U n i d a d 14

ETICA Y MORAL PROFESIONAL

14.1 ¿Qué es la ética profesional?

L a ética n o s e l i m i t a a t r a t a r l o s p r i n c i p i o s g e n e r a l e s o l o s f u n d a m e n t o s d e l a
i n o r a i i d a d . E s t o l o h a c e l a d e n o m i n a d a ética g e n e r a l o ética f u n d a m e n t a l . E x i s t e t a m -
bién u n a ética e s p e c i a l o a p l i c a d a , l a c u a l , c o m o s u n o m b r e l o i n d i c a , e s t u d i a l a m o r a -
l i d a d d e d e t e r m i n a d a s c o n d u c t a s , e s d e c i r , l a aplicación d e l o s p r i n c i p i o s g e n e r a l e s a
l o s p r o b l e m a s p a r t i c u l a r e s d e l c o m p o r t a m i e n t o . Así, p o r e j e m p l o , e x i s t e u n a ética d e
l a s e x u a l i d a d y l a v i d a f a m i l i a r , u n a ética política, u n a ética d e l a comunicación, u n a
bioética, e t c .

E s e n e s e c a m p o d e l a ética a p l i c a d a d o n d e d e b e m o s u b i c a r l a ética p r o f e s i o n a l ,
d e l a q u e n o s v a m o s a o c u p a r e n l a p r e s e n t e u n i d a d . P o r ética p r o f e s i o n a l e n t e n d e m o s
l a ictlcxión sistemática s o b r e l a s n o r m a s m o r a l e s q u e r e g u l a n e l c o m p o r t a m i e n t o e n l a
actividad profesional.

jSERÍ ÍNQENÍERO^ / / E S OUE~\

í/DtCIDlDO.'j SERÉ U N
//3YBIRAE8O\ GRAN
' TENIAN Q U E
. , V SUBÍRIE; A VjN6ENIER0y

Qjsf

277
 U n o d e l o s m e c a n i s m o s u t i l i z a d o s p o r c a d a profesión p a r a m a n t e n e r e l p r e s t i -
g i o s o c i a l y e l p o d e r económico d e l g r e m i o c o n s i s t e e n o f r e c e r u n t r a b a j o o s e r v i c i o liacerme cargo de la preceptiva, la instrucción oral y demás enseñanzas de mis hijos, de los de
profesional d e calidad. P a r a garantizar dicha calidad, a p a r t e del bagaje d e conoci- mi maestro y de los discípulos que hayan suscrito el compromiso y estén sometidos por el
m i e n t o s q u e s e c e r t i f i c a o f i c i a l m e n t e m e d i a n t e e l título p r o f e s i o n a l , s e c r e a e l código lurameato a la ley médica, pero de nadie más.

m o r a l d e l a profesión. E s t e c o n s i s t e e n u n a s e r i e d e n o n n a s d e c o m p o r t a m i e n t o q u e
[La terapéutica]
s o n a c e p t a d a s p o r t o d o s l o s i n t e g r a n t e s d e l a profesión y c u y o c u m p l i m i e n t o s e e x i g e
n o r m a l m e n t e m e d i a n t e j u r a m e n t o . E s t a e s l a razón d e s e r d e l o s d e n o m i n a d o s códigos
I laió uso del régimen de vida para ayuda del enfermo, según mi capacidad y recto entender.
d e ética p r o f e s i o n a l . Del daño y de la injusticia le preservaré.

14.2 Luces y sombras en los códigos de moral profesional
A u n q u e n o e s u n código d e m o r a l , e n e l s e n t i d o e n que h o y e n t e n d e m o s l o s
códigos, s e c o n s i d e r a el " J u r a m e n t o d e Hipócrates" e l más a n t i g u o a n t e c e d e n t e d e e s t o
t i p o d e r e g l a m e n t a c i o n e s m o r a l e s d e l a práctica p r o f e s i o n a l , e n e s t e c a s o l a d e l o s
médicos. P o r s u carácter paradigmático t r a n s c r i b i m o s a continuación e l t e x t o d e e s t e
j u r a m e n t o , distinguiendo las partes que l o c o n f o r m a n , y seguidamente haremos algu-
n a s c o n s i d e r a c i o n e s q u e n o s pemiitirán e n t e n d e r p o r qué h a b l a m o s d e l u c e s y s o m -
b r a s e n l o s códigos d e ética p r o f e s i o n a l .
Nn daré a nadie, aunque me lo pida, ningún fármaco letal, ni haré semejante sugerencia.
Igualmente tampoco proporcionaré a mujer alguna un pesario abortivo. E n pureza y santidad
mantendré mi vida y mi arte
No haré uso del bisturí ni aun con los que sufren del mal de piedra. Dejaré esa práctica a los
<|Uü la realizan.
Al visitar una casa, entraré en eUa para bien de los enfermos, absteniéndome de todo agravio
iiituiiclonado o corrupción, en especial de prácticas sexuales con las personas, ya sean horn-
illos ya mujeres, esclavos o libres.
I <i ([uc en el tratamiento, o incluso fuera de él, viere u oyere en relación con la vida de los
hombres, aquello que jamás deba divulgarse, lo callaré teniéndolo por secreto.

E L JURAMENTO HIPOCRATICO [Conclusión]

[Introducción] Si soy fiel a este juramento y no lo quebranto, séame dado el gozar de mi vida y de mi arte,
rodoaclo de la consideración de todos los hombres.
Juro por Apolo médico, por Asclepio, Higía y Panacea, así como por todos los dioses y diosas,
poniéndolos por testigos, dar cumplimiento en la medida de mis fuerzas y de acuerdo con tiii I'üio si lo violo y cometo perjurio, que me ocuna todo lo contrario.
criterio al juramento y compromiso siguientes.
(Ndlu: Los títulos entre paréntesis no perteuecai aUe.\to origina!.
[El compromiso] l'ma lui estudio profundo y critico del Jiu-amcnto, cfr. Diego Gracia, íi/nrfome/i/oj de bioética, pp. 45-71).

