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Coordenador do Núcleo de Estudos Fiscais - NEF/FGV, Professor da graduação, Pós-GVLaw Tributário
e Mestrado da DireitoGV. Mestre e Doutor pela PUCSP, foi Juiz do Tribunal de Impostos e Taxas de São
Paulo - TITSP. Prêmio Livro do ano pela ABDT em 1997 e Prêmio Jabuti "Melhor Livro de Direito em
2008"
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Pesquisadora e Coordenadora de Pesquisa do Núcleo de Estudos Fiscais (NEF)/ DireitoGV; Professora
do programa de pós-graduação lato sensu da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (Direito/GV)
e doutora em Filosofia do Direito pela Universidade Federal de Pernambuco.
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Coordenadora de Pesquisa do Núcleo de Estudos Fiscais (NEF)/ DireitoGV; Professora do programa de
pós-graduação lato sensu da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (Direito/GV); mestre em
Direito Tributário pela Faculdade de Direito da USP, especialista em International Tax Law pela
University of London – Queen Mary and Westfield College (Inglaterra). É conselheira representante dos
contribuintes na Primeira Seção do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais desde 2011.
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1. APRESENTAÇÃO
Neste texto, buscaremos relatar e pensar criticamente o percurso das pesquisas
realizada nos últimos quatro anos pelo Núcleo de Estudos Fiscais (NEF) da Escola de
Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (DireitoGV).
O NEF surge em 2009 com o desafio de investigar a relação entre tributação e
desenvolvimento. Pretendíamos discutir o direito tributário por meio de um enfoque que
privilegiasse investigações empíricas, em oposição à perspectiva formalista, que
tradicionalmente permeou, no Brasil, a abordagem deste ramo do direito.
Em nosso percurso de investigação, deparamo-nos com diversos obstáculos à
realização desta tarefa; o maior deles, certamente, a dificuldade de acesso à informação
detida pelo Ministério da Fazenda (MF), mormente pela Secretaria da Receita Federal
do Brasil (RFB). Existiram empecilhos ao acesso documentos integrantes do Processo
Administrativo Fiscal (PAF), tais como: intimações, notificações, autos de infração,
impugnações, decisões das Delegacias da Receita Federal do Brasil de Julgamento
(DRJs), recursos voluntário e de ofício e acórdãos do Conselho Administrativo Fiscal
(CARF).
No decorrer de nossos trabalhos tornou-se evidente para o grupo que o acesso às
informações que procurávamos não era só fundamental para nossas pesquisas; era sim
crucial para a segurança jurídica. A luta por transparência carrega o potencial de abrir
caminhos para superar problemas práticos do direito tributário brasileiro como a alta
contingência dos critérios interpretativos das normas e o excesso de contencioso.
Decidimos, então, transformar obstáculos em objeto de investigação: a
transparência do processo de concretização normativa, especialmente na esfera
administrativa, tornou-se o principal tema das pesquisas do NEF.
Depois de quatro anos de trabalho, podemos dizer que o NEF tem trilhado um
caminho inovador e, portanto, repleto de desafios. Sabemos que necessitamos,
atualmente, rever algumas de nossas ideias e sofisticar a nossa metodologia de pesquisa
(talvez esta seja a grande tarefa para os próximos anos); mas, também estamos cientes
dos principais pontos em que avançamos: temos, hoje, um tema claro e profundamente
relevante de investigação, desenvolvemos uma abordagem específica de pesquisa
(focada em problemas concretos e pautada na interdisciplinaridade), encontramos
estratégias eficientes para manter um diálogo constante com os principais atores do
debate brasileiro sobre tributação e, assim, temos elaborado táticas de intervenção
institucional que possuem um forte potencial de impacto.
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2. TRIBUTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
O NEF surgiu com o escopo de superar um ―déficit empírico‖ das pesquisas
jurídicas no Brasil . O desafio é utilizar a pesquisa empírica para pensar os efeitos
sociais das normas tributárias e sua relação com o desenvolvimento do país. Trata-se,
especialmente, de olhar para a forma pela qual instituições jurídicas e sociais se
relacionam6. Estas são, na verdade, ideias que impulsionam as investigações da
DireitoGV e de diversos centros de pesquisa no mundo orientados pelo tema ―Direito e
Desenvolvimento‖.
As atividades do NEF tiveram início em 2009. Neste primeiro momento, o grupo
investigou as diversas fases do PAF, principalmente as decisões do CARF. A pesquisa
não teve o êxito esperado. O principal obstáculo foi o acesso à informação: as decisões
da DRJs são sigilosas (isto impediu a coleta de dados sobre a primeira fase do processo
e tornou impossível a elaboração de uma descrição global do contencioso) e não foi
possível obter uma amostra suficiente do inteiro teor das decisões do CARF.
