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03/03/2018 Direito Constitucional - powered by FeedBurner

Direito Constitucional
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AULA (resumida) DE DIREITO CONSTITUCIONAL
Posted:Tue, 10 Apr 2012 11:51:00 +0000
EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

(1) Eficácia é o poder que tem as normas e os atos jurídicos para a conseqüente produção de seus efeitos
jurídicos próprios. No sábio entendimento do mestre José Afonso da Silva “a eficácia jurídica da norma designa
a qualidade de produzir, em maior ou menor grau, efeitos jurídicos ao regular, desde logo, as situações,
relações e comportamentos nela indicados”. A eficácia da norma jurídica tem como conseqüência automática o
seu poder de gerar efeito jurídico, com maior ou menor grau, ou de maneira absoluta, ou plena, ou limitada, ou
diferida, através de um comando, determinando um agir ou não agir, uma conduta positiva ou uma omissão, e
neste caso com uma força paralisante da que é conflitante com o comando determinado.

(2) O direito vigente é a norma ou o conjunto de normas promulgadas e publicadas regularmente, para entrar
em vigor em época determinada. Assim, a eficácia do direito é um conceito, por conseguinte, diverge da
positividade e da vigência. É o poder da norma jurídica de produzir efeito, em determinado grau, em maior ou
menor grau; concerne à possibilidade de aplicação da norma, e não propriamente à sua efetividade. Quanto as
diversas espécies de eficácia, a eficácia do direito pode ser apreciada dentro de diversos ângulos de
observação, que permitem o melhor esclarecimento de sua realidade. Primeiro, pode ser entendida no sentido
social e no sentido jurídico. A eficácia social da norma jurídica significa que a conduta humana se efetiva
realmente de acordo com a própria norma. A norma é realmente seguida e aplicada. Através dela está um
fenômeno real de poder, que exige e comanda efetivamente a sua obediência. Pode ocorrer que uma norma
tenha eficácia jurídica mas não tenha eficácia social, não sendo efetivamente cumprida no mundo dos fatos, na
realidade social. A eficácia jurídica designa a força que tem a norma jurídica de produzir seus próprios efeitos
na regulação da conduta humana. Indica uma possibilidade de aplicação da norma, a sua exigibilidade, a sua
exequibilidade, a sua executoriedade como possibilidades. Num segundo plano, a eficácia pode traduzir-se em
diversos graus de imperatividade, contra distinguindo-as em normas coercitivas (impondo uma conduta
independente da vontade das partes) e normas dispositivas (ajudando as partes a conseguir os seus objetivos
legais). Assim, a eficácia pode ser cogente ou dispositiva, consoante os seus graus escalonados de
imperatividade. Pode, também, a eficácia ser apreciada, no plano temporal e no plano espacial.

(3) Distinção entre: eficácia, vigência, legitimidade e exequibilidade.

Eficácia ► decorre da eficiência do fato de ser a norma observada no meio social a que se destina põe seus
destinatários e de ser aplicada coercitivamente pelo Poder Público quando transgredida.

Vigência ► é o fato de ela estar em vigor. Assim, o direito objetivo pode ter vigência e não ter eficácia, pois
pode existir e não ser observado, mas não pode ter eficácia sem ter vigência. A norma pode estar em vigor e
não ter eficácia.

Legitimidade ► juridicamente decorre de ser o direito objetivo formulado de acordo com a lei, por órgão
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competente.

Exeqüibilidade ► advém da existência de certas condições de fatos sem os quais a norma jurídica, que as
pressupõe, não pode ser aplicada.

(4) Uma lei é aplicável quando tem qualidade que os juristas designam pelos nomes de vigência, legitimidade e
eficácia. Assim, assinada e publicada a Constituição terá vigência, estará em vigor, passará a ser obrigatória,
contudo, mesmo sendo obrigatória, nem tudo o que nela estiver contido será automaticamente impositivo,
tendo em vista que há normas que mesmo vigorando não poderão ser aplicadas, pela razão de que a sua
eficácia fica limitada até que leis ordinárias regulem sua aplicação.

(5) As normas constitucionais são dotadas de eficácia superior a todas as outras normas que compõem a
ordem jurídica nacional. Conforme já apresentamos, as normas constitucionais devem ser consideradas, sob
três aspectos:

(I) normas constitucionais de eficácia plena,

(II) normas constitucionais de eficácia contida e aplicabilidade imediata e

(III) normas de eficácia limitada (para alguns autores e dentre eles o grande mestre Pontes de Miranda, podem
ser consideradas:

(I) regras bastantes em si,

(II) regras não bastantes em si, e

(III) regras programáticas. (Também já falamos sobre as regras).

1o ASPECTO: As normas de eficácia plena, são aquelas que desde a entrada em vigor da Constituição,
produzem todos os efeitos essenciais, todos os objetivos visados pelo legislador constituinte. Incidem direta e
indiretamente sobre a matéria objeto; vale dizer: as normas de eficácia plena são aquelas que produzem seus
efeitos jurídicos desde a entrada em vigor da Constituição (incidem imediatamente e dispensam legislação
complementar).

2o ASPECTO: As normas de eficácia contida e aplicabilidade imediata, (passíveis de restrições), são aquelas
que o legislador constituinte regulou suficientemente os interesses relativos à determinada matéria, mas deixou
margem à atuação restrita de competência discricionária do Poder Público, nos termos que a lei estabelecer ou
nos termos de conceitos gerais nela enunciados; vale dizer: devem ser complementadas pelo legislador
ordinário (produzem imediatamente efeitos, mas prevêem meios normativos que as integram e limitam).

3o ASPECTO: As normas de eficácia limitada (dois grupos: institutivo e programático), são aquelas que não
produzem com simples entrada em vigor da Constituição, todos os seus efeitos, porque o legislador
constituinte por qualquer razão ou motivo, não estabeleceu sobre a matéria normatividade para isso bastante,
deixando tal tarefa (diretrizes) ao legislador ordinário (dependem de lei orgânica ou complementar para a
aplicação do seu princípio com eficácia abrogante de legislação precedente incompatível).
(6) As normas constitucionais quanto à sua eficácia, não são iguais. Apontam certa graduação quanto à
produção dos seus efeitos, intangibilidade e emendabilidade. Existem mandamentos categóricos, prescritivos
ou proibitivos de determinada conduta, porém, há outros que apenas fixam princípios, que serão completados
por leis posteriores. No item anterior, quanto aos aspectos (classificação) das normas, observamos que
determinadas normas constitucionais são completas e plenas; vale dizer: não dependem de legislação
complementar, para autorizar a sua aplicação imediata, enquanto outras não permitem sua aplicação imediata,
devendo, necessariamente, serem complementadas por legislações ulteriores, que permitam apreciar o
momento de sua incidência, a sua extensão e amplitude, as condições de sua operatividade e os limites
alcançados. Para o mestre Giorgio Del Vecchio, as normas preceptivas e proibitivas são normas primárias, ou
seja, suficientes em si; e as secundárias, aquelas que dependem de outras normas, e entre as quais ele inclui
as regras declarativas ou explicativas.
(7) A norma constitucional é auto-aplicável, quando fornece uma regra, mediante a qual se pode punir e
resguardar o direito outorgado, ou executar o dever imposto. Não é auto-aplicável, quando apenas indica
princípios, sem estabelecer normas pelas quais se lhes dê vigor de leis. Para José Afonso da Silva, as normas
jurídicas são dotadas de imperatividade, mesmo as permissivas. Apenas as ditas normas constitucionais têm
eficácia e valor jurídico diversos, mas todas com jurisdicidade. Não há norma constitucional destituída de
eficácia.
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(8) Foi o sábio Rui Barbosa, quem introduziu a expressão auto-executável para designar o mandamento
constitucional completo, que dispensa suplementação ou complemento. Prosseguindo, assim se lê em sua
lição: “mas nem todas as disposições constitucionais são auto-executáveis. As mais delas, pelo contrário, não
o são. A Constituição não se executa a si mesma; antes requer a ação legislativa, para lhe tornar efetivos os
preceitos”. As normas auto-executáveis obrigam a operar na sua maior amplitude, mas as normas não auto-
executáveis são incompletas. Estas últimas exigem leis orgânicas, legislação complementares ou leis
suplementares, expressões usadas pelo Mestre dos Mestres, nos seus comentários à Constituição Federal.
(9) Na Constituição Federal vigente (1988), as normas prescrevem a inalterabilidade da Federação e da
República. São elas de eficácia absoluta, ou seja, de eficácia plena. Esta eficácia é positiva, porque tais
normas incidem imediatamente e são intangíveis, melhor esclarecendo, não emendáveis; e negativa, porque
vedam qualquer legislação que lhes seja contrastante, com uma força paralisante total e imediata,
permanecendo intangíveis ou não emendáveis. Os princípios constitucionais devem ser respeitados e
intangíveis quando enunciados no texto constitucional a sua inviolabilidade absoluta. Para Wittmayer, as
normas constitucionais absolutas consagram “o espírito da obra constitucional”. Elas são insuscetíveis de
reforma, sob pena de destruição ou supressão da Constituição. A Federação e a República, no Brasil, são
protegidas por normas constitucionais de eficácia absoluta, que se colocam num grau hierárquico à frente das
normas de eficácia plena, pois são intangíveis e invioláveis, exceto por via revolucionária com a destruição da
ordem constitucional vigente.
Até a próxima 3ª feira provavelmente com o início do curso completo de Direito Constitucional em 120 aulas.
Prof. Francisco Bruno Neto
Prof.bruno@uol.com.br

AULA (resumida) DE DIREITO CONSTITUCIONAL


Posted:Tue, 03 Apr 2012 12:03:00 +0000
LIBERDADES, PRINCÍPIOS E PROVIDÊNCIAS JURÍDICAS
(Destaques do Artigo 5º)

Exatamente neste ponto, já estudamos de forma superficial, os setenta e sete (77) incisos, letras e os dois
únicos parágrafos, do artigo 5º do vigente texto constitucional, ou melhor, dizendo; estudamos os direitos e os
deveres individuais e coletivos, hoje assegurados a toda e qualquer pessoa no território nacional. Para melhor
entendimento, destacamos desse mundo de direitos e deveres, aqueles que diariamente caminham lado a lado
com um de nós; a saber: liberdades constitucionais, princípios constitucionais e as providências jurídicas.

LIBERDADES CONSTITUCIONAIS:

1ª Liberdade - CRENÇA = (Inciso VI) "É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o
livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas
liturgias".

