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Neuro – Anatomia

TIPOS DE NERVOS
AFERENTES: Durante a evolução os órgãos de sentido complexos que são nos
mamíferos os órgãos da visão, audição, gustação, olfação. Os receptores desses órgãos
são denominados especiais para distingui-los dos demais receptores.

Cornos Anterior: Informações motoras – levando na via eferente;


Corno posterior: Informações sensitivas – levando na via aferente:
NERVOS CRANIANOS
I Olfatório: Tem sua origem no bulbo olfatório, é um nervo exclusivamente sensitivo,
cuja as fibras conduzem impulsos olfatórios. (Responsável pelo olfato).
Teste: Paciente com os olhos fechados, coloca-se objetos com cheiros fortes e
conhecidos para o paciente identificar (café, sabonete, cravo, chocolate).
II Nervo Óptico: Tem sua origem no Talamo é um nervo puramente sensitivo e é
responsável por captar a visão.
Teste: Selecionar objetos comuns e solicitar a identificação destes objetos pelo paciente.
Colocando em distancias diferentes (Próximo, afastado, lateralizado, acima e abaixo).
*OBS: Caso o paciente utilize óculos, a avaliação deve ser realizada utilizando-os.
*OBS2: Neste teste observa a acuidade visual
III Óculo Motor: Tem sua origem no mesencéfalo e é um nervo puramente motor. É
responsável por controlar o musculo da pupila que por sua vez ajusta a quantidade de luz
captada pelos olhos. Controla também a musculatura extrínseca do olho, responsável pela
movimentação ocular, exceto o obliquo superior e o reto lateral
Teste: Selecionar objeto e movimentar objeto para cima, para baixo, para os lados, e
aproximar ao meio da face.
*Neste teste deve-se observar o movimento ocular, e não a acuidade visual.
*OBS: É comum pacientes com lesões no óculo motor apresentar pitose palpebral, não
apresenta movimentos firmes dos olhos e apresenta pálpebra caída.
IV Troclear: Tem sua origem no mesencéfalo, é um nervo puramente motor, inerva o
musculo obliquo superior do olho e é responsável pela movimentação do olho.
Teste: Utiliza -se de objeto e movimenta-o para o centro e para baixo (movimentos
realizados pelo obliquo superior)

