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ROTEIRO DO LABORATÓRIO

MORFOFUNCIONAL
CURSO DE MEDICINA
Orientadores:
Anivaldo Junior
Cristina Limeira
Ermilton Freitas
Niara Porto
SISTEMA DIGESTÓRIO III
Objetivos:
 Conhecer a anatomia e histologia do sistema digestório.
 Estudar a fisiologia da digestão e absorção de lipídios e proteínas
Com o auxilio da lâmina de Apêndice Cecal - HE, atlas de histologia e das figuras apresentadas faça o que
se pede abaixo.
Identificar:
 Porção muscular externa (longitudinal e circular)
 Linfonodos
 Glândulas tubulares

(1) Glândulas tubulares simples


(2) Glândulas tubulares simples cortadas transversalmente.
(3) nódulos linfáticos
(4) submucosa
(5) tecido linfático difuso (linfócios associados aos linfonodos)
Com o auxilio da lâmina de Vesícula biliar - HE, atlas de histologia e das figuras apresentadas faça o que se
pede abaixo.
Identificar:
 Dobras da mucosa
 Epitélio de revestimento colunar simples
 Camada de músculo liso

(1) Dobras da mucosa


(2) Camada de músculo liso
(3) Seios de Rokitansky-Aschoff (não considerar, estão associados à seios de Rokitansky-Aschoff e cálculos)
(4) Artérias
(5) Veias
Com o auxilio da lâmina de Fígado - HE, atlas de histologia e das figuras apresentadas faça o que se pede
abaixo.
Identificar:
 Veia porta hepática
 Artéria hepática
 Ducto biliar (epitélio simples cúbico ou cili ́ndrico)
 Lóbulos hepáticos
 Hepatócitos
 Capilares sinusoides

(1) Veia central


(2) Artéria hepática
(3) Veia porta
(4) Ducto biliar
Com o auxilio da lâmina de Pâncreas - HE, atlas de histologia e das figuras apresentadas faça o que se
pede abaixo.
Identificar:
 Ácinos pancreáticos
 Ilhotas de Langerhans
 Ductos intralobulares e interlobulares

(1) Ácinos pancreáticos


(2) Ilhotas
(3) Ductos intralobulares (epitélio cúbico, núcleo redondo ou ovalado)
(4) Ducto interlobular (epitélio cilindrico, grande quantidade de tecido conectivo em volta do epitélio)
(5) Ductos intralobulares
(6) Adipócitos
Através da utilização dos livros e peças anatômicas estude as estruturas que compõe o fígado:

 Vista posterior

 Vista Anterior
De acordo com as peças anatômicas e os atlas de anatomia, identifique as divisões e as estruturas que
compõe o pâncreas:
ATIVIDADE TEÓRICA COMPLEMENTAR
 Utilizando o livro texto, descreva sobre a digestão química dos lipídios.
O intestino delgado é basicamente o único local da digestão dos lipi ́deos, já que o pâncreas é a única fonte
significativa de enzimas que digerem gorduras, ou lipases. Os triacilgliceró is (gorduras neutras ou
trigliceri ́deos) são as gorduras mais abundantes da dieta. Como os triacilgliceró is e os produtos derivados da
sua degradação são insolú veis em água, as gorduras necessitam de um “pré-tratamento” especial com os
sais biliares, para que sejam digeridas e absorvidas no meio aquoso do intestino delgado. Em soluções
aquosas, os triacilgliceróis se agrupam e formam grandes gló bulos de gordura, e somente as moléculas de
triacilgliceró is da superfi ́cie dessas massas gordurosas são acessi ́veis à s enzimas lipases hidrossolú veis.
Contudo, esse problema é prontamente resolvido, já que, quando esses glóbulos de gordura entram no
duodeno, são cobertos pelos sais biliares, com ação semelhante a detergentes. Os sais biliares possuem
regiõ es polares e apolares. Suas partes apolares (hidrofóbicas) se ligam à s moléculas de gordura, e suas
partes polares (hidrofi ́licas ionizadas) se repelem e interagem com a água. Como resultado, pequenas
goti ́culas de gordura são removidas dos grandes gló bulos de gordura, sendo formada uma emulsão estável
– uma suspensão aquosa de goti ́culas de gordura, cada uma com cerca de 1 mm de diâmetro. A emulsificação
não quebra ligações qui ́micas, ela apenas reduz a atração entre as moléculas de gordura para que elas
possam ficar mais dispersas. Esse processo aumenta bastante o nú mero de moléculas de triacilgliceró is
expostas às lipases pancreáticas. Sem a bile, os lipi ́deos seriam digeridos de forma incompleta no peri ́odo
em que o alimento permanece no intestino delgado. As lipases pancreáticas catalisam a hidrólise dos
triacilgliceró is pela clivagem de duas das cadeias de ácidos graxos, liberando, assim, ácidos graxos livres e
monoacilgliceróis (glicerol com uma cadeia de ácido graxo acoplada). As vitaminas solú veis em lipi ́deos que
andam junto com as gorduras não necessitam de digestão.

