c a m b i o .
32
l sistema de mercado
El'
O t r o modelo f o r m a l d e decisiones es e l mercado, e n e l cual l a
compatibilización e n t r e r e q u e r i m i e n t o s y c a p a c i d a d e s s e r e a l i z a p o r
medio d e l" e q u i l i b r i o " entre oferentes y demandantes d e bienes y
servicios. L a s pautas d e m e d i d a son l o sprecios, que resultan d e l a
competencia entre productores y consumidores que tienen c o m o obje-
tivo m a x i m i z a r sus beneficios i n d i v i d u a l e s , y d e las condiciones d e l
m e r c a d o , y a s e a éste p u r a m e n t e c o m p e t i t i v o o d e c o m p e t e n c i a i m -
p e r f e c t a . E l s i s t e m a f u n c i o n a e n f o r m a d e s c e n t r a l i z a d a según l a s
múltiples u n i d a d e s d e decisión: l a s f a m i l i a s y l a s e m p r e s a s d e p r o -
ducción d e b i e n e s y s e r v i c i o s .
L a teoría económica d e localización d e a c t i v i d a d e s u r b a n a s c o n s i -
derando e l sistema d e mercado, h a sido desarrollada a partir d e l a
teoría g e n e r a l d e localización y l a teoría económica e s p a c i a l . L a
localización d e l u s o d e l s u e l o r e s i d e n c i a l o d e l a f a m i l i a u r b a n a ,
h a s i d o a n a l i z a d a p o r W i l l i a m A l o n s o y R i c h a r d Müth ( 1 ) . S e
s u p o n e q u e l a f a m i l i a t i e n e u n a función d e u t i l i d a d q u e i n c l u y e c o m o
a r g u m e n t o s l o s s e r v i c i o s d e v i v i e n d a ( E j e m p l o : tamaño y c a l i d a d d e l
espacio obtenido) y accesibilidad ( E j e m p l o : t i e m p o ganado por re-
ducción d e l t i e m p o u t i l i z a d o e n t r a n s p o r t e ) , q u e c o m p o n e n s u " c a n a s -
t a " de consumo. P a r a obtener dichos elementos d e consumo, l a f a -
milia debe pagar l o sprecios correspondientes d e l a v i v i e n d a y l o s
i n s u m o s d e t r a n s p o r t e necesarios p a r a acceder a lp u n t o e n que desea
l o c a l i z a r s e , t e n i e n d o c o m o restricción, s u c a p a c i d a d a d q u i s i t i v a .
A título d e e j e m p l o , supónganse d a d o s l o s p r e c i o s d e l a t i e r r a , t a l
q u e d e s d e u n máximo e n e l c e n t r o s e r e d u z c a n h a c i a l a p e r i f e r i a y
también f i j o e l m o n t o m o n e t a r i o q u e e l h a b i t a n t e u r b a n o dispone
p a r a s u localización ( 2 4 ) . L a a l t e r n a t i v a d e localización e n e l c e n t r o
d e l a c i u d a d s u p o n e l a v e n t a j a d e q u e d a r a c c e s i b l e a l o s múltiples
s e r v i c i o s céntricos y , s i también s e s u p o n e q u e e l h a b i t a n t e t r a b a j a
e n e s a z o n a , e l l o implicaría u n mínimo c o s t o d i a r i o d e t r a s l a d o ,
tanto e ndinero, t i e m p o o molestias. S i n embargo, d a d o e l alto precio
u n i t a r i o d e l t e r r e n o , e l h a b i t a n t e debería c o n t e n t a r s e c o n u n a s u p e r -
ficie reducida.
O t r a a l t e r n a t i v a sería u n a localización periférica. Permitiría a d -
q u i r i r o a l q u i l a r allí u n a v i v i e n d a c o n t e r r e n o m u c h o más e s p a c i o s o ,
P e r o aumentarían e n c a m b i o l o s c o s t o s d e l t r a n s p o r t e a l o s s e r v i c i o s
céntricos, a l t r a b a j o . D e n t r o d e l a s múltiples a l t e r n a t i v a s q u e s e
33
BIBLIOTECA D E ARQUITECTURA - FAU/UCV
ofrecen variando l acantidad d e l a superficie a ocupar y l a distancia ní a a áreas v e r d e s o e x i s t e n c i a d e b u e n a s v i s t a s . Y l o c o n t r a r i o
a puntos significativos d e l a ciudad, e n nuestro caso, e l centro, e l sucede c o n t e r r e n o s b a j o s , e n z o n a s c o n o l o r e s , h u m o s , etcétera.
i n d i v i d u o encontrará s u p u n t o d e e q u i l i b r i o . Moviéndose d e l p u n t o P o r e l l a d o d e l a o f e r t a , l a producción d e s e r v i c i o s d e v i v i e n d a
d e localización, c o m o también v a r i a n d o l a s u p e r f i c i e d e e s p a c i o a está d a d o p o r l a tecnología, q u e d e t e r m i n a l a función d e producción
o c u p a r , incurrirá e n c o s t o s m a r g i n a l e s m a y o r e s q u e e l b e n e f i c i o e x t r a de d i c h o s s e r v i c i o s , e l p r e c i o d e m e r c a d o d e l o s s e r v i c i o s p r o d u c i d o s
q u e obtendría. P o r o t r a p a r t e , e l i n d i v i d u o n o podría o f r e c e r m e - y l o s p r e c i o s d e l o s f a c t o r e s d e producción. E n p a r t i c u l a r , l a r e n t a
n o s q u e e l p r e c i o d e e q u i l i b r i o , d a d o q u e e n e s e c a s o l a localización de la t i e r r a incidirá e n e l u s o más o m e n o s i n t e n s i v o q u e s e h a g a d e
sería a d j u d i c a d a a o t r o h a b i t a n t e d i s p u e s t o a p a g a r e l v a l o r d e l ella, sustituyéndose t i e r r a p o r c a p i t a l e n a q u e l l a s áreas d e l a c i u d a d
mercado. donde l a renta d e l a tierra es relativamente elevada.
E n r e a l i d a d , e x i s t e n múltiples s i t u a c i o n e s q u e varían c o n l o s d i f e - U n proceso similar ocurre e n e l caso d e l a sempresas urbanas,
rentes esquemas d e preferencia d e los individuos y lasfamilias. V a - 5 i n d u s t r i a l e s o d e s e r v i c i o s . S e s u p o n e q u e l a función-objetivo d e l a
rían e l i n g r e s o y l a c a p a c i d a d a d q u i s i t i v a p a r a localización, l o s u n i d a d e m p r e s a r i a e s o b t e n e r máximas g a n a n c i a s m o n e t a r i a s .
hábitos d e c o n s u m o y l a s p a u t a s d e v i d a . U n h a b i t a n t e q u e t r a b a j a U n establecimiento comercial orientado a l mercado local urbano
e n e l c e n t r o valuará d i f e r e n t e m e n t e l a a c c e s i b i l i d a d , q u e o t r o c u y o podría l o c a l i z a r s e e n e l b o r d e d e l a c i u d a d , p e r o e l v o l u m e n d e v e n t a s
lugar de trabajo se encuentra e n l aperiferia. U n a familia c o n hijos sería b a j o y , p o r c o n s i g u i e n t e , también l a s g a n a n c i a s . Moviéndose
evaluará l a d i s t a n c i a a e s t a b l e c i m i e n t o s d e educación, d i f i r i e n d o así h a c i a e l c e n t r o , l o s c o s t o s d e localización aumentarían p o r e l i n c r e -
de o t r a compuesta solamente p o r e lm a t r i m o n i o . m e n t o d e l p r e c i o d e l a t i e r r a , p e r o e l v o l u m e n d e v e n t a s crecería
Pero l a accesibilidad también i n c l u y e l a s p r e f e r e n c i a s d e m a y o r o más rápidamente, d e b i d o a q u e l a e m p r e s a s e situaría e n f o r m a más
m e n o r cercanía a o t r o s i n d i v i d u o s o g r u p o s sociales. E l propietario a c c e s i b l e a u n m a y o r número d e c l i e n t e s . E l t r a s l a d o d e l e s t a b l e c i -
m i e n t o s e produciría h a s t a l l e g a r a u n p u n t o d e e q u i l i b r i o e n q u e
d e t i e r r a s e n u n área d e p r e s t i g i o , s e b e n e f i c i a c o n "economías e x -
la g a n a n c i a sería máxima. P o r o t r a p a r t e , e n t r e d o s u b i c a c i o n e s , u n a
t e r n a s " ; cuando v i e n e n a r e s i d i r cerca grupos sociales v a l o r a d o s nega-
totalmente aislada y otra donde y a hubiesen otros establecimientos,
t i v a m e n t e , e l l o i n t r o d u c e , s i n d u d a , "diseconomías"... P o r e l lado
será g e n e r a l m e n t e p r e f e r i b l e l a s e g u n d a , aún a p e s a r d e l o s m a y o r e s
de l o s consumidores, éstos deberán p a g a r l a m a y o r satisfacción q u e
c o s t o s d e ubicación. E s t o , d e b i d o a q u e l a yuxtaposición d e l o s e s t a -
depara a s u status e l vivir e n u n " b a r r i o " prestigioso y e l contacto
b l e c i m i e n t o s a t r a e p r o p o r c i o n a l m e n t e u n m a y o r número d e c l i e n t e s ,
e s t r e c h o c o n s u s v e c i n o s , a l i n t e r n a l i z a r s e l a s economías e x t e r n a s e n al d e s e a r e s t o s c o t e j a r p r e c i o s y c a l i d a d e s a n t e s d e d e c i d i r s u s c o m -
los precios. p r a s . S o n "economías d e aglomeración", q u e d a n o r i g e n a l o s c e n t r o s
O t r a s características d e l s i t i o e n t r a n e n l a fijación d e l p r e c i o d e comerciales ( 1 4 ) .
demanda: éste a u m e n t a e n c a s o d e t e r r e n o s a l t o s , b u e n c l i m a , c e r c a - E l e s t a b l e c i m i e n t o podría u b i c a r s e e n e l c e n t r o d e l a c i u d a d , e l
punto d e m a y o r accesibilidad d e clientes. P e r o , entonces, p a r a q u e
5 W . A l o n s o e x p l i c a e l proceso de suburbanización e n l o s E s t a d o s U n i d o s p o r
le r e s u l t e b e n e f i c i o s o p a g a r l o s m a y o r e s c o s t o s d e localización, deberá
la e x i s t e n c i a de a l t a valuación r e l a t i v a de u n terreno amplio c o n respecto a
ser u n e s t a b l e c i m i e n t o i m p o r t a n t e , c o n e l e v a d o s n i v e l e s d e v e n t a , d e
los costos d e m o v i l i d a d . L a tasa marginal de sustitución entre estos dos
modo d e o b t e n e r allí l a g a n a n c i a máxima.
b i e n e s , espacio y a c c e s i b i l i d a d , es t a l q u e este último sería considerado un
E l m i s m o p r o c e s o d e selección d e a l t e r n a t i v a s t i e n e l u g a r p a r a c u a l -
bien "inferior", teniendo en c u e n t a los actuales esquemas de preferencia
q u i e r o t r o t i p o d e e m p r e s a u r b a n a , y d e p e n d e d e l t i p o y caracterís-
de los estratos medios en ese país. Ello pondría en peligro cualquier
ticas d e l o s b i e n e s y s e r v i c i o s o f r e c i d o s . L a s i n d u s t r i a s considerarán
programa de renovación u r b a n a q u e tuviese como objetivo principal obtener
Jos c o s t o s d e t r a n s f e r e n c i a d e m a t e r i a s p r i m a s y p r o d u c t o s e l a b o r a d o s ,
la "vuelta" de l o s estratos c o n alta c a p a c i d a d adquisitiva a l centro de l a s
•a f a c i l i d a d d e a c c e s o d e l a m a n o d e o b r a o l a o f e r t a d e l o s s i s t e m a s
ciudades. (3) de c o m b u s t i b l e y energía. E n e l b o r d e d e l a c i u d a d , l a decisión d e

34 35
utilizar l a tierra para usourbano o agropecuario, también estará a c t i v i d a d e s y l a c o m u n i d a d e n g e n e r a l . H a y así "economías" o
d e t e r m i n a d a p o r e l m a y o r b e n e f i c i o q u e s e obtendría d e u n o u o t r o "diseconomías e x t e r n a s " q u e n o s o n e v a l u a d a s p o r e l s i s t e m a d e
destino. p r e c i o s . E s t o s , q u e s o n l o s "barómetros", l a " m a n o i n v i s i b l e "
S i sel i b e r a a h o r a el supuesto d eprecios d etierra dados, e n realidad reguladora del sistema, reflejan solamente e lvalor que tienen los
éstos también r e s u l t a n d e l a c o m p e t e n c i a d e todo el mercado; s o n bienes y servicios p a r a los concurrentes i n d i v i d u a l e s e n e l m e r -
fijados p o rl o s propietarios e n e l punto d e equilibrio, d e acuerdo c a d o . P e r o n o s e evalúan l o s e f e c t o s s o c i a l e s d e e s t a s d e c i s i o n e s :
con e l conjunto de demandas d e l a s distintas actividades urbanas, las consecuencias a nivel d e subsistemas o sistemas, donde h a y
r e l a c i o n e s d i r e c t a s , i n d e p e n d i e n t e s d e l o s p r e c i o s . S e subvalúan
familias y empresas.
todos aquellos factores q u e n o r i n d e n beneficios monetarios
E n teoría económica s e d e m u e s t r a q u e , d a d o s c i e r t o s s u p u e s t o s , u n
J u s t a m e n t e l a c i u d a d e s u n a f u e n t e riquísima d e e j e m p l o s d e
sistema general d e mercado de competencia p e r f e c t a t i e n e solución
i n t e r d e p e n d e n c i a tecnológica: e n l a congestión d e tránsito, c a d a
d e e q u i l i b r i o e n l a c u a l p r o d u c t o r e s y c o n s u m i d o r e s a l c a n z a n máximo
conductor paga e l costo p r o m e d i o que es e l t i e m p o d e translado,
b e n e f i c i o y a l m i s m o t i e m p o s e e s t a b l e c e u n a e f i c i e n t e asignación d e
más c o s t o s f i j o s i m p u t a d o s a l v i a j e y o t r o s c o s t o s v a r i a b l e s
los recursos, a u n q u e l a solución p u e d e variar p a r a cada distribu-
( c o m b u s t i b l e , neumáticos, etcétera). S i n e m b a r g o , e l c o s t o s o -
ción d e l i n g r e s o . L o a t r a y e n t e d e e s t a teoría e s q u e l a solución
c i a l p r o m e d i o e s m u c h o más e l e v a d o , d e b i d o a q u e c a d a c o n -
eficiente se alcanza e n f o r m a descentralizada; cada u n i d a d d e deci-
d u c t o r n o evalúa l a repercusión d e l m a y o r t i e m p o e m p l e a d o p o r
sión t i e n d e a s u máximo b e n e f i c i o i n d i v i d u a l y e l único mecanismo él s o b r e t o d o s l o s demás c o n d u c t o r e s . S o b r e este c o n c e p t o s e
regulador es e l sistema d e precios. S i n embargo, n odebe confundirse b a s a l a argumentación q u e d e f i e n d e e l c o b r o d e p e a j e e n z o n a s
un modelo formal, que constituye u n a importante herramienta ana- d e congestión, d e m a n e r a q u e s e i g u a l e e l c o s t o m a r g i n a l p r i v a d o
lítica, c o n l a s o c i e d a d real, donde l o s supuestos del modelo ideal d e c o n e l p r e c i o d e l s e r v i c i o . E l p r o b l e m a d e l a contaminación d e l
competencia p e r f e c t a n o s e c u m p l e n , especialmente e ne lsistema capi- aire o d e las aguas obedece a similares razones d e origen d e
t a l i s t a contemporáneo. E s así q u e e l s i s t e m a d e m e r c a d o n o c o n d u c e diseconomías e x t e r n a s .
a u n a asignación e f i c i e n t e d e l o s recursos.
E l fracaso d e lmercado como s i s t e m a e f i c i e n t e d e asignación d e B i e n e s c o l e c t i v o s A u n q u e también p u e d e n c o n s i d e r a r s e e n l a c a t e -
recursos puede deberse a distintas causas: goría a n t e r i o r , e s c o n v e n i e n t e e x p l i c i t a r e l c a s o d e l o s b i e n e s
públicos o c o l e c t i v o s . E s t o s n o p u e d e n s e r p r o d u c i d o s p o r e l
a) R e n d i m i e n t o s c r e c i e n t e s e n l a s f u n c i o n e s d e producción d e l a s s i s t e m a d e s c e n t r a l i z a d o d e l m e r c a d o . L a producción d e s e r v i c i o s
firmas. Aparte d e l atendencia que introducen hacia situaciones d e educación, s a l u d , recreación, d e f e n s a , o s e g u r i d a d , p u e d e n
de m o n o p o l i o y o l i g o p o l i o , e l p r o b l e m a es que se p i e r d e l a c o - ser recibidos e n p a r t e p o r cada i n d i v i d u o , p u d i e n d o e l u d i r e l
rrespondencia entre las condiciones d e e q u i l i b r i o general y e l p a g o d e l p r e c i o t o t a l q u e l e correspondería. Así p o r e j e m p l o ,
sistema d e precios. L o sprecios resultantes pueden n o corres- puede beneficiarse d e servicios d e medicina preventiva pagados
p o n d e r a u n a situación d e máximo y l a solución y a n o p u e d e p o r o t r o s e c t o r d e l a c o m u n i d a d , q u e e v i t a l a propagación d e
alcanzarse e n f o r m a descentralizada. d e t e r m i n a d a s e p i d e m i a s . L a producción p r i v a d a d e e s t o s s e r v i -
c i o s n o sería r e n t a b l e , originándose déficits s i l a provisión s e
b) I n t e r d e p e n d e n c i a s tecnológicas: i n f l u e n c i a s d i r e c t a s e n t r e l a s realizara e n f o r m a descentralizada. E n ciertos casos, son carac-
f u n c i o n e s d e producción d e l a s f i r m a s y / o f u n c i o n e s d e u t i l i d a d terísticas d e o r d e n tecnológico d i r e c t a m e n t e l a s q u e h a c e n i n e f i -
de l o sconsumidores. C u a n d o esto sucede, cada u n i d a d descen- c i e n t e l a producción d e s c e n t r a l i z a d a : e l c a s o d e l a r e d d e c a l l e s
tralizada n o i n c o r p o r a debidamente e n los precios los efectos o y d e otros servicios urbanos.
c o n s e c u e n c i a s q u e c a d a acción i n d i v i d u a l t i e n e s o b r e l a s demás

