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2018
2014
Caros Parceiros e Clientes,
Embora não seja necessário conhecer todos os detalhes sobre os procedimentos dos
testes, é essencial conhecer o procedimento correto de coleta e o tipo de amostra necessária
para cada um deles. Neste manual você irá encontrar as informações necessárias para a coleta
das amostras de forma adequada.
Evidenciamos que, apesar da função de guia para consulta rápida, pode haver
alterações sem comunicação prévia, devido à necessidade de processos operacionais internos.
1
Sumário
CAPITULO 1 ....................................................................................................................................................................................... 6
CAPITULO 2 .................................................................................................................................................................................... 10
ATENDIMENTO AO PACIENTE.................................................................................................................................................. 10
CAPITULO 3 .................................................................................................................................................................................... 15
IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................................................................................ 15
2
3.22 Avaliação do trabalho realizado ............................................................ 33
CAPÍTULO 4 .................................................................................................................................................................................... 35
CAPITULO 5 .................................................................................................................................................................................... 50
CAPITULO 6 .................................................................................................................................................................................... 74
CAPITULO 7 .................................................................................................................................................................................... 79
3
COLETA PARA URINA E FEZES .................................................................................................................................................. 79
CAPITULO 8 .................................................................................................................................................................................... 87
CAPITULO 9 .................................................................................................................................................................................... 91
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OBJETIVO
5
Capitulo 1
Fase Pré-Analítica
6
1.1 Fase Pré-Analítica
Definição
Às requisições médicas;
Às informações sobre preparo de exames;
Ao cadastramento no sistema;
À identificação dos pré- requisitos e medicações em uso;
Á coleta do material Biológico;
Ao armazenamento da amostra;
Ao transporte para o laboratório de apoio;
Ao preparo e/ou triagem da amostra para análise.
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Cadastro Inadequado - Atendimento (cadastro)
Amostra Hemolisada - Coleta, transporte ou triagem.
Amostra Coagulada - Coleta
Amostra Inadequada - Coleta
Amostra Contaminada - Coleta ou triagem
Amostra Insuficiente - Coleta
Identificação da Amostra - Coleta
Preparo ( dietas e Jejum) - Atendimento ( Cadastro)
Acondicionamento para o transporte – Triagem ou coleta
Influência na Amostra:
Atendimento
- Amostra Coagulada
- Recipiente Inadequado
- Amostra Hemolisada
Coleta - Amostra Contaminada
- Amostra Insuficiente
Pré Analítico - Identificação
- Informações (dietas e jejum)
Transporte - Acondicionamento (refrigerar x ambiente)
- Tempo (coleta x transporte x execução)
- Acidentes (amostras e profissionais)
- Comunicação (coleta x triagem x área técnica)
Triagem - Postura x Cliente.
Analítico Executar
Análise
A finalidade dos exames laboratoriais é reduzir dúvidas que a história clínica e o exame
físico fazem surgir no raciocínio médico. Para o laboratório atender adequadamente a este
propósito, é indispensável que todas as fases do atendimento ao paciente sejam desenvolvidas
seguindo os mais elevados princípios de correção técnica, considerando a existência e a
importância de diversas variáveis biológicas que influenciam significativamente a qualidade
final do exame.
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Idade: recém-nascido, crianças, jovens, adultos e idosos;
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Capitulo 2
Atendimento ao Paciente
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2.1 Excelência no Atendimento
2.2 Aparência
Unhas:
- Curtas limpas e bem feitas,
- Esmaltes claros (mulheres)
Cabelos:
- Limpos e presos,
Maquiagem:
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Roupa (uniforme ou branca):
- Limpas e bem passadas,
- Sapatos limpos e fechados,
- Crachá sempre á vista,
- Jaleco limpo, bem passado e fechado.
Para homens:
Não é permitido o uso de brincos.
Crachá:
- Obrigatório sempre à vista
1. Comunicar-se bem.
2. Trabalhar bem em equipe.
3. Aplicar conhecimentos e habilidades técnicas.
4. Colocar-se no lugar do paciente= empatia.
5. Desenvolver a confiança e simpatia dos pacientes.
6. Demonstrar confiança e lealdade.
7. Estar muito atente.
8. Estar sempre alerta.
9. Dominar a tensão.
10. Resolver problemas.
11. Manter o profissionalismo.
12. Organizar as atividades de trabalho.
12
13. Demonstrar motivação pessoal.
14. Entender a empresa e o setor.
15. Conservar a energia.
13
realizado, mesmo com a insistência do paciente, e só poderá ser realizado com o
preparo correto.
A lavagem das mãos deve ser um procedimento de rotina para todos os profissionais
sendo este obrigatório antes e após a execução de suas tarefas ou atendimento a um cliente.
A lavagem rotineira das mãos com água e sabão, elimina além da sujeira visível ou não,
todos os microrganismos que se aderem à pele durante o desenvolvimento de nossas
atividades mesmo estando à mão enluvada.
OBS: Caso a torneira não possua o seu fechamento automático, o mesmo deverá ser
realizado com o auxilio do papel toalha utilizado para secar as mãos.
14
Capitulo 3
Identificação
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3.1 Solicitação Médica (Guia Sadt)
Os exames que são solicitados do cliente pelo médico ou enfermeiro (a) devem estar
descrito na Solicitação Médica. É importante conferir cuidadosamente todas as informações,
para que possa ser compreendida e visualizada.
Os dados preenchidos devem estar legível para uma melhor compreensão.
Deve conter as seguintes informações:
Nome completo sem abreviações;
Data de nascimento,
RG, N° do cartão SUS, prontuário;
Número de telefone para contato;
Peso, Altura, DUM (para mulheres), uso de medicamento;
Descrição do exame;
É de grande importância que essas informações estejam preenchida na guia e de
maneira correta, sem elas o setor técnico não consegue liberar os laudos dos exames. Caso
haja a necessidade de solicitar uma nova coleta o contato com o cliente faz – se necessário.
Foi criado um carimbo para que seja possível o rastreabilidade da coleta, este então
deve ser usado na solicitação médica e preenchido com as informações obrigatórias, conforme
descrito abaixo:
Data da coleta;
Hora da coleta;
Responsável pela coleta;
Numero do pedido (etiquetas pré-impressas);
Pendências;
Visto do Enfermeiro Responsável;
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3.4 Identificação do Cliente Realizado com Etiquetas Pré- Impressas
Lembrando que o jogo de etiquetas corresponde a um cliente, não deve ser utilizada para
realizar a identificação de outros clientes assim evitamos a troca de amostras.
