Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
CAPACITAÇÃO EM NR-35
Trabalho em Altura
Módulo: BÁSICO
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO DO CURSO ........................................................................................................7
2 NORMAS E REGULAMENTAÇÕES DO MTE ..................................................................................8
2.1 Normas Regulamentadoras........................................................................................................8
2.2 Normas Regulamentares envolvidas no Trabalho em Altura. .....................................................9
2.2.1 NR 01 Disposições Gerais .......................................................................................................................9
2.2.2 NR 06 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) .................................................................................9
2.2.3 NR 08 Edificações ...................................................................................................................................9
2.2.4 NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais ....................................10
2.2.5 NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção .....................................10
2.3 Apresentação da Norma Regulamentadora Nº 35 ....................................................................10
35.2. Responsabilidades ................................................................................................................10
35.3. Capacitação e Treinamento ..................................................................................................11
35.4. Planejamento, Organização e Execução ...............................................................................12
35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem ......................15
35.6. Emergência e Salvamento ....................................................................................................16
Glossário........................................................................................................................................16
ANEXO I ............................................................................................................................................18
ACESSO POR CORDAS ...................................................................................................................18
1. Campo de Aplicação ...............................................................................................................18
2. Execução das atividades .........................................................................................................18
3. Equipamentos e cordas ...........................................................................................................19
4. Resgate ...................................................................................................................................20
5. Condições impeditivas.............................................................................................................20
3 ANÁLISE DE RISCOS ....................................................................................................................21
3.1 Conceitos Básicos....................................................................................................................21
3.1.1 Perigo ....................................................................................................................................................21
3.1.2 Risco......................................................................................................................................................21
3.1.3 Análise de Riscos...................................................................................................................................22
3.1.4 Avaliação de riscos................................................................................................................................22
3.1.5 Gerenciamento de Riscos .....................................................................................................................22
3.1.6 Níveis de risco .......................................................................................................................................22
3.2 Desenvolvimento de estudos de análise de riscos ...................................................................22
3.2.1 Caracterização da empresa ..................................................................................................................23
3.2.2 Identificação de perigos .......................................................................................................................23
3.2.3 Estimativa de consequências e de vulnerabilidade ..............................................................................25
3.2.4 Estimativa de frequências ....................................................................................................................26
3.2.5 Estimativa de riscos ..............................................................................................................................26
3.2.6 Avaliação e gerenciamento de riscos ...................................................................................................26
3.3 Procedimentos para Trabalhos em Altura ................................................................................26
4 CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS .............................................................................29
5 RISCOS POTENCIAIS....................................................................................................................30
Curso NR-35 – Trabalho em Altura
Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento
Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 2
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
Cursos e Treinamentos Profissionais
(47) 3349-2482 / 4054-9574
Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br
1 APRESENTAÇÃO DO CURSO
O curso de NR-35 do INBRAEP tem como finalidade educar para prática de Segurança do
Trabalho em Altura, bem como estabelecer os procedimentos necessários para a realização deste
trabalho, visando garantir a segurança e saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente
com esta atividade.
Todos nós sabemos da necessidade de se implantar uma estrutura voltada a prevenção
capaz de nortear os riscos de acidentes nas atividades do trabalho em Altura. Neste sentido,
procuramos direcionar nossa metodologia, recursos didáticos, etc., em atendimento ao currículo
básico para o curso de Trabalho em altura da Norma Regulamentadora, NR – 35 da Portaria SIT n.º
313, de 23 de março de 2012 e alteração Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014, do Ministério
do Trabalho.
Ao longo dos tempos, a experiência tem mostrado que a preparação prévia do indivíduo
contribui sensivelmente para a melhoria do seu desempenho. No que diz respeito a segurança, os
esclarecimentos ao trabalhador quanto as possíveis condições inseguras dos ambientes de trabalho
e dos procedimentos seguros que deverá adotar é fundamental para o sucesso de Programa
Prevencionista, por estes motivos é fundamental regulamentar os serviços em locais elevados,
estabelecendo padrões mínimos de segurança, bem como cumprir exigências legais, visando
garantir a segurança física do trabalhador.
Com a aplicação do curso de Trabalho em Altura, buscamos promover a combinação
indivíduo – cargo - segurança, alicerçando no treinamento, a implantação de conceitos e medidas de
prevenção de acidentes no trabalho em Altura. Porém é fundamental que o profissional e o
responsável junto com o trabalhador pela atividade façam sempre uma minuciosa análise das
condições dos trabalhos que serão realizados, tomando as medidas necessárias para que ocorram
com total segurança para o profissional e terceiros.
.
Vamos aprender um pouco mais sobre algumas normas que são importantes para o
trabalhador que irá desempenhar o trabalho em altura, lembramos que no decorrer do curso iremos
nos aprofundar ainda mais nos itens fundamentais, buscando estabelecer um trabalho seguro e com
responsabilidade.
Agora vamos entender de forma resumida, o que estabelece algumas das principais normas
regulamentares do MTE que o trabalhador deve conhecer antes de se aprofundar na NR-35 trabalho
em altura.
Estabelece e define os tipos de EPI's a que as empresas estão obrigadas a fornecer a seus
empregados, sempre que as condições de trabalho o exigirem, a fim de resguardar a saúde e a
integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá
embasamento jurídico à existência desta NR são os artigos 166 e 167 da CLT.
2.2.3 NR 08 Edificações
Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para
garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham. A fundamentação legal, ordinária e
específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR são os artigos 170 a 174 da CLT.
Curso NR-35 – Trabalho em Altura
Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento
Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 9
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
Cursos e Treinamentos Profissionais
(47) 3349-2482 / 4054-9574
Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br
35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em
altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do
nível inferior, onde haja risco de queda.
35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos
competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis.
35.2. Responsabilidades
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo
estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança
aplicáveis;
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção
definidas nesta Norma;
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de
riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações
ou omissões no trabalho.
35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de
trabalho em altura.
35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e
aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo
programático deve, no mínimo, incluir:
35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das
seguintes situações:
d) mudança de empresa.
35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme
conteúdo programático definido pelo empregador.
35.3.3.2 Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e o conteúdo programático
devem atender a situação que o motivou.
35.3.4 Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura podem ser ministrados
em conjunto com outros treinamentos da empresa.
35.3.5 A capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o horário normal de trabalho.
35.3.5.1 O tempo despendido na capacitação deve ser computado como tempo de trabalho efetivo.
35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto,
sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.
35.3.7 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador,
conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e qualificação
dos instrutores e assinatura do responsável.
35.3.7.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa.
35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador
capacitado e autorizado.
35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado
de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua
anuência formal da empresa.
35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades
em altura, garantindo que:
c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de
altura, considerando também os fatores psicossociais.
35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional
do trabalhador.
35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da
autorização de cada trabalhador para trabalho em altura.
35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia:
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução;
c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser
eliminado.
35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.
35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as
condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.
35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios
da redução do impacto e dos fatores de queda;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
m) a forma de supervisão.
35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no
respectivo procedimento operacional.
b) as orientações administrativas;
c) o detalhamento da tarefa;
e) as condições impeditivas;
g) as competências e responsabilidades.
35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas
mediante Permissão de Trabalho.
35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise
de Risco e na Permissão de Trabalho.
35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da
permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de
forma a permitir sua rastreabilidade.
Curso NR-35 – Trabalho em Altura
Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento
Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 14
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
Cursos e Treinamentos Profissionais
(47) 3349-2482 / 4054-9574
Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br
35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno
de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não
ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
35.5.1.1 Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador está
exposto, os riscos adicionais.
35.5.2 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e
sistemas de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem
defeitos ou deformações.
35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI,
acessórios e sistemas de ancoragem.
a) na aquisição;
35.5.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em
sistema de ancoragem.
35.5.3.3 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível da cintura do
trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de
ocorrência, minimize as chances do trabalhador colidir com estrutura inferior.
35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para
trabalho em altura.
35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam
o trabalho em altura, em função das características das atividades.
35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as
respostas a emergências.
35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do
plano de emergência da empresa.
35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar
capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental
compatível com a atividade a desempenhar.
Glossário
Equipamentos auxiliares: equipamentos utilizados nos trabalhos de acesso por corda que
completam o cinturão tipo paraquedista, talabarte, trava quedas e corda, tais como: conectores,
bloqueadores, anéis de cintas têxteis, polias, descensores, ascensores, dentre outros. (Inserido pela
Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014).
Fator de queda: razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o
comprimento do equipamento que irá detê-lo.
Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das
medidas de proteção, para segurança das pessoas, cujo controle não é possível implementar de
forma antecipada.
Operação Assistida: atividade realizada sob supervisão permanente de profissional com
conhecimentos para avaliar os riscos nas atividades e implantar medidas para controlar, minimizar ou
neutralizar tais riscos. (Inserido pela Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014).
Permissão de Trabalho - PT: documento escrito contendo conjunto de medidas de controle
visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate.
Ponto de ancoragem: ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de
dispositivos de segurança, tais como cordas, cabos de aço, trava-queda e talabartes.
Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro no
competente conselho de classe.
Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no
trabalho em altura, específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam
afetar a segurança e a saúde no trabalho.
Sistemas de ancoragem: componentes definitivos ou temporários, dimensionados para
suportar impactos de queda, aos quais o trabalhador possa conectar seu Equipamento de Proteção
Individual, diretamente ou através de outro dispositivo, de modo a que permaneça conectado em
caso de perda de equilíbrio, desfalecimento ou queda.
Suspensão inerte: situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de
segurança, até o momento do socorro.
Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para
sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador.
Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso específico para sua
atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino.
Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em
operações com movimentação vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de segurança
para proteção contra quedas.
ANEXO I
1. Campo de Aplicação
1.1 Para fins desta Norma Regulamentadora considera-se acesso por corda a técnica de progressão
utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender, descender ou se deslocar
horizontalmente, assim como para posicionamento no local de trabalho, normalmente incorporando
dois sistemas de segurança fixados de forma independente, um como forma de acesso e o outro
como corda de segurança utilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista.
1.2 Em situações de trabalho em planos inclinados, a aplicação deste anexo deve ser estabelecida
por Análise de Risco.
b) arboricultura;
c) por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o supervisor.
2.2 Durante a execução da atividade o trabalhador deve estar conectado a pelo menos duas cordas
em pontos de ancoragem independentes.
2.2.1 A execução da atividade com o trabalhador conectado a apenas uma corda pode ser permitida
se atendidos cumulativamente aos seguintes requisitos:
a) for evidenciado na análise de risco que o uso de uma segunda corda gera um risco superior;
3. Equipamentos e cordas
3.1 As cordas utilizadas devem atender aos requisitos das normas técnicas nacionais.
3.2 Os equipamentos auxiliares utilizados devem ser certificados de acordo com normas técnicas
nacionais ou, na ausência dessas, de acordo com normas técnicas internacionais. (Vide prazo para
implementação no Art. 3ª da Portaria MTE n.º 593/2014)
3.2.1 Na inexistência de normas técnicas internacionais, a certificação por normas estrangeiras pode
ser aceita desde que atendidos aos requisitos previstos na norma europeia (EN).
3.4.1 Todo equipamento ou corda que apresente defeito, desgaste, degradação ou deformação deve
ser recusado, inutilizado e descartado.
3.4.2 A Análise de Risco deve considerar as interferências externas que possam comprometer a
integridade dos equipamentos e cordas.
3.4.2.1 Quando houver exposições a agentes químicos que possam comprometer a integridade das
cordas ou equipamentos, devem ser adotadas medidas adicionais em conformidade com as
recomendações do fabricante considerando as tabelas de incompatibilidade dos produtos
identificados com as cordas e equipamentos.
a) na aquisição;
b) periodicamente;
3.6 Os equipamentos utilizados para acesso por corda devem ser armazenados e mantidos
conforme recomendação do fabricante ou fornecedor.
4. Resgate
4.1 A equipe de trabalho deve ser capacitada para autorresgate e resgate da própria equipe.
4.2 Para cada frente de trabalho deve haver um plano de resgate dos trabalhadores.
5. Condições impeditivas
5.1 Além das condições impeditivas identificadas na Análise de Risco, como estabelece o item
35.4.5.1, alínea ¨j¨ da NR-35, o trabalho de acesso por corda deve ser interrompido imediatamente
em caso de ventos superiores a quarenta quilômetros por hora.
