Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Discentes : Docente:
Abas Nordine Aly, 2º ano;100% Eliude Chilaule, Lic.
Daniel Alberto Chalé, 2º ano;100%
Erasmo V. Z. Mutumane, 2º ano;100%
Lígia da Elsa Zeca, 3º ano;100%
Osvaldo Carlos Neves, 2º ano.100%
Introdução ....................................................................................................................................... 1
Métodos Elétricos ........................................................................................................................... 2
1. Método de Resistividade Elétrico ............................................................................................ 2
1.1. Metodologia para aquisição de dados .................................................................................. 2
1.2 Áreas de Aplicação .............................................................................................................. 7
1.3 Capacidades e limitações do método de resistividade eléctrica........................................... 8
1.4 Materiais .............................................................................................................................. 8
1.5 Resistividade Aparente ........................................................................................................ 9
1.6 Dispositivos geoeléctricos ................................................................................................... 9
1.6.1 Wenner ................................................................................................................................. 10
1.6.2 Schlumberger ....................................................................................................................... 10
1.6.3 Dipolo-dipolo ....................................................................................................................... 10
1.6.4 Polo-polo ............................................................................................................................. 11
1.7 Selecção do dispositivo a considerar ................................................................................. 11
1.8 Profundidade de investigação ............................................................................................ 12
2. Método da Polarização Induzida ( IP) ................................................................................... 12
2.1 Fontes de efeito IP ................................................................................................................. 13
2.1.1 Polarização de membrana............................................................................................... 13
2.1.2 Polarização de elétrodo .................................................................................................. 14
2.2 Circuito elétrico equivalente .............................................................................................. 15
2.3 Formas de medição da polarização induzida ..................................................................... 16
2.3.1 Medida no domínio do tempo ........................................................................................ 16
2.3.2 Medida no domínio da frequência .................................................................................. 17
2.4 Procedimento de campo – aquisição de dados ................................................................... 17
2.4.1 Aquisição 2D .................................................................................................................. 18
2.4.2 Aquisição 3D .................................................................................................................. 19
3. Método Potencial Espontâneo (SP) ....................................................................................... 20
3.1 Aplicações ............................................................................................................................... 20
3.2 SP na prospecção mineral .................................................................................................. 21
3.3 SP em geologia de engenharia ................................................................................................ 22
3.3.1 Potenciais de Difusão ........................................................................................................... 22
3.3.2 Potenciais de Fluxo (streaming potential)............................................................................ 23
3.4 Metodologia para o potencial espontâneo (SP)-Materiais e Equipamentos ...................... 24
3.5 Metodologia para Aquisição de dados ............................................................................... 24
3.5.1 Técnica dos Gradientes (ou eletrodos móveis) .............................................................. 25
3.5.2 Técnica dos Potenciais (ou base fixa) ............................................................................ 25
4. Método de Conductividade Elétrico ...................................................................................... 26
4.1 Factores que influenciam condutividade eléctrica (ECa) ....................................................... 27
4.2 Medidas da salinidade do solo ........................................................................................... 27
4.3 Equipamentos para medida de condutividade elétrica ....................................................... 29
Conclusão...................................................................................................................................... 30
Referencia bibliográficas .............................................................................................................. 31
Introdução
Os métodos elétricos são métodos em que consiste em injectar corrente no solo para podermos
descobrir diferentes fenomenos.
Neste presente trabalho, abordardaremos sobre os Métodos Elétricos para pesquisa de campo
geotécnica e que compreende quatro métodos que são: método de resistividade, conductividade,
polarização induzida(IP) e potêncial espontâneo (SP), na qual iremos falar em geral sobre o em
que consiste cada método, metodologia de campo, aquisição de dados e equipamentos.
Temos como objectivo central conhecer e comprender os métodos elétricos e ser capaz de fazer
uma pesquisa geotécnica, e como objectivos especifícos temos:
Pereceber as aplicações dos métodos, para resolução de problemas de engenharia;
Saber como fazer aquisição e levantamentos de dados;
Conhecer a metodologia para aquisição de dados;
Saber que materiais e equipamentos usar.
Para a realização deste trabalho, será baseado em livros, PDF´s, manuais, textos de apoio e
informações disponiveis na internet.
Este trabalho estra estruturado como um trabalho normal de investigação, contendo capa, índice,
introdução, desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.
1
Métodos Elétricos
Os métodos elétricos de prospecção geofísica utilizam parâmetros elétricos de solos e rochas,
como conductividade, resistividade, potencial espontâneo, polarização, para investigar a geologia
de subsuperfície. Compreendem o método da resistividade, o método da Polarização Induzida (
IP), o método do Potencial Espontâneo ( SP) e o método da conductividade.
2
computador e inicia-se o seu processamento e inversão que transformará os dados de
resistividade aparente em resistividade real.
A obtenção de um mapa com a distribuição da resistividade em profundidade envolve os
seguintes passos:
1. Escolha do equipamento (caso seja possível);
2. Planeamento da prospecção;
3. Escolha do dispositivo eléctrico;
4. Colocação dos eléctrodos no solo e ligação dos cabos;
5. Obtenção e registo das leituras;
6. Transferência dos dados para o computador;
7. Processamento por inversão.
Equipamento
O resistivímetro é o equipamento principal para realizar um estudo de resistividade do subsolo.
