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PESQUISA DE POSSE

DE EQUIPAMENTOS
E HÁBITOS DE USO
- ANO BASE 2005 -

Março 2008

A energia que movimenta o Brasil.


ELETROBRÁS – Centrais Elétricas Brasileiras S. A.
Av. Presidente Vargas, 409 - 13º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ – Brasil
CEP: 20071-000
www.eletrobras.com

PROCEL – Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica


Av. Rio Branco, 53 - 20º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ – Brasil
CEP: 20090-004
www.eletrobras.com/procel
ELETROBRAS / PROCEL

Presidência - PR
José Antonio Muniz Lopes

Diretoria de Tecnologia - DT
Ubirajara Rocha Meira

ELABORAÇÃO

Departamento de Planejamento e Estudos de Eficiência Energética - DTS


Luiz Eduardo Menandro de Vasconcellos

Divisão de Suporte Técnico - DTST


Emerson Salvador

Equipe Técnica
Helena Guido de Araújo e Oliveira
Karla Kwiatkowski Lepetitgaland
Marcio Vargas Lomelino
Moisés Antônio dos Santos
Roberto Ricardo de Araujo Goes
Luciano Silveira Andrade

Consórcio ECOLUZ / PUC-Rio


Paulo Correia
Reinaldo Castro Souza

APOIO E COLABORAÇÃO

Divisão de Planejamento - DTSP


Hamilton Pollis

DIAGRAMAÇÃO

Maria Christina Ulhôa Tenório

IMPRESSÃO

Gráfica da Eletrobrás - DAAG


Sumário

1 INTRODUÇÃO......................................................................................... 9
2 PRINCIPAIS RESULTADOS............................................................................ 12
2.1 PREÂMBULO........................................................................................... 12
2.2 PANORAMA DA INDÚSTRIA NO BRASIL............................................................. 13
2.3 CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES............................................................. 29
2.4 ENERGÉTICOS E UTILIDADES........................................................................ 39
2.5 AUTOPRODUÇÃO E COGERAÇÃO................................................................... 43
2.6 GERENCIAMENTO ENERGÉTICO..................................................................... 44
2.7 SISTEMA ELÉTRICO E FORNECIMENTO DE ENERGIA.............................................. 51
2.8 MOTORES ELÉTRICOS E ACIONAMENTO........................................................... 58
2.9 ELETROTERMIA....................................................................................... 67
2.10 ELETRÓLISE........................................................................................... 70
2.11 ILUMINAÇÃO.......................................................................................... 70
2.12 RACIONAMENTO...................................................................................... 73
2.13 INSTITUCIONAL....................................................................................... 77
Apresentação
Tradicionalmente nossa empresa vem dedicando atenção especial a projetos focados no desenvolvimento
tecnológico e na melhoria da qualidade de vida da população.

Nesse sentido, temos orgulho de apresentar a todos os agentes comprometidos com a questão energética
do país, o Relatório da Pesquisa de Posse de Equipamentos Elétricos e Hábitos de Uso - Classe Industrial,
atendida em alta tensão, em nível nacional, no âmbito do projeto de Avaliação do Mercado de Eficiência
Energética no Brasil.

Este projeto foi coordenado e executado pela Eletrobrás/Procel, no âmbito do “Programa de Eficiência
Energética para o Brasil – PEE”, com recursos doados pelo Global Environment Facility – GEF, repassados
pelo Banco Mundial e com o suporte do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD.

Os recursos destinados ao PEE totalizaram US$ 11.9 milhões, dos quais US$ 1.42 milhão, ou seja, 12%
foram aplicados nesse projeto.

O relatório, ora disponível, foi elaborado pelo Departamento de Planejamento e Estudos de Eficiência
Energética (DTS) da Eletrobrás, vinculado à Diretoria de Tecnologia, que dá suporte ao Programa
Nacional de Conservação de Energia Elétrica – Procel, com base nos dados das pesquisas de campo
realizadas pelo Consórcio formado pela PUC-Rio e a Ecoluz.

Nas pesquisas quantitativas de campo foram coletadas outras importantes informações, além da posse e
uso de equipamentos elétricos, tais como: dados socioeconômicos; tecnologias utilizadas; qualidade do
fornecimento de energia elétrica; satisfação do consumidor; sistemas de iluminação etc.

Este trabalho, pioneiro em escala nacional, será de grande importância, pois irá nortear as ações da
Eletrobrás, na classe industrial, por meio do Procel, tornando-as mais eficazes e, por conseqüência,
embasando as previsões de redução da taxa de crescimento do consumo e da demanda de energia
elétrica - estimada no planejamento energético do país - decorrente de medidas adotadas ou a serem
implementadas ao longo do tempo.

Ressaltamos, ainda, que pesquisas de igual natureza foram realizadas nas classes residencial, comercial e
poder público. Os resultados da classe residencial estão disponíveis no portal de eficiência energética
www.procelinfo.com.br. Os demais resultados serão divulgados na seqüência.

Salientamos a relevância das informações energéticas da classe industrial, pois seu consumo tem
significativa participação percentual na matriz elétrica nacional, atingindo, em 2006, 45,3% de toda
energia elétrica consumida no país.

Os módulos e quesitos que deram suporte à apresentação dos resultados dessa pesquisa foram concebidos
de modo a permitir comparações socioeconômicas com as de outros institutos, que operam com dados
geoestatísticos.

Finalmente, agradecemos o imprescindível apoio fornecido pelas concessionárias distribuidoras,


selecionadas no plano amostral, e que se dispuseram a participar, as quais encontram-se mencionadas
neste relatório.

Ubirajara Rocha Meira


Diretor de Tecnologia
Secretário Executivo do Procel
Relatório Brasil 9

1.Introdução
A pesquisa de campo, relativa à posse de equipamentos elétricos e hábitos de uso, efetuada em 2005 e
2006, na classe industrial, teve como objetivo precípuo caracterizar a utilização da energia elétrica
nas instalações industriais e quantificar setorialmente, mediante aplicação, em campo, de
questionário para coleta de informações.

Foram introduzidos no questionário, quesitos relativos às condições das plantas industriais, tais como:
ocupação média da instalação, idade da instalação, participação da energia elétrica no custo,
qualidade da eletricidade, faturamento médio, energéticos utilizados, autoprodução e cogeração,
medidas adotadas no racionamento, possibilidade de redução de consumo entre outros.

Cabe destacar que essa pesquisa é pioneira no âmbito do Programa Nacional de Conservação de
Energia Elétrica – Procel.

A finalidade deste relatório, elaborado conjuntamente pelo consórcio PUC-Rio/Ecoluz e o


Departamento de Planejamento e Estudos de Eficência Energética (DTS) da Eletrobrás, é apresentar,
em nível de país, algumas informações, que se destacaram, oriundas de uma ampla base de dados,
estes, derivados da tabulação dos questionários aplicados. Em razão da enorme quantidade de dados
armazenados, não é pretensão deste trabalho esgotar todas as possibilidades de se correlacionar às
diversas variáveis passíveis de análise.

Merece destaque o consumo total de energia elétrica, observando-se, ao longo do tempo, redução
percentual da classe industrial na matriz de consumo de energia elétrica, porém mantendo e
aumentando o quantitativo, tanto pela expansão do parque e aumento de produção, quanto pela
substituição de processos manuais de fabricação por processos mecanizados.

Essa redução decorre do crescimento significativo da participação da classe residencial, assim como a
comercial - em função do aumento da participação dos serviços na composição do Produto Interno
Bruto - se confrontadas com as demais classes.

Tal fato é uma tendência mundial e, no que tange à classe industrial, pode ser explicado por um
conjunto de fatores, tais como: a velocidade da transformação da antiga sociedade industrial para a de
informação, e desta, para a sociedade de comunicação, possibilitando que muitos trabalhos, de cunho
intelectual, possam ser executados, por meios computacionais, em domicílios; o aumento do nível de
desemprego e, por conseqüência, da economia informal, transformando as residências em
microempresas de serviços e comércio, notadamente em centros urbanos de médio e grande porte.

Considerando-se esses fatores, existe uma forte tendência da classe de consumo industrial passar, de
uma participação relativa no consumo total de energia elétrica do país em torno de 44% atualmente,
para perto de 40%, nos próximos dez anos.
10 Relatório Brasil

Segundo o BEN, os estudos constantes no Internacional Energy Outlook - IEO 2004 projetam para o
Brasil uma taxa de redução da intensidade energética de 1,17% a.a., resultante de um crescimento
industrial menos intensivo em energia e da introdução de processos e fontes de energia mais
eficientes.

Daí a importância de se conhecer esse segmento de mercado de energia elétrica, a fim de nortear as
ações de melhoria da eficiência energética implementados pela Eletrobrás, e demais atores
envolvidos nesse tema, dirigidas para essa classe consumidora.

Para realização da pesquisa foram entregues 718 questionários às indústrias, com uma participação
efetiva de 478, presentes em 17 estados, abrangendo todas as regiões do país e contou com a
imprescindível participação de 19 concessionárias, a saber: Celpa, Ceron, e Manaus (região Norte);
Coelba, Coelce, Celpe, Cosern, e Cemar, (região Nordeste); Celg e Cemat (região Centro-Oeste);
Cemig, Light, Ampla, AES, e CPFL (região Sudeste); e Copel, CEEE, Celesc e RGE (região Sul).

Mesmo pioneira, no âmbito do Procel, é possível obter-se importantes informações relativas: demanda
instalada, queixas dos clientes, punições, consumo por uso final, uso final por força motriz, influência
do racionamento, entre outras informações relevantes, as quais irão direcionar as ações do Procel,
visando ao uso racional e eficiente da energia elétrica, voltadas para essa classe de consumo.

A pesquisa, que é o objeto deste relatório, integra o projeto global de “Avaliação do Mercado de
Eficiência Energética no Brasil”, no qual outras pesquisas também foram realizadas, com recursos
doados pelo Global Environment Facility - GEF, por meio do Banco Mundial, e com o apoio do Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD.

No Capítulo 2 deste relatório, são mostrados dados do consumo de energia elétrica em relação a outras
fontes; a utilização de eletricidade pelas diferentes classes de consumo e, no caso industrial, os
principais usos finais que participam do consumo total da classe. Também, são apresentadas algumas
informações julgadas essenciais, bem como comparações inter-regionais, quando possíveis.

É importante frisar que a margem de erro para os resultados obtidos em nível Brasil ficou em 4,4%.
Estão destacadas as informações das regiões Sudeste, Sul e Nordeste por apresentarem erro,
isoladamente, de no máximo 9%. Quanto aos setores industriais, puderam ser destacados 6: Alimentos
e Bebidas, Têxtil, Químico, Plástico e Borracha, Minerais Não-Metálicos e Metalurgia Básica. Vale
lembrar que, segundo o IBGE, esses setores juntos representam 69,1% de toda energia elétrica
consumida pela classe industrial no Brasil, a restrição fica por conta do enquadramento tarifário das
indústrias pesquisadas, no qual 94,4% estão no subgrupo de tensão A4.

A metodologia adotada, o questionário aplicado, os cartões de apoio utilizados e os dados completos


tabelados, já submetidos a tratamento estatístico adequado, extraídos da base primária de dados,
encontram-se disponíveis no portal do Procel Info: www.procelinfo.com.br
Relatório Brasil 11

2.Principais Resultados
2.1. Preâmbulo
Diferentemente da maioria dos países industrializados ou em desenvolvimento, o consumo final de
energia no Brasil apresenta uma significativa presença da biomassa como fonte, conforme pode ser
visto a seguir. Observa-se, também, uma participação relativa de cerca de 16% da eletricidade, isto é,
32,4x106 tep, na Matriz Agregada de Consumo Final por Fonte, de 2005, índice esse que vem se
mantendo, desde o início desta década.

Segundo o Balanço Energético Nacional – BEN/2006, ano base 2005, “a geração de energia elétrica no
Brasil, em centrais de serviço público e de autoprodutores, atingiu 402,9 TWh em 2005, resultado 4,0%
superior ao de 2004, não repetindo a performance do ano anterior.

Compõem esse resultado a geração hidráulica pública de 325,1 TWh, com 5,3% de acréscimo, a geração
térmica pública de 38,2 TWh, com significativos 6,7% de decréscimo, e a geração de autoprodutores de
39,8 TWh, com 4,9% de acréscimo.

As importações de 39,2 TWh, somadas à geração interna, permitiram uma oferta interna de energia
elétrica de 442,0 TWh, montante 4,0% superior à de 2004. Em 2005, a energia hidráulica contribuiu
com 14,5% na Matriz Energética Brasileira e a eletricidade contribuiu com 16,5% no consumo final de
energia.

O consumo final de eletricidade atingiu 375,2 TWh, em 2005, montante 4,3% superior ao ano de 2004.
Nesse contexto, o consumo residencial, de 83,3 TWh, apresentou crescimento de 6,0%, o comercial, de
53,7 TWh, cresceu 7,2% e o industrial, de 175,2 TWh, expandiu apenas 1,8%.

Em 1985, foi instituído o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – Procel, que
apresenta, entre as suas principais conquistas, a aprovação da Lei de Eficiência Energética (Lei
10.295/2001), que se encontra em processo de implantação. Gradativamente, novos equipamentos
terão seus índices de eficiência mínimos ou níveis máximos de consumo de energia definidos o que
certamente se refletirá nos valores do consumo futuro de energia elétrica.

Existem dois indicadores que podem refletir ou servir de comparação, para se verificar uma possível
defasagem quanto à eficiência energética do Brasil, com relação aos demais países: (a) elasticidade-
renda da demanda, ou seja, o aumento percentual do uso de energia ou de energia elétrica, necessária
para o incremento de 1 (um) ponto percentual do PIB.

