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Antônio VicenteCony

IVI.P.A.
Atsusoria em Auìcalttra
mpaconl@kra.com.br

Teixeira
Alexandre
Zocche
Ìvlédico Veterinário
Maneiode
Agrottêneto
qanht@,agrouuneto.cart. br
fuangos
de corte

Manejoinícial
limpeza e desinfecção. Conside
ra-seque nenhum desinfetantepoderá
exeÍcersuaacãocom eËciênciasenão
houver uma limpeza anterior. Assim,
a limpezae a desintecçãosão duas
auvidadesseqüenciais para o efeito
deseiávelde criar um ambiente com
o mínimo de agressãoàs aves.A
limpeza vem em primeiro lugar.
Grandes quantidades de matéria
orgânicapodem reduzir a eficiência
ou inativar completamente alguns
desinfetantescomumente ut'ili:2de5.
A l i m p e z a c u i d a d o s a Po d e
remover de 90% a 95o/oào materiaÌ
contaminante que está aderido. À
águaquente é mais eficienteque a fria.
Os detergentesou outros agentesde
l.impeza devem ser apÌicados com
pr es s ã o s u fìc i e n te Pa ra re m o v e r
sujeirascontaminantese PenetÍaÍ em
frestas e fendas. Em água mole,
pode-s e u s a r s a b ã o , e n q u a n to
detergentessintéticossãogeralmente
mais eficientes em água dura. Não
se deve misturar diferentes tipos de
detergentes, pois pode-seinativar ou
diminuir a atividade de um ou de
ambos. Por exemplo, a eficiência de
compostos de amônia quaternária é
Antônio VicenteCony& AlexandreI'elreira Zocche

reduzida por sabões e detergentes, mas é compatíveÌ Desinfetantes na avicultura. Os desinfetantes


com fosfato trissódico e soda cáusrica. atuam geralmente por contato com as partes
externas dos microorganismos, desnaturando os
Esqu emapar a lim pez a e des inf ec ç ão de seus constituintes protéicos ou dissolvendo os seus
instalações destinadas à criação de aves: componentes lipídicos.
. Despopulação;
Quando se consegue eliminar drástica e
. Retirar restos de ração para devoÌução ou indiscriminadamente todos os microorganismos
a rmazenam ent o adequado pat a u s o (vírus, bactérias e tungos) do local, têm-se o chama
PostefioÍ; do processo de esterüzação. Ao contrário, quando
. Remover equrpamentos (avar, desinfetar e a ação do desinfetante é mais suave e a destruição é
expor ao soÌ); parcial, não se conseguindo, por exemplo, eüminar
. Retirar cama (molhar e enÌonar o caminhão). as formas esporuladas, fala-se em desinfecção.
se houver insetos apììcar insericidas; O controie da popuÌação microbiana de um
. \,hrrer ou raspar tetos, telas, paredes, silos e ambiente não pode ser tèito indefinidamente pela
pisos; simpÌes apücação periódica de um desinfetante. Esse
. L avar c om água ( jat os s ob pr es s ão ) , s e conceito errôneo Ìeva fatalmente ao desenvoÌv!
possíveÌ com sabão ou detergente, teros, mento de microorganismos resistentes e à neces
paredes, equìpamentos fxos e pisos; sidade de substiruição do desinfetante.
. Desinfetar, c()m âs instalações ainda úmidas; Os desinfetantes têm lìmitações que clevem ser
. Àplìcar insericidas de baixa toxicidacle, duas conheciclas.Ngr,rns deÌes têm ai-ìnidadepela maténa
a plicaçc ì es é o ideal; o am bient e úm i d o orgânica e, por isso, anram maÌ na presenca dela.
ru nìe nta e c f ic ic nc ia; Não são, portânro, recomendáveis pare serem
. Colocar â carÌ-ìanova, usaclosem pécÌiiúrvio,rodolúvic,rou para desinfecçào
. Àlon tar os equipam ent os já Ì av ado s e de piso.
desinfetados; Outros são sensír-eisa variações de pH ou de
. Deixar as instaÌaçõesfechadase sem uso poÍ temperarura. A amônia quaternária não der.e ser
aproximaclamenre05 dias; apücada sobre superfícies onde existem restos de
. Rcvisar todo c_requipamento a ser ut.ilizado detergentes ou sabão aniônicos porque seria
um dia antes da entrada das aves; neutralizac-Ìapor eÌes.Boa parte dos desinfetantes é
. Ftzer sn,'ahde superticie para cl-recagemda irritante pãra as mucosas e pâra a peÌe; por isso
eficiência da desinfecção; devem ser utilizados com extremo cuidado para
. Clorar a água em torno de 2 ppm. evìtar acidentes.
E in-rportante tarnbém que, no mon-iento da
Vazio sanitário. F, o intervalo entÍa a sarda do escolha do desjntetante, se possa compatibilizar suas
Iote 1 e a entrada do Ìote 2; no entanto deve_se propriedades com as necessidades.Para isso, deve-
desconsiderar como vazio sanitário real aqueÌe se Ìevar em conta o tipo de microorganismo (vírus,
tempo após retirada de cama, Ìavação, desint-ecçào bacrérias ou fungos) que se pretende controÌar e o
e aìojamento. O tempo ideal está em rorno de 10 a locaÌ ou objeto a desinfetar (piso, parede, máquinas,
12 dias. equpâmentos, materiaÌ cirúrgico, veícuÌos etc.). Os
Em criações de f r angos de c ot t e, r em - s e equipamentos, veículos e material cirúrgico
observado uma redução desse período de vazio acabam sendodanificados quando se usa
sanitário, assim como uma deterìoração geral na sistematicamente um desinfetante corrosivo. Os
prática de limpeza e desinfecção dos galpões. O pisos de gaipões, incubatórios, etc. geralmente
vazio sanitário reduzido é uma das principais causas têm restos de matéria orgânica, o que ümita a ação
de maus rcsultados de prforntanre. de alguns desinfetantes.
 reutüzação de uma mesma cama em Ìotes
sucesslvos e o uso de piso de chão batido nos Tipos mais usados:
galpões de frangos de corte dificuÌtam ou mesmo Formol (formaldeído ou aldeído fórmico):
impedem que seja feita uma boa desinfecção no disponíveì no comércio em soÌução aquosa a 37o/o
ambiente. Ouuos ripos de aves reprodutoras Ìeves ou em pó (paraformaldeído), que é a forma
ou pesadas dispõem de instalações meÌhores e de polimerizada do formol.
um maneio em qÌÌe âs noÍmâs básicas de sanidade Foi o desinfetanre mais popuÌar na avicultura,
são mais respeitadas. principaÌmente em incubatórios. Na anralidade, vem

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\[a\eis í]c Ìrang$s òe c1ìrte

:erdendo a popularidade PoÍ ser uma drogâ prolongado, possuem um iargo espectro de aruacão,
:itamente irritante das mucosas e pele, além de recair mas não desuoem os esporos. Exalam odor forte
..obre ele a suspeita de ser carcinogênico. Âpesar e são irritantes para a pele.
lisso é um exceÌente desinfetante; atua tanto sobre
'ractérias Iodados e Clorados: são desinfetantes
como também sobre viros e fungos'
Funciona muito bem na desinfecção de ovos férteis, halogênicos e suas propriedades são simiÌares.Têm
o que é Feito em granias de matrizes e incrrbatórios' uma ação germicida, poder residual pobre e â sun
Também é utiiìzado na desinfecção de incubadoras, atuação sobre os microorganismos se faz por meio
nascedouros e de todas as salas e dependências do da desnaruração protéica. Àtuam maÌ em Presença
incubatório. Geralmente, Parâ os fins citados, ele é de matéria orgânica e podem manchar as superfícies
usado como gás fumigante, o que se consegue onde são aplicados. Iodoforos são compostos que
vertendo o formoÌ sobre o permanganato de liberam iodo quando dissolvidos em água. Os
desinfetantes clorados são comercializados como
potássio, na proporção de 2:1. As concentrações
hipoclorito de sódio, de cálcio ou como dióxido
d os te ag ent es ( f or m ol + Per m angana t o ) s ã o
calculadas tomando-se o metÍo cúbico como de cloto. Os desinfetantes em uso nas empresas
unidade a ser desinfetada; assim, pode-se utiüzar a devem periodicamente serem submetidos a testes
p rop orção de 14 m L de f or m ol par a 7 9 d e IaÌ:oratoriais que avaliem sua eficácia tiente aos
Dermanganâto de potássio Por metro cúbico (14:f ' microorganismos.
Ao se verter a tbrmalina sobre o Permangân!Ìto
,Jepotássio, há r-rmarelção exotérmicn intcnsl' com Glutaraldeído: dcsinfetante cìe largo esPectro.

cveporação rápid:r do formol. Nunca se cìeve fezcr E bactericic{l, viricida, fLrngicida e esporicida. Anra
., contrário, isto é, cÌespejâro permanganato sobre razozrvelmentebem na prcsença de matérix orgârlcr.
uma e-xplosão' O pH alcaiino :ruÌneÍÌtx sua etividade endmicrobilne.
'r tbrmoÌ, pois pocÌe ocorre
Para que o obieúvo desejado seia atìngido, ou Sua utìlização maior cem sido como desinietante
,l
u!- que seJ:
seje,para que haja uma boa desintècção, o ambrente !v qr |^,,'-
- .,,,i .,Ar -ar v .." -
- .^ - ;- ^.'s tÍLl m ental , Podem

a ser desinfectado deve estar com umidade relariva submetidos ao caìor. E tóxico e seu marÌuseio deve
prórima z 80o/o e uma temPerxturâ em torno de ser feito sob proteção de máscaras,luvas, etc.
i0 "C. Em certas câmaras de desinfecção de ovos'
o tormoÌ é vertido sobre uma cortina de tecido, Colocação da cama e dos equipamentos
esten did a pr óx im a 2 um v ent iiador , e a s s t m Características do material para cama. Para
consegue-se evaporá-lo sem ser preciso íazè-lo que se úe tânto quanto possivelvantagens da cama,
rea gir c om o de P o t á s s i o ' é necessário que os materiais usados PosslÌam
Per m anganat o
por sublimação, a l g u m a s c a r a c t e r í s t i c â s c o m o : s c r e m m a ci o s,
-\quecendo-se o paraformaldeído,
Ì-ibera-setambém vâPores de formol. c o m p r e s s í v e i s , p o u c o d e n s o s , a b s o r v e nte s,
isotérmicos, ìivres de fungos e não-tóxicos, além
Amônia quaternária: é outro desinfetante de serem de baixo custo e apresentarem boa
largamente utiÌizado na aviculrura' Tem atuação disponibiüdade no mercado. Embora os matenais
Limitada em Presença de matéria orgânica e em comumente u s a d o s n ã o p o s s u a m t o d a s essa s

superfícies com restos de sabões e detergentes caractensticas, não há impedimento Pâra seu uso'
rniônicos. E efetivo contra vírus' bactérias e fungos' desde que convenientemente manejado.

