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subarea=263

Comerciant es Document os de Transpor t e

01-0056 ÀÀQuando ent ram em v igor as alt erações ao r egime de bens em cir culação?

As alterações ao regime de bens em circulação entram em vigor no dia 1 de julho de 2013 (artigo 9.º da Portaria n.º
161/2013 de 23 de abril).

LEGISLAÇÃO:
Diploma  Portarias Número:161 Data:4/23/2013 Artigo:9º

02-0057 ÀÀQuem est á suj eit o ao pr ocessament o do document o de t ranspor t e?

Os documentos de transporte são processados pelos sujeitos passivos de IVA (referidos na alínea a) do n.º 1 do art. 2º
do Código do IVA), que sejam remetentes dos bens e pelos detentores dos bens, antes do início da circulação nos
termos do n.º 2 do artigo 2.º do regime de bens em circulação.

LEGISLAÇÃO:
Código  CIVA Artigo:2º Número:1 Alínea:a
Diploma  Decretos-Lei Número:147 Data:7/11/2003
Diploma  Decretos-Lei Número:198 Data:8/24/2012
Diploma  Leis Número:66-B Data:12/30/2012

03-0058 ÀÀO que é uma guia de t ranspor t e?

A guia de transporte é um documento de transporte que acompanha a circulação, em território nacional, dos bens
que possam ser objecto de operações realizadas por sujeitos passivos de IVA (ressalvadas as devidas exclusões
previstas no art. 3º do Regime de Bens em Circulação).
 

LEGISLAÇÃO:
Diploma  Decretos-Lei Número:147 Data:7/11/2003
Diploma  Decretos-Lei Número:198 Data:8/24/2012
Diploma  Leis Número:66-B Data:12/30/2012 Artigo:3º

04-0060 ÀÀQuais são os element os obr igat ór ios que o document o de t ranspor t e deve cont er ?

O documento de transporte deve conter obrigatoriamente os seguintes elementos:


- nome, firma ou denominação social, domicílio ou sede e número de identificação fiscal do remetente dos bens;
- nome, firma ou denominação social, domicílio ou sede do destinatário ou adquirente dos bens;
- número de identificação fiscal do destinatário ou adquirente, quando este seja sujeito passivo de IVA (art.º 2.º do
CIVA);
- menção, sendo caso disso, de que o destinatário ou adquirente não é sujeito passivo de IVA;
- designação comercial dos bens, com indicação das quantidades;
- locais de carga e descarga;
- data e a hora em que se inicia o transporte.

Os documentos de transporte emitidos em papel devem ainda conter em impressão tipográfica:


- a referência à autorização ministerial relativa à tipografia que os imprimiu;
- a respetiva numeração atribuída; e ainda
- os elementos identificativos da tipografia, nomeadamente a designação social, sede e número de identificação
fiscal.
 

05-0061 ÀÀQuais as dif er enças ent r e uma guia de t ranspor t e, uma guia de r emessa ou out r os document os equivalent es?

Não existem diferenças de conteúdo entre a guia de transporte, a guia de remessa ou outros documentos a elas
equivalentes, podendo ser utilizados de acordo com os usos comerciais.
Qualquer daqueles documentos será um documento de transporte se contiver os elementos referidos no artigo 4º do
Regime de Bens em Circulação.

LEGISLAÇÃO:
Diploma  Decretos-Lei Número:147 Data:7/11/2003
Diploma  Decretos-Lei Número:198 Data:8/24/2012
Diploma  Leis Número:66-B Data:12/30/2012 Artigo:4º

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06-0062 ÀÀO que é considerado document o de t ranspor t e global?

Um documento de transporte global é um documento emitido quando o destinatário dos bens não seja conhecido, no
momento da saída dos bens.
A emissão do documento de transporte global obriga à emissão de um documento de entrega efetiva do bem ao
destinatário ou, no caso de saída de bens a incorporar em serviços prestados pelo remetente, o registo em
documento próprio (folha de obra ou outro documento equivalente).

07-0063 ÀÀQuais os bens que t êm de ser acompanhados pelo document o de t ranspor t e?

Devem ser acompanhados pelo documento de transporte:


- todos os bens em circulação em território nacional;
- que possam ser objecto de operações realizadas por sujeitos passivos de IVA.
Consideram-se, para estes efeitos, bens em circulação:
- todos os bens que se encontrem fora dos locais de produção, fabrico, transformação, exposição, dos
estabelecimentos de venda por grosso e a retalho ou de armazém de retém, por motivo de transmissão onerosa,
incluindo a troca, de transmissão gratuita, de devolução, de afectação a uso próprio, de entrega à experiência ou
para fins de demonstração, ou de incorporação em prestações de serviços, de remessa à consignação ou de simples
transferência;
- os bens encontrados em veículos nos actos de descarga ou transbordo, mesmo quando tenham lugar no interior dos
estabelecimentos comerciais, lojas, armazéns ou recintos fechados, que não sejam casa de habitação;
- os bens expostos para venda em feiras e mercados.

08-0064 ÀÀA f at ura pode ser ut ilizada como document o de t ranspor t e?

Sim, a fatura pode ser utilizada como documento de transporte, desde que contenha os elementos referidos no n.º 5
do artigo 36.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado e, ainda, a indicação dos locais de carga e descarga,
referidos como tais, e a data e hora em que se inicia o transporte.
Sendo utilizada como documento de transporte, a fatura deve ser impressa em triplicado.

LEGISLAÇÃO:
Código  CIVA Artigo:36º Número:5

09-0065 ÀÀUm Document o de Transpor t e pode ser v ir para mais do que uma v iat ura, se os bens não puder em ser
t ranspor t ados na mesma?
Não, por cada viatura deve ser processado pelo menos um documento de transporte.

10-0066 ÀÀQuais os bens que se encont ram excluídos do âmbit o do r egime de bens em cir culação?