36 37
d) Riesgo e incertidumbre. L o s supuestos del modelo d e competencia
p e r f e c t a i n c l u y e n d i s p o n i b i l i d a d d e c o m p l e t a información p a r a
cada u n a d e las unidades decisionales. S i n embargo, u n o d e los
factores q u e o r i g i n a n falta d e "transparencia" e n e l mercado es
l a d i f i c u l t a d d e predicción d e l o s h e c h o s f u t u r o s . S i s e p u d i e r a
reducir esta dificultad asignando probabilidades objetivas, l a
solución dependería d e l c o r r e c t o f u n c i o n a m i e n t o d e m e r c a d o s
d e s e g u r o s o d e " b i e n e s d e c o n t i n g e n c i a " . P e r o e s t o sólo p u e d e
darse e nl o s casos d e situaciones repetitivas q u e p e r m i t e n deter-
m i n a r l a función d e distribución. Aún c u a n d o u n a decisión c e n -
t r a l i z a d a también d e b e e n f r e n t a r s e c o n l a i g n o r a n c i a d e l o s
hechos f u t u r o s , e n m u c h o s casos l a i n c e r t i d u m b r e puede r e d u -
cirse analizando e lp r o b l e m a a nivel d e u n subsistema y n o desde
e l p u n t o d e v i s t a d e l a decisión i n d i v i d u a l : o t r o e j e m p l o d e i n -
t e r d e p e n d e n c i a d i r e c t a . E s e l c a s o d e l a expansión e n l a p e r i f e r i a
de l aciudad e nl a cual los propietarios d e las distintas parcelas
d i f i e r e n e n c u a n t o a s u a c t i t u d f r e n t e a l riesgo y l atasa d e des-
c u e n t o q u e u t i l i z a n e n s u función e s p e c u l a t i v a . E n c a m b i o u n a
proyección más a c e r t a d a d e l c r e c i m i e n t o d e l a población y l a s
necesidades d e l u s o d e l suelo, puede s e r efectuada e n f o r m a
centralizada p o r u norganismo estatal.
e) Otras imperfecciones del mercado. C u a n d o otros supuestos d e l
mercado d e competencia perfecta n o se cumplen, e l sistema falla
c o m o asignador eficiente d e recursos. L a ausencia d e libre con-
currencia y las condiciones d e monopolio, monopsonio, oligopo-
l i o , etcétera, e n l a organización d e l m e r c a d o , d i s t o r s i o n a n e l
s i s t e m a d e p r e c i o s . E n e l c a s o d e r e c u r s o s d e localización d e b e
destacarse l a heterogeneidad d e bienes y servicios debido a l a
diferenciación t e r r i t o r i a l : c o r r e s p o n d e a p l i c a r más b i e n e l m o d e l o
de competencia m o n o p o l i s t a q u e e l d e competencia perfecta.
E l más i m p o r t a n t e f a c t o r q u e d e b e t e n e r s e e n c u e n t a e n e s t e análisis
es q u e e l m o d e l o f o r m a l d e b e s e r a p l i c a d o a e s t r u c t u r a s sociales y d e
poder reales, donde existen desigualdades e n l a distribución d e l i n -
greso y d e l poder a d q u i s i t i v o . S i n r e f e r e n c i a a l a e s t r u c t u r a d e clases
de l a sociedad y e l r o l d e las m i s m a s e n e l f u n c i o n a m i e n t o d e l m e r -
c a d o según l a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s p r e v a l e c i e n t e s , e l análisis quedaría
vacío d e c o n t e n i d o . S e e n c a r a e s t e p u n t o más a d e l a n t e .
38
Qobierno y planificación
L o s m o d e l o s f o r m a l e s d e decisión q u e i n t r o d u c e n l a acción d e l
g o b i e r n o , i n c o r p o r a n l a valuación política-social e n l a asignación d e
r e c u r s o s . L a compatibilización e n t r e r e q u e r i m i e n t o s y c a p a c i d a d e s a
que se hacía r e f e r e n c i a más a r r i b a , n o s e b a s a e n c r i t e r i o s p u r a m e n t e
económicos d e m e r c a d o .
L a s f o r m a s varían d e s d e u n s i s t e m a d e t i p o m i x t o , e n e l c u a l e l
s e c t o r público c o e x i s t e e n d i s t i n t o s g r a d o s c o n e l s e c t o r p r i v a d o ,
hasta e l sistema d e total p r o p i e d a d estatal. E n u nsistema m i x t o , e l
s e c t o r público a l t e r a l o s r e s u l t a d o s q u e derivarían d e l m e c a n i s m o
puro d e m e r c a d o . E x i s t e n i n s t r u m e n t o s d e c o n t r o l d e l m e r c a d o d e
t i e r r a s y l a edificación, p o r e j e m p l o , c o m o s o n l o s códigos d e z o n i -
ficación, d e s u b d i v i s i o n e s , d e construcción q u e l i m i t a n e l d e r e c h o d e
propiedad individual. L a s ordenanzas y reglamentaciones imponen
límites d e d e n s i d a d y d e ocupación d e l l o t e ; e x i g e n e l c u m p l i m i e n t o
de n o r m a s p r e f i j a d a s d e construcción, i m p i d e n q u e u n t e r r e n o p u e d a
ser d e s t i n a d o a d e t e r m i n a d o s u s o s o f u n c i o n e s .
Más allá d e l a s f u n c i o n e s d e c o n t r o l , e l G o b i e r n o i n t e r v i e n e d i r e c -
t a m e n t e e n l a e s t r u c t u r a u r b a n a a través d e l a s a c t i v i d a d e s d e l s e c t o r
público e n l a producción d e b i e n e s y s e r v i c i o s ( s e r v i c i o s c o l e c t i v o s ,
e n t e s autónomos e s t a t a l e s y o r g a n i s m o s n a c i o n a l i z a d o s ) . I n t e r v i e n e
como p r o p i e t a r i o d e t i e r r a s u r b a n a s y c o m o r e s p o n s a b l e d i r e c t o d e
l a inversión pública y d e prestación d e s e r v i c i o s : c a m i n o s y r u t a s
de a c c e s o , c a l l e s , r e d e s d e energía, a g u a c o r r i e n t e .
A p a r t e d e l o s c o n t r o l e s a l a p r o p i e d a d m e d i a n t e e l régimen l e g a l
de l a t i e r r a y l a a c t i v i d a d d e inversión d i r e c t a , e l G o b i e r n o p u e d e
i n d u c i r , d e n t r o d e c i e r t o s límites, l a acción p r i v a d a , m e d i a n t e l o s
m e c a n i s m o s típicos d e ejecución d e l a política económica. E j e m p l o s
de t a l e s m e c a n i s m o s s o n l o s regímenes t a r i f a r i o s , f i s c a l , c r e d i t i c i o , d e
s u b s i d i o s , etcétera. L a concesión d e créditos específicos p u e d e i n c e n -
t i v a r a l a s e m p r e s a s i n d u s t r i a l e s a l o c a l i z a r s e e n u n área d e s i g n a d a
a t a l e f e c t o . E l i m p u e s t o a l baldío p u e d e a c e l e r a r q u e t a l e s t e r r e n o s
s e a n d e s t i n a d o s a u s o más rápidamente.
L a planificación e s e l m o d e l o q u e c o n t e m p l a e s t a inserción d e l s e c -
tor público e n l a t o m a d e d e c i s i o n e s . E n r e a l i d a d , debería h a b l a r s e
de m o d e l o s d e planificación, e n p l u r a l , p a r a r e f e r i r s e a l o s d i s t i n t o s
Diodos d e decisión y acción aún s i n t e n e r e n c u e n t a l a s d i f e r e n c i a s
» el p r o p i o c o n t e n i d o d e l a planificación q u e d e p e n d e d e l régimen
ei
39
 socio-político e n e l c u a l s e d e s e n v u e l v e , y a q u e aquí s e e n c a r a e l a s -
p e c t o f o r m a l . D e s d e e s t e p u n t o d e v i s t a , l a planificación e s e l método
e s t a b l e e i n s t i t u c i o n a l i z a d o p o r e l c u a l l a s o c i e d a d , a través d e l s e c t o r
público, s e l e c c i o n a e l c a m i n o d e acción más e f i c i e n t e e n t r e d i s t i n t a s
alternativas que tienden a u n conjunto d e fines prefijados.
E l sistema d e decisiones puede tener distintos grados d e centrali-
zación o descentralización. P e r o l o e s e n c i a l e s q u e s i e m p r e e x i s t e
u n c o n t r o l que obliga a cada u n i d a d descentralizada a i n t e g r a r sus
d e c i s i o n e s d e a c u e r d o a l o s f i n e s d e l s i s t e m a . L a compatibilización
entre requerimientos y capacidades d e l aestructura urbana se realiza
m e d i a n t e l a distribución más r a c i o n a l p o s i b l e d e l a s d i s p o n i b i l i d a d e s d e
e s p a c i o , localización e interrelación d e l a s d i s t i n t a s a c t i v i d a d e s , p a r a
c o n f o r m a r l a s n e c e s i d a d e s i n d i v i d u a l e s a l máximo c o m p a t i b l e c o n l a
función s o c i a l d e producción d e f i n i d a .
L a s d e c i s i o n e s d e asignación d e r e c u r s o s también p u e d e n s e r g u i a -
das e n u n sistema planificado p o r u n a e s t r u c t u r a d e precios. Estos
precios n o resultan d e l a competencia, sino que son imputados p o r
l o s o r g a n i s m o s d e p l a n e a m i e n t o . I n c o r p o r a n l a valuación político-
s o c i a l , i n t e r n a l i z a n d o l o s c o s t o s o b e n e f i c i o s q u e l a utilización d e l
r e c u r s o e n cuestión b r i n d a a l a s o c i e d a d . E s t e s i s t e m a d e p r e c i o s
puede serutilizado para permitir e l funcionamiento descentralizado
de l a t o m a d e decisiones.
E n u n sistema d e mercado, e l valor d e u n terreno es e l que l e
confiere e l propietario mediante e l procedimiento d e descontar, a
l a t a s a d e interés d e l m e r c a d o , t o d o s l o s f l u j o s d e r e n t a e s p e r a d o s
e n e l período d e t i e m p o c a l c u l a d o c o m o " h o r i z o n t e " d e l a inversión.
L a r e n t a c a l c u l a d a provendría d e u n u s o d e l s u e l o sólo l i m i t a d o p o r
l a s p o s i b i l i d a d e s tecnológicas y l a d e m a n d a . E l p r e c i o e s e l v a l o r
/ u n i t a r i o q u e r e s u l t a d e l a relación v a l o r t o t a l a c t u a l i z a d o / s u p e r f i c i e
del terreno.
E l precio es totalmente distinto e n e l caso del sistema d e planifi-
cación. A l o s c o s t o s m o n e t a r i o s , q u e deberían r e s t a r s e d e l o s i n g r e s o s
p e r c i b i d o s , s e s u m a n l o s c o s t o s s o c i a l e s según l a evaluación d a d a p o r
e l régimen socio-político i m p e r a n t e . L o q u e s i g n i f i c a p a r a l a c o m u -
n i d a d m a n t e n e r u n a a l t a d e n s i d a d d e edificación, l a s m a y o r e s e r o g a -
c i o n e s e n s e r v i c i o s públicos, l o s p e r j u i c i o s t a l e s c o m o f a l t a d e i l u m i -
nación y ventilación, c o n d i c i o n e s d e h a c i n a m i e n t o e n l a s v i v i e n d a s ,
etcétera. U n p r o y e c t o q u e e x i g e u n u s o i n t e n s i v o d e l s u e l o o t o r g a n d o
b e n e f i c i o s máximos e n u n s i s t e m a p u r o d e m e r c a d o , podría r e s u l t a r
40
rentable d e a c u e r d o c o n e l c r i t e r i o s o c i a l . E n e s t e último c a s o , u n
menos intensivo que contemple los recaudos exigidos por e l p o d e r
público, r e d u c e l o s c o s t o s s o c i a l e s y e l e v a l a r e n t a b i l i d a d s o c i a l d e l
proyecto.
U n a evaluación d e u n p r o y e c t o d e inversión e n s e r v i c i o s d e t r a n s -
p o r t e público m a s i v o , e f e c t u a d a p o r e l s e c t o r p r i v a d o e n u n s i s t e m a
d e m e r c a d o , p u e d e r e c h a z a r l o a n t e l a e v i d e n c i a d e pérdidas m o n e t a -
r i a s y déficits d e explotación. S i n e m b a r g o , u n a evaluación a n i v e l
c e n t r a l i z a d o p u e d e d e t e r m i n a r l a aprobación d e l p r o y e c t o y s u f u n -
c i o n a m i e n t o b a j o u n régimen d e s u b s i d i o s , a l c o n s i d e r a r l o s b e n e f i c i o s
s o c i a l e s b r i n d a d o s p o r e l t r a n s p o r t e público. Tendrá e n c u e n t a l a
reducción d e t i e m p o d e v i a j e y d e a c c i d e n t e s e n e l s u b s i s t e m a d e
t r a n s p o r t e a u t o m o t o r , l a reducción e n l a contaminación d e l a i r e y
o t r a s economías e x t e r n a s , n o i n c o r p o r a d a s e n l a e s t r u c t u r a d e p r e c i o s .
A p a r t e d e l a i n c i d e n c i a y a c i t a d a d e l a v a r i a b l e tecnológica e n l a
conformación d e l a e s t r u c t u r a i n t e r n a u r b a n a , d e b e también señalarse
q u e también a f e c t a l a p o s i b i l i d a d d e utilización d e d i s t i n t o s métodos
d e c i s i o n a l e s . E x i s t e n límites d a d o s p o r l o s c o s t o s d e recolección, p r o -
c e s a m i e n t o y distribución d e información y l a f l e x i b i l i d a d d e o r g a -
nización a d m i n i s t r a t i v a n e c e s a r i a p a r a e n c a r a r y c o o r d i n a r d e c i s i o n e s
e n l o s d i s t i n t o s n i v e l e s . E s así q u e e n u n s i s t e m a p l a n i f i c a d o s e
optará p o r d i s t i n t o s g r a d o s d e descentralización e n l a formulación
d e p l a n e s y p r o g r a m a s y s u implementación.
L o s e f e c t o s d e l a descentralización d e p e n d e n d e l g r a d o d e c o n t r o l
c e n t r a l i z a d o y l a internalización p o r p a r t e d e l a s u n i d a d e s componen-
tes, d e p a u t a s d e c o m p o r t a m i e n t o social. U n s i s t e m a d e m e r c a d o q u e
f u n c i o n a e n b a s e a l a maximización d e l b e n e f i c i o i n d i v i d u a l p r o d u c e
u n a estructura u r b a n a q u ees s u m a d e las decisiones individuales.
E l l o n o i m p l i c a q u e e l c o n j u n t o r e s u l t a n t e s e dé a l a z a r ; e x i s t e u n a
estructuración. P e r o l a e s t r u c t u r a d i f i e r e d e l a q u e s e o b t i e n e m e -
diante u nsistema planificado, donde l o selementos componentes en-
c u e n t r a n s u disposición c o n s i d e r a n d o l o s e f e c t o s a n i v e l d e t o d o e l
s i s t e m a u r b a n o . Aún c u a n d o l a planificación también s e efectúe
e n f o r m a d e s c e n t r a l i z a d a , l a "agregación" d e u n i d a d e s i n d i v i d u a l e s
se p r o d u c e c o n s i d e r a n d o e s t o s e f e c t o s y r e p e r c u s i o n e s e n e l s i s t e m a .
Sistema real de decisiones y régimen social vigente
L o s métodos d e elección s o c i a l d e s c r i p t o s s o n sólo categorías útiles
p a r a e l análisis. P e r o aún c u a n d o parecería q u e l a s o c i e d a d r e a l
podría c a r a c t e r i z a r s e p o r u n a c i e r t a combinación d e l o s m i s m o s ,
sería u n e r r o r e n f a t i z a r l o f o r m a l : l a e s t r u c t u r a d e c i s i o n a l r e a l n o
e s i n d e p e n d i e n t e d e l a s o t r a s e s t r u c t u r a s s o c i a l e s o económicas q u e
c o n f o r m a n e l s i s t e m a s o c i a l . E s así q u e e l área d e o p o r t u n i d a d d e
c a d a u n i d a d d e c i s i o n a l está l i m i t a d a p o r e l s i s t e m a d e v a l o r e s y
régimen jurídico-institucional d e l s i s t e m a , c o m o p o r e l r o l q u e o c u p a
e n l a e s t r u c t u r a d e clases y p o d e r d e l a sociedad.
L o s r e s u l t a d o s d e l a acción d e l m e r c a d o e n l a e s t r u c t u r a u r b a n a
s o n d i f e r e n t e s c u a n d o s e t r a t a d e l m e r c a d o c a p i t a l i s t a d e l s i g l o Xix,
e l c a p i t a l i s m o - m o n o p o l i s t a contemporáneo o c u a n d o f u n c i o n a e n e l
s i s t e m a s o c i a l i s t a . D e l a m i s m a m a n e r a , l a planificación t i e n e u n
c o n t e n i d o d i f e r e n t e e n u n régimen c a p i t a l i s t a m i x t o c o n intervención
e s t a t a l , q u e e n u n s i s t e m a d e planificación s o c i a l i s t a .
E l análisis d e l s i s t e m a d e c i s i o n a l c o n s i d e r a e n t o n c e s l a e s t r u c t u r a
d e c l a s e s d e l a s o c i e d a d , l a distribución d e l p o d e r político y e l r o l d e l
Estado. E nl a sociedad u r b a n a capitalista, i m p o r t a analizar l a dis-
tribución d e l a p r o p i e d a d d e l a t i e r r a y l a s l i m i t a c i o n e s a l d e r e c h o
de d o m i n i o ; e l acceso diferenciado a los recursos f i n a n c i e r o s ; l a con-
centración e n l a e s t r u c t u r a económica. P o c a s e m p r e s a s p u e d e n c o n t r o -
l a r l a s d e c i s i o n e s más i m p o r t a n t e s e n l a producción y c o m p r a d e
i n s u m o s , e n p a r t i c u l a r , l o s i n s u m o s d e localización.
L a estructura d e la demanda sehalla condicionada por l a desigual-
d a d e n l a distribución d e l i n g r e s o e n u n a s o c i e d a d d e c l a s e s y e l
d i f e r e n t e p o d e r a d q u i s i t i v o s e r e f l e j a e n e l s i s t e m a d e estratificación
y segregación ecológico-urbano, a l c u a l n o s r e f e r i r e m o s e n s u e v o -
lución histórica. L o s e s q u e m a s d e p r e f e r e n c i a s o n i n d u c i d o s f u e r t e -
m e n t e p o r m e d i o d e l a p r o p a g a n d a , a través d e t o d o s l o s m e d i o s d e
comunicación m a s i v o s . L o s d i a r i o s y r e v i s t a s , l a r a d i o , l a televisión,
l o s a v i s o s m u r a l e s , señalan l a s p a u t a s " c o r r e c t a s " q u e d e b e n s e r a d o p -
t a d a s p o r l a c u l t u r a u r b a n a . D e allí l a difusión d e v a l o r e s q u e
d e t e r m i n a n los cambios e n los gustos y las modas, los tipos d e obje-
tos aceptables d e consumo, l o s m o d o s d e v i d a "santificados" por l a
sociedad. Estos valores s e r e f l e j a n e n las pautas d e preferencia del
h a b i t a n t e u r b a n o p o r d e t e r m i n a d o s t i p o s d e v i v i e n d a , s u valuación
relativa entre los recursos d e espacio y accesibilidad.
42
C u a n d o s e h i z o r e f e r e n c i a a l método d e planificación, d e s d e e l
t 0 J e vista f o r m a l , se supuso que los fines u objetivos generales
d e l a planificación e s t a b a n d a d o s . S i n e m b a r g o , l o s f i n e s y líneas d e
acción a d o p t a d a s n o p u e d e n s e r i n d e p e n d i e n t e s d e l c o n t e n i d o d e l a
sociedad. L o s fines se f i j a n d e acuerdo a l sistema d e valores impe-
r a n t e y d p o d e r político r e l a t i v o d e l o s d i s t i n t o s g r u p o s sociales.
E l E s t a d o n o e s e n t o n c e s sólo l a e s t a b l e a u t o r i d a d a d m i n i s t r a t i v a ,
s i n o e l i n s t r u m e n t o último d e expresión d e l p o d e r e n l a t o m a d e d e c i -
siones a n i v e l c e n t r a l i z a d o . L o s fines p u e d e n ser i m p u e s t o s p o r l a clase
d o m i n a n t e a través d e l a l u c h a política; s e u t i l i z a n d i s t i n t o s m e c a n i s -
m o s c o m o e l v o t o , l a delegación d e p o d e r , l a coerción, e l r e g a t e o , l a
cooperación o l a i n s u r g e n c i a . C a d a g r u p o s o c i a l d e s a r r o l l a s u e s t r a -
tegia para f o r m a r alianzas, a d q u i r i r compromisos, d i r i m i r conflictos
y m a x i m i z a r , e n g e n e r a l , s u i n f l u e n c i a y situación d e p o d e r .
Sería t o t a l m e n t e erróneo r e s t r i n g i r e l análisis a l a situación d e
c a d a país s i n c o n s i d e r a r s u inserción e n e l s i s t e m a d e i n t e r d e p e n -
d e n c i a m u n d i a l . E n e l análisis d e l a s s o c i e d a d e s l a t i n o a m e r i c a n a s ,
c o b r a e s p e c i a l i m p o r t a n c i a e l análisis d e l p r o c e s o d e d e p e n d e n c i a
externa. E n este caso, las ligazones c o n e l resto d e l m u n d o o p e r a n
sobre e l sistema decisional i n t e r n o , condicionando l a t o m a d e deci-
siones a o b j e t i v o s d e polos o centros d e p o d e r u b i c a d o s f u e r a d e las
fronteras nacionales. Este factor es crucial e n e l caso d e las socie-
d a d e s l a t i n o a m e r i c a n a s , y a q u e s u característica básica s i e m p r e h a
sido l a dependencia n a c i o n a l ( 4 2 ) .
L a d e p e n d e n c i a s e d i o e n d i s t i n t a s f o r m a s : p r i m e r o , a través d e l
régimen monopólico c o l o n i a l , q u e s e consolidó después d e l a c o n -
q u i s t a y e l s o m e t i m i e n t o d e f i n i t i v o d e l a s c u l t u r a s indígenas. E s t e
sistema d e d o m i n i o fue reemplazado posteriormente por e l del capi-
t a l i s m o c o m e r c i a l , l a d e p e n d e n c i a a través d e l s e c t o r económico e x -
t e r n o y e l c o n t r o l foráneo d e s e r v i c i o s públicos, a p e s a r d e l c o n t r o l
f o r m a l o b t e n i d o después d e l a i n d e p e n d e n c i a política. E l régimen
característico d e l s i g l o v e i n t e h a s i d o e l p r e d o m i n i o e x t r a n j e r o a
través d e l c a p i t a l f i n a n c i e r o y l a inversión i n d u s t r i a l , l i g a d o s a l o s
i n t e r e s e s d e l a minoría d o m i n a n t e e n l a e s t r u c t u r a d e c i s i o n a l i n t e r n a .
L a situación d e p e n d i e n t e i n f l u y e n o t a b l e m e n t e e n l a e s t r u c t u r a
u r b a n a . S e t r a s p l a n t a n f o r m a s y p a u t a s a través d e l a p e r m e a b i l i d a d
c u l t u r a l d e l a s f r o n t e r a s y e l " e f e c t o demostración". P e r o l a d e p e n -
d e n c i a s e m a n i f i e s t a también a través d e l a acción d i r e c t a d e l o s
países d o m i n a n t e s . E l c o n t r o l d e l o s s e r v i c i o s públicos, t a l e s c o m o
43
s i s t e m a s energéticos o d e t r a n s p o r t e s y l a s i n v e r s i o n e s d e c a p i t a l , j T parte L a estructuración u r b a n a e n América Latina
t i e n e n u n a i n c i d e n c i a n o t a b i l i s i m a s o b r e l a conformación r e g i o n a l y
l a distribución t e r r i t o r i a l d e l a s a c t i v i d a d e s , d e t e r m i n a n d o l a e x p a n -
sión o d e c a d e n c i a d e l o s c e n t r o s . P e r o también a n i v e l l o c a l , d i c h o
control incide e nlos costos relativos d e los i n s u m o s y las actividades
demandantes d e espacio d e t e r m i n a n patrones distintos d e requeri-
m i e n t o s , d e a c u e r d o c o n l a tecnología i m p o r t a d a . E l p o d e r d e c o m -
p e t e n c i a q u e t a l e s a c t i v i d a d e s t i e n e n e n e l m e r c a d o , c o m o s u presión
en l a s esferas gubernamentales, l a shacen obtener exitosamente si-
t u a c i o n e s p r e f e r e n c i a l e s e n l a dotación d e l a o f e r t a d e i n s u m o s d e
tierra y d e servicios.
Introducción. (Etapas de l a urbanización de América L a t i n a )

D e a c u e r d o c o n e l m a r c o teórico p r e s e n t a d o , e s p r e c i s o e f e c t u a r e l
análisis d e l a s e s t r u c t u r a s i n t e r n a s d e l a s c i u d a d e s u t i l i z a n d o u n
e n f o q u e histórico. P o r e l l o s u b d i v i d i r e m o s e l p r o c e s o d e evolución
e n d i f e r e n t e s e t a p a s s u c e s i v a s , t e n i e n d o e n c u e n t a l o s c a m b i o s más
s i g n i f i c a t i v o s e n l a s v a r i a b l e s q u e más a f e c t a n e l d e s a r r o l l o u r b a n o .
L a v a r i a b l e c l a v e e n l a selección d e l a s e t a p a s h a s i d o , lógica-
m e n t e , e l régimen d e c i s i o n a l , p e r o también s e h a c o n s i d e r a d o e l
c a m b i o e n e l s e c t o r económico e x t e r n o q u e , p o r o t r a p a r t e , está ínti-
m a m e n t e v i n c u l a d o a l a n t e r i o r , d e b i d o p r e c i s a m e n t e a l fenómeno d e
la dependencia l a t i n o a m e r i c a n a . L o scambios q u es e h a n d a d o e n l o s
mercados m u n d i a l e s a l o s cuales se o r i e n t a b a n l a s exportaciones lati-
noamericanas originaron, a s u vez, cambios correspondientes e n l a
localización d e l d e s a r r o l l o u r b a n o . Además d e l a acción p r i v a d a , q u e
f u e i n c e n t i v a d a e n l o s períodos d e a u g e c o m e r c i a l , e l a u m e n t o d e l a
capacidad financiera d e l gobierno l e p e r m i t e generar procesos d e
inversión e n l a i n f r a e s t r u c t u r a l o c a l y d e transformación urbanística.
Pero ello estuvo condicionado p o r e l grado y tipo d e dependencia y
los o b j e t i v o s d e l a s potencias d o m i n a n t e s .
L a s e t a p a s d e urbanización f u e r o n e n t o n c e s así c a t e g o r i z a d a s : 6

*> Para las primeras etapas se ha seguido la división efectuada por Jorge E .
Hardoy. (34)

47
1) Civilización precolombina. £ s solamente a partir de l a conquista de los imperios azteca e
2) Exploración y c o n q u i s t a (1492-1530). incaico cuando se realiza e l esfuerzo organizado y definitivo para
3) Ciudad colonial (1530-mediados d e l siglo xvm). la conquista d e América, m e d i a n t e l a fundación sistemática d e c e n -
4) Crecimiento colonial (mediados del siglo xvm-1810). t r o s u b i c a d o s según l a s d i f e r e n t e s c o r r i e n t e s d e penetración c a d a v e z
5) Período republicano (1810-comienzo segunda m i t a d d e l siglo más p r o f u n d a s e n e l t e r r i t o r i o . L o s centros se v a n apoyando mutua-
xix). mente e ne l control d e las tierras y e ne lsometimiento d e las pobla-
6) Crecimiento sobre l a base d e l modelo tradicional (segunda mitad c i o n e s indígenas. D e s d e e l p u n t o d e v i s t a d e l p r o c e s o d e urbanización
del siglo XiX-1930, aproximadamente). e n g e n e r a l , cabría todavía s e p a r a r l a e t a p a 1530-1600, aproximada-
7) Período d e s d e 1 9 3 0 h a s t a l a a c t u a l i d a d . Sustitución d e i m p o r - m e n t e , y a q u e e s e n e s t e período e n e l q u e q u e d a establecida la red
taciones. p r i m a r i a d e c e n t r o s , q u e n o sería m a y o r m e n t e a l t e r a d a d u r a n t e e l p e -
ríodo c o l o n i a l ( 5 4 ) . S i n embargo, desde e l punto d e vista d el a
estructura urbana, y a alrededor d e 1 5 3 0 habían a d q u i r i d o caracte-
S i b i e n l a s e t a p a s d e l i m i t a n períodos d i f e r e n c i a b l e s d e d e s a r r o l l o , s u
rísticas d e f i n i t i v a s l a s p a u t a s d e ubicación y d e e s t r u c t u r a física d e
impacto sobre l a estructuración u r b a n a varía, y e s t o d e p e n d e d e l o s
la ciudad colonial hispanoamericana, a partir d e l a experiencia adqui-
cambios q u e tienen lugar e ncada etapa, y a sean d e orden cualitativo
rida, q u e seresumen posteriormente e n las codificaciones de las Leyes
o cuantitativo.
de I n d i a s ( 3 4 ) .

Las c u l t u r a s indígenas habían a l c a n z a d o l a etapa urbana e ne l

continente a m e r i c a n o e n ciertas zonas, tales c o m o e l V a l l e C e n t r a l d e
México y G u a t e m a l a , e l a l t i p l a n o p e r u a n o - b o l i v i a n o y l a c o s t a norte
y c e n t r a l d e l Perú. C e n t r o s c o m o Tenochtitlán, c a p i t a l d e l i m p e r i o
azteca; C h a n C h a n , c e n t r o d e l i m p e r i o chimú y e l C u z c o , c a p i t a l d e l
imperio incaico, atestiguan fehacientemente l a i m p o r t a n c i a d e estas
civilizaciones urbanas. S i nembargo, aún c u a n d o l a civilización p r e -
colombina tuvo g r a n influencia sobre l a p o s t e r i o r localización d e l o -
centros urbanos, s u impacto sobre l a sestructuras internas urbanas
posteriores esm u y reducido ( 5 3 ) . E s p o r ello q u e n o consideraremos
en detalle l aetapa precolombina d e urbanización.

La segunda etapa corresponde a l período p o s t e r i o r a l descubri-

miento d e América, c u a n d o se realizan l o s primeros intentos de
penetración y c o n q u i s t a d e l c o n t i n e n t e . L a s fundaciones, tanto d e es-
pañoles c o m o d e l o s portugueses, n o resultan e n establecimientos
p e r m a n e n t e s y sólo s e t r a d u c e n e n f u e r t e s o factorías s u m a m e n t e pre-
carios. S i n embargo, s e e n s a y a n e n a l g u n o s c a s o s , e s t r u c t u r a s físicas
con cierta regularidad, q u e pasan a l a experiencia d e l a etapa pos-
terior. 7

7 Se ha comprobado la existencia de un trazado regular en Santo Domingo,

véase ( 5 8 ) .