Tener al que me enseñó este arte en igual estima que a mis progenitores, compartir con él mi
hacienda y tomar a mi cargo sus necesidades si le hiciese falta;

E l j u r a m e n t o (introducción) d e carácter r e l i g i o s o , i n v o c a n d o a l o s d i o s e s médi-

considerar a sus hijos como hermanos míos y enseñarles este arte, si quieren aprenderlo, de
c o s d e l panteón olímpico, c o n f i e r e a e s t a asociación d e l o s médicos u n carácter y
forma gratuita y sin contrato o compromiso;
e s t i l o s a c e r d o t a l . S u r e s p o n s a b i l i d a d p r o f e s i o n a l t i e n e u n f u n d a m e n t o r e l i g i o s o más
(|iii.' j i i i i d i c o . L a f u e r t e r e s p o n s a b i l i d a d m o r a l q u e s e i m p o n e n l o s a s o c i a d o s a sí m i s -
m o s l e s c o n f i e r e i m p u n i d a d jurídica e n l a práctica. E l médico q u e h a c e e s t e J u r a m e n t o

279
278

es u n p r o f e s o . L a profesión a p a r e c e c o m o u n a proclamación pública, u n a p r o m e s a o
consagración. •.
E l c o m p r o m i s o t i e n e d o s p a r t e s , u n a q u e s e r e f i e r e a l a s r e l a c i o n e s d e l o s médi-
c o s e n t r e sí y o t r a q u e d e s c r i b e l a s o b l i g a c i o n e s m o r a l e s d e l médico c o n e l p a c i e n t e .
E n l a p n m e r a a p a r e c e e l carácter d e f r a t e r n i d a d e n t r e l o s a s o c i a d o s , l o s c u a l e s s e
l i g a n p o r vínculos t a n f u e r t e s c o m o l a s a n g r e e n u n a f a m i l i a . E n t r e e s t o s vínculos
m a t e n a l e s y e s p i r i t u a l e s s e e n c u e n t r a n el c o m p a r t i r l o s b i e n e s y l o s c o n o c i m i e n t o s y el
m a n t e n e r e l s e c r e t o : l o s c o n o c i m i e n t o s n o s e d e b e n t r a s m i t i r " a n a d i e más". T o d o e s t o
h a c e q u e l a m o r a l p r o f e s i o n a l v a y a s e g r e g a n d o a q u i e n e s e j e r c e n e s a profesión d e l
común d e l a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s y colocándolos e n u n a situación d e o r d e n s u p e r i o r
c a r a c t e n z a d a p o r c i n c o n o t a s : "elección", "segregación", " p r i v i l e g i o " , " a u t o n d a d " c
" i m p u n i d a d " . E n l a s e g u n d a p a r t e d e l c o m p r o m i s o , l a terapéutica, s e d a n l a s n o r m a s
f u n d a m e n t a l e s q u e e l médico d e b e o b s e r v a r c o n s u s p a c i e n t e s , l a s c u a l e s c o n c l u y e n e n
el s e c r e t o p r o f e s i o n a l .
E l j u r a m e n t o t e r m i n a c o n u n a bendición y u n a maldición, q u e aún h o y s e u t i l i -
z a , c o n d i f e r e n t e s términos, e n l o s j u r a m e n t o s d e graduación p r o f e s i o n a l o d e t o m a d e
posesión d e u n c a r g o .
V i n i e n d o a nuestra realidad actual, v e m o s que h o y es algo p r o p i o d e toda pro-
fesión o g r u p o d e p r o f e s i o n e s a f i n e s c o n t a r c o n u n código d e m o r a l p r o f e s i o n a l P o d e -
m o s d e f i n i r i o c o m o l a ordenación sistemática de los principios y normas morales
establecidos por una agremiación profesional con el objeto de orientar y controlar
la conducta de sus miembros, e s p e c i a l m e n t e e n s u s r e l a c i o n e s m u t u a s y c o n l a s p e r -
sonas a quienes prestan sus servicios profesionales.
U n código e s u n c u e r p o d e l e y e s o u n c o n j u n t o d e r e g l a s o p r e c e p t o s s o b r e u n
d e t e r m i n a d o c a m p o d e a c t i v i d a d h u m a n a . D i c h a s l e y e s o n o r m a s p u e d e n s e r jurídicas,
e n c u y o c a s o t e n e m o s l o s d i f e r e n t e s códigos d e d e r e c h o ( c i v i l , p e n a l , l a b o r a l , e t c . ) , o
m o r a l e s , q u e s o n l o s q u e aquí n o s i n t e r e s a n . L a s n o r m a s m o r a l e s d e u n a profesión
p r e t e n d e n e s t a b l e c e r e l c o m p o r t a m i e n t o básico q u e l o s m i e m b r o s d e e s a profesión
d e b e n o b s e r v a r p a r a m a n t e n e r e l b u e n n o m b r e o l a h o n o r a b i l i d a d d e l a profesión.
D e a c u e r d o c o n l a defiración d e ética y m o r a l y c o n l a distinción q u e e s t a b l e c i -
m o s e n l a p r i m e r a u n i d a d ( 1 . 2 ) e n t r e a m b a s , e s t o s códigos p r o f e s i o n a l e s n o s o n p r o -
p i a m e n t e h a b l a n d o códigos d e "ética", s i n o códigos d e " m o r a l " , p o r c u a n t o n o o f r e c e n
u n a reflexión filosófica sistemática s o b r e e l c o m p o r t a m i e n t o p r o f e s i o n a l s i n o s i m p l e -
m e n t e unas reglas d e conducta. C o d i f i c a n una n o r m a t i v a y, por tanto, son una expre-
280
M o i i ( l e l o m o r a l o d e l a m o r a l i d a d d e u n g r u p o . Deberían d e n o m i n a r s e , d e a c u e r d o
con e s t a distinción temiinológica, "códigos d e m o r a l p r o f e s i o n a l " . H a c e m o s e s t a a c l a -
l i u i o i i i ) a r a d i s t i n g u i r e s e n i v e l n o r m a t i v o , práctico, d e l m v e l d e reflexión filosófica a l
i | i i i - | ) u - t a i d c i i a c c e d e r e s t a s páginas.
i - a "ética" p r o f e s i o n a l e s t u d i a l o s códigos d e " m o r a l " p r o f e s i o n a l ; p e r o n o s e
l u m i a a ellos, sino que, partiendo d e los p n n c i p i o s sentados c o m o f u n d a m e n t o de l a
dica, d e d u c e o t r o s p r i n c i p i o s y c r i t e r i o s q u e i l u m i n a n l o s c o n t e n i d o s d e l a n o r m a
(iioial fijada e n e l código. E s i m p o r t a n t e n o o l v i d a r l a d i f e r e n c i a e n t r e e s t o s d o s n i v e -
le:.. a i i i K i u e en l a práctica s e a c e p t e l a denominación d e "códigos d e ética" p o r q u e e s o
1 l o usual en l o s círculos p r o f e s i o n a l e s .
i .os códigos a c t u a l e s d e m o r a l p r o f e s i o n a l n o s e i n i c i a n c o n u n j u r a m e n t o . E s t e
so s u p o n e r e a l i z a d o e n e l m o m e n t o d e l a graduación, a c t o s o l e m n e e n e l q u e l a u n i v e r -
s i d a d , c i i n o m b r e d e t o d a l a s o c i e d a d y c o n l a autorización d e l G o b i e r n o , d e c l a r a a l
i ' K i o s a d o idóneo p a r a e l e j e r c i c i o d e l a profesión. E l n u e v o p r o f e s i o n a l s e c o m p r o m e t e
p u b l i c a m e n t e a c u m p l i r l o s d e b e r e s y l a s n o r m a s p r o p i a s d e s u profesión, y l a s a u t o -
m i a d o s académicas, c u s t o d i a s d e l depósito d e c o n o c i m i e n t o s específicos d e c a d a p r o -
fesión, le e n t r e g a n e l t i t u l o p r o f e s i o n a l q u e h a c e l a s v e c e s d e consagración.
M u c h a s profesiones cuentan con u n "consejo profesional", q u e constituye l a
iiiáxima a u t o r i d a d d e n t r o d e l g r e m i o , e n c a r g a d o d e v e l a r p o r l a c o n d u c t a p r o f e s i o n a l
(lü s u s a s o c i a d o s . E s t e o r g a n i s m o e s t a b l e c e e l código m o r a l d e l a profesión, c o n e l
lüspaldo o f i c i a l d e l G o b i e r n o , y c o n f r e c u e n c i a o t o r g a e l carné p r o f e s i o n a l , ' q u e e n
i i u i c l i o s casos es r e q u i s i t o p a r a p o d e r e j e r c e r l a profesión. T i e n e , además, a u t o n d a d
jiaia sancionar a sus m i e m b r o s d e acuerdo con la gravedad de las faltas cometidas,
j u i i l i o i u l o l l e g a r h a s t a p r o h i b i r a a l g u i e n e j e r c e r l a profesión p o r u n p e r i o d o d e ü e m p o
n (iirmitivamente.
[ín t o d a e s t a práctica s o c i a l , e s t a b l e c i d a p a r a g a r a n t i z a r e l b u e n e j e r c i c i o p r o -
l ' o s i o n a l , e n c o n t r a m o s varios a s p e c t o s posiüvos, c o m o s o n :
- L a c o n c i e n c i a d e l a responsabilidad social q u e t i e n e e l p r o f e s i o n a l e n e l
sorvicio a l cliente.
- E l compromiso público d e o b s e r v a r l a s n o r m a s m o r a l e s q u e l a agremiación
j i i / . K a n e c e s a r i a s para e l l o g r o d e u n e j e r c i c i o p r o f e s i o n a l i r r e p r o c h a b l e .
281
 - E l s e n t i d o d e solidaridad e n t r e t o d o s l o s m i e m b r o s d e l a m i s m a profesión, E l m o n o p o l i o p r o f e s i o n a l b u s c a a s e g u r a r el t r a b a j o , l a f a m a y la buena r e m u -
neración p a r a t o d o s l o s m i e m b r o s d e l a profesión. P o r e s o s u s o r g a n i s m o s d i r e c t i v o s
con elf m d e evitar perjudicarse unos a otros.
controlan las f o r m a s d e competencia entre los colegas, las f o r m a s d e criticar o denun-
c i a r f a l t a s e n e l e j e r c i c i o p r o f e s i o n a l , l a s t a r i f a s d e l o s s e r v i c i o s p r e s t a d o s y e l número
Pero, a lm i s m o tiempo, hallamos algunos aspectos negativos que ensombrecen
m i s m o d e c a n d i d a t o s a f o r m a r s e e n l a profesión.
l a s b u e n a s i n t e n c i o n e s d e l o s códigos m o r a l e s . E n t r e e l l o s d e s t a c a m o s :

