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IVI.P.A.
Atsusoria em Auìcalttra
mpaconl@kra.com.br
Teixeira
Alexandre
Zocche
Ìvlédico Veterinário
Maneiode
Agrottêneto
qanht@,agrouuneto.cart. br
fuangos
de corte
Manejoinícial
limpeza e desinfecção. Conside
ra-seque nenhum desinfetantepoderá
exeÍcersuaacãocom eËciênciasenão
houver uma limpeza anterior. Assim,
a limpezae a desintecçãosão duas
auvidadesseqüenciais para o efeito
deseiávelde criar um ambiente com
o mínimo de agressãoàs aves.A
limpeza vem em primeiro lugar.
Grandes quantidades de matéria
orgânicapodem reduzir a eficiência
ou inativar completamente alguns
desinfetantescomumente ut'ili:2de5.
A l i m p e z a c u i d a d o s a Po d e
remover de 90% a 95o/oào materiaÌ
contaminante que está aderido. À
águaquente é mais eficienteque a fria.
Os detergentesou outros agentesde
l.impeza devem ser apÌicados com
pr es s ã o s u fìc i e n te Pa ra re m o v e r
sujeirascontaminantese PenetÍaÍ em
frestas e fendas. Em água mole,
pode-s e u s a r s a b ã o , e n q u a n to
detergentessintéticossãogeralmente
mais eficientes em água dura. Não
se deve misturar diferentes tipos de
detergentes, pois pode-seinativar ou
diminuir a atividade de um ou de
ambos. Por exemplo, a eficiência de
compostos de amônia quaternária é
Antônio VicenteCony& AlexandreI'elreira Zocche
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\[a\eis í]c Ìrang$s òe c1ìrte
:erdendo a popularidade PoÍ ser uma drogâ prolongado, possuem um iargo espectro de aruacão,
:itamente irritante das mucosas e pele, além de recair mas não desuoem os esporos. Exalam odor forte
..obre ele a suspeita de ser carcinogênico. Âpesar e são irritantes para a pele.
lisso é um exceÌente desinfetante; atua tanto sobre
'ractérias Iodados e Clorados: são desinfetantes
como também sobre viros e fungos'
Funciona muito bem na desinfecção de ovos férteis, halogênicos e suas propriedades são simiÌares.Têm
o que é Feito em granias de matrizes e incrrbatórios' uma ação germicida, poder residual pobre e â sun
Também é utiiìzado na desinfecção de incubadoras, atuação sobre os microorganismos se faz por meio
nascedouros e de todas as salas e dependências do da desnaruração protéica. Àtuam maÌ em Presença
incubatório. Geralmente, Parâ os fins citados, ele é de matéria orgânica e podem manchar as superfícies
usado como gás fumigante, o que se consegue onde são aplicados. Iodoforos são compostos que
vertendo o formoÌ sobre o permanganato de liberam iodo quando dissolvidos em água. Os
desinfetantes clorados são comercializados como
potássio, na proporção de 2:1. As concentrações
hipoclorito de sódio, de cálcio ou como dióxido
d os te ag ent es ( f or m ol + Per m angana t o ) s ã o
calculadas tomando-se o metÍo cúbico como de cloto. Os desinfetantes em uso nas empresas
unidade a ser desinfetada; assim, pode-se utiüzar a devem periodicamente serem submetidos a testes
p rop orção de 14 m L de f or m ol par a 7 9 d e IaÌ:oratoriais que avaliem sua eficácia tiente aos
Dermanganâto de potássio Por metro cúbico (14:f ' microorganismos.
Ao se verter a tbrmalina sobre o Permangân!Ìto
,Jepotássio, há r-rmarelção exotérmicn intcnsl' com Glutaraldeído: dcsinfetante cìe largo esPectro.
cveporação rápid:r do formol. Nunca se cìeve fezcr E bactericic{l, viricida, fLrngicida e esporicida. Anra
., contrário, isto é, cÌespejâro permanganato sobre razozrvelmentebem na prcsença de matérix orgârlcr.
uma e-xplosão' O pH alcaiino :ruÌneÍÌtx sua etividade endmicrobilne.
