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A Natividade de Jesus Jesus Never Existed – Imaginary Friend

O Nascimento de um Homem-deus email the author


Kenneth Humphreys 19.01.15
Elaboração de um mito
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Nem Marcos nem Paulo, nem qualquer dos outros escritores das epístolas do Novo
Testamento, sabe alguma coisa do nascimento de Jesus de uma virgem; de fato, eles não
Discuss the world's favourite demonstram nenhum conhecimento de seu nascimento. Apesar de, coletivamente, todos eles
imaginary friend on the JNE terem escrito antes de Mateus e de Lucas, eles evidentemente são os que menos sabem
YouTube channel sobre seu nascimento. Talvez ainda mais surpreendente é que os autores de João, apesar de
que certamente sabiam das histórias do nascimento apresentadas por Mateus e Lucas, não
consideraram essas histórias como dignas de serem mencionadas no seu evangelho. Mas
apesar de tudo isso, a história bonitinha de nascimento milagroso e cumprimento de antigas
profecias tem encantado e entusiasmado gerações de cristãos que, com simples fé,
conseguem ignorar a racionalidade e a objetividade com um sorriso radiante e meio
retardado. Ei, é Natal.

Nenhuma historinha de natividade nas Epístolas, em Marcos ou João


Lucas – "Anjos mas
nenhuma estrela" Na epístola aos Gálatas, o escritor dessa epístola paulina enfatiza um ponto sobre o nascimento do
Cristo – e não é a alegação extravagante de que ele nasceu de uma virgem. É a alegação bem prosaica
de que o nascimento foi em conformidade com a Lei judaica (em outras palavras, que Cristo nasceu
judeu):

"Mas quando veio a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, que nasceu de uma
mulher e nasceu submetido à Lei."
– Gálatas 4.4.

No versículo seguinte, o escritor explica que o filho nasceu judeu para que ele pudesse "redimir" outros
que também eram judeus. Em nenhum lugar dessa epístola, nem de qualquer outra, há alguma
referência a uma virgem, chamada de Maria ou de qualquer outro nome, tendo um filho. Na única

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passagem em que Paulo fala alguma coisa de virgens (1 Coríntios 7), o escritor diz que as virgens
servem o Senhor melhor do que as casadas porque elas não são distraídas pelas necessidades de seus
maridos!

A única outra ocasião em que os escritores paulinos preocupam-se com o nascimento de Jesus é
Romanos 1.1-3. e aqui a referência é a descendência ou "semente humana", não à atuação de um
espírito divino:

""Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de
Deus, ...acerca de seu Filho, que nasceu da semente de Davi segundo a carne."

A posição paulina é inequívoca. Os autores não sabem de nada sobre uma concepção sobrenatural e,
de fato, dizem completamente o contrário – o nascimento foi normal e judaico, embora de
Tendo escutado o coro celeste, "descendência real".
os pastores de Lucas encontram
o menino Jesus sem a ajuda de O autor de Marcos é outro que não tem nenhuma história de uma virgem santa ou fecundação divina.
nenhuma estrela. O Jesus de Marcos faz sua primeira aparição como um adulto, não como uma criança, e não há
nenhuma referência posterior a um nascimento sobrenatural ou mesmo natural. Marcos descreve
"Foram com grande pressa e brevemente os detalhes da origem de seu herói. Seu Jesus veio "da Galileia", da cidade de Nazaré,
acharam Maria e José, e o para ser batizado por João. Mas é tudo o que Marcos tem a dizer sobre o assunto.
menino deitado na manjedoura."
– Lucas 2.16. Talvez mais revelador é o tratamento da origem de Jesus no evangelho de João. Nele, o autor, apesar
de que certamente conhecia as fábulas anteriores imaginadas por Mateus e Lucas, assim como Marcos,
De fato, Lucas não sabe nada
não tem nenhum interesse numa origem humana de seu "Verbo de Deus feito carne". João afirma
sobre a estrela tão importante à
historinha rival em Mateus. muito claramente que Jesus era "o filho de José " (João 1.45; 6.42.) – o que dificilmente poderia
implicar na virgindade de Maria. Novamente, como Marcos, ele faz um prefácio à sua história de Jesus
com um preâmbulo sobre João Batista, e quando primeiro aparece a "Luz" e o "cordeiro", ele é um
adulto. Mais à frente no evangelho de João, os fariseus discutem sobre Cristo e eles têm a clara
impressão de que Jesus não tinha conexão alguma com Belém (João 7), uma ideia também
compartilhada anteriormente na história por Natanael, que logo se tornaria discípulo. Nem mesmo o
evangelista João acreditou na historinha fantástica do "nascimento de uma virgem"!