Las n o r m a s q u e propicien actitudes tanto d e privilegio c o m o d e m o n o p o l i o

- L a s p o s i c i o n e s d e privilegio y s u p e r i o r i d a d (segregación) q u e v a n g e n e r a n -
deberían s e r c u e s t i o n a d a s e n l o s códigos d e m o r a l p r o f e s i o n a l , y a q u e c o n s t i t u y e n
d o c o n c i e n c i a d e i m p u n i d a d jurídica y d e autonomía m o r a l e n e l g r e m i o f r e n t e a l r e s t o
t r a m p a s q u e d e f o m i a n l o s v a l o r e s s o c i a l e s d e l a profesión. E l críterio p a r a d e t e c t a r e l
- de l a sociedad.
auténtico v a l o r m o r a l e n l a n o m i a t i v a d e u n código n o s l o d a n l o s p r i n c i p i o s d e l a ética
general, vistos e nlas unidades anteriores.
- L a creación d e u n monopolio e n l a prestación d e l o s s e r v i c i o s p r o f e s i o n a l e s ,
q u e a s e g u r a a l o s a s o c i a d o s i n g r e s o s económicos e l e v a d o s y p o d e r .

14.3 Función de L i ética en relación con los códigos de moral profesional

E x p l i q u e m o s b r e v e m e n t e e s t o s d o s p e l i g r o s o t r a m p a s q u e e n c i e r r a n l o s códi-
g o s d e m o r a l p r o f e s i o n a l . E l prímero s u r g e d e l a m i s m a especialización científica a
C o m o y a d i j i m o s e n e l n u m e r a l a n t e r i o r , l o s códigos d e m o r a l p r o f e s i o n a l d e b e n
q u e h a n l l e g a d o l a s p r o f e s i o n e s . Sólo q u i e n e s s e h a n c o n s a g r a d o d u r a n t e varíos años
s e r e s t u d i a d o s p o r l a ética c o n e l f i n d e i l u m i n a r l a comprensión d e s u s c o n t e n i d o s .
a l e s t u d i o d e l a c i e n c i a p r o p i a d e u n a profesión s o n c a p a c e s d e d a r aplicación a l o s
E,xpli(|iiemos esto brevemente.
c o n o c i m i e n t o s e n c e r r a d o s e n e l l a . E s t o h a c e q u e e l p r o f e s i o n a l s e s i e n t a superíor e n l a
e s c a l a s o c i a l a l o s demás t r a b a j a d o r e s . Y l e l l e v a a r e c h a z a r c u a l q u i e r intromisión
L a función i l u m i n a d o r a d e l a ética s e c o n c r e t a e n l a s s i g u i e n t e s t a r e a s q u e d e b e
e x t e r i o r e n l a fijación d e l a s n o n n a s q u e r e g u l a n e l e j e r c i c i o d e s u profesión. C o m o s e
l e a l i z a r f r e n t e a l o s códigos:
siente superior, establece unas n o r m a s d e c o m p o r t a m i e n t o que aseguren esta superio-
ridad, p r e t e n d i e n d o así l i b e r a r s e d e r e n d i r c u e n t a s p o r s u c o m p o r t a m i e n t o a n t e o t r a s
Analizar sus categorias claves y s u estructura para identificar las exigen-
personas o instituciones distintas a las d es u p r o p i o g r e m i o . E s t o s ed a sobre t o d o en
cias concretas d e las n o r m a s .
las profesiones que tradicionalmente h a n sido consideradas c o m o superiores, con cierto
carácter s a g r a d o y r e g i o , e n e s p e c i a l e l s a c e r d o c i o , l a m e d i c i n a y l a abogacía.
V a l o r a r el alcance y las limitaciones d e las n o r m a s d e acuerdo con los p r i n -
c i p i o s axiológicos p r o p u e s t o s e n l a ética g e n e r a l , válidos c o m o orientación f u n d a -
mental para todo ciudadano.

