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Primeiros Socorros:aula dois

1)Conceituar suporte básico de vida(SBV) e sua importância:


Suporte básico de vida (SBV) é o conjunto de medidas e procedimentos técnicos que objetivam o suporte
de vida à vítima. O SBV é vital até a chegada do SIV (Suporte intermediário de vida - transporte até
o hospital). O objetivo principal é não agravar lesões já existentes ou gerar novas lesões (iatrogenias). Um
rápido SBV proporciona até 60% de chance de sobrevivência.
O Suporte básico de vida é um dos elos da "Cadeia de Sobrevivência". Há que salientar também que no
SBV (Suporte Básico da Vida) tem diferença entre bebés, crianças e adultos pois nos bebés usam-se dois
dedos para se fazer a compressão, nas crianças usa-se uma mão para se fazer a compressão. As semelhanças
são os processos de insuflação que tem o mesmo procedimento
2) Descrever as partes envolvidas na SBV:
A atualização das diretrizes de 2015 fornece às partes interessadas uma nova perspectiva sobre os sistemas de
atendimento,diferenciando as PCR ocorridas no ambiente hospitalar(intra-hospitalares0(PCRIH) das PCR
extra-hospitalares(PCREH).Principais destaques:
 Uma taxonomia universal para os sistemas de atendimento
 Separação da Cadeia de sobrevivência do adulto da AHA em duas: uma para sistemas de atendimento
intra-hospitalar e outra para ambiente extra-hospitalar
 Revisão das melhores evidências sobre como esses sistemas de atendimento do PCR são
reavaliados,com foco em PCR,infarto do miorcárido com supredesnivelamento do segmento ST
(IAMST) e acidente vascular cerebral (AVC)

COMPONENTES DE UM SISTEMA DE ATENDIMENTO


Os cuidados com a saúde exigem uma estrutura(pessoas,equipamentos,treinamento) e
processos(políticos,protocolos,procedimentos) que quando integrados produzam um
sistema(programas,organizações,culturas) que otimize os desfechos(sobrevivência e seguraaça dos
pecientes,qualidade,satisfação) Um sistema de atendimento eficaz compreende todos estes elementos-
estrutura,processos,sistema e desfecho do paciente- numa estrutura de melhoria contínua da qualidade.

Cadeias de sobrevivência:
É recomendado o uso de cadeias de sobrevivência distintas que identificam as diferentes vias de cuidado
dos pacientes que sofrem uma PCR no hospital ou no ambiente extra-hospitalar.
O atendimento de todos os pacientes apóes a PCR,independentemente de onde esta ocorra,converge ao
hospital,geralmente numa unidade de cuidados intensivos onde sãoa fornecidos os cuidados pós-PCR. Os
elementos da estrutura e os processos necessários antes dessa convergência são muito diferentes para os
dois ambientes.
Paciente que têm uma PCREH dependem da assistência da comunidade.
Os socorristas leigos precisam reconhecer a PCR,pedir ajuda,inciar a RCP e aplicar a desfibrilação (ou
seja,ter acesso público a desfibrilação (APD) até que um time de serviço médico de emergência (SME)
com formação profissional assuma a responsabilidade e em seguida,transporte o paciente para um pronto-
socorro e/ou um laboratório de hemodinâmica.O paciente é finalmente transferido para uma unidade de
cuidados intensivos,onde se dará continuidade ao tratamento

Pacientes que têm uma PCRIH dependem de um sistema de vigilância adequado(resposta rápida ou sistema
de alerta imediato) para evitar a PCR.Ao ocorrer uma PCR,os pacientes dependem da interação harmoniosa
dos vários departamentos e serviços da instituição e de um time multidisciplinar de profissionais que inclua
médicos,enfermeiros,fisioterapeutas e etc.

