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CQPS EVPMERJ
CAS
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO
DE SARGENTO - EAD 2015
POLÍCIA JUDICIÁRIA
INTRODUÇÃO
a) apurar crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à
jurisdição militar e sua autoria.
b) prestar aos órgãos e juízes da Justiça Militar e aos membros do Magistério Público
as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos, bem como realizar
as diligências que por eles lhe forem requisitadas;
c) cumprir os mandados de prisão expedidos pela Justiça Militar;
d) representar as autoridades judiciárias militares acerca da prisão preventiva e da
insanidade mental do indiciado;
e) cumprir as determinações da Justiça Militar relativa aos presos sob sua guarda e
responsabilidade, bem como as demais prescrições deste Código, nesse sentido;
f) Solicitar das autoridades civis as informações e medidas que julgar úteis à elucidação
das infrações penais que estejam a seu cargo;
g) requisitar polícia civil e das repartições técnicas civis a pesquisas e exames
necessários ao complemento e subsídio de inquérito policial militar; e,
h) atender, com observância dos regulamentos militares, a pedido de apresentação de
militar ou funcionário de repartição militar à autoridade civil competente, desde que
legal e fundamentado o pedido.
Atualmente, em face das leis militares em vigor, não há mais razão para que haja
divergências na conceituação de delitos militares. Pelo Art 9º do Decreto-Lei nº 1.001,
de 21 de outubro de 1969, são considerados crimes militares, em primeiro lugar,
aqueles de que trata o Código Penal Militar, quando definidos de modo diverso na lei
penal comum ou nela previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial;
dentre os primeiros, podem ser citados os crimes contra a incolumidade pública e
certos crimes contra a administração militar, como os de peculato e de falsidade; e,
dentre os segundos, os de motim e revolta, insubordinação, violência contra superior
ou inferior, deserção, e abandono de posto (critério ratione material). Em segundo
lugar, cogitam-se os crimes previstos naquele Código, embora também o sejam, igual
definição na lei penal comum (por exemplo: o homicídio, as lesões corporais, a calúnia,
a difamação, a injúria, constrangimento ilegal), quando praticados:
5.1-GENERALIDADES:
5.4- OBSERVAÇÕES:
- Indiciado: a quem foi dada a voz de prisão por cometimento de fato delituoso
que caracterize indícios de crime militar;
- Presidente do Flagrante: Oficial responsável pela confecção do APFD;
- A presença do advogado do preso na autuação é facultativa, não importando
em nulidade se o mesmo não estiver presente no momento da autuação;
- Se os autos do APFD estiverem devidamente instruídos, não há a necessidade
da instauração de IPM.
6- PROCEDIMENTOS APURATÓRIOS
6.1 - AVERIGUAÇÃO
6.1.1 -Conceito
É aplicada nos casos de transgressão da disciplina ou infração Penal Comum
menos grave ou infração Penal Militar. Em virtude do que for apurado, poderá servir
de oferecimento de denúncia por parte do Ministério Público, conforme Art. 23 do
CPPM, bem como se destina também a apuração de constatação de tempo a ser
averbada (INSS e outros), habilitação à percepção ao salário família, a autenticidades
de certificados ou diplomas de Ensino Fundamental (1º grau), Ensino Médio (2º grau) e
Ensino Superior (3º grau), acidente em ato de serviço e outros procedimentos
apuratórios.
2.1.2- DA COMPETÊNCIA
Competem os Comandantes, Chefes e Diretores (Autoridade de Polícia Judiciária
Militar) para a sua instauração;
2.1.3-DO RESPONSÁVEL
Averiguador: Oficial PM, Subtenente PM ou Sargento PM;
2.1.4- DO PRAZO
Prazo é o menor possível e invariável. 02 (dois) dias, 08 (oito) dias, 15 (quinze)
dias, 20 (vinte) dias, na prática o seu prazo máximo será de 30 (trinta) dias, a contar da
data da Portaria;
10. Verificar se solicitou Laudo Pericial, Laudo de Exame Cadavérico, Laudo de Exame
de Corpo de Delito, Ficha de Antecedentes Criminais, Escala de Serviço, QTS, RO, TRO,
BRAT, CRLV, Papeleta Médica ou Boletim de Atendimento Médico, Nada Consta do
DETRAN (envolvendo motocicleta ou carro do averiguado) desde que haja necessidade
( ex : acidente de trânsito, morte e agressão, etc.);
11. Solicitar ficha disciplinar dos envolvidos que figurarem como Averiguados direto
(suspeitos) se vislumbrar crime ou transgressão da disciplina;
14. Verificar se os espaços em branco e o verso das folhas foram inutilizados com 02
(duas) linhas sinuosas;
15. Observar que os pedaços de papéis pequenos devem ser presos por cola, em folha
de papel em branco que será anexada, e devidamente numerada, aos Autos;
16. Lavra-se o TERMO DE DILIGÊNCIA Todas as vezes que o Averiguador sair da sua
Unidade, para apurar algum fato ou mesmo tomar qualquer providência alusiva à
Averiguação;
3 - CONSELHO DE DISCIPLINA
g – A Defesa do acusado;
* Decreto nº 2.155, III - Condenada por crime de natureza dolosa, não previsto na
legislação especial concernente à Segurança Nacional em tribunal civil ou militar, à
pena de liberdade individual até 02 (dois) anos, tão logo transite em julgado a
sentença;
3.25- DO RECURSO
3.26- FORMULÁRIO
RESOLVE:
III - condenada por crime doloso, qualquer que seja a pena ou, por crime culposo, a
pena superior a 01 ( um ) ano, tão logo transite em julgado a sentença;
* V - que, ingressando no comportamento “mau” pela primeira vez, venha a ser punido
com pena de prisão, desde que classificada como grave.*
§ 1º - No caso de a defesa ser produzida pelo próprio Revisionado a mesma poderá ser
orientada por um Oficial indicado por ele ou pela autoridade instauradora.
