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22/09/2016

Universidade Estadual de Santa Cruz EMENTA


Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas
7º Sem CARGA HORÁRIA CRÉDITO

Teórica Prática Total CHS Teórico Prático


MTPC 45 30 75 5 3 1

1. Trocadores de calor e distribuição de temperatura.

MÁQUINAS TÉRMICAS E 2. Coeficiente de transferência de calor global.


3. O método da DMTL. e E-NUT.

PROCESSOS CONTÍNUOS 4. Trocadores compactos.


5. Trocadores de calor com mudança de fase.
6. Sistemas de geração, distribuição e uso do vapor.
7. Tubulações industriais a acessórios para ar comprimido, gases e
vapores.
8. Secadores e torres de destilação.

Docente: MSc. Leonardo Rocha Maia


CET964 e-mail: lrmaia@uesc.br 2

AVALIAÇÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TEÓRICA PRÁTICA ►Referências Básicas


INCOPERA, F.P. e DEWITT D. P. Fundamentos de Transferência de
Calor e Massa. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008;
Avaliação Avaliação
GEANKOPLIS, C. J. Transport Processes and Unit Operations. 3ª
T1 P1
Edition. New Jersey: PTR Prentice Hall, 1993.

►Referências Complementares
Avaliação
T2 Bohn, M. S.; Kreith, F. Princípios de Transferência de Calor.
Editora Thomson Pioneira, 2003;
TELLES, P.C.S. Tubulações Industriais - Materiais Projetos e
Avaliação
T3 Montagem. 10ª ed. Editora: LTC, 2003.

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ASPECTOS GERAIS

►São dispositivos que facilitam a troca de calor entre dois


fluidos que se encontram em diferentes temperaturas,
evitando a mistura de um com o outro;
►São utilizados, na prática, em uma ampla gama de
TROCADORES DE CALOR aplicações, desde sistemas de aquecimento e ar-
condicionado domésticos a processos químicos e produção
de potencia em grandes usinas;
►Os trocadores de calor diferem de câmaras de mistura na
medida em que não permitem a mistura dos dois fluidos
envolvidos.

Aula - 01 6

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ASPECTOS GERAIS TRANSMISSÃO DE CALOR

►A transferência de calor em um trocador de calor geralmente


► É definida como a transmissão de energia de uma
envolve:
CONVECÇÃO em cada fluido, e; região para outra em decorrência da uma diferença
CONDUÇÃO através da parede que separa os dois fluidos.
de temperatura entre elas;
►Na análise de trocadores de calor, é conveniente trabalhar com o
► Leis Fundamentais da Termodinâmica:
coeficiente global de transferência de calor U, que representa a
Primeira Lei – enuncia que a energia não pode ser criada ou destruída;
contribuição de todos esses efeitos sobre a transferência de calor.
Segunda Lei – energia sempre flui da região de alta temperatura para
► A taxa de transferência de calor entre os dois fluidos em um local
a região de baixa temperatura.
de trocador de calor depende da magnitude da diferença de
temperatura no local, que varia ao longo do trocador de calor.

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MECANISMOS BÁSICOS MECANISMOS BÁSICOS


CONDUÇÃO CONDUÇÃO
►Lei de Fourier, que para um regime permanente pode ►Por convenção que a taxa de transmissão de calor assume
ser matematicamente descrita como: o valor negativo para um gradiente de temperatura positivo,
e vice-versa.
𝑑𝑇 ∆𝑇 𝑑𝑇 (𝑇𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 − 𝑇𝑓𝑟𝑖𝑎 )
𝑞𝑥 = −𝑘𝐴 = −𝑘𝐴 𝑞𝑥 = −𝑘𝐴 =
𝑑𝑥 𝐿 𝑑𝑥 𝐿 (𝑘𝐴)
No qual:
qx → taxa de transmissão de calor na direção x [W]; ► Onde pode ser observado que para um ∆T constante, o
k → condutividade térmica do material [W/m.K]; termo L/(kA) equivale a uma resistência térmica Rk (ou
A → área de transferência de calor, perpendicular à direção do fluxo [m²];
Rcond) à transferência de calor por condução.
dT/dX → gradiente de temperatura na direção do fluxo [K/m]

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MECANISMOS BÁSICOS MECANISMOS BÁSICOS

CONVECÇÃO
CONVECÇÃO ►A taxa de transferência de calor por convecção entre uma
►É um mecanismo que envolve a transferência de calor superfície e um fluído pode, no regime permanente, ser
combinada com o deslocamento de massa; calculada pela expressão proposta por Isaac Newton em
1701:
►Importante mecanismo de transferência de calor de
𝑞𝑐𝑜𝑛𝑣 = ℎ𝐴(𝑇𝑠𝑢𝑝 − 𝑇∞ )
uma superfície sólida para um líquido ou gás e pode ser
No qual:
dividida em dois tipos: qconv → taxa de transmissão de calor por convecção [W];
Convecção livre; h → coeficiente médio de transmissão de calor por convecção [W/m².K];