'r tbrmoÌ, pois pocÌe ocorre
Para que o obieúvo desejado seia atìngido, ou Sua utìlização maior cem sido como desinietante
,l
u!- que seJ:
seje,para que haja uma boa desintècção, o ambrente !v qr |^,,'-
- .,,,i .,Ar -ar v .." -
- .^ - ;- ^.'s tÍLl m ental , Podem
a ser desinfectado deve estar com umidade relariva submetidos ao caìor. E tóxico e seu marÌuseio deve
prórima z 80o/o e uma temPerxturâ em torno de ser feito sob proteção de máscaras,luvas, etc.
i0 "C. Em certas câmaras de desinfecção de ovos'
o tormoÌ é vertido sobre uma cortina de tecido, Colocação da cama e dos equipamentos
esten did a pr óx im a 2 um v ent iiador , e a s s t m Características do material para cama. Para
consegue-se evaporá-lo sem ser preciso íazè-lo que se úe tânto quanto possivelvantagens da cama,
rea gir c om o de P o t á s s i o ' é necessário que os materiais usados PosslÌam
Per m anganat o
por sublimação, a l g u m a s c a r a c t e r í s t i c â s c o m o : s c r e m m a ci o s,
-\quecendo-se o paraformaldeído,
Ì-ibera-setambém vâPores de formol. c o m p r e s s í v e i s , p o u c o d e n s o s , a b s o r v e nte s,
isotérmicos, ìivres de fungos e não-tóxicos, além
Amônia quaternária: é outro desinfetante de serem de baixo custo e apresentarem boa
largamente utiÌizado na aviculrura' Tem atuação disponibiüdade no mercado. Embora os matenais
Limitada em Presença de matéria orgânica e em comumente u s a d o s n ã o p o s s u a m t o d a s essa s
superfícies com restos de sabões e detergentes caractensticas, não há impedimento Pâra seu uso'
rniônicos. E efetivo contra vírus' bactérias e fungos' desde que convenientemente manejado.
com matéria orgânica. Tem um poder residual ' Liberar facilmente a umidade;
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AntônioVicenteCony& AlexandreTeixeiraZocche
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Manejo de frangosde corte
t21
fuitônioVicenteConv& Alexandre Telxeira Zocche
^t22
Iïlanejode frangosde corte
I .: 2 horas
..:-Ìino é consumido no 1.. dia, mas a
:nbiente. proteína é digestório e suas secreções indispensáveis para
a
.:ìo tendo -::-izada mais lentamente (lrJitsan et al., 1991). digestão dos nutrientes
$Jewey 1970, ìvticÁael &
: -.i:rrkami et a/. (1988) afirma que, duranre os três Hedges, 1973; Baranìová & Holman 197ó).
os
:::meiïos dias de vida, o saco vitelino é responsável
::-itos
.s e na
- r 29o/o da energia e 45o/o dos üpídios exigidos Manejo inicial. O manejo inicial é fundamental
::.os pint os . Na pr át ic a, a m â i o Í p a r t e d a s
:,:iouros para o desempenho zootécnico do frango de corre;
:,;ubadoras são de muldestágios o que indica que
-: : onado s assim sendo, a preparação dos galpões, a recepção
, i ovos oriundos de matrizes de diferentes idades
,:.:ldos,à dos pintos e o manejo da primeira semâna são murto
--. ,,m conseqiiente diferença no peso dos ovos são
importantes no ciclo de vida da ave.
:.cubados iuntos. Entretanto a eclosão dos ovos se
Ao nascer, o peso do saco vitelino é de 4 a 5
:: em m om ent os dif et ent es . A l é m d i s s o , gïamâs (aproximadamente 1.0o/,tdo peso vivo); no
'-. entfe ::'nsiderando o manejo normal dentro de uma
-) 4" dia de vida do pinrinho, 0,5 gramas. Ao conrário
::cubadora, retirada, vacinações, descartes, pode
do que se considerava no passado, o jejum nas
-corre.r alojamento nos aviários esperados âté primeiras horas de r,-idaretarda a absorção do saco
: jDerlores a 48 horas após a ecÌosão, dependendo v i t e Ì i n o , u m a v e z q u e , s e n d o m a l a bso r vi d o ,
:; nt o é
: :alpão -r local de distribúção. observa-se uma série de fatores indesejáveis à vida
O saco vitelino tbrnece a maior parte dos da ave. Vieira (1996) constata que rodas as substân
:,-:rrientes necessários dlÌrante o início da vida dos cias presentes no saco viteÌino são muito inrpoq
-:cr-em
:-itos. Enrretanto é iì pr-esencado alintcnto sólicÌo trrÍrtesnrÌsprimeires 48 horas. r\ltrraÌiami et a/. (19gg),
- -' : ' OS
:. ) trero digestivo qr,repropicia aÌreraçõcs rÌo s,Ìco nrostÍÍrrâm clue, nos três primeiros dias de vicì..r,o
":reÌjno e induz a proclucão
: - .i, S,
cle secreções digesrivas. saco vitelino é responsrivel por 29oi1,cÌe energie e
âS
À uriììzação des fontes nutricionais pelo pintinho 45%r c{os lipídios exigicÌos pelos pintos. Assim, a
:-- :l o d e
::rí direamente rel:rcionaclacom o momento etáritr :rbsorcão clo saco vitelino é rmprescindível para a úrJe
' '.