V Trigêmeo:
Tem sua origem na ponte e é um nervo sensório-motor
e tem três ramificações faciais: Óptica, maxilar e
mandibular.
Sensitiva: Optica é inervada abaixo dos olhos até a
parte média da cabeça;
Maxilar: Inerva o maxilar interno e externo;
Mandibular: Inerva a mandíbula interna e externa;
Os três ramos também inervam os 2/3 distais da língua
na parte sensitiva (A qual apresenta sua função de tátil, térmica e dolorosa, não esta
relacionado com o paladar)
Motora: Responsavel pelos músculos da mastigação (Masseter, temporal, piterigoide)
Teste Motor: Solicitar paciente a morder uma espátula fornecida pelo fisioterapeuta,
observar se ele equilibra entre os dentes, se sim, incrementar resistência nos planos e
eixos de movimento.
*Em casos de neuropraxia do trigemio o paciente relata graves quadros de dor na face.
VI Abducente: Tem origem na
ponte e é um nervo
exclusivamente motor e é
responsável pela inervação do
musculo reto lateral, que, por sua
vez é responsável pela abdução de
olho lateralmente.
Teste: O teste é realizado em um olho de cada vez, então deve-se tampar o olho que não
está sendo testado. Solicitar ao paciente que realize uma abdução (desvio lateral) no olho
que esta sendo avaliado. Ex: Solicitar que paciente
acompanhe movimento de objeto.
VII: Facial: Tem sua origem na ponte (SNC) e vai em direção
ao SNP, é um nervo sensório-motor.
Sensitiva: Inerva 2/3 distais da língua (paladar) sensações
doce, salgado, azedo e amargo
Teste: Degustação de alimentos salgados, doce, azedo e
amargo e solicitar identificação do gosto pelo paciente.
Motora: Responsavel por inervar músculos da mimica
facial:
 Musculo frontal (Epicrânio): Enrrugar a testa;
 Corrugador do supercílios: Levanta e deprime a sobrancelha;
 Prósseo: Une as sobrancelhas;
 Orbicular da pálpebra e do olho: Fecha e abre os olhos (piscar), desviar os olhos;
 Nasal: Movimentos do nariz
 Elevador da asa do nariz: Eleva a asa do nariz (Principalmente movimentos de
inspiração profunda);
 Elevador do lábio superior: Levanta o lábio superior;
 Elevador o ângulo da boca: Sorriso;
 Depressor do lábio inferior: Deprime o lábio inferior;
 Depressor do ângulo da boca: Deprime o ângulo da boca;
 Zigomático maior e menor: Ajuda a ação do elevador do lábio e elevador do
ângulo da boca;
 Orbicular da boca: Fechamento direto dos lábios;
 Risório: Retrai o ângulo da boca lateralmente (Sorriso forçado)
 Bucinador: Deprime e comprime as bochechas contra a mandíbula e maxila
(Importante para assobiar e soprar);
 Mento: Eleva e projeta para fora o lábio superior e enruga a pele do queixo.
Teste: Solicita paciente para realizar mimica facial (sorrir, enrugar testa, etc)
*OBS: Se a lesão for na origem do nervo no SNC a paralisia facial será central e
acometera apenas o ângulo inferior contralateral. Se a lesão for nas ramificações a
paralisia será periférica (Paralisia de Bell) o lado comprometido será a hemiface do
mesmo lado da lesão.
VIII Vestíbulo coclear: Tem sua origem na ponte é puramente sensitivo.
Parte vestibular: É responsável pelo equilíbrio
Teste: Empurrar o paciente (com cautela) nos determinados planos e eixos de movimento.
Parte coclear: Responsável pela audição;
Teste: Conversar baixo, e aumentar o tom de voz gradativamente notando a percepção
auditiva do paciente.
IX Glossofaríngeo: Tem sua origem no bulbo é um nervo sensório-motor a parte sensitiva
é responsável por inervar os 2/3 posterior da língua (parte sensitiva e gustativa) parte
motora inerva os músculos da laringe ajudando a deglutição e fonação.
Teste: Solicitar deglutição do paciente e fala. A parte sensitiva é testar o paladar do
paciente com alimentos.
X Vago: Tem sua origem no bulbo e é um nervo sensório-motor e é responsável por
controlar e regular o SNC parassimpático (Regula batimentos cardíacos, frequência
respiratória, temperatura, pressão arterial, metabolismo, peristaltismo no intestino) e
ajuda na deglutição.
Teste: Analisa sinais vitais e deglutição.
XI Acessório: Também originado no bulbo é um nervo puramente motor e é responsável
por inervar a musculatura responsável pela elevação de ombro (trapézio e
esternocleidomastoideo)
Teste: Elevação de ombro resistida.
XII Hipoglosso: Também originado no bulbo e puramente motor e inerva o musculo da
língua. É responsável pela deglutição e movimentação da língua para todos os planos e
eixos de movimento.
Teste: Movimentar a língua para todos os planos e eixos de movimento.

AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
Exame físico;
Dados vitais:
Inspeção geral/Local: Observar como o paciente chegou, se deambula normalmente,
apoiando sutilmente, muleta, cadeira de rodas, etc. Observar o momento que o paciente
senta, etc.
Local: Coloração da pele (seca e áspera significa falta de água ou mal funcionamento do
rim) estado das unhas, edema, deformidade, encurtamentos e retrações.
Palpação: Cicatrizes aderidas (com queloide ou não) temperatura da cicatriz, edema com
ou sem cacifo, ressecamento, pus, sangue, hiperemia. Analise a dor apalpando e
movimento verificando se a dor aumenta ao movimento (ativo passivo) ou diminui, o
período do dia em que a dor se exacerba.
Amplitude de movimento: observar a ADM em cada articulação em todos os planos e
eixos permitidos pela articulação, ambos os lados (direito, esquerdo) se ela é completa ou
incompleta, integridade do movimento e amplitude da articulação. Comparar a ADM do
paciente com lado contralateral.
*Em casos de próteses a ADM será reduzida e existirá contraindicação de alguns
movimentos, como por exemplo, no ombro é contra indicado o movimento de abdução
com rotação externa, e no quadril é contra indicado movimento de flexão acima de 90º
adução e rotação externa.

