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Grandes Culturas:

Arroz:

A produção de arroz no Brasil éfeita em dois grandes sistemas

Terras altas

Várzeas

Cultivo irrigado com irrigação controlada

Predomina na região Sul com média de 7,0 t há

Cultivo em várzea sem irrigação controlada

2% da área cultivada e 1% da produção nacional

A produtividade média obtida é de 2 t ha-1

Cultivo em terras altas

47% da área cultivada e 24% da produção nacional

Predominante no cerrado com média de 2,0 t há

Culturas não irrigadas

Cultivo em terras: altas sequeiro

Várzeas úmidas

Culturas irrigadas por inundação

Semente seca

-Semeadura àlanço

-Semeadura em linhas --Em solo preparado de maneira convencional

--Cultivo mínimo

--Plantio direto

Semente pré-germinada

-Em solo preparado

-Em solo sem preparo MIX

Transplante

-Manual Mudas produzidas em viveiros

-Mecânico Mudas produzidas em bandejas

Culturas irrigadas por aspersão

-Sequeiro favorecido Irrigação suplementar

CULTURAS NÃO IRRIGADAS


Preparo do Solo

Pode ser realizado das mais variadas formas;

-Importante: boas condições para enraizamento em profundidade;

-No plantio direto: uso de botinha na semeadora

Semeadura

- Método: os mais variados possíveis desde semeadura em covas (pequenas áreas) até
semeadura em linhas;

- Época: procurar coincidir o período de maior exigência hídrica com a época mais chuvosa
para a região;

--Escalonamento da semeadura??? (vantagens)

-Espaçamento e Densidade

Depende do tipo de semeadura: em covas ou em linhas

SEMEADURA EM COVAS

8 a 10 plantas /cova

Desvantagens: competição entre plantas na mesma cova

SEMEADURA EM LINHAS

0,20 a 0,50m entrelinhas e 100 a 200 plantas por m2

Profundidade de semeadura

Depende do tipo de solo e principalmente do teor de umidade no solo por ocasião da


semeadura.

Cultivares:

-São específicos para a modalidade de semeadura em terras altas

Existe diferenças entre cultivares quanto àtolerância àseca

Cultura em várzeas

Preparo do Solo
iniciar-se logo após a colheita, até poucos dias antes da semeadura

principais objetivos:

Eliminar e incorporar restos culturais e plantas daninhas para a limpeza da área e promover a
decomposição da matéria orgânica.
Promover a germinação de sementes de plantas daninhas e de arroz que caíram ao solo

Destruir insetos-praga hibernantes, que passam a entressafra hospedados na resteva e nas


plantas daninhas, aguardando a implantação de nova safra.

Eliminar plantas hospedeiras e focos iniciais de microrganismos patogê-nicos, operação


particularmente importante, caso tenha ocorrido doença no cultivo anterior.

No sistema de cultivo do arroz irrigado com o emprego de sementes pré-germinadas

O preparo do solo inicia-se na entressafra, através da limpeza e manutenção dos canais de


drenagem e irrigação. As taipas devem ser conservadas roçadas e com altura mínima de
30cm, visando reduzir as perdas de água e insumos e a contaminação do ambiente.

Logo após a colheita, eliminam-se os restos culturais através de roçadeira. seca a palha, esta é
incorporada ao solo com arado e, após, o destorroamento é feito com grade de discos ou
enxada rotativa. periodicamente, quando verificada a emergência de plantas daninhas e arroz,
efetua-se a gradagem ou a rotavação, para destruí-los

Pouco antes da semeadura, a área é inundada com uma lâmina de água de até 10cm e a
grade ou a rotativa é passada para a formação de lama

Ato contínuo, entra-se com equipamento de renivelamento e alisamento, cuja finalidade é


corrigir pequenos desníveis nos quadros e alisar a superfície do solo. A água lamacenta servirá
de referência para o nivelamento. O preparo de solo termina com o alisamento;

Eliminados os restos culturais e seca a palha, efetua-se a gradagem ou rotavação em solo


seco, objetivando a incorporação parcial da matéria orgânica. periodicamente, verificando-se a
infestação da área por plantas daninhas e arroz, a operação é repetida. alguns dias antes da
semeadura, inunda-se a área e forma-se a lama para as operações de renivelamento e
alisamento;

