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EMPREENDEDORISMO

RAFAELA FEIJÓ

Senador Wilder quer plano para impulsionar


os turismos rural e agrícola no Entorno do DF

CERRADO
Goiânia, QUARTA-FEIRA, 16 de novembro de 2016

REVISTA BULA

10 poemas de Cecília Meireles


para sentir os seres e a vida

DIVULGAÇÃO
2 GOIÂNIA, QUARTA-FEIRA
16 DE NOVEMBRO DE 2016 CERRADO

Revista Bula.com

OS 10 MELHORES POEMAS DE CECÍLIA MEIRELES


Pedimos aos leitores e colaboradores MOTIVO tudo me fala e entende do tesouro O passado não abre a sua porta
que apontassem os poemas mais signifi- Eu canto porque o instante existe arrancado a estas Minas enganosas, e não pode entender a nossa pena.
cativos de Cecília Meireles — uma das mais e a minha vida está completa. com sangue sobre a espada, a cruz e o louro. Mas, nos campos sem fim que o sonho corta,
importantes vozes líricas da literatura em Não sou alegre nem sou triste:
Língua Portuguesa e primeira voz feminina sou poeta. Tudo me fala e entendo: escuto as rosas vejo uma forma no ar subir serena:
de grande expressão da literatura brasileira. e os girassóis destes jardins, que um dia vaga forma, do tempo desprendida.
Cecília nasceu no Rio de Janeiro em 1901. Irmão das coisas fugidias, foram terras e areias dolorosas, É a mão do Alferes, que de longe acena.
Órfã de pai e de mãe, foi educada pela avó não sinto gozo nem tormento.
materna, que exerceu forte influência sobre Atravesso noites e dias por onde o passo da ambição rugia; Eloquência da simples despedida:
a sua formação. Escreveria mais tarde: “Nas- no vento. por onde se arrastava, esquartejado, “Adeus! que trabalhar vou para todos!…”
ci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses o mártir sem direito de agonia. (Esse adeus estremece a minha vida.)
depois da morte de meu pai, e perdi minha Se desmorono ou se edifico,
mãe antes dos três anos. Essas e outras mor- se permaneço ou me desfaço, Escuto os alicerces que o passado LUA ADVERSA
tes ocorridas na família acarretaram muitos — não sei, não sei. Não sei se fico tingiu de incêndio: a voz dessas ruínas Tenho fases, como a lua
contratempos materiais, mas, ao mesmo ou passo. de muros de ouro em fogo evaporado. Fases de andar escondida,
tempo, me deram, desde pequenina, uma fases de vir para a rua…
tal intimidade com a Morte que docemente Sei que canto. E a canção é tudo. Altas capelas cantam-me divinas Perdição da minha vida!
aprendi essas relações entre o Efêmero e o Tem sangue eterno a asa ritmada. fábulas. Torres, santos e cruzeiros Perdição da vida minha!
Eterno. Minha infância de menina sozinha E um dia sei que estarei mudo: apontam-me altitudes e neblinas. Tenho fases de ser tua,
deu-me duas coisas que parecem negativas, — mais nada. tenho outras de ser sozinha.
e foram sempre positivas para mim: silêncio Ó pontes sobre os córregos! ó vasta
e solidão. Essa foi sempre a área de minha RETRATO desolação de ermas, estéreis serras Fases que vão e que vêm,
vida. Área mágica, onde os caleidoscópios Eu não tinha este rosto de hoje, que o sol frequenta e a ventania gasta! no secreto calendário
inventaram fabulosos mundos geométricos, Assim calmo, assim triste, assim magro, que um astrólogo arbitrário
onde os relógios revelaram o segredo do Nem estes olhos tão vazios, Armado pó que finge eternidade, inventou para meu uso.
seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu Nem o lábio amargo. lavra imagens de santos e profetas
olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros cuja voz silenciosa nos persuade. E roda a melancolia
se abriram, e deixaram sair suas realidades Eu não tinha estas mãos sem força, seu interminável fuso!
e seus sonhos, em combinação tão harmo- Tão paradas e frias e mortas; E recompunha as coisas incompletas: Não me encontro com ninguém
niosa que até hoje não compreendo como Eu não tinha este coração figuras inocentes, vis, atrozes, (tenho fases, como a lua…)
se possa estabelecer uma separação entre Que nem se mostra. vigários, coronéis, ministros, poetas. No dia de alguém ser meu
esses dois tempos de vida, unidos como os não é dia de eu ser sua…
fios de um pano. (…) Vovó era uma criatu- Eu não dei por esta mudança, Retrocedem os tempos tão velozes E, quando chega esse dia,
ra extraordinária. Extremamente religiosa, Tão simples, tão certa, tão fácil: que ultramarinos árcades pastores o outro desapareceu…
rezava todos os dias. E eu perguntava: ‘Por — Em que espelho ficou perdida falam de Ninfas e Metamorfoses.
