Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
2. POTÊNCIAS E
RAÍZES
Propriedades
A 1) a m . a n = a m + n (Propriedade Fundamental)
m
A2) a = a m − n se m > n
n
a
A3) ( a m ) n = a m .n
A 4) ( a . b ) n = a n . b n
n n
A5) a = a
b n
b
Ribeiro A., Prates E., Vergasta E., Dominguez G., Freire I., Borges L., Mascarenhas M.
13
a 0 . a n = a 0+ n = a n (I)
a −n . a n = a −n+n = a 0 (II)
De ( I ) observamos que é conveniente definir:
a0 = 1
De modo semelhante, admitindo que a0 = 1 em ( II ), chegamos á conclusão que
1
a−n deve ser igual a .
an
Definição
0
a = 1
Sejam, a ∈ R *+ e n ∈ N * . Definimos: a n = a. a n −1
1
a − n = n
a
Ribeiro A., Prates E., Vergasta E., Dominguez G., Freire I., Borges L., Mascarenhas M.
14
Observações
1
1) Se n < 0, a n = .
a −n
2) Se a < 0 e n ∈ Z, fazem sentido as definições de an, a0 e de a.-n. .
Por exemplo, ( −3) 5 = ( −3)( −3)( −3)( −3)( −3)
1 1
( −3) − 2 = =
( −3) 2 ( −3)( −3)
( −3) 0 = 1
É fácil verificar que se a < 0 temos an > 0, se n é par e an < 0 se n é ímpar. Entretanto,
como veremos posteriormente, para a teoria das funções exponenciais e logarítmicas
definições de potências com base negativa não são convenientes, já que não podem ser
estendidas de modo geral a expoentes fracionários.
1
3) Não faz sentido a expressão a − n = para a = 0.
an
4) Não definimos 0 0 . Devemos observar que não é conveniente definir 0 0 como sendo
igual a 1; pois, se pensamos por um lado, que estamos estendendo para a = 0 a
expressão a 0 = 1, a ∈ R *+ , por outro lado, não estamos estendendo a expressão
As propriedades A1, A2,..., A5, vistas anteriormente são válidas também para
números inteiros. Temos, portanto,
Ribeiro A., Prates E., Vergasta E., Dominguez G., Freire I., Borges L., Mascarenhas M.
15
Propriedades
B1 ) a m .a n = a m + n , a ∈ R +* , ∀ m, n ∈ Z.
D]
Vamos analisar os seguintes casos:
i) m > 0 e n > 0 ( este caso recai em A 1 )
ii) m < 0 e n < 0
Temos que −m > 0 e −n > 0. Assim, utilizando a definição e a propriedade A1, temos:
1 1 1 1 1
aman = −m −n
= −m −n
= − m− n
= − (m + n)
= a m+ n
a a a a a a
1
Se m > −n temos por A 2 que a m a n = a m −n
= a m− ( − n) = a m+ n
a
Ribeiro A., Prates E., Vergasta E., Dominguez G., Freire I., Borges L., Mascarenhas M.
16
Se m = −n,
am 1 1 1
Se m < −n, a m a n = −n
= −n
= − n− m
= − (m+ n)
= a m+ n
a a a a
am
iv) m = 0 ou n = 0
a 0 a m = 1.a m = a = a m + 0
am
B2) = a m − n , a ∈ R +* , m, n ∈ Z,
an
D]
am 1
n
= am . n
= a m a − n = a m− n
a a
B3) ( a m ) = a m .n , a ∈ R +* , m, n ∈ Z
n
Ribeiro A., Prates E., Vergasta E., Dominguez G., Freire I., Borges L., Mascarenhas M.
