Cálculo Escola Naval 2006-2010 v1 PDF

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QUESTÕES DE CÁLCULO DA ESCOLA NAVAL DE 2006 A 2010
QUESTÃO 1 EN 2010
RESPOSTA: B
RESOLUÇÃO:
 x3  x3
f 1  0   x  f  x   0  arctg   x   0  x 0 x 0  x  3
 3  3
x 1 x  3

O ponto do gráfico de f 1 citado no enunciado é 0, 3 . 
 x3  x3   
y  f  x   arctg   x  , x  1  tg y   x e y   , 
 3  3  2 2
Cálculo da derivada da função inversa:
y3 3y2 sec2 x
tg x   y  sec2 x  y ' y '  y '  2
3 3 y 1
A derivada de f 1
 
em 0, 3 é y ' 
sec2 x

sec 2 0

1
y 1
 
2 2
3 1 2
A equação da reta L é dada, na forma segmentária, por:
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1 x x y
y 3   x  0    y  3   1
2 2 2 3 3
2 3 3
Logo, a área do triângulo determinado por L e pelos eixos coordenados é: S   3 u.a.
2
Uma outra forma de obter a derivada da função inversa no ponto é derivar a expressão original em
relação a y.
 x3  d  x3  dx
y  f  x   arctg   x   1  arctg   x  
 3  dx  3  dy
   
2
1  3x 2  dx 9 x2 1 dx dx x 3  3x  9
1    1  1   
 x3 
  x  1
2
 3  dy
 
2
x  3x  9
3 dy dy 
9 x2 1 
 3 
 
2
 3  3  3   9
3
dx   9 1
x 3   
 
9  3  1
dy 2 18 2
 
QUESTÃO 2 EN 2010
RESPOSTA: A
RESOLUÇÃO:
I) FALSA
Contra-exemplo: f tem máximo local em x  x 0 se f '  x 0   f ''  x 0   f '''  x 0   0 e f    x 0   0
4
II) FALSA
Contra-exemplo: f '  x 0   f ''  x 0   0 e f '''  x 0   0 , então f tem ponto de inflexão em x  x 0 .
III) FALSA
 x , se x  0,1

Contra-exemplo: Seja f : 0,1  1, 2  0,1 tal que f  x    . f tem derivada

 x  1, se x  1, 2
estritamente positiva em todo o seu domínio, mas não é crescente em todo o seu domínio.
Uma afirmativa correta seria: “Se f é contínua no intervalo I e f tem derivada estritamente positiva
em todo ponto interior a I, então f é estritamente crescente em I.”
IV) FALSA
Contra-exemplo:
f  x   1   x  a   lim f  x   1

x a 1
g x 
1   lim 
 f  x  
  lim 
1   x  a   a  e
 x
gx   lim g  x     x a x a
x a x a 
V) FALSA
f  x   f  x  2s  f  x   f  x  2s 
lim  lim  f ' x 
s0 2s 2s0 2s
QUESTÃO 3 EN 2010
RESPOSTA: D
RESOLUÇÃO:
e2x 1  1
f x 

ln 4  x 2 
1
e2x 1  1  0  e2x 1  e0  2x  1  0  x  
2
 1 
4  x  0  2  x  2   A  Df   , 3    3, 2 
2
 2 
 
