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O PODER DA PRESSÃO

Não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos


sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de
desesperarmos até da própria vida. Contudo, já em nós mesmos, tivemos a
sentença de morte, para que não confiemos em nós e sim no Deus que
ressuscita os mortos; o qual nos livrou e livrará de tão grande morte; em
quem temos esperado que ainda continuará a livrar-nos. 2 Coríntios 1.8-10

O que Paulo desejava que os irmaã o conhecessem? A afliçaã o que sobreveio a


ele e seus companheiros na AÁ sia Menor. Por que tipo de afliçaã o eles passaram? A
afliçaã o da pressaã o. Ateé que ponto aconteceu tal pressaã o sobre eles? Aleé m do poder
deles, de tal forma que desesperaram da vida. Essa foi a situaçaã o exterior deles. E
quanto ao seu sentimento interior? Harmonizava-se com a situaçaã o exterior, pois
tinham a sentença de morte dentro de si. E qual foi a conclusaã o a que chegaram?
Que naã o podiam confiar em si mesmos, mas no Deus que ressuscita os mortos. Por
isso, Deus os havia livrado de taã o grande morte no passado para que pudesse livraé -
los agora e haveria de livraé -los no futuro. O que gostaríéamos de considerar aqui eé o
relacionamento entre pressaã o e poder. Como cristaã os, prestamos muita atençaã o aà
questaã o do poder. Isso eé especialmente verdadeiro entre os crentes espirituais. Eles
frequü entemente perguntam se certa pessoa tem poder ou indagam sobre quanto
poder ela tem. Ouvimos tais interrogaçoã es onde quer que vamos. Vejamos o que a
Bíéblia ensina sobre o relacionamento entre pressaã o e poder. Antes de tudo, gostaria
de dizer que esses dois saã o diretamente proporcionais.
Ou seja, sempre que haé pressaã o, haé tambeé m poder. Se um cristaã o naã o sabe o
que eé pressaã o, ele naã o tem conhecimento do que seja o poder. Somente os que teê m
experimentado se curvar sob pressaã o sabem o que eé o poder. Quanto maior a
pressaã o, maior o poder. Mas antes de falar sobre a relaçaã o espiritual entre esses
dois fatos, devemos explicar a relaçaã o que existe entre eles na esfera fíésica, pois
dela poderemos aprender, entaã o, o princíépio espiritual. Voceê jaé observou como a
aé gua eé fervida em uma caldeira aberta? Voceê pode ter visitado uma loja que vende
aé gua quente. A aé gua eé fervida ali desde a manhaã ateé a noite, ano apoé s ano. O vapor
escapa e enche a casa, poreé m naã o estaé sendo utilizado por naã o haver pressaã o. Mas
se em outro lugar noé s observarmos outro tipo de caldeira, seja dentro de uma
locomotiva ou em um barco a vapor, veremos que os operaé rios acendem um fogo
forte debaixo da caldeira permitindo que a aé gua nela ferva, mas, diferentemente da
loja que vende aé gua quente, eles naã o deixam que o vapor escape. A caldeira, nesse
caso, eé feita de aço grosso e o vapor eé continuamente pressionado dentro dela. Ela
começa a reunir força devido aà pressaã o exterior, visto que o vapor naã o pode
expandir-se, conduzindo ao seguinte resultado: ele se condensa numa espeé cie de
poder. E quando o poder do vapor eé liberado por meio de uma pequena abertura,
ele começa a mover o trem ou o barco. Agora, o vapor na loja de aé gua quente e o
vapor na locomotiva saã o o mesmo. Por que, entaã o, existe tal diferença no poder? O
vapor gerado na loja eé inué til, mas o da locomotiva eé tremendamente ué til. A razaã o eé
porque num caso naã o haé pressaã o, permitindo que o vapor se disperse e se torne
inué til; mas no outro caso, o vapor permanece constantemente sob pressaã o, eé
pressionado e canalizado por uma abertura e eé , finalmente, transformado em
grande poder.
Aqui, entaã o, estaé uma lei ou princíépio espiritual a ser derivado da lei fíésica:
onde naã o haé pressaã o, naã o haé poder, mas a pressaã o pode produzir poder e o faz.
Todavia, para um cristaã o conhecer o que eé poder, ele precisa conhecer, primeiro, o
que eé pressaã o. A pressaã o estava sempre presente com os apoé stolos do Novo
Testamento. Eles eram pressionados diariamente e pesadamente sobrecarregados.
Muitas coisas eram taã o amontoadas sobre eles que poderiam roubar-lhes
qualquer dia de paz. Mas Deus usou esse fenoê meno para dar-lhes poder. Pelo fato
de serem excessivamente pressionados, naã o havia ningueé m que tivesse tal poder
como os apoé stolos, pois a pressaã o os levava a olhar para Deus.
Permita-me perguntar: quaã o grande eé a pressaã o sobre voceê ? Voceê soé pode
medir seu poder pela pressaã o que recebe. O poder do vapor eé medido pela pressaã o
da caldeira. Da mesma forma, o poder de um crente nunca pode ser maior do que a
pressaã o que ele suporta. Se algueé m deseja saber quaã o grande eé seu poder diante de
Deus, precisa compreender que seu poder naã o pode exceder a pressaã o que recebe
de Deus. Essa eé uma lei espiritual baé sica. As vezes, como cristaã o, voceê ora: "O Deus,
daé -me poder!" Voceê sabe o que estaé realmente pedindo? Se Deus responder a sua
oraçaã o, certamente Ele colocaraé voceê sob pressaã o, pois Ele sabe que o poder da
vida eé gerado pela pressaã o da vida. Uma vida sob pressaã o eé uma vida com poder,
enquanto uma vida sem pressaã o eé uma vida sem poder. Grande pressaã o na vida
produz grande poder de vida, mas pouca pressaã o na vida resulta em pouco poder
de vida. Todavia, o poder em discussaã o aqui eé poder da vida e naã o o de outras
fontes. Continuemos nossa discussaã o no que diz respeito aà esfera moral e
espiritual, e vejamos quaã o verdadeiro eé esse princíépio de "pressaã o eé poder".