:'-r primeiro arracoamenro. Noy & SkÌan (1996) do lote, contbrme os trabalhos
-lfles ]á crtados enrenor
:cmonstrâram que pintinhos alimentados logo após mente, e o bom manejo ajuda em múro a absorçào.
-: rrici
--.--ì.,- r nascimento utilizavam o saco vitelino mais Não havendo um manejo inicial adequado, todos
:'picÌamente do que os não-arraçoados. AJém do esses processos fisioÌógicos são comprometidos,
- r ir -c l
:specto nutricionaÌ de mantença e crescimento, a
a prejudicando, portanto, o desempenho produtivo
rrsorção do saco vitelino tem importância na dos lotes de frango de corte
: ,-:.1na çTabela t1.
-- à s e :roteção imunológrca do pintinho. O saco viteìino Normalmenre, os pintos chegam às granjes
irua na transferência de imunidade Dassiva. Âs depois de 24 a 36 horas da ecÌosão. Esse remoo
::nunoglobuÌinas QgA e IgG) presentes no albúmen todo é gasto com os proced-imentos de sexagem,
: gema passam para o pintinho recém-nascido, de vacinação e de transporte, além do fluxo de peg
. :ec'le
lrotegendo-o do ataque microbiano do meio. soâs no incubatório. DlÌrante esseperíodo de tempo,
Dessa forma, é conveniente arrxçorÌr os pintos os pintos perdem peso pelo uso dos nutrientes do
-, j i a s
o mais rápido possível. A perda de peso dos saco vitelino, peÌas excreções digestivas e renais e
pintinhos com o atrâso rÌo aÌojamento de 24 a 4g
peÌa desidratação. Noy & Sklan (1997) indicaram
.'-lvo h ora s pós - ec Ì os ão det er m inou 1 e 2 dras, que o xLrmento de peso dos pintos ocorre somente
respectivamente, a mais para que as aves atingissem 36 a 48 horas após terem ecesso à dieta. O rnício do
- :rco
o peso marcado (NJir & Levanon, 1993). Dessa crescrnento pode ser antecipado peia precocidade ao
': d e
tbrma, Vieira & Moran (1999) observâram que, o acesso à dieta. O beneficio dessa antecìpação de
: .ete
retardar do alojamento em 24 horas resultou na consurno mostra-se mais pronunciado nos pintos após
:.. de
perda de peso dos frangos em 170 gïamas, aos 49 7 a 10 dias de idade e se manrém com essavantagem
:- d e
dias de idade, bem como auÌnento na monalidade. até o abate. Noy (1993), citada porNoy & Sklân (1997),
 maioria das enzimas que regula a digestão dos verificou que o principal efeito prejudicial do atraso
r::eÌi
urgredientes da ração é substrato dependente: quanto do início do consumo de alimento é que as diferenres
- - - , 1^
mais rápido e em maior quantidade os pintos estrlrturas do aparelho disgestório crescem mais
co nsum ir em alim ent o, m ais r ap i d a m e n t e s e I e n t a m e n r e . C a s t e e l e t a / . ( 1 9 9 4 ) ta m b é m
qualificarão para digerir e absorver os nutrientes. O j.deotificaram que o âtraso no
a : iaÌ aÌojamento dos pintos
saco vitelino, embora possa fornecer a maioria dos pode comprometeÍ o estado imunitário das aves.