ln 4  x 2  0  4  x 2  1  x   3 

1 1 1 1
 1   1
gx  x e x  g 'x  e x  x e x    2   e x 1    0
 x   x
x 1
  0  x  0  x  1  B  , 0  1, 
x
 1  
A  B    , 3    3, 2     , 0  1,    1, 3    3, 2 
2  
QUESTÃO 4 EN 2010
RESPOSTA: D
RESOLUÇÃO:
1
sen6x  cos x   sen7x  sen5x 
2
1 1 1
 sen6x  cos xdx    sen7x  sen5x  dx   sen7x d  7x    sen5x d  5x  
2 14 10
1 1 cos 7x cos 5x
   cos 7x     cos 5x   c    c
14 10 14 10
QUESTÃO 5 EN 2010
RESPOSTA: E
RESOLUÇÃO:
2
S  AB 
k  AIB    22  4
SIM1M2  M1M 2 
1 
f  k   f  4     43  42  2  4  11 2  29 2 dm
2  min
dS d  2  da 2
S  6a 2   6a  12a   12  5  29 2  1740 2 dm
dt dt dt min
QUESTÃO 6 EN 2009
RESPOSTA: E
RESOLUÇÃO:
1 x2  1 x2 1 x2  1 x2 1 x2 1 x2
 dx   dx   dx   dx 
1  x 4 1  x 2  1  x 2  1 x2 1  x 2  1 x2 1  x 2  1 x2
1 1 1 1
 dx   dx    dx   dx   arccos x  arctg x  C
1 x 2 1 x 2
1 x 2 1  x 2
QUESTÃO 7 EN 2009
RESPOSTA: E
RESOLUÇÃO:
dy d2 y 1 1 1  1
  2 dx   sen 5x cos 3xdx     sen 8x  sen 2x   dx    sen 8x  sen 2x  dx 
dx dx 3 3 2  6
1  cos8x cos 2x  cos8x cos 2x
   C    C
6 8 2  48 12
dy cos8  0 cos 2  0 43 1 1 43
x 0   C    C  C 1
dx 48 12 48 48 12 48
dy cos8x cos 2x
   1
dx 48 12
dy  cos8x cos 2x  1 sen 8x 1 sen 2x
y dx       1dx       x  C*
dx  48 12  48 8 12 2
1 sen 8  0 1 sen 2  0
x 0 y     0  C*  2  C*  2
48 8 12 2
1 sen 8x 1 sen 2x
y    x2
48 8 12 2
1 sen 8  4 1 sen 2  4
x  4  y       4   2  4  2
48 8 12 2
O volume do cilindro será V    2 2    4  2   16  2  1 m3 .
2
QUESTÃO 8 EN 2009
RESPOSTA: A
RESOLUÇÃO:
x
f x 
ln x
Determinação do domínio de f:
x  0
  Df  0,1  1, 
ln x  0  x  1
x
x  0  f x 
ln x
x
0  x  1  ln x  0  f  x  
 ln x
x
x  1  ln x  0  f  x  
ln x
Determinação dos intervalos em que a função é crescente ou decrescente.
  1
 1   ln   x    
0  x  1  f '  x    x   1  ln x
   ln x  2
 ln x 2

0  x  1    ln x  0  f '  x   0
 1
 1 ln x  x 
x  ln x  1
 x  1  f '  x  
  ln x  2
 ln x 2
1  x  e  0  ln x  1  f '  x   0

 x  e  ln x  1  f '  x   0
0  x  1  f é crescente

 1  x  e  f é decrescente
 x  e  f é crescente

Logo, x  e é um ponto de mínimo local.
Determinação dos limites nas extremidades do domínio e no ponto de descontinuidade.
x
lim f  x   lim 0
x 0 x 0 ln x
x
lim f  x   lim  
x 1 x 1 ln x
x 1
lim f  x   lim  lim  lim x  
x  x  ln x x  1 x 
x
Determinação da concavidade.
 1  1
  ln x   1  ln x   2 ln x 
2
1  ln x 
0  x  1  f 'x    f ''  x    x  x  ln x  2
 ln x  2
 ln x  4
x  ln x 
3
0  x  1    ln x  0  f ''  x   0  concavidade para cima