No Brasil, esse indicador já foi da ordem de 1,5, - atualmente, tem sofrido reduções - enquanto nos
países desenvolvidos é, em média, 1,1 – e sofre restrições para decrescer, em nosso país, em função,
principalmente, do tamanho da economia informal e do alto índice de perdas técnicas e comerciais,
ainda observado no mercado consumidor e no próprio no setor elétrico; e (b) intensidade elétrica, isto
12 Relatório Brasil

é, a quantidade de energia elétrica gasta para produzir 1 (um) dólar do PIB, isto é, a relação entre o
consumo de energia elétrica e o PIB.

Segundo o BEN, os estudos constantes no Internacional Energy Outlook - IEO 2004 projetam para o
Brasil uma taxa de redução da intensidade energética de 1,17% a.a., resultante de um crescimento
industrial menos intensivo em energia e da introdução de processos e fontes de energia mais
eficientes.

No período de 1970 a 2000, a redução da intensidade energética brasileira foi de 0,81% a.a. O
cotejamento desse indicador projetado com o das décadas anteriores nos permite afirmar que ainda
persiste um nicho significativo de mercado de eficiência energética em nosso país.

Os gráficos apresentados, a seguir, mostram um panorama da classe industrial no Brasil, e decorrem de


informações coletadas de outras instituições, isto é, como o consumo de energia se distribui pelas
várias fontes e pelos diversos setores da economia brasileira e, por fim, a distribuição do consumo de
energia elétrica por uso final, fruto da pesquisa em análise.

2.2. Panorama da indústria no Brasil


ƒ Gráfico 2.1 – Indicadores conjunturais da indústria por categoria

Bens de Capital 8,5%

Bens Intermediários 2,9%

Bens de Consumo 2,7%

Duráveis 3,4%

Semiduráveis e não duráveis 2,9%

Média Brasil 3,3%

Fonte: IBGE/2007

Denota informações sobre o desempenho da produção industrial, por categoria, nos últimos 12 meses,
base abril de 2007. Destaca-se o crescimento dos bens de capital alavancando o desempenho do setor.
Relatório Brasil 13

ƒ Gráfico 2.2 – Indicadores conjunturais da indústria por estado

Rio Grande do Sul 2,0%


Santa Catarina 2,0%
Paraná 3,1%
São Paulo 3,2%
Rio de Janeiro 1,5%
Espírito Santo 8,7%
Minas Gerais 5,1%
Goiás 3,7%
Bahia 1,0%
Pernanbuco 5,3%
Ceará 4,9%
Pará 12,0%
-3,7% Amazonas
Média Brasil 3,3%

Fonte: IBGE/2007

Denota o desempenho da produção industrial nos estados. Destacam-se os desempenhos positivos dos
Estados do Pará (12%) e Espírito Santo (8,7). O Amazonas apresentou, entre os pesquisados,
desempenho negativo.

ƒ Gráfico 2.3 – Distribuição do consumo industrial por sistemas elétricos

Sistema
Isolado;
1,2%

Sistema
Interligado;
98,8%

Fonte: EPE/2006

Aponta os sistemas interligados como responsáveis por 98,8% do consumo de energia elétrica na classe
industrial. Os sistemas isolados participam com 1,2% do total.
14 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.3.1–Distribuição do total do consumo industrial por subsistemas


elétricos interligados

Nordeste;
12,6% Norte;
11,4%

Sul;
Sudeste/CO;
16,4%
58,3%

Fonte: EPE/2006

Denota o subsistema Sudeste/Centro-Oeste com 58,3% do consumo de energia elétrica da classe


industrial.

ƒ Gráfico 2.4 – Crescimento do consumo industrial nos sistemas e subsistemas


elétricos

Sistema Interligado 3,5%

Norte 7,2%

Nordeste 1,3%

Sudeste/CO 3,3%

Sul 3,2%

Sistemas Isolados 3,7%

Fonte: EPE/2007

Indica crescimento de 3,5% nos sistemas interligados e 3,7% nos sistemas isolados, nos últimos 12
meses. Destaque para o crescimento de 7,2% no consumo de energia elétrica, na classe industrial, no
subsistema Norte.
Relatório Brasil 15

ƒ Gráfico 2.5 - Consumo industrial de energia elétrica (GWh)

14.000

13.500

Consumo - GWh
2007
13.000
2006

2005
12.500
2004

12.000

11.500
Jan Fev M ar A br M ai Jun Jul Ag Set Out No Dez

Fonte: EPE – Boletim de Estatística Mensal de Energia Elétrica

Compara o consumo mensal de energia elétrica na classe industrial entre os meses de maio/2004 e
abril/2007 (36 meses). Observa-se o crescimento contínuo do consumo na comparação entre iguais
meses do período, detectando-se pico de consumo no mês de agosto nos anos de 2004 e 2006, e em
julho, no ano de 2005.

Cabe destaque a elevação do consumo nos primeiros quatro meses do ano 2007, provavelmente
impulsionado pela aceleração nas atividades econômicas.

ƒ Gráfico 2.6 - Mercado de fornecimento por classe de consumo – Brasil

Comercial;
15,7% Outros;
14,8%

Residencial;
Industrial;
24,3%
45,3%

Fonte: EPE/2006

Apresenta o mercado de fornecimento de energia elétrica, por classe de consumo. Observa-se o


significativo peso da classe industrial no mercado de energia elétrica brasileiro.
16 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.7 - Mercado de fornecimento por classe de consumo na região Norte

Comercial; Outros;
7,5% 7,6%

Industrial; Residencial;
71,4% 13,5%

Fonte: EPE/2006

Apresenta o mercado de fornecimento de energia elétrica, por classe de consumo, no subsistema


Norte. Destaque para o peso do setor industrial no subsistema, muito superior à média do Brasil.

Indicativo que a forte presença de indústrias eletrointensivas no subsistema pode ser a causa do alto
peso de consumo da classe industrial, nessa região.

ƒ Gráfico 2.8 - Mercado de fornecimento por classe de consumo na região Nordeste

Comercial;
Outros;
14,8%
19,0%

Industrial; Residencial;
40,5% 25,6%

Fonte: EPE/2006

Apresenta o mercado de fornecimento de energia elétrica por classe de consumo no subsistema


Nordeste. A classe industrial, no subsistema, apresenta peso inferior à média do Brasil.
Relatório Brasil 17

ƒ Gráfico 2.9 - Mercado de fornecimento por classe de consumo na região


Sudeste/Centro-Oeste

Comercial; Outros;
16,8% 13,6%

Industrial; Residencial;
44,5% 25,1%

Fonte: EPE/2006

Apresenta o mercado de fornecimento de energia elétrica por classe de consumo no subsistema


Sudeste/Centro-Oeste. A classe industrial, no subsistema, apresenta equivalência à média do Brasil.

ƒ Gráfico 2.10 - Mercado de fornecimento por classe de consumo na região Sul

Comercial
Outros
15,1%
17,4%

Industrial Residencial
44,2% 23,3%

Fonte: EPE/2006

Aponta o mercado de fornecimento de energia elétrica por classe de consumo no subsistema SUL. A
classe industrial, no subsistema, apresenta valor próximo à média do Brasil.
18 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.11 - Mercado de fornecimento nos sistemas isolados por classe de


consumo

Comercial; Outros;
19,6% 21,5%

Industrial;
Residencial;
25,8%
33,1%

Fonte: EPE/2006

Sinaliza o mercado de fornecimento de energia elétrica, por classe de consumo, nos sistemas isolados.
A classe industrial possui peso bem inferior à média do Brasil. Indicativo de baixa presença de
indústrias na área dos sistemas isolados

ƒ Gráfico 2.12 - Consumo final de energia por fonte. (Total: 195.909x10³ tep)

Carvão;
Gás Natural; 5,0%
Lenha; 8,2% 6,8%
Bagaço de
Álcool Etílico;
Cana; 10,8%
3,7%

Outras;
6,3%

Eletricidade; Derivados do
16,5% Petróleo;
42,7%

Fonte: BEN/2006

Denota o mercado brasileiro de consumo por fonte de energia. Observa-se a forte presença da
biomassa e a participação de 16,5% da energia elétrica na matriz do consumo. O percentual de carvão
aqui expresso indica o somatório do consumo do carvão mineral e do vegetal.
Relatório Brasil 19

ƒ Gráfico 2.12.1 - Estrutura da oferta de energia elétrica

Derivados do
Gás Natural;
Petróleo; 2,6%
3,9% Biomassa;
Carvão; 4,3%
Nuclear; 1,6%
3,0% Eólica;
0,05%

Importação;
8,7%

Hidráulica;
75,9%

Fonte: BEN/2006

Denota a estrutura brasileira na geração de energia elétrica no ano de 2006. Destaque para o
surgimento da fonte eólica. A geração hidráulica continua soberana em nível de país.

Observação: A biomassa inclui lenha, bagaço de cana-de-açúcar, lixívia e outras recuperações.

ƒ Gráfico 2.13 - Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final na


indústria

Força Motriz
Eletrotermia 68,3%
22,8%

Eletrólise
3,1% Iluminação
5,8%

Demonstra o uso final de energia elétrica na classe industrial, em nível de país. Detecta-se o uso
intenso da fonte na força motriz. A eletrotermia também contribui com percentual significativo no uso
da eletricidade.

Vale lembrar que esta distribuição representa os consumidores industriais enquadrados no subconjunto
de tensão A4.
20 Relatório Brasil

A seguir, são apresentadas as distribuições nas 3 regiões geográficas que obtiveram representatividade
satisfatória na pesquisa.

ƒ Gráfico 2.13.1 - Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final na


indústria – Região Sudeste

Força Motriz
67,7%
Eletrotermia
23,4%

Iluminação
Eletrólise
5,4%
3,5%

Aponta que o uso final de energia elétrica na classe industrial, na região Sudeste, é semelhante à
distribuição em nível de país.

ƒ Gráfico 2.13.2 - Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final na


indústria – Região Sul

Força Motriz;
69,5%
Eletrotermia;
21,0%

Eletrólise; Iluminação;
1,2% 8,3%

Aponta que o uso final de energia elétrica na classe industrial na região Sul. A força motriz aparece
com o maior percentual de destino da energia elétrica entre as regiões comparadas.
Relatório Brasil 21

ƒ Gráfico 2.13.3 - Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final na


indústria – Região Nordeste

Força Motriz;
68,9%
Eletrotermia;
21,6%

Eletrólise; Iluminação;
3,6% 5,9%

Aponta que o uso final de energia elétrica na classe industrial, na região Nordeste, é semelhante à
distribuição no Brasil.

A seguir, serão apresentadas as distribuições do consumo de energia elétrica, por uso final, para
setores que puderam ser depurados isoladamente, por expressar representatividade satisfatória na
pesquisa.

ƒ Gráfico 2.13.4 - Distribuição do consumo de energia elétrica no setor de


“Alimentos e Bebidas”

Força Motriz
94%

Iluminação Eletrotermia
5% 1%

Indica a força motriz como absorvedora de 94% da energia elétrica consumida no setor Alimentos e
Bebidas.
22 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.13.5 - Distribuição do consumo de energia elétrica no setor “Metalurgia


Básica”

Força Motriz
53%

Eletrotermia
Iluminação 37%
10%

Aponta a força motriz e a eletrotermia como as maiores absorvedoras de energia elétrica no setor
Metalurgia Básica. Cabe destacar o percentual elevado de consumo dos sistemas de iluminação.

ƒ Gráfico 2.13.6 - Distribuição do consumo de energia elétrica no setor de


“Borracha e Plástico”

Força Motriz
71%

Eletrotermia
Iluminação 24%
5%

Demonstra a força motriz e a eletrotermia como os maiores usuários finais de energia elétrica no setor
Borrachas e Plásticos.
Relatório Brasil 23

ƒ Gráfico 2.13.7 - Distribuição do consumo de energia elétrica no setor “Químico”

Força Motriz
99%

Iluminação
0,5%
Eletrotermia
0,5%

Aponta a força motriz como absorvedora da quase totalidade da energia elétrica consumida no setor
químico.

ƒ Gráfico 2.13.8 - Distribuição do consumo de energia elétrica no setor “Têxtil”

Força Motriz
94%

Iluminação Eletrotermia
5% 1%

Denota, no setor têxtil, a força motriz como a grande usuária final da energia elétrica.
24 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.13.9 - Distribuição do consumo de energia elétrica no setor “Minerais


Não-Metálicos (Cerâmico)”

Força Motriz
90%

Iluminação
10%

Indica, no setor Cerâmico, somente a força motriz e a iluminação como usuários finais da energia
elétrica.

ƒ Gráfico 2.13.10 - Distribuição do consumo de energia elétrica no setor “Minerais


Não-Metálicos (Cimento)”

Força Motriz
97%

Iluminação
3%

Denota, no setor de Cimento, uso final intenso da energia elétrica pela força motriz.
Relatório Brasil 25

ƒ Gráfico 2.13.11 – Distribuição do consumo de energia elétrica no setor “Minerais


Não-Metálicos (Vidros)”

Força Motriz
43%

Eletrotermia
53%
Iluminação
4%

Sinaliza no setor Vidros, o uso intenso de eletrotermia e força motriz. . A seguir, será apresentada a
distribuição do consumo de energia elétrica pelos sistemas motrizes existentes nas indústrias
pesquisadas.

ƒ Gráfico 2.14 - Distribuição do consumo de energia elétrica na força motriz

Processo;
45% Compressão de
Processo; 15%

Bombeamento;
18% Refrigeração;
2%
Ventilação; Ar Comprimido;
12% 7%

Aponta a distribuição do uso da energia elétrica nos sistemas motrizes das indústrias brasileiras. Os
equipamentos de processos e equipamentos utilizados no tratamento melhora a modificação das
características físicas e/ou químicas dos insumos, bem como na preparação e formatação final dos
materiais que integram o produto final.

Exemplos de equipamentos: soldadoras, extrusoras, centrífugas, misturadores, fornos, secadores,


evaporadores, estufas, peneiras, filtros, tornos, fresas, robôs diversos, etc) contribuem com 45% do
consumo.

