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Tema: Socialismo
Os artigos que fazem parte desta coletânea foram publicados originariamente no diário HORA
DO POVO. Eles tratam de algumas das mais candentes questões históricas, políticas,
econômicas e ideológicas da luta pelo socialismo hoje. Seus autores são membros do Comitê
Central do Movimento Revolucionário 8 de outubro.
Método: Histórico
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A constelação dos falsificadores da História
[O Grande Terror] “[…] Foi em “O grande terror” que pela primeira vez se tentou
demonstrar, da forma mais ridícula, a cínica tese de que “Stalin matou 30 milhões de
pessoas”, tese essa que tem o objetivo de projetar sobre o socialismo o morticínio
objetivamente cometido pelo capitalismo imperialista durante a II Guerra Mundial”. (p. 2)
[Stalin] “[…] Stalin tinha uma inteligência profunda, lógica e razão, privado de todo pânico.
Ele era um mestre perfeito para encontrar nos momentos difíceis os caminhos para sair das
situações mais complexas […]”. (p. 3)
[Deus e verdade, justiça e amor] “[…] Para nós, marxistas, esses são valores e sentimentos
inerentes ao Homem, que se desenvolvem e se transformar dentro do homem. Para nós, acima
do Homem, só existem o céu e as estrelas – o que já não é pouco […]”. (p. 4)
[Síntese Stalin] “[…] Stalin construiu, e muito bem construído, o socialismo na URSS. Ele
demonstrou assim, na teoria e na prática, que estava certo, e que Trotsky estava errado. Mas
ele jamais afirmou que essa conquista era irreversível. Pero contrário, ele alertou
constantemente para esse risco […]”. (p. 10)
A Histórica continua
[Marxismo] “[…] convicção é fruto de uma observação, estudo e análise puramente científica
da realidade”. (p. 14)
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[Superioridade socialista] “[…] Enquanto ela foi aplicada até o início da década de 50, ela
demonstrou de forma espetacular essa superioridade. Depois disso, mesmo tergiversado,
falseado, esculhambado, o socialismo continuou sendo superior ao capitalismo. Mas ele não
pode se sustentar, se seus princípios não são respeitados”. (p. 15)
[NEP] “[…] A NEP nunca foi nem pretendeu ser uma política […] para a transição do
socialismo ao comunismo […] A NEP foi uma política econômica para a transição do
capitalismo ao socialismo, para a transição à primeira fase do comunismo […]”. (p. 20)
[Contra o Governo de Lenin] “[…] Trotsky, Bukharin, Zinoviev e Kamenev […] puseram-
se de acordo com os socialistas-revolucionários para a derrubada do “governo de Lenin”,
prisão de Lenin, Stalin e Sverdlov, e, se necessário, a sua execução […]”. (p. 37)
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No socialismo a política cobra vigor ao ter os homens maior responsabilidade a partir de sua
consciência mais elevada.
[Dirigentes] “Sem teoria revolucionária não há prática revolucionária […] Se os que dirigem
o Estado e a economia – já para não falar nos demais – não tem suficiente compromisso com
o povo, com o socialismo e com a revolução […] então nenhum plano e nenhuma estratégica
pode dar certo […]”. (p. 48)
[Raiz do problema] “[…] Hobsbawn superestima – para não dizer absolutiza – a importância
do fator espontâneo, e subestima inteiramente a importância do fator verdadeiramente
consciente”. (p. 56)
O “Testamento” de Lenin – I
[Lei revolucionária] “Nem sempre os homens que iniciam um processo revolucionário vão
com ele até o fim. Quando a revolução atinge um patamar político, social e ideológico que
supera os horizontes de alguns de seus participantes, é comum que eles se voltem contra ela”.
(p. 65)
[Renegados] “[…] resistiam bravamente à nova política de transição, a NEP, que era
absolutamente indispensável. Quando se esgotou a possibilidade de resistir de forma pseudo-
esquerdista, passaram a resistir abertamente pela direita. […] Bukharin, depois de rejeitar
virulentamente a NEP, queria mantê-la indefinidamente. Em resumo, uma oposição quase
constante às medidas indispensáveis para o desenvolvimento da revolução”. (p. 66)
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O testamento de Lenin – II
O socialismo do Tarso
[Nazismo] “[…] [segundo Stalin] a política dos círculos mais apodrecidos do capital
financeiro internacional” […]”. (p. 80)
[Povo dos Estados Unidos] “[…] Jamais houve na face da terra um povo tão desinformado,
massacrado ideologicamente e mantido à margem dos acontecimentos como é hoje o povo
norte-americano […]”. (p. 87)
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Pedantismo e Ignorância [Carlos Lopes]
[Violência] “Em resumo, a burguesia, o capitalismo, pode matar, esganar, esfolar, trucidar,
prender e arrebentar quantas vezes quiser, isso é muito natural, não há o que lamentar, a não
ser um ou outro resmungo para limpar a garganta. Agora, quando a Revolução passa pelas
armas, depois de um processo público e rigoroso, 1 (hum) verme, isso lhes provoca
verdadeiros engulhos. Quequié, camaradas? Calma! Não temam! Vocês não estão na Alça da
mira! Pelo menos por enquanto…”. (p. 94)
[Fidel Castro] “[…] maior personagem mundial desta segunda metade do século XX,
dizemos nós […]”. (p. 97)
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Jornalista Casoy elogia fortemente a revista Seleções.
