Sei sulla pagina 1di 29

METODOLOGIA DA

PESQUISA CIENTÍFICA
Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

MATERIAL DIDÁTICO
DATA DA ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO
25/08/2016
Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

PESQUISA CIENTÍFICA E SEUS ELEMENTOS ESTRUTURANTES

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
1. Conceituar pesquisa científica
2. Apresentar os elementos estruturantes de uma pesquisa científica

1 Pesquisa científica
A pesquisa corresponde a um estudo motivado por uma indagação, curiosidade,
dúvida recorrente. Representa um estudo detalhado, estruturado e sistemático acerca
de determinado tema. Sua consecução é operacionalizada por meio da exploração de
uma realidade qualquer. Na verdade, visa conhecer essa realidade.
PESQUISA ATIVIDADE DE EXPLORAÇÃO DA REALIDADE COM A FINALIDADE DE
PROMOVER AÇÕES TRANSFORMADORAS (INTERVENÇÃO).
PESQUISA  PENSAMENTO E AÇÃO.
A pesquisa está diretamente associada à busca, investigação, exploração,
interpretação da realidade e descoberta. Trata-se de um procedimento racional e
organizado que visa atingir um objetivo proposto.
O indivíduo pesquisa por razões diferentes, mas todas elas culminam na necessidade
de ‘conhecer’. O conhecimento constitui instrumento de intervenção na realidade
estudada. Para intervir adequadamente, e mesmo, ‘experimentar’, é preciso conhecer.
A pesquisa é o elo entre o momento de busca pelo CONHECIMENTO e a INTERVENÇÃO
propriamente dita na realidade (esquema didático 1).

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 1


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

Esquema didático 1 – Pesquisa.

PESQUISA

Explorar, compreender, Intervenção na realidade


reconhecer. reconhecida

CONHECIMENTO

PESQUISA

Momento de
Intervenção
busca pelo
conhecimento

Fonte: a autora.

A pesquisa é, portanto, responsável pela renovação do conhecimento, atualizando o


‘olhar’ do indivíduo para sua dinâmica realidade. A atividade tem por natureza um
caráter social porque repercute na convivência entre as pessoas por meio de suas
consequências, dando significado a realidades, até então incompreendidas.

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 2


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

2 Elementos que estruturam uma pesquisa

Para desenvolver uma pesquisa, o ponto de partida é a escolha do tema, ou seja, do


assunto que se deseja ‘explorar’ ou ‘desenvolver’. Em muitos casos a escolha do tema
está relacionada a estudos preliminares e leituras realizadas.
É recomendável que o pesquisador, antes da escolha definitiva do tema, se familiarize
com ele e reflita sobre sua afinidade e requisitos necessários à sua exploração.
Existem diferentes motivações para a escolha do tema de pesquisa.
É desejável, entretanto, que essa escolha seja consciente (fundamentada), o que
demanda a realização de estudos preliminares (para reconhecimento das exigências ou
requisitos temáticos e dificuldades inerentes).
Os temas são naturalmente amplos (abertos), o que reclama delimitação ou recorte.
Após escolha, recomenda-se ao pesquisador que se debruce sobre a produção
bibliográfica concernente ao tema para que possa restringi-lo a uma dimensão viável
(necessidade de recortá-lo) e, dentro desse universo, problematiza-lo. Esse recorte
pode ser temporal, temático ou espacial, podendo compreender os três tipos ao
mesmo tempo. Escolhido o tema, o passo seguinte será delimitá-lo. O quê ou qual
aspecto do tema será estudado?
O recorte temático é fundamental para adequação da viabilidade operacional.
Quanto mais amplo o tema, maior o risco de o estudo se tornar confuso e inviável.
Vejamos um pouco mais a possibilidades de delimitação:
 espacial (onde se realizará o estudo?);
 temporal (quando?);
 contextual (em quais circunstância ou momento);
 de ênfase ou conteúdo (qual aspecto particular estudará?).

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 3


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

Temas recortados inadequadamente podem tornar a pesquisa desnecessariamente


complexa e inviável na prática, em razão da falta de direcionamento ou enfoque. Outra
consequência possível quando os recortes temáticos são imprecisos é a morosidade na
condução das ações (consecução do plano de trabalho).

Esquema didático 2 – Tema e delimitação do tema

TEMA •GERAL
•AMPLO

•RECORTE NO TEMPO
DELIMITAÇÃO E/OU NO ESPAÇO
TEMÁTICA •TEMÁTICO (ASPECTOS
PARTICULARES)

•DECOMPOSIÇÃO DO TEMA
SEGUNDO O RECORTE.
•ÁREAS DE INTERESSE OU
SUBTEMA NECESSÁRIAS PARA
AVANÇAR NA PESQUISA

ESPECIFICIDADES TEMÁTICAS
(nascedouro do REFERENCIAL
TEÓRICO, pelo menos em sua primeira
versão)

Fonte: a autora.
Sempre recomendo aos pesquisadores que escolham temas originais, com relevância
ou impacto no campo, com potencial de agregar valor para a sociedade (potencial
contributivo em nível geral). Normalmente são critérios de escolha de um tema de
pesquisa: familiaridade; pertinência; relevância; atualidade e interesses diversos. Eleja
os seus critérios.
Desvie-se de conclusões baseadas no senso comum. Subjetivo, esse senso assenta-se
em impressões imediatas (sentidos), motivando inclusive, estudos sistematizados.

