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Resumo.
Este trabalho teve como objetivo mostrar como é um viveiro de produção de mudas de
eucalipto e mudas nativas do cerrado. Onde as mesmas poderão ser usadas em áreas
alternativas de florestamento ou reflorestamento visando valor financeiro, recuperação
de área degradada ou perturbada. As plântulas poderão ser disponibilizadas para todo
Estado e região. Havendo a necessidade de solucionar espécies de praticas de
silviculturas que favoreçam o estabelecimento dos povoamentos. Para o
desenvolvimento deste, foram utilizados estudos bibliográficos e visita a área do
empreendimento. Conclui-se que é possível produzir mudas sem impactar as pessoas e
ao ambiente, mas é de grande importância manter um sistema que monitore essas ações,
devendo este sistema envolver um grupo de pessoas qualificadas para a supervisão de
funcionários e detecção de qualquer eventualidade de doenças e pragas no plantio.
Palavras-chave: Mudas, Viveiro, Eucalipto.
Abstract.
This work aims to show how a nursery growing seedlings of native plants and
Eucalypto cerrado. Where they might be used in alternative areas of afforestation or
reforestation financial value, recovery of degraded areas or disturbed. The seedlings will
be available for every state and region. If there is a need to address species of
silvicultural practices that favor the establishment of stands. To develop this, we used
bibliographical studies and visit the area of entrepreneurship. We conclude that it is
possible to produce seedlings without impacting people and the environment, but it is
very important to maintain a system that monitors these actions and this system involves
a group of qualified persons to supervise staff and detect any possibility of disease and
pests at planting.
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Keywords: Seedlings, Nursery, Eucalypto.
1.0 INTRODUÇÃO.
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promover condições ecofisiológicas favoráveis ao crescimento das árvores (GAMA-
RODRIGUES, 1997). A tendência do favorecimento do crescimento e produção em
plantios consorciados é evidenciada em Eucalyptus camaldulensis com Acacia
mangium (SCHIAVO et al., 2004), E. globulus com A. mearnsii (FORRESTER et al.,
2004, 2005), E. saligna com Falcataria molucna (BINKLEY et al., 2003), Terminalia
amazonica com Inga edulis (NICHOLS et al., 2001), Eucalyptus globulus com Acacia
mangium (BAUHUS et al., 2000), Pinus taeda com Robinia pseudoacia (GRONINGER
et al., 1997) e Tectona grandis consorciada com Leucaena leucocephala (KUMAR et
al., 1998).
O manejo e a seleção de espécies são aspectos importantes em sistemas
consorciados, portanto, se negligenciados, podem comprometer a produtividade desses
sistemas, a exemplo de resultados insatisfatórios observados no consórcio entre Acacia
dealbata e E. nitens (HUNT, 1999) e entre Eucalyptus urophylla e Leucaena
leucocephala (JESUS e DIAS, 1988).
Este projeto teve como objetivo traçar diretrizes para uso adequado dos recursos,
de forma que os mesmos sejam trabalhados no menor impacto possível, e que os
problemas, quando identificados, possam ser mitigados minimizando seus efeitos.
2.0 MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Localização.
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Coordenadas do geográfico do viveiro, latitude 09º 33’ 55” S e longitude 48º 27’ 05”W.
O viveiro foi projetado para atender a todo estado e estados vizinhos, estando
localizado estrategicamente em Miracema, que geograficamente se localiza na região
central do estado do Tocantins, com acesso por estrada asfaltada facilitando a entrada e
saída das mudas e consequentemente da matéria prima em qualquer época do ano.
2.2 Caracterizações da Área de Estudo.
A topografia da região de instalação do viveiro é plana sendo inferior a 2% (dois
por cento) de declividade, facilitando as atividades no local.
Com o clima B1wA'a' - clima úmido com moderada deficiência hídrica, clima
úmido com moderada deficiência hídrica no inverno, evapotranspiração potencial
apresentando uma variação média anual entre 1.400 e 1.700 mm, distribuindo-se no
verão em torno de 390 e 480 mm ao longo dos três meses consecutivos com temperatura
mais elevada. A regionalização climática do Estado do Tocantins foi realizada
adotando-se o Método de Thornthwaite, considerando os índices presentativos de
umidade, aridez e eficiência térmica (evapotranspiração potencial) derivados
diretamente da precipitação, da temperatura e dos demais elementos resultantes do
balanço hídrico de Thornthwaite-Mather (SEPLAM, 2008).
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bombeada através de tubulação até a casa de vegetação, casa de sombra, minijardim e
áreas de pleno sol.