Profecia Cumprida? Não, só corta-cola


Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta:
"Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel. " – Mateus
* Quem é o Messias? 1.22-23.

O Talmud atribui ao sábio judeu


Johanan ben Zakkai (c. 30-90 Ninguém no Novo Testamento realmente chama Jesus de "Emanuel". O profeta que supostamente
dC), cabeça da escola rabínica
tinha feito essa profecia é Isaías, no entanto, "Isaías" são pelo menos três escritores, que
de Yavne, suas últimas palavras,
"prepare um trono para Ezequias,

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o Rei de Judá, que está vindo." compuseram material por um período de mais de duzentos anos. O primeiro ou "proto" Isaías, em
(Brachot 28b). algum ponto do século VIII - VII aC, escreveu:
Outros rabinos consideravam que "Portanto O próprio Senhor vos dá um sinal, Ó, a Virgem está concebendo, E está dando à
a esperança messiânica já tinha luz um filho, E o colocou o nome de Emanuel."
sido cumprida com o Ezequias – Isaías 7.14. (Tradução da versão em língua inglesa "Literal de Young")
histórico.

Tal tradução "literal" das palavras de Isaías ainda mantém uma interpretação cristã. Veja, no entanto,
que o tempo presente é usado.
Etimologia
O contexto para essa suposta "profecia messiânica" está extremamente distante da Judeia herodiana
"Ezequias, melhor transliterado ou romana. "O Senhor" (através de Isaías) está falando ao Rei Acaz, o soberano de Judá em cerca de
como Hị zkiyyahu ... significa algo 734-728 aC. A mulher jovem em questão é provavelmente uma esposa ou concubina do próprio Acaz,
como "Fortalecido por YHWH" " presente entre os cortesãos aos quais fala o profeta. Ela está grávida (claramente, daí o "Eis que"), e,
apesar da insistência de Acaz em não "pôr o Senhor à prova", Isaías está determinado em apresentar o
– Wikipédia iminente parto da mulher como um "sinal" de Yahweh. O "sinal" não é o milagre da gravidez de uma
virgem – nem qualquer outro milagre. O "sinal" é que o filho prestes a nascer rapidamente aprenderá a
rejeitar o mal e escolher o bem, terá os favores do Senhor, e que a Casa de Davi prevalecerá..

Uma tradução mais precisa do texto seria:

"Portanto o próprio Yahweh vos dá um sinal. Olhai! A mulher jovem que está grávida dará
à luz um filho e ela deverá chamá-lo Emanu'El (Yahweh está conosco)."

Mas o "sinal" que Isaías identificou na moça grávida fica incompleto sem os versículos seguintes:

"Ele será nutrido com manteiga e mel até que saiba rejeitar o mal e escolher o bem.
Porque antes que o menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, a terra, cujos dois reis
tu temes, será devastada." – Isaías 7.15-16.

Em outras palavras, antes que a criança coma "manteiga e mel" e aprenda a preferir o bem ao mal
(com certeza aprender essa escolha não seria bastante desnecessário para Jesus?), os atuais inimigos
de Judá serão devastados. O intervalo de tempo não é de séculos mas bastante curto. A crise político-
militar causada pelo ataque de Efraim (o reino do norte de Israel) e de Damasco (Síria) que então
acontecia em Judá resultará – diz Isaías – na derrota de ambos.

O "profeta" Isaías está tranquilizando o Rei Acaz, em troca de sua fidelidade a


Yahweh.

Claramente, não estamos falando de uma província romana ou de um messias que deve
nascer uns setecentos anos no futuro (e que mal consolaria um rei próximo da derrota
iminente!). De fato, a "profecia" apontava para o próprio filho de Acaz Ezequias (728-
"Parte dupla para os judeus" diz
Isaías

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Acabou 698 aC) e esse é o maior indício de que o "sinal" foi na verdade inventado durante o
reino do próprio Ezequias.
Na época do bisneto de
Ezequias, Josias, a potência E também, "Ezequias" é um nome teofórico, que significa "Fortalecido por Yahweh". Para
assíria entrou em colapso, mas alguns rabinos posteriores, Ezequias cumpriu a esperança messiânica; para outros, essa
nem isso salvou "a casa de Davi". esperança seria cumprida pelo retorno de Ezequias.*

