Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
41
" в Л ? ^ *"*
4j
' •• '
- л а е
f
^ ~ » ' j ^ á ^ s
Peqaeña Enciclopedia Práctica ^j)
' XMtT>
DE
QUtMICA I N D U S T R I A L ~ iy
PUBLICADA
SUSTANCIAS Á111IALIS
FABRICACIÓN DE CURTIDOS
TRAOUCIDO DEL FRUNCES Y ADICIONADO
P O B E L DOCTOR
MADRID
LIBBERÍA BDITOEIAi
DE BAILLY- BAILLIERE É HIJOS
P l a z a d e S a n t a A n a , núm. 10.
SUSTANCIAS ANIMALES
PRINCIPALES CORRESPONSALES
A L A V A . — Vitoria: López Mnnain, P. L . J A B N . — C. Uribe8. Andujar: A . Bar-
Larrañaga. r i o s . Linares: Eloy M o n t e s .
AIBACBTR.—Vicente Vílar, S . Ruíz. He- LBÓN. — M. Garzo Herederos de M i -
llín: M. Furiò. Villarrobledo: T . Pé- ñ ó n . Astorga: Viuda é hijos de L ó -
rez. pez.
ALICANTE.—Costa y Mira, F. A l e m a - LÉRIDA.—J. A m o r e s , E . R i b e l l e s .
ñ y . Alcoy: José Pérez Botella, C. V i - LOGROÑO.—Hijos de Alesón, Cipriano
laplaua y c o m p . , J. L l o r e n s P e r i -
a
Garcia, C. G i l , Venancio de Pablo
cas. Elche: F . Ferrnndez. (Viuda de).
ALMERÍA.—G. Gajute, I. García. L O G O . — J u a n A n t o n i o Menéndez.
AVILA.—Lucas M a r t í n , A . López. MADRID.—Alcalá: J . Lobo.
BADAJOZ.—González, Claramonty c o m - M Í L A G A . — J . Duarte, J. González P ó -
p a ñ í a . Don Benito: N . Alvares Mu- r e : , M . Fernández y h e r m a n o . Ron-
ñoz. da, J. Saenz.
BALBARRS. — Palma: Juan A . López. MURCIA.—Viuda de J . P e r e l l ó , C. B o -
Maltón: M. Busutil. Manacor: B. FrP.u t e l l a , López y c o m p . Cartagena:
a
W.
BARCELONA. — A . J. B a s t i ó o s , J. Güell, y L. García hermanos, G. Bant.
Juan L l o r d a c h s , E. Piaget. Matará: NAVARRA. — Pamplona: R. Bescansa,
M. N o g u e r . Sabadell: M. B e r e n - Roldan Pórez y C . , Araniburu, Viu-
a
N.° 15
SUSTANCIAS A N U A L E S
TRADUCIDO DEL FRANCÉS Y ADICIONADO .
P O B E L DOCTOR \
MADEID
LIBRERÍA EDITORIAL
DE BAILLY-BAILLIERE E HIJOS
Plaza de Santa A n a ,n ú m . 1 0 .
1900
ADVERTENCIA DEL TRADUCTOR
CAPÍTULO PRIMERO
L a s i n d u s t r i a s q u e f o r m a n el objeto d e este v o l u m e n se p r o -
p o n e n el a p r o v e c h a m i e n t o de los desperdicios q u e d e j a n los a n i -
males sacrificados p a r a el c o n s u m o . C u a n d o se h a n separado del
cuerpo las m a s a s m u s c u l a r e s á p r o p ó s i t o p a r a venderse, q u e d a lo
q u e se l l a m a e n el l e n g u a j e d e carnicería el quinto cuarterón, es
•decir, la piel, los huesos, el sebo, los cuernos, las e x t r e m i d a d e s d e
los m i e m b r o s y, p o r ú l t i m o , los i n t e s t i n o s y la s a n g r e . N o p o d e -
mos e x a m i n a r todos los m é t o d o s d e a p r o v e c h a m i e n t o d e estas d i -
versas p a r t e s , m u c h o s d e los cuales p o r o t r o concepto y a se h a n
t r a t a d o , ó lo serán u l t e r i o r m e n t e e n los volúmenes d e esta colec-
ción. D e j a r e m o s de este m o d o á u n lado la fabricación del n e g r o
•animal, la de los abonos fosfatados, el t r a t a m i e n t o de los sebos,
para c o n c r e t a r n o s s o l a m e n t e á dos i n d u s t r i a s m u y conexas, la d e
los eneros y la de las g e l a t i n a s y colas, sostenida en p a r t e ia se-
g u n d a con los desperdicios d e la p r i m e r a y e n p a r t e con los
Huesos.
L a piel d e los a n i m a l e s , c u b i e r t a d e sus pelos y s i m p l e m e n t e
•desecada, c o n s t i t u i r í a u n a sustancia inutilizable en la m a y o r í a de
los casos, p o r consecuencia d e su falta d e flexibilidad, d e su h i -
•groscopicidad y su fácil alteración. L a s operaciones á q u e se so-
m e t e , y q u e c o n s t i t u y e n el c u r t i d o ó t a ñ a d o , consisten e n t r a n s -
f o r m a r esta piel, p o r diversos p r o c e d i m i e n t o s , e n u n p r o d u c t o fle-
xible, resistente y n o a l t e r a b l e , q u e es el cuero. L a p a l a b r a t a -
ñ a d o , q u e procede d e tan, alude al p r o c e d i m i e n t o m á s seguido
.generalmente, q u e es la acción sobre la piel d e los a n i m a l e s de los
t a n i n o s q u e c o n t i e n e n m u c h a s cortezas v e g e t a l e s ; pero al lado d e
_ 4 —
este t a ñ a d o p r o p i a m e n t e dicho h a y que conceder u n a n c h o es-
pacio á los p r o c e d i m i e n t o s dé'curtido y de tenería que u t i l i z a n la
acción de diversas, sales m i n e r a l e s , como el a l u m b r e y la sal m a -
rina, y á los de gamveeria ó guantería, q u e consisten esencial-
m e n t e en la acción de los cuerpos grasos sobre las pieles.
D e esta m a n e r a , el estudio del c u r t i d o de las pieles se d i v i d e
en diversas p a r t e s : el e x a m e n de las pieles frescas de diferentes
p r o c e d e n c i a s , d e s t i n a d a s á s u m i n i s t r a r los cueros, y el de las s u s -
t a n c i a s curtientes t o m a d a s de los diversos p r o c e d i m i e n t o s s e g u i -
dos en la i n d u s t r i a .
L a piel de los a n i m a l e s , que forma la c u b i e r t a e x t e r n a de su
cuerpo, es u n a m e m b r a n a de composición compleja, con frecuen-
cia elástica y flexible, ó q u e al m e n o s se conduce de tal suerte en
las articulaciones. E n m u c h o s casos c o n s t i t u y e u n v e r d a d e r o ó r -
gano de defensa, acorazado de diversos m o d o s , ya p o r u n a u -
m e n t o de espesor, ya por lá secreción de placas córneas ú oseas,
que pueden t r a n s f o r m a r l a en u n v e r d a d e r o escudo. E s t a s p r o d u c -
ciones córneas, tan n o t a b l e s en los reptiles .y p a r t i c u l a r m e n t e en
las t o r t u g a s , n o son, por o t r a p a r t e , de otro orden que las d e m á s
producciones epidérmicas, como las p l u m a s y los pelos. L a misión
de todo esto es, como sabemos, formar alrededor del cuerpo u n a
c u b i e r t a mala c o n d u c t o r a , que se o p o n e á los cambios de t e m p e -
r a t u r a con el medio exterior.
. L a piel posee además con esto otro m e d i o de r e g u l a r i z a r el ca-
lor a n i m a l ; en su espesor h a y s i t u a d a s i n n u m e r a b l e s g l á n d u l a s
s u d o r í p a r a s , cuyo p r o d u c t o de secreción ó sudor, e v a p o r á n d o s e
en la superficie de la piel, la q u i t a calor y desciende su t e m p e r a -
t u r a . E l s i i d o r tiene además otro p a p e l : elimina, j u n t a m e n t e con
la o r i n a , los p r o d u c t o s gastados, que proceden del f u n c i o n a m i e n -
t o y n u t r i c i ó n de los órganos, cuyos p r o d u c t o s n o p o d r í a n sin
peligro p e r m a n e c e r en el o r g a n i s m o y se c o n d u c i r í a n en él coniO'
verdaderos venenos.
I n d e p e n d i e n t e m e n t e de estas funciones es t a m b i é n la piel el
sitio de la sensibilidad general, g r a c i a s á la rica i n e r v a c i ó n q u e
posee y á las t e r m i n a c i o n e s nerviosas que se e n c u e n t r a n en e l l a ,
m u y a b u n d a n t e s ; sobre todo, en los sitios en que la piel es fina y
delicada, ó e n c a r g a d a más especialmente de la función del tacto;,
por ejemplo, en las e x t r e m i d a d e s digitales del hombre y de a l g u -
nos animales, en el hocico de gran n ú m e r o de mamíferos. E s t a s
t e r m i n a c i o n e s nerviosas están en forma de r a c i m i t o s cónicos, y
el nervio se t e r m i n a allí de u n modo variable, ya p o r u n a b u l t a -
— 5 —
m i e n t o ó u n a p l a s t a m i e n t o , ó enrollándose alrededor de u n n ú -
cleo c o n j u n t i v o c e n t r a l . L o s casos de m u e r t e q u e se ven s o b r e -
venir después de extensas q u e m a d u r a s , y cuya t e r m i n a c i ó n fatal
parece ser desproporcionada á la g r a v e d a d de las heridas, se d e -
ben á la destrucción de estas t e r m i n a c i o n e s nerviosas y á las p e r -
t u r b a c i o n e s profundas del sistema nervioso central-, que s i e n t e n
la repercusión de ellas.
P r o v i s t a la piel de u n a r e d m u y a b u n d a n t e de vasos s a n g u í -
neos y asiento de u n a circulación m u y activa, está i g u a l m e n t e
e n c a r g a d a con el p u l m ó n de los cambios gaseosos del ser vivo con
el medio exterior, y en este concepto excreta c o n s t a n t e m e n t e
a g u a y a n h í d r i d o c a r b ó n i c o . E l n ú m e r o é i m p o r t a n c i a de sus fun-
ciones se completa con el papel de las g l á n d u l a s sebáceas, que se-
g r e g a n u n a sustancia grasa d e s t i n a d a á lubrificar la e p i d e r m i s , á
-hacerla flexible é i m p e r m e a b l e al a g u a . E s t a s g l á n d u l a s sebáceas
son las que por su secreción e x a g e r a d a d a n l u g a r á los p e q u e ñ o s
accidentes de acné (*), y en las aves consticuyen en la base de la
cola u n a g l á n d u l a m u y visible, cuyo p r o d u c t o sirve p a r a e n g r a -
sar las plumas, p r i n c i p a l m e n t e en las aves acuáticas.
L a constitución a n a t ó m i c a de la piel es b a s t a n t e c o m p l e j a .
L a c a p a m á s e x t e r n a ó e p i d e r m i s es de n a t u r a l e z a córnea, d e s -
provista de nervios y de vasos. Se destruye i n c e s a n t e m e n t e p o r
frotes de toda índole, su cara e x t e r n a se desprende y destaca
c u a n d o prolifera en su p a r t e profunda. E s t a capa, llamada d e
Malpighi, es muy i m p o r t a n t e , en c u a n t o es el asiento de las papilas
nerviosas y t a m b i é n de las células cargadas de p i g m e n t o q u e co-
m u n i c a n sus coloraciones á las diversas pieles, p o r ejemplo, el
p i g m e n t o negro de la piel de los n e g r o s
L a capa de M a l p i g h i c o m p r i m e i n s e n s i b l e m e n t e al d e r m i s ó
corion, siendo i g u a l m e n t e la porción superficial de este d e r m i s el
asiento de las papilas y del p i g m e n t o . E s t a m b i é n la p a r t e m á s
rica en vasos. P o r bajo viene la capa profunda del d e r m i s , la
p a r t e más i m p o r t a n t e de la piel como espesor, f o r m a d a de ua
fieltro de fibras entrelazadas y c o n t e n i e n d o t a m b i é n las g l á n d u l a s
sebáceas y sudoríparas. Allí es t a m b i é n d o n d e se i m p l a n t a n los
folículos pilosos y donde se dividen los vasos, n e r v i o s y linfáticos
de la piel.
F'uj. 2.—Batán.
TANINOS
Se da el n o m b r e genérico de t a n i n o s á u n a clase m u y i n t e r e -
s a n t e de cuerpos e x t r a í d o s de los vegetales, cuyo tipo es el t a n i -
n o de la n u e z de agallas. E s t a es de o r d i n a r i o la sustancia q u e se
designa con ese n o m b r e c u a n d o se h a b l a , sin establecer o t r a dis-
tinción, del á c i d o t á n i c o ó t a n i n o , p e r o en realidad h a y t a n t o s
ácidos tánicos d i s t i n t o s como vegetales taníferos. E s t o s taninos
difieren l i g e r a m e n t e p o r sus propiedades, pero poseen la m i s m a
composición q u í m i c a y las diferencias q u e los separan son m á s
b i e n d e orden físico. G e n e r a l m e n t e se d i s t i n g u e n dándoles el
n o m b r e del vegetal de d o n d e se e x t r a e n ; así se tiene el ácido
agallotánico de la n u e z de agalla, el ácido qnercitánico de la en-
cina, el ácido cacotánico del catecù, el ácido r u b i t á n i c o de la r u -
bia, el ácido t a n o c o r t e p i n i c o del abeto y el ácido aspidi spertánico
del quebracho. Se p o d r í a n de i g u a l m a n e r a c i t a r h a s t a c i n c u e n t a
nombres igualmente raros.
T o d o s estos cuerpos p r e s e n t a n c o m o p r o p i e d a d c o m ú n el ser
solubles en el agua, y su solución es l i g e r a m e n t e a c i d a al t o r n a -
sol; tener sabor a s t r i n g e n t e ; p r e c i p i t a r la a l b ú m i n a , l a ' g e l a t i n a ,
las sales m i n e r a l e s y los alcaloides. L a s sales de hierro d a n , p o r
ejemplo, con los t a n i n o s , p r e c i p i t a d o s coloreados q u e c a m b i a n
del verde claro al n e g r o s u b i d o . L a t i n t a o r d i n a r i a de escribir es
u n a solución d e u n o de estos precipitados. P o r ú l t i m o , e n su ca-
lidad de p r e c i p i t a n t e s de la gelatina, los i a ñ i n o s t r a n s f o r m a n la
piel fresca en u n a especie de cuerpo n u e v o imputrescible, q u e es
el cuero ( ' ) .
en los que había u n factor constante y la cópula variaba. Los taninos se ha-
llan t a n esparcidos en el reino vegetal, que apenas hay p l a n t a que no los
tenga. De todos ellos, el más estudiado es el de las agallas (agallotánico),
descubierto por Scheele y estudiado por Pelouce y S t r í c k e r , habiendo rea-
lizado su síntesis L a n t e m a n n . L a q u í m i c a los estudia en los ácidos tetrató-
micos.
El denominado ácido tánico es un ácido dígállico, ó sea un ácido agállico
duplicado en su fórmula química, menos dos de a g u a , y existen marcadas
diferencias entre los ácidos tánico y gállico.
E l iicido tánico se presenta bajo la f o r m a de polvo esponjoso, de sabor
m u y astringente, m u y soluble en el a g u a , poco en el alcohol, y cuando está
disuelto en el a g u a es completamente absorbido por u n a piel fresca; los pre-
cipitados que forma con las aguas de cal y barita permanecen incoloros en
contacto del aire; con la mayor p a r t e de las disoluciones metálicas da preci-
pitados abundantes de diversas coloraciones y p r e c i p i t a los alcaloides.
El ácido gállico se ofrece bajo la forma de blancos cristales aciculares se-
dosos, de sabor menos a s t r i n g e n t e que el tánico, poco soluble en a g u a fría y
m u y soluble en el alcohol; no es absorbido por la piel; los precipitados que
produce con el a g u a de cal y de barita se colorean de verde por la acción
del aire y pasan después á rojo, no precipitando los alcaloides de sus disolu-
ciones.
P o r lo demás, el ácido tánico es bibásico, los tanatos alcalinos son solu-
bles en el a g u a y sus soluciones son alterables en contacto del aire, sobre todo
si son alcalinas. (N.delT.)
de las encinas, n o tiene e n absoluto las m i s m a s propiedades que
el ácido q u e r c i t á n i c o e x t r a í d o de la corteza del m i s m o á r b o l . D a
por f e r m e n t a c i ó n , ó p o r la acción de los ácidos d i l u i d o s , el ácido
gállico; su destilación seca s u m i n i s t r a el ácido pirogállico, y p o r
ú l t i m o n o p u e d e d a r v e r d a d e r o cuero con la piel fresca.
L o s t a n i n o s fisiológicos, formados en las c i r c u n s t a n c i a s n a t u r a -
les de la v i d a de los vegetales, n o d a n ácido gállico p o r desdobla-
m i e n t o ; su destilación s u m i n i s t r a u n ácido oxifénico d i s t i n t o del
pirogállico, y estos t a n i n o s son, p o r ú l t i m o , los verdaderos a g e n -
tes del c u r t i d o . N o ya como la a n t e r i o r , esta clasificación de W a g -
n e r tiene m á s f u n d a m e n t o s científicos, pues h a y n u m e r o s o s t a -
ninos q u e establecen e n t r e las dos clases insensibles g r a d a c i o n e s .