A região predomina a vegetação de cerrado, antropizada, com ocorrência de
queimadas em praticamente toda estação seca (abril-outubro). A predominância dos
solos no município são os solos PV-Podzolos Vermelho-Amarelos(cerca de 50%),ou
Pdzolicos Vermelho-Amarelos;seguidos pelos LV-Latossolos-VermelhosAmarelos; G-
Gleissolos; RQ-Neossolos Quartzarênicos ou Areias Quartzosas; RL-Neossolos
Litólicos; FFIf-Plintossolos Pétricos Litoplinticos e C-Camblissolos.
Na área de ocorrência do viveiro predomina os Neossolos Quartzarênicos ou
Areias quartzosas de grande profundidade, chegando a camadas superiores a 50 metros
de profundidade com pouca água.
2.3 Canteiros.
Os canteiros são suspensos que possibilitam maior conforto ergonômico e
melhor condição fitossanitária para as mudas. Onde parte dos mesmos preparados para
utilização com bandejas e outra parte coberto por telas plásticas tipo pinteiro. São
divididos em minijardim, casa de vegetação, casa de sombra e pleno sol. O minijardim é
o local onde são retirados os propágulos vegetativos para produção das mudas clonais,
casa de vegetação (estufas) são monitoradas em condições climáticas favoráveis ao
enraizamento, casa de sombra é onde as mudas começam o seu crescimento e o inicio
da sua aclimatação e o canteiro em pleno sol não tem necessidade de cobertura, como
podemos observar nas figuras abaixo:
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Figura 3: Interior da Casa de Vegetação Figura 4: Pleno Sol
Fonte: Viveiro Tocantins Fonte: Viveiro Tocantins
2.5 Recipientes
São utilizados tubetes para produção de mudas de Eucaliptos e sacola plástica
para mudas de plantas nativas.
Os tubetes estriados têm as seguintes dimensões: 12,5 cm de altura, 2,8 cm de
diâmetro interno superior e 1 cm de diâmetro inferior. As sacolas plásticas são de 12 a
15 cm de altura e 5 cm de diâmetro.
Para a desinfecção de bandejas e tubetes utilizam-se água quente de 70 a 80
graus centígrados.
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2.6 Preparo do substrato para os recipientes
2.6.1 Mistura aconselhável
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A reprodução sexual ou "sexuada" implica a combinação de material genético
(normalmente o DNA) de dois seres distintos (os progenitores) através da conjugação
de duas células haplóides (os gametas) por cariogamia.
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Observação: As mudas doentes e fora do padrão devem ser separadas para receber
o tratamento adequado.
Após a seleção as mudas começam a ser rustificadas para poderem ser expedidas
para o campo. Deve-se reduzir gradativamente a quantidade de água e as adubações
afins de que as mudas adquiram a resistência ao estresse do plantio.
Na expedição, após identificar o lote de mudas que será embalado para o campo
tomar os seguintes cuidados:
Selecionar as mudas com tamanho entre 20 a 40 cm;
As mudas devem ter mais de 3 (três) pares de folhas;
As mudas com diâmetro de coleto superior a 2 milímetros;
Mudas sadias e sem danos físicos;
As mudas rústicas (nem verdes ou maduras em excesso);
Mudas com raízes ativas presentes;
Mudas com substrato firme (sem desmanchar facilmente na retirada do
tubete);
Manter o substrato das mudas úmido durante a expedição;
Proceder ao controle de qualidade da expedição.
3.1 Produção
3.1.1 Número de mudas/Viveiro/Ano/Espécie
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tubos vão para uma estufa com total controle de umidade, luz do sol e temperatura, onde
permanecem até o enraizamento. Depois disso, as mudas vão para o ar livre, mas ainda
com total controle da umidade até que estejam prontas para serem plantadas no solo. A
empresa estuda a área do cliente e indica as variedades ideais, levando em conta fatores
como tipo de solo, altitude e clima.
4.0 CONCLUSÃO
As atividades de produção de mudas são de fácil controle ambiental, com as
ações recomendadas se consegue produzir mudas sem impactar as pessoas e ao
ambiente, mas é de grande importância manter um sistema que monitore essas ações,
devendo este sistema envolver um grupo de pessoas qualificadas para a supervisão de
funcionários e detecção de qualquer eventualidade de doenças e pragas no plantio.
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5.0 BIBLIOGRAFIA
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LIMA, D.A. A Fitogeografia do Brasil, Características, problemas e
perspectivas.Revista Brasileira de Geografia. 1963.
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