Encontram-se excluídos do regime de bens em circulação os seguintes bens:


- os bens de uso pessoal ou doméstico do próprio;
- os bens provenientes de retalhistas, sempre que tais bens se destinem a consumidores finais que previamente os
tenham adquirido, com exceção dos materiais de construção, artigos de mobiliário, máquinas elétricas, máquinas ou
aparelhos recetores, gravadores ou reprodutores de imagem ou de som, quando transportados em veículos de
mercadorias;
- os bens pertencentes ao ativo imobilizado;
- os bens provenientes de produtores agrícolas, apícolas, silvícolas ou de pecuária resultantes da sua própria
produção, transportados pelo próprio ou por sua conta;
- os bens dos mostruários entregues aos pracistas e viajantes, as amostras destinadas a ofertas de pequeno valor e o
material de propaganda, em conformidade com os usos comerciais e que, inequivocamente, não se destinem a
venda;
- os filmes e material publicitário destinado à exibição e exposição nas salas de espetáculos cinematográficos,
quando para o efeito tenham sido enviados pelas empresas distribuidoras;
- os veículos automóveis com matrícula definitiva;
- as taras e embalagens retornáveis;
- os resíduos sólidos urbanos provenientes das recolhas efetuadas pelas entidades competentes;
- os produtos sujeitos a impostos especiais de consumo, quando circularem em regime suspensivo nos termos do
respetivo Código;
- os bens respeitantes a transações intracomunitárias;
- os bens respeitantes a transações com países terceiros quando em circulação em território nacional sempre que
sujeitos a um destino aduaneiro, designadamente os regimes de trânsito e de exportação;
- os bens que circulem por motivo de mudança de instalações do sujeito passivo, desde que o facto e a data da sua
realização sejam comunicados às direções de finanças dos distritos do itinerário, com pelo menos oito dias úteis de
antecedência, devendo neste caso o transportador fazer –se acompanhar de cópia dessas comunicações.
 

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11-0067 ÀÀÉ obr igat ór io int r oduzir a mat r ícula no document o de t ranspor t e?

Não é obrigatória a referência da matrícula no documento de transporte. No entanto, tal menção pode constar do
documento de transporte.
 

12-0068 ÀÀDurant e o per íodo de adapt ação ao sist ema (1 de Julho a 15 de Out ubr o) se não conseguir ef et uar a
comunicação pr év ia, posso cir cular com a mer cador ia?
Sim, desde que se faça acompanhar do documento de transporte, de acordo com todas as formalidades legais,
impresso em triplicado, devendo no entanto e até dia 15 de outubro de 2013 efetuar a comunicação.

13-0069 ÀÀNo caso de não ef et uar a comunicação pr év ia, f ico suj eit o à pr át ica de uma inf ração, durant e o per íodo de
adapt ação?
Sim, durante o período de adaptação há lugar a uma infração mas não será aplicada qualquer sanção nem será
efetuada a apreensão. Na prática, significa que não haverá aplicação de coima desde que a comunicação seja
efetuada até dia 15 de outubro de 2013.

14-0070 ÀÀA f at ura simplif icada pode ser ut ilizada como document o de t ranspor t e?

Não. Não dispondo dos elementos previstos no n.º 5 do artigo 36º do CIVA, nem dos elementos obrigatórios previstos
no Regime dos Bens em Circulação para os documentos de transporte, a fatura simplificada não pode servir como
documento de transporte.

LEGISLAÇÃO:
Código  CIVA Artigo:36º Número:5º

15-0123 ÀÀQuem est á obr igado à comunicação dos element os dos document os de t ranspor t e?

Estão obrigados à comunicação dos elementos dos documentos de transporte os sujeitos passivos que, no período de
tributação anterior, para efeitos dos impostos sobre o rendimento, tenham um volume de negócios superior a € 100
000.

16-0124 ÀÀQuais os document os de t ranspor t e que se encont ram excluídos da obr igação de comunicação?

Encontram-se excluídos da obrigação de comunicação os elementos dos documentos de transporte em que o


destinatário ou adquirente seja consumidor final.
 

17-0125 ÀÀQuais as f or mas de comunicação dos element os dos document os de t ranspor t e?

As formas de comunicação dos elementos dos documentos de transporte para a AT são as seguintes:
- a comunicação por transmissão eletrónica de dados;
- a comunicação através de serviço telefónico.
 

18-0126 ÀÀQuais as v ias admit idas para a comunicação por t ransmissão elet r ónica de dados?

A comunicação por transmissão eletrónica de dados pode ser efectuada:


- por transmissão eletrónica em tempo real, integrada em programa informático, utilizando o Webservice
disponibilizado pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT); ou
- através do envio de ficheiro exportado pelo programa informático de emissão, recorrendo à aplicação de envio de
dados disponibilizada no Portal das Finanças na Internet (www.portaldasfinancas.gov.pt); ou
- através da emissão direta no Portal das Finanças do documento de transporte.

19-0127 ÀÀQuando se considera cumpr ida a obr igação de comunicação dos element os do document o de t ranspor t e nos
casos de comunicação por t ransmissão elet r ónica de dados?
A obrigação de comunicação considera-se cumprida no momento em que é disponibilizado o código de identificação
atribuído ao documento.

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20-0128 ÀÀQuais os suj eit os passivos que se encont ram obr igados a comunicar os element os dos document os de
t ranspor t e, por t ransmissão elet r ónica da dados?
São obrigados a utilizar a comunicação, por transmissão eletrónica de dados, os sujeitos passivos que:
- se encontrem obrigados a utilizar, exclusivamente, programas informáticos de faturação que tenham sido objeto de
prévia certificação pela AT; ou
- emitam os documentos de transporte através de sistemas informáticos.
 

