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Arcos de Ilhas

Ilhas oceânicas representam os locais onde uma placa oceânica subducta sobre
outra. Apresentam ilhas lineares ou arqueadas frequentemente flanqueadas por bacias
marginais formadas por processos de espalhamento oceânico. Os sedimentos desta bacia
frequentemente formam uma cunha de acresção na região de forearc.

Observe que estas ilhas não apresentam embasamento continental

Em arcos de ilhas jovens os equivalentes plutônicos não são expostos


diretamente para estudo.

A geração de magma neste contexto sofre multiestágios e multifontes.

A litosfera subductante é composta por: variável quantidade de manto


lherzolitico; crosta oceânica, com quantidade variável de gabro e basalto
hidrotermalizado em quantidades variáveis; corpos de serpentina; sedimentos oceânicos;

Com o aumento da pressão e do calor os basaltos de fácies xisto verde e


anfibolito são convertidos em eclogitos. O efeito disso é a desidratação de minerais e o
lançamento deles como fase fluida.

Gera-se um volumoso magmatismo andesitico neste contexto.

As potenciais fontes de magma mantélico são:

1) A cunha do manto acima da placa subductada; Onde o ângulo de subducção da


cunha é baixo não existe cunha da astenosfera abaixo do slab, então não irá
ocorrer vulcanismo na superfície.
2) Crosta oceânica; quantidade variável de gabro, dolerito e basalto e sedimentos
pelágicos, silicatados e carbonatados. A crosta oceânica se envolve na formação
de magma na parte superior da placa subductada e na base do arco de ilhas (os
arcos de ilhas são fundados em cima de crosta oceânica).
3) Água do mar
A fusão parcial vem de: anfibolito, com ou sem fluido aquoso; eclogito, com ou
sem fluido aquoso; lherzolito com fluido aquoso; lherzolito modificado por
fluidos;

O calor é creditado a transferência de massa.


Lherzolitos da litosfera e da astenosfera são diferenciados por diferentes
propriedades sísmicas. Ondas P são mais rápidas nos lherzolitos da litosfera.
A espessura da crosta do arco é relacionado a atividade ígnea e a idade.
A espessura crustal é importante para restringir o fracionamento de baixa
pressão. Crosta fina mantém magmas mais próximos da constituição do magma
parental. Crostas espessas agem como um filtro impedindo a ascensão de
magmas primários, causando extensiva cristalização de baixa pressão em
câmaras magmáticas de alto nível.
Não existe uma correlação espacial direta entre atividade vulcânica e
terremotos. Terremotos e atividade sísmica são contrários. Existe uma grande
diminuição da atividade sísmica próximo a atividade vulcânica. Isso poderia ser
interpretado como uma região de mais baixa tensão devido a alta pressão de
fluidos. Ou seja, primeiro ocorre o vulcanismo depois, com o aumento da
pressão de fluidos, os falhamentos.
Na subducção a biotita e a clorita podem persistir em alta profundidade antes de
quebrar.
Magma andesitico poderia ser gerado por fusão parcial de lherzolito hidratado.

Desse modo, pode-se notar que no ambiente de arcos de ilhas se pode


gerar um espectro inteiro de magmatismo dependendo da profundidade e do
grau de fusão parcial. Pode-se fundir a cunha do manto, o slab ou ambos.
No entanto a cunha do manto gera a maior quantidade de magma. O lherzolito
ascende por meio de diápiros em direção a superfície. Sob certa profundidade a
segregação de magmas primários irá ocorrer levando a superfície o magma sob
vários caminhos.
Onde as câmaras magmáticas rasas (<20km) existem elas normalmente
estão embaixo de erupções de andesito e de dacito. Quando as câmaras
magmáticas são profundas normalmente o magmatismo é basalto variando a
basáltico-andesitico. Câmaras magmáticas muito profundas não ocorrem em
arcos magmáticos jovens, ocorrendo em arcos magmáticos maduros.
É comum a ocorrência de xenólitos de rochas plutônicas em arcos de ilhas. Elas
são grãos grossos e acamadados, do qual se acredita que são cristalizados na
base da câmara magmática.
A presença de plagioclásio indica que a rocha foi cristalizada em profundidades
<30 km.
As suítes vulcânicas em arcos de ilhas podem ser divididas em 4 distintas
series quando se utiliza o diagrama KO X SiO
1) Baixo K
2) Cálcio-alcalina
3) Cálcio-alcalina de alto K
4) Shoshonitica