1  1
 ln x    ln x  1  2 ln x 
2
ln x  1 x  2  ln x
x  1  f 'x    f '' x  x
 ln x 2  ln x 4 x  ln x 
3
1  x  e2  0  ln x  2  f ''  x   0  concavidade para baixo

x  e 2  ln x  2  f ''  x   0  concavidade para cima
Logo, em x  e2 temos uma mudança de concavidade e consequentemente um ponto de inflexão.
Analisando os resultados obtidos, conclui-se que a melhor alternativa é a letra A.
QUESTÃO 9 EN 2009
RESPOSTA: A
RESOLUÇÃO:
1 1   1 1   1 1  300
S300             
1 2   2 3   300 301  301
x x 1 1 x x
f  x   x  arcsen    f '  x   1  arcsen    x    arcsen   
6 6 x 6
2 6 36  x 2
1  
6
 301   301 300   3 3  1 2 3
f '  S300   f '     f '  3  arcsen      
 100   100 301  6 36  32 6 3 6
QUESTÃO 10 EN 2009
RESPOSTA: C
RESOLUÇÃO:
f  x   x  ln x, x  0
g  f 1  g 1  k  f  k   1  k  1  g 1  1
Usando a expressão da derivada da função inversa:
1 1 gx
g ' x    
f ' g  x  g  x   1 g  x   1
gx
1 x 1
f  x   x  ln x  f '  x   1  
x x
Derivando g ' para obter g '' com auxílio da fórmula de derivada do quociente:
gx g '  x   g  x   1  g  x   g '  x 
g ' x    g ''  x  
g  x  1 g  x   12
Para obtermos g '' 1 , precisamos calcular g ' 1 :
g 1 1 1
g ' 1   
 
g 1 1 11 2
Podemos agora calcular g '' 1 :
1  1
g ' 1   g 1  1  g 1  g ' 1  1  1  1
g '' 1  2 2  1  0,125
g 1  12 1  1 2
8
Vamos ver outra forma de resolver essa questão:
f  x   x  ln x, x  0
g  f 1  g 1  k  f  k   1  k  1  g 1  1
g  f 1  f  g  x    x
Derivando a expressão acima implicitamente: f '  g  x    g '  x   1
Derivando novamente com o auxílio da regra para derivada do produto:
f ''  g  x    g '  x   g '  x   f '  g  x    g ''  x   0
Vamos obter agora os valores de f ' 1 , f '' 1 e g ' 1 :
1 x 1 11
f  x   x  ln x  f '  x   1    f ' 1  2
x x 1
1 1
f ' x   1  f ''  x    2  f '' 1  1
x x
f '  g  x    g '  x   1  f '  g 1   g ' 1  1  f ' 1  g ' 1  1  g ' 1 
1 1

f ' 1 2
Calculando o valor de g '' 1 :
f ''  g 1   g ' 1  f '  g 1   g '' 1  0  f '' 1  g ' 1  f ' 1  g '' 1  0
2 2
2
1 1
  1     2  g '' 1  0  g '' 1   0,125
2 8
Vamos ver ainda uma terceira solução:
y' y
y  x  ln x  x  y  ln y  1  y '  y' 
y y 1
y '  y '
2
y  y  y ' y '  y '   y ' y ' y  y ''   y ''  y '' 
y 1
1 1
g 1  1  x  1  y  1  y '  
11 2
2
1 1
 
 y ''  2  2    0,125
1
11 8
QUESTÃO 11 EN 2009
RESPOSTA: E
RESOLUÇÃO:
(V)
 y  x  2  y  x  2 y  x  8
  A   5,3   B   2, 0    C  8, 0 
y  x  8 y  0 y  0
AB  32  32  3 2