21-0129 ÀÀO código de comunicação do document o f or necido pela AT t em de ser impr esso obr igat or iament e e
acompanhar a mer cador ia?
Não. O código comunicação fornecido pela AT não tem de ser impresso.
O código pode ser armazenado, pode ser inscrito no documento de transporte, pode ser memorizado, pode ser
escrito num papel, pode ser enviado por mensagem de telemóvel, etc. O importante é que, num controlo de
estrada, o motorista esteja em condições de informar, quer a AT, quer a Unidade de Ação Fiscal (antiga Brigada
Fiscal) da GNR, que a mercadoria constante daquela viatura se encontra ao abrigo de um ou vários códigos da AT.
 

22-0130 ÀÀSe a f at ura f or ut ilizada como document o de t ranspor t e e acompanhar os bens, t er ei que ef et uar a
comunicação à AT?
Caso a fatura seja emitida por via eletrónica, através de programa informático certificado previamente pela AT ou
por programa informático produzido internamente pela empresa ou empresa integrada no mesmo grupo económico e
contenha os elementos referidos no art 36º do CIVA, assim como todos os elementos que devam constar do
documento de transporte, fica o remetente (proprietário dos bens) dispensado de comunicação à AT.

23-0131 ÀÀSe ef et uar a comunicação dos element os do document o de t ranspor t e por t ransmissão elet r ónica de dados,
t er ei que impr imir o document o de t ranspor t e em papel?
Se efetuar a comunicação dos elementos dos documentos de transporte por transmissão eletrónica de dados, não é
necessário imprimir o documento de transporte em papel. O código de identificação atribuído pela AT substitui o
documento de transporte impresso em papel, mesmo para efeitos de fiscalização no decurso do transporte. Contudo
SEMPRE que se trate de um documento de transporte global, o mesmo deve ser obrigatoriamente impresso.
 

24-0132 ÀÀA devolução de bens com guia ou not a de devolução emit ida pelo adquir ent e dos bens ser ve de guia de
t ranspor t e e dispensa a comunicação pr ev ist a no Regime de Bens em Cir culação à semelhança do que acont ece com a
f at ura?
Sim, a guia ou nota de devolução emitidas pelo adquirente dos bens servem como documento de transporte nos
termos do RBC.
No entanto, esses documentos não dispensam a obrigação de comunicação à AT, devendo o sujeito passivo comunicar
pelas vias previstas no n.º 6 do artigo 5.º do RBC, consoante o seu enquadramento.

25-0133 ÀÀSe a dat a comunicada para a saída da mer cador ia f or alt erada f ace a hora ef et iva da saída da mer cador ia,
deve est e document o ser anulado e impr esso um out r o document o de t ranspor t e?
A data e/ou hora de início de transporte só pode ser retificada no portal das finanças, antes da hora/data prevista
para o seu início.
Se a retificação for posterior à hora prevista para início transporte, o sistema informático não irá permitir essa
alteração. Nesta situação, tem de ser emitido um documento de transporte acessório pré-impresso, cujos elementos
devem ser introduzidos no portal das finanças, no prazo de 5 dias, fazendo referência ao documento inicial.

26-0135 ÀÀQuais os casos em que os element os dos document os de t ranspor t e são comunicados at ravés de ser v iço
t elef ónico?
A comunicação, antes do início do transporte, por serviço telefónico, pode ser efectuada em duas circunstâncias:
- nos casos de emissão manual, em papel impresso em tipografias autorizadas, dos documentos de transporte;
- nos casos de inoperacionalidade do sistema de comunicação do agente económico desde que devidamente
comprovada pelo respetivo operador de telecomunicações.

Em qualquer dos casos em que esteja consentida a comunicação prévia por serviço telefónico, o agente económico
tem a obrigação de, no Portal das Finanças e até ao 5º dia útil seguinte ao do início do transporte, completar a
informação sobre o documento de transporte.
 

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27-0136 ÀÀQuais as sit uações que podem ser consideradas inoperacionalidade do sist ema da AT e como se deve
pr oceder ?
Em caso de inoperacionalidade do sistema da AT (portal das finanças) o documento de transporte a acompanhar os
bens, deve ser emitido em suporte de papel e comunicado à AT, no prazo de 5 dias.
(se possível, deve guardar a prova da anomalia reportada pelo sistema da AT).

28-0137 ÀÀQuando o t ranspor t e de bens f or ef ect uado por um t ranspor t ador, que não sej a r emet ent e dos bens, ou pelo
adquir ent e, quem dever á comunicar os element os dos document os de t ranspor t e à AT?
A obrigação de comunicação dos elementos dos documentos de transporte cabe à entidade que emitir o documento
de transporte, ou seja, ao sujeito passivo remetente dos bens ou ao adquirente que tome posse dos bens, antes do
início do transporte.

29-0138 ÀÀAs alt erações ao local de dest ino e a não aceit ação de bens pelo adquir ent e obr igam à emissão de um
document o de t ranspor t e adicional. Nest es casos, como devem ser comunicados à AT?
A comunicação do documento de transporte adicional varia em função do modo de emissão do mesmo:

1) Quando emitido em papel, o documento de transporte adicional deve fazer referência ao documento de
transporte inicial, não sendo necessário efetuar a prévia comunicação à AT, através de serviço telefónico. No
entanto, o sujeito passivo deve comunicar os elementos do documento de transporte adicional, por inserção no
portal das finanças, até ao 5º dia útil seguinte ao do transporte.

2) Quando emitido pela via eletrónica, desde que garantida a autenticidade da sua origem e a integridade do seu
conteúdo (p.e. através de aposição de assinatura eletrónica avançada ou emissão pelo sistema EDI), e com a
consequente atribuição do código de identificação, fica dispensada a impressão do documento de transporte
adicional e a necessidade de, até ao 5.º dia útil seguinte ao do transporte, inserir no portal das finanças os
elementos dos documentos de transporte.