5.2 Pode ser autorizada a execução de trabalho em altura utilizando acesso por cordas em
condições com ventos superiores a quarenta quilômetros por hora e inferiores a quarenta e seis
quilômetros por hora, desde que atendidos os seguintes requisitos:
b) elaborar Análise de Risco complementar com avaliação dos riscos, suas causas, consequências e
medidas de controle, efetuada por equipe multidisciplinar coordenada por profissional qualificado em
segurança do trabalho ou, na inexistência deste, pelo responsável pelo cumprimento desta norma,
anexada à justificativa, com as medidas de proteção adicionais aplicáveis, assinada por todos os
participantes;
3 ANÁLISE DE RISCOS
Os acidentes são materializações dos riscos associados a atividades, procedimentos,
projetos, máquinas e equipamentos.
Para reduzir a frequência de acidentes, é preciso avaliar e controlar os riscos e responder as
seguintes perguntas.
3.1.1 Perigo
Perigo é situação de ameaça que pode causar danos (materais, máquinas, equipamentos e
meio ambiente) e/ou lesões (pessoas).
3.1.2 Risco
Medida da perda econômica e/ou de danos para a vida humana, resultante da combinação
entre a frequência da ocorrência e a magnitude das perdas ou danos (consequências).
O risco está sempre ligado à factibilidade da ocorrência de um evento não desejado, sendo
função da frequência da ocorrência das hipóteses acidentais e das suas consequências.
O risco também pode ser definido através das seguintes expressões:
combinação de incerteza e de dano;
razão entre o perigo e as medidas de segurança;
combinação entre o evento, a probabilidade e suas consequências.
A experiência demonstra que geralmente os grandes acidentes são causados por eventos
pouco frequentes, mas que causam danos importantes.
Os riscos à segurança e saúde dos trabalhadores dependendo do setor elevados, podendo
levar a lesões de grande gravidade e são específicos a cada tipo de atividade.
Catastrófico
Moderado
Desprezível
Crítico
Não Crítico
Geralmente um estudo de análise de riscos pode ser dividido nas seguintes etapas:
1. Caracterização da empresa
2. Identificação de perigos
3. Estimativa de consequências e de vulnerabilidade
4. Estimativa de frequências
5. Estimativa de riscos
6. Avaliação e gerenciamento de riscos
Atividade/Operação: ______________________________
1ª coluna: Etapa
Esta coluna deve descrever, suscintamente, as diversas etapas da atividade/operação.
2ª coluna: Risco/perigo
Esta coluna deve conter os riscos/perigos identificados para o módulo de análise em estudo.
De uma forma geral, os riscos/perigos são eventos acidentais que têm potencial para causar danos
aos trabalhadores, ao público ou ao meio ambiente.
4ª coluna: Efeitos
Os possíveis efeitos danosos de cada risco/perigo identificado devem ser listados nesta
coluna.
5ª coluna: Recomendações/observações
Esta coluna deve conter as recomendações de medidas mitigadoras de risco propostas pela
equipe de realização da APR/APP ou quaisquer observações pertinentes ao cenário de acidente em
estudo.
As seguintes técnicas podem ser utilizadas para o cálculo das frequências dos cenários de
acidentes,:
análise histórica dos acidentes, através da pesquisa bibliográfica ou nos bancos de
dados de acidentes;
análise por árvore de falhas (AAF);
análise por árvores de eventos (AAE).
Índices de risco;
Risco social;
Risco individual.
Para as atividades com riscos comuns entre eles é elaborado um único procedimento, desde
que não há alteração, ou ainda, desde que a segurança de uma atividade aumente a segurança de
outra.
A partir desse levantamento, é criado o procedimento e a Permissão de Trabalho, da ou das
atividades.
A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno
de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não
ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
Lembre-se que conforme a NR-35 a Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao
trabalho em altura, considerar:
Condições diretas: são todas as situações que colocam em risco a saúde ou vida do
profissional diretamente. Exemplo: Equipamentos, ferramentas e procedimentos inadequados para o
serviço.
Condições indiretas: são as situações que colocam em risco a saúde ou vida do profissional
indiretamente. Exemplo: Condições climáticas, Iluminação e perigo de desmoronamento.
A NR-35 estabelece que todo trabalho em altura, seja realizado sob supervisão, cuja forma
será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade.
5 RISCOS POTENCIAIS
Muitos estabelecimentos mantêm trabalhadores envolvidos com trabalhos em altura que
não tiveram capacitação formal, e muitas vezes, desconhecem ou subestimam os riscos inerentes a
estas atividades.
Os autorizados a trabalhar em altura devem ter atenção em suas ações ou omissões que
impliquem em negligência, imprudência ou imperícia, zelando tanto pela sua segurança e saúde
como pela de outras pessoas que possam ser afetadas, podendo ter de responder civil e
criminalmente.
A maioria dos acidentes do trabalho se deve a quedas de alturas elevadas, onde ocorre
graves acidentes ou até a mesmo a morte do trabalhador. Segundo estudos a principal causa de
acidentes de trabalho mortais é a queda em altura. Sendo que em média de todos os acidentes de
trabalho ocorridos no ano, 30% correspondem às quedas.
Quando não provocam à morte do trabalhador as quedas podem provocar escoriações,
fraturas, torções, hematomas, luxações entre outros, que também são acidentes que podem levar
a graves situações ou impossibilidade do profissional voltar as suas atividades.
O risco de queda existe em vários ramos de atividades, devemos intervir nestas situações
de risco regularizando o processo e tornando os trabalhos mais seguros, tomando medidas
preventivas em todos os trabalhos realizados com risco de queda visando à segurança dos
trabalhadores e terceiros.
Acidentes por queda de atura ocorrem principalmente em:
• Obras da construção civil;
• Serviços de manutenção e limpeza em fachadas;
• Serviços de manutenção em telhados;
• Pontes rolantes;
• Montagem de estruturas diversas;
• Serviços em ônibus e caminhões;
• Depósitos de materiais;
• Serviços em linha de transmissão e postes elétricos;
• Trabalhos de manutenção em torres;
• Serviços diversos em locais com aberturas em pisos e paredes sem proteção, etc.
Milhares podem ser as causas de um simples acidente, entretanto todas elas podem ser
agrupadas em duas categorias.
A. Condição Insegura
B. Ato Inseguro
A madeira a ser usada para construção de escadas, rampas e passarelas deve ser de boa
qualidade, sem apresentar nós e rachaduras que comprometam sua resistência, estar seca, sendo
proibido o uso de pintura que encubra imperfeições.
As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e materiais
devem ser de construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé.
A transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40m (quarenta centímetros) deve
ser feita por meio de escadas ou rampas.
É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para transposição de
níveis como meio de circulação de trabalhadores.
6.1.1 Escadas.
A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos que a mantenham com
abertura constante, devendo ter comprimento máximo de 6,00m (seis metros), quando fechada.
A escada extensível deve ser dotada de dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão
a contar da catraca. Caso não haja o limitador de curso, quando estendida, deve permitir uma
sobreposição de no mínimo 1,00m (um metro).
A escada fixa, tipo marinheiro, com 6,00 (seis metros) ou mais de altura, deve ser provida de
gaiola protetora a partir de 2,00m (dois metros) acima da base até 1,00m (um metro) acima da última
superfície de trabalho.
Para cada lance de 9,00m (nove metros), deve existir um patamar intermediário de descanso,
protegido por guarda-corpo e rodapé.
a) ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão superior
e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário;
b) ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros);
c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento
seguro da abertura.
A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada,
somente, quando o revestimento externo do prédio acima dessa plataforma estiver concluído.
Essas plataformas devem ter, no mínimo, 1,40m (um metro e quarenta centímetros) de
balanço e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º
(quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade.
Cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada,
somente, quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída.
A tela deve constituir-se de uma barreira protetora contra projeção de materiais e ferramentas.
A tela deve ser instalada entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de proteção consecutivas,
só podendo ser retirada quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior,
estiver concluída.
Em construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, deve ser considerada a primeira
laje do corpo recuado para a instalação de plataforma principal de proteção e istalar as plataformas
secundárias de proteção, em balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes e constituir-se de uma barreira
protetora contra projeção de materiais e ferramentas como já mencionado.
As plataformas de proteção devem ser construídas de maneira resistente e mantidas sem
sobrecarga que prejudique a estabilidade de sua estrutura.
Redes de Segurança (Incluído pela Portaria SIT n.º 157, de 10 de abril de 2006)
É facultada a colocação de tecidos sobre a rede, que impeçam a queda de pequenos objetos,
desde que prevista no projeto do Sistema Limitador de Quedas de Altura.
As redes de segurança devem ser confeccionadas de modo a atender aos testes previstos nas
Normas EN 1263-1 e EN 1263-2.
Os requisitos de segurança para a montagem das redes devem atender às Normas EN 1263-1
e EN 1263-2.
O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado
por profissional legalmente habilitado.
Os projetos de andaimes do tipo fachadeiro, suspensos e em balanço devem ser
acompanhados pela respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica.
Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as
cargas de trabalho a que estarão sujeitos.
Somente empresas regularmente inscritas no CREA, com profissional legalmente habilitado
pertencente ao seu quadro de empregados ou societário, podem fabricar andaimes completos ou
quaisquer componentes estruturais.
Devem ser gravados nos painéis, tubos, pisos e contraventamentos dos andaimes, de forma
aparente e indelével, a identificação do fabricante, referência do tipo, lote e ano de fabricação.
É vedada a utilização de andaimes sem as gravações.
As montagens de andaimes dos tipos fachadeiros, suspensos e em balanço devem ser
precedidas de projeto elaborado por profissional legalmente habilitado.
Os fabricantes dos andaimes devem ser identificados e fornecer instruções técnicas por meio
de manuais que contenham, dentre outras informações:
As superfícies de trabalho dos andaimes devem possuir travamento que não permita seu
deslocamento ou desencaixe.
Nas atividades de montagem e desmontagem de andaimes, deve-se observar que:
A madeira para confecção de andaimes deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar nós
e rachaduras que comprometam a sua resistência, sendo proibido o uso de pintura que encubra
imperfeições.
É proibida a utilização de aparas de madeira na confecção de andaimes.
Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em
todo o perímetro, com exceção do lado da face de trabalho.
É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular sua ação.
É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas e outros meios para
se atingirem lugares mais altos.
O acesso aos andaimes deve ser feito de maneira segura.
O acesso aos andaimes tubulares deve ser feito de maneira segura por escada incorporada à
sua estrutura, que pode ser:
O acesso pode ser ainda por meio de portão ou outro sistema de proteção com abertura para o
interior do andaime e com dispositivo contra abertura acidental.
Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida e nivelada
capazes de resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas.
É proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura superior a
2,00m (dois metros) e largura inferior a 0,90m (noventa centímetros).
É proibido o trabalho em andaimes na periferia da edificação sem que haja proteção
tecnicamente adequada, fixada a estrutura da mesma.
É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os mesmos.
Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de um metro de altura devem
possuir escadas ou rampas.
O ponto de instalação de qualquer aparelho de içar materiais deve ser escolhido, de modo a
não comprometer a estabilidade e segurança do andaime.
Os andaimes de madeira somente podem ser utilizados em obras de até três pavimentos ou
altura equivalente e devem ser projetados por profissional legalmente habilitado.
O andaime deve ser fixado à estrutura da construção, edificação ou instalação, por meio de
amarração e estroncamento, de modo a resistir aos esforços a que estará sujeito.
As torres de andaimes não podem exceder, em altura, quatro vezes a menor dimensão da
base de apoio, quando não estaiadas.
Os rodízios dos andaimes devem ser providos de travas, de modo a evitar deslocamentos
acidentais.
Os andaimes tubulares móveis podem ser utilizados somente sobre superfície plana, que
resista a seus esforços e permita a sua segura movimentação através de rodízios.
Os andaimes suspensos devem possuir placa de identificação, colocada em local visível, onde
conste a carga máxima de trabalho permitida.
A instalação e a manutenção dos andaimes suspensos devem ser feitas por trabalhador
qualificado, sob supervisão e responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado
obedecendo, quando de fábrica, as especificações técnicas do fabricante.
Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos durante todo o período de sua
utilização, através de procedimentos operacionais e de dispositivos ou equipamentos específicos
para tal fim.