- P r o l o n g a r la intencionalidad m o r a l delas n o r m a s hacia niveles d e exigencia

( | u c n o s e h a l l a n s u f i c i e n t e m e n t e explícitos o h a c i a c a m p o s d e aplicación práctica q u e
no s e a n t e n i d o s e n c u e n t a p o r e l código.

Sólo a s i cumplirá s u c o m e t i d o l a ética p r o f e s i o n a l . E l código m o r a l n o h a c e u n a

irllexión sistemática s o b r e l a m o r a l d e u n a profesión. N o e s e s e s u c o m e t i d o . L a
u'llcxióii s o b r e l a v a l i d e z d e l a s n o r m a s e s t a b l e c i d a s l a d e b e n r e a l i z a r : d e s d e d e n t r o ,
l o s m i e m b r o s d e l a profesión e n a c t i t u d d e a u t o c r i t i c a p e r m a n e n t e , y d e s d e f u e r a , l o s
m i e m b r o s d el a sociedad que reciben los servicios de los profesionales; ambos apoya-
dos metodológicamente p o r l o s filósofos c o n s a g r a d o s a l d e s a r r o l l o d e l a ética.

283
282
 |.M.'. v v a l o r e s p a r a amoldar a q u e l o s a s o c i a d o s l o s c u m p l a n ; n u n c a b u s c a n e s c a p a r a
E s necesario insistir e n este p u n t o debido al recelo n o n n a l d e t o d o g r e m i o pro-
I, ,'. c M i ' . e u c i a s d e aquéllos. D e ahí q u e e l d e f e n s o r h o n e s t o d e u n código p r o f e s i o n a l
f e s i o n a l f r e n t e a l c u e s t i o n a n u e n t o q u e o t r o p r o f e s i o n a l extraño a l g r e m i o , e l filósofo
I I . 1,1.1 ( l e b a t e m e r a n t e l a reflexión ética s i n o , a l c o n t r a n o , b u s c a d a y p r o p i c i a d a , t a n t o
ético p o r e j e m p l o , p u e d a h a c e r a l o s p a t r o n e s d e c o m p o r t a m i e n t o a c e p t a d o s e n e l
, | r n i i ( ) c o m o f u e r a d e l g r e m i o , p a r a e n n q u e c e r l a s a v i a m o r a l d e d i c h o código.
i n t e r i o r d e l g r e m i o A n t e s habíamos h a b l a d o d e l carácter d e m o n o p o l i o c o n q u e u n a
profesión t r a t a d e d e f e n d e r e l s t a t u s s o c i a l y e l m v e l d e i n g r e s o s d e s u s a s o c i a d o s
E s t e carácter p u e d e e s t a r reñido c o n l a s e x i g e n c i a s d e l a j u s t i c i a s o c i a l , s o b r e t o d o e n
sociedades c o m o las nuestras e n l a s q u e se dan grandes desigualdades sociales. E s
l a b o r d e l a ética d e s c u b r i r , a n a l i z a r y d e n u n c i a r e s t e t i p o d e c o n f l i c t o s .