L o s conocimientos q u e hoy se poseen acerca de la composición
y afinidades de n u m e r o s o s principios inmediatos v e g e t a l e s p e r m i -
t e n ensayar o t r a clasificación de los t a n i n o s . Los q u e son a n á l o -
gos al ácido gallotánico t i e n e n u n a función glucósida y su desdo-
blamiento con h i d r a t a c i ó n s u m i n i s t r a , e n t r e o t r o s p r o d u c t o s , g l u -
cosa, ó, según "Wurtz, d e x t r i n a q u e se t r a n s f o r m a en glucosa
d u r a n t e la reacción. E n t r e los t a n i n o s fisiológicos será necesario
d i s t i n g u i r t o d a v í a los q u e n o t i e n e n esta función glucósida y los
q u e por d e s d o b l a m i e n t o é h i d r a t a c i ó n s u m i n i s t r a n cuerpos á los
q u e se da el n o m b r e genérico de flobafenos. E l tipo de estos ú l -
timos t a n i n o s es el de la corteza de e n c i n a .
P o r o t r a p a r t e , la composición de los t a n i n o s se h a d i l u c i d a d o
desde hace m u c h o t i e m p o , al m e n o s la del t a n i n o p u r o , y este
cuerpo se h a r e p r o d u c i d o por síntesis, p a r t i e n d o del fenol o r d i -
n a r i o . C o n v e r t i d o en fenato de sosa, este cuerpo se t r a n s f o r m a
en ácido salicílico si se c a l i e n t a al rojo en u n a c o r r i e n t e p r o l o n -
gada de a n h í d r i d o c a r b ó n i c o .
E l ácido salicílico en c o m b i n a c i ó n iodada (ácido diiodosalicüi-
co) da ácido gállico si se t r a t a por la potasa al m i s m o t i e m p o
q u e el ioduro de p o t a s i o .
P o r liltimo, el ácido gállico p u e d e u n i r s e al m i s m o p e r d i e n d o
u n a molécula de a g u a p a r a d a r el t a n i n o , l l a m a d o t a m b i é n p o r
esta razón ácido digállico ó anhídrido gállico. E s t a c o n s t i t u c i ó n
p e r m i t e c o m p r e n d e r el d e s d o b l a m i e n t o fácil, con r e c u p e r a c i ó n de
la molécula de a g u a p e r d i d a , q u e caracteriza los t a n i n o s .
E n c u a n t o á las diferencias i n d i v i d u a l e s , p o d r í a decirse o r g a -
n o l é p t i c a s , q u e separan á estos cuerpos según su origen, se d i r i -
g e n v e r o s í m i l m e n t e á c o m b i n a c i o n e s complejas del t a n i n o con
p e q u e ñ a s proporciones de los cuerpos análogos, q u e proceden, p o r
— 26 —
e j e m p l o , de la propia disolución de su molécula en las m i s m a s
células del vegetal p r o d u c t o r .
E s fácil aislar de la n u e z de agalla al estado de pureza el ta-
nino que contiene.
P a r a esto se l e v i g a n las nueces p u l v e r i z a d a s con u n líquido
eteroalcohólico (2 v o l ú m e n e s de éter y 1 de alcohol de 69°), éter>
a c e t o n a y alcohol metílico c a r g a d o de a c e t o n a . L a i n d u s t r i a u t i -
liza sobre todo estos dos cuerpos, que tienen hoy, p r i n c i p a l m e n t e
la acetona, m ú l t i p l e s aplicaciones como disolventes. E l t a n i n o
b r u t o así o b t e n i d o se disuelve en a g u a y la solución se a g i t a m u -
chas veces con éter. L a disolución acuosa, después que se d e c a n -
t a el é t e r , se s a t u r a de sal m a r i n a y se t r a t a a h o r a con éter a c é -
tico. L u e g o q u e se h a d e c a n t a d o este líquido, p u e d e obtenerse el
t a n i n o p u r o por evaporación á baja t e m p e r a t u r a ó en el .vacío.
V i l l o n h a d a d o p a r a la extracción de los t a n i n o s u n procedi-
m i e n t o m u y preciso, que consiste en aislar el cuerpo, con exclu-
sión de todos los q u e le a c o m p a ñ a n , al estado de t a n a t o de zinc,
que se descompone en seguida p o r el ácido oxálico.
E s t e t a n i n o p u r o se p r e s e n t a con el aspecto de agujas finísi-
m a s incoloras m u y solubles en el agua, q u e p u e d e precipitarse de
sus soluciones p o r n u m e r o s o s ácidos minerales y sales m e t á -
licas. E l a l u m b r e , la sal m a r i n a , los sulfatos sódico y magnésico,
se e n c u e n t r a n en este caso, pero hay q u e n o t a r que n o se f o r m a n
- a q u í v e r d a d e r a s c o m b i n a c i o n e s . P o r o t r a p a r t e , el m i s m o t a n i n o
p r e c i p i t a c o m b i n á n d o s e con o t r a s n u m e r o s a s sales metálicas.
El t a n i n o es u n a s u s t a n c i a f á c i l m e n t e a l t e r a b l e al aire h ú m e -
d o . Se oxida d a n d o ácido gállico, p a r d e a y concluye por descom-
ponerse t o t a l m e n t e con p r o d u c c i ó n final de a g u a y a n h í d r i d o
c a r b ó n i c o . U n a solución t á n i c a s o m e t i d a á la electrización se
destruye p a r c i a l m e n t e p o r la influencia del ozono p r o d u c i d o .
E l estudio de la f e r m e n t a c i ó n gállica se h a hecho p e r f e c t a -
m e n t e p o r V a n T h i e g h e m . E s t e sabio h a d e m o s t r a d o que el con-
tacto con el aire esterilizado n o b a s t a p a r a t r a n s f o r m a r el t a n i n o
en ácido gállico, y p a r a eso es necesario el concurso de u n h o n g o
inferior, de u n m o h o , á condición de que esta p l a n t a v i v a en el
i n t e r i o r de la solución. V e g e t a n d o en la superficie d a lugar a u n a
transformación m u c h o m á s r a d i c a l , con p r o d u c c i ó n de a n h í d r i d o
carbónico s o l a m e n t e .
E l aspergülus niger y el glaucus, el penkillum glaucum, m u -
chos otros m o h o s menos c o m u n e s , son aptos p a r a p r o d u c i r este
desdoblamiento del t a n i n o , que c o n s t i t u y e p a r a ellos u n e x c e -
— 27 —
lente medio de cultivo desde el p u n t o de v i s t a p r á c t i c o ; esta pre-
dilección es n o c i v a y h a y necesidad de r e m e d i a r l a m a t a n d o la
p l a n t a microscópica con u n a n t i s é p t i c o . E l ácido gállico, u n o d e
los p r o d u c t o s del d e s d o b l a m i e n t o del ácido tánico, no goza en;
efecto de la p r o p i e d a d q u e se busca, y que consiste en formar con
la gelatina u n c o m p u e s t o i m p u t r e s c i b l e . N o p o d e m o s extender-
nos m u c h o en las p r o p i e d a d e s de este c u e r p o y sus análogos, áci-
dos rufigállico, ellágico, e t c . , utilizados por el t a n i n o que c o n t i e -
n e n . M e n c o n a m o s los principales, p o r q u e pocos cuerpos están
:
t a n esparcidos á no ser el a l m i d ó n , y se e n c u e n t r a en el c o m e r -
cio, según los países del globo, u n a variedad tan e x t r a o r d i n a r i a
de p r o d u c t o s taníferos. Se p u e d e n d i v i d i r en cortezas, leños, h o -
j a s , frutos, agallas y z u m o s c u r t i e n t e s .
E l cuadro de las p á g i n a s 28 á 30 da u n a idea m u y a p r o x i m a d a
de esta v a r i e d a d .
E n E u r o p a , la m a y o r p a r t e de las cortezas de e n c i n a procede
de las encinas s e n t a d a y p e d u n c u l o s a , variedades del roble, Quer-
áis robar, que se explota en ejemplares de v e i n t e á t r e i n t a a ñ o s .
E l valor en t a n i n o v a r í a por u n a m u l t i t u d de c i r c u n s t a n c i a s :
edad, exposición, n a t u r a l e z a del terreno, luz, estación, e t c .
Se descorteza eu p r i m a v e r a ; el m o v i m i e n t o de la savia y la for-
mación correlativa de u n cambium n u e v o favorecen el descorte-
zado. Se hace la operación p o r el pie ó en tierra. E l p r i m e r p r o -
cedimiento está p r o h i b i d o por la A d m i n i s t r a c i ó n forestal, p o r q u e
ya n o consiente la p r o d u c c i ó n de retoños sobre la cepa. E n el
segundo p r o c e d i m i e n t o se comienza por d e r r i b a r los árboles, se
c o r t a n en pedazos y después se descortezan. E l derribo se h a c e
v e n t a j o s a m e n t e al v a p o r , por medio de u n a hoja de sierra d i -
r i g i d a con el váscago de u n p i s t ó n . Se destaca la corteza con
m u c h a facilidad si el t i e m p o es favorable; la de los t r o n c o s se
arrolla sobre sí m i s m a u n a vez separada, y la de las r a m a s n u -
dosas, q u e debe separarse con el m a z o , es de calidad inferior.
L a desecación se hace con m u c h a sencillez en perchas, d o n d e
se dispone u n a especie de rejilla. Si. hay t e m o r á la l l u v i a . s e
vuelve el lado convexo de los cilindros de la corteza hacia a r r i b a ,
y c u a n d o hace sol se i n v i e r t e n las cortezas, q u e sólo b a s t a n algu-
nos días p a r a desecar por c o m p l e t o . P o r último, se conservan las
cortezas secas colocándolas en depósitos como si fuera paja, c u -
b r i e n d o todo ello de u n a especie de t e c h o formado de cortezas
a n c h a s y m u y u n i d a s e n t r e sí. E s t e medio de conservación n o se
sigue en todas p a r t e s ; con frecuencia se p o n e n las cortezas en ca-
NOMBRE COMERCIAL NOMBRK BOTANICO DE LA ESPECIE VALOB EN TANINO PAÍS EN QUE SE USA
II oj a h .
Z u m a q u e de zurradores R h u s corlaría j
— de tintoreros ( v a r i e d a d e s ] j . , 0
Eucalipto } riedades.. I l l l J u l o l o r 1 0 0
Australia.
A. íí a l i a s .
Nuez d e a g a l l a ( a g a l l a s d e )
Alepo, de Esmirna, de Mo- J Recolectadas en el Quercns infectoria. 30 á 65 por 100
rea], de latvia) )
Europa.
Agallas de F r a n c i a Quercus ilex, robur y taucíu 8 por 100
, „, . 1 Recolectadas en el Rlius iavanica, se- ( .,. . „ .„„
China, J a p ó n
— de C h m a
1 mialata, Distilium racemosum. . . . | , 0 i l
" V 01 1 0 0
India inglesa.
. . . \ Sobre el T a m a r i x índica 35 por 100 Africa del Norte.
Litoral Mediterráneo.
— de t a m a r i x j africana 30 por 100
Esmirna.
— de terebintos Pistacia lenticus 25 por 100
— de rove-> Quercus valonea (?) 27 por 100 E u r o p a central.
, ,, I Erutos de diversas encinas, deformados ( n . , „„ , l r i r
— d e
«gallones | p o r l a p i c a d u l . a J 2o a 80 por 100
F r u t o s .
Valoneados (avellanados, aga Cápsulas de los frutos del Quercus aígi- I ) Sudeste de E u r o p a y Asía
llones de Levante, ilevanus-
e \ a n u s - ¡¡ s, . ) i___,„„
g valonea,
l e a , coccitera.
cocciíera, etc. I
2fJ a 2 5 p o r
'
1 0
00 I Menor.
r ¡ E C a v a o n
che knopern) • •)
A m é r i c a central.
Dividivi (libidibi, nacasol) . . Caaalpiuia coriaria (cascaras) 30 á 35 por 100
Egipto.
Bablahs (balibabalahs) Acacia arábica y nilòtica 25 á 30 por 100
, Carpobálsamo ¡ 5 por A m é r i c a del Sur, E s p a ñ a
Algarrobillas
tìu Ä 6 m
/ Prosopis,, C e r a t o m a app I r
Cortezas.
E n c i n a d e bellotas sentadas(en- j Q gesailiflora 12 por 100
c m a en racimos, roja, macho) ' ^ - Toda Europa.
12 por 100
_
hembr a ) n C U l a d a ( e n C Í n a b l a n C a
' | ~ pedunculata.. .
— carrasca — ilex.. . . 10 por 100
— taurin — touzza. . S por 100 - Litoral Mediterráneo.
— kermes — coccifera. 10 por 100
10 por 100
— de Banißter. — Banisteri. Europa.
10 por 100
— sauce — phellos..
— roja (Red-oak)
— n e g r a , quercitron (Black- — rubra.. .
oak) — nigra 12 por 100 Estados Unidos,
— blanca (White-oak) — alba
— castaña (Rock-chesnutoak). — castanea. . . .
Hemlock. Abies canadensis 8 por 100
Idem.
— blanco i W h i t e spruce).. . . Picea alba . . . . 10 por 100
Ealso abeto (pinabete) Abies excelsa. . . 8 por 100 Alemania.
Abeto verdadero — pectinata.. . . 7 por 100 Tirol, Suiza.
NOMBRE COMERCIAL NOMBRE BOTÁNICO DE LA ESPECIE VALOR EN TANINO PAÍS EN/QUE SE USA
C o i" t e as a s (continuación).
P i n o de Alépo, de Jerusalem P i n u s halepensis 25 por 100 Siria.
Alerce L a r i x europea !) por 100 Escocia, E . U . ; Italia.
Aliso , A l m u s glutinosa 15 por 100 Rusia, j a p ó n .
Sauce (rojo, acuático, blanco). S a l i x a c u t i f o l i a y otras m u c h a s especies -14 á 9 por 100 Rusia, Suecia.
' Acacia mollísima I - , Australia, Indias, Améri-
Mimosa (Black-wattle, broad Q A n n n n
lefios y raíces.
Castañero Castanea vesca. 8 á 9 por 100 Prancia.
Quebracho Aspidospermum
' " quebracho.
" ' 12 á 20 por 100 A m é r i c a del S u r .
Almer. Celtis australis 6 por 100 Mediodía de F r a n c i a .
Canegra : . . . ." R u m e x himenoseptum 25 por 100 Tejas.
propiamente dicho.
L a s cortezas p r i m e r o se c o r t a n e n t i r a s , después se p u l v e r i z a n
c u a n d o se h a n r a s p a d o e n la superficie. L a división en astillas
se hace p o r medio de m á q u i n a s , q u e consisten e s e n c i a l m e n t e en
cuchillos de acero dispuestos s i g u i e n d o las g e n e r a t r i c e s d e u n ci-
lindro ó los r a d i o s de u n disco. L a s cortezas se p o n e n en c o n t a c -
to por el i n t e r m e d i o d e rodillos p r e n s a d o r e s a c a n a l a d o s .
L a pulverización se efectúa p o r diversos medios. Se p u e d e n
emplear pilones dispuestos en b a t e r í a y elevados por m e d i o de u n
árbol c o m ú n . L o s pilones d i v i d e n y p a r t e n á la vez las t i r a s . T a m -
bién se emplean los molinos d e m u e l a s horizontales y v e r t i c a l e s .
Otros a p a r a t o s sirven p a r a d i v i d i r la corteza por m e d i o de h o -
j a s de sierra m u y p r ó x i m a s , a n i m a d a s d e u n m o v i m i e n t o a l t e r -
n a t i v o ó circular. E x i s t e u n a g r a n v a r i e d a d de tipos d e estas m á -
q u i n a s . L o s a p a r a t o s q u e p a r e c e n d a r mejores r e s u l t a d o s son los
BILLÓN.—TOMO X V . — 3
— 34 —
molinos de nuez, c o n s t r u i d o s según el modelo del v u l g a r molino
de c a l é ; s o l a m e n t e son u n poco delicados de r e c o r t a r . .
C u a n d o se t r a t a de leños de c u r t i d o , se empieza por dividirlos
en pedazos. L a m á q u i n a m á s usada con este objeto consiste en
u n t a m b o r formado de dos troncos de cono r e u n i d o s p o r la p e -
q u e ñ a base y a r m a d o s de cuchillos dispuestos siguiendo las g e -
n e r a t r i c e s . Se c o n s t r u y e n m á q u i n a s de este género q u e p u e d e n
p a r t i r 10 toneladas de leños p o r día y formar bolas de m á s de 100
k i l o g r a m o s . T a m b i é n se a p r o v e c h a n las astillas finas o b t e n i d a s .
E n c u a n t o á los f r u t o s , semillas, agallas y m a t e r i a s análogas,
se p u l v e r i z a n en molinos de n u e z y con pilones, ó con t r i t u r a d o r e s
c o m o los de C a r r y V a p a r t , f o r m a d o el p r i m e r o de discos q u e lle-
v a n clavijas p e r p e n d i c u l a r e s y el s e g u n d o de discos acanalados.
