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16/11/2014 Lavagem cerebral - Superinteressante

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Lavagem cerebral
Ela é usada por militares, políticos, religiosos e gente querendo sua grana. Saiba como ela funciona e Revista Superinteressante
aprenda a blindar sua mente Curtir

marco por Barbara Axt Tweet 649 Curtir 1,8 mil 88


2009 3.207.760 pessoas curtiram Revista Superinteressante.

Em 1974, Patty Hearst, herdeira de um império de comunicação, morava na Califórnia, cursava


faculdade e preparava seu casamento. Até que, numa bela noite, a patricinha foi sequestrada por um
grupo paramilitar esquerdista chamado Exército Simbionês de Libertação e dois meses depois
reapareceu, armada com um rifle e uniformizada, assaltando um banco ao lado do bando. Durante um
ano e meio participou de várias ações, atacando mais dois bancos, roubando lojas e fugindo da polícia.
Ninguém entendeu nada: o que transformou aquela garota rica de 19 anos em uma guerrilheira urbana?
Quando finalmente foi capturada pela polícia, Patty explicou: tinha sido submetida a uma lavagem
cerebral. Foram 57 dias trancada em um armário, sofrendo maus-tratos físicos e psicológicos. Teve
gente que duvidou da explicação, achando que se tratava de desculpa esfarrapada. Mas, por outro
lado, o que explicaria uma mudança tão radical?
Plug-in social do Facebook
Apesar de não existir consenso sobre até que ponto é possível substituir convicções e
comportamentos, não faltam estudos sobre o processo de lavagem cerebral. O termo passou a ser
usado no Ocidente durante a Guerra da Coreia (1950-53), para descrever o comportamento de soldados publicidade anuncie
americanos que, após um período capturados, voltavam defendendo os ideais comunistas dos inimigos
Superinteressante ed. 339
China e Coreia do Norte. Aparentemente, não era teatro. Os soldados tinham "virado a casaca",
novembro/2014
exibindo atitudes incompatíveis com as de antes.
Humanos: caem as fronteiras
Muitos daqueles prisioneiros haviam sofrido torturas físicas que tornaram sua mente vulnerável; com entre nós e os animais
outros, o processo foi menos óbvio e mais sutil, envolvendo a vítima sem que ela se desse conta. Seja Novas descobertas deixam
qual for a estratégia, é essencial o elemento-surpresa. claro: chimpanzés têm
idiomas, cultura, fazem
política, tecem redes sociais e
Isso porque somos programados para reagir imediatamente a estímulos intensos: quando um ladrão
praticam caridade. Chegou a
pula na sua frente ou um carro vai em sua direção, o cérebro não perde tempo com análises. O caso hora de conferir direitos
nem passa pelo córtex pré-frontal, responsável pelo raciocínio complexo; vai direto para áreas humanos a eles?
cerebrais menos evoluídas, que decidem rapidamente o que fazer. Ou seja, quem quiser provocar
novas crenças e comportamentos em alguém precisa criar situações que exijam reações automáticas, - sumário da edição 339
pois nelas o processo consciente é desativado. - folheie a Superinteressante

Não é força, é jeito BOMBANDO HOJE NO TWITTER!


