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Psicoterapia Cristã - Batalha Contra as Provocações

(por Robin Amis)


É necessário compreender plenamente o conflito interno que leva à formação
da separação interior, uma vez que esta é a restauração lenta de nosso poder de
escolha que perdemos desde a infância. Uma das diferentes formas de entender isso
é através da idéia de provocação: a ideia de que a mente ativa, com suas
associações, constantemente apresenta estímulos ao nous, ao qual o nous pouco
discriminado, habitualmente responde de forma indiscriminada. Muitos dos
primeiros Padres, e seus sucessores russos, descreveram o processo
de provocação como uma sequência através de seis ou mais fases de perda
progressiva de controle da mente, embora Evágrio, em sua obra Praktikos, descreve
oito tipos específicos de provocação.

Pode-se perguntar: como isso difere de insanidade? A resposta simplista é que a


sexta e última etapa da provocação, que os eremitas russos chamam de plenenie
(cativeiro), descreve a condição de constante auto-satisfação e busca por distração
que hoje não é só lugar-comum, mas também é promovido ativamente nos
ensinamentos modernos de auto-expressão e assertividade. Isso freqüentemente
perturba o corpo, levando a compulsões, e estas podem dominar a vida do
indivíduo até o ponto em que o indivíduo não consegue manter sua relação com a
sociedade, neste ponto ela ou ele é classificável como insano.

Ao estudar provocação, devemos notar que o homem moderno difere daqueles para
quem essas descrições foram originalmente escritas. Quase todos os homens e
mulheres ocidentais são subservientes às suas provocações, simplesmente porque
eles consideram essas provocações como suas posses, como se as tivessem
originado, o que é inteiramente falso, como se fossem as suas próprias ideias, os
seus próprios sentimentos, suas próprias crenças. Na verdade, esses estímulos que
nos impulsionam são meramente "gravações" do passado. Sempre que tocamos no
estado de separação interna, que normalmente conseguimos brevemente, nós não
reconhecemos que habitualmente respondemos à primeira provocação energética
(ou "excitante")", e o resultado é que voltamos imediatamente para fora do estado
de separação interna, novamente. E então esquecemos de nós mesmos, passando
para o que Mouravieff chama de "confluência", o estado normal do homem
moderno. Entre outras coisas, esta é uma das razões pela qual somos incapazes de
controlar nossos pensamentos, e entender esse processo de provocação pode nos
mostrar como é possível estabelecer o controle do pensamento.

Evágrio Pôntico, escreveu sobre essas provocações: "Existem oito categorias gerais
e básicas de pensamentos provocadores nos quais estão incluídos todos eles. Em
primeiro lugar está a gula, em seguida a impureza, a avareza, a tristeza, a apatia,
a vanglória e por último o orgulho. Não está em nosso poder determinar se
estamos perturbados por esses pensamentos, mas somos capazes de decidir se
deixaremos dentro de nós ou não, se eles agitarão ou não nossas paixões."

Não está escrito nessa passagem de Evágrio o fato de que o "centro de comando", o
centro magnético no estado de separação interior, ou além, é o resultado de um
treinamento especial. É, na verdade, um órgão artificial ou feito pelo homem na
mente. Até que ele seja construído, estamos submersos sob uma provocação
contínua, emergindo deste estado, apenas por períodos curtos, em uma ação
intencional. Desenvolver novas atividades intencionais para nossas vidas não é uma
coisa fácil: isso nos envolverá em uma luta com esses pensamentos inúteis e muitas
vezes prejudiciais, que tendem a se acumular à medida que aumentamos o orgulho,
se isso nos levar a crer que os pensamentos, sentimentos, atitudes aos estímulos
provocantes são nossos, como se faz normalmente, isso nos levará a um fracasso
nessa luta. Essa luta, entretanto, está longe de ser inútil. Não só nos leva a
completar alguma terefa que estava anteriormente além de nossa capacidade, mas
aumenta nossa capacidade para futuras ações intencionais e lentamente nos liberta
de nossas provocações recorrentes, e por isso desempenha um papel importante na
formação do centro magnético que nos deixará prontos para uma consciência
superior.