Convecção forçada. A → área de transferência de calor, perpendicular à direção do fluxo [m²];


Tsup → temperatura na superfície [K];
T∞ → temperatura na superfície [K];

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QUANTO AO PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA QUANTO AO CONTATO ENTRE AS CORRENTES

Trocadores de
calor
Contato Contato
Indireto Direto

Transf. Transf. Leito Fluidos


Líq./Gás Líq/Vapor
Recuperadores Regeneradores Direta Indireta Fluidizado imiscíveis

Monofásico Multifásico

Transferência Transferência
direta indireta
(processamento (processo
contínuo) intermitente)

TIPOS DE TROCADORES DE CALOR 13 TIPOS DE TROCADORES DE CALOR 14

QUANTO À RAZÃO ÁREA DE TROCA/VOLUME QUANTO À CONSTRUÇÃO

Duplo-tubo
Escoamento

Tubular
Trocadores normal aos tubos
Casco-e-tubo
de Calor Escoamento
paralelo aos tubos
Casco-espiral

“Pipecoil”
Micro Trocador
Trocador Trocador não
Laminar
Trocador compacto compacto
(Meso) Placa-armação
Placas

Soldado

𝐴 𝑚2 𝐴 𝑚2 𝐴 𝑚2 𝐴 𝑚2 Espiral
≥ 10000 3 ≥ 3000 3 ≥ 400 3 < 400 3
𝑉 𝑚 𝑉 𝑚 𝑉 𝑚 𝑉 𝑚
“Platecoil”

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QUANTO À CONSTRUÇÃO TROCADOR DE CALOR DE CONTATO DIRETO

►Neste trocador, os dois fluidos se misturam.


Aletados

Tubo-
►Aplicações comuns de um trocador de contato direto
aleta
Placa- envolvem transferência de massa além de
aleta
transferência de calor; aplicações que envolvem só
transferência de calor são raras.
Regenerativos

Matriz
rotativa
Matriz
fixa

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TROCADOR DE CALOR DE CONTATO INDIRETO TUBOS CONCÊNTRICOS

►Mais simples;
►Fluído escoa no interior do tubo interno e o outro
►Trabalham com os fluídos quente e frio separados por
escoa no anel formado entre os tubos;
meio de uma parede ou partição, a qual transfere por
►Desvantagem de trabalhar com menores vazões;
condução a energia de um fluído ao outro. ►Classificam-se em passo simples e correntes opostas.

►Esse tipo de trocador de calor é chamado de


recuperador.

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TUBOS CONCÊNTRICOS CARCAÇA E TUBOS

►Melhorar a transferência de calor:


Redução da seção transversal percorrida pelo fluido;
Aumento da velocidade do fluido;
Aumento da transferência de calor.
►Trocadores mais complexos;
►Geram aumento na perda de carga do fluido.

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CARCAÇA E TUBOS CARCAÇA E TUBOS

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TROCADORES COMPACTOS TROCADORES COMPACTOS

►Trocador de placas
►Redução de custos de equipamentos e falta de
opera com moderadas pressões (cerca de 20 atm);
espaço físico;
temperatura máxima de cerca de 150ºC ;
►Desvantagem – elevada perda de carga; utilização com fluídos viscosos (até 300 poise).
►O trocador de calor compacto mais utilizado é o permite fácil ampliação ou redução da área de troca;
trocador de calor de placas. fácil limpeza e manutenção;

série de placas de material corrugado;


placas possuem espessura muita fina ;
canais formados entre as placas variando de 2 a 8 mm;
alta turbulência – alto coeficiente de transferência de calor;

25 26

TROCADORES COMPACTOS COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

►Um trocador de calor


normalmente envolve dois
escoamentos de fluidos separados
por uma parede sólida;

► O calor é primeiro transferido do fluido quente para a parede


por convecção, através da parede por condução e, a partir
da parede, para o fluido frio novamente por convecção;
► Qualquer efeito da radiação normalmente é incluído no
coeficiente de transferência de calor por convecção.

27 28

COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR


ln(𝐷0 /𝐷𝑖 )
𝑅𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 = Por que temos dois coeficientes globais de transferência
2𝜋𝑘𝐿
de calor (U1 e U0) para um trocador de calor?
𝑅 = 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅𝑖 + 𝑅𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 + 𝑅0
►Cada trocador de calor tem duas superfícies de
transferência de calor, A1 e A0, que, em geral não são
1 ln(𝐷0 /𝐷𝑖 ) 1
𝑅= + + iguais entre si;
ℎ1 𝐴1 2𝜋𝑘𝐿 ℎ0 𝐴0
►Note que U1A1 = U0A0, mas U1 ≠ U0 salvo se A1 = A0;
1 𝑊
Sabendo-se que: 𝑈𝐴 =
𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝐾 ►O coeficiente global de transferência de calor U de
∆𝑇 um trocador de calor não tem sentido, a menos que a
𝑞= = 𝑈𝐴𝑠 ∆𝑇 = 𝑈1 𝐴1 ∆𝑇 = 𝑈0 𝐴0 ∆𝑇
𝑅
área em que se baseia seja especificada;