48 49
1 L a ciudad colonial

Antecedentes generales

D e s d e l a consolidación d e f i n i t i v a d e c a d a fundación d e l s i g l o x v i
y posteriores, hasta mediados d e lsiglo x v m , tiene l u g a r l a estruc-
turación d e f i n i t i v a d e l a s o c i e d a d c o l o n i a l , l a apropiación d e l t e r r i -
t o r i o , l a organización d e l a producción c o n m a n o d e o b r a indígena
p r i m e r a y e s c l a v a después, l a comercialización monopólica p o r p a r t e
d e l a s c o r o n a s m e r c a n t i l i s t a s española y p o r t u g u e s a . E s e l período d e
f u n c i o n a m i e n t o d e l régimen d e c i s i o n a l c o l o n i a l y d e l e n t o c r e c i -
m i e n t o d e l a s economías l o c a l e s y d e l a s r e s p e c t i v a s c i u d a d e s .
L a fundación d e l o s c e n t r o s e s t u v o d e t e r m i n a d a d i r e c t a m e n t e p o r
l o s i n t e r e s e s económicos d e l a s p o t e n c i a s c o l o n i a l e s . E n e l caso
d e l o s c e n t r o s d e p e n d i e n t e s d e España, l o s f a c t o r e s d e localización
f u e r o n l a a b u n d a n c i a d e r e c u r s o s n a t u r a l e s y d e m a n o d e o b r a indí-
g e n a . E s así q u e l a s áreas q u e a l c a n z a r o n m a y o r urbanización f u e r o n
p r i n c i p a l m e n t e aquéllas c o n g r a n d e n s i d a d d e población n a t i v a c o n
e l s u f i c i e n t e n i v e l c u l t u r a l p a r a q u e , m e d i a n t e e l régimen d e l a e n c o -
m i e n d a , p u d i e r a s e r o r g a n i z a d a p a r a l a explotación d e m i n a s y p l a n -
taciones. L a s ciudades restantes n a c i e r o n c o m o p u n t o s d e concen-
tración o e m b a r q u e d e l a producción, d e p u e b l o s y reducciones
e s t a b l e c i d o s p o r l a s órdenes r e l i g i o s a s , o d e f u n d a c i o n e s e n áreas
periféricas o d e p o s i b l e l i t i g i o , q u e e r a n i m p o r t a n t e s e n c u a n t o a l a
d e f e n s a y consolidación d e l I m p e r i o . E n e l c a s o d e l a s c o l o n i a s p o r -
t u g u e s a s , l a e m p r e s a d e l a colonización f u e m e n o s o r g a n i z a d a y , d a d a

51
BIBLIOTECA DE AROUITECTUHA - FAU/UOV
l a f a l t a d e m a n o d e o b r a indígena, l a producción s e organizó m e -
d i a n t e l a importación d e n e g r o s a f r i c a n o s . E l f a c t o r d e localización
f u e , e n este caso, l a p o s i b i l i d a d d e establecer p l a n t a c i o n e s cercanas
a l a c o s t a y l a urbanización s e concretó e n c i u d a d e s - p u e r t o , q u e f a c i -
l i t a b a n l a provisión d e s e r v i c i o s básicos y l a s a l i d a d e l a producción.
M o r s e destaca l a diferencia f u n d a m e n t a l e n t r e l a c i u d a d m e d i e v a l
e u r o p e a y l a d e l a c o l o n i a e n Latinoamérica ( 3 8 ) . L a p r i m e r a surgió
d e l a a c t i v i d a d económica d e concentración y distribución d e b i e n e s
y s u p r o c e s a m i e n t o , q u e r e p r e s e n t a u n m o v i m i e n t o centrípeto d e
aglomeración h u m a n a , p a r a p a s a r d e l t r a b a j o d e l a t i e r r a h a c i a f o r -
m a s s u p e r i o r e s d e organización y producción económica.
L a segunda, e n cambio, f u e introducida p o r u n a sociedad y a
u r b a n a p a r a l a ocupación d e l s u e l o y l a explotación d e r e c u r s o s n a t u -
r a l e s , e n u n m o v i m i e n t o centrífugo h a c i a l a p e r i f e r i a y l a posesión
y d o m i n i o p o r p a r t e d e l o s t e r r a t e n i e n t e s , l a constitución d e u n a
oligarquía p r o p i e t a r i a y l a aparición d e l a " h a c i e n d a " c o m o i n s t i -
tución f u n d a m e n t a l d e l a s o c i e d a d . A u n q u e e n Hispanoamérica s e
da u n a preferencia p o r l a vida urbana, l o q u e d a origen a l a situa-
ción d e p r o p i e d a d p o r p a r t e d e a u s e n t i s t a s , e n m u c h o s c a s o s e l p r o -
pietario reside e n s uhacienda, l o q u e quita liderazgo, poder y capa-
c i d a d d e inversión e n l a c i u d a d , debilitándola c o n r e s p e c t o a l a s
áreas r u r a l e s . E n l a s c o l o n i a s p o r t u g u e s a s e s t a t e n d e n c i a f u e m u c h o
más i m p o r t a n t e , p o r q u e l o s t e r r a t e n i e n t e s r e s i d i e r o n e n s u s p l a n t a -
ciones y constituyeron verdaderos centros descentralizados d e poder,
c o n s u séquito d e p e r s o n a l d e producción y s e r v i c i o .
L o s c a m b i o s f r e c u e n t e s d e ubicación d e c i u d a d e s , e l a i s l a m i e n t o
d e l a s economías r e g i o n a l e s p o r l a s d i f i c u l t a d e s d e comunicación y
t r a n s p o r t e , e l régimen monopólico q u e o b l i g a b a a c a d a z o n a a e s t a -
b l e c e r vínculos únicos c o n l a metrópoli y e l a h o g a m i e n t o d e l o s
hinterlands d e c i u d a d e s , p o r l a posesión d e t i e r r a s c o m u n a l e s p o r
parte d e propietarios individuales y e l l a t i f u n d i o d e l ahacienda, fue-
r o n l o s f a c t o r e s más i m p o r t a n t e s q u e i n c i d i e r o n e n e l débil c r e c i -
m i e n t o y l a i n c i p i e n t e r e d u r b a n a e n e s t e período ( 3 8 ) .
E l complejo d e actividades urbanas q u ecomponen l a demanda
varía c o n e l r o l q u e c u m p l e c a d a c i u d a d e n l a r e d u r b a n a . L a s f u n -
ciones corresponden a l o s sectores a d m i n i s t r a t i v o s , religioso, educa-
c i o n a l , m i l i t a r , según l a jerarquía c o r r e s p o n d i e n t e ( p o r e j e m p l o :
sedes d e V i r r e i n a t o , d e A u d i e n c i a , A r z o b i s p a d o , d e U n i v e r s i d a d o
C o l e g i o , d e s t a c a m e n t o m i l i t a r , etcétera). E n c u a n t o a l a s f u n c i o n e s
52
p r o d u c t i v a s , d e b e n d i s t i n g u i r s e l o s c e n t r o s a g r o m e r c a n t i l e s d e aqué-
l l o s c u y a b a s e económica s o n l o s " r e a l e s d e m i n a s " . C o m p l e m e n t a n
l o s s e r v i c i o s g e n e r a l e s y artesanías, a u n q u e e l s e c t o r s e c u n d a r i o está
p o b r e m e n t e r e p r e s e n t a d o e n l a c o l o n i a , d a d a s l a s características p r o -
p i a s d e l régimen d e d e p e n d e n c i a .
E n c u a n t o a l a población, l a s c i u d a d e s c o l o n i a l e s t u v i e r o n s o l a -
m e n t e tamaño i n t e r m e d i o . L a m a y o r , Potosí, p a r e c e h a b e r a l c a n z a d o
l a c i f r a d e 1 6 0 . 0 0 0 p e r s o n a s ( 5 4 ) , p e r o l o común e r a n c i f r a s m e n o -
r e s a 5 0 . 0 0 0 , aún p a r a c i u d a d e s i m p o r t a n t e s . E n 1 7 0 0 , L i m a tenía
37.000 habitantes ( 1 1 3 ) ; Buenos Aires, 24.805 e n 1778 e npleno pe-
ríodo s i g u i e n t e ( 6 2 ) y C a r a c a s había a l c a n z a d o recién 1 8 . 6 6 9 h a b i -
tantes e n 1 7 7 2 ( 4 5 ) .
L a unidad d e actividad residencial e r al a familia extensa y l a
v i v i e n d a diseñada c o n s u s múltiples h a b i t a c i o n e s , a l o j a b a l o s núcleos
básicos y s e c u n d a r i o s d e p a r e n t e s c o , c o m p a d r e s , c r i a d o s y e s c l a v o s .
S o b r e l a c a l l e c i e r t a s h a b i t a c i o n e s permitían e l d e s a r r o l l o d e a c t i v i -
dades comerciales o negocios y e n l a s dependencias q u e r o d e a b a n
los patios d e servicios, l o s esclavos r e a l i z a b a n tareas artesanales.
Coincidían así, e n u n m i s m o e s p a c i o , a c t i v i d a d e s d e habitación y
económicas. E l g r a d o d e a u t o s u f i c i e n c i a f a m i l i a r e r a t a n g r a n d e q u e
constituyó, j u n t o c o n l a s d i f i c u l t a d e s d e l t r a n s p o r t e , u n f a c t o r i m -
p o r t a n t e e n l a reducción d e l g r a d o d e m o v i l i d a d . 8
Régimen decisional
L a estructura d e decisiones d e l a C o l o n i a H i s p a n o a m e r i c a n a f u n -
ciona e n base a u nm o d e l o t r a d i c i o n a l y e l m e c a n i s m o d e m e r c a d o
controlado, y corresponde a l d e u n asociedad estratificada q u e r e -
8 A ese respecto es ilustrativo el argumento de la protesta elevada por los es-
cribanos de Caracas cuando en 1745 fueron obligados a pagar una renta fija
por las oficinas que ocupaban sobre la Plaza principal en la que ejercían su
profesión: "Nosotros hemos venido a residir y morar en las expresadas
casas, tiendas o habitaciones con bastante incomodidad nuestra ( . . . ) . Fuera
materia muy dura y ajena de toda razón, que nosotros, por atender a la
utilidad pública y el bien común, experimentáramos las incomodidades de
residir todo el día y aun parte de la noche en las expresadas tiendas,
desprendidos de nuestras casas, mujeres, hijos y f a m i l i a . . . " . (45)
53
produce, e n a l g u n o s a s p e c t o s , e l s i s t e m a d e c a s t a s d e l a época f e u d a l plimiento d e las exigencias d e tenencia — l o s s o l a r e s debían c e r c a r s e
europea. y poblarse e n u n período d e t i e m p o d e t e r m i n a d o — y e l p a s a j e d e l
El órgano f u n d a m e n t a l a n i v e l l o c a l e s e l C a b i l d o , formado pol- tiempo ( c u a t r o a ñ o s ) , s e p a s a d e l s i s t e m a d e c i s i o n a l c e n t r a l i z a d o al
los "vecinos", propietarios d e tierras, q u e fija l o s precios d e bienes mecanismo del mercado.
de c o n s u m o y controla las actividades económicas ( l o s c o m e r c i a n t e s Existen otras maneras d e acceso a l a t i e r r a : mediante pago de
n o podían f o r m a r p a r t e d e l C o n s e j o ) . L a s decisiones deben ser r e - canon anual como renta p o r usufructo (45). P e r o también e s p o s i b l e
f r e n d a d a s p o r l a s a u t o r i d a d e s a d m i n i s t r a t i v a s d e m a y o r jerarquía, a u n - obtener d e lCabildo l a legalización p o r l a ocupación f r a u d u l e n t a o
que es preciso destacar q u el a Corona n o pudo controlar siempre usurpación d e t i e r r a s , p r o c e s o q u e c o m i e n z a a manifestarse desde l a s
eficazmente los organismos de gobierno de l a Colonia y tuvo q u e últimas décadas d e l s i g l o x v i , m e d i a n t e " c o m p o s i c i o n e s " y "confir-
adaptarse, e n muchos casos, a situaciones d e hecho. E l Consejo maciones". Mediante e l control d e l Cabildo y e l sistema d e "ocupa-
M u n i c i p a l es siempre menos democrático q u e s u s i m i l a r e n España ción-composición" l o s g r u p o s minoritarios d e terratenientes llegan
y responde a l o sintereses d e l a clase privilegiada terrateniente. E l a dominar l amayor parte del territorio, configurando e l p r i m e r sis-
d o m i n i o d e t i e r r a s e s e l símbolo básico d e l status social. tema latifundista ( 2 9 ) .

Los terratenientes ocupan e l l u g a r más a l t o d e l a estratificación A p a r t i r d e l a fundación, e x i s t e n también t i e r r a s c o m u n a l e s en la

social, conjuntamente c o nlosfuncionarios d e elevada jerarquía, e l periferia ("ejidos" y dehesas") para chacras agrícolas y potreros
c l e r o , m i l i t a r e s d e a l t a graduación, p r o f e s i o n a l e s y mercaderes vin- de pastoreo y sólo s e c e d e n e n u s u f r u c t o p a r a l o s " v e c i n o s " ( 5 0 ) .
culados a las actividades exportadoras e importadoras. Estos estratos También e n e l s i g l o x v n comienzan a ocuparse dichas tierras y
se d i f e r e n c i a n c l a r a m e n t e d e l a scapas populares formadas por los aparecen litigios ligados a problemas d e s u posesión ( 2 9 ) .
blancos " d e orilla" sin fortuna (comerciantes, capataces, oficios), El o t r o g r a n p r o p i e t a r i o d e t i e r r a s es l a Iglesia, q u etiene gran
los mestizos y m a n u m i s o s , c o n o c i d o s genéricamente c o n e l n o m b r e p e s o e n e l régimen d e c i s i o n a l colonial. L a iglesia y l a s órdenes
d e " p a r d o s " y l o s i n d i o s y n e g r o s e s c l a v o s ( e s t o s d o s últimos grupos religiosas llegaron a d o m i n a r u n a gran riqueza territorial q u ee r a
realizan labores agrícolas o artesanías y m a n u f a c t u r a s ) ( 3 9 ) . a d m i n i s t r a d a a través d e l P o d e r Eclesiástico, y e r a también d e s u
c o n t r o l e x c l u s i v o l a educación a través d e C o l e g i o s y l a Universidad,
E n 1513, e lEmperador Carlos V dicta instrucciones para e l repar-
los c e m e n t e r i o s , l a mayoría d e l o s s e r v i c i o s de sanidad y otras acti-
t i m i e n t o d e t i e r r a s e n América, q u e s e r e p i t e e n 1 5 2 3 . 9 E l Cabildo
vidades. E n l a c i u d a d , l a I g l e s i a llegó a c o n t r o l a r d i r e c t a m e n t e u n a
e s e l órgano d e asignación d e t i e r r a s m e d i a n t e l a s l l a m a d a s "mer-
g r a n proporción d e l a s u p e r f i c i e urbana. 1 1

cedes" d e solares ( u r b a n o s ) , peonías y caballerías ( r u r a l e s ) , q u e s o n

otorgados a losprimeros conquistadores y más t a r d e c e d i d o s p o r tierras, caballerías y peonías a todos los que fueren a poblar tierras nuevas
solicitud d e los postulantes, p r i m e r o e n usufructo privado, pero éste e n los pueblos y lugares que por el gobernador de l a nueva población les fueran
e s sólo e l p r i m e r p a s o p a r a e l l o g r o d e l d o m i n i o . 1 0 A través d e l c u m - señalados, haciendo distinción entre escuderos y peones y los que fueren de
menos grado y merecimiento y los aumenten y mejoren, atenta l a calidad de
9 " L o s Virreyes y Gobernadores que tuvieren facultad, señalen a cada villa s u s servicios, para que cuiden de l a labranza y crianza; y habiendo hecho en
lugar que de nuevo se fundare y poblare, las tierras y solares que hubiere ellas su morada y labor, y residido en aquellos pueblos cuatro años, les con-
menester y se le podrán dar, sin perjuicio de tercero, para propios; y envíe- cedemos facultad para que de allí adelante los puedan vender y hacer de
nos relación de lo que a cada uno hubieren señalado y dado, para que lo ellos a su voluntad libremente, como cosa suya propia ( . . . ) " (63) Ley 1 ,
mandemos confirmar . . . " . (45) tit. X I I .

10"(...) Porque nuestros vasallos se alienten al descubrimiento y población 1 1 E n 1644, el Censo del Virrey Aviles en Lima confirmó la existencia de 22
de las Indias, y puedan servir con la comodidad y conveniencias que desea- conventos, 14 monasterios, 4 beateríos y 1.135 de las 3.491 viviendas de l a
mos, es nuestra voluntad que se puedan repartir y reparten casas, solares, ciudad eran de l a Iglesia. (51)

54
 Además d e l a administración d e t i e r r a s c o m u n a l e s d e ejidos y las Las Ordenanzas Municipales aseguran l a continuidad de las n o r -
urbanas arrendadas, el Cabildo administraba e l resto d e l a tierra o a s ¿ e estructuración física: r e g u l a n e l t r a z a d o y ancho d e calles;
pública: matadero, carnicería, g r a n e r o , cárcel, m u n i c i p a l i d a d , hos- aligan a m a n t e n e r s e e n l o s límites d e l a línea m u n i c i p a l s o p e n a d e
p i t a l e s públicos, f u e n t e s d e aprovisionamiento y conductos d e agua,
calles y plazas. E n éstas, a l q u i l a b a l o t e s para e l establecimiento de cia. No elijan sitios para poblar en lugares muy altos, por la molestia de
tiendas y negocios e n l o s mercados. l o s vientos y dificultad del servicio y acarreto, ni en lugares muy bajos,
Si bien existieron e n l a ciudad c o l o n i a l e s t r u c t u r a s físicas espon- porque suelen ser enfermos. Fúndense en los medianamente levantados, que
táneas a l a s q u e n o s r e f e r i r e m o s más a d e l a n t e , l a mayoría de las gocen descubiertos los vientos del Norte y Mediodía: Y si hubieren de tener
ciudades hispanoamericanas respondieron a l a s pautas planeadas d e l sierras o cuestas, sean por la parte de Levante y Poniente: Y si no se pu
damero regular, q u e posteriormente siguieron aplicándose, aún m u - dieren excusar de los lugares altos, funden en partes donde no estén sujetos
cho después d e f i n a l i z a d a l a e t a p a c o l o n i a l . E lCabildo es e l encar- a nieblas, haciendo observación de lo que más convenga a l a salud y acci-
g a d o d e i m p l e m e n t a r l a estructuración física c o n t i n u a n d o e l trazado dentes que se pueden ofrecer. Y en caso de edificar a la ribera de algún río,
básico d e l f u n d a d o r original. L a s decisiones se basan e n l a aplica- dispongan la población en forma que saliendo el sol dé primero en el suelo
ción d e n o r m a s s u r g i d a s p r i m e r a m e n t e d e l a e x p e r i e n c i a práctica e n que en el agua". (63) Libro I V , tit. V I L
sucesivas fundaciones y luego p o rlas Ordenanzas codificadas p o r "Que el sitio, tamaño y disposición de la plaza sea como se ordena." (63)
Felipe I I e nl a s Leyes d e Indias, q u eresumen los resultados de dicha Libro I V , tit. V I I , ley I X .
experiencia ( 3 4 ) . L o s párrafos q u e t r a n s c r i b i m o s i n f o r m a n h a s t a qué " L a plaza mayor, donde se ha de comenzar l a población, siendo de costa de
punto l a sreglas q u ese plantean responden a l o s factores básicos mar, se debe hacer al desembarcadero del puerto, y si fuese lugar medite-
que deben considerarse p a r a l a ubicación d e l a c i u d a d y s u trazado rráneo, en medio de la población. Su forma de cuadro prolongada que por
y l a importancia d e l proceso centralizado d e decisiones. 1 2 lo menos tenga de largo una vez y media de su ancho, porque será más a
propósito para las fiestas de a caballo y otras: Su grandeza proporcionada
12 "Habiéndose hecho el descubrimiento por mar o tierra, conforme a las leyes al número de vecinos, y teniendo consideración a que las poblaciones puedan
y órdenes que de él tratan, y elegida la provincia y comarca que se hubiere ir en aumento, no sea menos que de doscientos pies de ancho y trescientos
poblar, y el sitio de los lugares donde se han de hacer las nuevas poblacio- de largo, ni mayor de ochocientos pies de largo y quinientos y treinta y dos
nes, y tomando asiento sobre ello, los que fueren a su cumplimiento guarden de ancho, y quedará de mediana y buena proporción, si fuere de seiscientos
la forma siguiente: en la costa de la mar sea el sitio levantado, sano y pies de largo y cuatrocientos de ancho: De la plaza salgan cuatro calles
fuerte, teniendo consideración al abrigo, fondo y defensa del puerto y si principales, una por medio de cada costado, y además de éstas, dos por
fuera posible no tenga el mar al Mediodía ni Poniente; y en éstas y las cada esquina: L a s cuatro esquinas miren a los cuatro vientos principales,
demás poblaciones la tierra adentro, elijan el sitio de los que estuvieren porque saliendo así las calles de la plaza no estarán expuestas a los cuatro
vacantes y por disposición nuestra se pueda ocupar, sin perjuicio de lo? vientos, que será de mucho inconveniente: Todo en contorno, y las cuatro
indios o naturales, o con su libre consentimiento. Y cuando hagan la planta calles principales, que de ella han de salir, tengan portales para comodidad
del lugar, repártanlo por sus plazas, calles y solares a cordel y regla, co- de los tratantes, que suelen concurrir: Y las ocho calles que saldrán por
menzando desde la plaza mayor, y sacando desde ella las calles a las puertas las cuatro esquinas, salgan libres, sin encontrarse en los portales, de forma
y caminos principales, y dejando tanto compás abierto, que aunque l a pobla- que hagan l a acera derecha con la plaza y la calle."
ción vaya en gran crecimiento, se pueda proseguir y dilatar en l a misma " E n lugares fríos sean las calles anchas, y en las calientes angostas; y si
forma. Procuren tener el agua cerca, y que se pueda conducir al pueblo y hubieren caballos convendrá que para defenderse en las ocasiones sean anchas,
heredades, derivándola, si fuere posible, para mejor aprovecharse de ella, y se dilaten en la forma susodicha, procurando que no lleguen a dar en
y los materiales necesarios para edificios, tierras de valor, cultura y pasto, algún inconveniente, que sea causa de afear lo reedificado, y perjudique a
con que se excusarán el mucho trabajo y costas que se siguen de la distan- su defensa y comodidad." (63) Ley X .