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 4


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

O tema de uma pesquisa não precisa ser inédito, portanto, não se amarre a
expectativas de terceiros e ideias preconcebidas quanto a um possível ineditismo.
Uma vez escolhido o tema, o passo seguinte é delimitá-lo, afinal precisará viabilizar a
pesquisa. Temas são amplos por natureza: o quê desse tema pretende explorar /
investigar?
Os temas nos apresentam um universo de possíveis recortes. O pesquisador precisa se
definir diante do tema. A leitura exploratória (aquela realizada sem compromisso, sem
grandes pretensões) é importante para se reconhecer a repercussão / impacto de um
tema, vislumbrando ‘possibilidades’ de delimitação.
Uma reflexão inicial necessária diz respeito aos motivos da escolha desse tema e da
pesquisa em si. O que te atraiu nesse tema? Possivelmente, esse ‘elo de atração’ será
o fio condutor da DELIMITAÇÃO e PROBLEMATIZAÇÃO.
A afinidade com o tema é importante porque deixa o pesquisador mais motivado,
receptivo à aprendizagem, enfim, em ESTADO DE PRONTIDÃO à novas ideias e
releituras. Essa é a condição ideal. Então, vamos ao nosso plano de trabalho:
1º. IDENTIFIQUE UM TEMA DE INTERESSE (escolha livre);
2º. O QUE TE ATRAIU NO TEMA E FOI DETERMINANTE PARA ESSA ESCOLHA?
3º. REALIZE UMA LEITURA EXPLORATÓRIA A RESPEITO DESSE TEMA, FOCANDO NESSE
PONTO DE ATRAÇÃO.
4º. APÓS ESSA APROXIMAÇÃO INICIAL, DELIMITE O TEMA ESCOLHIDO.
O tema, ainda que delimitado, não é suficiente para se desenvolver a pesquisa.
O passo seguinte é a definição do problema (questão problematizante).
O problema de uma pesquisa representa a essência de uma investigação.
Trata-se da questão que orienta o estudo (não solucionada ainda, e que é objeto de
discussão no domínio do conhecimento considerado).
É a questão ou lacuna que sua pesquisa pretende responder.

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 5


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

Uma vez formulado o problema, este poderá ser desdobrado questões secundárias ou
complementares. A solução de um problema pode ensejar a resposta de outras
questões de conteúdos tangentes ao tema. As pesquisas trazem conteúdos principais e
transversais.
Questões secundárias são aquelas associadas ao núcleo central da investigação
(problema), mas com relevância menor relativamente à questão principal (como a
própria denominação sugere). Essas questões são também conhecidas como
COMPLEMENTARES.
Essas questões inspiram objetivos específicos.
Estudos bibliométricos acolhem naturalmente questões complementares em razão do
volume de dados gerados.
O pesquisador pode refletir sobre possíveis respostas ao problema da pesquisa.
Qualquer ‘resposta’ entretanto, deverá ser validada (ou não) pelos resultados da
pesquisa.
Pois bem, as hipóteses são respostas provisórias à questão-problema (soluções
prováveis ou esperadas). Sua elaboração deve, necessariamente, ser fundamentada
pela literatura relacionada ao tema.
A elaboração das hipóteses é baseada, geralmente, em estudos anteriores. Sua
formulação ajuda a concatenar melhor as ideias, dentro de uma linha de
argumentação.
Para que os esforços de pesquisa sejam direcionados adequadamente é necessária a
definição de objetivos: geral e específicos.
Qual o objetivo principal da pesquisa?
O objetivo geral é definido como aquele que norteia e orienta a pesquisa. Abrangente,
deve ser compatível com a questão problematizante.
Os objetivos específicos descrevem propósitos secundários, mas necessários à
consecução do objetivo geral. Não se confunde com PROCEDIMENTOS.

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 6


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

OBJETIVO GERAL  PRINCIPAL, NORTEADOR DOS TRABALHOS OU ESFORÇOS DE


PESQUISA.

Não existe limite quanto ao número de objetivos específicos. A definição destes,


todavia, deve guardar coerência com o objetivo geral e complexidade da pesquisa.
Definidos os objetivos o passo seguinte é classificar a pesquisa e descrever os
procedimentos de investigação. Como a pesquisa será desenvolvida? Quais técnicas o
pesquisador utilizará? É necessário apresentar a metodologia.
Uma exigência básica de qualquer projeto de pesquisa é que os elementos
PROBLEMA, HIPÓTESE, OBJETIVOS e METODOLOGIA estejam bem alinhados
(esquema didático 2).
Esquema didático 3 – Elementos estruturantes de uma pesquisa.