Este aparelho é responsável pela injecção de corrente eléctrica no subsolo, através dos dois
eléctrodos de corrente (A e B) e pela medição de diferença de potencial entre os eléctrodos de
potencial (M e N).
Actualmente são utilizados resistivímetros multi-eléctrodos que fazem a troca automática entre os
eléctrodos responsáveis pelas medições. Permite ainda o armazenamento temporário das leituras
para posteriormente serem transferidos para o software de processamento. Existem resistivímetros
com vários canais (multi-channel) permitindo fazer a várias medições simultâneas de diferença de
potencial para a mesma injecção.
Planeamento da Campanha de Prospecção
Antes de se iniciar um levantamento geofísico com o método de resistividade eléctrica, é
necessário conhecer, minimamente, o problema ambiental em causa e ter alguns conhecimentos
do substrato no local. Uma das condições fundamentais para o sucesso da utilização deste método
é existir contraste entre as propriedades físicas do meio e as dos contaminantes ou alvos a detectar.
Como software utilizou-se o EarthImager 2D da Advanced Geoscience Inc. (AGI). Este programa,
para além de efectuar a inversão dos dados de campo, tem a vantagem de se poder fazer o
planeamento do levantamento e sua aplicabilidade, com base em dados sintéticos. Esta
funcionalidade denomina-se Survey planner.
3
A partir deste modelo sintético, é feita uma simulação directa para estimar o mapa com a
distribuição dos dados de resistividade aparente que se obteriam testando um ou vários dispositivos
e espaçamentos entre eléctrodos.
Definição da Sequência de Medições
No caso de estudo, para a definição da sequência de medições, utilizou-se o software Electre II.
Neste software são definidos parâmetros como a configuração dos eléctrodos (Array type), o
espaçamento entre eles (Electrode spacing) e o número de níveis a estudar em profundidade
(Depth level).
Além disso, podem ser escolhidos outros parâmetros mais específicos como, o tempo de duração
de cada injecção de corrente (500 ms, 1000 ms, …), a percentagem de erro máxima admissível
(Q max), e o número mínimo e máximo de medições para cada leitura (stack min/max).
Para definir a sequência de medições e os parâmetros referidos seguem-se os seguintes passos: Set
of Sequences – New.
4
Após definição dos parâmetros indicados, procede-se à transferência da sequência de medições
para o resistivímetro. Para esta operação utiliza-se a opção Save a set of sequences.
Colocação dos Eléctrodos
Depois da observação de certas condições existentes no terreno como, topografia pouco
acidentada, camada de solo facilmente penetrável pelas estacas, pouca vegetação e árvores que
podem ser um obstáculo à colocação dos eléctrodos e manutenção de uma linha recta e, finalmente,
ausência de factores externos que perturbem a qualidade das medições como, estruturas metálicas
à superfície e postes de electricidade, pode iniciar-se a colocação dos eléctrodos.
Estes são espaçados com os intervalos previamente definidos e devem ser correctamente
introduzidos no terreno. É utilizada uma marreta e fita métrica para esta operação. De seguida é
esticado o cabo ao longo da linha de prospecção e feita a ligação entre o cabo, os eléctrodos e o
resistivímetro. Este é colocado a meio da linha de prospecção.
A colocação e retirada dos eléctrodos e dos cabos pode ser morosa e fisicamente exigente devido
às distâncias percorridas (no caso de grandes espaçamento entre os eléctrodos) e à natureza do
trabalho, pelo que, é recomendável, no mínimo, uma equipa de três pessoas.
5
Seguidamente é importante verificar se todas as ligações e eléctrodos estão correctamente
instalados e a transmitir corrente ao solo. No aparelho utilizado, esta operação é feita muito
rapidamente com a função RS CHECK. Os valores de resistência medidos não devem ultrapassar
o valor de 20 kohm. Para melhorar o contacto entre os eléctrodos e o terreno deve molhar-se os
eléctrodos e o solo envolvente com água salgada que, como se sabe, apresenta elevada
condutividade.
Após terem sido efectuadas todas as medições, devem retirar-se primeiro os eléctrodos e só
depois o cabo, pois estes ficam facilmente escondidos na vegetação.
Obtenção das Leituras
Como foi dito anteriormente, no resistivímetro utilizado a obtenção das medições é automática,
não tendo o operador que intervir durante o processo de aquisição de medições.
O tempo de duração das medições depende de vários factores, desde o tipo de resistivímetro,
configuração dos eléctrodos, profundidade de investigação (Depth level), duração de cada
injecção de corrente e número de medições (stacks min/max). Se a resistência do terreno junto
aos eléctrodos for elevada os erros são maiores e poderão ser feitas mais leituras levando a que a
duração das medições seja mais elevada.
Transferência dos Dados
Terminada a recolha dos dados pode fazer-se, imediatamente e no próprio local, a sua transferência
para um computador portátil, processar os dados e obter-se um mapa da distribuição da
resistividade ou da condutividade.