Existem duas maneiras de deixar o sujeito estressado, frágil, cansado e, consequentemente, mais
aberto a novas ideias. A primeira é a lavagem cerebral forçada, em que isso é alcançado com tortura,
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privação de sono e jejum. O segundo método, mais comum, é o induzido, em que a vítima é envolvida
em um "intensivão". Pessoas que se dizem manipuladas por igrejas e cultos religiosos descrevem um
Superinteressante 56m
programa intenso de atividades, palestras, celebrações e tarefas como distribuir panfletos, limpar o
@revistasuper
chão, fazer comida. Imersa nessa rotina, que geralmente prevê poucas horas de sono, a vítima fica tão
cansada que literalmente não tem tempo para pensar sobre o que está acontecendo. Animais de estimação podem dormir na cama
do dono? Entenda na @vidasimples:
É a mesma técnica, por exemplo, daquele vendedor tagarela que o deixa confuso e faz com que você abr.ai/1yFkJbL pic.twitter.com/UqaFt8vSpM
compre uma coisa de que não precisa, só para se livrar do chato. Em alguns casos, antes de iniciar o
processo a pessoa já está fragilizada por alguma outra situação. "O fim de um relacionamento, um
divórcio, a morte de alguém querido, até se formar na escola ou mudar de emprego pode tornar uma
pessoa vulnerável, uma vez que tira o indivíduo de seu equilíbrio", explica o psicólogo americano Steve
Hassan, que passou 5 anos como membro do culto conhecido como Igreja da Unificação, dos
seguidores do reverendo Moon - também conhecidos como moonies. Ainda ativa, inclusive no Brasil, a
seita ficou famosa justamente por seus métodos de recrutamento e acusações de lavagem cerebral. Tweet to @revistasuper

"Eu tinha me separado de uma garota e, pouco tempo depois, fui abordado por 3 mulheres. Elas não
falaram que eram de uma religião, que acreditavam que o reverendo Moon era o Messias, nada disso. Você está na área: Ciência
Só falaram que faziam parte de um grupo de amigos espalhado pelo mundo e me convidaram para ir a
publicidade anuncie
um jantar grátis", explica Hassan. "A partir daí, foi um processo gradual. Ir lá e conhecer os amigos
delas foi um passo. Voltar e jantar, outro passo. Ir a uma palestra, voltar no dia seguinte, mais um
passo. Durante esse tempo, eles perguntavam várias coisas bem detalhadas sobre mim, e eu dava,
voluntariamente, informações muito pessoais, sem perceber que estava entregando as ferramentas
para que me manipulassem." Hoje, Hassan faz palestras de conscientização e presta consultoria a
pessoas em situação similar à por que ele passou.

Ele chama a atenção para o fato de que, quando esse processo começa, a vítima não fica sabendo para
onde está sendo levada nem quais crenças e comportamentos vai adotar no final. Mas, para que essas
novas convicções sejam estabelecidas, entra em ação a segunda arma usada para tirar o córtex pré-
frontal do caminho: emoções fortes.

Emoção embutida
"Quando algo provoca uma reação emocional, o cérebro se mobiliza para lidar com ela, destinando

http://super.abril.com.br/ciencia/lavagem-cerebral-616672.shtml 1/5
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poucos recursos a reflexões", explica Kathleen Taylor, neurologista da Universidade Oxford, em seu
livro Brainswashing - The Science of Thought Control ("Lavagem Cerebral - A Ciência do Controle
Mental", sem tradução para o português). É exatamente nessa hora que a emoção pode ser ligada a
uma ideia.

Durante a Guerra Fria, por exemplo, tanto capitalistas quanto comunistas se valiam de uma paranoia Abril na Copa
intensa e generalizada para vender conceitos vagos, difíceis tanto de definir quanto de contestar -
"liberdade," "Estado," "inimigo". São ideias fortes, amplas o suficiente para você associar às emoções PATROCINADORES ABRIL NA COPA
que quiser e que forem mais convenientes à manipulação.