A PRESSÃO DO PECADO
Quantos de noé s teê m alguma experieê ncia níétida de vencer o pecado? Quem
entre noé s conhece como a lei do Espíérito de vida em Cristo Jesus nos liberta da lei
do pecado e da morte? Quem tem explicitamente tratado com o pecado e o
vencido? Por que taã o poucos de noé s, cristaã os, somos libertados da escravidaã o do
pecado? Pode ser talvez devido aà nossa incapacidade de usar este princíépio: saber
como usar a pressaã o do pecado sobre noé s; pelo contraé rio, desmaiamos sob sua
pressaã o. Falhamos por naã o usar essa pressaã o para clamar a Deus e buscar Seu
livramento. Quaã o frequü entemente devemos ser pressionados pelo pecado ateé esse
ponto — pressionados aleé m da nossa medida, de tal forma a naã o podermos ajudar
ou a salvar a noé s mesmos — antes que se torne real termos o poder para ir a Deus
e receber a vitoé ria de Cristo. Entaã o, seremos libertados. Suponhamos, por exemplo,
que um crente, involuntariamente, conte mentiras com frequü eê ncia. Um pequeno
descuido e uma mentira escaparaé da sua boca. Ele naã o poderaé vencer esse pecado
se naã o tiver a conscieê ncia da impiedade das mentiras e da dor do mentir, tampouco
sentiraé profundamente que estaé sob a opressaã o das mentiras e que naã o tem força
alguma para lutar contra elas. Somente quando desejar naã o cometer esse pecado eé
que ele reconheceraé quanto estaé sob sua pressaã o. Lutar contra o pecado soé
aumenta cada vez mais nesse cristaã o a conscieê ncia da opressaã o do pecado. Ele
ainda naã o pode falar sem mentir e vai-se tornando cada vez mais e mais miseraé vel.
Quando e como pode ele encontrar livramento desse pecado? Naã o antes de
confessar, um dia, que, naã o importa quanto tente, ele simplesmente naã o pode
vencer esse pecado e sente que seria melhor se estivesse morto. Estaé taã o
consciente da pressaã o desse pecado que naã o pode mais suportaé -lo. A pressaã o no
momento eé grande o suficiente e, por isso, o poder de venceê -la torna-se
suficientemente grande tambeé m. Dessa vez, ele parece ter maior poder pelo qual
pode ir a Deus e clamar pelo livramento, como tambeé m muito maior capacidade
para receber a obra de Cristo. Em seguida, diraé a Deus: "O Deus, naã o posso viver se
Tu naã o me capacitares a vencer meu pecado por meio da obra consumada do
Senhor Jesus". Quando se apega a Deus dessa forma, ele vence. Voceê veê como a
pressaã o do pecado lhe daé poder para ir a Deus em busca do livramento?
Usemos outra ilustraçaã o. Um crente eé incomodado por pensamentos
impuros. Ele naã o tem como refrear esses pensamentos impuros. Ele sabe que isso
naã o eé certo, mas naã o consegue resistir nem tem poder para orar a Deus. Ele poderaé
tentar resistir e ateé mesmo tentar orar, mas parece que estaé tentando sem muita
dedicaçaã o. Naã o existe poder. Por queê ? Porque ele ainda naã o sentiu a pressaã o do
pecado e, por isso, naã o tem o poder do livramento. Mas se ficar perturbado por
esses pensamentos, naã o apenas uma ou duas, mas uma centena de vezes, e for
vencido todo o tempo a despeito dos seus esforços, entaã o sofreraé a dor da confissaã o
e das derrotas a ponto de naã o poder mais suportar a pressaã o, nem mesmo por mais
cinco minutos. E eé nesse momento que ele recebe a feé como tambeé m o poder para
vencer seu pecado. Nos dias comuns, ele naã o tem nem feé nem poder. Mas quando
experimenta o calor da pressaã o, sua feé parece acumular poder. Normalmente, sua
resisteê ncia no passado era pequena, mas agora, depois de a pressaã o ter aumentado
tanto, sua resisteê ncia torna-se mais poderosa.
Lembremos, portanto, que a pressaã o visa a produzir poder. Utilizemos a
pressaã o, em nosso viver diaé rio, para transformaé -la em poder a fim de progredir
espiritualmente. Tenha em mente tambeé m que um crente poderoso naã o possui
qualquer medida extra de poder aleé m do que noé s mesmos possuíémos; ele
simplesmente sabe como utilizar a pressaã o sobre ele e estaé determinado a fazeê -lo.

A PRESSÃO DA NECESSIDADE
Um irmaã o perguntou-me por que sua oraçaã o naã o tinha resposta. Respondi-
lhe que era por naã o haver pressaã o. Quando perguntou por que a pressaã o era
necessaé ria, eu lhe disse que ela eé necessaé ria para que a oraçaã o tenha resposta. Na
verdade, eu sempre faço esta pergunta aos irmaã os: "Deus ouve sua oraçaã o?"