C o l o q u e m o s u n p a r d e e j e m p l o s . E n c o n t r a m o s e n u n código d e m o r a l p r o f e s i o -
n a l l a s i g u i e n t e n o m i a : " E n mngún c a s o contratará ( e l p r o f e s i o n a l ) s u s s e r v i c i o s p o r
h o n o r a r i o s ínfenores a l a s t a n f a s a p r o b a d a s p o r l a s e n t i d a d e s g r e m i a l e s q u e t e n g a n
carácter l e g a l d e c u e r p o c o n s u l t i v o d e l g o b i e r n o " . S u p o n g a m o s q u e t a l e s t a n f a s s e a n
t a n a l t a s , p a r a b e n e f i c i o d e l o s a g r e m i a d o s , q u e u n e l e v a d o p o r c e n t a j e d e l a población
n o d i s p o n g a d e r e c u r s o s económicos p a r a c o n t r a t a r e s o s s e r v i c i o s . P o d e m o s p r e g u n -
t a m o s : ¿Es j u s t a e s a n o r m a , e s t a b l e c i d a p a r a p r o t e g e r e l n i v e l d e i n g r e s o s d e l o s
a g r e m i a d o s y p a r a e v i t a r l a c o m p e t e n c i a e n t r e c o l e g a s ? ¿Quién d e c i d e s o b r e s u j u s t i -
c i a o , e n términos más g e n e r a l e s , s o b r e s u b o n d a d m o r a l : e l C o n s e j o P r o f e s i o n a l d e l
I 1.1 Axiolugía moral del profesional
g r e m i o o e l c o n s e n s o d e l o s a f e c t a d o s n e g a t i v a m e n t e p o r l a n o n n a ? Y , e n e s t e último
c a s o , ¿cómo p u e d e d a r s e y l l e g a r a c o n v e r t i r s e e n e x i g e n c i a práctica e s t e c o n s e n s o ?
l ' l código d e m o r a l p r o f e s i o n a l , c o m o a c a b a m o s d e v e r , n o s o f r e c e u n c u a d r o
E s ahí d o n d e e l d i s c u r s o ético t i e n e u n q u e h a c e r p r e c i s o .
ili> v a l o r e s q u e o n e n t a n , a través d e n o r m a s c o n c r e t a s , l a v i d a d e l p r o f e s i o n a l . P e r o
d n l i o ' , v a l o r e s h a y q u e c o l o c a r i o s e n u n m a r c o más a m p l i o , q u e e s e l m a r c o d e l
E n o t r o código h a l l a m o s e s t a n o m i a : " L a r e s p o n s a b i l i d a d d e g a r a n r i z a r l a fiel p i o l e s i o n a l i s m o o l a p r o f e s i o n a l i d a d , e n t e n d i d o c o m o fenómeno s o c i o c u l t u r a l . V a m o s
o b s e r v a n c i a d e l a ética p r o f e s i o n a l r e c a e s o b r e a q u e l l o s q u e s e d e d i c a n a l a profesión ii r i i l e n l a r p e n e t r a r a h o r a l a axiología p r o p i a d e " l o p r o f e s i o n a l " , p o r e n c i m a d e l a
y n o s o b r e l o s p o d e r e s públicos...". Aquí s e t r a t a d e p r o t e g e r l a a c t i v i d a d l i b r e d e l o s iionuMliva m o r a l particular d e las profesiones.
a s o c i a d o s c o n t r a l a i n d e b i d a c e n s u r a del E s t a d o e n el u s o d e los m e d i o s d e c o m u n i c a -
ción, l o c u a l e s m u y válido. S i n e m b a r g o , n o s p r e g u n t a m o s : ¿Quién d e f i e n d e l o s d e r e -
El foiónieno, q u e p o d e m o s d e n o m i n a r , d e " l o p r o f e s i o n a l " o c u p a u n l u g a r c e n -
c h o s d e l público c u a n d o l o s m e d i o s , p o r l o g e n e r a l , a b u s a n d e s u p o d e r o m a n i p u l a n l a
liiil e n l a s o c i e d a d a c t u a l ; c o n s t i t u y e s i n l u g a r a d u d a s u n r a s g o c u l t u r a l e n e l l a . S e r
información d e a c u e r d o a l o s i n t e r e s e s d e l o s g r u p o s económicos dueños d e d i c h o s
piolesional confiere u n apetecible status social e n cuanto q u e proporciona, p o r l o
m e d i o s ? ¿Los m i s m o s p r o f e s i o n a l e s d e l a información? R e s u l t a difícil y p o c o f i a b l e
K O I 101 ¡il, u n c o n f o r t a b l e y s e g u r o n i v e l d e v i d a , s o p o r t a d o , a l m e n o s f o m i a l m e n t e , p o r
ser j u e z y p a r t e a l a vez.
l i i posesión d e u n b a g a j e d e c o n o c i m i e n t o s c i e n t i f i c o s p r o p i o s d e l a profesión. E n t r e
un piol'esional y a l g u i e n que n o l o es, existe una diferencia notable, p a r t i c u l a r m e n t e
E s t e tipo d e s i t u a c i o n e s e n l a s q u e l o s i n t e r e s e s d e t o d a l a s o c i e d a d o d e a l g u n a e n l a s s o c i e d a d e s q u e aún s e h a l l a n e n vías d e d e s a r r o l l o , c o m o e s n u e s t r o c a s o .
parte d e ella entran e n c o n f l i c t o con los intereses d e u n g r e m i o profesional se d a e n
c u a l q u i e r profesión. L o s médicos n o a c e p t a n e l j u i c i o e x t e m o s o b r e e l t r a t a m i e n t o q u e l i l t e r m i n o p r o f e s i o n a l , además d e s i g n i f i c a r l a c u a l i d a d p r o p i a d e q u i e n p o s e e
ellos d a n a l o spacientes; t a m p o c o l o acepta el sacerdote o el religioso sobre sus lili I i l u l o u n i v e r s i t a r i o y e j e r c e o está c a p a c i t a d o p a r a e j e r c e r u n a profesión, s i g n i f i c a
prácticas p a s t o r a l e s , n i e l a b o g a d o s o b r e s u acción p r o c e s a l , e t c . S i n e m b a r g o , l o s 1 . n u b l e n h a b i l i d a d , d e s t r e z a , perfección e n l a realización d e u n t r a b a j o . Así e n c o n t r a -
p r i n c i p i o s y l o s v a l o r e s m o r a l e s están p o r e n c i m a d e c u a l q u i e r m o r a l p a r t i c u l a r , c o m o mos e x p r e s i o n e s c o m o " l o h i z o c o n p r o f e s i o n a l i s m o " , " e s u n v e r d a d e r o p r o f e s i o n a l " ,
e s e l c a s o d e l o s códigos d e m o r a l p r o f e s i o n a l . E s t o s t r a t a n d e e n c a m a r d i c h o s p r i n c i -