Para evitar troca ou até mesmo identificação incorreta, devemos descartar assim que
finalizar a coleta, sempre conferindo Guia x exames colhidos.
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3.5 Identificação do Material Biológico
Toda amostra deverá ser identificada no Box de coleta, o colaborador deve apresentar
os tubos devidamente identificados e confirmar o nome do cliente ou código de barras na
etiqueta pré-impressa, no momento da coleta. Nunca enviar amostras sem identificação ao
laboratório.
Ao identificar os tubos de coleta colocar a etiqueta código de barras em cima da
etiqueta do fabricante. Nos frascos de urina e fezes, fixar a etiqueta código de barras no corpo
do frasco e nunca na tampa.
Quando o exame for URGENTE, devemos identificar o pedido e o tubo, colando uma
etiqueta descrita como URGENTE e encaminhar o mais rápido possível.
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Para casos excepcionais como danificação da impressora de etiquetas ou queda no
sistema, devemos identificar os materiais biológicos manualmente, até que o problema seja
solucionado.
Os tubos variam em tamanho, cor de tampa e podem ou não conter aditivos em forma
de líquido ou pó. Cada aditivo contido dentro dos tubos pode ser identificado visualmente pela
cor da tampa ou escrito no rótulo dos tubos. Os aditivos previnem a coagulação ou preservam
algum componente do sangue a ser analisado, quando mantida a proporção sangue/aditivo
correta. É por esse motivo que é de grande importância que se obedeça a marcação nos tubos.
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3.6.1 Seqüência Para Coleta dos Tubos
Frascos de Hemocultura
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Observação: Estudos demonstram que os resultados do Tempo de Protrombina (TP),
International Normalized Ratio (INR), e o tempo de Tromboplastina parcial ativado (TTPA) não
sofrem interferência se aliviados no primeiro tubo coletado, sem a necessidade da coleta
previa de um tubo de descarte. Esees estudos não comprovaram a hipótese de que as
amostras para os ensaios rotineiros de coagulação deveriam ser obtidas após a coleta do tubo
de descarte, para minimizar o efeito da ação da tromboplastina tecidual. Segundo o
documento CLSI H21-A5, Collection, transport, and processing of blood specimens for test
plasmabased coagulation assays and molecular hermostasis assays; approved guideline – 5th
edition, a evidência acerca da necessidade da coleta prévia de um tubo de descarte para teste
de coagulação é circunstancial. Assim, não existem publicações recentes que indiquem ser
esta prática absolutamente necessária ou desnecessária, quando se recorre ao sistema de
coleta a vácuo.
Manual de Recomendações da SBPC
Para Coleta de Sangue Venoso Versão 02
Quando a coleta de sangue for realizada pelo método de aspiração por seringa,
devemos utilizar a mesma sequência do procedimento a vácuo e transferir a amostra para os
tubos cuidadosamente, sem encostar o bico da seringa (sem agulha) na parte interna do tubo.
A sala de coleta dever apresentar-se sempre limpa e organizada. Não deve ser feito
refeições dentro do Box.
Para cada atendimento deve-se manter o Box totalmente organizado e limpo para
chegada do próximo cliente. O cliente deve notar apenas os materiais de uso, os objetos
pessoais dos colaboradores devem ser guardados em locais próprios, longe do alcance visual
do cliente.
No final da jornada de trabalho, a equipe de coleta deve realizar a reposição de
materiais que foram utilizados, para o inicio do próximo plantão, manter organizado e limpo.
Deve-se registrar a organização e limpeza da sala de coleta ou Box Np formulário FO203-Box
de Coleta, e o material que foi usado para limpeza, ex: álcool, algodão, clorexidina, etc.
A padronização da Organização e Limpeza da Sala/Box de Coleta está descrito no
documento DB42 Organização do Box de Coleta.
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O Box/ Sala de Coleta de conter:
Cadeiras/Poltronas/ Macas,
Braçadeira,
Bancada de apoio,
Pia para lavagens das mãos,
ou dispositivo de
higienização como álcool
gel,
Recipiente rígido adequado
para o descarte de
materiais perfurocortantes
utilizados,
Lixo para materiais
contaminados,
Procedimento:
1. Lavar as maletas com detergente neutro;
22
A cada final de jornada a equipe deve realizar a reposição de materiais na maleta de
coleta e antes do inicio da jornada deve ser realizada uma inspeção para confirmar a
organização.
A maleta deve ser identificada de acordo com a norma vigente com o símbolo de
substância infectante.
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Utilizar máscara durante o ato de coleta de material biológico, para não ter a
contaminação por gotículas ou aerossóis.
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3.11 Tipos de Sistema para coleta
Sistema fechado
O Sistema a vácuo utilizado para obtenção da amostra. O mesmo deve ser priorizado
devido:
Facilidade de Manuseio.
Coleta exata do volume de sangue devido à existência de vácuo calibrado.
Conforto do paciente devido à possibilidade de se coletar vários tubos com uma única
punção.
Segurança do profissional, uma vez que a coleta a vácuo e um sistema fechado.
Sistema aberto
É o sistema de coleta que utilizamos agulha e seringa ou ainda scalp e seringa para
obtenção da amostra biológica. Este tipo de coleta deve ser realizado apenas em situação
excepcionais:
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3.12 Técnica de Punção Venosa
Preparo do local da punção
Tipos de Amostras
Arterial;
Venosa;
Cateter;
Pedir para o cliente abaixar o braço e fechar a mão com isso irá provocar uma
contração da musculatura, facilitando assim a localização da veia;
Massagear delicadamente o braço do paciente (do punho para o cotovelo);
A palpação da veia deverá ser feita cuidadosamente, sem a aplicação de (tapinhas) no
braço do paciente, principalmente em idosos;
Fixação da veia com os dedos nos casos de flacidez;
Aplicação do garrote/torniquete cerca de oito cm acima do local da punção mantendo o
membro garroteado por menos de 1 minuto para evitar hemoconcentração
Caso seja necessário garrotear mais de uma vez o mesmo membro, aguardar cerca de
2 minutos para poder usá-lo novamente.