A resposta que geralmente recebo eé esta: depois de orar treê s ou cinco vezes,
o assunto eé esquecido. Por que eé esquecido? Porque esses que esquecem naã o
sentem a pressaã o sobre si. Naã o eé estranho que frequü entemente seja esse o caso? Se
voceê esqueceu um assunto de oraçaã o, como pode culpar a Deus por naã o se
lembrar? Naturalmente, Deus naã o lhe responderaé se voceê meramente pronunciar
algumas palavras de oraçaã o casualmente. Muitos oram como se estivessem
escrevendo uma redaçaã o. Seria melhor que naã o orassem. A oraçaã o de muitos
transgride o primeiro princíépio da oraçaã o, que naã o eé feé nem promessa, mas
necessidade. Sem necessidade naã o haé oraçaã o. Naã o eé de se maravilhar que as
pessoas naã o recebam resposta para suas oraçoã es. Para que Deus responda a oraçaã o
de um crente, Ele lhe daraé primeiro uma necessidade, daraé ao crente alguma
pressaã o a fim de que este sinta a necessidade. Entaã o, o crente se volta a Deus
pedindo uma resposta. John Knox era poderoso na oraçaã o. A rainha Mary, da
Inglaterra, disse certa vez: "Naã o tenho medo do exeé rcito de toda a Escoé cia; soé temo
a oraçaã o de John Knox". Como John Knox orava? Ele dizia: "O Deus, daé -me a Escoé cia
ou eu morro!" Por que ele orava dessa forma? Porque a pressaã o dentro dele era
muito grande. Era aleé m da sua capacidade; por isso, ele a derramava diante de
Deus. A pressaã o dentro de John Knox o levava a fazer tal oraçaã o.
Voceê pode naã o compreender por que Moiseé s, em sua eé poca, orou desta
forma: "Agora, pois, perdoa o seu pecado, senaã o, risca-me, peço-Te, do Teu livro que
tens escrito" (EÊ x 32.32). A razaã o era que Moiseé s estava consciente de uma
necessidade e estava taã o oprimido por essa necessidade que preferia perecer se
Deus naã o salvasse os filhos de Israel. Por isso, Deus o ouviu.
O coraçaã o de Paulo era o mesmo: "Eu mesmo poderia desejar ser separado
de Cristo, por amor de meus irmaã os, que saã o meus parentes segundo a carne" (Rm
9.3). Ele preferiria naã o ser salvo se os filhos de Israel naã o fossem salvos tambeé m.
Tal palavra naã o eé mera adoraçaã o da boca para fora tampouco uma mera explosaã o
emocional. Ela adveé m de um profundo sentimento causado pela pressaã o da
necessidade. Algueé m pode imitar as palavras da oraçaã o de outro, mas a oraçaã o seraé
ineficaz e sem utilidade porque naã o haé pressaã o. Quem iraé orar dizendo que, se Deus
naã o lhe responder, ele naã o se levantaraé ? Se algueé m tem realmente esse sentimento
e essa palavra dentro de si, sua oraçaã o seraé ouvida. Voceê tambeé m pode orar com
essas palavras, mas o essencial eé voceê sentir a pressaã o dentro de voceê . Em Tsinan,
havia um irmaã o no Senhor muito bom. Ele tinha um irmaã o na carne que era
tambeé m seu colega de escola. Por causa de sua feé , ele era frequü entemente
ridicularizado e hostilizado por seu irmaã o. No ano passado, eu preguei naquela
escola e tive oportunidade de conversar com seu irmaã o de carne e sangue, o qual,
naã o obstante, permaneceu indiferente. Ora, esse bom irmaã o costumava
testemunhar na escola e assumir a liderança entre os irmaã os de laé . Mas, por algum
tempo, ele parou de testemunhar e seu rosto ficou triste. Por isso, os outros irmaã os
me informaram de sua condiçaã o. Na verdade, temiam que ele tivesse apostatado.
Fui solicitado a ajudaé -lo.
Laé , entaã o, eu me encontrei com ele poucas vezes; todavia, em cada ocasiaã o
ele saiu apoé s somente umas poucas palavras serem trocadas. Ele me evitava, e eu
fiquei realmente confuso. Outro irmaã o me relatou que esse jovem irmaã o lhe havia
dito a razaã o por que deixara de testemunhar: enquanto seu irmaã o na carne naã o
fosse salvo, ele naã o testemunharia pelo Senhor. Na noite da ué ltima reuniaã o que
houve enquanto eu estava laé , falei com ele novamente. Eu lhe perguntei, aà queima-
roupa, por que ele estava agindo daquela maneira nos ué ltimos tempos. Ele
respondeu que, se Deus naã o salvasse seu irmaã o, ele naã o testemunharia mais. Eu
sabia quaã o honesto ele era e que estava realmente preocupado com o irmaã o. Sabia
tambeé m que ele devia ter um encargo especial no coraçaã o pelo irmaã o e estava sob
tremenda pressaã o.
Soé poderia haver duas explicaçoã es: ou isso era o inimigo que o enganava e
fazia com que desfalecesse e naã o trabalhasse pelo Senhor ou, entaã o, Deus ia
realmente salvar seu irmaã o. Se Deus lhe deu tal pressaã o e o levou a orar com essa
intensidade, entaã o, seu irmaã o seria salvo. A pressaã o sobre ele era taã o grande, aleé m
da sua capacidade, por isso ele teve essa reaçaã o taã o peculiar.
Depois de voltar para casa, recebi, de um irmaã o daquela escola, uma carta
trazendo as boas novas de que o irmaã o desse jovem fora finalmente salvo. Naã o
muito depois de eu ter deixado a escola, o irmaã o desse jovem ficou muito doente e,
durante a doença, aceitou o Senhor e sua doença foi curada!