\ão é esporicida, não é irritante para a peie e nem


corrosivo. Cama para o aYiário. A cama Para o avìário
deve ser de boa qualidade. E um imponante fator
Fenóis: são eficientes na Presença de matéria de economia e pode contribuir PâÍa um bom ou
,rrgânica. São germicidas de Ìargo esPectro' Pouco mau desempenho do Ìote'

:óxtcos e sua atuação não é preiudicada peia


:Íesen ça de m at ér ia or gânic a, por i s s o s ã o Recomendações:

:ldicados Para serem usados em pedilúvro e a) Quantidade: 5 a 8 cm no verão, 8 a 10 cm

desinfecção de Pisos. no inverno.


b) Qualidade:
evitar
Ctesóis: são derivados do alcatrão da hulha' Sua ' Capacidade de absorver umidade e
:ruação também não é preiudicada peÌo contato o emPastamento;

com matéria orgânica. Tem um poder residual ' Liberar facilmente a umidade;

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AntônioVicenteCony& AlexandreTeixeiraZocche

. Livre de fungos e substâncias tóxicas; qualidade totaÌ. O maior problema é a tomada de


. Partículas de tamanho médio, homogêneas e decisão de como fazer, conÌrecendo-se aonde se
livres de partículas estranhas; quer chegar. De uma maneira geraÌ, pode-se dizer
. Baka condutividade térmica; que a gestão por qualidade total exige adoção de
. Capacidade de amortecimento mesmo sob medidas (o planejamento, o como fazer) e de
alta densidade; sistemas de avaliação (diagnóstico e de
. Disponibüdade na resião; acompanhamento). Não existe, porém, uma receit:r
. Deve-se fazer exame micológico da cama única para implantar progrâmas de qualidade. Cada
quando suspeitar de Aspergilose. Os níveis empresa, em função de suas diferenças, deve adotar
aceitáveis são de 10.000 UFCf grama pan uma estÍatégia.
maravalha a ser utiÌizada em cama de aviário.
Pintos de qualidade devem ter as seguintes
Tipos de materiais mais utilizados características:
. Maravalha (mais usada);
' Esperteza, sempre aletta e responder bem
. Sabugo de miÌho;
aos estímulos;
. Casca de arroz;
' Uniformidade, com peso médio compatível
. Capim alto. à linhagem e à idade do lote de matrizes;
' Âbdome firme;
E permiticÌa, normalmenre, a reutiÌização da ' Umbiso bem cicatrizedo;
carnâ até 06 (seis) lotes, desde que garantida sua ' Sem i.f.i,o, físict-rs;
quaüdade. ' Reações normais às vacinas;
E,m algumas regiões do país, como o sul de ' Canelas tbnes, briÌhantes e bem hidrataoas;
Santa Catarina, a troca da cama normalmente ocorrc . Penugem seca e fofã;
a cada lote. ' Oihos redondos, brilhantes e vivos;
Ìsso se deve à fácil aquisição da cama, assim ' Livres de bactérias e fungos patogênicos;
como ao seu baixo custo. Para se cobrir uma granja ' Boa imunidade matcrnal.
de 100 m x 12 m, custa aproximadamente Rg 270,00
ímarar.alha). A casca de arroz, materixl mu.ito  gatantia do tbrnecimento de pintos de cortes
utilizado como camâ em nossa região, o produtor d e q u e l i d a d e e x i s e a d o ç ã o d e u m s i ste m a d e
recebe, muìtas vezes, {Satuitamente; pxse apenas o avaliação, estabeÌecendo-se padrões que pern-ritam
frete. FaciÌita assim a troca da cafiÌa e geÍxnte umâ monitorar todas as características dese]árreisno
boa biossezurança. pinrinho de um dia e os fatores que influem na
obtenção e manutencão dessa qualidade, advindos
Qualidade ideal do pint o d e u m d i a . À das áreas de produção de matrizes, ìncubação e
quaLidade do pinto de um (01) dia começa com â produção dos frangos de corte. Todas as áreas,po1
nutrição das natrizes. O número de colheita dos tanto, devem ser monitoradas p o rq u e sà o
ovos e sua higenizacão interferem suficientemente responsáveis pela qualìdade fìnaì.
na produção de pintos.
A identificação dos ovos, de acordo com o iote
Quais são os fâtores que afetam a qualidade
da matriz (iclade, Linhagem, data da colheita) é muito dos pintinhos? Essa é uma pergunta que deve ser
llnportante. No incubatório, a classificaçãodos ovos respondida de forma muito criteriosa. Da definição
por tamanho e peso vai ajudar em muíto a qualidade dos fatores resuÌta a adoção de medidas que influem
do pinto de um dia, pois eúste uma correlação direta diretamente no proglâma de garantia de quaüdade.
entÍe o peso do ovo, o peso do pinto e o peso final Todas as áreas (matrizes, incubação e de criação
do frango. Não é recomendável incubar ovos com de frangos) são responsáveis pela quaüdade dos
peso inferior a 50 gramas. Lotes de pintos com pintos. Dentro de cada ârea,porém, eistem fatores
e sse pes o dev e s er c om unic ado a o t é c n i c o que afetam diretamente a qualidade do pintinho. O
responsáveÌ e ao produtor para reforço no manejo, progïâmâ deve incluir a avaltação da sanidade do
principalmente no aquecimento. plantel, do desempenho do pÌantel reprodutor, da
q u a l i d a d e d o o v o i n c u b á v e l ( t a m a n h o , p e so ,
O conceito d.e quaüdade totalna produção Ìimpeza, quaìidade da casca, contaminação), da
d e pint os
de c or t e. E ev ident e q u e r o d a s a s manipulação dos ovos (colheita, desinfecção,
empresas, por princípio, desejam trabalhar com estocâgem e o ffansporte pata o incubatório), do

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Manejo de frangosde corte

amb ien t e e m anejo do inc ubat ó r i o , do . pual é opadrão de cortpottamentodospìntìnbos?


ì- processamento e entrega dos prntinhos e do manejo . E$ão acampadosnb a mnpânula?
do alojamento. . E$ão aglomeradotcontra a parede?
. Todot seenczfltram em ilmd extrernìdadedo círcu/a?
Como fazet para manrer a qualidade do . O padrào perntìte acersoà água e ração?
pin tinh o? Pr oduz ir um pint o
de c o r t e c o m . São leníos,biperatìuos,baru/hentos?
excelente qualidade é a primeira fase do processo . Eúão estretsadot?
de produção de frangos de corte. A segunda íase é ' Tên acessofísicoà ração e à ágra?
propiciar um ambiente de criação adequado para a . Os bebedoarotestãona a/tura correta?
manutenção da qualidade. Àlguns pontos merecem . A pressão da ágra eilá cería?
especiaÌatenção: aquecimento, abertuÍa de espaço, . A ração é deJácil acesso?
qualidade e disponibilidade de água e racão e . Ot pintot estãoamontaadosnos comedouros?
progrâmâ de iluminação. ' At auesmenzreJrecebem raçãoe ágra?
Duas horas antes da chegada dos pintinhos na
granja, as campânulas devem estar acesas para Para garantir que os pintos tenham um melhor
tbrnecer o máximo do conforto térmico. O conuoLe desempenho iniciaÌ, devem ser recebidos num
da temperanrra é crítico, pois os pìntinhos não são ambiente adequado (temperarura, umidade e ripo
capazes de regular slr:ì tempefatr-rra corporal. À de aviário), que deve ser manejado visando a atencler
remperarLÌÍxc-leveser monitorada de cìuasmaneÌras: todos os seus requisitcrs.Dr-rrnnte os primeiros cüas
por meio c'lo registro com o LÌso do termômetro e clevicla, o ambiente dos pinros mudrr do incubatririo
oeÌa observação do comportamento clas aves. para o aviário. Os pintos dcvem tcr condições cle
A qr-ralidacie e cÌisponibilidacle da água não se adaptarem com sucesso 21onovo ambiente e
poclem scr negLigenciadls. E sempre bom Ìembrar d e s c n v o l v e r s e u z p e t i t e e u m c o m p o r t a mcn t( )
que a água é um nr-rtriente fundamentaÌ e que em adequado p:rra ingerir água e racào, aringndo seu
rorno de 8502'odo peso do pintinho é ágr-ra.À potenciaÌ genético pâra o cresclmento e outrcs
restrição de água prejr.rüca o consumo de ração, a a s p e c t o s d e d e s e m p e n h o . D e f i c i ê n c i a s n o se u
termorreguÌação e o desempenho de frango. O desenvolvimento podem diminr.úr o clesempenho
con su m o de água f r es c a dev e s er g a r a n t i d o , trnal do [otc, eütando que os pinros consig.rm .rnngir
oferecendo-se um número adaptado de bebedouros o seu potenciai de crescimento durante e primerra
itipo copo de pressão e pendular inlàntiÌ ou semana.
definitivo - 1/100), com uma distribúção também O desempenho finaÌ do frango e a rentabilidade
adequada. À medida que se abrem os crrculos ou dependem da atenção aos detalhes durante todo o
espaços, deve-se tomar cúdado com a distribüção p r o c e s s o d e p r o d u ç ã o . I s s o e n v o l v e m a tr i ze s
dos bebedouros. A urili"ação dos bebedouros tipo saudáveis e bem manejadas, prárica cuidadosa de
chupeta requer: 1) cama bem nivelada para o ajuste incubação, entrega eficiente de pintos, de boa
de altura em função dos pintos merÌores;2) controle qualidade e boa uniformidade.
constante da pressão da água; 3) fornecimento de
água limpa de exceÌente qual,idade para evitar Preparação para o recebimento de pintos.
enrupimento por sujidades. Em granjas com mais de um aviário (prorimos 100
Com relação ao arraçoamento, alguns cuidados m ou menos), o aÌojamento deve seÍ no mesmo
devem ser tomâdos. O comedouro inicial mais d i a , p r i n c i p a l m e n t e p a r a e v i r a r c o n r e m i n a çò e s
recomendado é aqueÌe que possâ favorecer o cruzadas (estágrosdas doenças ou vacinacões).
imediato consumo do alimento; aração deverá estar Os aviários, os arredores e todos os equipamen
sempre Ìimpa, renovada e em quantidade faciütada. tos devem e s t a r c u i d a d o s a m e n t e l i m po s e
O cuidado com o aloiamento do pintinho desjnfetados antes da chegada dos pintos. O materiaÌ
depende principalmente da quaüdade da mão de da cama deve ser espalhado de forma homogênea
obra, isto é, do uatador. Em irlrima iastância, é ele a uma profundidade de 3 a 10 cm e, então, nivelado
quem vai observar o comportarnento dos pintinhos e compactado na âre de aquecimento. Uma cama
e implementar as medidas corretivas. A empresa desigual pode restnngir o âcesso à comida e à água
não pode negligencìar esse aspecto, devendo e pode provocar perda de uniformidade do lote.
incentivar a realtzação de treinamento do tratador, Dutante a fase de aquecimento, os eqúpâmentos
p ermitindo que ele r es ponda c om m e d i d a s do aviário (comedouros, bebedouros, aquecedores
corretivas adequadas as seguintes questões: e ventiladores) devem ser distribúdos de maneira

t21
fuitônioVicenteConv& Alexandre Telxeira Zocche

qu e o s pint os pos s am m ânt ef a t e m p e í a t u f a deixar que os pintos descansem durante 1 a 2 horas


