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O profeta João Batista, primo de Jesus, que veio ao mundo para preparar os
caminhos para a vinda do Messias, foi quem batizou as pessoas para a vinda de
Cristo (cf. Mc 1,2s). Ele sabia que o seu batismo era temporário, pois logo depois
dele viria seu primo Jesus, que batizaria no Espírito Santo, ou seja, o profeta
batizava com água e Jesus batizava com o Espírito Santo. A Bíblia sugere o
batismo de todos, o que inclui as crianças.
Jesus disse aos discípulos: “ “Vão e façam com que todos os povos se tornem
meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, e
ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês” (cf. Mt 28,19-20). O
Cristo Ressuscitado envia sua Igreja ao mundo, pois a salvação é oferecida a
todos.
Para ser salvo, é preciso ter fé em Jesus e segui-Lo, mas ninguém O segue
sozinho. Pelo batismo, passamos a fazer parte da comunidade dos seguidores de
Jesus, participantes da vida de Deus, que é Pai, Filho e Espírito Santo. O batismo
é um dom de Deus para nós, dom que nos torna filhos amados, e não apenas
simples criaturas. Ele nos mostra que fomos feitos para a comunhão com Aquele
que é o Senhor de tudo e com os nossos irmãos, incluindo aquelas que acreditam
em Jesus Cristo, mas não são católicos como nós.
São Paulo nos diz: ”Pois todos vocês, que foram batizados em Cristo, se
revestiram de Cristo. Não há mais diferenças entre judeu e grego, entre escravo e
homem livre, entre homem e mulher, pois todos vocês são um só em Jesus
Cristo”” (Gl 3,27-28)
Não basta, entretanto, que Jesus tenha morrido na cruz. É preciso ainda que Sua
morte seja aplicada sobre as almas, para que elas reencontrem a amizade de
Deus, ou seja, tornem-se filhos d’Ele e tenham apagado o pecado original. Foi
então para aplicar Seu Sangue derramado na cruz sobre nossas almas que Jesus
instituiu esse sacramento.
Essa instituição é confirmada por Jesus quando Ele diz a Seus apóstolos: ““ Ide e
ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo”.” Leia, na Bíblia, o Evangelho de São Mateus 3,13.
Matéria e forma
Jesus instituiu, então, o batismo e determinou que seria usada a água como
matéria desse sacramento. Foi também Jesus quem determinou a forma: ““ Eu o
batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém”.” O rito do
batismo consiste, assim, em derramar água na cabeça da pessoa que vai ser
batizada, ao mesmo tempo em que se diz a forma. Mas, só isso não basta. É
preciso ainda que o ministro tenha a intenção de fazer o que faz a Igreja Católica
no sacramento do batismo.
Leia também:
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:: A Igreja Católica anula casamento?
:: O que é a Crisma?
O Ministro do Batismo
Além da pessoa que está sendo batizada, do ministro que batiza, há também, na
cerimônia, os padrinhos que seguram a criança. Normalmente, escolhe-se para
padrinhos um homem e uma mulher. Eles devem ser bons católicos, pois a
função dos padrinhos é dar o exemplo, ajudar os afilhados a aprender o
Catecismo, a rezar, a conhecer e amar a Deus. São os padrinhos que respondem,
no nosso lugar, as perguntas que o ministro faz durante a cerimônia.
Os efeitos do batismo
O batismo nos dá, pela primeira vez, a graça santificante, que é a amizade e a
presença de Deus no nosso coração. Junto com a graça recebemos o dom da fé,
da esperança e da caridade, assim como todas as demais virtudes que devemos
procurar proteger no nosso coração. O batismo apaga o pecado original, apaga os
pecados atuais e todas as penas ligadas aos pecados, ele imprime na nossa alma o
caráter de cristão, fazendo de nós, filhos de Deus, membros da Santa Igreja
Católica e herdeiros do Paraíso, tornando-os capazes de receber os outros
sacramentos. Por isso tudo, vemos que ser batizado é absolutamente necessário
para a salvação.