No caso de estudo, e para o equipamento utilizado, é necessário um software próprio (PROSYS
II) para transferir os dados do resistivímetro para o computador; só depois é usado o software de
inversão (EarthImager) dos dados para obtenção do mapa da distribuição da resistividade.
Depois das ligações feitas (cabo RS232), para transferir os dados seguem-se os seguintes passos
no software: Comunication – Data download – Syscal Kid Switch.
Para exportar os dados para o software de inversão, seguem-se os seguintes passos: File – Export
and Save – Res2dinv.
Inversão dos Dados de Resistividade Aparente
O objectivo do método de resistividade é a obtenção de uma imagem da distribuição da
resistividade sob a superfície que está correlacionada com a geologia do local de estudo. A
obtenção da distribuição da resistividade sob a superfície a partir dos dados de resistividade
aparente é feita através da chamada inversão.
A resposta de um modelo reconstruído deve ajustar-se aos dados medidos no campo. Para aferir a
qualidade da inversão são considerados os desvios entre a pseudo resistividade medida e a pseudo
resistividade calculada. A não unicidade de soluções baseia-se no facto de existirem um ilimitado
número de modelos cujas respostas se ajustarão às medições de campo (Aktarakçi, 2008).
6
Em certos casos a geologia caracteriza-se por um número de regiões que são internamente
homogéneas mas com variações bruscas entre diferentes regiões. Nestes casos é mais adequado
utilizar uma formulação no processo de inversão que enfatize as variações absolutas no modelo de
resistividade (Loke, 1999).
O primeiro objectivo da inversão é a redução da diferença entre os dados da resistividade aparente
medida e a resistividade aparente calculada. A diferença entre estes dois conjuntos de dados é
quantificada pelo erro quadrático médio (root mean square - RMS) em percentagem.
2
𝑑 𝑃𝑟𝑒𝑑 − 𝑑𝑖𝑀𝑒𝑎𝑠
𝑁 ( 𝑖 )
√ 𝑑𝑖𝑀𝑒𝑎𝑠
𝑅𝑀𝑆 = ∑ 𝑥 100%
𝑁
𝑖=1
Onde 𝑁 é o número total de medições, 𝑑𝑃𝑟𝑒𝑑 corresponde aos dados previstos e 𝑑𝑀𝑒𝑎𝑠 aos dados
medidos. O erro 𝑅𝑀𝑆 está muito dependente do número de valores anómalos e da magnitude dos
mesmos. Um único valor anómalo pode aumentar substancialmente o valor do erro 𝑅𝑀𝑆, ainda
que as restantes medições sejam de boa qualidade. A melhor solução será remover estes valores
anómalos. O erro máximo recomendado RMS é 3%.
Espera-se que o 𝑅𝑀𝑆 vá diminuído de iteração para iteração, definindo-se o critério redução do
erro (error redution) que suspende as iterações. O valor recomendado é de 5%.
1.4 Materiais
Segundo Oliveira (2009) para poder fazer o estudo do terreno, precisamos ter os seguintes
materiais:
Resistivímetro;
Bateria externa;
Eléctrodos (estacas de aço);
Cabo sísmico;
Cabos eléctricos para ligação entre as estacas e o cabo principal;
Marreta;
Fita métrica;
Garrafão com água e sal;
8
Computador portátil para transferência e interpretação dos dados;
Caderno de campo.
𝜌𝑎 = (Δ𝑉/𝐼)* 𝑘
9
1.6.1 Wenner
∆𝑉
𝜌𝑎 = 2𝜋𝑎( 𝐼 )
O dispositivo de Wenner é um dos mais simples e mais utilizados. Aqui, os eléctrodos são
igualmente espaçados ao longo de uma linha.
Esta configuração é relativamente sensível a variações verticais de resistividade (estruturas
horizontais), contudo é menos sensível a variações horizontais (estruturas verticais). Comparando
com as outras configurações, o dispositivo Wenner faz investigação até profundidades médias e é
o que apresenta a força de sinal mais elevado. Este facto é importante quando o ruído de fundo é
elevado (Loke, 1999).
1.6.2 Schlumberger
𝜋𝐿2 ∆𝑉
𝜌𝑎 =
𝐼 2𝑙
Neste dispositivo, os eléctrodos de corrente (A e B) são espaçados com distância superior à
distância entre os eléctrodos de potencial (M e N). O factor 2𝑙 é a distância entre os eléctrodos de
potencial M e N, e 2𝐿 é a distância entre os eléctrodos de corrente A e B.
É uma configuração sensível tanto para variações horizontais como verticais de resistividade. Em
áreas em que se espera encontrar estruturas geológicas com variação vertical e lateral, este
dispositivo é um bom compromisso entre o dispositivo Wenner e o Dipolo-Dipolo. A profundidade
média de investigação é superior em 10%, aproximadamente, ao dispositivo de Wenner para o
mesmo espaçamento entre os eléctrodos de corrente A e B. A força do sinal é menor do que no
dispositivo de Wenner mas é maior do que no dipolo-dipolo (Loke, 1999).