Em 2010 e no início de 2011, o NEF realizou pesquisas sobre os obstáculos à
realização de uma Reforma Tributária no Brasil. O diagnóstico que formulamos
6
Cf. RODRIGUEZ, J. R.(org.). O Novo Direito e Desenvolvimento- Presente, Passado e Futuro. São
Paulo: Saraiva, 2009
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Tal como anuncia Trubek, a tarefa que se impõe para o NEF, e para centros de
pesquisas interessados em pensar problemas a partir da perspectiva do ―Direito e
Desenvolvimento‖, exige um esforço de diálogo interdisciplinar. Empreendimento que,
na prática, mostrou-se um grande desafio. É, hoje, no entanto, evidente para o grupo que
se trata de um desafio que vale a pena ser enfrentando. Por conta do empenho de
7
Cf. STIGLITZ, Joseph. ―On Liberty, the Right to Know, and Public Discourse: The Role of
Transparency in Public Life‖. Oxford Amnesty Lecture. Oxford, U.K. 1999
8
TRUBEK, David. ―Direito, Desenvolvimento e Reforma Fiscal no Brasil Hoje‖ In COELHO, Isaias e
SANTI, Eurico Marcos Diniz (org.) Reforma Tributária Viável: Simplificação, Transparência e
Eficiência. São Paulo: Quartie Latin (no prelo), 2011.
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9
Cf. ALM, James et al. Tax Morale and Tax Evasion in Latin America. ‖ (Working Paper 07-04).
Georgia State University, 2007. Disponível em http://aysps.gsu.edu/isp/files/ispwp0732.pdf. Ultimo
acesso em janeiro de 2011 e BIRD, Richard and JANTSCHER, Milka Casangera, (Org.). Improving Tax
Administration in Developing Countries. Washington, D.C.: International Monetary Fund. 1992.
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Bird sugere realizar ações como: (a.) educação do contribuinte e assistência de contribuintes em todos
os passos de processos de restituição e pagamentos de tributos; (b.) veiculação de material publicitário
que conecte tributos e serviços do governo; (c.) simplificação da tributação; (iv.) garantia da relativa
estabilidade do sistema tributário; (d.) adoção de um princípio geral de self-assessment; (e.) elaboração de
um código de ética do contribuinte e do administrador fiscal
11
Informações sobre a reforma fiscal australiana estão disponíveis no site do Australian Taxation
Office(www.ato.gov.au) e do Board of Taxation (www.taxboard.gov.au). recomendamos a leitura dos
seguintes relatórios: ―Improving Tax Compliance in the Cash Economy‖, ―Developing effective
compliance strategies - guide for compliance officers‖ (elaborado pelo Cash Economy Task Force);
―Post-implementation review into certain aspects of the consolidation regime - Discussion Paper‖
(elaborado pelo Board of Taxation). Conferir também o relatório de pesquisa do NEF ―Receita Federal do
Brasil: Eficiência, Transparência e Controle Social na Era da Transformação‖, disponível no
site http://www.nucleodeestudosfiscais.com.br
12
Cf. STIGLITZ, Joseph. ―On Liberty, the Right to Know, and Public Discourse: The Role of
Transparency in Public Life‖. Oxford Amnesty Lecture. Oxford, U.K. 1999
7
13
Cf. CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. V. 1. São Paulo: Paz e Terra. 2000. Cf também
CASTELLS, Manuel. ―Redes Sociais e Transformação da Sociedade‖. In Cadernos Ruth Cardoso
(1/2010). Centro Ruth Cardoso, 2010
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BRAITHWAITE, John. ―Responsive Regulation and Developing Economies‖ in World Development
V. 34, n. 5. Elsevier. 2006. pp. 884-898.
15
Cf BRAITHWAITE, John & AYRES, Ian. Responsive Regulation: Trascending the Deregulation
Debate. Oxford University Press, 1995.
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deixam as regras dos negócios tomarem conta de seu espaço podem destruir suas
próprias virtudes16.
Assim, o NEF tem se empenhado em mostrar a viabilidade de políticas
tributárias que, ao invés de pôr acento em punições impostas pelo Estado (é preciso
deixar claro que a proposta não é extinguir punições, mas sim situá-las como um último
recurso a ser utilizado), estão focadas na transparência e na responsabilização
ininterrupta diante de diversos atores sociais: é mais barato e mais eficiente garantir que
uma empresa (pública ou privada) siga regras de transparência e de responsabilização
perante os sócios — que incluem a realização constante de auditorias e a existência de
mecanismos internos de incentivo a denúncias — do que regulá-la apenas por meio de
altíssimas multas e longos e dispendiosos processos administrativos e judiciais.