56 57
 demolición p o r c u e n t a d e l o s p r o p i e t a r i o s ; r e s t r i n g e n l a f a c u l t a d
de construir a personas autorizadas (maestros d e obras inscriptos),
obligan a los propietarios a cercar sus terrenos y construir dentro d e
u n tiempo prefijado; permiten e l cobro d e impuestos a propietarios
f r e n t i s t a s p a r a e l m e j o r a m i e n t o d e c a l l e s . P e r o también p a r t e d e u n
p r o c e s o c e n t r a l i z a d o l a m i s m a e s t r u c t u r a socio-económico-espacial, a l
a s i g n a r s e l a s t i e r r a s a l a s d i s t i n t a s a c t i v i d a d e s económicas y r e s i d e n -
ciales. P a r a l a s p r i m e r a s , existen reglamentaciones p a r a alejar a l a
periferia las actividades insalubres, c o m o mataderos y curtiembres;
p a r a p r o t e g e r l a s f u e n t e s d e a g u a disponiéndose e l a l e j a m i e n t o d e
l o s l u g a r e s d e l a v a d o d e r o p a y ubicación d e a c t i v i d a d e s q u e podrían
c o n t a m i n a r l a s ; p a r a d i s p o n e r l a localización y organización d e l o s
mercados (51,45).
P e r o también e s d e c i s i v o . e l p o d e r c e n t r a l s o b r e l a ubicación d e
l o s e s t r a t o s s o c i a l e s : d e s d e e l p r i n c i p i o m i s m o d e l a fundación u r b a n a
e n l a C o l o n i a quedó d e t e r m i n a d a u n a e s t r u c t u r a ecológica s e g r e g a d a ,
c o n f o r m e a l a estratificación s o c i a l i m p e r a n t e .
D i e g o Colón recibió e n 1 5 0 9 u n a notificación d e l r e y e n l a q u e
s e e s t i p u l a b a q u e n o s e debía d o t a r d e l m i s m o m o d o " a l l a b r a d o r y
g e n t e común c o m o a o t r a s p e r s o n a s p r i n c i p a l e s " . L o s s o l a r e s debían
repartirse " m o d e r a n d o las calidades d e l a s personas y dando a cada
u n a conforme a l o q u e a v o s pareciere q u e merece y puede tener y
hubiere menester" ( 4 5 ) . Y a hemos visto, p o r otra parte, q u e e n
1 5 9 6 s e d i s p u s o q u e l a t i e r r a debía e n t r e g a r s e " h a c i e n d o distinción
entre escuderos y peones y l o s q u e fueren d e m e n o r grado y mere-
c i m i e n t o . . . " . E s así q u e l o s c o n q u i s t a d o r e s y v e c i n o s p r o m i n e n t e s
o b t i e n e n t i e r r a s d e tamaño d e s o l a r e s ( c u a r t o s d e c u a d r a ) c e r c a d e
la plaza m a y o r , mientras q u e e lexamen d e lasconcesiones q u e invo-
l u c r a n l a donación o r e n t a d e " m e d i o s s o l a r e s " , " s o b r a s " o " j i r o n e s "
c o n f i r m a n l a segregación d i r i g i d a d e l o s p o b r e s h a c i a l a p e r i f e -
ria (45). 1 3 P o r o t r a p a r t e , e n s u s " r e v i s i o n e s " periódicas p a r a v i g i l a r
el c u m p l i m i e n t o d e l a s disposiciones sobre tenencia, l o s Cabildos
desposeían a m u l a t o s o n e g r o s q u e o c u p a b a n t i e r r a s . E r a también
proverbial e l trato preferencial a l o s hombres, cuyas solicitudes d e
13 E n el caso de un negro libre que había solicitado un solar al Cabildo de L a
Habana, la resolución de éste fue: "No ha lugar donde pide el dicho solar
que lo pida en otra parte cerca de donde están los demás negros horros
( l i b r e s ) . " (50)
58
concesión g r a t u i t a e r a n a c c e d i d a s e n f o r m a p r i v i l e g i a d a , c o n r e s p e c t o
a j e f e s d e f a m i l i a d e l s e x o f e m e n i n o , a q u i e n e s s e l e s exigía e l p a g o
del canon, ( 4 5 ) aunque ello es coherente c o n e llugar q u e ocupaba l a
mujer e n l a sociedad colonial.
Tecnología
E n l a Colonia se usaron simples sistemas constructivos importados
d e E u r o p a , q u e v a r i a b a n según l o s m a t e r i a l e s d e q u e s e disponía,
a u n q u e también s e u t i l i z a r o n técnicas indígenas a p r o v e c h a n d o e l m a -
terial vegetal e n m u r o s y techados. E n m u r o s se destaca e l u s o d e l
" b a h a r a q u e " , e l " t a p i a l " , e l " c h o r i z o " , e l a d o b e y l a d r i l l o cerámicos.
P a r a l o s t e c h o s s e usó e l e n t r a m a d o d e p a j a o p a l m a s y más t a r d e
entrepisos d e m a d e r a y cubiertas d e tejas. A fines d e l siglo x v i i l a
mayoría d e l o s e d i f i c i o s d e C a r a c a s tenía t e j a s ( 4 5 ) y e n 1 7 5 0 e s t e
material se hizo obligatorio e n Buenos A i r e s ( 6 2 ) .
También f u e r o n i n t r o d u c i d o s e n América l o s m u r o s d e sillería d e
i e d r a , q u e f u e r o n u t i l i z a d o s e n l a s f o r t a l e z a s , y l a mampostería
e p i e d r a n a t u r a l o c a n t o r o d a d o u n i d o s c o n c a l y a r g a m a s a (téc-
i c a d e " c a l y c a n t o " ) q u e s e prefería p a r a bóvedas, a r c o s , etcétera,
o s e d i f i c i o s públicos p r i n c i p a l e s y l a s c a s a s d e l a c l a s e a l t a p r e -
e n t a b a n a v e c e s b a l c o n e s c o n ménsulas d e mampostería, c o n b a r a n -
ales d e h i e r r o f o r j a d o o b a l a u s t r e s d e m a d e r a , v e n t a n a s p r o t e g i d a s
r rejas d e esos m i s m o s m a t e r i a l e s y portales d e p i e d r a decorados.
L a tecnología d e l a producción s e limitó a l e m p l e o d e m o l i n o s ,
t r a p i c h e s y t o r n o s m o v i d o s p o r energía eólica, a g u a o tracción a
g r e y h o r n o s p a r a m a t e r i a l e s d e construcción y f r a g u a s ( 5 9 ) . R e -
irieron m e n o r espacio l a s actividades artesanales d e trabajo d e
e t a l e s , r e p u j a d o d e l c u e r o , p i n t u r a s , etcétera.
Los sistemas d e abastecimiento d e agua fueron, e n principio, e l
ío o d e a c e q u i a s , q u e recibían e l a g u a d e s d e u n a desviación. L a
uminación f u e , e n l o s s i g l o s XVI y x v n , a v e l a s y lámparas d e a c e i t e ,
r o e n l u g a r e s públicos e s t u v o r e s t r i n g i d a e x c l u s i v a m e n t e a a l g u n a s
c a l l e s céntricas.
L o q u e i n t e r e s a d e s t a c a r e s l a tecnología d e l t r a n s p o r t e . L a c o n -
i s t a p r o d u j o u n a v e r d a d e r a revolución a l i n t r o d u c i r e l c a b a l l o , l a
e d a y e l y u g o d e b u e y e s . E l t r a n s p o r t e mejoró c o n s i d e r a b l e m e n t e
o n e l t r a z a d o d e c a m i n o s m e j o r a d o s , l a ubicación d e p o s t a s y l a
BIBLIOTECA DE ARQUITECTURA - FA! I/UO'
utilización d e técnicas más a v a n z a d a s d e a c a r r e o , c o m o e l t r a s p l a n t e
d i r e c t o d e l t r e n o r e c u a d e muías. D e t o d a s m a n e r a s , e l t r a n s p o r t e
carretero e r asumamente lento. 1 4 E lmedio de transporte urbano de
personas se r e d u j o a l caballo y s i s e agrega q u e m u ypocas calles
y únicamente e n e l c e n t r o e s t u v i e r o n e n m e j o r e s t a d o ( a l g u n a s i n -
cluso empedradas), p a r a p e r m i t i r c o n comodidad e l paso d e carrua-
j e s , e l l o d a u n a i d e a d e l a s d i f i c u l t a d e s d e m o v i l i d a d . P e r o e l tamaño
d e l a c i u d a d , q u e n o t u v o e n e s t a época u n r a d i o m a y o r d e s d e e l
c e n t r o q u e 8 a 1 0 c u a d r a s , permitía u n a fácil comunicación a p i e
en todas direcciones.
Estructura urbana
L a ciudad colonial se estructura d e acuerdo a l o s factores descrip-
t o s . L a s p o t e n c i a s c o l o n i z a d o r a s i m p o r t a r o n , además d e l a t e c n o -
logía, l a s i d e a s básicas d e l a f o r m a u r b a n a ; l a e s t r u c t u r a física d e
l a c i u d a d c o l o n i a l r e s p o n d e , e n líneas g e n e r a l e s , a l a q u e i m p e r a b a
e n l a Metrópoli. S i n e m b a r g o , n o s e t r a t a s i m p l e m e n t e d e u n t r a s -
plante directo, sino q u e se d a u nproceso d e cambio q u e incorpora
los resultados d e l a experiencia y e l contacto c o nl a s nuevas condi-
c i o n e s d e l N u e v o M u n d o . E l m o d e l o básico p a r a l a América E s p a -
ñola f u e e l r e g u l a r , d e r i v a d o d e l d e l a s c i u d a d e s a g r o - m i l i t a r e s d e
l a m e s e t a c e n t r a l española e r i g i d a p a r a l a consolidación d e l a s t i e r r a s
reconquistadas a lI s l a m ( V e r . figs. 2 , 1 2 y 1 8 ) . 1 5E n las colonias por-
tuguesas se i n t r o d u j e r o n formas similares a l a sirregulares existentes
e n l o s c e n t r o s a g r o - c o m e r c i a l e s marítimos d e P o r t u g a l , c o n o r i g e n e n
f a c t o r e s económicos más q u e político-militares. L a s c i u d a d e s q u e e x p e -
r i m e n t a r o n e l d o m i n i o holandés, c o m o R e c i f e , o f r e c e n e j e m p l o s d e
desarrollo u r b a n o costero e n islas y canales ( 5 4 ) .
A pesar d e estas tendencias p r e d o m i n a n t e s , e x i s t i e r o n g r a n d e s v a -
r i a c i o n e s e n l a s e s t r u c t u r a s físicas, q u e p u e d e n c a t e g o r i z a r s e así: ( 5 5 )
14 " A u n todavía, en 1802, el viaje Caracas-La Guaira, separadas por 25 kiló-
metros, era recorrido por las acémilas en cinco horas, tiempo que podría
reducirse a tres horas y media, en buena muía de silla." (45)
15 Se discute si fue España la que influyó con esta forma en el trazado de
las "bastides" de Francia en la época medieval o viceversa. (68)
60
Adaptaciones d e planos precolombinos, c o m o e n e l caso d e l
C u z c o , d o n d e l o s españoles u t i l i z a r o n m u r o s d e p i e d r a i n c a i c o s
cercando lasruinas acumuladas e n los patios, conformando pla-
taformas sobre cuya base se erigieron l o s edificios d e l a ciudad
c o l o n i a l . S e conservó así e l t r a z a d o básico i r r e g u l a r .
b) Fuertes (ejemplos: Cartagena d e Indias, Veracruz, Campeche).
P r e s e n t a n a veces trazados regulares, pero n o s i g u e n e l m o d e l o
e n d a m e r o . F u e r o n e r i g i d o s p a r a protección c o n t r a a t a q u e s m a -
rítimos según e l m o d e l o d e l a s c i u d a d e s c o s t e r a s d e l Mediterrá-
neo, q u e f u e r o n emplazadas para defensa contra l o s turcos e n
e l s i g l o XVI.
E s t r u c t u r a e n d a m e r o . L a f o r m a d e f i n i t i v a d e este t i p o p r e d o -
m i n a n t e e n Hispanoamérica p a r e c e h a b e r s e l o g r a d o e n P u e b l a
( 1 5 3 3 ) y L i m a ( 1 5 3 5 ) , después d e l a evolución s u f r i d a d e s d e
las p r i m e r a s fundaciones ( 3 4 ) .
d) A g r u p a m i e n t o s espontáneos d e edificación i r r e g u l a r s e m e j a n t e s
a lasciudades medievales, especialmente e ne l Brasil. S etrata a
v e c e s d e núcleos d i s t i n t o s q u e s e u n e n l u e g o p o r edificación a l o
l a r g o d e l a s vías d e comunicación.
E n l a c i u d a d h i p a n o a m e r i c a n a , e l e l e m e n t o c e n t r a l y característico
d e l a e s t r u c t u r a física e s l a P l a z a M a y o r , transformación f u n c i o -
n a l d e s u s a n t e c e d e n t e s españoles. E s t e e l e m e n t o n o e x i s t e e n l a
tradición p o r t u g u e s a , s i e n d o s u e q u i v a l e n t e c e r c a n o e l R o s s i o ( t e r r e -
n o c o m u n a l s i nc o n s t r u i r ) o bien e l L a r g o (calle ensanchada, c o m o
existe e n algunos casos d e E u r o p a M e d i e v a l , p a r a funciones d e M e r -
cado) (39,64).
E n e lcaso d e l tipo p r e d o m i n a n t e , e lcrecimiento a partir d e l casco
o r i g i n a l seguía c o n f i d e l i d a d , e n u n p r i m e r m o m e n t o , l a r e g u l a r i d a d
d e l d a m e r o . S i n e m b a r g o , más t a r d e l a expansión d e l a c i u d a d i n -
troduce irregularidades e n e l trazado. I n f l u y e especialmente l a nece-
sidad d e e m p a l m a r c o n los caminos d e salida a lexterior y l a s zonas
d e producción s i t u a d a s e n e l área d e i n f l u e n c i a . E s t o s c a m i n o s seguían
n e c e s a r i a m e n t e l a dirección d e l t e r r e n o más f a v o r a b l e , e v i t a n d o z o n a s
b a j a s o c o n e c t a b a n c o n p u n t o s e s p e c i a l e s c o m o l o s p u e n t e s . También
introduce irregularidades l a m u r a l l a e n e l caso d e l a s ciudades q u e
poseyeron. ( V e r figs. 1 2y1 8 . )
61
 D e n t r o d e l m a r c o físico d e l t r a z a d o e n d a m e r o se distinguen l a s
s i g u i e n t e s áreas ecológicas:
1) Zona central. E n e l l a e s t a b a l a P l a z a M a y o r , s i t i o d e u s o múl-
t i p l e d e m e r c a d o y además d o n d e s e d e s a r r o l l a b a n l a s f i e s t a s ,
p r o c e s i o n e s , espectáculos y a j u s t i c i a m i e n t o s . L a s r e c o v a s p e r m i -
tían e l a l i n e a m i e n t o d e t i e n d a s y mercancías. También s e d e s t i -
n a b a n a actividades comerciales l a s habitaciones d e edificios
p r i v a d o s q u e l i n d a b a n c o n l a p l a z a . A l r e d e d o r d e ésta s e s i t u a -
b a n l o s p r i n c i p a l e s e d i f i c i o s públicos, a d m i n i s t r a t i v o s y r e l i g i o -
s o s . E n posición p r i n c i p a l e s t a b a e l e d i f i c i o a d m i n i s t r a t i v o g u -
b e r n a m e n t a l , c u y a i m p o r t a n c i a dependía d e s u jerarquía y , s o b r e
o t r o l a d o , e l C a b i l d o . E n ángulo r e c t o a éste, l a I g l e s i a M a y o r
o C a t e d r a l y d e p e n d e n c i a s r e l a c i o n a d a s a e s t a institución. C e n -
t r a l m e n t e s e u b i c a b a n también l a A u d i e n c i a y l a M o n e d a , l a
U n i v e r s i d a d y c o l e g i o s y e n e l r a d i o céntrico existía u n a a l t a
densidad d e iglesias, conventos y seminarios. E n l a s ciudades-
p u e r t o , l a P l a z a s e u b i c a b a excéntrica, s o b r e e l l a d o d e l a c o s t a ,
y e n susinmediaciones se localizaban l a s instalaciones portua-
rias y servicios relacionados, c o m o l a A d u a n a .
E n l a z o n a c e n t r a l s e u b i c a b a n también l a s r e s i d e n c i a s d e l
e s t r a t o a l t o , destacándose s u s v i v i e n d a s p o r l a decoración d e s u s
p o r t a l e s y l a c a l i d a d d e l o s m a t e r i a l e s ; había también e d i f i c i o s
" d e a l t o s " . L a s áreas r e s i d e n c i a l e s s e o r g a n i z a b a n e n feligresías
o parroquias c o ncentro e n l a iglesia parroquial, alrededor de
la cual giraban muchas d e lasactividades d e lvecindario yq u e
c o n c e n t r a b a , además d e l a s r e l i g i o s a s , l a s f u n c i o n e s d e e d u c a -
ción e l e m e n t a l , s e r v i c i o s d e b i e n e s t a r , etcétera. L a u n i d a d b a -
r r i a l comprendía u n número e n t r e 2 y 6 m i l p e r s o n a s y l a s
feligresías c e n t r a l e s e r a n l a s más o r g a n i z a d a s y r i c a s .
2) Zona intermedia. I n m e d i a t a a l a c e n t r a l , s i n solución d e c o n -
tinuidad, albergaba fundamentalmente viviendas y edificios
r e l i g i o s o s , c o m o i g l e s i a s , c a p i l l a s , beateríos, c o n v e n t o s y s e m i -
narios, l o sq u e se ubicaban cada d o s o tres cuadras e n corres-
pondencia c o n l o s caminos principales d e salida, enfrentando
algunos a plazoletas o espacios abiertos.
62
i
Periferia. Allí s e u b i c a b a n e d i f i c i o s y v i v i e n d a s e n m e n o r d e n -
sidad y l a s actividades productivas, tales c o m o m o l i n o s , "tene-
rías" ( c u r t i e m b r e s ) , "pedrerías" ( c a n t e r a s ) , h o r n o s d e c a l , d e
l a d r i l l o s y t e j a s , carnicerías y m a t a d e r o s , c o n penetración d e l a s
quintas q u er o d e a b a n l aciudad e nl a z o n a d e ejidos. E n corres-
p o n d e n c i a c o n l o s accesos principales s e u b i c a b a n t e r m i n a l e s
de carretas y mercados especializados, d e acuerdo c o nl o s p r o -
ductos abastecidos p o r cada ruta. Estas actividades generaban,
a s u v e z , l a localización d e v i v i e n d a s d e e s t r a t o s p o p u l a r e s q u e
e r a n r a n c h o s s u m a m e n t e modestos y s i nl a c o m p l e j i d a d d el a
vivienda d e lestrato alto.
A p a r t e d e l a C a t e d r a l , q u e podía i n s u m i r d o s s o l a r e s , l o s p a l a c i o s
de g o b i e r n o o l o s c o m p l e j o s religiosos y l o s destacamentos m i l i t a r e s ,
l o s m e r c a d o s d e concentración y a b a s t e c i m i e n t o e r a n l o s m a y o r e s
demandantes d e espacio u r b a n o .
S i n e m b a r g o , e s t a organización concéntrica d e l a e s t r u c t u r a e s p a -
que seh a descripto es d e m o d o general y debe corregirse c o n las
especificidades d e cada ejemplo. E n efecto, y a a comienzos d e l s i -
g l o x v n e n C a r a c a s , l o s i n d i o s , españoles p o b r e s y p r i m e r o s p a r d o s ,
h a b i t a b a n l a p e r i f e r i a , p e r o especialmente a l oeste, e n l a z o n a d e l
río C a r o a t a ( V e r f i g u r a 1 8 ) . D e s d e e n t o n c e s , l a z o n a o c c i d e n t a l d e
l a c i u d a d s e convirtió e n e l área d e r e s i d e n c i a d e l o s e s t r a t o s b a j o s ,
situación q u e s e prolongaría h a s t a h o y ( 4 5 ) . E n B u e n o s A i r e s , l a s
viviendas d e l a clase alta se s i t u a b a n a l s u r d e l a P l a z a M a y o r ,
m i e n t r a s q u e l o s rancheríos e s t a b a n a l o e s t e , e n l a z o n a d e c r e c i -
miento. 1 6 P o r s u parte e n L i m a , e l suburbio extramuros d e S a n
Lázaro a l n o r t e d e l Rímac, e r a típicamente u n s i t i o d e r e s i d e n c i a d e
la clase b a j a ( 5 1 ) ( V e r f i g u r a 1 3 ) .
> Era típico barrio de la clase baja el de Monserrat, donde habitaba predo-
minantemente gente de color. (62)
63
BIBUOTI
 Períodos de crecimiento colonial y republicano

Período de crecimiento colonial

A p a r t i r d e l a s e g u n d a m i t a d d e l s i g l o XVIII, e s p e c i a l m e n t e e n e l
i l t i m o c u a r t o d e s i g l o , s e d e s a r r o l l a u n n u e v o período d e m a y o r
c r e c i m i e n t o económico, a l q u e d a r p o c o a p o c o m i n a d a s l a s b a s e s d e
l o s I m p e r i o s d e l a Península Ibérica p o r l a acción i m p e t u o s a d e l
c a p i t a l i s m o inglés, q u e s e m a n i f i e s t a t a n t o e n e l c o m e r c i o y c o n t r a -
b a n d o , c o m o p o r l a i n f l u e n c i a d e l a s i d e a s políticas y c u l t u r a l e s . E l
debilitamiento d e l Imperio Colonial se v e reflejado e n las reformas
d e C a r l o s I I I , l a obtención d e l l i b r e c o m e r c i o p a r a l a s c o l o n i a s e s p a -
ñolas ( 1 7 7 8 ) y l a f a c i l i d a d d e i n t e r c a m b i o p a r a c o n t o d o s l o s p u e r t o s
d e España. S e p r o d u c e u n s a l t o c u a n t i t a t i v o e n e l s e c t o r e x t e r n o y
l o s e x c e d e n t e s d e l a exportación d e m a t e r i a s p r i m a s (algodón, azú-
c a r , c a c a o , c u e r o s , t a s a j o ) d e t e r m i n a n l a concentración d e m a y o r
r i q u e z a e n l a s élites p r o p i e t a r i a s y u n a m a y o r c a p a c i d a d d e inversión
g u b e r n a m e n t a l . E s t o e s acompañado p o r e l i n c r e m e n t o d e l a p o b l a -
ción l a t i n o a m e r i c a n a , q u e d e 1 0 , 2 ; 1 1 , 4 y 1 1 , 1 m i l l o n e s d e h a b i t a n t e s
en 1570, 1 6 5 0 y 1 7 5 0 respectivamente, pasa a 1 8 , 9 millones e n
1800 (39).
L a s características d e localización f a v o r e c e n a l a C o s t a Atlántica
ésta d e s p l a z a a l o s c e n t r o s d e l Pacífico. E l m e j o r c o n t r o l d e l a
n u e v a situación c r e a d a o b l i g a a l a C o r o n a Española a e f e c t u a r u n a
eorganización a d m i n i s t r a t i v a q u e s e t r a d u c e e n l a creación d e n u e -