285
284

"iqué t r a b a j o t a n p r o f e s i o n a l ! " , l a s c u a l e s s e p u e d e n a p l i c a r a c u a l q u i e r t i p o d e t r a b a -
j o o a c t i v i d a d , a u n q u e n o c o r r e s p o n d a a u n a profesión e n s e n t i d o e s t r i c t o . L o m i s m o
p u e d e t r a b a j a r c o n p r o f e s i o n a l i s m o e l albañil q u e e l a r q u i t e c t o , e l z a p a t e r o q u e e l
médico.
M i s aún, s e d e n o m i n a a v e c e s p r o f e s i o n a l e s a q u i e n e s e j e r c e n a l g u n o s o f i c i o s o
actividades que n o son estrictamente considerados profesiones por n o poseer u n cam-
p o s i s t e m a t i z a d o d e c o n o c i m i e n t o s científicos: h a y d e p o r t i s t a s p r o f e s i o n a l e s , p r o f e -
sionales del arte, vendedores p r o f e s i o n a l e s , etc.
^ D e este m o d o v e m o s q u e el p r o f e s i o n a l i s m o s e h a c o n v e r t i d o h o y e n u n a espe-
c i e d e v i r t u d . . L a ecoAomía"de l i b r e m e r c a d o q u e e l s i s t e m a c a p i t a l i s t a h a l o g r a d o
i m p o n e r a e s c a l a p l a n e t a r i a h a c e d e l a c o m p e t e n c i a u n a d e s u s a n n a s más e f e c t i v a s .
E n el m e r c a d o l i b r e los p r o d u c t o s se i m p o n e n u n o s sobre o t r o s e n abierta competencia
d e c a l i d a d y p r e c i o . L a s e m p r e s a s e i n s t i t u c i o n e s tienen q u e s e c u n d a r e s t a l u c h a p o r
d o m i n a r e l m e r c a d o o , a l m e n o s , p o r s o s t e n e r s e e n él. Y , f i n a l m e n t e , e l t r a b a j a d o r ,
profesional o n o , e m p l e a d o o independiente, se v e s o m e t i d o a esta m i s m a competen-
c i a . E n el c a s o del e m p l e a d o , l a e m p r e s a e n q u e t r a b a j a l e e x i g e e f i c i e n c i a y c a l i d a d , es
d e c i r , l e e x i g e s e r c o m p e t e n t e , p a r a a s e g u r a r u n a producción d e c a l i d a d ; s i n o e s así,
l o d e s p i d e y b u s c a u n m e j o r e m p l e a d o e n e l , también l i b r e , m e r c a d o l a b o r a l . P o r s u
p a r t e , e l t r a b a j a d o r i n d e p e n d i e n t e o f r e c e d i r e c t a m e n t e s u s p r o d u c t o s , mercancías o
s e r v i c i o s , e n e l m e r c a d o , y , p o r t a n t o , s e v e s o m e t i d o él m i s m o , d i r e c t a m e n t e , a l a l e y
d e l a c o m p e t e n c i a , y a q u e sólo l o s p r o f e s i o n a l e s c o m p e t e n t e s l o g r a n p e r m a n e c e r e n e l
mercado.
SI, FftgA VER si L£ CtCETAKAI P E R O SEfiÚN a MCDiOD \
UhfePILDORAS O AlfiOCONTRA" ToiviviA KD SE I N V E N T O '
SU OU16AHO0,ÍMTmN0UÍÜDin NAm CDNTRik IjA
PKOCUPACíSÍiNERViOSISAVD,? N O R A A A L I D A D
aSECUiLÍBRIO Y AK5iED¿¿3 j - ^
286
N a d a d e extraño t i e n e , e n c o n s e c u e n c i a , e l h e c h o d e q u e s e c o n s i d e r e e !
piol'esionalismo o l a profesionalidad c o m o una virtud social. E suna a r t i t u d adquinda
c o n e l e s f u e r z o d i a r i o p o r s u p e r a r s e e n o r d e n a r e a l i z a r c o n l a m a y o r perfección p o s i -
b l e e l t r a b a j o (profesión u o f i c i o ) a l q u e u n o s e d e d i c a . L a reducción, además, d e l a
t l e i u a n d a d e e m p l e o , d e b i d a a l a c r e c i e n t e sustitución d e m a n o d e o b r a p o r t e a i o l o g í a ,
o b l i g a a u n a m a y o r capacitación p a r a p o d e r c o m p e t i r D e ahí q u e l a d i s t a n c i a e n t i e
l i r o l ' e s i o n e s y o f i c i o s e n a l g u n o s c a s o s tiende a b o r r a r s e . C a d a día s e e x i g e m a y o r
n i v e l d e preparación i n t e l e c t u a l a l o s e m p l e a d o s . D e n t r o d e c a d a profesión, c o m o
( l o i i t r o d e m u c h o s o f i c i o s , a b u n d a n l o s c u r s o s d e actualización y especialización t e n -
d i e n t e s p r e c i s a m e n t e a l o g r a r u n n i v e l más a l t o d e c a l i d a d y c o m p e t e n c i a , e s d e c i r , d e
pioCesionalismo.
•
A l término g r i e g o arete ( v i r t u d ) c o r r e s p o n d e l a p a l a b r a " e x c e l e n c i a " , q u e está
h o y d e m o d a e n e l ámbito e m p r e s a r i a l . L o g r a r l a e x c e l e n c i a c o n s t i t u y e e l i d e a l d e t o d o
e H ' i i i t i v o p r e o c u p a d o p o r l o g r a r l a m e j o r gestión. E l p e r f i l s o c i a l y l a b o r a l d e l e j e c u -
t i v o i K ) s l o d a p r e c i s a m e n t e e s a identificación d e l i n d i v i d u o c o n s u t r a b a j o p r o f e s i o -
iini, e n b u s c a d e l éxito d e s u acción ( n o r m a l m e n t e e m p r e s a r i a l ) . A l c a n z a r l a e x c e l e n -
cin cii e l m u n d o d e l t r a b a j o y d e l m e r c a d o s e h a c o n v e r t i d o e n u n i d e a l d e v i d a , e l c u a l ,
a d e m a s d e satisfacción económica y b i e n e s t a r , p r o d u c e e l r e c o n o c i m i e n t o d é l a s o c i e -
d a d m e d i a n t e p r e m i o s a l a c a l i d a d y a l mérito e m p r e s a r i a l . S e r u n b u e n e j e c u t i v o e s
nigo f e l i c i t a n t e e n n u e s t r a s o c i e d a d ; e l e j e c u t i v o e x c e l e n t e e s d i g n o d e felicitación; l a
excelencia, p o r t a n t o , e s s i g n o d e f e l i c i d a d .
/TC fOMO/rO.MAMOLiTO! ..P£l?0 NO P O R Q U E \ ....SIMO P O R Q U E
iVo.'.(ji)ii.'i'., | L ^ 6 ^ R / T E Í M T E R E S E S E R S O S UN SNOB/
A ' w l k m EOECUTiVO...) UN C G í C U T l V a N O ^
E s t a axiología d e l desempeño p r o f e s i o n a l , g e n e r a d a p o r e l s e n t i d o e m p r e s a r i a l
lili e a p i t a l i s m o , d e b e m o s sometería a l j u i c i o m o r a l . E n e l l a e n c o n t r a m o s a s p e c t o s
IMisitivos y n e g a t i v o s . E n t r e l o s a s p e c t o s p o s i t i v o s p o d e m o s d e s t a c a r l o s v a l o r e s d e l a
| i M > i l i K - t i v i d a d , l a superación y l a c r e a t i v i d a d . Expliquémoslos b r e v e m e n t e .
287
 L a productividad e s u n v a l o r h u m a n o y s o c i a l p o r l a s a i c i l l a razón d e q u e l o s
bienes proporcionados p o r l a naturaleza para l a supervivencia d e l a especie h u m a n a
s o n l i m i t a d o s y r e s u l t a n c a d a d i a más e s c a s o s . S i e l h o m b r e q u i e r e s o b r e v i v i r d e b e
producir los bienes necesarios: alimentos, vestidos, \avienda, m e d i c a m e n t o s , instru-
m e n t o s , e t c . E l s i m p l e c u l t i v o d e l c a m p o p a r a p r o v e e r l o s a l i m e n t o s más e l e m e n t a l e s ,
y a e s producción. D e s d e ahí h a s t a e l s o f i s t i c a d o n i v e l d e automatización e n l a electró-
n i c a s e a b r e e l i n m e n s o p a n o r a m a d e l a producción de b i e n e s c o n q u e e l h o m b r e h a
l o g r a d o m a n t e n e r , d e s d e s u s orígenes e n e l m u n d o a r a m a l , u n p r o c e s o a s c e n d e n t e d e
humanización. L a p r o d u c t i v i d a d , t a l c o m o aquí l a e n t e n d e m o s , e n c i e r r a u n tríple s i g -
n i f i c a d o E n p n m e r l u g a r s i g n i f i c a l a co/^acíí/ní/de p r o d u c i r : p o s i b i l i d a d e s técnicas y
d e s t r e z a s p a r a g e n e r a r b i e n e s y p r o d u c t o s E n s e g u n d o l u g a r s i g n i f i c a l a actitud de
Estos valores, que el buen profesional e n c a m a en s u vida, son con frecuena.;
p r o d u c i r : hábitos, t e n d e n c i a s , espíritu de producción, d e creación de o b j e t o s útües o
d i s t o r s i o n a d o s p o r l o s p a t r o n e s d e l éxito q u e e l i d e a l d e v i d a d e l a s o c i e d a d capitaliblí
prestación d e s e r v i c i o s . E n t e r c e r l u g a r s i g n i f i c a e l nivel de eficiencia a l c a n z a d o e n l a
i m p o n e a s u s c u a d r o s d i r e c t i v o s , i n t e g r a d o s p o r p r o f e s i o n a l e s . S o n t r e s l o s fenómeno;
producción: c a l i d a d y a b u n d a n c i a d e l o s p r o d u c t o s así c o m o f a c i l i d a d p a r a s u g e n e r a -
más n o t o r i o s d o n d e s e r e v e l a e l d e s e q u i l i b r i o d e v a l o r e s d e n u e s t r a s o c i e d a d : h
ción. fdichización d e l a economía, l a deshumanización d e l a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s y e l o l v i d e
d e ciiie l a v i d a e s e l v a l o r s u p r e m o .
I n t i m a m e n t e l i g a d o a l v a l o r d e l a p r o d u c t i v i d a d está e l d e l a creatividad. E l
h o m b r e , p o r n a t u r a l e z a , es c r e a t i v o , posee u n a inteligencia q u e l e p e r m i t e inventar.
El sistema capitalista tiene s u l e y f u n d a m e n t a l : l a rentabilidad del capital, s n -
N u n c a está s a t i s f e c h o c o n l o q u e y a h a c o n s e g u i d o . C a d a n u e v o d e s c u b r i m i e n t o l o
I >u' I a c u a l c o n s t r u y e t o d o e l a p a r a t o económico, d e c u y o b u e n f u n c i o n a m i e n t o d e p e n -
l a n z a a n u e v o s s e c r e t o s , e n e l túnel i n t e r m i n a b l e d e l o d e s c o n o c i d o , q u e l e o b l i g a n a
derá e l b i e n e s t a r d e l a s o c i e d a d . D e e s a l e y f u n d a m e n t a l s e d e r i v a n o t r a s l e y e s q i i f
s e g u i r i n v e s t i g a n d o . L a h i s t o n a d e l a c i e n c i a y l a tecnología e s l a h i s t o r i a d e l a c r e a -
l e ^ u l a n l o s d i s t i n t o s ámbitos d e l a a c t i v i d a d económica: finanzas, producción, ahí*-
t i v i d a d h u m a n a . C u a l q u i e r p r o c e s o p r o d u c t i v o está f u n d a m e n t a d o e n u n c o n j u n t o d e
n o , m e r c a d e o , e t c . N i n g u n a a c t i v i d a d e s c a p a a l a s l e y e s d e l c a p i t a l . Así l a e c o n o m i n
c o n o c i m i e n t o s y técnicas q u e l e h a n p r e c e d i d o . E l m e j o r a m i e n t o d e u n p r o d u c t o e x i g e I se c o n v i e r t e e n u n a segunda "naturaleza" que llega i n c l u s o a contradecir l a s leyes d .
u n t r a b a j o c r e a t i v o , h e c h o p o s i b l e p o r l a invesrígación. L a c o m p e t e n c i a , e n e l l i b r e l a n a t u r a l e z a o n g i n a l y , s i e s p r e c i s o , a d e s t r u i r a ésta, c o m o s u c e d e c o n e l g r a v e
m e r c a d o , o b l i g a a l p r o d u c t o r a l a innovación p e r m a n e n t e e n l a línea d e s u s p r o d u c t o s . d e s c c i u i l i b r i o ecológico y d e s e q u i l i b n o s o c i a l g e n e r a d o s e n t o d o e l m u n d o p o r e l d e s a
iiolio industrial.
O t r o v a l o r i n s e p a r a b l e d e l o s a n t e r i o r e s e s e l d e l a superación. S u r g e d e l s e n t i -
d o d e t r a s c e n d e n c i a q u e p o s e e el ser p e r s o n a l . L a p e r s o n a h u m a n a n o r e s i s t e las l i m i -
E l c a p i t a l y l a economía h a n l l e g a d o a f e t i c h i z a r s e e n n u e s t r a s o c i e d a d , c r e a n d o
t a c i o n e s q u e l e i m p o n e n e l m e d i o y s u p r o p i a r e a l i d a d corpórea. C o n t r a e l l a s l u c h a
u n a e s p e c i e d e n u e v a religión. E n e l l a a m b o s s o n r e a l i d a d e s s a g r a d a s i n c u e s t i o n a b l e s .
c o n s u imaginación h a s t a l o g r a r , p o r u n a p a r t e , t r a n s f o r m a r l a s c o n d i c i o n e s a m b i e n -
S o l o l o s filósofos d e f e n s o r e s d e l a j u s t i c i a s o c i a l y d e l d e r e c h o n a t u r a l s e a t r e v e n a
tales para crear u nn u e v o ambiente (fisico, cultural, social), y, p o rotra, ampliar el profanarías. S i l a s o c i e d a d e n t e r a n o s e d o b l e g a a n t e e l l a s , s i l a s d e s o b e d e c e o n o l e s
n i v e l d e c o n t r o l y f u n c i o n a l i d a d d e s u s órganos p a r a p o t e n c i a l i z a r s u c a p a c i d a d d e linde el culto debido (sacrificios sociales), las consecuencias n o se hacen esperar:
acción s o b r e e l m u n d o e x t e r i o r . D e e s t e m o d o l a h u m a n i d a d , g r a c i a s a l e s f u e r z o c o n - m i s e n a , v i o l e n c i a , i n s e g u r i d a d s o c i a l . E n e l c a s o d e l T e r c e r M u n d o , l a condición q u e
t i n u a d o d e m u c h a s generaciones, h a c o n s e g u i d o q u e sus c o n d i c i o n e s d e v i d a actuales ni>s i m p o n e e s t a d i v i n i d a d p a r a s u p e r a r e l s u b d e s a r r o l l o e s l a aceptación r e s i g n a d a átt
s e a n c o m p l e t a m e n t e d i s t i n t a s d e l a s q u e t u v o e n s u s orígenes. T a n t o l a h u m a n i d a d liaiiibie y la muerte d e millones d e marginados, sacrificados diariamente e n aras de'
c o m o l o s i n d i v i d u o s c o n s u m e n g r a n p a r t e d e s u s energías e n s u p e r a r s e , a d q u i r i e n d o e . ( a b l e c i m i e n t o d e l a economía d e l i b r e m e r c a d o e n t o d a s l a s n a c i o n e s . P a r a l o s fieles
m a y o r e s c o n o c i m i e n t o s , rodeándose d e u n a m b i e n t e más c o n f o r t a b l e , p r o d u c i e n d o • I' e s t a n u e v a religión n o e x i s t e o t r a a l t e m a t i v a . E l p r o f e s i o n a l , e l e j e c u t i v o , e l e m p r o -
o b r a s d e a r t e , p r o l o n g a n d o l a duración d e s u v i d a fisica, e t c . • • . i i i o l o a c e p t a n y p o r e s o c o n s a g r a n s u s e s f u e r z o s a o r d e n a r l a a c t i v i d a d económica