Como visto anteriormente, a força motriz (motores) na indústria representa mais de 68% do consumo
de energia elétrica nessa classe.
26 Relatório Brasil

ƒ Tabela 1 – Amostra e Setores pesquisados

TAMANHO DA CNAE
SETORES PESQUISADOS AMOSTRA

Fabricação de Produtos Alimentícios e Bebidas 127 15

Fabricação de Artigos de Plásticos e Borracha 83 25

Fabricação de Produtos Minerais não metálicos 63 26

Fabricação de Produtos Químicos 34 24

Metalurgia Básica 29 27

Fabricação de Produtos Têxteis 27 17

Fabricação de Produtos de Metal 23 28

Fabricação de Móveis e indústrias diversas 21 36

Confecção de Vestuário 19 18

Artefatos de Couro e Calçados 16 19

Papel e Celulose 14 21

Montagem de Veículos e Autopeças 9 34

Extração de Minerais Não-Metálicos 3 14

Máquinas e Equipamentos 3 29

Produtos de Madeira 3 20

Reciclagem 1 37

Aparelhos e Material Elétrico 1 31

Extração de Minerais Metálicos 1 13

Edição e Impressão 1 22

Aponta os principais setores que participaram da pesquisa. Cabe destacar que o trabalho de campo
contemplou, efetivamente, 17 setores (63%) da Classificação Nacional de Atividades Econômicas –
CNAE do IBGE.

Importante destacar que o tamanho da amostra (478 consumidores), garante um erro máximo de
aproximadamente 4,4% nos cálculos de intervalos de confiança de 95%, nas estimativas de proporções,
considerando o pior caso.

Também, cabe o registro que os comentários apresentados em cada uma das seções foram embasados
nos dados contidos nos quadros descritivos com os resultados quantitativos obtidos na pesquisa de
campo.
Relatório Brasil 27

Em alguns tópicos, a análise dos resultados contempla os setores com maior representatividade na
pesquisa (Alimentos e Bebidas, Têxtil, Produtos Químicos, Plástico e Borracha, Minerais Não-Metálicos
e Metalurgia Básica). Respalda o foco nos setores citados, a forte representatividade apontada,
também, na Pesquisa Industrial Anual – PIA, ano 2005, do IBGE, conforme apresentado nos gráficos
seguintes:

ƒ Gráfico 2.15 - Participação dos setores produtivos no Brasil

Alimentos e
Outros
Bebidas;
Setores;
14,5%
63,2%
Têxti;l
4,0%

Produtos
Quimicos;
3,8%
Metalúrgica Minerais Não- Plásticos e
Básica; Metálicos; Borracha;
1,4% 7,8% 5,2%

Denota que os setores destacados nessa pesquisa representam 36,8% do total de segmentos de
indústrias no Brasil, segundo a Pesquisa Industrial Anual – PIA, ano base 2005. Destaque para o setor de
Alimentos e Bebidas que representa 14,5% das indústrias existentes no país.

ƒ Gráfico 2.15.1 - Participação dos setores na receita bruta das indústrias

Outros Alimentos e
Setores; Bebidas;
51,5% 18,6%

Têxtil;
2,2%
Metalúrgica
Básica; Plásticos e
Minerais Não- Produtos
8,3% Borracha;
Metálicos; Quimicos;
2,7% 4,1% 12,6%

Aponta que os setores com maior representatividade na pesquisa detêm 48,5% da receita bruta das
indústrias na Pesquisa Industrial Anual – PIA. Destaque, mais uma vez, para o setor de Alimentos e

Bebidas, seguido por Produtos Químicos.


28 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.15.2 - Participação dos setores no consumo de energia elétrica e


combustíveis

Outros Alimentos e
Setores; Bebidas;
30,9% 17,0%

Têxtil;
5,1%

Metalúrgica
Básica; Produtos
Minerais Não- Plásticos e
19,0% Quimicos;
Metálicos; Borracha;
12,7%
10,1% 5,2%

Aponta que os setores com maior representatividade, tratados nessa pesquisa, são responsáveis por
69,1% da energia elétrica comprada e consumo de combustíveis nas indústrias, segundo a Pesquisa
Industrial Anual – PIA. Dessa vez, o destaque fica com o setor de Metalurgia Básica com 19% do
consumo de energia elétrica na classe industrial:

2.3. Características das Instalações


Os dados coletados na pesquisa possibilitam identificar idade, demanda em kW, número de
empregados, custo da energia elétrica etc, conforme os gráficos a seguir:

ƒ Gráfico 2.16 - Distribuição das indústrias pesquisadas por subgrupo de tensão

A4
94,4%

A 3a AS
1,0% 0,2%
A3 A2
1,7% 2,7%

Aponta forte concentração de indústrias pesquisadas no subgrupo de tensão A4. Indicativo da maioria
das indústrias pesquisadas não possuírem grande carga instalada.
Relatório Brasil 29

ƒ Tabela 2 - Nomenclatura de interligação ao sistema elétrico

Nomenclatura Nível de tensão de interligação ao


sistema elétrico

A2 88 a 138 kV
A3 69 kV
A3a 30 a 44 kV
A4 2,3 a 25 kV
AS subterrâneo abaixo de 2,3 kV

ƒ Gráfico 2.17 - Distribuição das indústrias pesquisadas por faixa de demanda (kW)

< 500
68,4%

500 a 1.500
> 50.000 18,5%
0,2%
20.001a
2.501a 1.501a 2.500
50.000; 0,8%
5.001a 3000; 0,8% 5,2%
10.001a 10.000; 1,7%
3.001a
20.000; 1,3%
5.000; 3,1%

Denota forte percentual na faixa de demanda menor que 500 kW. Quase 87% das indústrias pesquisadas
estão enquadradas na faixa de demanda até 1500 kW, destaca-se que, 64,6% das indústrias de produtos
alimentícios e bebidas enquadram-se nesta faixa de demanda enquanto os fabricantes de produtos
têxteis em 55,6%.

Destaca-se também, que os setores mais representativos apresentaram os seguintes percentuais de


demanda máxima, menores que 500 kW: extração de minerais não-metálicos (66,7%); fabricantes de
produtos Químicos (58,8%); fabricantes de artigos de borracha e material plástico (68,7%); fabricantes
de produtos minerais não-metálicos (84,1%); e metalurgia básica (65,5%).

A seguir, a distribuição pelas áreas geográficas que obtiveram representação satisfatória na pesquisa.
30 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.17.1 - Distribuição das indústrias por faixa de demanda na região


Nordeste (kW)

< 500
73,1%

500 a 1.500
17,3%

10.001 a 1.501 a 2.500


20.000 4,7%
1,0%
3.001 a 5.000 2.501 a 3000
2,9% 1,0%

Aponta percentual de indústrias, na faixa de demanda menor que 500 kW, na região Nordeste, superior
à média do país. Não foi detectado consumidor da classe industrial com demanda superior a 20.000
kW.

ƒ Gráfico 2.17.2 - Distribuição das indústrias por faixa de demanda na região


Sudeste (kW)

< 500
61,5% 500 a 1.500
18,9%

1.501 a 2.500
> 50.000
4,7%
0,7%

20.001 a 5.001 a
10.001 a 3.001 a 5.000
50.000 10.000
20.000 4,7%
2,7% 4,1%
2,7%

Indica alto percentual de indústrias com demanda menor que 500 kW na região Sudeste. Cabe destacar
os índices nas faixas de demanda superiores a 20.000 kW.
Relatório Brasil 31

ƒ Gráfico 2.17.3 - Distribuição das indústrias por faixa de demanda na região Sul

< 500
74,1%
500 a 1.500
14,8%

10.001 a 1.501 a 2.500


20.000 4,5%
0,7% 3.001 a 5.000
5.001 a 2.501 a 3000
3,7% 1,5%
10.000
0,7%

Aponta o percentual de indústrias, na faixa de demanda menor que 500 kW, na região Sul, superior à
média do país.

ƒ Gráfico 2.18 - Distribuição percentual de empregados nas indústrias pesquisadas

101 a 2.50
14,6%
30 a 100
34,8% 251 a 500
7,7%

> 500
7,7%
< 30
23,5%
NS/NR
11,7%

Indica significativo percentual (58,3%) de indústrias pesquisadas no Brasil com até 100 empregados.
32 Relatório Brasil

Abaixo, é visualizada essa distribuição, regionalmente:

ƒ Gráfico 2.18.1 - Distribuição percentual de empregados nas indústrias


pesquisadas na região Nordeste

101 a 2.50
30 a 100 10,6%
41,3%

251 a 500
< 30 8,7%
24,0% > 500
5,8%
NS/NR
9,6%

Denota que, na região Nordeste, foi detectado que 65,3% das indústrias têm até 100 empregados.

ƒ Gráfico 2.18.2 - Distribuição percentual de empregados nas indústrias


pesquisadas na região Sudeste

101 a 2.50 251 a 500


12,8% 6,1%
> 500
10,8%
30 a 100
24,3%

NS/NR
< 30 29,1%
16,9%

Na região Sudeste, foi detectado que 41,2% das indústrias têm até 100 empregados. Cabe destaque o
percentual de indústrias com mais de 500 empregados.
Relatório Brasil 33

ƒ Gráfico 2.18.3 - Distribuição percentual de empregados nas indústrias


pesquisadas na região Sul

30 a 100
38,5%
101 a 2.50
14,8%

< 30 251 a 500


31,1% 8,9%
NS/NR > 500
1,5% 5,2%

Denota que, na região Sul, foi detectado que 69,6% das indústrias têm até 100 empregados. O índice é
superior à média do país.

ƒ Gráfico 2.19 - Distribuição percentual das indústrias por idade da instalação

11 a 20
25,1% 21 a 30
14,2%

5 a 10
23,6%
> 30
13,2%

<5
NS/NR
13,9%
10,0%

Denota que 37,5% das instalações têm idade menor que 10 anos. Significativo o percentual com idade
menor que 5 anos.

Os dados indicam que pode existir bom índice de plantas construídas aplicando conceitos de eficiência
energética e preservação ambiental. Cabe destacar que a idade considerada foi a da planta mais
antiga da instalação.
34 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.20 - Custo total com energia elétrica

11 a 20%; 21 a 30%;
5 a 10%; 8,4% 2,9%
24,5% > 30%;
2,3%

NS/NR
39,1%
< 5%;
22,8%

Aponta significativo percentual de indústrias que têm, com energia elétrica, até 10% dos custos totais
da empresa. Destaque para os 39,1% que não souberam responder a questão.

A seguir, serão apresentadas as distribuições pelos setores representativos da pesquisa:

ƒ Gráfico 2.20.1 - Custo total com energia elétrica no setor “Alimentos e Bebidas”

21 a 30%;
3,1%
11 a 20%; > 30%;
5 a 10%; 4,7% 3,1%
22,9%

NS/NR
43,3%

< 5%;
22,9%

Aponta que, no setor Alimentos e Bebidas, 45,8% das indústrias têm até 10% dos custos totais com
energia elétrica.
Relatório Brasil 35

ƒ Gráfico 2.20.2 - Custo total com energia elétrica no setor “Têxtil”

11 a 20%; 21 a 30%;
11,1% 3,7%

5 a 10%; NS/NR
25,9% < 5%; 44,4%
14,9%

Aponta que, no setor Têxtil, 40,8% das indústrias têm até 10% dos custos totais com energia elétrica.

ƒ Gráfico 2.20.3 - Custo total com energia elétrica no setor “Químico”

> 30
5 a 10 2,9%
14,7%

<5
NS/NR
38,3%
44,1%

Indica que, no setor Químico, 38,3% das indústrias têm até 5% dos custos totais com energia elétrica.
Esse setor apresentou o maior percentual, dentre os destacados, com até 5% do custo total da
empresa.
36 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.20.4 - Custo total com energia elétrica no setor “Plástico e Borracha”

11 a 20%;
15,7%
21 a 30%;
5 a 10%; 3,6%
26,5%

NS/NR
33,7%
< 5%;
20,5%

Mostra que, no setor de Plástico e Borracha, 47% das indústrias têm até 10%, dos custos totais da
empresa, com energia elétrica.

ƒ Gráfico 2.20.5 - Custo total com energia elétrica no setor “Minerais Não -
Metálicos”

11 a 20%; 21 a 30%;
14,3% 3,2%
5 a 10%; > 30%;
34,9% 4,8%

NS/NR
< 5%; 30,2%
12,6%

Denota que, no setor de Minerais Não-Metálicos, 47,5% das indústrias têm até 10% dos custos totais
com energia elétrica.
Relatório Brasil 37

ƒ Gráfico 2.20.6 - Custo total com energia elétrica no setor “Metalurgia Básica”

21 a 30
3,4% > 30
11 a 20 3,4%
10,3%

NS/NR
48,3%
5 a 10
17,3%
<5
17,3%

Demonstra que, no setor de Metalurgia Básica, 34,6% das indústrias têm até 10% dos custos totais com
energia elétrica. Cabe mencionar que o setor apresentou o maior índice de não conhecimento do peso
da energia elétrica entre os insumos utilizados.

ƒ Gráfico 2.21 - Faturamento anual das indústrias pesquisadas

NS/NR
56,5%

< 10;
> 1.000; 1,7%
30,5% 10 a 25;
25 a 50; 0,2%
800 a 1.000; 500 a 800; 0,4%
2,3% 2,9%
100 a 200;
200 a 500; 1,7%
50 a 100;
3,3% 0,4%

Aponta que a pesquisa detectou que 30,5% das indústrias pesquisadas faturaram mais de R$
1.000.000,00 no ano anterior ao da aplicação do questionário. Indicativo de existir capacidade
financeira para autofinanciamento ou obtenção de crédito para implementação de ações de eficiência
energética. Mais da metade dos pesquisados não informou a faixa de faturamento da empresa.
38 Relatório Brasil

2.4. Energéticos e Utilidades


ƒ Gráfico 2.22 – Utilização de energéticos

Outros 0,4%
Lenha 7,5%
Carvão 0,4%
GLP 12,3%
Gás Natural 8,2%
Óleo Diesel 10,7%
Óleo Combustível 5,9%
Eletricidade 100,0%

Aponta os energéticos mais que são utilizados nas indústrias. Todas as instalações pesquisadas utilizam
eletricidade. Concomitantemente com a energia elétrica, detectou-se o uso do GLP (12,3%), óleo
diesel (10,7%), gás natural (8,2%), lenha (7,5%), óleo combustível (5,9%) e do carvão (0,4%).