PROBLEMA
(questão HIPÓTESE
problematizante) (afirmações)

HARMONIA OBJETIVOS COERÊNCIA

METODOLOGIA

Fonte: a autora.

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 7


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

Atente para a coerência do conjunto, requisito de avaliação de projetos e trabalhos


científicos.
Detalhemos os principais elementos que compõem um PROJETO DE PESQUISA.

3 Escolha do tema

Os critérios para escolha do tema de pesquisa são variados. Existem, todavia, algumas
orientações. Vejamos algumas ao longo dos parágrafos seguintes.
É interessante pesquisar temas pouco explorados (não tratados com profundidade),
aqueles com recorte diferenciado, trazendo à tona discussões de repercussão, lacunas
ou desdobramentos de relevância social, econômica ou tecnológica. Escolhas
baseadas neste critério exigem leitura preliminar, familiaridade e segurança.
Entretanto, mesmo temas saturados (batidos) podem convidar a novos e inusitados
recortes.
Quando um tema de pesquisa ressalta uma dimensão não explorada, seu potencial
contributivo é maior e seu produto tende a se tornar visível na comunidade
acadêmica.
Recomenda-se evitar reproduzir abordagens já desenvolvidas (replicar), sob pena de o
trabalho parecer uma mera reedição de pesquisas anteriores. O propósito da pesquisa
não é reproduzir aquilo que já foi estudado, mas sim, atualizar e gerar novos
conhecimentos, agregar abordagens e promover releituras temáticas. Outros critérios
para escolha poderão ser adotados:
 disponibilidade de fontes de consulta;
 afinidade temática;
 interesses práticos;
 importância (valor contributivo, impacto, influência);
 viabilidade (condições exigidas para operacionalização da pesquisa);

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 8


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

 interesses intelectuais, dentre outros.


A escolha do tema de pesquisa guarda relação com as crenças, expectativas,
experiência profissional e valores do pesquisador, sua predisposição para a abordagem
considerada e até mesmo, tendências observadas.

4 Problema de pesquisa

O problema, elemento estruturante que instiga os esforços de pesquisa, representa


uma questão não resolvida, mas solucionável a partir da aplicação dos procedimentos
metodológicos. Corresponde, geralmente, a uma lacuna, um desafio ou indagação de
difícil explicação (pendente), desafiante.
A pesquisa é demandada quando não se verifica a disponibilidade de informações para
resolver o problema proposto. “O problema cientificamente considerado há de
possibilitar tratamento metodológico, com verificação pelas técnicas e processos que
possibilitem evidências empíricas.” (BOAVENTURA, 2004, p. 37)
A sistematização da pesquisa orbita em torno da QUESTÃO PROBLEMATIZANTE.
Devemos reforçar que o problema representa uma indagação necessariamente
RELEVANTE, ao ponto de ensejar ou despertar o pesquisador para a necessidade de
investigação. Assim, os ‘problemas’ não são questões óbvias.
Cada pesquisa traz um único problema, que é norteador da investigação.
A definição de um problema científico não constitui tarefa simples. Vejamos, na
sequência, algumas orientações básicas.
O problema deve ser elaborado como uma pergunta, formulado com objetividade e
precisão. Elabore perguntas simples. Um problema científico não deve comunicar a
valores, julgamentos morais, preconceitos, considerações subjetivas, mas sim, basear-
se em experiências (abordagem empírica). Também não deve direcionar os estudos a

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 9


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

respostas preditas ou desejadas. Outra condição importante é que o problema seja


suscetível de solução.
Um problema será científico se:
 apresentar relevância e repercussão;
 carecer de DISCUSSÃO, INVESTIGAÇÃO SISTEMATIZADA, DECISÃO ou
SOLUÇÃO. O problema de pesquisa diz respeito a uma situação, fenômeno ou
evento que precisa ser esclarecido.
Ao formular o problema, o pesquisador deverá também atentar para aspectos práticos
da realização da pesquisa. Sua solução deverá ser viável. “(...) o problema deve ser
delimitado a uma dimensão viável: a delimitação do problema guarda estreita relação
com os meios disponíveis para a investigação.” (BOAVENTURA, 2004, p. 38)
Outra consideração relevante é que um problema científico também requer
delimitação. Problemas muito amplos dificultam o direcionamento da pesquisa. Na
verdade, a problematização reflete a delimitação realizada no início da pesquisa.
A delimitação temática, implícita na questão problematizante, é necessária, tendo em
vista que esta não tem a pretensão de contemplar o absoluto.
CHECKLIST DE AVALIAÇÃO
1- O problema é relevante?
2- A redação da pergunta é clara, objetiva (sem ambiguidades ou conotações
paralelas)?
3- O texto do problema incute preconcepções ou juízo de valor?
4- A solução da questão é viável / possível? Consegue contemplar os meios para
fazê-lo?
5- Qual a potencial contributivo da solução para o campo?
6- O problema está embasado em alguma teoria?

