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Fontes
A palavra é encontrada em textos
gnósticos, como o Evangelho Copta dos
Egípcios e nos Papiros Mágicos Gregos.
Ela também era gravada em algumas
gemas por isso chamadas de Pedras de
Abraxas, que eram usadas como
amuletos. Como se soletrava
inicialmente 'Abrasax' (Αβρασαξ), a
forma 'Abraxas' encontrada atualmente
provavelmente se originou em alguma
confusão entre as letras gregas Sigma e
Xi na transliteração para o latim. Abrasax
pode também estar relacionada a
Abracadabra, embora outras explicações
existam.
Há diversas similaridades e diferenças
entre estas gravuras em reportes sobre
os ensinamentos de Basilides, antigos
textos gnósticos, as grandes tradições
mágicas greco-romanas e os modernos
escritos mágicos e esotéricos. Opiniões
não faltam sobre Abraxas, que em
séculos recentes foi entendido como um
deus egípcio e um demônio.[4] O
psicólogo suíço Jung escreveu um breve
tratado gnóstico em 1916 chamado os
Sete Sermões aos Mortos, que tinha
Abraxas como um deus acima do Deus
Cristão e o Diabo, que combinaria todos
os opostos num único Ser.
Significado
Como um Arconte
Α = 1, Β = 2, Ρ = 100, Α = 1, Σ = 200, Α =
1, Ξ = 60
Como um deus
Como um Aeon
Mesmo com a disponibilidade de fontes
primárias, como as da Biblioteca de Nag
Hammadi, a identidade de Abrasax ainda
permanece obscura. O Livro Sagrado do
Grande Espírito Invisível, por exemplo, se
refere a Abrasax como o Aeon vivendo
com Sophia e os demais Aeons do
Pleroma na luz do luminar Eleleth. Em
diversos textos, Eleleth é o último dos
luminares (Luzes espirituais) de
destaque e é o Aeon Sophia, associado a
ele, que encontra a escuridão e acaba
envolvida na cadeia de eventos que
levam ao reinado do Demiurgo neste
mundo e à tentativa de salvação que se
segue.
Assim, o papel de Aeon de Eleleth, e
também de Abrasax, Sophia e outros, é
característico da camada exterior do
Pleroma, a que toca a ignorância do
mundo da Vontade, e que reage para
corrigir o erro da ignorância no mundo
das coisas materiais.
As Pedras de Abrasax
Um grande número de pedras gravadas
existem, as há muito chamadas de
"Pedras de Abrasax". Um exemplo
particularmente bom foi encontrado
dentre os artefatos do Tesouro de
Thetford, do século IV dC, encontrado em
Norfolk, UK. Os personagens são
mitológicos, majoritariamente grotescos,
com várias inscrições, dentre as quais
ΑΒΡΑΣΑΞ frequentemente é encontrada,
sozinha ou acompanhada de outras
palavras. Algumas vezes, todo o espaço
é tomado com a inscrição. Em certos
textos mágicos obscuros de origem
egípcia, ἀβραξάς ou ἀβρασάξ é
encontrado associado com outros
nomes frequentemente dados à
gemas;[10] e é também encontrado no
metal grego tesseræ entre outras
palavras místicas. O significado destas
lendas raramente pode ser
compreendido, apesar das gemas serem
tidas como amuletos.
Referências
Referências
1. Hipólito de Roma. Refutação de todas
as heresias (em inglês). VII.14. [S.l.: s.n.]
2. Ireneu. Adversus Haereses (em
inglês). I.24. [S.l.: s.n.]
3. "Ele que tem seu trono entre os Sete
Pólos - ΑΕΗΙΟΥΩ" nos Papiros Mágicos -
Mead, G.R.S. (1906). «XI. Concerning the
Æon-Doctrine». Thrice-Greatest Hermes
(em inglês). 1. London and Benares: The
Theosophical Publishing Society. p. 402
4. "Demonólogos o tiveram como
demônio, com a cabeça de um rei e pés
de serpente" Collin de Plancy, Jacques
Auguste Simon (1818). «Abracax or
Abraxas». Dictionnaire Infernal ֡ (PDF)
(em inglês). [S.l.: s.n.]
5. Epifânio. Haer. 69. [S.l.: s.n.] pp. 73 e
seguintes
6. Lipsius, R. A. Zur Quellenkritik d.
Epiphanios (em alemão). [S.l.: s.n.], pág.
99 e seguintes.
7. Tertuliano. Prescrição contra heréticos
(em inglês). IV. [S.l.: s.n.]
8. Lipsius, R. A. Zur Quellenkritik d.
Epiphanios (em alemão). [S.l.: s.n.], pág.
33 e seguintes.
9. Jerónimo de Estridão. De Viris
Illustribus (On Illustrious Men) (em
inglês]). 21. [S.l.: s.n.]
10. Reuvens (1830). Lett, à M. Letronne s.
I. Pap. bilingues, etc., Leyden
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