17
v) m = 0 ou n = 0
(a 0 ) n = 1 n = 1 = a 0 = a 0.n
Análogo para n = 0
B4) ( a .b )n = a n .b n , a, b ∈ R +* , n ∈ Z
D]
i) n > 0 (recai em A 4 )
ii) n < 0
Neste caso −n > 0. Podemos aplicar A 4 para −n:
1 1 1 1
(ab) n = = = = a nbn
(ab) −n
a −n
.b −n
a −n
b −n
iii) n = 0
(ab) 0 = 1 = a 0 b0
n
a a n , a, b ∈ * , n ∈ Z
B5) = n R+
b b
D]
n n n
a 1 n
1 1 an
= (a ) ( b − 1 ) = a n b − n = a n
n n
= a = (a) =
b b b bn bn
Ribeiro A., Prates E., Vergasta E., Dominguez G., Freire I., Borges L., Mascarenhas M.
18
p
Nosso objetivo agora é definir a potência aq , p, q ∈ Z, q ≠ 0. Para isto é
necessário introduzir a definição e alguns resultados referentes à raiz n-ésima de um
número.
Definição
Notação: b = n a
Observações
1) Pela definição, 1 a = a.
2) Por convenção 2a = a
3) Se a < 0 pode-se definir na, no caso em que n é ímpar: n a é o número real b tal
trabalhando com os números reais, que a definição de na não faz sentido se n é par e
a < 0, pois não existe um número real b tal que b n = a , a < 0 e b n > 0 . Assim, −4
não faz sentido em R.
4) Se a = 0, definimos n0=0 e a definição anterior pode ser estendida da seguinte
forma: Se a ≥ 0 , b ≥ 0 e b n = a então n
a = b.
Propriedades
Sejam a, b ∈ R+, m, n, p ∈ N*
Ribeiro A., Prates E., Vergasta E., Dominguez G., Freire I., Borges L., Mascarenhas M.
19
n
R 1) a .n b = n
a .b
n
a a
R 2) n
= n
, se b ≠ 0.
b b
R 3) ( a)
n m
= n
am
mn
R 4) a = m.n a
n p .n
R 5) am = a p .m
R 1 ) n a . n b = n a.b , a, b ∈ R+, m ∈ N*
a.b = x n y n = ( x. y )
n
n
Como x. y ≥ 0 , então x. y = n ab , ou seja, a n b = x. y = n ab .
n
a a
R2 ) n
= n
, a, b ∈ R+, b ≠ 0, n ∈ N*
b b
R3) ( a)
n m
= n
a m , a ∈ R+, n, m ∈ N*
( a)
m
D] Seja x = n a . Então x n = a e x m = n
. Temos
am = xn( ) m = x nm = ( x m ) n ⇒ x m = n a m = ( n a ) m
Ribeiro A., Prates E., Vergasta E., Dominguez G., Freire I., Borges L., Mascarenhas M.
20
mn m .n
R4 ) a = a , a ∈ R+, n, m ∈ N*
D] Sendo x = n a e y = m
x , temos x n = a e y m = x
ym = x ⇒ ym ( ) n = x n ⇒ y mn = x n ⇒ y = mn x n ,
ou seja,
mn
mn
a = y= xn = mn
a
n p .n
R5 ) am = a p .m , a ∈ R+, n, m, p ∈ N*
D]
n
am = x ⇒ xn = am ⇒ xn ( ) p = (a m ) p ⇒ x np = a mp ⇒ x = pn a pm
m
Assim sendo devemos ter: an = n am
Definição
Ribeiro A., Prates E., Vergasta E., Dominguez G., Freire I., Borges L., Mascarenhas M.
21
m
Dado o número real positivo a e o número racional ,
n
m , n ∈ Z , n > 0, então definimos
m
an = n am
Observações
1
1) Em particular, a n =na.
m
m
2) Se a = 0 e > 0, podemos considerar 0 n = n 0 m = 0 .
n
m
3) Se a < 0 e n é ímpar então a expressão an = n a m também está definida.