Uso da mídia social para convocar socorristas: pode ser viável incorporar tecnologias de mídia social que
convoquem socorristas que estejam nas proximidades de uma vítima com suspeita de PCREH e que
estejam dispostos e possam realizar a RCP

Time de ressuscitação: sistema de sinais de alerta iniciais,time de resposta rápida(TRR) ou de


times de emergência médica(TEM) podem ser eficazes na redução da incidência de
PCR,especialmente nos setores de cuidados gerias. Sistemas de TEM/TRR pediátricos podem ser
considerados em instalações em que crianças com doenças de alto risco são atendidas em unidades
gerais de internação.Pode-se considerar a utilização de sistemas de sinais de alerta inciais para
adultos e crianças
TRRs e TEMs foram estabelecidos para fornecer intervenção inicial em pacientes com
deterioração clínica,com o objetivo de prevenir a PCRIH. As equipes podem ser compostas por
diversas combinações de médicos,enfermeiros e fisioterapeutas. Essas equipes
são,geralmente,convocadas ao leito do paciente quando a equipe do hospital identifica uma
deterioração aguda. O time,normalmente,traz consigo equipamentos e medicamentos para
monitoramento de emergência e ressuscitação.
Os sistemas de ressuscitação devem estabelecer a avaliação contínua e a melhoria dos sistemas
de atendimento. Tem que acompanhar o desfecho,com feedback,medição ou avaliação
comparativa e análise.

Regionalização do atendimento: Pode-se considerar uma abordagem regionalizada para a


ressuscitação por PCREH que inclua a utilização de centros de ressuscitação cardíaca. Centro de
ressuscitação cardíaca é um hospital que oferece atendimento baseado em evidências durante a
ressuscitação e nos cuidados pós-PCR,inclusive a capacidade de intervenção coron´ria
percutâne(ICP) 24 horas por dia, 7 dias por semana,controle direcionado de temperatura com um
volume anual adequado de casos e compromisso com a melhoria contínua do desempenho,que
inclua medição,avaliação comparativa,feedback e alterações nos processos.Espera-se que os
sistemas de atendimento de ressuscitação aumentem a probabilidade de sobrevivência observada
após a implantação de outros sistemas de atendimento,como em traumatologia.

2-Objetivo: Discutir os procedimentos de SBV oferecidos a diferentes vítimas de forma individual


ou em equipe:

Suporte Básico de Vida para Adultos e qualidade da RCP : RCP aplicada por socorrista Leigo
Recomenda-se implantar os programas de APD para pacientes com PCREH em locais públicos
onde haja uma probabilidade relativamente alta de PCR presenciada(aeroportos,cassinos...). Pois
há evidências claras e consistentes de uma maior sobrevivência à PCR quando a pessoa presente
no local realiza a RCP e usa rapidamente um DEA(DESFIBRILADORES EXTERNOS
AUTOMÁTICOS)
A implantação de um programa de APD envolve quatro componentes essenciais:
(1) Uma resposta prática e planejada,que,preferencialmente,inclua a identificação dos locais
e bairros onde haja alto risco de PCR, a disponibilização e informação da localização dos
DEAs( desfibriladores externos automáticos) para as pessoas presentes no local e
normalmente supervisão por um profissional de saúde; (2) treinamento dos possíveis
socorristas em RCP e na utilização do DEA; (3) contato integrado com o serviço médico
de emergência local; e (4) um programa de melhoria contínua de qualidade
Identificação de gasping pelo atendente/operador : as vítimas de PCR podem apresentar atividade
semelhante a convulsão ou gasping,o que pode confundir os possíveis socorristas. Os atendentes
devem ser treinados especificamente para identificar essas apresentações de PCR e possibilitar o
reconhecimento e a aplicação imediatos da RPC orientada por eles.
Para ajudar as pessoas presentes no local a reconhecer a PCR,os atendentes devem perguntar sobre a
ausência de resposta da vítima e a qualidade da respiração (normal ou anormal) . Se a vítima não
responder e não respirar,ou apresentar respiração anormal,o socorrista e o atendente devem presumir
que a vítima esteja sofrendo uma PCR. Os atendentes devem ser treinados para identificar a ausência
de resposta com gasping(sinals que precisa de RCP, breves e generalizadas convulsões também são
sinais de rcp) ou respiração agônica em várias apresentações e descrições clínicas.

Ênfase nas compressões torácicas: Socorristas leigos sem treinamento devem fornecer RCP somente com
as mãos,com ou sem orientação de um atendente, para adultos vítimas de PCR. O socorrista deve continuar
a RCP somente com a compressão até a chegada de um DEA ou de socorristas com treinamento
adicional.Todos os socorristas leigos devem,no mínimo,aplicar compressões torácicas em vítimas de
PCR.Além disso,se o socorrista leigo treinado puder realizar ventilações de resgate,as compressões e as
ventilações devem ser aplicadas na proporção de 30 compressões para cada 2 ventilações. O socorrista
deve continar a RCP até a chegada e a preparação de uma DEA para,ou até que profissionais do SME
assumam o cuidado da vítimas ou que a vítima comece a se mover