A serie 1 é semelhante a serie toleitica de arco de ilhas e a série 4 é semelhante a série


alcalina (predominante basalto). Basaltos da série calcio-alcalina são referidos como
basaltos de alto alumina.

As rochas de baixo K ou série toleitica é marcado pelo enriquecimento em Fe


nos estágios iniciais de cristalização, em contraste com a suíte calcio-alcalina no qual o
conteúdo de ferro diminui com o aumento de Si.

Os toleitos de arcos de ilhas são caracterizados pela erupção de basaltos muito


fluidos e de basaltos - andesiticos produzindo plataformas de baixa altitude próximo da
vent. Rochas piroclásticas são incomuns. Tem uma altíssima proporção de rochas
afaniticas do que quando comparado com a suíte cálcio-alcalina, minerais hidratados
são praticamente ausentes (anfibólio/biotita), sugerindo baixo conteúdo de voláteis.
A principal característica do magma cálcio-alcalina é um andesito com dois
piroxênios. Com mais ou menos 60% de sílica. As explosões ocorrem e geram uma
grande quantidade de rochas piroclásticas. Os magmas são mais viscosos e geram
extratovulções com domos vulcânicos e colunas na cratera central. As lavas são
altamente porfiricas com o plagioclásio Ca predominando como fenocristal. Anfibólio e
biotita estão presentes refletindo a presença de voláteis.

A série shoshonitica compreende 50% de volume de basalto, 40% de andesito e


10% de dacito. Tem tanto das suítes sódicas quanto a potássica. No entanto as lavas
sódicas ocorrem basicamente: próximo as bordas laterais de zonas de subducção onde as
falhas “dobram”; onde a zona de fratura é aproximadamente perpendicular a trincheira
sendo subductada.

Andesito de alto Mg (>6%) ocorre em regiões de forearc e são chamadas de


boninitos. São associados com basaltos toleiticos desenvolvidos em regiões de back-arc.

Vale lembrar que estas divisões são arbitrarias porque os magmas ocorrem num
espectro contínuo.

Os magmas deveriam crescer em alcalinidade com o aumento da distância da


trincheira (zona de benioff). No entanto, nem sempre isso ocorre, com o magmatismo
alcalino ocorrendo em zonas de fraturas e falhas preferencialmente.

