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INTRODUÇÃO

O presente trabalho da cadeira de Filosofia, abordarei de uma forma simplificada o


seguite tema: A Origem da Filosofia e no desenrolar do trabalho, vai-se debruçar-se
sobre o Mito e a Filosofia, a Primeira forma de Interpretação do mundo e por fim far-se-
á uma incursão minunciosa aos filosofos Jônicos.

Tem como objectivo geral, aprender sobre a origem da Filosofia e como ela é
importante para a nossa sociedade hoje e para interpretação do mundo.
Já como objectivo específico foi traçado a interpretação e o entendimento dos
fenomenos filosoficos actuais à luz do entendimento filosofico grego.

S+em mais nada de momento caberá ao leitor uma leitura aprofundada sobre o trabalho
apresentado para o melhor entendimento.

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A ORIGEM DA FILOSOFIA

A palavra Filosofia vem do grego e em sua etimologia, aborda o significado


sintético: philos ou philia que quer dizer amor ou amizade; e sophia, que significa
sabedoria; ou seja, literalmente significa amor ou amizade pela sabedoria.

A palavra, nessa concepção que temos, surgiu com Tales de Mileto (aproximadamente
em 595 a.C), e ganhou especial sentido com Pitágoras (aproximadamente em 463 a.C).
E, sobre esses e outros filósofos, trataremos mais a fundo ao longo do site.
A Filosofia é o estudo das inquietações e problemas da existência humana, dos valores
morais, estéticos, do conhecimento em suas diversas manifestações e conceitos, visando
à verdade; porém, sem se considerar como verdade absoluta, nem tentando achar essa
máxima como verdade absoluta.

Ela se distingue de outras vertentes de conhecimento como a mitologia grega e a


religião, visto que tenta, por meio do pensamento racional, explicar os fenômenos e
questões humanas. Mas também não pode ser igualada, em termo de métodos, às
ciências que têm a pesquisa empírica e experimentos práticos como fundamentos, uma
vez que a Filosofia não se atém (não sendo descartada essa hipótese) a experimentos. Os
métodos dos estudos filosóficos estão fundamentados na análise do pensamento,
experiências práticas e da mente, na lógica e na análise conceitual.
A origem da Filosofia como ciência, ou mesmo como forma de estudo das inquietações
humanas, surge no século VI a.C, na Grécia antiga, que é chamada de “o berço da
Filosofia ocidental”.
Os primeiros pensadores chamados filósofos foram Tales, Pitágoras, Heráclito e
Xenófanes que, na época, concentravam seus esforços para tentar responder
racionalmente às questões da realidade humana.

Numa época em que praticamente tudo era explicado através da mitologia e da ação dos
deuses, esses pensadores buscavam, em pensamentos lógicos e racionais, explicar qual a
fundamentação e a utilidade dos valores morais na sociedade da época. Também
queriam identificar as características do conhecimento puro, as origens das coisas e dos
fatos e outras indagações que surgiam conforme o caminhar intelectual da época.
Diversas questões levantadas por esses filósofos ainda hoje são focos e temas de debate
e pesquisa da Filosofia contemporânea.

Na idade antiga e idade média, a Filosofia teve o seu ápice, abordando praticamente
todas as áreas científicas conhecidas, além de indagar e buscar esclarecer questões
pertinentes da época. Os filósofos dedicavam seus estudos desde coisas extremamente
abstratas como o “Ser enquanto ser” passando por questões exatas como as reações
químicas, queda de corpos, fenômenos naturais, etc.

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O MITO E A FILOSOFIA

Mito, do grego mýthos, é uma narrativa tradicional cujo objetivo é explicar a origem e
existência das coisas. Esse foi o recurso utilizado durante anos para explicar tudo o que
existe no Universo. Desta forma, foram criados mitos para explicar a origem dos
homens, dos sentimentos, dos fenômenos naturais, entre outros.

O mito era considerado uma história sagrada, narrada pelo rapsodo - que supostamente
era a pessoa escolhida pelos deuses para transmitir oralmente as narrativas.
O fato de o narrador advir de uma escolha divina atribuía ao mito o caráter de
incontestabilidade, pois os deuses eram inquestionáveis.

Importa referir que, além de explicar as origens, a mitologia - o conjunto dessas


histórias fantásticas - desempenhavam um papel moral.