 Utilizando o livro texto, descreva sobre a absorção dos lipídios.


Além dos sais biliares acelerarem a digestão dos lipi ́deos, eles também são importantes para a absorção dos
seus produtos finais. Quando os produtos lipossolúveis da digestão das gorduras – os monoacilgliceró is e os
ácidos graxos livres – são liberados por ação da lipase, eles prontamente se associam com os sais biliares e
com a lecitina (um fosfolipi ́deo encontrado na bile) para formar micelas. As micelas são conjuntos de
elementos lipi ́dicos agrupados com sais biliares de forma que a região polar (hidrofi ́lica) das moléculas fique
voltada para a água e a porção apolar forme o nú cleo. Também agrupadas junto ao nú cleo hidrofó bico estão
moléculas de colesterol e vitaminas lipossolú veis. Embora as micelas sejam parecidas com as goti ́culas
emulsificadas, elas são “vei ́culos” muito menores e se difundem facilmente entre as microvilosidades para
entrar em contato com a superfi ́cie luminal das células. Essas diversas substâncias lipi ́dicas deixam então as
micelas e se movem através da fase lipi ́dica da membrana plasmática por difusão simples. Sem as micelas,
os lipi ́deos iriam simplesmente flutuar na superfi ́cie do quimo (como ó leo na água), permanecendo
inacessi ́veis às superfi ́cies absortivas das células epiteliais. Geralmente, a absorção das gorduras se completa
no i ́leo, mas, na ausência de bile (como pode ocorrer quando um cálculo biliar obstrui o ducto ci ́stico), ela
ocorre tão lentamente que a maioria das gorduras passa para o intestino grosso e se perde nas fezes.
Uma vez dentro das células epiteliais, os ácidos graxos livres e os monoacilgliceró is são usados para
ressintetizar os triacilgliceró is. Os triacilgliceróis são então combinados com fosfolipi ́deos e colesterol, e
recobertos com uma “pele” de protei ́nas, formando as goti ́culas de lipoprotei ́nas solú veis em água chamadas
de quilomi ́crons, os quais são processados pelo aparelho de Golgi para a extrusão da célula. Essa série de
eventos é bem diferente da absorção dos aminoácidos e dos açúcares simples, que passam através das
células epiteliais sem modificações.
Embora alguns ácidos graxos livres entrem no sangue capilar, os leitosos quilomi ́crons são muito grandes
para passar pelas membranas basais dos capilares sangui ́neos e, por isso, entram nos lacti ́feros, que são
mais permeáveis. Assim, a maioria das gorduras entra na circulação linfática e é finalmente drenada para
dentro do sangue venoso na região do pescoço, via ducto torácico, o qual drena as vi ́sceras digestó rias.
Enquanto estão na corrente sangui ́nea, os triacilgliceró is dos quilomi ́crons são hidrolisados até ácidos graxos
livres e glicerol pela lipoprotei ́na lipase, uma enzima associada com o endotélio capilar. Os ácidos graxos
livres e o glicerol podem então passar através das paredes dos capilares para serem utilizados como energia
pelas células ou estocados como gordura no tecido adiposo. O material residual dos quilimi ́crons é
combinado com protei ́nas pelas células do fi ́gado, e essas “novas” lipoprotei ́nas são usadas para transportar
o colesterol no sangue.