corporal, sem que ocorra desidratação e para que até ficarem acosrumados com seu novo ambiente.
possam encontrar água e ração com faciüdade. A Depois desse tempo, verificar se as aves estão tendo
melh or f ot m a de dis t r ibuir os equ i p a m e n t o s . fácil acesso à ração e água. Devem ser feitos os
dependerá do sistema de aquecimento Qocal ou aiustes necessários nos equipamentos e na
cenüaÌ) e de outros eqüpamentos em uso. Os pintos remperatufa.
não devem precisar se mover mais do que um metro A partir do 2q e 3o dia de vida, os comedouros
para encontrar âgoa ou ração durante a fase de e bebedouros eístentes devem ser Íeposicionados
aquecimento. Comedouros e bebedouros suplemen e aiustados e outros adicionais introduzidos, à
tares devem ser colocados para que o pinto fãça medida que a área dos círculos for ampliada.
uma associação entre o sistema suplementar e o
prrncipal. Chegada dos pintos
O inadequado fornecimento de calor, tação e Aloiamento dos pintinhos. O intervâlo entre
ág ua , n os pr im eir os dias , ir á c om p r o m e t e r a o cârregalnento do lote e o novo alojamento é, em
unitormidade do lote e o desenvolvimento das aves. média, de 12 (doze) dias, sendo que 01 (um) a 02
O aviário deve esrar pré-aquecido e a tempera (dois) dias antes da previsão do alojamento é
rura e umidade reÌativa estabiüzadaspor pelo menos necessário que se faça a ultima desinfecção do galpão
2 horas antes do recebimento dos pintos. Tanto a e dos equipamentos.
tcmperatuÍâ quanto a umicÌade relativa devem ser Duas a três horas antes do alojamento cler.em
mon itor ac ì as r eguÌ ar m ent e par a ga r a n t i r u m estar em funcionamento a s c a m p â n u Ì as, o s
ambiente unitorme em toda a ârea de aquecimento. bebedouros e os comedouros com ração.
Os sistemas de controÌe ambientaÌ devem ser No nomento do recebimento dos pintos, as
capazcs de fbrnecer ar de ótima qualidade ao nír'el caixas der.em ser colocadas oróximas ao círcuÌo de
da ave e remover gases residuais produzidos por proteção.
elrs e peÌ,,s sistcmasde aquecimento. Face a novos conhecimentos do setor, r.árias
A faÌha em remover gasesresiduais do ambiente modificaçòcs têrn sido propostas no âmbito nutric!
pode provocar doenças do coração e do puÌr-não. onal durante a primeira scmana de vicla. Dentre clas,
Âs aves devem ter sempre à sua disposição água a Ì i m e n t a r o s p i n t o s t ã o Ì o g o q u e n t o p o ssír 'e Ì,
ì,impa e um ambiente com uma temperarure bem dependendo cada vez menos do saco vitelino.
controlada, sem grandes variações.Todos os pintc-rs Após a eclosão, ocorre r.rmaaìteração radicaÌ na
de ve m t er c ondiç ões de inger ir ág u a e r a ç ã o ionte nutricionaì do pinto, uma vez que ne tìse
imechatamente ao serem coÌocados no ar.'iário. embrionária a sema é a única fonte, e também, os
Os c or r - t edour os e bebedour os d e v e r n s e r pintos recebe- ,r*u d-ieta rica em carboiclrâtos. A
colocados prórirnos da fonte de caÌor, no inverno, gen-ra é completamente interna[zada na cavidac]e
para fãcilitar o consumo de água e ração. abdominal entre o 19a e 20a dias de incubação, mas
Antes da cl-regadados pintos, deve ser feite uma continua e fornecer nutrientes durante vários dias
checagem final para verit-ìcar a disponibilidade e a após a eclosão.
distribuição de água e racào, dererminar a hora O saco vitel-ino, composto por gema e albúmen,
pre vist a da c hegada e es t âr pr epa r a d o p a r a corresponde a aproximadamente 10%odo peso vivo
descarregar o mais rápido possívei. Quanto maror do pinrinho ao nascer (R.omanoff, 1960). E rico
o tempo de permanência nas caixas, maìor será a em proteínas e lipídros (aproximadamente 500Á de
d esidra t aç ão. A des id r at aç ão c a u s a r á u m a cada em base de matéria seca),representândo a fonte
mortalidade inicial acima do normal e irá reduzir o iniciaÌ de nutrientes pÃr^ o pintinho. Linhagens de
potencial de crescimento finaÌ. f r a n g o d e c o r t e c o m m e n o r v e l o c i d a de d e
As duas principais causas de morraüdade na crescimento âpresentam saco viteüno com menor
primeira semana são desidratação e oníalite. peso durante a eciosão (Ì..iitsan et al., 1991). Exper!
Âs calxas de pintos não devem ser empilhadas mento (Edwards et al., 1962) indicou que a retirada
nz ârea dos círculos, pois poderá causar um rápido do saco vitelino, ao rÌâscer, retârdâ o crescimento
superaquecimento e asfixia das aves. dos pintos.
Os pinros devem ser colocados rapidamente, Estas reservas têm importância fundamental
g en tilm ent e
e hom ogeneam ent e n a á r e a d e durante as primeiras T?horas de vida do pintinho,
aquecimento. Âs ca.ixasvazias devem ser removidas período em que são quase totalmente consumidas
do aviário o mais rápido possível. E necessário (Vieira & Moran, 1999). Em rorno de 80%odo saco

^t22
Iïlanejode frangosde corte
I .: 2 horas
..:-Ìino é consumido no 1.. dia, mas a
:nbiente. proteína é digestório e suas secreções indispensáveis para
a
.:ìo tendo -::-izada mais lentamente (lrJitsan et al., 1991). digestão dos nutrientes
$Jewey 1970, ìvticÁael &
: -.i:rrkami et a/. (1988) afirma que, duranre os três Hedges, 1973; Baranìová & Holman 197ó).
os
:::meiïos dias de vida, o saco vitelino é responsável
::-itos
.s e na
- r 29o/o da energia e 45o/o dos üpídios exigidos Manejo inicial. O manejo inicial é fundamental
::.os pint os . Na pr át ic a, a m â i o Í p a r t e d a s
:,:iouros para o desempenho zootécnico do frango de corre;
:,;ubadoras são de muldestágios o que indica que
-: : onado s assim sendo, a preparação dos galpões, a recepção
, i ovos oriundos de matrizes de diferentes idades
,:.:ldos,à dos pintos e o manejo da primeira semâna são murto
--. ,,m conseqiiente diferença no peso dos ovos são
importantes no ciclo de vida da ave.
:.cubados iuntos. Entretanto a eclosão dos ovos se
Ao nascer, o peso do saco vitelino é de 4 a 5
:: em m om ent os dif et ent es . A l é m d i s s o , gïamâs (aproximadamente 1.0o/,tdo peso vivo); no
'-. entfe ::'nsiderando o manejo normal dentro de uma
-) 4" dia de vida do pinrinho, 0,5 gramas. Ao conrário
::cubadora, retirada, vacinações, descartes, pode
do que se considerava no passado, o jejum nas
-corre.r alojamento nos aviários esperados âté primeiras horas de r,-idaretarda a absorção do saco
: jDerlores a 48 horas após a ecÌosão, dependendo v i t e Ì i n o , u m a v e z q u e , s e n d o m a l a bso r vi d o ,
:; nt o é
: :alpão -r local de distribúção. observa-se uma série de fatores indesejáveis à vida
O saco vitelino tbrnece a maior parte dos da ave. Vieira (1996) constata que rodas as substân
:,-:rrientes necessários dlÌrante o início da vida dos cias presentes no saco viteÌino são muito inrpoq
-:cr-em
:-itos. Enrretanto é iì pr-esencado alintcnto sólicÌo trrÍrtesnrÌsprimeires 48 horas. r\ltrraÌiami et a/. (19gg),
- -' : ' OS
:. ) trero digestivo qr,repropicia aÌreraçõcs rÌo s,Ìco nrostÍÍrrâm clue, nos três primeiros dias de vicì..r,o
":reÌjno e induz a proclucão
: - .i, S,
cle secreções digesrivas. saco vitelino é responsrivel por 29oi1,cÌe energie e
âS
À uriììzação des fontes nutricionais pelo pintinho 45%r c{os lipídios exigicÌos pelos pintos. Assim, a
:-- :l o d e
::rí direamente rel:rcionaclacom o momento etáritr :rbsorcão clo saco vitelino é rmprescindível para a úrJe
' '.
:'-r primeiro arracoamenro. Noy & SkÌan (1996) do lote, contbrme os trabalhos
-lfles ]á crtados enrenor
:cmonstrâram que pintinhos alimentados logo após mente, e o bom manejo ajuda em múro a absorçào.
-: rrici
--.--ì.,- r nascimento utilizavam o saco vitelino mais Não havendo um manejo inicial adequado, todos
:'picÌamente do que os não-arraçoados. AJém do esses processos fisioÌógicos são comprometidos,
- r ir -c l
:specto nutricionaÌ de mantença e crescimento, a
a prejudicando, portanto, o desempenho produtivo
rrsorção do saco vitelino tem importância na dos lotes de frango de corte
: ,-:.1na çTabela t1.
-- à s e :roteção imunológrca do pintinho. O saco viteìino Normalmenre, os pintos chegam às granjes
irua na transferência de imunidade Dassiva. Âs depois de 24 a 36 horas da ecÌosão. Esse remoo
::nunoglobuÌinas QgA e IgG) presentes no albúmen todo é gasto com os proced-imentos de sexagem,
: gema passam para o pintinho recém-nascido, de vacinação e de transporte, além do fluxo de peg
. :ec'le
lrotegendo-o do ataque microbiano do meio. soâs no incubatório. DlÌrante esseperíodo de tempo,
Dessa forma, é conveniente arrxçorÌr os pintos os pintos perdem peso pelo uso dos nutrientes do
-, j i a s
o mais rápido possível. A perda de peso dos saco vitelino, peÌas excreções digestivas e renais e
pintinhos com o atrâso rÌo aÌojamento de 24 a 4g
peÌa desidratação. Noy & Sklan (1997) indicaram
.'-lvo h ora s pós - ec Ì os ão det er m inou 1 e 2 dras, que o xLrmento de peso dos pintos ocorre somente
respectivamente, a mais para que as aves atingissem 36 a 48 horas após terem ecesso à dieta. O rnício do
- :rco
o peso marcado (NJir & Levanon, 1993). Dessa crescrnento pode ser antecipado peia precocidade ao
': d e
tbrma, Vieira & Moran (1999) observâram que, o acesso à dieta. O beneficio dessa antecìpação de
: .ete
retardar do alojamento em 24 horas resultou na consurno mostra-se mais pronunciado nos pintos após
:.. de
perda de peso dos frangos em 170 gïamas, aos 49 7 a 10 dias de idade e se manrém com essavantagem
:- d e
dias de idade, bem como auÌnento na monalidade. até o abate. Noy (1993), citada porNoy & Sklân (1997),
 maioria das enzimas que regula a digestão dos verificou que o principal efeito prejudicial do atraso
r::eÌi
urgredientes da ração é substrato dependente: quanto do início do consumo de alimento é que as diferenres
- - - , 1^
mais rápido e em maior quantidade os pintos estrlrturas do aparelho disgestório crescem mais
co nsum ir em alim ent o, m ais r ap i d a m e n t e s e I e n t a m e n r e . C a s t e e l e t a / . ( 1 9 9 4 ) ta m b é m
qualificarão para digerir e absorver os nutrientes. O j.deotificaram que o âtraso no
a : iaÌ aÌojamento dos pintos
saco vitelino, embora possa fornecer a maioria dos pode comprometeÍ o estado imunitário das aves.
..ì-. nutrientes nas primeiras horas de üda dos pintos, é
o e s t í m ulo de c ons um o do al i m e n t o q u e VentiÌação. A quaÌidade do ar fica crítica durante
i :c o
proporcì.onará as prìncipais alterações do aparelho o período de aquecimento. Â ventilação é necessária