O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas de
segurança este, ligado a cabo–guia fixado em estrutura independente da estrutura de fixação e
sustentação do andaime suspenso.
A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de vigas, afastadores ou
outras estruturas metálicas de resistência equivalente a, no mínimo, três vezes o maior esforço
solicitante.
A sustentação dos andaimes suspensos somente pode ser apoiada ou fixada em elemento
estrutural.
Em caso de sustentação de andaimes suspensos em platibanda ou beiral da edificação, essa
deve ser precedida de estudos de verificação estrutural sob responsabilidade de profissional
legalmente habilitado.
A verificação estrutural e as especificações técnicas para a sustentação dos andaimes
suspensos em platibanda ou beiral de edificação devem permanecer no local de realização dos
serviços.
A extremidade do dispositivo de sustentação, voltada para o interior da construção, deve ser
adequadamente fixada, constando essa especificação do projeto emitido.
É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com areia,
pedras ou qualquer outro meio similar.
Na utilização do sistema contrapeso como forma de fixação da estrutura de sustentação dos
andaimes suspensos, este deve atender as seguintes especificações mínimas:
É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos andaimes
suspensos.
Os cabos de suspensão devem trabalhar na vertical e o estrado na horizontal.
Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados pelos usuários e pelo
responsável pela obra, antes de iniciados os trabalhos.
Os usuários e o responsável pela verificação devem receber treinamento e manual de
procedimentos para a rotina de verificação diária.
Os cabos de aço utilizados nos guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos devem:
a) ter comprimento tal que para a posição mais baixa do estrado restem pelo menos seis voltas
sobre cada tambor; e
b) passar livremente na roldana, devendo o respectivo sulco ser mantido em bom estado de
limpeza e conservação.
A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos deve ser de sessenta
e cinco centímetros.
A largura máxima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos, quando utilizado um
guincho em cada armação, deve ser de noventa centímetros.
Os estrados dos andaimes suspensos mecânicos podem ter comprimento máximo de 8,00 (oito
metros).
Quando utilizado apenas um guincho de sustentação por armação é obrigatório o uso de um
cabo de segurança adicional de aço, ligado a dispositivo de bloqueio mecânico automático,
observando-se a sobrecarga indicada pelo fabricante do equipamento.
O conjunto motor deve ser equipado com dispositivo mecânico de emergência, que acionará
automaticamente em caso de pane elétrica de forma a manter a plataforma de trabalho parada em
altura e, quando acionado, permitir a descida segura até o ponto de apoio inferior.
Os andaimes motorizados devem ser dotados de dispositivos que impeçam sua
movimentação, quando sua inclinação for superior a 15º (quinze graus), devendo permanecer
nivelados no ponto de trabalho.
O equipamento deve ser desligado e protegido quando fora de serviço.
A largura máxima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos, quando utilizado um
guincho em cada armação, deve ser de noventa centímetros.
A cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem visíveis,
a razão social do fabricante e o número de registro respectivo no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica – CNPJ.
6.3.10 Ancoragem
As edificações com no mínimo quatro pavimentos ou altura de 12m (doze metros), a partir do
nível do térreo, devem possuir previsão para a instalação de dispositivos destinados à ancoragem de
equipamentos de sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de proteção
individual, a serem utilizados nos serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachadas.
É proibido o uso de cordas, cabos, correntes ou qualquer outro material flexível em substituição
ao guardacorpo.
A PTA deve possuir proteção contra choques elétricos, por meio de:
6.4.2 Operação
Antes do uso diário ou no início de cada turno devem ser realizados inspeção visual e teste
funcional na PTA, verificando-se o perfeito ajuste e funcionamento dos seguintes itens:
Durante o uso da PTA, o operador deve verificar a área de operação do equipamento, a fim de
certificar-se de que:
Todos os trabalhadores na PTA devem utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista ligado ao
guarda-corpo do equipamento ou a outro dispositivo específico previsto pelo fabricante.
A capacidade nominal de carga definida pelo fabricante não pode ser ultrapassada em
nenhuma hipótese.
Qualquer alteração no funcionamento da PTA deve ser relatada e reparada antes de se
prosseguir com seu uso.
O operador deve assegurar-se de que não haja pessoas ou equipamentos nas áreas
adjacentes à PTA, antes de baixar a estação de trabalho.
Curso NR-35 – Trabalho em Altura
Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento
Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 51
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
Cursos e Treinamentos Profissionais
(47) 3349-2482 / 4054-9574
Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br
Quando fora de serviço, a PTA deve permanecer recolhida em sua base, desligada e
protegida contra acionamento não autorizado.
As baterias devem ser recarregadas em área ventilada, onde não haja risco de fogo ou
explosão.
6.4.3 Manutenção
a) verificação de:
a1. funções e controles de velocidade, descanso e limites de funcionamento;
a2. controles inferiores e superiores;
a3. rede e mecanismos de cabos;
a4. dispositivos de segurança e emergência;
a5. placas, sinais de aviso e controles;
6.4.4 Capacitação
O operador deve ser capacitado de acordo com o item 18.22.1 da NR-18 e ser treinado no
modelo de PTA a ser utilizado, ou em um similar, no seu próprio local de trabalho.
A capacitação deve contemplar o conteúdo programático estabelecido pelo fabricante,
abordando, no mínimo, os princípios básicos de segurança, inspeção e operação, de forma
compatível com o equipamento a ser utilizado e com o ambiente esperado.
A comprovação da capacitação deve ser feita por meio de certificado.
Cabe ao usuário:
Estes conceitos não se aplicam às PTAs para serviços em instalações elétricas energizadas.
É vedado:
a) o uso de pranchas, escadas e outros dispositivos que visem atingir maior altura ou
distância sobre a PTA;
b) a utilização da PTA como guindaste;
c) a realização de qualquer trabalho sob condições climáticas que exponham trabalhadores
a riscos;
d) a operação de equipamento em situações que contrariem as especificações do
fabricante quanto a velocidade do ar, inclinação da plataforma em relação ao solo e
proximidade a redes de energia elétrica;
Curso NR-35 – Trabalho em Altura
Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento
Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 53
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
Cursos e Treinamentos Profissionais
(47) 3349-2482 / 4054-9574
Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br
Para trabalho em telhados e coberturas devem ser utilizados dispositivos dimensionados por
profissional legalmente habilitado e que permitam a movimentação segura dos trabalhadores.
É obrigatória a instalação de cabo guia ou cabo de segurança para fixação de mecanismo de
ligação por talabarte acoplado ao cinto de segurança tipo pára-quedista.
Conjunto de aterramento
Equipamento destinado à execução de aterramento temporário, visando à
equipotencialização e proteção pessoal contra energização indevida do circuito
em intervenção.
Cone de Sinalização
Sinalização de áreas de trabalho e obras em vias
públicas ou rodovias e orientação de trânsito de veículos e de
pedestres, podendo ser utilizado em conjunto com a fita zebrada,
sinalizador STROBO, bandeirola, etc.
Tapetes de borracha
Acessório utilizado para isolação contra contatos indiretos a
eletricidade e contra escorregões em ambientes escorregadios.
Fita de Sinalização
Utilizada quando da delimitação e isolamento de áreas de
trabalho interna e externamente na sinalização, interdição, balizamento
ou demarcação em geral por indústrias, construtoras, transportes,
órgãos públicos ou empresas que realizam trabalhos externos.
Placas de sinalização
São utilizadas para sinalizar perigo (perigo de vida, etc.) e
situação dos equipamentos, a sinalização tem um papel fundamental
para a segurança no trabalho.
Existem linhas de vida do tipo vertical ou horizontal, instaladas de forma fixa ou temporária e
em relação às quais são ancorados os Equipamentos de Proteção Individual Antiqueda, como
bloqueadores automáticos, mosquetões, cintas e cordas.
Nas linhas de vida verticais encontramos soluções técnicas e fixas do tipo cabo de aço
galvanizado ou inox (preferencial) ou do tipo de calha ou carril de alumínio (mais comum), inox ou
galvanizado.
No que diz respeito às linhas de vida horizontais e fixas, existem mais soluções e que passam
pela instalação de cabo de aço inox ou galvanizado, cabo sintético (novidade) ou calha ou carril de
alumínio, inox ou galvanizado, sendo que aqui deverá existir uma maior preocupação quanto à
seleção do sistema mais apropriado, tendo em conta se pretendemos obter um simples Sistema de
Travamento de Queda ou um Sistema de Posicionamento de Trabalho.
Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças ocupacionais;
Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
Para atender situações de emergência.
Cabe às empresas:
II. Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste capítulo (V)
Parágrafo único – Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
A observância das instruções expedidas pelo empregador;
Ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s fornecidos pela empresa.
Segue alguns exemplos de EPIs, não listaremos todos, pois segundo o ministério do Trabalho
o curso de NR-35, exige somente o conhecimento de Equipamentos de Proteção Individual para
trabalho em altura. Além de existirem diversos EPIs para diversas atividades. Listaremos alguns dos
mais comuns e utilizados, os equipamentos mais utilizados no trabalho em altura veremos na
próxima unidade.
Capacetes de proteção
O casco deve ser limpo com pano ou outro material que não provoque atrito, evitando
assim a retirada da proteção isolante de silicone (brilho), o que prejudicaria a rigidez
dielétrica do mesmo;
Secar a sombra.
Obs: a limpeza do visor deve ser feita do mesmo modo que os óculos de segurança.
Utilizado para proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que
apresentem ruídos excessivos.
Para higienização deve-se lavar com água e sabão neutro, exceto
as espumas internas das conchas.
Utilizada para proteção das mãos e braços do profissional contra choque em trabalhos e
atividades com circuitos elétricos energizados.
As luvas devem ser testadas com inflador de luvas para verificação da existência de furos, e
por injeção de tensão de testes. As luvas isolantes apresentam identificação no punho, próximo da
borda, marcada de forma indelével, que contém informações importantes, como a tensão de uso, por
exemplo, nas cores correspondentes a cada uma das seis classes existentes.
As Luvas isolantes de borrachas são classificadas pelo nível de tensão de trabalho e de teste,
conforme tabela a seguir:
Para higienização deve-se, lavar com água e detergente neutro, enxaguar com água, secar
ao ar livre e a sombra e polvilhar, externa e internamente, com talco industrial.
Luva de cobertura
Protege os pés contra impactos de objetos que caem ou são projetados, impacto contra
objetos imóveis e contra perfurações.
Para uma melhor conservação e higienização dos calçados de proteção deve-se, armazenar
em local limpo, livre de poeira e umidade, se molhado secar a sombra e engraxar com pasta
adequada para a conservação de couros.
Utilizada para proteção dos pés quando o empregado realiza trabalhos ao potencial.
Para uma melhor conservação e higienização deve-se, engraxar com pasta adequada para a
conservação de couros, armazenar em local limpo, livre de poeira e umidade, se molhado secar a
sombra e nunca secar ao sol (pode causar efeito de ressecamento).
Perneira de segurança
Utilizada para proteção das pernas contra objetos perfurantes, cortantes e ataque de animais
peçonhentos.
Em atividades com risco de queda e altura superior a 2 m, deve ser usado cinturão tipo pára-
quedista (NR 18.23.3), com ligação obrigatoriamente frontal ou dorsal.
Equipamento destinado à proteção contra queda de pessoas, vale salientar novamente que é
obrigatória sua utilização em trabalhos acima de 2 metros de altura.
Para esse tipo de cinturão, podem ser utilizados trava-quedas instalados em cabos de aço ou
flexível fixados em estruturas a serem escaladas.
Geralmente os cinturões possuem tamanho único, com 5 ajustes das fitas primárias e fita
secundária para fechamento peitoral. Oferece total conforto, inclusive no agachamento, sem o
necessário reajuste dos cinturões com apenas duas fivelas. Pode ser usado com talabarte simples
em poliéster (ligação frontal ou dorsal) ou talabarte Y em poliéster. Há alguns modelos que possui
argolas nos ombros para trabalho e/ou resgate em espaço confinado com o Suporte de Ombros.
Todas as fitas de nylon estejam perfeitas, sem cortes, furos, rupturas, partes queimadas,
desfiamentos, mesmo que parciais.
Todos os pontos de costura estejam perfeitos, sem desfiamentos ou descosturados.
Todos os componentes metálicos estejam sem ferrugem, amassados ou danificados.
Não há suspeita de contaminação por produtos químicos.