O Egito, sob o faraó Neco, era


agora um aliado enérgico de uma
enfraquecida Assíria, e seu
exército destruiu Josias e seus
soldados no caminho ao norte
para auxiliar a Assíria.
Na realidade, Acaz não "confiava em Yahweh" apenas – ele apelou à Assíria e seu soberano Tiglate-
Em vinte anos, Judá teve seu fim, Pileser, que em 732 aC derrotou os inimigos de Judá, Damasco e Israel. Como resultado dessa "aliança"
conquistada pela nova com uma superpotência, e para o desgosto dos "profetas" de Yahweh como Isaías, deuses assírios
superpotência Babilônia. A linha foram introduzidos em Jerusalém e Judá efetivamente se tornou um vassalo da Assíria.
dos reis de Judá chegou ao fim e
as divagações raivosas e Quando Ezequias herdou o trono alguns anos depois, o expansionismo assírio estava no seu auge.
promessas vãs de Isaías foram Nos primeiros anos de seu reino, ocorreu uma rebelião do reino do norte sob Oséias, que provocou a
expostas como a mentira piedosa fúria primeiro de Salmaneser V e depois de seu sucessor Sargão II. Como resultado, o reino do norte,
que sempre foram. com base em Samaria, foi destruído em 721 aC e muito de sua população ("as dez tribos perdidas"),
deportada.
"Teu povo .., possuirá a terra para
sempre ... gente de fora vos Apesar de estar em vassalagem à Assíria, Judá recebeu sacerdotes exilados do norte, cuja presença na
servirá de lavradores e corte real fez com que os seguidores de Yahweh tivessem pulso firme com eles e estimulou "reforma"
vinhateiros ... a vós chamar-vos- religiosa e noções de resistência. E de fato, após a morte prematura de Sargão, Ezequias teve coragem
ão sacerdotes do Senhor. Vós de se rebelar, em conspiração com o Egito, e lançou ataques aos vizinhos aliados da Assíria. Nesse
vos alimentareis com as riquezas ponto, a propaganda do rei como sendo o "favorecido aos olhos do Senhor" se tornou
dos gentios ... Já que tiveram necessária à própria sobrevivência de Judá e Isaías se pôs a trabalhar.
parte dupla de vergonha ...
receberão em sua terra parte Como toda "profecia", as palavras de Isaías foram escritas para um propósito contemporâneo mas com
dupla de herança..." a roupagem de um conflito anterior similar, neste caso um trinta anos antes envolvendo o pai do
próprio Ezequias. Ela com certeza não teve nada a ver com o nascimento de um homem-deus no futuro
– Isaías 60.21-61.7 . distante, no tempo de Herodes. Também, como toda "profecia", ela foi inútil. No quarto ano da rebelião
de Ezequias, a máquina de guerra assíria rendeu Judá, destruindo Ascalão, Jafa, Laquis e deixando o
Poderia ter errado mais? rei judeu encurralado "como um pássaro numa gaiola". Para poder ao menos sobreviver, Ezequias teve
que entregar todos seus tesouros e "tirar o ouro das portas do templo " (2 Reis 18.16). O rei humilhado
Com seu garoto-propaganda morreu em três anos e tanto seu filho Manassés como seu neto Amom governaram como vassalos da
Josias eliminado e a "linha de
Assíria.
Davi" no fim, sacerdotes
expatriados na Babilônia
"Com a aceitação do domínio assírio, e o consequente reconhecimento dos deuses
começaram a inventar um novo
assírios, as fundações teológicas da monarquia – a eterna escolha de Yahweh por Sião
judaísmo..
e Davi – foram questionadas."

– J. Bright, Peakes Commentary, p489.

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Simplesmente, a "profecia do nascimento de uma virgem que foi cumprida com Jesus", apesar de
repetida um milhão de vezes em qualquer nação que sucumbiu à psicose do cristianismo, é uma
besteira do início ao fim.

Um Censo? Direto das páginas de Josefo


Por que desperdiçar uma
boa historinha? "Naqueles tempos apareceu um decreto de César Augusto, ordenando o recenseamento
de toda a terra. Esse recenseamento foi feito pela primeira vez durante o governo de
Isaías foi saqueado outra vez Quirino na Síria. Todos iam alistar-se, cada um na sua cidade." – Lucas 2.1-3.
para obter mais cenários da
natividade quando os escritores "Agora Quirino ... foi nesse tempo à Síria ... enviado por César para governar aquela nação
notaram uma referência a um ... O próprio Quirino veio à Judeia, que agora estava anexada à província da Síria, para
estábulo, um boi e um asno! Oba! tomar contas dos bens deles, e para dispor do dinheiro de Arquelau;"
– Josefo, Antiquidades Judaicas " – 18.1.1-3.
Isaías estava na verdade falando
sobre a maldade de Judá, cujo
povo, ele diz, é mais idiota do que Lucas combina a ideia de Jesus como sendo um galileu de Nazaré com a ideia meio conflitante de que
animais de fazenda – mas quem Jesus também cumpriu a promessa profética de que o Messias viria da "cidade de Davi", isto é, Belém,
se importa? há uns 112 quilômetros mais ao sul em Judá.