Goniometria: Quantifica valores da ADM e realiza comparação


Medidas de comprimento:
MMSS Teste: Acrômio anterior até processo estiloide ou acrômio anterior até
extremidade do terceiro dedo.
MMII teste: Real: Espinha ilíaco antero-superior até maléolo medial
Aparente: Cicatriz onfalica até maléolo medial (Verificar cirurgias na região abdominal)
Se houver discrepância dos membros inferiores
SNC: Basicamente o SNC é o elemento do sistema nervoso que está protegido pela calota
craneana e pela coluna vertebral (medula)
Divisão:
 Encefalo: O encéfalo é a parte do SNC que compreende o cérebro(Telensefalo e
diencéfalo), cerebelo e tronco encefálico (Tronco encefálico se divide em
mesencéfalo, ponte, bulbo)
 Medula espinhal
SNP: Corresponde basicamente aos nervos que são estruturas de tecido nervoso que se
ramificam a partir do SNC
Nervos cranianos
Nervos espinhais: Tem origem na medula espinhal (31 pares de nervos espinhais)
Gânglios
Sistema nervoso autônomo: É a parte do SNP que tem dilatações chamadas gânglios, que
existem a junção de neurônios denominadas sinapses
Estes gânglios podem ser do sistema nervoso simpático ou do sistema nervoso
parassimpático
Divisão funcional do sistema nervoso
Aferente: receber estímulos provenientes dos órgãos periféricos (sistema nervoso
periférico para o sistema nervoso central) - sensibilidade
Eferente: emite estímulos para controlar órgãos periféricos (sistema nervoso central para
órgãos periféricos) – movimento
Sistema nervoso somático (corpo)
Aferente: sensibilidade geral (dor, tato pressão, vibração, frio e calor, paladar, olfato, etc),
propriocepção
Eferente: movimentos dos músculos esqueléticos
Sistema nervoso visceral
Aferente:
Eferente: Sistema nervoso autônomo
Parassimpático: comanda seu corpo em estado de repouso (Repouso e digestão)
Olhos: Miose (constrição pupilar);
Aumenta secreção de glândulas lacrimais;
Glândulas salivares: Aumento da salivação (menos viscosa e mais abundante)
Sistema respiratório: Bronco constrição
Glandulas supra renais:
Sistema cardiovascular: Manter as coronárias em vasoconstrição
Fígado:

Simpático: Comanda suas reações orgânicas em estado de alerta ( Reação de luta ou fuga)
Olhos: Midríase (Dilatação pupilar – aumento do campo visual);
Inibe secreção de glândulas lacrimais;
Glândulas salivares: Aumento da salivação (saliva mais viscosa e menos abundante);
Sistema respiratório: Bronco dilatação (Aumentam de calibre para ter maior aporte de
oxigeno no pulmão e oxigenar os tecidos)
Sistema cardiovascular: Vasodilatação coronariana (Maior aporte de oxigeno pelo
miocárdio) = promover esforços mais prolongados
Fígado: Figado aumenta processo de glicólise para aumentar força muscular (+ glicose +
energia muscular)
Glandulas supra renais: Aumenta produção de adrenalina
Neurotransmissores
Basicamente quando falamos de neurônios na parte de sinalização é necessário entender
a definição de neurotransmissores
Neurotransmissores são uma substancia química que realizam a conexão entre dois ou
mais neurônios
Os neurotransmissores podem excitar ou inibir os neurônios
Para haver uma sinapse química é necessário existir neurotransmissores na fenda
sináptica (inibindo ou excitando)
Inibitórios: Gaba, Endorfina, dopamina(d2), serotonina(5ht2) (cargas negativas
diminuindo potencial de ação e inibindo neurônio)
Excitatório: Glutamato, adrenalina, acetilcolina, dopamina(d1), serotonina(5ht4) (cargas
positivas aumentando potencial de ação excitando o neurônio)
Cerebelo: Tradicionalmente, o cerebelo era visto apenas com funções motoras, sobretudo
relacionadas à coordenação. Recentemente, foi reconhecido o papel do cerebelo também
em processos cognitivos e emocionais. A síndrome cognitivo-afetiva do cerebelo é
caracterizada por alterações nas funções executivas (dificuldades de planejamento,
alternância de foco, raciocí
nio abstrato, memória de trabalho e fluência verbal), alterações espaciais (desorganização
visuoespacial e comprometimento da memória visuoespacial), alterações da
personalidade (embotamento afetivo, desinibição ou comportamento inadequado) e
alterações do discurso e da linguagem (dificuldade na prosódia, agramatismo e leve
anomia). Há a hipótese de que, da mesma maneira que o cerebelo regula o ritmo, a força
e a coordenação fina dos movimentos, também possa estar envolvido na regulação da
velocidade, da capacidade, da consistência e da adequação dos processos mentais ou
cognitivos
Lesoes cerebelares sintomatologia no mesmo lado e lesões do cérebro sintomatologia do
lado oposto
Principais funções do cerebelo: Manutenção da postura e do equilíbrio, controle do tônus
muscular, controle dos movimentos voluntários, aprendizagem motora e funções
cognitivas especificas (resolver quebra-cabeças, associar palavras e verbos, resolver
mentalmente operações aritméticas)
Hipotalamo: O hipotálamo é parte do diencéfalo e suas funções do são muito importante
e numerosas. Ele centraliza o controle da homeostase, ou seja, a manutenção do meio
interno dentro de limites compatíveis com o funcionamento adequado de diversos órgãos.
Para isso o hipotálamo tem um papel regulador sobre o sistema nervoso autônomo e o
sistema nervoso endócrino, integrando-os com comportamentos vinculados a necessidade
do dia a dia. Controla também vários processos motivacionais importantes para que
sobreviva o individuo, como fome, sede, sexo. A sensação de calor por exemplo leva um
desconforto que fará com que sejam dissipados por mecanismos internos inconscientes,
como a sudorese. Assim ocorre com as sensações de fome, sede, frio. Levando ajustes
internos a comportamentos específicos visando garantir a constância do meio interno.
Hipotalamo controle sistema nervoso autônomo: peristaltismo gastrointestinal, contração
da bexiga, diminuição do ritmo cardíaco, diminuição da pressão sanguínea.
Hipotalamo regulação da temperatura corporal: Funciona como um termostato capaz de
identificar variações de temperatura no sangue que por ele passa a ativar os mecanismos
de perda ou conservação de calor necessário para manutenção de temperatura normal.
Hipotalamo e regulação do comportamento emocional:
Hipotalamo e regulação do equilíbrio hidrossalino e da pressão arterial pressão arterial,
regulação de ingestão de alimento, regulação do sistema endócrino, regulação do sono e
da vigília, integração do comportamento sexual.

