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2018
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Tabelas de Características dos Aços para C.P.
Exemplo de especificação: CP-150 RN 5. Observação: a classe do aço indica a tensão característica de ruptura
( ) em kgf/mm2 . O aço CP-150, por exemplo, tem = 150 kgf/mm2 que é equivalente a 1500 MPa (1,5 GPa).
Os fios RN têm uma relaxação2 de 8,5% e os RB de 3,0%.
Exemplo de especificação: CP-190 RB 12,7. Observações: Os diâmetros das cordoalhas são nominais. A relaxação
das cordoalhas é de 3,5%. Os fabricantes devem ser consultados antes da especificação final do produto3 .
1 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR-7482 Fios de aço para estruturas de concreto protendido - Especificação,
Abril de 2008.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR-7483 Cordoalhas de aço para estruturas de concreto protendido - Especifi-
cação, Abril de 2008.
2 A relaxação é a perda máxima da força de protensão após 1000 horas de carregamento, a 20 C, com uma carga inicial equivalente a
80% da ruptura.
3 Uma consulta ao site da Belgo-Mineira (www.belgo.com.br) em maio de 2017 revelou que existem aços CP-145 e CP-175 (e não foi
encontrado o aço CP-160), com módulo = 210 GPa. Na mesma consulta foram encontradas as cordoalhas de CP-190 e CP-210 com
módulo = 202 GPa.
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1. Diagrama Tensão-Deformação.
A figura seguinte ilustra o diagrama (adimensional) tensão-deformação de cálculo para o aço para concreto proten-
dido (NBR-61184 item 8.4.5), válido para temperaturas entre -20 e 150 C. O módulo de deformabilidade longitudinal,
na falta de informação mais precisa (fornecida, em geral, pelo fabricante) pode ser considerado, para efeitos de cálculo
(item 8.4.4) como
= 200 GPa.
A tensão de escoamento é definida, convencionalmente, como aquela que deixaria uma deformação residual de
2 ou, de forma equivalente, uma deformação total de 10 . Esta tensão é, em geral, definida em função da
própria tensão de ruptura, , de forma que o adimensional
= =
é, em geral, 0,85 para aços RN e 0,90 para aços RB5 . O adimensional de tensão é definido por
=
e a deformação convencional de ruptura, , vale 35 para cordoalhas, 60 para os fios CP-150 e 50 para
os demais fios CP-160 e CP-170. O coeficiente de ponderação para o aço protendido é o mesmo daquele para concreto
armado, ou seja,
= 1 15
p
NBR-6118:2014, item 8.4.5
1,0
Ep
1000 fptd
p ( / )
o
pyd uk
oo
4 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR-6118 Projeto de estruturas de concreto - Procedimento, Agosto de 2014.
5 Exceções: o aço CP-170 apresenta = 0 88 na versão RN e = 0 93 na versão RB. As cordoalhas CP-190 e CP-210 de 3 fios 3×4,0
têm = 0 94 nas normas NBR-7482 e NBR-7483 já citadas.
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2. Esforços solicitantes.
2.1. Influências a considerar.
• Cargas permanentes e acidentais e outros agentes importantes que possam produzir esforços importantes,
segundo as condições peculiares a cada obra.
• Deformação lenta do concreto.
• Retração do concreto.
• Fluência do aço da armadura de protensão.
• Forças de protensão.
2.1.1. Fase Inicial. Imediatamente após a aplicação da protensão ao concreto, com a consideração da parcela
então atuante das cargas permanentes e antes da atuação das cargas acidentais.
2.1.2. Fase Intermediária. Combinação mais desfavorável das influências citadas anteriormente, após o término
da retração e da deformação lenta ou com atuação apenas parcial destas influências de acordo com o cronograma de
construção previsto.
2.1.3. Fase Final. Combinação mais desfavorável das influências citadas anteriormente, após o término da
retração e da deformação lenta.
3. Tensões admissíveis na Armadura. A norma NBR-6118:2014 (itens 9.6.1.2.1 e 9.6.1.2.2) recomenda que
a tensão na armadura de protensão deva ser limitada, na ocasião da protensão, em:
(a) 77% da tensão de ruptura ( ) nas armaduras pré-tracionadas e
(b) 74% nas armaduras pós-tracionadas (com a exceção das barras de CP-85/105 que têm este limite reduzido
para 72%).
Ao término das operações de aplicação da protensão, os limites (b) anteriores devem continuar a ser obedecidos.
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4. Regime Elástico Linear.
• : área bruta da seção de concreto.
• : área da armadura de protensão.
• : força de protensão.
• : excentricidade da força de protensão (medida em relação ao CG de , positiva para baixo).
• 0 : mínima distância do CG de à borda mais próxima.
• : distância do CG de à borda inferior.
• : distância do CG de à borda superior.
• NCI (Núcleo Central de Inércia):região da seção transversal onde qualquer força de compressão não causa
nenhuma tensão de tração em qualquer ponto da mesma.
• : distância do CG de ao limite inferior do NCI.
• : distância do CG de ao limite superior do NCI.
• : momento de inércia de com relação ao CG de .
• : módulo de resistência à flexão da seção com relação à borda inferior.
• : módulo de resistência à flexão da seção com relação à borda superior.
• : coeficiente da perda da força de protensão = .
= = = =
Para todas as fases de carregamento e para qualquer seção transversal as seguintes inequações devem ser satisfeitas:
⎧
⎪ = 1 [ ( + ) − ] ≥ ()
⎪
⎪
⎪
⎪
⎪
⎪
⎪ 1
⎨ = [ ( + ) − ] ≤ ()
()
⎪
⎪
⎪
⎪ = 1 [ ( − ) + ] ≥ ()
⎪
⎪
⎪
⎪
⎩
= 1 [ ( − ) + ] ≤ ()