O melhor local para a punção venosa é no braço na região da fossa antecubital (Anterior
ao cotovelo) onde encontramos a veia mediana que possui uma boa visualização e bom
fluxo venoso.
As demais veias do braço bem como as das regiões das mãos ou dos pés podem ser
puncionadas, tomando um cuidado especial durante a coleta, pois as mesmas são mais
susceptíveis à formação de hematoma ( principalmente a basílica- veia lateral interna
do braço).
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FIGURA : Locais para punção venosa.
É o sistema de coleta que utilizamos agulha e seringa ou ainda escalpe e seringa para
obtenção da amostra biológica.
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Clientes com acesso venoso muito difícil;
Clientes com fragilidade capilar;
Crianças, recém-nascidos, pacientes de oncológicos.
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25. Recomendar ao cliente para não carregar peso ou bolsa com o membro cuja veia foi
puncionada por no mínimo 1 hora;
26. Retirar as luvas e lavar as mãos.
Não puxar êmbolo da seringa com muita força, nem realizar o movimento de vai-e-vem, pois a
pressão pode causar lise das hemácias.
Facilidade de manuseio.
Coleta exata do volume de sangue devido à existência de vácuo calibrado.
Conforto ao paciente devido à possibilidade de se coletar vários tubos com uma única
punção.
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19. Homogeneizar os tubos cerca de 5 a 8 vezes por inversão completa;
20. Retirar a agulha da veia;
21. Comprimir com algodão limpo e seco, o local da punção por 1 a 2 minutos;
22. Solicitar o auxilio do cliente nos primeiros segundos da compressão, para realizar o
descarte da agulha no coletor de material perfuro cortante.
23. Colocar o curativo;
24. Pedir para o cliente que mantenha a compressão por 3 a 5 minutos evitando dobrar o
antebraço neste período. Caso a punção seja na mão, pedir ao cliente para erguê-la
levemente por 5 minutos;
25. Recomendar ao cliente para não carregar peso ou bolsa com o membro cuja veia foi
puncionada por no mínimo 1 hora;
26. Retirar as luvas e lavar as mãos.
1) Pode ser que o bisel da agulha não tenha penetrado totalmente na veia. A punção
devera ser continuada até que a agulha penetre adequadamente a luz da veia.
2) A agulha foi introduzida profundamente e transfixou a veia. Retroceder com agulha até
que o sangue flua.
3) A agulha penetrou ao lado da veia. Palpar a veia com a mão esquerda e corrigir a
trajetória da agulha.
4) Caso haja colabamento pelo sistema a vácuo, retirar o tubo e acoplá-lo novamente, de
modo a restabelecer o fluxo sanguíneo.
Em veias poucos calibrosas, recomenda-se utilizar Scalp ( Ex 23 g comum)
Em Crianças ou nos casos de dificuldade de acesso venoso, utilizar os tubos de menor
volume.
Todo procedimento de coleta através de cateter, seja ele de qual tipo, deve ser
realizado pela equipe de enfermeiros ou médicos do hospital ou pela enfermeira habilitada do
laboratório desde que possua uma autorização previa da Diretoria de enfermagem do hospital,
para pode manipular o cateter.
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3.18 Procedimento de coleta- Cateter Venoso Central
Este procedimento só deve ser realizado pela equipe da UTI – médicos ou enfermeiros
habilitados. Em nenhuma hipótese poderá ser realizada pela equipe do laboratório.
3.20 Homogeneização
31
Homogeneização
FIGURA : Homogeneização
de tubos.
32
3.22 Avaliação do trabalho realizado
Para que uma amostra de plasma, sangue total ou soro seja de boa qualidade, e produza
os melhores resultados, ela não de conter:
Hemólise
Antes de iniciar a punção deixar o álcool secar para que o mesmo não cause lise do
momento da punção;
Evitar agulhas de baixo calibre, usar somente em casos especiais, pois a dificuldade da
coleta o tempo para obtenção da amostra podem causar hemólise;
Evitar coletar em área de hematoma ou equimose;
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Evitar tubos com volume excedente ou insuficiente de sangue alterando a proporção
sangue/aditivo;
Em casos onde o tubo não seja preenchido completamente (tubo seco sem aditivo)
eliminar o restante do vácuo de dentro do tubo;
Não puxar o êmbolo da seringa com muita força, nem realizar (vai-e-vem), pois a
pressão causa a lise das hemácias, e consequentemente a hemólise.
Não centrifugar a amostra antes do término da retração do coagulo, aguardar o tempo
de 15 a 20 minutos para que o sangue coagule (tubo seco) Não refrigerar o material.
Coágulo
Lembrando que o Coágulo é gerado devido à falta de homogeneização dos tubos com
Anticoagulantes ou com excesso de material colhido, é primordial que respeite o volume que
está especifico no tubo.
Lipemia
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Capítulo 4
Coleta para Exames Especiais
35
4.1 Exames especiais
4.2 Tempo de Sangramento (TS)
36
4.3 Tempo de Coagulação (TC)
37
4.4 Coagulograma Completo
Seqüência
1. Tempo de sangramento;
2. Realizar a punção venosa, coletando primeiro um tubo seco (rolha vermelha). Soltar o
garrote;
3. Coletar o tubo de Citrato (Rolha Azul);
4. Coletar o tubo de EDTA (rolha roxa). Quando solicitado ( atividades)
Cuidados:
Retração do Coágulo
Prova do Laço
Materiais:
Esfigmomanometro;
Estetoscópio;
Cronômetro.
Recepcionar o paciente;
Lavar as mãos;
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Calçar as luvas de procedimento;
Verificar se o cliente apresenta qualquer tipo de lesão no antebraço e dorso da mão que
possa ser confundido com petequias (ex. Sardas)
Verificar a pressão arterial do cliente e calcular a pressão media do seguinte modo:
Atenção:
39
1 agulhas descartáveis 25x8;
1 Soro Fisiológico;
1 Recipiente com algodão;
1 Antígeno específico PPD;
1 Paquímetro.
Técnica de aplicação:
Lavar as mãos;
Frasco de PPD;
Verificar a concentração, o prazo de validade e o aspecto do produto;
Remover o lacre e fazer a limpeza da rolha de borracha com algodão e álcool;
Retirar o ar da seringa, ajustando a dose para 0,1 ml (não é necessário retirar a agulha
do frasco para ajustar a dose);
Desconectar a agulha e a seringa do frasco (não é necessário trocar a agulha para a
aplicação);
Local de Aplicação:
Selecionar no terço médio do antebraço esquerdo, um local com poucos pelos, sem
cicatrizes ou lesões distante de veias calibrosas. Caso não seja possível a utilização do
Local padronizado (aplicação de PPD há menos de 15 dias, queimaduras, gesso, etc.),
40
Técnica de leitura do teste:
Exceções:
Orientações ao cliente
Orientar que após a aplicação da reação pode ocorrer irritabilidade local, ondulação na
pele, coceira, formação de bolhas e hiperemia local.