Talamo: O tálamo esta localizado no diencéfalo acima do hipotálamo, as funções


generalizadas do tálamo são:
Sensibilidade: Todos os impulsos sensitivos antes de chegar no córtex param no núcleo
talâmico com excessão dos impulos olfatórios. O tálamo tem assim o papel de distribuir
as áreas especificas do córtex os impulsos que recebe das vias sensoriais
Motricidade;
Comportamento emocional;
Memoria;
Ativação do córtex;
SINAPSES: Os neurônios, principalmente através de suas terminações axônicas entram
em contato com outros neurônios, passando-lhes informações. Os locais de tais contatos
são denominados sinopses, ou, mais precisamente, sinapses interneuronais. No sistema
nervoso periférico, terminações axônicas podem relacionar-se também com células não
neuronals ou efetuadoras, como células musculares (esqueléticas, cardíacas ou lisas) e
células secretoras (em glândulas salivares, por exemplo), controlando suas funções. Os
termos sinapses neuroefetuadoras e junções neuroefetuadoras são usados para denominar
tais contatos.
AXÔNIO: A grande maioria dos neurônios possui um axônio, prolongamento longo e
fino que se origina do corpo ou de um dendrite principal, em região denominada cone de
implantação, praticamente desprovida de substância cromidial
DENDRITOS: Geralmente são curtos (de alguns micrômetros a alguns milímetros de
comprimento) e ramificam-se profusamente, à maneira de galhos de uma árvore, em
ângulo agudo, originando dendrites de menor diâmetro. Apresentam contorno irregular

Coreia: coréia (termo de origem grega que significa dança) — caracteriza-se por
movimentos involuntários rápidos e de grande amplitude, que lembram uma dança;
Atetose: manifesta-se por movimentos involuntários lentos c sinuosos, especialmente dos
antebraços c mãos, lembrando os movimentos dc um verme.
Ataxia: Ataxia é o termo geral utilizado para descrever a coordenação anormal de
movimentos, sendo caracterizada por deficiência na velocidade, amplitude de
deslocamento, precisão direcional e força de movimento. Origina-se de disfunção
cerebelar e causa a diminuição da coordenação muscular em tronco e membros, sendo
caracterizada por tremores e diminuição do equilíbrio durante a marcha, levando o
indivíduo a andar com os pés afastados a fim de aumentar sua base de sustentação. Não
existe medicamento capaz de eliminar a ataxia, no entanto, alguns mostram-se eficientes
na diminuição dos tremores. A fixação ou apoio dos membros possibilita a estabilização
e diminuição dos tremores.
Tipos de Sinapses
Hipertonia piramidal: estando o segmento estendido, na tentativa de realizar uma flexão
(solicitando do paciente que fique relaxado) há uma resistência inicial e, vencida esta
resistência inicial, o movimento fica fácil, quase espontâneo até a flexão total do mesmo
(sinal de canivete).
Hipertonia extrapiramidal: estando o segmento fletido ou estendido, ao estendê-lo ou
fleti-lo há resistências periódicas, como se fosse uma roda denteada. Esse tipo de
hipertonia poderá ser detectada supinando e pronando as mãos do paciente, ficando este,
passivo em relação ao movimento realizado pelo examinador.
Dismetria: é caracterizada por amplitude incorreta de movimento e força mal direcionada
e reflete a deficiência na regulação da força muscular. Há uma quantidade excessiva de
movimento (hipermetria) ou quantidade insuficiente de movimento (hipometria). Os
movimentos hipermétricos podem ser melhor observados em movimentos curtos, rápidos
e intencionais e durante os ajustes posturais. Por ouro lado, os movimentos hipométricos
são mais observados em movimentos lentos e de pequena amplitude.