L a s m a t e r i a s c u r t i e n t e s así d i v i d i d a s se s o m e t e n á la e x t r a c -
ción p o r m e d i o del a g u a , p o r m a c e r a c i ó n , decocción ó leviga-
c i ó n . E s t e ú l t i m o método es m á s r a c i o n a l , p e r m i t e h a c e r la ope-
ración en u n a b a t e r í a de c u b a s y o b t e n e r u n a g o t a m i e n t o m e t ó -
d i c o . S e g ú n sean las m a t e r i a s q u e h a y q u e t r a t a r en las d i s t i n t a s
fábricas, se opera en frío, al aire ó sin presión de ácido c a r b ó -
nico, ya por m e d i o d e escape de vapor, ya en caliente bajo
presión en autoclavas ó sin presión en cubas c u b i e r t a s . E l t r a t a -
m i e n t o directo de las cortezas, a d o p t a d o u n i v e r s a l m e n t e hoy en
las fábricas de azúcar p a r a las r e m o l a c h a s y a u n p a r a las cañas, se
h a a d o p t a d o t a m b i é n m u c h o en la i n d u s t r i a del c u r t i d o p a r a la
o b t e n c i ó n de los e x t r a c t o s . Se prescinde e n t o n c e s de la pulveriza-
c i ó n y se t r a t a n las cortezas y las astillas en b a t e r í a s d i s p u e s t a s
convenientemente.
Se t r a t a a h o r a de clarificar el líquido o b t e n i d o , que retiene, en
efecto, además del t a n i n o , m a t e r i a s colorantes e x t r a ñ a s que da-
r á n al cuero mal aspecto, y t a m b i é n m a t e r i a s en suspensión q u e
se h a n hecho insolubles p o r e n f r i a m i e n t o . Se separan éstas p o r
filtración; en c u a n t o á las m a t e r i a s colorantes, su eliminación
c o n s t i t u y e el p r o b l e m a delicado de la obtención de extractos,
p o r q u e a r r a s t r a siempre u n a p é r d i d a i m p o r t a n t e de t a n i n o . Y a
se d i r i j a á los sulfitos, hidrosulfitos é hiposulfitos, al cloruro de
e s t a ñ o , al acetato de plomo, al a g u a oxigenada, ó t a m b i é n á la
a l b ú m i n a y á la s a n g r e , se consigue siempre la precipitación, al
m i s m o t i e m p o q u e de las bases terreas y metálicas, del t a n i n o q u e '
está c o m b i n a d o con ellas, y h a y la a l t e r n a t i v a de emplear z u m o s
decolorados, p r i v a d o s de las t i e r r a s básicas, del h i e r r o y del co-
b r e q u e proceden de las s u s t a n c i a s ó a p a r a t o s de extracción, pero
— -.35 —
L o s e x t r a c t o s se p r e s t a n t a m b i é n á c o m b i n a c i o n e s v a r i a d a s , q u e
n o c o n s t i t u y e n u n a de las m e n o r e s facilidades de su empleo. G e -
n e r a l m e n t e se hallan en el comercio Jas siguientes m e z c l a s , con
proporciones diversas de los c o m p o n e n t e s (según V i l l o n ) :
E n c i n a y castaño.
E n c i n a , castaño y quebracho.
Corteza de encina y mimosa.
í d e m de encina y abeto.
í d e m de encina y dividivi.
í d e m de encina, abeto y mirobalanos.
í d e m de encina, valoneado y q u e b r a c h o .
. — 38 —
A n t e s de pasar al uso de las diversas m a t e r i a s c u r t i e n t e s es
i n d i s p e n s a b l e decir a l g u n a s p a l a b r a s acerca de los métodos de
valoración que deben servir de base p a r a su c o m p r a . M u c h o s es-
t á n f u n d a d o s en la p r o p i e d a d q u e tiene el t a n i n o de c o m b i n a r s e
con la g e l a t i n a .
E n el m é t o d o de D a v y , p o r ejemplo, se i n v e s t i g a c u á n t a solu-
ción h a y q u e emplear p a r a v a l o r a r m e d i a n t e la precipitación u n a
c a n t i d a d conocida de g e l a t i n a . Se opera c o m p a r a t i v a m e n t e con
u n a solución tipo de t a n i n o p u r o . P a r a facilitar la separación del
coágulo se a ñ a d e á la solución de t a n i n o sulfato de b a r i t a .
E n el ensayo p o r la piel se p o n e la disolución de t a n i n o q u e
se va á ensayar en c o n t a c t o con la piel desecada y r a s p a d a , á r a -
zón de 4 g r a m o s de piel por g r a m o del p r e s u n t o t a n i n o . Se t o m a
l a d e n s i d a d de la solución a n t e s y después, y la diferencia p e r -
m i t e Conocer el v a l o r en t a n i n o refiriéndose á t a b l a s especiales.
E x i s t e n t a m b i é n areómetros q u e d a n d i r e c t a m e n t e la i n d i c a c i ó n .
L a oseína, o b t e n i d a de los huesos t r a t a d o s p o r u n ácido, c o m o
e x p o n d r e m o s al h a b l a r de las colas, reemplaza v e n t a j o s a m e n t e á
la g e l a t i n a ó la piel.
O t r o m é t o d o está f u n d a d o en la oxidación que e x p e r i m e n t a n
los t a n i n o s en c o n t a c t o de las m a t e r i a s que ceden fácilmente su
oxígeno, como, por ejemplo, el p e r m a n g a n a t o potásico. Se h a c e
a c t u a r u n a solución en presencia de los c a r m i n e s de í n d i g o , en
u n líquido ácido.
C u a n d o ha t e r m i n a d o la oxidación del t a n i n o , la sal m a n g á -
n i c a a c t ú a sobre el í n d i g o y le descolora á su vez. E s t e c a m b i o
de t i n t e i n d i c a el fin de la operación, y con el auxilio de l í q u i d o s
valorados, cuya equivalencia e n oxígeno se conoce, se p u e d e o b -
t e n e r e v i d e n t e m e n t e el valor en t a n i n o , con la ú n i c a i n d i c a c i ó n
del v o l u m e n c o n s u m i d o de p e r m a n g a n a t o . Si se h a c e u n s e g u n d o
ensayo, después de h a b e r t r a t a d o la solución de t a n i n o p o r la ge-
l a t i n a , se t e n d r á u n a cifra m u c h o m e n o r , refiriéndose á las m a -
terias c u r t i e n t e s n o fijadas en la gelatina, y la diferencia de las
dos operaciones d a r á la cifra de t a n i n o r e a l m e n t e utilizable en
la sustancia analizada.
Se aprecia la c a n t i d a d d e m a t e r i a s insolubles de u n e x t r a c t o
d e j a n d o q u e se s e d i m e n t e u n v o l u m e n conocido de su solución
en u n t u b o t e r m i n a d o p o r u n a porción g r a d u a d a m u y e s t r e c h a .
L a s i m p u r e z a s se a c u m u l a n allí y se p u e d e leer d i r e c t a m e n t e su
v o l u m e n . Se necesita, n a t u r a l m e n t e , leer lo m i s m o al cabo de
cierto t i e m p o p a r a q u e los resultados sean c o m p a r a b l e s .
' — 39 —
P a r a apreciar el color q u e d a r á n los t a n i n o s en el cuero l a b r a -
do se e n s a y a n en tiras d a d a s de m o r d i e n t e de a n t e m a n o con sus-
tancias conocidas, c o m p a r á n d o l a s lo posible con u n t a n i n o tipo.
Se h a l l a n en el comercio bandas Villon i m p r e g n a d a s con once
m o r d i e n t e s diversos, q u e son m u y prácticas p a r a esta apreciación.
L a s m a t e r i a s c u r t i e n t e s d a n l u g a r á u n comercio i m p o r t a n t e .
Fz ancia, sobre todo, p r o d u c e de cortezas de e n c i n a 5 0 . 0 0 0 t o n e -
-
a, raspador; 6, media luna: c, destornillador mecánico para hacer salir la hoja del cuchillo;
tí, eslabón de dos mangos rotativos; e, eslabón ordinario; f, piedra (le esmeril;- ¡7, piedra
de .Escocia octógona; /i, piedra dulce; i, caballete inglés para el. raspado.
dí b c
d f
Fig. 12.—Herramientas para la postura de verde.
a, batán con mango (dama); 6; bigornia con mango; c, estira; rf, piedra de afilar;
e, cepillo de pluma; /", cepillo de grama ordinario.
s ó l i d a m e n t e s u j e t a , c u b i e r t a de m á r m o l ó con u n a gruesa l á m i n a
de pizarra. .
L a s pieles se r e b l a n d e c e n p r i m e r o e n la cubeta, ó de preferen-
cia e n el b a t á n , con a g u a p u r a ó zumo de c u r t i d o . Después d e
a l g u n a s h o r a s d e p e r m a n e n c i a en el a g u a p u r a se e x t i e n d e cada
u n a de las pieles, en la m e s a , h a l l á n d o s e l a carne en la p a r t e s u p e -
rior, y se t r a b a j a con a y u d a de la cuchilla llamada estira, q u e es
u n a especie de r a e d e r a d e h i e r r o c o r t a n t e , r e d o n d e a d a , cuyas es-
q u i n a s se hallan e m b o t a d a s , y que se m a n e j a p o r medio d e las
dos m a n o s con el auxilio d e u n m a n g o . E l obrero coloca oblicua-
m e n t e y c o n fuerza este utensilio sobre la piel, p a r t i e n d o d e la
línea m e d i a , y se dirige h a c i a los b o r d e s . L a s líneas en v i r t u d
de las que tiene l u g a r el estirado c o n v e r g e n m u y l i g e r a m e n t e , á
excepción del nivel d e l a s espaldas, d o n d e todos los golpes p a r -
t e n del mismo p u n t o . D e este m o d o se e s t i r a n sucesivamente las
d o s m i t a d e s de la piel del lado de la c a r n e .
Se vuelve e n seguida la piel, hallándose la flor e n la p a r t e s u -
perior, y se vuelve á e m p e z a r la operación del m i s m o m o d o . E n
l u g a r de la h o j a d e hierro q u e sirve de estira se emplea esta vez
u n asperón, es d e c i r , u n a placa d e pizarra c o n m a n g o , cuyo filo
y costados son r e d o n d e a d o s . C o n frecuencia se p r a c t i c a u n a ú l t i -
m a operación ó recogido, en la q u e la flor se p u l i m e n t a y todas
las p a r t e s de la piel se e x t i e n d e n i g u a l m e n t e .
A estos p r e l i m i n a r e s sigue la operación principal del a d o b a d o ,
la. colocación en aceite, q u e tiene p o r objeto la i m p r e g n a c i ó n de la
piel p o r u n cuerpo g r a s o . G e n e r a l m e n t e es u n a mezcla de sebo y
aceite d e ballena, fundidos j u n t a m e n t e y enfriados p o r a g i t a c i ó n
á fin de evitar la t e x t u r a g r a n u d a . L o s aceites d e pescado p u e -
d e n reemplazar al aceite d e ballena.
E s t a grasa se aplica p o r medio de u n cepillo sobre la flor, cuyas
dos m i t a d e s se r e p l i e g a n u n a sobre otra. Se deja a l g u n o s días en
e s t e estado, h a s t a q u e el cuero h a y a v u e l t o á a d q u i r i r toda su
flexibilidad, y después se p r a c t i c a u n a operación análoga del lado
d e la carne. T o d a v í a el cuerpo d e q u e se hace uso en este ú l t i m o
caso es b a s t a n t e especial p a r a q u e sea preciso decir d e él a l g u n a s
p a l a b r a s . E s el degrás, ó aceite de pescado, casi peculiar d e la i n -
d u s t r i a de los c u e r o s ; e n t r a n en él diversos cuerpos grasos y u n a
sustancia q u e p r o d u c e la g a m u c e r í a , el l l a m a d o morrillo.
E s t e procede d e las pieles t r a b a j a d a s y p r e n s a d a s ; c o n t i e n e ,
con el aceite q u e sirve p a r a el g a m u z a d o , m a t e r i a s orgánicas q u e
— 67 —
p r o c e d e n de las pieles y t a m b i é n del a g u a a r r a s t r a d a . E l ¿legras
p r o p i a m e n t e d i c h o procede i g u a l m e n t e de la g a m u c e r í a , y es el
c u e r p o graso q u e s o b r e n a d a en el b a ñ o alcalino d o n d e se h a n l a -
v a d o las pieles g a m u z a d a s . P e r o e n la i n d u s t r i a que nos ocupa,
este cuerpo graso está p r i n c i p a l m e n t e f o r m a d o d e aceite de pes-
c a d o , sebo y u n a escasa proporción de los dos cuerpos a n t e r i o -
res. N o a ñ a d i r e m o s á esta lista los n u m e r o s o s cuerpos grasos de
inferior calidad q u e los fabricantes a ñ a d e n á la composición del
degrás, y q u e son v e r d a d e r a s falsificaciones.
Como los análisis d e los cuerpos grasos son m u y difíciles, se
halla expuesto con frecuencia el c o m p r a d o r á ser e n g a ñ a d o acerca
d e la n a t u r a l e z a d e esta i m p o r t a n t e p r i m e r a m a t e r i a . F . J e a n ,
c u y a c o m p e t e n c i a es b i e n conocida e n todo c u a n t o a t a ñ e al e s t u -
dio de los cuerpos grasos, aconseja el siguiente m é t o d o de a n á l i -
sis, q u e se hace cargo d e todas las condiciones especiales q u e debe
llenar el cuerpo sometido al análisis: Se d e t e r m i n a el a g u a p o r el
m é t o d o clásico, q u e consiste e n desecar en la estufa la grasa mez-
c l a d a con u n c u e r p o i n e r t e , como a r e n a , h a s t a q u e la m a s a n o
p i e r d a ya d e peso. D o s pesadas, u n a que precede y otra, q u e si-
g u e á la operación, i n d i c a n la c a n t i d a d de a g u a c o n t e n i d a e n el
peso d e la m u e s t r a q u e se ensaya. L a p r o p o r c i ó n de los cuerpos
grasos se valora sencillamente t r a t a n d o u n peso couocido del de-
grás p o r el éter de petróleo, q u e es u n o d¿ los mejores d i s o l v e n -
tes de las grasas. Se filtra y se evapora la solución al b a ñ o d e
m a r í a en u n a cápsula cuyo peso se conoce. Si se h a t a r a d o al m i s -
m o tiempo la alargadera de vidrio q u e sirve de e m b u d o de filtra-
c i ó n y el t a p ó n de algodón, sobre el q u e se filtra la solución a n -
terior, el a u m e n t o d e peso d e todo esto d a r á la c a n t i d a d de m a -
terias insolubles c o n t e n i d a en la p a r t e e n s a y a d a . E s t a s m a t e r i a s
s o n g e n e r a l m e n t e de dos clases: u n a s o r g á n i c a s q u e se d e s t r u y e n
p o r i a calcinación y p u e d e n , p o r c o n s i g u i e n t e , d e t e r m i n a r s e p o r
diferencia, y o t r a s i n o r g á n i c a s q u e q u e d a n como residuo d e la
calcinación.
E n las cenizas q u e p r o c e d e n d e la calcinación del cuerpo graso
complejo analizado se p u e d e d e t e r m i n a r el álcali q u e c o m u n i c a
su reacción básica al degrás. Si, p o r el c o n t r a r i o , en el f r a g m e n t o
e n s a y a d o esta reacción r e s u l t a acida, la ebullición e n a g u a per-
m i t i r á disolver el ácido investigado y valorarle en la solución. D e
•ordinario es el ácido sulfúrico.
E l degrás contiene g e n e r a l m e n t e sustancias resinosas m a l d e -
finidas. Se las p u e d e valorar por la acción del alcohol frío, c u y a
— 68 —
rápida acción disolvente sobre las resinas se ejerce muy poco so-
bre los aceites fijos en general. U n a frecuente falsificación d e esta
sustancia es el reemplazo de los aceites animales ó vegetales por
aceites minerales baratos, que se reconocen en que los álcalis no los
saponifican. Después del tratamiento por el álcali se vuelve á tra-
t a r la masa por el éter, que disuelve todo lo que no se ha sapo-
nificado y es fácil determinar el peso de esto. L a falsificación por
la gelatina se reconoce por la ebullición de la grasa en el a g u a y
la acción sobre la gelatina que se ha podido disolver tiene una
solución d e tanino al 1 por 100.
E l morrillo es una sustancia cara, y dada su escasa producción
se h a intentado reemplazarle con una preparación que reproduce
sus efectos. E s t o s Be deben principalmente á la gran proporción
de cuerpos resinoideos que proceden de la oxidación de los acei-
tes animales, y se h a n reproducido con éxito estos fenómenos de
oxidación por medio de cuerpos tales como el plomo m u y divi-
dido el nitrato de manganeso. E l plomo sirve principalmente
para absorber el exceso de nitrato, y se termina su acción adicio-
nando después de la decantación óxido del mismo metal. L o s
aceites tratados de este modo son viscosos y forman con el a g u a
una emulsión estable, comparable en cuanto á los efectos y faci-
lidad de uso á lo que da el alegras ordinario.
Como otros agentes de oxidación se ha propuesto el aire a t -
mosférico dirigido al aceite caliente y adicionado ligeramente d e
álcali cáustico, ó también el agua oxigenada, que es uno de l o s
oxidantes más eficaces. E l ácido nítrico da también buenos resul-
tados, pero el producto obtenido tiene el defecto de ser colorea-
do. Villon propone hacer pasar el aceite por mechas Verticales
tendidas en una especie de chimenea que atraviesa una corriente
de aire á la temperatura de 50°, ó también que vivan en los líqui-
dos algunos hongos inferiores que se desarrollan allí y los oxidan
de una manera intensa.