Observe-se: no primeiro caso, a empresa é regulada, a todo tempo, por diversos atores
estatais e não-estatais (Ministério Público, sócios, funcionários, empresas concorrentes,
ONGs, universidades etc.) e, no segundo caso, quase que exclusivamente pelo Estado.
Parece-nos que este é o caminho mais eficiente para prevenir o excesso de contencioso
fiscal.
16
BRAITHWAITE, John. ―Responsive Regulation and Developing Economies‖ in World Development
V. 34, n. 5. Elsevier. 2006. pp. 884-898.
17
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. São Paulo: Martins Fontes. 1998.
10
Kelsen escreveu sua teoria do direito, centrada na ideia de sanção imposta pelo
Estado, e desenvolveu suas teses sobre a multiplicidade de alternativas para a
determinação do sentido da norma na década de 1930, em um contexto em que o grau
de complexidade social não era tão alto e antes que pudéssemos imaginar a revolução
tecnológica que vivenciamos atualmente. Aprendemos com Castells e Braithwaite que,
nos dias de hoje, não é razoável crer que o controle do processo de concretização da
norma, que acontece de modo cada vez mais célere e difuso, seja capaz de ser
eficientemente realizado por apenas um centro de poder (perceba-se: ao negligenciar a
importância de conhecermos a norma concreta, abordagens formalistas do direito
tributário brasileiro acabam por privilegiar a atuação do legislativo, este seria o centro
principal do qual o direito emana).
O desafio atual é, portanto, tendo em conta os limites da lógica jurídica (já
expostos por Kelsen) e para além do paradigma textualista, pensar como é possível
chegar a padrões interpretativos da norma tributária razoavelmente estáveis. Para tanto é
preciso levar a sério a dimensão pragmática do discurso jurídico (insuficientemente
explorada por perspectivas formalistas); isto é, o papel dos diversos atores sociais e da
argumentação.
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BRAITHWAITE, John. ―Responsive Regulation and Developing Economies‖ in World Development
V. 34, n. 5. Elsevier. 2006. pp. 884-898.
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elaborado pelo NEF mostra que nem sempre o fisco deixa claro quais os critérios de
interpretação que utiliza), é, portanto, a melhor estratégia para chegar a acordos
razoavelmente uniformes sobre o sentido das normas tributárias.
Braithwaite, a partir da investigação de soluções encontradas em diversos países
para lidar com planejamento tributário, afirma que, nestes casos - ao invés de buscar
incessantemente elaborar regras cada vez mais detalhadas - é mais eficiente combinar
princípios gerais, regras específicas e procedimentos dialógicos. A aposta é na
transparência e na construção de caminhos institucionais aptos a gerar uma troca
eficiente de informações entre atores estatais e não-estatais.
O caso holandês ilustra esta ideia22. Desde o início da década de 2000, a
Administração Fiscal holandesa utiliza mecanismos de vigilância horizontal (em que os
atores atuam lado a lado) como complemento a formas tradicionais de vigilância
vertical (em que o fisco impõe, de cima para baixo, aos contribuintes o cumprimento de
regras). Trata-se de uma abordagem baseada na transparência e na confiança, mas que
não exclui o enfoque repressivo nos casos em que a confiança é infundada. O objetivo
da colaboração é estimular a ação preventiva, capaz de solucionar problemas por meio
de um diálogo informado e evitar o excesso de contencioso.
Um dos instrumentos de vigilância horizontal utilizado pelo fisco holandês para
lidar com a tributação de grandes empresas são ―acordos sobre cumprimento‖ de
normas tributárias (compliance agreements). A partir de uma análise do perfil e grau de
risco dos contribuintes (que busca ser, o mais possível, objetiva), o fisco identifica
empresas confiáveis e, com base em discussões com especialistas e dirigentes da
empresa (as quais permitem que as decisões sejam ―responsivas‖, isto é, tenham em
conta as peculiaridades da situação do contribuinte), firma convênios sobre o
cumprimento de normas: de um lado, a empresa informa as operações a serem
realizadas que envolvem riscos fiscais e fornece sua opinião sobre as consequências
jurídicas do negócio e, do outro, o fisco esclarece sua interpretação sobre as
repercussões tributárias dos fatos apresentados.
Os atores envolvidos consideram que a iniciativa teve ótimos resultados e que
vem sendo capaz de reduzir custos tanto para o fisco como para contribuintes. Ainda, as
22
Cf. BETTE, Marian. ―Administración Holandesa de Impuestos y Aduanas Países Bajos‖ Assembléia
Geral do CIAT No. 43 em Santo Domingo (Rep. Dominicana), 2009. Disponível em www.ciat.org. Cf
também OCDE. Tackling Aggressive Tax Planning Through Improved Transparency and
Disclosure – Report on Disclosure Initiatives. OCDE Publicações, 2011.
