Sei sulla pagina 1di 140

1.

A S ESC ALA S DE DE SEMPE NH O

O desempenho dos alunos no SARESP 2008 foi colocado nas mesmas escalas do SAEB. Uma
escala é uma maneira de medir resultados de forma ordenada onde são arbitradas a srcem e a
unidade de medida. As escalas de proficiências do SAEB e adotadas na Prova Brasil 2005
ordenam os desempenhos dos alunos do menor para o maior em umcontinuum.
A explicação da srcem da escala e dos intervalos é facilitada quando se utiliza uma analogia
entre a escala de proficiência do SAEB com outra escala conhecida, por exemplo, a escala
Celsius. Estabelecendo paralelos entre a escala de proficiência e a escala Celsius, os
pesquisadores da Fundação Cesgranrio (Fundação Cesgranrio, 2001), vêm apresentando a figura
de um termômetro utilizado para medir a temperatura corporal, por ser este um instrumento
conhecido em geral pela população.

Termômetro

Na escala Celsius, a srcem é o ponto de fusão da água (0 graus) e o seu extremo 100 graus é o
ponto de ebulição. Esta escala é graduada em centígrados. O termômetro, utilizado para medir a
temperatura corporal de uma pessoa – cuja temperatura basal é aproximadamente de 36 graus,
costuma apresentar os valores que vão dos 35 graus aos 42 graus.
Assim, se em uma situação o termômetro acusar uma temperatura de 37 graus, interpreta-se que
a pessoa em questão está febril, mas se o resultado obtido for 40 graus, a interpretação seria
outra, indicando necessidade de medidas adequadas para a temperatura voltar aos níveis de
normalidade.
No SAEB, a srcem e a unidade de medida da escala foi arbitrada como a média e o desvio
padrão da distribuição do desempenho dos alunos da 8ª série, no ano de 1997, ou seja, o valor de
250 para a média e o desvio-padrão de 50.
A exemplo do termômetro (na escala Celsius), cujos pontos marcados vão de 35 graus a 42
graus, a escala do SAEB vai de 0 a 500. Esses valores numéricos são arbitrados e poderiam ser
escolhidos outros. No SAEB, na primeira vez em 1995, que os resultados foram apresentados em
escalas, evitou-se utilizar escalas numéricas usualmente empregadas pelos professores como as
de 0 a 100 ou de 0 a 10, para marcar diferenças do seu significado.
A cumulatividade e o sentido da ordenação de escala de proficiência são conceitos que também
podem ser ilustrados com níveis de temperatura, pois se uma pessoa tem uma temperatura
corporal medida de 38 graus, significa que sua temperatura saiu dos níveis de aproximadamente
36.5 graus e chegou ao valor medido. A escala de proficiência do SAEB (ou de outras avaliações
de desempenho de alunos que utilizam a Teoria da Resposta ao Item - TRI) também apresenta
valores
melhor onuméricos para ordenar o desempenho dos alunos. Quanto maior o ponto da escala,
desempenho.
Outra observação importante é que a escala do SARESP é comum às quatro séries avaliadas –
4ª, 6ª e 8ª do Ensino Fundamental e 3ª do Ensino Médio. Foi possível obter uma escala única
porque os alunos da 6ª série responderam a alguns itens apresentados nos cadernos de teste de
4ª série, os de 8ª série itens de 6ª série e os da 3ª série do EM responderam a alguns itens
apresentados nos cadernos de 8ª série.
Um exemplo da escala de desempenho em Língua Portuguesa com seus valores numéricos é
apresentado a seguir. Essa escala foi interpretada em 12 níveis e aqueles recomendados pelo
SARESP para as séries estão assinalados.