L o s únicos aceites que sirven para el adobado son los extraí-
dos d e los animales, y principalmente los que suministran los pes-
cados y cetáceos; el adobado viene á ser con este motivo una im-
portante salida de estos aceites. E n t r e los primeros hay q u e
citar los de hígado de bacalao, de raya, de escualo, de atún, d e
sardina, etc. L o s aceites de los cetáceos son los de ballena, cacha-
lote, delfín, marsuino, etc. E l aceite de foca sirve principalmente
para falsificar los aceites de bacalao; por lo demás, este es u n
fraude sin gran influencia en las pieles, N o sucede lo mismo con
— 69 —
los aceites vegetales, c l a r a m e n t e nocivos, ó de resinas, como la
colofonia. E s t a i n t i m a se reconoce fácilmente p o r la acción del
éter acético, q u e d a en presencia d e la resina u n a solución t u r -
bia, j a u n puede i n d i c a r a p r o x i m a d a m e n t e la proporción del
cuerpo e x t r a ñ o . L o s aceites vegetales son difíciles de descubrir,
y C h a t e a u y Massie h a n consignado, después de i m p o r t a n t e s t r a -
bajos, cuadros de análisis q u e p e r m i t e n descubrir con g r a n e x a c -
t i t u d los c o m p o n e n t e s d e u n a mezcla d e aceites, y no podemos
hacer o t r a cosa q u e r e m i t i r al lector á las M e m o r i a s originales
d e estos químicos. L a consistencia de los anteriores aceites se
a u m e n t a en t o d o caso con u n a c a n t i d a d c o n v e n i e n t e de sebo.
E s t a grasa h a y t e n d e n c i a á reemplazarla h o y c o n la q u e se e x -
t r a e d é l a s l a n a s b r u t a s , y el empleo d e este cuerpo es m u y racio-
n a l , p o r q u e el álcali q u e c o n t i e n e se emulsiona fácilmente con el
a g u a . P o r lo d e m á s , p u e d e n combinarse d e m u c h a s m a n e r a s las
p r o p o r c i o n e s y n a t u r a l e z a d e los cuerpos grasos empleados en la
p r e p a r a c i ó n del cuero, y cada u n a d e las fórmulas es adecuada á
la c o s t u m b r e d e t a l ó cual fábrica y p r o d u c e b u e n o s resultados
en estas condiciones. L o i m p o r t a n t e es o b t e n e r u n a grasa m u y
suave, u n t u o s a , m u y h o m o g é n e a y sin granulaciones, lo q u e se
consigue p o r u n a agitación c o n s t a n t e d e la m a s a h a s t a el c o m -
pleto e n f r i a m i e n t o . E s t a grasa se extiende sobre la piel p r e p a -
r a d a p o r medio de u n a b r o c h a suave. N o i n d i c a r e m o s la c o s t u m -
b r e en v i r t u d de la q u e se c u b r e n sucesivamente las diversas
p a r t e s de u n a piel, y diremos t a n sólo q u e recibe en definitiva
3 0 p o r 100 de su peso de grasa. Aplicada ésta á la piel todavía
h ú m e d a se adhiere, gracias á lo emulsionada q u e está, y p e n e t r a
g r a d u a l m e n t e en su espesor. Se c o m p r e n d e entonces la i m p o r -
t a n c i a q u e ofrece la h o m o g e n e i d a d del cuerpo graso y el i n c o n -
v e n i e n t e q u e p r e s e n t a su separación en sebo que n o atraviesa y
aceite q u e atraviesa demasiado p r o n t o el cuero. P u e d e e c o n o m i -
zarse la m a n o de obra, b a s t a n t e delicada y dispendiosa, d e colo-
car en el aceite, a g i t a n d o las pieles en un b a t á n con el degrás em-
pleado, pero la acción de este i n s t r u m e n t o es demasiado b r u s c a
y la i m p r e g n a c i ó n n o es proporcional á las diferencias d e espesor
d e las diversas regiones de la piel. D e cualquier m o d o q u e sea
se procede después de haberla p u e s t o e n aceite á la desecación,
q u e se hace en la estufa á los 20°, t e m p e r a t u r a algo inferior al
p u n t o de fusión del cuerpo g r a s o . Se t e r m i n a la operación p o -
n i e n d o en la prensa, d u r a n t e un mes si es posible, las pilas d e
piel c o n v e n i e n t e m e n t e t r a t a d a s . Como n o h a y ventaja a l g u n a e n
— 70 —
dejar las pieles i m p r e g n a d a s con u n exceso de cuerpo graso, se
procede al desengrasado p o n i e n d o sobre las pieles u n a c u c h i l l a
de dos m a n g o s , m u y inclinada, qne a n t e ella descansa la grasa n o
absorbida. D e esta m a n e r a se fija de 18 á 3 5 p o r 100 del a d o -
bado sobre las pieles.
E n seguida se p r a c t i c a u n a delicada operación de lavado, d o n -
de se q u i t a n las menores desigualdades de las pilas, y después se
procede á la formación del g r a n o . E s t a ú l t i m a operación consiste
e n p r o d u c i r én la superficie de la flor ese g r a n o p a r t i c u l a r q u e
suele e n c o n t r a r s e en los cueros. Se p r a c t i c a con u n utensilio a r -
queado, guarnecido de corcho, que se m a n e j a con el a n t e b r a z o y
se pasea p o r la piel. E n t o n c e s está en disposición de r e c i b i r el
encerado.
E l - b a r n i z n e g r o q u e se pasa por las pieles n o difiere de los en-
cerados q u e á diario se u s a n para el calzado, al m e n o s de u n
m o d o general, p o r q u e c a d a fábrica tiene su modo peculiar d e
p r e p a r a r l o . L a calidad de este encerado influye m u c h o en el as-
pecto final de los p r o d u c t o s ; su base es el n e g r o de h u m o , o b t e -
n i d o por la c o m b u s t i ó n i n c o m p l e t a de la pez de B o r g o ñ a , de l a
esencia de t r e m e n t i n a ó del aceite. E s t e n e g r o se mezcla con
cinco veces su peso de aceite de lino, se t r i t u r a sobre u n a m o l e t a
y se le a ñ a d e n proporciones c o n v e n i e n t e s de aceite de pescado y
sebo, y después c erpos m u y variados, cuya lista sería m u y l a r -
g a : cera, alcohol, pie de buey, acetat > de hierro i m p u r o q u e sir-
ve de m o r d i e n t e , n e g r o de anilina, c a r m í n de í n d i g o , e t c . L a
mezcla se efectúa de una m a n e r a m u y minuciosa, con la m a n o ó
á m á q u i n a . L o s negros de calidad superior son á base de v a n a -
d a t o a m ó n i c o , sal de v a n a d i o de u n precio m u y elevado, p e r o q u e
da negros imposibles de o b t e n e r por otro medio. P o r lo d e m á s ,
esta sal se emplea á dosis refracta, 1/10.000 p r ó x i m a m e n t e , se
aplica el encerado con la b r o c h a del lado de la carne y no d e b e
a t r a v e s a r las pieles. Se d e j a n éstas u n o ó dos días en este e s t a d o
a n t e s de pasar al afinado. E s t a i m p o r t a n t e operación, q u e p r o -
p o r c i o n a al cuero el aspecto comercial exigido, influye m u c h o e n
el valor del p r o d u c t o y consiste esencialmente en la aplicación de
u n a mezcla de sebo y cola d e piel. L a cola q u e se usa es la q u e
procede de los recortes de piel de g u a n t e s q u e se l a v a n con c u i -
dado, se m a c e r a n en a g u a y se hierven con u n poco de j a b ó n
blanco p o r espacio de cinco á seis h o r a s . Se filtra e n s e g u i d a
c u i d a d o s a m e n t e la cola y se deja q u e se cuaje en m a s a en l a s
c u b e t a s . I m p o r t a m u c h o que esta cola no haya e x p e r i m e n t a d o la
— 71 —
putrefacción y q n e sea d u ra y c o n s i s t e n t e . P a r a p r e p a r a r la p a s t a
con el sebo se divide la cola en filamentos p o r el paso á t ra v é s d é
Jas.mallas d e u n a m u ñ e c a de tela g r ose r a, se divide t a m b i é n el
Fig. 15.
a, estira ó cuchilla de cuadricular; o, rodillo de cuadricular; c, brocha para la grasa;
d, cepillo para la potasa; e, cepillo para el negro.
m e t a l ó de p i z a r r a . E s t o s utensilios p u e d e n m a n e j a r s e con la
m a n o , ó m e j o r h a c e r q u e formen p a r t e de u n a m á q u i n a q u e les
c o m u n i c a u n m o v i m i e n t o c o n v e n i e n t e c u a n d o se s o m e t e n á su a c -
ción por medio de u n a t a b l a m o v i b l e .
E s t a s son las principales suertes comerciales de cueros que
p r e p a r a la i n d u s t r i a con las pieles de v a c a . L a s pieles de caballo
e x p e r i m e n t a n u n t r a t a m i e n t o que n o difiere casi del de las pieles
de vaca, y la p r i n c i p a l diferencia es que el afinado es m e n o s bello
y se p r a c t i c a con m e n o s c u i d a d o .
L a s pieles de cabra, á excepción de ligeros detalles, se t r a t a n
c o m o las de vaca y se enceran p a r a los m i s m o s usos. T a m b i é n se
p u e d e n teñir de n e g r o p o r medio de u n a solución de c a m p e c h e ó
u n a mezcla á base de b i c r o m a t o de potasa y acetato de h i e r r o .
L a s diferencias de t r a t a m i e n t o son demasiado especiales p a r a q u e
e n t r e m o s a q u í en molestas r e p e t i c i o n e s .
N o s e x t e n d e r e m o s aigo m á s en la p r e p a r a c i ó n de la piel de
R u s i a , cuyo olor p a r t i c u l a r todos conocen. A p r e c i a d o de u n m o d o
d i v e r s o , según los gustos, este olor tiene la v e n t a j a de alejar los
i n s e c t o s ' d e s t r u c t o r e s , y se debe á u n aceite resinoso que procede
d e la destilación de las cortezas de a b e d u l .
E l t r a b a j o de las pieles d e s t i n a d a s á este fin n o ofrece p a r t i -
c u l a r i d a d e s en lo q u e concierne al trabajo de río, y es necesario
o b s e r v a r s o l a m e n t e el a u m e n t o de v o l u m e n p o r i a i m p r e g n a c i ó n ,
o b t e n i d o por i n m e r s i ó n en u n a papilla clara de h a r i n a s de a v e n a
y centono, cuya f e r m e n t a c i ó n se provoca por la l e v a d u r a de cer-
veza. E l a n h í d r i d o carbónico (ácido carbónico) parece ser, p o r
lo t a n t o , el p r i n c i p a l a g e n t e del a b u l t a m i e n t o de la piel, y h e m o s
t e n i d o ocasión de decir q u e parecía m u y eficaz en este empleo.
Se procede en seguida al curado de las pieles i n m e r g i d a s en
los z u m o s debilitados que empiezan el c u r t i d o . E s t o s z u m o s son
los de sauce, p i n o ó a b e d u l ; d u r a la operación u n a q u i n c e n a , y
se i n t e r r u m p e d i a r i a m e n t e p o r dos e s c u r r i d u r a s .
E l c u r t i d o se efectúa en seguida sólo en la corteza de sauce;
se mezcla, sin e m b a r g o , con ella a l g u n a vez, s e g ú n las localida-
des, el roble, el p i n o y el a b e d u l . E l c u r t i d o n o d u r a ya m á s de
q u i n c e días con las pasadas en dos z u m o s sucesivos. L a s pieles se
l a v a n y p r i v a n de su exceso de agua, y después se someten al e n -
g r a s a d o , que t e r m i n a su transformación en c u e r o .
E l engrasado consiste en b a r n i z a r las pieles del lado de la car-
n e con u n a mezcla de 2 p a r t e s de aceite de abedul y u n a p a r t e
d e aceite de foca. L a flor no recibe más que u n a ligera aplicación
d e aceite de abedul.
L a s operaciones q u e siguen, que c o n s t i t u y e n el afinado, consis-
t e n en un b a t a n a d o que suaviza el c u e r o ; después en el teñido,
g e n e r a l m e n t e en rojo y a l g u n a vez en n e g r o . E l t i n t e rojo se da
aplicando desde luego u n m o r d i e n t e , que es el a l u m b r e en solu-
ción al 5 por 1 0 0 ; en seguida se pasa, con la m a n o ó la b r o c h a ,
c u a t r o capas sucesivas de u n cocimiento de leño t i n t ó r e o , leño
d e P e r n a m b u c o ó s á n d a l o , leño del Brasil, adicionado ó no de
cochinilla.
D e s p u é s del teñido se h a c e p o r el lado d e la c a r n e u n a s e g u n -
d a aplicación de aceite, se frota e n é r g i c a m e n t e la flor con u n a
m u ñ e q u i l l a grasa y se t e r m i n a con u n c u a d r i c u l a d o hecho á m a n o .
L a s diferentes formas del c u a d r i c u l a d o c o r r e s p o n d e n á las diver-
sas variedades comerciales de la piel de R u s i a .
E l aceite de abedul, que es el cuerpo i m p o r t a n t e en la f a b r i -
— 80 —
cación del cuero, se e x t r a e d e la corteza. Se s u p o n e á este aceite
esencial d o t a d o de propiedades t a n enérgicas y de t a l d u r a c i ó n ,
q u e m a n t i e n e i n t a c t a la corteza de los árboles m u e r t o s c u a n d o
h a t i e m p o q u e h a desaparecido la m a d e r a p o r el a t a q u e de los i n -
sectos y o t r a s causas de destrucción.
G e n e r a l m e n t e se adicionan cortezas de abedul en la d e s t i l a -
ción de l a s hojas del Ledumpalustre, p l a n t a de la familia d é l a s
E r i c á c e a s , cuyas hojas son m u y ricas en t a n i n o .
L a o b t e n c i ó n de la esencia d e abedul y su aplicación al c u r t i -
d o se h a n hecho en R u s i a desde t i e m p o i n m e m o r i a l y los p r o c e -
d i m i e n t o s p r i m i t i v o s d e fabricación e r a n de los m á s r u d i m e n t a -
rios. U n a caldera llena de fragmentos d e corteza se sobrepone d e
u n a c u b i e r t a p r o v i s t a de u n t u b o d e h i e r r o .
Después se i n v i e r t e todo ello d e modo q u e desemboque el t u b o
cerca del fondo d e u n a s e g u n d a caldera, enfriada m e d i a n t e su
posición en u n a fosa profunda del t e r r e n o . L a destilación se v e -
rificaba c a l e n t a n d o el leño en la caldera superior, y el p r o d u c t o
o b t e n i d o contenía, con la esencia muy coloreada, brea y ácidos
libres. P u e d e obtenerse u n aceite m e n o s coloreado no t r a t a n d o
m á s q u e las exfoliaciones blancas q u e se separan e a p r i m a v e r a
en la superficie de la corteza.
H o y los a p a r a t o s destilatorios tienen u n a disposición q u e per-
m i t e retener la mayor p a r t e d e las s u s t a n c i a s breosas. L a caldera,
m u y extensa, es cilindrica, se calienta sólo p o r alrededor y t i e n e
dos fondos hemisféricos. Del fondo inferior p a r t e u n a n c h o t u b o
q u e conduce la b r e a y los p r o d u c t o s n o volátiles á u n r e c i p i e n t e
enfriado. Del fondo superior p a r t e u n t u b o semejante q u e a r r a s -
t r a los vapores de la esencia, pero q u e a b a n d o n a las p a r t í c u l a s
breosas en u n recipiente i n t e r p u e s t o . E s t a s impureza^ caen final-
m e n t e p o r u n t u b o vertical al segundo depósito d e brea, m i e n -
t r a s q u e os vapores se c o n d e n s a n por el paso á t r a v é s d e u n s e r -
p e n t í n enfriado. Se redestila fraccionando los p r o d u c t o s , la b r e a
y el aceite esencial b r u t o , á fin de obtener el p r o d u c t o p u r o q u e
sirve en la i n d u s t r i a del c u r t i d o .
Siendo t a n b u s c a d a la piel de R u s i a y de u n precio t a n elevado,
se h a t r a t a d o d e fabricarla en todas p a r t e s , t r a t a n d o de p r o d u c i r
las m i s m a s condiciones d e c u r t i d o . L a fabricación del aceite d e
abedul es fácil, pero parece indispensable, p a r a llegar a u n a i m i -
tación perfecta, emplear i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e este aceite el
c u r t i d o p o r medio de las cortezas de sauce y abedul, q u e c o n t r i -
buyen á d a r al p r o d u c t o u n olor d u r a d e r o .
CAPÍTULO V
suficiente la c a n t i d a d d e
aceite t r a n s p o r t a d a p o r este sencillo p r o c e d i m i e n t o . E n t o n c e s se
llevan las pieles dobladas e n cuatro á la m á q u i n a de b a t a n a r .