  AB  AC  triângulo isósceles
AC   3  3  3 2
2 2
(F)
y2 x2
2y  x  6 
2 2
  1  a  3 e b  6  c 2
  3  2
  6  2
9c3
 3 2  6 2
Centro  O  0, 0 
Focos  F   0,3 e F'  0, 3
A circunferência citada deve ter centro  0, 0  e raio 3, logo terá equação x 2  y2  32 .
(F)
A afirmação diz que os limites laterais existem e são iguais a b, isso implica que o limite no ponto
existe e é igual a b. Não significa entretanto que o valor da função no ponto seja b, o que só é
verdade no caso de funções contínuas.
Assim, uma função f é contínua em a se, e somente se, lim f  x   f  a  .
x a
(F)
Para que tenhamos um ponto de inflexão, devemos ter uma mudança de concavidade no ponto. Isso
ocorre quando há mudança de sinal da segunda derivada no ponto.
O fato de termos f ''  x 0   0 não implica necessariamente em uma mudança de sinal de f '' em x 0 .
Citando um contra-exemplo: f  x   x 4  f '  x   4x3  f ''  x   12x 2 . Nesse caso, apesar de
f ''  0   0 , f '' não muda de sinal em 0. Nesse caso, o ponto de abscissa 0 é um ponto de mínimo
local e não um ponto de inflexão.
(V)
a b c
Considerando a lei dos senos   , conclui-se que o determinante citado possui
sen Aˆ sen Bˆ sen C ˆ
duas linhas proporcionais, logo é nulo.
QUESTÃO 12 EN 2009
RESPOSTA: B
RESOLUÇÃO:
Vamos mostrar como resolver essa questão usando integrais, entretanto a solução mais simples
combina geometria analítica e geometria plana, e dispensa o uso de integração.
Vamos inicialmente identificar os limites de integração
4x  x 2  x  4x  x 2  x 2  x  0  x  0  x  2
A área será dada por:
2
S 2
0  4x  x 2
 x  dx  02 4x  x 2
dx  02 xdx
 x2 
    2
 2 0
2
 2x 
4   2  x  dx  2 02 1    dx  2  2 1  sen u  2 cos udu  
2
2
0 4x  x dx 
2 2
0
0 2
 2 
   
 sen 2 
 2    
0
cos 2u  1  sen 2u   sen 2  0  
4 0 2 cos 2 udu  4 0 2 du  2   u   2   0   
2  2  2  2   2 2 
 2x  2x dx
u  arcsen    sen u   cos udu  
 2  2 2
Alternativamente, podemos observar o seguinte:
y  4x  x 2  y2  4x  x 2  y  0   x  2   y 2  22  y  0
2
Logo, essa equação representa uma semicircunferência de centro  2, 0  e raio 2.
A área pedida é a área de um segmento circular de 90 em um círculo de raio 2.

1 22
S    22   2
4 2
QUESTÃO 13 EN 2008
RESPOSTA: D
RESOLUÇÃO:
  a2 b2
f x  
sen 2 x cos 2 x
2 2a 2 cos x 2b 2 sen x
  2 3  3  
 f ' x  a 2sen x  cos x  b 2 cos x   sen x   
sen 3 x cos3 x
Identificando as raízes da primeira derivada:
2a 2 cos x 2b2 sen x a2 a
f ' x   3
 3
 0   a 2
cos 4
x  b 2
sen 4
x  0  tg 4
x  2
 tg x  
sen x cos x b b
Efetuando o teste da segunda derivada:
f '  x   2a 2 cos x  cossec3 x  2b 2 sen x  sec3 x
 f ''  x   2a 2   sen x  cossec3 x  cos x  3cossec 2 x    cossec x  cotg x  
2b 2  cos x  sec3 x  sen x  3sec 2 x  sec x  tg x  
 f ''  x   2a 2  cossec 2 x 1  3cotg 2 x   2b 2  sec 2 x 1  3 tg 2 x   0, x
a
Logo, os pontos de abscissa x tais que tg x   são pontos de mínimo local.
b
Dessa forma, o valor mínimo relativo será:
a a b a b
tg x    tg 2 x  , cotg 2 x  , sec2 x  1  , cossec2 x  1 
b b a b a
a2 b2
f x    a 2 cossec2 x  b 2 sec2 x
sen 2 x cos 2 x
 b  2 a 
 f MIN  x   a 2 1    b 1     a  b  a  b    a  b 
2
 a   b
QUESTÃO 14 EN 2008
RESPOSTA: E
RESOLUÇÃO:
cos 2x  1
 4sen 2x cos xdx   4sen 2x  dx   2sen 2x cos 2xdx  2  sen 2xdx
2
2
cos 4x  cos 2x  cos 4x
  sen 4xdx  2 sen 2xdx    2  C    cos 2x  C
4  2  4
QUESTÃO 15 EN 2008
RESPOSTA: A
RESOLUÇÃO:
f x  e x 2 3x
 f  1  e2  P  1, e2 
2