..ì-. nutrientes nas primeiras horas de üda dos pintos, é
o e s t í m ulo de c ons um o do al i m e n t o q u e VentiÌação. A quaÌidade do ar fica crítica durante
i :c o
proporcì.onará as prìncipais alterações do aparelho o período de aquecimento. Â ventilação é necessária
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AntônioVicenteCony& Nexandre TeixeiraZocche
724
Maneio de frangosde corte
(28 "C a 32"C) e reduzindo diariamente 0,3 "C até bebe. Essa frase refere-se à importância
da
atingrr 21 dias de idade, observaram qÌre o peso temperatura e do ambiente adequados aos pinunhos
vivo e a conversão alimenar não eram afetados por para o seu perfeito desenvoÌvimenro, ou seja:
se a
essasdiferentes temperaruras, mas, nos tratamentos temperarura inicial for abaixo da exisida peÌos
de menor temperatLÌra inicial, o efeito se fez sendr pintinhos,a primeira medida prl.^ .o-È^,., à *o
no aLÌmento da mortaliclade. Conclúram os autores será o amontoamento e a redução ou parada
no
que, antes de atètar o ganho de peso ou a conversão conslÌmo de água e, posteriormeote, corÌsLÌmo
aìimentar, a baixa temperatura está associada com reduzido de ração, com conseqüências
o aumento da mortaÌidade, principalmente na extremamente danosas para as aves.
primeira semâna de vida. Precisam estar muito claras para todos as zonas
Âssim, cúdados especiais devem ser tomados de conforto térmico para as várias idades dos
quanto ao alojamento dos pintos, pois o exc€sso frangos e também é preciso trabaÌhar com esses
de calor, através das campânuÌás, pode provocar fatores para a garantia da produtividade.
desidratação com o aumento da tâ.\a de mortalidade Dessa forma, as instalações têm que estar
ou refugagem do Ìote. preparadas ranto paía as baixas quânto para as altas
A tempererura e a umidade relativa devem scr tempeÍatufas.
monitora,lìs tieqüentemente, pelo menos duas vezes Pera baixas temperaruras: o mínimo que se pode
p or d ia d r-rrant e os pr im eir os c inc o dias e , exrgir é uma boa ved:rção para que o lrio não entre
clilri:rmcn te, deí em diant e. Às m edid: r s d e (lLÌ p:Ìrx clue o celor inrerno nio scjrr perdido. pan
tcmperxrurx e r.Lmidacìedevem ser tèit..rsprriúmas i s : rr . r r r r ì t t b r r r c ã r , c t ì c i c n t c e t i r n d r m c n t , r l . C o r u n . L
ro n íve Ì do p int o. O s s ens or es dos s is t e m a s rnterrÌa em pelo menos 3(l% clo aviário (pinteiro)
.rr-rtomádcosdevem ser colocados ao nível do pinto. erLxilia muito a menutenção cle rempcrrturl. ,\
Tcrmótnetros convencionais devem scr uslcìos parl '.rrbortzecãoem volte do eviárirt cìevc permrrir .r
r-eritìcar a precisão dos sensores eletrônicos cluc acrio do sol.
cc-rntrol:rmos sistemas alÌtomáticos.
O co mpo rt am enr o do pint o é o m elh o r Em altas temperâtura: as três principais
in dicad or d a t em per at r - r r a m ais adequada d e fontes de calor em uma instalação avícola são:
rq ue cime nto . Com o aquec im ent o Ì oc aÌ, a 1 - Radiação solar dìreta;
rempeÍxtura adequad:r é indicada quando os pintos 2 - Calor das próprias aves;
se espalham por igual peÌa área do círcr-rÌo. 3 - Radiação emitida peÌos arreclores da ìnstelaçào.
Segundo autores, os pintos, quando expostos à O caÌor radiante do soÌ representa 750/odo totaÌ
rempeÍatura ambiente de 20 "C ou de 28 "C, nào do calor que atinge uma instaiação. Dessa forma, é
conseguem mânter sua tempefarlÌra corporaÌ. Â 20 precrso considerar: telhado isolante, orientação, forro,
"C durante duas horas, a temperatura retal cai para arborização, gÍzÌma, tipo e cor da cortina lateral. No
28 "C que este é o limite letal. A remperatura caso de o telhado não ser de materiaÌ isolante se faz
rmbiente de 32 "C é adequada para a manutenção necessárìopinrura constante da cobertura. Existem
da temperarura corporal. A exposição das aves a várias fórmulas para pinrura do telhado. Uma delas
uma temperâtura de 38 "C provoca uma elevação é a seguinte: 200 l_itros de água, 48 kg de cal de
acentuada da temperatura retal dos pintos que pode pmtuíâ, 4 kg de cimenro branco e 600 mL de fr-xador.
chegar a 47 "C, que é o Limite letal superior.
