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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL, AMBIENTAL E DE
ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS

1° EXERCÍCIO DE HIDROLOGIA

Discentes: Ana Lígia Cezar Maracaja – mat.: 20160151413


Janayna de L. Gomes da Fonseca – mat.: 20170167391
Lucas Maciel Correia Felix – mat.: 11228556
Waleska Marcella da S. Nóbrega – mat.: 11507104

João Pessoa – PB
2018
Questão 01.
A Hidrologia é o estudo da água na superfície terrestre, fundamental para a
manutenção da biodiversidade e da preservação dos seres vivos. São inúmeras as áreas
em que a Hidrologia exerce grande influência, podendo ser citados aquelas que possuem
ligação direta com a Engenharia: projetos de construção de obras hidráulicas, projetos de
barragens, a atuação na drenagem, irrigação, controle de erosões, entre outros. No
entanto, o crescente número de aplicações e a gestão ineficiente dos recursos hídricos
estão tornando a água um recurso escasso.

Questão 02.
Ciclo hidrológico é responsável por descrever a circulação de água entre a
superfície terrestre e a atmosfera, expondo a atuação da água em suas diversas fases. Os
fatores que mais contribuem para a ocorrência desse fenômeno são: energia solar, a
gravidade e a rotação terrestre. O Sol é o principal responsável pelo aquecimento natural
da superfície terrestre e, consequentemente, pelo aquecimento das águas. A energia solar
promove a evaporação das superfícies de água livre, e o vapor, ao chegar em determinadas
condições, é condensado. Já a gravidade faz com que a água condensada se precipite e
seja dispersada de diversas formas:
 Parte da água é interceptada pela vegetação e volta a evaporar-se;
 Parte da água escoa sobre a superfície do solo e circula através de linhas
de água que se reúnem em rios até atingir o oceano;
 Parte da água é infiltrada no solo, abastecendo os aquíferos e a circulação
de água subterrânea.

Questão 03.

De acordo com a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba


(AESA), existem quatro comitês de bacias que compreendem o estado da Paraíba, são
eles: Comitê das Bacias Hidrográficas do Litoral Norte, que corresponde às bacias dos
Rios Mamanguape, Camaratuba e Miriri; Comitê das Bacias Hidrográficas do Litoral Sul,
que abrangem as bacias dos Rios Gramame e Abiaí; Comitê da Bacia Hidrográfica do
Rio Piranhas-Açu, sendo o Rio Piranhas-Açu o principal da bacia; Comitê da Bacia
Hidrográfica do Rio Paraíba, composta pela sub-bacia do Rio Taperoá e regiões do Alto
Curso, Médio Curso e Baixo Curso do Rio Paraíba.

Quando os comitês de bacias são instalados em rios que percorrem mais de um


estado, seu domínio é federal, como por exemplo o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio
Piranhas-Açu, onde o principal rio nasce no estado da Paraíba e deságua no oceano
Atlântico pela costa do estado do Rio Grande do Norte, e quando percorre apenas um
estado, é de domínio estadual, como por exemplo os Comitês das Bacias Hidrográficas
do Litoral Norte, Litoral Sul e do Rio Paraíba.
A Universidade Federal da Paraíba - UFPB está localizada na bacia hidrográfica
do Rio Paraíba (Baixo Curso), assim como a cidade de João Pessoa.

Questão 04.

Entendíamos, de forma superficial, a definição de região hidrográfica como o


local onde uma determinada bacia está situada em uma região. Graças aos conhecimentos
adquiridos com a disciplina Hidrologia e de acordo com o Conselho Nacional de Recursos
Hídricos (CNRH) foi compreendido que é necessário estabelecer uma base
organizacional que contemple bacias hidrográficas como parte do gerenciamento de
recursos hídricos. Para entender o conceito de região hidrográfica, o CNRH criou a
resolução n° 32 de 15 de outubro de 2003, na qual considera-se como região hidrográfica
o espaço territorial brasileiro compreendido por uma ou mais bacias e/ou sub-bacias
hidrográficas próximas com características naturais, sociais e econômicas semelhantes
com vista a orientar o planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos.

O CNRH divide o Brasil em 12 Regiões Hidrográficas: Atlântico Sul, Atlântico


Sudeste, Atlântico Leste, Uruguai, Paraná, Paraguai, São Francisco, Tocantins Araguaia,
Parnaíba, Amazônica, Atlântico NE Ocidental e Atlântico NE Oriental, onde está
localizada a Universidade Federal da Paraíba.

Questão 05.

Equação do balanço hídrico  E = P – Q


Vazão instantânea  Q (m/s) x A (m2)
1 mm  10-3 m

1 ano  31,54 x 106 s

Bacia Vazão em Vazão


Hidrográfica Área Precipitação Evaporação Lâmina Instantânea
km² mm ano-1 mm. ano-1 mm. ano-1 m³/s
Atlântico -
Amazonas 242000 2137 1355 782 6000,89
Tocantins 757000 1767 1297 470 3606,21
Atlântico 787000 1122 836 286 2194,42
São Francisco 634000 987 836 151 1158,59
Atlântico Leste 242000 1015 928 87 667,53
Atlântico Leste 303000 1228 843 385 2954,03
Paraná 877000 1437 1035 402 3084,46
Paraguai 368000 1400 1285 115 882,37
Uruguai 178000 1700 984 716 5493,72
Atlântico Sudeste 224000 1482 839 643 4933,61
Questão 07.
Tempo de concentração é o tempo da viagem que uma gota de água da chuva
realiza, desde o local inicial de escoamento até o exutório.
𝟎,𝟑𝟖𝟓
𝐋𝟑
𝐭 𝐜 = 𝟓𝟕 𝐱 ( )
∆𝐡

Questão 08.
Em 12 de dezembro de 2002, é sancionada a Resolução N° 145 na qual estabelece
diretrizes para a elaboração de Planos de Recursos Hídricos de Bacias Hidrográficas. A
resolução é disposta em capítulos contendo Artigos que instruem a implementação da
Política Nacional de Recursos Hídricos e o Gerenciamento de Recursos Hídricos.
O Capítulo I trata da própria definição do Plano de Recursos Hídricos de Bacias
Hidrográficas. O Cap. II define todo o arranjo organizacional para a elaboração e
aprovação do Plano, ditando quem serão os responsáveis pela elaboração e as
competências que serão exercidas pelos Comitês de Bacias. No Cap. III, os artigos visam
a harmonização do Plano em questão com outros planos e estudos existentes na área que
irá abranger. No Cap. IV está contido todo o conteúdo do Plano, como as etapas de:
Diagnóstico, caracterização da bacia hidrográfica considerando vários aspectos;
Prognóstico, que irá traçar o provável desenvolvimento que seja compatível com o
planejamento do Plano de acordo com os aspectos citados; Plano de ações, que visa
antecipação à problemas relacionados aos recursos hídricos superficiais e subterrâneos
que possam vir a ocorrer, promovendo uma gestão integrada. Por fim, no Cap. V, é
disposto a implementação e revisões do Plano.

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