A experieê ncia desse jovem mostra-nos um princíépio: antes de Deus
responder aà s oraçoã es, Ele frequü entemente coloca grande pressaã o sobre noé s para
nos levar a orar. Anteriormente naã o tíénhamos poder na oraçaã o, mas agora, com tal
pressaã o, somos capazes de orar. Quanto maior for a pressaã o de Deus, mais
poderosa se torna nossa oraçaã o. Aprendamos esta liçaã o: a pressaã o produz poder. O
propoé sito da pressaã o naã o eé esmagar-nos, mas ser utilizada por noé s para
transformaé -la em poder.
Podemos, assim, entender por que algumas oraçoã es saã o respondidas e
outras naã o. Por que Deus frequü entemente ouve oraçoã es por coisas grandes,
enquanto naã o ouve oraçoã es por coisas pequenas? Por que Deus ouve nossas
oraçoã es pelos nossos queridos, amigos ou cooperadores quando estaã o
perigosamente doentes, mas naã o ouve imediatamente nossas oraçoã es quando
temos dor de cabeça, resfriado ou alguns arranhoã es?
Jaé disse e vou repetir: qualquer oraçaã o que naã o nos move naã o pode mover a
Deus. Isso estaé relacionado ao poder, e o poder eé determinado pela pressaã o.
Por que Deus permite que muitas dificuldades, becos sem saíéda e fatos
inevitaé veis cheguem a noé s? Por nenhuma outra razaã o a naã o ser chamar-nos a
utilizar tal pressaã o e nos tornarmos poderosos na oraçaã o. Nosso fracasso estaé em
naã o sabermos como fazer uso da pressaã o para transformaé -la em poder.
Devemos saber que todas as pressoã es teê m um propoé sito. Entretanto, naã o
devemos esperar ateé que a pressaã o se torne excessivamente insuportaé vel antes de
orar. Devemos aprender a orar sem pressaã o como tambeé m com pressaã o. Se haé
pressaã o, utilizemos cada uma transformando-a em poder. Fazendo assim,
reconheceremos que sempre que a pressaã o surgir Deus vai manifestar o poder de
ressuscitar os mortos. Naã o existe poder maior do que o poder da ressurreiçaã o. E
quando estivermos oprimidos aleé m da esperança, experimentaremos o poder da
Sua ressurreiçaã o fluindo de dentro de noé s. Quantas vezes em sua vida suas oraçoã es
foram respondidas? Sem dué vida, voceê deve ter tido suas oraçoã es respondidas pelo
menos algumas vezes. Por que essas poucas oraçoã es foram respondidas? Naã o foi
porque voceê sentiu a pressaã o e, por ser taã o grande, voceê derramou seu coraçaã o
diante de Deus? Talvez voceê nunca tivesse jejuado antes, mas, naquele dia
particular, voceê nada poê de fazer a naã o ser jejuar. Voceê sentiu que estava sendo
pressionado a ir diante de Deus e naã o mais considerava a oraçaã o uma carga; bem
ao contraé rio, a oraçaã o para voceê se tornou, naquele dia, um meio para descarregar
um encargo.

A PRESSÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS


Naã o soé o pecado e a necessidade criam pressaã o, mas as circunstaê ncias
produzem-na tambeé m. Deus permite que os crentes passem pela pressaã o das
circunstaê ncias para que vivam diante Dele. Frequü entemente, situaçoã es adversas
saã o levantadas na vida dos filhos de Deus. Alguns saã o perturbados pelos familiares,
outros, pelos amigos. Alguns podem sofrer perdas nos negoé cios; outros podem ser
perseguidos pelos colegas. Uns podem ser hostilizados ou mal-interpretados pelas
pessoas; outros podem ter dificuldades financeiras. Por que todas essas coisas lhes
sobreveê m? Muitos crentes normalmente naã o reconhecem quaã o preciosa eé a vida
regenerada que receberam. Embora sejam nascidos de novo, saã o ainda ignorantes
do fato de que sua vida regenerada naã o tem preço. Mas, uma vez que estejam sob
pressaã o, eles começam a apreciar sua vida regenerada porque essa nova vida que
Deus lhes deu os capacita a vencer em todas as situaçoã es. Todas essas pressoã es
exteriores podem provar a realidade da vida regenerada e de seu poder. O Senhor
propositadamente nos coloca em situaçoã es adversas a fim de nos lembrar que, sem
Sua vida, naã o podemos suportar. O poder da Sua vida eé manifesto atraveé s da
pressaã o exterior.
Se, por exemplo, seu coraçaã o estaé sendo traspassado por algo que leva voceê
a chorar em secreto, e voceê reconhece que estaé totalmente desamparado e distante
de qualquer conforto, voceê ganharaé vitoé ria completa se, naquele momento, se
lançar em Deus. Voceê ficaraé maravilhado com a grandeza do poder que lhe daé
vitoé ria. Essa pressaã o exterior leva voceê a confiar em Deus espontaneamente,
capacitando voceê , por sua vez, a manifestar , a realidade e o poder da vida do
Senhor. Naturalmente, os que naã o creram no Senhor e naã o possuem a vida
regenerada seraã o, sem dué vida, esmagados sob a forte pressaã o de tais
circunstaê ncias agonizantes. Um cristaã o, todavia, eé regenerado e tem uma vida
dentro de si que eé mais forte do que qualquer pressaã o exterior. Quando eé oprimido,
entaã o, ele vence, visto que a pressaã o das circunstaê ncias simplesmente comprova a
vida regenerada dentro dele.
Li uma vez um panfleto intitulado "Seja uma Maé quina de Gaé s". Ele contava a
histoé ria de certa pessoa. Na cidade americana de Pittsburgh, a comunidade toda
naquela eé poca usava laê mpadas a gaé s. O proprietaé rio da companhia de gaé s era
cristaã o. Em certa eé poca, ele começou a enfrentar muitas situaçoã es adversas. Seus
clientes o acusavam frequü entemente de coisas que naã o tinham nenhuma relaçaã o
com ele. Pessoas que negociavam com ele opunham-se-lhe e recusavam dar-lhe a
devida cortesia. Entaã o, ele orou a Deus pedindo que lhe concedesse poder para
vencer todas aquelas dificuldades. Mas, depois de orar assim, sua situaçaã o apenas
piorou.