quem você está rezando?’ ‘Por todas as pes- a minha face? NADADOR
soas que sofrem’. Era assim. Rezava mesmo E percebo os suspiros dos amores O que me encanta é a linha alada
pelos desconhecidos. A dignidade, a eleva- CENÁRIO quando por esses prados florescentes das tuas espáduas, e a curva
ção espiritual de minha avó influíram muito Passei por essas plácidas colinas se ergueram duros punhos agressores. que descreves, pássaro da água!
na minha maneira de sentir os seres e a vida”. e vi das nuvens, silencioso, o gado
Sua estreia literária aconteceu em 1919 pascer nas solidões esmeraldinas. Aqui tiniram ferros de correntes; É a tua fina, ágil cintura,
com o livro “Espectros”, reunião de sonetos pisaram por ali tristes cavalos. e esse adeus da tua garganta
escritos a partir de 1915. Sua obra mais co- Largos rios de corpo sossegado E enamorados olhos refulgentes para cemitérios de espuma!
nhecida é o épico “Romanceiro da Inconfi- dormiam sobre a tarde, imensamente,
dência”, de 1953. Embora cronologicamente — e eram sonhos sem fim, de cada lado. — parado o coração por escutá-los É a despedida, que me encanta,
vinculada a segunda fase do modernismo prantearam nesse pânico de auroras quando te desprendes ao vento,
brasileiro, sua obra poética traz influências Entre nuvens, colinas e torrente, densas de brumas e gementes galos. fiel à queda, rápida e branda
simbolistas, românticas barrocas e parna- uma angústia de amor estremecia
sianas, destacam-se: “Nunca Mais” (1923), a deserta amplidão na minha frente. Isabéis, Dorotéias, Heliodoras, E apenas por estar prevendo,
“Poema dos Poemas” (1923), “Baladas para ao longo desses vales, desses rios, longe, na eternidade da água,
El-Rei” (1925), “Viagem” (1939), “Vaga Músi- Que vento, que cavalo, que bravia viram as suas mais douradas horas sobreviver teu movimento…
ca” (1942), “Mar Absoluto e Outros Poemas” saudade me arrastava a esse deserto,
(1945), “Retrato Natural” (1949), “Doze No- me obrigava a adorar o que sofria? em vasto furacão de desvarios RECADO AOS AMIGOS DISTANTES
turnos da Holanda” (1952), “Poemas Escri- vacilar como em caules de altas velas Meus companheiros amados,
tos na Índia” (1950), “Metal Rosicler” (1960), Passei por entre as grotas negras, perto cálida luz de trêmulos pavios. não vos espero nem chamo:
“Solombra”(1963). Sobre ela escreveu o crí- dos arroios fanados, do cascalho porque vou para outros lados.
tico Paulo Rónai: “Considero o lirismo de cujo ouro já foi todo descoberto. Minha sorte se inclina junto àquelas Mas é certo que vos amo.
Cecília Meireles o mais elevado da moder- vagas sombras da triste madrugada,
na poesia de língua portuguesa. Nenhum As mesmas salas deram-me agasalho fluidos perfis de donas e donzelas. Nem sempre os que estão mais perto
outro poeta iguala o seu desprendimento, onde a face brilhou de homens antigos, fazem melhor companhia.
a sua fluidez, o seu poder transfigurador, iluminada por aflito orvalho. Tudo em redor é tanta coisa e é nada: Mesmo com sol encoberto,
a sua simplicidade e seu preciosismo, por- Nise, Anarda, Marília… — quem procuro? todos sabem quando é dia.
que Cecília, só ela, se acerca da nossa poesia De coração votado a iguais perigos Quem responde a essa póstuma chamada?
primitiva e do nosso lirismo espontâneo. A vivendo as mesmas dores e esperanças, Pelo vosso campo imenso,
poesia de Cecília Meireles é uma das mais a voz ouvi de amigos e inimigos Que mensageiro chega, humilde e obscuro? vou cortando meus atalhos.
puras, belas e válidas manifestações da lite- Que cartas se abrem? Quem reza ou pragueja? Por vosso amor é que penso
ratura contemporânea”. Vencendo o tempo, fértil em mudanças, Quem foge? Entre que sombras me aventuro? e me dou tantos trabalhos.
Cecília Meireles morreu de câncer, em 9 conversei com doçura as mesmas fontes,
de novembro de 1964, dois dias depois de e vi serem comuns nossas lembranças. Quem soube cada santo em cada igreja? Não condeneis, por enquanto,
completar 63 anos. Os poemas publicados A memória é também pálida e morta minha rebelde maneira.
nesta seleção fazem parte do livro “Cecí- Da brenha tenebrosa aos curvos montes, sobre a qual nosso amor saudoso adeja. Para libertar-me tanto,
lia Meireles — Poesia Completa”, editora do quebrado almocafre aos anjos de ouro fico vossa prisioneira.
Nova Fronteira. que o céu sustêm nos longos horizontes, CONTINUA NA PÁGINA 3