1
 2x  3 e x 3x
  x 2  3x  2   2x  3 
x 2 3x 1
 f ' x   e
2 2 x 2  3x
 2   1  3 e  12 3 1
5e 2
 f '  1  
2  1  3   1 4
2
y  e2 5e2 5e2 e2
L1   y x 
x   1 4 4 4
5e 2  5e 
2
f '  1   Q  1, 
4  4 
 2x  3 e x 2 3x  2x  3 e x 2 3x
f ' x    ln f '  x   ln
2 x  3x2
2 x 2  3x
 ln f '  x   ln  2x  3  x 2  3x  ln 2  ln  x 2  3x 
1
2
f ''  x 
1
 1 2x  3
   x 2  3x  2   2x  3   2
2 1
 
f '  x  2x  3 2 2 x  3x
 2 2x  3 2x  3 
 f ''  x   f '  x      
 2x  3 2 x  3x 2  x  3x  
2 2
 2 2   1  3 2   1  3 
 f ''  1  f '  1     
 2  1  3 2  1  3   1 2   1  3   1  
  2 2
5e2  2 5 5  41 2
 f ''  1      e
4  5 4 8  32
 5e2 
y  41e2
 4  41e2 e2
L2   y x 
x   1 32 32 32
5e2 e2 41e2 e2  41 5  1 1 1
L1  L2  x   x      x     81x  9  x  
4 4 32 32  32 4  4 32 9
QUESTÃO 16 EN 2008
RESPOSTA: C
RESOLUÇÃO:
f 1  ln 3  k  f  k   ln  k 5  k 3  k   ln 3  k  1
 f 1 '  x   1
  f 1 '  ln 3  1

1

1
f '  f 1  x   f '  f 1  ln 3  f ' 1 3
5x 4  3x 2  x 1  5 1  3 1  1  3
4 2
f ' x    f '
x5  x3  x 15  13  1
O coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de f 1 no ponto  ln 3,1 é  f 1   ln 3  .
' 1
3
1
Logo, o coeficiente angular da reta normal é   3 .
13
Assim, a equação da reta normal ao gráfico de f 1 no ponto  ln 3,1 é dada por:
y 1
 3  y  1  3x  3ln 3  y  3x  ln 27  1
x  ln 3
QUESTÃO 17 EN 2008
RESPOSTA: C
RESOLUÇÃO:
g '  x    f ''  x  sen x  f '  x  cos x    f '  x  cos x  f  x    sen x    2 cos x   sen x 
g '  x    f ''  x   f  x   sen x  sen 2x
f ''  x   f  x   0  g '  x    sen 2x
cos 2x
 g  x      sen 2x  dx  C
2
QUESTÃO 18 EN 2008
RESPOSTA: D
RESOLUÇÃO:
2
1 3  3x 2  2x
f  x   3 x3  x 2  f '  x   x  x 2  3   3x 2  2x  
3  x3  x 2 
3 3 2
A expressão de f ' indica que a função não é derivável em 0 e 1, o que é confirmado pela análise
dos limites abaixo:
f  x   f  0 f x x  x2
3 3
1
lim  lim  lim  lim 3 1   
x 0 x 0 x 0 x x 0 x x 0 x
f  x   f 1 x 2  x  1
2
x  x2
3 3
3
x 
lim  lim  lim 3  lim    
x 1 x 1 x 1 x 1 x 1  x  13 x 1  x  1 
Assim, f é derivável em *  1 .