OBS: o cinturão deve ser aposentado quando houver constatação de qualquer problema na
inspeção.
O cinturão de segurança deve ser usado por um único trabalhador que é responsável pelos
seguintes cuidados:
Armazená-lo: em local seco, à sombra, sem contato com piso de cimento, fontes de calor,
produtos químicos, abrasivos ou cortantes.
Lavá-lo: com sabão neutro, água com temperatura até 30° e escova de cerdas macias
(plásticas). Nunca use detergente. Deixar secar ao ar livre, longe da luz solar.
Aposentá-lo: os cinturões são fabricados em poliéster e envelhecem naturalmente em contato
com o ar, mesmo sem serem utilizados.
Teoricamente, a vida útil do cinturão não pode ser preestabelecida, dependendo muito da
frequência e cuidados durante o uso, grau de exposição a produtos químicos, elementos abrasivos e
luz solar.
Praticamente, para os cinturões de poliéster, adota-se uma vida útil de, no máximo, quatro
anos após sua fabricação. Em situações bastante severas, o cinturão é aposentado após um ano de
uso ou, ainda, imediatamente após reter uma queda.
9.2 Talabartes
Para colocar e ajustar o talabarte, siga os passos conforme as figuras. Verifique todos os
conectores para assegurar-se de que os mesmos estejam fechados e travados antes do uso.
Existem vários tipos e modelos de talabarte, mas de modo geral são divididos em dois,
Talabarte simples e Talabarte Y.
Ajustes do talabarte
Uso do gancho
Uso do mosquetão
DEVE-SE levar em consideração o espaço livre mínimo necessário (espaço livre= D, veja
figura) abaixo do usuário para prevenir colisão com estrutura ou o chão. Recomendações específicas
serão dadas com o subsistema. Espaço livre abaixo dos pés do usuário deve ser seguida conforme
indicado na etiqueta do produto.
O usuário deve ter um plano de resgate e os meios necessários para implementá-lo; esse
plano deve levar em consideração o equipamento e o treinamento especial necessários para realizar
o resgate imediato sob todas as condições previstas conforme as normas vigentes.
9.2.1 Advertências
O cinturão para-quedista é o único acessório de proteção contra quedas que pode ser usado
em um sistema de retenção de queda. Um sistema de detenção de queda SOMENTE DEVE ser
conectado ao ponto dorsal em anel "D” traseiro ou ao anel “D” frontal se tiver a etiqueta anexa “A” de
detenção de queda. Estes pontos também podem ser utilizados para conectar um sistema de
resgate.
Nunca utilize os anéis “D” laterais para proteção contra quedas ou proteção de escalada. O
anel “D” das laterais de um cinto SOMENTE DEVE ser usado para conectar um sistema de
posicionamento de trabalho e NUNCA para conectar um sistema de proteção contra quedas ou
proteção de escalada. Sempre utilize os dois anéis “D” laterais juntos para aplicações de
posicionamento de trabalho. Ajuste o talabarte de posicionamento de trabalho para que o ponto de
ancoragem seja mantido na altura da cintura ou acima dela. Assegure-se de que o talabarte esteja
firme e que o movimento esteja restrito a uma distância máxima de 0,6m.
Sempre que possível, para engatar um sistema de proteção contra quedas, escolha um ponto
de ancoragem diretamente ACIMA da posição do usuário para minimizar quedas devido a
oscilações. Evite qualquer ponto de força duvidosa. É preferível utilizar ancoragens estruturais
fornecidas para esse fim ou pontos de ancoragem com uma força mínima de 15kN.
O talabarte DEVE ser totalmente inspecionado antes de cada uso para verificar que o mesmo
esteja em condições de uso. Além disso, o talabarte DEVE ser inspecionado uma vez a cada doze
meses por pessoal autorizado pela legislação vigente no país de uso. Examine as fitas do talabarte
para detectar desgastes, cortes, queimaduras, bordas desgastadas, abrasões ou outros danos.
Examine a costura para detectar qualquer ponto puxado, solto ou arrebentado. Verifique a
legitimidade da marca do produto. Não use o talabarte se durante a inspeção for revelada alguma
condição insegura.
Se o talabarte tiver sido sujeito a detenção de queda ou forças impactantes, o mesmo DEVE
ser removido de uso imediatamente e destruído.
Para segurança do usuário é essencial que no caso de produto revendido fora do país de
origem, o revendedor forneça instruções e informações adicionais relevantes sobre o uso,
manutenção, verificação periódica e reparo, no idioma do país onde o produto vai ser usado.
Para sistemas de proteção contraquedas os talabartes com comprimento maior que 0,90m
deverão possuir absorvedor de energia.
A grande maioria dos talabartes são feitos com tecido de Nylon, Poliéster e cabo de aço inox
ou galvanizado. Todas as ferragens portadoras de carga são manufaturadas em aço ou duralumínio.
Limpe o talabarte com uma solução de água e sabão em pó neutro. Seque as peças de metal
com um pano limpo e pendure o talabarte para secar ao ar livre. Não acelere a secagem com calor.
Armazene o talabarte em lugar limpo, seco, arejado e sem exposição direta à luz solar. Evite
áreas onde o calor, umidade, luz, óleo e outros produtos químicos e seus vapores ou outros
elementos degradantes possam estar presentes.
Antes de utilizar equipamentos que estejam armazenados há muito tempo, deve ser realizada
uma Inspeção Formal por uma pessoa competente.
Transporte o talabarte num pacote para que o proteja de cortes, umidade, produtos químicos
e seus vapores, temperaturas extremas e raios ultravioletas.
Todas as partes da vara telescópica só são desconectadas por simples pressão do botão de
segurança. Inclusive na ligação aos mosquetões, impedindo que se soltem acidentalmente a vara
telescópica fica presa ao mosquetão durante o trabalho.
9.3.2 Aplicações
Utilizado para proteção do empregado contra queda em serviços onde exista diferença de
nível, em conjunto com cinturão de segurança tipo pára-quedista.
São normalmente feitos em aço inoxidável e possuem tripla trava de segurança. Resistem ao
contato com os produtos corrosivos, que normalmente são usados em serviços de limpeza. Efetuam
travamento simultâneo em dois pontos da linha de segurança, aumentando, consequentemente, a
eficiência da frenagem. Todos os equipamentos devem aprovados pelo Ministério do Trabalho
possuindo o numero de CA.
Os dispositivos trava quedas possuem um fácil funcionamento, não necessitando das mãos
para funcionar.
A alça do aparelho, forçada por uma mola, normalmente fica abaixada, mantendo o
equipamento travado no cabo de segurança. Na subida ou descida, o cinturão de segurança mantém
a alça levantada, destrava o aparelho e permite perfeita movimentação. Nas quedas ou descidas
bruscas o equipamento trava-se imediatamente no cabo. O aparelho pode ser colocado ou retirado
imediatamente em qualquer ponto do cabo.
Só deve ser usado trava-queda com cinturão e extensor especificados no CA (NR 6.6.1c). A
não obediência destas exigências acarreta em multa de até 6.000 UFIR's ( mais de seis mil reais) por
trabalhador ( infração código 206.007-8, nível 3).
O cabo de aço ou corda de segurança deve estar ancorado superiormente em ponto que
resista a, no mínimo, 15 kN.
Os trava-quedas modelos para cabo de aço e para corda de segurança devem ser usados
somente com extensor em aço constituído de, no mínimo, um mosquetão e, no máximo, dois
mosquetões, interligados por corrente com, no máximo, seis elos de diâmetro 6,5 mm.
D) Verificar se o aparelho ficou colocado na posição correta (seta para cima), recolocar o
mosquetão e apertar a porca de sua segurança.
Antes de usar o aparelho faça o teste inicial de funcionamento que segue da seguinte forma:
A) Puxe o mosquetão que se liga ao cinturão para cima, até que o aparelho se desloque
alguns centímetro para cima;
Não se esqueça: o trava-queda deve ser ligado, obrigatoriamente, à argola das costas
(ligação dorsal) ou às alças do peito (ligação frontal) do cinturão pára-quedista.
Curso NR-35 – Trabalho em Altura
Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento
Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 77
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
Cursos e Treinamentos Profissionais
(47) 3349-2482 / 4054-9574
Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br
Assim como os outros EPIs utilizados no trabalho em altura, cada tipo de equipamento
apresenta sua peculiaridade, sendo que a empresa ou o fabricante do equipamento deve explicar o
correto funcionamento e peculiaridade de cada equipamento utilizado. Não se esqueça de ler o
manual.
Os trava-quedas não devem ter rebites frouxos, peças gastas, tortas ou aparência
duvidosa.
Nota: inutilizar o aparelho que apresentar algum dos problemas acima ou após a retenção de
uma queda.
Mundialmente, o sistema de segurança contra quedas mais usado sobre caminhões e vagões
ferroviários é constituído por trava-queda retrátil conectado a um trole.
Obs: Os modelos com 20m de cabo de aço com revestimento sintético é o mais usado, no
Brasil, pelas distribuidoras de combustível.
Havendo necessidade de trabalho em local móvel como por exemplo sobre toda a carroceria
do caminhão, deve-se usar o trava-queda com trole, movimentando-se em linha horizontal.
Em áreas internas, geralmente usa-se o trava-queda conectado ao trole e viga de aço I de 4"
x 2 5/8".
A linha horizontal pode ser rígida ou flexível, sendo, geralmente, constituída de uma das
alternativas:
Trilho Inox
Nesse caso usa-se um perfil "U" de 40 x 40 mm, em aço inox, com o trole especifico para
essa função. O aço inox é ideal para atmosfera industrial agressiva ou marítima. A mobilidade e a
força de impacto é igual ao caso anterior.
Cabo de Aço
Usa-se cabo de aço com, no mínimo, 3/8 " de diâmetro, com trole especifico. Essa alternativa
oferece uma instalação rápida, leve e econômica, porém, tecnicamente, não é uma boa solução.
Está sendo cada vez menos usada no exterior, pelos seguinte motivo:
O trole, pelo efeito da gravidade, tende a deslizar para o centro da catenária, aumentando o
esforço do trabalhador para movimentação contrária. Para atenuar esse grave incoveniente durante
o trabalho, costuma-se diminuir a folga do cabo de aço (flexa) na linha catenária, porém, tal solução
Curso NR-35 – Trabalho em Altura
Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento
Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 81
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
Cursos e Treinamentos Profissionais
(47) 3349-2482 / 4054-9574
Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br
acarreta altíssimas cargas instantâneas nos pontos de ancoragem do cabo, em caso de queda: os
pontos de fixação do cabo de aço nas paredes de alvenaria ou tesouras, com certeza não foram
projetados para resistirem a cargas instantâneas várias vezes superior a 600 kg.
4) Resistência da linha horizontal: deve suportar, em qualquer ponto, uma carga de, no
mínimo, 1500 kg (NBR 14628).
5) Peso do trabalhador: deve ser de, no máximo, 100 kg, conforme NBR 11370 e 14628, da
ABNT.
Após o uso, nunca deixar o cabo recolher com velocidade (tomar o mesmo cuidado que se
exige para as trenas de medição). Para efetuar o recolhimento do cabo de aço faça a substituição do
cinturão por uma fraca corda. A corda possibilitará fácil recuperação do cabo de aço no próximo uso
e rompe-se facilmente se for puxada acidentalmente por empilhadeira ou caminhão, sem causar
danos ao trava-queda e à instalação.
a) O trole deve oferecer rápido e fácil deslizamento horizontal com mínimo esforço do cabo
retrátil.
b) Evitar amassamento da carcaça por choque mecânico com final da linha ou entre aparelhos
quando utilizados em uma mesma linha.
A linha horizontal deve ser projetada para nunca haver contato dos trava-quedas com pontos
fixos da estrutura ou cabeça do trabalhador.
A eventual colisão dos trava-quedas com pontos da estrutura amassa sua carcaça e impede a
rotação do carretel interno e o bom funcionamento do aparelho.
Nos casos de utilização de dois ou mais aparelhos em linha horizontal, deve-se analisar os
eventuais problemas de choque entre os aparelhos em uma mesma linha ou entre linhas paralelas, a
fim de não amassar as carcaças.
Indicado para proteção em trabalho com pouco deslocamento em relação ao ponto de fixação
do aparelho e quando se necessita de um travamento instantâneo, igual aos cintos automotivos.