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Brasília Goiânia Editor Reportagem Capa
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Informativo diário do gabinete do senador Wilder Telefone: (61) 3303-2092/Fax (61) 3303-2964 Telefone: (62) 3638-0080/(62) 3945-0041 Valdinon de Freitas Rafaela Feijó
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CONTINUAÇÃO DA PÁGINA 2

Por mais que longe pareça, Só nuvens, só muitas nuvens Dom José. Dona Maria. CANÇÃO
ides na minha lembrança, vêm pousando, têm pousado Fogos. Mascaradas. Festas. No desequilíbrio dos mares,
ides na minha cabeça, entre os desenhos tão finos Nascimentos. Batizados. as proas giram sozinhas…
valeis a minha Esperança. de azul e encarnado. Palavras que se interpretam Numa das naves que afundaram
Conta já século e meio nos discursos, nas saúdes… é que certamente tu vinhas.
ESTE É O LENÇO de guardado. Visitas. Sermões de exéquias.
Este é o lenço de Marília, Os estudantes que partem. Eu te esperei todos os séculos
pelas suas mãos lavrado, Que amores como este lenço Os doutores que regressam. sem desespero e sem desgosto,
nem a ouro nem a prata, têm durado, (Em redor das grandes luzes, e morri de infinitas mortes
somente a ponto cruzado. se este mesmo está durando? há sempre sombras perversas. guardando sempre o mesmo rosto
Este é o lenço de Marília mais que o amor representado? Sinistros corvos espreitam
para o Amado. pelas douradas janelas.) Quando as ondas te carregaram
SEGUNDO MOTIVO DA ROSA E há mocidade! E há prestígio. meu olhos, entre águas e areias,
Em cada ponta, um raminho, Por mais que te celebre, não me escutas, E as ideias. cegaram como os das estátuas,
preso num laço encarnado; embora em forma e nácar te assemelhes a tudo quanto existe alheias.
no meio, um cesto de flores, à concha soante, à musical orelha As esposas preguiçosas
por dois pombos transportado. que grava o mar nas íntimas volutas. na rede embalando as sestas. Minhas mãos pararam sobre o ar
Não flores de amor-perfeito, Negras de peitos robustos e endureceram junto ao vento,
mas de malogrado! Deponho-te em cristal, defronte a espelhos, que os claros meninos cevam. e perderam a cor que tinham
sem eco de cisternas ou de grutas… Arapongas, papagaios, e a lembrança do movimento.
Este é o lenço de Marília: Ausências e cegueiras absolutas passarinhos da floresta.
bem vereis que está manchado: ofereces às vespas e às abelhas. Essa lassidão do tempo E o sorriso que eu te levava
será do tempo perdido? entre imbaúbas, quaresmas, desprendeu-se e caiu de mim:
será do tempo passado? E a quem te adora, ó surda e silenciosa, cana, milho, bananeiras e só talvez ele ainda viva
Pela ferrugem das horas? e cega e bela e interminável rosa, e a brisa que o riacho encrespa. dentro destas águas sem fim.
ou por molhado que em tempo e aroma e verso te transmutas! Os rumores familiares
em águas de algum arroio que a lenta vida atravessam:
singularmente salgado? Sem terra nem estrelas brilhas, presa elefantíase; partos;
a meu sonho, insensível à beleza sarna; torceduras; quedas;
Finos azuis e vermelhos que és e não sabes, porque não me escutas… sezões; picadas de cobras;
do largo lenço quadrado, sarampos e erisipelas…
— quem pintou nuvens tão negras ROMANCE XXI OU DAS IDEIAS Candombeiros. Feiticeiros.
neste pano delicado, A vastidão desses campos. Unguentos. Emplastos. Ervas.