Estágios da Provocação

O emigrante russo, I.M. Kontzevitch, escreveu sobre o processo de provocação


dentro do conteúdo da mente, colocando em termos modernos idéias que foram
primeiramente importadas para a Rússia por São Nilo de Sora no final do século
XIII. Primeiro disse que: "Os Santos Padres, ascetas, discernem por volta de (seis
ou) sete momentos no desenvolvimento e crescimento das paixões." Estes estágios,
diz ele, são descritos posteriormente por outras autoridades russas. Pensamentos
provocadores, os sentimentos que nos fazem responder a eles, e as atividades
habituais que repetimos sempre que as mesmas provocações ocorrem, todos são
predisposições. Mas, como já foi sugerido, há dificuldades em descrever a maneira
exata em que esses elementos agem. Em fatos observados, as fases ocorrem de
forma distinta em diferentes "níveis de ser" e, em verdade, essas diferenças são o
principal meio pelo qual é possível distinguir os níveis do ser. Kontzevitch resume a
forma como estes são descritos pelos professores russos; mas as descrições gregas
não são completamente as mesmas, provavelmente por causa da diferença no
entendimento de que foram utilizadas as ideias. Temos dito mais de uma vez que a
provocação é necessária, a fim de testar o nosso caráter, de modo a tornar-nos
conscientes do que somos. Ela nos prova, descobrindo o que assentimos em um
momento particular durante o teste, e as vezes, continuará até possamos ganhar o
controle sobre nossos momentos de assentimento. Evágrio disse sobre este
peirasmos, provação ou tentação, que:

A tentação é o fado do monge, pois pensamentos que escurecem sua mente


inevitavelmente subirão para parte de sua alma que é a sede das paixões.
O pecado que o monge deve particularmente observar é aquele de dar
consentimento mental para prazeres proibidos.

Este é o cativeiro: o estado do homem moderno, do homem caído. No Antigo


Testamento, e em autores como São Gregório de Nissa, isto é simbolizado pelo
cativeiro de Israel sob os Egípcios. Mas, como Boris Mouravieff escreveu em
Gnosis: "a passagem de Esperança para o Amor é marcada pela renovação da
mente, isto é, por um novo Conhecimento."

Para renovar a nossa mente ou inteligência - nous - precisamos remover de dentro


de nós os obstáculos que impedem a consciência espiritual. Ou seja, nossa psique
dever ser purificada. Uma parte importante deste processo é a purificação da
memória. O resultado deste processo é descrito por São Macário: "É através da
renovação da mente, da tranquilidade vivida em nossos pensamentos e o amor do
Senhor e o amor pelas coisas celestes que cada nova criação de cristãos se
distinguem dos homens de deste mundo. Por esta razão o Senhor vem, a fim de
que ele possa dar estes dons espirituais para aqueles que realmente acreditam
nele. Os cristãos possuem glória e beleza e uma riqueza celestial indescritível que
chegam até eles com muito trabalho e suor, adquirida em tempos de tentações e
muitas provações. Tudo isso deve ser atribuída à graça divina."

Quer sejam monges ou chefes de família, o teste é o destino de todos os homens


decaídos quando tomam o caminho para superar a queda. Um tipo deste teste
ocorre automaticamente à medida que começamos a tomar consciência do
constante bombardeamento de provocações, um bombardeio que testa
continuamente a nossa consciência emergente até que nos tornemos totalmente
consciente da natureza secundária dos estímulos provocadores e assim nos
separamos deles.

Este é um elemento importante no que é conhecido como a ''liberação menor".

A provocação passa através de vários estágios, cada um dos quais se torna mais
difícil de "escapar" sem ajuda. Devemos agora elaborar a descrição de Kontzevitch
desses estágios, com um pequeno comentário, onde for útil.