1
ESCALA DE DESEMPENHO: LÍNGUA PORTUGUESA – PROVA BRASIL/SAEB 2007

6ª série 3ª série EM

4ª série 8ª série

0 1 25 15 0 1 75 2 00 2 25 2 50 27 5 30 0 32 5 35 0 3 75 40 0 500

Nas escalas de proficiências, são escolhidos pontos para interpretar as habilidades que os alunos
demonstram possuir quando seus desempenhos estão situados ao redor daquele ponto ou nível.
Os pontos da escala do SAEB foram arbitrados para conter o ponto 250 e a distância entre si de
meio desvio padrão.
Como já foi dito anteriormente, os números 125, 150, 250 etc não tem qualquer significado da
mesma maneira que a nota 7 ou o conceito B só faz sentido para o professor que elaborou
questões, aplicou e corrigiu as provas: Entretanto, como o SARESP utilizou uma grande
quantidade de itens para avaliar o desempenho dos alunos em uma série, área curricular ou
disciplina - cerca de 104 - e seria inadequado apresentá-los um a um para explicar os resultados
obtidos, foi desenvolvida uma metodologia de interpretação dos níveis das escalas mediante a
descrição dos conteúdos e habilidades que os alunos demonstraram possuir, quando acertam
determinados itens aplicados.

2. OS RES UL TADOS ESTATÍ STICOS DO S ITENS


Os itens aplicados no SARESP estão acompanhados dos seus resultados estatísticos.
Os resultados estatísticos obtidos pela Teoria Clássica dos Testes (TCT) têm a seguinte
interpretação:
DISCR: Índice de Discriminação
é a diferença entre os percentuais de acerto
dos 27% de alunos de melhor desempenho e
dos 27% de alunos de pior desempenho. Um índice de
discriminação muito baixo (menor que .25) significa
que o item não separou adequadamente os alunos de
melhor e pior desempenho. Um índice de Coeficientes Bisseriais:
discriminação negativo indica que os alunos de pior são os coeficientes de correlação
Ordem do desempenho tiveram um percentual bisserial por alternativa. Na
item no bloco. de acerto maior do que os de alternativa do gabarito ele deve ser
melhor desempenho. Proporções de Resposta: positivo e nas outras alternativas,
Resposta são os percentuais de negativo.
Número correta do escolha por opção de
do item na item. resposta A, B, C e D.
prova.

ÍNDICES PROPORÇÕES DE RESPOSTA COEFICIENTES BISSERIAIS


ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISSE A B C D " " "." A B C D " " "."
10 1 10 D .36 .57 .12 .69 .61 .29 .12 .12.36 .05 .05 -.14 -.20 -.23 .61 -.33 -.59

Bloco. BISE: É o coeficiente


DIFI: Índice de de correlação bisserial entre o
Dificuldade é o percentual acerto no item e o número de Proporção de
de acertos na questão. Itens com acertos na prova. Esse respostas em branco
índice de dificuldade acima de .65 coeficiente deve ser maior que neste item.
são considerados fáceis e os .30 para o item ser
abaixo de .30, difíceis. considerado bom.
ABAI-ACIM: Abaixo e
acima indicam, respectivamente,
os percentuais de acerto no grupo
de pior desempenho e no de
melhor desempenho.

2
Além das estatísticas clássicas
serão apresentadas também as
estatísticas obtidas pela Teoria da
Resposta ao Item (TRI). Esta teoria
modela a probabilidade de acerto em
função da proficiência (habilidade)
do aluno e das características do
item. Esta função deve ser
crescente, isto
proficiência, é, quanto
maior maior a
a probabilidade
de acerto do item. A modelagem
utilizada no SAEB para o item de
múltipla escolha é uma função
logística de três parâmetros
chamada de curva característica do
item, que pode ser vista no gráfico
ao lado.
Legenda: Por 4=Língua Portuguesa – 4ª Série; It 10=Item 10; Bl 1=Bloco 1;
Ob 10=Ordem 10 no bloco; Ibg 465=Número do item no Programa Bilog;
a, b e c=Parâmetros da função logística de 3 parâmetros

O eixo horizontal no gráfico é a proficiência e o eixo vertical é a probabilidade de acerto que varia de 0
a 1. Traçando-se uma linha vertical em uma proficiência, na intersecção desta linha com a curva
característica do item, obtém-se o valor da probabilidade de acerto no item para um aluno com aquela
proficiência. O percentil 10 da distribuição de proficiências é o ponto abaixo do qual estão 10% da
população de alunos e acima dele 90%. Por exemplo, entre o percentil 10 e o percentil 90 encontram-
se 80% dos alunos. É importante acrescentar que quanto mais para a direita está a curva
característica do item, mais difícil é o item.
O outro gráfico apresentado junto com os exemplos de itens mostra as curvas de proporção de
respostas por alternativa (A, B, C, D ou E).