Propriedades
p
−
1 q
Como caso particular de C 2 temos p
=a .
q
a
m p m p
+
q n q
C1) a n .a =a , a ∈ R +* , m, n, p, q ∈ Z, n > 0, q > 0
D]
m p
q qn qn qn qn
an .a q
= n am ap = a qm a pn = a qm a pn = a qm + pn =
qm + pn m p
+
qn n q
=a =a
m
m p
an −
C2) p =a n q
, a ∈ R +* , m, n, p, q ∈ Z, n > 0, q > 0
q
a
D] A demonstração é semelhante à anterior, utilizando R 2 ), R 5 ) e B 2 ).
p
m p
m q .
C3) an =a n q
, a ∈ R +* , m, n, p, q ∈ Z, n > 0, q > 0
D]
p
p
( )
m q m
(a m ) p
p q n nq
a n q n
= a =q n
am =
q n
= a mp = a mp =
mp mp
nq nq
=a =a
m m m
C4) ( a .b) = n a .b n
n , a, b ∈ R +* , m, n ∈ Z, n > 0
Ribeiro A., Prates E., Vergasta E., Dominguez G., Freire I., Borges L., Mascarenhas M.
23
D]
m m m
(ab) = (ab) = a b = a
n
n m n m m n m n
b m
=a nbn
m m
a n an
C5) = m , a, b ∈ R +* , m, n ∈ Z, n > 0
b
bn
D] A demonstração é semelhante à anterior, utilizando B5 ) e R 2 ).
Proposição 2.1
Sejam a ∈ R *+ − {1}, m, n ∈ N.
D]
i) a < 1 e a > 0 ⇒ a.a < a ⇒ a 2 < a ⇒ a.a 2 < a.a ⇒ a 3 < a 2 .
Continuando com este processo obtemos
a m < a m-1
e usando a transitividade temos
a m < a m-1 < a m-2 < a m − 3 < ... < a < 1
Se m > n, m = n + k., k ∈ N*.
Assim, a m = a n + k < a (n + k) − 1 < a (n + k) − 2 < ...< a (n + k) − k = a n
ii) Análogo ao item anterior
Ribeiro A., Prates E., Vergasta E., Dominguez G., Freire I., Borges L., Mascarenhas M.
24
Proposição 2.2
Sejam a ∈ R *+ − {1}, m, n ∈ Z.
D]
ii) Existem três casos a considerar.
1. Se n > 0 e m > 0 recaímos na Proposição 2.1.
2. Se n < 0 e m < 0 então −n > 0 e −m > 0. Como n < m então −m < −n. Segue da
Proposição 2.1 que
1 1 1 1 an − am
a −m < a −n ⇒ < ⇒ − <0⇒ <0.
am an am an a na m
Ribeiro A., Prates E., Vergasta E., Dominguez G., Freire I., Borges L., Mascarenhas M.
25
Proposição 2.3
D]
Da definição de raiz n-ésima e lembrando que a >0 e b > 0, temos
n
a = x ⇔ xn = a e n
b = y ⇔ yn = b
y n − x n = (y − x)(y n − 1 + y n − 2 x + y n − 3 x 2 + . . .+ x n − 1 ) > 0
e como a expressão do segundo parêntesis da desigualdade acima é positiva, temos que
y − x > 0, ou equivalentemente, n
a <nb.
Proposição 2.4
r m
Sejam a ∈ R+* − {1}, p, q ∈ Q, onde p = , q = , r,s,m,n ∈ Z, n > 0, s > 0
s n
i) Se p < q e a > 1 então a p < a q .
ii) Se p < q e 0 < a < 1 então a p > a q .
D]
i) Sendo k = m.m.c { n, s }, existem r’, s’∈ Z tais que
r′ m′
p= e q =
k k
r′ m′
p<q⇒ < ⇒ r ′ < m ′ ⇒ a r′ < a m′ ⇒ k a r′ < k a m′ ⇒
k k
r′ m′
a k <a k ⇒ a p < aq
Ribeiro A., Prates E., Vergasta E., Dominguez G., Freire I., Borges L., Mascarenhas M.