ƒ Gráfico 2.23 - Utilidades existentes nas indústrias

Ar Quente 3,2%
Fluido Térmico 6,5%
Fluido Refrigerante 16,2%

Água Resfriamento 31,5%


Água Gelada

Água Quente 12,5%

Ar-Comprimido 90,7%
Vapor 35,6%

Aponta as utilidades nas indústrias. Destaque para os índices de ar comprimido, presente em 90,7% das
indústrias pesquisadas. Na seqüência, água para resfriamento com 31,5% e água gelada com 25%.

As utilidades são, potencialmente, consumidoras significativas de energia elétrica, sejam elas na


utilização de sistemas motrizes, sejam nos processos de produção.
Relatório Brasil 39

A seguir, a distribuição por faixa de demanda:

ƒ Gráfico 2.24 - Utilidades existentes - faixa de demanda > 500 kW

Ar Quente 1,7%
Fluido Térmico 1,7%
Fluido refrigerante 14,9%
Água Resfriamento 23,1%
Água Gelada 20,7%
Água Quente 9,9%
Ar Comprimido 87,6%
Vapor 24,0%

O gráfico acima indica que, na faixa de demanda menor que 500kW, foi detectado forte uso do ar
comprimido (87,6%) nas plantas industriais. Também, são importantes os percentuais de uso do vapor e
água de resfriamento.

Indicativo que ações de eficiência energética, específicas para algumas tecnologias intermediárias,
podem ser implementadas, privilegiando as utilidades citadas em destaque.

ƒ Gráfico 2.24.1 - Utilidades existentes - faixa de demanda 500 a 1.500 kW

Ar Quente 6,3%
Fluido Térmico 12,5%
Fluido refrigerante 18,8%
Água Resfriamento 39,6%
Água Gelada 31,3%
Água Quente 18,8%
Ar Comprimido 93,8%
Vapor 37,5%

O gráfico acima demonstra que, na faixa de demanda entre 500 e 1.500 kW, foi detectado forte uso do
ar comprimido (93,8%). Também, são importantes os percentuais de uso da água de resfriamento
(39,6%), do vapor e da água gelada.

Indicativo que ações de eficiência energética, específicas para essas tecnologias intermediárias,
podem ser implementadas, privilegiando as utilidades supracitadas em destaque.
40 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.24.2 - Utilidades existentes - faixa de demanda 1.501 a 2.500 kW

Ar Quente 6,3%
Fluido Térmico 12,5%
Fluido refrigerante 18,8%
Água Resfriamento 50,0%
Água Gelada 25,0%
Água Quente 18,8%
Ar Comprimido 93,8%
Vapor 68,8%

O gráfico acima denota que, na faixa de demanda entre 1.501 e 2.500 kW, foi detectado, também,
forte uso do ar comprimido (93,8%). Também, são importantes os percentuais de uso da água de
resfriamento (50,0%), do vapor (68,8%) e da água gelada (18,8%).

ƒ Gráfico 2.24.3 - Utilidades existentes - faixa de demanda 2.501 a 3.000 kW

Ar Quente 0,0%
Fluido Térmico 33,3%
Fluido refrigerante 0,0%
Água Resfriamento 33,3%
Água Gelada 66,7%
Água Quente 33,3%
Ar Comprimido 100,0%
Vapor 100,0%

Observa-se que, à medida que se elevou a faixa de demanda, aumentou significativamente o uso de
utilidades. O gráfico acima contempla a faixa de demanda entre 2.501 e 3.000kW.

ƒ Gráfico 2.24.4 - Utilidades existentes - faixa de demanda 3.001 a 5.000 kW

Ar Quente 8,3%
Fluido Térmico 0,0%
Fluido refrigerante 33,3%
Água Resfriamento 41,7%
Água Gelada 25,0%
Água Quente 8,3%
Ar Comprimido 100,0%
Vapor 50,0%

O gráfico acima denota que, na faixa de demanda entre 3.001 e 5.000kW, foi detectado o uso do ar
comprimido em todas as indústrias pesquisadas. Destaque para o uso do vapor, da água para
resfriamento, fluido refrigerante e água gelada.
Relatório Brasil 41

ƒ Gráfico 2.24.5 - Utilidades existentes - faixa de demanda 5.001 a 10.000 kW

Ar Quente 0,0%
Fluido Térmico 14,3%
Fluido refrigerante 0,0%
Água Resfriamento 14,3%
Água Gelada 28,6%
Água Quente 14,3%
Ar Comprimido 100,0%
Vapor 57,1%

0% 25% 50% 75% 100%

O gráfico acima indica que, na faixa de demanda entre 5.001 e 10.000 kW, foi detectado forte uso do
ar comprimido. Também, são importantes os percentuais de uso do vapor e da água gelada. Indicativo
que ações de eficiência energética, específicas para essa faixa, podem ser implementadas,
privilegiando as utilidades citadas em destaque.

ƒ Gráfico 2.24.6 - Utilidades existentes – faixa de demanda 10.001 a 20.000 kW

Ar Quente 0,0%
Fluido Térmico 0,0%
Fluido refrigerante 0,0%
Água Resfriamento 75,0%
Água Gelada 25,0%
Água Quente 0,0%
Ar Comprimido 75,0%
Vapor 25,0%

Observa-se que, na faixa de demanda entre 10.001 e 20.000kW, foi detectado o uso de apenas quatro
utilidades.

ƒ Gráfico 2.24.7 - Utilidades existentes - faixa de demanda 20.001 a 50.000 kW

Ar Quente 0,0%
Fluido Térmico 50,0%
Fluido refrigerante 25,0%
Água Resfriamento 75,0%
Água Gelada 50,0%
Água Quente 0,0%
Ar Comprimido 100,0%
Vapor 75,0%

O gráfico acima, que contempla a faixa de demanda entre 20.001 e 50.000 kW, indica que ação de
eficiência energética específica para determinada utilidade não é recomendada.
42 Relatório Brasil

O gráfico seguinte apresenta os energéticos utilizados para produção de vapor.

ƒ Gráfico 2.25 - Distribuição do energético primário para produção de vapor

Outras citações 24,7%


Lenha 16,9%
Carvão 0,0%
GLP 9,1%
Gás Natural 16,9%
Óleo Diesel 2,6%
Óleo Combustível 10,4%
Eletricidade 11,7%

Quantidade de citações individuais. Pode existir uso de mais de um energético por planta. O gráfico
contempla o uso de energéticos para produção de vapor. Detectou-se o gás (natural e GPL) e a lenha
como os energéticos mais utilizados para esse fim. Também, chama a atenção o índice de uso da
energia elétrica (13,2%). Indicativo de existir significativo espaço para implementações de ações de
eficiência energética.

2.5. Autoprodução e Cogeração


A pesquisa detectou que apenas 3,3% das indústrias pesquisadas são autoprodutoras de energia
elétrica. O percentual está dividido da seguinte forma: subgrupo de tensão A4 com 2,7%; subgrupo A3
0,4%; e no A2, 0,2%.

ƒ Gráfico 2.26 - Setores de atividades que possuem autoprodução

Móveis e Indústrias Diversas 1

Produtos de Metal 1

Plástico e Borracha 4

Químico 2

Têxtil 2

Alimentos e Bebidas 5

Minerais Não Metálicos 1

Aponta o setor de Alimentos e Bebidas com o maior número de ocorrências de indústrias com
autoprodução de energia elétrica. Os índices detectados indicam existir espaço para programas de
eficiência energética que incentivem a autoprodução de energia elétrica. Quanto à cogeração, a
pesquisa detectou que somente 1,3% das indústrias pesquisadas a possui, para a produção de energia
Relatório Brasil 43

elétrica, concentrada em 03 (três) setores: Alimentos e Bebidas, Têxtil e Químico. Fica demonstrada a
baixíssima presença de cogeração, existente em apenas 6 indústrias. Os índices detectados indicam
existir espaço para programas de eficiência energética que incentivem a cogeração de energia
elétrica.

2.6. Gerenciamento Energético


A pesquisa detecta que 11,7% das indústrias pesquisadas possuem Comissão Interna de Conservação de
Energia – CICE. O percentual está dividido, por subgrupo de tensão, da seguinte forma: A4 com 10,3%;
A3 com 0,6%; e no A2: 0,8%.

ƒ Gráfico 2.27 - Setores de atividades que possuem CICE

Metalurgia Básica 6,9%

Minerais Não Metálicos 4,8%

Plástico e Borracha 9,6%

Químico 11,8%

Têxtil 11,1%

Alimentos e Bebidas 10,2%

Média Brasil 11,7%

Denota o setor Químico com a maior média entre indústrias pesquisadas. A média do Brasil ficou em
11,7%. Os índices detectados indicam existir amplo espaço para programas de eficiência energética
que incentivem a criação de CICEs nas indústrias.

ƒ Gráfico 2.28 - Setores de atividades que realizam avaliação energética

Metalurgia Básica 55,2%

Minerais Não Metálicos 57,1%

Plástico e Borracha 59,0%

Químico 61,8%

Têxtil 51,9%

Alimentos e Bebidas 64,6%

Média Brasil 61,1%

Aponta os principais setores que declararam realizar alguma forma de avaliação energética. Destaque
para o setor de Alimentos e Bebidas (64,6%).
44 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.29-Distribuição das indústrias que fazem avaliação energética, por


subgrupo de tensão

A 4;
56,3%

Não faz;
38,9%

A 3a; A 2;
0,8% A 3; 2,5%
1,5%

Apresenta como percentual está dividido por subgrupo de tensão. Foi detectado que 61,1% das
indústrias pesquisadas declararam realizar alguma forma de avaliação energética. Os índices
detectados indicam existir amplo espaço para programas de eficiência energética que incentivem a
implantação de avaliação energética nos segmentos industriais.

ƒ Gráfico 2.30 - Distribuição das indústrias que fazem avaliação energética, por
faixa de demanda (kW)

2.501a 3000 3.001a 5.000 5.001a 10.000


0,4% 1,7% 1,5%

1.501a 2.500
10.001a 20.000
3,8%
500 a 1.500 1,0%
20.001a 50.000
13,6%
0,8%

NS/NR
38,9%
< 500
38,1%

Aponta como o percentual é dividido por faixa de demanda. Observa-se que 51,7% estão abaixo de
1.500 kW de demanda máxima.
Relatório Brasil 45

ƒ Gráfico 2.31 - Indústrias que colocam a eficiência energética entre as 2


prioridades, por subgrupo de tensão

NA
A4 42,7%
54,4%

A 3a A2
0,8% A3 1,3%
0,8%

Foi detectado que 57,3% das indústrias pesquisadas declararam colocar a eficiência energética entre as
2 prioridades. Apresenta como percentual está dividido por subgrupo de tensão.

ƒ Gráfico 2.32 - Indústrias que colocam a eficiência energética entre as 2


prioridades, por faixa de demanda

< 500;
NA ; 40,3%
42,7%

20.001a 50.000;
0,4%
500 a 1.500;
10.001a 20.000; 10,3%
0,4% 5.001a 10.000;
2.501a 3000; 1.501a 2.500;
1,0%
0,4% 3,1%
3.001a 5.000;
1,0%

Indica como o percentual é dividido por faixa de demanda. Observa-se que 50,6% estão abaixo de
1.500 kW de demanda máxima.
46 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.33 - Setores que colocam a eficiência energética entre as 2 prioridades

Metalurgia Básica 34,5%

Minerais Não Metálicos 49,2%

Plástico e Borracha 59,0%

Químico 52,9%

Têxtil 55,6%

Alimentos e bebidas 70,1%

Média Brasil 57,3%

Foi detectado que 57,3% das indústrias pesquisadas declararam colocar a eficiência energética entre as
2 prioridades. O gráfico 2.33 denota o percentual de indústrias, por segmento, que coloca a eficiência
energética entre suas 2 prioridades. Cabe destacar que o setor de Alimentos e Bebidas apresentou
percentual superior à média detectada na pesquisa, os demais setores apresentaram índices inferiores.

ƒ Gráfico 2.34 - Tempo de retorno para projetos de eficiência energética

2 anos 3 anos
16,9% 4,2%
Outro
1 ano
3,8%
27,6%

NS/NR
6 meses 25,5%
22,8%

Denota o percentual de indústrias por tempo de retorno financeiro considerado razoável para projetos
de eficiência energética. Detectou-se que 50,4% consideraram razoável, até 1 ano, o prazo de retorno.

Observa-se que a expectativa de curto prazo de retorno é conflitante com o nível de prioridade
declarado anteriormente.

A contradição indica existir espaço para programas de eficiência energética que incentivem a
implantação de projetos de eficiência energética com expectativa de retorno no médio/longo prazo.

A seguir, será apresentada a expectativa de retorno pelos setores industriais com maior
representatividade.
Relatório Brasil 47

ƒ Gráfico 2.34.1-Tempo de retorno para projetos de eficiência energética no Setor


de “Alimentos e Bebidas”

3 Anos
2 Anos 3,2%
22,4% Outro
1 Ano 3,2%
26,4%

NS / NR
6 Meses 26,0%
20,0%

Aponta o percentual de indústrias no setor Alimentos e Bebidas quanto à expectativa de retorno para
projetos de eficiência energética. Observa-se que a expectativa é de retorno de até 1 ano, para 46,4%
dos entrevistados.