OBSERVAÇÃO: Assim comenta o mestre José Afonso da Silva (in curso de Direito Constitucional Positivo) “Ela
se inclui entre as liberdades espirituais. Sua exteriorização é forma de manifestação do pensamento. Mas, sem
dúvida, é de conteúdo mais complexo pelas aplicações que suscita. Ela compreende três formas de expressão
(três liberdades): a) a liberdade de crença; b) a liberdade de culto; c) e a liberdade de organização religiosa.
Todas estão garantidas na Constituição. Liberdade Crença: A constituição de 1967/1969 não previa a liberdade
de crença em si, mas apenas a liberdade de consciência e, na mesma provisão, assegurava aos crentes o
exercício dos cultos religiosos (artigo 153 parágrafo 5o). Então, a liberdade de crença era garantida como
simples forma da liberdade de consciência. A Constituição de 1988 voltou à tradição da Constituição de 1946,
declarando inviolável a liberdade de consciência e de crença (artigo 5o inciso VI) e logo no inciso VIII estatui
que ninguém será privado de seus direitos por motivo de crença religiosa. Fez bem o constituinte em destacar
à liberdade de crença da de consciência. Ambas são inconfundíveis – di-lo Pontes de Miranda -, pois, o
“decrescente também tem liberdade de consciência e pode pedir que se tutele juridicamente tal direito”, assim
como a “liberdade de crença compreende a liberdade de Ter uma crença e a de não ter crença.” Na liberdade
de crença entra a liberdade de escolha da religião, a liberdade aderir a qualquer seita religiosa, a liberdade (ou
o direito) de mudar de religião, mas também compreende a liberdade de não aderir a religião alguma, assim
como a liberdade de descrença, a liberdade de ser ateu e de exprimir o agnosticismo. Mas não compreende a
liberdade de embaraçar o livre exercício de qualquer religião, de qualquer crença. Pois aqui também a
liberdade de alguém vai até onde não prejudique a liberdade dos outros.”

2ª Liberdade - LOCOMOÇÃO = (Inciso XV) "É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz,
podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens".

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OBSERVAÇÃO: José Afonso da Silva “in Curso de Direito Constitucional Positivo” define “a faculdade de
deslocar-se de um ponto a outro através de uma via pública ou afetada ao uso público”. O texto do inciso XV
do artigo 5o estabelece o direito que o cidadão (homem ou mulher) possui para ir, vir, ficar ou permanecer
(onde entender e dentro do território nacional) sem que por essas condutas seja molestado (impedido) pelo
Poder Público.

3ª Liberdade - TRABALHO = (Inciso XIII) "É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,
atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer";

OBSERVAÇÃO: O vigente texto constitucional demonstra de maneira clara e incontestável a liberdade de


qualquer trabalho, ofício ou profissão, tendo por razão a proibição para o Poder Público de criar normas ou
estabelecer critérios que levem o cidadão (homem ou mulher) a exercer contra sua (exclusiva) vontade:
trabalho, ofício ou profissão desde que haja fins lícitos. O texto corresponde ao grupo das regras de eficácia
contida, permitindo, assim, que lei infraconstitucional venha condicioná-la, criando requisitos e qualificações
para o exercício de determinadas profissões (exemplo = Exame de Habilitação Profissional junto a Ordem dos
Advogados do Brasil).

4ª Liberdade - EXPRESSÃO = (Inciso IV) "É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato";
(Inciso V) "É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material,
moral ou à imagem"; (Inciso XIV) "É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da
fonte, quando necessário ao exercício profissional".

OBSERVAÇÃO: Sampaio Dória define a Liberdade de Pensamento como sendo “o direito de exprimir por
qualquer forma o que se pensa em ciência, religião, arte e outros, por fim, o que for”. Quanto ao anonimato, e a
ação de uma pessoa que para atacar ou magoar (através de infâmias ou injúrias) a outra, escreve bilhetes,
cartas ou panfletos contra a honra ou o bom nome da pessoa, agasalhando-se na irresponsabilidade do
anonimato, ou seja, na ocultação de seu nome, esquivando-se, assim, da responsabilidade de seus atos
ilegais. Quanto a Liberdade de Expressão, é aquela que a pessoa de qualquer cor, raça, religião, e etc.,
exerce, amparado pela vigente Constituição Federal, para livremente se expressar (falar sem medo), sem ferir
direitos de outras pessoas. Longe da censura. Esta, é um instrumento abominável. Acresça-se ne expressão:
É livre a expressão intelectual, artística, da atividade científica e da atividade de comunicação. Essas
liberdades de expressão são absolutamente livres, sem censura e independente de licenças.

5ª Liberdade - ASSOCIAÇÃO = (Inciso XVII) "É plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de
caráter paramilitar"; (Inciso XVIII) "A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem
de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento".

OBSERVAÇÃO: Exceção feita as associações de caráter paramilitar e àquelas que não constituídas com fins
lícitos, todas as outras (filantrópicas, cultural, político, empresarial, sindical) podem ser constituídas sem
nenhum problema, pois o vigente texto constitucional oferece proteção.

6ª Liberdade - REUNIÃO = (Inciso XVI) "Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos
ao público, independentemente de autorização, desde que não frustem outra reunião anteriormente convocada
para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente".

OBSERVAÇÃO: Destacamos a lição do mestre Celso Seixas Ribeiro Bastos (in Comentário à Constituição do
Brasil, página 92) que disse: “quanto ao conteúdo em si do direito, ele comporta os seguintes direitos:...”. O
vigente texto Constitucional (inciso XVI do artigo 5o permite entender que essa liberdade constitucional se
define como um direito de ação coletiva, pois sempre haverá a participação de duas ou mais pessoas com
objetivo, interesse ou finalidade comum, motivadores para reunião).

Na próxima semana continuaremos com princípios e remédios constitucionais.

Até lá

prof. Francisco Bruno Neto

DIREITO TRIBUTÁRIO (VOCÊ DEVE SABER)


Posted:Wed, 28 Mar 2012 15:07:00 +0000
SOBRE REGRAS BÁSICAS DA SUBDIVISÃO DOS ARTIGOS E OS PRINCÍPIOS

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Subdivisão de artigos - deve ser indicado em algarismo romano e separado do texto por hífen, letra inicial
maiúscula e com o recuo de 4,5 cm da margem esquerda na 1ª linha; alínea, subdivisão de artigos ou
parágrafos - deve ser indicada em ordem alfabética, letra minúscula, acompanhada de parêntese e com o
recuo de 5,5 cm da margem esquerda na 1ª linha; tipo de fonte: Times New Roman, tamanho 12; alinhamento
do texto: justificado; paginação: controle de linhas órfãs/viúvas, não permitindo a quebra de linha isolada;
parágrafo normal: espaçamento entre parágrafos - 12 (doze) pontos ou 1 (um) espaço simples, exceto nos
considerandos, por ser continuação do enunciado, quando deve-se adotar o espaçamento de 12 (doze) pontos
ou espaçamento simples, após a ementa e o encerramento; espaçamento entre as linhas: simples. A
especificação da padronização por campo do Decreto Numerado e Projeto de Lei deve obedecer às seguintes
regras: Epégrafe, emenda, preâmbulo, ação, texto, quando o nome artigo e parágrafo não iniciam a oração,
estando inserido como referência, deve ser substituída pelas formas abreviadas "art." e "§" respectivamente, a
expressão Parágrafo único, os símbolos de parágrafo e de número ordinalj) a numeração dos artigos e
parágrafos até o 9º deve obedecer a uma seqüência ordinal e a partir deste uma seqüência cardinal, citação,
título e capítulo, seção, subseção, fecho, os decretos numerados e as leis, estas para sanção, serão assinados
pelo Chefe do Poder Executivo e referendados pelos Secretários de Estado, aos quais o assunto seja
pertinente, primeira assinatura, segunda assinatura, anexo, os anexos constituídos de figura, gráfico e demais
arquivos de imagens.

As regras e os princípios são caracterizados dentro do conceito de norma jurídica. A distinção entre um e o
outro é uma distinção entre dois tipos de normas. Ambos dizem o que deve ser, ainda que tenham por bases
razões muito diferentes. Os princípios são normas jurídicas de natureza lógica anterior e superior ás regras e
que servem de base para sua criação, aplicação e interpretação do direito. Os princípios são normas básicas
inquestionáveis, traduzem os direitos do homem e os grandes princípios de Justiça. Eles impõem ao legislador,
a jurisprudência, a administração e aos particulares, a vida como no direito, são os princípios, porque deles
tudo decorre.

Há duas fases em que os princípios são importantes: Na elaboração das leis e na aplicação do direito, pelo
preenchimento das lacunas da lei. Os princípios não contem mandados definitivos, permanentes, mas somente
prima face, ou seja, podem ser desconsiderados em um determinado caso, tidos como decisivos em outro. Um
determinado princípio pode valer para um caso concreto, frente a determinadas circunstâncias e para outro
caso não. Frente aquela situação jurídica e fática, ele reinará, mas se forem outras as condições, poderá ser
desprezado.

Até a próxima 4ª feira.

prof. Francisco Bruno Neto

AULA (resumida) DE DIREITO CONSTITUCIONAL


Posted:Tue, 27 Mar 2012 13:25:00 +0000
NORMAS DE DIREITO CONSTITUCIONAL

São dotadas de uma eficácia superior a todas outras normas que compõem a ordem jurídica nacional.

Devem ser consideradas sob três (grupos) ou aspectos:

1º Grupo ou aspecto ► NORMAS DE EFICÁCIA PLENA = São aquelas que desde a entrada em vigor da
Constituição produzem todos os efeitos essenciais, todos os objetivos visados pelo legislador constituinte,
incidem direta e indiretamente sobre a matéria objeto; vale dizer, são aquelas que produzem seus efeitos
jurídicos desde a entrada em vigor da Constituição.

2º Grupo ou aspecto ► NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA E APLICABILIDADE IMEDIATA (passíveis de


restrições) = São aquelas em que o legislador constituinte regulou suficientemente os interesses relativos a
determinada matéria, mas deixou margem à atuação restrita de competência discricionária do Poder Público,
nos termos que a lei estabelecer ou nos termos de conceitos gerais nela enunciados. São aquelas que
necessitam de complementação. Quase sempre por Lei Complementar.

3º Grupo ou aspecto ► NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA (dois grupos (1) institutivo e (2) programático) =
São aquelas que não produzem com a simples entrada em vigor da Constituição todos os seus efeitos, porque
o legislador constituinte (aquele que tem o poder constituinte = fazer a Constituição) por qualquer razão ou
motivo não estabeleceu sobre a matéria normatividade para isso bastante, deixando tal tarefa ao legislador
ordinário.

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Até a próxima 3ª feira

Prof. Francisco Bruno Neto

TEORIA GERAL DO ESTADO (VOCÊ SABIA?)


Posted:Thu, 22 Mar 2012 14:23:00 +0000
QUE:

1. GOVERNO = É o conjunto das instituições, ou dos órgãos, que regem o Estado, estabelecendo as leis,
administrando a coisa pública e distribuindo justiça. Compõe-se das pessoas que tem autoridade, poder para
coordenar e dirigir a população. Sua vontade é imposta coativamente, porque corporifica a ordem jurídica, ou
seja, à vontade da lei, e, por conseguinte, da sociedade. Jelinek considera que “o mais importante de todos os
elementos no Estado perfeito é o poder do governo. O Governo do Estado”. Podemos definir, como: Uma
delegação de soberania nacional ou o conjunto das funções necessárias à manutenção da ordem jurídica e da
administração pública.

2. QUANTO À SUA ORIGEM = O governo pode ser de fato ou de direito. De fato, aquele implantado ou
mantido por via de fraude ou violência (na inobservância de qualquer ordenamento). De direito, aquele
constituído de conformidade com a lei fundamental do Estado (legítimo perante a consciência jurídica da
nação).