1. Provocação (em russo prilog)

A descrição de Kontzevitch da provocação inicial é:

O primeiro impulso para o surgimento do fenômeno psicológico que se torna uma


paixão é conhecido como "provocação" ou "sugestão" (prilog). É uma concepção
de um objeto ou de uma ação correspondente a uma das inclinações marcadas
dentro de uma pessoa. Sob a influência de impressões externas, ou em conexão
com o funcionamento psicológico da memória ou da imaginação de acordo com as
leis da associação, esta provocação entra na esfera da consciência do homem.
Esse primeiro momento ocorre independentemente do livre arbítrio do homem,
contra a sua vontade, sem a sua participação, de acordo com as leis da
inevitabilidade psicológica, da "espontaneidade" e, portanto, é considerado
"inocente" ou desapaixonado. Isso não incrimina o homem no pecado, se não for
causado por seus pensamentos "errantes", se não foi convidado, consciente e
voluntariamente, e se uma pessoa não é negligente a respeito. Esta é a pedra de
toque para testar a nossa vontade de ver se estará inclinado para a virtude ou o
para vício. É nessa escolha que o livre arbítrio do homem se manifesta.

As "inclinações marcadas" que ele se refere são as memórias dos prazeres e dos
desgostos: o termo deixa claro que nossa tendência natural é de desfrutar de certas
coisas que normalmente adicionamos lembrando de impressões-sentimentos, que
são evocadas da memória por associação, por exemplo, pela associação de eventos
ou memórias despertadas em devaneios.

Na experiência, o processo de provocação é contínuo. Um após o outro,


pensamentos e outras impressões entram em nossa percepção, e cada uma, ao fazer
isso, desperta sentimentos, e estes nos provocam para reagir. Se somos capazes de
resistir a este processo, mesmo por um momento, então uma série de provocações
alternativas aparecem diante de nós como ações alternativas.

A não ser que já tivermos passado por um treinamento especial e prolongado, este
estado de escolha não ocorre com tanta frequência.

2. Conjunção (em russo sochetanie)


O segundo estágio é a resposta de nossos sentimentos que determina nossa atitude
para com o estímulo de provocação. Salvo se o coração é treinado, essa resposta
será normalmente "desinformada", e nestas situações muitas das nossas respostas
levarão a duas coisas que não queremos:

1. continuação do estado de confluência

2. ações erradas e frequentemente auto-destrutivas e limitadoras, juntamente com


os problemas decorrentes que isto provoca em nossas vidas.

Em geral, esse segundo estágio ocorre muito rapidamente para que possamos pará-
la. Ele é colorido pelos eventos passados, e quando ocorre sem que percebamos,
isso significa que esses eventos passados moldaram nossa reação naquele
momento. Este processo é descrito por Kontzevitch:

A provocação evoca uma resposta do sentimento, que reage à impressão ou a


imagem invadindo a consciência ou por "amor" ou por "ódio" (simpatia ou
antipatia). Este é o momento mais importante, pois aqui é decidido o destino do
pensamento provocador: ele ficará ou irá embora? Somente o surgimento desse
pensamento na consciência que ocorre independentemente da vontade do homem.
Se não for imediatamente rejeitado e persistir, isso significa que na natureza
daquela determinada pessoa ele encontra um terreno compatível, que se expressa
em sua reação simpática à provocação. Uma inclinação simpática atrai a
atenção, permitindo que o pensamento sugerido cresça e se torne uma imagem de
fantasia que permeia toda a esfera da consciência e expulsando todas as outras
impressões e pensamentos. A atenção permanece com o pensamento, porque o
homem se agrada dele. Este segundo momento é chamado de conversação ou
conjunção (sochetanie). São Efrém, o Sírio define como uma "livre aceitação do
pensamento, seu entretenimento, por assim dizer, e uma conversa com ele
acompanhado por prazer. ''

A fim de cortar a sequência de noções, para removê-lo de sua consciência, e para


terminar a sensação de prazer, o homem precisa distrair sua atenção pelo esforço
de sua vontade. Ele deve ativamente e firmemente resolver refutar as imagens do
pecado atacando-o e não voltando a ele novamente.