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avaliações realizadas deixam claro que os bons resultados somente foram alcançados
porque o fisco manteve uma postura consistente — mostrou-se merecedor de confiança
— e criou instrumentos aptos a assegurar que a transparência e o engajamento no
diálogo gerassem vantagens também para os contribuintes: na Holanda, contribuintes
confiáveis são recompensados com menos burocracia (menos obrigações acessórias) e
certeza sobre a interpretação do fisco.
1. Direito de Acesso 6 6
2. Cobertura 30 29
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Global Right to Information Rating (rti-rating.org)
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3. Regras de Solicitação 30 18
4. Exceções e Recusas 30 20
5. Recursos 30 8
6. Sanções e Proteções 8 3
7. Medidas Promocionais 16 10
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Dispõe o Art. 6 º: ―O servidor que divulgar ou revelar informação protegida por sigilo fiscal, constante
de sistemas informatizados, com infração ao disposto no art. 198 da Lei n º 5.172, de 25 de outubro de
1966 (Código Tributário Nacional ), fica sujeito à penalidade de demissão prevista no art. 132, inciso IX,
da Lei n º 8.112, de 1990.‖
16
e da LAI que, de outra parte, determinam que transparência seja regra e o sigilo seja a
exceção para toda a Administração Pública.
Definir sigilo fiscal de modo suficientemente restrito é, portanto, uma tarefa
difícil. Aprendemos com Braithwaite que não faz sentido esperar que este dilema seja
resolvido apenas pelo esforço interpretativo de atores estatais: o NEF tem, portanto, se
esforçado para impulsionar um debate público informado, de modo a buscar delimitar
de modo racional e participativo os limites do sigilo fiscal.
Ocorre que a RFB dificulta a realização de tal discussão ao prescrever no artigo
2º da Portaria 3.541 (Manual do Sigilo Fiscal): ―O Manual (do Sigilo Fiscal) estará
disponível na intranet da RFB‖. Isto é, está disponível apenas para servidores da RFB e
não para o público. Ora, se não sabemos nem mesmo quais são as regras que
estabelecem o sigilo, como poderemos debatê-las? Não há quaisquer razões jurídicas
que possam vir a justificar ―o sigilo sobre sigilo‖. Muito pelo contrário, LAI exige
transparência ativa: demanda que a RFB disponibilize em seu site as Portarias 2.344 e
3.541, assim como quaisquer outros dispositivos que estabeleçam critérios para a
definição de casos de exceção à regra da transparência.
Isto posto, o NEF tem, atualmente, dialogado com diversos atores de modo a
pensar novas possibilidades de intervenção institucional. São nossos principais
interlocutores: professores e pesquisadores (principalmente das escolas de direito e
administração da FGV, faculdades de direito da USP e da PUC e IPEA), RFB, fiscos
estaduais, CARF, PGFN, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), escritórios
de advocacia, sindicatos, ONGs, empresas, Confederações e Federações de empresários
entre outros.
Algumas das principais ações que o NEF pretende realizar ainda este ano:
(i) dar ampla divulgação ao ICAT, que deve ser um instrumento hábil a
estimular uma competição saudável entre fiscos;
(ii) realizar aferições periódicas da transparência passiva;
(iii) impulsionar uma discussão sobre os limites do sigilo fiscal;
(iv) esforçar-se para pôr fim ao ―sigilo sobre o sigilo‖ (uma das propostas
atualmente discutidas é a criação de um Manual da Transparência
Fiscal e propô-lo à RFB como alternativa ao Manual do Sigilo).
Tabela 1
Abaixo, na tabela 1, estão os critérios de transparência utilizados pelo ICAT:
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ABRÚCIO, Fernando: ―Responsabilização pela competição administrada‖. In BRESSER- PEREIRA,
Luiz Carlos e GRAU, Nuria Cunill (coords). Responsabilização na Administração Pública. São Paulo:
CLAD/Fundap, 2006. p. 217 -262
18
Tabela 2
Tendo em conta os itens expostos na Tabela 1, o NEF realizou uma primeira
aferição de transparência nos sites dos fiscos estaduais no primeiro semestre de 2013.
A tabela abaixo mostra o ranking da transparência dos fiscos estaduais após a
primeira aferição:
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C * 40 - 50
F CEARÁ (12) 0 - 20
PARANÁ (12)
PERNAMBUCO (12)
PIAUÍ (12)
RIO GRANDE DO SUL (12)
MATO GROSSO DO SUL (10)
RONDÔNIA (10)
ACRE (8)
GOIÁS (8)
PARÁ (8)
RORAIMA (6)
ALAGOAS (4)
DISTRITO FEDERAL (4)
MARANHÃO (4)
MATO GROSSO (4)
RIO GRANDE DO NORTE (4)
AMAPÁ (0)
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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