288 289
 mica a los profesionales, s o b r e t o d o en las glandes ciudades, resulta a veces cuestio-
i n c r e m e n t a n d o l a producción, g e n e r a n d o m a y o r e s u t i l i d a d e s y r e d u c i e n d o e l g a s t o n a b l e SI s e s o p e s a e n l a b a l a n z a d e l a c a l i d a d d e v i d a l o g r a d a p a r a él y s u f a m i l i a . E l
social. A s i aseguran u n m e j o r nivel de vida para ellos y para cuantos logran enrolarse e s t r e s a m i e n t o h a b i t u a l d e l e j e c u t i v o es u n a s i m p l e m u e s t r a d e ello, a p a r t e d el o s
e n l a m a q u i n a r i a d e l a economía c a p i t a l i s t a . L o s demás, q u e sólo e n América L a t i n a p r o b l e m a s f a m i l i a r e s y c u l t u r a l e s q u e s u e l e n acompañarlo. P e r o e s a problemática,
son muchos millones, deben aceptar pacientemente s u sacrificio con l a esperanza de bastante g r a v e e n si m i s m a , r e s u l t a i n s i g n i f i c a n t e c o m p a r a d a c o n l a q u e l a t e n s i o n a n t e
que sushijos o sus nietos puedan disfrutar de una vida digna. S etrata de una nueva gestión e m p r e s a r i a l d e l o s p r o f e s i o n a l e s ( m a n d o s a l t o s y m e d i o s ) g e n e r a e n l o s t r a b a -
religión q u e c o n s u e l a a l p o b r e c o n l a p r o m e s a d e u n a f u t u r a y i d a f e l i z s o b r e e l m u n d o jadores y sus familias. E n l a sociedad de consumo l a vida familiar acaba p o r
e s t r u c t u r a r s e e n función d e l t r a b a j o , e n u n a l o c a c a r r e r a p o r g a n a r más p a r a t e n e r y
C o m o consecuencia de la antenor inver- c o n s u m i r más. L o s u n o s s e s a c r i f i c a n a n t e l a s e x i g e n c i a s d e l o s o t r o s p a r a q u e , a l
sión d e v a l o r e s , s e p r o d u c e e l fenómeno d e tinal, unos cuantos triunfen alcanzando l a s metas q u e se h a n propuesto, q u e casi
l a deshumanización d e l a s r e l a c i o n e s s o - s i e m p r e s o n e n términos d e u t i l i d a d e s d e l c a p i t a l , e n c o n s t a n t e e i n s a c i a b t e p r o c e s o d e
c i a l e s . P a r a l a economía e l s e r h u m a n o e s acumulación.
" r e c u r s o " , c o m o l o s o n e l d i n e r o y l a s má-
quinas. P o r eso se habla d e "recurso h u m a -
n o " . E l t r a b a j a d o r t i e n e u n v a l o r económi-
co, equivalente a s u capacidad productiva.
Cuando dicha capacidad disminuyec o n
relación a l o s estándares d e l m e r c a d o l a b o -
ral o se agota p o renfermedad o vejez, la
p e r s o n a s e v u e l v e "inútil" y e s n e c e s a r i o r e -
e m p l a z a r l a p o r o t r a "útil". D e ahí e n a d e -
lante constituye u n a carga social indesea-
b l e . Q u i e n e s , e n e d a d y situación d e p r o d u -
cir o trabajar, n o tienen empleo, n o cuen-
t a n p a r a e l s i s t e m a económico s i n o c o m o
p e s a d a c a r g a d e l a c u a l sería más c o n v e - Seria c o n v e n i e n t e que el p r o f e s i o n a l , q u e se s u p o n e debe interesarse p o r m e j o -
n i e n t e d e s h a c e r s e p a r a a g i l i z a r e l ritmo d e i.ii l a c a l i d a d d e v i d a , t a n t o p a r a sí c o m o p a r a l o s demás, t u v i e s e p r e s e n t e e s t a p e r s -
p r o g r e s o d e l país. E s t a f o r m a d e v e r a l s e r p e c t i v a axiológica e n s u desempeño, y a q u e , a l a p o s t r e , e l e j e r c i c i o p r o f e s i o n a l n o e s
h u m a n o i m p r e g n a y t e r m i n a p o r definir las relaciones sociales hasta el p u n t o de que el l i l i d e l a v i d a h u m a n a s i n o u n s i m p l e m e d i o p a r a d i s f r u t a r l a c o n m a y o r d i g n i d a d y
l l e g a m o s a v e r a l a s demás p e r s o n a s c o m o p o s i b l e r e c u r s o p a r a u n o , c o m o útiles o lelieidad
inútiles p a r a l o s p r o p i o s i n t e r e s e s económicos. D e ahí q u e l a preocupación s o c i a l y l a
l u c h a p o r e s t a b l e c e r r e l a c i o n e s d e j u s t i c i a c o n l o s t r a b a j a d o r e s y c o n l o s más n e c e s i -
t a d o s , n o s e a n t e n i d a s c o m o c u a l i d a d e s d e l e j e c u t i v o , s i n o más b i e n c o m o i m p e d i m e n -
t o que p u e d e f r u s t r a r u n a c a r r e r a p r o f e s i o n a l .