65
v o s V i r r e i n a t o s , Capitanías G e n e r a l e s y s e d e s d e A u d i e n c i a . E n e l
B r a s i l , l a sustitución d e l c i c l o d e l azúcar e n e l N o r e s t e p o r e l c i c l o
d e l o r o , e n e l s i g l o x v m , d e t e r m i n a e l c o r r i m i e n t o d e l a colonización
hacia e l s u ry cambios correspondientes e n e l orden administrativo.
Río d e J a n e i r o e s n o m b r a d a c a p i t a l e n 1 7 6 3 e n r e e m p l a z o d e S a n
S a l v a d o r d e Bahía, acercándose e l c e n t r o a d m i n i s t r a t i v o a l p u n t o d e
gravitación d e l a población, d e l a a c t i v i d a d económica y a l c a m p o
de conflicto d e l Plata.
C o n e l c r e c i m i e n t o demográfico y l a m a y o r c o m p l e j i d a d d e l a
e s t r u c t u r a económica y a d m i n i s t r a t i v a también s e t r a n s f o r m a l a c o m -
posición étnica d e l a población y a p a r e c e u n a m a y o r diversificación
de l o s estratos socio-ocupacionales. L o s recuentos censales i n d i c a n
u n a reducción n o t a b l e e n e l número d e i n d i o s y e l a u m e n t o d e l o s
g r u p o s étnicos-sociales d e l o s p a r d o s , q u e más t a r d e participarían d e
lleno e n las guerras d e l a independencia.
E n e l c a s o d e l B r a s i l , e l t r a s l a d o d e l a C o r t e p o r t u g u e s a a Río
p r o d u c e u n g r a n i m p a c t o , a l s e r atraídos l o s p r o p i e t a r i o s r u r a l e s a
l a v i d a u r b a n a , además d e l o s s e r v i c i o s q u e g e n e r a e l núcleo d e l a
C o r t e y l a administración. Río p a s a así, d e m e n o s d e 5 0 . 0 0 0 h a b i -
tantes antes d e 1808, a 135.000 e n 1823, d e l o s cuales n a d a menos
q u e e l 7 7 , 8 % s o n negros y e l 18,5 %, blancos portugueses o b r a -
sileños ( 4 9 ) .
M i e n t r a s L i m a , q u e y a tenía 3 7 . 0 0 0 h a b i t a n t e s a l c o m e n z a r e l
siglo x v n , alcanza a 52.000 e n 1 7 9 1 ( 1 1 3 ) , m u c h o m a y o r es e l cre-
c i m i e n t o d e B u e n o s A i r e s , q u e d e 2 4 . 8 0 5 q u e tenía e n 1 7 7 8 , según e l
c e n s o d e Vértiz, p a s a a 4 0 . 0 0 0 e n 1 8 0 1 y a 5 5 . 0 0 0 e n 1 8 1 0 ( 6 2 ) . P o r
su p a r t e , Caracas e x p e r i m e n t a este c r e c i m i e n t o : 1 8 . 6 6 9 e n 1 7 7 2 ;
28.022 e n 1783; 42.000 e n1802 y 50.000 e n1812 (45).
E n e s t e período e l régimen d e c i s i o n a l n o c a m b i a básicamente, a u n -
q u e s e o b s e r v a u n a m e j o r organización d e l G o b i e r n o a través d e l
s i s t e m a d e l a s I n t e n d e n c i a s y u n a m a y o r preocupación p o r u t i l i z a r
s u p e r i o r e s métodos a d m i n i s t r a t i v o s . V i r r e y e s y G o b e r n a d o r e s diná-
m i c o s actúan r e s u e l t a m e n t e m e d i a n t e r e g l a m e n t a c i o n e s e n l a e d i f i -
cación, ubicación d e u s o s d e l s u e l o y e l tránsito. S e l e v a n t a n p l a n o s
17
17 Un ejemplo ilustrativo de las reglamentaciones de l a época son las dictadas
en 1820 en Caracas, que recopilan las disposiciones que habían regido par-
cialmente desde los últimos años del siglo anterior. Dado el control realista
66
n i v e l a c i o n e s , p e r o también s e e n c a r a l a acción d i r e c t a m e d i a n t e
i n v e r s i o n e s e n i n f r a e s t r u c t u r a : protección d e l a c i u d a d , c o m o s u c e d e
e n B u e n o s A i r e s , d o n d e e l V i r r e y Vértiz e m p l a z a líneas d e f o r t i n e s
c o n t r a l o s a t a q u e s indígenas; m e j o r a m i e n t o d e c a m i n o s y c o m u n i -
-iones (cuidado d e rutas principales, puentes, infraestructura d e
e r t o s , s e r v i c i o s d e c o r r e o , e m p e d r a d o e iluminación d e c a l l e s ) ;
i d c i o s d e a g u a y desagües. S e a d v i e r t e también u n a preocupación
e l e m b e l l e c i m i e n t o d e l a c i u d a d , dotándosela d e f u e n t e s , p l a z a s ,
"eos, a l a m e d a s , recovas. S e c o n s t r u y e n las p r i m e r a s v i v i e n d a s p a r a
•es p o p u l a r e s y s e c r e a n n u m e r o s o s s e r v i c i o s d e b i e n e s t a r s o c i a l
o s p i c i o s , c a s a s d e expósitos, h o p i t a l e s , c o l e g i o s y e s c u e l a s s u p e r i o -
) y recreación ( p l a z a s d e t o r o s , t e a t r o s ) .
I v o e x c e p c i o n e s , c o m o e l c a s o d e Río d e J a n e i r o , q u e s u f r e t r a n s -
l a c i o n e s ( r e l l e n o s d e p a n t a n o s y c a m b i o s d e o r d e n urbanístico),
a p a r e c e n e n e s t e período a l t e r a c i o n e s f u n d a m e n t a l e s e n l a s e s t r u c -
as i n t e r n a s . A u m e n t a n l o s c o m p o n e n t e s d e l a d e m a n d a e n l o s
de la capital en ese año, corresponden enteramente a la época que se describe:
"Art. 1. — Se ordena y manda que desde la publicación de esta ordenanza
nadie fabrique ni reedifique casa sin que primero forme y levante plano y lo
presente al M.I.A. para que visto, examinado y aprobado por el arquitecto
de obras públicas y particulares, si está conforme a las reglas del arte y a
ordenanza, se le conceda licencia . . . "
"Art. 3. — Se ordena y manda que las casas que en adelante se fabricaren
y reedificaren en esta ciudad tengan por lo menos diez varas de frente a la
calle, el piso de las piezas en todas ellas igual y superior a la corriente de
la calle lo menos una tercia de v a r a . . . "
"Art. 4. — Se ordena y manda que las casas se dispongan y construyan con
todas las piezas necesarias para la comodidad de los que deben habitarlas
y eso respecto a los usos que se destinan . . . " Y habiendo capacidad en el
terreno y facilidades en el diseño, tengan precisamente sala, dormitorio, dos
cuartos más cocina, patio, lugar común y corral, dando a las piezas el mayor
desahogo posible y correspondencia en puertas y ventanas para facilitar la
ventilación y purificación."
E n el artículo 4 se observa la preocupación por fijar standards de vivienda
que aún hoy son inalcanzables; pero al fijarse pautas tan elevadas se con-
denaba necesariamente a vivir en la ilegalidad a la mayoría de la po-
blación. (45)
BIBLIOTTCA D E A R Q U I T E C T U R A - F A ' J ' U C
67
c e n t r o s f a v o r e c i d o s p o r l a concentración d e n u e v a s f u n c i o n e s econó-
micas, a d m i n i s t r a t i v a s y d e servicios. S e expande e l casco a n t i g u o
y l a c i u d a d s e d e n s i f i c a . A u m e n t a l a subdivisión d e t i e r r a s y s e
r e p a r t e n " s o b r a s " o áreas u r b a n a s n o r e c l a m a d a s h a s t a e l m o m e n t o
y c o m i e n z a l a subdivisión d e l o t e s c e n t r a l e s . P e r o l a expansión
i m p l i c a también u n a m a y o r especialización d e a c t i v i d a d e s y u n g r a d o
más e l e v a d o d e diferenciación e s p a c i a l . S e d e l i n e a n más c l a r a m e n t e
los distintos focos d e actividades, especialmente l o s centros, donde
se m u l t i p l i c a n l o s u s o s d e l s u e l o c o m e r c i a l e s , t i e n d a s y o f i c i n a s . Y s e
c l a r i f i c a también l a e s t r u c t u r a e n términos d e l a región i n m e d i a t a ,
a l h a b e r s e c o n s o l i d a d o y m e j o r a d o l a r e d básica d e c a m i n o s d e a c -
c e s o y comunicación r e g i o n a l e i n t e r r e g i o n a l . E n e l área i n m e d i a t a
d e i n f l u e n c i a s e d e s a r r o l l a n n u e v o s p u n t o s d e atracción o f o c o s d e
actividad: puertos, postas, fortines, capillas, pueblos, que son puntos
de paso o d e r u p t u r a del transporte, vinculados p o r l ared d e c o m u -
n i c a c i o n e s , y a l g u n o s d e éstos c o m i e n z a n a n u c l e a r a c t i v i d a d e s p r o -
d u c t i v a s c o n localización e s p e c i a l i z a d a : p o r e j e m p l o , e l C a l l a o , e n
l a z o n a d e L i m a , d o n d e s e sitúan s e r v i c i o s c o n e c t a d o s c o n l a s a c t i -
v i d a d e s p o r t u a r i a s ; l a s b a r r a c a s e n a m b a s márgenes d e l R i a c h u e l o
en Buenos Aires, vinculadas a las actividades portuarias y e l camino
de l a z o n a g a n a d e r a del sur ( V e r f i g u r a 1 ) .
Continúa l a segregación ecológica d e l o s e s t r a t o s s o c i a l e s . Así, e l
censo realizado p o r l a s autoridades realistas e n Caracas e n 1818,
r e g i s t r a e n e l b a r r i o periférico e n Ñaraulí ( h a c i a d o n d e s e habían
t r a s l a d a d o f a m i l i a s después d e l t e r r e m o t o d e 1 8 1 2 ) l a p r e s e n c i a d e
c a p a s p o p u l a r e s : o f i c i o s ( h e r r e r o , albañil, p i n t o r , s a s t r e , z a p a t e r o ) ,
p e r o también l a b r a d o r e s , a r r i e r o s , " h a c e n d a d o s p o b r e s " , j o r n a l e r o s
y p e r s o n a s s i n ocupación específica. E l 5 7 % d e l a población c o r r e s -
pondía a l o s " p a r d o s " , e l 2 1 % a l o s n e g r o s y sólo e l 1 6 , 4 % a l o s
b l a n c o s . Sólo 5 d e l a s 8 5 f a m i l i a s poseían e s c l a v o s . C o n t r a s t a e s t o
c o n e l padrón d e u n b a r r i o c e n t r a l d o n d e v i v e n a u t o r i d a d e s , m i e m -
b r o s d e l c l e r o , f u n c i o n a r i o s d e jerarquía, h a c e n d a d o s y p r o f e s i o n a l e s .
E n l o s núcleos f a m i l i a r e s a p a r e c e n p e r s o n a s c o n l a denominación d e
" c r i a d o s " y u n a m a y o r diversificación d e o c u p a c i o n e s : empleados
del Cabildo, l a Audiencia y e l Consulado, militares d e alta gradua-
ción, h a c e n d a d o s , c o m e r c i a n t e s , t e n d e r o s , b o d e g u e r o s , p u l p e r o s , t a -
b a q u e r o s , t e s o r e r o s , p l a t e r o s , r e l o j e r o s , canónigos, a b o g a d o s , c o l e -
g i a l e s ( 4 5 ) . L a segregación e s a l e n t a d a aún p o r l a s r e g l a m e n t a c i o n e s
(ordenanzas d e Caracas d e 1820) que obligan a financiar las obras
68
de m e j o r a s e n las calles m e d i a n t e aportes d e l o s p r o p i e t a r i o s fren-
t i s t a s y a vender s i n o h a y c a p a c i d a d d e p a g o .
Período republicano
(1810 - Segunda m i t a d del siglo X i x )
L a s c o n d i c i o n e s económicas y l a s i d e a s políticas d e t e r m i n a r o n l a
r u p t u r a d e f i n i t i v a d e l a s o c i e d a d c o l o n i a l . L a contradicción econó-
m i c a básica e n t r e l o s i n t e r e s e s c r i o l l o s y d e l a s Metrópolis f u e a p u n -
t a l a d a p o r l a ideología d e l a s r e v o l u c i o n e s b u r g u e s a s n o r t e a m e r i c a n a
( 1 7 7 6 ) y francesa ( 1 7 8 9 ) . L o sl e v a n t a m i e n t o s r e v o l u c i o n a r i o s d e
l a s c o l o n i a s h i s p a n o a m e r i c a n a s a p r o v e c h a r o n l a situación o b j e t i v a
d e d e b i l i d a d e n e l c e n t r o d e p o d e r , abriéndose u n período d e c r i s i s
c o n pérdidas y r e c o n q u i s t a s d e l p o d e r r e v o l u c i o n a r i o e n a l g u n o s
países. C o n p o s t e r i o r i d a d a l a i n d e p e n d e n c i a política, e n t r e c o r t o s
períodos d e e s t a b i l i d a d , s e d e s a r r o l l a u n período d e p r o l o n g a d a s l u -
chas civiles d e t e r m i n a d a s p o rl o s intereses regionales contrapuestos.
Pero n o llegan a efectuarse transformaciones d e fondo e n l a estruc-
tura del poder rural.
E n e l B r a s i l , e l tránsito h a c i a l a i n d e p e n d e n c i a , c o n l a formación
d e l I m p e r i o e n 1 8 2 1 , implicó u n a situación d i f e r e n t e , a l e v i t a r s e l o s
agudos cambios determinados por l a inestabilidad y las guerras civi-
les q u e a f l i g i e r o n a l a s e x - c o l o n i a s h i s p a n o a m e r i c a n a s . S e c o n s o l i d a
el m o v i m i e n t o hacia e l interior y se produce u n m a y o r m o v i m i e n t o
centrípeto h a c i a l a s c i u d a d e s d e p r o p i e t a r i o s r u r a l e s y p l a n t a d o r e s ,
q u e continúan p r e d o m i n a n d o e n l a e s t r u c t u r a socio-política d e l país.
E n e l c a m p o d e l a a c t i v i d a d económica s e h a c e s e n t i r f u e r t e m e n t e
e l l i b r e c o m e r c i o , d o n d e l a s e x p o r t a c i o n e s británicas d e artículos
manufacturados comienzan a producir estragos e n l a actividad arte-
s a n a l e x i s t e n t e . También a p a r e c e n e n e l c o n t r o l d e n e g o c i o s , e n l a s
a c t i v i d a d e s m e r c a n t i l e s y aún e n l o s o f i c i o s , m u c h o s r e s i d e n t e s e x -
t r a n j e r o s , e s p e c i a l m e n t e británicos, a u n q u e también n o r t e a m e r i c a n o s
y f r a n c e s e s . O t r a s a c t i v i d a d e s continúan b a j o e l c o n t r o l d e e s p a -
ñoles q u e n o h a n s i d o d e s p o j a d o s p o r e l p r o c e s o r e v o l u c i o n a r i o .
E n e s t a e t a p a e l d e s a r r o l l o u r b a n o s e c o n s o l i d a según e l a n t i g u o
esquema d e centros existentes, y s o nfavorecidos aquellos c o n ven-
t a j a s c o m p a r a t i v a s e n relación c o n l a a c t i v i d a d c o m e r c i a l y p a r t i c i -
ación e n e l p o d e r . Así, e n c o n t r a s t e c o n l a s c i u d a d e s d e l i n t e r i o r
69
q u e v e n d e t e r i o r a d a s s u s economías, B u e n o s A i r e s p u e d e , e n c a m b i o ,
d e s a r r o l l a r s e d e b i d o a l a s m e j o r e s p o s i b i l i d a d e s d e l a ganadería e n
s u hinterland, e l e s t a b l e c i m i e n t o d e s a l a d e r o s y e x i s t e n c i a d e m e r c a -
d o s p a r a e l t a s a j o y l o s c u e r o s . A u m e n t a así d e 5 5 . 4 1 6 h a b i t a n t e s e n
1822 a 76.000 e n 1 8 5 2 ( 6 2 ) .
E n otros casos, l a l u c h a r e v o l u c i o n a r i a y l a sg u e r r a s civiles p r o -
d u c e n pérdidas y d e s p l a z a m i e n t o s d e población. Así, p o r e j e m p l o ,
C a r a c a s , q u e había a l c a n z a d o 5 0 . 0 0 0 h a b i t a n t e s e n 1 8 1 2 , b a j a s u
población a 2 9 . 8 4 6 e n 1 8 2 5 , p a r a a s c e n d e r c o n a l t i b a j o s recién a
4 6 . 4 2 2 e n 1 8 4 0 . I n f l u y e r o n , además, e l t e r r e m o t o d e 1 8 1 2 ( p e r e -
cieron 12.000) y epidemias ( 4 5 ) .
N o se alteran m a y o r m e n t e l a sestructuras urbanas heredadas d e
l a época c o l o n i a l , n i t a m p o c o básicamente l a s r e g l a m e n t a c i o n e s u r b a -
nísticas. S e p r o d u c e , sí, u n c a m b i o c u a l i t a t i v o e n e l régimen s o c i a l ,
en cuanto se suprimen instituciones q u erepresentaban e lviejo orden,
tales c o m o l o s cabildos. S e e l i m i n a n l a s prerrogativas d e l poder
eclesiástico y e n t r a e n p l e n a v i g e n c i a l a l i b e r t a d d e c o m e r c i o .
recen nuevas instituciones d e orden nacional, q u e reemplazan a l a s
c o l o n i a l e s ( s e r v i c i o s públicos, c o r r e o , e s c u e l a s , c e m e n t e r i o s , b a n c o s ) .
P e r o e l v e r d a d e r o i m p a c t o s o b r e l a e s t r u c t u r a u r b a n a s e hará s e n t i r ,
e n r e a l i d a d , e n l a e t a p a s i g u i e n t e , u n a v e z l o g r a d a l a organización
n a c i o n a l . E l c a m b i o d e régimen n o a l t e r a l a situación básica d e
localización y n i v e l d e l a s c a p a s p o p u l a r e s . Así c o m o siguió i n a l t e -
r a b l e e l régimen d e p r o p i e d a d r u r a l , así también prosiguió e l m i s m o
régimen e n l a s áreas u r b a n a s . L a eliminación d e c o n t r o l e s d a l u g a r
a l a p l e n a v i g e n c i a d e l s i s t e m a d e m e r c a d o e n l a asignación d e l
recurso tierra.
S i b i e n l a s t e n d e n c i a s s o n l a s d e densificación d e a c t i v i d a d e s según
e s t r u c t u r a s físicas y ecológicas h e r e d a d a s , también e s e v i d e n t e l a
l e n t a aparición d e n u e v a s p a u t a s c u l t u r a l e s q u e c o m i e n z a n a m a n i -
f e s t a r s e e n e l diseño. E l c a s o más d e s t a c a d o e s e l d e l a s c i u d a d e s
brasileñas, e s p e c i a l m e n t e Río. E l a u m e n t o d e s u población y a c t i v i -
d a d e s e n g e n e r a l , e s acompañado p o r l a introducción d e p a u t a s d e
diseño e u r o p e o . L a s c o n d i c i o n e s e s p e c i a l e s d e l B r a s i l p e r m i t e n a Río
d e J a n e i r o , y a e n e s t e período, e x p e r i m e n t a r m u c h a s d e l a s c a r a c t e -
rísticas q u e recién aparecían tímidamente e n l a s c i u d a d e s más i m -
p o r t a n t e s d e l a s e x - c o l o n i a s españolas y q u e recién s e manifestarían
c o m p l e t a m e n t e e n e l período s i g u i e n t e . L a c i u d a d s u f r e t r a n s f o r m a -
c i o n e s e n s u e s t r u c t u r a física y s e a f r a n c e s a ( 4 9 ) .
70
: ;. Período de c r e c i m i e n t o h a c i a a f u e r a
( S e g u n d a m i t a d d e l siglo xix - a p r o x i m a d a m e n t e 1 9 3 0 )
Apa-
Antecedentes generales
D e s d e l a s e g u n d a m i t a d d e l s i g l o X i x s e a b r e u n n u e v o período d e
a c e l e r a d a urbanización y m o d i f i c a c i o n e s e n l a s e s t r u c t u r a s ecológico-
demográficas, t a n t o a n i v e l r e g i o n a l c o m o l o c a l . L o s f a c t o r e s q u e
p r e c i p i t a n este p r o c e s o s o n d e o r i g e n e x t e r n o e i n t e r n o .
E n e l orden externo, las exportaciones de materias primas latino-
a m e r i c a n a s e n c u e n t r a n l a e n o r m e expansión d e l o s m e r c a d o s e u r o p e o s
y n o r t e a m e r i c a n o , d e b i d a a l d e s a r r o l l o capitalista i n d u s t r i a l d e estas
áreas d e l m u n d o . P o r o t r a p a r t e , también c o m i e n z a l a exportación
d e c a p i t a l e s d e s d e l o s países "céntricos", q u e b u s c a n i n v e r t i r e n a c t i -
vidades d e alta rentabilidad.
L a p l e n a e n t r a d a e n l a n u e v a situación m u n d i a l e s f a c i l i t a d a , e n
e l o r d e n i n t e r n o , p o r l a organización n a c i o n a l y e l f i n d e l a s l u c h a s
i n t e r i o r e s . L o s g o b i e r n o s d e Latinoamérica, t a n t o a u t o r i t a r i o s c o m o
democrático-liberales, a c e p t a n l a teoría l i b e r a l d e l p r o g r e s o i n d e f i -
n i d o y e l l i b r e c a m b i o . L a s clases d i r i g e n t e s c o n intereses a g r o - m i -
n e r o s c o i n c i d e n p l e n a m e n t e c o n l a s d e l a inversión foránea y e l l o
consolida otra etapa d e l a dependencia.
El capital extranjero v a dirigido, fundamentalmente, hacia l a e x -
plotación d e r e c u r s o s n a t u r a l e s y a l a i n f r a e s t r u c t u r a d e l t r a n s p o r t e ,
c o m u n i c a c i o n e s , energía y s e r v i c i o s públicos e n g e n e r a l . S e i n t r o d u c e
BIBLIOTECA DE ARQUITECTURA - F A U / U C V ' 1
t o d a u n a n u e v a tecnología q u e s e i m p l a n t a e n m e r c a d o s vírgenes y
q u e n o e n c u e n t r a competencia e n los sectores existentes. E l ferroca-
r r i l , p o r e j e m p l o , p r o v o c a u n a v e r d a d e r a revolución e n l o s t r a n s p o r t e s
y destruye totalmente los sistemas d e carretas y galeras.
P e r o e l p r o c e s o d e c r e c i m i e n t o p r o d u c t i v o y l a inversión e n i n f r a -
estructura n o se distribuye equitativamente e n e l territorio nacional,
s i n o s o l a m e n t e e n a q u e l l a s r e g i o n e s c u y a s m a t e r i a s p r i m a s más
interesan a l sistema coaligado d e intereses internos y externos. E s
así c o m o c o m i e n z a n l o s d e s e q u i l i b r i o s r e g i o n a l e s .
E n esto j u e g a u n papel f u n d a m e n t a l e l trazado d e las nuevas redes
d e comunicación q u e s e adecúan a l s i s t e m a económico d e c r e c i m i e n t o
hacia a f u e r a : l ai n f r a e s t r u c t u r a se instala d e m o d o d e conectar direc-
t a m e n t e l a s z o n a s d e producción ( m i n a s , p l a n t a c i o n e s y h a c i e n d a s )
con ciudades-puerto d e salida d e las exportaciones, que concentran
además l o s s e r v i c i o s r e l a c i o n a d o s a l f u n c i o n a m i e n t o d e t a l e s a c t i v i -
d a d e s . L o s s i s t e m a s d e conexión c o n s p i r a n así c o n t r a l a integración
regional y otorgan ventajas comparativas a l o s puntos d e trasbordo
sobre l a costa, o a las ciudades q u e condensan actividades estrecha-
mente relacionadas c o ne l proceso productivo.
O t r o e l e m e n t o d e diferenciación r e g i o n a l e s e l t r a s l a d o d e l o s
e x c e d e n t e s o b t e n i d o s e n l a producción a g r o - m i n e r a h a c i a l a s c i u d a d e s
de residencia d e los p r o p i e t a r i o s , especialmente l a capital y s u empleo
en actividades comerciales y financieras. Estas pocas ciudades favo-
r e c i d a s , q u e y a e r a n l a s más i m p o r t a n t e s e n l a época c o l o n i a l , a l a s
que se s u m a n algunas otras ( e lcaso d e S a n Pablo, p o r e j e m p l o ) ,
c o m i e n z a n a p r e s e n t a r c o n c e n t r a c i o n e s d e población y p o d e r a d q u i -
s i t i v o d e significación t a l q u e c o n s t i t u y e n y a m e r c a d o s d e c o n s u m o
i m p o r t a n t e s , n o sólo p a r a l a inversión foránea e n s e r v i c i o s públicos,
q u e n o h a c e más q u e a u m e n t a r l a s v e n t a j a s d e d i c h a s c i u d a d e s s o b r e
e l r e s t o d e l a r e d u r b a n a , s i n o también p a r a l a s i m p o r t a c i o n e s d e
p r o d u c t o s m a n u f a c t u r a d o s p r o v e n i e n t e s d e l o s países i n d u s t r i a l e s . S u
penetración a b a j o s p r e c i o s t e r m i n a p o r d e s t r u i r l a s débiles e c o n o -
mías p r o d u c t i v a s r e g i o n a l e s e x i s t e n t e s .
L a acumulación d e c a p i t a l , m e j o r e s s e r v i c i o s e i n f r a e s t r u c t u r a i n s -
t a l a d a e n l a c i u d a d p r i n c i p a l y e l d e b i l i t a m i e n t o d e l a producción
a r t e s a n a l d e l i n t e r i o r , s o n e n t o n c e s d o s f a c t o r e s q u e también d e b e n
a g r e g a r s e a l a s c a u s a s d e l d e s e q u i l i b r i o r e g i o n a l . S e c o n s o l i d a así e l
fenómeno d e primacía u r b a n a q u e s e acentuará más t a r d e y q u e e s
característico d e u n a mayoría d e países l a t i n o a m e r i c a n o s . E n o t r o s
72
casos ( p o r e j e m p l o : B r a s i l o E c u a d o r ) , s e agrega a l a c i u d a d c a p i t a l
u n a s e g u n d a c i u d a d y aún e n e l c a s o d e C o l o m b i a u n a t e r c e r a , e n l a
participación d e l o s b e n e f i c i o s , l o q u e i m p i d e q u e r i j a e l e s q u e m a
d e primacía única y e l d o m i n i o e x c l u s i v o d e l a c a p i t a l s o b r e e l
resto d e l a red u r b a n a .
E n e s t e período también s e d a o t r o fenómeno i m p o r t a n t e : e l a p o r t e
m a s i v o d e población e x t r a n j e r a p o r l a inmigración, q u e s e d i r i g e
f u n d a m e n t a l m e n t e a l Río d e l a P l a t a y s u r d e l B r a s i l y , e n m e n o r
m e d i d a , a o t r a s áreas ( p o r e j e m p l o : C h i l e ) , c o n e f e c t o s f o r m i d a b l e s
d e c a m b i o e n s u s e s t r u c t u r a s demográfico-sociales. E n c o n t r a s t e , o t r o s
países p e r m a n e c e n prácticamente e s t a n c o s a l o s m o v i m i e n t o s m i g r a -
torios externos (por e j e m p l o : los casos d e P a r a g u a y , N i c a r a g u a , B o -
l i v i a o V e n e z u e l a ) . E n l o s países i n v o l u c r a d o s p o r e l aluvión d e m o -
gráfico, f r a c a s a n l a s t e n t a t i v a s c l a r i v i d e n t e s d e c o n d u c i r e l p r o c e s o
e n f o r m a o r g a n i z a d a h a c i a l a colonización r u r a l , a n t e l a r i g i d e z d e l a
estructura d e l a propiedad territorial y las formas especulativas d e
expansión d e l a s áreas c u l t i v a b l e s y c o r r i m i e n t o s d e l a " f r o n t e r a " .
Salvo las excepciones d e colonias que resultan exitosas, propiciadas
p o r e l g o b i e r n o o p a r t i c u l a r e s , l a mayoría d e l o s m i g r a n t e s sólo p u e d e
i n c o r p o r a r s e a l a pirámide o c u p a c i o n a l c o m o m a n o d e o b r a r u r a l o
desempeñarse e n l a s a c t i v i d a d e s u r b a n a s . E s así c o m o g r a n p a r t e d e
l a inmigración p o t e n c i a l s e p i e r d e a l r e t o r n a r m u c h o s e x t r a n j e r o s a
s u s países d e o r i g e n y e l i m p a c t o d e l a inmigración s e h a c e s e n t i r
f u n d a m e n t a l m e n t e e n l a s áreas u r b a n a s ( e s p e c i a l m e n t e e n l o s p u e r t o s
de entrada, c o m o Montevideo o Buenos A i r e s ) .
L a expansión d e l área o c u p a d a y l a s r e d e s f e r r o v i a r i a s o r i g i n a n
n u e v o s e s q u e m a s d e urbanización c o n l a s e s t a c i o n e s y c e n t r o s agrí-
c o l a s d e s e r v i c i o . También e n e s t e período t i e n e l u g a r l a penetración
e n r e g i o n e s periféricas, c o m o l a P a t a g o n i a y e l área Amazónica y l a
fundación d e n u e v o s c e n t r o s ( p o r e j e m p l o : I q u i t o s ) . E n l a s e g u n d a
década d e l s i g l o x x l o s p u e r t o s d e l Pacífico ( e x c e p t o l o s d e C h i l e )
s o n a f e c t a d o s f a v o r a b l e m e n t e p o r l a a p e r t u r a d e l C a n a l d e Panamá
( 1 9 1 3 ) , que reduce notablemente los costos del transporte u l t r a m a r i n o .
E l s e c t o r e x t e r n o es, p u e s , e l e l e m e n t o d e t e r m i n a n t e d e l c r e c i m i e n t o
e n e s t e período. I m p l i c a también u n a e s t r u c t u r a económica más c o m -
p l e j a y l a aparición d e n u e v a s a c t i v i d a d e s c o n r e q u e r i m i e n t o s d i f e -
r e n t e s d e localización. P o r u n l a d o , l a s a c t i v i d a d e s d e l s e c t o r e x p o r -
t a d o r , t a l e s c o m o depósitos y b a r r a c a s d e a c o p i o e i n d u s t r i a s d e
p r o c e s a m i e n t o d e m a t e r i a s p r i m a s (frigoríficos, l a v a d e r o s d e l a n a s ,
73
i n g e n i o s a z u c a r e r o s o m o l i n o s d e café o c a c a o ) , según f u e r e n l o s
s e c t o r e s líderes d e l a economía y s e r v i c i o s l i g a d o s a éstos, c o m o
l o s d e t r a n s p o r t e , comercialización, f i n a n z a s y s e g u r o s . P e r o también
el crecimiento u r b a n o o r i g i n a i n d u s t r i a s orientadas a l m e r c a d o i n -
t e r n o (fábricas d e m a t e r i a l e s d e construcción, t e x t i l e s , a l i m e n t o s ,
b e b i d a s ) y l a aparición d e s e r v i c i o s ( h o t e l e s , d i a r i o s , r e s t a u r a n t e s ,
t e a t r o s , c l u b e s s o c i a l e s , c l u b e s d e p o r t i v o s ) . E l s e c t o r público o b t i e n e
recursos p a r a c o n s t r u i r n u e v o s edificios p a r a sedes d e l poder ejecu-
tivo, legislaturas, tribunales y municipalidades.
L a población l a t i n o a m e r i c a n a c r e c e rápidamente, y p a s a d e 3 3
m i l l o n e s d e h a b i t a n t e s e n 1 8 5 0 a 6 3 e n 1 9 0 0 ( 3 9 ) , p e r o también
s e acentúa l a urbanización y a l g u n a s c i u d a d e s , e s p e c i a l m e n t e l a s q u e
r e c i b e n e l i m p a c t o d e l a inmigración e x t r a n j e r a , e x p e r i m e n t a n u n c r e -
cimiento poblacional verdaderamente vertiginoso: S a n Pablo, q u e
contaba solamente c o n 31.385 habitantes e n 1872, incrementa s u
población a 6 4 . 9 3 4 e n 1 8 9 0 ; a 2 3 9 . 8 2 0 e n 1 9 0 0 y a 5 7 9 . 0 3 3 e n
1920 ( 7 0 ) . Buenos Aires pasa d e 187.346 habitantes e n 1 8 6 9a
663.854 e n 1895; 821.293 e n 1900, para llegar a 1.576.597 habitan-
tes e n 1 9 1 4 , l a m i t a d d e los cuales s o n e x t r a n j e r o s ( 6 2 ) .
l a n e r a f r a n c e s a ( M a r d e l P l a t a ) , también e n e l c a s o d e l a acción
¡rnamental l o s s i g n o s c u l t u r a l e s s u r g e n i n c o n f u n d i b l e m e n t e e n l o s
e d i f i c i o s públicos y , a e s c a l a u r b a n a , e n e l p a r q u e f o r m a l y e n
l o s b o u l e v a r e s y d i a g o n a l e s q u e , d e s d e l a acción d e H a u s s m a n e n París,
g e d i f u n d i e r o n a l r e s t o d e l m u n d o . Así también s e t r a s l a d a a América
L a t i n a e s t a visión d e l u r b a n i s m o d e City Beautiful y d e l a s g r a n d e s
o b r a s públicas. Y , p o s t e r i o r m e n t e , l o s s u b u r b i o s d e " c i u d a d jardín"
q u e e n l a s g r a n d e s c i u d a d e s c o p i a n únicamente l a f o r m a d e l m o v i -
m i e n t o inglés homónimo d e f i n e s d e s i g l o , creándose b a r r i o s " d o r m i -
torio" d e "chalets".
L a expansión d e l a s áreas u r b a n i z a d a s e n c u e n t r a n s u r e s p u e s t a e n
la oferta: s o n l o s rematadores y loteadores d e tierras l o s q u e confi-
g u r a n r e a l m e n t e e ldesarrollo u r b a n o sobre l abase del lote i n d i v i d u a l
y l a cuadrícula. E s t o , a n t e l a f a l t a d e v e r d a d e r o c o n t r o l g u b e r n a -
m e n t a l . E s q u e l a complejización d e l a e s t r u c t u r a u r b a n a y e l número
d e a c t i v i d a d e s h a c e n m e n o s e f i c i e n t e s l a s r e g l a m e n t a c i o n e s públicas
que susantecesoras d e l aciudad colonial. E lEstado controla tierras
f i s c a l e s sólo e x c e p c i o n a l m e n t e y e s t o s c a s o s p e r m i t e n e l e s t a b l e c i -
miento d e parques, hospitales, edificios universitarios y otras activi-
d a d e s públicas, e x t e n s i v a s c o n s u m i d o r a s d e e s p a c i o . 1 8