São características desejáveis à questão problematizante:

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 10


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

 clareza, o que exige definição e precisão (ausência de ambiguidade);


 nitidez do escopo;
 viabilidade de solução.
 Nos artigos, a problematização compõe a introdução, contendo: DESCRIÇÃO DA
SITUAÇÃO-PROBLEMA (ANTECEDENTES/CONTEXTUALIZAÇÃO) e QUESTÃO
PROBLEMATIZANTE.
 O que originou a inquietação (questão)? O desenvolvimento da problemática se
inicia nessa discussão, o que pode envolver, por exemplo: dimensão ou
magnitude do fenômeno investigado, repercussão, ocorrência (frequência,
incidência), fatores intervenientes, consensos, incoerências, discrepâncias,
tendências, etc.
 A questão problematizante é a convergência dessa descrição e
contextualização.
 Os problemas nascem, geralmente, de lacunas e controvérsias de natureza
teóricas. Antes de enuncia-lo, discorra sobre as mesmas para VALORIZAR A
QUESTÃO DA PESQUISA.
Esquema didático 4 – Problematização.

DESCRIÇÃO DA
SITUAÇÃO-PROBLEMA ENUNCIADO
TEMA DELIMITADO
/ ANTECEDENTES / (QUESTÃO)
CONTEXTUALIZAÇÃO

Fonte: a autora.

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 11


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

A seção denominada de problematização não se limita à questão.


Como se vê, a formulação de um problema de pesquisa é um processo criativo,
todavia, realizado de modo sistemático.

5 Hipóteses

Como já exposto, as hipóteses respondem à questão problematizante. São respostas


provisórias ao problema formulado. Ao elaborarmos uma hipótese oferecemos uma
solução possível ao problema. Relacionam-se às expectativas do pesquisador.
Trata-se, portanto, de uma verdade provisória que poderá ou não ser confirmada.
A hipótese representa uma expressão verbal ou enunciado que, após a pesquisa,
poderá ser verificada como verdadeira ou falsa. Corresponde a uma construção mental
elaborada a partir dos conhecimentos do pesquisador acerca do objeto pesquisado.
HIPÓTESE  ENUNCIADO CONJECTURAL, SENTENÇAS DECLARATIVAS.
Alguns autores as denominam de ‘VERDADE HIPOTÉTICA’.
Desta forma, deve ser parcimoniosa, clara, específica e passível de ser testada. Não
deve estar vinculada a julgamentos morais, juízos subjetivos (‘bom’, ‘mau’, ‘certo’,
‘errado’). Devem ser compatíveis com as técnicas de coleta disponíveis ou escolhidas.
Hipóteses são comuns em estudos empíricos experimentais. Em trabalhos meramente
descritivos não cabem hipótese. Sua formulação é obrigatória.

6 Objetivos

Problema e objetivos (geral e específicos) estão diretamente relacionados. Os


objetivos existem em função do problema da pesquisa.
Quais são os propósitos da pesquisa? O que se pretende alcançar ou atingir (alvo)?
As respostas a estas perguntas delineiam os objetivos da pesquisa.

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 12


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

Um objetivo é apresentado em um único parágrafo, começando com um verbo no


infinitivo.
São exemplos de verbos muito utilizados: mostrar, propor, demonstrar, analisar,
verificar, apresentar, comparar, desenvolver, mensurar, caracterizar, definir,
identificar, explicar, mapear, realizar, medir, aferir, estimar, delinear, formular,
determinar, interpretar, quantificar, dentre outros.
A escolha do verbo na formulação dos objetivos é importante porque estabelece um
compromisso a ser cumprido pelo pesquisador.
São duas as categorias de objetivos: geral e específicos.
O objetivo geral tem caráter abrangente, sendo aquele principal. Representa o alvo da
pesquisa. É o objetivo de relevo na investigação.
Os objetivos específicos apresentam as etapas ou ações necessárias para se atingir o
objetivo geral, mas não se confunde com PROCEDIMENTOS. São, na verdade, alvos
secundários, mas fundamentais para que aquele objetivo maior seja alcançado.
A hierarquia desses objetivos é funcional. Trata-se de uma ação empreendida para
atingir o objetivo geral.
Se após formular o objetivo couber a pergunta “Para quê?” terá elaborado um objetivo
específico.
Exemplo:
OBJETIVO ESPECÍFICO OBJETIVO GERAL
(Ação para ...) (Atingir ...)
Caracterizar para Analisar
Classificar para Organizar, Explicar
Mapear para Definir, Classificar
Definir para Padronizar
Conceituar para Classificar

É importante refletir a hierarquia de objetivos.

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 13


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

Esquema didático 5 – O objetivo geral dentro da investigação

Fonte: a autora.

O objetivo geral é amplo (inclusivo) por natureza, mas exequível.


O requisito essencial é que caiba na investigação. Assim, evite objetivos audaciosos,
cujos meios de investigação disponíveis sejam insuficientes.