Indicativo de existir espaço para programa de eficiência energética, no setor, que incentive a
implantação de projetos de eficiência energética com expectativa de retorno no médio/longo prazo.

ƒ Gráfico 2.34.2-Tempo de retorno para projetos de eficiência energética no Setor


“Têxtil”

2 Anos 3 Anos
16,7% 4,2%
Outro
1 Ano 4,2%
33,3%

NS / NR
29,6%
6 Meses
20,8%

Mostra o percentual de indústrias no setor Têxtil quanto à expectativa de retorno para projetos de
eficiência energética. Observa-se que a expectativa é de curto prazo de retorno, para 54,1% dos
pesquisados.

Indicativo de existir espaço para programa de eficiência energética, no setor, que incentive a
implantação de projetos de eficiência energética com expectativa de retorno no médio/longo prazo.
48 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.34.3-Tempo de retorno para projetos de eficiência energética no Setor


“Químico”

2 Anos
3 Anos
12,5%
6,3%
1 Ano
40,6%

NS / NR
6 Meses 26,5%
18,8%

Denota o percentual de indústrias no setor Químico quanto à expectativa de retorno para projetos de
eficiência energética. Observa-se que a expectativa é de curto prazo de retorno, para 59,4%.

Indicativo de existir espaço para programa de eficiência energética, no setor, que incentive a
implantação de projetos de eficiência energética com expectativa de retorno no médio/longo prazo.

ƒ Gráfico 2.34.4-Tempo de retorno para projetos de eficiência energética no Setor


de “Plástico e Borracha”

3 Anos
2 Anos
2,5%
17,3%
1 Ano Outro
28,4% 7,4%

NS / NR
6 Meses 24,1%
22,2%

Demonstra o percentual de indústrias no setor Plástico e Borracha quanto à expectativa de retorno


para projetos de eficiência energética. Observa-se que a expectativa é de curto prazo de retorno, para
50,6%.

Indicativo de existir espaço para programa de eficiência energética, no setor, que incentive a
implantação de projetos de eficiência energética com expectativa de retorno no médio/longo prazo.
Relatório Brasil 49

ƒ Gráfico 2.34.5 - Tempo de retorno para projetos de eficiência energética no


Setor de “Minerais Não-Metálicos”

3 Anos
1 Ano 3,3%
2 Anos Outro
28,3% 8,3% 5,0%

NS / NR
6 Meses 28,6%
30,0%

Denota o percentual de indústrias no setor Minerais Não-Metálicos quanto à expectativa de retorno


para projetos de eficiência energética. Observa-se que a expectativa é de curto prazo de retorno, para
58,3% dos pesquisados.

Indicativo de existir espaço para programa de eficiência energética, no setor, que incentive a
implantação de projetos de eficiência energética com expectativa de retorno no médio/longo prazo.

ƒ Gráfico 2.34.6 - Tempo de retorno para projetos de eficiência energética no


Setor de “Metalúrgica Básica”

2 Anos 3 Anos
24,1% 3,4%
Outro
3,4%
1 Ano
31,0%

NS / NR
6 Meses
24,1%
13,8%

Indica o percentual de indústrias no setor Metalurgia Básica quanto à expectativa de retorno para
projetos de eficiência energética. Observa-se que a expectativa é de curto prazo de retorno, para
44,8%.

Indicativo de existir espaço para programa de eficiência energética, no setor, que incentive a
implantação de projetos de eficiência energética com expectativa de retorno no médio/longo prazo.
50 Relatório Brasil

2.7. Sistema Elétrico e Fornecimento de Energia


ƒ Gráfico 2.35 - Distribuição das indústrias pesquisadas por faixa de demanda

< 500
500 a 1.500
68,4%
18,5%

1.501a 2.500
5,2%

2.501a 3000
> 50.000
5.001a 10.000 0,8%
0,2% 20.001a 50.000
0,8% 1,7%
3.001a 5.000
10.001a 20.000 3,1%
1,3%

Aponta significativo percentual de indústrias com demanda inferior a 500 kW.

ƒ Gráfico 2.36 – Distribuição, por subgrupo de tensão, das indústrias que possuem
pelo menos uma queixa da concessionária

Não tem
65,7%

A2
A 3a 0,8%
A4
0,6%
32,4% A3
0,4%

Aponta significativo percentual de indústrias que não responderam à questão colocada. O subgrupo de
tensão A4 apresentou o maior percentual em relação às indústrias que têm uma ou mais queixas das
concessionárias.
Relatório Brasil 51

ƒ Gráfico 2.37 - Distribuição das indústrias, por faixa de demanda (kW), que possui
pelo menos uma queixa da concessionária

Não tem
65,7%
< 500
20,7%

10.001 a 20.000 500 a 1.500


0,2% 9,0%
1.501 a 2.500
2,3%
20.001 a 50.000 5.001 a 10.000 2.501 a 3000
0,2% 0,8% 0,2%

3.001 a 5.000
0,8%

Aponta significativo percentual de indústrias que não responderam à questão colocada. A faixa com
demanda inferior a 500 kW apresentou o maior percentual das que têm uma ou mais queixas das
concessionárias. Cabe destacar o índice da faixa de demanda entre 500 e 1.500 kW.

ƒ Gráfico 2.38 - Principais queixas apontadas pelas indústrias

Outras 6,3%
Distorções Harmônicas 4,0%
Desequilíbrio de Tensão 6,3%
Afundamento de Tensão 7,7%
Cintilação 9,3%
Tensão Alta 8,3%
Tensão Baixa 15,7%
Interrupções 42,3%

Denota que as duas queixas mais citadas são as interrupções (42,3%) e a subtensão ou tensão baixa
(15,7%). A questão admite múltiplas respostas e foram relatadas 300 citações.

ƒ Gráfico 2.39 - Queixas por subgrupo de tensão

NS/NR
65,7%

A4 A2
32,4% A 3a 0,8%
A3
0,6%
0,4%

Apresenta as queixas por subgrupo de tensão. Detecta-se concentração no subgrupo A4.


52 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.40 - Queixas por faixa de demanda (kW)

NS/NR
65,7%

20.001a 50.000
0,2%

10.001a 20.000 < 500


0,2% 500 a 1.500 20,7%
9,0%
5.001a 10.000
3.001a 5.000 1.501a 2.500
0,8%
0,8% 2,3%
2.501a 3000
0,2%

Aponta as faixas de demanda menor que 500 kW e de 500 a 1.500 kW com a maioria de citação de
queixas.

A pesquisa detectou que 4,7% das indústrias pesquisadas declararam que dispõem de 2 ou mais
medições setoriais. Decompondo o percentual entre os setores com maior representatividade, temos:
Alimentos e Bebidas (1,8%); Têxtil (0,2%); Químico (0,4%); Plástico e Borracha (0,6%); Minerais Não-
Metálicos (0,2%) e Metalurgia Básica (0,2%).

ƒ Gráfico 2.41 - Indústrias por subgrupo de tensão que realizam controle de


demanda

NS/NR;
86,0%

A 4; A 2;
11,5% A 3a; 1,3%
0,4% A 3;
0,8%

Aponta elevado percentual de indústrias que não se manifestaram sobre a questão. O subgrupo A4
apresenta o maior percentual que realiza, de alguma forma, controle de demanda.
Relatório Brasil 53

ƒ Gráfico 2.42 - Indústrias por tarifa de fornecimento que realizam controle de


demanda

NS/NR
86,0%

Consumidor
Livre Horo-sazonal Convencional
0,6% Horo-sazonal Verde 0,6%
Azul 7,1%
5,6%

Mostra elevado percentual que não se manifestou sobre a questão. Detectou-se que as indústrias com
tarifa horo-sazonal verde apresentam o maior percentual que realiza, de alguma forma, controle de
demanda.

A tarifa convencional é caracterizada pela aplicação de tarifas de consumo de energia e/ou demanda
de potência independentemente das horas de utilização do dia e dos períodos do ano. O consumidor
atendido em alta tensão pode optar pela estrutura tarifária convencional, se atendido em tensão de
fornecimento abaixo de 69 kV, sempre que tiver contratado uma demanda inferior a 300 kW.

A tarifa horo-sazonal se aplica obrigatoriamente às unidades consumidoras atendidas pelo sistema


elétrico interligado com tensão de fornecimento inferior a 69 kV e demanda contratada igual ou
superior a 300 kW, com opção do consumidor pela modalidade azul ou verde. As unidades
consumidoras atendidas pelo sistema elétrico interligado com tensão de fornecimento inferior a 69 kV
e demanda contratada inferior a 300 kW podem optar pela tarifa horo-sazonal, seja na modalidade
azul ou verde.

A estrutura tarifária horo-sazonal é caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo


de energia elétrica e de demanda de potência, de acordo com as horas de utilização do dia e dos
períodos do ano. O objetivo dessa estrutura tarifária é racionalizar o consumo de energia elétrica ao
longo do dia e do ano, motivando o consumidor, pelo valor diferenciado das tarifas, a consumir mais
energia elétrica nos horários do dia e nos períodos do ano em que ela for mais barata.

A tarifa horo-sazonal verde é a modalidade de fornecimento estruturada para a aplicação de tarifas


diferenciadas de consumo de energia elétrica, de acordo com as horas de utilização do dia e dos
períodos do ano (um valor para o horário de ponta em período úmido, um valor para o horário fora de
54 Relatório Brasil

ponta em período úmido, um valor para o horário de ponta em período seco e um valor para o horário
fora de ponta em período seco), e uma única tarifa de demanda de potência.

A tarifa horo-sazonal azul é a modalidade de fornecimento estruturada para a aplicação de tarifas


diferenciadas de consumo de energia elétrica, de acordo com as horas de utilização do dia e dos
períodos do ano (um valor para o horário de ponta em período úmido, um valor para o horário fora de
ponta em período úmido, um valor para o horário de ponta em período seco, um valor para o horário
fora de ponta em período seco.), bem como de tarifas diferenciadas de demanda de potência de
acordo com as horas de utilização do dia (um valor para o horário de ponta, um valor para o horário
fora de ponta.). Ela é aplicável obrigatoriamente às unidades consumidoras atendidas pelo sistema
elétrico interligado, e com tensão de fornecimento igual ou superior a 69 kV.

ƒ Gráfico 2.43 - Indústrias por faixa de demanda que realizam controle de demanda

NS/NR
86,0%

> 50.000
0,2% < 500
4,2%
2.501a 3000 500 a 1.500
10.001a 20.000
0,4% 4,6%
0,8% 1.501a 2.500
5.001a 10.000 3.001a 5.000 1,5%
1,0% 1,3%

Aponta elevado percentual que não se manifestou sobre a questão. Detectou-se que as faixas até 1.500
kW são as que mais realizam algum tipo de controle de demanda.

ƒ Gráfico 2.44 - Indústrias por subgrupo de tensão que são punidas por reativo
excedente

NA
70,7%

A4 A 3a A2
27,8% 0,2% A3 0,4%
0,8%

Aponta elevado percentual que não se manifestou sobre a questão. Detectou-se que o subgrupo A4 é o
que sofre mais punições pecuniárias por geração de reativos excedentes.
Relatório Brasil 55

ƒ Gráfico 2.45 - Indústrias por tarifa de fornecimento que são punidas por reativo
excedente

NA
70,7%

Consumidor
Livre Convencional
0,4% Horo-sazonal 5,4%
Azul Horo-sazonal
6,7% Verde
16,7%

Mostra elevado percentual de indústrias que não se manifestaram sobre a questão. Detectou-se que as
indústrias com tarifação horo-sazonal verde são as que mais sofrem punições pecuniárias por geração
de reativos excedentes.

ƒ Gráfico 2.46 - Fator de carga médio

Metalurgia Básica 42,6%

Minerais Não-metálicos 33,2%

Plástico e Borracha 44,5%

Químico 52,0%

Têxtil 55,6%

Alimentos e Bebidas 48,6%

Média Brasil 45,2%

Aponta o setor Têxtil como maior fator de carga (55,6%) e Minerais Não-Metálicos com o menor
(33,2%).
A pesquisa detectou Fator de Carga (FC) médio de 45,2% nas indústrias pesquisadas.

Cabe destacar que o índice detectado pode ser considerado baixo, em relação ao uso racional da
energia elétrica, indicando existir espaço para programas de eficiência energética, que resultem na
elevação do FC médio.

O FC é um dos índices que permitem verificar o quanto à energia elétrica é utilizada de forma
racional. Ele representa a razão entre a demanda média, durante um determinado intervalo de tempo,
e a demanda máxima registrada no mesmo período. O FC varia de 0 a 1, e, quanto maior esse índice,
em princípio, mais eficiente e racional é o uso da eletricidade.
56 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.47 - Indústrias que possuem geração de emergência

Metalurgia Básica 20,7%

Minerais Não-metálicos 22,2%

Plástico e Borracha 20,5%

Químico 26,5%

Têxtil 22,2%

Alimentos e bebidas 36,2%

Média Brasil 27,2%

A pesquisa detectou que 27,2% das indústrias pesquisadas declararam possuir geração de emergência.

O gráfico 2.47 decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior


representatividade. O setor Alimentos e Bebidas possui o maior índice.

ƒ Gráfico 2.48 - Indústrias que geram sistematicamente no horário de ponta com


gerador de emergência

Metalurgia Básica 3,4%

Minerais Não-metálicos 6,3%

Plástico e Borracha 8,4%

Químico 0,0%

Têxtil 7,4%

Alimentos e Bebidas 10,2%

Média Brasil 8,8%

A pesquisa detectou que 8,8% das indústrias pesquisadas declararam produzir energia
sistematicamente no horário de ponta, utilizando a geração de emergência.