As diferentes regiões do país com os diferentes Interação entre temperatura e urnidade. Todos
cLimas obrigam ao domínio dos dois extremos de os amrnais perdem caJorpara o ambiente principalmen
temperaruras ou de confono das aves, temperaturas te peÌa evaporacão da umidade do uato respiratório
próximas a zero gïau mais no sul ou acima de 37 e pela peie. Em níveis aÌtos de U\ ocorrem merÌos
oC
em determinadas épocas. No suÌ do país, é perdas por evaporação, aumentando a sensação
oreciso que se adaptem as instaÌações tarìto para cérmica do animaÌ. Â sensação térmica depende da
um aquecimento ótimo quanto para rÌm sistema temperatufa e da UR Com LR aÌta,a sensaçãotérmrca
eficiente de resfriamento. Sabe-se que as maiores a uma dada tempeÍâtura ambiente é alta e, quando
perdas acontecem nas uÌtimas semânas de criaçào a UR é balxa, drminui a sensação térmica.
em função de aÌtas temperanÌras. No entanto o mau
aquecimento rmciai pode causar perdas irreversíveis Arraçoamento e água
nos Ìotes de frango. Existe uma frase muito Fase inicial. Avaliando aTabela -7 nota-se que,
lmportante que diz: um frango come porque no primeiro dia, o prntinho tem permânecido com
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fuitônio YicenteCony& AlexandreTelxeiraZocche
pois determina_um meÌhor ou pior desempenho deverá acionar o bico e imediatamente receber uma
FrnaÌ do lote. E nessa fase que ocorre o maior quantidade de água que consiga absorver.
sa i e
des env olv im ent o dos ór gão s v i t a i s da ave. Quantidade de cloreto de sódio: O
outros minerais, dentre eles o potássio, poderão
Considerando o manejo como fator principal, deve-
LZtJ
Nlaneiode frangosde corte
tayorecero consumo, no entanto sua toxidade tem r^ç o; propfla tempeÍâtura da água (acima
^ de 26
que ser Ìevadaem conta. oQ
prejudica o consumo de ágtra e de ração.
Uso de drogas: AÌgumas drogas poderão F o r m a f í s i c a d a r a ç ã o : R a ç õ e s p e Ì e d za d a s
llterar para mais ou menos o consumo de água; favorecem o consumo principalment.
por exemplo a Lasalocida, que pode alterarpara i.l. meÌhor
digestibrlidade
mais,e a Monensina em aÌgunscasos,paramenos.
Dis t r i b u i ç ã o d o s b e b e d o u ro s : Conforme Vacinações
disposiçãocio aviário, pocle-seter ação dos raios Fatores a serem considerados na vacinação
soÌaresno seuinterior, exigindoum manejoespecial por meio da água de bebida em avicultura.
O
de cortinas que podem dificultar ou impedir o sistema de bebedouro deve ser mr-rito bem
consumo de água em um númeto elevado de anaÌisado, pois, para cada situação e ripo de
bebedoruos.Quanto menor a distânciaque a avetem bebedouro, vai haver um manejo dil.erencialo.
que percorrer para beber, menor será o seu gasto Como regta geral, cÌassificam-seos bebedouros
energeticoe melhor o seudesempenho.
L. Tipo calha
Consu mo d e ra ç ã o . E p re c ìs o separxr e 1.1. com água corrente;
distingr,rirconsumo e gâsto de ração. Â ração, 1.2. sistema fechado (com váhr:la de controle
obrigatóriae detìnitivamente,deveráserconsumida de vazão).
pela ave e não gasta no avì..irio. ração, na sLì.a
2. Tipo pendular: scndr>csseo,1r,rcpredonlna
:otaliclrrde,
cleveriaserìngericlepeÌazrve,não jogada na aviculrura aruaÌ;
nrÌ c:Ìma ou sendo disponibilizaclaDara olÌtros 3. Tipo Niple (chupeta): sistema clue envolve
-rmm'.risou fìnalidades. procedimentos mais técnicos. Está sendo
t m p l : r n r e J o . l c i , r m , r L r c s L c n t c n o l Tìci u
O consumo de ração depende basicamente: a v í c o l a , s e n d o m a i s c o m p Ì e x o D â r 1 ..i
En erg ia da diet a: Dic t ; r s de aÌ ta e n e r g i r administrrçìo dc vecines;
reduzem o consumo e aumentam a eficiência 4. Tipo si{ão ou copo: normalmente urüzaclc;
ümentar. como equipamento infantil nos prìrneiros dias
Consumo de água: A disponibitidzde de água de vida da ave.
