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APOSTILA DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO E REDAÇÃO.

Uma boa interpretação de texto é importante para o desenvolvimento pessoal e


profissional e muitas vezes ao ler um texto, o leitor fica com a sensação de que nada foi
lido, pois não entendeu o que o texto propõe.
Não saber interpretar corretamente um texto pode gerar inúmeros problemas,
afetando não só o desenvolvimento profissional, mas também o desenvolvimento pessoal.
O mundo moderno cobra de nós inúmeras competências, uma delas é a proficiência na
língua, e isso não se refere apenas a uma boa comunicação verbal, mas também à
capacidade de entender aquilo que está sendo lido. O analfabetismo funcional está
relacionado com a dificuldade de decifrar as entrelinhas do código, pois a leitura mecânica
é bem diferente da leitura interpretativa, aquela que fazemos ao estabelecer analogias e
criar inferências. Para que você não sofra mais com a análise de textos, elaboramos
algumas dicas para você seguir e tirar suas dúvidas.
Uma interpretação de texto competente depende de inúmeros fatores, mas nem
por isso deixaremos de contemplar alguns que se fazem essenciais para esse exercício.
Muitas vezes, apressados, descuidamo-nos das minúcias presentes em um texto, achamos
que apenas uma leitura já se faz suficiente, o que não é verdade. Interpretar demanda
paciência e, por isso, sempre releia, pois uma segunda leitura pode apresentar aspectos
surpreendentes que não foram observados anteriormente. Para auxiliar na busca de
sentidos do texto, você pode também retirar dele os tópicos frasais presentes em cada
parágrafo, isso certamente auxiliará na apreensão do conteúdo exposto. Lembre-se de que
os parágrafos não estão organizados, pelo menos em um bom texto, de maneira aleatória,
se estão no lugar que estão, é porque ali se fazem necessários, estabelecendo uma
relação hierárquica do pensamento defendido, retomando ideias
supracitadas ou apresentando novos conceitos.
Para finalizar, concentre-se nas ideias que de fato foram explicitadas pelo autor: os
textos argumentativos não costumam conceder espaço para divagações ou hipóteses,
supostamente contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às ideias do autor, isso não quer
dizer que você precise ficar preso na superfície do texto, mas é fundamental que não
criemos, à revelia do autor, suposições vagas e inespecíficas. Quem lê com
cuidado certamente incorre menos no risco de tornar-se um analfabeto funcional e ler
com atenção é um exercício que deve ser praticado à exaustão, assim como uma técnica,
que fará de nós leitores proficientes e sagazes.
NARRAÇÃO
- É uma das mais antigas atividades linguísticas do homem;
- É a essência da ficção;
- Consiste em contar uma história, verdadeira ou fictícia, envolvendo geralmente um fato
central, personagens e uma sequência de ações no tempo e no espaço.
- O segredo da narrativa concentra-se no grau de suspense criado e no desfecho
surpreendente.
A estrutura da narração

Há quatro estágios essenciais na narrativa clássica:

- A EXPOSIÇÃO, que desempenha um papel de introdução da narrativa, apresentando os


personagens, caracterizando-os, envolvendo-os em ações, construindo relações entre eles;
- A COMPLICAÇÃO, que desenvolve as ações, envolvendo-as em conflitos, criando
obstáculos para os personagens, estabelecendo contrastes e confrontos;
-
- O CLÍMAX, que constitui o ponto limite do conflito e da complicação; é o ponto gerador de
angústia e expectativa de desfecho;
- O DESFECHO, que sinaliza o alívio para os personagens e para o leitor; é o momento de
- conclusão e finalização, propondo, às vezes, uma moral para a história.

Elementos importantes da narração


a) O NARRADOR: é aquele que conta a história. Ele pode ser narrador-personagem (foco
narrativo em 1ª pessoa) ou narrador-observador ou onisciente (foco narrativo em 3ª pessoa).
b) AS PERSONAGENS: são os seres que atuam, isto é, vivem o enredo. A personagem principal
de uma narrativa é chamada de protagonista; antagonista é a personagem que se opõe à
protagonista.
c) A SEQUÊNCIA TEMPORAL: é o relato das ações que se dão em sequência, de forma
progressiva; a marcação de tempo pode ser cronológica ou psicológica.
d) O ESPAÇO: é o cenário por onde circulam personagens e se desenrola o enredo. Em alguns
casos, é de importância tão fundamental que se transforma em personagem.

FORMAS DO DISCURSO NARRATIVO

1) DISCURSO DIRETO: constitui a técnica do diálogo; é a personagem em atividade.

EX: E Pedro perguntou:

- Por que você não havia me contado antes?

2) DISCURSO INDIRETO: caracteriza-se pelo emprego da subordinação sintática, impedindo a fala


da personagem.

- No discurso indireto, o narrador coloca suas impressões sobre as ações, os ambientes, as


características e os sentimentos das personagens.
EX: E Pedro perguntou por que ele não havia lhe contado antes.