Um dia, um empregado veio dizer-lhe que todas as maé quinas na faé brica
haviam parado de funcionar. Como ningueé m sabia nem conseguia descobrir onde
estava o problema, o proprietaé rio mesmo teve de ir inspecionar a situaçaã o. Em sua
inspeçaã o, ele descobriu que o maquinaé rio estava todo intacto, a naã o ser uma
pequena vaé lvula em uma caldeira, que estava quebrada. Sem qualquer pressaã o,
entaã o, todo o vapor que havia sido produzido naã o podia ser utilizado e, com isso,
nenhuma das maé quinas funcionaria. Foi naquele momento que ele ouviu uma voz
suave e mansa lhe dizendo: "Voceê devia ser uma maé quina de gaé s". Posteriormente,
ele testemunhou que este maquinaé rio de gaé s falou a ele da mesma forma que a
mula de Balaaã o no passado. Louvores e graças a Deus! Ele tambeé m comprovou o
fato de que naã o havia pressaã o porque a vaé lvula estava quebrada; e, sem pressaã o, as
laê mpadas da cidade inteira naã o poderiam gerar luz. Todavia, a presença da pressaã o
levou as laê mpadas de toda a cidade a brilhar. Por isso, ele naã o poderia resistir aà
pressaã o em sua vida e deveria ser, pelo contraé rio, uma maé quina de gaé s. Devemos
ver que o poder da vida de uma pessoa naã o pode exceder a pressaã o que ela recebe.
Havia um irmaã o entre noé s que se recusou a cultuar os ancestrais em seu
casamento. Seu tio havia conseguido anteriormente um emprego para ele no
banco, mas, devido aà sua recusa em cultuar os ancestrais, naã o lhe deram aquela
posiçaã o. Todos lamentamos por ele, mas esse incidente obviamente mostrou
quanto poder havia nele. Porque se eu posso ficar de peé depois de ser empurrado,
isso mostra quanto poder tenho dentro de mim. Um empurraã o exterior apenas
manifesta a força interior. O poder manifestado de dentro eé taã o grande quanto a
pressaã o de fora. A Bíéblia naã o nos fala soé do fato da ressurreiçaã o, mas tambeé m
revela-nos o princíépio da ressurreiçaã o. O Senhor Jesus Cristo foi ressuscitado
dentre os mortos. Isso eé um fato. Mas muitos ensinamentos concernentes aà
ressurreiçaã o, tais como conhecer seu poder, pertencem ao princíépio da
ressurreiçaã o. De modo que a ressurreiçaã o naã o eé apenas um fato; ela eé tambeé m um
princíépio que deve ser provado em nossa vida.
O princíépio da ressurreiçaã o eé baseado no fato da ressurreiçaã o. Certo Homem
que estava vivo fisicamente um dia foi crucificado. Naturalmente, Ele morreu e foi
sepultado. Mas ressuscitou dentre os mortos. A escravidaã o da morte naã o tinha
poder sobre Ele, porque havia Nele um poder maior do que a morte. E, embora esse
poder tenha passado pela morte, estava vivo, pois naã o podia ser tocado pela morte.
Por isso, o princíépio da ressurreiçaã o eé vida que sai da morte.
Suponhamos que um irmaã o seja naturalmente paciente, gentil e amoroso.
Essas nada saã o aleé m de partes da sua bondade natural que naã o poderiam ser
ressuscitadas. Mas Deus permite que seus amigos, parentes e colegas o
pressionem, afligindo-o e ferindo-o a tal ponto que ele naã o pode mais suportar,
vindo a perder a calma. Naquele momento, ele reconhece que tudo o que vem do
natural naã o pode passar pela morte (que eé a maior prova) e permanecer vivo.
E se, durante aquele momento, ele levantar a cabeça e orar: "O Deus, minha
pacieê ncia chegou ao fim; permita que Tua pacieê ncia se manifeste em mim", entaã o,
para sua grande surpresa, ele se descobriraé agindo com pacieê ncia sob todos os
tipos de morte. Agora, isso eé ressurreiçaã o, pois a ressurreiçaã o eé a vida de Deus que
passa pela morte e ainda existe.
Qualquer coisa que seja natural naã o pode ser ressuscitada apoé s passar pela
morte. Mas tudo o que pertence a Deus viveraé depois de passar pela morte. Muitos
naã o sabem o que pertence ao ego e o que pertence a Deus, o que pertence ao
natural e o que pertence a Cristo, o que eé velho e o que eé novo, o que eé natural e o
que eé sobrenatural. Consequü entemente, Deus permite que a morte venha sobre
eles a fim de conhecerem o que pode passar pela morte e o que naã o pode. E, assim,
eles conheceraã o a ressurreiçaã o.
Por que Deus permite que a pressaã o venha sobre voceê ? Por nenhuma outra
razaã o senaã o a de lhe revelar que qualquer coisa que voceê julgue capaz de realizar,
de suportar e de resistir a ela deve ser reduzida a nada. Voceê eé pressionado a tal
ponto que soé pode dizer: "O Deus, naã o posso mais suportar. Minha força esgotou-
se. Por favor, manifesta Teu poder!". Deus vai permitir que voceê seja pressionado
ateé que obtenha o poder Dele. Naquele ponto, a pressaã o torna-se naã o apenas seu
poder de oraçaã o, mas ela extrai, tambeé m, o poder operador de Deus.