F i n a l m e n t e , l a v i d a h u m a n a , c o n todas las potencialidades p r o p i a s del ser per-

s o n a l , d e j a d e s e r e l v a l o r s u p r e m o q u e s i r v e d e n o r t e a t o d o s l o s demás, p a r a c o n v e r -
t i r s e e n u n v a l o r s e c u n d a r i o , s a c r i f i c a b l e a n t e o t r o s c o m o e l éxito económico, e l t r i u n -
f o a n t e l a opinión pública, l a s e g u r i d a d y e l p r o g r e s o d e l país, l a e s t a b i l i d a d d e l a s
i n s t i t u c i o n e s "democráticas", e t c . L a c u o t a d e s a c r i f i c i o que e x i g e l a a c t i v i d a d econó-

291
290
 5. Redacta en el espacio de media página las cualidades que en tu opinión deben
ACTIVIDADES caracterizar al profesional de la carrera que cursas.

1. Señala los aspectos positivos o valores que encuentras en la vida del profesional.

2 . ¿Cuándo podemos decir que el profesionalismo es una virtud y cuándo puede

convertirse en un vicio? -

3. Identifica los principales motivos que te han llevado a elegir una carrera
sional y analízalos a la luz de lo tratado en este último tema.
profe-
6. Consigue el código de moral profesional de la profesión que has elegido y analí-
zalo a la luz de lo tratado en esta unidad. Identifica en él los principios éticos que
lo orientan y aquellas normas que puedan residtar negativas paro el buen servi-
cio profesional.

4. ¿Cómo se da la problemática axiológica aquí tratada en la profesión que has

elegido?

293
292