sem dó de flores e de asas A alta muralha das serras. Senzalas. Tronco. Chibata.
nem do seu recado? As lavras inchadas de ouro. Congos. Angolas. Benguelas.
Os diamantes entre as pedras. Ó imenso tumulto humano!
Este é o lenço de Marília, Negros, índios e mulatos. E as ideias.
por vento de amor mandado. Almocrafes e gamelas.
Para viver de suspiros Banquetes. Gamão. Notícias.
foi pela sorte fadado: Os rios todos virados. Livros. Gazetas. Querelas.
breves suspiros de amante, Toda revirada, a terra. Alvarás. Decretos. Cartas.
— longos, de degredado! Capitães, governadores, A Europa a ferver em guerras.
padres intendentes, poetas. Portugal todo de luto:
Este é o lenço de Marília Carros, liteiras douradas, triste Rainha o governa!
nele vereis retratado cavalos de crina aberta. Ouro! Ouro! Pedem mais ouro!
o destino dos amores A água a transbordar das fontes. E sugestões indiscretas:
por um lenço atravessado: Altares cheios de velas. Tão longe o trono se encontra!
que o lenço para os adeuses Cavalhadas. Luminárias. Quem no Brasil o tivera!
e o pranto foi inventado. Sinos, procissões, promessas. Ah, se Dom José II
Anjos e santos nascendo põe a coroa na testa!
Olhai os ramos de flores em mãos de gangrena e lepra. Uns poucos de americanos,
de cada lado! Finas músicas broslando por umas praias desertas,
E os tristes pombos, no meio, as alfaias das capelas. já libertaram seu povo
com o seu cestinho parado Todos os sonhos barrocos da prepotente Inglaterra!
sobre o tempo, sobre as nuvens deslizando pelas pedras. Washington. Jefferson. Franklin.
do mau fado! Pátios de seixos. Escadas. (Palpita a noite, repleta
Boticas. Pontes. Conversas. de fantasmas, de presságios…)
Onde está Marília, a bela? Gente que chega e que passa. E as ideias.
E Dirceu, com a lira e o gado? E as ideias.
As altas montanhas duras, Doces invenções da Arcádia!
letra a letra, têm contado Amplas casas. Longos muros. Delicada primavera:
sua história aos ternos rios, Vida de sombras inquietas. pastoras, sonetos, liras,
que em ouro a têm soletrado… Pelos cantos da alcovas, — entre as ameaças austeras
histerias de donzelas. de mais impostos e taxas
E as fontes de longe miram Lamparinas, oratórios, que uns protelam e outros negam.
as janelas do sobrado. bálsamos, pílulas, rezas. Casamentos impossíveis.
Orgulhosos sobrenomes. Calúnias. Sátiras. Essa
Este é o lenço de Marília Intrincada parentela. paixão da mediocridade
para o Amado. No batuque das mulatas, que na sombra se exaspera.
a prosápia degenera: E os versos de asas douradas,
Eis o que resta dos sonhos: pelas portas dos fidalgos, que amor trazem e amor levam…
um lenço deixado. na lã das noites secretas, Anarda. Nise. Marília…
meninos recém-nascidos As verdades e as quimeras.
Pombos e flores, presentes. como mendigos esperam. Outras leis, outras pessoas.
Mas o resto, arrebatado. Bastardias. Desavenças. Novo mundo que começa.
Emboscadas pela treva. Nova raça. Outro destino.
Caiu a folha das árvores, Sesmarias, salteadores. Planos de melhores eras.
muita chuva tem gastado Emaranhadas invejas. E os inimigos atentos,
pedras onde houvera lágrimas. O clero. A nobreza. O povo. que, de olhos sinistros, velam.
Tudo está mudado. E as ideias. E os aleives. E as denúncias.
E as ideias.
Este é o lenço de Marília E as mobílias de cabiúna.
como foi bordado. E as cortinas amarelas.
4 GOIÂNIA, QUARTA-FEIRA
16 DE NOVEMBRO DE 2016 CERRADO