30-0139 ÀÀAs ent idades "não r esident es" (sem sede, nem dir eção ef et iva ou est abeleciment o est ável em Por t ugal) são
obr igadas a emit ir e comunicar os element os dos r espet ivos document os de t ranspor t e?
Não. As entidades "não residentes" (sem sede, direção efetiva ou estabelecimento estável em Portugal) são obrigadas
a emitir os respetivos documento de transporte, mas não têm de os comunicar à AT.

31-1398 ÀÀComo deve pr oceder um f or necedor de t abaco que t em máquinas de dist r ibuição aut omát ica em vár ios
est abeleciment os comer ciais quando vai pr oceder ao abast eciment o dessas máquinas?
O fornecedor de tabaco, quando sai do seu armazém com várias caixas, não sabe as quantidades a abastecer em cada
máquina. Por isso, deve emitir um documento de transporte global processado por qualquer das vias referidas no
artigo 5.º n.º 1 do RBC e nas condições ai mencionadas.
Quaisquer que seja a via utilizada para o processamento, os documentos de transporte globais devem ser sempre
impressos em papel, em 3 exemplares, e acompanhar os bens, ainda que exista o código de identificação.
 No momento das entregas efetivas de bens, deve ser emitido um documento “definitivo” por cada entrega, com
referência expressa ao documento de transporte global.
O documento das entregas efetivas deve ser processado em duplicado, servindo este para justificar a saída dos bens.
Estes documentos das entregas efetivas são comunicados por inserção no Portal das Finanças, até ao 5.º dia útil
seguinte ao do transporte (no caso da entrega ser efetuada a sujeitos passivos).
 

LEGISLAÇÃO:
Diploma  Decretos-Lei Número:198/2012 Data:8/24/2012

32-0141 ÀÀFora os casos nor mais, em que se comunica os document os de t ranspor t e pela v ia Webser v ice, pode
r egist ar -se manualment e um document o no por t al da AT para obt er o r espect ivo código?
A comunicação pode ser efetuada por qualquer uma das vias consignadas na lei, não obrigando à utilização exclusiva
de apenas um dos meios, ou seja, pode comunicar por Webser vi ce, por ficheiro ou por inserção direta no portal das
finanças e/ou por telefone nos casos de emissão em papel (utilizando-se impressos numerados seguida e
tipograficamente) ou inoperacionalidade dos sistemas de telecomunicações e/ou da AT.
 

33-0142 ÀÀQual o prazo para a comunicação pr év ia de um document o de t ranspor t e?

Tecnicamente é possível comunicar o documento de transporte até 30 dias antes do seu início.

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34-0143 ÀÀComo pr oceder sempr e que t iver de emit ir um document o de t ranspor t e se só no pr ópr io dia t iver
conheciment o do mat er ial que vai ser t ranspor t ado. A quem deve ser comunicada e de que f or ma?
O documento de transporte tem de ser emitido e comunicado antes da hora de início do transporte. A comunicação
é feita à AT e pode ser efetuada pelas formas previstas na Portaria 161/2013 de 23 de abril.

LEGISLAÇÃO:
Diploma  Portarias Número:161 Data:4/23/2013

35-0144 ÀÀIniciei a at iv idade no cor r ent e ano, t enho obr igação de comunicar os document os de t ranspor t e?

Não.
 A comunicação dos documentos de transporte à AT é obrigatória apenas para os sujeitos passivos que no período de
tributação anterior, para efeitos dos impostos sobre o rendimento, tenham um volume de negócios superior a €
100.000,00. Assim e uma vez que não teve qualquer atividade no período anterior, existe a obrigação de emitir os
documentos de transporte mas não de os comunicar.

36-0145 ÀÀNa r est auração colet iva são t ranspor t adas mat ér ias-pr imas e r ef eições ent r e os vár ios r ef eit ór ios onde a
empr esa pr est a ser v iços. É obr igat ór ia a comunicação de document o de t ranspor t e?
É sempre obrigatório a emissão e comunicação de bens transportados entre os diversos refeitórios.

37-1399 ÀÀComo é ef et uada a comunicação dos document os de t ranspor t e pr ev ist os na alínea a) do n. º 6 do ar t igo 4º do
Decr et o-Lei 147/ 2003 de 11/ 07, acessór ios de um document o de t ranspor t e inicial global?
O documento de transporte global é utilizado quando, no momento da saída dos bens, não são conhecidos os
destinatários dos mesmos. Neste documento devem constar todos os produtos transportados e terá de ser emitido e
comunicado de acordo com as regras gerais do regime de bens em circulação, tendo, no entanto, de ser feita a
impressão física do documento para acompanhar os bens, não obstante existir código da AT.
Os elementos dos documentos parciais de entrega dos bens, acessórios do documento inicial global, que são emitidos
à medida que se efetuam as entregas aos clientes, têm de ser inseridos no Portal das Finanças até ao 5º dia útil
seguinte ao da sua emissão (no caso da entrega ser efetuada a sujeitos passivos). Os dados destes documentos podem
ser comunicados à AT por inserção direta no Portal das Finanças, através de ficheiro ou por webservice. Se o
documento acessório de um documento inicial global, de entrega parcial de bens, for uma fatura emitida por um
sistema de faturação certificado pela AT, nos termos da Portaria n.º 363/2010 de 23/6 ou por software produzido pela
própria empresa, titular dos respetivos direitos de autor, fica dispensado da comunicação, até ao 5.º dia útil seguinte
ao da emissão, prevista no n.º 11 do artigo 4.º do Decreto-Lei 147/2003 de 11/07. Estas faturas deverão ser
comunicadas à AT até ao dia 25 do mês seguinte ao da sua emissão, em cumprimento do disposto no artigo 3.º do
Decreto-Lei 198/2012 de 24/08.