Orientar a não coçar e não utilizar nenhum tipo de medicação.
41
Validade do PPD
150
40
42
Atenção: Evitar exercícios ou ingestão oral durante a realização do exame, caso o paciente
apresente vômito, o exame devera ser suspenso.
O paciente deve realizar a coleta basal e pós prandial no mesmo dia. Caso o paciente
não retorne no mesmo dia para coleta pós-prandial, desprezar a amostra.
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Método de Diluição: Dextrosol 50 Gr, 75 Gr e
100 Gr:
30 210 ml 157,5 ml
31 217 ml 162,75 ml
POR CLIENTE
32 224 ml 168 ml
33 231 ml 173,25 ml
34 238 ml 178,5 ml
35 245 ml 183,75 ml
36 252 ml 189 ml
37 259 ml 194,25 ml
38 266 ml 199,5 ml
39 273 ml 204,75 ml
40 280 ml 210 ml
41 287 ml 215,25 ml
42 294 ml 220,5 ml
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4.8 Teste de Tolerância a Lactose
É realizada uma coleta basal em jejum de 8 horas e depois ministrada uma solução de
LACTOSE ao paciente. Está padronizada a solução contendo dois gramas de lacatose por
quilograma do paciente ou 50 gramas de LACTOSE para adultos.
Após ingestão da solução de lactose, são colhidos os tempos da curva: 30,60,90 e 120
minutos.
Caso não haja etiqueta suficiente para identificar todos os tubos pode ser realizada a
Identificação manual, sobretudo não esquecer de colocar exatamente os dígitos referentes ao
paciente.
Os tubos referentes a curva devem ser enviados á central unidos em saco plástico
separados, identificado aos cuidados sempre da coordenação USINA e do setor especifico
onde o material devera ser encaminhado/ realizado.
45
Método de Diluição: Lactose 50 Gr.
Lactose 50g
Kg do Paciente 12ml/kg
(valores em ml) Materiais Utilizados: Copo Medidor e Palito para diluição
da Lactose.
5 60
6 72
7 84
8 96
9 108
10 120
11 132
12 144
13 156
14 168
Diluir 50 Gr de Lactose em 300 ml de água
15 180
filtrada, após diluir fazer o cálculo e
16 192 administrar somente a quantidade
adequada da solução.
17 204
18 216 A dose que será administrada ao cliente é
calculada da seguinte forma:
19 228 12 mL da solução (valor fixo) x peso do
20 240 cliente (sendo o máximo 300 mL).
21 252
22 264
23 276
24 288
25 300
TABELA: PESO EM KG X VOLUME DE LACTOSE EM ML
46
4.9 Gasometria Arterial
Material
Para coleta gasometria existem dois materiais padronizados, a seringa já preparada com
heparina lítica e a seringa com heparina sódica.
Hemólise;
Bolha de ar;
Mistura de sangue arterial e venoso;
Armazenamento em temperatura ambiente, por tempo prolongado (mais que 15
minutos);
Mistura inadequada da amostra antes da análise;
Falha na remoção de bolhas de ar.
47
4.11 Locais para punção arterial
Artéria radial
Artéria braquial
Artéria femoral
Figura: Locais para punção arterial.
Para realização de gasometria venosa pode ser utilizado qualquer veia com calibre
suficiente para realização do procedimento.
Recepcionar o cliente;
Orientar o cliente quanto ao procedimento a ser realizado;
Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento;
Abrir o invólucro da seringa de gasometria e remover a tampa alaranjada do cone luer
(bico da seringa). Não desprezar esta tampa;
Identificar a seringa com o código de barras;
48
Para seringa comum, aspirar heparina ( sódica ou lítica) em uma escala de 1:10;
Encaixar a agulha ou escalpe comum no calibre necessário ( adultos: agulha 25x8 /
crianças: agulha 25x7/ escalpe 23G) no cone luer (bico) da seringa;
Puncionar a veia e coletar 2,0 ml de sangue venoso;
Nos casos de criança, pode-se coletar no mínimo 0,5 ml;
Desconectar a agulha da seringa com auxilio do adaptador localizado na parte superior
do recipiente de descarte de pérfuro- cortantes;
Armazenamento
Devido à natureza volátil dos gases, o tempo de armazenagem deve ser por menos de 15
minutos à temperatura ambiente.
Caso a amostra seja armazenada por mais de 15 minutos, ela deve ser resfriada (2-
8ºC) por o máximo 45 minutos.
49
Capitulo 5
Coleta para Exames de Microbiologia
50
5.1 Considerações Gerais em Microbiologia
51
Com o lado não cortante da lâmina, raspar a borda interna do corte 2 a 3 vezes até
obter boa quantidade de linfa cutânea;
Transferir a linfa para uma lâmina;
Colocar o material com a parte plana da lâmina do bisturi em movimentos circulares a
fim de obter um esfregaço uniforme abrangendo uma área pequena de cerca de 5 a 7
mm de diâmetro.
Joelho esquerdo
As lâminas ainda não coradas deverão ser encaminhadas ao laboratório o mais prevê
possível, acondicionadas em portas-lâmina, individualmente para cada paciente.
52
5.5 Hemocultura
Material
Luva de procedimento
Swab de álcool isopropílico 70%
Clorexidina alcoólica 0,5%
Algodão e gaze estéril
Escalpe
Seringa
Frasco de hemocultura
Torniquete
Procedimento
Higienizar as mãos.
Realizar antissepsia da tampa de borracha da garrafa com álcool isopropílico 70%,
deixando o algodão até o momento do uso.
Realizar a antissepsia do local da punção com gaze estéril e clorexidina alcoólica 0,5%
em movimentos circulares (caracol), iniciando no ponto de inserção da agulha e
ampliando em movimentos circulares para as bordas, até atingir aproximadamente 2
cm acima e 2cm abaixo do local da inserção.