123
AntônioVicenteCony& Nexandre TeixeiraZocche

desi drataçãoe geraÌmente têm um lniclo


Tabela -í. Petda de peso (0/o),de água (g) e do saco ütelino
(oô .- pintos de um dia, quando exposros a diferentes melhor e mâis uniforme.
temperaturas ambientes (dadosde Van der Hel et al., 1991,' A medida que o pinto se desenvolve,a UR
adaptado). ideal diminú; se for demasiadaalta depois de
18 dias de idade, pode causar umidade de
Temperarura Perda total Perda de Perda peso camâ com seus resP ecti vcl spt oblem as.
ambiente ("C) peso (%) ág"^ G) saco vitelino (%o) Conforme aumentao PesocorPoral,os níveis
de U R podem ser control ados u sando o
30,8 8,2 1,82 4,s0 sistemade ventilação.
33,5 1,3 1,05 4,80
35,1 9,6 2,21 5,00 Aquecimento dos p i n t i n h os nos
36,8 13,7 3,46 5,20 primeiros dias de vida. E inrporrante manter
38,8 13,8 4,35 3,40 temperxturas, para que possam laciliter ao
pintinho e, posteriormente, ao frango adulto,
o desenvoÌvimento do seu Potenciai genetico
durante o penodo de aquecimento parâ nanter â (TabelaI
temperâftira e a UR ao ruveÌ correto e permitir que
haja sr-rficientetroca de ar para evitar o acúmulo
Tabela 2. Gura de temperanrtas
de gases prejudiciais, tais corno: o monóxicÌc.r
de carbono, o dróxido de carbono e a an-rônia.
Idade Tempetarura("C) ao Temperanrra("C)
E uma boa prática estabeleceruma taxa mínima
semâ.rìas ruveÌ das aves(5 cm) no gaÌpão
de ventilação desde o primeiro dia de r,.idapara
garantir qr-reo ar tresco sejaforneciclo aos pintos
1 30 - 33 26,6- 29,4
em intervaÌos regr,rlarese ileqüentes.
2 29 - 31 25.0- 26,6
O ac úm ulo de gas es r es idua i s p Í o v o c a
3 21 - 29 23,8- 25,0
Coencascardjacesc púloneres, c.rso nìo
"cjenr 4 25 - 26 222 - 23,8
remor.idos de maneira eficaz.
5 ll 13 21,0- 2l,l
6 em diante 21,0 20,0
Iluminação. Convencionalmente, o sistenta
usaclo Dor avicultores tem sido de ilurninacão
conunr-rr, corl r intencão de maximizer o g:rnho de
peso diário (prin.reira sernana). Essa prátìca de marrejo, discutida e otientacla ao
Esse sister-naconsiste em urrì lcingo per:íodo de longo clos anos da avicuÌrura brasileira, continua
Ìr-rzscsnido de um curto período escuro (1/2 a 1 sendo um dos pontos críricos no maneio das aves.
hora) pala que as aves fiquem acostumadas ao Âs condições de aquecimento âPós o aÌojamento,
escuro, caso Ìraja uma faÌha de energia. por causa das infìuências de con-rportamento que
A redução do fotoperíodo diminü a atividade são impostas às âves, podem co n tr i b u i r
de aLimentação e peso vivo aos 7 dias. decisivamente para as condições e quaüdade do lote.
A u t o r e s d e m o n s t r a r a m q u e a m o r t a Ìi d a d e d e
Umidade. A UR (Umidade ReÌativa) dentro do pinunhos fracamente aquecidos é significatìvamente
aviário deve ser monitorada diariamente. Caso cara maior do que aqueÌes adequadamente aquecidos.
ab aix o de 50oh na pr im eir r s em â n a , o s p i n t o s Observaram que, durante os três primeiros dias de
começarão a desidratar, causando efeitos negativos c r i a ç ã o , o s p i n t i n h o s e m a m b i e n t e a q u e ci d o
no desempenho. Em tais casos, devem ser tomâdâs distribuem-se uniformemente sobre o piso do
medidas para aumentar a UR. pinteiro, enquânto aqueles submetidos a condições
O balxo desempenho e a perda de unitbrmidade desfavoráveis arnontoam-se e, numa tentativa de se
pode ser resultado de uma baixa umrdade reÌativa m a n t e r e m a q u e c i d o s , d i s t r i b u e m - s e d e fo r m a
na primeira semana. irregular. Âs aves são individualmente afetadas de
Caso o aviário tenha sistemas de nebúzação v a r i a d a s f o r m a s : a l g u m a s n ã o s e m o ve m , n ã o
instalados para refrigeração em altas temperaturas, consornem ração ou água, aumentando a chance
eles podem ser usâdos para aumentâr a UR durante de desidratação.
o aquecimento. Os pintos mantidos em níveis May & Lott (2000), trabaÌhando com pintos
adequados de umidade são menos propensos à submetidos a diferentes temDeraturas de aloiamento

724
Maneio de frangosde corte

(28 "C a 32"C) e reduzindo diariamente 0,3 "C até bebe. Essa frase refere-se à importância
da
atingrr 21 dias de idade, observaram qÌre o peso temperatura e do ambiente adequados aos pinunhos
vivo e a conversão alimenar não eram afetados por para o seu perfeito desenvoÌvimenro, ou seja:
se a
essasdiferentes temperaruras, mas, nos tratamentos temperarura inicial for abaixo da exisida peÌos
de menor temperatLÌra inicial, o efeito se fez sendr pintinhos,a primeira medida prl.^ .o-È^,., à *o
no aLÌmento da mortaliclade. Conclúram os autores será o amontoamento e a redução ou parada
no
que, antes de atètar o ganho de peso ou a conversão conslÌmo de água e, posteriormeote, corÌsLÌmo
aìimentar, a baixa temperatura está associada com reduzido de ração, com conseqüências
o aumento da mortaÌidade, principalmente na extremamente danosas para as aves.
primeira semâna de vida. Precisam estar muito claras para todos as zonas
Âssim, cúdados especiais devem ser tomados de conforto térmico para as várias idades dos
quanto ao alojamento dos pintos, pois o exc€sso frangos e também é preciso trabaÌhar com esses
de calor, através das campânuÌás, pode provocar fatores para a garantia da produtividade.
desidratação com o aumento da tâ.\a de mortalidade Dessa forma, as instalações têm que estar
ou refugagem do Ìote. preparadas ranto paía as baixas quânto para as altas
A tempererura e a umidade relativa devem scr tempeÍatufas.
monitora,lìs tieqüentemente, pelo menos duas vezes Pera baixas temperaruras: o mínimo que se pode
p or d ia d r-rrant e os pr im eir os c inc o dias e , exrgir é uma boa ved:rção para que o lrio não entre
clilri:rmcn te, deí em diant e. Às m edid: r s d e (lLÌ p:Ìrx clue o celor inrerno nio scjrr perdido. pan
tcmperxrurx e r.Lmidacìedevem ser tèit..rsprriúmas i s : rr . r r r r ì t t b r r r c ã r , c t ì c i c n t c e t i r n d r m c n t , r l . C o r u n . L
ro n íve Ì do p int o. O s s ens or es dos s is t e m a s rnterrÌa em pelo menos 3(l% clo aviário (pinteiro)
.rr-rtomádcosdevem ser colocados ao nível do pinto. erLxilia muito a menutenção cle rempcrrturl. ,\
Tcrmótnetros convencionais devem scr uslcìos parl '.rrbortzecãoem volte do eviárirt cìevc permrrir .r
r-eritìcar a precisão dos sensores eletrônicos cluc acrio do sol.
cc-rntrol:rmos sistemas alÌtomáticos.
O co mpo rt am enr o do pint o é o m elh o r Em altas temperâtura: as três principais
in dicad or d a t em per at r - r r a m ais adequada d e fontes de calor em uma instalação avícola são:
rq ue cime nto . Com o aquec im ent o Ì oc aÌ, a 1 - Radiação solar dìreta;
rempeÍxtura adequad:r é indicada quando os pintos 2 - Calor das próprias aves;
se espalham por igual peÌa área do círcr-rÌo. 3 - Radiação emitida peÌos arreclores da ìnstelaçào.
Segundo autores, os pintos, quando expostos à O caÌor radiante do soÌ representa 750/odo totaÌ
rempeÍatura ambiente de 20 "C ou de 28 "C, nào do calor que atinge uma instaiação. Dessa forma, é
conseguem mânter sua tempefarlÌra corporaÌ. Â 20 precrso considerar: telhado isolante, orientação, forro,
"C durante duas horas, a temperatura retal cai para arborização, gÍzÌma, tipo e cor da cortina lateral. No
28 "C que este é o limite letal. A remperatura caso de o telhado não ser de materiaÌ isolante se faz
rmbiente de 32 "C é adequada para a manutenção necessárìopinrura constante da cobertura. Existem
da temperarura corporal. A exposição das aves a várias fórmulas para pinrura do telhado. Uma delas
uma temperâtura de 38 "C provoca uma elevação é a seguinte: 200 l_itros de água, 48 kg de cal de
acentuada da temperatura retal dos pintos que pode pmtuíâ, 4 kg de cimenro branco e 600 mL de fr-xador.
chegar a 47 "C, que é o Limite letal superior.
As diferentes regiões do país com os diferentes Interação entre temperatura e urnidade. Todos
cLimas obrigam ao domínio dos dois extremos de os amrnais perdem caJorpara o ambiente principalmen
temperaruras ou de confono das aves, temperaturas te peÌa evaporacão da umidade do uato respiratório
próximas a zero gïau mais no sul ou acima de 37 e pela peie. Em níveis aÌtos de U\ ocorrem merÌos
oC
em determinadas épocas. No suÌ do país, é perdas por evaporação, aumentando a sensação
oreciso que se adaptem as instaÌações tarìto para cérmica do animaÌ. Â sensação térmica depende da
um aquecimento ótimo quanto para rÌm sistema temperatufa e da UR Com LR aÌta,a sensaçãotérmrca
eficiente de resfriamento. Sabe-se que as maiores a uma dada tempeÍâtura ambiente é alta e, quando
perdas acontecem nas uÌtimas semânas de criaçào a UR é balxa, drminui a sensação térmica.
em função de aÌtas temperanÌras. No entanto o mau
aquecimento rmciai pode causar perdas irreversíveis Arraçoamento e água
nos Ìotes de frango. Existe uma frase muito Fase inicial. Avaliando aTabela -7 nota-se que,
lmportante que diz: um frango come porque no primeiro dia, o prntinho tem permânecido com