E s t a se c o m p o n e d e u n a b a t e r í a de mazos gruesos d e m a d e -
r a suspendidos p o r el m a n g o , y q u e describen en su curso u n
arco d e círculo, m e d i a n t e u n a disposición de piezas a l t e r n a s q u e
m u e v e n t o d a la b a t e r í a . E s t o s mazos b a t a n a n las pieles, c o l o -
cadas en u n a caja d e fondo i n c l i n a d o . A las dos ó tres horas se
exponen al aire en cuerdas las pieles b a t a n a d a s para t e r m i n a r la
oxidación del a c e i t e . E s t e ciclo de operaciones, aceitado, b a t i d o ,
v e n t e a d o , se repite h a s t a doce veces e n las pieles g r a n d e s , y es
de i m p o r t a n c i a i r c o n m u c h a l e n t i t u d , so p e n a d e o b t e n e r espa-
cios q u e el aceite h a r í a t r a n s p a r e n t e s .
Se c o m p l e t a la t r a n s f o r m a c i ó n del aceite exponiendo las piel
les á u n a t e m p e r a t u r a d e 25°. E s t e a u m e n t o de calor se p u e d e
p r o d u c i r p o r la simple aglomeración d e las pieles en m o n t o n e s ,
pero esta práctica tiene el i n c o n v e n i e n t e de ser m u y larga. Se
— 91 —
necesita, en efecto, deshacer el m o n t ó n c u a n d o la t e m p e r a t u r a
requerida ha llegado al c e n t r o , y a u n ' c u a n d o s e t e n g a cuidado de
i n v e r t i r el o r d e n de las piezas, r e f o r m a n d o los m o n t o n e s , j a m á s
es i g u a l la calefacción, a u n d e s p u é s de m u c h a s m a n i p u l a c i o n e s .
L a calefacción en la estufa es m u c h o m á s sencilla y racional,
evita además todo riesgo de deterioro y n o q u e m a las pieles.
PIELES PREPARADAS
B1LLCN.—TOMO X V . — 7
Color rojo.
Agua 100
Rosa. Crémor t á r t a r o . 2i
Alumbre 1
Carmín 1
Agua 100
Rojo. Achiote . 5
Carbonato de p o t a s a . . 0,5¡
I
Pásese en seguida al alumbre, al leño del Brasil y después al bicloruro de estaño.
— 99 —
Color leonado.—Catecú adicionado de palo amarillo, achiote,
cochinilla, m o r d i e n t e de a l u m b r e , b i c r o m a t o potásico, bicloruro
de estaño, sulfato de c o b r e , proporciones y mezclas m u y v a r i a -
bles s e g ú n el matiz, q u e oscila del t i n t e amarillo h a s t a el c a s t a -
ñ o , p a s a n d o p o r el de a n t e , g r a n a t e , b r o n c e , canela, etc.
Color negro.
MORDIENTES COLORANTES
B i c r o m a t o de potasa. Campeche.
E x i s t e n t a m b i é n m u c h a s fórmulas p a r a el negro, d o n d e e n t r a n
la nuez de agallas, el cloruro cúprico y el azúcar, este ú l t i m o d a n -
do brillo al color. Se completa este t i n t e con u n aderezo que a u -
m e n t a el n e g r o , y está compuesto de':
Agua 10.000
G o m a laca 750
Bórax 750
N e g r o de a n i l i n a 750
L o s p r o c e d i m i e n t o s q u e a n t e c e d e n se complican a l g u n a vez de
d i v e r s o s modos, c u a n d o en l u g a r de teñir u n i f o r m e m e n t e el c u e -
ro se q u i e r e , p o r e j e m p l o , d e j a r incoloros ciertos espacios en medio
d e u n fondo coloreado (reserva), ó, por el c o n t r a r i o , colorear p o r
•determinados sitios s o l a m e n t e ( i m p r e s i ó n ) .
L o s p r o c e d i m i e n t o s de teñido con reserva están fundados e n
el uso de u n cuerpo graso q u e se aplica en los sitios c o n v e n i e n -
tes, y sobre el cual n o se fijará el color d u r a n t e el b a ñ o coloran-
t e . D e s p u é s de la operación se separa la reserva p o r medio de u n
disolvente a d e c u a d o . P u e d e desde luego aplicarse u n p r i m e r c o -
l o r , vegetal p o r ejemplo y uniforme, y t e ñ i r en s e g u i d a p o r l a
- 102 —
p a r t e superior, con reserva, p o r s e g u n d a inmersión en u n color
de anilina. D e este m o d o se concibe q u e p u e d a n obtenerse c o m -
binaciones m u y v a r i a d a s , t e n i e n d o cuidado de comenzar p o r los
m a t i c e s m á s claros y corregir las reacciones m u t u a s q u e p u e d a n
ejercer los baños sucesivos.
Si se adiciona la reserva, c o m p u e s t a d e resina, c e r a y g r a s a s
y u n poco de a l b ú m i n a , p u e d e incorporársele la m a t e r i a c o l o r a n -
t e . Después q u e se separa la reserva p o r medio d e la b e n c i n a ó
, d e cualquier otro disolvente q u e d a r á fijo el color sobre el c u e r o .
L a aplicación de los colores p o r impresión c u a n d o se t r a t a d e
p e q u e ñ a s superficies, como las d e los cueros, n o necesita las m á -
q u i n a s complicadas q u e emplea la i n d u s t r i a del t i n t e sobre t e j i -
dos. Se emplea s i m p l e m e n t e la plancha, Utensilio de m a d e r a d u r o ,
g r a b a d o e n relieve, q u e se s u m e r g e en el color espesado y se aplica
sobre el sitio c o n v e n i e n t e de la piel. Se espesan los colores p o r
m e d i o d e la g o m a a r á b i g a , gelatina, piel d e g u a n t e ó gelosa.
P a r a el t e ñ i d o p o r reserva é i m p r e s i ó n son precisos sobre t o d o
l o s colores d e a n i l i n a , q u e ofrecen u n a flexibilidad y sencillez d e
e m p l e o q u e n o p o d r í a alcanzarse con los colores vegetales.
A l salir de los b a ñ o s de t i n t e n o tiene t o d a v í a el tafilete su
aspecto comercial y debe e x p e r i m e n t a r u n aderezo variable. Se
limpieza p o r q u i t a r l e el exceso d e coloración p o r medio de r o d i -
llos secadores p o r e n t r e los q u e p a s a n las pieles. El color q u e sale
v a al b a ñ o del t i n t e , y el cuero se lava en la pila h a s t a q u e ya-
n o se colore el a g u a de loción. Después se e n j u g a y deseca.
E n seguida se d a lustre al color p o r medio d e u n a ligera capa
de aceite. E s t e p u e d e ser el aceite de lino, q u e se escoge m u y p u r o
y p r i v a d o p o r suficiente reposo d e t o d a m a t e r i a en s u s p e n s i ó n .
H o y se prefiere usar la vaselina líquida. Se a p l i c a n después d e l a
desecación aderezos á base d e cuerpos grasos, d e fórmulas m u y
v a r i a d a s , en los q u e entra u n aceite a n i m a l , u n álcali, q u e es g e -
n e r a l m e n t e el a m o n í a c o , glicerina, e t c . P o r el lado d e la c a r n e s e
aplica u n a cola á base d e m u c í l a g o d e s i m i e n t e de lino, g e l a t i n a
y d e x t r i n a . P o r ú l t i m o , se hacen desaparecer las desigualdades y
se acaba de d a r lustre c o n el alisado, q u e se ejecuta p o r medio-
de u n a m á q u i n a especial. E l alisador es u n cilindro d e vidrio
grueso, m o n t a d o h o r i z o n t a l m e n t e en la e x t r e m i d a d d e u n largo-
vastago vertical oscilante, y q u e roza con u n a l á m i n a flexible d e
m a d e r a , q u e d e p r i m e d e esta suerte, siguiendo u n arco de c í r c u l o
d e g r a n radio. L a oscilación se c o m u n i c a al vastago p o r u n a p i e z a
a r t i c u l a d a m u y larga q u e m u e v e u n a polea; se a p a r e a n de o r d i -
— 103 —
n a r i o dos alisadores s e m e j a n t e s , cuyas piezas están m o n t a d a s e n
las dos e x t r e m i d a d e s d e u n d i á m e t r o de la polea c o m ú n . L a piel
se dirige con la m a n o p o r bajo del alisador.
R e e m p l a z a n d o el cilindro d e vidrio p o r utensilios de b r o n c e ó
acero grabados e n hueco se p r o d u c e n en el cuero g r a n o s v a r i a -
bles. T a m b i é n se p u e d e obtener este resultado á m a n o , c o n u n
utensilio d e d i e n t e s finos, ó p o r medio d e m á q u i n a s de i m p r i m i r
p a r a los dibujos complicados en relieve.
A esta v a r i e d a d es á la q u e se d a el n o m b r e d e chagrín. E s t a
piel, q u e p r o d u c e p r i n c i p a l m e n t e el O r i e n t e , se o b t i e n e b a t i e n d o
del lado d e la c a r n e el cuero d é b i l m e n t e c u r t i d o con semillas
r e d o n d a s , como las d e mostaza.
Después d e la desecación se c u b r e la superficie d e la piel d e
g r a n u l a c i o n e s redondeadas m u y j u n t a s y regulares. H o y estos
cueros n o vienen á E u r o p a sino en m u y c o r t a c a n t i d a d .
E l tafilete es susceptible t o d a v í a d e o t r a s aplicaciones. Se deja
c u b r i r fácilmente de depósitos metálicos, y a se t r a t e de u n sulfu-
ro q u e d a el brillo a m a r i l l e n t o , ya sea el cuero v e r d a d e r a m e n t e
plateado ó dorado.
E n el p r i m e r caso, d e s p u é s d e u n t i n t e d e m a t i z c o n v e n i e n t e ,
se p a s a p o r el cuero u n a solución d e u n a sal metálica, se deseca
y después se s u s p e n d e n las pieles en u n espacio cerrado, d o n d e
se d e s p r e n d e h i d r ó g e n o sulfurado p o r la reacción del ácido c l o r -
— 104 —
hídrico sobre u n sulfuro metálico. E l n i t r a t o de plomo d a el m a -
tiz g r i s d e h i e r r o , el sulfato de cadmio él t i n t e amarillo d o r a d o
y el acetato de cobre el n e g r o . Se b a r n i z a en seguida con a l b ú -
m i n a ó g o m a laca disuelta en el borato de sosa, y se p u l i m e n t a
á continuación en la m á q u i n a a n t e s d e s c r i t a .
U n cuero, m e t a l i z a d o de este m o d o por medio de u n sulfuro
de p l o m o ó de cobre, p u e d e recibir en seguida u n a c a p a de u n
m e t a l cualquiera, oro, plata, n í q u e l , estaño, etc.
E l oro se aplica p o r medio de la esponja m e d i a n t e u n a s o l u -
ción de cloruro de oro adicionada de sosa cáustica y glucosa, q u e
a c t ú a n como r e d u c t o r e s . D e este modo se p u e d e d o r a r g a l v á n i -
camente.
E l b a ñ o que c o n t i e n e la c u b a d o n d e se s u m e r g e n las p i e -
les está c o m p u e s t o de cloruro de oro y c i a n u r o potásico, h a -
llándose las pieles s u s p e n d i d a s en el polo n e g a t i v o p o r varillas
de c o b r e ; el polo positivo está en relación con u n a l á m i n a de oro
ó de p l a t i n o , s e g ú n el tono que quiera darse al d o r a d o . N o h a b l a -
m o s del d o r a d o d i r e c t o , q u e se hace como sobre c u a l q u i e r a o t r a
superficie, p o r el i n t e r m e d i o de u n m o r d i e n t e a d e c u a d o , con h o -
j a s de oro ó de cobre d o r a d o .
L a p l a t a , el n í q u e l y el estaño se aplican por los m i s m o s p r o -
cedimientos.
Después del tafilete d i r e m o s algo de la fabricación del p e r g a -
m i n o , que es u n a especie de cuero imperfecto, delgado, u n i d o ,
casi t r a n s p a r e n t e , o b t e n i d o con las pieles de animales j ó v e n e s ó
reciéu m u e r t o s . L a vitela c o n s t i t u y e la especie de m e j o r c o n d i -
ción; se t r a n s f o r m a también en p e r g a m i n o la piel de cerdo, q u e
sirve p a r a c u b r i r los objetos de viaje, y las pieles de asno y t e r -
n e r a , y a u n las de lobo p a r a la fabricación de los i n s t r u m e n t o s '
músicos, timbales, t a m b o r e s y cajas gruesas.
L o s p r i m e r o s t r a t a m i e n t o s de las pieles se h a c e n como en t e -
nería, e v i t a n d o c u i d a d o s a m e n t e todo exceso de cal y todo brusco
t r a t a m i e n t o m e c á n i c o . Se verifica entonces u n a fuerte t e n s i ó n e n
l a piel p o r medio d e clavijas q u e g i r a n con u n a llave y l l e v a n
b r a m a n t e s . E s t o s se u n e n á la piel p o r a g u j a s colocadas en los
agujeros de la m i s m a .
E n esta posición se procede al descarnado, que consiste en se-
p a r a r c u i d a d o s a m e n t e todo c u a n t o perjudica á la belleza de la
piel y sale de la superficie. P a r a secar el p e r g a m i n o se separa
p r i m e r o el exceso de a g u a con el b o r d e del i n s t r u m e n t o q u e sir-
ve p a r a descarnar, y después se espolvorea la superficie con u n a
— 105 —
tierra a b s o r b e n t e ( t i e r r a d e infusorios ó k a o l í n ) . L a desecación
debe ser r á p i d a .
Se a c a b a de p u l i m e n t a r la superficie p o r medio de la p i e d r a
p ó m e z , y e n seguida se procede á u n horrado p a r a q u i t a r los ú l -
t i m o s defectos q u e p u e d a p r e s e n t a r el p e r g a m i n o p o r u n o y otro
lado. Si la piel ofrece a l g u n a s p i c a d u r a s , se t a p a n c o n u n poco
d e a g u a gomosa.
L a fabricación d e los cueros b a r n i z a d o s , o t r a r a m a m u y i m -
p o r t a n t e de las i n d u s t r i a s q u e e x a m i n a m o s en este libro, no
c o n s t i t u y e u n p r o c e d i m i e n t o p a r t i c u l a r de c u r t i d o , sino m á s bien
u n aspecto especial y s u p l e m e n t a r i o d e los cueros ya c u r t i d o s ,
cuyo aspecto se p r o d u c e con u n a capa de b a r n i z brillante, suave
é i m p e r m e a b l e . D i r e m o s a n t e todo q u e esta fabricación es m u y
difícil, m i e n t r a s q u e las cualidades exigidas a l b a r n i z son m ú l -
t i p l e s , y p o r decirlo así c o n t r a d i c t o r i a s . E l b a r n i z es u n l í q u i -
do espeso á base d e aceite de lino, al q u e se adiciona g o m a laca
coloreada p o r el azul de P r u s i a y negro d e h u m o , ofreciendo
todo u n a superficie brillante q u e resiste al t r a b a j o y debe q u e d a r
b a s t a n t e flexible p a r a n o h e n d i r s e y con b a s t a n t e consistencia
p a r a n o adherirse; el aceite d e lino le d a p r i n c i p a l m e n t e estas
preciosas p r o p i e d a d e s .
E s t e cuerpo, graso e n el m o m e n t o de su extracción d e las
semillas de l i n o , es u n líquido poco coloreado, q u e no se solidifica
sino á 27° p o r bajo de cero, y fácilmente soluble e n el alcohol
h i r v i e n d o . Gomo los d e m á s p r i n c i p i o s grasos d e los a n i m a l e s y
vegetales es el aceite de lino u n glicérido, ó m á s bien u n a mezcla
de estos éteres de la glicerina, en los q u e d o m i n a el formado p o r
el ácido linoleico.
L a p r i n c i p a l p r o p i e d a d de este aceite es la facilidad c o n q u e se
oxida al aire, g r a c i a s á la cual se t r a n s f o r m a e n u n a masa resi-
nosa t r a n s p a r e n t e , formada en su m a y o r p a r t e d e ácido oxilino-
leico. E s t a acción se manifiesta p r i n c i p a l m e n t e si se calienta el
aceite h a s t a la ebullición a n t e s d e exponerse al aire.
L o s aceites secantes deben su n o m b r e á la p r o p i e d a d de secar-
se bajo la forma de u n b a r n i z elástico y t r a n s p a r e n t e ; e s t a n d o
e s t a acción bajo la d e p e n d e n c i a directa d e la c a n t i d a d d e oxíge-
n o absorbido, se h a t r a t a d o d e acelerar el p u n t o de desecación
s u m i n i s t r a n d o al aceite el oxígeno bajo la forma de u n c o m p u e s t o
q u e ceda fácilmente este c u e r p o . E l p l o m o dividido, algunos b o -
r a t o s y óxidos metálicos, el peróxido d e m a n g a n e s o , se emplean
c o n frecuencia con este objeto, formando la base de los secativos
— 106 —
q u e se e n c u e n t r a n en el comercio. P o r o t r a p a r t e , la solidifica-
ción del aceite se hace mejor sobre J aceite viejo q u e h a p e r d i d a
el depósito mucilagirioso que caracteriza el aceite fresco y la m a -
yor p a r t e del a g u a en exceso.