Deixar a região secar por aproximadamente 30 segundos.
Garrotear o braço do paciente.
Proceder à coleta utilizando o sistema aberto. (Coletar com escalpe e seringa)
Puncionar a veia com o escalpe (não esquecer que não podemos mais tocar no braço).
Aspirar o volume necessário para cada meio.
53
Remover a agulha do paciente e utilizar a mesma agulha da punção para injetar o
sangue no frasco, onde o sangue será aspirado por vácuo.
Remover a agulha do frasco, ativar a trava de segurança do escalpe, descartar no
perfuro cortante.
Homogeneizar o frasco com movimentos circulares.
Orientar o paciente quanto aos cuidados pós-coleta.
Anotar no termo de consentimento o acesso que foi utilizado para coleta:
Ex: Periférico – Arterial – Cateter
Coletar o volume especificado pelo fabricante:
Quando solicitado mais que uma amostra, seguir a sequência das etiquetas e coletar
com intervalo de no mínimo 15 minutos, anotando no termo de consentimento.
Cada coleta deverá ser realizada em sítios diferentes e anotar no termo de
consentimento.
A coleta de hemocultura deverá ser realizada, quando possível, antes de iniciar o
tratamento com antibiótico.
Quando o médico não especifica coleta em pico febril, a coleta pode ser realizada a
qualquer hora do dia.
Anotar no termo de consentimento a temperatura do paciente (se apresentar pico
febril).
Quando o paciente apresentar mais coletas além da hemocultura, remover a seringa e
acoplar uma nova agulha e introduzir no frasco do meio, e continuar a coleta dos
demais tubos seguindo a sequência de coleta dos tubos.
Nome do paciente;
Hora e local da coleta (cateter, periférico, MSD, MIE)
Anotar uso de Antibioticos;
Etiqueta código de barras.
Transporte
54
Cuidados Gerais
5.6 Bacterioscópio
Procedimento
Problemas encontrados
Falta de identificação da lâmina (parte fosca) a lápis – sem especificar a região coletada
no caso de múltiplas coletas;
Realizando o esfregaço do lado oposto ao lado da borda fosca;
Coletar material insuficiente para análises.
55
5.7 Culturas de Secreção
STUART + LÂMINA
Coleta
56
seroso que é adequado para
Figura: Ilustração do material a ser colhido: 1 Stuart de cada local + 1Lâmina de cada local
Para este procedimento o paciente não deve ingerir nenhum alimento líquido ou
solido e não realizar higiene bucal antes da coleta
57
Com o abaixador de língua, expor a faringe posterior procurando visualizar e coletar o
material das áreas com hiperemia, próximas aos pontos de supuração ou remover o
pus ou a placa, colhendo o material abaixo da mucosa;
Para diminuir o reflexo de vômito, pedir ao cliente para fazer um ‘’ AAA’’ prolongado
para ocasionar a elevação da úvula.
Coletar a amostra fazendo esfregaço sobre as amígdalas e faringe posterior, evitando
tocar na língua e na mucosa bucal para não contaminar;
Colher um swab e introduzi-lo no meio de transporte Stuart;
Colher um segundo swab e realizar um esfregaço na lâmina para bacterioscopia
(Gram);
Retirar as luvas de procedimento;
Lavar as mãos e enviar imediatamente a triagem
Observação: A contaminação com saliva, que contém uma flora bacteriana variada, pode
dificultar o isolamento do verdadeiro agente infeccioso. As amostras devem ser cultivadas para
a recuperação do streptococcus pyogenes.
58
Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimentos;
Retirar o excesso de secreção com gaze e solução fisiológica estéril;
Com o Swab raspar de dentro para fora a conjuntiva inferior (fundo de saco);
Após a coleta da secreção, inserir o swab dentro do tubo de transporte Stuart;
Utilizar outro swab para a confecção da Lâmina;
Retirar as luvas de procedimento e lavar as mãos.
Figura: Ilustração do material a ser colhido: 1 Stuart de cada local + 1Lâmina de cada local
59
Retirar as luvas de procedimento e lavar as mãos.
60
Cultura de Secreção Uretral
61
Caso o cliente não apresente secreção no momento da coleta, questionar se o mesmo
apresenta secreção em alguns horários do dia (ex: Apenas pela manhã). Caso ele refira à
presença, orientar a retornar no horário de preferência pela manhã, se possível antes da
primeira urina dia.
Procedimento:
62
Com outro Swab coletar a secreção do fundo das paredes vaginais e confeccionar as
duas lâminas e, posteriormente, colher a secreção com outro swab e introduzir em tubo
contendo salina estéril;
Retirar as luvas de procedimento e lavar as mãos;
63
Cultura para estreptococos Beta- hemolítico do Grupo B
Colher um Stuart
para cada região,
não é necessário
Lâmina.
Procedimento de Coleta:
Swab vaginal: Neste exame, para a coleta amostra vaginal, não deve ser utilizado
espéculo. A amostra é colhida do introito vaginal, introduzindo o swab por cerca de 2
cm , fazendo movimentos giratórios por toda a circunferência da parede vaginal. Não é
recomendada a coleta de endocervix e fundo de saco.
Swab retal: Introduzir outro swab no reto, por cerca de 1 cm e fazer movimentos
giratórios por toda a circunferência da parede do reto.
64
5.8 Citologia Oncótica (Papanicolau)
Material:
Espéculo
Porta Lâmina
Escova cervical
Espátula de Ayres
Fixador Celular
Procedimento
Nota: Caso a cliente confirme que não é mais virgem, proceder à coleta.
65
5.9 Cultura de swab Anu- Retal
66
5.10 Citologia Nasal
Material
Luvas de procedimento,
Lâmina,
Swab,
Procedimento
Lavar as mãos,
Calçar as luvas de procedimento,
Colher amostras das duas narinas,
Introduzir o swab totalmente na narina com cuidado para não machucar o cliente,
Confeccionar a lâmina,
Com swabs diferentes coletar narina D (direita) e E (esquerda) e semear em lâminas
separadas,
Identificar como D e E + iniciais do cliente e RA,
Retirar as luvas de procedimento,
Lavar as mãos,
67
5.11 Pesquisa de Oxiúros (enterobius vermicularis)
Preparo do paciente
Não tomar banho ou usar medicamentos perianais por no mínimo 12 horas antes da
coleta. A coleta deve realizar-se preferencialmente pela manhã.