3. Junção (em russo slozhenie)

Na personalidade, que carece de um centro magnético totalmente formado ou


centro permanente, o equilíbrio que é destruído em um momento de provocação é
puramente transitório e depende de esforços momentâneos que primeiro tiveram
que ser aprendido. Quando o esforço aprendido termina, o controle desaparece e é
substituído por aquilo Mouravieff solicita um estado de "confluência", isto é, de
identificação com o conteúdo da mente. Quando não controlado, aquele conteúdo é
puramente associativo em sua natureza. Sobre este terceiro estágio, Kontzevitch
diz:

De outra forma, com a ausência da rejeição intencional das imagens introduzidas,


o terceiro momento é induzido quando a própria vontade torna-se cada vez mais
atraída ao pensamento, e como resultado o homem se torna inclinado a agir de
acordo com o que o pensamento diz pra ele, para que possa obter satisfação
participando daquilo. Neste momento, o equilíbrio de sua vida espiritual é
totalmente destruído, a alma se entrega totalmente ao pensamento e se esforça
para realizá-lo com o objetivo de experimentar um prazer ainda mais intenso.

No homem moderno ocidental a quebra deste controle é contínuo ou endêmico, na


verdade, faz mais sentido dizer que o centro magnético como uma forma estável de
controle existe apenas em alguns raros indivíduos, de modo que antes de despertar
o centro magnético, o ensino em sua forma contemporânea começa pelo
treinamento destinado a formação desse centro, que é artificial em sua natureza e é
baseado em disciplinas que são, em parte, resultado da compreensão dos fatores
descritos nesta passagem de Kontzevitch.

A formação de uma espécie de centro artificial, como o centro magnético, era


objetivo da educação grega clássica ou paideia, e é provável que outras civilizações,
que chamaríamos teocêntrica, em verdade formaram, em seu pleno
desenvolvimento, assim como ainda formam, algo semelhante nos estágios mais
elevados da educação normal. É quase certo que isso também aconteceu na igreja
primitiva antes do terceiro século, e que aconteceu desde então, muito
ocasionalmente em certas comunidades cristãs muito localizadas, de modo que,
nessas civilizações, "ser civilizado" implicaria a posse do centro magnético; mas
outros estudos são necessários antes que possamos estar inteiramente certos disso.
Comunidades cristãs deste tipo provavelmente inclui algumas comunidades na
Capadócia (na Turquia) entre os séculos IV e XX, e certos locais na Rússia, como a
aldeia onde Teófano nasceu, do século XIV ao XIX.

4 & 5. A luta contra o hábito

Continuando a citação anterior de Kontzevitch:

Assim, o terceiro momento é caracterizado pela inclinação da vontade para o objeto


do pensamento, por sua concordância em resolver e realizar fantasias prazerosas.
Consequentemente, no terceiro momento, toda a vontade se rende ao pensamento e
agora age de acordo com suas diretrizes, a fim de realizar os seus planos
fantasiosos. Este momento, chamado de junção (slozhenie), se dá a cooperação da
vontade, que é uma declaração de concordância com a paixão sussurrada pelo
pensamento (Santo Efrém, o Sírio), ou consentimento [aprovação] da alma com o
que foi apresentado pelo pensamento, acompanhado pelo prazer (São João
Clímaco).

Este estado já se "aproxima do ato de pecado e é similar a ele" (Santo Efrém, o


Sírio). Aqui vem a vontade deliberada de atingir a realização do objeto do
pensamento apaixonado por todos os meios disponíveis para o homem. Em
princípio, já foi tomada a decisão de satisfazer a paixão. O pecado já foi cometido
em intenção. Resta agora, para satisfazer o desejo pecaminoso, transformá-lo em
ato concreto.

Às vezes, porém, antes da decisão final do homem em proceder este último


momento, ou mesmo após essa decisão, ele experimenta uma luta entre o desejo
pecaminoso e a inclinação oposta de sua natureza.

Mais tarde, ele cita São Nilo de Sara que escreve:

A melhor e mais bem sucedida luta ocorre quando o pensamento é cortado por
meio de oração sem cessar bem no início. Pois, como os Padres já disseram, quem
se opõe ao pensamento inicial, ou seja, a provocação, parará sua subsequente
destruição de uma só vez. Um asceta sábio destrói a mãe dos monstros malignos,
ou seja, a provocação astuta (primeiros pensamento). No momento da oração,
acima de tudo, o intelecto deve ser rendido, surdo e mudo (São Nilo de Sinai), e o
coração vazio de qualquer pensamento, até mesmo um pensamento
aparentemente bom (São Hesychius de Jerusalém).