Por isso se diz que a ideia é "engatada" à sensação: sempre que aquele assunto vier à tona, a sensação
vem a reboque, num processo conhecido como reflexo condicionado. É o que acontece em um culto
daqueles bem intensos, em que a pessoa dança, canta, grita, inunda o corpo de endorfina.
Inconscientemente, a sensação de bem-estar passa a ser associada àquela religião.
Seleção brasileira
Outro exemplo: um prisioneiro de guerra, depois de enfrentar tortura e jejum, é levado para tomar Neymar tem 21
banho quente e fazer uma refeição enquanto escuta alguém descrevendo as maravilhas da doutrina assistências em 59 jogos
comunista. Com a repetição do método, ele inconscientemente passará a associar comunismo a bem- pela seleção
estar. Se você se lembrou do filme Laranja Mecânica (1971), clássico do diretor Stanley Kubrick,
acertou na mosca. Futebol internacional
Depois da Copa, Holanda
Na história, o personagem principal é um adolescente ultraviolento que se diverte torturando e perdeu quatro de cinco
estuprando por aí. Após ser preso, ele se oferece para um tratamento experimental que promete jogos
torná-lo um ser totalmente desprovido de violência.
Seleção brasileira
O tratamento consiste em submetê-lo a sensações físicas desagradáveis (náuseas muito intensas) e a
imagens violentas ao mesmo tempo, forçando seu inconsciente a associar as duas coisas. No final, o Brasil tem sua vitória mais
personagem passa a sofrer sensações físicas insuportáveis toda vez que tem contato com ideias ou folgada sobre a Turquia
situações violentas. (O irônico efeito colateral é que o jovem também fica condicionado a vomitar
quando ouve a 9ª Sinfonia de Beethoven, trilha sonora usada nos filmes da prisão.)
Futebol Internacional
Esse processo não pode ser considerado lavagem cerebral, pois não muda as convicções do indivíduo. Fifa divulga lista de
Mas é um exemplo extremo de como podemos ser condicionados a fazer relações inconscientes de prêmio Puskas com dois
sensações com ideias.

Sob controle
Conquistado, o "cerebralmente lavado" se torna cada vez mais envolvido e dependente. O psiquiatra
americano Robert P. Lifton, professor de universidades como Harvard e Yale, analisou esse processo,
que ele chama de Reforma do Pensamento, e descreveu suas principais características (ver quadro
Lavagem em 8 Passos). Todas - contatos controlados, jargão específico, dogmas incontestáveis etc. -
que buscam criar um antagonismo claro: um mundo dividido entre "nós" e "eles".

Segundo Hassan, a pessoa envolvida com esse tipo de grupo se vê aos poucos dominada por medos
paralisantes que chegam ao ponto de impedir que ela questione a situação. "Os cultos de controle da
mente passam a seus membros a sensação de que, se eles saírem do grupo, coisas terríveis vão
acontecer. Para quem está observando de fora, parece que essas pessoas estão felizes. Acontece que,
na verdade, elas são orientadas a sorrir o tempo todo. Não é uma experiência positiva perder seu livre-
arbítrio, apagar sua identidade, viver com medo e com culpa."

Vítimas de controle da mente aprendem a reprimir pensamentos "errados", como dúvidas ou críticas ao
grupo, e por isso é difícil que elas questionem sua situação. Quando lida com pessoas nesse estado,
Steve Hassan costuma agir de forma indireta, perguntando, por exemplo, opiniões a respeito de outro
grupo. Ele mesmo só saiu da Igreja da Unificação porque sofreu um acidente e teve que ser internado
em um hospital. Seus pais aproveitaram a chance para fazer com que ele (contra sua vontade)
conversasse com ex-membros do culto. "Aos poucos fui entendendo que tinha sido enganado", lembra.

Se a história de Hassan parece muito fora da sua realidade, há um exemplo mais próximo de como é
possível modificar uma pessoa a ponto de fazê-la agir contra seus instintos e convicções. Kathleen
Taylor cita um sistema capaz de "transformar cidadãos - ensinados desde a infância que matar é errado
- em agentes capazes de matar": as Forças Armadas. O processo de formação militar segue quase à risca
as etapas descritas no modelo de Lifton, empregando rotina exaustiva, pressão psicológica, regras e
punições rígidas e, claro, definição de um inimigo. Isso chega ao extremo no treinamento de
terroristas islâmicos, à la Al Qaeda, em que os ensinamentos militar e religioso se combinam para
formar indivíduos dispostos a dar a vida em nome de uma causa.

Mas não são apenas grupos militares e religiosos que usam essas técnicas. "Alguns cultos de negócios
são casos típicos de controle da mente", diz Hassan, se referindo àqueles esquemas com hierarquia em
formato de pirâmide em que para crescer é preciso comprar uma série de produtos e convencer outras
pessoas a participar. "As pessoas se envolvem achando que vão ficar ricas e muitas vezes acabam
perdendo todo seu dinheiro e arruinando a própria família, sem conseguir se desvencilhar."