3. OS IT ENS APLICADOS NO SARE SP 200 8 COM S UA S CLASSIFICAÇÕES


NOS NÍVEIS NA ES CALA

3
LÍNGUA PORTUGUESA - 3ª Série EM

Nível 225

Leia a charge e, em seguida responda à questão.

Fonte: AMARILDO. Nós, humanos... Gazeta Esportiva, São Paulo, [s.d.]. Disponível em:
<http://www.chargeonline.com.br/index.htm>. Acesso em: 24 ago. 2008.

A charge é um tipo de texto que, por meio de desenhos simbólicos, denuncia ou ironiza uma
situação (geralmente política) que já é conhecida por todos. Através dessa charge percebemos o
cuidado do artista em denunciar

A) o quanto sentem os atletas de alto-nível ao receberem uma medalha.


B) o quanto se entristecem aqueles que não conseguem uma medalha em uma disputa de alto-
nível.
C) o quanto um ser humano é insatisfeito com seus próprios resultados.
D) o quanto um ser humano se espelha nos atletas que se superam.

4
H10 - Inferir tema ou assunto principal de um texto, estabelecendo relações entre informações pressupostas
ou subentendidas.

ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS


ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
13 2 5 C 0.87 0.32 0.67 0.99 0.69 0.02 0.05 0.87 0.05 0.01 0.00 -0.54 -0.57 0.69 -0.47 -0.43 -0.44

SP08 Por 11 It 13 Bl 2 Ob 5 Ibg 178 a= 0.034 b= 263.673 c= 0.5 SP08 Por 11 It 13 Bl 2 Ob 5 Ibg 178
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.881 b= 0.248 Gabarito: C
0 0
.
1
.
1 C C C C
C
9 9
. .
0 0
C
8 8
. .
0 0

7 7
. .
0 a
t 0 C
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r
id
il 5
.
e
d
5
.
C
b 0 0
a o
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
o
r
3 p 3
. .
0 0

2 2
.
0
.
0
B
D
1
.
1
. A D
B
0 0
A D
B
0 0 A D
B
A D
B D
.
0
.
0
AAAA
B D
B D
B

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 225
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.21 0.37 0.52 0.69 0.86 0.94 0.98 0.99 1 1 1 0 0

5
Leia o texto para responder à questão.

Fita verde no cabelo

Havia uma aldeia em algum lugar, nem maior nem menor, com velhos e velhas que
velhavam, homens e mulheres que esperavam, e meninos e meninas que nasciam e cresciam.
Todos com juízo, suficientemente, menos uma meninazinha, a que por enquanto. Aquela, um
dia, saiu de lá, com uma fita verde inventada no cabelo.
Sua mãe mandara-a, com um cesto e um pote, à avó, que a amava, a uma outra e quase
igualzinha aldeia.
Fita-Verde partiu, sobre logo, ela a linda, tudo era uma vez. O pote continha doces em calda,
e o cesto estava vazio, que para buscar framboesas.
Daí, que, indo, no atravessar o bosque, viu só os lenhadores, que por lá lenhavam; mas o
lobo nenhum, desconhecido nem peludo. Pois os lenhadores tinham exterminado o lobo.
Então, ela, mesma, era quem se dizia:
- Vou à vovó, com cesto e pote, e a fita verde no cabelo, o tanto que a mamãe me mandou.
A aldeia e a casa esperando-a acolá, depois daquele moinho, que a gente pensa que vê, e
das horas, que a gente não vê que não são.

Fonte: ROSA, João Guimarães. Fita verde no cabelo: nova velha história. São Paulo: Nova Fronteira, 1997.

No texto Fita verde no cabelo, o autor faz referência a outro texto clássico. Pela presença de
algumas palavras, pode-se inferir qual é esse texto: pote, cesto, aldeia, vovó, lenhadores, etc.