Todavía d e b e a g r e g a r s e o t r o f a c t o r más p a r a c o m p l e t a r l a situa-

Régimen decisional
ción d e l período: l a posición n e t a m e n t e p r i v i l e g i a d a d e l o s i n t e r e s e s
relacionados c o n l a inversión e n s e r v i c i o s públicos e i n f r a e s t r u c t u r a ,
T e n i e n d o e n c u e n t a estos antecedentes v e a m o s cómo o p e r a l a t o m a
p a r a i n f l u i r l a dirección d e l d e s a r r o l l o u r b a n o . Así c o m o s e p r o d u c e
de decisiones. E lcrecimiento económico e s acompañado p o r l a e x -
e l i m p a c t o d e l a inversión e x t r a n j e r a e n e l ámbito n a c i o n a l y r e g i o n a l ,
pansión d e n u e v a s c a p a s s o c i a l e s u r b a n a s . L a burguesía y l o s núcleos
así también s u acción s e r e f l e j a i g u a l m e n t e e n l a diferenciación espa-
iniciales del proletariado comienzan a disputar e l predominio d e l
cial interna urbana. L a s líneas d e t r a n s p o r t e t e r r e s t r e (tranvías, f e -
poder a l a clase terrateniente. S i n e m b a r g o , n o hay cambios estruc-
r r o c a r r i l e s ) a l t e r a n e l c o s t o d e l o s i n s u m o s d e localización y v a l o r i z a n
t u r a l e s e n l o q u e s e r e f i e r e a l régimen d e l a t i e r r a , q u e s e r i g e ,
l i n e a l m e n t e e l e s p a c i o económico. L a s compañías o p e r a n también e n
básicamente, p o r e l s i s t e m a d e m e r c a d o .
tierras y obtienen altos beneficios c o n l a ssubas d e l o s valores e n l a s
L o q u e sí t i e n e l u g a r e s u n c a m b i o e n las pautas d e vida de l a s áreas p o r l a s q u e a t r a v i e s a n . S u capacidad financiera les confiere
clases pudientes, q u ea d o p t a n ideas y costumbres d e países e x t r a n - u n a posición d e r e g a t e o y presión política f o r m i d a b l e e n l a t o m a d e
jeros. Estas penetran principalmente p o r l a capital o l a ciudad-
p u e r t o , q u e está más e n c o n t a c t o intelectual c o ne l exterior; desde 18 E n el caso de Buenos Aires, la expropiación de las posesiones de Juan Ma-
allí s e d i f u n d e n l e n t a m e n t e a l a s c a p i t a l e s regionales. E l cambio nuel de Rosas puso en manos gubernamentales grandes extensiones de tierra;
c u l t u r a l s e r e f l e j a e n n u e v o s c o n c e p t o s d e diseño q u e i n t r o d u c e n a r - allí se ubicó uno de los pocos espacios verdes amplios con que cuenta el
quitectos europeos o formados e n Europa. Y s i s o n símbolos l o s área metropolitana (Parque 3 de Febrero, 495 h a s . ) ; pero otros sectores

b a r r i o s e x c l u s i v o s d e m a n s i o n e s c o n m a n s a r d a , o c e n t r o s turísticos a pasaron a la propiedad privada, como el Barrio de Belgrano. (57)

74 75
BIBLIOTECA DE ARQUITECTURA - F A U / U C V
decisiones d e l poder g u b e r n a m e n t a l y s u s intereses s o n ardorosa-
mente defendidos p o rfactores internos d e poder estrechamente co-
ligados.
Tecnología
E l c a m b i o tecnológico d e l período a f e c t a p a r t i c u l a r m e n t e l a s c o n d i -
c i o n e s d e estructuración u r b a n a . S i b i e n l a implantación d e s i s t e m a s
más p e r f e c c i o n a d o s d e a g u a p o t a b l e y desagües, e n teoría, d e b e f u n -
c i o n a r c o m o restricción a l a expansión física, i n d u c i e n d o m a y o r e s
d e n s i d a d e s p o r e l c o s t o d e e s t o s i n s u m o s , e l l o n o ocurrió así, d e b i d o
a q u e éstos y o t r o s s i s t e m a s q u e d a r o n l i m i t a d o s s o l a m e n t e a l s e r v i c i o
d e áreas d e e s t r a t o s a l t o s y m e d i o s , únicos c a p a c e s d e c o n s t i t u i r m e r -
c a d o s d e d e m a n d a , aún a p e s a r d e l a e x i s t e n c i a d e e l e v a d o s s u b s i d i o s
e s t a t a l e s y f a c i l i d a d e s f i n a n c i e r a s . E n c a m b i o sí c o m e n z a r o n a o p e r a r
en sentido contrario c o m o poderosos factores descentralizantes l o s
n u e v o s s i s t e m a s d e generación y transmisión d e energía ( r e d eléctrica)
y d e t r a n s p o r t e . E l f e r r o c a r r i l representó e l i m p a c t o más c o n s i d e -
r a b l e a l a u m e n t a r l a a c c e s i b i l i d a d a l a p e r i f e r i a , además d e l o q u e
significaron las t e r m i n a l e s y actividades accesorias del sistema (esta-
c i o n e s d e p a s a j e r o s y c a r g a s , p l a y a s d e m a n i o b r a , depósitos) c o m o
g r a n d e s c o n s u m i d o r e s d e e s p a c i o . P e r o también c a m b i a r o n l a s c o n -
d i c i o n e s d e m o v i l i d a d l a s líneas d e tranvías eléctricos y , p o s t e r i o r -
m e n t e , e l t r a n s p o r t e público a u t o m o t o r . E s t o s m e d i o s p r e d o m i n a b a n
todavía s o b r e e l automóvil p r i v a d o , q u e c o m e n z a b a s u l e n t a i n t r o -
ducción c o m o vehículo d e p a s a j e r o s p a r a l o s e s t r a t o s d e m a y o r e s
i n g r e s o s . E n l a construcción, l a utilización d e l hormigón y e l a c e r o
y n u e v a s técnicas p e r m i t i e r o n l a erección d e e d i f i c i o s e n a l t u r a e n
áreas c e n t r a l e s , c o m o a s i m i s m o s a l v a r obstáculos n a t u r a l e s c o n r e l l e -
namientos, puentes y viaductos.
Estructura urbana
Deben analizarse p o rseparado estas categorías b i e n d i s t i n t a s d e
centros:
76
a) C i u d a d e s e x i s t e n t e s q u e no e x p e r i m e n t a r o n l a p r e s e n c i a d e f a c -
tores positivos d e desarrollo u r b a n o , q u ep e r m a n e c i e r o n estan-
c a d a s , o aún q u e p e r d i e r o n población y a c t i v i d a d e s e n e l período
y q u e c o n s e r v a r o n básicamente s u e s t r u c t u r a . A p a r e c e n , quizás,
cambios d e o r d e n c u a n t i t a t i v o e n los niveles d e servicio o equi-
pamiento.
b) C i u d a d e s e x i s t e n t e s q u e s e b e n e f i c i a r o n c o n l a concentración d e l
desarrollo u r b a n o , especialmente las capitales y que se expandie-
r o n c o n s i d e r a b l e m e n t e . A l g u n a s d e éstas y a g e n e r a n e s t r u c t u r a s
a e s c a l a m e t r o p o l i t a n a . L a s áreas o c u p a d a s t r a s c i e n d e n s u s lími-
t e s a d m i n i s t r a t i v o s y núcleos periféricos y a e x i s t e n t e s o n u e v o s
y quedan vinculados a lcentro por intensos flujos d e comunica-
ciones. ( V e r figs. 5 , 6 , 1 4y 15.)
c) N u e v o s c e n t r o s espontáneos o p l a n e a d o s s u r g i d o s d e l a v a n c e s o -
b r e e l t e r r i t o r i o , l a explotación d e r e c u r s o s n a t u r a l e s o l a l o c a -
lización d e n u e v a s f u n c i o n e s .
L a s p a u t a s físicas d e c i u d a d e s e x i s t e n t e s o d e n u e v o s c e n t r o s s o n
l a s d e l d a m e r o r e g u l a r , c o n c a l l e s más a n c h a s q u e e n l a época c o l o n i a l ,
i n t e r r u m p i d o a h o r a p o r a v e n i d a s más a m p l i a s o b o u l e v a r e s p a r a l e l o s
y o d i a g o n a l e s a l t a b l e r o básico. E n relación c o n éstos f r e n t e a
espacios abiertos q u easeguran l a perspectiva, se emplazan m o n u -
m e n t a l e s e d i f i c i o s públicos, t a l e s c o m o e l t e a t r o o e l p a l a c i o l e g i s l a -
t i v o . L o s c e n t r o s s o n l o s q u e e x p e r i m e n t a n m a y o r transformación a l
c o m e n z a r l a renovación d e l a s e s t r u c t u r a s c o l o n i a l e s , r e e m p l a z a r s e
por edificios e n altura y densificarse, mientras que e nplanta baja se
alinean l o s usos comerciales d e tiendas y negocios. O t r o elemento
i n t e g r a n t e d e l e s q u e m a e s l a estación d e f e r r o c a r r i l , q u e d e s d e e l
p u n t o d e v i s t a d e l a e s t r u c t u r a socio-económica e s p a c i a l r e p r e s e n t a
u n f u e r t e p o l o o c e n t r o d e atracción, l o m i s m o q u e e l m e r c a d o . E l
área u r b a n i z a d a s e e x t i e n d e a b a j a d e n s i d a d s i n e s p a c i o s v e r d e s , s a l v o
e l p a r q u e f o r m a l q u e s e i n c o r p o r a m e d i a n t e l a utilización d e e s p a c i o s
a b i e r t o s periféricos y d o n d e s e h a c e n o t a r p a r t i c u l a r m e n t e l a i n f l u e n -
c i a c u l t u r a l f r a n c e s a e n e l diseño.
E j e m p l o s c l a r o s d e l a n u e v a concepción c u l t u r a l s o n d o s c i u d a d e s
p l a n e a d a s e n e l período, d e s t i n a d a s a m b a s a s e r v i r d e s e d e g u b e r n a -
mental. E n A r g e n t i n a , l a ciudad d e L a Plata, n u e v a capital d el a
77
P r o v i n c i a d e Buenos A i r e s (1883) ( 1 1 8 )c o nd o sdiagonales super-
puestas a u n d a m e r o cuadrado perfecto, y Belo H o r i z o n t e ( 1 8 9 5 )
que, aunque frustrado e l objetivo original q u el a hubiera convertido
e n l a n u e v a c a p i t a l d e l B r a s i l , c u m p l e h o y l a función d e c a b e z a a d m i -
nistrativa del Estado d e M i n a s Gerais y f u e planeada siguiendo es-
q u e m a s d e s i m i l a r inspiración f r a n c e s a . ( V e r f i g . 2 0 . )
E n l a s c i u d a d e s p r i n c i p a l e s , e l fenómeno d e acumulación d e i n g r e -
sos p o r p a r t e d e l o s p r o p i e t a r i o s r u r a l e s y m i n e r o s o e m p r e s a r i o s
v i n c u l a d o s a l a exportación d e b i e n e s r e m u n e r a t i v o s , d e t e r m i n a l a
formación d e áreas características d e l e s t r a t o a l t o e n l a e s t r u c t u r a
urbana. S e abandona l acasa baja d e patios y se incorporan nuevas
f o r m a s d e diseño d e l a v i v i e n d a y e l m e d i o a m b i e n t e físico d e
acuerdo c o n l o s nuevos estilos d e v i d a y d e consumo y cuyo origen
d e p e n d e d e l m a r c o d e r e f e r e n c i a c u l t u r a l d e estos estratos dirigentes.
E n B u e n o s A i r e s , l a e p i d e m i a d e f i e b r e a m a r i l l a ( 1 8 7 1 ) apresuró
e l p r o c e s o d e éxodo d e l a n t i g u o B a r r i o S u r y l a formación d e l B a r r i o
N o r t e , expresión d e l a c l a s e t e r r a t e n i e n t e g a n a d e r a b o n a e r e n s e . E l
m i s m o proceso d e m o v i m i e n t o sucede e n Santiago d e C h i l e a partir
de l a s ganancias d e l g u a n o y e l salitre hacia l a zona sudoeste d e l
casco u r b a n o .
Además, l a reducción d e l a "fricción d e d i s t a n c i a " ( s e r v i c i o s d e
t r a n s p o r t e d e tranvías y f e r r o c a r r i l e s ) p e r m i t e e l d e s a r r o l l o d e núcleos
s u b u r b a n o s y l a r u p t u r a d e l p r o c e s o d e expansión c o n t i g u a . U n a
parte d e l o s estratos altos decide t r a n s f o r m a r e n residencia perma-
n e n t e c i e r t a s áreas periféricas d o n d e s e s i t u a b a n s u s q u i n t a s d e v e r a -
n e o o d e e s p e c i a l e s características a m b i e n t a l e s f a v o r a b l e s ( b u e n c l i m a ,
vistas, espacio). Ejemplos s o nlos barrios de Belgrano y Flores
en Buenos A i r e s (figs. 5 y 6 ) ; M i r a f l o r e s y S a n I s i d r o e nL i m a ( 6 1 )
( F i g . 1 4 ) o C o p a c a b a n a e n Río d e J a n e i r o . P o r o t r a p a r t e , también
1 9
debe destacarse e l h e c h o q u eestos loteos " e x c l u s i v o s " s o n a c o m p a -
ñados p o r e l a p o y o d e l g o b i e r n o y f u e r t e s i n v e r s i o n e s e n i n f r a e s t r u c -
tura d e servicios y equipamiento.
L o s núcleos d e s c e n t r a l i z a d o s d e c l a s e a l t a o r i g i n a n " e j e s " p r e f e -
r e n c i a l e s d e r e s i d e n c i a y l a m a y o r valorización d e l a s t i e r r a s c o m -
p a r a d a s c o n l a s d e o t r o s s e n t i d o s a x i a l e s . N a c e así l a e s t r u c t u r a
19 Acompañan a los usos netamente residenciales del estrato alto, los usos
relacionados a su esfera de actividades, como el campo de golf, el hipódromo,
el Country Club o los establecimientos de "baños" ( L i m a ) .
78
ecológica s e c t o r i z a d a , y a q u e l o s e j e s d e p r e d o m i n i o e l u d e n , e n g e n e -
ral) l o s sentidos hacia donde se u b i c a n y anucleamientos d e actividad
industrial o comercial, q u e presentaban bajas condiciones de medio
ambiente.
L o s o t r o s e s t r a t o s d e l a población t i e n e n l a s s i g u i e n t e s a l t e r n a t i v a s
d e localización:
a) Ocupación p o r sucesión d e áreas céntricas a n t i g u a s a b a n d o n a d a s
p o r e l e s t r a t o a l t o , s i g u i e n d o e l p r o c e s o d e "filtración h a c i a
abajo" d e l mercado. Existe y ae nlasgrandes aglomeraciones e l
problema d e oferta d e vivienda suficiente para l a s capas popu-
l a r e s , a n t e e l i n t e n s o r i t m o d e c r e c i m i e n t o d e l a población u r -
bana, l a incapacidad d e l a estructura productiva y l a ausencia
d e políticas específicamente diseñadas p a r a e n f r e n t a r e s t e p r o -
blema. 2 0
b) Ubicación periférica e n l o t e o s d e b a j a d e n s i d a d e n l a s áreas d e
expansión y d e r e l l e n o d e l o s c a s c o s u r b a n o s , f a v o r e c i d a p o r
el bajo valor d e l a tierra.
c) Emplazamiento alrededor d e focos descentralizados antiguos o
n u e v o s d e a c t i v i d a d e s económicas, d o n d e e l f a c t o r d e l o c a l i z a -
ción d e l a v i v i e n d a e s l a a c c e s i b i l i d a d a l e m p l e o y l a c o n s i g u i e n t e
reducción d e c o s t o s d e t r a n s p o r t e . S e c o n s o l i d a así e l e s q u e m a
KjT d e segregación d e e s t r a t o s m e d i o s y b a j o s .
D e n t r o d e e s t a d i v e r s i d a d d e áreas ecológicas, l a u n i d a d r e s i d e n -
c i a l y d e participación básica e s e l " b a r r i o " , e n t o r n o a s e r v i c i o s y
t e q u i p a m i e n t o tales c o m o l a escuela, e l club social y deportivo, e l culto,
20 E n 1909, el 1 0 % de la población de Caracas, 7.533 habitantes, vivía en
"casas de vecindad" o "ciudadelas", con un promedio de 18 habitantes por
vivienda ( 4 5 ) . L a ola inmigratoria extranjera en Buenos Aires incide en el
abrupto crecimiento de la población hacinada en "inquilinatos" o "conven-
tillos": en 1880 había 51.915 personas habitando 1.770 conventillos con un
promedio de 29 habitantes por casa y 2,1 por cuarto. L a s cifras, 12 años
más tarde, indicaban 120.847 personas ( 2 0 % de la población), 2.192 con-
| ventillos; 55,1 personas por casa y 3,8 por cuarto. (62)
79
los centros comerciales secundarios y terciarios. Existe u n adiferen- 4. Período posterior a 1930
ciación según l u g a r e s d e o r i g e n d e l a población y e s t o s e o b s e r v a
también e n l o s c a s o s d e c i u d a d e s c o n inmigración e x t r a n j e r a ; l a p r i -
m e r a f a s e d e socialización d e l o s m i g r a n t e s e x t r a n j e r o s d e m e n o r e s
recursos t r a n s c u r r e e n e l " c o n v e n t i l l o " , q u e c u m p l e e n esta etapa e l
r o l desempeñado e n e l período s i g u i e n t e p o r l a " v i l l a d e e m e r g e n c i a "
para elmigrante rural ( 6 5 ) .

ntecedentes generales

E l período d e c r e c i m i e n t o b a s a d o e n e l s e c t o r e x t e r n o t e r m i n a c o n
las grandes crisis s u f r i d a s p o r e l c a p i t a l i s m o , l a s d o s g u e r r a s m u n -
d i a l e s y , e s p e c i a l m e n t e , c o n l a g r a n depresión d e l a t e r c e r a década.
L a desaparición d e l o s m e r c a d o s p a r a l a s e x p o r t a c i o n e s l a t i n o a m e -
r i c a n a s y l a s c o n s i g u i e n t e s caídas d e p r e c i o s , c o m o así también l a
falta d e bienes importados q u e pudiesen competir e n e l mercado
i n t e r n o d u r a n t e l o s períodos d e c r i s i s , p r e p a r a r o n e l t e r r e n o p a r a e l
p r o c e s o d e sustitución d e i m p o r t a c i o n e s d e b i e n e s i n d u s t r i a l e s q u e
t i e n e l u g a r e n l a A r g e n t i n a , B r a s i l , México, U r u g u a y y C h i l e p r i m e r o
y p o s t e r i o r m e n t e e n Perú, C o l o m b i a y V e n e z u e l a . E n r e a l i d a d , e n
México o p e r a r o n también o t r o s f a c t o r e s a l p r o d u c i r s e c a m b i o s e n e l
régimen socio-económico c o n l a revolución a g r a r i a . P o r o t r a p a r t e ,
e n V e n e z u e l a l a explotación petrolífera, q u e s e i n i c i a e n l a s e g u n d a
década, d e t e r m i n a u n f u e r t e período d e c r e c i m i e n t o s o b r e l a b a s e d e l
s e c t o r e x t e r n o . P e r o a p a r t i r d e 1 9 4 0 e n t r a también d e c i d i d a m e n t e
e n e l período d e sustitución d e i m p o r t a c i o n e s .