Assim aconteceu com o Senhor Jesus Cristo: "Se o graã o de trigo, caindo na
terra, naã o morrer, ele fica soé ", observou o Senhor Jesus, "mas, se morrer, daé muito
fruto" (Jo 12.24). Minha oraçaã o eé que voceê e eu possamos conhecer Cristo e Seu
poder de ressurreiçaã o mais profundamente, dia a dia.
Este foi o alvo de Paulo em toda a sua vida: "Naã o que jaé a tenha alcançado",
declarou o apoé stolo, "ou que seja perfeito; mas prossigo (...) para que possa
conheceê -Lo (experimentaé -Lo), e o poder da Sua ressurreiçaã o (naã o apenas o fato da
ressurreiçaã o de Cristo)" (Fp 3.12, 10). Ele tambeé m declarou isto: "Em tudo somos
atribulados, poreé m naã o angustiados (isso se refere aà situaçaã o exterior deles);
perplexos, poreé m naã o desanimados; perseguidos, poreé m naã o desamparados;
abatidos, poreé m naã o destruíédos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para
que tambeé m a Sua vida se manifeste em nosso corpo" (2 Co 4.8-10). Isso se refere
aà s circunstaê ncias de Paulo e aà vida dentro dele. Ele tinha muitas pressoã es
exteriormente, mas tinha tambeé m grande poder dentro de si. As pressoã es externas
a ele apenas manifestavam seu poder interior.
O ambiente onde cada um de noé s estaé eé preparado por Deus. Por favor,
lembre-se de que voceê estaé onde estaé pela ordenaçaã o Dele, seja no lar, na escola ou
no trabalho.
Sejam quais forem as circunstaê ncias em que voceê se encontrar, sejam elas
suaves ou aé speras, Deus quer que voceê manifeste a vida de ressurreiçaã o de Cristo.
O crescimento de um cristaã o depende da maneira como ele lida com o ambiente
onde estaé . Todas as coisas que nos pressionam muito teê m como propoé sito treinar-
nos para conhecermos o poder da ressurreiçaã o.
Quem eé o mais poderoso? Aquele que oferece mais oraçoã es seraé , sem
dué vida, o mais poderoso. Mas o que significa algueé m dizer que a vida mais
profunda possui maior poder? Significa nada mais do que isto: a pessoa que tem
mais pressaã o tem mais habilidade para tratar com ela. De modo que a
profundidade da vida de um crente pode ser medida pela maneira como ele trata
com sua pressaã o. Infelizmente, o cristaã o, com muita frequü eê ncia, gosta de preservar
seu poder natural. Ele naã o quer morrer, exatamente como Pedro naã o queria que o
Senhor morresse. Entretanto, se o Senhor naã o tivesse morrido, hoje naã o haveria
ressurreiçaã o. Muitos cristaã os consideram, como vida boa, aquela que tem poucas
dificuldades e angué stias. Sempre que deparam com alguma coisa dolorosa, eles
pedem a Deus para removeê -la. Podemos dizer que eles estaã o vivendo, mas isso
certamente naã o pode ser chamado de ressurreiçaã o. Suponhamos que, em sua
constituiçaã o natural, voceê pudesse suportar a censura de dez pessoas, mas naã o
mais; assim, pede a Deus para naã o permitir que voceê seja tentado acima da censura
dos dez. Mas Deus permite que a pressaã o de onze pessoas venha sobre voceê . Em
tais situaçoã es, voceê , por fim, clama a Ele que naã o pode mais suportar, pois estaé aleé m
da sua capacidade. Permita-me dizer que Deus, naã o obstante, deixaraé que voceê seja
pressionado aleé m daquilo que seu proé prio poder e pacieê ncia e bondade naturais
possam suportar. O resultado seraé que voceê diraé a Ele que naã o pode mais suportar
e pediraé que lhe conceda o poder para vencer. Naquele momento, voceê
experimentaraé um poder novo e maior que pode suportar críética, naã o apenas de
dez, mas ateé de vinte pessoas. Voceê veio a reconhecer e experimentar que, quanto
maior for a pressaã o, maior seu poder; e que, sempre que estiver sem poder, eé
porque voceê naã o foi colocado sob a disciplina da pressaã o.
Entaã o, se isso eé assim, por que muitos demoram-se em buscar a Deus ateé
que a pressaã o torna-se grande? Devemos, antes, bus-caé -Lo taã o logo sintamos nossa
incapacidade e, imediatamente, receberemos o poder necessaé rio. Por isso, sempre
que deparamos com nova pressaã o, devemos utilizaé -la para transformaé -la em poder.
Nosso poder cresceraé com cada encontro desses.
Deus nunca preserva a constituiçaã o natural; Ele soé quer o ressurreto. Ele
nunca muda o natural, visto ser Ele "o Deus que vivifica os mortos e chama aà
existeê ncia as coisas que naã o existem" (Rm 4.17). Chamar algo do nada eé o poder
que Deus tem de criar, dar vida ao que estaé morto eé o poder redentor de Deus.
Abraaã o creu em Deus como Aquele que cria todas as coisas do nada e daé vida aos
mortos. O homem gostaria de proteger sua vida, mas Deus rejeita essa vida. E
depois que o homem eé quebrado por Deus e Lhe confessa que eé absolutamente
desamparado, aquele homem seraé ressuscitado dos mortos. Esse eé o segredo da
vida e do poder.
Quando deparar com muitas pressoã es, voceê deve lembrar que pressaã o eé
poder e, portanto, naã o devem ser evitadas, mas, sim, acolhidas. Pois quanto maior
for a pressaã o sobre voceê , maior seraé seu poder. Voceê venceraé tudo e obteraé força
ainda maior.