Procedimento
68
5.12 Cultura de secreção de vias respiratórias
Secreção Traqueal
69
5.14 Micológico
No caso de coleta de bolhas, só devemos coletar do teto da bolha, para isto, a mesma
não pode estar integra.
Procedimento em Unha
70
Segurar firmemente o dedo para evitar acidente;
Abrir o papel e posicioná-lo abaixo do dedo para receber o material coletado;
Fazer a limpeza da unha com álcool 70%, para remover contaminantes bacterianos;
Os locais de invasão e localização da infecção micótica apresentam variações de acordo
com três formas clínicas possíveis;
Infecção Sub-Ungueal (mais comum): Coletar amostras do leito ungueal por baixo da
unha e da face inferior da unha, o mais próximo possível da cutila, com o auxilio da lâmina de
vidro ou lanceta. Se não for possível a separação da unha de seu leito (debridamento) coletar
amostra do leito ungueal alcançável. Desprezar as primeiras escamas, recolhendo o máximo
possível do material no centro do papel.
Onicomicose por Cândida: na qual a infecção atinge a pele ao redor da unha, a amostra
deve ser coletada dos limites proximal e laterais da unha. Se a unha se apresentar também
alterada, deve-se raspar o leito e face inferior da unha. Desprezar as primeiras escamas,
recolhendo o máximo possível do material no centro do papel, após a coleta, fechar
cuidadosamente o papel respeitando as dobras já existentes, vedar o papel com a própria
etiqueta de código de barras.
Observações:
Para coleta é necessário que o cliente esteja há pelo menos 5 dias sem fazer uso de
esmalte ou acetona;
Unhas muito compridas, que dificultem o alcance da região mais afetada, devem ser
cortadas previamente;
Quando o paciente estiver fazendo uso de substâncias como iodo, violeta interfere no
exame;
Observar atentamente a solicitação médica. Por exemplo: micológico de unhas das mãos.
Nesse caso faz-se o raspado de todas as unhas, porém deve ser enviadas separadas uma para
cada unha distintas com identificação de mão direita e mão esquerda.
71
Procedimento em Lesões do couro cabeludo, axilas e virilha
72
Cultura de Fungos (Secreções)
73
Capitulo 6
Coleta para Esperma, Escarro e
Micobacteria
74
6.1 Esperma
Procedimento:
Utilizar luva e identificar o frasco com a etiqueta, no corpo do frasco e nunca na tampa
e anotar horário da coleta;
Evitar contaminação, não refrigerar e enviar imediatamente para a análise;
75
Processar até 1 hora pós coleta.
Material
76
6.2 Escarro
Obs: em caso de pacientes com dificuldades para escarrar, esta amostra poderá ser induzida
por inalação ou ser realizada coleta por aspiração transtraqueal.
77
Lavado gástrico, lavado brônquico, líquor, líquido Pleural, ascético e outros. Estes
materiais são coletados assepticamente por pessoal médico, no maior volume possível e
colocado no frasco estéril.
Urina
Coletar toda urina da primeira micção da manhã em frasco limpo de boca larga, após
higiene íntima com água (cultura de BK – frasco estéril de 250 ml)
Fezes
Coletado em frasco de boca larga ( frasco de urina 24 horas), sendo necessária apenas
uma amostra.
Conservação
Manter sob-refrigeração;
78
Capitulo 7
Coleta para Urina e Fezes
79
7.1 Urina I
Procedimento
Material
Tubo Cônico
7.2 Urocultura
Procedimento em Mulheres
80
Iniciar a micção desprezando o primeiro jato de urina no vaso;
Aproximar o frasco coletor do orifício uretral (não encostar) e coletar o jato médio no
mesmo. Se necessário, desprezar o jato final no vaso;
Tampar bem o frasco.
Orientar o cliente a entregar o Frasco coletor no posto de enfermagem.
Procedimento em Homens
81
Orientar os pais ou responsável quanto à coleta do material;
Lavar as mãos e calçar as Luvas de procedimento;
Solicitar à mãe ou responsável que ajude na contenção da criança, segurando-lhe as
pernas flexionadas e expondo a região genital;
Fazer antissepsia da região genital com gaze estéril e clorexidina aquosa 2% iniciando
pelos grandes lábios, pequenos lábios, meato uretral, introito vaginal e ânus;
Sempre proceder a higiene num sentido único, da frente para trás. Realizar quantas
vezes for necessário;
Adaptar o coletor na região genital;
Verificar se não ficou algum espaço entre o adesivo e a pele, por onde possa vazar a
urina;
Proceder a troca de coletor a cada 1 hora , repetindo sempre a antissepsia, até coletar
a urina, não ultrapassando 3 trocas. Observar sempre a existência de irritação na pele
da criança.
Após a coleta, transferir do saco coletor para o coletor de tampa vermelha ou Branca.
Quando solicitado URINA I + UROCULTURA colocar no frasco de tampa vermelha.
Orientar a mãe, como pele da criança é sensível, o adesivo pode irritar a pele e até
causar assaduras ( dependendo do número de trocas do coletor).
OBS: Podemos considerar criança para uso de coletor, indivíduos com idade de 0 a 3 anos ou
crianças acima desta idade que não tenham micção espontânea.
Caso a criança evacue durante a coleta da urina a amostra deve ser desprezada,
devendo iniciar todo o processo de antissepsia novamente.
Lembrar que em criança é comum o uso de pomadas para assaduras, que devem ser
retiradas em sua totalidade antes da coleta da urina, observando a presença de
irritação na pele da criança. Caso a pele já esteja irritada, sugerir a mãe que retorne
outro dia, e que não utilize a pomada desde a véspera do exame.
82
Procedimento em Crianças do sexo masculino
Após a coleta, transferir do saco coletor para o coletor de tampa vermelha ou Branca.
Quando solicitado URINA I + UROCULTURA colocar no frasco de tampa vermelha.
Orientar a mãe que, como pele da criança é sensível, o adesivo pode irritar a pele e até
causar assaduras (dependendo do número de trocas do coletor).
83
Procedimento:
Para se obter exatidão do resultado é muito importante que a urina seja coletada
cuidadosamente. A ingestão de líquidos e a dieta devem ser livres.
