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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS


CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: Serviço Social e Processo de Trabalho
DOCENTE: Sandra Maria Batista
DISCENTES: Andrea Alytuane de Sousa Alves, Isla Almeida de Andrade, Maria
Angélica Pedrosa de Lima, Maria Mirelly Leal Batista, Michelly da Mota Silveira,
Nairla Freitas de Vasconcelos Araújo, Rayanne Moura da Silva e Priscylla de
Freitas Cavalcante

Questão referente ao texto “O trabalho do assistente social nas empresas


capitalistas”, das autoras Ângela Amaral e Monica Cesar

Questão: Segundo Amaral e Cesar (2009), os efeitos da reestruturação produtiva se


expressam de que maneira nas empresas capitalistas?

R – Sendo desencadeado como uma resposta à crise capitalista internacional, o


processo de reestruturação produtiva é um movimento que visa à recriação das bases de
valorização e dominação ideológica do capital, além de supor o desenvolvimento de
estratégias que reordenam as forças produtivas e atualizam as práticas de organização das
classes. Falando sobre a redefinição do processo de produção de mercadorias, se deve
permitir e potencializar o desenvolvimento da dinâmica da acumulação, o que resulta em
mudanças na organização da produção e do processo de trabalho, nas estratégias de gestão
da força de trabalho e nos sistemas gerenciais que lhes servem de suporte. É devido a esse
contexto que se constrói um conjunto de iniciativas do capital, que mobiliza as novas
maneiras de consumo (as inovações tecnológicas) e controle da força de trabalho, e da
reprodução tanto material como espiritual dessa força de trabalho.
Conforme as autoras, tais iniciativas do capital fazem com que as empresas invistam
em treinamento e buscam elevar os níveis de escolaridade dos trabalhadores, associando-
a à multifuncionalidade, no qual tal movimento evidencia o processo de precarização das
condições em que o trabalho é realizado, e automaticamente ocorre uma intensificação
do ritmo de execução das tarefas para que a produtividade aumente, e assim também tem
como objetivo eliminar postos e ocupações, dando como resultado o desemprego. As
empresas formulam critérios meritocráticos (baseados no mérito, na capacidade) para
julgar o desempenho dos funcionários. Com isso as empresam buscam ter a adesão do
trabalhador às metas de qualidade e produtividade. Assim, a relação salarial se afasta do
processo de negociação coletiva e se concretiza na estratégia de individualização dos
salários e na negociação direta entre empresa e trabalhador. O objetivo é enfraquecer os
sindicatos e enfraquecer as reivindicações dos trabalhadores.
Podemos dizer que tais ações provenientes das empresas capitalistas é para se
estabelecer “uma lógica menos despótica e mais consensual, envolvente e manipulatória
que atinge a consciência, a subjetividade do trabalho e as suas formas de representação”
(AMARAL; CESAR, 2009, p. 09).
Enfim, o processo de restruturação produtiva no Brasil, a partir da década de 90, não
faz com que se construa políticas relacionadas aos recursos humanos, no qual não
acentuando o desenvolvimento de investimentos empresariais com a qualificação da força
de trabalho; o crescimento dos investimentos empresarias com a qualificação da força de
trabalho; combinação do sistema de benefícios e serviços sociais com as políticas de
incentivo à produtividade do trabalho, dentre outros.

Referência

AMARAL, Ângela Santana; CESAR, Monica de Jesus. O trabalho do assistente social nas
empresas capitalistas. In: CFESS/ ABEPSS (Orgs.). Serviço Social: direitos e
competências profissionais. Brasília: CFESS/Abepss, 2009.

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