Comparativamente ao dispositivo dipolo-dipolo, este tem a vantagem de ser mais sensível na
região central sob os eléctrodos de potencial M e N. Tem ainda, maior cobertura horizontal que a
configuração de Wenner, embora seja menor que a cobertura horizontal da configuração dipolo-
dipolo (Loke, 1999).
1.6.3 Dipolo-dipolo
∆𝑉
𝜌𝑎 = 2𝜋𝑎𝑛(𝑛 + 1)
𝐼
Este arranjo tem sido muito utilizado em estudos de resistividade e potencial induzido (IP). O
espaçamento entre os eléctrodos de corrente A e B e de potencial M e N é dado por “a”. Considera-
se ainda um factor de distância “na” entre os dipolos de corrente e os de potencial. Neste tipo de
dispositivo o espaçamento “a” é mantido inicialmente constante; para aumentar a profundidade de
investigação o espaçamento é aumentado de um factor “n”, que não deve ultrapassar o valor de 8
(Loke, 1999).
A sensibilidade desta configuração é maior sob os dipolos de corrente A e B e de potencial M e
N, e menor no centro do dispositivo. É também mais sensível a variações horizontais na
resistividade mas menos sensível a variações verticais. Este facto faz dele um bom dispositivo
10
para detectar estruturas verticais como diques e cavidades mas é pouco indicado para detectar
estruturas horizontais como estruturas geológicas com geometria horizontal. A profundidade
média de investigação depende do factor “n” assim como do valor de ”a”. Em geral atinge
menores profundidades que o dispositivo de Wenner (Loke, 1999)
Uma possível desvantagem deste dispositivo é a fraca força de sinal para valores elevados do
factor “na”. A voltagem é inversamente proporcional ao cubo do factor “na”. Isto significa que
para a mesma corrente, a voltagem medida diminui cerca de 200 vezes com o aumento do factor
“n” para o valor 6. Uma técnica para ultrapassar esta limitação consiste em aumentar o
espaçamento “a”.
Para usar este dispositivo eficazmente, o resistivímetro deve rejeitar bem o ruído de fundo, e deve
estabelecer-se um bom contacto dos eléctrodos com o solo (Loke, 1999).
1.6.4 Polo-polo
Este dispositivo é o mais adequado para prospecção a 3D. Na prática o dispositivo polo-polo, com
um eléctrodo de corrente e outro de potencial não existe. Para fazer uma aproximação, o segundo
eléctrodo de corrente e de potencial devem ser colocados a uma distância 20 vezes maior do que
o espaçamento entre os eléctrodos A e M. O efeito produzido pelos eléctrodos B e N é proporcional
ao espaçamento a que se encontram dos dois eléctrodos centrais e por isso o seu efeito não é levado
em conta. É importante manter a distância de 20 vezes o maior espaçamento entre A e M para
assegurar um erro inferior a 5% (Loke, 1999).
Em campanhas de prospecção onde o espaçamento entre eléctrodos é muito elevada pode haver
problemas práticos para encontrar localizações adequadas para os eléctrodos B e N. Outra
desvantagem tem a ver com o facto de os eléctrodos de potencial estarem tão afastados que ficam
susceptíveis ao ruído telúrico o que diminui a qualidade das medições. Por essa razão é mais
utilizado em campanhas onde o espaçamento entre eléctrodos é menor (inferior a 10 metros). É
muito utilizado em arqueologia com espaçamentos entre eléctrodos pouco elevados.
A vantagem deste dispositivo é a maior cobertura horizontal e a grande profundidade de
investigação (Loke, 1999).
11
1.8 Profundidade de investigação
Num solo homogéneo, a profundidade de penetração da corrente aumenta com a separação dos
eléctrodos de corrente. A Figura abaixo mostra a percentagem de corrente que fluí abaixo de uma
dada profundidade 𝑍 em função da razão de separação 𝐿 dos eléctrodos de corrente e da
profundidade 𝑍.
Quando L=Z cerca de 30% da corrente fluí abaixo de Z e quando L=2Z cerca de 50% flui abaixo
de Z. Assim, para pequenos valores de L/Z só a parte superficial é sondada, enquanto para grandes
valores da relação L/Z só as maiores profundidades são sondadas. A separação dos eléctrodos de
corrente tem que ser escolhida de modo a que seja injectada corrente no solo até à profundidade
requerida e deve ser no mínimo o dobro e preferencialmente mais do que três vezes a profundidade
(Reynolds, 1997).
Além do afastamento entre eléctrodos, outros factores, como a configuração escolhida,
características dos terrenos e capacidade do resistivímetro, influenciam a qualidade das medições
em profundidade. Para fazer prospecção a grandes profundidades a situação ideal é possuir um
equipamento que injecte maior intensidade da corrente e o terreno possuir resistência baixa entre
os eléctrodos de corrente (Benard, 2003).
12
do campo elétrico. Este campo não chega a zero imediatamente, mas decai lentamente após uma
queda brusca inicial, para um valor E0 que corresponde a uma fração do campo inicial Ess .
Esta queda lenta é passível de medição, que pode variar de poucos segundos até alguns minutos.
13
extremidade da zona, e deixarão a outra vazia. Como resultado dessa distribuição de polarização,
o fluxo de corrente é impedido, como ilustrado na figura b). Quando a corrente é interrompida os
íons retornam as suas posições originais em um intervalo de tempo finito.