Procedimento
A urina de 24 horas deve ser coletada em frasco próprio ou em garrafa de água mineral
vazia e sem gás. Retirar as orientações de coleta no laboratório;
Ao levantar o paciente deve esvaziar a bexiga e desprezar esta urina;
A partir deste momento, coletar todas as urinas durante o dia e a noite, sem perder
nenhum volume no mesmo frasco e guardar na geladeira;
No dia seguinte, coletar a primeira urina da manhã no mesmo horário que desprezou a
primeira urina da manhã;
A urina deve ser coletada em frasco sem conservante e mantida refrigerada durante a
coleta;
Encaminhar a urina 24 horas ao laboratório no prazo máximo de 6 horas após termino
da última coleta; identificar o frasco com a etiqueta código de barras, data e horário da
coleta, peso e altura do paciente.
84
7.5 Fezes (Parasitológico)
Orientações Gerais
85
Cultura de Fezes
Devem ser coletadas no início ou fase aguda da doença, quando os patógenos estão
usualmente presentes em maior número e , preferencialmente, antes da antibioticoterapia.
Material
Procedimento
Em seguida, com auxilio de espátula, retire uma pequena porção da parte superior da
amostra sem o contato com recipiente, correspondente a aproximadamente 1 colher de
chá ou 5 ml caso as fezes sejam líquidas e transfira para o frasco de tampa vermelha.
Evite contaminar a parte externa do frasco com fezes e tampe bem o frasco.
Preferir sempre as porções mucosas e sanguinolentas
Conservar em geladeira no período máximo de 12 horas.
86
Capitulo 8
Atendimento em Caso de Mal Súbito
87
8.1 Estrutura de Pessoal e Responsabilidade
Ambulatório Labclim
Unidades Hospitalares
Sinais:
Mal estar;
Zumbidos;
Surdez momentânea;
88
Náuseas;
Não há perda de sentidos ou de consciência;
Procedimento:
Evitar aglomeração em torno da vítima e manter o local arejado;
Colocar a vitima deitado em uma poltrona ou maca;
Afrouxar a roupa da vítima ao redor do pescoço;
Não ministrar nada por via oral;
Desmaio
Sinais:
Vertigem;
Tontura;
Franqueza;
Escurecimento da vista;
Náuseas;
Palidez;
Suor frio;
Falta de controle muscular;
Procedimento
Evitar aglomeração em torno da vítima e manter o local arejado;
Colocar a vitima deitado em uma poltrona ou maca;
Afrouxar a roupa da vítima ao redor do pescoço;
Não ministrar nada por via oral;
Pedir que a vítima respire profundamente e lentamente;
89
Sinais: Palidez, Sudorese e Calor Intenso;
Procedimento: Interrompa a coleta, afrouxe a roupa do cliente, coloque o cliente
deitado em uma poltrona ou maca, verifique os sinais vitais e faça uma glicemia capilar;
Sinais: Convulsões
Procedimento: Interrompa a coleta, chame o SAMU, coloque o cliente deitado, de
preferência no chão e mantenha a cabeça do cliente em hiperextensão.
90
Capitulo 9
Transporte de Amostras
91
9.1 Acondicionamento do Material Biológico em Saco Cristal
Objetivo:
Acondicionamento:
92
Tubo Seco (Tampa Vermelha) Tubo Gel (Tampa Amarela):
Tubo EDTA (Tampa Roxa), Tubo Fluoreto (Tampa Cinza), Tubo Citrato (tampa
Azul):
Acondicionar no máximo trinta e dois tubos no saco cristal, em posição vertical e
colocar o lacre codificado. Conforme exemplo abaixo:
OBS: Os tubos devem ser acondicionados, se necessário em mais de um saco cristal de forma
a garantir todos na mesma posição. Acondicionar os tubos sempre com a tampa para cima,
não enviar desorganizado.
URINA I
Urina tipo I: Envio do Material De Urina I Central Técnica Labclim:
93
Kit Urina I Embalagem Secundária
Fechar bem para não ocorrer o vazamento da amostra. Acondicionar no máximo dois
recipientes no saco cristal e colocar o lacre codificado. Conforme exemplo abaixo:
94
Coletor de Urina 24 horas Embalagem Secundária
FEZES
95
Coletar no 4º dia (após três dias de dieta) todo o volume fecal da primeira evacuação
do dia em um recipiente fundo de boca larga e devidamente limpo e seco. Não contaminar o
material com urina, água ou outro elemento. Identificar o frasco (etiqueta). Manter a amostra
refrigerada. Fechar bem para não ocorrer o vazamento da amostra. Acondicionar no saco
cristal e colocar o lacre codificado. Conforme exemplo abaixo:
Cultura de fezes: Envio de amostra de cultura de fezes em Meio Cary Blair – Central
Técnica Labclim.
Acondicionar em saco cristal e colocar o lacre codificado, manter em temperatura
ambiente.
SECREÇÕES
Envio materiais biológicos secreções: Em meio Stuart (para cultura); Lâmina (para
bacterioscopia) Papel de Micológico (para pesquisa de fungos) – Central técnica Labclim:
96
Um saco cristal com as amostras de microbiologia (Stuart, Lâminas ), neste caso todos
juntos no saco cristal e colocar o lacre codificado. Um saco cristal com as amostras de
raspados (papel de micológico). Conforme exemplo abaixo:
97
Montagem das Caixas
Caixa Térmica com gelo:
Neste tipo de caixa serão transportadas amostras que necessitam de refrigeração
como: sangue, fezes e urina.
Montar uma caixa para as amostras de sangue e outra caixa para as amostras de urina
e fezes (estas últimas juntas na mesma caixa)
98
Caixa térmica ambiente sem gelo:
Colocar os materiais
devidamente ensacados e
de forma organizada
dentro da caixa térmica
sem gelox.
99
Trâmite de Envio de Material Biológico:
Deverá ser preenchido pelo colaborador da unidade de Saúde, apenas 1 trâmite por retirada de material
biológico, composto por 2 Vias ( 1 Via Motorista e 2 via Unidade ), documento utilizado para o controle de
envio e
Recebimento de material biológico, preenchimento e envio obrigatório junto com o saco cristal. A falta
deste impossibilita a retirada pela equipe de transporte.