LEGISLAÇÃO:
Diploma  Decretos-Lei Número:198 Data:8/24/2012 Artigo:3º

38-0147 ÀÀNas sit uações em que o document o de t ranspor t e inicial que acompanha os bens é uma f at ura, é necessár io
ef et uar a comunicação pr év ia à AT?
Se o documento de transporte que acompanha a mercadoria for uma fatura e esta tenha sido emitida por sistema de
emissão de faturas certificado pela AT, nos termos da Portaria n.º 363/2010, de 23/6 ou por software produzido pela
empresa, do qual seja titular dos direitos de autor, é dispensada da obrigação de comunicação prévia prevista no
regime de bens em circulação, sem prejuízo da obrigação de comunicação dos elementos das faturas, até ao dia 25
do mês seguinte ao da emissão, a que se refere o Decreto-Lei 198/2012 de 24/08.
 

LEGISLAÇÃO:
Diploma  Decretos-Lei Número:198 Data:8/24/2012

39-0148 ÀÀQuando os document os acessór ios de t ranspor t e complement ar es de guias de t ranspor t e global t enham a
f or ma de f at uras é t ambém obr igat ór ia a sua comunicação nos 5 dias út eis seguint es?
É, mas nos casos em que essas faturas sejam emitidas por sistema certificado pela AT nos termos da Portaria n.º
363/2010, de 23/6 ou por software produzido pela empresa e de que seja titular dos direitos de autor, fica
dispensada a obrigação de comunicação prevista no regime de bens em circulação, sem prejuízo da obrigação de
comunicação dos elementos das faturas a que se refere o Decreto de Lei n.º 198/2012 de 24 de agosto.

LEGISLAÇÃO:
Diploma  Portarias Número:363 Data:6/23/2010
Diploma  Decretos-Lei Número:198 Data:8/24/2012

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40-0149 ÀÀA f alt a de comunicação elet r ónica dos document os acessór ios de document os de t ranspor t e globais podem
ser causa da apr eensão dos veículos e das mer cador ias?
Não, essa comunicação é efetuada até ao 5.º dia útil seguinte ao da emissão, pelo que em caso de fiscalização do
transporte devem ser apresentados os documentos de suporte em papel. A falta de comunicação eletrónica desses
documentos complementares em caso algum será fundamento de apreensão.

41-0157 ÀÀComo posso aceder ao ser v iço t elef ónico aut omát ico da AT?

Ligando para o número de telefone 210 49 39 50, indicando o número de identificação fiscal e o código de acesso
telefónico.

42-0158 ÀÀQue element os do DT são comunicados por v ia t elef ónica?

Os elementos a comunicar são os seguintes:


- os quatro últimos dígitos do número do documento de transporte, devendo, se inferior ao milhar, ser precedido de
“zeros” até completar os quatro dígitos;
- a data de início do transporte (dia e mês, por esta ordem, com a inserção de quatro dígitos);
- a hora do início do transporte (hora e minuto, por esta ordem, com a inserção de quatro dígitos);
- o número de identificação fiscal do adquirente, quando aplicável.
 

43-1002 ÀÀQual a legislação que r egula o Regime de Bens em Cir culação?

O Regime de Bens em Circulação está previsto no anexo ao Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de julho.
Este regime foi alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, sendo posteriormente
alterado pela lei do OE para 2013 (Lei n.º 66-B/2012, de 30 de dezembro).
Em execução do art.º 8.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, foi publicada a Portaria n.º 161/2013, de 23 de abril.

LEGISLAÇÃO:
Diploma  Decretos-Lei Número:147 Data:7/11/2003
Diploma  Decretos-Lei Número:198 Data:8/24/2012
Diploma  Decretos-Lei Número:66-B Data:12/30/2012

44-1391 ÀÀQuais as v ias de emissão dos document os de t ranspor t e?

Os documentos de transporte devem ser emitidos por uma das seguintes vias:
-  por transmissão eletrónica de dados em tempo real;
- por programa informático certificado pela AT via Webservice;
- através do Portal das Finanças;
- em papel, utilizando-se impressos numerados seguida e tipograficamente, para os sujeitos passivos cujo volume de
negócios seja inferior a €100.000.
 

45-1004 ÀÀQuais os suj eit os passivos obr igados à emissão dos document os de t ranspor t e, por mecanismos de saída de
comput ador ?
Os sujeitos passivos que utilizem, ou sejam obrigados a utilizar, programas informáticos de facturação certificados
devem proceder à emissão dos documentos de transporte por mecanismos de saída de computador, através de um
dos seguintes meios:
-  via webservice;
-  através de programa informático que tenha sido objecto de prévia certificação pela AT;
- através de software produzido internamente pela empresa ou por empresa integrada no mesmo grupo económico,
de cujos respectivos direitos de autor seja detentor;
- Estes sujeitos passivos podem, ainda, emitir os documentos de transporte diretamente no portal das finanças.

46-1005 ÀÀA empr esa t ranspor t adora dos bens est á obr igada a emit ir o document o de t ranspor t e pela pr est ação de
ser v iço de t ranspor t e dos bens?
A empresa transportadora dos bens deve exigir aos remetentes dos bens, sujeitos passivos de IVA, o original e o
duplicado do documento de transporte ou, sendo caso disso, o código de identificação atribuído aquando da
comunicação por transmissão electrónica de dados.

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47-1006 ÀÀO document o de t ranspor t e é apenas emit ido quando exist a uma venda de bens com t ranspor t e?

Não. É obrigatório o processamento do documento de transporte, ainda que não exista uma transmissão de bens,
bastando apenas que estes se encontrem fora dos locais de produção, fabrico, exposição, armazéns, etc..

48-1390 ÀÀQue document os, para ef eit os dest e r egime, são considerados document os de t ranspor t e?

Consideram-se documentos de transporte:


- a Fatura;
- guia de Remessa;
- a Guia de Transporte
- a Nota de Devolução;
- o Documento Equivalente (Guia de movimentação de ativos próprios; Guias de consignação; Folha de obra, a qual
implica a emissão de uma guia de transporte global).
 