26
2
Como definir, por exemplo, 2 ?
2
Sendo 2 um número irracional, 2 não tem significado se considerarmos
apenas as definições vistas até aqui. O desenvolvimento sistemático da teoria das
potências com expoente irracional é um processo que envolve resultados avançados para
os nossos propósitos. Entretanto, é possível estender de maneira intuitiva o significado
dessas potências. Por exemplo, tomando-se a sequência de valores racionais
( 1,4; 1,41; 1,414; 1,4142; 1,41421; ... ) (I)
que se aproxima do irracional 2 , construímos a sequência
(2 1,4
; 2 1,41 ; 2 1,414 ; 2 1,4142 ; 2 1,41421 ; ... ) (II)
2
que se aproxima de um número real que definimos como 2 .
(2 1,5
; 21,42 ; 21,415 ; 21,4143 , ... ) ( IV )
2
que se aproxima do mesmo número real chamado de 2 .
Ribeiro A., Prates E., Vergasta E., Dominguez G., Freire I., Borges L., Mascarenhas M.
27
O procedimento descrito acima pode ser utilizado para definir ax, onde
a ∈ R *+ - {1} e x ∈ R - Q .
ambas se aproximando de x:
_________________________________________________________________
r1 r2 r3 r4 r5 r6..... x.... s6 s5 s4 s3 s2 s1
(a r1
, a r2 , a r3 , a r4 , ... )
e
(a s1
, a s2 , a s3 , a s4 , ... )
tendem a um único número real que definimos por ax
Observações
Ribeiro A., Prates E., Vergasta E., Dominguez G., Freire I., Borges L., Mascarenhas M.
28
Todos os resultados vistos para potências com expoentes racionais são estendidos
para potências com expoentes irracionais. Assumiremos válidos os seguintes resultados:
Propriedades
Sejam a, b ∈ R +* , x, y ∈ R.
P1) a x .a y = a x + y
ax
P2) = ax− y
ay
P3) ( a x ) = a x . y
y
P4) (a. b) = a x b x
x
x
a ax
P5) = x
b b
P6) x < y e a > 1 ⇒ ax < a y
P7) x < y e 0 < a < 1 ⇒ ax > ay
P8) a ∈ R +* , a ≠ 1: ax = ay ⇔ x = y
Ribeiro A., Prates E., Vergasta E., Dominguez G., Freire I., Borges L., Mascarenhas M.
29
2.4. EXERCÍCIOS
2.1. Calcule:
1
−
3 1 2
a) 3 .
27
1 1
−
b) (0,25) 4. (0,125) 2. 32
20
c) n
n+2
4 + 2 2n+2
x 3/2 b) (1 + a 1/ 3 ).(1 − a 1/ 3 + a 2 / 3 )
a) x 3 . x −1/ 2 .
x 2 . x −3
b −2 3n + 2 − 3n
c) (b 4 − 2b 2 + 1). −1 d)
b 2 − b −2 3n +1 + 3n −1
2 2 n +1 − 4 n 1 1
e) f) − .( x − 1 )
2 2n 1 − x − 0 ,5 1 − x −1
−3
a 1/ 2 + 1 a 1/ 2 − 1 4 x 1/ 2 + 1 1
g) 1/ 2 + 1/ 2 − h) ÷
a − 1 a + 1 a − 1 x + x 1/ 2 + 1 x 1,5 − 1
a) x + x −1
b) x 2 + x −2
a) 3 x+4 = 2
Ribeiro A., Prates E., Vergasta E., Dominguez G., Freire I., Borges L., Mascarenhas M.
30
b) x+2 = x
4
c) x2 + 4x + 3 = 4 x + 1
d) x + 1 = 2x + 1
Ribeiro A., Prates E., Vergasta E., Dominguez G., Freire I., Borges L., Mascarenhas M.