Assinale a alternativa que contém o nome desse texto a que o autor se refere.

A) Branca de Neve.
B) Dom Quixote.
C) Chapeuzinho Vermelho.
D) As mil e uma noites.

6
H36 - Identificar, em um texto literário, processos explícitos de remissão ou referência a outros textos ou
autores.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
74 10 2 C 0.86 0.30 0.68 0.98 0.61 0.04 0.05 0.86 0.04 0.01 0.00 -0.45 -0.46 0.61 -0.44 -0.44 0.00

SP08 Por 11 It 74 Bl 10 Ob 2 Ibg 225 a= 0.032 b= 206.66 c= 0.109 SP08 Por 11 It 74 Bl 10 Ob 2 Ibg 225
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.773 b= -0.786 Gabarito: C
0 0
. .
C C C
1 1
C C
9 9
. .
0 0 C
8 8
. .
0 0
C
7 7
. .
0 t
a 0
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r
d
lii 5 e 5
. d .
b 0 0
a o
b a C
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
o
r
3 p 3
. .
0 0

2
.
2
. B
0 0
A
D
1 1
. .
0 0 B
A
D B
0 0
D
A A
B
D D
A
B
.
0
.
0
D
A
B D
A
B D
A
B

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 225
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.06 0.45 0.76 0.89 0.95 0.97 0.99 0.99 1 1 0 0

7
Nível 250

02 neurônio: 90 segundos para amar


Jô Hallack
Nina Lemos
Raq Affonso

A MODA
Funciona agoraescolhe
assim: você são osumencontros-relâmpago pela
pretê nos tais sites de internet. Os e,chamados
relacionamento encontrá-lo,.
quando vaispeed-dating
tem de 90 segundos a três minutos para dar seu veredicto sobre ele. Assim mesmo, na lata. Se,
depois desse ínfimo tempo, um dos dois participantes achar que o outro é maçante, que tem orelha
de abano, que está mal vestido... adeus, minha concubina.
O que se prega é a buzina do Chacrinha sentimental. O objetivo é não perder tempo. Abaixo
os namoricos que não dão em nada, os enganos e as tentativas. Os freqüentadores desses sites
querem se envolver em histórias "vencedoras". Talvez, num futuro próximo, casar um com o outro.
Ter um casal de filhos. E chegar às bodas de ouro.
Mas será que os criadores do speed-dating e seus participantes não percebem que a vida é
feita de contrastes? Pois os encontros que dão errado também dão certo. Parece otimismo maluco,
mas é que a vida é feita disso. De coisas boas e ruins. De cair e levantar. De amar e desamar. De
experimentar. De se dar mal. De cair do salto. E tentar aprender com isso. Ou não aprender nada.
Mas pelo menos poder contar para os outros que levou um megatombo.
Não somos a favor de relacionamentos que nos machucam. Isso é masoquismo. Mas
imagine se pudéssemos eliminar da nossa memória todas as experiências negativas? Teríamos a
impressão
um emprego de ruim,
que nossa
ficadovida
de sempre foi o máximo,
recuperação. Ou seja,nunca teríamos
um tédio. nos machucado,
O contraste chorado,
é que faz tido
as coisas
parecerem boas e as ruins serem vistas como tal. Afinal, se você não sair com um cara meia-
bomba, como vai perceber que aquele outro é sensacional? Isso sem falar na lei da mudança
inevitável. Um relacionamento que começou ruim pode ficar fantástico. E vice-versa. Aquele pretê
que à primeira vista parece só ter qualidades pode ser um idiota-canalha-exibicionista. E aquele
outro mal vestido pode ser incrível.
Por último: se a gente tivesse 90 segundos para parecermos incríveis, provavelmente
falharíamos. E somos incríveis, é claro. Mas dia sim, dia não.
Fonte: HALLACK, Jô; LEMOS, Nina; AFONSO, Raq. 02 neurônio: 90 segundos para amar. Folha de S Paulo, São Paulo,
18 ago. 2008. Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm1808200806.htm.>. Acesso em: 19 ago. 2008.