Logo após a colheita, inunda-se a área e, através de rotavações, destroem-se e incorporam-se


os restos culturais e plantas daninhas. Após, mantêm-se a área em condições drenadas para
promover a germinação e a emergência das plantas daninhas. Seguem-se com as rotavações
periódicas, para a destruição das plantas emergidas. antes da semeadura, promove-se a
formação da lama, seguida de renivelamento e alisamento;

Realizada a colheita, o campo é mantido drenado até próximo à semeadura, ocasião em que a
área é inundada. Em seguida, fazem-se rotavações e imediatamente após realizam-se as
operações de renivelamento e alisamento;
• A área colhida é mantida drenada até próximo à semeadura. Executa-se a lavração e, em
seguida, a área é inundada e o solo destorroado por meio de grade ou rotativa, que também
promovem a formação da lama. A seguir, a área é renivelada e alisada;
• Próximo à semeadura destroem-se e incorporam-se os restos culturais e plantas daninhas
através de rotavações em solo seco. Na seqüência, o solo é inundado e forma-se a lama através
de 2 a 4 passadas do rolo amassador. As operações de renivelamento e alisamento são
realizadas conforme descrito nos métodos anteriores.

A lavração profunda, no sistema pré-germinado, é uma operação não recomendada na maioria


dos casos. O rompimento da camada de compactação do solo causa problemas durante as
operações de renivelamento e alisamento, dificulta o tráfego da colheitadeira e aumenta as
perdas de água e de nutrientes por infiltração e lixiviação. A enxada rotativa é preferível à
grade de discos porque executa um serviço mais perfeito, principalmente em solos argilosos de
elevada pegajosidade.
o uso de adubação e de calagem

• Exigência nutricional do arroz

A quantidade de nitrogênio recomendada para a cultura do arroz de sequeiro está em


torno de 90 kg ha-1, aplicado em duas vezes, metade no plantio e o restante na época
do perfilhamento ativo. Se o arroz é plantado após soja, uma redução de 30 kg N ha-
1 é recomendada.

A aplicação de P depende da análise do solo, quando o teor de P é menor que 5 mg


kg-1, a aplicação de 100 a 120 kg P2O5 ha-1 é recomendada. A aplicação de K também
é feita com base na análise do solo. Quando o K está na faixa de 25 a 50 mg kg-1, uma
aplicação de 80 kg K2O ha-1 é recomendada. Quando o teor de K é maior de 50 mg kg-
1, a aplicação de adubação de manutenção em torno de 50 kg K O ha-1 é
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recomendada. Com relação os micronutrientes, a deficiência de Zn é comumente


observada em arroz de terras altas. A deficiência de Zn pode ser corrigida com a
aplicação de 5 kg Zn ha-1. O pH adequado para o arroz de terras alta está em torno de
5,5.

Arroz irrigado
Quando o arroz é semeado em solo seco e a inundação é iniciada ao redor de 30 dias
após a emergência (sistema convencional, plantio direto e cultivo mínimo), a correção
da acidez e as condições de solo mais adequadas ao crescimento da cultura,
provocadas pela inundação, ocorrem, apenas, próximo ao fim da fase vegetativa (40 a
60 dias após a emergência).
Adubação do arroz irrigado
As recomendações de adubação para o arroz irrigado foram estabelecidas com base
nos teores de matéria orgânica (para nitrogênio), de fósforo e de potássio no solo e
diferenciam-se para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
a) Produtividade entre 6,0 e 9,0 t ha-1: quando o arroz for cultivado com limitação
em algum dos fatores que afetam a produção.

b) Produtividade superior a 9 t ha-1: quando o arroz for cultivado em condições


favoráveis de clima, especialmente alta radiação solar no período reprodutivo,
uso de variedades com alto potencial produtivo, época e densidade de
semeadura adequadas para a região, manejo adequado da irrigação, com
relação à época e ao controle da lâmina de água, controle adequado de
plantas daninhas, especialmente o arroz vermelho, e controle fitossanitário da
lavoura.
Nitrogênio:
Recomendação de adubação nitrogenada para o arroz irrigado no Rio Grande do Sul
Recomendação de adubação nitrogenada para o arroz irrigado em Santa Catarina

Para os sistemas convencional e plantio direto, recomenda-se a aplicação de 10 kg ha-


1 de N, em pré-plantio (na base). O restante da dose deve ser aplicada em cobertura

no início da diferenciação da panícula (IDP), caso não seja maior que 50 kg ha-1.
Quando a dose for superior a 50 kg ha-1, aplicar metade no perfilhamento e metade no
IDP. A aplicação no perfilhamento pode ser realizada imediatamente antes do início da
submersão, o que concorre para reduzir as perdas de N.