L a i n d u s t r i a a l t e r a s e n s i b l e m e n t e l a composición d e l a s a c t i v i d a d e s
Urbanas e n l o s centros donde se i m p l a n t a . E nl a p r i m e r a fase, e l
g r u e s o d e l a industrialización s e b a s a e n l a sustitución d e b i e n e s
d e c o n s u m o f i n a l . L a f u e r t e orientación a l m e r c a d o c o n d i c i o n a l a
aglomeración e n l a s g r a n d e s c i u d a d e s , f u n d a m e n t a l m e n t e l a s c a p i t a l e s ,

80 8]
BIBLIOTECA DE ARQUITECTURA - FAU/UCV
p r o v e e d o r a s d e i n s u m o s y economías e x t e r n a s , l o q u e a u m e n t a l a
concentración u r b a n a y e l e s q u e m a d e a l t a primacía d e u n a o d o s
áreas m e t r o p o l i t a n a s s o b r e e l r e s t o d e l o s c e n t r o s y e l país e n g e n e -
r a l . P e r o también s e i n t r o d u c e n m o d i f i c a c i o n e s e n l a r e d u r b a n o -
r e g i o n a l , a l c r e a r s e c e n t r o s e s p e c i a l i z a d o s , c o m o l o s siderúrgicos, a u n
c u a n d o l a i n d u s t r i a d e b a s e todavía r e p r e s e n t a u n a f a s e más r e c i e n t e
d e l p r o c e s o d e industrialización e n a l g u n o s países.
A pesar d e l a presencia d e lcapital nacional, q u e e n algunos casos
es f a c t o r c l a v e d e l d e s e n v o l v i m i e n t o d e l s e c t o r m a n u f a c t u r e r o e n u n a
p r i m e r a etapa, c o m o e n B r a s i l o A r g e n t i n a , l a fase posterior e s l a
i n d u s t r i a l d e c a p i t a l foráneo e n s e c t o r e s dinámicos, a l t a m e n t e i n t e n -
s i v o s d e c a p i t a l , c o n utilización d e tecnología a v a n z a d a . E l s e c t o r d e
propiedad e x t r a n j e r a contrasta c o n e ltradicional, d e origen artesanal,
q u e u t i l i z a i n s u m o s i n t e n s i v o s d e m a n o d e o b r a y d e e s c a s o tamaño
y q u e c o m p r e n d e , e n general, l o s sectores vegetativos. E s t e contraste
s e d a también r e g i o n a l m e n t e , d a d a l a e x i s t e n c i a d e f o c o s d e c o n c e n -
tración d e l a inversión e x t r a n j e r a , a m a n e r a d e " e n c l a v e s " .
A l a v a r i a b l e i n d u s t r i a l d e b e añadirse o t r a , d e o r d e n tecnológico,
que comienza a impactar e n f o r m a considerable: e l transporte auto-
m o t o r , f a v o r e c i d o además p o r l a extensión d e l a i n f r a e s t r u c t u r a d e
r e d e s d e c a r r e t e r a s p a v i m e n t a d a s . E l período s e c a r a c t e r i z a p o r l a
aceleración d e l p r o c e s o d e urbanización, l a agudización d e l o s d e s -
e q u i l i b r i o s r e g i o n a l e s y l a concentración d e l a población. 21
S i s e exceptúa l a inmigración e x t r a n j e r a , q u e e n a l g u n o s c a s o s
c u m p l e u n r o l m e n o r ( e n V e n e z u e l a , p o r e j e m p l o ) , e l m o t o r básico
d e l p r o c e s o d e urbanización e s l a migración i n t e r n a . L a aglomeración
de actividades industriales y d e servicios e n l a s grandes ciudades y
las m e j o r e s posibilidades d e v i d a q u e ofrecen estos centros seleccio-
21 Existen actualmente 13 áreas metropolitanas en Latinoamérica que han so-
brepasado el millón de habitantes. México comprende 8.567.000 y Buenos
Aires 8.350.000 en 1970; San Pablo y Río de Janeiro superan los cinco
millones; Santiago de Chile llega a casi 3 millones en 1970; Lima-Callao
tenía 2.599.000 habitantes en 1967 (113) ; Caracas 2.167.653 en 1970 y L a
Habana 1.737.000 en 1969 (población estimada). Con una población entre
un millón y dos millones figuran Bogotá, Montevideo, Recife, Porto Alegre
y Belo Horizonte. (107) Debe hacerse notar que no existe una definición
común de área metropolitana que permita hacer comparables las cifras de
población.
82
n a d o s , actúan c a d a v e z más c o m o f a c t o r e s d e atracción d e l a población
r u r a l y l a d e l o s c e n t r o s m e n o r e s d e l a e s c a l a . P e r o e n Latinoamérica
s o n f u n d a m e n t a l e s l o s f a c t o r e s " e x p u l s o r e s " d e l a población r u r a l : l a s
bajas condiciones d e v i d a , l a d i f i c u l t a d d eacceso a l a t i e r r a p o r
l a rígida e s t r u c t u r a d e p r o p i e d a d a g r a r i a , l a mecanización d e l a s
t a r e a s p r o d u c t i v a s y l a reducción c o n s i g u i e n t e d e l a d e m a n d a d e
m a n o d e obra e ne lc a m p o ; l aelevada tasa d e natalidad rural.
E l déficit e n l a c a p a c i d a d d e absorción d e m a n o d e o b r a c o n r e s -
pecto a l intenso flujo i n m i g r a t o r i o e nl a sgrandes ciudades d e t e r m i n a
q u e u n a g r a n p a r t e d e l a población m i g r a n t e s e v e a m a r g i n a d a d e l
p r o c e s o p r o d u c t i v o . E l s e c t o r más a f e c t a d o e s e l p r o v e n i e n t e d e z o n a s
r u r a l e s d e o r i g e n más h u m i l d e , c u y o n i v e l d e educación y calificación
l o h a c e m e n o s c o m p e t i t i v o e n e l m e r c a d o d e t r a b a j o . L a situación
o b j e t i v a d e margínalidad s o c i a l s e v e r e f l e j a d a ecológicamente e n l a
e s t r u c t u r a u r b a n a e n l a s áreas d e v i v i e n d a s d e " e m e r g e n c i a " , q u e
c r e c e n e n l a p e r i f e r i a d e l a s g r a n d e s c i u d a d e s d e Latinoamérica. E n
e l l a s s e i n c o r p o r a n a l a c i u d a d l a s características p r o p i a s d e l a c u l -
tura rural. 2 2 S i nembargo, e sincorrecta l a identidad entre grupos
m a r g i n a l e s y l a r e s i d e n c i a e n " v i l l a s " . L a margínalidad, e l d e s e m p l e o
y s u b e m p l e o e s t r u c t u r a l e s , a f e c t a n a a m p l i a s c a p a s d e l a población,
q u e r e s i d e n e n áreas d e d e s a r r o l l o u r b a n o " n o r m a l " .
22 Estas áreas hoy comprenden una proporción considerable de la población
urbana y, en algunos casos, el porcentaje va en aumento. L a s "barriadas"
de Lima crecieron después del terremoto de 1940. E n 1949 había 25.000 ha-
bitantes en esas condiciones, pero ya llegaban a 120.000 ( 1 0 % de la pobla-
ción) en 1955. E n 1961 reunían el 2 0 % y en 1967 el 2 5 % de una pobla-
ción metropolitana de 2,6 millones de habitantes (113). E n 1953, los ran-
cheríos de Caracas albergaban una población de 310.972 habitantes, un 38,5 %
de la población. Entre 1954 y 1958 se construyeron 85 superblocks para
albergar 160.000 personas, pero se estima actualmente que todavía los ran-
I cheríos comprenden el 3 0 % de la población metropolitana (1.704.204 habi-
: tantes en 1966) ( 3 9 ) . E n Río de Janeiro, l a población de las "favelas"
Ü había pasado de 203.000 en 1950 (8,5 % de la población) a 600.000 en 1964
i ( 1 6 % ) (97). E n Buenos Aires se estima que los habitantes de las "villas
\" comprenderían hoy unos 700.000 habitantes (8 % del total).
83
BIBLIOTECA D E ARQUITECTURA - FAU/UC*'
Régimen decisional
E l período p o s t e r i o r a l 3 0 r e g i s t r a l o s p r i m e r o s i n t e n t o s d e p l a -
n e a m i e n t o u r b a n o c o n c r i t e r i o contemporáneo. E n p r i m e r término
p r e d o m i n a u n e n f o q u e p u r a m e n t e físico, a u n q u e s e a b a n d o n a e l f o r -
m a l i s m o d e l s i g l o x i x . E l i n s t r u m e n t o básico q u e c o m i e n z a a d i f u n -
d i r s e e s e l código d e edificación, q u e i n c l u y e c i e r t a s n o r m a s s o b r e
zonificación y r e g l a m e n t a c i o n e s d e l a construcción y c u y a f u e n t e e s
l a codificación n o r t e a m e r i c a n a ( a p a r t i r d e l código d e l a c i u d a d d e
Nueva Y o r k e n 1916).
E n l a actualidad se h allegado a l a etapa d e l trabajo e n equipos
técnicos i n t e r d i s c i p l i n a r i o s , q u e i n t e n t a n a p l i c a r e l c o n o c i m i e n t o c i e n -
tífico p a r a p r o y e c t a r , p r e v e r y d i r i g i r e l d e s a r r o l l o u r b a n o , e n s u s
múltiples f a c e t a s socio-económicas y físicas. S i n e m b a r g o , l a m a y o -
ría d e l o s i n t e n t o s n o s e l l e v a n a l a práctica, p o r f a l t a d e i n s t r u m e n t o s
a p r o p i a d o s q u e a s e g u r e n l a implementación d e l a s p r o p u e s t a s y , f u n -
d a m e n t a l m e n t e , p o r e l régimen d e c i s i o n a l i m p e r a n t e .
E n l o administrativo h a y disparidad d e situaciones, desde l a i n -
e x i s t e n c i a d e u n e q u i p o técnico e n e l o r g a n i g r a m a g u b e r n a m e n t a l ,
hasta las excepciones d e ciudades q u e cuentan c o noficinas d e pla-
n e a m i e n t o b i e n d o t a d a s e i n s t i t u c i o n a l i z a d a s e n e l c u e r p o burocrático,
actuando r e g u l a r m e n t e e n e l proceso d e t o m a d e decisiones. S i n
embargo, e lplaneamiento local, cuando existe, n o se halla e n general
i n t e g r a d o c o h e r e n t e m e n t e a l s i s t e m a t o t a l d e planificación, q u e e n -
globa las escalas superiores d en i v e l p r o v i n c i a l ( d e p a r t a m e n t a l ) , regio-
nal y nacional. M u l t i p l i c i d a d d e organismos pertenecientes a l tronco
principal d e l aparato estatal o entes descentralizados afectan c o n s u
acción d i r e c t a o i n d i r e c t a m e n t e e l escalón l o c a l , s i n q u e e x i s t a c o o r -
dinación e n t r e l o s m i s m o s o e n t r e éstos y e l n i v e l m u n i c i p a l . E n l a s
áreas m e t r o p o l i t a n a s n o s e h a r e s u e l t o u n s i s t e m a a d m i n i s t r a t i v o p a r a
coordinar eficientemente l a sdiferentes jurisdicciones comunales. A
e s t a s d i f i c u l t a d e s s e a g r e g a l a i n e s t a b i l i d a d política y socio-económica
d e Latinoamérica, q u e c o n s p i r a c o n t r a l a c o n t i n u i d a d d e l a acción
técnica y a d m i n i s t r a t i v a .
L a a c t i v i d a d p l a n i f i c a d o r a d e b e , lógicamente, d e s e n v o l v e r s e d e n t r o
d e l m a r c o d e l s i s t e m a socio-político v i g e n t e . T a n t o e l régimen i n s t i -
tucional, especialmente e n l o q u econcierne a l escaso c o n t r o l d e l a
tierra, c o m o l a estructura d e poder, e n e l proceso m i s m o de t o m a
d e d e c i s i o n e s , l i m i t a n l a ejecución d e p l a n e s a l a s m e t a s y o b j e -
84
tívos d e l a s o c i e d a d , o r g a n i z a d a c o n f o r m e c o n e l m o d e l o d e gestión
capitalista dependiente, c o n diversas variantes e ncuanto a lgrado d e
intervención e s t a t a l . S i b i e n e x i s t e n i n t e r f e r e n c i a s , c o m o , p o r e j e m p l o ,
en l o s casos d e leyes d e c o n t r o l d e alquileres o d e inversiones direc-
tas e n v i v i e n d a p a r a estratos m e d i o s y populares, e n esencia, e l ope-
r a d o r d e l a estructuración e s p a c i a l u r b a n a s i g u e s i e n d o básicamente e l
mercado. E lsector p r i v a d o m a n t i e n e l a iniciativa d e l desarrollo u r -
b a n o a través d e l a p r o p i e d a d d e l a t i e r r a y l a inversión y s u d e r e c h o
d e d o m i n i o n o e s a f e c t a d o m a y o r m e n t e e n l a práctica p o r l a s r e f o r -
m a s constitucionales q u eestablecen q u e l a propiedad debe c u m p l i r
u n a función s o c i a l . L a proporción d e t i e r r a s f i s c a l e s e n áreas u r b a n a s
e s mínima y l o s m e c a n i s m o s d e o r d e n r e g u l a d o r d e l u s o o i m p o s i -
t i v o s s o n i m p o t e n t e s p a r a f r e n a r l a especulación ( 1 0 7 ) . E l p r o b l e m a
s e a g r a v a e n l o s países q u e s u f r e n e l fenómeno d e inflación, q u e
a l i e n t a l a inversión e n e l m e r c a d o i n m o b i l i a r i o s i n c o r r e s p o n d e n c i a
con l a d e m a n d a , l o q u e d a p o r resultado u nexceso d e loteos y b a j a
densidad.
E l c u a d r o g e n e r a l d e b e s e r r e a j u s t a d o c o n f o r m e a l a situación
p a r t i c u l a r d e c a d a país y c i u d a d específica. E l c a s o d e C u b a e s r a d i -
c a l m e n t e d i f e r e n t e p o r q u e allí cambió e l m o d e l o d e gestión y l a r e -
volución i n t r o d u j o l a r e f o r m a u r b a n a m e d i a n t e l a l e y c o n s t i t u c i o n a l
del 1 4 d e octubre d e 1 9 6 0 q u e completa e l conjunto d e n o r m a s dic-
t a d a s a p a r t i r d e 1 9 5 9 . L a Legislación i n t r o d u j o c a m b i o s estructu-
rales c o n r e s p e c t o a l a p r o p i e d a d d e l a t i e r r a y l o s i n m u e b l e s u r b a n o s ,
e l i m i n a n d o l a especulación, a s e g u r a n d o l a v i a b i l i d a d d e l p r o c e s o d e
planificación y e l m e j o r a m i e n t o d e l a s c o n d i c i o n e s d e v i d a y o p o r t u -
nidades d e l o s estratos medios e inferiores d e l a sociedad. 2 3
C h i l e y V e n e z u e l a s o n d o s países q u e están o r i g i n a n d o regulaciones
23 Tras la delimitación jurídica del área urbana, se fijan los procedimientos de
zonificación y uso del suelo: "Queda igualmente a cargo del Ministerio de
Obras Públicas la determinación de zonas dentro de las áreas urbanas, fijando
las condiciones, especificaciones y destino de las construcciones, a fin de
obtener en función social el mejor uso del s u e l o " . . . (art. 2, L e y 691/1959
modificada por el art. 7 Ley 892/60 "Todo proyecto de urbanización o cons-
trucción de un Reparto (loteo) deberá ser sometido exclusivamente al Minis-
terio de Obras Públicas, sin cuya aprobación no podrá otorgarse la licencia
municipal ni iniciarse las o b r a s . . ." " A fin de que queden ajustados a las
orientaciones sobre planificación todos los proyectos de nueva edificación
85
coherentes d e l u s o d e l s u e l o , a u n q u e todavía l o s r e s u l t a d o s obtenidos visiblemente e n l a estructura urbana. 2 4 Colombia posee u n a legis-
son de baja significación. Ambos h a n encarado l a construcción d e lación apta para l a recuperación d e l a plusvalía, l o q u e f a v o r e c e
vivienda pública e n gran escala y l a acción estatal se manifiesta la disponibilidad financiera d e l gobierno para enfrentar nuevas
obras (107).
deberán ser aprobados por el M. de O. Públicas..." (art. 4, Ley 691/1959 En e l período d e b e d e s t a c a r s e l a construcción d e c i u d a d e s nuevas,
y modificación art. 1 Ley 892/60). cuyo p r o c e s o t i e n e características d i f e r e n t e s . N o s referiremos a ello
Se concede el derecho a todo ciudadano a la propiedad de una vivienda más a d e l a n t e , a l describir las estructuras de ciudades planeadas.
urbana decorosa y otra decorosa en el campo o lugar de veraneo y se facilita
la conversión en propietarios a sus ocupantes mediante generoso financia-
miento. E n la etapa futura inmediata " e l Estado . . . acometerá l a construc- Tecnología

ción masiva de viviendas que serán cedidas en usufructo permanente me-

diante pagos mensuales que no podrán exceder del 10 % del ingreso fami- Nos limitaremos exclusivamente a señalar e l r o l d e l t r a n s p o r t e .

liar" (art. 1, Ley de Reforma urbana). " S e proscribe el arrendamiento de Y a se h a hecho referencia a lpapel importantísimo q u e c a b e a l t r a n s -

inmuebles urbanos y cualquier otro negocio o contrato que implique la porte automotor e n l a estructuración i n t e r n a e n l a última e t a p a . E l

cesión del uso total o parcial de un inmueble urbano" (art. 2, Ley de R e - camión h a r e e m p l a z a d o paulatinamente a l o s otros medios e n e l trá-

forma Urbana), salvo las excepciones lógicas de hoteles, pensiones, casas fico d e c a r g a s y e l automóvil s e h a d i f u n d i d o extensamente entre los

de veraneo, etc.). estratos c o n capacidad adquisitiva. 2 5 E s t a situación n o d e p e n d e sólo

d e l a s c o n d i c i o n e s tecnológicas i n n e g a b l e s d e este m e d i o de transporte,
L a especulación se elimina al estipularse un cupo máximo de renta que puede
sino q u es u u s o seh a acentuado p o r l a introducción d e p a u t a s corres-
recibir cada propietario ($ 600 mensuales); pasa al Estado el excedente
pondientes de consumo y el aliento indiscriminado del gobierno, q u e
sobre esa suma y " l a propiedad de los inmuebles destinados a las llamadas
abandona e l apoyo a ltransporte masivo, desechando l aamarga expe-
'ciudadelas', casas de vecindad . . . se transferirá al Estado sin que los pro-
riencia extranjera. H o y , l o s g a s t o s d e inversión y m a n t e n i m i e n t o d e
pietarios reciban cantidad alguna en concepto de precio", (art. 25, Ley de
obras viales urbanas ocupan cuantiosos recursos d e lsector público.
Reforma urbana). E n caso de los precios de los terrenos baldíos o de sub-
divisiones, éstos se regulan de acuerdo con el valor del trabajo invertido, Salvo excepciones ( p o rejemplo: Caracas) l a construcción d e n u e -

fijándose además un precio máximo de venta. " S e establece un impuesto vas avenidas y autopistas f u e posible e n l a p e r i f e r i a y e n áreas d e

ascendente al tres por ciento (3 % ) anual sobre el precio legal de los solares baja densidad n o así e n l a s áreas c e n t r a l e s , donde el valor d e l área

yermos" (art. 29, Ley 691/59) y " s e establece la venta forzosa de los solares
yermos por los precios establecidos en esta ley a favor de: los ciudadanos 24 Por acción de la C . O . R . V . I . (Corporación de la vivienda) y el Banco obrero

cubanos que lo soliciten con el propósito de construir una residencia para respectivamente.

uso propio continuo, o que, construida ésta, se propongan construir otra para
uso propio o intermitente en un lugar de veraneo o fuera de la población en
que estuviera enclavada la primera; y de las personas naturales o jurídicas
que lo soliciten para construir una industria, comercio u oficina de su pro-
piedad, sin áreas adicionales rentables" (art. 17, Ley 691/59). " E l propie-
tario de un solo solar yermo a quien se le requiera para l a venta forzosa
tendrá la prioridad en l a utilización de éste a los efectos de dedicarlos a la
construcción..." (art. 23, Ley 691/59). Se agilizan los mecanismos de reno-
vación urbana al declararse de utilidad pública los edificios obsoletos y
encararse la solución definitiva de los "barrios de indigentes". (106).
25 E l parque automotor de Lima comprendía, en 1966, 116.175 automóviles pri-
vados, o sea, una relación de uno por cada veinte habitantes y 20.675 auto-
móviles del servicio público (de alquiler y por puesto). Del total de perso-
nas que ingresaban al centro diariamente en vehículos, 16,5 % 1° hacía en
automóvil privado y 8 3 , 5 % en transporte público. (113). E n Caracas, la
relación de personas/vehículo automotor pasó de 13,9 en 1950 a 8,3 en 1961
(112). Los datos correspondientes al área metropolitana de Buenos Aires en
el año 1964 eran: 13,4 personas/automotor y 21,7 personas/automóvil privado.
(Asociación Argentina de Fábricas de Automotores. Parque de automotores
de la República Argentina, 1963-64.)