O gráfico acima decompõe o percentual encontrado destacando os setores com maior


representatividade. O setor Alimentos e Bebidas, com 10,2%, apresentou a maior contribuição. Não foi
detectado o uso de geração de emergência no setor Químico.
Relatório Brasil 57

2.8. Motores Elétricos e Acionamentos

ƒ Gráfico 2.49 - Indústrias que dispõem de sistemas de bombeamento

Metalurgia Básica 58,6%

Minerais Não-metálicos 49,2%

Plástico e Borracha 57,8%

Químico 67,6%

Têxtil 51,9%

Alimentos e Bebidas 70,9%

Média Brasil 59,2%

A pesquisa detectou que 59,2% das indústrias pesquisadas declararam possuir o sistema motriz para
bombeamento.

O gráfico decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior representatividade. O


setor Alimentos e Bebidas apresentou a maior contribuição, com 70,9%.

ƒ Gráfico 2.50 - Indústrias que dispõem de sistemas de ventilação

Metalurgia Básica 55,2%

Minerais Não-metálicos 38,1%

Plástico e Borracha 38,6%

Químico 41,2%

Têxtil 59,3%

Alimentos e Bebidas 46,5%

Média Brasil 46,0%

A pesquisa detectou que 46,0% das indústrias pesquisadas declararam possuir o sistema motriz para
ventilação.

O gráfico decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior representatividade. O


setor Têxtil apresentou a maior contribuição, com 59,3%.
58 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.51 - Indústrias que dispõem de sistemas de ar comprimido

Metalurgia Básica 3,3%

Minerais Não-metálicos 5,0%

Plástico e Borracha 6,7%

Químico 2,9%

Têxtil 3,3%

Alimentos e Bebidas 12,3%

Média Brasil 46%

A pesquisa detectou que 72,4% das indústrias pesquisadas declararam possuir o sistema motriz para ar
comprimido.

O gráfico decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior representatividade. O


setor Têxtil apresentou a maior contribuição com 85,2%.

ƒ Gráfico 2.52 - Indústrias que dispõem de sistemas de refrigeração

Metalurgia Básica 24,1%

Minerais Não-metálicos 1,6%

Plástico e Borracha 34,9%

Químico 32,4%

Têxtil 11,1%

Alimentos e Bebidas 55,9%

Média Brasil 28,7%

A pesquisa indicou que 28,7% das indústrias pesquisadas declararam possuir o sistema motriz para
refrigeração.

O gráfico decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior representatividade. O


setor Alimentos e Bebidas apresentou a maior contribuição, com 55,9%.
Relatório Brasil 59

ƒ Gráfico 2.53 - Indústrias que dispõe de sistema de compressão para processo

Metalurgia Básica 27,6%

Minerais Não-metálicos 11,1%

Plástico e Borracha 10,8%

Químico 11,8%

Têxtil 3,7%

Alimentos e Bebidas 22,8%

Média Brasil 14,4%

A pesquisa detectou que 14,4% das indústrias pesquisadas declararam possuir o sistema motriz para
compressão para processo.

O gráfico decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior representatividade. O


setor de Metalurgia Básica apresentou a maior contribuição, com 27,6%.

ƒ Gráfico 2.54 - Indústrias que dispõe de sistema de Movimentação, Manuseio e


Tratamento

Metalurgia Básica 48,3%

Minerais Não-metálicos 61,9%

Plástico e Borracha 39,8%

Químico 47,1%

Têxtil 25,9%

Alimentos e Bebidas 52,8%

Média Brasil 47,3%

A pesquisa sinalizou que 47,3% das indústrias pesquisadas declararam possuir o sistema motriz para
movimentação, manuseio e tratamento de matérias primas.

O gráfico decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior representatividade. O


setor de Minerais Não-Metálicos apresentou o maior índice, com 61,9%.
60 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.55 - Potência média de operação (cv) dos sistemas motrizes para
Bombeamento

Metalurgia Básica 532

Minerais Não-metálicos 56

Plástico e Borracha 163

Químico 280

Têxtil 236

Alimentos e Bebidas 206

Média Brasil 298

A pesquisa detectou 298 cv de potência média nas indústrias que declararam possuir o sistema motriz.

O gráfico decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior representatividade. O


setor Metalurgia Básica apresentou a maior potência média setorial: 532 cv.

ƒ Gráfico 2.56 - Participação na demanda máxima do sistema motriz para


Bombeamento

Metalurgia Básica 2,2%

Minerais Não-metálicos 7,3%

Plástico e Borracha 10,2%

Químico 11,9%

Têxtil 9,2%

Alimentos e Bebidas 14,7%

Média Brasil 11,9%

A pesquisa detectou 11,9% de participação média na demanda das indústrias que declararam possuir o
sistema motriz.

O gráfico decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior representatividade. O


setor Alimentos e Bebidas apresentou a maior média setorial: 14,7%.
Relatório Brasil 61

ƒ Gráfico 2.57 - Potência média de operação (cv) dos sistemas motrizes para
Ventilação

Metalurgia Básica 321

Minerais Não-metálicos 346

Plástico e Borracha 57

Químico 409

Têxtil 568

Alimentos e Bebidas 211

Média Brasil 285

A pesquisa detectou 285 cv de potência média nas indústrias que declararam possuir o sistema motriz.

O gráfico decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior representatividade. O


setor Têxtil apresentou a maior potência média setorial: 568 cv.

ƒ Gráfico 2.58 - Participação na demanda máxima da empresa dos sistemas


motrizes para ventilação

Metalurgia Básica 5,1%

Minerais Não-metálicos 46,2%

Plástico e Borracha 4,5%

Químico 10,1%

Têxtil 11,8%

Alimentos e Bebidas 18,1%

Média Brasil 22,2%

A pesquisa indicou 22,2%, de participação média na demanda, nas indústrias que declararam possuir
sistema motriz para ventilação.

O gráfico decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior representatividade. O


setor Minerais Não-Metálicos apresentou a maior média setorial: 46,2%.
62 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.59 - Potência média de operação (cv) dos sistemas motrizes para ar
comprimido

Metalurgia Básica 281

Minerais Não-metálicos 66

Plástico e Borracha 96

Químico 513

Têxtil 102

Alimentos e Bebidas 132

Média Brasil 161

A pesquisa apontou 161 cv de potência média nas indústrias que declararam possuir o sistema motriz.

O gráfico decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior representatividade. O


setor Químico apresentou a maior potencia média setorial: 513 cv.

ƒ Gráfico 2.60 - Participação na demanda máxima da empresa dos sistemas


motrizes para ar comprimido

Metalurgia Básica 8,5%

Minerais Não-metálicos 10,1%

Plástico e Borracha 12,4%

Químico 10,6%

Têxtil 8,4%

Alimentos e Bebidas 11,3%

Média Brasil 11,8%

A pesquisa detectou 11,8%, de participação média na demanda, nas indústrias que declararam possuir
sistema motriz para ar comprimido.

O gráfico decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior representatividade. O


setor Plástico e Borracha apresentou a maior média setorial: 12,4%.
Relatório Brasil 63

ƒ Gráfico 2.61 - Potência média de operação (cv) dos sistemas motrizes para
refrigeração

Metalurgia Básica 360

Minerais Não-metálicos 4

Plástico e Borracha 123

Químico 463

Têxtil 615

Alimentos e Bebidas 147

Média Brasil 182

A pesquisa informou que é de 182 cv a potência média nas indústrias que declararam possuir o sistema
motriz.

O gráfico decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior representatividade. O


setor Têxtil apresentou a maior potência média setorial: 615 cv.

ƒ Gráfico 2.62 - Participação na demanda máxima da empresa dos sistemas


motrizes para refrigeração

Metalurgia Básica 1,3%

Minerais Não-metálicos 11,3%

Plástico e Borracha 8,7%

Químico 6,1%

Têxtil 6,5%

Alimentos e Bebidas 10,2%

Média Brasil 8,9%

A pesquisa detectou 8,9%, de participação média na demanda, nas indústrias que declararam possuir o
sistema motriz.

O gráfico decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior representatividade. O


setor Minerais Não-Metálicos apresentou a maior média setorial: 11,3%.
64 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.63 - Potência média de operação (cv) dos sistemas motrizes para
compressão de processo

Metalurgia Básica 1,3%

Minerais Não-metálicos 11,3%

Plástico e Borracha 8,7%

Químico 6,1%

Têxtil 6,5%

Alimentos e Bebidas 10,2%

Média Brasil 8,90%

A pesquisa detectou 548 cv de potência média nas indústrias que declararam possuir o sistema motriz.

O gráfico decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior representatividade. O


setor Químico apresentou a maior potência média setorial: 8.211 cv.

ƒ Gráfico 2.64 - Participação na demanda máxima da empresa dos sistemas


motrizes para compressão de processo

Metalurgia Básica 4,0%

Minerais Não-metálicos 8,8%

Plástico e Borracha 8,4%

Químico 49,5%

Têxtil 4,5%

Alimentos e Bebidas 23,8%

Média Brasil 18,4%

A pesquisa detectou 18,4%, de participação média na demanda, nas indústrias que declararam possuir
o sistema motriz para compressão de processo.
Relatório Brasil 65

O gráfico decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior representatividade. O


setor Químico apresentou a maior média setorial: 49,5%.

ƒ Gráfico 2.65 - Potência média de operação (cv) dos sistemas motrizes para
movimentação, manuseio e tratamento

Metalurgia Básica 1.090

Minerais Não-metálicos 1.360

Plástico e Borracha 457

Químico 119

Têxtil 1.777

Alimentos e Bebidas 8.765

Média Brasil 1738

A pesquisa detectou 1.738 cv de potência média nas indústrias que declararam possuir sistema motriz
para movimentação, manuseio e tratamento.

O gráfico decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior representatividade. O


setor de Alimentos e Bebidas apresentou a maior potência média setorial: 8.765 cv.

ƒ Gráfico 2.66 - Participação média, na demanda máxima da empresa, dos sistemas


motrizes para movimentação, manuseio e tratamento

Metalurgia Básica 1,7%

Minerais Não-metálicos 4,7%

Plástico e Borracha 4,2%

Químico 0,4%

Têxtil 0,6%

Alimentos e Bebidas 30,1%

Média Brasil 11,7%

A pesquisa detectou 11,7%, de participação média na demanda, nas indústrias que declararam possuir
o sistema motriz para movimentação, manuseio e tratamento.

O gráfico decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior representatividade. O


setor Alimentos e Bebidas apresentou a maior média setorial: 30,1%.
66 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.67 - Estimativa de perdas nos sistemas ar comprimido

NS/NR < 5%
36,6% 32,6%

> 50%
0,2%
5 a 10%
31 a 50% 20,1%
16 a 30% 11 a 15%
0,4%
4,6% 5,4%

O gráfico denota, em relação à amostra total, o percentual, por faixa de perda, no sistema ar
comprimido. Cabe destacar o significativo percentual de 52,7% apontado de até 10% de perdas
estimadas.

2.9. Eletrotermia
Eletrotermia é o uso da energia elétrica para geração de calor. A pesquisa detecta que 38,7% das
indústrias declaram utilizar a eletrotermia de alguma forma. O percentual significativo provavelmente
é resultado do período em que políticas governamentais incentivaram o uso da energia elétrica para
aquecimento e geração de vapor, com tarifas diferenciadas. Existia, na época, excedente potencial na
geração de energia elétrica.

Dentre outros, o foco era reduzir a importação de petróleo e derivados. Impulsionados pelos
incentivos, setores produtivos brasileiros (Ferro e Aço, Química e Petroquímica, Metais Não-Ferrosos,
Alimento e Tabaco, Minerais Não-Metálicos, Mineração, Têxtil e Couro, etc.) adotaram equipamentos
elétricos para a produção de calor na forma direta ou na geração de vapor.
Relatório Brasil 67

ƒ Gráfico 2.68 – Indústrias, por subgrupo de tensão, que dispõem de alguma forma
de eletrotermia

AS NA
0,2% 61,3%

A4 A2
A 3a A3 1,5%
36,2%
0,2% 0,6%

Aponta, em relação à amostra total, que 38,7% das indústrias pesquisadas dispõem de alguma forma de
eletrotermia. O subgrupo de tensão A4 contribui com 36,2%.

ƒ Gráfico 2.69 - Indústrias que dispõem de alguma forma de eletrotermia

Metalurgia Básica 55,2%

Minerais Não-metálicos 15,9%

Plástico e Borracha 54,2%

Químico 35,3%

Têxtil 25,9%

Alimentos e Bebidas 40,2%

Média Brasil 38,7%

Decompõe o percentual encontrado, destacando os setores com maior representatividade. O setor de


Metalurgia Básica apresentou 55,2%, de média, a maior entre os setores apresentados.
68 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.70 - Potência nominal média (kW)

Metalurgia Básica 334

Minerais Não-metálicos 149

Plástico e Borracha 390

Químico 234

Têxtil 220

Alimentos e Bebidas 205

Média Brasil 570

Aponta a potência nominal média nos setores com maior representatividade. A média do Brasil ficou
maior que os setores destacados, por conta dos demais setores pesquisados.

ƒ Gráfico 2.71 – Participação na demanda máxima da instalação

11 a 25%
5 a 10% 21,9%
21,9%
26 a 50%
10,6%

51 a 75%
8,6%
< 5% > 75%
33,8% 3,3%

Aponta, em relação às que declararam possuir eletrotermia, a participação na demanda máxima da


indústria. Detecta-se que, em apenas 3,3% das indústrias, o processo contribui com mais de 75% na
formação da demanda máxima. A média Brasil ficou em 13,8% de participação na demanda máxima.
Relatório Brasil 69

2.10. Eletrólise
Foi detectado que apenas 1,05% das indústrias pesquisadas utilizam o processo, sendo a potência
média de 6.000 kW.

Os setores de atividade que declararam utilizar a eletrólise foram: fabricação de artigos de borracha e
de material plástico, metalurgia básica e fabricantes de produtos de metal.