Frequências das compressões torácicas: Em vítimas adultas de PCR,o correto é que os socorristas apliquem
compressões torácicas a uma frequência de 100 a 120/min. O número de compressões aplicadas por minuto
durante a RCP é um fator determinante importante do retorno da circulação espontânea(RCE) e da
sobrevivência com boa função neurológica. O número real de compressões torácicas aplicadas por minuto é
determinado pela frequência das compressões torácicas e o número e a duração das interrupções nas
compressões(abrir a vida aérea,administração de ventilação de resgate permitir análise DEA). Quanto mais
compressões,maior é a chance de sobrevivência. A aplicação de compressões torácicas adequadas exige ênfase
não somente na frequência adequada de compressões,mas também em minimizar interrupções a este
componente crítico da RCP.Uma frequência de compressão inadequada ou interrupções frequentes, ou ambas,
reduzirão o número total de compressões aplicadas por minuto.

Profundidade das compressões torácicas:


Durantes a RCP manual,os socorristas devem aplicas compressões torácicas até uma profundidade de pelo
menos, 2 polegadas(5cm) para um adulto médio,evitando excesso na profundidade das compressões
torácicas(superiores a 2,4 polegadas- 6cm). As compressões geram fluxo sanguíneo,principalmente,por
aumentar a pressão intratorácica e comprimir diretamente o coração,o que por sua vez,gera um fluxo sanguíneo
crítico e fornece oxigênio para coração e cérebro.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA PARA ADULTOS E QUALIDADE DA RCP: SBV aplicado por profissionais
de sáude.
Reconhecimento Imediato e acionamento do serviço médico de emergência:
Os profissionais de saúde devem pedir ajuda nas proximidades ao encontrarem uma vítimas que não
responde,mas seria bastante prático o profissional de saúde continuar a avaliar a respiração e o pulso
simultaneamente antes de acionar totalmente o serviço médico de emergência( ou telefonar para pedir
apoio,pois assim minimiza atrasos e incentiva a rapidez e a eficiência na avaliação e na resposta simultânea
,em vez de fazer uma abordagem lenta,metódica,passo a passo.
Ênfase nas compressões torácicas: é sensato que os profissionais de saúde apliquem compressões torácicas e
ventilação em todos os pacientes adultos com PCR,seja por uma causa cardíaca ou não.Além disso,os
profissionais de saúde podem adaptar a sequência de ações à causa mais provável da PCR.

Choque primeiro versus RCP primeiro:


Em PCR de adultos presenciada,quando há uma DEA disponível imediatamente,deve-se usar o desfibrilador
o mais rapidamente possível.Em adultos com PCR sem monitoramente ou quando não houver um DEA
prontamente disponpivel,deve-se iniciar a RCP enquanto o desfibrilador é obtido e aplicado e tentar a
desfibrilação,se indicada,assim que o dispositivo estiver pronto,
Velocidade das compressões torácicas: 100 a 120/min. À medida que a frequência das compressões aumenta
e ultrapassa 120min,a profundidade das compressões diminui de forma dependente da dose
Profundidade: 5cm a 6 cm,pode haver lesão se a profundidade for muita
Retorno do tórax: os socorristas devem evitar apoiar-se sobre o tórax entre as compressões,para permitir o
retorno total da parede do tórax em adultos com PCR. O retorno total da parede do tórax ocorre quando o
esterno retorno à posição natural ou neutra durante a fase de descompressão da RCP.O retorno da parede do
tórax cria uma pressão intratorácica negativa relativa que promove o retorno venoso e o fluxo sanguíneo
cardiopulmonar. Ao apoiar-se sobre a parede torácica entre as compressões,impede-se o retorno total da parede
do tórax.Quando incompleto,o retorno aumenta a pressão intratorácica e reduz o retorno venoso,a pressão de
perfusão coronária e o fluxo sanguíneo do miocárdio,podendo influenciar os desfechos da ressuscitação.
Minimização de interrupções nas compressões torácicas: os socorristas devem tentar minimizar a frequência e
a duração das interrupções das compressões para maximizar o número de compressões aplicadas por minuto
COMO FUNCIONA A DESFIBRILAÇÃO EXTERNA AUTOMÁTICA?