Curso NR-35 – Trabalho em Altura
Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento
Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 84
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
Cursos e Treinamentos Profissionais
(47) 3349-2482 / 4054-9574
Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br
2) Este trava-queda deve ser fixado sempre acima da cabeça do usuário, em um ponto com
resistência igual ou superior a 1500 kg (NBR 14628).
3) A carga máxima de trabalho dos trava-quedas retráteis (peso do trabalhador) é de 100 kg
(NBR 14628).
4) A fita retrátil deve ser conectada à argola dorsal (costas) ou alças frontais (peito) do
cinturão pára-quedista e durante o uso é necessário que fique esticada pela ação da mola
interna retrátil.
5) A fita retrátil de nylon deve estar perfeita, sem cortes, furos, rupturas, parte queimadas,
desfiamentos, mesmo que parciais. Os pontos de costura devem estar perfeitos, sem
desfiamentos ou descosturados.
6) Este aparelho não deve ser conectado em trole, devido à sua mola retrátil muito sensível
e a fita sujeita a fácil torção durante a movimentação aleatória do usuário.
7) Antes de conectar o trava-queda ao cinturão, faça o teste inicial de bom funcionamento:
só use o aparelho após constatar:
a) Imediato travamento da fita retrátil após ser puxada com força para fora.
b) Retorno integral da fita retrátil após deixar de ser puxada.
8) O trava-queda deve ser inutilizado após retenção de uma queda, visto que obedece a
mesma especificação dos cintos automotivos.
Especialmente indicado para trabalho em espaço confinado . Possui manivela de resgate que
só deve ser usada na emergência, visto que o equipamento não é projetado para movimentação
constante de pessoa ou peso. Em condições normais de trabalho a manivela de resgate é mantida
desativada e o aparelho funciona de forma idêntica a qualquer trava-queda retrátil.
Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente
para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio".
(Subitem 33.1.2, da NR 33 do MTE).
3- Em locais com risco de contato com fiação energizada, costuma-se usar corda devido
à sua baixa condutividade elétrica.
Todos os tripés e monopés devem resistir à carga estática de 15 kN conforme exigência das
normas NBR 14.626/627/628/629/751, devendo ser comprovado.
TRIPÉS
MONOPÉS
Indicado para uso em base fixa (a) instalada em beirais (22 kg) ou em base móvel (b) sobre
bocais com até 1,1 m de diâmetro (44 kg).
Este tipo de Monopé é giratório, para facilidade de resgate pelo vigia. Produzido em tubo de
aço, com acabamento anti-ferruginoso. É usado com os guinchos ou trava-quedas resgatador.
O outro tipo de monopé é indicado para fixação em olhal ou barra horizontal, situada de 1,5 a
3,5 m do piso.
Manivela de resgate só deve ser usada para efetuar resgate. Caso ocorra algum imprevisto
ou o profissional não responda ao chamado do vigia.
Limitações:
Para trabalho constante de içar ou descer pessoa ou material, deve ser usado um guincho,
visto que a manivela de resgate do trava-queda só deve ser usada na emergência.
O trava-queda geralmente só tem 20 m de cabo, ou seja, não pode ser usado para
movimentações superiores a 20 m.
O trabalhador pode movimentar-se com facilidade na escada, sem risco de queda. O cabo de
aço ou corda do trava-queda é preso no tripé ou monopé, mantendo esticado por um pequeno peso.
Havendo movimento brusco ou desequilíbrio do trabalhador, o equipamento trava-se imediatamente
e evita a queda da pessoa.
Não havendo escada, a movimentação vertical, geralmente, é feita por cadeira suspensa e
em alguns casos por suporte de ombros.
Suporte De Ombros
O suporte de ombros deve ser utilizado apenas para pouca profundidade e pequenas
dimensões, devido ao desconforto da posição. Serve para ligação do cabo do guincho às argolas dos
ombros do cinturão pára-quedistapara este fim. Deve resistir à carga de 15 kN.
Cadeira Suspensa
O uso da cadeira suspensa oferece máximo conforto e permite pendurar material, sendo que
o peso total, trabalhador mais carga, não ultrapasse 100 kg. O uso da cadeira suspensa oferece
desempenho eficiente, principalmente para trabalho nas paredes ao longo do espaço confinado.
A cadeira suspensa deve ser usada em conjunto com os guinchos e obedecer às exigências
do MTE (NR 18 - ítem cadeira suspensa) e da norma NBR 14.751 da ABNT.
Em alguns tipos de serviço, é necessário um constante ajuste de posicionamento do
trabalhador para manuseio de equipamentos / instrumentos instalados nas paredes do espaço
confinado. Nestes casos, pode ser conveniente utilizar cadeira suspensa com comando local
(manivelas).
Os guinchos para pessoas devem obedecer todos os requisitos da NBR 14.751 da ABNT,
com desempenho comprovado por laudo.
Devem possuir no mínimo duas travas de segurança, conforme exigência do Ministério do
Trabalho (NR 18.15.51).
Para subir: gira-se num sentido. Para descer: gira-se ao contrário. Para parar: basta tirar a
mão da manivela. Manopla da manivela dobrável para facilitar o transporte. Podem ser fixados, sem
uso de ferramentas, nos tripés e monopés.
Possuem fácil transporte, os guinchos podem ser fornecidos em sacolas de nylon destinadas
para transporte e armazenagem, junto com seu cabo ou corda.
Basicamente os guinchos são divididos em dois modelos: Cabo de Aço ou Corda, vale
salientar que a capacidade de cada guincho dependerá de milímetros o cabo ou corda tiverem.
3 - Manter os eixos lubrificados, através dos três furos, com óleo tipo máquina de costura.
A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra
sintética (corda).
Curso NR-35 – Trabalho em Altura
Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento
Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 93
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
Cursos e Treinamentos Profissionais
(47) 3349-2482 / 4054-9574
Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br
a) sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança, quando
a sustentação for através de cabo de aço;
b) sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, quando a
sustentação for por meio de cabo de fibra sintética;
c) requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 – Ergonomia;
d) sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto.
2- Desmontar, lavar e engraxar as manoplas das cadeiras após uso de produtos químicos
corrosivos ou pastosos "tipo epóxi".
9.9.3 Formas de Fixação dos Cabos de Aço e Cordas para Cadeira Suspensa
As normas NBR 14626, 14627, 14628 e 14751 da ABNT exigem que os cabos e as cordas
das cadeiras e trava quedas sejam fixados em pontos ou suportes de ancoragem que resistam, no
mínimo, 1.500 kg.
Nesse caso, não há distância entre os cabos e a fachada, sendo possível a movimentação da
cadeira, com facilidade, do solo ao penúltimo andar.
As cordas devem ser protegidas da quina da parede por meio de material flexível, tipo
borracha.
Os cabos de aço das cadeiras e dos trava-quedas não devem ser apoiados nas quinas,
mesmo com proteção, tipo borracha, visto que sofrem deformação permanente e ficam com a
resistência comprometida. Para sua correta fixação é necessário usar corrente ou outro cabo de aço
(com diâmetro maior) ligados por meio de mosquetão ou manilhas.
Existem vários modelos e fabricantes de suportes para trabalhos em fachadas, mas para fins
didáticos apresentaremos o suporte móvel modelo ST1, sua base de ancoragem (40kg) possui rodas
com revestimento de poliuretano, alojamento para 18 contrapesos de 25 kg, conexão com diversas
opções de montagem a uma viga ou duas na posição horizontal, conforme altura do beiral do terraço.
Cada viga com 2,50 m pesa 30 kg.
Como se sabe o talabarte Y com duas fitas de segurança e um absorvedor de energia é bem
conhecido por sua vantagem de proteção contínua com fácil movimentação aleatória.
Porém é também conhecido por sua grande desvantagem: em caso de retenção de uma
queda, o deslocamento vertical do usuário pode chegar a 5,75m ( norma europeia EN 355 e norma
brasileira NBR 14629) ou seja o usuário pode cair até dois andares e sofrer lesões no choque com as
estruturas.
Este novo Trava-Queda Y Retrátil reduz a distância de queda em, praticamente , um
centímetro.
Cada fita retrátil trabalha independentemente, libera e retrai automaticamente um total de 2,5
m de fita, proporcionando proteção constante e fácil mobilidade ao usuário.
Possui carcaça de nylon super-resistente, com bordas arredondadas para conforto de uso.
Possui indicador de queda para cada fita retrátil, que permite verificar que o aparelho reteve
uma queda e necessita de revisão.
Todo serviço realizado em torres e estruturas exige um planejamento dos seguintes itens:
Tipo da torre ou estrutura, estado dos componentes e resistência dos pontos de ancoragem.
Definição da movimentação visando deslocamento racional, distante de rede elétrica e
garantindo-se resistência mecânica de todos os pontos de ancoragem de, no mínimo, 1500
kg.
Controle médico e qualificação técnica dos trabalhadores para serviço nessa área de alta
periculosidade.
Condições climáticas satisfatórias para liberar trabalho, visto que é proibido com chuva e
vento.
Deve ser usado capacete de segurança com jugular e outros EPIs de acordo com a tarefa.
Definição dos equipamentos onde é conveniente usar ligação frontal do cinturão pára-
quedista, conforme os seguintes exemplos:
Muitos trabalhadores executam suas tarefas com exigência, porém se esquecem da sua
própria segurança. É fácil observar um trabalhador andando sobre um telhado como se estivesse
caminhando em uma calçada qualquer, sem capacete de segurança, manipulando telhas sem luvas
e por fim caminhando sobre uma superfície estreita com a sua caixa de ferramentas à mão, correndo
o risco de cair de uma altura superior a três metros.
Nunca saberemos as reais condições de um telhado, até porque essa superfície está exposta
aos raios solares, chuva e até defeitos de fabricação invisíveis aos olhos, que podem fragilizar as
telhas com o passar do tempo. O trabalho em telhado exige planejamento prévio, EPI adequado e
passarelas para aumentar a resistência das telhas e evitar que o trabalhador sofra acidentes. Não
Curso NR-35 – Trabalho em Altura
Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento
Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 99
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
Cursos e Treinamentos Profissionais
(47) 3349-2482 / 4054-9574
Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br
importa quanto tempo é necessário para montar e desmontar um aparato de segurança, o importante
é evitar que o trabalhador se exponha a riscos desnecessários.
O trabalhador não deve sob nenhuma hipótese caminhar sobre superfícies estreitas, pois o
risco de queda é alto. Normalmente esses locais são revestidos com pedras naturais ou chapas
metálicas para dar acabamento, deixando a superfície sem aderência, além de o trabalhador correr o
risco de sofrer um mal súbito enquanto caminha.
As telhas de fibrocimento, alumínio ou barro não foram projetadas para suportar cargas
concentradas. Seus fabricantes advertem para não pisar ou caminhar diretamente sobre elas.
Considerando que a maior parte dos acidentes em telhados ocorrem por rompimento mecânico de
seus componentes, motivados por concentração excessiva de pessoas ou materiais num mesmo
ponto, é recomendado:
Ao utilizar escada portátil, subir uma pessoa de cada vez; seu comprimento não pode
ser superior a 7 metros
Nunca pisar diretamente nas telhas
Nunca pisar, apoiar passarelas metálicas ou tábuas sobre telhas translúcidas flexíveis.
Elas não foram projetadas para suportar pesos;
Nunca permitir concentrar mais de uma pessoa num mesmo ponto do telhado ou
mesma telha;
O beiral do telhado não suporta peso de pessoas ou cargas;
Todo material usado deve ser imediatamente removido após conclusão do serviço;
Todo funcionário que executar serviço em telhado deve usar os seguintes equipamentos:
Óculos de segurança com proteção lateral. Quando houver risco de ofuscamento pelo
reflexo do sol em telhas de alumínio ou outras superfícies refletoras, usar lentes
escuras especificas para este fim.
Capacete de segurança com jugular. Deve-se sempre utilizar a jugular do capacete
para evitar que o mesmo caia.
Cinturão de segurança tipo pára-quedista, conectado a cabo, corda ou trilho de aço
por meio de dispositivos que possibilitem fácil movimentação sobre toda a área de
trabalho;
Luva de raspa;
E outros equipamentos de segurança pendendo da tarefa a ser executada.
Içamento de telhas
As telhas devem ser suspensas uma a uma, amarradas como mostra a figura abaixo.
Lembre-se de fazer o nó (circulo vermelho) acima do centro de gravidade da carga que evitará seu
tombamento.
