Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Vale ressaltar, que o principio deve ser ponderado pelo Juiz, utilizando da
razoabilidade e proporcionalidade para que não se sacrifique o principio da efetividade
da tutela executiva, evitando o sacrifício excessivo tanto do exequente quanto do
executado.
Principio da Utilidade
A execução deve trazer resultado útil, ocasionando a satisfação do
exequente, com a obtenção de seu direito. Portanto, o processo de execução
não visa prejudicar o devedor, mas satisfazer o direito do credor.
Portanto, quando não houver meios de satisfazer o direito do credor,
não haverá razão na admissão da execução e na aplicação dos meios
executivos.
Conforme o caput, do art. 836 do Código de Processo Civil “Não se
levará a efeito a penhora quando ficar evidente que o produto da execução dos
bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da
execução.”.
Principio da Boa fé
Os sujeitos processuais devem agir com conduta leal, cooperação, boa
fé no transcorrer do processo, incorrendo em sanções conforme parágrafo
único do artigo 764 do Código de Processo Civil caso o sujeito processual aja
de maneira desleal ou má fé.
Conforme artigo 774 do Código de processo Civil: “Considera-se atentatória
à dignidade da justiça a conduta comissiva ou omissiva do executado que: I -
frauda a execução; II - se opõe maliciosamente à execução, empregando ardis
e meios artificiosos; III - dificulta ou embaraça a realização da penhora; IV -
resiste injustificadamente às ordens judiciais; V - intimado, não indica ao juiz
quais são e onde estão os bens sujeitos à penhora e os respectivos valores,
nem exibe prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão negativa de
ônus”.
DISPONIBILIDADE DA EXECUÇÃO