7 Justificativa

É a seção que apresenta os MOTIVOS, a PERTINÊNCIA DO ESTUDO NAQUELE


CONTEXTO, a REPERCUSSÃO e RELEVÂNCIA tanto do tema como do problema para o
campo.
Compreende, igualmente, as RAZÕES TEÓRICAS, INSTITUCIONAIS OU POLÍTICAS para a
realização da pesquisa, sublinhando seu potencial contributivo (possíveis produtos).
Ao apontar as razões teóricas, o pesquisador é levado a reflexões sobre o estágio do
desenvolvimento da matéria investigada.

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 14


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

A justificativa não se restringe ao tema, alcançando ‘em cheio’ o problema de


pesquisa. Por isso, em geral, a seção é posicionada após a problematização e objetivos
(coerência).
Apesar de apresentar as razões teóricas, a JUSTIFICATIVA de uma pesquisa não se
confundem com REFERENCIAL TEÓRICO, tendo em vista que não se objetiva detalhar
teorias ou estudos anteriores, mas tão somente, de ressaltar a pertinência daquele
desenvolvimento. Qual a contribuição potencial da pesquisa? Qual (is) lacuna(s) visa
preencher? Qual a repercussão prevista?
Não é recomendável, inclusive, incorporar ao texto da ‘JUSTIFICATIVA’ citações. A
explicação é lógica: os motivos à realização da pesquisa são pessoais e pontuais
(específicos ao estudo).
O número de laudas não representa parâmetro de qualidade de uma JUSTIFICATIVA,
mas sim, a disposição de ARGUMENTOS FAVORÁVEIS À REALIZAÇÃO DA PESQUISA
(medida de substância) e o consequente, CONVENCIMENTO acerca da importância do
estudo.
O pesquisador não deve utilizar, na elaboração dos argumentos, a complexidade do
tema para justificar a realização da pesquisa, já que cada tema tem seu grau de
complexidade, do contrário não seria desafiante ou mereceria a atenção destinada.

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 15


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

CHECKLISTDE DE AVALIAÇÃO
1- Relevância do tema para o campo
2- Importância do recorte proposto
3- Repercussão (social, tecnológica, científica, etc.). A quem interessa os
dados de pesquisa? A pesquisa atende a alguma necessidade imediata?
Acenam para algum desenho teórico?
4- Pertinência considerando elementos do contexto
5- Razões teóricas (lacunas que o estudo preencherá, caráter inovador da
abordagem proposta, etc.)
6- Potenciais contribuições da pesquisa (produtos), visando convencer o
leitor acerca da VIABILIDADE e IMPORTÂNCIA DO TRABALHO.

Em um projeto ou artigo, a justificativa deve ser fecunda, contextualizada e completa.

8 Metodologia

A metodologia de pesquisa em um projeto responde às seguintes questões: de que


maneira será operacionalizada a pesquisa? Onde será realizada a investigação?
Corresponde a exposição do método de pesquisa e técnicas.
Desenvolveremos este tópico nas próximas aulas.

9 Revisão de literatura preliminar ou fundamentação teórica do projeto

A seção visa apresentar o estado da arte do tema, precisamente, o estágio da questão


investigada. Entrega, igualmente, o fundamento do trabalho. Por essa razão, seus
ITENS e SUBITENS devem ser dosados às demandas da pesquisa. O que é necessário

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 16


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

para compreender e interpretar os dados obtidos? Por essa razão, contém os


conceitos fundamentais que balizarão a DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.

A revisão de literatura não é um procedimento de pesquisa aleatório, sendo inspirada


por estudos orientados por problemas e variáveis similares ao que se pretende
investigar; compreende, igualmente, trabalhos com metodologias aplicáveis.

Sua realização é fundamental ao processo de pesquisa. É recomendável que seja


realizada ANTES e DURANTE a realização da pesquisa.
O ideal seria que os temas fossem escolhidos a partir de uma revisão preliminar de
literatura. Mas, em que consiste uma revisão de literatura?
A revisão de literatura corresponde a um apanhamento sistematizado (organizado)
acerca do tema pesquisado e da literatura existente. Tem o propósito de apresentar as
ideias constantes nas principais obras (aquelas relevantes para os objetivos da
pesquisa), impressas ou eletrônicas, mostrando como o tema vem sendo desenvolvido
ao longo do tempo (definindo o estado da arte).
A revisão dá sustentação à pesquisa (fundamento), fornecendo referências teóricas e
estruturas conceituais importantes para a discussão de resultados. De fato, a técnica é
utilizada na construção da fundamentação teórica do estudo (marco teórico do tema
desenvolvido).