A PRESSÃO DA OBRA
Grande parte da obra de Deus deve passar pela pressaã o antes que possa
haver bons resultados. (Os que servem a Deus devem prestar bastante atençaã o
nesse ponto.) Infelizmente, poucos obreiros teê m essa experieê ncia ou parecem
dispostos a experimentaé -la. O que eé fiel, entretanto, naã o soé tem tal experieê ncia
como ainda a teraé bem mais. Se voceê nunca experimentou isso, haé de experimentar
no futuro. Deus vai fazer com que o trabalho que voceê estaé fazendo passe pela
morte. Isso naã o ocorre porque Deus tenha prazer na morte; pelo contraé rio, Ele leva
a obra aà morte a fim de alcançar a ressurreiçaã o.
No iníécio de sua obra, muitos obreiros de Deus notam que inué meras pessoas
estaã o sendo salvas por meio de seus esforços, e sua obra parece estar prosperando
e sendo abençoada. Estranhamente, poreé m, tal situaçaã o naã o dura muito tempo.
Apoé s algum tempo, a obra começa a fracassar. Os que antes foram salvos naã o
estaã o fazendo nenhum progresso hoje. Mais tarde, naã o apenas a obra parece ter
parado, mas os proé prios obreiros sentem-se frios e mortos. Quando se descobrem
nessa situaçaã o difíécil, com certeza desejam fazer algo, mas naã o podem porque
parecem ter perdido o poder. Ficam realmente intrigados. Podem ateé começar a
imaginar que cometeram algum pecado grave.
A essa altura, estaã o realmente temerosos e naã o sabem o que fazer. Podem
entender que naã o haé mais qualquer esperança, pois parece que Deus naã o quer
abençoar nenhum aspecto da sua obra.
Mas eé precisamente nesse momento que a luz viraé de Deus para sondar o
coraçaã o deles e, entaã o, saberaã o se desde o iníécio estiveram trabalhando para Deus
ou para eles mesmos, se estiveram competindo com as pessoas ou servindo com
sinceridade para a gloé ria de Deus. Eles descobriraã o para quem estiveram realmente
trabalhando. Pois quando a obra estaé prosperando e tendo sucesso, os crentes
tendem a sentir que tudo quanto estiveram fazendo foi para Deus. Somente quando
a obra de algueé m estaé sob pressaã o eé que ele poderaé discernir se sua obra tem sido
para Deus ou se ele se tem misturado com a obra.
Voceê , que tem tido experieê ncia como a aqui descrita, sabe quaã o dolorosa ela
eé . Durante esse tempo, voceê se sente sobrecarregado e morto e estaé sendo
pressionado a tal ponto que naã o pode fazer outra coisa a naã o ser perguntar a Deus:
"O Deus, por que isso eé assim? Por que ningueé m estaé sendo salvo? Por que os
crentes estaã o taã o mortos?" Voceê tambeé m eé pressionado a perguntar a Deus: "Que
devo fazer? Onde devo ir daqui em diante?" Voceê percebeu que seu antigo poder
naã o eé suficiente para enfrentar a presente situaçaã o e sua experieê ncia passada eé
inadequada para suprir a exigeê ncia atual. Talvez, neste momento, Deus lhe mostre
que, quando a obra estava prosperando, voceê nutriu o pensamento de auto-
satisfaçaã o, abrigou o orgulho espiritual, foi zeloso por sua proé pria gloé ria, ansiando
exceder outras pessoas na obra. Resumindo, voceê descobre que muitas coisas naã o
foram feitas para Deus, mas para os homens e, consequü entemente, sua obra
necessitava passar pela morte. Agora voceê reconhece quaã o ué til foi sua obra ter
sofrido essa pressaã o.
O proé prio Moiseé s precisou aprender o que significava a circuncisaã o antes de
poder trabalhar para Deus. Em certa ocasiaã o, Deus quis mataé -lo, porque ele naã o era
ainda "um esposo sanguinaé rio", visto ter falhado em circuncidar seu filho nascido
de sua esposa Zíépora, a qual, aparentemente, se havia oposto aà praé tica sanguinaé ria
(a qual, no entanto, agora, o fez, quando viu a vida do marido em perigo) (EÊ x 4.24-
26). Deus naã o ia permitir que a carne se misturasse com Sua obra, para a qual Ele
estava chamando Moiseé s.
Deus vai permitir que voceê seja pressionado ateé o ponto em que naã o lhe
importaraé se a obra morrer, que ningueé m seja salvo e todos os irmaã os sejam
espalhados. Isso porque a obra — na verdade, tudo — pertence a Deus e naã o mais a
voceê . Naquele momento, voceê diraé a Deus que, desde que Ele glorifique Seu proé prio
nome, para voceê naã o faz diferença se Ele destruir a obra e tudo o mais tambeé m.
Assim voceê passa pela morte, que eé o princíépio de primordial importaê ncia nos
tratos de Deus com Seus obreiros. E, daíé em diante. Deus colocaraé o encargo da
obra novamente sobre voceê . Como isso eé diferente do que era antes! Antes a obra
era sua e voceê a realizava por interesses proé prios. Mas agora eé de Deus, e naã o
importa se os seus interesses estaã o sendo servidos ou naã o. A obra pertence a Deus.
Ele deve ter tudo. Naã o eé mais voceê .
De modo que, nessa nova situaçaã o, voceê pede a Deus para lhe dar poder a
fim de que possa realizar Sua obra sob tais circunstaê ncias trevosas e secas. Voceê
reconhece ter estado sob pressaã o por algum tempo e, por isso, pede a Deus para
reavivar Sua obra. Dentro de pouco tempo, haveraé novas mudanças! A situaçaã o
proé spera retornaraé e voceê veraé , claramente, que isso naã o eé algo feito por voceê , mas
somente pelo proé prio Deus por intermeé dio de voceê . O resultado eé que a pressaã o
que voceê suportou lhe deu novo poder para trabalhar. Antes era voceê quem
trabalhava, mas agora eé Deus trabalhando, pois Ele levou Sua obra aà ressurreiçaã o
atraveé s da morte. Daíé em diante, ningueé m pode impedir a obra Dele.