O processo é utilizado na obtenção de elementos químicos (metais, hidrogênio, cloro, etc.), obtenção
de substâncias (soda cáustica, água oxigenada, etc.), purificação eletrolítica de metais (cobre) e na
eletrodeposição de metais, tais como: cromagem, niquelagem, cobreagem e outros.

A título de ilustração, a palavra eletrólise é originária dos radicais eletro (eletricidade) e lise
(decomposição). É o processo que separa os elementos químicos de um composto, mediante o uso da
eletricidade. Dependendo da substância eletrolisada e do meio em que ela ocorre, resulta em
elementos químicos ou novos compostos.

2.11. Iluminação
ƒ Gráfico 2.72 - Potência nominal média (kW) da iluminação

Metalurgia Básica 413

Minerais Não-metálicos 24

Plástico e Borracha 27

Químico 49

Têxtil 55

Alimentos e Bebidas 34

Média Brasil 60

Foi detectada, nas indústrias pesquisadas, uma potência média de 60,73 kW nos sistemas de
iluminação.

O gráfico aponta a potência nominal média nos setores com maior representatividade. O setor
Metalurgia Básica aparece com a maior média: 413 kW.
70 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.73 - Participação do sistema de iluminação na demanda máxima

Metalurgia Básica 11,3%

Minerais Não-metálicos 4,9%

Plástico e Borracha 6,1%

Químico 9,8%

Têxtil 11,4%

Alimentos e Bebidas 7,2%

Média Brasil 8,2%

Foi detectado, mas indústrias pesquisadas, participação média de 8,2% da iluminação, na composição
da demanda máxima.

O gráfico aponta a participação média nos setores com maior representatividade. O setor Têxtil
aparece com a maior média: 11,4%.

ƒ Gráfico 2.74 - Tipo de lâmpada predominante na área administrativa interna

Fluor. Tubular
64,0%

Fluor. Halógena
Compacta 0,6%
16,1%
NA;
Incandescente
18,0%
4,7%

O gráfico mostra o uso da lâmpada fluorescente tubular majoritariamente na área administrativa


interna.
Relatório Brasil 71

ƒ Gráfico 2.75 - Tipo de lâmpada predominante na área industrial interna

Halógena; Incandescente
NA; 4,0%
Vapor Metálico 2,6% 10,7% Fluor.
5,4%
Compacta
1,2%
Vapor Sódio
2,6%

Vapor Mercúrio
8,7%
Fluor. Tubular
59,0%
Mista
16,6%

O gráfico aponta o significativo uso da lâmpada fluorescente tubular na área industrial interna.

ƒ Gráfico 2.76 - Tipo de lâmpada predominante na área industrial externa

Incandescente Fluor.
3,9% Compacta
NA
1,6% Fluor. Tubular
46,9%
13,0%

Mista
26,0%
Halógena
0,8%

Vapor Mercúrio
Vapor Metálico Vapor Sódio 28,3%
6,7% 19,7%

O gráfico denota preferência pelo uso das lâmpadas a vapor mercúrio, mista e a vapor sódio nas áreas
industriais externas. NA (não se aplica) indica o percentual de empresas que não dispõem de
iluminação externa.
72 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.77 - Tipo de lâmpada predominante na área externa viária

Halógena
Vapor Metálico NA
8,1%
6,5% 87,0%

Vapor Sódio
37,1%

Vapor Mercúrio
Fluor. Tubular
21,0%
Mista 1,6%
25,8%

O gráfico denota preferência pelo uso das lâmpadas mistas, a vapor mercúrio e a vapor sódio, em áreas
externas viárias.

2.12. Racionamento

ƒ Gráfico 2.78 - Indústrias que sofreram racionamento em 2001

Metalurgia Básica 55,2%

Minerais Não-metálicos 52,4%

Plástico e Borracha 51,8%

Químico 52,9%

Têxtil 59,3%

Alimentos e Bebidas 62,2%

Média Brasil 53,8%

A pesquisa detectou que 53,8% das indústrias pesquisadas sofreram algum racionamento de energia
elétrica em 2001.

O gráfico decompõe a participação média, nos setores com maior representatividade. O setor de
Alimentos e Bebidas aparece com a maior contribuição: 62,2%.
Relatório Brasil 73

ƒ Gráfico 2.79 - Meta média de redução do consumo exigida nas indústrias

Metalurgia Básica 21,4%

Minerais Não-metálicos 21,7%

Plástico e Borracha 20,3%

Químico 18,3%

Têxtil 19,2%

Alimentos e Bebidas 17,1%

Média Brasil 20,2%

O gráfico aponta a meta média de redução no consumo de energia elétrica nos setores com maior
representatividade, durante o racionamento de 2001. Os setores Metalurgia Básica e Minerais Não-
Metálicos lideraram as maiores metas, com 21,4% e 21,7%, respectivamente.

ƒ Gráfico 2.80 - Redução do consumo obtida nas indústrias

Metalurgia Básica 25,3%

Minerais Não-metálicos 21,3%

Plástico e Borracha 17,9%

Químico 18,2%

Têxtil 21,4%

Alimentos e Bebidas 20,6%

Média Brasil 20,2%

O gráfico aponta a redução média no consumo de energia elétrica obtida nos setores com maior
representatividade, durante o racionamento de 2001. O setor Metalurgia Básica obteve a maior
redução: 25,3%.

Cabe destacar que os demais setores representativos ultrapassaram ou se aproximaram do percentual


de 20%, estabelecido pelo Governo, de redução no consumo de energia elétrica.
74 Relatório Brasil

ƒ Gráfico 2.81 - Meta de redução do consumo exigida versus a redução obtida nas
indústrias

21,4%
Metalurgia Básica 25,3%

21,7%
Minerais Não-metálicos 21,3%

20,3%
Plástico e Borracha 17,9%

18,3%
Exigida
Químico 18,2%
Obtida
19,2%
Têxtil 21,4%
17,1%
Alimentos e Bebibas 20,6%

Média Brasil 20,2%

O gráfico aponta, comparativamente, a redução média no consumo de energia elétrica exigida versus a
obtida, nos setores com maior representatividade, durante o racionamento de 2001.

ƒ Gráfico 2.82 - Decomposição das medidas citadas pelas indústrias para redução do
consumo

Outras 3,4%
Terceirização 2,7%
Substituição de Fontes Energéticas 4,4%
Manutenção 7,5%
Gerenciamento Energético 15,5%
Automação ou Controle 7,5%
Eficiência Energética 11,5%
Alteração da Jornada de Trabalho 13,6%
Alteração da Produção 18,2%
Geração Própria 15,9%

A questão admite múltiplas respostas. O gráfico denota as medidas tomadas objetivando a redução do
consumo de energia, durante o racionamento de 2001.

As cinco medidas com mais citações, em ordem decrescente, foram: alteração da produção (18,2%),
geração própria (15,9%), gerenciamento energético (15,5%), alteração da jornada de trabalho (13,6%) e
Relatório Brasil 75

eficiência energética (11,5%). Observa-se que medidas de alteração da produção e de jornada de


trabalho apontam efeito recessivo, pois implicam redução da produção e do quadro de funcionários.

A medida de gerar a própria energia elétrica, no todo ou em parte, indica elevação no custo do
insumo, posto que, trata-se de medida não planejada, aplicada, pontualmente, na emergência.

As ações de gerenciamento energético e eficiência energética, desde que continuadas, promovem a


redução efetiva do consumo na planta.

ƒ Gráfico 2.83 - Indústrias que admitem redução no consumo de energia elétrica

NS / NR
39,7%
Não admite
25,5%

< 5%
> 20%
2,1%
3,1% 16 a 20% 11 a 15% 5 a 10%
4,2% 4,6% 20,7%

O gráfico denota que 20,7% das indústrias pesquisadas admitem reduzir o consumo de energia elétrica
entre 5 e 10%. Cabe destacar o significativo percentual dos que não responderam à questão, bem como
o percentual de 25,5%, que declararam não admitir ser possível reduzir o consumo desse insumo.

Indicativo de existir amplo espaço para programas de eficiência energética, tanto de diagnósticos
energéticos e implementação de medidas para eficientização, quanto de convencimento da viabilidade
de investimento em eficiência energética.
76 Relatório Brasil

2.13. Institucional
No âmbito da pesquisa realizada, foi levantado o grau de conhecimento do Selo Procel de Economia de
Energia (Figura 1) nas indústrias que participaram.

Segue o resultado:

ƒ Gráfico 2.84 - Indústrias que conhecem o Selo Procel de Economia de Energia

Conhecem
61,1%

Não Conhecem
38,9%

Aponta, em relação à amostra total, que 61,1% das indústrias declararam conhecer o Selo Procel. O
destaque ficou por conta do setor têxtil, onde 74% dos entrevistados responderam conhecer o Selo
Procel.
Relatório Brasil 77

ƒ Figura 1 - Selo Procel de Economia de Energia

O Selo Procel de Economia de Energia foi instituído por Decreto Presidencial em 08 de dezembro de
1993. É um produto desenvolvido e concedido pelo Programa Nacional de Conservação de Energia
Elétrica-PROCEL.

Tem por objetivo orientar o consumidor no ato da compra, indicando os produtos que apresentam os
melhores níveis de eficiência energética dentro de cada categoria.

Também objetiva estimular a fabricação e a comercialização de produtos mais eficientes, contribuindo


para o desenvolvimento tecnológico e a redução de impactos ambientais.

O Selo Procel é concedido anualmente aos equipamentos eletroeletrônicos que apresentam os melhores
índices de eficiência energética, normalmente caracterizados pela faixa “A” da Etiqueta Nacional de
Conservação de Energia – ENCE (Figura 2), dentro das suas categorias.

Destaca-se, entretanto, que para algumas categorias de produtos, outras características técnicas e
qualitativas associadas ao equipamento serão também verificadas e consideradas para a concessão do
Selo Procel.

ƒ Figura 2 - Etiqueta Nacional de Conservação de Energia


78 Relatório Brasil
Relatório Brasil 79
80 Relatório Brasil

Índice de gráficos, tabelas e


figuras

GRÁFICO 2.1 Indicadores conjunturais da indústria por categoria. Ref.: IBGE/abril/2007....... 13

GRÁFICO 2.2 Indicadores conjunturais da indústria por estado. Ref.: IBGE/abril/2007........... 14

GRÁFICO 2.3 Distribuição do consumo industrial por sistemas elétricos. Fonte: EPE/2006.... 14

GRÁFICO 2.3.1 Distribuição do total do consumo industrial por subsistemas elétricos


interligados. Fonte: EPE/2006............................................................................ 15

GRÁFICO 2.4 Crescimento do consumo industrial nos sistemas e subsistemas elétricos.


Ref.: EPE/abril/2007........................................................................................... 15

GRÁFICO 2.5 Consumo industrial de energia elétrica (gwh) – (Brasil 2004 – 2007). Fonte:
EPE - Boletim de Estatística mensal de Energia Elétrica................................... 16

GRÁFICO 2.6 Mercado de fornecimento por classe de consumo - Brasil. Fonte: EPE/2006.... 16

GRÁFICO 2.7 Mercado de fornecimento por subsistema elétrico e classe de consumo –


norte. Fonte: EPE/2006..................................................................................... 17

GRÁFICO 2.8 Mercado de fornecimento por subsistema elétrico e classe de consumo –


nordeste. Fonte: EPE/2006................................................................................. 17

GRÁFICO 2.9 Mercado de fornecimento por subsistema elétrico e classe de consumo –


sudeste. Fonte: EPE/2006.................................................................................. 18

GRÁFICO 2.10 Mercado de fornecimento por subsistema elétrico e classe de consumo – sul.
Fonte: EPE/2006................................................................................................. 18

GRÁFICO 2.11 Mercado de fornecimento nos sistemas isolados por classe de consumo.
Fonte: EPE/2006................................................................................................. 19

GRÁFICO 2.12 Consumo final de energia por fonte. Total: 195.909x10³ tep - Ben/2006……… 19

GRÁFICO 2.12.1 Estrutura da oferta de energia elétrica - Brasil. Fonte: Ben/2007 – ano base
2006.................................................................................................................... 20

GRÁFICO 2.13 Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final na indústria – Brasil. 20

GRÁFICO 2.13.1 Distribuição o consumo de energia elétrica por uso final na indústria –
Sudeste............................................................................................................... 21
Relatório Brasil 81

GRÁFICO 2.13.2 Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final na indústria –Sul..... 22

GRÁFICO 2.13.3 Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final na indústria –
Nordeste............................................................................................................. 22

GRÁFICO 2.13.4 Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final no setor de
alimentos e bebidas – Brasil............................................................................... 22

GRÁFICO 2.13.5 Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final no setor metalurgia
básica - Brasil..................................................................................................... 23

GRÁFICO 2.13.6 Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final no setor de
borracha e plásticos – Brasil............................................................................... 23

GRÁFICO 2.13.7 Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final no setor químico –
Brasil................................................................................................................... 24

GRÁFICO 2.13.8 Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final no setor têxtil –
Brasil................................................................................................................... 24

GRÁFICO 2.13.9 Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final no setor cerâmico –
Brasil................................................................................................................... 25

GRÁFICO 2.13.10 Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final no setor cimento –
Brasil................................................................................................................... 25

GRÁFICO 2.13.11 Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final no setor vidros –
Brasil................................................................................................................... 26

GRÁFICO 2.14 Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final na força motriz –
Brasil................................................................................................................... 26

TABELA 1 Principais setores pesquisados – Brasil............................................................. 27

GRÁFICO 2.15 Participação dos setores com maior representatividade no total de indústrias
– Brasil. Fonte: PIA/2005 – IBGE....................................................................... 28

GRÁFICO 2.15.1 Participação dos setores com maior representatividade no total da receita
bruta das indústrias - Brasil. Fonte: PIA/2005 – IBGE........................................ 28

GRÁFICO 2.15.2 Participação dos setores com maior representatividade no consumo total de
energia elétrica e combustíveis nas indústrias - Brasil. Fonte: PIA/2005–IBGE 29

GRÁFICO 2.16 Distribuição das indústrias pesquisadas por subgrupo de tensão – Brasil......... 29

TABELA 2 Nomenclatura de interligação............................................................................. 30

GRÁFICO 2.17 Distribuição das indústrias pesquisadas por faixa de demanda Brasil 30
(kW).......