3. QUANTO AO SEU DESENVOLVIMENTO = O governo pode ser legal ou despótico. Legal, aquele que, seja
qual for a sua origem, se desenvolve em estrita conformidade com as normas vigentes de direito positivo.
Despótico, aquele que se conduz pelo arbítrio dos detentores eventuais do poder (ao contrário do governo
legal).

4. QUANTO À SUA EXTENSÃO = O governo pode ser absolutista ou constitucional. O absolutista, aquele que
concentra todos os poderes num só órgão. O regime absolutista tem suas raízes nas monarquias. O
constitucional, aquele que se forma e se desenvolve sob a égide de uma constituição, instituindo a divisão do
poder em três órgãos distintos e assegurando a todos os cidadãos a garantia dos direitos fundamentais,
expressamente declarados.

5. QUANTO À SUA FORMA = Segundo Aristóteles: Monarquia, Aristocracia e Democracia (chamadas formas
normais ou puras de governo e que buscam o bem da comunidade) ou Tirania, Oligarquia e Demagogia
(chamadas formas anormais ou impuras de governo e que buscam vantagens para os governantes). Para
Maquiavel, as formas são: Monarquia (absoluta ou limitada, governo da minoria hereditário e vitalício = reis) ou
República (aristocrático ou democrático governo da maioria renova-se mediante eleições periódicas =
presidentes).

6. QUANTO ÀS FORMAS DE ESTADO = Ele pode ser: Estado perfeito e Estado imperfeito.

7. O ESTADO PERFEITO = É aquele que reúne os três elementos constitutivos (essenciais ou formadores),
cada qual na sua (mais perfeita) integridade física. O elemento governo entende-se como poder soberano
irrestrito, e sua característica de perfeito, sobretudo, esta na personalidade jurídica de direito público
internacional. O Estado perfeito pode ser simples ou composto.

8. O ESTADO IMPERFEITO = É aquele que, embora possuindo os três elementos constitutivos, sofre restrição
em qualquer um deles, principalmente ocorrendo no elemento governo. Assim, não é mais soberano. Não
sendo soberano, não é pessoa jurídica de direito público internacional, logo, não é Estado perfeito.

Continuaremos na próxima quinta feira.


Até lá
Prof. Francisco Bruno Neto

DIREITO TRIBUTÁRIO (VOCÊ DEVE SABER)


Posted:Wed, 21 Mar 2012 13:22:00 +0000
COMPETÊNCIA:

1. DA UNIÃO:

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Esquematicamente, podemos afirmar que três critérios têm sido adotados, nos Estados Federais, para a
partilha de competências entre as unidades federadas:
(a) O critério de enumerar a competência da União e também enumerar a competência dos Estados-membros,
adotado na Austrália.

(b) O critério de enumerar a competência dos Estados, e estabelecer que o resíduo, ou seja, tudo aquilo que a
Constituição não enumerou como competência dos Estados, pertence à União, adotado no Canadá e na África
do Sul.

(c) O critério de enumerar a competência da União, deixando residual a competência dos Estados, adotado
nos Estados Unidos (e no Brasil, com a devida adaptação).

2. DOS ESTADOS:

Ela está prevista no art. 155 da vigente Constituição Federal.

Os impostos que podem ser instituídos por eles:

(1) ICMS - Imposto sobrer Circulação de Mercadorias e Serviços;


(2) ITD - Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Qualquer Bem ou Direito;
(3) IPVA - Imposto sobre a propriedade de veículos automotores;
(4) Aire - Adicional do Imposto da União sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.

No tocante aos impostos de competência da União, além desses poderá a lei instituir outros, lembrando-se que
esse evento se dá através de lei ordinária excetuando-se o IGF, empréstimos compulsórios, impostos e
contribuições residuais, que ocorrem mediante Lei Complementar.

3. DO DISTRITO FEDERAL:
O Distrito Federal, de acordo com a Constituição Federal de 1988, possui a competência tributária para instituir
todos os tributos de competência dos estados e municípios.

4.DOS MUNICÍPIOS:

Entende-se por competência a capacidade, o poder de atuar, fazer leis, promover políticas, administrar
recursos dentro do campo de ação que envolve todo o território de cada uma das esferas de poder: Município,
Estado e União.

No caso do município, são competências privativas aquelas que se referem ao interesse local, detalhadas na
Lei Orgânica Municipal (LOM) limpeza urbana, cemitérios, abatedouros, licença para localização e
funcionamento de estabelecimentos, captura de animais, estradas vicinais, estacionamentos, organização de
seus serviços.

Compete aos Municípios:

I - legislar sobre assuntos de interesse local;

II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da
obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

V - organizar e prestar, diretamente ou sob-regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de


interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de
ensino fundamental;

VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da
população;

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VIII - promover, no que couber adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do
parcelamento e da ocupação do solo urbano;

IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora


federal e estadual. (artigo 30 da Constituição Federal).

Até a próxima quarta feira.

prof. Francisco Bruno Neto

AULA (resumida) DE DIREITO CONSTITUCIONAL


Posted:Tue, 20 Mar 2012 12:23:00 +0000
REGRAS DE DIREITO CONSTITUCIONAL

1º Grupo ► REGRAS BASTANTES EM SI = São aquelas que não dependem de qualquer complementação
legislativa (contém disposição categórica, permissiva, proibitiva ou declaratória);

2º Grupo ► REGRAS NÃO BASTANTES EM SI = São aquelas que dependem de complementação ou


regulamentação (fica condicionada à citação de novas regras jurídicas que fornecerão elementos
indispensáveis à sua aplicação);

3º Grupo ► REGRAS PROGRAMÁTICAS = São aquelas que se dirigem ao legislador ordinário, traçando as
diretrizes que orientarão o Poder Público (regras contidas no capítulo da Ordem social são essencialmente
programáticas, pois, somente indicam os rumos que devem ser seguidos na legislação. Diz o eminente
professor Pontes de Miranda “não podem ter, no assunto programado, outro programa”.).

OBSERVAÇÃO: Em razão e-mails, subscritos por muitos interessados (alunos) de várias instituições sobre as
aulas de direito constitucional que estamos postando às terças feiras, solicitando o curso de Direito
Constitucional, passaremos a partir de 15 dias, sempre as terças, a postar aulas na ordem do conteúdo
programático, ou seja, aula por aula, um Curso de Direto Constitucional.

Obrigado

Até lá

prof. Francisco Bruno Neto

TEORIA GERAL DO ESTADO (VOCÊ SABIA?)


Posted:Thu, 15 Mar 2012 13:13:00 +0000
1º Você sabia que o ESTADO AUTORITÁRIO é chamado também de autocracia, tirania, despotismo,
totalitarismo, ou autoritarismo, nele uma pessoa, uma junta, um comitê, uma assembléia ou um partido
centraliza em suas mãos todo o poder político. O povo, a população, a massa anônima, não tem qualquer
participação. O detentor do poder é chamado de ditador.

2º Você sabia que o ESTADO DE DIREITO é o regime jurídico que autolimita o poder de governo ao
cumprimento das leis que a todos subordinam.

3º Você sabia que o ESTADO DEMOCRÁTICO refere-se ao regime político que permite ao povo, uma efetiva
participação no processo de formação da vontade pública.

4º Você sabia que no ESTADO SOCIAL o governo assume o compromisso de assegurar a todos um mínimo
de bem-estar, protegendo a sociedade do desemprego, das doenças, da miséria e, sobretudo, provendo-lhe a
aposentadoria. Procura estabelecer um equilíbrio econômico dentre todos os habitantes, sem transformar
radicalmente as estruturas política, social e econômica. O homem, no Estado Social, perde as vantagens da
natureza e adquire outras, como a capacidade de desenvolver-se mais rapidamente a ampliação de seus
conhecimentos. Há que se organizar politicamente.

5º Você sabia que o ESTADO DE NECESSIDADE é a situação que provoca o ato que deteriora ou destrói
coisas alheia a fim de remover perigo iminente.

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6º Você sabia que o ESTADO DE DEFESA é a medida constitucional que não permite ameaças à ordem
pública. Busca a preservar ou restabelecer prontamente, em locais restritos e determinados, a ordem pública
ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de
grandes proporções na natureza.

7º Você sabia que o ESTADO DE SÍTIO enseja a suspensão temporária de garantias individuais, a fim de
preservar a ordem constituída. É uma situação de comoção interna ou externa sofrida pela União. Implica a
suspensão temporária e localizada das garantias individuais.

8º Você sabia que no ESTADO CONSTITUCIONAL há uma Constituição regulando as relações entre os
detentores do poder e o povo. É o modo de formação, manifestação e atuação da vontade estatal. Portanto é o
que tem uma Constituição, seja ela escrita ou costumeira. Verdadeiro e autêntico Estado Constitucional é
aquele onde funciona a democracia constitucional, com o governo “do povo, pelo povo e para o povo”, numa
integração do Estado com o povo, que vota e escolhe livremente os governantes. No Estado Constitucional as
liberdades do povo são respeitadas e o governo tem seus poderes limitados por uma Constituição.

Na próxima semana tem mais: VOCÊ SABIA?

Até lá!

prof. Francisco Bruno Neto

TEORIA GERAL DO ESTADO (VOCÊ SABIA?)


Posted:Thu, 15 Mar 2012 13:10:00 +0000

DIREITO TRIBUTÁRIO (VOCÊ DEVE SABER)


Posted:Wed, 14 Mar 2012 12:50:00 +0000
1º Que, o principio da igualdade todos são iguais perante a lei (art. 5º, CF), de modo que a tributação deve
alcanças todos os contribuintes. Para atingir a igualdade em matéria tributária, os contribuintes que se
encontrem em situação equivalente serão tratados igualmente e os que estiverem em situação diferente serão
tratados desigualmente, na medida de suas desigualdades (art. 150, II, CF).

2º Que, o principio da uniformidade geográfica trata-se de regra constitucional a ser observada pela União,
impedindo-a que institua tributo que não seja uniforme em todo território nacional ou que implique distinção ou
preferência em relação ao Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro. Admite-se
distinção quando o objetivo seja promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre diferentes
regiões do país, por meio da concessão de incentivos fiscais (art. 151, I, CF).

3º Que, quando ocorrem aumentos abusivos dos tributos, quer sejam municipais, estaduais ou federais, a
tributação fere o princípio da capacidade contributiva.

4º Que, o princípio da vedação do confisco é previsto no sistema tributário nacional como uma das limitações
constitucionais ao poder de tributar. Segundo a regra ínsita no art. 150, IV, da Constituição Federal, “Sem
prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios utilizar tributo com efeito de confisco”. A questão mais delicada que se coloca é a de saber o
limite cujo trespasse denotaria o caráter confiscatório do tributo. A doutrina entende que o sacrifício da fonte
produtora das receitas tributárias seria o tal limite intransponível. Ou seja, a tributação não pode ser
excessivamente onerosa, de modo a aniquilar o elemento particular tributável, já que este serve como
instrumento pelo qual o Estado obtém os meios financeiros para desempenhar suas atividades, e não para
tornar público o patrimônio privado, com o quê se estaria ofendendo os princípios basilares que regem a ordem
econômica inserta na Constituição Federal de 1988 (arts. 170 e seguintes).