EMPREENDEDORISMO

Após reabertura da Fazendinha de JK,


senador Wilder quer plano turístico para o Entorno
Wilder é relator
AGÊNCIA SENADO
WELLITON CARLOS de JK. A última morada do presi-
dente Juscelino Kubitschek, mor-
O senador Wilder Morais de-
fende um plano turístico para
to em 1976, tornou-se referência
da região, pois une história e po-
de projeto que
toda a região do Entorno do Dis-
trito Federal. Para ele, a região
lítica tanto das cidades limítrofes
quanto de Brasília.
diminui impostos
tem inúmeros potenciais tanto O imóvel mantém os móveis e O senador Wilder foi relator
históricos quanto naturais. “Fico artigos pessoais de JK, apesar de de projeto no Senado que pede
impressionado com cada deta- a família do político ter comercia- a diminuição da carga tributária
lhe e riqueza que apresentam lizado a propriedade, em 1984. A para o turismo rural. A proposta
dessas cidades. Eu, quando re- questão é que a fazenda está lo- do ex-senador Lauro Antônio —
cebo convidados, venho mostrar calizada em Luziânia – 13 km do PLS 65/2012 — foi acolhida pelo
o que temos aqui de história. E centro da cidade goiana e 60 km senador goiano na Comissão de
não falo apenas de Pirenópolis de Brasília. Ou seja, a localização Assuntos Econômicos (CAE).
e Corumbá de Goiás”, diz ele. O é ótima e revela o passado de A proposta aprovada por
senador cita a Lei Complementar um dos presidentes mais que- Wilder requer a limitação de 3%
98/94, que institui a Região In- ridos do Brasil. Não bastasse, a para a alíquota de Imposto so-
tegrada de Desenvolvimento do fazenda é a única obra de Oscar Senador Wilder observa que o Entorno deve explorar bre Serviço de Qualquer Natu-
Distrito Federal e Entorno (Ride) Niemeyer elaborada para a zona também sua potencialidade para o turismo agrícola reza (ISS) incidente no turismo
como norma que permite aten- rural – portanto, uma raridade da rural. “E mais do que o turismo
der aos empreendedores atra- arquitetura brasileira. rural existe a potencialidade do
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vés de sugestões normativas. O senador Wilder quer a pre- turismo agrícola, que tem sido
Wilder diz que é preciso criar servação da fazendinha, mas explorado por muitos estados
um comitê para debater propos- também de vários outros pa- do país”, diz.
tas de emenda a essa norma e trimônios do Entorno, caso da Para Wilder, o turismo rural
sugerir mudanças tributárias que comunidade Mesquita (quilom- tem vários predicados, como a
possam atender aos empresários bola), dos santuários ecológicos genuína aproximação com a na-
e moradores das cidades do En- de Formosa e as narrativas his- tureza e a agricultura. “É um in-
torno. “Com a mudança legislati- tóricas das origens das cidades. vestimento que tem capacidade
va é possível ampliar o segmento “Cada município tem seu charme. de despertar as tradições locais
de serviços, gerar empregos e ri- Explorar o turismo é apostar em e inserir os próprios moradores
quezas para a região”, diz. um segmento que só cresce. Via- nesse mercado, que é crescente
O parlamentar teve a ideia de jar é um dos principais prazeres e importante para os estados e
atuar na região após perceber o humanos. O Entorno precisa ca- municípios. Daí ser necessária
grande entusiasmo com que é pitalizar o que tem de bom e me- Fazendinha JK é a única obra de Oscar Niemeyer elaborada essa modificação tributária”, diz
tratada a tradicional Fazendinha lhor”, observa Wilder. para o meio rural: raridade da arquitetura brasileira o senador Wilder.

PALESTRA COM O SENADOR WILDER

A senha é determinação
Conheça as lições de um vencedor

18 NOVEMBRO
19h sexta-feira
Na Facer de Jaraguá
Participe. Entrada franca
Após a palestra, distribuição de livros e autógrafos

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