LEGISLAÇÃO:
Diploma  Decretos-Lei Número:198/2012 Data:8/24/2012

49-1007 ÀÀÉ possível emit ir dif er ent es sér ies do document o de t ranspor t e?

Sim, é possível emitir diferentes séries de documentos de transporte, desde que convenientemente referenciadas,
efetuando-se a distinção através de prefixo ou sufixo na numeração do documento de transporte.

50-1008 ÀÀA dat a e hora de início do t ranspor t e podem ser dif er ent es da dat a de emissão do document o?

A data de emissão do documento de transporte é sempre anterior à data de início do transporte. Tecnicamente, o
documento de transporte pode ser emitido até 30 dias antes da data de início do transporte.
 

51-1009 ÀÀA hora do início do t ranspor t e poder á ser alt erada?

Sim. A hora do início do transporte pode ser alterada até ao momento em que o mesmo se inicia.

52-1010 ÀÀComo pr oceder no caso de ocor r er em alt erações do local de dest ino no decur so do t ranspor t e ou não
aceit ação dos bens pelo adquir ent e ou dest inat ár io?
Nos casos de alteração ao local de destino, ocorridas durante o transporte, ou de não aceitação imediata e total dos
bens pelo destinatário, deve emitir-se um documento de transporte adicional.
Esse documento de transporte adicional, enquanto documento de transporte subsidiário do inicial, é emitido em
papel e deve referenciar sempre o documento de transporte inicial.
Não obstante a sua emissão em papel, o documento de transporte adicional não necessita de ser previamente
comunicado à AT.
O emitente deve, no entanto, comunicar os elementos do documento de transporte adicional, até ao 5.º dia útil
seguinte ao do transporte, por inserção no Portal das Finanças, ou através de transmissão eletrónica de dados.

53-1011 ÀÀComo pr oceder no caso da devolução dos bens por par t e do dest inat ár io?

Nos casos de devolução de bens pelo destinatário, este deve processar um novo documento de transporte (nota de
devolução), que acompanhará os bens.

54-1392 ÀÀO t ranspor t e de mat er ial a aplicar na pr est ação de ser v iço pelo r emet ent e obr iga à emissão de document o de
t ranspor t e?
No caso de transporte de material a aplicar ou não na prestação de serviços, o remetente deve fazer-se acompanhar
de uma guia global onde conste todo o material transportado.

À medida que se aplica o material, deve ser emitida a respetiva folha de obra/documento de entrega efetiva dos
bens, procedendo, posteriormente, à inserção dos seus elementos no Portal das Finanças, até ao 5º dia útil seguinte
ao do transporte.

55-1393 ÀÀQue document o é necessár io j unt ar no t ranspor t e de mat er iais para aplicação em obra?

É necessário emitir um documento de transporte global e elaborar a respetiva folha de obra/documento de entrega
efetiva dos bens processado por tipografia autorizada, discriminando os bens incorporados na obra.

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LEGISLAÇÃO:
Diploma  Decretos-Lei Número:198/2012 Data:8/24/2012

56-1394 ÀÀAs Aquisições Int racomunit ár ias de bens est ão abrangidas pela obr igação da emissão do document o de
t ranspor t e do r egime de bens em cir culação?
Não. Porém, esses bens devem ser acompanhados de documento de circulação internacional, resultante de contrato
de transporte internacional rodoviário (CMR).
 

57-1015 ÀÀQue t ipo de document o deve acompanhar os bens impor t ados em Por t ugal ent r e o post o aduaneir o de
desalf andegament o e o local do pr imeir o dest ino?
O documento que deve acompanhar os bens importados é o documento probatório do desalfandegamento dos bens.
 

58-1016 ÀÀÉ obr igat ór ia a int r odução do valor unit ár io de cada bem?

Por lei, o valor unitário não é um elemento obrigatório do documento de transporte.

59-1017 ÀÀOs t ranspor t es de bens que se dest inam à expor t ação est ão abrangidos pela obr igação da emissão do
document o de t ranspor t e do r egime dos bens em cir culação?
O transporte de bens que se destinam à exportação não estão abrangidos pela obrigação de emissão do documento
de transporte, desde que os bens sejam sujeitos a um destino aduaneiro, designadamente aos regimes de trânsito e
exportação, nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2913/92, do Conselho, de 12 de outubro.

60-1018 ÀÀNão sendo exigível um document o de t ranspor t e nos t er mos do Regime de Bens em Cir culação (RBC), como
j ust if icar os bens t ranspor t ados?
Nos casos em que não é obrigatória a emissão de um documento de transporte, pode ser solicitada a prova da
proveniência e destino dos bens.

Tal prova pode ser feita mediante a apresentação de um documento comprovativo da natureza e quantidade dos
bens, da sua proveniência e destino.
 

61-1019 ÀÀExist e a obr igação de emissão de document o de t ranspor t e para as t ransf er ências de bens ent r e ar mazéns da
mesma empr esa?
Sim, nos casos de transferência de bens entre armazéns da mesma empresa, existe a obrigação de emissão do
documento de transporte.

62-1020 ÀÀQuem est á obr igado à emissão do document o de t ranspor t es no caso de r ecolha de r esíduos sólidos ur banos?

Os resíduos sólidos urbanos provenientes das recolhas efetuadas pelas entidades competentes ou por empresas a
prestar o mesmo serviço, encontram-se excluídos do âmbito do Regime de Bens em Circulação, pelo que não existe
obrigação de emissão do documento de transporte.
 