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 17


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

A prática da revisão de literatura pressupõe


A revisão de literatura (que é um
leitura, estudo, análise e seleção dos trabalhos processo sistemático) tem como
científicos importantes para o desenvolvimento produtos: fundamentos,
argumentos, evidências que
da pesquisa (concatenação de ideias e poderão auxiliar na solução do
argumentos, organização do raciocínio). problema proposto em sua
pesquisa.
Destaque-se que promover uma revisão de
literatura não é meramente 'anotar' o que se leu a
Após a revisão de literatura
respeito da matéria investigada.
preliminar, o projeto poderá ser
A revisão de literatura requer seleção, triagem de ajustado.
trabalhos científicos (segundo os objetivos da
pesquisa). Desta maneira, compreende: O esforço de revisão serve de
levantamento, análise e discussão de conteúdos. suporte à validação ou não das
hipóteses.
Quais trabalhos dão sustentação ou lastro à
O pesquisador deve,
pesquisa? Quem são os autores clássicos? E as necessariamente, conhecer as
abordagens recorrentes? Quais os recortes, até o fontes disponíveis acerca do
assunto pesquisado, assim
momento, atribuídos ao tema? O que já foi como, desenvolver habilidade
publicado sobre o tema? Quais as lacunas para 'organizar' as informações
contidas nos trabalhos
observadas? consultados.
Essas são as perguntas básicas que o pesquisador
deve fazer ao ler uma obra com a finalidade de
pesquisa.
A revisão de literatura requer, naturalmente, concatenação de argumentos em sua
relação com o problema de pesquisa (estabelecimento de nexos, abordagens
explicativas).
Em síntese, a revisão de literatura representa um apanhamento dos trabalhos
publicados, especialmente aqueles com contribuição representativa e relevante.
Fornece fundamento e explicações relativas ao evento estudado. Uma revisão de

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 18


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

literatura adequada oferece uma leitura acerca do estado da arte do tema


desenvolvido.
São três as modalidades de revisão de literatura:
 revisão teórica: corresponde ao apanhamento das teorias existentes sobre o tema
ou assunto pesquisado (lastro teórico);
 revisão empírica: compreende o levantamento dos procedimentos, técnicas
adotados nos estudos;
 revisão histórica: visa verificar como o tema se desenvolveu ao longo dos anos
(evolução de conceitos).
A revisão de literatura enseja:
o uma melhor articulação de argumentos (direção e objetividade);
o a identificação de avanços no desenvolvimento do tema (estado da arte) e lacunas
nas abordagens (nichos): o que foi feito até o momento? O que precisa ser feito?
o Descrição dos muitos contextos que influenciaram essas abordagens;
o familiaridade com o tema;
o reavaliação da metodologia escolhida;
o a seleção dos estudos que serão incluídos na revisão;
o a contextualização do problema da pesquisa;
o o levantamento das técnicas de pesquisas mais utilizadas;
o a identificação dos resultados de estudos anteriores;
o o estabelecimento da cronologia das abordagens principais do tema;
o a análise de temas e leituras transversais;
o a visualização de tendências.
A qualidade de uma revisão tem como sinais:
o articulação dos argumentos (direcionados ao problema de pesquisa);

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 19


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

o alcance de revisão, profundidade. Uma revisão de literatura adequada contempla


os olhares dos principais autores que já abordaram o tema (mesclando aqueles
considerados ‘clássicos’ e ‘atuais’);
o sintonia com as demais sessões do trabalho científico;
o estrutura (práticas, aplicações, teorias, seleção de citações e convergência);
o criticidade (posicionamento);
o organização conceitual;
o cronologia de abordagem temática;
o redação adequada.
A revisão de literatura apura a perspectiva do pesquisador em sua relação com o tema,
multiplicando os ‘olhares’. Desses múltiplos olhares (ângulos de análise) variáveis de
estudo são descobertas e insights metodológicos surgem.
Demonstra o conhecimento do autor sobre o campo investigado, denunciando esforço
e profundidade de pesquisa.
Ao realizar a pesquisa, o repertório vocabular do pesquisador é ampliado. O
‘significado’ do tema ganha consistência.
Sugerimos o seguinte roteiro para ‘iniciantes’:
o faça um levantamento bibliográfico sobre o tema pesquisado (sem recorte
temático). Realize buscas em bancos de teses e dissertações. Identifique as referências
de cada trabalho. Forme um BANCO DE DADOS de sua pesquisa. Utilize o Mendeley
para conduzir a gestão de referências.
O banco de dados poderá ser útil para eventuais ajustes na pesquisa, fortalecimento
de argumentação, ou mesmo, para elaboração da abordagem de temas transversais /
secundários;
o organize os trabalhos identificados, considerando seu recorte de pesquisa, em
ordem cronológica;
o analise as abordagens temáticas dentro de uma linha temporal;

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 20


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

o sistematize os dados apresentados nas obras selecionadas.


O esquema didático 6 acena para outra possibilidade:
Esquema didático 6 – Operacionalização da revisão de literatura

PASSO 2 – LEITURA PASSO 3 – ACOLHIMENTO DE


PASSO 1 – DEFINIÇÃO DA SISTEMÁTICA NOVOS TRABALHOS, A PARTIR
CRONOLOGIA DE ABORDAGEM •Destaque dos seguintes DO LEVANTAMENTO DAS
DO TEMA. elementos: REFERÊNCIAS.
•Categorização dos autores: •enfoque; •Selecione aqueles autores cuja
•precursores em abordagens •autores referenciados; abordagem apresentou-se mais
inovadoras (clássicos) interessante.
•contribuições efetivas.
•demais autores. •Consulte as obras originais.