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COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

►Este é o caso especialmente quando um lado da


parede do tubo é aletado e o outro não é, uma vez
que a superfície do lado aletado é várias vezes a
superfície do lado não aletado.
►Quando a espessura do tubo é pequena e a
condutividade térmica do seu material é elevada,
como normalmente é o caso:
 A resistência térmica do tubo é desprezível (Rparede ≈ 0)
 As superfícies interna e externa do tubo são quase idênticas (A1
≈ A0 ≈ At);

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FATOR DE INCRUSTAÇÃO FATOR DE INCRUSTAÇÃO

►O fator de incrustação depende da temperatura de


funcionamento e da velocidade dos fluidos, bem como
o tempo de serviço;
►A incrustação aumenta com o aumento de
temperatura e com a diminuição da velocidade;
►Considerando os efeitos das incrustações nas
superfícies internas e externa do tubo, para um
trocador de calor casco e tubo, não aletado:
1 1 1 1 𝑹𝒇,𝟏 ln(𝐷0 /𝐷𝑖 ) 𝑹𝒇,𝟎 1
= = =𝑅= + + + +
𝑈𝐴𝑠 𝑈1 𝐴1 𝑈0 𝐴0 ℎ1 𝐴1 𝑨𝟏 2𝜋𝑘𝐿 𝑨𝟎 ℎ0 𝐴0

33 34

ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

►Os trocadores de calor funcionam normalmente durante longos


►Os trocadores de calor são comumente utilizados na períodos de tempo sem qualquer alteração em suas condições de
funcionamento. Por isso, podem ser modelados como dispositivos
pratica, e um engenheiro muitas vezes se encontra na
de escoamento permanente;
posição de escolher o trocador de calor que permita: ►Como tal, a vazão mássica de cada fluido permanece constante,
 alcançar a mudança na temperatura especificada no e as propriedades do fluido, como temperatura e velocidade em
escoamento de vazão mássica conhecida – DTML qualquer entrada ou saída, permanecem as mesmas;
 ou prever as temperaturas de saída dos escoamentos dos ► Além disso, os escoamentos dos fluidos sofrem pouca ou
fluidos quente e frio em determinado trocador de calor – E-NUT. nenhuma alteração em suas velocidades e elevações, e, portanto,
as mudanças de energia cinética e potencial são insignificantes;

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ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

► O calor especifico de um fluido, em geral, muda com a


temperatura. Mas, em uma faixa de temperatura
► Na prática, as idealizações apontadas são boas
especificada, o calor especifico pode ser tratado como aproximações, simplificando muito a análise do
constante para um valor médio com pouca perda de trocador de calor com pouco sacrifício de precisão, e
precisão.
por isso são comumente usadas.
►A condução de calor axial ao longo do tubo geralmente é
insignificante e pode ser considerada desprezível. ► Partindo dessas suposições, a primeira lei da
►Considera-se que a superfície externa do trocador de calor termodinâmica exige que a taxa de transferência de
é perfeitamente isolada, de modo que não haja perda de calor do fluido quente seja igual à taxa de transferência
calor para o meio envolvente, e qualquer transferência de
de calor para o fluido frio.
calor ocorre apenas entre os dois fluidos.

37 38

ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

►A taxa de transferência de calor é considerada uma


►𝑄 = 𝑚𝑞 𝑐𝑝(𝑞) 𝑇𝑞,𝑠𝑎𝑖 − 𝑇𝑞,𝑒𝑛𝑡 quantidade positiva, e sua direção é entendida como
►𝑄 = 𝑚𝑓𝑐𝑝(𝑓) (𝑇𝑓,𝑠𝑎𝑖 − 𝑇𝑓,𝑒𝑛𝑡 ) a partir do fluido quente para o frio, de acordo com a
𝑚𝑞, 𝑚𝑓 → taxas de escoamento de massa; segunda lei da termodinâmica;
𝑐𝑝(𝑞) , 𝑐𝑝(𝑓) → calores específicos; ►Na análise de trocadores de calor, muitas vezes é
𝑇𝑞,𝑠𝑎𝑖 , 𝑇𝑓,𝑠𝑎𝑖 → temperatura de saída;
conveniente combinar o produto da vazão mássica e
𝑇𝑞,𝑒𝑛𝑡 , 𝑇𝑓,𝑒𝑛𝑡 → temperatura de entrada.
do calor específico do fluido em uma única
quantidade;

39 40

ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

► A taxa de capacidade térmica de um escoamento


representa a taxa de transferência de calor necessária para
► Essa quantidade é chamada taxa de capacidade alterar a temperatura de um fluido 1 °C ao escoar através do
térmica, definida para os escoamentos dos fluidos trocador de calor;
►Em um trocador de calor, um fluido com grande taxa de
quente e frio como:
capacidade térmica sofre pequena mudança de
𝐶𝑞 = 𝑚𝑞𝑐𝑝 𝑞 temperatura, e um fluido com pequena taxa de capacidade
𝐶𝑓 = 𝑚𝑓 𝑐𝑝 térmica sofre grande mudança de temperatura.
𝑓
►Por exemplo, a duplicação da vazão mássica do fluido,
deixando todo o restante inalterado, diminuirá pela metade
a mudança de temperatura desse fluido.