63-1021 ÀÀNo t ranspor t e da r ecolha de leit e j unt o dos vár ios pr odut or es, exist e a obr igação de pr ocessament o do
document o de t ranspor t e?
Sim. A empresa que procede à recolha do leite deve:

-  comunicar, em documento de transporte próprio, o número de identificação fiscal de cada produtor e a data do
início do transporte;
-  emitir documentos de transporte em papel, impressos em tipografias autorizadas, à medida que os bens forem
objeto de carga, com indicação do número de identificação fiscal do produtor, a designação comercial dos bens e as
quantidades, bem como o local, o dia e a hora de carga; estes documentos deverão acompanhar o transporte dos
bens;
-  inserir os elementos destes documentos de transporte, no portal das finanças, até ao 5º dia útil seguinte ao do
início do transporte, fazendo menção do documento de transporte próprio comunicado previamente.

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64-1022 ÀÀA empr esa t ranspor t adora quando pr ocede ao t ranspor t e dos seus cont ent or es (t aras ou embalagens)
exclusivament e para o acondicionament o (t ér mico ou não) dos pr odut os que t ranspor t a e das palet es e dos por t a-
palet es (manuais e eléct r icos), est á obr igada à emissão de um document o de t ranspor t e?
Dado que, na situação exposta, estamos em presença de uma circulação de taras ou embalagens retornáveis, a
mesma encontra-se excluída do regime de bens em circulação, por força do disposto na alínea h) do n.º 1 do artigo
3.º do referido regime

Por razões meramente cautelares poderá a referida circulação ser acompanhada de declaração da empresa que
comprove tal situação.

65-1023 ÀÀTenho vár ios est abeleciment os comer ciais. Sempr e que são t ransf er idas as mer cador ias de um
est abeleciment o para out r o, que document o devo emit ir ?
Tratando-se de transferência de mercadorias entre instalações pertencentes ao mesmo agente económico, deve ser
emitido e comunicado documento de transporte (guia de movimentação de ativos próprios, etc), em que o
remetente e destinatário é o mesmo.

66-1024 ÀÀNa t ransf er ência de mer cador ias de um ar mazém (pr opr iet ár io do r emet ent e) para um out r o ar mazém
(locado ou ut ilizado em r egime de comodat o pelo r emet ent e), quem é o dest inat ár io dos bens?
Nas situações de mera transferência de bens entre armazéns a identidade do destinatário é igual à do remetente.

67-1025 ÀÀAs empr esas de dist r ibuição de r ef eições ao domicílio est ão obr igadas à emissão de um document o de
t ranspor t e?
Sim. Caso o remetente conheça, antes do início do transporte, o destinatário, terá de emitir um documento de
transporte em função de cada um dos destinatários. Se desconhecer os destinatários deve emitir um documento de
transporte global e registar as entregas em documento apropriado.

68-1026 ÀÀNa dist r ibuição de pão ” por t a a por t a‘ em que o dest inat ár io é conhecido, como dever á ser o pr ocediment o
na sua dist r ibuição?
Na situação em que o destinatário é conhecido e é um sujeito passivo, e as quantidades são conhecidas, o
documento de transporte tem de ser emitido e comunicado, de acordo com as regras gerais, antes do início da
circulação dos bens.

69-1395 ÀÀNa dist r ibuição de gás por t a a por t a, quando se desconhecer o dest inat ár io f inal, como se deve pr oceder ?

Antes do início do transporte deve ser emitido um documento de transporte global processado por qualquer das vias
referidas no artigo 5.º n.º 1 do RBC e nas condições aí mencionadas. Qualquer que seja a via utilizada para o
processamento, o documento de transporte global deve ser sempre impresso em papel (3 exemplares) e acompanhar
os bens, ainda que exista o código de identificação. À medida que ocorrem as entregas efetivas de bens, deve ser
emitido um documento de entrega efetiva dos bens emitido por tipografia autorizada, por cada entrega, com
referência expressa ao documento de transporte global. Este documento, que pode ser uma fatura, deve ser
processado em duplicado e comunicado por inserção no Portal das Finanças, até ao 5.º dia útil seguinte.

LEGISLAÇÃO:
Diploma  Decretos-Lei Número:198/2012 Data:8/24/2012

70-1396 ÀÀQuando o padeir o dist r ibui o pão ” por t a a por t a‘ , sem conhecer, no moment o da par t ida, os seus
dest inat ár ios, como deve pr oceder ?
Antes do início de transporte deve: (1) emitir um documento de transporte global processado por qualquer das vias
referidas no artigo 5.º n.º 1 do regime de bens em circulação e nas condições aí mencionadas; (2) imprimir em
suporte de papel e em triplicado o documento de transporte, que deve acompanhar os bens não obstante possuir o
código de identificação atribuído pela AT.
Pela entrega dos bens, é emitido um documento de entrega efetiva dos bens processado por tipografia autorizada
que terá de fazer referência ao documento de transporte inicial (global). Os elementos destes documentos devem
ser inseridos no Portal das Finanças até ao 5º dia útil seguinte ao do transporte (no caso da entrega ser efetuada a
sujeitos passivos).

LEGISLAÇÃO:
Diploma  Decretos-Lei Número:198/2012 Data:8/24/2012

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71-1029 ÀÀA empr esa de r eparação que vá r ecolher equipament os para a r eparação a uma empr esa cuj o bem sej a
per t encent e ao seu at ivo f ixo t angível (imobilizado), t em de emit ir um document o de t ranspor t e?
Não.
Em virtude do bem pertencer ao ativo fixo tangível da empresa remetente dos bens, não é necessária a emissão de
documento de transporte.
No entanto, pode ser necessária a prova mediante qualquer documento comprovativo da sua proveniência e destino,
como seja, uma declaração da empresa proprietária do bem.

72-1397 ÀÀNas empr esas de vending, como se pr ocessam os document os de t ranspor t e?

Embora no caso das empresas de vendi ng sejam conhecidos os locais de entrega, não existe o conhecimento das
quantidades dos produtos para abastecimento em cada um dos seus postos de venda. Desta forma, deve ser emitido
um documento de transporte global em 3 exemplares impressos em suporte de papel, que terá de acompanhar a
mercadoria.
Pela entrega dos bens, é emitido um documento de entrega efetiva dos bens processado por tipografia autorizada
que terá de fazer referência ao documento de transporte inicial (global). Os elementos destes documentos devem
ser inseridos no Portal das Finanças até ao 5º dia útil seguinte ao do transporte (no caso da entrega ser efetuada a
sujeitos passivos).