É, por exemplo, o entendimento de Hugo de Brito Machado: “Tributo com efeito de confisco é tributo que, por
ser excessivamente oneroso, seja sentido como penalidade. É que o tributo, sendo instrumento pelo qual o
Estado obtém os meios financeiros de que necessita para o desempenho de suas atividades, não pode ser
utilizado para destruir a fonte desses recursos.

Nesse sentido o tributo não pode ser antieconômico, vale dizer, não pode inviabilizar o desenvolvimento de
atividades econômicas geradoras de riqueza, ou promotoras da circulação desta.

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5º Que,a imunidade tributária ocorre quando a Constituição (art.) impede a incidência de tributação, criando um
direito subjetivo (que pode ser pleiteado em juízo) público de exigir que o Estado se abstenha de cobrar
tributos (não sofrer a tributação). Ou seja, as entidades ou pessoas contempladas com as imunidades têm o
direito de realizarem determinada ação que normalmente configuraria fato gerador de um tributo, mas sem
sofrerem a respectiva tributação. Trata-se de uma não-incidência constitucionalmente qualificada. Logo, o que
é imune não pode ser tributado. As vedações Constitucionais tributárias englobam a compreensão do que são
princípios da importância da constituição federal é feita essa contextualização do sistema Constitucional
tributário e dos princípios específicos da matéria.

Na próxima 4ª feira haverá mais (você deve saber) sobre Direito Tributário.

Até lá.

prof. Francisco Bruno Neto

AULA (resumida) DE DIREITO CONSTITUCIONAL


Posted:Tue, 13 Mar 2012 12:00:00 +0000
FUNÇÕES DAS NORMAS JURÍDICAS

As normas jurídicas cumprem, no Estado de Direito (regime jurídico que auto-limita o poder de governo ao
cumprimento das leis que a todos subordinam), a nobre tarefa de concretizar a Constituição (ela como primeiro
documento jurídico do Estado).

Elas devem criar os fundamentos de justiça e segurança que assegurem um desenvolvimento social
harmônico dentro de um contexto de paz e de liberdade.

Esses complexos objetivos da norma jurídica são expressos nas funções:

(1) DE INTEGRAÇÃO ► A lei cumpre uma função de integração ao compensar as diferenças jurídico-políticas
no quadro da formação da vontade do Estado (desigualdades sociais, desigualdades regionais, etc.);

(2) DE PLANIFICAÇÃO ► A lei é o instrumento básico de organização, definição e distribuição de


competências;

(3) DE PROTEÇÃO ► A lei cumpre uma função de proteção contra o arbítrio, ao vincular os próprios órgãos
do Estado;

(4) DE REGULAÇÃO ► A lei cumpre uma função reguladora ao direcionar condutas mediante modelos;

(5) DE INOVAÇÃO ► A lei cumpre uma função de inovação na ordem jurídica e no plano social.
O trabalho será sempre assim, resumido academicamente, permitindo a todo interessado fácil e rápido
entendimento. Continuaremos na próxima 3ª feira com aulas resumidas do Direito Constitucional.

OBSERVAÇÃO:

Na próxima 3ª feira continuaremos com resumo das aulas de Direito Consitucional.

Até lá

prof. Francisco Bruno Neto

TEORIA GERAL DO ESTADO (VOCÊ SABIA?)


Posted:Thu, 08 Mar 2012 12:52:00 +0000
ESTADO (CONCEITO):
É a sociedade necessária (aquela que preexiste ao nascer do homem: família, religião e política) em que se
observa o exercício de um governo (conjunto das funções pelas quais, no Estado, é assegurada a ordem
jurídica) dotado de soberania (autoridade superior que não pode ser limitada por nenhum outro poder) a
exercer seu poder sobre uma população (sem essa substância humana não há que cogitar da formação ou
existência do Estado), num determinado território (base física onde ocorre a validade da sua ordem jurídica),
onde cria (poder legislativo), executa (poder executivo) e aplica -punindo- seu ordenamento jurídico (poder

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judiciário), visando o bem comum (sua finalidade). Para Pedro Calmom: “Estado é uma nação politicamente
organizada”.

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO:


São elementos constitutivos (ou formadores) do Estado: população, território e governo.

1. POPULAÇÃO = Sem essa substância humana não há que cogitar da formação ou existência do Estado.
Representa, na sociedade política, o elemento humano, comum a todas as sociedades (massa humana). O
conceito de população não se confunde com o conceito de povo. População tem conotação quantitativa,
explicitando a multidão de Indivíduos que compõe o Estado. Povo, é o conjunto de indivíduos qualificados pelo
vínculo da nacionalidade. A importante diferença (distinção) está nos direitos políticos, cujo exercício se
restringe tão-somente aos nacionais.

2.TERRITÓRIO = Base física onde ocorre a validade da sua ordem jurídica. É uma parte determinada do globo
terrestre na qual um Estado exerce a sua soberania. É patrimônio sagrado e inalienável do povo (Pedro
Calmom). É o espaço certo e delimitado onde se exerce o poder de governo sobre os indivíduos. Daí se
concluir que o conceito possui conteúdo de natureza política não se reduzindo ao significado geográfico.
Afirma Queiroz Lima: “território, tanto quanto população e governo é indispensável à configuração do Estado
moderno”. Compreende o território: a superfície terrestre, o supra solo, o subsolo e o mar territorial.

3. GOVERNO = É uma delegação de soberania nacional. Um dos três elementos formadores (constitutivos) do
Estado. É o conjunto das funções necessárias à manutenção da ordem jurídica e da administração pública.
Para Esmei: “é a própria soberania posta em ação”. Segundo a Escola Alemã: “é um atributo indispensável da
personalidade abstrata do Estado”. Finalmente, o ensinamento de Leon Duguit: “que a palavra governo tem
dois sentidos: coletivo e singular. O primeiro, como conjunto de órgãos que presidem a vida política do Estado.
O segundo, como poder executivo”.

Na próxima quinta tem mais: VOCÊ SABIA?

Até lá

prof. Francisco Bruno Neto

DIREITO TRIBUTÁRIO (VOCÊ DEVE SABER)


Posted:Wed, 07 Mar 2012 12:21:00 +0000
1º Que é inconsitucional a cobrança do tributo que houver sido criado ou aumentado no mesmo exercício
financeiro (Súmula nº 67 do Supremo Tribunal Federal)

2º Que é inconstitucional a chamada taxa de aguardente, do Instituto do Açucar e do Alcool (Súmula nº 126 do
Supremo Tribunal Federal).

3º Que é inconstitucional a exigência de imposto estadual do selo, quando feita nos atos e instrumentos
tributados ou regulados por lei federal, ressalvado o disposto no artigo 15, parágrafo 5º, da Constituição
Federal de 1946 (Súmula nº 537 do Supremo Tribunal Federal).

4º Que o sistema constitucional tributário é um conjunto de disposições relacionadas na Constituição de um


Estado, destinadas a regulamentar a atividade tributária deste. Tais disposições delineiam os instrumentos da
tributação: Impostos (art. 16 da CF), Taxas (art. 77 da CF) e Contribuição de Melhoria (art.81 da CF).

5º Que a competência tributária é o poder constitucionalmente atribuído às pessoas políticas para editarem leis
que instituam tributos.

Na próxima 4ª feira haverá mais (você deve saber) sobre Direito Tributário.

Até lá.

prof. Francisco Bruno Neto

AULA (resumida) DE DIREITO CONSTITUCIONAL


Posted:Tue, 06 Mar 2012 13:47:00 +0000

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FONTES DO DIREITO CONSTITUCIONAL


Cinco são as fontes (significa o nascimento, ou surgimento, ou origem) do Direito Constitucional: a saber: (1)
Direito Natural (2) Constituição Política (3) Costumes e as Tradições (4) Jurisprudência dos Tribunais e (5)
Doutrina.
Para Wilson Accioli (in instituições do Direito constitucional) “... De modo geral, observa-se que todas as
províncias do direito promanam das mesmas fontes. As variabilidades se manifestam apenas no que tange à
destinação de cada disciplina jurídica. Vale dizer que a fonte do direito constitucional expressa simplesmente o
fato criador desse direito. Ou, ainda, reportando-nos, de modo específico, à nossa matéria: as fontes do Direito
Constitucional são as maneiras ou formas, por intermédio das quais se fixam ou criam os preceitos
constitucionais...”.
As fontes do Direito Constitucional se dividem em: (1) imediatas (que é a Constituição, e leis de conteúdo
constitucional) e (2) mediatas (que é a história, os costumes, a doutrina e a jurisprudência).
Vejamos, agora, sucintamente, cada uma dessas fontes:
1ª Fonte ► DIREITO NATURAL = Fonte legitimadora de todo e qualquer preceito de direito positivo.
2ª Fonte ► CONSTITUIÇÃO POLÍTICA (codificada) = Vontade soberana do povo manifestada através do
poder constituinte. É a fonte direta e principal, no campo da positividade jurídica.
3ª Fonte ► COSTUMES E TRADIÇÕES = Regras firmadas no decorrer da evolução social. Têm destacada
influência nos países de Constituição não escrita (exemplo: a Inglaterra). Essa fonte, porém não perde a sua
importância nos países de Constituição escrita, porque serve de roteiro necessário ao legislador constituinte.
4ª Fonte ► JURISPRUDÊNCIA DOS TRIBUNAIS = É de suma importância nos países de Constituição escrita,
onde o mais alto órgão do Poder Judiciário exerce a função de intérprete máximo e guardião da Lei Magna.
5ª Fonte ► DOUTRINA = Tem desempenhado papel de alta relevância na formação e na transformação do
direito em geral (as primeiras Constituições escritas foram inspiradas nas doutrinas de Montesquieu,
Rousseau, Ihering e outros).
O trabalho será sempre assim, resumido academicamente, permitindo a todo interessados fácil e rápido
entendimento.
Continuaremos na próxima 3ª feira com aulas resumidas do Direito Constitucional.

RETORNO DAS ATIVIDADES


Posted:Fri, 24 Feb 2012 12:45:00 +0000
Caríssimos:

A partir do mês de março, estaremos escrevendo novamente sobre o ramos do Direito, sobre o Direito
Constitucional (principal) e sobre outros ramos do Direito, tais como: Direito Tributário, Direito Civil, Direito do
Trabalho, Ética e outros que se fizerem necessários para atender meus alunos e outras pessoas com interesse
nas disciplinas.

Estaremos com vocês todas as 3ª, 4ª e 5ª feiras.

Até lá.

prof. Francisco Bruno Neto

PARABÉNS AO POVO DE SÃO PAULO


Posted:Tue, 24 Jan 2012 19:42:00 +0000
Não poderíamos deixar de homenagear em nome da Cidade de São Paulo e em nome de todos quantos aqui
nasceram, os paulistanos, a chegada e a permanência dos Espanhóis em 1820; dos Italianos em 1861; dos
Sírios e Libaneses provenientes do Oriente Médio em 1860 e 1890; dos Austríacos e Húngaros provenientes
do Império Austro-Húngaro em 1884; dos Japoneses provenientes das áreas rurais em 1908; que em muito
contribuíram e contribuem para nossa grandeza.

