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Alguns biógrafos do Carl Schmitt dizem que ele somente se filiou ao Partido
Nazista por uma questão de vaidade acadêmica sem realmente defender a ideologia
nazista. Interessante que, depois da 2º Guerra, ele nunca mais conseguiu uma cátedra
em nenhuma universidade. Mesmo assim, diante da importância da sua obra ele manteve
e continuou angariando um grande número de seguidores. Hoje, há no Brasil e no mundo,
seguidores de Schmitt tanto de esquerda quanto de direita.
Schmitt tinha admiração pelo governo fascista de Mussolini. Para ele, o fascismo
tinha como objetivo heroico conservar a unidade nacional frente ao pluralismo dos
interesses econômicos.
2 - Obras:
Ele teve como um dos seus principais rivais o judeu Hans Kelsen. Com Kelsen,
Schmitt travou o famoso debate sobre quem deveria ser o Guardião da Constituição.
Para Schmitt, a Guarda da Constituição era uma função de natureza política, e não
jurídica, e, portanto, somente o presidente do Reich poderia desempenhar essa função, e,
com a rápida ascensão do Partido Nazista, em pouco tempo o presidente do Reich passaria
a ser Adolf Hitler. Para Kelsen, a Guarda da Constituição deve ser desempenhada por
um Tribunal Constitucional, formado por magistrados, profissionais preparados, o que
garantiria uma maior imparcialidade nas decisões, especialmente quando se tratasse de
minorias ou de questões relacionadas a opositores do governo.
Onofre fala que o Harari, no livro “Sapiens”, todos esses sistemas econômicos,
como o capitalismo ou o comunismo, são nada mais que religiões.
Schmitt tem uma preferência teórica pela decisão em face da norma. Ele
sustenta que a preferência pela decisão se fundamenta na prioridade “existencial” do
Estado. “A existência do Estado mantém uma indubitável superioridade sobre a validade
da norma jurídica. A decisão liberta-se de qualquer ligação normativa e torna-se, num
certo sentido, absoluta.”
6 - A defesa da ditadura:
7 - A ideia democrática:
8 - Críticas ao parlamentarismo:
Schmitt se opunha ao parlamentarismo, que, para ele, leva à divisão das forças
políticas e à incapacidade para decidir.
A publicidade também não existe, porque as decisões políticas são tomadas nas
reuniões confidenciais do partido, ou por acordos entre lideranças.
9 - Amigo x Inimigo:
Para ele, a unidade política não poderia ser universal “no sentido de uma
unidade englobando toda a humanidade e toda a terra”, pois se tal ocorresse “não
existiria mais nem política e nem Estado”.
Schmitt – pelo menos o dos escritos dos anos 20 – não pretende a erradicação
total do inimigo, mas sim a sua neutralização. Sua aniquilaçaõ significaria a dispersaõ
– e, em seguida, a destruiçaõ – do grupo dos amigos, o qual só ganha identidade em sua
relaçaõ conflituosa com o inimigo.
Um dos erros do Estado Liberal – que Schmitt chama, com maior precisaõ , de
Estado Legislativo Parlamentar – é o tratamento dedicado aos seus inimigos, os quais,
mesmo que se lhe oponham, saõ tidos como cidadaõ s abstratos titulares de direitos
inalienáveis. Tal revela o caráter estruturalmente indeciso do Estado Liberal, incapaz
de diferenciar entre amigos e inimigos e, por conseguinte, de se defender.
Em sua indecisaõ , o Estado Liberal se caracteriza por lutar contra a luta. De fato,
o Estado Liberal naõ pretende construir a ordem pela exclusaõ do inimigo, vendo todos
seus cidadaõ s como “amigos em potencial”, obrigando-se assim a criar uma ordem
institucional ampla o bastante para conter desde ateus até muçulmanos xiitas, do
miserável ao plutocrata, do pacifista ao neonazista.
Concepção Sociológica: Proposta por Ferdinand Lassalle. Para Lassalle havia uma
Constituição real (é a soma dos fatores reais de poder que regem uma determinada nação)
e uma Constituição escrita (CR/88 - para Lassalle, uma constituição escrita não passa de
uma folha de papel).