Para o psicólogo, embora o controle da mente seja geralmente realizado por grupos, ele também pode
acontecer de forma individual. Ele compara relacionamentos amorosos abusivos, em que a pessoa,
influenciada pelo parceiro, passa a ter atitudes incompatíveis com as anteriores. "Esses
relacionamentos podem incluir drogas, agressões físicas e isolamento da família e dos amigos. Às vezes
o apaixonado simplesmente desaparece sem dar notícias", diz Hassan.

Mente blindada
Para a escritora Kathleen Taylor, a principal arma para evitar manipulações é, basicamente, "parar e
pensar nas coisas". Sem se deixar levar pela afobação, fica fácil resistir tanto ao discurso nacionalista
de um político quanto ao papo emocional de um pregador religioso.

Segundo Denise Winn, autora do livro The Manipulated Mind ("A Mente Manipulada", sem versão
brasileira), um olhar bem-humorado sobre as coisas é útil para escapar da associação emocional
exagerada, peça-chave da lavagem cerebral. "O humor ajuda você a ter perspectiva e sacar quem não
tem. Desconfie de líderes, vendedores e experts que não conseguem rir de si próprios", diz a
jornalista.

Outro ponto importante é não subestimar a influência que o meio e a autoridade podem ter sobre nós,
já medidos em experimentos clássicos de psicologia social. A necessidade de ser aceito em um grupo

http://super.abril.com.br/ciencia/lavagem-cerebral-616672.shtml 2/5
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leva muitas vezes ao "efeito rebanho", identificado na década de 1950 pelo psicólogo americano
Solomon Asch e muito antes por quem inventou a expressão "maria-vai-com-as-outras".

Asch fazia uma experiência bem simples: reunia um grupo de pessoas e mostrava a elas um cartão com
uma série de linhas de comprimentos bem diferentes. Depois, fazia perguntas óbvias, como pedir que
identificassem qual a linha mais longa. Todas as pessoas na sala, menos uma, tinham sido orientadas
para escolher a mesma resposta - claramente errada. Surpreendentemente, 1 em cada 3 vítimas da
"pegadinha" concordava com o grupo, mesmo sabendo que estava escolhendo a opção incorreta.

Em 1963, o psicólogo Stanley Milgram conduziu um experimento para medir autoridade. Universitários
eram instruídos a aplicar choques elétricos cada vez mais fortes em um "voluntário" (na verdade um
ator) toda vez que ele errasse a resposta a uma pergunta. O estudante era orientado por um
pesquisador (outro ator), que dizia para que ele continuasse, independentemente do "sofrimento" da
suposta cobaia - que, claro, estava apenas fingindo levar choques.

Quantas pessoas chegariam ao ponto de aplicar os choques poderosos, correndo o risco de matar o
"voluntário"? Cerca de 1 ou 2%, imaginou Milgram. Resultado: dois terços dos estudantes levaram a
experiência até o fim, obedecendo às ordens do "pesquisador" - a figura de autoridade prevista no
esquema de lavagem cerebral de Lifton. O compromisso (a concordância em participar do
experimento) aumentava gradualmente (choques cada vez mais fortes), envolvendo a vítima cada vez
mais na situação, e tornando a saída (desistir e mandar o pesquisador para o inferno) cada vez mais
difícil.

Outro fator que Kathleen Taylor cita em seu livro é que, quanto mais redes cognitivas o cérebro de
uma pessoa tiver - mais associações, ideias, opiniões, informações, experiências -, menos manipulável
ela se torna. Desenvolver a criatividade, pensar sobre a vida, questionar o que é escutado e lido,
aprender coisas novas, estudar as relações entre assuntos aparentemente não relacionados, tudo isso
deixa o cérebro mais resistente a manipulações. Isso não significa apenas resistir a casos extremos de
controle da mente mas também enxergar com senso crítico o horário eleitoral, as conversas de bar, as
mensagens publicitárias e, por que não, tudo o que sai na mídia.