Hoje, com a permanência de todos que aqui chegaram, nossa Cidade tem menos paulistanos do que paulistas
e imigrantes, razão pela qual, no dia-a-dia, no corre-corre, nesse mar de cimentos, e de muita confusão, e de
muitos carros, e de milhões de pessoas para lá e para cá, enchentes, transporte apertados, mas em resumo,
todos nós, juntos, irmanados, amamos a nossa querida São Paulo.

Parabéns pelos 458 anos, bem vividos.

prof. Francisco Bruno Neto

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REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE SÃO PAULO DE 32


Posted:Fri, 08 Jul 2011 23:27:00 +0000
Somente para lebrar:

1. Em 9 de julho de 1932, o País foi surpreendido com o gesto heróico de São Paulo exigindo, de armas em
punho, o retorno do Brasil à ordem constitucional.

2. São Paulo saiu militarmente vencido, mas moralmente triunfante. O Governo Federal fixou a data para as
eleições, convocando a Assembléia Constituinte que se instalou aos 15 de novembro de 1933.

3. Iniciava-se então a segunda fase da nova vida constitucional republicana.

4. Não podemos esquecer da sigla MMDC


- Mário Martins de Almeida (Martins);
- Euclides Bueno Miragaia (Miragaia);
- Dráusio Marcondes de Souza (Dráusio);
- Antonio Américo Camarga de Andrade (Camargo).

5. Parabéns São Paulo, parabéns Brasil, parabéns povo de São Paulo.

prof. Francisco Bruno Neto

ANIVERSÁRIO CIDADE DE SÃO PAULO


Posted:Mon, 25 Jan 2010 01:31:00 +0000
Cidade de São Paulo,

Nossa homenagem.

Homenagem, nesta oportunidade, que prestamos a sua linda história de vida.

Essa linda história, agora por mim contada, merece lembrar, cumprimentar, e dedicar o melhor do melhor da
nossa gratidão a todos aqueles que dela participaram desde quando o Rei Dom João III enviou Martim Afonso
de Souza para comandar a primeira expedição povoadora para o nosso Pais, embora João Ramalho já
houvesse percorrido o nosso litoral e fundado a Vila de Santo André da Borda do Campo em 1513 e tendo
casado com a filha de Tibiriçá.

Martim Afonso depois de passar por toda a costa brasileira aporta em São Vicente para fundar uma pequena e
humilde Cidade, hoje 456 anos após, Cidade célula mater da Nação.

No mesmo período juntamente com João Ramalho fundavam a Vila de Piratininga.

Tomé de Souza acompanhado do padre Manoel da Nóbrega chegam em 1549 a Salvador. Quatro anos mais
tarde o padre Manoel da Nóbrega, no lugar onde hoje é o Pátio do Colégio, celebra missa campal. No mesmo
período, ainda jovem, José de Anchieta chega a Piratininga e é cognominado de “o Apóstolo do Brasil”.

O padre Manoel de Paiva, em 25 de janeiro de 1554, reza missa campal defronte do Real Colégio de
Piratininga, marcando, assim, a fundação da Cidade de São Paulo.

Depois, Tibiriçá ergue sua aldeia na colina onde hoje situada esta o Mosteiro de São Bento. Francisco de
Souza chega a São Paulo e passa a comandar as primeiras expedições ao sertão. André Leão chefia uma
entrada ao sertão pelo rio Paraíba. Nicolau Barreto navega pelos rios Tietê e Paraná atinge o Guairá e retorna
com índios aprisionados. Pero Domingues chefia uma bandeira com o objetivo de levá-la até a foz do rio
Amazonas. Raposo Tavares dentre outras obrigações chefia soldados armados, para auxiliar o Conde da
Torre, em Salvador-Bahia. Fernão Dias Paes, em 1651, é eleito juiz ordinário e presidente da Câmara
Municipal de São Paulo e reconstrói a abadia dos beneditinos. Borba Gato apresenta em São Paulo amostras
de ouro para Artur de Sá Meneses. Dom João VI eleva Piratininga à categoria de cidade com o nome de São
Paulo. São Paulo passa a ser sede de Bispado concentrando o poder autoritário e de justiça.

A Cidade de São Paulo é elevada à Capital da Província de São Paulo quando o Brasil foi declarado Reino
Unido ao de Portugal e Algarve.

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Depois da primeira Constituição do Brasil, Imperial e Constitucional, é fundada em São Paulo a Faculdade de
Direito. Criado o primeiro jornal da imprensa paulistana (O Farol Paulistano). João Batista Libero Badaró, de
berço italiano, de formação jornalista e médico, em decorrência de suas posições liberais, em 1830, é
assassinado.

No passar dos dias e dos anos, surge a primeira ferrovia paulista a Estrada de Ferro Santos-Jundiai,
transportando café de Jundiaí a Campinas para o porto de Santos.

Promulgada a Lei do Ventre Livre. Inaugurados na nossa Cidade os serviços de esgoto, abastecimento de
água, iluminação a gás, e os bondes de tração animal. Passam a funcionar as primeiras linhas telefônicas.
Tudo isto de 1871 a 1884.

Depois, inauguração da Avenida Paulista. Concluído com estrutura de madeira o primeiro Viaduto do Chá. É
aberta a visitação pública no prédio do Museu Paulista, hoje o nosso Museu do Ipiranga. Para combater as
doenças epidêmicas é criado o Instituto Butantã. Inaugurada a iluminação elétrica e os bondes de tração
elétrica.

Já após 1900, inaugurada a Estação Ferroviária da Luz, também a Pinacoteca do Estado, também, em 1911 o
Teatro Municipal, obra de Ramos de Azevedo e em seguida o Viaduto Santa Ifigênia, desta feita com estrutura
de metal.

Em São Paulo, julho de 1924 ocorre a revolta dos Tenentistas. As tropas rebeldes do Exército e da Força
Pública dominam a Cidade, mas são sufocadas pelas tropas do governo. Forma-se a Coluna Prestes, reunião
da revolucionária Coluna Paulista e Coluna Rio-Grandense.

Já em 1929 e por muitos anos como o símbolo da pujança paulistana, o edifico Martinelli.

No dia 9 de julho de 1932, na Cidade de São Paulo, a Revolução Constitucionalista.

Ano depois, a inauguração do Mercado Central. É criada a Universidade de São Paulo, nossa estimada USP.
Francisco Prestes Maia assume a Prefeitura de São Paulo apresentando o melhor trabalho urbanístico que a
cidade já apresentou. Também o atual Viaduto do Chá.

Daí para cá, o Museu de Artes de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Teatro Brasileiro de
Comédia, a Bienal, o Monumento às Bandeiras, o parque do Ibirapuera a Catedral da Sé o Metropolitano,
como tantas outras coisas maravilhosas.

Não poderíamos deixar de homenagear em nome da Cidade de São Paulo e em nome de todos quantos aqui
nasceram, incluindo a minha pessoa, à chegada e a permanência dos Espanhóis em 1820; dos italianos em
1861; dos Sírios e Libaneses provenientes do Oriente Médio em 1860 e 1890; dos Austríacos e Húngaros
provenientes do Império Austro-Húngaro em 1884; dos Japoneses provenientes das áreas rurais em 1908; que
em muito contribuíram e contribuem para nossa grandeza.

Ainda, nossas homenagens a todos os Vereadores desde a primeira Câmara Municipal, a todos os Prefeitos da
nossa Cidade das anteriores administrações, aos Secretários Municipais, aos servidores municipais de todas
as áreas da administração direta e indireta, a todos os Deputados desde a primeira Assembléia Legislativa e
aos poderes Executivos e Judiciários, e a nossa querida população.

Por derradeiro, agora janeiro de 2010 podemos falar com o nosso peito aberto e o nosso coração feliz, que
somos mais de onze e meio milhões de seres humanos que formam a nossa população, numa área de 1509
quilômetros quadrados, quase toda urbanizada, estando na terceira colocação entre as maiores Cidades do
mundo e das Américas, com administração municipal quase perfeita em seus 96 distritos através das 31
subprefeituras para atender: mais de seis milhões de veículos cadastrados na nossa Cidade, a quase 700.000
os estabelecimentos comerciais, tais como: bares, restaurantes, pizzarias, lojas varejistas, atacadistas,
shoppings, feiras livres e outros; e ainda, as bibliotecas públicas, salas de shows e espetáculos, museus,
parques, agências e postos dos Bancos nacionais e internacionais.

Por tudo isso, parabéns São Paulo, parabéns população de São Paulo, parabéns Cidade Maravilhosa de São
Paulo.

prof. Francisco Bruno Neto


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Centro Universitário Sant’Anna


UniSant’Anna

ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE SÃO PAULO


Posted:Sun, 24 Jan 2010 19:07:00 +0000

Posted:Sun, 24 Jan 2010 18:50:00 +0000

Posted:Sun, 24 Jan 2010 18:45:00 +0000

Posted:Sun, 24 Jan 2010 18:41:00 +0000

Re-ativando o blog...
Posted:Sat, 11 Jul 2009 14:23:00 +0000
A partir de hoje, estarei novamente postando notícias e informações de interesse constitucional a todos os
leitores do meu blog.

Acompanhem!

Abraço do

Prof. Bruno.

Posted:Sat, 04 Oct 2008 20:44:00 +0000


20 ANOS DE CONSTITUIÇÃO 1988 X 2008
POR VONTADE POPULAR LIVRE E SOBERANA
CONSTITUIÇÃO CIDADÃ

O Presidente da República José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, conhecido e chamado simplesmente por
José Sarney, tendo assumido por sucessão, embora muito discutida, logo após o falecimento ocorrido anterior
a data da posse, do então presidente eleito pela via indireta Tancredo de Almeida Neves, para o período de 15
de março de 1985 a 15 de março de 1990, encaminha para o Congresso Nacional mensagem para instituir e
instalar a Assembléia Nacional Constituinte, tendo como principal objetivo à reformulação da Carta (outorgada)
Constitucional de 1967. As eleições para os constituintes, deputados e senadores, ocorreram em 15 de
novembro de 1986. Em 1º de fevereiro de 1987, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) ministro José
Carlos Moreira Alves anuncia oficialmente a instalação do Congresso Constituinte composto por 559
parlamentares, sendo 487 deputados federais e 72 senadores (naquela oportunidade somente 24 Estados).
Instalada a Assembléia Nacional Constituinte tendo como seu presidente, eleito com 425 votos a favor e 69
votos contra, o Deputado Ulisses Guimarães.
Em 10 de março de 1987 o regimento do Congresso Constituinte é aprovado mediante um acordo entre o
Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), o Partido da Frente Liberal (PFL) e o Partido Trabalhista
Brasileiro (PTB). Os trabalhos constitucionais são divididos entre oito comissões temáticas, encarregadas de
estudar e apresentar proposta para a nova Constituição, e uma comissão de sistematização, encarregada de
redigir o projeto preparado pelas comissões. As comissões temáticas: (I) ordem econômica (dos princípios
gerais, intervenção do Estado, regime da propriedade do subsolo e da atividade econômica, da questão urbana
e transporte, da política agrícola e fundiária e da reforma agrária); (II) ordem social (dos direitos dos
trabalhadores, e servidores públicos, de saúde, seguridade e meio ambiente, dos negros, população indígenas,
pessoas deficientes e minorias); (III) sistema tributário, orçamentos e finanças (de tributos, participação e
distribuição das receitas, de orçamentos e fiscalização financeira e do sistema financeiro); (IV) soberania e
direitos e garantias (do homem e da mulher: da nacionalidade, soberania e relações internacionais); (V)
organização do Estado (União, Estados, Distrito Federal, Municípios e Territórios); (VI) sistema de governo e
organização dos poderes (Legislativo, Executivo, Judiciário e Ministério Público); (VII) organização eleitoral e
partidária (sistema eleitoral, partidos políticos, defesa do estado, da sociedade e segurança, garantia da
Constituição, reformas e emendas); (VIII) família, educação, cultura, esportes, tecnologia e comunicação
(educação, cultura, esportes, tecnologia e comunicação, da família, do menor e do idoso). Essas comissões
foram divididas em 24 subcomissões, que passaram a ouvir as entidades da sociedade civil e a discutir um
projeto para cada tema. Os cargos nas subcomissões foram rateados proporcionalmente entre os partidos.