LEGISLAÇÃO:
Diploma  Decretos-Lei Número:198/2012 Data:8/24/2012

73-1031 ÀÀNo caso do aluguer de longa duração de uma máquina agr ícola, quando a empr esa pr opr iet ár ia da máquina
ef et ua o t ranspor t e para pr oceder à ent r ega dos bens ao seu client e, deve ser emit ido document o de t ranspor t e?
Não. Esta operação está excluída do âmbito do regime de bens em circulação uma vez que se trata do transporte de
um bem que faz parte do ativo fixo tangível (imobilizado) da empresa proprietária da máquina.
Contudo, como medida cautelar pode a empresa fazer-se acompanhar de qualquer documento que comprove a
natureza e quantidade dos bens, sua proveniência e destino, no caso, “uma máquina agrícola do ativo fixo tangível
do locador, proveniente deste, com destino ao locatário”.
 

74-1032 ÀÀAs empr esas de pr ont o socor r o est ão abrangidas por est e r egime de bens em cir culação?

Não, relativamente às viaturas transportadas, desde que estas possuam matrícula definitiva.

75-1033 ÀÀQuando t ranspor t o um veículo para r eparação, sendo o local de car ga o st and, e que não possui ainda
mat r ícula, deve ser emit ido document o de t ranspor t e?
Sim. Como o carro ainda não tem matrícula deve ser emitido e comunicado documento de transporte. O remetente é
o st and e o destinatário é a oficina.
 

76-1034 ÀÀUm agr icult or que ef et ue o t ranspor t e de bens da sua pr odução est á obr igado à emissão de um document o de
t ranspor t e?
Não, desde que o transporte dos bens seja efetuado pelo próprio ou por sua conta.

77-1035 ÀÀQual a dat a do f im do t ranspor t e que se deve mencionar no document o de t ranspor t e emit ido, quando se
desconhece o moment o do r egr esso ao ar mazém?
Não é obrigatória a indicação no documento de transporte da data e hora da entrega/descarga dos bens.
 

78-1036 ÀÀSe, r elat ivament e ao document o global, no f inal do dia exist ir o r emanescent e de 10 Unidades que não f oram
vendidas, como pr oceder ?
Se no final do dia existir unidades por vender, não há qualquer procedimento relativamente a estas unidades. Apenas
teremos de recolher no Portal das Finanças os documentos adicionais de entrega efetiva (enquanto comprovativo das
saídas em relação do documento de transporte global). Isto é, comunicamos o documento global inicialmente, antes
do início do transporte, e até ao 5º dia útil seguinte,os documentos parciais referentes às entregas efetivas.

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79-1037 ÀÀUma Fundação, onde deve declarar os r endiment os r esult ant es de uma at iv idade acessór ia, suj eit os a
t r ibut ação em IRC?
Esses rendimentos devem ser declarados no Anexo D (Quadro 031-A).

80-1038 ÀÀTranspor t e de veículos aut omóveis novos (sem mat r ícula) impor t ados. O document o de desalf andegament o
ser ve de document o de t ranspor t e?
O documento probatório do desalfandegamento serve como documento de transporte entre a estância aduaneira de
desalfandegamento e o local do primeiro destino alí referenciado.

81-1039 ÀÀTranspor t e de veículos aut omóveis novos (sem mat r ícula) do par que do impor t ador para o concessionár io.
Que document o deve ser emit ido?
Deve ser emitido e comunicado um documento de transporte de acordo com as regras gerais do regime de bens em
circulação.
 

82-1040 ÀÀTranspor t e de uma máquina agr ícola para exposição numa f eira. Que t ipo de document o deve ser emit ido?

Deve ser emitido um documento de transporte, contendo todos os elementos legais, designadamente a hora do
início do transporte, o local de carga e descarga, etc, onde o remetente e o destinatário são a mesma entidade, o
proprietário da máquina.
No entanto se possuir matrícula está dispensada de documento de transporte.

83-1041 ÀÀUm suj eit o passivo por t uguês pr ocede à venda de bens a um suj eit o passivo espanhol. A pedido dest e f az a
ent r ega dos bens ao seu client e localizado em Far o. Exist e a obr igação da emissão de document o de t ranspor t e?
Sim, embora o cliente seja espanhol, a entrega é efetuada em território nacional. Desta forma é obrigatória a
emissão de documento de transporte. Deve-se indicar como destinatário o sujeito passivo espanhol e como local de
entrega as instalações do respetivo Cliente.

84-1042 ÀÀNas sit uações em que o dest inat ár io dos bens é desconhecido e em que a v iat ura é car r egada no início da
semana com o consequent e r et or no ao ar mazém no f im da semana, há necessidade de se emit ir diar iament e novos
document os de t ranspor t e?
Não.
No entanto, verificando-se o regresso ao armazém, nomeadamente para a reposição do st ock deve ser emitido novo
documento de transporte global antes do início do transporte. Enquanto isso não suceder, o documento inicial é
válido.

85-1043 ÀÀNo início do t ranspor t e, se a v iat ura cont er uma car ga de 50 unidades e no r egr esso da volt a, ao r et or nar ao
ar mazém, possuir ainda 2 unidades, quando r epuser o st ock da car r inha com 48 unidades para per f azer as 50
unidades para uma nova volt a, o novo document o de t ranspor t e dever á r ef er ir 48 ou 50 unidades?
Se retornar ao armazém para repor ou reforçar a carga, terá de ser emitido um novo documento de transporte, com
a indicação, entre outros elementos, da quantidade dos bens em circulação, ou seja, as 50 unidades.

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