Devem ser equipadas com linhas verticais de segurança para uso de trava-quedas. Nas
escadas é possível fazer instalação permanente de cabo de aço galvanizado ou inox.
Para se andar sobre as telhas geralmente se usa tábuas para impedir a queda ou até a
quebra das telhas. Deve se usar uma tábua com largura suficiente para uma boa distribuição no
telhado. Vale salientar que já existem no mercado passarelas especificas para esse fim,
proporcionando maior segurança e conforto para os profissionais de irão trabalhar em telhados.
Em telhados inclinados devem-se fazer degraus ou utilizar passarela especifica para telhados
inclinados.
As passarelas possuem a superfície de contato com o telhado lixada para melhor aderência.
Dependendo da inclinação do telhado e/ou telhas com superfícies úmidas e escorregadias é
recomendável utilizar correntes galvanizadas com elos tipo de 3 mm de diâmetro fixadas na
cumeeira e conectadas por mosquetões aos olhais existentes nas passarelas, conforme figura
abaixo.
As correntes não devem ser conectadas à linha de segurança para não impedir a
movimentação dos trabalhadores em toda a área do telhado.
O MTE exige por meio da NR 18.18 que, nos telhados, seja instalada a linha de segurança
para movimentação do trabalhador com cinturão de segurança tipo pára-quedista. A linha de
segurança pode ser temporária ou permanente.
Linha de Segurança Temporária são linhas horizontais constituídas de corda, cabo ou trilho
de aço, com resistência em qualquer ponto, a uma carga de, no mínimo, 1500 kg, destinadas a dar
mobilidade com segurança a um ou mais trabalhadores que efetuam movimentação horizontal com
risco de queda.
Este sistema temporário de segurança pode ser fácil e rapidamente montado a partir de
pontos de ancoragem previamente instalados. Quando não houver os pontos de ancoragem
previamente instalados devem ser instalados corretamente.
A Linha de Segurança é constituída de duas linhas de segurança divididas em Linha primária
e secundária. A linha primária é ligada ao ponto de ancoragem, a linha secundária é ligada na linha
primária como exemplo na figura.
Para movimentação sobre todo o telhado a linha secundária, geralmente, é constituída pela
corda de nylon trançada de 12 mm de diâmetro com o mosquetão para deslocamento horizontal ao
longo da linha primária. A subida ou descida no telhado ou rampa deve ser feito com o manuseio do
trava-queda. Outra forma de trabalho sobre todo o telhado pode ser feita com o Trole movimentando-
se na linha Primária de cabo de aço de 3/8", com o trava-queda retrátil.
Manuseio do cabo de aço: o cabo de aço deve ser enrolado e desenrolado corretamente, a
fim de não ser estragado facilmente por deformações permanentes e formação de nós fechados. Se
o cabo for manuseado de forma errada, ou seja, enrolado ou desenrolado sem girar o rolo ou o
carretel, o cabo ficará torcido e formará laço. Com o laço fechado (posição 2), o cabo já estará
estragado e precisará ser substituído ou cortado no local.
Superlaço: os cabos de aço devem ser fornecidos com olhal tipo superlaço, de máxima
segurança, inviolável por lacre prensado industrialmente com sapatilha protetora. A construção deste
superlaço é detalhado nas figuras abaixo.
Importante: mesmo sem o lacre e a sapatilha protetora, o olhal já suporta uma carga superior
à carga de trabalho do cabo (posição 5).
9.12.2 Inspeção:
Antes de cada uso, o cabo de aço deve ser inteiramente inspecionado quanto aos seguintes
problemas:
Atenção:
1) Havendo problemas em todo o cabo, ele deve ser aposentado. Havendo problemas
localizados, ele pode ser cortado e usado.
2) Ao se observar um cabo de aço, se for encontrado algum outro defeito considerado
grave, o cabo deve ser substituído, mesmo que o número admissível de arames
rompidos não tenha atingido o limite encontrado na tabela, ou até mesmo sem ter
nenhum arame rompido.
A inspeção visual de um cabo se sobrepõe a qualquer norma ou método de substituição dos
mesmos.
9.12.3 Manutenção:
1) Mantê-lo: afastado de produtos químicos nocivos (ácidos), abrasivos e cantos afiados.
2) Armazená-lo: em local seco, por meio de carretel, para fácil manuseio, sem torção
estrutural.
3) Olhal com grampos: os cabos de aço poderão ter olhal confeccionado com grampos
de aço galvanizados (fig. abaixo), conforme tabela abaixo:
Para cabo de aço com diâmetro de 4,8 mm, usa-se 3 grampos de 3/16” com
espaçamento entre si de 29 mm.
Para cabo de aço com diâmetro de 8 mm, usa-se 3 grampos de 5/16” com
espaçamento entre si de 48 mm.
Os grampos devem ser montados de maneira correta e reapertados após o uso do cabo de
aço.
Alguns modelos de cabos de aço não podem ser lubrificados, para evitar escorregamento dos
aparelhos. (da cadeira suspensa)
Curso NR-35 – Trabalho em Altura
Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento
Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 107
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
Cursos e Treinamentos Profissionais
(47) 3349-2482 / 4054-9574
Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br
9.13.2 Inspeção:
Antes de cada uso, a corda deve ser inteiramente inspecionada.
Inspeção externa: a capa da corda deve estar perfeita, diâmetro constante, sem
cortes, fios partidos, partes queimadas, sem desgastes significativos por abrasão e
sem suspeita de contaminação por produto químico nocivo à sua estrutura.
Importante: havendo problemas em toda a corda, ela deve ser aposentada. Havendo
problemas localizados, ela pode ser cortada e usada.
9.13.3 Manutenção:
A corda de segurança deve ser usada por um único trabalhador, com as cordas devemos
tomar os seguintes cuidados:
2) Armazená-la: em local seco, à sombra, sem contato com o piso de cimento, fontes de
calor, produtos químicos, abrasivos ou cortantes.
3) Lavá-la: com sabão neutro, água com temperatura de até 30° e escova com cerdas
macias (plásticas). Nunca use detergente. Deixar secar ao ar livre, longe da luz solar.
4) Aposentá-la: as cordas geralmente são fabricadas em poliamida, produto que
envelhece naturalmente em contato com o ar, mesmo sem serem usadas.
Teoricamente, a vida útil da corda não pode ser preestabelecida, dependendo muito da
frequência e cuidados durante o uso, grau de exposição a produtos químicos, elementos abrasivos e
luz solar.
Praticamente, para as cordas de poliamida, adota-se uma vida útil de, no máximo, quatro
anos após sua fabricação. Em situações bastante severas de trabalho, costuma-se aposentá-la após
um ano de uso.
10 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
Toda inspeção segue um ciclo de procedimentos básicos que contribui para a elaboração do
mapeamento de riscos, ou seja, uma metodologia de inspeção dos locais de trabalho tornada
obrigatória a partir da publicação da Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho NR-9
(Programas de Prevenção de Riscos Ambientais), de 17/8/92.
Eliminação do risco: significa torná-lo definitivamente inexistente. Por exemplo: uma escada
com piso escorregadio apresenta um sério risco de acidente. Esse risco poderá ser eliminado com a
troca do material do piso por outro, emborrachado e antiderrapante.
Neutralização do risco: o risco existe, mas está controlado. Essa alternativa é utilizada na
impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação de um risco. Por exemplo: as partes móveis de
uma máquina polias, engrenagens, correias etc. devem ser neutralizadas com anteparos protetores,
uma vez que essas partes das máquinas não podem ser simplesmente eliminadas.
Sinalização do risco: é a medida que deve ser tomada quando não for possível eliminar ou
isolar o risco. Por exemplo: máquinas em manutenção devem ser sinalizadas com placas de
advertência; locais onde é proibido fumar devem ser devidamente sinalizados.
Devem ser programadas para serem feitas em intervalos regulares (semanais / mensais /
bimestrais / trimestrais).
Podem incluir a inspeção de toda a empresa, de um departamento, uma seção, certos tipos
de operações, determinados equipamentos e aspectos relativos a higiene, sendo necessária a
elaboração de um relatório final.
Penetração em reservatórios;
Manutenção em equipamentos tais como caldeiras, vasos pressurizados, elevadores.
Manutenção elétrica e civil - seja por firmas empreiteiras ou não.
Alguns atos inseguros podem ocorrer durante uma inspeção de segurança. Os processos
educativos, a repetição das inspeções, as campanhas e outros recursos se prestarão a reduzir
sensivelmente a ocorrência de tais atos.
Quanto às condições inseguras, elas se tornam mais aparentes, mais visíveis, mais notadas
porque são situações concretas, materiais mais duráveis que alguns atos inseguros que, às vezes,
aconteceu em poucos segundos.
11 PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Acidente zero! Essa é uma meta que todas as empresas devem procurar alcançar.
Prevenir um acidente significa vê-lo antecipadamente; chegar antes que o mesmo aconteça;
tomar providências cabíveis para que o acidente não tenha possibilidade de ocorrer. Nesta unidade
analisaremos as principais medidas preventivas, de alcances individuais e coletivos, que visam à
proteção do trabalhador.
Um dos fatos já comprovados de suas causas dos acidentes é que, quando um acidente
acontece, vários fatores entraram em ação antes.
Heinrich, em seu livro Industrial AccidentPrevention, sugere que a lesão sofrida por um
trabalhador, no exercício de suas atividades profissionais, obedece a uma sequência de cinco
fatores:
Ambiente Social influência nos hábito das pessoas. É fácil de observar com que facilidade
uma nova moda se espalha e “pega”. Ora a onda é usar cabelos longos, ora usar a cabeça raspada.
Já houve a época da minissaia, das roupas hippies e hoje impera a moda do “cada um na sua”.
Esses exemplos servem para ilustrar quanto o ambiente social afeta o comportamento das pessoas.
Causa Pessoal está relacionada com a bagagem de conhecimentos e habilidades e com as
condições de momento que cada um está atravessando. A probabilidade de envolvimento em
acidentes aumenta quando se está triste ou deprimido, ou quando se vai desempenhar uma tarefa
para a qual não se tem o preparo adequado.
Como vimos uma maneira de evitar os acidentes é controlar os fatores que o antecedem.
Não é possível interferir nas características genéticas de uma pessoa, mas é possível
influenciar sua conduta proporcionando um ambiente social rico em exemplos positivos.
Curso NR-35 – Trabalho em Altura
Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento
Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 112
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
Cursos e Treinamentos Profissionais
(47) 3349-2482 / 4054-9574
Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br
Boa parte dos acidentes com trabalho em altura poderia ser evitada. Quando se fala neste
tipo de risco geralmente as pessoas leigas no assunto lembram da construção civil. Mas até mesmo
uma simples troca de lâmpada pode configurar trabalho em altura.
Os trabalhos em altura são uma das maiores causas de acidentes de trabalho, tanto na
construção civil como em outros ramos de trabalho. Estes acidentes sejam com lesões, afastamentos
ou óbitos, todos são graves como todo e qualquer acidente.
Sejam por falta de informação ou por descumprimento da lei muitas empresas deixam de
fornecer os equipamentos de proteção individual (EPIs), treinamentos e até mesmo não instituem os
programas exigidos pelas Normas Regulamentadoras (PPRA, PCMSO ou PCMAT), não garantindo
aos seus colaboradores um ambiente de trabalho com condições seguras. Os colaboradores por sua
vez acabam se acidentando, até muitas vezes por fatores pessoais que o levam a acreditar que não
irá lhe acontecer nada de errado.
A construção civil é umas das recordistas em acidentes dentro da gama de atividades laborais
no nosso país, apesar das leis e normas técnicas vigentes e a fiscalização, os acidentes continuam
crescentes, devido à falta de mão de obra especializada e de consciência sobre os procedimentos
seguros.
As estatísticas de acidentes demonstram que o trabalho de carregamento em caminhões,
principalmente durante a operação de enlonamento, sem a devida proteção contra quedas, também
é um dos principais responsável por graves acidentes nesta área.
Geralmente as causas dos acidentes no ramo de trabalho em altura ocorrem pela não
utilização dos EPIs, juntamente com:
Deste modo devemos colocar em prática todo o conhecimento técnico para que haja a
prevenção destes acidentes, implantando métodos de trabalho, treinamentos e medidas preventivas
que proporcionem segurança para todos os trabalhadores.