2ª Via = Fica na
Unidade
Colaborador Preencher a
data e o nome da unidade
de Saúde (UBS)
Informar as quantidades
de cada mateal Urina/3
Sacos Cristal sangue e
colocar número do
Lacre.
100
Acondicionamento das Amostras
Do tratamento das amostras biológicas
Fezes:
- Deverão ser acondicionadas em maletas térmicas, sendo a temperatura aceitável para
transporte até 25ºC. Para transporte de longa distância (prazo acima de 24 horas), refrigerar o
material e transportar à temperatura de 4 a 8º C, em maletas térmicas contendo gelo
reciclável para manter a refrigeração adequada.
Lâminas:
Serão enviadas dentro do porta lâmina ou tubete, e colocadas no saco cristal
acondicionadas em maletas térmicas adequada, sendo a temperatura aceitável para transporte
até 25ºC.
Plasma em Citrato:
Deverão ser transportados em galerias, acondicionadas em maletas térmicas contendo
gelo reciclável para manter a refrigeração adequada, sendo a mesma aceitável para transporte
entre 13 a 25º C. Para transporte de longa distância (prazo acima de 4 horas) refrigerar o
material e transportar à temperatura de 4 a 8º C.
Sangue:
Amostras coletadas em tubos: seco, com EDTA ou plasma, deverão ser transportadas
em galerias, acondicionadas em maletas térmicas contendo gelo reciclável para manter a
refrigeração adequada, sendo a mesma aceitável para transporte até 25º C. Estas não podem
ficar próximas à fonte térmica, devendo ficar na parte mais alta das maletas. Para transporte
de longa distância (prazo acima de 4 horas) refrigerar o material e transportar à temperatura
de 4 a 8º C.
Urina:
Deverão ser acondicionadas em maletas térmicas contendo gelo reciclável para manter
a refrigeração adequada, sendo a mesma aceitável para transporte entre 13 a 23º C. Para
101
transporte de longa distância (prazo acima de 2 horas) refrigerar o material e transportar à
temperatura de 4 a 8º C.
As temperaturas serão verificadas e anotadas no FO-004 antes da retirada das
amostras da caixa de transporte.
Notas: Gelo: o gelo deve ser preferencialmente reciclável, para não haver risco de
perda da amostra. Caixa Térmica: é a caixa para transporte de amostra que deve ser de
polietileno ou similares (tipo geladeira portátil). Deve ser lavável, resistir a desinfecção e
portar a identificação de “Infectante” ou “Risco Biológico”, conforme Figura , juntamente com o
nome, telefone e endereço da pessoa que deve ser avisada em caso de acidente com a(s)
amostra(s).
As caixas térmicas devem vir bem vedadas e fixadas para não virar durante o
transporte e protegidas do sol e de umidade;
O motorista deve ser orientado de como proceder em caso de acidente com as
amostras:
Deve possuir na viatura um Kit com: EPIs - guarda-pó e luvas e EPCs - uma pá com
escova (caso tenha que recolher material espalhado), pano de limpeza, um pequeno
frasco com álcool 70% para limpeza do local e
das mãos, saco para lixo infectante e fita adesiva;
102
Ao final todos os materiais recolhidos e utilizados na operação devem ser colocados no
saco para lixo infectante, bem fechado com a fita adesiva, para que mais tarde sejam
esterilizados e descartados adequadamente;
Deve avisar para a pessoa responsável pela remessa, cujo nome, telefone e endereço
deve constar na caixa térmica.
PREVENTIVOS – PAPANICOLAOU
Informações necessárias do pedido médico:
Amostras
Coleta realizada de acordo com o protocolo.
Lâminas identificadas com as iniciais da paciente.
Amostras
Material deve ser fixado conforme o protocolo, identificado com nome do paciente, o
número/quantidade de embalagens com o material biológico enviado, nome da peça
cirúrgica com dados complementares de topografia (exemplo mama direita ou
esquerda), legível e protegido para evitar transtornos em caso de vazamento do liquido
do frasco.
Fetos abaixo de 500g, estatura inferior a 25 cm e/ou idade gestacional abaixo de 22
semanas, podem ser encaminhados (a partir de 500g, estatura maior que 25 cm, e/ou
acima de 22 semanas, devem ser encaminhados ao SVO).
103
Informações necessárias do pedido médico:
Amostras
Material, fixado conforme o protocolo, identificado com nome do paciente, o número de
embalagens com o material biológico enviado, nome da peça cirúrgica, dados
complementares de topografia e lateralidade, legível e protegido no caso de vazamento
do liquido do frasco.
CITOLOGIA DE LÍQUIDOS
Informações necessárias do pedido médico:
Amostras
Coleta realizada de acordo com o protocolo;
Material identificado com nome do paciente, o número de embalagens/lâminas com o
material biológico enviado, nome da amostra cirúrgica (punção aspirativa, descarga
papilar, etc.) com dados complementares de topografia (exemplo mama direita ou
esquerda), legível e protegido no caso de vazamento do liquido do frasco.
Amostras
Fetos abaixo de 500g, estatura inferior a 25 cm e/ou idade gestacional abaixo de 22
semanas, podem ser encaminhados (a partir de 500g, estatura maior que 25 cm, e/ou
acima de 22 semanas, devem ser encaminhados ao SVO).
Material fixado conforme o protocolo, identificado com nome do paciente, o número de
embalagens/lâminas com o material biológico enviado, nome da amostra cirúrgica,
104
dados complementares de topografia e lateralidade, legível e protegido no caso de
vazamento do liquido do frasco.
IMUNO-HISTOQUÍMICO/FISH/CISH/HIBRIDIZAÇÃO IN SITU
Casos internos
Informações necessárias do pedido médico:
Casos externos
Montagem da Caixa:
105
As peças (órgãos) deverão vir no saco de transporte de anatomo, com formol,
devidamente lacrado (para que não haja vazamento), identificado e colocados dentro
da caixa;
Para esta caixa é permitido o envio de pedidos médicos dentro da mesma, desde que
tenhamos o cuidado de acondicioná-los em sacos plásticos cristal e na lateral interna da
caixa;
Preencher o trâmite de amostras;
Referências Bibliográficas
Oplustil, CP: Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica, Ed. Saraiva, São Paulo, 2004.
Elaborado por: Enfa. Mércia Landim Vieira Coord. Pré- Analítica 29/10/2015
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