P o r lo d e m á s se p u e d e siempre purificar b a s t a n t e el aceite d e
lino por medio del ácido sulfúrico, que en sus condiciones de cuer-
po muy ávido del a g u a absorbe en el aceite el exceso de esta sus-
t a n c i a y d e s t r u y e al m i s m o tiempo la a l b ú m i n a vegetal q u i t á n -
dola su asrua de c o n s t i t u c i ó n . T r a t a d o de este modo el aceite de
lino p o r 3 porlOO de á c i d o , a g i t a n d o f n e r t e m e n t e la mezcla, resulta
v e r d e y después casi n e g r o . E s t a coloración indica q u e las m a t e -
r i a s a l b u m i n o i d e a s se h a n carbonizado por la acción del ácido y
están en suspensión bajo la forma de p e q u e ñ a s p a r t í c u l a s q u e n o
.tardan en depositarse. Después de la decantación se n e u t r a l i z a
el exceso d e ácido p o r m e d i o de la sosa c á u s t i c a ; luego se lava,
p a r a separar el sulfato f o r m a d o , h a s t a que el a g u a de loción salga
clara. Se h a n p r o p u e s t o otros m u c h o s p r o c e d i m i e n t o s de d e p u r a -
c i ó n del aceite y n o p o d r e m o s citar todos; ú n i c a m e n t e h a b l a r e -
m o s del sulfato ferroso en solución, que se oxida al aire en c a p a s
delgadas e n presencia del aceite y se mezcla d e c u a n d o e n c u a n -
d o con este ú l t i m o c u e r p o . E l resultado final es u n a oxidación
que se t r a d u c e t a m b i é n por u n a d e s t r u c c i ó n d é l a s m a t e r i a s m u -
cilaginosas del aceite, pero la acción es menos brusca q u e la del
ácido y la operación lleva consigo m e n o r p é r d i d a .
P e r o n o es esta la ú n i c a d e p u r a c i ó n que debe e x p e r i m e n t a r el.
aceite de l i n o . E n t r e los glicéridos que le c o m p o n e n h a y u n o , la
p a l m i t i n a (éter del ácido p a l m í t i c o ) , que es nocivo al brillo del
b a r n i z y que hay por t a n t o interés en s u p r i m i r . Se consigue esto-
con el auxilio de la acción regularizada del ácid^ n í t r i c o . Este-
ácido saponifica la p a l m i t i n a de u n modo exclusivo; p a r a n o t o -
car á los d e m á s glicéridos d u r a n t e el t r a t a m i e n t o del a c e i t e , se
s a t u r a el ácido p a l m í t i c o puesto en libertad por u n a sal de plomo-
ó de m a n g a n e s o , q u e le t r a n s f o r m a en u n depósito insoluble. L a .
glicerina q u e se ha formado al m i s m o t i e m p o se separa p o r de-
cantación.
E s todavía necesario u n tercer t r a t a m i e n t o p a r a la d e p u r a c i ó n
definitiva. Se calienta el aceite á 50 ó 60°, y se vierte en g r a n -
des depósitos de piedra ó de vidrio sobre u n a p e q u e ñ a c a n t i d a d
d e ácido n í t r i c o , a g i t a n d o e n é r g i c a m e n t e . Se deja en c o n t a c t o - .
d u r a n t e a l g ú n tiempo, a g i t a n d o d i a r i a m e n t e ; después se deja e n
reposo y se extrae la p a r t e clara por las t u b u l a d u r a s laterales g r a -
— 107 —
dríadas. L o s residuos n o clarificados se r e ú n e n en u n solo depósito
y se s o m e t e n á u n reposo m á s p r o l o n g a d o ; p o r ú l t i m o , se filtran
por carbón animal.
Se ve q u e el aceite de lino q u e sirve de base al b a r n i z n o t i e n e
ya de esta s u s t a n c i a sino el n o m b r e . A t r a v é s de estos t r a t a m i e n -
tos sucesivos conserva el aceite su p r o p i e d a d esencial i n a l t e r a b l e
de absorber r á p i d a m e n t e el oxígeno, y esa es la que a h o r a v a ,
p o r decirlo así, á exaltarse m e d i a n t e n u e v o s t r a t a m i e n t o s a p r o -
piados.
L o s procedimientos industriales empleados con este objeto
consisten en el empleo del plomo, del m a n g a n e s o ó de u n óxido
de estos metales, ó t a m b i é n en la simple calefacción. E n e?te ú l -
t i m o m é t o d o el aceite va formándose g r a d u a l m e n t e , m i e n t r a s
es posible, por g r a n d e s masas h a s t a la t e m p e r a t u r a de 1 8 0 ° .
C u a n d o los ú l t i m o s indicios de a g u a q u e p u e d e r e t e n e r el aceite
se h a n e l i m i n a d o de este m o d o se descolora el aceite, se c o n t i n ú a
c a l e n t a n d o h a s t a 300° y después h a s t a 315° y se sigue esta c a -
lefacción por espacio de cinco ó seis h o r a s . Se forma en la super-
ficie del líquido u n a e s p u m a espesa q u e t i e n d e á salirse y q u e
b a s t a u n poco de aceite frío p a r a q u é descienda. Al cabo de este
t i e m p o se q u i t a el fuego y se deja descender la t e m p e r a t u r a m u y
l e n t a m e n t e , p a r a lo cual es necesario rodear la caldera de cubier-
tas m a l a s c o n d u c t o r a s del calor. Se extrae el líquido en cilindros
verticales y se d e c a n t a después de u n reposo c o n v e n i e n t e h a s t a
u n poco por bajo del fondo; en la mayor p a r t e de las fábricas
t i e n e l u g a r la calefacción con vapor sobrecalentado.
L a p r e p a r a c i ó n sigue casi la misma m a r c h a c u a n d o se e m p l e a
el litargirio como agente secativo. Se calienta el aceite por e s -
pacio d e doce h o r a s con 3 por 100 de este óxido, se deja en re-
poso u n a noche, se le da al d í a siguiente u n a n u e v a calefacción
m u y progresiva h a s t a llegar á 300° y se deja depositar d u r a n t e
u n t i e m p o b a s t a n t e largo h a s t a llegar á la perfecta clarifica-
ción.
E l h i d r a t o , el bióxido y el b o r a t o de m a n g a n e s o son t a m b i é n
enérgicos secantes; la ú l t i m a sal conviene p r i n c i p a l m e n t e p a r a
los b a r n i c e s que deben ser poco coloreados. Se emplean como el
anterior.
P o r ú l t i m o , en el p r o c e d i m i e n t o de L i v a c h e se u s a la acción del
plomo m u y d i v i d i d o sobre el aceite de lino. Se o b t i e n e este m e -
tal en u n estado m u y favorable á su acción r á p i d a p r e c i p i t a n d o
p o r medio de l á m i n a s de zinc u n a solución de u n a sal de p l o m o .
— 108 —
Se a g i t a el m e t a l en frío sobre el aceite d u r a n t e diez días y se
a l t e r n a n períodos iguales de i n m e r s i ó n y exposición al aire. E s t a
condición p u e d e realizarse p o r medio de u n a disposición m u y
sencilla, q u e consiste en colocar el aceite y el plomo s e p a r a d o s
en los d o s c o m p a r t i m i e n t o s de u n tonel h o r i z o n t a l . E l t a b i q u e
l o n g i t u d i n a l q u e forma los dos c o m p a r t i m i e n t o s está perforado,
y b a s t a u n a simple r o t a c i ó n del tonel p a r a colocarle en las d o s
posiciones opuestas q u e se suceden. Se activa la acción del p l o m o
con u n a corta c a n t i d a d de n i t r a t o de m a n g a n e s o .
Después del aceite de lino, los d e m á s c o n s t i t u y e n t e s del b a r n i z
son las g o m a s lacas y resinas. Y a hemos tenido ocasión de decir
algo acerca de la p r i m e r a s u s t a n c i a ; se produce p o r la p i c a d u r a
d e u n h e m í p t e r o , el Goccus lacea, sobre las diversas especies d e
fleus, aleurites, rhamnus, butea, y c o n s t i t u y e u n exudado espeso,
sólido, q u e aprisiona en u n a especie de c u b i e r t a los insectos n o
c o m p l e t a m e n t e t r a n s f o r m a d o s t o d a v í a . T a l como se recoge, cor-
t a n d o los r a m o s , es la laca en cilindros; la especie llamada en gra-
nos está f o r m a d a p o r los d e t r i t u s de la a n t e r i o r y p e q u e ñ o s e x u -
dados aislados. P o r ú l t i m o , se e n c u e n t r a n en el comercio o t r a s
d o s variedades q u e h a n e x p e r i m e n t a d o u n a p r i m e r a p r e p a r a c i ó n ,
la laca en escamas y la laca en hilos.
P a r a o b t e n e r la p r i m e r a , se lava la laca e n b r u t o y aisla d e
los fragmentos leñosos q u e la sostienen; c u a n d o el a g u a de loción
sale clara, se extrae la m a t e r i a colorante por medio de la ebulli-
ción en u n a lejía alcalina. E s t e color, de u n h e r m o s o m a t i z rojo,
se utiliza como h e m o s visto en la i n d u s t r i a del tafilete p a r a el
teñido d e los cueros. El resto de la g o m a laca sobrenada en el
b a ñ o d e a g u a h i r v i e n d o , se recoge y purifica p o r filtración á t r a -
vés de u n tejido claro d e algodón. E s t a laca fundida y purifica-
d a , dispuesta en láminas delgadas sobre p l a c a s , c o n s t i t u y e la
laca en hojas. Se o b t i e n e al estado de hilos e s t i r a n d o el p r o d u c t o
fundido.
O t r a laca es la q u e sirve en C h i n a y en el J a p ó n p a r a d i s p o n e r
los objetos c o n el barniz negro y lustroso con q u e se c o n o c e n .
H a b l a m o s d e este cuerpo p r i n c i p a l m e n t e p o r q u e h a d a d o l u g a r
á investigaciones m u y curiosas en estos ú l t i m o s años. E l z u m o
e x t r a í d o p o r incisión del rhus vernicifera, lechoso c u a n d o está
fresco, n o t a r d a en transformarse al aire h ú m e d o e n u n a m a s a
p a r d a m á s oxidada q u e el m i s m o z u m o . P u e d e extraerse d e este
z u m o u n a especie de fenol, el laccol, y p r e c i p i t a r d e él p o r el a l -
c o h o l u n a g o m a q u e sirve asimismo de sostén inerte á u n a d i á s -
— 109 —
t a s a , la laccasa. P e r o el laccol solo n o se oxida, m i e n t r a s q u e lo
h a c e m u y fácilmente p o r adición d e la diástasa. E s t a aparece,
p u e s , como u n a oxidasa e n c a r g a d a d e c o n d u c i r , digámoslo así,
el o x í g e n o a m b i e n t e sobre el laccol. A d e m á s , l a s investigaciones
de B e r t r a n d , q u e h a n dilucidado este a s u n t o , h a n puesto en evi-
dencia q u e la acción o x i d a n t e e r a inseparable d e la presencia, e n
la d i á s t a s a en cuestión, d e cierta p r o p o r c i ó n de sales d e m a n g a -
neso. S e m e j a n t e s oxidasas están m u y esparcidas e n el reino v e -
getal, y d e s e m p e ñ a n sin d u d a u n papel i m p o r t a n t e en m u c h o s
fenómenos h a s t a e n t o n c e s inexplicados, como la coloración al
aire d e a l g u n o s h o n g o s , t u b é r c u l o s ó frutos p a r t i d o s , e n n e g r e c i -
m i e n t o de la sidra, quebrado de los v i n o s , e t c .
C u a n d o e n t r a n las lacas en la composición d e los b a r n i c e s n e -
cesitan estos cuerpos decolorarse, a u n los b a r n i c e s de color, p a r a
d e s c o n t a r la modificación del m a t i z q u e p o d r í a proceder de u n a
laca coloreada. E s t a descoloración se hace p o r los h i p o c l o r i t o s .
Ss disuelve, p o r e j e m p l o , la laca en u n a solución d e c a r b o n a t o
de sosa, se filtra y se a ñ a d e u n v o l u m e n igual de u n a solución d e
h i p o c l o r i t o de cal. D e s p u é s del e n f r i a m i e n t o se v i e r t e e n la mez-
cla ácido clorhídrico d i l u i d o h a s t a q u e la g o m a laca empiece á
p r e c i p i t a r s e . B a s t a n algunos días p a r a u n a descoloración c o m -
pleta, y u n a adición de ácido clorhídrico p e r m i t e entonces p r e c i -
p i t a r la laca, q u e después de u n minucioso lavado se seca y se
funde.
L a s resinas q u e e n t r a n en la composición d e los b a r n i c e s son
m u y n u m e r o s a s y los copales c o n s t i t u y e n p r i n c i p a l m e n t e su base.
Son r e s i n a s m u y d u r a s y quebradizas, d e l u s t r e v i t r e o , poco so-
lubles e n frío e n el alcohol, r e s u l t a n d o m u c h o m á s p o r el solo
hecho d e su pulverización seguida de desecación. Se conocen d e
ellas b a s t a n t e s variedades comerciales, e x t r a í d a s de diversas es-
pecies d e leguminosas del género Mmenxa. L a g o m a g u t a , el ele-
m i , la almáciga y la s a n d á r a c a se emplean t a m b i é n a l g u n a v e z .
L a s t r e m e n t i n a s e x t r a í d a s de diversas especies de pinos son i m -
p o r t a n t e s en este c o n c e p t o . E s t a s resinas, extraídas p o r incisión
del t r o n c o de los pinos, alerces y otras coniferas, c o n s t i t u y e n n u -
merosas suertes comerciales y s u m i n i s t r a n a d e m á s m u c h o s p r o -
d u c t o s secundarios i m p o r t a n t e s . L a colofonia q u e d a como resi-
d u o c u a n d o se destila la t r e m e n t i n a p a r a extraer d e ella la esencia,
y el galipot es u n a t r e m e n t i n a espesada q u e se concreta sobre los
troncos derribados, p o r fusión y filtración sobre la paja, e x t r a y é n -
dose t a m b i é n de él u n a p e q u e ñ a c a n t i d a d de t r e m e n t i n a , y la d e s -
— 110 -
tilación d e los filtros d e paja i m p r e g n a d o s d e resina d a al m i s m o
t i e m p o q u e esencia u n í e s i d u o n e g r o de brea grasienta.
E l b a r n i z d e s t i n a d o al cuero es u n a mezcla de los dos p r o d u c -
tos, q u e son de composición compleja. E l p r i m e r o se o b t i e n e del
m o d o s i g u i e n t e : c o n aceite de lino bien claro se llena u n a caldera
q u e se eleva á 100°; el aceite d e lino h a e x p e r i m e n t a d o p r e v i a -
m e n t e las diversas operaciones q u e h e m o s i n d i c a d o a n t e s . Se
a ñ a d e b i c r o m a t o d e p o t a s a en la proporción de 1/200, después
azul d e P r u s i a e n polvo impalpable en la proporción de 1/10.
D u r a n t e este t i e m p o n o se h a i n t e r r u m p i d o 1« agitación del aceite,
y la t e m p e r a t u r a se h a elevado g r a d u a l m e n t e de 100 á 160 y
después á 250 y a u n 300°. L o s gases c a r b u r a d o s c o m b u s t i b l e s
q u e se d e s p r e n d e n en a b u n d a n c i a deben e i m i n a r s e cuidadosa-
m e n t e p o r la t a p a d e la caldera, q u e u n a prolongación de ella
d e s e m b o c a en el h o g a r ó en la chimenea de a s p i r a c i ó n .
E l s e g u n d o p r o d u c t o es u n b a r n i z g r a s o , formado p o r u n a
mezcla de resinas, copal, laca, t r e m e n t i n a , cera vegetal y aceite
d e lino. Se a ñ a d e este b a r n i z á la p r i m e r a composición á la dosis
de 30 p o r 100, y después se adiciona todo c o n un 10 p o r 100 d e
esencia de t r e m e n t i n a ; se somete á u n a agitación mecánica, m i e n -
t r a s q u e el b a r n i z se enfría g r a d u a l m e n t e . E s t a es u n a fase i m -
p o r t a n t e de la fabricación.
E l b a r n i z , trasegado á c u b a s profundas y estrechas, se deja e n
reposo en u n sitio de t e m p e r a t u r a c o n s t a n t e , p a r a q u e se clarifi-
que por decantación.
N o h a y q u e considerar este procedimiento m á s q u e como a p r o -
x i m a d o , p o r q u e las fórmulas del barniz v a r í a n casi al infinito,
según los fabricantes. H a y e n t r e los i n g r e d i e n t e s , a d e m á s de l o s
c i t a d o s , el asfalto, la esperma de ballena, el n e g r o d e h u m o , el
alcohol, esencias c o m o las de espliego, colores d e a n i l i n a , a l g u n a
vez aceites y g r a s a s n o secantes, melaza y glucosa, q u e n o p a r e -
cen ser adiciones ú t i l e s . L o s jabones m e t á l i c o s , o b t e n i d o s preci-
p i t a n d o la solución de j a b ó n ordinario p o r u n a sal de h i e r r o ,
cobre, zinc, a l ú m i n a , son compuestos insolubles q u e p u e d e n e n -
t r a r en la fórmula de a l g u n o s b a r n i c e s .
L a aplicación de estos b a r n i c e s sobre el cuero p r e s e n t a dificul-
tades especiales. L a s pieles deben estar i g u a l m e n t e c u r t i d a s y
m o d e r a d a m e n t e c a r g a d a s d e aceite, y e x p e r i m e n t a n a d e m á s u n
laborioso aderezo.