125
fuitônio YicenteCony& AlexandreTelxeiraZocche

se considerar que a temPeratura


,{!;!,Íl,ttÍ:,P"1};:9li,dory3.s' :,'r..
;.*ïly:*:?;i'g,úrii;,1 ambiente,nessafase,é que favorecerá
ót im o. A
Ano Peso ao Consumo @) Peso (g) N4ortaüdade o desenvol vi mento
temperatura de confor t o dos
nascimento atê7" üa ao 7" üa totalo/o
pintinhos tem que ser buscada a
1970 42 104 103 5,25 qualquer custo; pintinhos com frio
42 i18 122 4,70 tendem a se amontoarem e murtas
1980
42 122 132 4,50 vezes não chegama se aümentarno
1985
42 1,66 168 3,30 1n dia. Numa condição ambiental
1,999
de temperaturabaixa, é defesada
ave evitar o consumo da âgua, iâ
o mesmo peso; no entanto o consumo de ração e que a natureza dela diz que a âgua é fria e se
o peso ao 7" dia têm gtandes aumentos; quando se b e b e r s e n t i r á m a i s f r i o a i n d a . D e ssa fo tm a ,
compara o consumo de ração em 1999, observa- permanecem amontoadas iunto as outfas ou sob
se um aumento de 360/oem relação a 1985 e um o s a q u e c e d o r e s , r e d u z i n d o d r a s t i câ m e n te o
ganho de peso na ordem àe 2'7o/o.Em queproporção consumo de ração, favorecendo refugagem, peso
será cltrentelhoraram as etlaìpanentas?Disponìbìlidade e baixo e mortaì-idade.
qaalidade?
Para essepìnÍitho Ltentntaior ao 7o dìa, terá que se Temperatura da âgua: Â temperanrra icleal é
estádì:ponibì/ìqandabehedouros e cornedottros?Será rlte diferente nas cliversas fases da ave' Nas úÌtrmas
c0t7/tuttd naior dìsponiltìlidadeoufacìlidadeem beÌtedouras semânas, as aves gosrariam de beber r-rmaáqua de
oC a 20
e conzedouros não setetia mais contttno e,conseqiientenente, 18 "C, quando possír'el, até menos; no
ntaìspeso? e n t a n t o l e d u z i r i a m o c ( ) n s u m o s e t- o sse e ssa
temperatura nos primeiros dias. A temperafura
oC a 25 oC,
Consumo de água inicial ,leverá estar em torno de 24
O maior ou menoÍ consumo de água é fator sen.lo rcduzido nxs scmanxs següntes'
determinante do consumo de ração e da eficiência
alinrentar. O consumo de água (Tabela {) dcpende Disponibilidade de bebedouros
basicamente: Pendular: Um bebecìrluro Pâra 120 pintos nos
primeiros dias com voluue cle água na metade de
Tabela 4. Consumo de água. s u a c a p a c i d a d e p a r a f a c i Ì i t a r o co n su n ttl Â
regulauem de alrura interfere no consullìo' Quanto
Consumo de água em Litros a diferentes r-naisbaixa estivet, n-raior será o despeldício (molha
temperaruras (1 .000 frangos/dìa) a cama').menor o consuno e maior o tenPo nece!
sár-iode perrnanência da ave junto aos bebedouros,
Semana 10"C 21"C 32"C zona de maior contaminação do aviário'
Niple: No máximo 1 (um) para 30 pintinhos' A
1, 23 30 50
hidratação imediata é importannssima. Para isso a
2 50 60 110
regulagem de altuta e pressão deve ser exâtas, até
3 65 100 210
que a maioria das aves aprendam a beber, o que
4 90 120 280 à e 2 a 3 h o r a s' D e ve - se
leva em torno
5 115 190 440
perffIanecer com as linhas mais baixas, o nipple
6 140 260 600
n a a Ì t u r a d o o l h o o u l e v e m e n t e a ci m a p a r a
7 180 320 740
facìlitarapercePçãoeoconsumo;
8 190 3s0 800
posteriormente, o mais alto possível, desde que
â âve peÍmaneça com o pé e os dedos apoiados
no chão. Essa regulagem é difíciÌ e requer bastante

Tem pet at ur a am bient e: E sabido, que a t e m p o d e o b s e r v a ç ã o . Q u a n t o à p r e ssã o ,

primeira semana de vida da ave é a mais importante, d e p e n d e r á d a v a s ã o d e c a d a t i p o d e a ve q u e

pois determina_um meÌhor ou pior desempenho deverá acionar o bico e imediatamente receber uma

FrnaÌ do lote. E nessa fase que ocorre o maior quantidade de água que consiga absorver.
sa i e
des env olv im ent o dos ór gão s v i t a i s da ave. Quantidade de cloreto de sódio: O
outros minerais, dentre eles o potássio, poderão
Considerando o manejo como fator principal, deve-

LZtJ
Nlaneiode frangosde corte

tayorecero consumo, no entanto sua toxidade tem r^ç o; propfla tempeÍâtura da água (acima
^ de 26
que ser Ìevadaem conta. oQ
prejudica o consumo de ágtra e de ração.
Uso de drogas: AÌgumas drogas poderão F o r m a f í s i c a d a r a ç ã o : R a ç õ e s p e Ì e d za d a s
llterar para mais ou menos o consumo de água; favorecem o consumo principalment.
por exemplo a Lasalocida, que pode alterarpara i.l. meÌhor
digestibrlidade
mais,e a Monensina em aÌgunscasos,paramenos.
Dis t r i b u i ç ã o d o s b e b e d o u ro s : Conforme Vacinações
disposiçãocio aviário, pocle-seter ação dos raios Fatores a serem considerados na vacinação
soÌaresno seuinterior, exigindoum manejoespecial por meio da água de bebida em avicultura.
O
de cortinas que podem dificultar ou impedir o sistema de bebedouro deve ser mr-rito bem
consumo de água em um númeto elevado de anaÌisado, pois, para cada situação e ripo de
bebedoruos.Quanto menor a distânciaque a avetem bebedouro, vai haver um manejo dil.erencialo.
que percorrer para beber, menor será o seu gasto Como regta geral, cÌassificam-seos bebedouros
energeticoe melhor o seudesempenho.
L. Tipo calha
Consu mo d e ra ç ã o . E p re c ìs o separxr e 1.1. com água corrente;
distingr,rirconsumo e gâsto de ração. Â ração, 1.2. sistema fechado (com váhr:la de controle
obrigatóriae detìnitivamente,deveráserconsumida de vazão).
pela ave e não gasta no avì..irio. ração, na sLì.a
2. Tipo pendular: scndr>csseo,1r,rcpredonlna
:otaliclrrde,
cleveriaserìngericlepeÌazrve,não jogada na aviculrura aruaÌ;
nrÌ c:Ìma ou sendo disponibilizaclaDara olÌtros 3. Tipo Niple (chupeta): sistema clue envolve
-rmm'.risou fìnalidades. procedimentos mais técnicos. Está sendo
t m p l : r n r e J o . l c i , r m , r L r c s L c n t c n o l Tìci u
O consumo de ração depende basicamente: a v í c o l a , s e n d o m a i s c o m p Ì e x o D â r 1 ..i
En erg ia da diet a: Dic t ; r s de aÌ ta e n e r g i r administrrçìo dc vecines;
reduzem o consumo e aumentam a eficiência 4. Tipo si{ão ou copo: normalmente urüzaclc;
ümentar. como equipamento infantil nos prìrneiros dias
Consumo de água: A disponibitidzde de água de vida da ave.
e seu mâlor ou menor conslÌmo determinará o
conslÌmo de racão. lta Tabela J estão Ìistados aÌgr-rnstipos de
Temperatura ambiente:
O conforto térmico bebedouro e suas eüciências na vacinação, avaliacÌas
é fundamental; temperaturas altas reduzem ou peÌa coloração da língua das aves.
paralisam o consumo. O frio prejudica de duas
maneiras: uma pârte da população aumenta o
consllmo e outra parte tende a amontoar-se, --Tabela 5. Tipos
ocasionando desidratação e refugagem. A ave 'vaqnaçâo
poderá consumir por 3 morivos:
1. Para se manter; Tipo de N" de lotes yo de aves com

2. Para âufiìenrar sua produção (peso); bebedouro coloracão da Língua


3. Para se aquecer.
O ma nejo adequado dev er á per m i t i r o lvlédia Variação
consumo em função dos dois primeìros itens.
Equipamentos: Os pratos dos comedouros
Pendular 7 80.6 :1-90
automáricos suportam até 70 aves em tempeÍafura lltpplt B 87.1 ó0-98
de conforto; já, nos comedouros rubulares, 50 aves Calha 7 80.0 64-96
seriam um número eÌevado pela dificuldade de
adequar sua reguÌagem e por não haver o estÍmulo
ao consumo de ração, no caso do comedouro Temperatura ambiental. As varì.ações de
automático ser acionado. temperatura ambientaÌ exercem influência direta
Saúde do lote: A maioria das doenças deprime sobre o consumo de água. Para tanto, todos os
o consutno. volumes de água devem ser adaptados a cada
Disponibilidade de água: A pouca disponibili época do ano (primavera-verào-outono-
dade de ágr-rareduz dresricamente o consumo de inverno).

127
AntônioVicerrteCony& Nexandre TeixeiraZocche

Em r egr a ger aÌ , nas épo c a s f r i a s , h á u m a


diminüção do consumo de água pelas aves e, nas
epocas quentes, há um aumento do consumo.
GeraLmente, as tabelas de consumo de água são 3
elaboradas considerando zon^ de conforto das
^
aves, com unra temperârura ambìentaÌ variando entre 1
o(- o(-
)2 e )\

5 MINUTOS .I HORA
2 HORAS 4 HORAS 6 HORAS

Restrição de água pré-vacinação - jejum


hídrico. Para que as aves consumam acÌequadaÌnente TEMqOApOSRECONSTTTUTçÃO
Na ÁAUa
a s oluç ão v ac inal, é nec e s s á r i o u r i Ì i z a r o Figura - 1 . E s t a b i l i d a d e r e l a t i v a da s va ci n a s
procedimento de lejum ìldrico, isto é, promover a após a reconsriruição na âgoa. Títuio da Vacinação
rerirada da água de consumo antes da vacinação,
Los 10.
para induzir um estado de sede, a fim de que, no
momento em que tbr oferecida a soÌução vacinal,
Na Tabe/aZ, são mostrados os resuÌtados de um
todas as aves estejam estimuÌadas a ingerirem água esrudo, no qual foi avaüado o tempo de consumo
e, consequentemente, o antígeno vacinal. da soÌução vacinaÌ, tendo-se como parâmetro a
Na média, o jejum hícÌrico varia de 1 a 2 horas e coÌoracão cÌa Ìíngua.
est:'r clireter-nentereÌacionaclo com a temperâtura
Os dados dessa,tabe/a mostrerì que o tempo
amÌ;iental (epoca do ano). No inverno, jeium de 2 superior a 60 minutos ìnduziu a maior porcenta-qem
hor-asé recomcndado; já, no verão, jejum de I Ìrora de aves com coloracão positiva da língua.
é o suficiente pxra que as
Em n ír .ei de
eves proclÌrenl peÌa fonte Tabela ó. Tempo de jejum e ingestão de ágr.raem
camPo, 2 r r e co m e !
Ìldric:r com sr rr.rcidedc. frangos de corte avaliados em firnção da coloração da
d a ç ã o de te m p o d e
A Talte/aó sintetiza os língua.
consrÌmo é, n .)
resuÌtados cÌe um estudo ,- í- ; ,ì^ 1 l^
-^ ^ -^ -
conduziclo para a ar-rliação Tipo de N" de Ìotes %ode aves com
ÍÌo máxirno, de 2
do t em po de jejum e a jejum coìoracão da língua
horas, o que permitè
indução de coÌoração da
eqúlibrar o acessode
Lnqua ( ingc s t ì o de s oluç ì o N{ecììa Variacão
m:rior percentuaÌdas
r.acinal).
aves à solucãor.acinal
E,ssesresultadosconfì1 1 0 a 35 mi nutos 2 67,5 65-i l
e à vi a biÌ idade do
rrÌ2ì11ì
o que é nomalmente 40 a 120 minutos 5 85,1 71-96 anugenovacìnaÌnessa
pr ât ic ado no c âm po, ou 1 20mi nutos 15 85,7 (t4-99
solução.
seja,o jejurn Ìldrico, varian
Fonte: Grieve (1995).
doent r ele2hor as , é
Local de preparo
su6ciente pan induzir a in
da vacina. Depen
gestão de ág,ra e solução racinaì peÌa maioria das aves.
dendo do sistemade bebedouro que está sendo
urilizado, será usado um Ìocal adequadop^r^
Tempo de consumo para solução vacinal,
preparaçãoda soÌuçãovacinal. ^
Esse é um dos aspectos mais críticos na adminig
tração de vacinas via água de bebida, pois o tempo
Tabela Z. Tempo de consumo de soÌução vacinal
de permanência da solução vacinaÌ do sistema de
ufrliz2ndo-r. como parâmetro a coloração da iíngua
distribuição tem efeito direto sobre a viabi_lidade
das aves; :
do antígeno (vírus vacinal). O vírus vacinal da
Bronquite Infecciosa pode perder atê 50o/ode sua
Tipo de consumo N" de Ìotes 7o de aves com
viabilidade após 2 horas de diluído, enquanto gue
da vacina coloraÇão da iínEua
o vírus vacinaÌ da Doença de Gumboro pode manter
Média Varìação
sua quâse totaÌ viabiÌidade após 4 horas de diÌurdo
(Figara 1).
10 a 30 rrlinutos B 82 71-96
Outro fator a ser considerado no tempo de
33 a 60 minutos 8 83 64-94
consumo é a uniformidade da ìngestão da solução
+ de 60 minutos 5 87,5 71-gB
pela aves.