A magnitude da polarização de membrana é maior na presença de minerais de argilas, cujos poros
são particularmente pequenos. Entretanto, essa magnitude não cresce constantemente com a
concentração de argila, mas atinge um máximo e decresce novamente. Isso ocorre porque deve
haver uma passagem alternativa maior no material, onde não ocorre o acúmulo de íons, caso
contrário tanto o fluxo de corrente com a polarização seriam reduzidos. O aumento da salinidade
do fluido do poro também provoca uma queda no efeito de polarização (Telford et al, 1990).
14
Como a velocidade do fluxo de corrente no eletrólito é muito menor do que no metal, o acúmulo
de íons é mantido pela voltagem externa. Quando a corrente é interrompida, a voltagem residual
decai conforme os íons voltam ao seu estado de equilíbrio.
15
No circuito, r0 simula a passagem não bloqueada pelo poro, e a impedância complexa r1(iwX)-c
simula a interface iônica-metálica e a passagens bloqueadas pelo poro.
Superficialmente, os tempos de armazenamento e decaimento se assemelham ao tempo de carga e
descarga de um circuito RC, respectivamente. Entretanto a curva de decaimento não é exponencial
como no circuito RC, nem começa no potencial máximo (Telford, 1990).
16
VC é expressa em mV/V, ou em porcentagem, C 100×V (t) V . Na prática, o intervalo de tempo
pode variar de 0,1 a 10 segundos.
INTEGRAL DO TEMPO DE DECAIMENTO - Integração das medidas do potencial sobre um
intervalo de tempo. Se o tempo de integração for pequeno e a curva de decaimento for amostrada
diversas vezes, os valores da integral são efetivamente as medidas do potencial existente em
diferentes instantes. Essa medida é uma extensão da medida de porcentagem IP, da qual se pode
obter o formato da curva de decaimento.
CARGABILIDADE - Definida pela integração da curva de descarga durante um intervalo de
tempo Dt = t2 - t1, é fornecida por:
1 𝑡2
𝑀= ∫ 𝑉(𝑡). 𝑑𝑡
𝑉𝐶 𝑡1
Quando V(t) e VC têm as mesmas unidades, a cargabilidade (M) pode ser medida em
milissegundos, mas geralmente é expressa em mV/V.
17
nesse caso a corrente é periodicamente ligada e desligada. A saída é a voltagem medida em vários
instantes quando a corrente transmitida é desligada. A entrada
também é periódica, porque as medidas devem ser feitas para cada um dos muitos períodos e
então somadas ou empilhadas, para eliminar o ruído
Os equipamentos utilizados possuem uma fonte controlada para emissão de corrente elétrica e
medidores da corrente e voltagem geradas. Neste trabalho foi utilizado um sistema resistivímetro
fabricado pela Iris Instruments, modelo Syscal Pro, que mede a voltagem aplicada e valores da
curva de decaimento da voltagem, fornecendo dados de resistividade e cargabilidade.
As medidas são normalmente realizadas com um arranjo de quatro eletrodos, uma corrente elétrica
artificial é aplicada no terreno através de dois eletrodos (denominados C1 e C2), e o potencial
gerado é medido em outros dois eletrodos (denominados P1 e P2), de maneira a determinar a
resistividade real ou aparente em subsuperfície. Todos os arranjos geométricos usados para obter
a resistividade e a cargabilidade aparentes são baseados na equação. Um resumo dos arranjos mais
utilizados é mostrado na tabela a seguir.
Arranjo Posição de eletrodos Fator Geométrco
Schulumberger 𝐾 = 𝜋 ∙ 𝑏 ∙ (𝑏 + 1) ∙ 𝑎
Wenner 𝐾 =2∙𝜋∙𝑎
Pólo-pólo 𝐾 =2∙𝜋∙𝑎
Pólo-dipolo
𝐾 = 2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑛(𝑛 + 1) ∙ 𝑎
Dipolo-dipolo
𝐾 = 𝜋 ∙ 𝑛(𝑛 + 1) ∙ (𝑛 + 2)𝑎
2.4.1 Aquisição 2D
Conhecida como técnica de caminhamento elétrico (CE), a aquisição 2D obtém a variação lateral
de resistividade em profundidades aproximadamente constantes. Isso é alcançado fixando-se um
espaçamento de eletrodos e caminhando-se com estes ao longo de perfis e efetuando as medidas.
18
Dahlin & Zhou (2004) simulam numericamente a aquisição 2D com diversos arranjos eletródicos
e avaliam suas vantagens e limitações, considerando a sensibilidade a ruído e efeitos de anomalia.
O efeito de anomalia é utilizado na avaliação da eficiência da medição de um arranjo e considera-
se que este deve ser significativamente maior do que o nível de ruído local. Os autores concluem
que os efeitos de anomalia para os diferentes arranjos variam com a geologia local, e recomendam
os arranjos pólo-dipolo, dipolo-dipolo e Schlumberger, entre outros, para levantamentos 2D, sendo
que a escolha final deve ser determinada pela geologia local, objetivo da investigação e
considerações logísticas.