Quaã o lamentaé vel que muitos dos obreiros de Deus recusem colocar-se em
Suas maã os. Entendamos que, se algueé m eé fiel e obediente, ele naã o seraé poupado de
pressaã o excessivamente grande e naã o teraé sequer um dia confortaé vel. Certa vez,
algueé m perguntou a um irmaã o no Senhor como ele passava seus dias em Xangai —
quaã o confortaé veis eram e se ele tinha provaçoã es. O irmaã o, sorrindo, respondeu:
"Existe algueé m verdadeiramente usado pelo Senhor que naã o tenha provaçoã es e que
possa passar todos os seus dias confortavelmente?"
Nosso poder naã o pode exceder a pressaã o que recebemos. Quanto maior for a
pressaã o que Deus mede para noé s, maior o poder que cresceraé dentro de noé s. Deus
trabalha por meio do processo de morte. Sem passar pela morte, ningueé m pode
fazer nada. O que eu mais temo eé que muitos naã o utilizem a pressaã o que lhes eé
dada. Ela seraé mais como o vapor numa loja de aé gua quente, que eé desperdiçado,
em vez de o utilizado para mover um veíéculo. Nos ué ltimos dois anos, tenho sentido
profundamente que a pressaã o eé o auxíélio para o poder. Se voceê tiver tal experieê ncia,
concordaraé que todo o seu poder soé pode vir da pressaã o; que o poder que voceê tem
em seu contato com as pessoas procede da pressaã o. Um dia, quando estivermos
diante de Deus, reconheceremos plenamente a pressaã o que o Senhor Jesus Cristo
sofreu em Seus dias na terra, que pressaã o os apoé stolos suportaram em seus dias e
que pressaã o todos os que foram grandemente usados por Deus suportaram.

A PRESSÃO DO INIMIGO
Hoje em dia muitos crentes desconhecem a pressaã o sataê nica (Apesar de
toda a eê nfase dada hoje em dia aà batalha espiritual, muito do que eé dito naã o tem
base nas verdades fundamentais do evangelho; por isso, essa afirmaçaã o continua
atual). Todavia, o inimigo pode trazer muitos males ao ambiente onde estamos
como tambeé m aà nossa vida. Os cristaã os geralmente naã o entendem por que existem
tantos pensamentos desconcertantes em sua mente e tantas perturbaçoã es ao seu
redor. Na verdade, algumas delas saã o permitidas por Deus, enquanto outras saã o as
obras de opressaã o do inimigo (O autor naã o ignora que tudo o que nos acontece eé
permitido por Deus. Aqui, ele faz diferença entre o que nos eé diretamente dado
pelas maã os de Deus daquilo que, com Sua permissaã o, tem origem em Satanaé s).

Havia um irmaã o que habitualmente tinha pensamentos vagos e naã o


conseguia concentrar-se.
A situaçaã o tornou-se taã o seé ria que ele chegou ateé mesmo a ser tentado a
cortar a garganta. Quando ele compartilhou isso comigo, eu lhe perguntei se tal
pensamento tinha vindo dele mesmo, se havia sido dado por Deus ou se tinha sido
injetado em sua mente pelo inimigo. Obviamente naã o poderia ter vindo de Deus.
Assim, a causa de tal pensamento foi reduzida a duas fontes possíéveis: se naã o por
assim dizer, cada movimento sobre o tabuleiro de xadrez. Meus amigos lhe
disseram francamente que aquilo era obra do inimigo e o aconselharam a resistir a
ele. Entaã o, oraram com ele, ali mesmo no trem, sobre o assunto. O irmaã o voltou
imediatamente para casa e, depois de algum tempo, escreveu a esses irmaã os,
explicando como, apoé s voltar para casa, ele começou a resistir ao inimigo dia a dia,
como recusou a aceitar qualquer coisa que viesse dele e como sua situaçaã o atual
estava melhorando gradualmente. Ele deu graças a Deus por ter sido libertado,
embora admitindo naã o ter sido ainda totalmente recuperado.
O que desejo enfatizar eé a falha do homem em resistir aà s taé ticas de opressaã o
do inimigo. No iníécio, pode ser que Satanaé s deê a voceê apenas um ou dois
pensamentos, mas, por fim, ele corromperaé , se puder, todo o seu ser como tambeé m
sua famíélia e ambiente onde estaé . Isso porque voceê estaé sendo oprimido, mas naã o
resiste a ele. Isso eé um erro fatal. Voceê deve usar a pressaã o para produzir o poder
da sua resisteê ncia. Quando voceê suporta aleé m da sua medida, voceê precisa resistir
ao inimigo. Naquele instante, voceê encontraraé o escape. Frequü entemente, naã o
temos poder para resistir a Satanaé s, mas, quando somos pressionados aleé m da
medida, descobrimos um poder brotando dentro de noé s e nos capacitando a
resistir-lhe.
Por isso, sempre que estivermos sendo pressionados pelo inimigo, naã o
pensemos que tal pressaã o eé inué til; pelo contraé rio, devemos utilizar essa pressaã o
porque ela suscita poder.
Guardemos em mente isto: se soubermos como utilizar a pressaã o, ela naã o
permaneceraé em nosso caminho. Verdadeiramente, quanto mais pesada a pressaã o,
maior o poder de resisteê ncia. Que o Senhor nos capacite a resistir ao inimigo.

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