 Utilizando o livro texto, descreva sobre a digestão química das proteínas.


As protei ́nas digeridas no TGI incluem não somente as protei ́nas da dieta (normalmente cerca de 125 g por
dia), mas também 15 a 25 g de enzimas proteicas secretadas dentro do lúmen do TGI por suas glândulas e
(provavelmente) uma quantidade igual de protei ́nas derivadas da descamação e desintegração das células
da mucosa. Em indivi ́duos saudáveis, muitas dessas protei ́nas são digeridas inteiramente até seus
monô meros, os aminoácidos. A digestão das protei ́nas começa no estô mago, quando o pepsinogênio
secretado pelas células principais é ativado em pepsina (um grupo de enzimas que digerem protei ́nas). A
pepsina trabalha de forma ideal em uma faixa de pH ácido encontrada no estô mago: 1,5 a 2,5. Ela cliva
preferencialmente ligações entre os aminoácidos tirosina e fenilalanina, de modo que as protei ́nas são
quebradas em polipepti ́deos e em um pequeno nú mero de aminoácidos livres.
A pepsina, que hidrolisa cerca de 10 a 15% da protei ́na ingerida, é inativada pelo alto pH do duodeno;
portanto, sua ação proteoli ́tica é restrita ao estô mago. A renina ou quimiosina (enzima que coagula a
protei ́na do leite) não é produzida em adultos. Fragmentos de protei ́nas provenientes do estô mago que
entram no duodeno são recebidos por um “exército” de enzimas proteoli ́ticas. A tripsina e a quimiotripsina,
secretadas pelo pâncreas, clivam as protei ́nas em pepti ́deos menores, os quais, por sua vez, se tornam alvos
para outras enzimas. As enzimas carboxipeptidase pancreática e da borda em escova separam um
aminoácido de cada vez da extremidade da cadeia polipepti ́dica que tem o grupo carboxila. Outras enzimas
da borda em escova, como a aminopeptidase e a dipeptidase, liberam os aminoácidos. A aminopeptidase
digere a protei ́na, um aminoácido de cada vez, atuando na extremidade aminoterminal. A carboxipeptidase
e a aminopeptidase podem decompor independentemente uma protei ́na, mas o trabalho em conjunto
dessas enzimas e da tripsina e da quimiotripsina, as quais atacam a parte mais interna da protei ́na, acelera
bastante o processo.

 Utilizando o livro texto, descreva sobre a absorção das proteínas.


Diversos tipos de carreadores transportam os diferentes aminoácidos resultantes da digestão das protei ́nas.
A maioria desses carreadores, como aqueles para a glicose e a galactose, é acoplada ao transporte ativo do
sódio. Cadeias curtas de dois a três aminoácidos (dipepti ́deos e tripepti ́deos, respectivamente) também são
absorvidas ativamente, mas são digeridas dentro das células epiteliais, liberando seus aminoácidos, antes
de entrarem nos capilares sanguíneos por difusão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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SANTOS, N. C. M. Anatomia e Fisiologia Humana. 2° edição. Ed. Saraiva, 2014.

FAIZ, Omar; BLACKBURN, Simon, MOFFAT, David. Anatomia Básica: Guia Ilustrado de Conceitos
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WOLF-HEIDEGGER, G. Atlas de Anatomia Humana. 6ª Edição. 2006.

TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14ª edição. Grupo GEN,
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GUYTON. A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e fisiologia. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

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