Prova index-nariz: tocar a ponta do nariz com o indicador. Essa prova deverá ser
realizada acompanhada ou não pelo auxílio da visão.
Área de Broca: Situada nas partes opercular e triangular do giro frontal inferior,
correspondendo à área 44 e parte da área 45 de Brodmann, a área de Broca é responsável
pela programação da atividade motora relacionada com a expressão da linguagem. Para
isto está muito bem situada em frente àquela parte da área motora que controla os
músculos relacionados com a vocalização. Lesões da área de Broca resultam em déficits
de linguagem denominados afasias.
Áreas Límbicas: As áreas córticas de associação límbicas compreendem o giro do
cíngulo, o giro para-hipocampal e o hipocampo*. Essas áreas, relacionadas
principalmente com a memória e o comportamento emocional, integram o sistema
límbico e serão estudadas no próximo capítulo.
Prova índex-nariz-índex: consiste em tocar o nariz com o índex e, posteriormente, o
índex do examinador de forma repetida e com desloca.
Afasia: é uma das patologias de linguagem mais complexas, que gera muitos
questionamentos entre os profissionais que trabalham na reabilitação do sujeito afásico,
os quais devem entender e ter a distinção bem clara entre afasia e o sujeito afásico.
Algumas patologias, como acidentes vasculares encefálicos, tumores cerebrais,
aneurismas, traumatismos cranioencefálicos e infecções podem causar distúrbios de
linguagem.
SINAPSES ELÉTRICAS: São raras em vertebrados e exclusivamente interneuronais.
Nessas sinapses, as membranas plasmáticas dos neurônios envolvidos entram em contato,
conservando espaço entre elas de apenas 2-3nm. No entanto, há acoplamento iônieo, isto
é, ocorre comunicação entre os dois neurônios, através de canais iônicos concentrados em
cada uma das membranas em contato. Esses canais projetam-se no espaço intercelular,
justapondo-se de modo a estabelecer comunicações intercelulares, que permitem a
passagem direta de pequenas moléculas, como íons, do citoplasma de uma das células
para o da outra. Tais junções servem para sincronizar a atividade de grupos de células e
são encontradas em outros tecidos, como o epitelial, muscular liso e cardíaco, onde
recebem o nome de junção de comunicação. Ao contrário das sinapses químicas, as
sinapses elétricas não são polarizadas, ou seja, a comunicação entre os neurônios
envolvidos se faz nos dois sentidos.
SINAPSES QUÍMICAS: A grande maioria das sinapses interneuronais e todas as
sinapses neuroefetuadoras são sinapses químicas, ou seja, a comunicação entre os
elementos em contato depende da liberação de substância química, denominada
neurotransmissor. Entre os neurotransmissores conhecidos estão a acetileolina, certos
aminoácidos como a glicina, o glutamato, o aspartate, o ácido gama-amino-butírico ou
GABA e as monoaminas. dopamina, noradrenalina, adrenalina e histamina. Sabe-se hoje
que muitos peptídeos também podem funcionar como neurotransmissores, como por
exemplo a substância P, em neurônios sensitivos, e os opióides. Esses últimos pertencem
ao mesmo grupo químico da morfina e entre eles estão as endorfinas e as encefalinas.

NEUROGLIA: Tanto no sistema nervoso central como no sistema nervoso periférico,


os neurônios relacionam-se com células coletivamente denominadas neuroglia, glia ou
gliócitos. São as células mais freqüentes do tecido nervoso, podendo a proporção entre
neurônios e células gliais variar
Tipos de lesões nervosas:
Neuropraxia
A neuropraxia é considerada lesão de primeiro grau e é decorrente de um bloqueio da
transmissão do impulso nervoso no local lesado, geralmente causado por um processo de
compressão intrínseca ou extrínseca, de curta duração e que provoca uma anóxia local
nos neurônios, por compressão dos vasos sanguíneos.
Esse tipo de bloqueio de condução é considerado fisiológico (alterações bioquímicas),
pois a estrutura macroscópica do nervo está praticamente preservada, porém no local da
lesão pode-se verificar um edema e posterior adelgaçamento da fibra nervosa, com
desmielinização focal.
Axonotmese
A axonotmese é considerada uma lesão de segundo grau e é caracterizada pela
degeneração walleriana distalmente ao local da lesão e, em pequena extensão,
proximalmente à lesão, com adelgaçamento dos axônios em alguns centímetros do coto
proximal.
Geralmente ela acontece por uma compressão mais intensa ou mais prolongada, das
arteríolas e da drenagem venosa neural, causando um aumento da pressão intraneural
suficiente para bloquear totalmente a passagem dos influxos de nutrientes através do
axoplasma.