Deve-se cobrar também a obrigação do empregador de mostrar os riscos existentes nas
atividades dos funcionários e o treinamento sobre as medidas preventivas que devem aplicar para
prevenir acidentes no desempenho do trabalho. Devem divulgar obrigações e proibições que os
empregados devam cumprir e dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de
punição, pelo descumprimento das normas de segurança e saúde expedidas.
13 PRIMEIROS SOCORROS
O curso da NR-35 por se tratar do trabalho em Altura, tem os primeiros socorros de um modo
geral, voltado para este seguimento. Salientamos que o curso de primeiro socorros é bem amplo e
especifico, não tendo este modulo (NR-35), o objetivo de substituir um curso de primeiros socorros,
pois somente com um curso completo e especifico de primeiros socorros a pessoa terá o
conhecimento profundo das técnicas para diversas situações que podem ocorrer no dia-a-dia.
Primeiros Socorros são as primeiras providências tomadas no local do acidente. É o
atendimento inicial e temporário, até a chegada de um socorro profissional. Geralmente presta-se
atendimento no próprio local.
As providências a serem tomadas inicialmente são:
Uma rápida avaliação da cena e vítima;
Aliviar as condições que ameacem a vida ou que possam agravar o quadro da vítima,
com a utilização de técnicas simples;
Acionar corretamente um serviço de emergência local.
Apesar das medidas de segurança comumente adotadas no ambiente de trabalho e dos
cuidados que as pessoas têm com suas próprias vidas, nem todos os acidentes podem ser evitados
porque nem todas as causas podem ser controladas. Assim, os riscos de acidente fazem parte do
nosso cotidiano, o que requer a presença de pessoas treinadas para atuar de forma rápida.
Cada vez se investe mais na prevenção e no atendimento às vítimas. Mas, por mais que se
aparelhem hospitais e pronto-socorros, ou se criem os Serviços de Resgate e SAMUs – Serviços de
Atendimento Móvel de Urgência – sempre vai haver um tempo até a chegada do atendimento
profissional. Nesses minutos, muita coisa pode acontecer. Nesse tempo, as únicas pessoas
presentes são as que foram envolvidas no acidente e as que estavam ou passaram pelo local.
Somente a equipe especializada é composta por socorristas, ou seja, socorrista é a pessoa
que esta preparada, treinada e habilitada a fazer os primeiros socorros e transporte de acidentados.
A pessoa que presta os primeiros socorros em casos de acidentes ou mal súbitos deve ter
noções de primeiros socorros. Esta função é importante, pois pode manter a vítima viva até a
chegada do socorro adequado, bem como não ocasionar outras lesões ou agravar as já existentes.
A pessoa que presta os primeiros socorros deve agir com bom senso, tolerância, calma e ter
grande capacidade de improvisação.
Prestar os primeiros socorros é uma atitude humana, que requer coragem e o conhecimento
das técnicas adequado capazes de auxiliar numa emergência. O socorro imediato evita que um
ferimento se agrave ou que uma simples fratura se complique, ou que um desmaio resulte na morte
do acidentado.
É comum que as pessoas sintam-se incomodadas e até não gostem de socorrer uma pessoa
estranha. Mas não se esqueça de que você, parentes ou amigos também podem ser vítimas de
acidentes ou de um mal súbito.
Os Primeiros Socorros ou socorro básico de urgência são as medidas iniciais e imediatas
dedicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa treinada, para
garantir a vida, proporcionar bem-estar e evitar agravamento das lesões existentes.
O conhecimento e a aplicação dos primeiros socorros têm como objetivo fundamental salvar
vidas. Se você não tiver condições emocionais de prestar socorro direto à vítima, procure por alguém
que o auxilie no atendimento e, em seguida, acione os serviços especializados: médicos,
ambulâncias, SAMU e bombeiros. Não deixe uma pessoa acidentada sem uma palavra de apoio nem
um gesto de solidariedade, nem deixe de adotar os procedimentos cabíveis.
Existem várias maneiras de ajudar em um acidente, até um simples ato de chamar
assistência especializada como, ambulância e bombeiros, é de suma importância para o atendimento
adequado. Ao pedir ajuda, deve procurar passar o máximo de informações, como endereço do
acidente, ponto de referencia, sexo da vitima, idade aproximada, tipo de acidente e numero de
vitimas. Prestar os primeiros socorros não significa somente fazer respiração artificial, colocar um
curativo num ferimento ou levar uma pessoa ferida para o hospital. Significa chamar a equipe
especializada (Bombeiros, SAMU), pegar na mão de alguém que está ferido, tranquilizar os que
estão assustados ou em pânico, dar um pouco de si.
Antes de examinar a vítima, a pessoa deve se proteger para evitar riscos de contaminação
através do contato com sangue, secreções ou por produtos tóxicos. Por isso é importante a utilização
de kits de primeiros socorros como; luvas, óculos, máscaras entre outros. Na ausência desses
dispositivos, vale o improviso com sacos plásticos, panos ou outros utensílios que estejam
disponíveis.
Sempre que possível, deve-se interagir com a vítima, procurando acalmá-la e, ao mesmo
tempo, avaliar suas condições enquanto conversa com ela.
Uma vez definida e analisada a situação, a ação deve ser dirigida para:
Homicídio simples
Art. 121 - Matar alguém.
Pena - Reclusão de seis a vinte anos.
Parágrafo 3º - Se o homicídio é culposo.
Pena - Detenção de um a três anos.
Curso NR-35 – Trabalho em Altura
Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento
Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 118
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
Cursos e Treinamentos Profissionais
(47) 3349-2482 / 4054-9574
Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br
Nulidade do crime
Art. 19 - Não há crime quando o agente pratica o fato.
I- Em estado de necessidade.
II - Em legítima defesa.
III - Em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de
direito
Estado de necessidade
Art. 20 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para
salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro
modo evitar direito próprio ou alheio, cujo sacrifício nas circunstancias, não era
razoável exigir-se.
Parágrafo 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem
tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
Parágrafo 2º - Embora reconheça que era razoável exigir-se o
sacrifício do direito ameaçado, o Juiz pode reduzir a pena de um a dois
terços.
Lesões corporais
Art. 129 - Ofender a integridade corporal ou saúde de outrem.
Pena - Detenção de um a três anos.
Omissão de socorro: Art. 135 - deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo
sem risco pessoal, a criança abandonada ou extraviada, ou a pessoa inválida ou ferida, ao
desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade
pública.
Exposição ao perigo
Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e eminente.
As questões jurídicas em relação aos Primeiros Socorros são bem complexas, visto que
deixar de prestar socorro como no item 18.2 código penal art. 135, a omissão de socorro é crime,
cujo sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, mesmo que não tenha o deve jurídico de prestar
assistência. Esta assistência vai desde chamar o serviço especializado, até de fato iniciar os
Primeiros Socorros. Por outro lado o Art. 129 não permite ofender a integridade corporal ou saúde de
outrem.
Por este motivo a pessoa deve estar muito confiante, preparada e treinada para iniciar os
procedimentos de primeiros socorros, utilizando de bom senso sempre, para avaliar a melhor forma
de manter a vítima viva.
Uma coisa é certa, sempre se deve chamar o serviço especializado e prestar uma assistência
psicológica para a vítima quando não estamos preparados para iniciarmos manobras complexas.
Com o avanço da tecnologia cada vez mais estamos circulados por máquinas, aparelhos e
equipamentos eletrônicos. Por isso as ocorrências de choques elétricos se tronam mais frequentes.
Em casos de alta voltagem, os choques podem ser fortes e provocar queimaduras graves, às vezes
levando até a morte. Os choques causados por correntes elétricas residenciais, apesar de
apresentarem riscos menores, por serem de baixa voltagem, também merecem atenção e cuidado,
pois em alguns casos também podem levar a morte.
Em um acidente que envolva eletricidade, a rapidez no atendimento é fundamental. A vítima
de choque elétrico às vezes apresenta no corpo queimaduras nos lugares percorridos pela corrente
elétrica, além de poder sofrer arritmias cardíacas se a corrente elétrica passar pelo coração.
Em algumas vezes, dependendo da corrente elétrica, a vítima que leva o choque fica presa
no equipamento ou fios elétrico, isso pode ser fatal. Se a pessoa que irá prestar os primeiros
socorros tocar na vitima, a corrente também irá atingi-la, por isso, antes de tudo é necessário
desligar o aparelho, tirando-o da tomada ou até mesmo desligando a chave geral.
Curso NR-35 – Trabalho em Altura
Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento
Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 120
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
Cursos e Treinamentos Profissionais
(47) 3349-2482 / 4054-9574
Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br
Como visto anteriormente, antes de tocar a vítima, deve-se desligar a corrente elétrica, caso
não seja possível, separar a vítima do contato utilizando qualquer material que não seja condutor de
eletricidade como: um pedaço de madeira, cinto de couro, borracha grossa,luvas.
Para atender uma vítima de choque elétrico devemos seguir alguns passos básicos como:
As correntes de alta tensão se localizam, por exemplo, nos cabos elétricos que vemos nas
ruas, quando ocorre algum choque envolvido esses cabos, geralmente, há morte instantânea,
somente pessoas autorizadas ou da central elétrica pode desligá-los. Nesse caso, entre em contato
com a central, os bombeiros ou a policia, indicando o local exato do acidente. Procedendo dessa
maneira, você certamente poderá evitar novos acidentes.
Lembre-se: não deixe que ninguém se aproxime da vítima, nem tente ajudá-la antes de a
corrente elétrica ser desligada, sendo a distância mínima recomendada de quatro metros, somente
depois de desligada é que você deverá prestar socorro.
No acidente elétrico, a vítima pode ficar presa ou ser violentamente projetada à distância.
Inconsciência
Tórax imóvel
Ausência de saída de ar pelas vias aterias (nariz e boca)
Ocorrendo uma parada respiratória temos que ficar atentos, pois pode ocorrer uma parada
cardíaca simultaneamente, ou seja, pode parar os batimentos do coração.
As pulsações cardíacas indicam a frequência e a força com que o coração está enviando o
sangue para o corpo, estas pulsações seguem sempre o mesmo ritmo e força em situações normais.
Porém quando isso não ocorre, pode estar havendo um problema com a circulação do sangue, ou
seja, pode estar havendo uma parada cardíaca.
Inconsciência
Ausência de pulsação (batimentos cardíacos)
Ausência de som de batimentos cardíacos
Para verificar as pulsações é necessário senti-las nas artérias principais que passam pelo
corpo, as mais utilizadas é a que passam pelo pescoço, denominadas carótidas. Quando ocorre uma
ausência de pulsação nessas artérias é um dos sinais mais evidentes que ocorreu uma parada
cardíaca.
Quando ficar com dúvida ou não conseguir verificar as pulsações, deve-se observar se a
vítima apresenta algum sinal de cirucurlação como:
Respiração
Tosse ou emissão de som
Movimentação
Em casos onde esses sinais não são evidentes, deve-se considerar que a vítima esta sem
circulação e iniciar as compressões torácicas.
Primeiramente deve-se verificar a segurança do local, em seguida, deve falar com a vítima
buscando saber se ela esta consciente ou não. Após confirmação do estado de inconsciência a
prioridade é pedir auxilio qualificado.
Lembre-se antes de avaliar as condições da vítima, usar os dispositivos de proteção possíveis
ou improvisados como; luvas, panos ou sacos plásticos.
A iniciação deve começar com o ABC da vida, que consiste em avaliar:
A - Vias Aérias
B - Boca ( Respiração) ou Boa respiração
C - Circulação
Caso se confirme uma parada cardiorrespiratória (PCR), ela deverá ser tratada com a
Reanimação cardiopulmonar (RCP).
A obstrução das vias aéreas é uma das principais causas de morte em pessoas
inconscientes, as vias aéreas podem estar obstruídas por várias maneiras como; sangue, secreções
e corpos estranhos, mas a principal causa de obstrução é a “queda da língua”. Quando a pessoa
esta inconsciente, o relaxamento da musculatura do maxilar faz com que a língua caia para trás,
impedindo a passagem do ar.
A pessoa que presta os primeiros socorros deve ver, ouvir e sentir a respiração, caso a vitima
esteja respirando deverá avaliar a pulsação.
Em parada cardiorrespiratória o tempo é fundamental, pois dependendo do tempo pode levar
a vítima a ter lesão cerebral.