Os Principais Mitos Gregos

 Édipo Rei
 Mito da Caverna
 O Mito de Narciso

Considerados há muito tempo como antagônicos, mito e filosofia protagonizam


atualmente uma (re)conciliação. Desde os primórdios, a Filosofia, busca do saber, é
entendida como um discurso racional que surgiu para se contrapor ao modelo mítico
desenvolvido na Grécia Antiga e que serviu como base de sua Paideia (educação). A
palavra mito é grega e significa contar, narrar algo para alguém que reconhece o
proferidor do discurso como autoridade sobre aquilo que foi dito.
Assim, Homero (Íliada e Odisseia) e Hesíodo (Teogonia e Dos trabalhos e dos Dias) são
considerados os educadores da Hélade (como se chamava a Grécia) por excelência, bem
como os rapsodos (uma espécie de ator, cantor, recitador) eram tidos como portadores
de uma verdade fundamental sobre a origem do universo, das leis etc., por reproduzirem
as narrativas contidas nas obras daqueles autores.
Foi somente a partir de determinadas condições (navegações, uso e invenção do
calendário e da moeda, a criação da democracia que preconizava o uso da palavra, bem
como a publicidade das leis etc.) que o modelo mítico foi sendo questionado e
substituído por uma forma de pensar que exigia outros critérios para a confecção de
argumentos. Surge a Filosofia como busca de um conhecimento racional, sistemático e
com validade universal.
De Aristóteles a Descartes, a Filosofia ganhou uma conotação de ciência, de
conhecimento seguro, infalível e essa noção perdurou até o século XIX, quando as bases
do que chamamos Razão sofreu duras críticas com o desenvolvimento da técnica e do
sistema capitalista de produção. A crença no domínio da natureza, da exploração do
trabalho, bem como a descoberta do inconsciente como o grande motivador das ações
humanas, evidenciaram o declínio de uma sociedade armamentista, excludente e
sugadora desenfreada dos recursos naturais. A tendência racionalista fica, então, abalada
e uma nova abordagem do mundo faz-se necessária.

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A PRIMEIRA FORMA DE INTERPRETAR O MUNDO

A mitologia foi uma forma encontrada para se compreender o mundo e entender coisas
que para aquela época eram quase impossíveis de se entender: O que é a terra, por que
ela existe, quem somos nós, por que estamos aqui e o que acontecerá quando
morrermos.
A mitologia dava respostas para estas perguntas. Eram respostas falsas, mas satisfaziam
a curiosidade das pessoas. Muitas destas perguntas não tem resposta até hoje.
Sempre ficou muito claro na mitologia que os deuses não gostavam dos humanos, nós
éramos apenas “brinquedinhos” deles. Mas por que? Será que isso não seria uma
explicação para os seres humanos entenderem por que as vezes a vida e tão dura, tudo
dá errado, e também para compreender por que existia tanto sofrimento, tanta dor, tanta
injustiça?
DA MITOLOGIA A RAZÃO

O ser humano sempre sentiu necessidade de entender o mundo e suas manifestações. Se, até
determinado momento, o mito era a explicação suficiente, o a evolução natural passou a não
mais responder aos anseios de entendimento do homem. Como se deu essa passagem? Na
Grécia Antiga, a explicação religiosa de mundo (por nós chamada de mito) declina quando
os primeiros sábios põem em discussão a ordem humana e a traduzem em fórmulas acessíveis à
inteligência dos homens. Mas por que e como isso acontece?
Mito é o conjunto de explicações reunidas em narrativas que buscam dar um sentido à realidade.
Hoje parece fácil, mas há cerca de 30 séculos, entender o que está por trás dos fenômenos
meteorológicos, por exemplo, não era nada óbvio. O mito é sempre uma explicação simbólica
em todos os povos. O mito grego tem uma especificidade: possui alegorias inteligentes e
razoáveis.
A função da religião
De acordo com o filósofo inglês Bertrand Russel, no caso das outras civilizações ancestrais, “a
função da religião não conduziu ao exercício da aventura intelectual” e por isso só a grega fez
escola. Nelas imperava uma grande preocupação com a vida após a morte. Esse é um dos
ingredientes da especificidade grega: ela não é mística e isso parece ter favorecido o
aparecimento do pensamento inquisitivo, ou seja, a filosofia.
Ela não tem dogma, textos sagrados nem devoção. “As práticas religiosas dos gregos eram, em
geral, ligadas aos costumes estabelecidos nas várias cidades-estados”, continua o filósofo. A
religião grega é, na verdade, política. Isso equivale a dizer que o que mantinha as pessoas unidas
eram seus interesses comuns, com um arcabouço de alegorias que simbolizava determinados
valores. Isso é completamente diferente de uma religião na qual o que une as pessoas é
uma crença compartilhada e não os costumes estabelecidos, principalmente se essa crença tiver
a pretensão de ser estatuto de verdade.
Nova interpretação
Um significativo número de elementos já está presente no mito e no espírito do homem pré-
filosófico. A religião grega foi uma preparação para o pensamento racional que incorporou
muitos deles. Já existia no discurso mítico a relação de pares opostos a se misturar e gerar novas
formas de vida, como o céu quente e brilhante, a terra seca e o mar úmido etc. O que muda é a
abordagem e a forma que o discurso assume. Como o pensamento racional resume-se à
desmistificação, ele só deseja mostrar a tranquilizadora banalidade dos fenômenos.
Um dos aspectos que fazem a mitologia grega ser especial é que seus deuses são
antropomórficos e movidos por paixões. Não são nem monstruosos, nem vagos espíritos. Até
porque no pensamento grego, o mundo é que cria os deuses e não o contrário. Essa é a razão
pela qual suas histórias têm papel garantido até hoje no imaginário ocidental e são nossa base
cultural.