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Dessa data em diante a Assembléia Nacional Constituinte, ininterruptamente, desenvolveu todo o seu trabalho,
etapa por etapa, temas polêmicos e outros simples, assuntos diversos, proposituras, títulos, sendo que os
referentes a duração do mandato presidencial, os direitos trabalhistas, a definição de empresa nacional e a
reforma agrária foram os temas que provocaram maior polêmica e fortes os debates no interior das comissões.
Em dezembro de 1987 o bloco suprapartidário chamado de centrão, na realidade um grupo pluripartidário
conservador que formava a maioria no Congresso Constituinte, consegue aprovar no plenário o projeto que
alterava o Regimento Interno do Congresso Constituinte. A proposta permitia aos parlamentares a
apresentação de novas emendas ao projeto constitucional elaborado pela comissão de sistematização. De
janeiro a junho árduo foram os trabalhos e em julho de 1988 foi votado, em primeiro turno, cumprindo assim
mais uma etapa o Congresso Constituinte, no projeto da Constituição. Na oportunidade o centrão consegue
aprovar o mandato de cinco anos para o presidente e impede a reforma agrária em terras produtivas. A ala
esquerda, por sua vez, consegue avançar na área dos direitos trabalhistas e de nacionalização dos recursos
minerais. De julho a setembro de 1988 o projeto constitucional, é votado em segundo turno, que se encerra na
madrugada do dia 02 de setembro. O texto é mantido praticamente sem alterações. O texto final foi aprovado
com 474 votos a favor, 15 votos contrários, 06 abstenções, ausentes estavam 64 deputados federais.

Todo o trabalho executado pelos constituintes no Congresso Nacional culminou com o texto promulgado em 05
de outubro de 1988, quando nascia a nova Constituição da República Federativa do Brasil, contendo no seu
corpo: 315 artigos, 596 parágrafos, 946 incisos, 203 alíneas (ou letras), entre as disposições permanentes e as
transitórias. É a oitava Constituição brasileira, sendo a quarta Constituição realizada por uma Assembléia
Nacional Constituinte, ou a chamada Constituição popular.

É fundamental, na comemoração desta data, 05 de outubro, dos vinte anos da nossa Constituição, que se
tenha uma superficial e sucinta, porém importante recordação histórica para os mais jovens brasileiros, dos
períodos que antecederam a vigente Constituição, que assim aconteceu:

Período do Presidente Humberto de Alencar Castello Branco (de 1964 a 1967):


Eleito pelo Congresso Nacional, em 15 de abril de 1964, Presidente da República. Ao assumir o cargo,
declara-se comprometido com a “defesa da democracia”, mas adota logo uma posição autoritária. Decreta três
Atos Institucionais, dissolve os partidos políticos e estabelece eleições indiretas para Presidente da República
e Governadores de Estado. Cassa mandatos de parlamentares federais e estaduais, suspende os direitos
políticos de centenas de cidadãos, intervém em quase 70% dos sindicatos e federações de trabalhadores,
demite funcionários. Institui o bipartidarismo com a Aliança Renovadora Nacional (ARENA), de situação, e o
Movimento Democrático Brasileiro (MDB), de oposição. Cria o Serviço Nacional de Informações (SNI) que
funciona como polícia política. A contestação ao regime é combatida por um forte esquema de repressão
policial e pela censura à imprensa. Em janeiro de 1967, o governo pressiona o Congresso Nacional e aprova
uma Constituição que incorpora a legislação excepcional e institucionaliza a ditadura.

Período do Presidente Arthur da Costa e Silva (de 1967 a 1969):


Foi Ministro do Exército do presidente Humberto Alencar Castello Branco, assume a presidência em 1967. Em
seu governo, cresce a oposição à ditadura. Em meados de 1968, a União Nacional dos Estudantes (UNE)
promove no Rio de Janeiro a passeata dos CEM MIL, em protesto contra o regime militar. Ao mesmo tempo,
ocorrem greves operárias em Contagem, no Estado de Minas Gerais, e em Osasco no Estado de São Paulo.
Grupos esquerdistas de luta armada começam a atuar, realizando assaltos para reunir fundos para a guerrilha
urbana. O governo é pressionado pelos militares da “linha-dura”, que defendem o recrudescimento das ações
repressivas. Sessenta e oito Municípios (incluindo todas as capitais) são transformados em zonas de
Segurança Nacional, em 17 de abril de 1968, e seus Prefeitos passam a ser nomeado pelo Presidente da
República. O deputado Márcio Moreira Alves (MDB – Guanabara), num discurso na Câmara dos Deputados,
convoca a população a boicotar a parada militar de sete de Setembro e o governo pede licença ao Congresso
Nacional para processá-lo. O Parlamento nega licença em 12 de dezembro. Na noite de 13 de dezembro,
Costa e Silva fecha o Congresso Nacional e decreta o Ato Institucional nº 5 (AI–5). Ao contrário dos Atos
Institucionais anteriores, este não tem prazo de vigência e dura até 1979. O Ato Institucional nº 5 (AI–5)
restabelece o poder presidencial de cassar mandatos, suspender direitos políticos, demitir e aposentar
funcionários termina com a garantia do “habeas corpus” e reforça a repressão. Outros doze Atos Institucionais
complementares são decretados e passam a constituir o núcleo da legislação do regime. Vítima de um
derrame cerebral em agosto de 1969, Costa e Silva morre pouco depois.

Período do Governo presidido por Junta Militar (de 31.08.1969 a 30.10.1969):


O Presidente da República é substituído temporariamente por uma Junta Militar, formada pelos Ministros:
Aurélio Lira Tavares (do Exército), Augusto Hamann Rademarker (da Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (da
Aeronáutica), que impedem a posse do Vice-Presidente, o civil Pedro Aleixo. Quatro dias após a instalação da
Junta Militar no poder, os grupos de luta armada Aliança de Libertação Nacional (ALN) e Movimento
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Revolucionário Oito de Outubro (MR-8) seqüestram no Rio de Janeiro o embaixador norte-americano Charles
Elbrick. Ele é trocado por quinze presos políticos, mandados para o México. Os militares criam a figura do
banimento do território nacional e a pena de morte nos casos de “guerra psicológica adversa, ou
revolucionária, ou subversiva”.

Período do Presidente Emílio Garrastazu Médice (1969 a 1974):


Anunciava a restauração ou a disposição de restaurar a democracia no país. Este anúncio ou intenção,
todavia, não foi correspondido por atos efetivos, apesar de ter havido a abertura das Assembléias Legislativas
que estavam em recesso. Duas Emendas Constitucionais foram promulgadas: a primeira delas dispunha sobre
as eleições de Governadores e Vice-Governadores do Estado no sentido de deixar certo que a escolha seria
direta, o que não passou simplesmente de retórica.

Período do Presidente Ernesto Geisel (1974 a 1979):


Enfrenta dificuldades. Desde o seu início foi dificultado, tendo em vista o choque causado pela elevação do
preço do petróleo, ocorrido em 1973, o que significou para o país que dependia por completo das importações
desse produto e seus derivados, o fim do “milagre econômico”. A derrota do partido do governo nas eleições
de 1974 repercutiu profundamente. Tudo fazia crer que, a perdurar aquele ritmo, o governo perderia o poder
em benefício da oposição, contudo, com o intuito de fraudar esse intento, no mês de junho de 1976, foi editada
a Lei Falcão que trazia no seu texto uma série de medidas tendentes a manipular o resultado do próximo pleito
eleitoral, chagando ao absurdo de limitar o uso da televisão pelos candidatos, tão-somente com a fotografia e
um curto currículo. No auge da situação ocorre a dissolução do Congresso Nacional, abril de 1977, e o
Presidente da República edita: 14 Emendas e 6 Decretos, ficando conhecidas essas medidas como o “pacote
de abril”. Novas medidas são baixadas e estas ganham o nome de “pacote de junho”, as quais compreendiam
entre outras a revogação do Ato Institucional nº 5.

Período do Presidente João Baptista Figueiredo (1979 a 1985):


Tomou posse em março de 1979. Tal pleito mostrou claramente o evidente crescimento eleitoral da oposição
ao regime político – militar. Como primeira medida, assina a anistia aos condenados por crimes políticos,
porém esta anistia não foi ampla e irrestrita, como se reclamava na época. Em outubro de 1979, dissolvem-se
os dois partidos até então existentes: Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e Movimento Democrático
Brasileiro (MDB). Novas regras passam a vigorar, dentre elas, que os partidos deveriam apresentar candidatos
a todos os cargos postos em disputa. Proibida as coligações. Estabelecia os votos vinculados, continuava a Lei
Falcão. Surgem cinco partidos: Partido Democrático Social (PDS), Partido do Movimento Democrático
Brasileiro (PMDB), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Partido Democrático Trabalhista (PDT) e Partido dos
Trabalhadores (PT). Posteriormente em 1982, houve uma modificação eleitoral que, dentre outras medidas,
eliminava a Lei Falcão. O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) ainda o principal partido de
oposição, ganha de maneira expressiva, fazendo governadores nos Estados mais desenvolvidos. Dai a
campanha pelas diretas já. Emenda Dante de Oliveira, não logrou êxito. Eleição para Presidente da República
pelo Colégio Eleitoral e em 15 de janeiro de 1985. Eleito Tancredo Neves (Presidente da República civil, depois
de muito tempo) que por má sorte veio a falecer em 21 de abril de 1985, não tendo sequer tomado posse.

Para a importância desse momento, também necessário se faz, informar aos jovens brasileiros que o vigente
texto constitucional, oferece a todos os cidadãos no nosso território nacional, seja ele brasileiro nato,
naturalizado ou estrangeiros com habitualidade no pais, o direito à vida, a segurança, a liberdade, a
propriedade e a igualdade. Ainda mantém: a dignidade da pessoa humana, o pluralismo político, a
independência dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, a construir uma sociedade livre, justa e
solidária, a erradicar a pobreza, a marginalização e as desigualdades sociais e regionais, manter os princípios
da independência nacional, a prevalência dos direitos humanos, a igualdade entre os estados, a defesa da paz
e solução pacífica dos conflitos e o repudio ao terrorismo e ao racismo, cooperação entre os povos para o
progresso da humanidade e concessão de asilo político, os direitos e deveres individuais e coletivos
(assegurados em setenta e oito incisos divididos nos remédios jurídicos, nos princípios e liberdades
constitucionais e nos direitos, deveres e obrigações), os direitos sociais: a educação e cultura, a saúde, o
trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção a maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, a nacionalidade, os direitos políticos: a soberania popular exercida pelo
sufrágio universal e pelo voto direto e secreto com valor igual para todos mediante plebiscito, referendo e
iniciativa popular (uma das maiores conquistas popular no texto vigente), o alistamento eleitoral e o voto
obrigatórios e facultativos, a filiação partidária, liberdade na criação, fusão e incorporação e extinção de
partidos políticos, as competências privativas, concorrentes e comuns na União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, a Intervenção Federal, a Administração Pública, a competência do Ministério Público, da Advocacia
e da Defensoria Pública, da Defesa do Estado e das instituições democráticas: Estado de Defesa e o Estado
de Sitio; das Forças Armadas, da Segurança Pública, da Tributação e do Orçamento, do Sistema Tributário
Nacional, das Finanças Públicas, da Política Urbana, da Política Agrícola e Fundiária e da Reforma Agrária, da
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Seguridade Social, da Assistência Social, do Meio Ambiente, da Família, da Criança, do Adolescente e do


Idoso e dos Índios.

Na atualidade, e já a destempo, necessita sim de algumas regulamentações, dentre elas e como exemplo, a
saber, o inciso IV do artigo 7º “salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário,
higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo
vedada sua vinculação para qualquer fim”. Esse texto simplesmente é um dos mais de cinqüenta dispositivos
que ainda dependem de regulamentação ou complementação, não levando em consideração os Projetos de
Emendas a Constituição (PECS) a espera de votação, embora o texto original promulgado em 1988 já possui
cinqüenta e seis Emendas Constitucionais.

Mas, o ruim de todo o texto constitucional vigente, agrupa-se sobre as Medidas Provisórias (inciso V do artigo
59), dispositivo esse que permite ao presidente da República, lamentavelmente, desregradamente, legislar
sem o Congresso Nacional - “normas que, havendo relevância e urgência, pode ser editada pelo presidente da
República possuindo força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional”. Fica aqui a
pergunta: Quantas delas têm no texto apresentado na edição os requisitos da relevância e da urgência?

Finalizando, um modesto escrito do histórico constitucional contando sucintamente seus principais momentos:

(1) O Brasil passou a ser sede da Monarquia Portuguesa, no final de 1807, quando o príncipe regente de
Portugal Dom João VI acompanhado da família e de aproximadamente quinze mil pessoas para cá vieram;

(2) Atendendo à representação do Conselho de Procuradores Gerais das Províncias, decretava Dom Pedro I a
convocação de uma (a primeira) Assembléia Constituinte e Legislativa, com a finalidade de elaborar o Código
Fundamental do Império, sendo que a eleição foi realizada pelo sistema indireto, onde eleitos pelo povo os
eleitores de paróquias, e por estes, os deputados, em número de cem. Meses após a essa convocação, surgiu,
então, o início do constitucionalismo no Brasil com a separação política entre a colônia do Brasil e a metrópole
portuguesa declarada oficialmente como Independência em 07 de setembro de 1822 e em maio de 1823
instalou-se no Brasil a história Constituinte através da Assembléia Constituinte do mesmo ano;

(3) Tendo em vista conflitos estabelecidos, Dom Pedro I, dissolveu de maneira abrupta a Assembléia
Constituinte, ato violento e afrontoso à Soberania Nacional. Assim, Dom Pedro I, sob sua orientação pessoal,
instituiu e nomeou um Conselho de Estado para elaborar a Constituição do Império que foi outorgada em 25 de
março de 1824 como a primeira Constituição do Brasil. No seu texto, além dos poderes Executivo, Legislativo e
Judicial, constava o quarto poder chamado de poder Moderador. Esse exclusivo do Imperador. Ainda,
estabelece um Governo Monárquico, hereditário, vitalício e constitucional representativo;

(4) Em 1831, denominado como regência, o período imediatamente posterior à abdicação de Dom Pedro I,
durante o qual, em função da menoridade de Dom Pedro II, então com cinco anos de idade, políticos
governaram o Brasil em nome do Imperador;

(5) Em novembro de 1889 a extinção da Monarquia pelo golpe de Estado. A abolição da escravatura, a crise
econômica, a crise política, a aristocracia rural descontente, o conflito do governo imperial com o clero e o
exército, foram os motivos que levaram a crescer e em muito o número de adeptos ao Partido Republicano
(PR). Ainda, na mesma época, as forças militares sob o comando do Marechal Manuel Deodoro da Fonseca
proclamaram a República do Brasil (governo provisório que através do decreto nº 1 instituiu a República –
primeiro presidente do Brasil = Manuel Deodoro da Fonseca);

(6) Em 24 de fevereiro de 1891, inspirada na Constituição norte-americana, é promulgada a primeira


Constituição Republicana e a segunda Constituição do Brasil. Revogam com o novo texto as principais
disposições da Constituição Imperial de 1824. Estabelece a República Federativa sob regime presidencialista.
Também, a votação direta para a escolha dos integrantes da Câmara Federal, do Senado Federal e o
Presidente da República, exceto o primeiro a ser eleito pela Constituinte. Foram asseguradas as garantias da
vitaliciedade e irredutibilidade dos vencimentos nos termos da Constituição. No texto não foi cogitado o
princípio da inamovibilidade dos Juízes que somente viria a ser instituído em 1934 por obra da Constituinte. A
Assembléia Constituinte elaborou o estatuto fundamental da República. Rui Barbosa, o grande artífice,
estruturou segundo o modelo Norte Americano, com as idéias diretoras do presidencialismo, do federalismo,
do liberalismo político e da democracia. A soberania nacional estava presente através dos seus clássicos
poderes: o Legislativo, composto pela Câmara dos Deputados e Senado Federal; o Executivo, pelo presidente
da república eleito diretamente e auxiliado por Ministros de Estado; e o Judiciário, apreciando a
constitucionalidade das leis pelo Supremo Tribunal Federal.
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(7) Em 1925 a Coluna Prestes, movimento político-militar de origem tenentista;

(8) Em 1930 a Revolução de 30 em nome dos direitos das classes obreiras surgiu a revolução que veio a
suspender o ritimo da vida constitucional do Pais. Movimento polítio-militar que derruba o presidente
Washington Luiz, acaba com a República “velha” levando ao poder Getúlio Vargas;

(9) Surge a Revolução Constitucionalista de São Paulo em 1932;

(10) O integralismo, em 1932, como movimento político e ideológico de inspiração fascista ocorrido no Brasil
na década de 30 defendiam o movimento um Estado autoritário e nacionalista, uma sociedade baseada na
hierarquia, ordem e disciplina social; e o reconhecimento da suprema autoridade política e jurídica do chefe da
nação sobre indivíduos, classes e instituições.

(11) Em 15 de novembro de 1933, instalada a Assembléia Constitucional (Governo Federal fixou data para
eleições e convocou Assembléia Constituinte). Início da nova vida constitucional republicana (segunda fase).
Reuniram-se duzentos e cinqüenta deputados eleitos pelo povo e cinqüenta eleitos pelas representações de
classe e iniciaram a elaboração de uma nova Constituição.

(12) Em 16 de julho de 1934, baseada na Constituição Alemã de Weimar de 1919 e na espanhola de 1931, é
promulgada a terceira Constituição do Brasil e a segunda da República. Também realizada por Assembléia
Nacional Constituinte. Uma das influências da Constituição Alemã foi à democracia social e não mais as
democracias liberais, ampliando fortemente a atividade econômica no País. Essa democracia social era
símbolo de compromisso do constitucionalismo com as novas tendências proletárias. No texto, limita poderes
do Senado e amplia os da União. Dá direito de voto às mulheres, prevê a criação da Justiça do Trabalho, da
Justiça Eleitoral e cria o Conselho de Segurança Nacional.

(13) Em 1935 (Intentona Comunista) insurreição político-militar promovida pelo Partido Comunista Brasileiro
(PCB), em novembro de 1935, com o objetivo de derrubar o Presidente Getúlio Dornelles Vargas e instalar um
governo socialista no Brasil.

(14) Em 10 de novembro de 1937, inspirada nos regimes fascitas europeus, é outorgada a quarta Constituição
do Brasil e a terceira da República. Getúlio Dornelles Vargas, Presidente da República, revoga a Constituição
de 1934, dissolve o Congresso Nacional e outorga ao país a Carta Constitucional do Estado Novo (sem
qualquer consulta prévia). Estabelecia a preeminência do Poder Executivo em face ao Poder Legislativo e ao
Poder Judiciário, criando, assim uma ditadura “sui generis” que se propunham a conciliar os interesses do
trabalhismo incipiente com as tendências conservadoras do capitalismo. Prevê a centralização do poder
político, extinção dos Partidos Políticos e instituição do regime corporativo sob a autoridade do Presidente.

(15) Em 1937 (Estado Novo) é o nome que se dá ao regime ditatorial implantado pelo Presidente Getúlio
Dornelles Vargas, a partir do golpe de Estado de 1937. A ditadura varguista prolonga-se até 1945, quando é
derrubada por outro golpe de Estado.

(16) Em 10 de novembro de 1937, com a revogação da Constituição de 1934, é dissolvido não só o Congresso
Nacional como todos os órgãos legislativos do Brasil.

(17) A Revolução de 1945. Deposição do Chefe do Governo pelas Forças Armadas. A direção do Estado foi
entregue ao Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro José Linhares, natural do Ceará, de profissão
advogado. Observam-se as eleições gerais, pelo próprio Governo Ditador, que já estavam convocadas para 2
de Dezembro.

(18) Em 1945, a redemocratização. Processo de restabelecimento do sistema democrático no Brasil, iniciado


no final do Estado Novo (1937–1945) e consolidado no governo Eurico Gaspar Dutra (1946–1951). A partir de
1943, a pressão interna contra a ditadura de Getúlio Dornelles Vargas cresce progressivamente.

(19) Em 02 de fevereiro de 1946, início dos trabalhos da Assembléia Constituinte (eleita no pleito de 02 de
Dezembro) para elaborar a Constituição (a melhor de todas).

(20) Em 18 de setembro de 1946, promulgada a nova Constituição. A quinta do Brasil e a quarta da República.
Constituição baseada (com influência) nas Constituições: Norte-Americana de 1787, na Francesa de 1848 e na
Alemã, de Weimar, de 1919. Manteve o regime representativo, a federação e a república. A melhor

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Constituição do Brasil. Sofreu a nova lei constitucional, conforme já mencionado, a influência da Constituição
(Yanque) de 1787 no princípio da descentralização (federalismo e municipalismo); da Constituição Francesa de
1848, no referente ao corte nas funções (tradição brasileira) do presidencialismo e na transformação dos
Ministros de Estado como pessoas politicamente responsáveis e não mais como mero assistente do
Presidente. Por último, a Constituição Alemã de Weimar, no tocante à democracia social, por meio das novas
medidas do intervencionismo, do planejamento, do sindicalismo, da greve, e outros direitos. Restabelece
direito individual e dá direito de voto aos maiores de dezoito anos. Devolve autonomia aos Estados e
Municípios e restabelece a interdependência dos Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário). Mantém, porém,
a estrutura sindical ligada ao Estado e a possibilidade legal de proibição de greve.