e seu mâlor ou menor conslÌmo determinará o
conslÌmo de racão. lta Tabela J estão Ìistados aÌgr-rnstipos de
Temperatura ambiente:
O conforto térmico bebedouro e suas eüciências na vacinação, avaliacÌas
é fundamental; temperaturas altas reduzem ou peÌa coloração da língua das aves.
paralisam o consumo. O frio prejudica de duas
maneiras: uma pârte da população aumenta o
consllmo e outra parte tende a amontoar-se, --Tabela 5. Tipos
ocasionando desidratação e refugagem. A ave 'vaqnaçâo
poderá consumir por 3 morivos:
1. Para se manter; Tipo de N" de lotes yo de aves com
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AntônioVicerrteCony& Nexandre TeixeiraZocche
5 MINUTOS .I HORA
2 HORAS 4 HORAS 6 HORAS
128
[Íaneio de frangosde corte
129
AntônioVicenteCony& AÌexandreTeixeiraZocche
l
Estudos realizados por d.iferentes autores Normalmente a regulagem de abertura para
de mon stra m que, par a c ada gr am a d e á g u a descida de ração é feita por tènclasna haste cenìral.
evaporada são reúadas aproximadamente 550 cal No entanto, supõe-se que o pnncipaÌ ponto
para
para o ambiente. Em condições de estressetérmico, ajustar o nível de ração no prâro é o voiume
de
as aves podem aumentar sua râxa respiratória de 25 ração que se coloca no rubo; o voÌume de ração
no
resp/min para 250 resp/min. A veÌocidade de perda prato é que cietermínarâ a reguÌagem
l
do
de calor das aves é infìuenciacla pela temperarura comedouro. Na úÌtin
ambiental. Quando esta esrjver em níveis próximos quando
o espaço jiïtïï1.t1^'rfJ'Jijl;
a 21 "C, as aves perdem atê 750/o de calor peÌos
o,.n'l
ser o mínjmo possíveÌ, não se pode trabalhar com
meros sensíveis: radiação, condução e convecção. ração farelada acima de meio nrbo. Dessa forma,
Porém, quando a temperarura ambiental aproxima-se em vários momentos tem-se os pratos vazios,
de sua temperarura colporal, em média 41 "C, seu prtncipalmente à noite, quando o üatador não está
meio principal de perda de calor passaa ser a liberação na granja para movimentar os comedouros e
al de caÌor latente, através da evaporação: a respiração favorecer a descida da ração. E preciso avaüar o
ofegante. O ofego somente é eficiente, quando a estressee a perda de peso em aviários com luz toda
umidade relativa ambiental se encontÍâ em níveis ou piÌrte da noite, pois por um probÌema de má
reìativamentebúros, isto é, menores que 70,%. reguÌagem os frangos podem ficar sem acesso à
reção. E bastante difíciÌ a regurlasem desses
Manejo dos equipamentos cLlLuP:Inìcntos,
nr) cnt.rnt():r pic,r c :rquclr rluc e-iqc
NÍanejo dos cornedouros - Sabcndo-se qr-rea movtmenteci,res freclüentes perl e cìescichda raçio;
ração represen|t70"/u ou mais clo cr-rstode prodr_rçào c preciso adcqr-raro volume c1oprato com o voÌlune
do tìango vivo, é bom dar ..ìrençãoespeciaÌ ao no tubo ptra se'evitaÍ mexer os comeclolLros.o
mlncju dr)s cquip;rmcnfos. E i-p.r,,t,.,,. I írr)càrr c()nsumo dcve ser condnuo c não exlqeraclo n:r
exata do dpo de comedourc.,que se tem e nìo sonhar horr tll mexida e, b:r-is.o,
posreriormentc.