Se empieza p o r aplicar sobre la piel u n a capa de cola fina, q u e
se deja secar y se p u l i m e n t a s u a v e m e n t e p o r medio de la p i e d r a
— 111 —
p ó m e z ; después se colorea c o a el color del b a r n i z p o r medio de
u n azul ó violado de a n i l i n a . E n "seguida v i e n e n dos aderezos
p r o p i a m e n t e d i c h o s . E l p r i m e r o es u n a especie de b a r n i z negro,
á base de aceite de lino, adicionado de litargirio ó de creta lava-
d a ; se aplican tres capas sucesivas de él, d e j a n d o secar cada u n a
d e ellas, y se t e r m i n a con u n p u l i m e n t o m e d i a n t e la piedra p ó -
m e z . E l s e g u n d o aderezo es i g u a l m e n t e á base de aceite de lino,
adicionado de n e g r o de h u m o , alcohol y esencia de t r e m e n t i n a .
Se d a n i g u a l m e n t e tres capas, se desecan sucesivamente y des-
pués se procede á la acción de la piedra pómez. L a p i e d r a que
ejecuta esta operación va en la e x t r e m i d a d de u n v o l a n t e v e r t i -
cal, dispuesto p a r a q u e llegue á todas las p a r t e s del cuero, q u e
se coloca sobre u n a m e s a inferior. E s t a puede elevarse y d e s c e n -
der á v o l u n t a d p o r medio de u n pedal. E s t e p r i m e r t r a t a m i e n t o
con la p i e d r a pómez va seguido, p a r a t e r m i n a r , de otro s e g u n d o
que se ejecuta con piedra pómez m u y fina.
Se p u e d e entonces aplicar el b a r n i z cuya preparación se h a
i n d i c a d o por medio de u n pincel a n c h o y m u y s u a v e . H a y que
t e n e r cuidado de q u e la mesa d o n d e se h a c e la aplicación sea m u y
p l a n a y se forra con una c u b i e r t a espesa de l a n a . E l b a r n i z a d o
se hace con tres capas, q u e se secan sucesivamente á 50°, r e s e r -
v á n d o l a s del polvo con el m a y o r c u i d a d o .
L o s barnices de color n o necesitan descripción a l g u n a espe-
c i a l , ya p a r a su aplicación, ya p a r a su p r e p a r a c i ó n . S i e m p r e son
á base de copal, esencia de t r e m e n t i n a y aceite de lino cocido.
L a s s u s t a n c i a s que sirven p a r a colorearlos son el blanco ó c a r b o -
n a t o de plomo, el blanco ú óxido de zinc, el blanco ó sulfato de
b a r i t a . E l color rojo lo d a n con bermellón ó sulfuro de m e r c u r i o ,
el peróxido de hierro, las lacas vegetales ó animales, á base de
cochinilla ó leño de t i n t e s ; el azul lo p r e p a r a n con el U l t r a m a r ,
azul de P r u s i a ó el c a r b o n a t o de cobre; el verde con el arsénico
de cobre ó verde de Scheele, el verde de Schweinfurt, el verde
de E i m m s a u n , el v e r d e de G-nignet, e t c . E l amarillo de cromo ó
c r o m a t o de p l o m o , el oxicloruro y el a n t i m o n i a t o de p l o m o , el
sulfuro de arsénico, s i r v e n p a r a p r e p a r a r los barnices d e color
a m a r i l l o . Se p r e p a r a n t a m b i é n barnices plateados y d o r a d o s .
L a p r e p a r a c i ó n de las pieles de a b r i g o , que llevan t o d a v í a el
pelo y se d e s t i n a n á diversos usos de tocador y de mueblaje, es
t a m b i é n u n a r a m a i m p o r t a n t e del a r t e del c u r t i d o , ó, con m á s
e x a c t i t u d , de la t e n e r í a . M u c h o s animales t i e n e n u n a c u b i e r t a
pelosa, susceptible de destinarse á diversos usos, y esta cubierta
Armino, Husia, Siberia y Noruega. Pelaje rojo por arriba, Illanco amarillento por debajo ( o t í o ) .
Blanco brillante (invierno).
N u t r i a de E u r o p a y del Ca- Pelaje pardo oscuro, formado de pelo y borra; vientre y
nada. g a r g a n t a blanquecinos.
Endrina marina. K a m t s c h a t k a , islas Aleon- P e l a j e pardo rojizo, jugoso y con lustre. Muy buscado, es-
tianas, Océano boreal. pecie en camino de desaparecer y cuya caza está regla-
mentada.
Cibelina. Rusia de E u r o p a y sobre Pelaje pardo lustroso, más oscuro en invierno, alguna vez
todo la Siberia. casi negro, otras veces blanco, muy buscado en los dos
casos.
Castor. América del Norte, á veces Pelaje pardo oscuro ó castaño con borra gris plateada, al-
en algunos ríos de E u - g u n a vez blanco ó casi negro.
ropa.
Bisontes. Europa, Asia y América Pelaje pardo amarillento ó amarillo claro.
septentrionales.
Focas, (común, de vientre Regiones árticas y a n t a r t i - Pelaje variable, gris amarillento, negro, pardo, con el vien"
blanco, de capuchón y cas, sobre todo del Océa- tre más claro.
de trompa). no A t l á n t i c o .
Otarias. Pelaje leonado ó pardo, muy buscado.
Pelicano, Canadá. Pelaje pardo, largo y sedoso.
l i a t ó n lavador. A m é r i c a central y meri- Pelaje gris negro, sedoso; hocico y orejas blancas, ó gris
dional. ceniciento uniforme.
R a t a moscada ú ondatra. Dorso pardo rojizo, vientre gris; pelaje alguna vez negro ó
Estados Unidos, Canadá.
blanco, mezclado con largos pelos ásperos.
Desmán.
Rusia. Dorso pardo, vientre blanco.
Miopótamos ó conipú. Pelaje castaño oscuro, claro e u e l vientre.
Mofetas. A m é r i c a del Sur.
Pelaje negro, con u n a línea blanca lateral; cola espesa ó
A m é r i c a del Sur, Chile. lisa, según las especies.
Sarigas. América. Blanco m a n c h a d o de negro ó castaño, según las especies;
vientre blanco.
Kanguros. Australia, Tasmania. Pelaje rojo, más claro bajo el vientre; alguna vez gris, ra-
yado de blanco.
Civetas, Africa, I n d i a y Eilipinas. Pelaje cobrizo, m a n c h a d o de negro, con vello m á s ó menos
espeso.
Chinchillas (ordinaria y América del Sur. Gris plateado, con rellejos más subidos; pelos blancos en
lanosa). medio de su longitud, pelos del vientre enteramente
blancos.
S e g u n d a especie muy buscada, más p e q u e ñ a .
g Viscacha, A m e r i c a del S u r . Pelaje gris pardo subido, más claro por debajo.
o Glotones. Siberia orientai. Castaño oscuro que pasa al pardo y a l g u n a vez amarillento.
* Raposa. Europa y Asia. P a r d o , g a r g a n t a blanca.
"| Veso (común en los Alpes E u r o p a y Asia. De amarillento á negro, m u y buscado en este último caso.
co del Norte ó S k u n d s ) .
Marmotas. P^uropa y Asia. Especies de Europa, gris amarillento; de Siberia, gris pardo.
Hamsters. E u r o p a centrai. Asia. Dorso gris rojizo, vientre negro, manchas blancas.
Lirones moscados. Europa. Dorso gris castaño, vientre blanco.
Campañoles. E u r o p a y Asia. Del amarillo al pardo subido, a l g u n a vez blanquecino, se-
g ú n las especies.
Tejones. Europa, Asia y A m e r i c a Dorso grisáceo, vientre negro, cabeza r a y a d a de negro y
del Norte. blanco. L a piel del tejón americano es muy buscada.
Comadrejas. E u r o p a y Asia. P a r d o rojizo, vientre blanco.
Titís. A m e r i c a del Sur. Pelos negros y grises, con zona rojiza.
Zorras. Europa. Leonado, variedades m a n c h a d a s de negro, ó blancas, vien-
tre blanco.
Zorro azul ó isatis. E u r o p a y Asia septentrio- Pelaje azulado con reflejos apizarrados, muy buscado.
nales.
Zorro negro. Siberia. Núcleo negro con puntos blancos.
Zorro gris. Canada. Pelaje blanco, gris y negro.
Zorro del Cabo, de la Flo- Pelajes leonados ó rojos, más ó menos oscuros, grisáceos
rida, de Virginia, etc. por bajo del vientre.
Gevetos. Litoral m e d i t e r r á n e o , Gris m a n c h a d o de pardo ó negro, banda n e g r a en el dorso.
Africa.
Lince (numerosas especies) E u r o p a , Africa, Siberia, Pelaje gris rojizo, salpicado de manchas oscuras y claras;
Canadá y América del vientre blanco ó gris claro. M u y buscado en general.
Sur.
Lobo común. E u r o p a y Siberia. Gris leonado con raya negra, alguna vez blanco puro.
Lobo negro. América. N e g r o intenso.
Lobo rojo. Rojizo, con melena.
Gato (muy numerosas es E u r o p a , Asia, Africa y Pelaje gris pardusco, rayado de negro; negro atigrado; gris
pecies). América. ceniciento, tricolor (blanco, negro y rojo; blanco, gris y
rojo; blanco, n e g r o y amarillo, las hembras solamente];
todos los matices, desde el gris al pardo oscuro, con man-
chas y rayas en los gatos exóticos.
Perros (muchas variedades Europa, Asia y Australia. M u c h a variedad de matices, de t e x t u r a s y de disposición de
salvajes). pieles.
Oso i blanco, g r i s , rubio, E u r o p a , Asia, América, G r a n variedad; pieles blancas, grises, pardas, negras; uni-
p a r d o , n e g r o , malayo, Malasia. formes ó marcadas de blanco/'rojo ó amarillo
yuglar, etc ).
Guepardos. Asia y Africa. A m a r i l l o claro, con m a n c h a s negras; cola anillada.
Conguares. América del Sur. A m a r i l l o pálido, iniciado de blanco.
Jaguares. América del S u r . A m a r i l l o claro, con manchas negras á trechos.
Ocelotes. América del Sur. Gris amarillo, con r a y a n e g r a y m a n c h a s r u b i a s .
Leopardos. Africa y Asia. Amarillo claro, con m a n c h a s negras a g r u p a d a s en estrellas.
Panteras. Africa y Asia. Pelaje m u y próximo al anterior, especie n e g r a .
ünus. Asia. Gris, m a n c h a s negras i rregulares.
Tigres. Asia. A m a r i l l o rayado de negro, cola anillada.
F I E L E S D E A V E S
Cisnes. Kuropa, América y A u s Blanco brillante, gris pizarra, negro, según las especies.
tralia.
Colimbos. Europa y América. Dorso negro, vientre blanco plateado.
Avestruz. Africa. B o r r a suave y luego desaparición de las plumas.
T u c a n e s y agamis.
Pielesdiversas. utilizadas como manguitos ó adornos después
de su connaturalización.
— 116 —
tiene diferentes n o m b r e s , según el grosor y t e x t u r a d e los pelos.
Así es q u e se p a s a i n s e n s i b l e m e n t e p o r diversas especies d e m a -
míferos, de l a s crines de caballo á las cerdas del p u e r c o y á l a s e s -
p i n a s del erizo, de la b o r r a fina m á s ó menos larga y sedosa á la
l a n a f o r m a d a g e n e r a l m e n t e p o r largos filamentos ensortijados y á
los pelos de cabra, i n t e r m e d i o s e n t r e la l a n a y las crines. I n d e p e n -
d i e n t e m e n t e de los v a r i a d o s dibujos q u e p u e d e p r e s e n t a r el p e -
laje, se sabe q u e los pelos, considerados a i s l a d a m e n t e , son m á s
oscuros e n la p u n t a ó p r e s e n t a n a l g u n a vez zonas m á s s u b i d a s
e n s u l o n g i t u d . E s t a s producciones c u t á n e a s f r e c u e n t e m e n t e son
c a d u c a s ; se r e n u e v a n c o n m u d a s anuales ó dos veces p o r a ñ o ,
a n t e s y después del i n v i e r n o . E n este caso el pelaje d e i n v i e r n o ,
m á s espeso y m á s l a r g o , t i e n e p o r objeto preservar al a n i m a l
c o n t r a la baja t e m p e r a t u r a a m b i e n t e , pues t a m b i é n los a n i m a l e s
de los países fríos, p r o v i s t o s de las mejores pieles, m u e r e n d e
preferencia d u r a n t e el i n v i e r n o .
L a v a r i e d a d d e pieles, t a n t o i n d í g e n a s como exóticas, es m u y
g r a n d e , y d e s c r i b i m o s a q u í las principales.
L a s pieles secas q u e llegan al peletero se m o j a n con a g u a
salada y se b a t e n e n u n o de los a p a r a t o s q u e diversas veces h e -
m o s descrito p a r a este uso. L a s carnes, la grasa y los d e t r i t u s
a d h e r e n t e s se separan f r o t a n d o las pieles e s t i r a d a s c o n las m a -
nos sobre u n cuchillo r e d o n d e a d o colocado v e r t i c a l m e n t e en u n
caballete. E n seguida se cosen las pieles pelo c o n t r a pelo e n u n a
especie de saco, salvo las q u e en razón d e su p e q u e ñ a talla ó del
uso especial á q u e se d e s t i n a n no se h a n despellejado hendién-
dolas bajo el vientre, y c o n frecuencia v a precedida esta opera-
ción de u n pase c o n el aceite d e oliva p a r a d a r al pelo flexibili-
dad,. E n todo caso se b a r n i z a n las pieles cosidas del lado d e l a
c a r n e con u n cuerpo graso c o n v e n i e n t e , aceite d e oliva, d e algo-
d ó n ó d e ballena, p u r o s ó mezclados. E n seguida se h a c e q u e p e -
n e t r e el cuerpo graso p o r medio de u n b a t a n a d o c o n v e n i e n t e .
P r a c t i c a d a en otra época esta operación penosa y b r u t a l c o n
los pies en u n tonel sin fondo, se hace h o y p o r medio de u n b a t á n
mecánico, q u e es u n a pieza pesada de m a d e r a p r o v i s t a de arcos
ó peldaños q u e b a t e n las pieles p o r la acción de u n a m a n i v e l a y
u n a b i s a g r a c o n t r a l a s paredes i n c l i n a d a s d e u n a caja. P u e d e
emplearse t a m b i é n la caja cúbica m o n t a d a en d i a g o n a l ó turbu-
lenta, cuya eficacia se a u m e n t a p o r medio d e piezas d e h i e r r o
puestas con las pieles. T e r m i n a d o este t r a b a j o , se descosen las
pieles y se h i e n d e n p o r el v i e n t r e si están e n t e r a s , desecadas y
— 117 —
suaves. E s t a ú l t i m a o p e r a c i ó n se hace golpeándolas p o r medio
de u n a varilla, frotándolas sobre u n a cuerda estirada ó sobre el
cuchillo sin corte i palillo) de los curtidores, cuyo uso h e m o s d e s -
crito.
A h o r a es necesario separar el exceso de grasa n o absorbida.
P a r a ello se a g i t a n las pieles con a r e n a fina, kaolín, yeso, t i e r r a
d e infusorios, tierra de b a t a n e r o s ó cualquier o t r a sustancia a b -
s o r b e n t e ; la operación se hace á 50° e n u n tonel horizontal pro-
visto de clavijas y que gira alrededor de su eje. U n a s e g u n d a
operación h e c h a en seco, ó u n batido con la m a n o , q u i t a i n m e -
d i a t a m e n t e la m a t e r i a , que se absorbe por sí m i s m a . E s t a s o p e -
raciones p r e l i m i n a r e s de aderezo t e r m i n a n por u n a n u e v a s u a v i -
zación; se cepilla y peina el pelo, y se q u i t a n de este modo l a s
partes inútiles.
L a s operaciones de lustrado que t e r m i n a n la preparación co-
m e r c i a l de las pieles son m u c h o m á s delicadas y bastantes c o n s -
t i t u y e n procedimientos m á s ó menos secretos de los peleteros.
M u c h a s pieles cuyo color debe ser blanco necesitan descolo-
rarse p a r a d i s i m u l a r los defectos ó desigualdades que t i e n e n . E l
b l a n q u e o se efectúa por medio del a n h í d r i d o sulfuroso ó del h i -
drosnlfito de sosa. L a acción de este último cuerpo es más r e g u -
lar. L a s esencias de espliego ó de serpol, sobre las pieles expues-
t a s al sol, se oxidan y p r o d u c e n la decoloración. E l uso del a g u a
o x i g e n a d a es hoy el mejor y m á s generalizado de todos los p r o -
cedimientos de b l a n q u e o . U n ligero azulado p o r el c a r m í n de í n -
digo hace el b l a n c o m á s b r i l l a n t e ; después se p u l i m e n t a con u n
b a r n i z á base de sandáraca, cera y glicerina disuelto en alcohol,
ó clara de h u e v o y glicerina. L a piel a d q u i e r e de este modo al
tacto b l a n d u r a y suavidad.