128
[Íaneio de frangosde corte

Geralmente,para bebedouros do tipo Tabela


8. Volumes (itros) de água/1000 arrs em fi:ncão
:enduÌar, calha ou copo (sifio), a solução
da idede para vacinação.
.':cìnal deverá ser preparadaem tambores ' -.' .
:lásticos adeqr-radose, após, distribúda por Idade das
aves/semanas Litros de á2a,/1.000 ar.es
:.rnecasou jarras nos bebedouros.Já com o
,.:tcmaàe ntpple,prepârx-se a vecinaem um 1.a2 10a15
,:mbor plásticoe sefaz o bombeamentopara
2a4 16n,zo
:entro daslinhas.
4a8 2ta3o
Sempreque possível,evitar a utilizaçãoe 8 ou mais 31 a 40
i-rstribuiçãoda soÌuçãovacinal por meio de
:eixas de água centrais que aümentem os
:alpões. Também evitar caixas de água de amianto campo, existe predomínio de vacinações via água
:isponíveis na propriedade e que tenham sido de bebida, com muitas vxntagens e outras tântas
:.d e u m ':tilizadas para outros fins, pois ahigSentzação nem desvantagens. A principal vanragem apontada é a
: nsì,ìmo sempre é adequada conforme a necessidade. facilidade e rapidez de aplicaçio. Co m o
.:letro a A água a ser utilizada para preparo da soÌução desvantagem, estabiÌidade do vírus e abrangêncre
.,'acinaldeverá estar livre de quaisquer desinfetantes, (quantas aves efetivamente receberiam a vacina em
:en1po :nchrindo o cloro. quanridacÌe correta).
::a-i:t{:em No momento da prcprmcão. rLdlizer2 gram:rs
dc lcite em pó desnetaclo para cad:r Ììtro dc ágr,r:r, Pontos importantes a consider:rr visando ao
. de com o objetivo de ner-rtra[z'.Ìrpequenâs qu.anricÌades sucesso da vacinação via água de bebid:r (fabeLt
- -- me]] tlc dcsinfttantes qLÌc possem estxr presentes rÌcssrì e)
:l'r dc rq ua , bem c or no aux i[ i' . Ì r nr m r nu t r n ç ã o dl (f ntulo d:r vacine cstá diretamente relircionado
: na) viabüdade do vírus vacinal na solucão. Ào tempo de preparo (exposição).
1 re e ,
':C Z Volume de água a ser utilizado. Esse aspecto
- --;*:
- -.1 liL c
e um verdadeiro quebre-cabeça pxrx a grande
: : i' l de ma ioria dos t éc nic os e pr odut or es avícolas,
T em n^ À.
--. d a s p ois e nv oÌ v e m r - r it asv ar iáv eis , c om o : i d a d e d o
- ..clnal t^,- .- Exposiçãoda
l u L c, r--ctIlPcr
^- - ^È,,- - :t
:ltur JnilJr
^- L:- cr r Lc, Lcr r ÌPu luc
- :- ;,
]e]Ltm ,
vactnaàs aves
-: (] o Iinh ag em das av es , t ipo de ex p l o r a ç ã o ,
-l

,:. s s a c Õ Ì r ; h. ì m ênf r \ Pfa


-
Âl-iteratura a respeito desse assunto é composta
de tabelas que mostram o consumo de água peÌas
epar o aves. Devido a isso, os volumes de água utiÌizados, ' O tempo de jeium budrico,volume de água
na ma-ioria das vezes, são caÌculaclos de maneire e tempo de vaci nação são total menr e
,= . d o empírica e variâm de empresa para empresa, de correÌatos e de extrema importância;
região pata região e com a experiência e práticr ' O horário de vacìnaçãoé fundamentaÌ,sendo
rotinej.ra de pessoas envoÌvidas na vacinação das ^^,,- t- l- mxror contorto pf,rx f,s
^ - - tL^-
aves. Por outro lado, os laboratórios fabricantes de aves. O estÍesse é um grande complìcador
b ioló gi c os f or nec em t abeÌ as m ais o u m e n o s na eficiência da vecinação;
padronizadas do consumo diário de água e o ' Â disponibilidade d e s o l u ç ã o v a ci n a l é
volume a ser utilizado para a administração de importantíssimâ para que o máximo de aves
vacinas. ATabe/a 8 ilustra os volumes de água recr> tenhâm acesso imediato à solução;
mendados para vacinação/1.000 aves em função ' Â quaüdade da água tem que ser considerada
da idade. e a presença de cloro ou outÍo desinfetante
Existem vários conceitos ou programas de tem que seÍ anatsada;
vacinação, sendo unânimidade somente na vacinação ' O tipo de bebedouro poderá mostÍar resulta
de Marek no incubatório. dos diferentes. A vacinação em bebedouros
A maioria das empresas usa, iuntamente com pendulares já está muito clara para todos, no
Ìvla rek, v ac ina de G um bor o e ou t r a s , c o m o entanto a vacinação em nipple nào existe
Bronqúte, por meio de rpral e, rÌos meses quentes, unanirnidade nos conceiros.
corÌtra Bouba, tâmbém injetáveÌ. Em ruvel de

129
AntônioVicenteCony& AÌexandreTeixeiraZocche

Resposta da Ave Vacina Administração

Imunocompetência EstabiÌidade do vírus na áeua Disponib. da soluçãovacinal


Consumo de água DisseminaçãoÌateraldo ,ríás vacinal Tempo de jejum hídrico
Níveis de anticãrpos maternos Imunogenicidadeda Vacina
Ordem sociaÌ Quaüdadeda água
Tempo de vacinação Espaço e tipo de bebed.
Doencasintercoffentes Concentraçãode vírus na solução vacinal Método de distribuição

Pontos a considerar em uma vacinação em ,'...:- . '.'.


l .' ..,,;- ,, ,. : .. .' . .,,- : :.
nipple,
, ,. ., Maneiodocrescimento
'
e final J
a) A permanência do cloro (desinfetante) '.'' ,''
é
maior, uma vez que a água que normalmente
Mau desenvolvimento
é drenada no nippleestá na metade superior
Controle ambiental em aviários
do cano, exigindo um tempo maiár no
uma instalação avícoia ideal em rermos de
per í odo de r et ir ada do c l o r o a n t e s d a
conforto térmico para as aves prevê uma circuÌação
vacinação;
de ar adequada, com a Êna[dade de remover o
b) E obrigatório o uso cìe coranres para indicar
excesso de umidade e caìor concentrado no interior
a disponibiüdade de soÌução vacinal;
d o s g a l p õ e s . E m c a s o s d e m e s e s m a ìs i i i o s, é
c) Pelo menos uma vacinacão é fcite até os
15 desejáveÌ manrer â temperafura inrerna do aviáricr
dias, quando nem sempre as â\Ìesestão soltas
e m n í v e i s a d e q u a d o s à s o b r e v i vê n ci a c
em toda a extensão do aviário; é importante
produtividade do lote. Nesse caso, a funcão da
r-un dispositivo que permita a udÌzação
de v e n t i l a ç ã o s e r i a a p e n a s r c n o v : t r c ,, a r i n te r n o ,
somenre 1/3 ou metade de cada linha para
controlando a conccntração de gases,poeira e vapor
tãcìÌitar a drenagem e a visuaÌizaçaá
a" d 'á g u a p r o d u z i d o s n o i n r e r i o r d o s a vi á r i o s. A
solução vacinaÌ;
ventilação pode ser narural, por meio de aberruras
d) Há que se considerar antes cìo preparo
e l:rterais que permitarn a entr2ìdx do vento e\terno
opção peÌa quenridade de ágLraa ser usada,
e/ou utiÌização do princípio c1erermossitão com
clue 1 metro de cano (25mm) contém
em construcão de Ìantern.ins.
torno de 380 mL de água, qr-redeverá
ser NlitcheÌÌ (1985), estr-rdandoo efèito da r.,enri1ação
drenada pâra ser substituída peÌa solução
cnì aves de corte adultas, observou que, a 20 oC, o
vacinaÌ;
aumento da veÌocidade do vento de 0,3 para 1,05
e) E preciso ter consciência de que
o uso de m/s não
promoveu n e n h u m a r e d u çã o n a
vacina não significa vacinação; os probÌemas
temperarura de superfície corporal dos frangos.
ou dif ic uÌ dades dev em s e r e n c a r a d o s
e Enquanto que aves submetidas à temperarura de
resolvidos.
30 "C dveram uma redução em sua temperarura
superfìcial de 0,6 "C, quando a velocidade do vento
Ìvlütas vacinas vivas, principalmente
as virars, pâssou de 0,3 para 1,05 m/s, evidenciando uma
provocam reações após sua aplicação.
Essas reações forma efetiva de resfriar o ambiente e reduzrr a
vacinais são menores se:
demanda de perdas evaporativas de caÌor por parre
. Âs aves estiverem
sadias no momento da das aves, além de auxiÌiar nâ marÌutenção de sua
vacnação;
temperafura corporaÌ.
. Os incubatórios
ou aviários estiverem Ìimpos Comparando-se a temperatura interna das aves
e com baixa contaminação;
com a de outros mamíferos, observa-se que, além
' Não ocorrerem mudanças bruscas do cüma
de ser mais alta, é mais variável, podendo, quando
no penodo pós-vacinal;
adultas, variar de 41 "C a 44 "C. Tajs ,roriuiõ.s s.
. As aves tiverem
a idade adequada à r,acinaçào; dão de acordo com a idade das aves, peso corporal,
. Houver conforto
tétmico. sexo, atividade física, consumo de aÌìmentos e
ambiente térmico no qual a ave está inserida.
QrÌorth
& Bell.1990).
130
Maneio de frangosde corte

l
Estudos realizados por d.iferentes autores Normalmente a regulagem de abertura para
de mon stra m que, par a c ada gr am a d e á g u a descida de ração é feita por tènclasna haste cenìral.
evaporada são reúadas aproximadamente 550 cal No entanto, supõe-se que o pnncipaÌ ponto
para
para o ambiente. Em condições de estressetérmico, ajustar o nível de ração no prâro é o voiume
de
as aves podem aumentar sua râxa respiratória de 25 ração que se coloca no rubo; o voÌume de ração
no
resp/min para 250 resp/min. A veÌocidade de perda prato é que cietermínarâ a reguÌagem