Com o arranjo dipolo-dipolo, os eletrodos C1 e C2 de injeção de corrente e P1 e P2 de potencial
são dispostos segundo um mesmo perfil e o arranjo é definido pelos espaçamentos X = C1C2 =
P1P2 . Normalmente, as medidas são efetuadas em várias profundidades de investigação, isto é n
= 1, 2, 3,..., atribuídas à intersecção das linhas que partem do centro de C1C2 e P1P2 com ângulos
de 45o como ilustrado na figura 4.7. A profundidade de investigação cresce com o espaçamento
(E) entre os centros dos dipolos transmissores e receptores, e teoricamente corresponde a E/2. O
arranjo dipolo-dipolo é considerado por Dahlin e Zhou (2004) como um arranjo que apresenta boa
resolução, porém mais suscetível à contaminação por ruído.
Barker (1989) discute diversos conceitos do termo “profundidade de investigação”, e argumenta
que na prática, a profundidade de investigação de um arranjo eletródico é aprofundidade com a
qual uma medida de resistividade parente feita na superfície pode sermelhor associada. Dahlin e
Zhou (2004) ressaltam que a profundidade de investigação de umdeterminado arranjo, assim como
a resolução do imageamento, não depende apenas dotamanho dos dipolos, mas também da
geologia local (propriedades elétricas e geometria do corpo anômalo) e do nível de ruído.
2.4.2 Aquisição 3D
Como a maioria das estruturas geológicas são 3D por natureza, um levantamento 3D usando o
modelo de interpretação 3D teoricamente forneceria resultados mais precisos.
Entretanto a aquisição 3D não é rotineiramente usada como a aquisição 2D, principalmente pelo
fato de que o custo e o tempo do levantamento 3D são significativamente maiores se a área do
levantamento for suficientemente grande. Para o levantamento 3D os eletrodos são posicionados
em uma malha regular com o mesmo espaçamento nas direções perpendiculares x e y. O arranjo
mais comum utilizado nesse tipo de levantamento é o pólo-pólo, onde o número máximo de
medidas nmax depende do número de eletrodos ne e é dado por nmax = ne (ne -1)/2. Nesse caso,
cada eletrodo é usado como eletrodo de corrente e depois como eletrodo de potencial. Devido à
reciprocidade, só é necessário medir o potencial nos eletrodos com índices maiores do que o
eletrodo de corrente. Para um grid de 5 por 5, por exemplo, um conjunto de dados completo tem
300 pontos, e para um grid de 7 por 7, 1176 pontos. Essa técnica de levantamento é conhecida
como 3D completo.
O levantamento de um arranjo como esse pode levar muito tempo. Uma técnica que reduz o
número de medidas sem degradar a qualidade do modelo a ser obtido é o levantamento diagonal
19
cruzado. Nessa técnica as medidas são feitas somente ao longo das linhas horizontal, vertical e da
diagonal com 45º que passam pelo eletrodo de corrente.
Muitas vezes o conjunto de dados 3D é construído a partir de dados de perfis 2D paralelos.
Comparado com os demais arranjos comumente utilizados, o arranjo dipolo-dipolo é o mais
sensível aos efeitos 3D, devido ao padrão da sua função de sensibilidade. A função sensibilidade
de um arranjo basicamente diz o grau com que uma mudança na resistividade de uma seção da
subsuperfície influencia o potencial medido. Quanto maior o valor da função, maior a influência
da região da subsuperfície na medida.
3.1 Aplicações
Inicialmente aplicado extensivamente na exploração mineral, hoje, o método tem sido usado no
estudo geotérmicos, de problemas de engenharia e meio ambiente.
Por oferecer rapidez e baixo custo, o método é adequado no reconhecimento preliminar,
precedendo os estudos mais intensivos usando outras técnicas geofísicas e geotécnicas. É uma
medida usual em perfilagem de poços. Embora natural, ela é conseqüência do processo de
perfuração e permite a investigação em poços.
O SP pode ser empregado em áreas de ocorrências de calcários, objetivando a detecção de
anomalias associadas aos processos de carstificação. Trabalhos efetuados nestas áreas podem
identificar anomalias SP nas imediações dos locais de ocorrências de carsts potencialmente sujeitas
a colapsos de terreno.
Estudos de fluxo de água subterrânea e delineamento dos seus padrões nas vizinhanças de
encostas, poços, falhas, estruturas de drenagem, poços, túneis e sumidouros. Estudos geotérmicos
para o mapeamento das frentes de fluxo de vapor e incêndio em minas de carvão. Gradientes de
concentração química associados a contaminação em subsuperfície.
Aplicações específicas incluem mapeamento de direções preferenciais de fluxo em corpos de
barragens, diques e outras estruturas de contenção; determinação do padrão de fluxo em zonas de
falhas ou fraturas seja em superfície ou dentro de túneis ou “shafts”, em estudos hidrogeológicos
e geotécnicos (Corwin, 1990).
20
Em casos de prospecção de água subterrânea em regiões cristalinas, os aquíferos são
invariavelmente associados à presença de fraturas armazenadoras de água que comportam-se como
zonas de maior percolação/infiltração das águas subterrâneas, podendo ser identificadas através do
SP (Gallas, 1999, 2000; Gallas & Augusto Filho, 1999).