Enquanto a historinha de Mateus faz a sagrada família se mudar da cidade natal de Belém para uma
nova residência em Nazaré com o pretexto de escapar do temível Arquelau, um filho de Herodes (e
assim eles vão se estabelecer na Galileia, onde outro filho de Herodes, Antipas, governa!), Lucas faz o
trio viajar na direção oposta, de Nazaré para Belém. A mudança é completamente temporária e não é
acompanhada por preocupações sobre cruéis príncipes herodianos.

A razão que Lucas dá para a jornada (feita com uma esposa em gestação avançada) é muito duvidosa:
um censo do mundo inteiro, obrigando todas as pessoas a voltarem para sua "própria cidade" – isto é,
não o lugar normal de domicílio mas o de raiz ancestral da família.

"O boi conhece o seu possuidor, "Também José subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à Cidade de Davi,
e o asno, o estábulo do seu chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com a sua esposa
dono." – Isaías 1.3. Maria, que estava grávida." – Lucas 2.4-5.
Isso aí! Isso aí é Jesus!
José, diz Lucas, vai a Belém não porque ele nasceu lá mas porque o Rei Davi tinha nascido lá mil anos
antes!

O absurdo dessa ideia é monumental. A história também ilustra como o autor de Lucas muito
dependeu do trabalho de Josefo para ter sua "precisão histórica". Josefo forneceu a Lucas todos os
pedacinhos de que ele precisava sobre o censo na Judeia em 6 dC para ele construir esse breve

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preâmbulo à história da natividade. Mas nem Josefo nem qualquer outro fala de um recenseamento
"mundial".

Os romanos certamente faziam censos (a própria palavra se originou na Roma antiga) e, durante a era
republicana, o cargo de censor era um "magistrado sagrado" respeitado. Seus deveres envolviam
Cobrança de Impostos registrar cidadãos e suas propriedades e manter a moral pública. "O papel dos Censores é determinar
nas Províncias as gerações, origens, famílias e propriedades das pessoas..." – Cícero, De legibus iii.3.) Nas listas de
Roma (Tabulae censoriae), os cidadãos eram registrados por tribo e por classe. Os escravos, como o
gado, apareciam como propriedades. Sabe-se que Augusto fez pelo menos três censos dos cidadãos
romanos, em 28 aC, 8 aC, e 14 dC. Cláudio ordenou um censo no Egito em 45 dC. Mas Lucas não é
claro nem sobre a data de nascimento do seu Jesus.

Se o nascimento de Jesus tivesse ocorrido durante o reinado de Herodes o Grande (Lucas 1.5) então
não teria havido nenhum censo "romano" no reino desse rei vassalo, que tinha seu próprio regime de
impostos (e de qualquer forma, censos eram proibidos pela lei judaica). Uma das razões pelas quais os
reinos vassalos foram subsequentemente absorvidos pelo império foi exatamente para aumentar a
eficiência da coleta de impostos.

Se, por outro lado, o nascimento de Lucas ocorreu durante o censo que foi feito na Judeia em 6 dC
(Lucas 2.2) – e ele certamente estava se referindo a esse evento – então os limites das antigas vilas
tribais, nunca estáveis e há muito tempo abandonadas pelos judeus, não interessavam os oficiais de
impostos romanos. Um pouco antes desse censo, o território da Judeia, junto com a Samaria e a
Evidência de um imposto por
Idumeia, tinha sido anexado à Síria e submetido a um prefeito romano. Mas a tetrarquia da Galileia
cabeça no Egito no quinto ano do
reinado do imperador Cláudio (45 permaneceu sob o governo do irmão de Arquelau, Antipas, até que este foi banido muitos anos depois
dC). por Calígula. José, como morador desse principado vassalo minúsculo – que não era parte da recém-
criada Província de Iudaea – não teria precisado viajar a Belém na Judeia, e sua noiva Maria não
Entre outros recenseamentos precisaria viajar a lugar algum!
conhecidos estão o da Gália (27
aC), o da Germânia (9 dC) e o da Apesar de ser uma das histórias mais famosas do mundo, e muito valorizada pelos cristãos, a história
Panônia (10 dC). de Lucas sobre a natividade não tem absolutamente nenhuma credibilidade como um evento histórico..