Para verificar os intervalos em que f cresce ou decresce, vamos realizar o estudo de sinais de f ' .
 2  2
3x  x    x 
3x  2x
2
 3   3
f ' x   
3
3
 x 3  x 2 2 3 3 x 4  3  x  1
2 3
x  3  x  1
2
2
f '  x   0  x  0 ou  x  1 ou x  1  f é crescente
3
2
f '  x   0  0  x   f é decrescente
3
Vamos realizar o estudo de sinais de f.
f é positiva  x  1
f  0  x  0 ou x  1
f é negativa  x  0 ou 0  x  1
Identificação do ponto de inflexão.
1

 6x  2   3 3  x 3  x 2    3x 2  2x   3  2  x 3  x 2    3x 2  2x 
2
3
3x 2  2x
f ' x    f ''  x   3
3
3
 x 3  x 2 2 9
3
 x 3  x 2 4
x 
2 2  3x 2  2x 2
6  3x  1 
3 3
x 2
6  3x  1   x 3  x 2   2  3x 2  2x 
2
 f ''  x  
3
x3  x 2 
9
3
x 3
x 
2 4
9
3
 x 3  x 2 5
2x 2  9x 2  12x  3   9x 2  12x  4  2
 f ''  x    
9 3
 x 3  x 2 5 9 3 x 4 3  x  1
5
f '' é negativa  x  1  concavidade para baixo

f '' é positiva x  0 ou 0  x  1  concavidade para cima
Logo, em 1, f 1  temos uma mudança de concavidade, ou seja, temos um ponto de inflexão.
Identificação das assíntotas.
f x x  x2
3 3
1
m  lim  lim  lim 3 1   1
x  x x  x x  x
n  lim  f  x   mx   lim  3 x 3  x 2  x   lim

x3  x 2  x3

x  x  x  3
 x 3  x 2 2  3  x 3  x 2   x  x 2
x 2 1 1
 lim  lim 
x   2  x   1 2 3
 1 1 1 1
x 2  3 1    3 2  3  1 3 1
   3 1 1
  x x x   x x
1
Logo, a reta y  x   3y  3x  1  0 é assíntota ao gráfico quando x   .
3
A) ERRADA: f é derivável em *  1 .
2
B) ERRADA: f é crescente quando x  0 ou  x  1 ou x  1
3
C) ERRADA: f é positiva  x  1 , mas o ponto 1, f 1  é ponto de inflexão
D) CORRETA
E) ERRADA: a assíntota é 3y  3x  1  0
QUESTÃO 19 EN 2007
RESPOSTA: C
RESOLUÇÃO:
Relembrando as derivadas das exponenciais e logaritmos.
 ex '  ex ,  a x '  a x  ln a,  ln x '  1 ,  log a x  '  1
x x  ln a
ax
Para efetuar a integral do problema vamos usar:  a x dx  C
ln a
 a x  b x 2 a 2x  2a x b x  b 2x a
x
b
x
 dx   dx     dx  2  dx     dx
a x bx x x
a b b a
x x
a b
     a x bx 
  b   2x   a   C 
1
    2x  C
a b ln a  ln b  b x a x 
ln   ln  
b a
QUESTÃO 20 EN 2007
RESPOSTA: D
RESOLUÇÃO:
1 1  x  y
x  xy  y  1  1   y x  y ' y '  0  y ' 1    1
 2 y 2 x
2 x 2 y  
2 y x y 2 x y  2 xy
 y '   y' 
2 y 2 x 2 xy  x
Se a reta tangente r é paralela ao eixo Ox , então y '  0 .
y  2 xy y0
y'   0  y  2 xy  0  y  y  2 x   0  y  2 x  y  4x
2 xy  x
 1 1 4
 x  0x   P   , 

 x  xy  y  1  3 3 3
  x  x  4x  4x  1  x  2 x  4x  1  
 y  4x
  x  0  x  1  não convém 