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OS PRIMEIROS FILOSOFOS JÔNICOS
A escola jônica recebe esse nome por se referir a filósofos nascidos na Jônia, colônia
grega da Ásia Menor. Caracteriza-se pela pergunta a respeito da origem da natureza,
para determinar o elemento que deu origem a todos os seres. Os principais filósofos
jônicos são Tales, Anaximandro, Anaxímenes e Heráclito. Para Tales, o elemento
primordial era a água; para Anaximandro, o universo teria resultado de modificações
ocorridas num princípio originário que ele chamou de ápeiron, que tem o sentido de
infinito, indeterminado ou ilimitado; para Anaxímenes, a origem de todas as coisas seria
modificações num princípio originário que, para ele, seria um ar infinito (pneuma
ápeiron), Para Heráclito, o elemento do qual deriva todas as coisas é o fogo.

Contexto histórico

No século VI a.C. não havia uma clara distinção entre as áreas do saber como temos
hoje – ciência, religião, filosofia e matemática, por exemplo. Por esse motivo, muitos
dos filósofos pré-socráticos podiam ser também líderes religiosos, cientistas, médicos
ou matemáticos.

Escola jônica

É em Mileto, situado na Jônia (atual Turquia), litoral ocidental da Ásia Menor que as
perguntas a respeito da natureza exterior do mundo se desvincularam da mitologia. Os
dados da experiência sensível (frio, quente, pesado, leve, por exemplo) passaram a ser
explicados de uma forma racional. Eram entendidos também como realidades em si –
por isso se falava em “O quente”, “o frio”, “o pesado”, “o leve”.
Por meio desse exercício do pensamento, os filósofos pretendiam analisá-los em relação
ao todo, pois a razão parecia exigir uma unidade no lugar da multiplicidade que até
então não havia sido problematizada. Os principais pensadores da escola de Mileto (ou
também “escola jônica” ou “milesiana”) são Tales, Anaximandro e Anaxímenes. Os
pensadores dessa escola se caracterizam pela preocupação com a physis, palavra grega
que pode ter o sentido de “natureza ou fonte originária”, mas também de “processo de
surgimento e de desenvolvimento”.

TALES: A ÁGUA COMO ORIGEM

Para Tales, a água era a origem de todas as coisas, mas de seus pensamentos, pouco
chegou aos nossos dias, não se sabe se ele escreveu um livro e não se conhece nem um
de seus fragmentos. O que se sabe sobre ele é por meio de doxografia, ou seja, o relato
da sua teoria a partir da visão de quem escreveu o relato.
Sobre Tales, escreve o filósofo grego Aristóteles (Metafísica, I, 3. 983b 6):
Vemos, no fragmento acima que, para Aristóteles:
1) Tales entendia que a água era o princípio por ver que nada existe sem água;
2) O quente deriva do úmido;
3) As sementes de todas as coisas são úmidas.

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CONCLUSÃO
Cheguei a conclusão que a Filosofia é muito importante para nós, embora muitos não
saibam da sua importância. Ela nos ajuda desvendar os mistérios e histórias da nossa
existência, e compreender o porquê e a razão fundamental para tudo o que existe.

A Filosofia é a busca constante do conhecimento, da verdade, é um olhar para dentro de


nós mesmo, está sempre a procura de respostas, é um ato filosófico de o homem refletir,
criticar e argumentar o pouco conhecimento que tem diante desde mundo imperfeito e
maravilhoso que vivemos.

E ela nos desafia a despertar nosso espírito critico, para que possamos ter uma visão
clara diante dos fatos da vida e dos extremos da natureza humana como a vida e morte

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BIBLIOGRAFIA

 Página Web da editora do livro O Mundo de Sofia e


Portugal: http://www.presenca.pt/livro/o-mundo-de-sofia/
 Página Web da editora do livro O Mundo de Sofia no
Brasil: http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13331
 Mundo dos Filósofos

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