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ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

► 𝑄 = 𝐶𝑞 𝑇𝑞,𝑠𝑎𝑖 − 𝑇𝑞,𝑒𝑛𝑡 e 𝑄 = 𝐶𝑓 𝑇𝑓,𝑠𝑎𝑖 − 𝑇𝑓,𝑒𝑛𝑡 ;


►Ou seja, a taxa de transferência de calor em um Dois escoamentos de fluido
que têm as mesmas taxas
trocador de calor é igual à taxa de capacidade
de capacidade térmica
térmica de qualquer um dos fluidos multiplicada pela
sofrem as mesmas
mudança de temperatura desse fluido;
mudanças na temperatura
►A única vez em que o aumento da temperatura do
em trocadores de calor
fluido frio é igual à queda da temperatura do fluido
bem isolados.
quente é quando as taxas de capacidade térmica dos
dois fluidos são iguais.

43 44

ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

Um fluido comum libera ou absorve grande quantidade de


►Os dois tipos especiais de trocadores de calor
calor, essencialmente a uma temperatura constante, durante
comumente utilizados na prática são os condensadores
o processo de mudança de fase.
e os evaporadores.
►Um dos fluidos no condensador ou no evaporador A taxa de capacidade
térmica do fluido durante
passa por um processo de mudança de fase e a taxa o processo de mudança

de transferência de calor é expressa como: de fase deve aproximar-


se infinito, uma vez que a
Entalpia de evaporação
mudança de temperatura
do fluido
𝑄 = 𝑚ℎ𝑓𝑔 é praticamente nula.
Taxa de evaporação ou
condensação do fluido

45 46

ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

A taxa de transferência de calor no trocador de calor


também pode ser expressa na forma análoga à Lei de
Resfriamento de Newton como: MÉTODO DA DIFERENÇA
𝑄 = 𝑈𝐴𝑠 ∆𝑇𝑚 DE TEMPERATURA MÉDIA
►A forma adequada da diferença de temperatura média LOGARÍTMICA
entre os dois fluidos é de natureza logarítmica.
►Note que a diferença média de temperatura ∆Tm é
dependente do arranjo do fluxo no trocador de calor e do
tipo de construção.

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DTML – ESCOAMENTO PARALELO DTML – ESCOAMENTO PARALELO

►A diferença de temperatura ∆T entre ∆𝑻𝟏 − ∆𝑻𝟐


𝑄 = 𝑈𝐴𝑠 ∆𝑻𝒎𝒍 = 𝑈𝐴𝑠
os fluidos quente e frio é grande na ∆𝑻𝟏 (Eq. 10)
𝒍𝒏 ∆𝑻𝟐
entrada do trocador de calor, mas
diminui exponencialmente em ►Dedução no quadro!
direção à saída;
►∆Tlm é a diferença de temperatura média logarítmica que é
►A temperatura do fluido quente ↓ - e
a forma adequada da diferença de temperatura média
a temperatura do fluido frio ↑;
►A temperatura do fluido frio NUNCA
para utilização na análise de trocadores de calor;

poderá exceder a do fluido quente, ► ∆T1 e ∆T2 representam as diferenças de temperatura entre
não importa o comprimento do os dois fluidos em ambas as extremidades (entrada e saída)
trocador de calor. do trocador de calor.

49 50

DTML DTML

►A diferença de temperatura entre os dois


fluidos diminui de ∆T1 na entrada para ∆T2
na saída;
►A DTML é a representação exata da
diferença de temperatura média entre
dois fluidos quente e frio →decaimento
exponencial da diferença local de
temperatura;
Não faz nenhuma diferença qual a extremidade do ►A DTML é obtida a partir do perfil real de
trocador de calor é designada como entrada ou saída. temperatura dos fluidos ao longo do
trocador de calor.

51 52

TROCADORES DE CALOR CONTRACORRENTE TROCADORES DE CALOR CONTRACORRENTE

►Os fluidos quente e frio entram no


►A relação já dada para DTML é desenvolvida para um TCP;
trocador de calor por extremidades
opostas; ►Através da repetição da análise, percebe-se que para TCC
►A temperatura de saída do fluido frio, ela é igualmente aplicável;
NESSE CASO, pode exceder a
►Para temperaturas de entrada e saída especificadas, a
temperatura de saída do fluido quente;
►No caso limite, o fluido frio será DTML para um TCC é sempre maior que para um TCP → ∆Tml,CC
aquecido até a temperatura de > ∆Tml,CP;
entrada do fluido quente;
►Assim, uma superfície menor (um TC menor) é necessária
►A temperatura de saída do fluido frio
NUNCA poderá exceder a temperatura para se atingir determinada taxa de transferência de calor
de entrada do fluido quente. no TCC.