Os DEAs são projetados para proporcionar um choque elétrico que interrompe a atividade elétrica anormal de
um coração doente. A desfibrilação consiste no uso terapêutico da corrente elétrica, administrada em grande
intensidade e por períodos extremamente breves. O choque do desfibrilador despolariza temporariamente um
coração que esteja pulsando de modo irregular, permitindo restabelecer a coordenação atividade contrátil. O
processo não visa parar o coração, mas sim eliminar certos ritmos letais e possibilitar condições para que o
coração retorne ao ritmo normal.

Atualmente, a maioria dos serviços de emergência utiliza desfibriladores externos do tipo semi-automático.
Eles são simples de operar e o ensino do seu manuseio está lentamente sendo incorporado aos cursos de
formação e atualização dos profissionais de saúde e dos serviços de emergência.

Os DEAs são programados para reconhecer ritmos anormais do coração, carregar e transmitir o choque
(modelo automático) ou aconselhar o socorrista (modelo semi-automático) a acionar o dispositivo que
transmite o choque.
Conceituar e diferenciar obstrução parcial e total das vias aéreas:
A falta de oxigênio cerebral e de outros órgãos vitais é a principal causa de óbito do traumatizado,justificando
a grande importância da manutenção das vias aéreas e administração adequada de oxigênio às vítimas de
trauma,pois por mais rápido que e eficiente que seja o socorro à vítima,sem respirar,ela não vive.
O trauma pode afetar a capacidade do sistema respiratório de fornecer oxigênio e eliminar dióxido de carbono
adequadamente.
Hipoxemia(nível reduzido de oxigênio no sangue) pode resultar a difusão reduzida do oxigênio através da
membrana alveolar-capilar
Hipóxia(oxigenação deficiente do tecido)pode ser causada por:
 Incapacidade do ar em alcançar os capilares normalmente se deve as vias aéres obstruídas ou alvéolos
precheenchidos com fluido ou detritos.
 Fluxo sanguíneo reduzido para os alvéolos
 Fluxo sanguíneo reduzido para as células dos tecidos
A hipoventilação pode resultar de:
 Obstrução da via aérea através das vias áereas superior e inferior
 Expansão reduzida dos pulmões como resultado de lesão direta à parede torácica ou pulmões
 Perda de controle ventilatório,normalmente devido à função neuroróliga reduzida,mais frequentemente
após uma lesão cerebral traumática
Obstrução parcial: Mantém alguma troca gasosa. Sintomas:tosse forte e sibilos
Obstrução total: troca de ar se torna insuficiente,tosse ineficaz,fraca,ruídos respiratórios stridentes e
gementes,dificuldade respiratória acentuada e cianose.

Avaliação das vias aéreas e ventilação,deve-se observar:


Posicionamento do paciente e de sua via aérea
Quaisquer sons provenientes da via aérea superior
Obstrução da via aérea
Elevação do tórax
Posicionamento do paciente e de sua via aérea: Pacientes em decúbito dorsal com RNC apresentam mairo risco
de obstrução da via aérea,devido à queda da base da língua para dentro da via aérea.A maioria dos pacientes
deverão ser colocados em decúbito dorsal em uma prancha rígida para imobilização da coluna vertebral.
Pacientes que apresentam uma via áerea aberta ao deitar de lado poderão obstruir suas vias aéreas,bem como
ao serem colocados em decúbito dorsal em uma pranha.
Pacientes muito grave poderão precisar ser mantidos na posição que foram encontrados. A aspiração das vias
aéres poe estra disponível se for necessário remover sangue e secreções. Se for necessária,a aestabilização da
coluna cervical pode ser realizada,segurando-se a cabeça manualmente na posição neuta pra permitir a
manutenção da abertura da via aérea.
Ruídos das vias aéreas superiores: esse nunca são um bom sinal, resultam de uma obstrução parcial da via
aérea causada pela língua,sangue ou corpos estranhos na via aérea superior.
Sons de respiração,do tipo estridor,indicam uma via aérea superior parcialmente obstruída. Essa obstrução
pode ser anatômica,tal como a queda da base da língua para a via aérea ou epiglote ou uma via aérea
edemaciada. Pode ser causada por corpos estranhos. Uma via aérea edemaciada é uma situação de emergência
que demanda ação rápida para prevenir a obstrução total da via respiratória.As etapas devem ser iniciadas
imediatamente para avaliar as obstruções e manter a via aérea aberta.
Avalie a via aérea quanto a obstrução:
Olhar dentro da boca procurando por corpos estranhos ou quaisquer malformações anatômicas
grosseiras.Remova quaisquer copos estranhos encontrados.
Observe a elevação do tórax: a elevação limitada poder ser um sinal de via aérea obstruídas. O uso dos
músculos acessórios e a aparência de esforço excessivo para respirar devem levantar a suspeita de
comprometimento da via aérea. A elevação torácica assimétrica pode oferecer uma dica quanto à presença de
pneumotórax.
TRATAMENTO:
Controle das vias aéreas: É prioridade do tratamento e ressuscitação no trauma é manter a via aérea aberta.
Independentemente da forma de tratamento da via aérea,deve ser levada em consideração a lesão da medula
cervical,se o mecanismo da lesão sugerir potencial de risco par esse tipo de lesão
Técnicas específicas: o tratamento da via aérea em pacientes com trauma é uma condição essencial,uma vez
que,sem uma via aérea adequada,não é possível atingir um resultado positivo na ressuscitação de um paciente
traumatizado. Os socorristas pré-hospitalares sempre precisam avaliar os riscos e benefícios de se realizar
procedimentos complexos e altmente invasivos.Eles não devem ser iniciados sem necessidade.
As técnicas de manutenção da via aérea podem ser divididas em três níveis: A aplicação dessas
técnicas,contanto que dentro do escopo da prática dos socorristas pré-hospitalares,deve ser orientada para o
paciente,dependendo da situação e gravidade do mesmo.
Categoria das técnicas de manutenção das vias aéreas:
Manual: os métodos manuais de abertura da via aérea são os mais fáceis e não requerem equipamentos,além
das mãos do socorrista. A via aérea pode ser mantida com esses métodos,ainda que o paciente apresente
reflexo de vômito. Não contraindicações para o uso das t´cnicas manuais no tratamento da via aérea do paciente
de trauma. O posicionamento e limpeza manual da via aérea também se enquadram nesta categoria.
SIMPLES: o tratamento da via aérea envolve o uso de dispositivos auxiliares que requerem apenas um
equipamento, e a técnica para a inserção deste dispositivo requer treinamento mínimo. Tem riscos bem baixos
. O posicionamento incorreto é facilmente reconhecido e corrigido.Ex: cânulas orofaríngeas e nasofaríngeas.
COMPLEXA: as técnicas complexas incluem aqueles métodos que requerem treinamento inicial significativo
e uma educação continuado para assegurar a contínua proficiência. Os métodos desta categoria requerem vários
tipos de equipamentos e o possível uso de drogas farmacêuticas.Esaas técnicas incluem várias etapas para
inserir um tubo na via aérea e,em alguns casos,com visualização direta das cordas vocais. Tem as técnicas
cirúrgicas de via aérea,tais como cricotireoidotomia(com agulha ou cirúrgica). Um eventual fracasso na
utilização das técnicas complexas de vias aéreas poderá ocasionar um resultado desastroso para o paciente. É
também recomendado o continuo monitoramento da saturação de oxigênio e da concentração do co2 ETCO2
ao utilizar este tipo de suporte de vias aéreas. Ex: tubos endotraqueais e via aéreas supraglóticas.
TÉCNICAS BÁSICAS DE MANEJO DE VIAS AÉREAS:MANOBRAS MANUAIS DE ABERTURA.
INDICAÇÃO: paciente inconsciente em decorrência de agravo clínico ou traumático,com possível obstrução
de via aérea pela flacidez de língua.
Material
EPI obrigatório
Procedimentos:
1:Utilizar EPI
2.Realizar manobra conforme indicado:
> Agravos clínicos: Manobra de inclinação da cabeça com elevação do mento;
> Agravos traumáticos: Manobra de tração da mandíbula na trauma e suas variações
Manobra de inclinação da cabeça com elevação do mento:
Indicada para pacientes de agravos clínicos nas quais não há suspeita de lesão raquimedular ou histrória de
trauma.
>Poscionar uma das mãos sobre a testa e a outra com os dedos indicador e médio tocando o mento do paciente
> Realizar movimento de elevação do mento do paciente
> Simultaneamente,efetuar uma leve extensão do pescoço.
> Manter a boca do paciente aberta
Manobra de tração de mandíbula no trauma( Jaw Thrust)
Indicada para pacientes de agravos traumáricos em que há suspeita de lesão raquimedular e ou/ história de
trauma.
> Posicionar-se à cabeceira do paciente
> Realizar o controle manual da coluna cervical para alinhamento e estabilização em posição neutra,colocando
as mãos espalmadas uma de cada lado da face do paciente.Os dedos indicadores do socorrista devem
inicialmente apontar para a direção dos pés.
Técnicas básicas de manejo de vias aéreas: manibras manuais de abertura
 Posicionar os dedos polegares próximos ao mento e os demais ao redor o ângulo da mandíbula do paciente
 Simultaneamente enquanto mantém o alinhamento com as mãos,aplicar força simétrica para elevar a
mandíbula anteriormente(para frente),enquanto promove a abertura da boca com os polegares.