SELEÇÃO

PASSO 4 – SELEÇÃO DOS AUTORES


PASSO 5 – FORMAÇÃO DA GRADE DE PASSO 6 – RELEITURA (MAIS CRÍTICA
QUE COMPORÃO A REVISÃO DE
REVISÃO. E SELETIVA)
LITERATIRA DE CAMPO.

Fonte: a autora.
O uso de formulários é muito útil para a organização dos dados coletados, a partir das
leituras realizadas. Sugerimos alguns modelos.

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 21


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

Formulário 1

REFERÊNCIA:

METODOLOGIA
RESUMO (TRILHA
ENFOQUE/ ACOLHIDA
AUTORES REVISADOS DE CONTRIBUIÇÕES LACUNAS
ABORDAGEM (configurações
ARGUMENTAÇÃO)
metodológicas)

Fonte: a autora.
Essa ‘exploração’ é necessária e enriquece o trabalho científico, destacando aqueles
com abordagens relevantes para discussão da questão central de sua pesquisa.
Formulário 2
TÓPICOS AUTORES REVISADOS POSIÇÕES / TRECHOS RELEVANTES CONVERGÊNCIAS/DIVERGÊNCIAS
(REFERÊNCIAS) CONTRIBUIÇÕES DA OBRA (CITAÇÕES)

Fonte: a autora.
Os modelos apresentados são muito úteis para a redação de artigos, especificamente
da seção de fundamentação teórica. Esse formato de trabalho evita que a revisão de
literatura se resuma em um mosaico de conteúdo pouco relevante à construção da
argumentação (colcha de retalhos).
De modo geral, deve ser preocupação do pesquisador:
o verificar pesquisas anteriores (obedecendo a uma cronologia);
o identificar questões centrais, explicando as linhas de argumentação dentro do
campo investigado.
A definição dos marcos de referência constitui uma etapa obrigatória no desenho de
uma investigação (esquema didático 7 e 8).
Conheçamos, então, esses marcos!

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 22


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

Esquema didático 7 – Marcos de referência.

MARCOS DE REFERÊNCIA TEOR


 Explora estudos de temas
M semelhantes (geral) ou aqueles
A específicos, realizados por outros
R DE ANTECEDENTES pesquisadores.
C  Esse tipo de análise fortalece
O as justificativas para a realização do
S trabalho.
 Contempla as definições
necessárias à solução do
problema.
 Elaboração da base conceitual
CONCEITUAL
da solução (inclui a definição de
variáveis).
 Baseia-se na teoria de suporte
à investigação.
O  O desenho do marco teórico
B direciona teoricamente a
RI investigação.
G  Apresenta os elementos
A fundamentais à teoria.
T  Dá sustentação à discussão de
Ó TEÓRICO
resultados, entregando a lógica do
RI fenômeno.
O  Esse marco pode tomar por base
S uma teoria desenvolvida pelo
pesquisador, mas é preciso
fundamento.
Fonte: a autora.

Outros marcos podem compor as referências de pesquisa, todavia, deve-se refletir


sobre as características da investigação e não necessariamente compõem o
REFERENCIAL TEÓRICO.
O marco geográfico reúne as características do ‘lugar’ da pesquisa (suas
especificidades).
O marco demográfico traz, como o próprio nome sugere, características demográficas
(idade, sexo, origem, etc.). Esse marco é utilizado com frequência na fase de
elaboração de instrumentos de coleta (questionário).
O desenho desses marcos alimenta diferentes seções de um trabalho acadêmico.

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 23


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

Esquema didático 8 – Marcos de referência obrigatórios.

Exploras diferentes fontes e elabore o MARCO DE ANTECEDENTES,


AINDA NA FASE DE PROJETO.

Elabore os MARCOS TEÓRICO E CONCEITUAL.

Reflita sobre a necessidade de se definir outros


marcos.

Fonte: a autora.

A organização da seção FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA em um projeto ou REFERENCIAL


TEÓRICO numa pesquisa deve ser planejada, a fim de que, realmente tenham FUNÇÃO
no conjunto. Esse marco de referencia deve compreender CONHECIMENTOS,
CONCEITOS e TEORIAS importantes para análise e interpretação dos dados.
Novamente reforço que não há um número mínimo de laudas para a seção. O
pesquisador deve tão somente visar sempre a QUALIDADE, COMPLETUDE, COERÊNCIA
e ORGANICIDADE, requisitos essenciais.
CHECKLIST DE AVALIAÇÃO
1- Estado da arte do tema, em nível geral e no escopo da delimitação.
2- Apanhamento profundo da matéria investigada.
3- Oferecimento de resposta à demanda da análise dos dados obtidos – FUNÇÃO
NO CONJUNTO DO TRABALHO.