Claro, isso não significa que você precisa ter um pé atrás com toda opinião que for diferente da sua.
Ser persuadido e mudar de ideia não tem problema nenhum. "Nossa vida social está construída sobre o
controle psicológico que as pessoas têm sobre as outras. A todo momento influências externas fazem
com que mudemos nossa atitude, dos aspectos mais banais aos mais sérios", exemplifica o professor
Cesar Ades, pesquisador do assunto na Universidade Católica de Goiânia. "Uma conversa com alguém
que admiramos ou que tem autoridade sobre nós pode mudar de verdade nossas crenças."

O importante é saber que nossa mente não está pronta e acabada, mas permanentemente em obras.
Entender que somos influenciáveis e que nossa identidade é mutante nos torna mais espertos para
avaliar uma tentativa de persuasão - com o córtex pré-frontal, por favor.

Tribos e tribunais
Cada grupo tem sua técnica para recrutar e controlar os membros

Militares
A ideia de que existe um inimigo a ser derrotado (muitas vezes imaginário) e o respeito absoluto às ordens (muitas
vezes absurdas) são incutidos em todo recruta desde o primeiro dia de treinamento.

Políticos
Populistas pegam um sentimento disseminado e intenso - "judeus são um vírus na Alemanha", "comunistas comem
criancinhas" - para insuflar as massas e conquistar o poder.

Religiosos
O processo começa leve, quase recreativo, e vai aumentando de intensidade. No fim, você está convertido e
dependente. Até pensamentos "errados" são passíveis de punição.

Picaretas
Nos "cultos de negócios" você é muito especial e fará parte do plano perfeito: quanto mais você compra, mais você
vende e, em pouco tempo, todos estarão ricos. Quando a euforia passa, sobram só as dívidas.

Lavagem em 8 passos
As principais características do controle da mente

Controle de pensamento
Não é permitido ler material ou falar com pessoas que tenham ideias contrárias às do grupo. Em alguns casos, a
vítima é geograficamente isolada da família e dos amigos.

Hierarquia rígida
São criados modos uniformizados de agir e pensar, desenvolvidos para parecer espontâneos. A vítima é convencida da
autoridade absoluta e do caráter especial - às vezes, sobrenatural - do líder.

Mundo dividido
O mundo é divido entre "bons" (o grupo) e "maus" (todo o resto). Não existe meio-termo. É preciso se policiar para
agir de acordo com o padrão de comportamento "ideal".

Delação premiada
Qualquer atitude errada, ainda que cometida em pensamento, deve ser reportada ao líder. Também se deve delatar
os erros alheios. Isso acaba com o senso de privacidade e fortalece o líder.

Verdade verdadeira
O grupo explica o mundo com regras próprias, vistas como cientificamente verdadeiras e inquestionáveis. A vítima
acredita que sua doutrina é a única que oferece respostas válidas.

Código secreto
O grupo cria termos próprios para se referir à realidade, muitas vezes incompreensíveis para as pessoas de fora. Uma
linguagem muito específica ajuda a controlar os pensamentos e as ideias.

Meu mundo e nada mais


O grupo passa a ser a coisa mais importante - se bobear, a única. Nenhum compromisso, plano ou sonho fora daquele
ambiente é justificável.

Ninguém Sai
A vítima se sente presa, pois não pode imaginar uma vida completa e feliz fora do grupo. Isso pode ser usado por
políticos e militares para justificar execuções.

Para saber mais

http://super.abril.com.br/ciencia/lavagem-cerebral-616672.shtml 3/5
16/11/2014 Lavagem cerebral - Superinteressante

Brainswashing - The Science of Thought Control


Kathleen Taylor, Oxford University Press, 2006.

