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COMUNITARISMO
RESUMO
ABSTRACT
The present article aims at to do superficial analysis of the evolution of the man’s
conviviality in society, with the formation of the State, and the meeting of those in an
international society regulated by an international right. Will also look for to
demonstrate the difficulties of that current international system and your likeness with
the situation of state of nature of the period of State pré-formation. Verified that
likeness it becomes to verify the current scenery of expansion of the International
Community, what can take to a future, perhaps not so distant, however, uncertain, of
formation of an International Community
*
Mestrando em Direito Negocial e Especialista em Filosofia Política e Jurídica, ambos pela Universidade
Estadual de Londrina (UEL). Endereço eletrônico: portugameiro@gmail.com
1 INTRODUÇÃO
Sob essa ótica racional, entende-se que o homem sempre pode estar
em conflito intersubjetivo, na ânsia de fazer prevalecer seu interesse particular frente
aos demais integrantes da sociedade.
1
Artigo em co-autoria com Carla Bonomo, publicado na Revista Scientia Iuris do Programa de Mestrado
em Direito Negocial da Universidade Estadual de Londrina, conforme referência bibliográfica.
Esses conflitos não devem ser olhados com maus olhos, já que se trata
de algo próprio da natureza humana, ademais, conforme acredita Kant (2003: 06) essa
propensão humana ao conflito é que move o homem ao progresso.
2
A utilização do termo estado aqui é no sentido de situação, disposição em que se encontra e não no
sentido de Nação politicamente organizada.
A situação posta, sem nenhuma regulamentação leva a um estado de
insegurança e intranqüilidade, visto que nem mesmo o mais forte fisicamente pode ter
garantida a sua integridade física frente a aliados numerosos, de forma que a violência
acaba por imperar, colocando em risco valores maiores como a vida, para se obter bens
materiais, como a propriedade.
Essa nova estrutura central dotada de poderes é o Estado, que tem por
obrigação zelar pela legislação de seu povo, fazendo cumprir e penalizando quem fugir
da regra. O Estado passa agora a ter a missão de solucionar os litígios postos diante dos
conflitos de interesse de seus jurisdicionados.
A Relação entre Estados foi uma novidade para a qual não estávamos
preparados, de forma que foi necessário aprender a conviver numa sociedade de
Estados. Também não existia regulação nenhuma no que se referia à relação entre
indivíduos de dois Estados diferentes e mesmo de um Estado com o estrangeiro.
Nessas condições cada Estado luta pra obter os seus interesses com os
meios que tem, seja, força bélica, comercial, política, econômica ou outra qualquer. A
sociedade internacional, e por conseqüência a humanidade, sofreu muito pelos efeitos
dos combates armados pelos interesses estatais.
Nos dias atuais existem outras formas, por vezes até mais eficientes de
combater um inimigo, como por exemplo, boicotes comerciais ou atos que causam
desestruturação econômica de um país. Não obstante o alegado, a cultura da guerra
permanece arraigada na cultura mundial de forma tão profunda que até nos dias atuais a
maior potencia do mundo permanece lançando mão do belicismo para obtenção de seus
interesses.
Assim, por demais está demonstrado, mesmo nos dias atuais que os
Estados se encontram num estado de natureza, onde prevalece o interesse do mais forte.
Esse entendimento kantiano é reproduzido por Jürgen Habermas, cerca de duzentos
anos após, mostrando-se mais contemporâneo do que nunca, principalmente no que se
refere aos conflitos bélicos.
4 INFLUÊNCIA DA GLOBALIZAÇÃO
3
Comunidade Européia do Carvão e do Aço, criada em 18 de abril de 1951.
Não se objetiva fazer uma previsão de futuro, para dar em primeira
mão a existência de uma Comunidade Internacional em anos vindouros. O que procurou
se exercitar, foi, em vista de toda uma perspectiva histórica, vislumbrar uma
possibilidade, que não é possível garantir se de fato se consolidará. O caminhar
histórico no sentido de cada vez maior manifestação do comunitarismo, aponta que é
possível ata mesmo chegarmos a uma Comunidade Internacional, que é admitida de
forma velada até mesmo pelos estudiosos do Direito Internacional.
6 CONCLUSÃO
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS