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TRANSFORMADA DE
LAPLACE
• Referências:
• Engenharia de Controle Moderno – Katsuhiko OGATA
• Profa. Mariana Murari
• Prof. André Marcato
ENGENHARIAS
Elétrica e Mecatrônica
Prof: Claudio Wakabayashi
2.3 TRANSFORMADA DE LAPLACE
QUAL A APLICAÇÃO DA TRANSFORMADA DE LAPLACE
NA DISCIPLINA DE CONTROLE 1 ?
Transformada de Laplace (pg. 36)
Uma equação diferencial linear de primeira ordem é aquela que pode ser escrita na forma:
Através da transformada de Laplace é possível converter muitas das funções comuns, tais como:
• equações diferenciais
• equações integrais,
• senóides;
• funções senoidais amortecidas
• exponenciais, etc., em funções algébricas de uma variável complexa ‘s’ .
Então, a transformada de Laplace é um método operacional que pode ser usado de maneira
vantajosa na solução de equações diferenciais lineares.
Se a equação algébrica em ‘s’ for resolvida em termos da variável dependente, será então
possível obter a solução da equação diferencial (tranformada de Laplace inversa da variável
dependente) com o auxílio de uma tabela de pares Transformada‐Função ou através da técnica
de expansão em frações parciais.
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Definição de Transformada de Laplace (pg. 36)
L f (t ) f (t )e
F (s) st
dt
0
Onde:
• F(s) é a Transformada de Laplace da função f(t);
• “s” é a variável associada a Transformada de Laplace (1/t).
L L -1
EDO
Integração
Transformada de Laplace
onde c, a abcissa de convergência, é um número real constante e é escolhido com valor superior à
parte real de todos os pontos singulares de F(s).
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Transformada de Laplace ‐ FUNÇÃO EXPONENCIAL
DEDUÇÃO: Fazendo:
Logo:
Substituindo u por ‐(a+s)· , vem:
Finalmente,
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Transformada de Laplace ‐ FUNÇÃO DEGRAU
FUNÇÃO DEGRAU:
Considere a função degrau:
em que A é uma constante.
Note‐se que este é um caso especial da função exponencial em que a=0 .
A função degrau é indefinida em t=0.
Sua transformada de Laplace é dada por:
DEDUÇÃO: fazendo:
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Transformada de Laplace ‐ FUNÇÃO SENOIDAL
FUNÇÃO SENOIDAL: (Luyben, pg 211)
Seja a função senoidal :
f(t) = sen ωt em que A e ω são constantes.
· entretanto: =
[ ]
2
2
Da demonstração anterior de exponencial, vem:
ω
Efetuando as operações algébricas, resulta: 2 2
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Transformada de Laplace ‐ FUNÇÃO COSENO
A transformada de Laplace desta função cosseno pode ser calculada diretamente como no caso da função
seno obtida anteriormente.
O uso do teorema da derivação real, contudo, será utilizado aqui para deduzir a transformada de Laplace
da função cosseno a partir da transformada da função seno.
Defina‐se para isto: já visto na transparência anteriormente:
Então:
A transformada de Laplace da função cosseno é obtida como
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•TRANSFORMADA DE DERIVADAS ‐ Ogata pg 21 & Corripio pg. 13
Teorema da Diferenciação Real
Este teorema, que estabelece uma relação entre a transformada de Laplace de uma função e aquela de suas
derivadas, é a mais importante na transformação de equações diferenciais em equações algébricas.
Ele afirma que: £ 0
Demonstração: A partir da definição da transformada de Laplace:
£ e integrando por partes:
u dv
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PROPRIEDADES da Transformada de Laplace
L a f (t ) a
1 1 f (t ) a1
2 2 L f (t ) a L f (t )
1 2 2
b) Teorema da diferenciação
Na grande maioria dos casos,
consideraremos condições
df (t )
L dt sF ( s ) f (0) iniciais nulas, logo, a ordem da
derivada associa a ordem da
variável “s”.
d 2 f (t )
L 2 s 2
F ( s ) sf (0) f (0)
dt
d n f (t ) n 1 d n 1 f (t )
L
dt n s F ( s ) s f (0)
n
dt n 1
t 0
Transformada de Laplace (pg. 36)
3.2 FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA (pg. 50 – Ogata)
Sistema de Ordem n
Transformada de Laplace (pg. 36)
3.2 FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA (pg. 50 – Ogata)
3.3 DIAGRAMA DE BLOCOS (pg. 52 – Ogata)
Um sistema de controle consiste de vários componentes:
• Para mostrar as funções que são executadas por cada um desses componentes,
normalmente utilizamos um diagrama chamado de diagrama de blocos;
• Serão discutidas técnicas para a simplificação desses diagramas.
Transformada de Laplace (pg. 36)
3.3 DIAGRAMA DE BLOCOS (pg. 52 – Ogata)
• É uma representação gráfica das funções características de cada um dos componentes, e o fluxo
de sinais entre eles.
• Todas as variáveis do sistema são ligadas umas às outras por meio de blocos funcionais.
• A operação funcional do sistema pode ser visualizada mais facilmente pelo exame do diagrama de
blocos do que pelo exame do próprio sistema físico.
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17
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teorema do valor final ‐ Corripio – pg. 15
Este teorema nos permite descobrir o valor final ou o valor do estado estacionário
de uma função a partir de sua transformada.
Ele também é útil na verificação da validade de transformadas derivadas.
Se o limite de f(t) quando t → ∞ existir, ele pode ser encontrado a partir de sua
transformada de Laplace como se segue:
A demonstração deste teorema adiciona pouco à sua compreensão.
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Transformada de Laplace ‐ 3.3 DIAGRAMA DE BLOCOS
Somador Ponto de Ramificação
TL ‐ 3.3 DIAGRAMA DE BLOCOS A MALHA FECHADA
(pg. 54 – Ogata)
m=Gc.Gf.e
e=R-Gm .Y
Quando duas entradas, R(S) e o distúrbio D(s) estão presentes em um sistema linear,
cada entrada pode ser tratada independentemente da outra, e as saídas que
correspondem a cada entrada individual podem ser somadas para resultar na saída
completa.
TEOREMA DO VALOR INICIAL ‐ Corripio pg. 17)
Este teorema permite o cálculo de valor inicial de uma função a partir de sua transformada.
O teorema afirma que:
lim lim ·
→ →
TEOREMA DA INTEGRAÇÃO REAL ‐ Corripio pg. 14)
Ele afirma que:
£ ·
Conforme assinalado anteriormente, pode‐se obter a trasformada de Laplace inversa através da integral de
inversão dada pela equação:
Contudo, a integral de inversão é complicada e, em consequência, seu uso não é recomendado para se
obter a transformada inversa das funções encontradas habitualmente em engenharia de controle.
Um método conveniente de se obter a transformada inversa é utilizar uma tabela de pares de
transformada de Laplace.
Neste caso, a transformada de Laplace deve estar numa forma imediatamente reconhecível na tabela.
Muito frequentemente a função em pauta pode não figurar em tabelas de transformada de Laplace
disponíveis para o engenheiro.
Se uma transformada F(s) particular não puder ser achada em uma tabela, é possível expandi‐la em
fraçoes parciais e escrever F(s) em termos de funções simples de s para as quais as transformadas
inversas já sejam conhecidas.
Convém notar que estes métodos mais simples de achar a transformada inversa estão baseados no fato de
haver uma correspondência biunívoca entre a função e sua transformada de Laplace, para todas as
funções contínuas no tempo.
INVERSÃO DE TRANSFORMADAS
Formalmente, o problema é: Dado X(s), achar x(t):
x (t ) L1 X ( s )
O método mais comum é o chamado método de expansão por
frações parciais. Ele consiste basicamente em rearrumar F(s).