Neurotmese
A neurotmese compreende as lesões de terceiro a quinto graus, em que há algum
comprometimento da estrutura da sustentação conjuntiva do nervo associada à lesão
axonal.
A lesão de terceiro grau: acontece dentro do fascículo nervoso, onde o tubo do
endoneuro também é secionado.
A lesão de quarto grau: ocorre quando o fascículo é gravemente comprometido ou
secionado, com ruptura do perineuro.
Lesão de quinto grau: Apresenta ruptura completa do tronco nervoso, incluindo o
epineuro.
Nesse tipo de lesão, por causa do comprometimento do arcabouço conjuntivo de
sustentação, pode se verificar a perda da continuidade das fibras nervosas, uma reação
inflamatória ao trauma e a formação de tecido cicatricial dentro do fascículo ou do tronco
nervoso, dificultando a regeneração axonal.
Tempo máximo para mudança de decúbito: 2 horas
Plasticidade neural:
Desenvolvimento: Inicia-se na vida intra-uterina e vai até a vida adulta
Aprendizagem: Acontece todos os dias, quando crescem os novos dendritos. (aprender
algo novo)
Pós lesão neuronal: Mecanismos de adaptação pós lesão (plasticidade)
Correção da prova:
1) (B)
2) (C)
3) Posicionamento do paciente pós AVE
Ombro levemente fletido;
45 º de abdução de ombro;
Cotovelo apoiado (neutro);
Antebraço levemente pronado;
Apoiar punho sobre toalha;
Toalha pequena ou travesseiro no joelho para leve flexão;
Pés em neutro.

Letra (E)
4) (B)
5) (A)
6)
I Olfatório Sensitivo
II Optico Sensitivo
III Óculo motor Motor
IV Troclear Motor
V Trigêmeo Misto
VI Abducente Motor
VII Facial Misto
VIII Vestíbulo coclear Sensitivo
IX Glossofaríngeo Misto
X Vago Misto
XI Acessório Motor
XII Hipoglosso Motor
Letra (A)
7) Letra (C)
8) (B)
9) A plasticidade neural refere-se à capacidade que o SNC possui em modificar algumas
das suas propriedades morfológicas e funcionais em resposta às alterações do ambiente.
Na presença de lesões, o SNC utiliza-se desta capacidade na tentativa de recuperar
funções perdidas e/ou, principalmente, fortalecer funções similares relacionadas às
originais.
10) Hemiplegia completa a direita.
 Melhorar sensibilidade;
 Melhorar função motora;
 Melhorar mimica facial;
 Melhorar Marcha e equilíbrio;
TTO:
 Estimulação sensitiva facial e corporal com uso de objetos;
 Massagem orofacial;
 Exercícios de mimica facial;
 Movimentação passiva MS e MI direito para manutenção da ADM;
 (Caso esteja espástico) Alongamento da musculatura espástica;
 Kabat no padrão oposto a espasticidade;
Definições
Plegia: Lesão do SNP ou medula espinhal= Perda do movimento, flacidez ou hipotonia,
lesão moto-neuronio inferior;
Parestesia: Perda da sensibilidade, nervo aferente
Paresia: Espasticidade, lesão do SNC seguimentar alta, moto-neuronio superior,
hipertonia; (paretico é a mesma coisa)
Paralisia: Perda da funcionalidade do movimento parcial ou total (mesma coisa de
paresia)
Prefixos
Mono: Um seguimento comprometico (Ex: monoparesia do MID)
Di: 2 seguimentos acometidos (Perna e braço direito, perna e braço esquerdo, os dois
braços ou duas pernas – Somente nervos periféricos)
Bi: Bilateral, um lado ou outro do corpo (completo) direito ou esquerdo;
Tri: 3 seguimentos do corpo (Ex: Triparesia MMSS e MID)
Quadri/Tetra: Todos os membros acometidos;
Hemi: Um lado do corpo (Ex: Hemicorpo/hemiface)
Para: Acomete somente MMII

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