São mais evidentes os censos no


Egito, uma província vital porque
era responsável por um terço do
fornecimento de grãos a Roma.
Um censo anterior? – Não de acordo com Lucas!
Um decreto do procurador Nunca dando o braço a torcer, os apologistas cristãos, num esforço para salvar Lucas de seus erros
(prefeito) do Egito em 104 dC cronológicos, manipulam tanto o texto quanto a evidência histórica. Assim eles fazem o versículo "E
ordenou aos trabalhadores esse recenseamento foi feito pela primeira vez durante o governo de Quirino na Síria" (Lucas 2.2)
migrantes que retornassem à virar: "E esse foi o recenseamento antes do governo de Quirino na Síria". Com essa substituição
cidade de suas famílias (mas não simples, o recenseamento não fica mais ligado ao ano 6 dC – e isso abre a possibilidade (...
"ancestral"). O conhecimento
probabilidade ...certeza!) que houve um censo anterior. Se isso parece tornar obscuro por que, nesse
disso pode ter influenciado o
caso, Lucas perde tempo fazendo alguma menção a Quirino, então o apologista coloca o segundo
autor de Lucas.
pedaço de massa de modelar no lugar: Quirino governou a Síria duas vezes!

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Isso seria engraçado – e com certeza é – mas os "arqueólogos bíblicos" têm se esforçado para fornecer
evidências.

No século XVIII, perto de Tivoli (Roma) uma inscrição foi descoberta (Lapis Tiburtinus) que se refere a
alguém que foi legado (governador) pela segunda vez na província da Síria. Mas o nome foi perdido e,
apesar de que o segundo governo pode ter sido na Síria, isso de forma alguma estabelece que o
primeiro também foi. E a quem a inscrição se referia? Ainda se debate sobre essa "evidência", mas a
hipótese dos "dois censos" é descartada por alguém inesperado: o próprio Lucas.

Lucas se refere ao censo (τῆς ἀπογραφῆς) pela segunda vez – em Atos 5.36-8:

"Homens de Israel, considerai bem o que ides fazer com estes homens.

Faz algum tempo apareceu um certo Teudas, que se considerava um grande homem. A
ele se associaram cerca de quatrocentos homens: foi morto e todos os seus partidários
foram dispersados e reduzidos a nada.
A Bíblia – um livro bom?
Depois deste, levantou-se Judas, o galileu, nos dias do recenseamento, e arrastou o
"Morte para sexo povo consigo, mas também ele pereceu e todos quantos o seguiam foram dispersados."

antes do casamento"
Nessa passagem notória, Lucas deixa claro que ele tem apenas um censo em mente, aquele que fez
Judas da Galileia se rebelar contra os impostos, em outras palavras, no ano 6 dC. Ironicamente, Judas
da Galileia ajudou Lucas a colorir sua personagem de Jesus (assim, de Josefo, "Judas ... era um mestre
de sua própria seita peculiar, e não era como o resto de seus líderes." – Guerras, 2.8.1.). Judas da
Galileia aparece no registro histórico exatamente no mesmo tempo e lugar em que Jesus da Galileia
aparece na obra-prima religiosa de Lucas. Mas Judas é um militante, ao passo que o "Jesus" de Lucas é
um pacifista. E agora sabemos porque José e Maria fazem aquela viagem desnecessária ao sul até
Belém. Como se vê, eles não se rebelam por causa dos impostos. Eles são bons "cidadãos" que
observam a lei romana e obedecem a exigência do imperador de registrarem-se para a cobrança de
impostos.

O que faz essa passagem particularmente notável é que Lucas comete outro erro cronológico. Ele
segue Josefo de perto, e Josefo discorre sobre o ilusionista rebelde Teudas antes de mencionar Judas
da Galileia. Mas o texto de Josefo deixa clara (Antiguidades 20.5.1-2.) – por estar falando sobre os
Maria certamente estava filhos de Judas – a sequência cronológica correta. Em Lucas, no entanto, a personagem Gamaliel
correndo um risco. Como diz a nomeia os rebeldes na ordem errada e, de fato, nomeia Teudas que é "muito posterior" para que
Bíblia, sexo fora do casamento Gamaliel soubesse dele!
exige morte por apedrejamento:
Longe de ser um "historiador altamente preciso" Lucas fez um plágio muito mal-feito de Josefo!
"Se uma virgem se tiver casado,
e um homem, encontrando-a na
cidade, dormir com ela,
conduzireis um e outro à porta da
cidade e os apedrejareis até que Sem lugar – numa cidade cheia de parentes de José?
morram: a donzela, porque,
estando na, cidade, não gritou, e