F ( s ) F1 ( s ) F2 ( s ) ... FN ( s )
Isso ocorre de tal modo para que Fi(s) sejam funções simples, cujas
inversas possam ser facilmente encontradas (p.e.: em tabelas). Como
a transformada é linear:
L 1 F ( s ) L 1 F1 ( s ) F2 ( s ) ... F N ( s )
L 1 F1 ( s ) L 1 F2 ( s ) L 1 F N ( s )
f 1 ( t ) f 2 ( t ) ... f N ( t )
AULA DE MATLAB
MATLAB para Engenharia.pdf
2.2.2 .INVERSÃO da TRANSF. LAPLACE através da EXPANSÃO em FRAÇÕES PARCIAIS ‐ Corripio – pg. 28)
O primeiro passo na expansão da transformada y(t) = £-1 · ,
· · ·
( 2 · 2
1 · · 2 · r1 s r2 ·
onde r1 e r2 são raízes do termo quadrático, isto é, os valores de s que satisfazem a equação:
2 · 2
1 · = 0
Para um polinômio quadrático ou de segundo grau, as raízes podem ser calculadas
pela fórmula quadrática padrão:
r1,2 =
·
2.2.2 .INVERSÃO da TRANSF. LAPLACE através da EXPANSÃO em FRAÇÕES PARCIAIS ‐ Corripio – pg. 30)
Equação 2‐14
Então, a transformada inversa será:
•EXEMPLO 2‐3 (pg. 31 – Ogata)
PROCEDIMENTO PARA RESOLUÇÃO
5. Verificar na tabela de transformadas
A1 A2 A
Y (s) 3
s r1 s r2 s
y ( t ) A1e r1t A2 e r2 t A3 u ( t )
EXEMPLO 2
Dada a equação diferencial abaixo, aplique a
transformada de Laplace e obtenha Y(s).
d2y dy
2
4 3 y (t ) x(t )
dt dt
d2y
L 2
s 2
Y ( s ) sy ( 0 ) y '
( 0) L dy
dt
s Y ( s ) y ( 0)
dt
1
Y ( s) 2 X (s)
s 4s 3
EXEMPLO 2‐2 ‐ Ogata ‐ pg. 24
Dada a função de transferência de um sistema qualquer:
O que é lim ?
→
Como veremos mais adiante, uma vez que o pólo do sistema representado pela função de transferência
fica no semi‐plano esquerdo do plano complexo, o lim existe.
→
Assim, o teorema do valor‐final é aplicável ao caso em pauta, e se tem:
lim ∞ lim sF(s) =lim = lim 1
→ → → →
Com efeito, este resultado pode ser verificado facilmente uma vez que :
•Vamos visualizar com uma simulação desse sistema no SIMULINK.
Simulink
2.6 ‐ EXPANSÃO EM FRAÇÕES PARCIAIS COM O MATLAB ‐ ‐ (continuação Ogata pg. 33)
Seja a função de transferência:
No MATLAB os vetores linha num e den especificam os coeficientes dos polinômios em
numerador e em denominador da função de transferência.
O comando [r,p,k] = residue(num,den) fornece os resíduos, os pólos e os termos
diretos de uma expansão em frações parciais da relação entre dois polinômios B(s) e A(s).
2.6 ‐ EXPANSÃO EM FRAÇÕES PARCIAIS COM O MATLAB ‐ ‐ (continuação Ogata pg. 33)
RESOLUÇÃO COM O MATLAB para o EXEMPLO 2‐3 do Ogata (pg. 31)
(s+1)(s+2) = s2 + 3s +2
>> num=[1 3];
>> den=[1 3 2];
>> [r,p,k]=residue(num,den)
r = ‐1
2
p = ‐2
‐1
k = [ ]
+
Determinando Pólos e Zeros de B(s)/(As) com o MATLAB
K é o ganho da FT.
EXPANSÃO EM FRAÇÕES PARCIAIS COM O MATLAB ‐ ‐ (continuação Ogata pg. 33)
EXEMPLO 2‐6 ‐livro Ogata (pg. 34)
Considere a seguinte função de transferência:
num=[ 2 5 3 6]
den=[1 6 11 6]
>> [r,p,k]=residue(num,den)
r =
‐6.0000
‐4.0000
3.0000
p =
‐3.0000
‐2.0000
‐1.0000
k =
2
EXPANSÃO EM FRAÇÕES PARCIAIS COM O MATLAB ‐ ‐ (continuação Ogata pg. 33)
EXEMPLO 2‐7 Ogata
>> num=[1 2 3];
Expandir em frações parciais: >> den=[1 3 3 1];
>> [r,p,k]=residue(num,den)
r =
1.0000
‐0.0000
2.0000
p =
‐1.0000
‐1.0000
‐1.0000
k =
[]
Note‐se que os pólos são múltiplos de ‐1.
2.7 ‐ Solução de Equações Diferenciais Lineares e Invariantes no Tempo
(pg 36)
• Veremos agora, como utilizar a Transformada de Laplace para resolver
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES, INVARIANTES NO TEMPO.
Para obter esta solução, há necessidade da realização de duas etapas: