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Grupo I
O Pseudomys hermannsburgensis é uma espécie de roedor da família Muridae, que vive apenas
no deserto australiano. Este mamífero consegue sobreviver com uma dieta à base de sementes
secas, sem ingerir água. Para estudar a adaptação desta espécie ao seu ambiente, os
pesquisadores realizaram uma experiência laboratorial na qual controlaram o acesso de animais
desta espécie à água. Dez ratos-do-deserto no mesmo estádio de desenvolvimento foram
divididos em dois grupos, A e B. Ambos os grupos foram mantidos em ambiente controlado e
alimentados com sementes de pássaros que continham 10% do peso em água. O grupo A teve
acesso ilimitado a água. Os animais do grupo B não receberam qualquer quantidade de água
durante 35 dias, ou seja, permaneceram em condições semelhantes às do seu habitat natural.
No final da experiência os pesquisadores mediram a osmolaridade* e a concentração de ureia na
urina e no sangue de cada rato de ambos os grupos. Os ratos foram também pesados três vezes
por semana. Os animais do grupo A ingeriram diariamente uma quantidade de água equivalente a
cerca de 33% do seu peso corporal. Não ocorreu variação do peso dos animais, em ambos os
grupos, no decorrer da experiência. Os resultados obtidos estão expressos na tabela 1.
Tabela 1.
Fornecimento Média da osmolaridade Média da concentração
*Osmolaridade
de água (mOsm/l) de ureia (mM)
é a quantidade de
Urina Sangue Urina Sangue
partículas dissolvidas
num determinado Ilimitado (grupo A) 490 350 330 7,6
volume de solvente,
Ausente (grupo B) 4700 320 2700 11
em geral a água.
Nos itens de 1 a 6, selecione a opção que completa corretamente cada uma das afirmações.
2. Os ratos do grupo _____ constituem o controlo experimental e _____ foi uma das variáveis em
estudo.
(A) B (...) a temperatura
(B) B (...) o peso dos animais
(C) A (...) o peso dos animais
(D) A (...) a temperatura
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3. Os animais do grupo A, comparativamente com os do grupo B, mantiveram o equilíbrio salino
do seu meio _____ à custa da produção de uma urina _____ e abundante.
(A) interno (...) hipotónica
(B) interno (...) hipertónica
(C) externo (...) hipertónica
(D) externo (...) hipotónica
6. A existência de um elevado número de _____ nas estruturas onde ocorre a hematose no rato-
-do-deserto permite aumentar a área de difusão _____ dos gases respiratórios.
(A) brônquios (...) direta
(B) brônquios (...) indireta
(C) alvéolos (...) direta
(D) alvéolos (...) indireta
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Grupo II
Há séculos que os índios da Amazónia utilizam flechas envenenadas para paralisar os animais
que caçam. As pontas dessas flechas são embebidas em determinadas substâncias, como o
curare, uma toxina extraída de algumas plantas que compete pelos recetores de acetilcolina. Esse
neurotransmissor atua nas sinapses neuronais e nas junções neuromusculares. Nestas junções,
os neurónios estabelecem ligação com as fibras dos músculos esqueléticos através da fenda
sináptica existente entre as células musculares e os axónios terminais.
O curare bloqueia o recetor nicotínico da acetilcolina (nAChR), uma proteína que constitui um dos
recetores de acetilcolina, ligando-se a ele, com maior ou igual afinidade, no mesmo local a que a
acetilcolina se liga ao recetor. Dessa maneira, o curare impede que a estimulação dos músculos
ocorra, podendo ser fatal caso o bloqueio aconteça nos músculos respiratórios.
O antídoto usado contra esse tóxico é, principalmente, um inibidor que bloqueia a ação da enzima
acetilcolinesterase. Este fármaco degrada a acetilcolina lançada na fenda sináptica. Dessa forma,
aumenta a persistência do neurotransmissor na fenda sináptica, aumentando também as
possibilidades de estimulação.
Nos itens de 1 a 7, selecione a opção que completa corretamente cada uma das afirmações.
2. Os neurónios que estabelecem ligação com os músculos estão integrados em nervos _____
que constituem vias nervosas _____.
(A) sensitivos (…) eferentes
(B) motores (…) aferentes
(C) motores (…) eferentes
(D) sensitivos (…) aferentes
10. Explique de que forma o uso de inibidores da cadeia de transporte de eletrões da respiração
celular pode afetar a transmissão do impulso nervoso.
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Grupo III
O ácido naftalenoacético (ANA) faz parte do grupo de auxinas sintéticas que apresentam grande
importância agrícola. Nas orquídeas, as raízes, além de serem responsáveis pela fixação da
planta, podem atuar na reprodução e na realização da fotossíntese. Quando cultivadas em
laboratório (in vitro), estas plantas perdem água rapidamente pela transpiração, após serem
transferidas para um ambiente exterior. Além disso, a sua taxa fotossintética é inferior à de plantas
cultivadas no ambiente natural.
Face à dificuldade de aclimatação de plantas produzidas in vitro, foi realizado um estudo com o
objetivo de determinar o efeito de diferentes concentrações de ANA no desenvolvimento in vitro de
plantas de Cattleya bicolor, especialmente quanto à indução de raízes e folhas.
As plantas foram colocadas em frascos em diferentes concentrações de ANA (0; 0,25; 0,5; 1 e
2 mg.l-1), durante 180 e 360 dias, nas mesmas condições de temperatura e iluminação. Após 180
dias foram retiradas aleatoriamente algumas plantas de cada tratamento para análise e obtenção
das médias do número de folhas e raízes. As plantas restantes foram analisadas quanto às
mesmas características, após 360 dias de cultivo.
Figura 1. Efeitos de diferentes concentrações de ANA sobre o número médio de folhas e raízes em Cattleya
bicolor após 180 (A) e 360 (B) dias de cultivo in vitro.
Nos itens de 1 a 7, selecione a opção que completa corretamente cada uma das afirmações.
1. No presente trabalho foi analisado em plantas de Cattleya bicolor, cultivadas in vitro, o efeito
do ácido naftalenoacético sobre o
(A) desenvolvimento de folhas e raízes.
(B) desenvolvimento apenas de raízes.
(C) número de folhas e caules.
(D) número de raízes e caules.
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3. De acordo com os dados, aos
(A) 180 dias, a concentração de 2 mg.l-1 de ANA inibiu significativamente o número de folhas
nas plantas.
(B) 360 dias, os valores máximos de produção de folhas e de raízes são obtidos através do
uso de diferentes concentrações de ANA.
(C) 180 dias, o uso de concentração de ANA de 0,5 e de 1 mg.l-1 favoreceu positivamente a
formação de folhas e raízes.
(D) 180 dias, o número médio de folhas foi menor nas concentrações de 0,5 e 2 mg.l-1 de ANA,
quando comparado com o controlo.
5. Faça corresponder cada uma das afirmações, expressas na coluna A, ao respetivo conceito,
que consta da coluna B.
Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
1. Xilema
a. Tecido onde ocorre transporte de auxinas produzidas nos
2. Parênquima
ápices caulinares para a raiz.
clorofilino
b. Tecido de revestimento através do qual ocorrem trocas
3. Epiderme
gasosas com o exterior da planta.
4. Floema
c. Tecido constituído principalmente por células mortas.
5. Estomas
7. Explique qual é a melhor dosagem a usar num tratamento com ANA de forma a reduzir as
perdas de água e aumentar a sobrevivência das plantas em ambiente natural.
FIM
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