(21) Em 31.03.1964 a Revolução de 1964 ou de 64. O Movimento Revolucionário veio recolocar o país no
caminho das suas tradições cristãs e democráticas. Foi eleito Presidente da República, o Marechal Humberto
de Alencar Castello Branco. O Movimento Revolucionário foi deflagrado para reorganizar a vida política e
administrativa do país. Pretendiam os militares realizar um rápido período de saneamento, ao fim do qual, com
certeza, retornaria o país ao seu estado de normalidade constitucional. No início do mês de abril, os Chefes
Militares (das três armas), através de Ato Institucional, determinaram regime de emergência, possibilitando as
Reformas Constitucionais.

(22) Em 31.03.1964 o Regime Militar (de 1964) instaurado pelo golpe de Estado de 1º de abril de 1964 e que
se estende até a abertura política, em 1985. O plano político é marcado por autoritarismo, supressão dos
direitos constitucionais, perseguição policial e militar, prisão e tortura dos opositores, e pela imposição de
censura prévia aos meios de comunicação. A crise político–institucional, que começa com a renúncia do
presidente Jânio da Silva Quadros, em 1961, agrava–se durante o governo João Goulart, com a radicalização
do populismo político de partidos e grupos de esquerda e a dura reação da direita conservadora.

(23) Em 07.12.1966 é baixado o Ato Institucional nº 4 de 1966, estabelecendo que o Congresso Nacional seja
convocado para votar uma nova Constituição para substituir a Constituição de 1946, ou seja, aquela que
estava em vigor.

(24) Em 24.01.1967 nasce à sexta Constituição (ou Carta Constitucional) do Brasil, quinta da República, que
passou a vigorar somente a partir de quinze de março do mesmo ano. Outorgada ou Promulgada (uma
incógnita). Elaborada pelo então Ministro da Justiça, Carlos Medeiros Silva (Executivo Revolucionário através
do Congresso). Estabelecem no seu texto, eleições indiretas para presidente da república e dá a ele o direito
de fazer Emendas Constitucionais. Foi a primeira Constituição brasileira, que não entrou em vigor na data de
sua promulgação. Presidente da República (eleição congressual–indireta) Marechal Arthur da Costa e Silva.
Emenda nº 1 de 1969 outorgada pelos Ministros Militares no exercício da Presidência da República,
fundamentados nos poderes outorgados pelo AI–5 e pelo AI–16 que declarou a vacância dos cargos de
presidente e vice-presidente da República, entrando em vigor a partir de 30 de Outubro de 1969. Algumas das
alterações: período presidencial de cinco anos; o Presidente da República tinha competência para cessar a
vigência, por Decretos, dos dispositivos constitucionais; eleições indiretas para 1970; a pena de morte, prisão
perpétua, banimento ou confisco para os casos de guerra revolucionária ou subversiva; o Vice-Presidente da
República não presidia mais o Congresso Nacional; reestruturado o Poder Legislativo, na composição e
funcionamento; e uma série de outras modificações (aproximadamente cem (100) modificações).

(25) Em 17.10.1969 surge a Constituição (Emenda Constitucional nº 1 de 1969) do Brasil de 1969. Outorgada
pela Junta Militar (Ministros militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, que assumiram o poder) no
exercício da presidência da república. É denominado de Emenda Constitucional número 1 de 69. Mantém os
Atos Institucionais baixados e a partir do AI nº 5 (chamado simplesmente de AI–5). Dá nova redação à
Constituição de 24 de Janeiro de 1967. Recebeu 27 Emendas.

(26) Em 25.01.1984 Um grande comício (Pró Constituinte 87 – por uma Constituinte livre e soberana) pelas
“DIRETAS-JÁ”, em São Paulo, na Praça da Sé. No palanque: Tancredo Neves, Franco Montoro, Ulisses
Guimarães, Leonel Brizola, Lula (Luiz Ignácio Silva), Aureliano Chaves, José Sarney e outros. Milhares de
pessoas compareceram no evento.

(27) Em 21.04.1984 Na cidade de Ouro Preto, ao pé da estátua de Tiradentes, Tancredo Neves repetiu a frase
do alferes “se todos quisermos, haveremos de fazer deste país uma grande nação”.

(28) Em Abril de 1984 O Congresso Nacional coloca em votação a Emenda Dante de Oliveira, um dos grandes
momentos da maior campanha popular já vista na história do País. Tal Emenda Constitucional tinha como texto
principal o imediato restabelecimento das eleições diretas para a escolha do presidente e do vice-presidente da
República. Essa Emenda Constitucional também foi assinada por Tancredo Neves. O Governo reagiu
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rigorosamente. A proposta foi, por mínima diferença de votos rejeitada, mas, como conseqüência, estilhaçou o
esquema partidário sustentador do regime de 1964.

(29) Em 15.01.1985 eleito Tancredo Neves e José Sarney (José Ribamar Ferreira de Araújo Costa),
respectivamente Presidente e Vice-Presidente da República. Derrotado o candidato oficial do partido que dava
sustentação política ao regime (início da Nova República).

(30) Em 21.04.1985 morre na véspera da posse, o presidente da república eleito pelo Colégio Eleitoral
(Governador de Minas Gerais) Tancredo Neves.

Eis a minha modesta colaboração a esta belíssima data comemorativa.

São Paulo, 05 de outubro de 2008.

Prof. Francisco Bruno Neto

EMENDAS CONSTITUCIONAIS - ALTERAÇÕES


Posted:Sat, 12 Apr 2008 22:20:00 +0000
ALTERAÇÕES NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL OCORRIDAS NO ANO DE 2007 PELAS EMENDAS
CONSTITUCIONAIS NÚMEROS 54, 55 E 56.

PRIMEIRA ALTERAÇÃO (EC Nº 54 DE 20.09.2007): Deu nova redação à alínea “c” do inciso I do artigo 12 da
Constituição Federal e acrescentou o artigo 95 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT)
assegurando o registro nos Consulados de brasileiros nascidos no estrangeiro (passando a vigorar com a
seguinte redação):

Art. 12 - São brasileiros:


I – natos:
a)...
b)...
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em
repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer
tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

Art. 95 – (Atos das Disposições Constitucionais Transitórias): Os nascidos no estrangeiro entre 7 de junho de
1994 e a data da promulgação desta Emenda Constitucional, filhos de pai brasileiro ou mãe brasileira, poderão
ser registrados em repartição diplomática ou consular brasileira competente ou em ofício de registro, se vierem
a residir na República Federativa do Brasil.

BREVE COMENTÁRIO:

Essa Emenda Constitucional consagra mais uma vez, a nacionalidade brasileira por opção. Sistema híbrido de
aquisição de nacionalidade originária. Presentes o “jus sanguinis” (pelo sangue) e o “jus solis” (pelo solo),
respectivamente pelos laços de sangue e pelo vínculo territorial. A alínea “c” do inciso I do artigo 12, aqui
sucintamente comentada, adota o critério “jus sanguinis” (pelo sangue) com pré-requisito da necessidade do
registro em órgão brasileiro competente, oferecendo-nos o entendimento de que quando lavrado os
nascimentos pela autoridade brasileira (em qualquer outro país) no exterior, possuirá tais atos, a mesma
eficácia jurídica como se ocorresse no nosso país, ficando, dessa forma, assegurado a aquisição originária da
nacionalidade brasileira.
Quanto ao artigo 95 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), acrescentado pela Emenda
Constitucional nº 54 de 2007, nada será comentado, eis que o próprio texto justifica o porquê da sua presença,
nesta oportunidade, quando dispõe que os nascidos no estrangeiro entre 7 de junho de 1994 e 20 de setembro
de 2007, filhos de pai brasileiro ou mãe brasileira, poderão ser registrados em repartição diplomática ou
consular brasileira competente ou em ofício de registro, se vierem a residir na República Federativa do Brasil,

SEGUNDA ALTERAÇÃO (EC Nº 55 DE 20.09.2007): Alterou o inciso I do artigo 159 da Constituição Federal,
aumentando a entrega de recursos pela União ao Fundo de Participação dos Municípios e acrescentou a
alínea “d” no inciso I do mesmo artigo.

Art. 159 – A União entregará:


I – do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos

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industrializados quarenta e oito por cento na seguinte forma (passando a vigorar com a seguinte redação):
a)...
b)...
c)...
d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de
dezembro de cada ano;

OBSERVAÇÃO:

Assim o texto do art. 2º constante da Emenda Constitucional: “No exercício de 2007, as alterações do art. 159
da Constituição Federal previstas nesta Emenda Constitucional somente se aplicam sobre a arrecadação dos
impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados realizada a partir de
1º de setembro de 2007.”

BREVE COMENTÁRIO:

Essa Emenda Constitucional aumentou os recursos destinados, pela própria Constituição, ao Fundo de
Participação dos Municípios (FPM), em mais um por cento, passando de 22,5% (vinte e dois e meio por cento)
para 23,5% (vinte e três e meio por cento), do total da arrecadação feita pela União sobre o IR (Imposto de
Renda) e o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Assim, a União deverá repassar, da arrecadação do
IR (Imposto de Renda) e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o percentual de 48% (quarenta e
oito por cento), e não mais de 47% (quarenta e sete por cento), da seguinte forma: 21,5% (vinte e um e meio
por cento) ao Fundo de Participação dos Estados; 22,5% (vinte e dois e meio por cento) ao Fundo de
Participação dos Municípios; 3%(três por cento) para programas de financiamento das Regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste e, agora, mais 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, entregue
no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano.
TERCEIRA ALTERAÇÃO (EC Nº 56 DE 20.12.2007): Prorrogou o prazo previsto no “caput” do artigo 76 do Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) e ofereceu outras providências (passando a vigorar com
a seguinte redação):

Art. 76. É desvinculado de órgão, fundo ou despesa, até 31 de dezembro de 2011, 20% (vinte por cento) da
arrecadação da União de impostos, contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico, já instituídos
ou que vierem a ser criados até a referida data, seus adicionais e respectivos acréscimos legais.

BREVE COMENTÁRIO:

Essa Emenda Constitucional (nº 56 de 2007) prorroga a Desvinculação de Recursos da União até 2011. A
DRU (como conhecido) é um mecanismo que permite ao governo federal gastar ou investir da forma que julgar
mais conveniente 20% das verbas do Orçamento que são vinculadas, por força da Constituição Federal, às
áreas de Educação, da Saúde e da Previdência Social. Com caráter provisório, o mecanismo foi criado em
1994, sob a denominação de Fundo Social de Emergência. Parte expressiva dos recursos é reservada ao
cumprimento da meta de “superávit”, economia que o governo se compromete a fazer para pagar os juros da
dívida federal. Como simples observação, durou menos de cinco minutos a sessão solene programada para
formalizar o ato.

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