 7
Verificando as alternativas, conclui-se que o ponto P pertence à reta y  x  1  0 .
QUESTÃO 21 EN 2007 (corrigido)

Sejam r e s retas do plano tais que:
(x  2)2 (y  1) 2
I - r é a assíntota de coeficiente angular positivo à curva de equação  1
9 4
 2 
II - s é tangente ao gráfico da função real f definida por f  x   e x 1 . 3x  2  ln 1   x  1  no
4
ponto P 1,1 .
Se I é o ponto de interseção de r e s, então a soma de suas coordenadas vale
4
A)
25
11
B)
17
12
C)
25
21
D)
25
16
E)
17
RESPOSTA: E
RESOLUÇÃO:
(x  2)2 (y  1) 2
A curva de equação   1 é uma hipérbole de centro  2,1 , semi-eixo real a  3 e
9 4
semi-eixo imaginário b  2 .
y 1 2 2 1
Assim, a assíntota de coeficiente angular positivo é r    y x
x2 3 3 3
 x 2 1
f x  e . 3x  2  ln 1   x  1 
4
 x 2 1  x 2 1
1 1
 f ' x   e  4  x  1
3
 2x  3x  2  e 
3 
2 3x  2 1   x  1
4
 2  3  4  x  1
 f '  x   e x 1  2x  3x  2   
 2 3x  2  1   x  14
2  3  4 1  1 3 7
 f ' 1  e 1 1  2 1  3 1  2    2  
 2 3 1  2  1  1  14 2 2
y 1 7 7 5
s   y x
x 1 2 2 2
2 1 7 5 13 3 16
I  r s  x   x   x  e y   x  y 
3 3 2 2 17 17 17
QUESTÃO 22 EN 2007
RESPOSTA: D
RESOLUÇÃO:
1
 x  1 L 'Hôpital    ln x 2
lim  ln x   ln  x  1  lim
ln x 1 x
 lim  lim
x 1 x 1 1 x 1  1 1 x 1 1  x

ln x  ln x 2 x
1
1   ln x   x  2 ln x 
2
 lim x  lim    ln x 2  2 ln x   0
x 1 1 x 1
QUESTÃO 23 EN 2007
RESPOSTA: E
RESOLUÇÃO:
A figura abaixo representa a seção meridiana do cone.
O raio da base do cone é OB  R sec  e a altura do cone é VO  R cossec 

O volume do cone é
1 R 3 R 3 1
V        R sec    R cossec  
2
 sec2  cossec   
3 3 3 sen  cos 2 
R 3 1 R 3 1
   
3 sen  1  sen  
2 3 sen   sen 3 
R 3   R  cos    3sen   1
3 2
V '     
1
  cos   3sen 2
  cos      0
3  3 2
 sen   sen  
3  3 2
sen   sen 
3 3
 cos   0 ou sen     sen  
3 3
R 3 1 R 3 9 3 3
 VMIN      R 
3 3 3 3 2 3 2