Observando o registro de linguagem utilizado no texto, identifique o leitor a que o mesmo se destina:
A) público feminino recém-casado.
B) público feminino jovem ou adolescente.
C) público masculino com menos de 20 anos.
D) público masculino idoso.

8
H3 - Inferir o público-alvo provável e os objetivos do autor ou do enunciador de um texto.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
15 2 7 B 0.81 0.41 0.58 0.98 0.61 0.07 0.81 0.07 0.04 0.01 0.00 -0.42 0.61 -0.49 -0.37 -0.41 -0.44

SP08 Por 11 It 15 Bl 2 Ob 7 Ibg 180 a= 0.03 b= 221.617 c= 0.113 SP08 Por 11 It 15 Bl 2 Ob 7 Ibg 180
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.628 b= -0.515 Gabarito: B
0 0
. .
B B
1 1
B
B
9 9
.
0
.
0
B
8 8
.
0
.
0
B
7 7
. .
0 a 0
t
s
o B
e 6 p 6
. .
d 0 s
e 0
a r
id
il 5
.
e 5
.
b d
0 0
a o
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
o
r
B
3 p 3
. .
0 0
C
2
.
2
.
A
0 0
D C
A
1 1
. .
0 0 D C
A
D C
A
D C
D
A
0
.
0
. C
D
A C
D
A C
D
A
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 250
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.07 0.36 0.64 0.8 0.9 0.94 0.97 0.99 1 1 0 0

9
Leia o texto e responda à questão.

Fragmentos de palha incinerada se amalgamam com o suor dos rostos e desenham


máscaras escuras. A cor predominante dos canavieiros, de banho tomado, não muda.
São negros – a soma de “pretos” e “pardos”-- 63,7% dos trabalhadores no cultivo da cana no
país. A proporção supera os 43,4% de negros na PEA (população economicamente ativa) e os 55%
na PEA rural.
A característica se repete em São Paulo, onde a presença negra na labuta da cana beira os
49%, o equivalente a 76% mais que na PEA geral do Estado e 54% mais que na sua fração do
campo – conforme o censo de 2000, em dados colecionados pelo economista Marcelo Paixão
(UFRJ).
Os números frios ganham vida nas plantações. De perto o canavial é mesmo negro, como
eram os escravos que no Brasil moviam as moendas de cana, como documentou aquarela de Jean-
Batiste Debret em 1822. Ou, em gravura de William Clark de meses depois, os cativos que
decepavam com facão a cana em Antígua.
Em meio ao canavial, o cortador cuida do seu “eito”. “Não paro até acabar o meu eito”, conta
um. O dicionário define eito como “plantação em que os escravos trabalhavam”.
No interior paulista, evoca-se a história. Em Dois Córregos, um migrante pernambucano
sobrevive em uma espécie de cortiço na rua 13 de Maio. Em Guariba, uma habitação degradada de
cortadores maranhenses fica na avenida Princesa Isabel.
Fonte: FRAGMENTOS de palha... Folha de S. Paulo, São Paulo, 24 ago. 2008. Mais! (adaptado).

Nessa matéria jornalística ocorrem várias referências a textos, autores e produtos culturais utilizadas
como ilustração
linguajar daquilo que está
dos trabalhadores, sendo afirmado.
aos nomes das ruas Nos
ondedois últimos
moram parágrafos,
e suas as referências
condições ao
de moradia,
relacionadas ao conjunto do texto, remetem o leitor a um texto histórico bastante conhecido que é a
lei

A) da proclamação da República.
B) do voto obrigatório.
C) da libertação dos escravos
D) da anistia política.

