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Sala TEACCH
A sala TEACCH foi criada para dar respostas mais adequadas a crianças com autismo e/ou problemas graves de comunicação.
O programa TEACCH (Treatment and Education of Autistic and related Communication handicap CHildren) criado em 1971 por Eric
Schopler e seus colaboradoes da Universidade de Chapel Hill na Carolina do Norte é um programa de tratamento e educação para as crianças de
todas as idades com autismo e problemas relacionados com a comunicação (Schopler, 1989). Este programa desenvolveu-se a partir do projecto
de uma investigação elaborada em 1966 que se destinava a instruir aos pais técnicas comportamentais e métodos de educação especial que
respondessem às necessidades dos seus filhos (Schopler, Reichler e Lansing, 1980).
A filosofia do Programa TEACCH tem como objectivo principal ajudar a criança com autismo a crescer da melhor maneira possível, de
modo a atingir o máximo de autonomia na idade adulta.
Schopler indica cinco factores essenciais para que uma sala esteja bem estruturada segundo o programa TEACCH:
A estrutura física do espaço;
A organização visual, como o horário diário ou os modelos visuais;
A gestão de problemas de comportamento;
A elaboração de um sistema de comunicação expressiva-receptiva;
Desenvolvimento de um plano de investigação personalizado que permita aos educadores e pais avaliar os progressos da criança.
Numa perspectiva educacional, o foco do Programa TEACCH está no ensino de capacidades de comunicação, organização e prazer na
partilha social. Assim, centra-se nas áreas fortes frequentemente encontradas nas crianças com perturbações do espectro do autismo
(processamento visual, memorização de rotinas e interesses especiais), devendo ser adaptado a diferente níveis de funcionamento e às
necessidades individuais de cada criança (Lobo, Correia e São Miguel, 2007).
O TEACCH é um modelo de intervenção que através de uma “estrutura externa”, organização de espaço, materiais e actividades, permite
criar mentalmente “estruturas internas” que devem ser transformadas pela própria criança em “estratégias” e, mais tarde, automatizadas de modo
a funcionar fora da sala de aula em ambientes menos estruturados (idem).
O programa constrói-se a partir de observações, avaliações e intervenções pertinentes junto da criança com perturbações pervasivas do
desenvolvimento (DSM-IV, 1994), no seu meio familiar (idem).
Na organização da sala tem de haver a preocupação de se criarem espaços com significado: cada área corresponde a actividades
específicas determinadas pelo material existente nesse espaço (Figura 1 e 2). Cada aárea é delimitada por fronteiras (armários (7) e estantes (8)).
Esta organização serve para comunicar às crianças a a estrutura (actividade e comportamento esperado).
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