TCC = Trocador de Calor em contracorrente


53 TCP= Trocador de Calor de escoamente paralelo 54

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FATOR DE CORREÇÃO FATOR DE CORREÇÃO

Nesses casos, é conveniente relacionar a diferença de temperatura


►A relação da DTML desenvolvida anteriormente limita- equivalente com a diferença de temperatura média logarítmica
para o caso contracorrente, como:
se apenas aos trocadores de calor de escoamento
paralelo e contracorrente; ∆𝑇𝑚𝑙,𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜 = 𝐹. ∆𝑇𝑚𝑙 (Eq. 11)

► Relações similares também são desenvolvidas para


►F é fator de correção que depende da geometria do TC e das
trocadores de calor de escoamento cruzado e de temperaturas de entrada e saída dos escoamentos dos fluidos quente
casco e tubos com multipasses; e frio;
►∆Tml é a DTML para o caso de um trocador de calor contracorrente
►As expressões resultantes são complicadas em virtude
com as mesmas temperaturas de entrada e saída, determinadas a
da complexidade das condições de escoamento.
partir da equação 10, fazendo em ∆T1 = Tq,e – Tf,s e ∆T2 = Tq,s – Tf,e.

55 56

FATOR DE CORREÇÃO FATOR DE CORREÇÃO

►F para configurações comuns de trocadores de calor


►O fator de correção é inferior à unidade para
de escoamento cruzado e de casco e tubo é dado em
trocadores de calor de escoamento cruzado e casco e função de duas razões de temperatura P e R definidas
tubo com multipasses → F ≤ 1; como:
►O valor-limite de F = 1 corresponde ao trocador de 𝑡2 − 𝑡1 (Eq. 12)
𝑃=
𝑇1 − 𝑡1
calor contracorrente;
𝑇1 − 𝑇2 (𝑚𝑐𝑝 )𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜 𝑡𝑢𝑏𝑜 (Eq. 13)
►O fator de correção (F) de um trocador de calor é a 𝑅= =
𝑡2 − 𝑡1 (𝑚𝑐𝑝 )𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑠𝑐𝑜
medida de desvio do ∆Tml a partir de valores
 Os subscritos 1 e 2 representam a entrada e a saída, respectivamente;
correspondentes para contracorrente;  Para um trocador de calor casco e tubo, T e t representam as temperaturas dos lados do
casco e do tubo, respectivamente.

57 58

FATOR DE CORREÇÃO MÉTODO DE EFETIVIDADE - NTU

►Com o método DTML, a tarefa é selecionar um trocador de calor


que satisfaça as exigências prescritas de transferência de calor;
► O procedimento a ser seguido no processo de seleção é o
seguinte:
1. Selecione o tipo de trocador de calor adequado para a aplicação;
2. Determine qualquer temperatura de entrada ou saída desconhecida e a
taxa de transferência do calor, usando um balanço de energia;
3. Calcule a diferença de temperatura média logarítmica ∆Tml e o fator de
correção F, se necessário;
4. Obtenha (selecione ou calcule) o valor do coeficiente global de
transferência de calor U;
5. Calcule a área de transferência de calor As.

A tarefa está completa com a escolha de um trocador de calor que


tenha uma área de transferência de calor igual ou maior que As.
59 61

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MÉTODO DE EFETTIVIDADE - NTU MÉTODO DE EFETTIVIDADE - NTU

►O segundo tipo de problema encontrado na análise de


trocadores de calor é: ►O método DTML ainda poderia ser utilizado para esse
 A determinação da taxa de transferência de calor e das
problema alternativo, mas o procedimento necessitaria
temperaturas de saída dos fluidos quente e frio para vazões
de iterações tediosas, portanto não seria prático;
mássicas dos fluidos e temperaturas de entrada prescritas, quando
o tipo e o tamanho do trocador de calor são especificados; ►Na tentativa de eliminar as iterações na solução de
 A área de transferência de calor do trocador de calor nesse caso tais problemas, Kays e London sugeriram, em 1955, o
é conhecida, mas as temperaturas de saída não são;
método chamado método da efetividade-NTU, que
 A tarefa é determinar o desempenho da transferência de calor de
um determinado trocador de calor ou determinar se o trocador de
simplificou muito a análise de trocadores de calor.
calor disponível no estoque é capaz de fazer o trabalho.