3) DISCURSO INDIRETO-LIVRE: é uma mescla do discurso direto e indireto, proporcionando o


monólogo interior. No discurso indireto-livre, o narrador focaliza a consciência das personagens.

EX: E tudo aconteceu tão rapidamente, mas como? Não poderia ter sido assim.

Descrição
O que é descrever?

Descrever é representar, minunciar alguém, algo ou a si mesmo por escrito ou oralmente, no seu todo
ou em detalhes.

DESCRIÇÃO é o tipo de texto em que se expõem características de seres concretos (pessoas,


objetos, situações etc.), sua característica principal é a inexistência de progressão temporal. Desta maneira, é
possível construir a caracterização tanto no sentido denotativo quanto no conotativo, como forma de
enriquecimento do texto. Enquanto uma narração faz progredir uma história, a descrição consiste justamente
em interrompê-la, detendo-se em um personagem, um objeto, um lugar, etc.; e tudo de forma simultânea.

Características do texto descritivo:

* Como o texto narrativo, ele é figurativo (uso em sua maior parte de substantivos concretos);

* Ao contrário do texto narrativo, não relatas propriamente mudanças de situação, mas tudo é descrito como
uma única situação. Ou seja, não há relação de anterioridade e posterioridade. E, sendo assim, os tempos
verbais básicos são: o presente ou pretérito imperfeito (às vezes, ambos);

* Sua organização é espacial, descreve-se de cima para baixo, da esquerda para direita, de dentro para fora,
do físico para o psicológico e vice-versa;

* Emprega grande quantidade de adjetivos, locuções adjetivas, orações adjetivas e verbos de estado;

* Estabelece comparações;
* Faz referências às impressões sensitivas: cores, formas, cheiros, gostos, sons e impressões táteis.

Tipos de Descrição

Objetiva: o autor procura descrever a realidade de maneira direta e objetiva, não acrescentando nenhum
juízo de valor. É o caso das descrições técnicas, das fichas pessoais para solicitação de emprego ou para
matrícula escolar.
Ex: Curriculum

Subjetiva: nesta descrição o autor vai revelar seu estado de espírito, sua opinião diante da coisa observada.
É claro que neste tipo de descrição predomina a linguagem conotativa.
Ex: Uma mulher elegante e bonita.

Animada: apesar de ser uma descrição de acontecimentos simultâneos este tipo de texto expressa certa
ação.
Ex: Pessoas dançando.

Estática: É a descrição clássica a qual não expressa nenhum tipo de vida. É uma abordagem basicamente
física.
Ex: Uma cadeira de metal com encosto e assento acolchoado.

TEXTO DISSERTATIVO
O texto dissertativo consiste em defender um ponto de vista, ou fazer um questionamento de
determinado assunto. É um texto temático, em que os substantivos abstratos predominam.

Sua estrutura é composta por três partes:

Introdução: parte em que se apresenta a ideia que será desenvolvida.

Desenvolvimento: parte em que é feita a argumentação para tentar convencer o leitor. Por
isso, devem-se usar exemplos, fornecer dados ou recorrer à opinião de especialistas.

Conclusão: parte em que se dá um fecho ao texto de acordo com os argumentos


apresentados.

Porém, para escrever uma dissertação é necessário definir o tema e o título.

Tema: é o assunto sobre o qual você irá escrever.

Ex: Os debates políticos e as consequências sobre a possível aprovação da pena de morte


no Brasil.

Título: é a ideia enxuta, uma vaga referência do assunto a ser abordado. É uma expressão
mais curta que o tema.

Ex: A polêmica sobre a pena de morte.

Dicas para escrever uma dissertação:

 Definir o tema;
 Colocar todas as ideias no papel quanto ao tema;
 Selecionar as melhores e ordená-las;
 Fazer árvore temática.

Exemplo de árvore temática:

O QUE NÃO FAZER EM UMA DISSERTAÇÃO (e também em artigos, TCCs, resumos e resenhas):

 Não fuja do tema proposto!


Ex: Não sei bem o que dizer da especialização precoce dos jovens, mas a eliminação do

juvenil do Corinthians foi também muito precoce no campeonato.

 Jamais analise ou escreva os temas propostos movidos por emoções exageradas.


Ex: Pessoas como essas, que assassinaram inocentes crianças, deveriam ser postas em
cadeiras elétricas. Morte aos monstros do crime!

 Procure ter clareza em suas idéias e seja conciso.


Ex: Dê uma perspectiva pedagógica e heuristicamente visada o numerário foi o último.

 Jamais use palavras estrangeiras (salvo se não houver uma palavra equivalente em
português),

 gírias e jargões!
Exemplos:

Ele chegou ao bar e logo pediu um “drink”.

Deste jeito o Brasil no vai para frente né!

Na política é sempre a mesma história: “tudo acaba em pizza”!

