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HAZARD, PAUL.
LA CRISE DE
CONSCIENCE
EUROPÉENNE:
1680-1715. PARIS :
FAYARD, 1961.
Dirceu Magri 1
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A ordem? Que exista, mas tem que ser geométrica! Debates e polêmicas
estimulam os ânimos, racionais e religionários se afrontam em um combate
que tem por testemunha a Europa pensante, duelo que Pierre Bayle vê
como uma disputa por almas. Nesse contexto em que a heresia, não mais
solitária e clandestina, ganha adeptos, a negação não é mais sigilosa, mas
floresce. Noções estratificadas e recebidas como o consentimento universal
que provava a existência de Deus e os milagres, foram colocadas em dúvida.
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sobre as sibilas ao fazer apelo a Fontenelle e sua história dos oráculos, trata
da crença na feitiçaria, algo profundamente enraizado nas almas, comenta
o sobrenatural e a reação dos filósofos contra as práticas supersticiosas, algo
visto como efeito da filosofia das Lumières.
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sensíveis”, isto é, traça o perfil de uma época sem poesia, que, sob o triunfo
da crítica, abre-se a uma era de esterilidade. Surge Pope e seu Essai sur la
critique (1711), a poesia entra em letargia. O lado pitoresco da vida ocupa a
imaginação de várias maneiras, busca-se não mais a moralidade, mas o caráter
e sua energia vital. Na literatura europeia, surge uma corrente burlesca; é a
época do riso e das lágrimas. É o riso no teatro, a comédia de Regnard, e,
por outro lado, a sensibilidade começa a se manifestar abertamente. Surge
uma heroína pré-romântica, a présidente Ferrand, e há o triunfo da ópera,
gênero em que os italianos gozam de favores particulares.
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