62 63

ε EFETIVIDADE DA TRANSFERÊNCIA DO CALOR ε EFETIVIDADE DA TRANSFERÊNCIA DO CALOR


𝑄 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙 Quando Cf ≠ Cq, o que normalmente ocorre, o fluido com menor taxa de capacidade térmica
𝜀= =
𝑄𝑚𝑎𝑥 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙 sofrerá uma mudança de temperatura maior e, assim, será o primeiro a experimentar a
temperatura máxima, em tal ponto que a transferência de calor irá cessar. Por isso, a taxa de
transferência de calor máxima possível em um trocador de calor.
𝐶𝑓 = 𝑚𝑐𝑝(𝑓) (Eq. 14)
𝑄 = 𝐶𝑓 𝑇𝑓,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑒 = 𝐶𝑞 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑞,𝑠
𝐶𝑞 = 𝑚𝑐𝑝(𝑞) 𝑄𝑚𝑎𝑥 = 𝐶𝑚𝑖𝑛 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒 (Eq. 16)

Para determinar a taxa de transferência de calor máxima possível no trocador de calor, A determinação do 𝑄𝑚𝑎𝑥 exige a possibilidade das temperaturas de entrada dos fluidos
primeiro reconhecemos que a diferença de temperatura máxima do trocador de calor é a quente e frio e de suas vazões mássicas, que são geralmente especificadas.
diferença entre as temperaturas de entrada dos fluidos quente e frio. Depois, assim que a efetividade do trocador e calor for conhecida, a taxa real de
transferência de calor 𝑄 pode ser determinada a partir de:
∆𝑇𝑚𝑎𝑥 = 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒 (Eq. 15)
𝑄 = 𝜀 𝑄𝑚𝑎𝑥 = 𝜀𝐶𝑚𝑖𝑛 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒 (Eq. 17)
A transferência de calor em um trocador de calor atinge seu valor máximo quando (1) o
fluido frio é aquecido até a temperatura de entrada do fluido quente ou (2) o fluido quente é 𝑄 𝐶𝑓 𝑇𝑓,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑒 𝑇𝑓,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑒
resfriado até a temperatura de entrada do fluido frio. 𝑠𝑒 𝐶𝑓 = 𝐶𝑚𝑖𝑛 → 𝜀 = = =
𝑄𝑚𝑎𝑥 𝐶𝑓 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒
Essas duas condições-limite não serão alcançadas simultaneamente, a menos que as taxas de
capacidade térmica dos fluidos quente e frio sejam idênticas (isto é, Cf = Cq ). 𝑄 𝐶𝑞 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑞,𝑠 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑞,𝑠
𝑠𝑒 𝐶𝑞 = 𝐶𝑚𝑖𝑛 → 𝜀 = = =
𝑄𝑚𝑎𝑥 𝐶𝑞 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒

64 65

EFETIVIDADE DA TRANSFERÊNCIA DO CALOR EFETIVIDADE DA TRANSFERÊNCIA DO CALOR


A equação 7 (desenvolvida em sala de aula para dedução do DTML pode ser reorganizada

►A efetividade do trocador de calor depende da como):


𝑇𝑞,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑠 𝑈𝐴𝑠 𝐶𝑓
geometria do trocador de calor, assim como do arranjo 𝑙𝑛
𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒
=−
𝐶𝑓
1+
𝐶𝑞
(Eq. 18)

do escoamento. Além disso, resolvendo a Eq. 14 para 𝑇𝑞,𝑠 , temos:


►Diferentes tipos de trocadores de calor têm diferentes 𝐶𝑓
𝑇𝑞,𝑠 = 𝑇𝑞,𝑒 − (𝑇 − 𝑇𝑓,𝑒 ) (Eq. 19)
𝐶𝑞 𝑓,𝑠
relações para efetividade.
►A seguir, ilustramos o desenvolvimento de relação da Substituindo a relação na Eq. 18 após a adição e subtração de Tf,e , temos:

efetividade ε para um trocador de calor de tubo duplo 𝐶𝑓


𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒 + 𝑇𝑓,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑠 − 𝐶 (𝑇𝑓,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑒 ) 𝐶𝑓
𝑞 𝑈𝐴𝑠
com escoamento paralelo. 𝑙𝑛
𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒
=−
𝐶𝑓
1+
𝐶𝑞
(Eq. 20)

66 67

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EFETIVIDADE DA TRANSFERÊNCIA DO CALOR EFETIVIDADE DA TRANSFERÊNCIA DO CALOR

Simplificando a Eq. 20, temos:


Usando Cf ou Cq como Cmin (ambas as abordagens fornecem o mesmo resultado), a Eq. 23
𝐶𝑓 𝑇𝑓,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑒 𝑈𝐴𝑠 𝐶𝑓
𝑙𝑛 1 − 1 + =− 1+ (Eq. 21) pode ser expressa mais convenientemente como:
𝐶𝑞 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒 𝐶𝑓 𝐶𝑞
𝑈𝐴𝑠 𝐶
Agora manipulamos a definição de efetividade para obter: 1 − 𝑒𝑥𝑝 − 1 + 𝑚𝑖𝑛
𝐶𝑚𝑖𝑛 𝐶𝑚𝑎𝑥
𝜀𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 = (Eq. 24)
𝐶𝑚𝑖𝑛
𝑄 𝐶𝑓 (𝑇𝑓,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑒 ) 𝑇𝑓,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑒 𝐶𝑚𝑖𝑛 1+𝐶
𝑚𝑎𝑥
𝜀= = ⟹ =𝜀 (Eq. 22)
𝑄𝑚𝑎𝑥 𝐶𝑚𝑖𝑛 (𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒 ) 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒 𝐶𝑓
Por outro lado, a efetividade ε para escoamento em contracorrente é dada por:
Substituindo esse resultado na Eq. 21 e resolvendo para ε, temos a seguinte relação para
efetividade de trocador de calor de escoamento paralelo : 𝑈𝐴𝑠 𝐶𝑚𝑖𝑛
1 − 𝑒𝑥𝑝 −
𝐶𝑚𝑖𝑛 1 − 𝐶𝑚𝑎𝑥
𝐶𝑓 𝜀𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 = (Eq. 25)
𝑈𝐴 𝐶𝑚𝑖𝑛 𝑈𝐴𝑠 𝐶
1 − 𝑒𝑥𝑝 − 𝐶 𝑠 1 + 𝐶 1−𝐶 . 𝑒𝑥𝑝 − 𝐶 1 − 𝐶𝑚𝑖𝑛
𝑓 𝑞 𝑚𝑎𝑥 𝑚𝑖𝑛 𝑚𝑎𝑥
𝜀𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜 = (Eq. 23)
𝐶𝑓 𝐶𝑚𝑖𝑛
1+𝐶 𝐶𝑓
𝑞