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o homem por ter violado a mulher "Estando eles ali, completaram-se os dias dela. E deu à luz seu filho primogênito, e,
do seu próximo. envolvendo-o em faixas, deitou-o numa manjedoura; porque não havia lugar para eles na
hospedaria." – Lucas 2.6-7.
Assim, tirarás o mal do meio de
ti."
Se José retornou à sua cidade "ancestral" para se registrar no censo, presume-se que também o
– Deuteronômio 22:23-24.
fizeram outros parentes, tanto próximos quanto distantes. Também pode-se imaginar que alguns, ou
provavelmente muitos, membros da tribo continuavam morando "na cidade de Davi". O que torna
muito surpreendente que "não havia lugar" numa vila cheia dos próprios parentes de José. Será que os
habitantes da vila eram tão sem-coração que não hospedariam uma mulher jovem em gravidez
avançada, da qual eles eram parentes distantes e a qual era supostamente da linha de Davi? É ridículo
achar que os ocupantes de qualquer hospedaria não teriam dado prioridade a uma mulher prestes a
dar à luz. Aqui, claro, está um pouco do antissemitismo de Lucas.

Na realidade, a história do menino Jesus foi aprimorada com um "nascimento humilde" no qual o bebê
foi colocado numa manjedoura. Apesar da tradição, nenhum "estábulo" é mencionado nos evangelhos.
No grego, a palavra usada é kataluma (καταλυματι), que significa um lugar "para descansar de uma
viagem", que pode ser traduzido como "quarto de hóspedes", "hospedaria" ou até "caverna".
Certamente, os primeiros cristãos desenvolveram uma "tradição" muito apreciada de que o nascimento
de Jesus tinha ocorrido numa caverna e essa caverna é assim honrada na Igreja da Natividade em
Belém até hoje.

O lugar é significante porque, desde o começo do cristianismo, os cristãos tentavam tomar para si os
locais antigos de veneração pagã. Na época de Justino (cerca de 150), a tradição da caverna já tinha se
estabelecido:

"Mas quando a Criança nasceu em Belém, como José não tinha conseguido hospedar-se
naquela vila, ele se alojou numa certa caverna perto da vila." – Diálogo com Trifão, 78.

O sacerdote do século IV Jerônimo, morador antigo de Belém, abre o jogo numa carta a Paulino de
Nola, bispo nascido na Gália. Comentando de passagem, Jerônimo relata que o santuário da caverna na
Belém "cristã" era anteriormente consagrado ao deus Adônis-Tamuz!

"Até minha própria Belém, como ela é agora, esse lugar mais venerável do mundo do qual
** Segundo a tradição ortodoxa, canta o salmista: a verdade surgiu da terra, foi obscurecida por um bosque de Tamuz,
Simeão foi um dos tradutores isto é, de Adônis; e na mesma caverna onde o bebê Cristo chorou pela primeira vez
originais da Septuaginta eram feitas lamentações ao amante de Vênus." – Jerônimo para Paulino Carta 58.3. Carta
(Alexandria século III aC). Ele 58.3.
teria 360 anos quando viu Jesus
no templo.
Além do deus babilônio Tamuz, Hermes e Mitra estão entre as inúmeras divindades pagãs nascidas em
Isso já diz tudo. cavernas séculos antes de Jesus ter feito sua aparição subterrânea. Não é de surpreender que Justino
(Diálogo com Trifão, 70) acusou a "serpente enganadora" de imitação preemptiva!..

Ao contrário de Mateus, Lucas não apela ao profeta judeu Miqueias ou qualquer outro profeta na sua

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história da natividade; para Lucas, anúncios de anjos são suficientes. Todo o propósito do seu
evangelho é apresentar um salvador aceitável ao mundo não-judaico ("Uma luz para iluminar os
gentios..." diz o velho, mas ainda "vivo", profeta Simeão** no templo, que pelo menos pôde morrer em
paz – Lucas 2.32). Assim, por exemplo, Lucas expande a fantástica genealogia de Mateus bem além do
ancestral dos judeus (Abraão) até o progenitor de toda a humanidade (Adão). Na sua historinha da
natividade, Lucas não introduz magos do oriente, mas pastores humildes. Essas pessoas rústicas
representam a humanidade, recebendo de outro anjo a "boa nova" de que um "Salvador" nasceu
(Lucas 2.10-11). Enquanto Maria permanecia calada nesse momento crucial (Lucas 2.19) – e os magos
de Mateus saem rapidamente –, os pastores "espalharam ... tudo o que eles tinham escutado e visto ".
Nascido num Estábulo? Em outras palavras, "o homem comum" é a testemunha principal da mensagem maravilhosa, recebida
dos céus, e do mais importante evento da "história" humana.