Outras aplicações incluem a detecção de áreas com elevado gradiente geotermal, mapeamento de
zonas de elevado fluxo térmico em áreas vulcânicas. Aplicações bastante recentes estão na
determinação do gradiente de concentração de contaminantes em subsuperfície e estudos
arqueológicos.
21
A teoria destes autores implica que o fenômeno SP também pode ocorrer sob condições que
anteriormente se julgavam inadequadas. Uma delas é que não é necessário que o corpo sulfetado
forme uma faixa contínua de mineralização, posicionando-se parcialmente acima e abaixo do nível
d'água. Estas são condições ideais, mas não imprescindíveis. Uma disseminação de sulfetos pode
produzir anomalias SP, desde que a separação entre os grãos minerais seja pequena de modo que
a condução elétrica entre grãos possa proceder-se ionicamente.
Uma condição necessária é que a rocha hospedeira da mineralização esteja ao menos um pouco
alterada, de modo a permitir o movimento de íons.
Casos de rochas compactas e sãs, regiões congeladas ("permafrost" etc) ou zonas desérticas
(escassa umidade) não são favoráveis para ocorrências de anomalias SP sobre mineralizações.
Assim, as condições ideais para a verificação do fenômeno são as de zonas temperadas.
22
F = 96.487 Coulombs/mol. (constante. de Faraday)
C1,C2 = concentracções dos eletrólitos em contato
O SP causado pelos potenciais de difusão aplica-se em questões ambientais e de engenharia. É
fundamental nas perfilagens elétricas de poços onde estão em contato os eletrólitos
contidos nas rochas com a lama da sondagem, servindo na determinação das porosidades das
litologias.
23
fraturas. Os cátions são removidos pela água e, nos locais topograficamente mais elevados, surgem
núcleos eletricamente negativos. A Figura ilustra o processo.
O SP causado pelos potenciais de fluxo “per descensum” é utilizado nos estudos que visam a
determinação dos fluxos subsuperficiais, como vazamentos em barragens e contaminações do
lençol freático oriundas de aterros sanitários, lixões, produtos químicos etc.
24
estação-base e o pólo positivo do instrumento seja referido ao eletrodo posicionado na estacção
que estiver sendo medida.
O SP de uma estação é obtido pela sucessiva adição das medidas entre os pontos de medição. Se
o intervalo entre as medidas é pequeno em relação ao comprimento de onda da anomalia, a medida
será o gradiente do potencial, dV/ds, do ponto médio entre as estações, sendo ds a abertura entre
eletrodos.
Uma vantagem desta configuração é o uso de fios curtos, de fácil e rápido deslocamento, além de
minimizar efeitos indutivos que podem ocorrer com o emprego de cabos muito longos. Entretanto,
a maior desvantagem desta configuração é a alta susceptibilidade às anomalias espúrias geradas
pelo erro cumulativo. As causas são, entre outras, efeitos do contato solo/eletrodos, polarização de
eletrodos e derivas do potencial com o tempo. Os efeitos de polarização de eletrodos podem ser
minimizados pelo procedimento de inversão dos eletrodos – “leapfrog”. Os outros erros, porém,
são praticamente impossíveis de corrigir.
25
ilustra o procedimento em que a estação-base é o ponto do eletrodo M e as posições N, N’ e N”
referem-se às sucessivas posições do eletrodo itinerante.
26
trabalhos de Archie (1942), conhecida como a lei empírica de Archie para rocha e solos arenosos
saturados, descrito por:
𝐸𝐶 = 𝑎𝛿𝑥ɸ𝑚
Onde:
a- constante empírica;
ɸ- A porosidade (m m).
Salinidade do solo;
Percentagem de saturação;
Densidade volumétrica;
Humidade.
Como também a quantidade de argila;
A capacidade de troca de catiões e matéria orgânica.
A temperatura. A condutividade electrolítica é incrementada a uma taxa de
aproximadamente de 1,9% por graus Celsius. É tomada como referência a temperatura
de 25ºC.
27
1ª. Observação visual da cultura- É um método rápido e econômico, tenda a desvantagem que a
salinidade é detectada após ter ocorrido danos na cultura;
2ª. Condutância elétrica do solo maior que o normal da umidade- A solução de solo é colocada
entre dois elétrodos, igualmente distanciados e de geometria conhecida (Bohn et al., 1979).
Aplicando-se uma diferença de potencial constante entre os dois elétrodos a corrente é
inversamente proporcional a resistência da solução de solo, representada na equação abaixo:
𝑘
𝐸𝐶𝑡 =
𝑅𝑡
3ª. Medida da resistividade elétrica (ER) - O método de medida da resistividade elétrica consiste
em injetar uma determinada intensidadede corrente elétrica na superfície do solo, através de dois
elétrodos. Com a passagem da corrente elétrica no solo resulta numa diferença de potencial, que
é medida por outros dois eletrodos nas vizinhanças dos elétrodos de corrente . Este método foi
desenvolvido por Schlumberger na França e por Wenner nos Estados Unidos nos anos 1900
(Burger, 1992; Telford et al., 1990). A profundidade da medida de resistividade elétrica é
proporcional a distância entre os 3 eletrodos (a). o volume medido na configuração da figura 2 é
de ða . Outros tipos de configurações podem ser visto nos trabalhos de Dobrin (1960), Telford et
al. (1990) e Burger (1992).