l
do
de calor das aves é infìuenciacla pela temperarura comedouro. Na úÌtin
ambiental. Quando esta esrjver em níveis próximos quando
o espaço jiïtïï1.t1^'rfJ'Jijl;
a 21 "C, as aves perdem atê 750/o de calor peÌos
o,.n'l
ser o mínjmo possíveÌ, não se pode trabalhar com
meros sensíveis: radiação, condução e convecção. ração farelada acima de meio nrbo. Dessa forma,
Porém, quando a temperarura ambiental aproxima-se em vários momentos tem-se os pratos vazios,
de sua temperarura colporal, em média 41 "C, seu prtncipalmente à noite, quando o üatador não está
meio principal de perda de calor passaa ser a liberação na granja para movimentar os comedouros e
al de caÌor latente, através da evaporação: a respiração favorecer a descida da ração. E preciso avaüar o
ofegante. O ofego somente é eficiente, quando a estressee a perda de peso em aviários com luz toda
umidade relativa ambiental se encontÍâ em níveis ou piÌrte da noite, pois por um probÌema de má
reìativamentebúros, isto é, menores que 70,%. reguÌagem os frangos podem ficar sem acesso à
reção. E bastante difíciÌ a regurlasem desses
Manejo dos equipamentos cLlLuP:Inìcntos,
nr) cnt.rnt():r pic,r c :rquclr rluc e-iqc
NÍanejo dos cornedouros - Sabcndo-se qr-rea movtmenteci,res freclüentes perl e cìescichda raçio;
ração represen|t70"/u ou mais clo cr-rstode prodr_rçào c preciso adcqr-raro volume c1oprato com o voÌlune
do tìango vivo, é bom dar ..ìrençãoespeciaÌ ao no tubo ptra se'evitaÍ mexer os comeclolLros.o
mlncju dr)s cquip;rmcnfos. E i-p.r,,t,.,,. I írr)càrr c()nsumo dcve ser condnuo c não exlqeraclo n:r
exata do dpo de comedourc.,que se tem e nìo sonhar horr tll mexida e, b:r-is.o,
posreriormentc.
com Lrm tipo c ons ider ado m ais m od e r n o , Como regra geraÌ para m:rnejo de comedor-rros,
automádco ou etìciente; quando o equipamento está na primeira semana, os prxtos devem estâr corrl
velho ou desgastado, tornâ.-se mxis jmport.Ìnte o 800,í e 909/o de sua capacidade, quc será redr-rzida
fator manejo e, quxnto menos automâdzado for o eté que na última semanâ, se tenha um mínimo de
etlLüpamenro,meis imporrenre esseirem. racão no prato, o suficiente pâra o consumo, sem
desperdício. Quanto à altura, também há que se
Come do ur os t ubular es - O s c om ed o u r o s preocupaÍ (e muito). Antigamente, trabaÌhava_se
ìnfantis são müto eÍrcientes paÍâ os primeiros 10 com pratos na aÌrura do dorso das aves ou até mais
dias, sendo necessário reúálos após esse período. alto. Hoje se sabe que, quanto mais aÌto o
Os comedouros rubuiares, normÂlmente com comedouro, maior a tendência de aumento na
capacidade para 15 a 25 kg, possuem vários tipos conversão alimentar e menor ganho de peso.
de pratos; até a década de 80 houve predomínio Lima, Salìes & CurvelÌo conduzirâm um
dos pratos de alumínio. Depois vieram os de plástico trabaÌho usando três regulagens de altura de
e plásticos aletados, que foram a última geração comedouros e mediram os segu.intesparâmetros:
de sse tip o. I nic ialm ent e, os pr ar os al e t a d o s consumo de ração, ganho de peso e conversào
apresentaÍam um alto desperdício de ração poÍ ter alimentar para28 a42 üas e28 a 49 dias. As alruras
bordas üsas. Como solução, criou-se um anel em foram: altura 1 - próximo ao chão; altr.rra 2 -
volta do pfato que resoÌveu, juntamente com âs imediatamente abalro do papo das aves e altura 3
aletas,o desperdtcio de raçào. - no dorso das aves. Os resu,Ìtadossão mostrados
 profundidade dos comedouros é imponante naTabela 10.
e requer mânejo especial,já que pratos rasos podem
beneficiar na primeira fase e prejudicar na segunda DÍaneiodos bebedouros
fase (final, despetdrcio). Com pratos mais fundos, Manejo dos bebedourospendulares- Três
seria o contrário. pontos são fundamentais: ruvel cla água, aÌtura e
A tegulagem desseseqt'iFamentos é fundamentaÌ número de vezes que água deve ser trocada e o
e varia contbrme ripo e forma física da ração. bebedouro lavado. Nos primeiros dias de vida dos
Rações fareladas com quantidades diferentes de óleo plntos, deve,se regular o ruvel de água para que atin;a
e peletizadas, poÍ exemplo, exigem reguÌagens pelo menos 50o/o da capacidade para facilitar o
diferentes. corÌsumo de água e o de ração. A regulagem da

13 1
Antônio VicenteConv& Nexantlre TeixeiraZocche

Sexo Altura'l

Consumo de Ração28 a 42 dtas Macho 2,21, 2,22 ) 1\


Fêmea 1 c)1 1,97 1 c)5
NIédia ) o'l 2,09
Consumo de Ração28 a 49 d.ias Macho 3,58 3,66
Fêmea 3,07 11i 115
Média 74)

Parâmetro Sexo

Ganho de Peso 28 a 42 üas Macho 1,039 1,031 0,964


Fêmea 0,870 0,887 0,818
Média 0 9l 5a 0,959a 0,891b
Ganho de Peso 28 a 49 dias Macho 1,602 1,614 1,531
Fêmea 1,260 1,380 | / /a

NIédia 1,4312tt 1 Aa) c 1,393b

Parâmetro Alrura 1

Conversão Âlimentar 28 a 42 dias Ì\Iachcr 217 2,16 2,11,a


Fêmea 2,22 2?2 )4n 2,26b
N{édia 2,18a 2,1,9aL:
Conversão ÂÌimentar 28 a 49 dias NÍacho 224 2,27 )77 2.28a
Fêmea )47 ) 7c) )\) ) !"ü-

NÍédia 2,34ab 2,33a ? 4)I-

Lina, SelÌese Curwello (não publìcado).

rlture , n, r inic io, dev e s er o s uf ic ien r e p r r a n ì o maior freqüência, se a água for de baixa clualidade.
encostar no chào e, à medicÌaque a ave vai crescendo, E tan-rbém as linl-ias flusbi@ após cada medicaçào,
esse ajuste e fundamental em função do modo com vacinação e no vazio sanitário
que a avc ingere água, or-rseja, recolhe determinada
quantidade no bico, Ìevanta a cabeça e a água desce, Tabela 11. Efeìto da adição de cloro sobre o
fazendo a ingestão. Dessa forma, quanto mais balro números de unidades formadoras de colônias
o bebedouro, maior a difìcuÌdade para ingestão, em fr.rncãodo tempo.
maior o desperdício, umidade de can-rae maior o
tempo em que a âve tem que permanecer junto ao Tempo (h) Cloro Âgua
bebedouro para beber. À maior vantagem dos
bebedouros pendulaÍes é o voÌume de água que I 300 11.700.000
pode oferecer; e a maior desvantâgem é, com 11 110.000 15.600.000
certeza, a maior contaminação da água. 14 650.000 110.000.000
BacterioÌogia da água nos bebedouros em função 1,7 2.150.000 163.000.000
do período do dia, na presença ou não do cloro é
mosuado na Tabela11.

Maneio do bebedouro nipple. Três pontos são 2 - A-ltura do bebedouro


relevantes: limpeza, altura e pressão. É ag.it e demorado aiustar obebeàovo nipple
1- Lim pez a para se usufruir de toda a sua efìciência. São
Deve-se ümpar o filuo semanalmente ou com necessáriosvários rninutos, no rÌÌíÍIimo 10, para a

r32
Manejo de Íïangos de corte

ob se rva ç ão das av es e, pos t er ior m en t e , f a z e r


A reguÌagem da pressão depende de vários
ajustamentos. Se fosse por opção, os frangos nào fatores como: vazão, idade do làte, remperarura
gostariam de beber no nìpple.Porisso é preciso fazer ambiente e ruvel de umìdrrcle níÌ cÍÌmr.
o melhor possíveÌ em teÍmos de reguÌagem para
O s t r a b a i h o s r e a Ì i z a d o s , c o m p a r a n d o _ se
que as aves possam satisfazer-seda melhor maneira. bebedouros pendurlares com nippiesoã Ìongo
dos
Ao invés de faÌar em ângdo de 45 graus, é preferíveÌ anos, têm mostrado d:rdos variados.
Os mars
ajustar no primeiro dia na aitura do olho dos recentes mosüam mínima diferença na eficiêncie
dos
pintinhos e, posteriormente, o mais alto possível dois bebedouros; à medida que surgem ntpple:
de
desde que â ave permaneça com o pé totalmente
maior vazão e aprende-se a manejá_làs.
sa o
apoiado no chão. Em caso de estressecalórico, esse reduzidas as diferenças que acontecram anos
anres,
manejo deverá ser alterado @aixar as Ìinhas) porque principalmente no ganho de peso.
a a ve , o f egant e, não c ons egue c oo r d e n a r a
re sp iração e eÍ guer o pes c oç o par a b e b e r ,
Arraçoamento e água
reduzindo com isso o consumo e o aumento do
(Fase de Crescimento)
estÍessecalórico.
À fase inicial é importantíssima p a r zr o
Lott et al. (2001), comp:rrando bebedouros do desempenho da ave, boa formação dos óreãos e
trpo pencÌuÌar (aberto) com bebedouros do ripo melhor efìcìêncìa alimenrar ne tìse de cresciÀcnto
ntpple tegulados em diierenres alruras, constataram porqlle é onde ocorrem es maiores perdas (or_r
c1,Le
os tieneos n-uncjldos com bebeclouros irberrr.rs glnÌros). Por e-xcmplo, rLm t-rrngr: dc 2,5 kg cle pes,r
ï eram signiiìcativrrmcnte mds pesaclos em qr-ralclr_Lcr vrvo, conl um:1 convcrsão aÌimcntlr cle 1.95 e lul
I
idacÌe cl-rrante o cicÌo de produção. Às três aÌrr-rres consumo de 1.1 kg de recào na tìse inicial tcli 77,,,i
:
-t c1ontpp/etestaclas,denominadas baixa (a ave não cìaração gasta ncsse pe ríodo. Desse moclo, o mlnclcr
; estencleo pescoço e bebe de lado do bico), média ,rclequacÌoé tiLndlmentrl e o despercÌjcic.,clc r:Lcj"o
(a ave estende o pescoco e bebe no tìndo cÌo bico) tem que ser evitado cÌe todas as manejrls.
e alta (a ave eleva o peito, estende o pescoço e Os avi:irios equipados com os comedorLros
be be n o f undo do bic o) , f or am r e g u l a d a s rubulares exigem mais no manejo de arracoamento.
visuaÌmente duas vezcs poÍ semana.O peso coçoral O abastecimento cletfcientepodcrá causar prejr_uzos
das aves submetidas aos nipp/esreguÌados nas .aÌturas elevados por causa do desperdrcio. por .rernpÌo,
baixa e média e com remperanrra ambienre de 25 r-rmaüário com l-1.000frangos c -l{){l ç6rn.6o,i.o,