86 87

B I B L I O T E C A DE ARQUITECTURA - F A U / U C V
o c u p a d a impidió e l e s t a b l e c i m i e n t o d e n u e v a s a r t e r i a s . Allí e l trán-
s i t o s e c a n a l i z a p o r l a s a n t i g u a s c a l l e s , c o n l a c o n s i g u i e n t e congestión
y deterioro d e l medio ambiente, agravando l o s problemas l a baja
capacidad para e l estacionamiento.
A pesar d e l a ausencia d e redes o sistemas viales completos y l o s
p r o b l e m a s señalados, l a s características tecnológicas d e l t r a n s p o r t e
p o r automóvil i n c i d i e r o n e n e l a u m e n t o d e l a a c c e s i b i l i d a d a l a p e r i -
f e r i a c o n t r i b u y e n d o a l a difusión d e p a u t a s s u b u r b a n a s . Lógicamente,
l a extensión d e l fenómeno está r e s t r i n g i d a e n comparación a E s t a d o s
U n i d o s y o t r o s países, p o r l a dimensión d e l e s t r a t o s o c i a l q u e p u e d e
a d q u i r i r e l automóvil p r i v a d o . O t r o e l e m e n t o q u e s e i n c o r p o r a a l a
estructura u r b a n a es e l aeropuerto, c o n s u s elevados requerimientos
d e e s p a c i o físico y comunicación.
Estructura urbana
C i e r t a m e n t e , e l número d e v a r i a b l e s q u e i n c i d e n e n l a e s t r u c t u r a
u r b a n a h a c e q u e p u e d a n e m i t i r s e j u i c i o s g e n e r a l e s q u e sólo c o r r e s -
p o n d a n a l o s d i f e r e n t e s t i p o s d e c i u d a d e s q u e p r e s e n t a n características
y p r o b l e m a s c o m u n e s . E n e l último capítulo h e m o s i n c l u i d o u n l i s -
t a d o d e l a s v a r i a b l e s q u e podrían c o n s i d e r a r s e p a r a c o n f e c c i o n a r u n a
e x h a u s t i v a tipología u r b a n a . P e r o , p o r a h o r a , d i c h a tipología t i e n e
s o l a m e n t e interés teórico p o r c u a n t o s e c a r e c e d e e s t u d i o s e i n v e s t i -
g a c i o n e s e n p r o f u n d i d a d p a r a c a d a u n a d e l a s categorías. Aquí n o s
c o n t e n t a r e m o s c o n p r e s e n t a r l a situación g e n e r a l e n función d e u n a
s i m p l e clasificación p o r e l tamaño p o b l a c i o n a l , y a s e a p a r a c i u d a d e s
d e c r e c i m i e n t o espontáneo o p l a n e a d o y h a c i e n d o r e f e r e n c i a , e n l o
posible, a otras variables significativas.
1. Areas metropolitanas. ( V e r figs. 7 , 10, 1 6 y 1 9 )
S e t r a t a d e áreas m u l t i f u n c i o n a l e s q u e s e d e s a r r o l l a r o n e n g r a n
e s c a l a y q u e s e d e s t a c a n t a n t o p o r s u dimensión e n c u a n t o a l número
d e a c t i v i d a d e s q u e c o m p r e n d e n (población y f u n c i o n e s ) c o m o a l a
c o m p l e j i d a d d e sus subsistemas.
E l d e s a r r o l l o u r b a n o s e h a p r o d u c i d o m e d i a n t e fenómenos d e c o -
nurbación y c o n s t e l a c i o n e s e n t o r n o a c e n t r o s s e c u n d a r i o s y t e r c i a r i o s ,
c u y o c r e c i m i e n t o , separado d e lcaso " u r b a n i z a d o " , f u e p o s i b i l i t a d o
83
T l a extensión d e l o s s i s t e m a s d e t r a n s p o r t e . E n e l p r o c e s o q u e d a -
r o n e n g l o b a d o s p o r l a c i u d a d p r i n c i p a l a n t i g u o s núcleos q u e e n e l
p a s a d o e r a n p u e b l o s o c i u d a d e s a i s l a d o s . L a expansión u r b a n a s i g u e
l a dirección d e l o s e j e s básicos d e t r a n s p o r t e , q u e r e d u c e n l i n e a l -
m e n t e e l c o s t o d e m o v i l i d a d , p e r o l u e g o s e o c u p a n l a s áreas d e
" r e l l e n o " , situadas entre l o sejes d e p r e d o m i n i o .
L a s diferencias e n las variables, e n cada caso, o r i g i n a n distintas
e s t r u c t u r a s r e s u l t a n t e s . D e b e n d i f e r e n c i a r s e l a s áreas m e t r o p o l i t a n a s
que se basan casi exclusivamente e n e l transporte a u t o m o t o r , c o m o
Caracas, donde u n a extensa red d e autopistas se h asuperpuesto al a
a n t i g u a e s t r u c t u r a histórica ( f i g . 1 9 ) , d e l a s q u e p r e s e n t a n líneas
de servicio ferroviario suburbano (Buenos Aires) (fig. 7 ) .
L a f o r m a d e l a c i u d a d y s u a c c e s i b i l i d a d g e n e r a l d e p e n d e n también
d e l a o f e r t a d e e s p a c i o , a f e c t a d a p o r características geográficas n a t u -
r a l e s . E n e s t e s e n t i d o c o n t r a s t a n l a s d e s a r r o l l a d a s e n t e r r e n o básica-
mente plano, c o m o Buenos A i r e s y R o s a r i o , ciudades costeras q u e
s o l a m e n t e e n c u e n t r a n obstáculos p a r a s u expansión h a c i a e l i n t e r i o r ,
e n pequeñas c u e n c a s b a j a s d e ríos y a r r o y o s , d e l a s u b i c a d a s e n
v a l l e s montañosos c o m o Bogotá o C a r a c a s , d o n d e l a " m a n c h a " m e t r o -
p o l i t a n a d e b e e s t r e c h a r s e e n t r e l a s p e n d i e n t e s a b r u p t a s ; o Río d e
J a n e i r o o L i m a - C a l l a o , sobre l a costa, pero bordeadas p o r cadenas
montañosas.
Aún e n l o s c a s o s d e g r a n d i s p o n i b i l i d a d d e o f e r t a d e t i e r r a s , l o s
a l t o s v a l o r e s o b l i g a r o n a l d e s a r r o l l o e n altísima d e n s i d a d e n l a s áreas
centrales, mediante edificios d e oficinas y departamentos e n altura.
E s e l período d e renovación d e áreas c e n t r a l e s . H a c i a a f u e r a , d i s -
m i n u y e l a d e n s i d a d e n g e n e r a l , y p a s a d e s d e u n a ocupación c o m p a c t a
J i a s t a l a p e r i f e r i a , d e bajísima d e n s i d a d y g r a n c a n t i d a d d e l o t e s
baldíos.
L a e s t r u c t u r a económico-espacial y l a distribución d e l a s f u e n t e s d e
e m p l e o d i f i e r e n d e a c u e r d o c o n l a d i s t i n t a composición, dimensión
y características d e localización d e l a a c t i v i d a d económica. E n e l
G r a n S a n t i a g o , q u e c o n s e r v a todavía u n a f u e r t e aglomeración c o m e r -
c i a l e n e l c e n t r o histórico, e x i s t e u n a t e n d e n c i a d e s c e n t r a l i z a n t e e n
c e n t r o s c o m e r c i a l e s s u b u r b a n o s , c o i n c i d i e n d o c o n l a ubicación r e s i -
«dencial d e e s t r a t o s d e f u e r t e p o d e r a d q u i s i t i v o . E s t a t e n d e n c i a e s
más a c e n t u a d a e n L i m a - C a l l a o y aún más n p t a b l e e n C a r a c a s d o n d e
h a s u r g i d o u n a n u e v a aglomeración c o m e r c i a l l i n e a l e n l a d i r e c -
89
BIBLIOTECA DE ARQ'JITECTU
ción d e l o s s u b u r b i o s d e altos ingresos, hacia e l este d e l área
metropolitana.
También h a y d i f e r e n c i a s e n l o s s e c t o r e s i n d u s t r i a l e s . L a s c i u d a d e s
como San Pablo y Buenos Aires, q u eexperimentaron tempranamente
e l p r o c e s o i n d u s t r i a l , p r e s e n t a n núcleos d e l s e c t o r m a n u f a c t u r e r o
orientados a l ferrocarril, conjuntamente c o nnuevos distritos indus-
t r i a l e s d e fábricas m o d e r n a s , a m e n o r d e n s i d a d y o r i e n t a d a s a l t r a n s -
p o r t e a u t o m o t o r . L a dimensión d e l a s áreas i n d u s t r i a l e s e s m e n o r
e n l a s c i u d a d e s d o n d e e l p r o c e s o d e industrialización e s más r e c i e n t e
y e l s a l t o más a b r u p t o e n t r e l a s pequeñas e m p r e s a s t r a d i c i o n a l e s y
l a s fábricas d e l s e c t o r m o d e r n o .
E n c u a n t o a l a ecología r e s i d e n c i a l , l a s d i f e r e n c i a s s e d a n d e
a c u e r d o c o n l a estratificación s o c i a l y l a s p a u t a s c u l t u r a l e s . C o n e l
p r o c e s o d e suburbanización y e l u s o d e l automóvil s e h a a c e n t u a d o
l a localización e n s e c t o r e s según e j e s p r e f e r e n c i a l e s : l o s e s t r a t o s a l t o s
están e n e l n o r t e e n B u e n o s A i r e s y Bogotá; e n e l e s t e e n S a n -
t i a g o ( 9 3 ) y C a r a c a s ; e n e l s u r e n L i m a - C a l l a o y México; e n e l
s u d o e s t e e n S a n P a b l o ( f i g . 1 1 ) . C u a n t o m a y o r e s l a polarización
d e c l a s e s , más c l a r a e s l a segregación s o c i a l ecológica. S i e n C a r a -
c a s l a e s t r u c t u r a t i e n d e a u n a dicotomía e n t r e e l e s t e y e l o e s t e , e n
Buenos Aires, donde existen amplias capas medias, l o s estudios h a n
demostrado l aexistencia d e gradientes a lrecorrerse l aciudad central
(Capital Federal) e n f o r m a circunferencial, desde e l e j e norte (es-
trato alto) a ld e lsur (estrato b a j o ) ; pero, a lm i s m o tiempo, existen
áreas i n t e r s t i c i a l e s , z o n a s d e r e l l e n o o " i s l a s " , q u e e s c a p a n a l a t e n -
dencia general ( 8 2 ) .
E x i s t e u n a solución a l t e r n a t i v a a l a l t o v a l o r d e l a t i e r r a , d i s t i n t a
d e l m o v i m i e n t o centrífugo s u b u r b a n o : l a construcción d e d e p a r t a -
m e n t o s e n a l t a d e n s i d a d . Está a m p l i a m e n t e d i f u n d i d a e n Latinoamé-
r i c a y a p o y a d a c o m o solución p a r a l a v i d a u r b a n a p o r u n a e l e v a d a
proporción d e l a s c a p a s a l t a y m e d i a a l t a . L o s d e p a r t a m e n t o s e n p r o -
p i e d a d h o r i z o n t a l o a l q u i l e r s u r g e n e n u n p r o c e s o d e renovación d e
l a s áreas c e n t r a l e s , e n b a r r i o s s e m i d e s c e n t r a l i z a d o s d e p r e s t i g i o o a
l o l a r g o d e a v e n i d a s r a d i a l e s , e j e s básicos d e m o v i l i d a d .
P a r a referirnos a l o s estratos populares distinguiremos d o s capas,
según p a r t i c i p e n o n o e n e l m e r c a d o d e t i e r r a s . E n e l p r i m e r c a s o
también e x i s t e n d o s a l t e r n a t i v a s d e localización: ocupación d e v i -
v i e n d a s c e n t r a l e s a n t i g u a s e n p r o c e s o s d e sucesión ecológica c o n a l t o
90
do de hacinamiento, 2 0o bien e n l a periferia, sobre l a base d e l
individual o e n monoblocks construidos p o r e l gobierno e n las
R e c e p c i o n e s , d o n d e éste h a d a d o a p o y o a l a v i v i e n d a p o p u l a r . E n
c i u d a d e s q u e h a n e x p e r i m e n t a d o l a industrialización e n g r a n
Ja y donde l o s niveles d e ingresos p e r m i t e n l ae n t r a d a d e estratos
obreros e n e l mercado d e tierras, como S a nPablo y Buenos Aires,
j a f o r m a más d i f u n d i d a d e urbanización, q u e a b a r c a l a m a y o r p r o -
porción d e l a población m e t r o p o l i t a n a , e s , j u s t a m e n t e , l a c a s i t a a u t o -
c o n s t r u i d a e n l o t e s mínimos d e p r o p i e d a d i n d i v i d u a l , e n áreas perifé-
ricas d e baja densidad. E s t a s áreas p r e s e n t a n a l t o s déficits d e
s e r v i c i o s públicos y e q u i p a m i e n t o ; a l g u n a vía p r i n c i p a l p a v i m e n t a d a
p e r m i t e e l a c c e s o d e s e r v i c i o d e ómnibus q u e f a c i l i t a l a m o v i l i d a d
«1 t r a b a j o .
E l e s t r a t o d e más b a j o s r e c u r s o s , c o n s t i t u i d o p o r m i g r a n t e s r u r a l e s ,
e s e l m a r g i n a l a l p r o c e s o d e m e r c a d o d e t i e r r a s . S u proporción
aumenta c o n l amenor capacidad d e l aciudad para crear fuentes d e
e m p l e o y e l t i p o y características d e l a s m i g r a c i o n e s . L a solución
ecológica e s l a " v i l l a d e m e r g e n c i a " m e d i a n t e l a ocupación d e h e c h o
^ u r b a n i z a c i ó n c l a n d e s t i n a d e áreas n o o f e r t a d a s : p r o p i e d a d e s fis-
c a l e s ( p l a y a s f e r r o v i a r i a s , c o s t a s , t e r r e n o s baldíos c o l i n d a n t e s c o n
i c a n a l e s , vías d e circulación, etcétera), t e r r e n o s p r i v a d o s q u e p o r d e -
t e r m i n a d a s circunstancias (litigios, p o r ejemplo) permanecen s i n
( o c u p a r , o b i e n áreas i n u n d a b l e s o d e a l t a p e n d i e n t e c u y o c o s t o d e
' d e s a r r o l l o físico, según s t a n d a r d s " a c e p t a b l e s " , l o s h a c e n m a r g i n a l e s .
PLas viviendas deben autoconstruirse mediante materiales d e desecho
| ( l a t a s , cartón, m a d e r a , c a j o n e s , c h a p a s ) o b i e n u t i l i z a n d o m a t e r i a l e s
C r u r a l e s c u a n d o e x i s t e e s a p o s i b i l i d a d ( b a r r o , a d o b e , cañas, r a m a s ,
Lpalmas), trasladando a l aciudad los modelos d e l rancho rural.
L o i n t e r e s a n t e , d e s d e e l p u n t o d e l a mecánica d e d e c i s i o n e s , e s q u e ,
' e n m u c h o s c a s o s , l a ocupación c l a n d e s t i n a s e h a l l a d i r i g i d a p o r
)•• o r g a n i z a c i o n e s d e l a p r o p i a c o m u n i d a d , c o m o s u c e d e e n e l G r a n S a n -
rtiago y h a sido analizado detenidamente e n L i m a ( 9 9 , 1 0 0 ) . L o s
¿líderes efectúan e l t r a z a d o y l a división d e l o s l o t e s y aún s e d a e l
• caso d e contratos c o n profesionales agrimensores para efectuar dicha
|26En Lima, en 1957, un 4 0 - 5 0 % de los habitantes vivía en "Callejones",
pasillos angostos de 50-60 metros de largo y 2-3 de ancho que separaban dos
hileras de viviendas en edificios de un piso, de uno o dos cuartos por familia
y sin espacio abierto atrás (algunos tienen dos pisos). (103)
91
t a r e a . S e t r a t a , p u e s , d e u n p r o c e s o d e decisión c o l e c t i v a o c o m u n i -
t a r i a q u e d i f i e r e d e l a elección i n d i v i d u a l e n e l m e r c a d o .
L o s factores destructivos q u ese d e r i v a n d e l a scondiciones eco-
lógicas d e l o s p o b l a d o r e s d e l a s " v i l l a s " y d e l a f a l t a d e s e r v i c i o s
(enfermedades, incendios, aluviones e inundaciones), c o n s u conti-
n u a s e c u e l a d e pérdida d e v i d a s y p r o p i e d a d e s , s e s u m a n p a r a a c e n -
t u a r l a y a d e s f a v o r a b l e situación d e i n e s t a b i l i d a d y margínalidad.
S i n e m b a r g o , l o s e s t u d i o s sociológicos r e a l i z a d o s i n d i c a n q u e , aún
a p e s a r d e l a p r e s e n c i a d e f a c t o r e s n e g a t i v o s , l a situación e s j u z g a d a
por loshabitantes c o m o u n avance a l compararse c o n las condiciones
de v i d a que s o p o r t a b a n a n t e r i o m e n t e e n suslugares d e origen. D i c h o s
e s t u d i o s también h a n d e m o s t r a d o q u e , a p e s a r d e l a d e s c o n f i a n z a y
aún a n i m o s i d a d c o n q u e l o s j u z g a n e n f o r m a p r e j u i c i o s a l o s o t r o s
estratos sociales, l a s " v i l l a s " s o n verdaderos l a b o r a t o r i o s donde l o s
migrantes rurales realizan s u ajuste a las pautas urbanas ( 9 7 , 9 4 ,
81, 70) . 2 7Cuando existen ciertas condiciones d e estabilidad y opor-
t u n i d a d d e m a y o r e s i n g r e s o s , éstos t r a n s f o r m a n c u a l i t a t i v a m e n t e s u
habitat. 28
L o s r e s u l t a d o s d e l a investigación h a n d e m o s t r a d o l a n e c e s i d a d d e
e n f o q u e s teóricos m e n o s r e s t r i c t i v o s q u e l o s d e l "continuum rural-
u r b a n o " . E n Latinoamérica, l a t r a n s f e r e n c i a a l a c i u d a d d e i n s t i t u -
c i o n e s , v a l o r e s y c o m p o r t a m i e n t o s p r o p i o s d e l área r u r a l , p e r m i t e n a
l o s m i g r a n t e s m a n t e n e r u n a l t o g r a d o d e organización. L a s r e l a c i o n e s
de parentesco y l a f a m i l i a extensa, e l sistema d e c o m p a d r a z g o y l a s
asociaciones v o l u n t a r i a s o vecinales, h a nsido citadas c o m o factores
q u e t i e n d e n a m a n t e n e r y a f i a n z a r l a integración i n t e r n a ( 9 2 ) . E n
27 "Debemos distinguir entre integración y ajuste. E l último se refiere a la ca-
pacidad del individuo de ejercitar su rol sin tensiones psicológicas excesiva-
o insoportables o sin desorganización personal. E l principal énfasis es en
el individuo qua individuo, esto es, en el ajuste personal. E l concepto de
integración se refiere a la naturaleza de la participación de los individuos y
grupos sociales en las diferentes instituciones y estructuras parciales de la
sociedad." (81)
28Turner ha estudiado intensamente estos procesos de cambio en Lima, desde-
la invasión y construcción de viviendas precarias y cercos hasta la paulatina
obtención de servicios (policía, agua corriente, transporte, etc.) y mejora-
miento de la vivienda reemplazándose las paredes de material vegetal por
muros de mampostería. (99)
92
•¡cambio, e n c i r c u n s t a n c i a s d i f e r e n t e s , g r u p o s m i g r a n t e s h a n d e m o s t r a d o
a l t o s n i v e l e s d e desorganización c o n e l c a m b i o ecológico y m a y o r
¡movilidad y participación s o c i a l . L o s m e c a n i s m o s d e a j u s t e y e l m a n -
t e n i m i e n t o d e u n a a l t a integración n o i m p l i c a n e n a b s o l u t o q u e s e a v e r -
d a d e r a l a integración s o c i a l d e e s t o s g r u p o s . L o q u e está h o y e n d i s -
cusión e s cuál será e l d e s t i n o d e l a s áreas q u e m a n t i e n e n h o y e s a s
c o n d i c i o n e s y s i ésta e n r e a l i d a d e s sólo u n a f a s e d e transición h a c i a
l a transformación pacífica o v i o l e n t a d e l a s e s t r u c t u r a s d e l a s o c i e d a d
u r b a n a y n a c i o n a l q u e permitiría e l l o g r o d e u n a r e a l integración
social.
2. Ciudades medias n o planeadas.
E x i s t e y a p a r a e s t a categoría, u n s u f i c i e n t e número d e e s t u d i o s e c o -
lógicos q u e p e r m i t e n a l g u n a s g e n e r a l i z a c i o n e s ( 7 1 , 7 4 , 7 5 , 7 6 , 7 7 , 8 8 ,
9 8 , 1 0 1 ) . E n p r i n c i p i o , deberían t r a t a r s e s e p a r a d a m e n t e l a s c i u d a d e s
que f u n c i o n a n f u n d a m e n t a l m e n t e sobre l abase del empleo terciarioc o n
ubicación céntrica ( c o m e r c i o , s e r v i c i o s , g o b i e r n o ) , d e l a s i n d u s t r i a l e s
que, e n general, s u m a n a lcentro comercial otros focos d e empleo y
a c t i v i d a d e n l a s áreas periféricas. L a s p r i m e r a s s e o r g a n i z a n según
l a e s t r u c t u r a y a clásica c o n d e n s i d a d d e c r e c i e n t e y a n i l l o s d e l o c a l i -
zación r e s i d e n c i a l , según l a s c u r v a s d e i s o c o s t o d e t r a n s p o r t e e n r e l a -
ción a l c e n t r o . ( V e r f i g s . 2 1 y 2 2 . ) L a s s e g u n d a s p r e s e n t a n a l t e r a c i o -
n e s a e s t e e s q u e m a p o r l a p r e s e n c i a d e o t r o s f o c o s d e atracción.
Las investigaciones h a n confirmado como l e y general l a presencia
del estrato alto ocupando e l centro d e l a ciudad, rodeado p o r capas
medias y , finalmente, e lestrato d emenores ingresos habitando e l cin-
turón periférico d e b a j a d e n s i d a d . S e c o n s e r v a así l a p a u t a d e l a
época c o l o n i a l d e valuación d e l a a c c e s i b i l i d a d y ubicación e n e l
l u g a r d e p r e s t i g i o , y a s e a q u e e l e s t r a t o a l t o o c u p e todavía l a s g r a n -
d e s c a s o n a s a n t i g u a s o , p o r renovación y construcción, d e p a r t a -
m e n t o s e n a l t u r a . S i n e m b a r g o , l o s e s t u d i o s d e W h i t e f o r d e n Popayán
. y Querétaro, c o m o o t r o s , v e r i f i c a n l a p r e s e n c i a i n c i p i e n t e d e áreas
'residenciales d e estratos altos e n l a periferia, a b a j a densidad, c o n
v i v i e n d a s u n i f a m i l i a r e s a i s l a d a s c o n jardín, u b i c a d a s e n c o r r e s p o n d e n -
cia c o n zonas altas y r u t a s principales d e acceso. S e t r a t a d e l m i s m o
¿fenómeno o b s e r v a d o e n e s c a l a m e t r o p o l i t a n a , sólo q u e l i m i t a d o e n e s t e
c a s o p o r e l tamaño d e l m e r c a d o . L a t e n d e n c i a centrípeta o centrífuga
i. d e l a s c a p a s a l t a s y m e d i a s d e p e n d e n d e l tamaño d e l a c i u d a d , l a m a -
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BIBLIOTECA D E ARQUITECTURA - F A U / U G V
y o r o m e n o r penetración d e p a u t a s s u b u r b a n a s d e v i d a y l a p r o p i e d a d
d e l automóvil e n relación c o n l a s p r e f e r e n c i a s d e renovación c e n t r a l . 2 0
L a s v i l l a s d e e m e r g e n c i a n o están d e n i n g u n a m a n e r a r e s t r i n g i d a s
a l a s g r a n d e s c i u d a d e s . También s e o b s e r v a s u p r e s e n c i a e n c i u d a d e s
pequeñas o m e d i a s s u j e t a s a u n f u e r t e p r o c e s o d e c r e c i m i e n t o , e s p e -
c i a l m e n t e l a s q u e r e g i s t r a n e l i m p a c t o d e radicación i n d u s t r i a l c o m o ,
p o r e j e m p l o , S a n Nicolás ( A r g e n t i n a ) y Chimbóte ( P e r ú ) , a m b o s
c e n t r o s n a c i o n a l e s d e l a i n d u s t r i a siderúrgica.
3. Ciudades planeadas.
P o r último, n o s r e f e r i r e m o s a l o s c e n t r o s n a c i d o s e n e l período
c u y a s e s t r u c t u r a s físicas s u r g i e r o n d e p r o c e s o s p l a n e a d o s d e t o m a d e
d e c i s i o n e s . N o s servirán d e e j e m p l o s característicos l a n u e v a c a p i t a l
d e l B r a s i l y l a n u e v a c i u d a d d e S a n t o Tomé d e G u a y a n a e n V e n e z u e l a .
A m b a s ciudades r e s u l t a r o n a m p l i a m e n t e exitosas a lc u m p l i r e l o b -
j e t i v o o r i g i n a l d e c o n s t i t u i r s e e n n u e v o s p o l o s d e atracción p o b l a -
c i o n a l y descentralización r e g i o n a l . E l p r o c e s o s e a s e m e j a a l d e l a
colonización, e n e l q u e u n a c i u d a d p l a n e a d a e s e r i g i d a p o r e l p o d e r
central c o m o base para l a conquista d e l territorio y c o r r i m i e n t o d e
l a f r o n t e r a . I n e x i s t e n t e e n 1 9 5 5 , B r a s i l i a tenía y a , e n 1 9 6 1 , 7 5 . 4 0 0
h a b i t a n t e s , p e r o también e n l o s a l r e d e d o r e s vivían 2 0 . 2 0 0 p e r s o n a s y ,
e n l a c e r c a n a favela d e cidade livre, o t r a s 1 5 . 2 0 0 . P o r s u p a r t e , S a n t o
Tomé d e G u a y a n a p a s a d e 4 0 0 0 h a b i t a n t e s e n 1 9 5 0 a 5 0 . 0 6 7 e n 1 9 6 2
y 7 0 . 0 0 0 e n 1 9 6 4 , estimándose q u e p a r a 1 9 8 0 tendrá 6 5 0 . 0 0 0 ( 1 1 7 ) .
L a e s t r u c t u r a física p l a n e a d a d e B r a s i l i a p o r e l g a n a d o r d e l c o n -
c u r s o d e 1 9 5 6 , L u c i o C o s t a , s e a d a p t a todavía más a l símil d e l a
colonización: "nació d e l g e s t o p r i m a r i o d e quién señala u n l u g a r
o t o m a posesión d e él: e l d i b u j o d e d o s e j e s cruzándose e n ángulo
r e c t o , o s e a , l a señal d e l a c r u z " ; e l d e e s t e - o e s t e , e j e m o n u m e n t a l ,
sobre e l cual se encuentran l o s edificios culturales y ministeriales y
que culmina e n l a Plaza d e los Tres Poderes y e l norte-sur, ligera-
m e n t e c u r v a d o , a l o l a r g o d e l c u a l s e e x t i e n d e n l a s áreas d e v i v i e n d a
29 Una ciudad Argentina como Rafaela (37.240 habitantes estimados en 1964),
con alto índice de tenencia de automotores (12,3 automotores/habitante), no
posee barrios suburbanos. (109). E n cambio, ya en Tucumán (294.070 habi-
tantes en 1960) hay un desarrollo lineal suburbano (barrios de Marcos Paz
y Yerba Buena) de acuerdo con la "teoría de los sectores".
94
r e l a b a s e d e l módulo d e l a s s u p e r m a n z a n a s . L a intersección e s
"corazón" d e l a c i u d a d e n c u a t r o n i v e l e s , d o n d e s e e n c u e n t r a n l o s
t e r c a m b i o s d e circulación y e s t a c i o n a m i e n t o , t i e n d a s , r e s t a u r a n t e s
y t e r m i n a l d e ómnibus y , a u n o y o t r o l a d o , s e c t o r e s d e c o m e r c i o ,
{¡esparcimiento y h o t e l e s . B r a s i l i a h a s i d o c o n c e b i d a a e s c a l a d e l
Mtutomóvil, c o n u n diseño q u e a p r o v e c h a l a s l a r g a s p e r s p e c t i v a s y
e n f a t i z a l o m o n u m e n t a l , p a r a e x p r e s a r c l a r a m e n t e e l símbolo político-
«dministrativo d e l a c a p i t a l . S u e s t r u c t u r a c e r r a d a y u n i t a r i a , d o n d e
t o d a s s u s p a r t e s c o m p o n e n t e s e x i g e n u n a construcción simultánea, s e
adaptó más q u e o t r a s p r o p u e s t a s a l a n e c e s i d a d d e l a c o y u n t u r a
política d e u n a rápida p u e s t a e n m a r c h a , m e d i a n t e l a acción d i r e c t a
d e l g o b i e r n o ( l a construcción duró s o l a m e n t e t r e s años) ( 1 1 7 ) .
L a e s t r u c t u r a p l a n e a d a d e S a n t o Tomé d e G u a y a n a e s d i s t i n t a
( V e r fig. 2 3 ) , p o rcuanto se trata d e u n sistema lineal organizado
s o b r e u n a c a r r e t e r a p r i n c i p a l p a r a i n t e g r a r d o s núcleos e x i s t e n t e s :
S a n Félix, a n t i g u o p u e b l o s o b r e e l l a d o o r i e n t a l y P u e r t o O r d a z ,
zona residencial originalmente planeada p o rl aOrinoco M i n i n g C o m -
p a n y p a r a s u s e m p l e a d o s , c o n j u n t a m e n t e c o n l a s áreas d e l a i n d u s t r i a
pesada e n e l e x t r e m o oeste. L a e s t r u c t u r a es flexible, s e a d a p t a a l
desarrollo e n etapas y enfatiza distintos focos visuales y d e actividad
a l o largo d e l sistema (104, 1 1 4 ) .
C o m p a r a d a c o n Brasilia, C i u d a d G u a y a n a es e l resultado d e u n
p l a n e a m i e n t o más i n t e g r a l , y a q u e e s u n o e n t r e o t r o s e l e m e n t o s p a r a
e l d e s a r r o l l o d e l a región: e l a p r o v e c h a m i e n t o d e r e c u r s o s n a t u r a l e s e
hidroeléctricos, l a inversión e n i n f r a e s t r u c t u r a y l a radicación d e
{ c o m p l e j o s i n d u s t r i a l e s . E n c a m b i o , B r a s i l i a debió s u f r i r l a a u s e n c i a
d e p l a n e a m i e n t o r e g i o n a l d e s d e e l c o m i e n z o y e l d e s a r r o l l o espontá-
n e o d e núcleos periféricos q u e c r e c e n más rápidamente q u e l a m i s m a
ciudad planeada.
Aún a p e s a r d e éstas y o t r a s d i f i c u l t a d e s i n h e r e n t e s a l a i m p l e -
mentación d e p l a n e s a n t e c o n d i c i o n e s t a n dinámicas c o m o l a s q u e s e
presentan e nl o s casos expuestos, es innegable q u e constituyen i m p o r -
t a n t e s e j e m p l o s e n Latinoamérica e n c u a n t o a l a p o s i b i l i d a d d e l o g r o
d e c i u d a d e s f u n c i o n a l m e n t e s u p e r i o r e s , m e d i a n t e l a técnica d e p l a -
neamiento u r b a n o . Esto h a sido posible por u nfactor f u n d a m e n t a l : l a
disposición d e l a t i e r r a p o r e l p o d e r público a través d e N o v a c a p ,
e n B r a s i l i a , y l a Corporación d e D e s a r r o l l o d e G u a y a n a e n V e n e z u e l a ,
condición i n d i s p e n s a b l e p a r a e f e c t u a r e l t r a z a d o y a s i g n a r l a l o c a l i -
zación a l a s d i s t i n t a s a c t i v i d a d e s u r b a n a s .
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BIBLIOTECA D E ARQUITECTURA - F A U / U C V
 A pesar d e ello, e n a m b o s casos l o s planificadores h a n debido UI Parte Conclusiones y perspectivas
observar u ndato d e partida: l a estructura social y d e ingresos d e
l a población, l o q u e h a p r o d u c i d o , n e c e s a r i a m e n t e , d i f e r e n t e s c o n d i -
c i o n e s d e localización p a r a l o s e s t r a t o s a l t o s y b a j o s . L a s v i v i e n d a s
deben adaptarse a l a s condiciones d e lmercado. E l s i s t e m a físico
p l a n e a d o n o p u e d e a l t e r a r l a e s t r u c t u r a socio-económica básica
vigente.

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