4ª. Medida com indução eletromagnética- Uma bobina de transmissão induz um corrente de
forma espiralada de sentido contrário no solo, a magnitude dessas espiras é proporcional a
condutividade elétrica nas proximidades de cada espira. Cada espira de corrente gera um campo
eletromagnético secundário que é proporcional ao valor da corrente fluindo dentro da espira.
Uma fração do campo eletromagnético induzido, secundário, é detectada por outra bobina
receptora, que é amplificado e convertido em uma saída de tensão.
Este sinal é proporcional a condutividade elétrica do solo na região onde se esta a medir.
Equipamentos de medida por indução eletromagnética estão disponíveis comercialmente. O
modelo EM-38 de fabricação Geonics (Geonics Limited, Mississaug, Ontario, Canada) é o mais
utilizado em medida de condutividade elétrica do solo.
28
5ª. Reflectometria no domínio do tempo (TDR) - Esta técnica baseia-se na medição do tempo de
propagação, ida e volta de um pulso de voltagem, através de uma sonda. O qual é função da
constante dielétrica (e) do meio que se esta fazendo a medição. Pela medida da impedância da
carga resistiva através da sonda (Z ), a condutividade L elétrica pode ser calculada por meio da
equação 5 (Giese e Tiemann, 1975).
29
Conclusão
Depois da investigação cientícfica, recolha de dados e ánalise de algumas definições temos a
concluir que os métodos elétricos são muito importantes para a engenharia, visto que ajudanos
na caracterização geotécnica, prospecção de águas subterrâneas, mapas litológicos, monitorização
de terrenos sujeitos a técnicas de remediação, bem também nas plicações específicas incluem
mapeamento de direções preferenciais de fluxo em corpos de barragens, diques e outras estruturas
de contenção; determinação do padrão de fluxo em zonas de falhas ou fraturas seja em superfície
ou dentro de túneis ou “shafts”, em estudos hidrogeológicos e geotécnicos, e outras vantagems que
esses métodos podem fornecer.
No geral os métodos elétricos consistem na injecção de eletrodos para posteriormente estudar o
seu comportamento ou caracteristica. Podemos ter alguns arranjos que nos facilitamm o estudo e
a leitura, podemos ter o dipolo-dipolo, polo.dipolo, e outros arranjos.
30
Referencia bibliográficas.
31
Gallas JDF.( 1999). Geofísica – Uma Aplicação em Área Urbana de Ocorrência de Colapso de
Terreno. Acta Geologica Leopoldensia, XXIII(49): 103–109.
Gay, S. P. A. (1967 p. 236-245). 1,800 millivolts self-potential anomaly near Hualgayoc, Peru.
Geophysics Prospecting, no 15.
Keller, G. V. & FrischknechT, F. C. (1966, 562pp). Electrical methods in geophysical
prospecting. Pergamon Press.
Loke, M. H. (1999, 57 p). Electrical Imaging Surveys for Environmental and Engineering
Studies. Penang, Malaysia.
Martinho, E. (2002, 269 p.). Estudo Integrado de Problemas Ambientais por Métodos Geofísicos.
Dissertação de Doutoramento. Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa,
Oliveira, J.P.L.(2009).Caracterização da pluma de contaminação numa antiga lixeira com o
método de Resistividade Elétrica.Lisboa.
Orellana, E. (1972, 523 p.).Prospeccion Geoelectrica en Corriente Continua, Biblioteca Técnica
Philips, Madrid: Paraninfo.
Parasnis, DS. (1971, 376p.) . Geofisica minera. Madrid: Ed. Paraninfo.
Pelton, W. H., Ward, S. H., Hallof, P. G., Sill, W. R. e Nelson, P. H.( 1978, pp588-609.) –
Mineral discrimination and removal of inductive coupling with multifrequency IP. Geophysics,
43.
Reynolds, J. M. (1997, 796 p). An Introdution to Applied and Environmental Geophysics. John
Wiley & Sons..
Rhoades, J. D. (1993. v. 49. p. 201-251). Electrical conductivity methods for measuring and
mapping soil salinity. In: SPARKS, D. L. (Ed.). Advances in Agronomy. San Diego: Academic
Press
Sato, M. & Mooney H. D. (1960 p. 226-249). The electrochemical mechanism of sulfide
selfpotential. Geophysics, vol. XXV, no .
Sumner, J. S. (1976, 277 pp).Principles of induced polarization for geophysical exploration.
Elsevier Scientific, Amsterdam,
Telford, W. M.; Geldart, L. P.; Sheriff, R. E. (1990, p. 774).Applied Geophysics. 2o ed. New
York, Cambridge University Press,
Van Voohis, G. D.; Nelson, P. H.; Drake, T. L (1973p. 49-60). Complex resistivity spectra of
porphyry copper mineralization. Geophysics, vol. 38,.
32