 Evite ditados populares, clichês e frases feitas (exceto se forem citações e com o nome
de autor).
Exemplos:

De médico e louco todo mundo tem um pouco.

Um caso de amor e ódio.

Está cientificamente provado que...

Quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê! (Renata Ultra)

 Não use generalizações.


Ex: Todo político é corrupto!

 Nunca escreva sua dissertação de modo pessoal, ou seja, com verbos e pronomes em
primeira pessoa!
Ex: Por isso, eu acho que os políticos corruptos deveriam pagar o que roubaram com seu
próprio patrimônio e trabalho na cadeia, se possível, que tirassem até mesmo as cuecas e
meias deles para que não houvessem mais onde colocar dinheiro roubado.

 Parágrafos muito longos (para que o leitor não se perca).


Ex: Na abordagem dos cuidados clínicos, Florence Nightingale manteve sempre uma
posição firme relativamente à importância dos registros e da sua preservação. Dizia que
ninguém fornece dados sobre a evolução das situações... A partir de nenhuma das notas diárias
se pode afirmar se a situação está a evoluir bem ou mal... Existe uma imensidão de massagens
com pomada de zinco, mas não encontrei uma única observação sobre a existência do risco de
escaras... Isto é deficiente... Onde as reações são omitidas, o que acontece demasiadas
vezes... Não há nada que nos diga “ela avaliou as temperaturas, que estão anormalmente
elevadas, é raro existirem dados através dos quais se possa dizer que uma doença grave está a
evoluir para a cura ou não. Esta é uma falha capital.

Trecho retirado do artigo de Ferreira do Alenetejo

 Nunca repita várias vezes à mesma palavra, use sinônimos.


Ex: Os empresários têm encontrado certos problemas para contratar mão de obra
especializada nesses últimos meses. O problema de mão de obra é consequência de um
problema maior.

 Não abrevie as palavras.


Ex: O ministro c/ seus assessores saíram da sala de reuniões p/ jantarem.

O depto. pessoal voltará a funcionar qd os func. chegarem.

 Cuidado com os erros gramaticais (concordância, ortografia, regência etc.) e com os


vícios de linguagem
Ex: Fazem muitos anos que ele prometeu isso!

Tenho que ir no banco.

Tem politico que mente que nem sente.

O problema da amazônia tem uma repercução mundial.

O elo de ligação entre as teorias é de fato aceitável.

 DICAS FINAIS: evite fazer rasuras, procure escrever de forma legível; não deixe a
margem irregular; não misture letras maiúsculas e minúsculas (utilize-as cada uma de
acordo com as regras gramaticais).
Ex: Úlcera de Pressão (U.P.)
A U.P. surge geralmente em áreas localizadas sobre proeminências ósseas sujeitas a pressão
intensa, de duração curta, moderada ou prolongada, contra uma superFície (cama, cadeira, aparelho
gessado, etc.). Toda a superfície Corporal pode ser atingida conforme a posição do doente. As
localizações mais frequentes são a região sagrada, trocantérica, maléolar, isquiática calcanhares,
ombros, orelhas, região occipital e face interna do terço médio da perna.

O Indivíduo saudável sente o desconForto devido à pressão prolonga de procura


mudar voluntariamente de posição permitindo o restauro da irrigação sanguínea. A falta de mudança de
posição no indivíduo doente ou com diminuição da sensibilidade origina U.P.

O segredo da boa oratória através de 15 dicas práticas.


1. Aprenda a conversar

2. Deu branco? Contorne a situação!

3. Tenha ”jogo de cintura”!

4. Seja gentil.

5. Demonstre conhecimento.

6. Considere o nível intelectual dos ouvintes.

7. Mantenha os ouvintes acordados.

8. Cuidado com o vocabulário.

9. Use expressão corporal

10. Planeje bem suas apresentações.

11. Não se apaixone por um argumento.

12. Fale de improviso.

13. Como ler em público.

14. Use recursos de apoio

15. Enfrente melhor o medo de falar.

Referências Bibliográficas:

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial,
2003.

AZEREDO, José Carlos de (org). Língua portuguesa em debate: conhecimento e ensino.


Rio de Janeiro: Vozes, 2000.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997. (Coleção
Ensino Superior)
BASTOS, L. K. Coesão e coerência nas narrativas escolares. São Paulo: Martins Fontes,
1994.

CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Texto e Interação: Uma proposta
de produção textual a partir de gêneros e projetos. São Paulo: Atual, 2000.

POLITO, Reinaldo. Super dicas para falar bem em conversas e apresentações. São Paulo:
Saraiva, 2005.

SQUARISI, Dad. Dicas Da Dad: Português Com Humor. 8ª ed. São Paulo: Contexto, 2002.

_____________. Mais Dicas Da Dad: Português Com Humor. 2ª ed. São Paulo: Contexto,
2003.

VERISSIMO, Luís Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de janeiro: Objetiva, 2001

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