Curiosamente, não ouvimos mais nada sobre esses pastores que tiveram esse privilégio único!

"Partenogênese" – Nascer de uma Virgem, uma ideia popular


No mundo antigo, a virgindade tinha um prestígio hoje perdido, simplesmente porque ela era rara nas
mulheres em idade matrimonial. As meninas eram tipicamente dadas em casamento no início da
adolescência ou ainda mais cedo. Com a medicina da época, até as doenças mais banais podiam ser
fatais e, portanto, a procriação era um dever social. Ser "estéril" era um estigma público para a mulher,
Jesus nasceu num estábulo? Ou como a Bíblia nos lembra frequentemente (Isaías 54.1; Lucas 1.25. etc.). Tanto no universo de Roma
num celeiro? Ou numa caverna? quanto nas sociedades além da fronteira, a maternidade (ou a morte no parto) vinha bem cedo. Assim
uma virgem era considerada de certa forma especial, o que rapidamente se transformava numa aura
Lucas* diz apenas uma de santidade. Sua fertilidade latente poderia ser dada a um deus para o bem da comunidade. Em
manjedoura. Não havia lugar Roma, as Vestais, que eram apenas seis, juravam à deusa protetora por trinta anos, mantinham o fogo
para ele na kataluma
eterno e cuidavam da segurança de toda a cidade. Não há dúvida de que esse culto surgiu de um ritual
("hospedaria" ou quarto de
do fogo, simples e muito antigo.
hóspedes).

Mas José supostamente tinha O respeito, e até reverência, pela virgindade fazia supor comumente que essas mulheres castas tinham
voltado à sua cidade ancestral, dons especiais (no caso das vestais, era profetizar, um talento que aparentemente também pertencia a
"da linhagem de Davi". Então o Ana, uma virgem idosa no templo judaico que viu o menino Jesus (Lucas 2.36), e às quatro filhas
lugar estaria lotado de parentes virgens de Filipe, o evangelista! (Atos 21.9.) Dessas crenças, pode-se ver que "nascer de uma virgem"
dele. E nenhum deles hospedaria era especialmente promissor, um sinal muito forte dos deuses e que dava à criança nascida um status
uma mulher em gravidez semidivino ou mesmo divino. Assim, nas fábulas de Roma, Rômulo e Remo, os fundadores da cidade,
avançada? Tsc-tsc.. nasceram de Reia Sílvia, uma virgem Vestal (com a contribuição do deus Marte – Sílvia foi assim
fecundada por um espírito!).
A realidade é que a história de
Jesus é aprimorada com o Não só as deusas eram servidas por virgens, como também se acreditava que elas eram virgens.
"nascimento humide". Atena, Ártemis, Hera, entre outras, eram descritas como virgens, assim como a virgem Vesta. E
também, um deus ter um filho com uma virgem humana não era incomum. Um exemplo clássico é o de
Os primeiros cristãos tinham a
Perseu, o preeminente herói grego, supostamente filho de Zeus com a virgem Dânae, filha do rei de
ideia de que ele tinha, na
Argos. O esperma divino dessa vez foi uma chuva de ouro.
verdade, nascido numa caverna.

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Dá para ficar ainda mais humilde Homens de ambição não demoraram a explorar a credulidade popular inventando uma fábula sobre sua
do que isso? própria origem. Suetônio relata uma história na qual Ácia, a mãe de Augusto, ficou grávida do futuro
soberano mundial ao passar uma noite no templo de Apolo. No sonho dela, uma serpente foi a
* Mateus, um pouquinho mais responsável pela gravidez (Os Doze Césares, Augusto, 94.). Sem dúvida, o astuto Augusto permitia
realista, diz, "E quando eles
com o maior prazer que essa besteira, tão respeitosa a ele, circulasse.
entraram na casa ..." (2.11).
Invenções póstumas também tinham seu papel. Platão e Buda também teriam nascido de virgens
segundo seus seguidores devotados e iludidos. E embora Apolônio de Tiana, o famoso filósofo
neopitagórico, disse que ele tinha um pai, a crença popular, de acordo com Filóstrato (A Vida de
Apolônio), era que "Proteu ... o deus do Egito" e o próprio Zeus tiveram um papel em sua concepção.