E l l u s t r a d o en n e g r o ó teñido uniforme de las píele? i s todos
colores es p r i n c i p a l m e n t e objeto de fórmulas complicadas y se-
cretas, d o n d e e n t r a n las sustancias m á s d i s p a r a t a d a s . L a cal, el
cloruro a m ó n i c o , el alumbre, los sulfatos de hierro y de cobre,
e n t r a n en ellas como m o r d i e n t e s , y la nuez de agalla, las l i m a d u -
r a s de h i e r r o , m a t e r i a s colorantes que se aplican separada ó s i -
m u l t á n e a m e n t e por medio de u n a b r o c h a de cerdas rígidas. Por.
o t r a p a r t e , h o y n o se hace m á s q u e regularizar el empleo de es-
tos m o r d i e n t e s y estas t i n t u r a s ; se p a s a n h a s t a c u a t r o m o r d i e n -
tes sucesivos, en seguida se t i ñ e el pelo solo y después la piel en-
tera s u m e r g i é n d o l a en u n b a ñ o . N o insistiremos más en estos
procedimientos t a n variados y que hoy son muy seguros. E l lus-
— 118 —
t r a d o p u e d e hacerse t a m b i é n en c a s t a ñ o ó leonado, y en el t r a -
bajo p u e d e n hacerse veteados, r a y a s , p u n t o s , q u e t i e n e n p o r o b -
j e t o u n a i m i t a c i ó n m á s ó m e n o s feliz de las disposiciones n a t u -
rales d e las pieles. E s t o s l u s t r a d o s en color se t e r m i n a n con el
b a r n i z a d o d e q u e h e m o s hecho m é r i t o .
L a s pieles s o n m u y fácilmente presa de los insectos. Son l a s
l a r v a s 5e v a r i a s polillas, antrenas a d u l t a s y dermestos, las m á s
t e m i b l e s . I m p o r t a m u c h o saber q u e todos estos insectos n o t i e -
n e n m a y o r e n e m i g o q u e la luz, y Villon p r o p o n e c o n r a z ó n ,
p a r a la conservación e n g r a n d e d e las pieles, q u e se d i s p o n g a n
e n d e p a r t a m e n t o s de suelos de v i d r i o , provistos de a n c h a s v e n -
t a n a s y cuyo techo es de h o j a l a t a o n d u l a d a f o r m a n d o reflector.
E l p r o c e d i m i e n t o n o es aplicable en pequeño, y se adicionan e n -
tonces s u s t a n c i a s a r o m á t i c a s q u e alejan los insectos, como el
v e t i v e r , r i z o m a de u n a g r a m í n e a d e las I n d i a s ( ' ) , ó el polvo d e
pelitre, bien conocido como insecticida, adicionado ó n o de al-
canfor.
E l m i s m o a l c a n f o r , m u y usado, es u n b u e n p r e s e r v a t i v o ;
la n a f t a l i n a m á s t o d a v í a , pero este ú l t i m o tiene e n su c o n t r a el
olor d e s a g r a d a b l e . Mezclas a r o m á t i c a s , clavos de especia, nueces
m o s c a d a s , canela, h a b a t o n k a , raíz d e lirio, p i m i e n t a , divididos
e n polvo grosero y encerrados en saquitos, se emplean con m u -
c h a frecuencia p o r s u olor a g r a d a b l e . Se c o m p l e t a n estas pre-
cauciones g u a r d a n d o las pieles en cajas h e r m é t i c a m e n t e t a p a d a s
y u n i d a s las j u n t u r a s c o n papel encolado, visitándolas de c u a n d o
en c u a n d o p a r a a g i t a r l a s .
L o s cueros de t o d a especie d e s e m p e ñ a n u n papel i m p o r t a n t e
e n el comercio de F r a n c i a . P a r í s es el c e n t r o m á s i m p o r t a n t e d e
él. L a i m p o r t a c i ó n en pieles ó cueros de diversas especies figu-
r a p o r u n valor de 2 5 millones. L a exportación en pieles c u r t i -
d a s , a d o b a d a s , p r e p a r a d a s , cueros barnizados, pieles t e ñ i d a s , e t -
cétera, alcanza cerca d e 1 0 0 millones.. H a y q u e u n i r á esto u n a
exportación de 2 0 0 millones de francos e n objetos d e c u e r o , cal-
zados, g u a r n i c i o n e s , e t c .
Bélgica fabrica m u c h o s eneros de t o d a especie y d e calzados.
E l comercio en esta localidad es i g u a l m e n t e considerable y alcan-
za 8.000 toneladas.
A l e m a n i a p r o d u c e u n a g r a n c a n t i d a d d e cueros d e t o d a espe-
GELATINAS Y COLAS
C H" Ni 0' S.
7 G 2 8 ¿ 2
49.9 50 50 50,1
7,5 6.50 6,6 6,6
17.2 17.05 14,4 18,3
0,5 0,5 0,4. »
25 26 28,6 25
FOSFATOS
CENIZAS
j .^^^ CARBONATO
(') L a s grasas varían en los huesos de 1,5 á 11 por 100 y en la parte es-
ponjosa son más abundantes. Contienen de 16 á 60 por 100 de a g u a y los es-
ponjosos son mucho más ríeos en ella que los largos. Los huesos fósiles con-
t i e n e n también u n a materia orgánica de color p a r d o a n a r a n j a d o , que tiene
m u c h a afinidad p a r a el fosfato de cal y del que es difícil separarla.
. (iV. del T)
— 138 —
Y a sabemos q u e t r a t a n d o u n hueso p o r el ácido clorhídrico
"queda la oseína sola después de la desaparición d e la sales c a l -
cáreas y conserva la forma del hueso p r i m i t i v o . E s t a oseína n o
está c o m b i n a d a con las sales calcáreas, pero si se t r a t a u n hueso
solo p o r el a g u a h i r v i e n d o la transformación d e la oseína en g e -
l a t i n a s e r á m u y l e n t a é incompleta, á consecuencia d e la p r o t e c -
ción d e l a s capas calcáreas superficiales m u y densas y q u e c o n -
t i e n e n m u y poca m a t e r i a o r g á n i c a .
A b a n d o n a d o s los huesos al aire p i e r d e n poco á poco t o d a
su s u s t a n c i a o r g á n i c a , pero e n t e r r a d o s e n el suelo conservan t o -
d a v í a indicios de ella d u r a n t e u n t i e m p o b a s t a n t e l a r g o . A l -
g u n o s huesos fósiles c o n t i e n e n todavía h a s t a u n 20 p o r 1 0 0 , p u -
d i e n d o transformarse e n gelatina como la oseína d e los huesos
frescos.
L a d e t e r m i n a c i ó n de los diversos elementos c o n t e n i d o s en l o s
huesos, cual los acabamos d e e x a m i n a r , se hace del m o d o s i g u i e n -
t e : la oseína se valora en u n a l á m i n a - d e l g a d a de peso conocido,
q u e se a t a c a p o r el ácido clorhídrico al d é c i m o . H a y q u e p r o l o n -
g a r este a t a q u e d u r a n t e t r e i n t a y seis h o r a s p a r a asegurarse d e
q u e se h a d e s p r e n d i d o todo el a n h í d r i d o c a r b ó n i c o . L a oseína
q u e queda se lava entonces y se deseca á 130°.
E n la solución c l o r h í d r i c a ó filtrada se valora la cal. P a r a ello
se s a t u r a p o r el a m o n í a c o , colocando el vaso d e s a t u r a c i ó n e n
a g u a fría, p a r a e v i t a r toda elevación de t e m p e r a t u r a . C u a n d o el
fosfato de cal empieza á precipitarse se a ñ a d e á la solución á c i -
do acético y se p r e c i p i t a la cal p o r el oxalato a m ó n i c o .
E n el residuo se p u e d e d e t e r m i n a r el ácido fosfórico al e s t a d o
de fosfato a m ó n i c o m a g n e s i a n o . E n c u a n t o á la m a g n e s i a , se de-
t e r m i n a en u n a n u e v a porción d? hueso, del q u e se h a e l i m i n a -
do la cal, y se h a c e al estado d e fosfato a m ó n i c o m a g n e s i a n o .
D e s d e el p u n t o d e v i s t a d e su t r a t a m i e n t o i n d u s t r i a l , p u e d e n
los huesos clasificarse en cinco c a t e g o r í a s :
Se d i s t i n g u e n c o n el n o m b r e de cabezones ios huesos de la c a -
beza de los bueyes, vacas y caballos de los q u e se h a n s e p a r a d o
Jos d i e n t e s . S o n huesos delgados, fáciles de t r a t a r y q u e d a n u n
magnifico p r o d u c t o .
Después vienen los pilones, prolongaciones del hueso frontal
q u e c o n s t i t u y e la p a r t e céntrica ósea de los cuernos de los r u -
m i a n t e s . E s t o s huesos son m u y esponjosos y fáciles d e t r a t a r .
S u m i n i s t r a n u n a p r o d u c c i ó n elevada.
L a s cabezas d e c a r n e r o se e s t i m a n m e n o s y s u precio es mucho-
— 139 —
m á s b a j o . L a g e l a t i n a q u e s u m i n i s t r a n es de calidad inferior>
a u n q u e m u y blanca-.
L a s e x t r e m i d a d e s d e los carneros, omoplatos y h ú m e r o s , son
u n a b u e n a p r i m e r a m a t e r i a , fácilmente atacable. O t r a ú l t i m a
clase, m u y u s a d a p o r los f a b r i c a n t e s de las g r a n d e s poblaciones,
consiste e n los desperdicios d e los huesos d e los fabricantes d e
b o t o n e s , ó puntas de botoneros. L o s trabajos del botonero h a n
separado d e toda la superficie del hueso los restos de la s u s t a n c i a
m á s d u r a , lo que facilita m u c h o el a t a q u e de la p a r t e restante.
L o s huesos gordos y los q u e n o se h a n desengrasado se t r a t a n
p o r c a r b ó n a n i m a l . E l empleo en la fabricación de la g e l a t i n a
de huesos voluminosos y compactos es poco ventajoso, y no se
hace uso d e ellos sino c u a n d o faltan de o t r a s condiciones.
L a extracción de la gelatina de los huesos se hace p o r t r e s
p r o c e d i m i e n t o s de i m p o r t a n c i a desigual, q u e son: la ebullición
con a g u a , la acción del vapor acuoso bajo presión y, p o r ú l t i m o ,
el a t a q u e p o r los ácidos. E x c e p t o e n el ú l t i m o caso, deben p u l -
verizarse los huesos. Con este objeto existen t r i t u r a d o r e s ó m o -
linos c o n s t r u i d o s con arreglo al principio de los v u l g a r e s m o l i -
nos d e café.
Se c o m p o n e n , p o r consiguiente, de u n a cubierta t r o n c o c ó n i c a
fija de gruesas c a n a l a d u r a s , y u n a nuez de la m i s m a forma, con
c a n a l a d u r a s fijas, movible en el interior de la cubierta y q u e
p u e d e n aproximarse m á s ó menos. U n a sólida tolva de fundición
se dispone p o r c i m a del m o l i n o ; su p a r e d i n t e r n a está acanalada,
y los huesos q u e allí se i n t r o d u c e n se t r i t u r a n p r i m e r o e n t r e
esta p a r e d y u n a fuerte concha m o n t a d a en el eje del m o l i n o .
L o s f r a g m e n t o s p u e d e n t a m b i é n p e n e t r a r e n t r e ¡as superficies
q u e t r a b a j a n la nuez y la cubierta, p a r a salir de allí p u l v e r i -
zadas.
T a m b i é n se emplean los t r i t u r a d o r e s Carr, que consisten en cua-
t r o discos paralelos reunidos de dos en dos p o r medio de clavi-
j a s horizontales d e hierro, de m a n e r a que formen dos j a u l a s c o n -
t e n i d a s u n a en o t r a . Cada j a u l a lleva en su periferia dos siste-
m a s de b a r r a s y gira en sentido inverso de la otra, gracias á d o s
árboles concéntricos sobre los q u e las j a u l a s están calzadas.
L a s m a t e r i a s q u e h a y q u e t r i t u r a r , i n t r o d u c i d a s p o r la j a u l a
central, se t r i t u r a n p r i m e r o p o r la acción de u n a concha fija;
después se expulsan p o r la fuerza centrífuga e n t r e las b a r r a s h a s t a
la periferia, de d o n d e salen t a n t o m á s finamente divididas c u a n -
t o m á s d e prisa g i r a el a p a r a t o .
— 140 —
O t r o s i s t e m a de t r i t u r a d o r consiste en u n g r u p o d e trillos li-
b r e m e n t e dispuestos en u n árbol y q u e p r o d u c e n golpes voltean-
d o p o r la r o t a c i ó n de éste.
C u a n d o se procede p o r simple ebullición, el polvo o b t e n i d o d e
los huesos p o r u n o de los a p a r a t o s anteriores se c a l i e n t a c o n
a g u a e n u n a caldera d e c o b r e . E l a g u a n o debe recibir el polvo
s i n o en a l g u n o s c e n t í m e t r o s . Se hierve p o r espacio de doce h o -
r a s y se deja enfriar y r e p o s a r . Se aclara la mezcla, se d e c a n t a la
p a r t e líquida, se a ñ a d e n u e v a a g u a fresca y se vuelve á empezar
la ebullición. D e este modo se o b t i e n e n d o s soluciones g e l a t i n o -
sas: la p r i m e r a se c o n c e n t r a en depósitos profundos h a s t a u n a
consistencia c o n v e n i e n t e ; la s e g u n d a se filtra p o r presión en sa-
cos d e tela, y el líquido q u e fluye se mezcla con el de la p r i m e r a
cocción. L a g e l a t i n a se moldea y se t r a t a como las colas d e piel.
E s t e p r o c e d i m i e n t o r u d i m e n t a r i o hace q u e se pierda u n a g r a n
porción de p r o d u c t o y y a n o ofrece m á s q u e un i n t e r é s h i s t ó r i c o .
E l t r a t a m i e n t o p o r el vapor tiene de c o m ú n con el a n t e r i o r
q u e emplea huesos p u l v e r i z a d o s y deja como residuo la p a r t e m i -
n e r a l del p r o d u c t o .
Dionisio P a p í n es el i n v e n t o r del p r o c e d i m i e n t o , y fué el p r i -
m e r o q u e observó q u e los huesos se r e b l a n d e c e n p o r el vapor de
a g u a á u n a a l t a t e m p e r a t u r a ¿ F u e r o n acaso estas i n v e s t i g a c i o -
nes las q u e condujeron á p r o p o n e r el v a p o r como m o t o r u n i v e r -
sal? L l e v a r o n á i n v e n t a r la marmita de Papín ó a u t o c l a v a , q u e
•tantas i n d u s t r i a s u t i l i z a n en la actualidad. S u objeto e r a p r e p a -
r a r u n a g e l a t i n a a l i m e n t i c i a , acerca d e cuyo valor n u t r i t i v o se
•hacen s i n d u d a t o d a v í a a l g u n a ilusión.
S o m e t í a los huesos á u n a t e m p e r a t u r a d e 120 á 130° p o r e s -
pacio d e tres h o r a s c o n a g u a . P e r o este p r o c e d i m i e n t o a l t e r a la
g e l a t i n a , q u e a d q u i e r e u n olor a m o n i a c a l . T o d o el m u n d o sabe
•que P a p í n fué u n o d e los h o m b r e s m á s c r u e l m e n t e perseguidos
p o r las i n i q u i d a d e s de los h o m b r e s . E x p a t r i a d o á consecuencia
del edicto d e N a n c e s , fué su v i d a u n a larga serie d e t r i b u l a c i o -
nes, en cuyo período i n v e n t ó su a u t o c l a v a y la i m p u l s i ó n d e los
barcos p o r el v a p o r . N o se sabe ni d ó n d e n i c u á n d o m u r i ó ( ' ) .
D ' A r c e t r e p i t i ó las t e n t a t i v a s de P a p í n , s i e m p r e con objeto
de obtener la g e l a t i n a a l i m e n t i c i a , ese alimento del pobre. H a b í a
Precipitado
Agua Orden Tenacidad
con el tanino
absorbida de de logramos
COLAS Densidad. de
por 100 solubilidad de solución
en 24 horas. de A á G. gelatinosa. ( 0 á 1 0 0 ) .
1,229 3 a 31 88
B u e y y recortaduras 1,315 4.5
B u e y y ternera.. . . 1,250 3 h
Ternera 1,352 4 ¡1 27 100
1,342 3 h 25 65
1,344 3 b 29 90
Soleras,y nervios.. . 1.351 2.5 f
1J347 2,5 c 34
1,221 25
12 el ss
1,209 11 » 37 72
PÁGINAS
A D V E R T E N C I A D E L TRADUCTOR 1
C A P Í T U L O I ' K I M E R O . - Piel cruda, trabajo «de río» 3
— II.—Taninos. 23
— I I I . — - C u r t i d o propiamente dicho 41
— I V . — A d o b a d o de las pieles 63
—. V.—-Baquetado, preparación de pieles y g a m u -
zas. . . . , 81
— V I . — A r t e de producir el tafilete, cueros barni-
zados, pieles preparadas. . . . . . . . . 93
— V I I . —Gelatinas y colas. ' . . . 121
PEINCIPALES OBRAS CIENTÍFICAS Y LITERARIAS
D E L DOCTOK
D. JOAQUÍN O L M E B I L U Y PUIG
Las obras marcadas c o n * son propiedad
DE
TRADUCCIONES
QUÍMICA INDUSTRIAL
PUBLICADA
P A G A D E R A S