com Lrm tipo c ons ider ado m ais m od e r n o , Como regra geraÌ para m:rnejo de comedor-rros,
automádco ou etìciente; quando o equipamento está na primeira semana, os prxtos devem estâr corrl
velho ou desgastado, tornâ.-se mxis jmport.Ìnte o 800,í e 909/o de sua capacidade, quc será redr-rzida
fator manejo e, quxnto menos automâdzado for o eté que na última semanâ, se tenha um mínimo de
etlLüpamenro,meis imporrenre esseirem. racão no prato, o suficiente pâra o consumo, sem
desperdício. Quanto à altura, também há que se
Come do ur os t ubular es - O s c om ed o u r o s preocupaÍ (e muito). Antigamente, trabaÌhava_se
ìnfantis são müto eÍrcientes paÍâ os primeiros 10 com pratos na aÌrura do dorso das aves ou até mais
dias, sendo necessário reúálos após esse período. alto. Hoje se sabe que, quanto mais aÌto o
Os comedouros rubuiares, normÂlmente com comedouro, maior a tendência de aumento na
capacidade para 15 a 25 kg, possuem vários tipos conversão alimentar e menor ganho de peso.
de pratos; até a década de 80 houve predomínio Lima, Salìes & CurvelÌo conduzirâm um
dos pratos de alumínio. Depois vieram os de plástico trabaÌho usando três regulagens de altura de
e plásticos aletados, que foram a última geração comedouros e mediram os segu.intesparâmetros:
de sse tip o. I nic ialm ent e, os pr ar os al e t a d o s consumo de ração, ganho de peso e conversào
apresentaÍam um alto desperdício de ração poÍ ter alimentar para28 a42 üas e28 a 49 dias. As alruras
bordas üsas. Como solução, criou-se um anel em foram: altura 1 - próximo ao chão; altr.rra 2 -
volta do pfato que resoÌveu, juntamente com âs imediatamente abalro do papo das aves e altura 3
aletas,o desperdtcio de raçào. - no dorso das aves. Os resu,Ìtadossão mostrados
 profundidade dos comedouros é imponante naTabela 10.
e requer mânejo especial,já que pratos rasos podem
beneficiar na primeira fase e prejudicar na segunda DÍaneiodos bebedouros
fase (final, despetdrcio). Com pratos mais fundos, Manejo dos bebedourospendulares- Três
seria o contrário. pontos são fundamentais: ruvel cla água, aÌtura e
A tegulagem desseseqt'iFamentos é fundamentaÌ número de vezes que água deve ser trocada e o
e varia contbrme ripo e forma física da ração. bebedouro lavado. Nos primeiros dias de vida dos
Rações fareladas com quantidades diferentes de óleo plntos, deve,se regular o ruvel de água para que atin;a
e peletizadas, poÍ exemplo, exigem reguÌagens pelo menos 50o/o da capacidade para facilitar o
diferentes. corÌsumo de água e o de ração. A regulagem da
13 1
Antônio VicenteConv& Nexantlre TeixeiraZocche
Sexo Altura'l
Parâmetro Sexo
Parâmetro Alrura 1
rlture , n, r inic io, dev e s er o s uf ic ien r e p r r a n ì o maior freqüência, se a água for de baixa clualidade.
encostar no chào e, à medicÌaque a ave vai crescendo, E tan-rbém as linl-ias flusbi@ após cada medicaçào,
esse ajuste e fundamental em função do modo com vacinação e no vazio sanitário
que a avc ingere água, or-rseja, recolhe determinada
quantidade no bico, Ìevanta a cabeça e a água desce, Tabela 11. Efeìto da adição de cloro sobre o
fazendo a ingestão. Dessa forma, quanto mais balro números de unidades formadoras de colônias
o bebedouro, maior a difìcuÌdade para ingestão, em fr.rncãodo tempo.
maior o desperdício, umidade de can-rae maior o
tempo em que a âve tem que permanecer junto ao Tempo (h) Cloro Âgua
bebedouro para beber. À maior vantagem dos
bebedouros pendulaÍes é o voÌume de água que I 300 11.700.000
pode oferecer; e a maior desvantâgem é, com 11 110.000 15.600.000
certeza, a maior contaminação da água. 14 650.000 110.000.000
BacterioÌogia da água nos bebedouros em função 1,7 2.150.000 163.000.000
do período do dia, na presença ou não do cloro é
mosuado na Tabela11.
r32
Manejo de Íïangos de corte
l 5+
ilIaneio de frangos de corte
:',-o
cerregamentos noturnos, pessoas bem treinadas z)
') l o-L
-
e- z/ "L devem ser manúdls peÌo uso de
a- o- 1
.io
:onseguem juntar duas aves de cada vez; no entânEo, nebúzação pedódica com água, o que possibüra
a
ao momenro de colocar na caixa há dihculdade diminuição da poeira e sujidades em suspensão.