Arcos jovens tem predomínio de magmatismo toleitico e arcos maduros de


magmatismo cálcio-alcalino. Isso porque com o aumento da crosta ela age como um
filtro permitindo que somente os magmas menos denso, como o andesitico tenha acesso.
Magmas muito viscosos empilham uns sobre os outros formando domos.
Sua instabilidade leva a geração de fluxos piroclásticos. Tais fluxos são
característicos de arcos maduros.
Os vulcões de arcos de ilhas são divididos em dois tipos: os vulcões de
basalto -andesito e os vulcões de andesito –dacito. Os primeiros formam um
escudo de baixo ângulo enquanto que o segundo gera vulcões cônicos, formando
um grande mergulho e gerando fluxos piroclásticos.
Uma das características dos arcos vulcânicos e a seu alto conteúdo de
voláteis. Erupções na câmara magmática podem levar ao colapso do vulcão
gerando caldeiras.
Magmas toleiticos são geralmente menos porfiriticos.
Plagioclásio como fenocristal pode ocorrer em todo o range de magma
toleitico e cálcio-alcalino. Forma zoneamento oscilatório.
Minerais ferromagnesianos tendem a ocorrer menos em dacitos e riolitos.
Augita é segundo fenocristal mais abundante (só perde para o plagioclásio). É
um clinoprixênio. Ortopiroxênio geralmente não ocorre com olivina, biotita e
anfibólio. Os anfibólios em rochas vulcânicas de arcos de ilhas são fortemente
pleocroicos. A biotita geralmente só ocorre na suíte mais evoluída de magmas
calcialcalinos.
O alto teor de Ca geralmente está associado ao conteúdo de água. Depois
do plagioclásio o mineral mais comum é o quartzo. Alcali-feldspatos e
feldspatóides são mais comums em magmas de alto K.
Os magmas de arco de ilhas a ilmenita está ausente, refletindo o baixo
conteúdo de TiO.
Pigeonita é um piroxênio característico de arco de ilha enquanto o
hiperstênio é característico de magmas calci-alcalinos.
O K se comporta como incompatível em arcos de ilhas e assim ele aumenta com
o aumento do teor de SiO. Ti, Ca e Fe mostram uma correlação negativa, ou
seja, quando o teor de Si aumenta eles diminuem, o que corrobora com a ideia
de plagioclásio e magnetita como maior fase fracionante.
É considerado que o fracionamento sob condições redutoras suprime a
cristalização de magnetita, promovendo o enriquecimento no magma. Sob
condições oxidantes a magnetita se cristaliza levando a depleção no liquido
residual.
Ferro total, CaO e TiO mostram correlação negativa com a sílica,
mostrando o fracionamento de plagioclásio e titanita. A magnetita não se
cristaliza nos estágios iniciais de magmatismo toleitico (magmatismo redutor), o
que leva o seu enriquecimento no magma. Em condições oxidantes
(magmatismo cálcio-alcalino) a magnetita se cristaliza no inicio, levando a sua
ausência no magma.
TiO é baixo em basalto de arco de ilhas.
Basalto de arcos de ilhas apresentam baixo teor de incompatíveis, com exceção
de Sr, K, Rb, Ba e Th. Apresentam baixo teor de Ni, o que sugere que o magma
não é primário pois sofre fracionamento da olivina na rota de ascensão. Isso se
deve ao fato de que o magma é fruto da fusão parcial de fonte mantélica já
depletada e pelo alto grau de fusão parcial.
Nb é baixo para basalto de arco.
Quando comparado com MORB os basaltos de arcos de ilhas são muito
depletados em elementos traços. Com relação aos REE eles passam de
depletados a fortemente enriquecidos. Isso porque o magma toleitico são
depletados em REE leves e o cálcio-alcalino é enriquecido em REE leves.
Em geral, todos os basaltos gerados no ambiente intraplaca são mais
enriquecidos em incompatíveis do que aqueles gerados em MORB. Isso sugere
similaridades entre basaltos intra-placa continental e basaltos OIB.
Alguns trabalho mostram que MORB e OIB apresentam o mesmo padrão de
REE: empobrecimento de REE pesados e enriquecimento de REE leves
(espinélio?).
Toleitos em arcos de ilhas são gerados pela subducção de MORB e o
magma calcio-alcalino é gerado pela subducção de OIB.
Um magma pode ser pobre em Nb se o Ni for aprisionado em alguma fase
mineral, como por exemplo, a ilmenita e o esfeno junto com o Ti.
Magma cálcio-alcalino tem uma alto conteúdo de anortita em fenocristal
e de minerais hidratados, o que leva a geração de magmatismo explosivo.
Magmas de arcos de ilhas são mais hidratados e oxidados do que magmas do
outros ambientes.
No magmatismo de arco de ilhas muito dos componentes apresentam
contaminação de sedimentos. Em arcos de ilhas o magma é derivado do manto
lherzolitico e o grau de metassomatismo irá imprimir diferentes características
nos isótopos.
O envolvimento de terrígenos é maior quando ocorre subducção de margem
passiva. A contaminação do magma por sedimentos ocorre in situ, na base da
crosta do arco de ilha. O hidrotermalismo por água do mar fornece uma alta
razão Sr87/Sr88.
A contaminação de basalto por sedimentos da base da crosta pode gerar magmas
mais ácidos.

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