Nos sistemas pré germinado e de transplante de mudas, a aplicação de N em


cobertura depende do ciclo da cultivar. Para cultivares de ciclo longo, aplicar 1/3
da dose no início do perfilhamento (IP), 1/3 no perfilhamento pleno e, se
necessário, o restante no IDP. Para cultivares de ciclo médio e curto, aplicar
metade da dose no IP e a outra metade no IDP. Devem ser interrompidas as
entradas e saídas de água dos quadros, por um período mínimo de 3 a 5 dias,
quando a aplicação de N em cobertura ocorrer sobre uma lâmina de água. A
primeira adubação de cobertura com nitrogênio deve ser realizada com
aplicação do fertilizante preferencialmente em solo seco, desde que a inundação
da lavoura se estabeleça o mais rápido possível (indica-se um tempo máximo
entre a aplicação de N e a inundação da lavoura de três dias). Nos casos em
que não for possível a primeira aplicação de N em solo seco, a aplicação do
fertilizante pode ser realizada sobre a lâmina de água.

A uréia e sulfato de amônio são as fontes de nitrogênio indicadas para o arroz


irrigado. As fontes nítricas não são aconselhadas devido às elevadas perdas que
ocorrem no solo. O uso de sulfato de amônio em doses altas e sob temperatura
elevada pode ser prejudicial ao arroz, fato este atribuído à formação de gás
sulfídrico oriundo da redução de sulfatos.
Fósforo

Em decorrência da baixa mobilidade do P no solo, de sua grande translocação


dentro da planta e de sua importância na fase inicial de crescimento das plantas
de arroz, recomenda-se sua aplicação integral em pré-plantio. No sistema pré
germinado, os fertilizantes fosfatados podem ser aplicados e incorporados por
ocasião da formação da lama ou após o renivelamento da área, anteriormente à
semeadura.

A aplicação de fertilizante fosfatado em solo seco, pode ser a lanço ou em linha,


preferencialmente ao lado e abaixo do sulco de semeadura. Nas aplicações a lanço,
incorporar o adubo na camada superficial do solo, por meio de gradagem. Em áreas já
estabelecidas em sistema plantio direto, a aplicação do P pode ser superficial.
As recomendações de adubação fosfatadas para os estados do RS e SC baseiam-se
nas análise de solo relativas ao teor de P no solo, extraído pelos métodos Mehlich-I e
Resina para o arroz irrigado. O método da resina possibilita aprimoramentos no
diagnóstico da disponibilidade de fósforo para solos sob uso intenso de fosfatos
naturais (Tabelas 5 e 6).

Recomendação de adubação fosfatada para o arroz irrigado em Santa Catarina

Os teores de 6,0 mg P dm-3 e 20 mg P dm-3 no solo, para os métodos Mehlich-I e


Resina, respectivamente, são considerados os teores críticos, acima dos quais a
probabilidade de retorno econômico é muito pequena. As recomendações para solos
com teores acima desses valores têm como objetivo repor a quantidade retirada pela
cultura.
Para solos com baixos teores de fósforo (<3 mg dm-3), recomenda-se dar preferência
ao uso de fontes de fósforo solúveis. Para solos com teores maiores que 3 mg dm-3 é
viável a utilização de outros fosfatos, isoladamente ou em misturas. No caso de
fosfatos naturais, recomendam-se os reativos, sendo a dose calculada considerando
até o dobro do teor de P2O5 solúvel em ácido cítrico 2% (relação 1:100), a qual
corresponderia a um acréscimo de cerca de 20% na dose calculada com base no teor
total, para equivalências ao solúvel.
Potássio
A baixa resposta do arroz irrigado ao K, apesar da alta exigência da cultura pelo
nutriente, pode estar relacionada à contribuição do K contido na água de irrigação, (10
a 50 kg ha-1 de K2O), ao aumento da disponibilidade de K, como consequência de seu
deslocamento dos sítios de troca, à liberação de K das frações não trocáveis pela
inundação e à substituição parcial do K por sódio (Na), que é abundante na maioria
dos solos cultivados com arroz.
As aplicações de K devem ocorrer em pré plantio, tanto para semeadura em solo seco,
como para o pré germinado. Neste sistema, os adubos potássicos podem ser
aplicados e incorporados por ocasião da formação da lama ou após o renivelamento
da área, antecedendo a semeadura. Nos sistemas plantio direto e cultivo mínimo, têm
sido observados efeitos favoráveis à aplicação de K em cobertura, podendo ser
realizada metade na base e metade no IDP, ou integralmente no IDP.
As recomendações de adubação potássicas para os estados do RS e SC baseiam-se
nas análises de solo relativas ao teor de P no solo, extraído pelos métodos Mehlich-I.
Ressalta-se que, no RS, para a interpretação dos teores de potássio no solo, passou-
se a considerar a capacidade de troca de cátions do solo. Os teores críticos de
potássio estabelecidos são 45, para solos com CTCpH 7,0 ≤ 5,0, 60, para solos , para
solos com CTCpH 7,0 entre 5,1 e 15,0, e 90 mg dm-3, para solos com CTCpH 7,0
>15,0 cmolc dm-3, respectivamente (Tabelas 7 e 8).
Interpretação dos teores de potássio (Mehlich-1) para solos do Rio Grande do Sul,