§ 3º - Caso o Revisionado não deseje que a sua defesa seja orientada por Oficial, tal
circunstância deverá ser tomada a Termo.
Art. 11º - A Comissão de Revisão Disciplinar pode inquirir o acusador ou receber, por
escrito, seus esclarecimentos, ouvindo posteriormente, o Revisionado.
II - a aplicação de pena disciplinar, caso ainda não tenha havido punição, quando se
tratar de transgressão disciplinar;
Art. 18º - No caso de pena acessória, de perda da função pública, com trânsito em
julgado, dispensar-se-á a submissão à CRD.
Art. 26º - Permanecem válidos os modelos que vem sendo adotados para confecção de
CRD, podendo a CGIPM/SJD alterá-los quando julgar conveniente.
Art. 27º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogada
especialmente a Portaria PMERJ nº 0125, de 14 de junho de 1991.
Art 9º - "O inquérito policial militar é a apuração sumária de fato, que, nos termos
legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisório,
cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação
penal".
Escrivão do inquérito
Art. 11º - A designação de escrivão para o inquérito caberá ao respectivo encarregado,
se não tiver sido pela autoridade que lhe deu delegação para aquele fim, recaindo em
Segundo ou Primeiro-Tenente, se o indiciado for Oficial, e em Sargento, Subtenente ou
Suboficial, nos demais casos.
Compromisso legal
Parágrafo único - O escrivão prestará compromisso de manter sigilo do inquérito e de
cumprir fielmente as determinações deste Código, no exercício da função.
a) dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem o estado e a situação das
coisas, enquanto necessário;
b) apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação com o fato;
c) colher todas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias.
Formação do inquérito
Art. 13 - O encarregado do inquérito deverá, para a formação deste:
Assistência de procurador
Art 14 - Em se tratando da apuração de fato de excepcional importância ou de difícil
elucidação, o encarregado do inquérito poderá solicitar do Procurador-Geral indicação
de Procurador que lhe dê assistência.
Sigilo do Inquérito
Art 16 - O inquérito é sigiloso, mas seu encarregado pode permitir que dele tome
conhecimento o advogado do indiciado.
Prorrogação de Prazo
§ 1º - Este último prazo poderá ser prorrogado por mais vinte dias pela autoridade
militar superior, desde que não estejam concluídos exames ou perícias já indiciadas, ou
haja necessidade de diligências, indispensáveis à elucidação do fato. O pedido de
prorrogação deve ser feito em tempo oportuno, de modo a ser atendido antes da
terminação do prazo.
Juntada de documento
Parágrafo único - de cada documento junto, a que precederá despacho do
encarregado do inquérito, o escrivão lavrará o respectivo termo, mencionando a data.
Relatório
Art 22 - O inquérito será encerrado com minucioso relatório, em que o seu
encarregado mencionará as diligências feitas, as pessoas ouvidas e os resultados
obtidos com indicação do dia, hora e lugar onde ocorreu o fato delituoso. Em
conclusão, dirá se há infração disciplinar a punir ou indício de crime, pronunciando-se,
neste último caso, justificadamente, sobre a conveniência da prisão do indiciado, nos
termos legais.
Solução
§ 1º - No caso de ter sido delegada a atribuição para a abertura do inquérito o seu
encarregado enviá-lo-á à autoridade de que recebeu a delegação, para que lhe
homologue ou não a solução, aplique penalidade, no caso de ter sido apurada infração
disciplinar, ou determine novas diligências, se as julgar necessárias.
Avocação
§ 2º - Discordando da solução dada ao inquérito, a autoridade que o delegou poderá
avocá-lo e dar solução diferente.
Parágrafo único - Em qualquer dos casos, o juiz marcará prazo, não excedente vinte
dias, para restituição dos autos.
Dispensa do inquérito
Art 28º - O inquérito poderá ser dispensado, sem prejuízo de diligência requisitada
pelo Ministério Público:
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
FIM