Sei sulla pagina 1di 5

Gustavo Figueredo dos Santos

Princípio da Menor Onerosidade


O Principio da Menor Onerosidade estabelece que deva ser adotado o meio
menos gravoso ao devedor para a satisfação do direito do exequente. Isto garante que
a execução fiscal não seja utilizada como instrumento de vingança.
O principio é positivado, Conforme o artigo 805 do Código de Processo Civil:
“quando por vários meios o exequente puder promover a execução, o juiz mandará
que se faça pelo modo menos gravoso para o executado.”.

Vale ressaltar, que o principio deve ser ponderado pelo Juiz, utilizando da
razoabilidade e proporcionalidade para que não se sacrifique o principio da efetividade
da tutela executiva, evitando o sacrifício excessivo tanto do exequente quanto do
executado.

EXECUÇÃO DE TITULO JUDICIAL - PENHORA -


BEM DE FAMÍUA - BENS QUE GARNECEM A
RESIDÊNCIA DO DEVEDOR -
IMPENHORABILIDADE - EXCEÇÃO - BENS DE
ADORNOS, LUXO OU QUE SE ENCONTREM
EFETIVAMENTE EM DUPLICIDADE. De acordo
com o posicionamento majoritário da
jurisprudência pátria, que mais se amolda aos
ditames da Lei nº 8.009/90, que visa, também, o
efetivo pagamento do credor, sem reduzir o
devedor às condições ínfimas de sobrevivência
(principio da patrimonialidade conjugado com o
princípio da menor onerosidade), tem-se que os
bens móveis que guarnecem a residência da
família, desde que não estejam em duplicidade,
devem ser considerados impenhoráveis. Recurso
provido .
(TJ-SP - APL: 926377400 SP, Relator: Nuncio
Theophilo Neto, Data de Julgamento: 29/02/2008,
12ª Câmara de Direito Privado, Data de
Publicação: 22/04/2008)

Principio da Utilidade
A execução deve trazer resultado útil, ocasionando a satisfação do
exequente, com a obtenção de seu direito. Portanto, o processo de execução
não visa prejudicar o devedor, mas satisfazer o direito do credor.
Portanto, quando não houver meios de satisfazer o direito do credor,
não haverá razão na admissão da execução e na aplicação dos meios
executivos.
Conforme o caput, do art. 836 do Código de Processo Civil “Não se
levará a efeito a penhora quando ficar evidente que o produto da execução dos
bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da
execução.”.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE


INSTRUMENTO. EXECUÇÃO. PENHORA.
POSTERIOR INDISPONIBILIDADE DECRETADA
PELA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALIENAÇÃO
JUDICIAL DE BEM. POSSIBILIDADE.
SATISFAÇÃO DOS DIREITOS DO CREDOR.
PRINCÍPIOS DA UTILIDADE DA EXECUÇÃO E
EFETIVIDADE DO PROCESSO.1. Trata-se de
Agravo de Instrumento interposto contra a r.
decisão que, nos autos da ação de execução de
título extrajudicial, suspendeu a alienação judicial
do imóvel por meio eletrônico em razão do decreto
de indisponibilidade pelo Juízo do Trabalho de
Goiânia.2. A indisponibilidade é instituto que,
averbado à matrícula no cartório de registro de
imóveis, impede que o titular de direitos sobre o
bem possa dispor livremente dele, protegendo-o
em favor de eventuais credores e adquirentes de
boa-fé. 3. Não há óbice à expropriação do
patrimônio do devedor quando há decretação de
indisponibilidade dos bens, pois tal medida ocorre
para a proteção dos interesses dos credores e não
para impedir que prossiga a execução para
satisfação do crédito do exequente que nenhuma
relação tem com a ordem emanada pela Justiça
Especializada.4. Recurso conhecido e provido.

(TJ-DF 20160020460029 00482620-


18.2016.8.07.0000, Relator: CESAR LOYOLA,
Data de Julgamento: 08/02/2017, 2ª TURMA
CIVEL, Data de Publicação: Publicado no DJE:
15/02/2017. Pág.: 352/400).