3 9
3
Note que antes do ponto tal que sen   , a derivada é negativa e depois positiva, o que
3
caracteriza um ponto de mínimo local.
QUESTÃO 24 EN 2006
RESPOSTA: A
RESOLUÇÃO:
f  x   x  2  arctg x
f  0   0  2  arctg 0  0
1 3  x2
f ' x   1 2    0  f é crescente, x 
1 x2 1 x2
2x  x  0  f ''  x   0  concavidade para cima
f ''  x   2   
1  x 2 2  x  0  f ''  x   0  concavidade para baixo
Nota-se que a alternativa (A) é a única que apresenta um gráfico que passa na origem, possui
concavidade para cima para valores de x negativos e concavidade para baixo para valores de x
positivos.
QUESTÃO 25 EN 2006
RESPOSTA: D
RESOLUÇÃO:
x 7  x  7   x 2  15  8   x  7   x 2  15  8 4
lim f  x   lim  lim  lim 
x 7 x 7
x 2  15  8 x 7  x  7   x 2  15  64  x 7  x  7   x  7  x  7 7 7
4
Se f é contínua em x  7 , então f  7   lim f  x   a 
x 7 7 7
 6
4 ln  2x  
 6  6 1  7
g  x   ln 2  2x    g '  x   2 ln  2x    2 
 7  7  2x  6 2x 
6
7 7
 4 6
4 ln  2   
 4  4
 g ' 7a   g '  7    g '  7  
 7 7   4 ln 2  2 ln 2  ln 4
 7 7 2 
4 6 2
7 7
QUESTÃO 26 EN 2006
RESPOSTA: E
RESOLUÇÃO:
e2x 1 du 1 1
 dx     arc cotg u  C   arc cotg e 2x  C
1 e 4x
2 1 u 2
2 2
u  e2x  du  2  e2x dx
QUESTÃO 27 EN 2006
RESPOSTA: D
RESOLUÇÃO:
 x6  2  dy 6x 5  x 2   x 6  2   2x dy 1  3 1 
8y   2   0, x  *
 8    x  3 
 x  dx x 4
dx 2  x 
2 2 2
 dy  1 6 1   dy  1 6 1  1 3 1 
    x  2  6   1     x  2  6    x  3 
 dx  4 x   dx  4 x  4 x 
2 2
 dy  2 1 3 1  1 2 3 1 1 2 3 1 
 x 1    dx   x  x  3  dx   x x  3 dx    x  x  3  dx
2
 dx  4 x  2 x 2  x 
1  1 1  x6  x 6 ln x
    x 5   dx     ln x   C    C
2  x 2 6  12 2
QUESTÃO 28 EN 2006
RESPOSTA: B
RESOLUÇÃO:
3  3
  2 
 x     3   x    3  
Y ' x   e 2   3  x    cos   2x   e 2     sen   2x    2  
 2  4    4  
3
    
2
 x    3   3
Y ' x   e 2   3  x    cos   2x   2sen   2x  
  2  4   4 
3
 
    2  2          2
2
 3   3
 Y '   e  3     cos   2    2sen   2     2     2
2  2 2  4 2  4 2   2 
2
y
L 2   2  y  2x  2    1  x  y
1
 2  1 2
x    1
2 2 2
1   1 2    1 2    1
2
A área do triângulo é S    
2 2 2 8
QUESTÃO 29 EN 2006
RESPOSTA: C
RESOLUÇÃO:
f '  x   sen  cos x 
g  x   f  x2 , x  *
  g '  x   f '  x 2   2x  sen  cos x 2   2x  2x sen  cos x 
 g '  x 2   2x 2 sen  cos x 2 
QUESTÃO 30 EN 2006
RESPOSTA: D
RESOLUÇÃO:
1
Seja um cilindro com raio da base r e altura h, o volume é dado por V  r 2  h  1  h  .
 r 2
O custo do recipiente será dado por:
 1 
P  1000  2rh  1000  r 2  2000  r 2  1000r  2h  3r   1000r  2  2  3r 
 r 
2    1   1 
 P  r   1000   3r 2   P '  r   1000  2    2   3  2r   2000   2  3r 
r    r    r 
 1  1 1 1 9
P '  r   2000   2  3r   0  r 3  r 3 e h 3
 r  3 3  1 
2

 3 
 3 

Cálculo Escola Naval 2006-2010 v1 PDF

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0  x  1    ln x  0  f ''  x   0  concavidade para cima

1  x  e2  0  ln x  2  f ''  x   0  concavidade para baixo

Analisando os resultados obtidos, conclui-se que a melhor alternativa é a letra A.

Logo, essa equação representa uma semicircunferência de centro  2, 0  e raio 2.

A área pedida é a área de um segmento circular de 90 em um círculo de raio 2.

Assim, f é derivável em *  1 .

f '' é negativa  x  1  concavidade para baixo

n  lim  f  x   mx   lim  3 x 3  x 2  x   lim

QUESTÃO 21 EN 2007 (corrigido)

O raio da base do cone é OB  R sec  e a altura do cone é VO  R cossec 

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