ATENDIMENTO LESÃO CEREBRAL
Até 4 minutos Improvável
De 4 a 6 minutos Provável
Em mais de 6 minutos Muito provável
Se os procedimentos de obstrução das Vias Aéreas, não foram suficientes para a vítima
retornar a respirar, ou até mesmo a vitima não apresenta pulsação, será necessário a reanimação
cardiopulmonar (RCP).
Nova regra de ressuscitação dá prioridade à massagem cardíaca, leigos não precisam fazer
respiração boca a boca, essa nova regra começou a valer a partir de 2010.
Pesquisas americanas recentes mostram que a massagem aumenta em três vezes as
chances de vida. Até então no Brasil 95% dos que sofreram ataque repentino, morreram antes de
chegar ao hospital.
A mudança se deu com o intuito de facilitar o processo e impedir que pessoas desistam de
fazê-lo pelo receio de encostar sua boca na boca de desconhecidos.
Segundo a AHA (American Heart Association), órgão americano que divulgou as novas
normas, as chances de sucesso de uma pessoa que faz a massagem cardíaca corretamente são
praticamente as mesmas de quem opta pela massagem e respiração artificial, além de contar com a
vantagem de se ganhar tempo – essencial no processo.
Pela nova norma, a respiração artificial deve ainda ser padrão para os profissionais de saúde,
que sabem fazê-la com a qualidade e agilidade adequada, alem de possuir os equipamentos de
proteção necessários.
Se a vítima da parada cardíaca não receber nenhuma ajuda em até oito minutos, a chance de
ela sobreviver não passa de 15%. Já ao receber a massagem, a chance aumenta para quase 50%
até a chegada da equipe de socorro, que assumirá o trabalho.
A massagem cardíaca deve ser realizada no meio do peito (entre os dois mamilos), com o
movimento das mãos entrelaçadas (uma em cima da outra) sob braços retos, que devem fazer ao
menos cem movimentos de compressão por minuto, de forma rápida e forte.
Procedimentos.
Posicionar seus ombros diretamente acima de suas mãos sobre o peito da vítima
Manter os braços retos e os cotovelos estendidos
Pressionar o osso esterno para baixo, aproximadamente 5 centímetros;
Algumas providências podem ser tomadas para evitar o estado de choque. Mas infelizmente
não há muitos procedimentos de primeiros socorros a serem tomados para tirar a vítima do choque.
Deitar a Vitima
Obs: se a vitima sofreu alguma lesão grave que possa ter causado algum dando na coluna a
vitima não deve ser movimentada.
Curso NR-35 – Trabalho em Altura
Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento
Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 128
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
Cursos e Treinamentos Profissionais
(47) 3349-2482 / 4054-9574
Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br
Respiração
Verificar quase que simultaneamente se a vítima respira. Deve-se estar preparado para iniciar
a reanimação cardiopulmonar, caso a vítima pare de respirar.
Pulso
Conforto
Dependendo do estado geral e da existência ou não de fratura, a vítima deverá ser deitada da
melhor maneira possível. Isso significa observar se ela não está sentindo frio e perdendo calor. Se
for preciso, a vítima deve ser agasalhada com cobertor ou algo semelhante, como uma lona ou
casacos.
Tranquilizar a Vítima
13.8.1 Queimaduras
Queimaduras são lesões provocadas pela temperatura, geralmente calor, que podem atingir
graves proporções de perigo para a vida ou para a integridade da pessoa, dependendo de sua
localização, extensão e grau de profundidade.
A tabela a seguir, se refere à extensão da área lesada, ajudando assim a avaliar a gravidade
de uma queimadura.
Providências
As queimaduras de 1º grau podem ser tratadas sem recurso ao hospital, a não ser que
atinjam uma área muito grande ou sejam em bebês e idosos. Este tipo de queimadura melhora em 3
dias.
Providências
Queimaduras do 1º e 2º grau (de baixa gravidade) podem ser tratadas sem recurso ao
hospital. Os casos mais graves a vítima deve ser encaminhada ao hospital.
Deve-se:
Esse tipo de queimadura não produz dor intensa, já que provoca a destruição dos nervos que
transmitem a sensação de dor.
Geralmente a queimadura de terceiro grau é causada por contato direto com chamas, líquidos
inflamáveis ou eletricidade. É grave e representa sérios riscos para a vítima, sobretudo se atingir
grande extensão do corpo.
Providências
O tratamento de queimaduras de modo geral pode ser feita da seguinte forma, podendo ser
de Primeiro, Segundo ou Terceiro grau.
Esse atendimento médico pode ser dispensado apenas no caso de queimaduras de primeiro
e segundo grau, em que a área lesada não seja muito extensa.
Queimaduras elétricas:
Requer urgência hospitalar porque podem afetar áreas não visíveis, como órgãos internos.
13.8.2 Insolação
A insolação é uma enfermidade provocada pela exposição excessiva aos raios solares,
podendo se manifestar subitamente, quando a pessoa cai desacordada, mantendo presentes, porém,
a pulsação e a respiração.
A insolação acontece quando o organismo fica incapacitado de controlar sua temperatura.
Quando a pessoa tem insolação, sua temperatura corporal aumenta rapidamente, o mecanismo de
Curso NR-35 – Trabalho em Altura
Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento
Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 132
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
Cursos e Treinamentos Profissionais
(47) 3349-2482 / 4054-9574
Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br
transpiração falha e o corpo fica incapacitado de se resfriar. A temperatura corporal de uma pessoa
com insolação pode subir até 41 graus, ou mais, em 10 a 15 minutos. Insolação pode causar morte
ou incapacitação permanente se o tratamento de emergência não for providenciado.
Sinais e Sintomas:
Tontura
Enjôo
Dor de cabeça
Pele seca e quente
Rosto avermelhado
Febre alta
Pulso rápido
Respiração difícil
Não é comum esses sinais aparecerem todos ao mesmo tempo, geralmente observam-se
apenas alguns deles.
Providências
O ideal é deixar que a temperatura vá diminuindo bem lentamente, para não ocorrer um
colapso, divido quedas bruscas de temperatura.
13.8.3 Intermação
Ocorre devido à ação do calor em lugares fechados e não arejados (nas fundições, padarias,
caldeiras etc.) com temperaturas muito altas. A intermação acarreta uma série de alterações no
organismo, com graves consequências para a saúde da vítima.
Sinais e Sintomas:
Cansaço
Calafrios
Respiração superficial
Diminuição da pressão arterial
Para prevenir a intermação, o trabalhador não deve permanecer por longos períodos de
tempo em ambientes quentes e fechados, é necessário ingerir muito líquido e alimentos que
contenham sal.
Providências
13.9 Ferimentos
13.9.1 Contusão
A contusão é uma lesão sem o rompimento da pele, tratando-se de uma forte compressão
dos tecidos moles, como pele, camada de gordura e músculos, conta os ossos.
Em alguns casos quando a batida é muito forte, pode ocorrer rompimento de vasos
sanguíneos na região, originando um hematoma.
Procedimentos
13.9.2 Escoriações
Procedimentos
As feridas devem ser cobertas para estancar a hemorragia e também evitar contaminação.
Lembre-se: Em casos graves, depois do curativo feita deve-se encaminhar a vítima para
atendimento médico.
13.9.3 Amputações
Procedimentos
É bom sempre lembrar que a vítima deve ser vista como um todo, mesmo nos casos de
ferimentos que pareçam sem importância. Uma pequena contusão pode indicar a presença de lesões
internas graves, com rompimento de vísceras, hemorragia interna e estado de choque.
Procedimentos
Caso não consiga fazer o curativo de três pontas, cubra o ferimento todo com uma compressa
ou um pano limpo e leve a vítima imediatamente para o hospital.
Atenção: a ferida só deve ser totalmente coberta no momento exato em que terminou uma
expiração, ou seja, após a saída do ar.
Procedimentos
Procedimentos
Nunca retirar dos olhos um objeto que esteja entranhado ou encravado.
Cobrir os olhos com gazes ou pano limpo.
Prenda o curativo com duas tiras de esparadrapos o que evitará mais irritação
Cubra o olho não acidentado para evitar a movimentação do olho atingido. Essa manobra não
deve ser feita quando a vítima precisa do olho sadio para se salvar.
13.10 Hemorragia
É a perda de sangue através de ferimentos, pelas cavidades naturais como nariz, boca, etc;
ela pode ser também, interna, resultante de um traumatismo.
As hemorragias podem ser classificadas inicialmente em arteriais e venosas, e, para fins de
primeiros socorros, em internas e externas.
A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5 minutos.
Sangramento visível;
Nível de consciência variável decorrente da perda sanguínea;
Palidez de pele e mucosa.
Procedimentos
Procedimentos
Colocar a vítima sentada, com a cabeça ligeiramente voltada para trás, e apertar-lhe
a(s) narina(s) durante cinco minutos;
Caso a hemorragia não ceda, comprimir externamente o lado da narina que está
sangrando e colocar um pano ou toalha fria sobre o nariz. Se possível, usar um saco
com gelo;
Encaminhar para atendimento hospitalar.
13.11.1 Entorse
É a separação momentânea das superfícies ósseas articulares, provocando o estiramento ou
rompimento dos ligamentos, quando há um movimento brusco.
Caso no local afetado apareça mancha escura 24 ou 48 horas após o acidentem pode ter
havido fratura, deve-se procurar atendimento médico de imediato.
Procedimentos:
Aplicar gelo ou compressas frias durante as primeiras 24 horas
Após este tempo aplicar compressas mornas.
Imobilizar o local (por meio de enfaixamento, usando ataduras ou lenços).
A imobilização deverá ser feita na posição que for mais cômoda para o acidentado.
Curso NR-35 – Trabalho em Altura
Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento
Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-35 139
INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO
PROFISSIONALIZANTE
Cursos e Treinamentos Profissionais
(47) 3349-2482 / 4054-9574
Email. inbraep@inbraep.com.br Site: www.inbraep.com.br
13.11.2 Luxações
É a perda de contato permanente entre duas extremidades ósseas numa articulação.
Na luxação, as superfícies articulares deixam de se tocar de forma permanente. É comum
ocorrer junto com a luxação uma fratura.
Sinais e Sintomas
13.11.3 Fraturas
Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso.
Como nem sempre é fácil identificar uma fratura, o mais recomendável é que as situações de
entorse ou luxação sejam atendidas como possíveis fraturas.
Existem dois tipos de fratura:
Fechadas: sem exposição óssea.
Expostas: o osso está ou esteve exposto.
Procedimentos
A maca é a melhor maneira de transportar uma vítima. Dependendo do local onde o acidente
tenha acontecido, muitas vezes será necessário improvisar uma. O mais importante é saber colocar
a vítima sobre a maca.
A maca improvisada com uma porta ou uma tábua de aproximadamente 50 cm de largura é
muito eficiente, usada nos casos de suspeita de lesão da coluna vertebral, com a vítima imobilizada.
Exceto a maca improvisada com porta ou tábua, todas as demais têm como base cabos de
vassouras ou galhos de árvores, varas, guarda-chuvas grandes entre outros. O que irá variar é a
superfície sobre a qual a vítima será colocada.
Para utilizarmos o transporte em maca feita por varas, é imprescindível que as mesmas sejam
resistentes para suportar do peso da vítima
Para transportar para a maca uma vítima com indícios de lesão na coluna ou na bacia, são
necessários três socorristas ou pessoas altamente treinadas.
Fonte: Senac
Transporte de Apoio
Transporte em cadeirinha
Com os braços, os socorristas formam um pequeno assento, para a vítima, que deverá se
manter segura.
Por proporcionar maior estabilidade, esse é o tipo de transporte mais adequado para vítimas
que apresentam problemas respiratórios.
Transporte no Colo
Para esse transporte é exigido a presença de três socorristas, e só é valido caso a vítima não
tenha suspeitas de fratura na coluna ou na bacia.
Estando a vítima deitada de barriga pra cima, os três socorristas se ajoelham ao lado
dela: um próximo à extremidade superior do corpo, outro no meio e o terceiro próximo
aos pés.
Pegando a vítima por baixo, a um tempo só, os três a carregam juntos ao tórax.
15 TELEFONES ÚTEIS
CORPO DE BOMBEIROS (RESGATE) ................................................................................ 193
AMBULÂNCIA SAMU............................................................................................................ 192
POLÍCIA MILITAR.................................................................................................................. 190