Principio da Boa fé
Os sujeitos processuais devem agir com conduta leal, cooperação, boa
fé no transcorrer do processo, incorrendo em sanções conforme parágrafo
único do artigo 764 do Código de Processo Civil caso o sujeito processual aja
de maneira desleal ou má fé.
Conforme artigo 774 do Código de processo Civil: “Considera-se atentatória
à dignidade da justiça a conduta comissiva ou omissiva do executado que: I -
frauda a execução; II - se opõe maliciosamente à execução, empregando ardis
e meios artificiosos; III - dificulta ou embaraça a realização da penhora; IV -
resiste injustificadamente às ordens judiciais; V - intimado, não indica ao juiz
quais são e onde estão os bens sujeitos à penhora e os respectivos valores,
nem exibe prova de sua propriedade e, se for o caso, certidão negativa de
ônus”.

AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE


SENTENÇA. INTIMAÇÃO DO EXECUTADO PARA
INDICAÇÃO DE BENS PENHORÁVEIS. ART. 774, V,
DO CPC. DESLEALDADE PROCESSUAL. NÃO
COMPROVAÇÃO. PENHORA DE FATURAMENTO DA
EMPRESA. PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO. I -
Não se afigura cabível a adoção da medida prevista no
art. 774, V, do CPC, máxime porque o ônus de indicar
bens suscetíveis de penhora incumbe ao exequente
(CPC, art. 524, VII), não há prova da deslealdade
processual da executada e os elementos dos autos
indicam a inexistência de outros bens penhoráveis. II -
Persistindo a possibilidade de penhora de percentual de
faturamento de empresa, a suspensão do processo não
se justifica sem antes se verificar a viabilidade da
medida. III - Deu-se parcial provimento ao recurso.

(TJ-DF 07091336320178070000 DF 0709133-


63.2017.8.07.0000, Relator: JOSÉ DIVINO, Data de
Julgamento: 18/10/2017, 6ª TURMA CIVEL, Data de
Publicação: Publicado no DJE: 30/10/2017. Pág.: Sem
Página Cadastrada.).

NULLA EXECUTIO SINE TITULO

Esse princípio garante segurança jurídica ao executado, pois não basta


uma mera alegação que o sujeito é devedor.
Ao se tornar réu num processo de execução, irá ocorrer à invasão de
seu patrimônio, assim como, será colocado em uma situação desfavorável.
Devido a isso, exige-se que o título assegure ao menos uma probabilidade de
existência de crédito.
Portanto, não há execução sem título que a embase.
Podemos citar o princípio nulla titulus sine lege que elenca que a lei
pode criar espécies de título executivo, não podendo mero acordo de vontades
das partes criar um novo título executivo. Há a discussão quanto à
executoriedade das decisões interlocutórias que concedem a antecipação de
tutela, pois a lei não prevê a decisão interlocutória como título executivo.

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE


DESPEJO CUMULADA COM COBRANÇA.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. Decisão que
rejeita exceção de pré-executividade apresentada
posteriormente à oposição de impugnação.
Requerimento dos executados para exclusão de
valores não contemplados no título executivo.
Prova pré-constituída. Preclusão. Inocorrência.
Matéria não sujeita à preclusão. Princípio "nulla
executio sine titulo". Decisão reformada. Agravo
provido.
(TJ-SP - AI: 00617029320138260000 SP 0061702-
93.2013.8.26.0000, Relator: Pereira Calças Data
de Julgamento: 28/08/2013, 29ª Câmara de Direito
Privado, Data de Publicação: 04/09/2013).

DISPONIBILIDADE DA EXECUÇÃO

Conforme caput do art. 775 do Código de Processo Civil: “O exequente


tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida
executiva”. Portanto, este princípio disponibiliza a desistência da ação, não
sendo necessária concordância do executado, tendo em vista que a execução
só almeja o benefício do credor.
Detém legitimidade para desistir da ação, todos aqueles legitimados
para ingressar com a mesma, exceto o Ministério Público, que tutela interesse
alheio.
A admissibilidade da desistência deve observar se há prejuízo ao
devedor ou a terceiro. Nas defesas incidentais, caso versem sobre direito
material, a extinção dependerá da anuência do executado.
EXECUÇÃO FISCAL. DESISTÊNCIA. FACULDADE DO
EXEQUENTE. ART. 775 DO NCPC. 1. Nos termos do
art. 775 do CPC, o exequente tem o direito de desistir de
toda a execução ou de apenas alguma medida
executiva.

(TRF-4 - AG: 50403142620154040000 5040314-


26.2015.404.0000, Relator: EDUARDO VANDRÉ O L
GARCIA, Data de Julgamento: 27/04/2016, PRIMEIRA
TURMA)

Potrebbero piacerti anche