Novamente, Cmin é a menor taxa de capacidade de calor, e Cmax é a maior


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taxa, não havendo diferença alguma se Cmin pertence ao fluido quente ou frio

EFETIVIDADE DA TRANSFERÊNCIA DO CALOR EFETIVIDADE DA TRANSFERÊNCIA DO CALOR

As relação da efetividade dos trocadores de calor normalmente envolvem o grupo Na análise de TC, é conveniente definir também outra quantidade adimensional chamada
adimensional UAs/Cmin. Essa quantidade é chamada de número de unidades de razão de capacidades “c” como:
transferência, expressa como NTU 𝐶𝑚𝑖𝑛
𝑐= (Eq. 27)
𝐶𝑚𝑎𝑥
𝑈𝐴𝑠 𝑈𝐴𝑠
𝑁𝑇𝑈 = = (Eq. 26)
𝐶𝑚𝑖𝑛 (𝑚𝑐𝑝 )𝑚𝑖𝑛
Pode ser demonstrado que a efetividade de TC é uma função do número de unidade de
Onde: transferências NTU e da razão de capacidade c, isto é,
 U é o coeficiente global de transferência de calor
 As é a área de transferência de calor do TC. 𝑈𝐴𝑠 𝐶𝑚𝑖𝑛
𝜀=𝑓 , = 𝑓(𝑁𝑇𝑈, 𝑐)
𝐶𝑚𝑖𝑛 𝐶𝑚𝑎𝑥

NTU é proporcional a As → para valores especificados de U e Cmin, O VALOR DO NTU É


A MEDIDA DA ÁREA DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR. Assim, quanto maior o NTU,
maior será́ o trocador de calor.

70 71

EFETIVIDADE DA TRANSFERÊNCIA DO CALOR RELAÇÃO ε-NUT

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EXEMPLO 01.1 EXEMPLO 01.1


Óleo quente deve ser resfriado em um trocador de calor de tubo duplo em ÁGUA (45º C) Óleo (80º C)
contracorrente. Os tubos de cobre internos tem diâmetro de 2 cm e ρ = 990,1 kg/m³ ρ = 852,0 kg/m³

espessura desprezível. O diâmetro interno do tubo externo (casco) é 3 cm. A k = 0,637 W/m.K k = 0,138 W/m.K
Pr = 3,91 Pr = 499,3
água escoa através do tubo a uma taxa de 0,5 kg/s, e o óleo escoa através
ν = μ/ρ = 0,602 x 10-6 m²/s ν = μ/ρ = 3,794 x 10-5 m²/s
do casco a uma taxa de 0,8 kg/s. Considerando as temperaturas médias da
água e do óleo como 45°C e 80°C, respectivamente, determine o
coeficiente global de transferência de calor desse trocador de calor.

ÁGUA (45º C) Óleo (80º C)


ρ = 990,1 kg/m³ ρ = 852,0 kg/m³
k = 0,637 W/m.K k = 0,138 W/m.K
Pr = 3,91 Pr = 499,3
ν = μ/ρ = 0,602 x 10-6 m²/s ν = μ/ρ = 3,794 x 10-5 m²/s

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EXEMPLO 01.2 EXEMPLO 01.2

Um trocador de calor de tubo duplo (casco e tubo) é construído com um


tubo interno de aço inoxidável (k = 15,1 W/m.K) de diâmetro interno Di =
1,5 cm e diâmetro externo Do = 1,9 cm e um casco externo de diâmetro
interno de 3,2 cm. O coeficiente de transferência de calor por
convecção é dado como hi = 800 W/m².K sobre a superfície interna do
tubo e ho =1.200 W/m².K sobre a superfície externa. Para um fator de
incrustação de Rf,i = 0,0004 m².K/W no lado do tubo e Rf,o = 0,0001 m².K/W
no lado do casco, determine
(a) a resistência térmica do trocador de calor por unidade de
comprimento; e,
(b) os coeficientes globais de transferência de calor Ui e Uo com base nas
superfícies interna e externa do tubo, respectivamente.