Manobra de tração da mandíbula no trauma (jaw thrust)-Alternativa


Indicada para pacientes de agravos traumáticas em que há suspeita de lesão raquimedular e ou história de
trauma.
 Posicionar-se ao lado do paciente
 Manter a imobilização da cabeça e do pescoço em posição neutra a partir da colocação das mãos uma de
cada lado do paciente
 Posicionar os dedos polegares na face e os demais ao redor do ângulo da mandíbula do paciente
 Com os dedos posicionados,aplicar pressão simétrica na mandíbula para movê-la anteriormente(para
frente) e levemente para baixo (em direção aos pés).

Técnicas básicas de manejo de vias aéreas: manobras manuais de abertura


Manobra de elevação do mento no trauma (Chin Lift no trauma).
Indicada para pacientes de agravos traumático em que há suspeita de lesão raquimedular e ou história de
trauma
 São necessárias 2 profissionais(ideal)
 O primeiro profissional se posiciona à cabeceira do paciente e excuta o alinhamento manual da cabeça
em posição neutrea,estabilizando a coluna
 O segundo profissional se posiciona ao lado do paciente e com a mão pinça a arcada dentária inferior
usando como base o queixo do paciente.
 Com os dedos posicionados,o profissional traciona o queixo anteriormente e levemente para
baixa,elevando a mandíbula enquanto abre a boca do paciente.
Obs: Retirar manualmentecom espátulas ou pinças de Maguil,quaisquer corpos estranhos que possam ser
obervados na cavidade bucal
Aspirar secreções preferencialmente com sonda de aspiração de ponta rígida.

Técnicas básicas de manejo de vias aéreas: aspiração


 Indicação: Paciente incapaz de eliminar de mandeira eficiente o acúmulo de secreções,sangue ou corpos
estranhos das vias aéreas superiores.

Material e equipamentos:
 EPIs obrigatórios
 2 pacotes de gazes estéreis
 Luva estéril
 Soro Fisiológico 0,9-ampola de 10 ml
 Fonte de vácuo ou aspirador portátil
 Cateter de aspiração de tamanho apropriado ou cânula de ponta rígida para uso no caso de suspeita de
trauma
 Oxímetro de pulso

Procedimento
 Utilizar EPIs
 Comunicar ao paciente sobre o procedimento necessário
 Abrir o pacote da sonda de aspiração e conectá-la ao intermediário do aspirador,mantendo-a dentro do
invólucro
 Calças as luvas de procedimentos ou estéreis,de acordo tipo de procedimento
 Retirar a sonda do pacote
 Segurar a extremidade da sonda com uma gaze
 Ligar o aspirador
 Pinçar o látex de aspiração
 Considerar a técnica de introdução da sonda de acordo com o tipo de agravo do paciente

Aspiração oral e nasotraqueal:


• Alteração de A-B-C para C-A-B;

As novas Diretrizes da AHA, recomendam que exista uma alteração no processo A-B-C (via
aérea, respiração e compressões torácicas) para C-A-B (compressões torácicas, via aérea e
respiração) em procedimentos de Suporte Básico de Vida (SBV) em adultos, crianças e bebes
(excluindo-se recém-nascidos).
A maioria das paradas assistidas, os pacientes apresentavam fibrilação ventricular (FV) ou
taquicardia ventricular (TV) sem pulso. Nestes casos a sequência A-B-C, em muitos casos acabam
sendo atrasadas devido a dificuldade que o socorrista encontra em abrir a via aérea, para dar início
as ventilações de resgate. Com a alteração para C-A-B as compressões torácicas serão iniciadas
mais cedo o que não trará problemas para ventilação já que o atraso será mínimo.

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