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h = (PotCarga/PotFonte) x 100 %
Amplificadores de potência para uso em rádio frequência, áudio ou outro tipo de sinal
analógico devem apresentar a menor perda possível e ao mesmo tempo alta linearidade,
que é a medida da semelhança entre a forma do sinal de entrada e a do sinal fornecido à
carga. Perdas significam maior tamanho, custo e consumo de energia, e linearidade é
necessária para garantir a fidelidade do sinal amplificado, salvo em certos tipos de
modulação em fase e frequência. No caso de transmissores de RF com variação de
amplitude, quanto maior a linearidade, melhor inteligibilidade e menor interferência aos
demais usuários do espectro.
Frequênci
a do sinal:
1MHz
Pot.saída:
8,5W
Rendimen
to: 26,5%
Classe B: Nesta classe de funcionamento o elemento controlador conduz somente
durante o meio ciclo positivo ou negativo do sinal. Para reduzir a distorção, usa-se
circuito simétrico em push-pull ou a carga é sintonizada, sendo o ciclo completado pelo
efeito flyweel (volante de inércia) de um circuito ressonante na frequência de operação,
como no exemplo abaixo. Neste caso o sinal a ser amplificado deve ser limitado à uma
faixa estreita de frequências, dentro da banda passante de um circuito sintonizado LC. A
eficiência de um amplificador classe B é da ordem de 60%. Na região de crossover
(transição em zero) estes amplificadores apresentam considerável distorção, que pode
ser reduzida por realimentação negativa. A corrente quiescente é zero. A classe B é
utilizada em amplificadores sintonizados de RF e áudio de qualidade não muito
exigente como moduladores de AM.
Frequênci
a do sinal:
2MHz
Pot.saída:
13.5W
Rendimen
to: 55,5%
Classe AB: A polarização nesta classe implica na condução em pouco mais que meio
ciclo do sinal. A polarização mantem uma corrente quiescente baixa, menor que 10% da
corrente de pico, o que reduz a distorção na região de crossover, onde o amplificador
efetivamente opera em classe A. Pode-se esperar rendimento da ordem de 50%, e sinais
espúrios abaixo de -30dB (sinal de teste de duplo tom). A maioria dos amplificadores
lineares comerciais de HF utilizam esta classe de funcionamento, bem como os estágios
finais de transceptores SSB. Feedback pode ser usado, em geral a custo de redução de
ganho. Amplificadores de áudio de alta fidelidade tanbém utilizam este tipo de
polarização, aliada a forte realimentação negativa. Existem ainda as sub-classificações
AB1 e AB2, referentes ao valores de corrente de grade nos amplificadores à válvulas.
Classe H: Não é uma classe à parte e sim uma variante da classe B ou AB onde duas ou
mais fontes de alimentação são conectadas dinâmicamente ao amplificador, dependendo
do valor da tensão de pico do sinal amplificado. Como o rendimento aumenta à medida
que o valor de pico do sinal se aproxima da tensão da fonte, o rendimento global do
amplificador é melhorado.
Pot.saída:
33.3W
Rendimen
to: 69,5%
Uma vantagem deste modo de amplificação é que pode ser linear, no sentido em que a
potência do sinal de saída pode ser proporcional a do sinal de entrada, desde que se faça
variável a proporção entre o tempo de saturação e o de corte segundo aquele sinal. Deste
modo, o valor médio do sinal de saída segue o sinal de entrada. A carga normalmente é
precedida de um filtro passa baixos com frequência de corte abaixo da frequência de
comutação, deixando passar apenas o sinal amplificado. É utilizado em fontes de
alimentação chaveadas, onde o sinal de saída é DC e a comutação entre 10Kz e
200KHz, e em amplificadores de áudio e moduladores de alta eficiência, comutando
entre 50KHz e 500KHz.
Frequênci
a de
chaveame
nto:
50KHz
Pot.saída:
142W
Rendiment
o: 89,9%
Classe E: Nesta classe de funcionamento o elemento controlador também trabalha
saturado ou cortado, mas não há corrente e tensão simultâneas durante a comutação. A
carga é precedida por um circuito ressonante LC série, projetado de modo a apresentar
um pulso de tensão no elemento controlador quando este está cortado. A alimentação de
energia é através de fonte de corrente, no caso um indutor de alta reatância. Quando o
elemento controlador satura, a tensão é zero, imposta pelo circuito ressonante, e a
corrente é alta. Quando o transistor corta, a corrente circulante no indutor fornece
energia ao circuito ressonante. Deste modo, a ausência de corrente e tensão simultâneas
no transistor permite eficiência superior a 90%. Evidentemente não é linear, sendo sua
aplicação limitada aos casos do parágrafo anterior. O circuito é assimétrico, resultando
em forte conteúdo harmônico deve ser eliminado por circuitos de alto Q ou filtragem
adicional.
Tem sido utilizado em telefones celulares, onde a eficiência é muito importante. O fato
da capacitância de saída do transistor fazer parte do circuito ressonante também facilita
o uso em UHF. Alguns experimentadores tem construído transmissores de AM em HF
empregando esta técnica e também existem amplificadores comerciais em eletro-
metalurgia e broadcasting.
Frequênci
a do sinal:
7MHz
Pot.saída:
110.3W
Rendimen
to: 95,5%
Como o ângulo de condução é 180o e a topologia permite, este circuito presta-se a uma
forma híbrida, ou "Classe ABF". Para pequenos sinais comporta-se como classe AB e
migra para classe F quando se aproxima da saturação. A linearidade neste caso é ruim,
devendo ser compensada por feedback atuando na polarização de dreno (ou coletor, ou
placa). Pode-se conseguir deste modo conciliar alta eficiência com boa linearidade.