Recomendação de adubação potássica para o arroz irrigado no Rio Grande do Sul,


Recomendação de adubação potássica para o arroz irrigado em Santa Catarina,
considerando a expectativa de produtividade.

As fontes de fertilizantes potássicos existentes no mercado são o cloreto e o sulfato de


potássio. Recomenda-se o cloreto de potássio por ser mais barato e seguro. O uso de
sulfato de potássio em doses elevadas (acima de 60 kg ha de K2O) e sob temperatura
alta pode liberar H2S, o qual poderá atingir níveis tóxicos ao arroz.
Características das cultivares de arroz irrigado
A arquitetura de planta

a) Tradicional (gaúcha); porte superior a 105 cm, baixa capacidade de perfilhamento,


folhas longas e decumbentes pilosas, rústicas e, consequentemente, menos exigentes
quanto às condições de cultivo, apresentam suscetibilidade à brusone em semeaduras
tardias e/ou sob alta fertilidade de nitrogênio, ciclo biológico médio ou semi-tardio,
tolerância à lâmina de água de irrigação desuniforme (terreno não aplainado) em razão
do porte alto e boa resistência às doenças de importância econômica secundária, como
rizoctonioses.

b) Intermediária (americana); porte intermediário (ao redor de 100 cm), folhas


curtas, estreitas, semi-eretas e lisas. Como regra, as plantas apresentam baixo
vigor inicial quando em semeaduras do cedo, em função da baixa temperatura
do solo.
Em razão do porte e vigor inicial, são cultivares exigentes principalmente quanto
ao preparo do solo, incluindo aplainamento e controle de plantas daninhas. Têm
o ciclo, em geral, variando entre precoce e médio, baixa capacidade de
perfilhamento, baixa resistência às doenças de importância econômica
secundária (especialmente as rizoctonioses), porém são fontes de resistência à
ponta branca.

c) Semi anã filipina (moderna filipina) e semi anã americana (moderna


americana). cultivares de porte baixo (ou semi-anão), inferior a 100 cm, folhas
curtas e eretas (pilosas ou lisas) e de alta capacidade de perfilhamento, o que
proporciona condições de produzir mais grãos que as cultivares de outros
grupos.

Essas cultivares possuem colmos fortes, tolerando níveis elevados de nitrogênio


em cobertura, sem sofrerem acamamento. O ciclo biológico vai de precoce a
tardio e os grãos tipo patna, de casca pilosa ou lisa. Em geral, as cultivares
possuem reações variáveis às raças de brusone, predominando a reação
intermediária. Em condições de solo frio, demonstram vigor inicial mediano, indicando
baixa competição com as plantas daninhas. Devido à arquitetura das plantas,
respondem em produção de grãos a níveis mais altos de nitrogênio do que as cultivares
dos demais grupos até aqui descritos. O porte baixo e alta degranação natural das
sementes obriga ao corte mecanizado. O porte semi-anão, juntamente com o vigor
inicial médio, tornam as cultivares de arquitetura "moderna filipina" altamente exigentes
quanto ao preparo e aplainamento do solo (uniformidade na altura da lâmina de água)
e ao controle inicial de inços. A dormência e a debulha características das cultivares
deste grupo, não permite o uso da mesma área para produção de sementes de outra
cultivar, especialmente nos primeiros anos de cultivo.