Seleções: Abertamente anticomunista.
[Seleções] “Escuta aqui, ô Casoy, “Seleções” é o que sempre foi: um lixo, um cocô. Ela era
sim – dizemos pera porque hoje ela é um cadáver ambulante do qual não faz sentido falar –
um reles instrumento, um reles servição dos círculos mais apodrecidos do capital financeiro
norte-americano, que se especializou em vomitar ódio, mentira e calúnia contra toda e
qualquer iniciativa na face da Terra que não se submetesse aos interesses dos cartéis e
monopólios ianques […]”. (p. 99)
Socialismo ou barbárie
[Século XIX] “O século XIX foi marcado pela descoberta teórica do socialismo científico e
pelos primeiros levantes operários, entre os quais destaca-se a histórica Comuna de Paris”. (p.
103)
[Século XX] “O século XX foi marcado pelo inicio da transição concreta da Humanidade do
capitalismo para o socialismo”. (p. 103)
[Resposta a Delfim] “Por tudo o que se viu, não passa de uma tola falácia a afirmação de que
a economia coletiva e planificada não estimula o desenvolvimento da técnica e da
produtividade. Pelo contrário, e como demonstrou sobejamente três décadas de planificação
científica, marxista, na URSS, o ritmo desse desenvolvimento é incomparavelmente maior no
socialismo do que no capitalismo. Até porque o estímulo material individual é ainda mais
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respeitado naquele do que neste, uma vez que no socialismo a retribuição se dá rigorosamente
segundo a quantidade e a qualidade do trabalho realizado por indivíduos e empresas, o que,
como se sabe, nem sempre ocorre no capitalismo. Mas, sobretudo, porque o interesse material
coletivo pode, pela primeira vez, ser devidamente respeitado nas atividades econômicas, e ele
é um estímulo muito mais poderoso para o desenvolvimento da economia e das condições de
vida do que interesses contraditórios e antagônicos presentes na sociedade capitalista”. (p.
112)
[Ausência de instrumentos] “[…] Uma crise global sem instrumentos globais de intervenção
econômica, ou seja, sem a possibilidade de definição de políticas econômicas a nível mundial,
só pode significar o agravamento, e não a superação dessa crise”. (p. 119)
[Primeira crise global] “A crise é, portanto, global, mundial, abarca a todo o planeta. É a
primeira vez que isso ocorre na história contemporânea. No século passado, houve crises que
abarcara a toda a Europa; a Grande Depressão de 1929/30 afetou a todo o mundo capitalista,
mas deixou de fora uma larga faixa do globo, ocupada pela nascente União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas; as recessões generalizadas de 1974/75 e de 1980/83 deixaram de fora a
todo o bloco socialista e vários países do Terceiro Mundo. Mas esta crise de agora atingiu a
todos: países capitalistas desenvolvidos, países que integravam o bloco socialista e cujos
governos estão tentando promover a “reconversão capitalista” e países do Terceiro Mundo.
Ninguém escapou à sua sanha devastadora”. (p. 121)
[Crise nos países socialistas] “[…] Na verdade, a crise das “economias socialistas” não é
uma crise do Socialismo […] é uma crise de insuficiência de Socialismo, devido ao retrocesso
na construção do Comunismo e à reconstituição de “elementos capitalistas” tanto ao interior
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daquelas economias quanto nas suas relações com o resto do mundo. É, portanto, crise de
capitalismo”. (p. 122)
[Os dirigentes da Perestroika] “[…] Certamente, teve peso decisivo a maneira como, em
clima de total falência ideológica dos dirigentes soviéticos, estes se comportaram diante do
agravamento da situação […]”. (p. 129)
[Problema sem resolução] “[…] Não se resolveu o problema básico: a crescente integração
da economia mundial exige um instrumento de regulamentação econômica a nível mundial,
mas esse instrumento não pode ser criado sob o capitalismo (vide dificuldades para a criação
de uma Estado europeu) porque esbarra na ação dos monopólio, que só sobrevivem mantido
sob seu controle mercados ativos cada vez mais amplos. De um lado, a internacionalização da
economia socializa as forcas produtivas à escala cada vez mais ampla, o que exige uma ação
consciente a nível mundial; de outro, a ação dos monopólios “privatiza” cada vez mais as
relações econômicas em escala cada vez mais ampla […]”. (p. 131-2)
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[Mercado] “[…] caberia ao mercado cumprir esse papel de regulação internacional. Pobres
ingênuos! Não percebem que o mercado está dominado pelos monopólios […]”. (p. 132)
As mariposas do Império
Defensa do MR8.
Da necessidade da etapa de liberação nacional.
Das amplas alianças.
Do Stalin.
[Etapismo] “Negar que a revolução, como tudo na vida, se faz por etapas, é negar a própria
revolução […]”. (p. 141)
[Stalin] “[…] o segredo da maravilhosa atuação da Stalin não estava principalmente em sua
mente privilegiada, mas sobretudo em se coração – o maior e melhor que a Humanidade já
conheceu. Não há ninguém a quem ela deva tanto quanto a esse humilde e gigante filho de
operários e camponeses. Ela lhe deve a construída da primeira sociedade socialista do mundo
– que os cultuadores da mediocridade precisaram de quase 40 anos para levar à crise – e a
salvação da sua Civilização da barbárie capitalista, isto é, do nazi-fascismo”. (p. 143)
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