A experiência tem mostrado que a admissão de um pensamento desapaixonado, ou


seja, uma distração, é seguido por um apaixonado (mau), e que a entrada do
primeiro abre a porta para o último.
Esta oração sem cessar pode ter mais de um significado; pode assumir a forma de
constante repetição de uma fórmula, como a Oração de Jesus, ou de um simples
estado emocional de abertura para os níveis mais elevados ou centros superiores
com nenhuma atividade específica, mas todos estes se tornam incessantes apenas
quando são mais fortes do que as tentações. Isto, a ação da oração sem cessar
dando controle sobre o comportamento sem rumo da mente, está muito perto de
um centro magnético completamente formado. Mas primeiro é preciso visar nas
fases iniciais de estabilidade parcial, que só podem ser ativamente mantidas em
condições abrigadas, e nós precisamos compreender que, quando essas condições
abrigadas não estão disponíveis, o mesmo estágio na formação do centro magnético
torna-se uma luta contínua contra a perda de controle devido a condições externas.
Esta luta longa e difícil com hábitos é característica deste trabalho fora do
monasticismo.

A luta contra o hábito depende de quão profundo o hábito está estabelecido. Algum
esforço, e particularmente uma longa persistência, é necessário para lutar contra
todos os hábitos: "No entanto, o último momento psicológico de uma vacilação
instável da vontade entre duas inclinações opostas, ocorre apenas quando o hábito
ainda não foi formado dentro da alma, ou seja, o "mau hábito" de responder ao mau
pensamento. Este tem lugar quando uma inclinação pecaminosa ainda não
penetrou profundamente a natureza do homem e ao ponto de tornar-se uma
característica constante de seu caráter, um elemento familiar em sua disposição,
quando sua mente está constantemente preocupada com o objeto do desejo
apaixonado, quando a própria paixão ainda não foi completamente formada."

6. Cativeiro (em russo plenenie)

No relato de Kontzevitch dos estágios de provocação, escreve sobre estágio 6, o


"cativeiro":

Quando está sob o poder da paixão, homem alegremente e violentamente corre


para satisfazer essa paixão, seja sem qualquer luta ou quase sem luta, aqui ele
está perdendo o poder dominante, orientador e controlador de sua faculdade
volitiva sobre nossas inclinações individuais e as exigências de natureza volitiva.
Já não é a vontade que governa sobre inclinações pecaminosas, mas as
inclinações que mandam sobre a vontade, forçando e seduzindo totalmente a
alma, obrigando toda a sua energia racional e ativa a se concentrar no objeto de
paixão. Este estado é chamado cativeiro (plenenie). Este é o momento do
desenvolvimento completo de uma paixão, do estado plenamente estabelecido da
alma, que agora manifesta toda a sua energia ao extremo.
Este quadro implica que o homem possui um grau de controle e, em seguida, perde-
o. Em algum tempo, quase todo mundo aprendeu a controlar suas próprias
respostas em situações específicas que variam de acordo com a sua vida prévia.
Mesmo hoje em dia, quase todos nós aprendemos a não responder a algumas
tentações. Mas, com ideias modernas de liberdade, até mesmo esse auto-controle
ocasional torna-se cada vez menos comum ou opera apenas em situações especiais
e muito limitadas, É por isso que o poder das paixões cresce mais forte ano a ano,
algo que explica a epidemia do uso de drogas e outras distrações pelo qual as
pessoas se escondem da vida. Para a humanidade em geral, isto conduz a
problemas sociais. Para o indivíduo, isto significa somente que a dificuldade de
superar as paixões torna-se maior de modo que a santidade parece mais e mais fora
do nosso alcance. O fato é que, quando o processo de formação da paixão está
completo, a luta contra o hábito só é possível através do sofrimento intencional; isto
não é um "sofrimento estúpido", assumindo o sofrimento inutilmente, mas sim um
"sofrimento útil" de forma voluntária, se recusando a satisfazer essas paixões. Esta
luta é muito mais difícil sem a oração, embora certos estágios pode fazer que a
oração em si pareça difícil, ou mesmo infrutífera por tempo

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