76 77

EXEMPLO 1.3 EXEMPLO 1.4


Um trocador de calor bitubular (tubos concêntricos) com configuração
Gases quentes de exaustão, a uma temperatura de 300ºC,
contracorrente é utilizado para resfriar óleo lubrificante para um grande
motor de turbina a gás industrial. A vazão mássica da água de entram em um trocador de calor com tubos aletados e
resfriamento através do tubo interno (Di = 25 mm) é de 0,2 kg/s, escoamento cruzado e deixam esse trocador a 100ºC, sendo
enquanto a vazão do óleo através da região anular (De = 45 mm) é de
usados para aquecer uma vazão de 1 kg/s de água
0,1 kg/s. O óleo e a água entram a temperaturas de 100 e 30ºC,
respectivamente. Qual deve ser o comprimento do trocador de calor, pressurizada de 35ºC a 125ºC. O coeficiente global de
para se obter uma temperatura de saída do óleo de 60ºC? transferência de calor com base na área superficial no lado
Dados:
do gás é igual a Uq = 100 W/(m².K). Utilizando o método ε-NUT,
ÓLEO ÁGUA
cp = 2131 J/(kg.K) cp = 4178 J/(kg.K) determine a área superficial no lado do gás, Aq, necessária
μ = 3,25 x 10-2 N.s/m² μ = 725 x 10-6 N.s/m²
para a troca térmica especificada.
k = 0,138 W/(m.K) k = 0,625 W/(m.K)
Pr = 4,85 Dados: cp,água= 4197 J/(kg.K)

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EXEMPLO 1.4 EXEMPLO 1.5

Considere o projeto do trocador de calor do Exemplo 1.4, ou


seja, de um trocador com tubos aletados e escoamento
cruzado, com um coeficiente global de transferência de calor
e área no lado do gás 100 W/(m².K) e 40 m², respectivamente.
A vazão mássica e a temperatura de entrada da água
permanecem iguais a 1 kg/s e 35ºC. Entretanto, uma
mudança nas condições operacionais do gerador de gases
quentes faz com que os gases passem a entrar no trocador
de calor a uma vazão de 1,5 kg/s e a uma temperatura de
250ºC. Qual é taxa de transferência de calor no trocador e
quais são as temperaturas de saída do gás e da água?

80 Pag. 467 - INCROPERA 81

EXEMPLO 1.6 EXEMPLO 1.7

Um teste é realizado para determinar o Óleo quente deve ser resfriado com água em
coeficiente global de transferência de calor em um trocador de calor com 1 passe no casco e
um radiador automotivo, que é um trocador de 8 passes nos tubos. Os tubos tem paredes finas
calor compacto de escoamento cruzado água-ar de cobre e diâmetro interno de 1,4 cm. O
com ambos os fluidos não misturados. O radiador comprimento de cada passe de tubo no
tem 40 tubos de 0,5 cm de diâmetro interno e 65 trocador de calor é 5 m e o coeficiente global
cm de comprimento, estreitamente espaçados de transferência de calor é 310 W/(m².K).

em uma matriz de placas aletadas. A água escoa através dos tubos a uma taxa de 0,2 kg/s e o óleo escoa

A água quente entra nos tubos a 90ºC a uma taxa de 0,6 kg/s e os deixa a 65ºC. através do casco a uma taxa de 0,3 kg/s. Água e óleo entram com
O ar escoa através do radiador pelos espaços entre aletas, sendo aquecidos a temperaturas de 20ºC e 150ºC, respectivamente. Determine a taxa de
partir de 20ºC até 40ºC. Determine o coeficiente global de transferência de calor transferência de calor no trocador de calor e as temperaturas de saída
U desse radiador com base na superfície interna dos tubos. da água e do óleo.

ÇENGEL p. 650 82 Çengel p.660 83

EXEMPLO 1.8 EXEMPLO 1.8


Em uma instalação de produtos lácteos, o leite é pasteurizado com água
quente fornecida por um forno de gás natural. A água quente é então
descarregada para um dreno aberto no piso a 80°C, a uma taxa de 15 kg/min.
A fábrica opera 24 horas por dia e 365 dias por ano. O forno tem eficiência de
80%, e o custo do gás natural é de US$ 1,10 por therm (1 therm = 105500 kJ). A
temperatura média da água fria que entra no forno durante todo o ano é 15°C.
A água quente drenada não poderá ser devolvida ao forno e reciclada, porque
é contaminada durante o processo.
A fim de poupar energia, é proposta a instalação de um trocador de calor
água-água para o preaquecimento da água fria na entrada com água quente
drenada. Considerando que o trocador de calor vai recuperar 75% do calor
disponível na água quente, determine a especificação de transferência de calor
do trocador de calor que precisa ser comprado e sugira um modelo adequado.
Além disso, determine a quantidade de dinheiro que esse trocador de calor
poupará por ano para a companhia com a economia de gás natural.

ÇENGEL p. 664 84 85

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