a "C io ram s em elhant es e s ignif ic at iv a m e n t e


superiores aos frangos submetidos aos nìpples
rubuÌares que deverão ser abastecidos 3 vezes por
semena para estimuÌar o consumo e melhorar cr
reguÌados alto. Conrudo, no ambiente a 30 oC, o desempenho; dos 22 aos 44 dias são 23 d_iasou
peso vivo foi afetado pelas dìterentes regulagens 3.942 al:astecidas, ou risco de desperdicio nesse
de alrura dos bebedouros. Concluem os âurores período.
que a restrição de água imposta pelo sistema de
bebedouro nìpph, quando a ave é submetida a uma Ãgta. Existe uma extremapreocupaçãocoma qualirlade
temperaturâ ambiente elevacla (30 "C), também e a man/o da raçã0.E qlaantoao
fator água?Sabe-secom
testringe a ingestão de ração e, conseqüentemenre, exatidtio deondeuema águaque abattece0.tntlras a.yìáios?
restrição de ganho de peso. Por outro lado, quando puantatfontes ou locaisdecaptaçãadeágtnforan Listaiar/as
em regime de maior demanda de ingestão de água, e aualìadat? Tem-nfeìto análise
fí:ico-q aínìca e bacteiológìca
a aÌtura dos bebedouros cria uma restrição de água de todas aspropiedadu ruraìt? Aqaela ágaa nãcpoÍauel,
direta da regulagem da aÌtwa em relação a comcontaminaçãoa/ta,foì eliwinada oa ana/ìsadanautlmenle
::"t.uU" apfu ckração para uer te estará lìure de mìcrarpanismo?
Deve-se analisar a âgua umr vcz po, .-
3 - Pressão no Nipple propriedades onde não haja contaminação "rro
e ao
Hoje se tem no mercado bebedouros do tipo menos 2 vezes por ano em proprìedades de risco.
ntpple, nos quais permite vazões diferentes pela Pelo menos duas amostras devem ser coÌhidas oara
característica do eqúpamento. A uma pressão de cada análise, uma na fonte e outra na saída do
30 cm tem-se mais vazões que vários de 60 até 130 bebedouro; porém o ideaÌ é que se faça também
cm cúbicos/min. Acredita-se, que em nìpplet com u m a c o l h e i c a n o r e s e r v e r ó r i o p a r a q u e se i a
vazão superior a 100 cm cubicos/min com a pressão idendfi cada contaminação intermediária.
acima, se faz necessárioo aparador para evitar umidade Bebedouros abenos (pendulares) erigem uma
de cama. maror cloração, principalmente peÌo processo de
i
Ìi 133
iir
AntônioVicenteCony& AlexandreTeixeiraZocche

evaporação e contaminação ambiental. Normal A contaminação ocorre quando o trato digestivo


mente usa-se de 1 a 3 ppm no iocal de consumo. se rompe ou é cortado ou quando as fezes são
expuÌsas. EntÍetanto deve-se ter em mente que não
s6 o chìller. mas também as caixas de transporte, a
depenadeira e a escaldadeira são fontes importantes
de contaminaçâo cruzaàa no abeteclouro, pois as
' . ; ; 3. :. ! ': ; :

:'ManU@auAito',,^ sujidades presentes na susperfície externa das aves


:.:,'.f
abrigam um número muito grande de
Definição d^ d^ta de retirada e peso de abate. microrganismos, com vaÌores de 220 milhões a um
A data da recirada depende do peso de abate, ou b i t h ã o p o Í g r a m a . E m b o r a a m a i o r i a se j a m
seja, o nercado consumidor determina o peso que organismos que não aPresentam importância do
necessita e as empresas o planejamento, tendo em ponto de vista de saúde púbüca, aiguns deles são
vista aìguns dados: potencialmente patogênicos. Na pele, Patas e Penas,
L. Hìstórico (úlumas semanas ou meses) do o patógeno contaminante mais importante é o
ganho médio diário das fêmeas e machos; Staphìlococcutaureil[, enqve;rìto que no trato intestinaÌ
2. Produtor ou técnico informa peso médio do a preocupação maior deve ser com Sahnone/Ìae
Iote 07 a l0 dies pré-abate; Canpllobacter.
3. Def init que m ac hos e fêmeas com Os microorganismos mais comuns em carcaças
c Ì et er m inada idade es t ar ã o c o m t a l p e s o cruas de frangos cle corte sTao'.Sa/tnanella sp,
m édio; CanQl /ohacter,Staplrylonrctt.raurrus,Iisteia nt0il 00ttw iles,
4. Faz er r endim ent o c le c a r c a ç a e c o r t e s Aerononas /4'/rspbi/a e ClosÍidìnnt
\lrsinia enterotolítìca,
r ""- ' r * -
nn.
r-' -J\O;
^rì-.inoi<
cts pefiiryen:. Âlem de causarem a deterioração da
5. f)s rendimentos z()otccnicos tem (ìtÌe estar carcacl, alterando a sua vida de ptateleira, csses
acompanhados do custo de produção. âgentes são um risco para a saúde púbLrcaâo ceusttÍ
toriintècções alimentâres.
Jejurn pré-abate em frangos de corte. Ì\Iav el
a/. (1990) esnrdxram o efeito da retiracla da ração Perda de Peso e rendimento de carcaça. O
das aves em engradados sob iluminação e no escuÍo. eièito de períodos de jeium de 0, 8, 16 e 24 horas
Observaram que a quanridade de fezes, duas horas sobre a perda de peso, rendimento e qualìdade da
epós o ìnício do jejr-rm,dirninui nas aves mantidas carcâça de tr:angos de corte iorarn ar-aLiadrÌsqlìe a
ern gaioÌas, mas con-ìiÌuminação. Conclúrarn que o perda de peso aumentou Linearmentecom a cìurrtcãr>
esvaziarnento do intestino é acelerado quando as do jejr-rm,sendo os valotes de 0%, 2,94Yo,4,32o/ne
arressão mantidas com iluminacão. tanto antes como 5,61Yo,respectivamente. Observou-se ainda que a
após serem colocadas nos engradados. duração dc; iejurn aietou l-inearnrenteo tendrmento
de carcaça, ântes e após o resfriamento. O menor
Cont eúdo int es t inal e c on t a m i n a ç ã o no rendimento antes do resfriamento ioi obrido com
a bat edour o. Âr ' es c om int es r i n o v a z i o t ê m o tratamento sem jejum. Isso era o esperado, já que
potencialmente menos probabilidade de contaminação o aLimento consumido pouco antes do abate foi
das carcaças durante o processamento. Considera-se tocalmente eLiminado com as vísceras.
como materiaÌ contaminante no abatedouro o
aLimento, fezes, bile, parede intestinaÌ degradada, lIétodos de apanha. Durante multos anos, â
material de cama e as sujidades aderidas às patas, pele prrncipal maneira de se pegar as aves acontecie pelas
e penâs das aves. O frango de corte possú uma fiora pernâs, tarefa feita com grande rapiàez, no entaÍÌto
intestinal bastente diversiÊcada. Com a excreção das com enormes danos p^ÍÀ a c^tc^ça, ocasionando
fezes, essesmicroorganismos tão para a cama, onde números elevadíssimos de hematomas e frafuras
poderão continuar a se multipücar, dependendo das rÌas pernas e nâs asas. Esse danos foram muito
condições de umidade e temperatura. A partir daí, signifìcativos, principalmente peÌa dificuldade no
podem voltar a ser ingeridos peÌas aves ou, no momento de introduzlr as aves nas catxas de
mínimo, podem ficar aderidos às penas, peÌe e patas. t r â n s p o r t e . H o j e e s s e m é t o d o e s t á e m d e su so ,
Portanto, pode-se afirmar que, ao se falar em ocorrendo âpenas em algumas regiões de
contaminação do abatedouro, está-se falando da comerciaüzação de frangos vivos. ÂtuaLmente são
presençâ de conteúdo intestinaÌ, tanto dentro como utüzadas dois métodos: o primeiro pelo dorso, por
fora da c rc ça eviscerada. sobre as asâs. com ambas a s m ã o s; em

l 5+
ilIaneio de frangos de corte
:',-o
cerregamentos noturnos, pessoas bem treinadas z)
') l o-L
-
e- z/ "L devem ser manúdls peÌo uso de
a- o- 1
.io
:onseguem juntar duas aves de cada vez; no entânEo, nebúzação pedódica com água, o que possibüra
a
ao momenro de colocar na caixa há dihculdade diminuição da poeira e sujidades em suspensão.
:ara introdução, podendo Ìesar ranto o operador Também a remoção consrante dos derriros
: : .S
:uanto as âves. O segundo método, mais recente, é acumuÌados no piso da plataforma é uma medidr
:S
,canhar peÌo pescoço dr-rasa três aves em cacìa que aux.ilia na minimizacão dos agen.es
::ìo. Operadores treinados nos dois métodos têm contâmtnantes.
::etèrência pela apanha pelo pescoço; as lesões de O número de anima_ispor garolas apresenra LlÍra
,ranha não mostram diferenças significativas; esse importância muito grande, devido à possibiïdat1e
::e rodo âpresenta maior rapidez que a apanha peÌo de disseminação dos agentes patogênicos enrre os
:OIS O.
animaìs por contacto direto. As gaiolas, antes do
t!-

-L,mutto lmportante que se tenha uma definicào Íetorno às granjas para acondicionamento de ouuas
rí) peso de abate para que seja definida a quanridade aves, devem, ainda no abatedouro, ser submetidas
ri aves (kg) por caixa. O ideal seria não ultrapassar à lavagem e desinfecção. O uso de água qr:ente e de
-3 kg para se reduzir as perdas no trxnsporre, áÌcalis fortes são armas muito eficazes tanto pâra
:rincipalmente perda de peso por desiclratação e tãcütar a remoção dos deritos e incrusteçõe, .À-o
nortalidade. para favorecer a redução dos contaminantes. ÂEenres
de desinfecção devem ser epliceclos .r", n"i,rl^,
C:rrregamento. O prr-rcÌr-Ltor
deve ser avisldo previlmente limpas, tornrnrl,r-es scglÌr:ìs pr,ra ,rra
,unì certa zrntecedènciasobre o c2rrregamentopara posterior.
1'.Leele possa ecionlr uma ec1-úpe.
' Jejum irlimenr;rr de no mínimo 08 (oito) l-roras
antes do carÍeg.Jmento, contado a partir d:r
retirada do último rubular;
' NÍovimentar as eves no mínimo 15 (qr,rinze;
...
: Iiteratura consultada
,-.-.
vezes durante o jejum alimentar para glÌc .i. .
ingram água; Baranyìova A, Holrnan J. r\IorphoÌogrcat chenges rn úe
' Se o jejum alimentar tbr à noite, Ìigar a luz Lntesonalwall in fed and fasredchickens in úe first week
durante esse períocìo; rtìer hatchìng.I cta l'etereinarìa Brno 19i 6;.15:15 I - 158.
. Verihcar o funcionamenro das Ìâmpades;
(-esteelET, WiisonJl-, Buhr RJ,SanderJE.
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Retirar todos os equipamentos do aviário
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;
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As empresas que adotam moÌhar as aves no
\Iey JD, Lott BD, Deaton J\\l The eífect oi ììghr end
momento do carregamento no caminhão têm
emronmental temperatureon broiler d(estive trxct contenm
mortalidade reduzida no tÍânsporte, normalmente
aher tted vriúdr awaJ.PouItry Science1 990; ó9: 16g 1- 168.t.
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