Semi anã americana:

cultivares de porte baixo (ou semi anão moderno), inferior a 100 cm. As plantas possuem
folhas de superfície lisa, cor verde-azulada, curtas, hábito ereto e baixa capacidade de
perfilhamento, característica que a diferencia das plantas do tipo moderna filipina. As
panículas são, geralmente, compactas com alta fertilidade de espiguetas, superando a
da moderna filipina, principalmente sob condições ambientais de ampla variação térmica
do ar, pois toleram mais frio na fase reprodutiva. As plantas dessas cultivares possuem
colmos fortes e robustos, por isso, toleram níveis elevados de nitrogênio em cobertura,
sem acamarem, podendo ser alternativas no sistema de implantação do arroz através
de sementes pré-germinadas. O ciclo biológico vai de precoce a mediano e os grãos
tipo patna, de casca lisa. Em geral, as cultivares possuem reações variáveis às raças
de brusone, predominando a reação intermediária. Em condições de solo frio,
demonstram vigor inicial mediano, indicando baixa competição com as plantas
daninhas. Devido à arquitetura das plantas, respondem em produção de grãos a níveis
altos de nitrogênio, a exemplo das cultivares do grupo moderna filipina. O porte baixo
obriga ao corte mecanizado e a baixa debulha natural das sementes evita maiores
perdas na faixa recomendada de colheita, entre 19 à 23% de umidade no grão. O porte
semi-anão, juntamente com o vigor inicial médio, tornam as cultivares de arquitetura
moderna americana altamente exigentes quanto ao preparo e aplainamento do solo
(uniformidade na altura da lâmina de água) e ao controle inicial de inços.

A distinção de grupos de plantas auxilia aqueles que estão envolvidos com a


lavoura orizícola, pois facilita tomada de decisões quanto a práticas de manejo
a serem adotadas, diagnóstico de estresses bióticos (doenças) e abióticos (frio)
e até prognóstico de produtividade.

Ciclo/grupo de maturação

Quanto ao ciclo de desenvolvimento, as cultivares de arroz irrigado do clima subtropical


do Sul do Brasil, variam, no Rio Grande do Sul, entre super precoce (<100 dias), precoce
( 110-120 dias), médio (121-130 dias) e semi tardio ( >130dias). Em Santa Catarina e
no Mato Grosso do Sul e nos demais estados produtores, o ciclo é definido como
precoce (<120 dias), médio (121-135 dias), semi-tardio (136-150 dias) e tardio (> 150
dias).

Cutivares de ciclo super precoce e precoce

As cultivares super-precoces têm importância nas lavouras que apresentam


peculiaridades de cultivo, como por exemplo, em locais da lavoura de alta infestação de
plantas de arroz vermelho e preto, cuja concorrência por nutrientes, água e
luminosidade com cultivar de ciclo biológico semelhante, não permite mais lucratividade.
As cultivares super-precoces são colhidas antes da maturação do arroz vermelho,
propiciando redução no índice de sementes da invasora na lavoura e lucratividade ao
negócio. A colheita do cedo, também, leva à obtenção de um melhor preço por entrar
antes no mercado e em condições de clima quente e luminoso, proporciona uma soca
(segunda colheita à custos baixos) na mesma safra.

As cultivares precoces apresentam o ciclo em torno de dez dias inferior ao das cultivares
de ciclo médio. Consequentemente mostram um potencial produtivo ligeiramente
inferior. Contudo, este tipo de cultivar permite ao agricultor, estabelecer, no
planejamento da lavoura, o escalonamento adequado no plantio e, principalmente, na
colheita, com base na sua realidade de infra-estrutura de máquinas, mão-de-obra,
capacidade de secagem, transporte, entre outras. Assim como as super-precoces, estas
cultivares são uma alternativa para o plantio em regiões sujeitas à ocorrência, com maior
frequência, de períodos de baixas temperaturas, na fases mais críticas da cultura.

Cultivares de ciclo Médio

As cultivares de ciclo médio, uma vez bem manejadas, apresentam potencial produtivo,
em lavouras comerciais, acima dos 10.000 kg ha-1. Como regra, um dos problemas mais
acentuados deste grupo de cultivares, é a sensibilidade a baixas temperaturas,
especialmente, quando estas coincidirem com as fases de diferenciação dos primórdios
florais (emborrachamento) e floração, consideradas as mais críticas do desenvolvimento
das plantas.
Cultivares de ciclo semi tardio e tardio

As cultivares de ciclo semi tardio compreendem aquelas que apresentam, em média, o


período entre a emergência e a maturação igual ou superior a 135 dias.

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