:ara introdução, podendo Ìesar ranto o operador Também a remoção consrante dos derriros
: : .S
:uanto as âves. O segundo método, mais recente, é acumuÌados no piso da plataforma é uma medidr
:S
,canhar peÌo pescoço dr-rasa três aves em cacìa que aux.ilia na minimizacão dos agen.es
::ìo. Operadores treinados nos dois métodos têm contâmtnantes.
::etèrência pela apanha pelo pescoço; as lesões de O número de anima_ispor garolas apresenra LlÍra
,ranha não mostram diferenças significativas; esse importância muito grande, devido à possibiïdat1e
::e rodo âpresenta maior rapidez que a apanha peÌo de disseminação dos agentes patogênicos enrre os
:OIS O.
animaìs por contacto direto. As gaiolas, antes do
t!-
-L,mutto lmportante que se tenha uma definicào Íetorno às granjas para acondicionamento de ouuas
rí) peso de abate para que seja definida a quanridade aves, devem, ainda no abatedouro, ser submetidas
ri aves (kg) por caixa. O ideal seria não ultrapassar à lavagem e desinfecção. O uso de água qr:ente e de
-3 kg para se reduzir as perdas no trxnsporre, áÌcalis fortes são armas muito eficazes tanto pâra
:rincipalmente perda de peso por desiclratação e tãcütar a remoção dos deritos e incrusteçõe, .À-o
nortalidade. para favorecer a redução dos contaminantes. ÂEenres
de desinfecção devem ser epliceclos .r", n"i,rl^,
C:rrregamento. O prr-rcÌr-Ltor
deve ser avisldo previlmente limpas, tornrnrl,r-es scglÌr:ìs pr,ra ,rra
,unì certa zrntecedènciasobre o c2rrregamentopara posterior.
1'.Leele possa ecionlr uma ec1-úpe.
' Jejum irlimenr;rr de no mínimo 08 (oito) l-roras
antes do carÍeg.Jmento, contado a partir d:r
retirada do último rubular;
' NÍovimentar as eves no mínimo 15 (qr,rinze;
...
: Iiteratura consultada
,-.-.
vezes durante o jejum alimentar para glÌc .i. .
ingram água; Baranyìova A, Holrnan J. r\IorphoÌogrcat chenges rn úe
' Se o jejum alimentar tbr à noite, Ìigar a luz Lntesonalwall in fed and fasredchickens in úe first week
durante esse períocìo; rtìer hatchìng.I cta l'etereinarìa Brno 19i 6;.15:15 I - 158.
. Verihcar o funcionamenro das Ìâmpades;
(-esteelET, WiisonJl-, Buhr RJ,SanderJE.
. The influence
Retirar todos os equipamentos do aviário
of extendedposúatch holding dme and pÌacementdensity
(ca rrinho, r as t el, c am pânulas , et c . ) n o on broiler perfbrmmce. PoultryScience
1994;73:1679-1684.
momento do caregamento;
Cerrificar-se a equipe está âüsada. Edrvards HIVI, Marion JE, Driggers
' JC. Response of
deutectomized chicks to dietary fat supplementauon.
Por|try Sdenn 1962; 4I:1050-1052.
Transporte e espera na plataforma. Além de
perdas significarivas em ftinção da mortaüdade que Lon BD, NIayJQ SimmonsJD,Branton SL. The effect of
poderá aca:rÍet^t, lesões principalmenre de peito nrppÌe height on broiler performânce. por ltry Science 2001
;
poderão depreciar as carcaças. E0:-105-410.
As empresas que adotam moÌhar as aves no
\Iey JD, Lott BD, Deaton J\\l The eífect oi ììghr end
momento do carregamento no caminhão têm
emronmental temperatureon broiler d(estive trxct contenm
mortalidade reduzida no tÍânsporte, normalmente
aher tted vriúdr awaJ.PouItry Science1 990; ó9: 16g 1- 168.t.
rnferior a 0,10/o no verão. No inverno sr-rldo país,
granjas mal manejadas em instalações despreparadas IIa,vJQ I-on BD. The effect of environmenceÌtemperatuÍe
p ara o frio t êm m or t alidade no r r âns p o r t e on growth and feed conversionofbroilers to 21 daysof
aumentada signifìcativamente em função de ascite. age.Paultry Scienc
e 2000; 79 :669- 6j 1.
r$l
i*l i 35
,lL.
Antônio YicenteCony& AlexandreTeixeiraZocche
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