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 24


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

O excesso de citações deve ser evitado. Quando necessária, priorize as citações


indiretas.
Citações diretas poluem o texto, quando o pesquisador erra na dosagem.
As referências a trabalhos de outros autores devem ser contributivas.

10 Referências e recomendações para leitura

ANGROSINO, Michael. Etnografia e observação participante: Coleção Pesquisa


Qualitativa. Bookman Editora, 2009.
BANKS, Marcus. Dados visuais para pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman,
2009.
BERNARDES, Maria Eliza M. JOVANOVIC, Maria Luiza. A produção de relatórios de
pesquisa: redação e normalização. Judiaí, SP: Editora Fontoura, 2005.
BARBOUR, Rosaline. Grupos focais. Porto Alegre: Bookman, 2009.
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa. São Paulo: Atlas, 2004.
CHARMAZ, Kathy. A construção da teoria fundamentada: guia prático de análise
qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.
CRESWELL, John W. Investigação Qualitativa e Projeto de Pesquisa: Escolhendo entre
Cinco Abordagens. Penso Editora, 2014.
________________. Projeto de pesquisa: método qualitativo, quantitativo e misto.
Porto Alegre: Artmed, 2010.
COUTINHO, Sérgio. Metodologia para pesquisas jurídicas e sociais. Maceió: Viva
Editora, 2014.
DEMO, Pedro. Pesquisa e informação qualitativa. Campinas, SP: Papirus, 2012.
DENZIN, N.K.; LINCOLN, Y.S. Handbook of qualitative research. Califórnia: Sage
Publications, 2000.

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 25


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

DIAS, Donaldo de Souza e SILVA, Mônica Ferreira. Como escrever uma monografia:
manual de elaboração com exemplos e exercícios. São Paulo: Atlas, 2010.
ELLIOT, Lígia Gomes (Org.) Instrumentos de avaliação e pesquisa: caminho para
construção e validação. Rio de Janeiro: Wak, 2012.
JOHNSON, Telma. Pesquisa social mediada por computador: questões, metodologia e
técnicas qualitativas. Rio de Janeiro: E-papers, 2010.
KOZINETS, Robert V. Netnografia: Realizando Pesquisa Etnográfica Online. São Paulo:
Penso Editora LTDA, 2010.
LAVILLE, Christian. DIONNE, Jean. A construção do saber. Porto Alegre: Artmed, 1999
(reimpressão 2007).
LICK, Uwe. Introdução à metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre: Artmed,
2013.
FAGUNDES, T.C.P.C. Metodologia de pesquisa: especialização em EAD. Salvador:
UNEB/EAD, 2009.
FARIAS FILHO, Milton Cordeiro. ARRUDA FILHO, Emílio J. M. Planejamento da pesquisa
científica. São Paulo: Atlas, 2013.
FLICK, Uwe Qualidade na pesquisa qualitativa: Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto
Alegre: Artmed, 2009.
FLICK, Uwe. Desenho da pesquisa qualitativa: Coleção Pesquisa qualitativa. Bookman
Editora, 2009.
GIBBS, Graham. Analise de dados qualitativos: Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto
Alegre: Artmed, 2009.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
GRANGES, Gilles-Gaston. A Ciência e as ciências. São Paulo: Editora UNESP

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 26


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS. Eva Maria. Fundamentos de Metodologia


Científica. São Paulo: Atlas, 2010.

____________________________________. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2008.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e


resenhas. São Paulo: Atlas, 20012.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social: Teoria, método e criatividade.
Petrópolis: Editora Vozes, 1993.
PEREIRA, Júlio Cesar R. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas para
as ciências da saúde, humanas e sociais. São Paulo: Editora São Paulo, 2004.
PÁDUA, Elisabete M. M. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática.
Campinas, SP: Papirus, 2004.
RICHARDSON, Roberto Jarry et all. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo:
Atlas, 2015.
ROSA, Maria Virgínia de Figueiredo Pereira do Couto. ARNOLDI, Marlene Aparecida
Gonzalez Colombo. A entrevista na pesquisa qualitativa: mecanismos para validação
dos resultados. Belo Horizonte: Autênica, 2008.
SAMPIERI, Roberto Hernández et all. Metodologia de pesquisa. Porto Alegre: Penso,
2013.
SILVERMAN, David. Interpretação de dados qualitativos: métodos para análise de
entrevistas, textos e interações. Porto Alegre: Artmed, 2009.
STRAUSS, A.; CORBIN, J. Pesquisa qualitativa: técnicas e procedimentos para o
desenvolvimento de teoria fundamentada. Porto Alegre: Artmed, 2008.
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da pesquisa. Curitiba: IESDE,
2009.
VERGARA, Sylvia Constant. Métodos de pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas,
2006.

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 27


Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

ZOUAIN, Déborah Moraes. Pesquisa qualitativa em Administração: teoria e prática.


Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.

Proibida a reprodução total ou parcial. Direitos reservados à autora. Página 28

Potrebbero piacerti anche