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289 comentários

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Nubia Leite · Letras


Achei interressante o tema mas não responde a todas as minhas duvidas, entretanto é um Passo que
se soma! ;)
Responder · Curtir · 8 de novembro às 14:02

Bruno Teixeira Albino · Quem mais comentou


Maria Eugenia Demétrio
Responder · Curtir · 3 de novembro às 19:43

Taciana Reis Angeli Reis · UFMS


Estava com dúvidas se entrava para uma igreja e essa matéria me fez cair na real ...
Responder · Curtir · 1 · 2 de novembro às 06:03

Jayme Sechter · Rio de Janeiro


Lavaram minha mente pra que eu lesse a matéria ate o final...ótima matéria os políticos é que não
gostaram.
Responder · Curtir · 1 · 27 de outubro às 17:08

Juscelino Galiego · Universidade São Francisco


Gabriel Scrico, Gustavo G Scrico leiam essa matéria!
Responder · Curtir · 24 de outubro às 08:03

Zilda Sousa Sousa · Telefonista na empresa POSTO TELEFONICO


É pura verdade, em nome de Deus, de religião, manipulam as pessoas, tornando -as tristes sem
perspectivas, isoladas, não se vive, é muito triste isso!!!!
Responder · Curtir · 16 de outubro às 12:00

Mario Carvalho · Florianópolis


Muito interessante.
Responder · Curtir · 13 de setembro às 21:19

Amanda Amaral · Universidade Cândido Mendes - UCAM


Pessoas vão ao retiro da igreja e tem excesso de atividades como palestras e limpeza e isso as
impede de pensar? ERRADO!!! Palestra e debate estimulam o pensamento normalmente as pessoas
levam blocos de papel para durante viajar em seus próprios pensamentos e escrever tudo que tiver
de novas idéias.
Responder · Curtir · 31 de agosto às 19:49

Cirleno Alves · Trabalha na empresa SEEDUC RJ


Artigo interessante, super interessante!
Responder · Curtir · 31 de agosto às 18:58

Alice Medeiros
Veridiane Marcondes olha essa materia
Responder · Curtir · 29 de agosto às 16:54

Francielli Apostolo Soares · Quem mais comentou · Foz do Iguaçu · 210 seguidores
Bem, isso me parece a Maçonaria, eles tem codigos, ninguém pode sair, tem os gran mestres, falam
muito dos evangelicos e esquecem todo o resto né?
Responder · Curtir · 2 · 28 de agosto às 06:07

Vanessa Pinho · Universidade Metodista de São Paulo - Oficial


Adorei a matéria. Li ate o final rs.. ! Muito interessante mesmo. Parabens super! Continue sempre
assim! Superinteressante bjosss
Responder · Curtir · 27 de agosto às 20:47

Sonia Da Conceiçao Souza · ETEVM


Muito boa a matéria,vale a pena ler e refletir.
Responder · Curtir · 27 de agosto às 09:11

Taiê Costa · Sócia Proprietária na empresa Econveniência


Melhor matéria que li nos últimos tempos, já lecionei sobre os reflexos condicionados e existe cada
experimento sinistro rsrs #MuitoBom
http://super.abril.com.br/ciencia/lavagem-cerebral-616672.shtml 4/5
16/11/2014 Lavagem cerebral - Superinteressante
experimento sinistro rsrs #MuitoBom
Responder · Curtir · 27 de agosto às 07:00

Elenita Clasen · Uniasselvi


Muito boa a matéria, vale ler.
Responder · Curtir · 26 de agosto às 16:53

Nelson Carlos · Quem mais comentou · Não tenho faculdade


Acho a matéria muito válida, mas as pessoas que, estão passando por isso, não vão consegui sem à
ajuda de outra...
Responder · Curtir · 26 de agosto às 14:20

Diego Santos · UFMA - Universidade Federal do Maranhão [Oficial]


Muito boa a matéria!
Responder · Curtir · 1 · 26 de agosto às 12:42

Mariana Pereira Patrocínio · Trabalha na empresa Publicitária


Parabéns pela matéria!
Responder · Curtir · 26 de agosto às 11:39

Carla Lacerda da Silveira · Cesuca


Nossa, o pior é que é bem certinho!!! Vale muito a pena ler!
Responder · Curtir · 26 de agosto às 10:34

Cochiser MP Karpos · Quem mais comentou


Kathleen Taylor - Manipulando a massa da mandioca.
Responder · Curtir · 26 de agosto às 10:06

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