GRÁFICO 2.17.1 Distribuição das indústrias por faixa de demanda região Nordeste. (kw)........... 31

GRÁFICO 2.17.2 Distribuição das indústrias por faixa de demanda - região Sudeste. kW).......... 31

GRÁFICO2.17.3 Distribuição das indústrias por faixa de demanda - região Sul. (kW)................. 32

GRÁFICO 2.18 Distribuição percentual das indústrias por nº de empregados – Brasil............... 32

GRÁFICO 2.18.1 Distribuição percentual das indústrias por nº de empregados - região


Nordeste............................................................................................................. 33
82 Relatório Brasil

GRÁFICO 2.18.2 Distribuição percentual das indústrias por nº de empregados – região Sudeste 33

GRÁFICO 2.18.3 Distribuição percentual das indústrias por nº de empregados - região Sul........ 34

GRÁFICO 2.19 Distribuição percentual das indústrias por idade da instalação – Brasil............. 34

GRÁFICO 2.20 Distribuição percentual das indústrias por custo total com energia elétrica –
Brasil................................................................................................................... 35

GRÁFICO 2.20.1 Distribuição percentual das indústrias por custo total com energia elétrica –
setor de alimentos e bebidas.............................................................................. 35

GRÁFICO 2.20.2 Distribuição percentual das indústrias por custo total com energia elétrica–
setor têxtil............................................................................................................ 36

GRÁFICO 2.20.3 Distribuição percentual das indústrias por custo total dom energia elétrica –
setor químico...................................................................................................... 36

GRÁFICO 2.20.4 Distribuição percentual das indústrias por custo total com energia elétrica –
setor plásticos e borracha................................................................................... 37

GRÁFICO 2.20.5 Distribuição percentual das indústrias por custo total com energia elétrica –
setor minerais não metálicos.............................................................................. 37

GRÁFICO 2.20.6 Distribuição percentual das indústrias por custo total com energia elétrica –
setor metalurgia básica....................................................................................... 38

GRÁFICO 2.21 Distribuição percentual das indústrias por faturamento – Brasil......................... 38

GRÁFICO 2.22 Distribuição percentual das indústrias por energéticos utilizados – Brasil......... 39

GRÁFICO 2.23 Distribuição percentual das indústrias por utilidades utilizadas – Brasil............. 39

GRÁFICO 2.24 Distribuição percentual das utilidades utilizadas por faixa de demanda [> 500
kW] – 40
Brasil..........................................................................................................

GRÁFICO 2.24.1 Distribuição percentual das utilidades utilizadas por faixa de demanda [500 a
1.500 kW] – 40
Brasil................................................................................................

GRÁFICO 2.24.2 Distribuição percentual das utilidades utilizadas por faixa de demanda [1.501
a 2.500 kW] – 41
Brasil.............................................................................................

GRÁFICO 2.24.3 Distribuição percentual das utilidades utilizadas por faixa de demanda [2.501
a 3.000 kw] – Brasil............................................................................................. 41

GRÁFICO 2.24.4 Distribuição percentual das utilidades utilizadas por faixa de demanda [3.001
a 5.000 kw] – Brasil............................................................................................. 41

GRÁFICO 2.24.5 Distribuição percentual das utilidades utilizadas por faixa de demanda [5.001
a 10.000 kW] Brasil............................................................................................. 42

GRÁFICO 2.24.6 Distribuição percentual das utilidades utilizadas por faixa de demanda
[10.001a 20.000 kW] Brasil................................................................................. 42

GRÁFICO 2.24.7 Distribuição percentual das utilidades utilizadas por faixa de demanda
[20.001a 50.000 kw] Brasil.................................................................................. 42

GRÁFICO 2.25 Distribuição do energético primário usado para produção de vapor – Brasil..... 43

GRÁFICO 2.26 Setores de atividades que possuem autoprodução – Brasil............................... 43


Relatório Brasil 83

GRÁFICO 2.27 Setores de atividades que possuem CICE – Brasil............................................ 44

GRÁFICO 2.28 Setores de atividades que fazem avaliação energética – Brasil......................... 44

GRÁFICO 2.29 Distribuição das indústrias que fazem avaliação energética por subgrupo de
tensão – Brasil.................................................................................................... 45

GRÁFICO 2.30 Distribuição das indústrias que fazem avaliação energética por faixa de
demanda – Brasil. (kW)...................................................................................... 45

GRÁFICO 2.31 Distribuição das indústrias que colocam a eficiência energética entre as 2
prioridades por subgrupo de tensão – Brasil...................................................... 46

GRÁFICO 2.32 Distribuição das indústrias que colocam a eficiência energética entre as 2
prioridades por faixa de demanda – Brasil......................................................... 46

GRÁFICO 2.33 Setores com maior representatividade que colocam a eficiência energética
entre as 2 prioridades – Brasil............................................................................ 47

GRÁFICO 2.34 Distribuição das indústrias por tempo de retorno considerado razoável para
projetos de eficiência energética – Brasil........................................................... 47

GRÁFICO 2.34.1 Setores industriais por tempo de retorno considerado razoável para projetos
de eficiência energética (alimentos e bebidas) – Brasil...................................... 48

GRÁFICO 2.34.2 Setores industriais por tempo de retorno considerado razoável para projetos
de eficiência energética (têxtil) – Brasil.............................................................. 48

GRÁFICO 2.34.3 Setores industriais por tempo de retorno considerado razoável para projetos
de eficiência energética (químico) – Brasil......................................................... 49

GRÁFICO 2.34.4 Setores industriais por tempo de retorno considerado razoável para projetos
de eficiência energética (plástico e borracha) – Brasil....................................... 49

GRÁFICO 2.34.5 Setores industriais por tempo de retorno considerado razoável para projetos
de eficiência energética (minerais não-metálicos) – Brasil................................. 50

GRÁFICO 2.34.6 Setores industriais por tempo de retorno considerado razoável para projetos
de eficiência energética (metalurgia básica) – Brasil.......................................... 50

GRÁFICO 2.35 Distribuição das indústrias pesquisadas por faixa de demanda – Brasil............ 51

GRÁFICO 2.36 Distribuição das indústrias por subgrupo de tensão que possuem pelo menos
uma queixa da concessionária – Brasil.............................................................. 51

GRÁFICO 2.37 Distribuição das indústrias por faixa de demanda (kW) que possuem pelo
menos uma queixa da concessionária – Brasil................................................... 52

GRÁFICO 2.38 Principais queixas apontadas pelas indústrias – Brasil...................................... 52

GRÁFICO 2.39 Decomposição das queixas por subgrupo de tensão – Brasil............................ 52

GRÁFICO 2.40 Distribuição das queixas por faixa de demanda (kW) – Brasil............................ 53

GRÁFICO 2.41 Distribuição das indústrias por subgrupo de tensão que realizam controle de
demanda – Brasil................................................................................................ 53

GRÁFICO 2.42 Distribuição das indústrias por tarifa de fornecimento que realizam controle de
demanda – Brasil................................................................................................ 54

GRÁFICO 2.43 Distribuição das indústrias que admite redução no consumo por faixa de
redução – Brasil.................................................................................................. 55

GRÁFICO 2.44 Distribuição das indústrias por subgrupo de tensão que são penalizadas por
reativo excedente – Brasil................................................................................... 55
84 Relatório Brasil

GRÁFICO 2.45 Distribuição das indústrias por tarifa de fornecimento que são penalizadas por
reativo excedente – Brasil................................................................................... 56

GRÁFICO 2.46 Fator de carga médio nos setores com maior representatividade – Brasil......... 56

GRÁFICO 2.47 Decomposição do percentual de indústrias que possuem geração de


emergência, nos setores com maior representatividade – Brasil....................... 57

GRÁFICO 2.48 Decomposição do percentual de indústrias que gera sistematicamente no


horário de ponta com gerador de emergência, nos setores com maior
representatividade – Brasil................................................................................. 57

GRÁFICO 2.49 Decomposição do percentual de indústrias que dispõe o sistema motriz


bombeamento nos setores com maior representatividade – Brasil.................... 58

GRÁFICO 2.50 Decomposição do percentual de indústrias que dispõe o sistema motriz


ventilação nos setores com maior representatividade – Brasil........................... 59

GRÁFICO 2.51 Decomposição do percentual de indústrias que dispõe o sistema motriz ar


comprimido nos setores com maior representatividade – Brasil........................ 59

GRÁFICO 2.52 Decomposição do percentual de indústrias que dispõe o sistema motriz


refrigeração nos setores com maior representatividade – Brasil........................ 60

GRÁFICO 2.53 Decomposição do percentual de indústrias que dispõe o sistema motriz


compressão para processo nos setores com maior representatividade – Brasil 60

GRÁFICO 2.54 Decomposição do percentual de indústrias que dispõe o sistema motriz


movimentação, manuseio & tratamento nos setores com maior
representatividade – Brasil................................................................................. 61

GRÁFICO 2.55 Potência média de operação (cv) do sistema motriz bombeamento nos
setores com maior representatividade – Brasil................................................... 61

GRÁFICO 2.56 Participação na demanda máxima do sistema motriz bombeamento nos


setores com maior representatividade – Brasil................................................... 62

GRÁFICO 2.57 Potência média de operação (cv) do sistema motriz ventilação nos setores
com maior representatividade – Brasil................................................................ 62

GRÁFICO 2.58 Participação na demanda máxima do sistema motriz ventilação nos setores
com maior representatividade – Brasil................................................................ 63

GRÁFICO 2.59 Potência média de operação (cv) do sistema motriz ar comprimido nos
setores com maior representatividade – Brasil................................................... 63

GRÁFICO 2.60 Participação na demanda máxima do sistema motriz ar comprimido nos


setores com maior representatividade – Brasil................................................... 64

GRÁFICO 2.61 Potência média de operação (cv) do sistema motriz refrigeração nos setores
com maior representatividade – Brasil................................................................ 64

GRÁFICO 2.62 Participação na demanda máxima do sistema motriz refrigeração nos setores
com maior representatividade – Brasil................................................................ 65

GRÁFICO 2.63 Potência média de operação (cv) do sistema motriz compressão de processo
nos setores com maior representatividade – Brasil............................................ 65

GRÁFICO 2.64 Participação na demanda máxima do sistema motriz compressão de


processo nos setores com maior representatividade – Brasil............................ 65

GRÁFICO 2.65 Potência média de operação (cv) do sistema motriz movimentação, manuseio
e tratamento nos setores com maior representatividade – Brasil....................... 66
Relatório Brasil 85

GRÁFICO 2.66 Participação média na demanda máxima do sistema motriz movimentação,


manuseio e tratamento nos setores com maior representatividade – Brasil...... 66

GRÁFICO 2.67 Percentual de indústrias por estimativa de perda no sistema ar comprimido –


Brasil.................................................................................................................. 67

GRÁFICO 2.68 Distribuição das indústrias por subgrupo de tensão que dispõe de alguma
forma de eletrotermia – Brasil............................................................................. 68

GRÁFICO 2.69 Decomposição do percentual de indústrias que dispõe de alguma forma de


eletrotermia nos setores com maior representatividade – Brasil........................ 68

GRÁFICO 2.70 Potência nominal média (kW) da eletrotermia nos setores com maior
representatividade – Brasil................................................................................. 69

GRÁFICO 2.71 Participação na demanda máxima da eletrotermia por faixa de participação –


Brasil................................................................................................................... 69

GRÁFICO 2.72 Potência nominal média (kW) da iluminação nos setores com maior
representatividade – Brasil................................................................................. 70

GRÁFICO 2.73 Potência nominal média (kw) da iluminação nos setores com maior
representatividade – Brasil................................................................................. 71

GRÁFICO 2.74 Distribuição das indústrias por tipo de lâmpada predominante na área
administrativa interna – Brasil............................................................................. 71

GRÁFICO 2.75 Distribuição das indústrias por tipo de lâmpada predominante na área
industrial interna – Brasil..................................................................................... 72

GRÁFICO 2.76 Distribuição das indústrias por tipo de lâmpada predominante na área
industrial externa – Brasil.................................................................................... 72

GRÁFICO 2.77 Distribuição das indústrias por tipo de lâmpada predominante na área externa
viária – Brasil...................................................................................................... 73

GRÁFICO 2.78 Decomposição das indústrias que sofreram racionamento em 2001 nos
setores com maior representatividade – Brasil................................................... 73

GRÁFICO 2.79 Meta média de redução do consumo exigida nas indústrias que sofreram
racionamento em 2001nos setores com maior representatividade – Brasil....... 74

GRÁFICO 2.80 Redução do consumo obtida nas indústrias que sofreram racionamento em
2001nos setores com maior representatividade – Brasil.................................... 74

GRÁFICO 2.81 Meta de redução do consumo exigida versus a redução obtida nas indústrias
que sofreram racionamento em 2001 anos setores com maior
representatividade – Brasil................................................................................. 75

GRÁFICO 2.82 Decomposição das medidas citadas pelas indústrias para redução do
consumo durante o racionamento em 2001 – Brasil.......................................... 75

GRÁFICO 2.83 Distribuição das indústrias que admite redução no consumo por faixa de
redução – Brasil.................................................................................................. 76

GRÁFICO 2.84 Percentual das indústrias que conhece o Selo Procel – Brasil........................... 77

FIGURA 1 Selo Procel.......................................................................................................... 78

FIGURA 2 Etiqueta Nacional de Conservação de Energia.................................................. 78

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