A natividade: uma trajetória de invenções

A Caverna "A história de Belém em Lucas não complementa a de Mateus, preenchendo as lacunas,
como se diz frequentemente. Pelo contrário, é um relato de diferença conflitante do início
ao fim: diferente nos acontecimentos, personagens secundários, detalhes geográficos e
históricos, e no estilo. Onde Jesus nasceu? Foi em Belém, em Nazaré ou quem sabe
Séforis, Tiberíades ou Jerusalém? Não podemos saber com certeza porque
aparentemente os próprios primeiros cristãos não sabiam."

– Steve Mason, Onde Jesus Nasceu? O Primeiro Natal, Biblical Archaeology Society,
2009.

O evangelho de Marcos não dá a entender que Jesus nasceu de uma virgem. Marcos faz referência à
mãe de JC em apenas duas ocasiões e ambas também mencionam os vários irmãos de Jesus (3.31;
6.3) – dificilmente uma afirmação da virgindade de Maria ou mesmo de qualquer valor particular
atribuído a ela.

Mateus mantém o segundo desses dois versículos (em 12.46.) mas introduz a ideia de que José não
tinha tido relações com sua noiva através de duas frases: "antes de coabitarem" (1.18) e "sem que ele
a tivesse conhecido" (1.25). A noção da virgindade de Maria só é introduzida na história com a citação
No século IV, durante a pinçada de Isaías. Afinal, José poderia não ter "conhecido" Maria mas outro homem com certeza
construção do mito surreal poderia tê-lo feito. Mas claro, o anjo do Senhor, num sonho, assegura ao homem traído que está tudo
cristão, uma igreja foi construída bem, a paternidade é do Espírito Santo. Prudentemente, Mateus imediatamente passa à história pós-
sobre uma caverna natal dos "Sábios do Oriente".
convenientemente localizada em
Belém – sobre, isto é, uma Lucas, no entanto, não se contenta com a virgindade implícita de Mateus. Ele dispensa qualquer
caverna anteriormente referência a uma "profecia de Isaías" e desde o início enfatiza "a uma virgem desposada ... O nome da
consagrada ao culto de Adônis-
virgem ..." (1.27). Mas Lucas tem outro truque na manga. João Batista tem um importante papel no
Tamuz (Senhor Tamuz).
evangelho de Marcos, uma história quase completamente copiada ao evangelho de Mateus. Nas duas
Uma versão maior da igreja foi versões, de forma bem razoável, João aparece primeiro já adulto.
construída pelo imperador
Justiniano e grande parte dela

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sobreviveu até hoje, ainda com a Mas Lucas decide adicionar um preâmbulo ao nascimento de Jesus com uma historinha não muito
"gruta da natividade". diferente sobre o nascimento de João Batista. Zacarias e Isabel assumem um papel similar ao de José e
Maria, com certas inversões. Isabel não é virgem mas é estéril. O anjo Gabriel aparece a Zacarias,
assim como a Maria. Os dois ficam "perturbados" com a visão. Aos dois, o anjo diz, "Não temas", e nos
dois casos o anjo declara qual deverá ser o nome da futura criança. Em cada um desses nascimentos, o
filho trará gozo e "será grande".

Quase certamente, por razões estilísticas, entre outras, o prólogo da natividade foi adicionado
posteriormente por outra pessoa que não foi quem escreveu a maior parte de Lucas. O preâmbulo de
Lucas é o rufar de tambores para o evento principal, estrelando João como uma figura subordinada e
descartável. É inteligente – mas certamente não é histórico.

Pai da Igreja fornece


evidência da Caverna e da
Manjedoura Artigos relacionados

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Jesus em Belém, se alguém O Nascimento de um Homem-deus – Inacreditável em Cada Palavra
desejar, depois da profecia de
Miqueias e depois da história
registrada nos Evangelhos pelos Nazaré – A Cidade que a Teologia Construiu
discípulos de Jesus, obter
evidências adicionais de outras
fontes, saiba que, em Home
conformidade com a narrativa do
Evangelho sobre seu nascimento, SEÇÕES PRINCIPAIS
podem ser vistas em Belém a
caverna onde ele nasceu, e a
manjedoura na caverna onde ele Você realmente pensa que tudo começou com um judeu santarrão fazedor de milagres
foi envolvido em panos." que perambulou pela Palestina do século I? Prepare-se para ser iluminado.
O Amigo Imaginário
– Orígenes. Contra Celso, I, 51.

Ainda agarrado à idéia de que algum tipo de homem sagrado existe por detrás da lenda?
Melhor verificar...
Homem-Deus – Gestação de um Super-Herói

Uma análise detalhada da crédula afirmação de que a história de Jesus "surgiu do nada e
se espalhou rapidamente"

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