10
H23 - Identificar, em um texto, procedimentos explícitos de remissão ou referência a outros textos.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
41 6 1 C 0.77 0.45 0.51 0.96 0.51 0.07 0.05 0.77 0.10 0.01 0.00 -0.40 -0.46 0.51 -0.25 -0.40 0.00

SP08 Por 11 It 41 Bl 6 Ob 1 Ibg 200 a= 0.021 b= 222.747 c= 0.123 SP08 Por 11 It 41 Bl 6 Ob 1 Ibg 200
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.156 b= -0.494 Gabarito: C
0 0
. .
1 1
C C
9 9
C
. .
0 0
C
8
.
8
. C
0 0

C
7 7
. .
0 a 0
t
s

e 6
.
o
p 6
.
C
d 0 s 0
a e
r
d
il
i 5 e 5
. d .
b
0 0
a o
b a
o c
r
p
4
. r
o
4
. C
0 0
p
o
r
3 p 3
. .
0 0

2 2
.
0
.
0
A
B
D
D
1
.
1
.
A
B D D
0 0
A
B A D D
0 0
B A
B A
B D
A D
.
0
.
0
B A
B

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 250
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.13 0.41 0.62 0.74 0.81 0.87 0.93 0.97 0.99 1 0 0

11
Nível 275

Observe a propaganda e, em seguida, responda à questão.

Fonte: PROPEG COMUNICAÇÃO. Disponível em: <http://www.propeg.com.br/imagens/noticias/14_06_07_2.jpg>.


Acesso em: 27 jul. 2008.

Note que a organização do enunciado central não está clara, exigindo do leitor maior atenção para
decifrar a mensagem. A estratégia foi utilizada pela empresa para destacar
A) a importância da preservação do meio ambiente.
B) a necessidade de combater o aquecimento global.
C) o que deve ser feito para preservar o meio ambiente.
D) o descompasso que as mudanças climáticas geram no planeta.

H10 - Inferir tema ou assunto principal de um texto, estabelecendo relações entre informações pressupostas
ou subentendidas.

ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS


ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
5 1 5 D 0.63 0.60 0.30 0.90 0.53 0.10 0.20 0.06 0.63 0.01 0.00 -0.28 -0.33 -0.42 0.53 -0.40 -0.37

SP08 Por 11 It 5 Bl 1 Ob 5 Ibg 172 a= 0.025 b= 273.842 c= 0.223 SP08 Por 11 It 5 Bl 1 Ob 5 Ibg 172
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.368 b= 0.433 Gabarito: D
0 0
. .
1 1 D
9 9
D
. .
0 0
D
8 8
. .
0 0 D
7 7
. .
a
0 t
s
0
D
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r
id D
il 5 e 5
. d .
b 0 0
a o
b a
r
o
4
.
c
r 4
.
D
p 0 o 0
p
o
3
r
p 3
B
. .
0 0 D B
2
.
2
.
B B
0 0 A
C A
1 1 C A B
. .
0 0 C A A B
C C A B
A
0
.
0
. C C A
B
C
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 275
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.16 0.29 0.42 0.54 0.67 0.78 0.87 0.93 0.98 1 0 0

12
Leia o texto e responda à questão.
CARTA ABERTA DE ARTISTAS BRASILEIROS SOBRE A DEVASTAÇÃO DA AMAZÔNIA
Acabamos de comemorar o menor desmatamento da Floresta Amazônica dos últimos três
anos: 17 mil quilômetros quadrados. É quase a metade da Holanda. Da área total já desmatamos
16%, o equivalente a duas vezes a Alemanha e três Estados de São Paulo. Não há motivo para
comemorações. A Amazônia não é o pulmão do mundo, mas presta serviços ambientais
importantíssimos ao Brasil e ao Planeta. Essa vastidão verde que se estende por mais de cinco
milhões de quilômetros quadrados é um lençol térmico engendrado pela natureza para que os raios
solares não atinjam o solo, propiciando a vida da mais exuberante floresta da terra e auxiliando na
regulação da temperatura do Planeta.
Depois de tombada na sua pujança, estuprada por madeireiros sem escrúpulos, ateiam fogo
às suas vestes de esmeralda abrindo passagem aos forasteiros que a humilham ao semear capim e
soja nas cinzas de castanheiras centenárias.
Como no passado, enxergamos a Floresta como um obstáculo ao progresso, como área a ser
vencida e conquistada. Um imenso estoque de terras a se tornarem pastos pouco produtivos,
campos de soja e espécies vegetais para combustíveis alternativos ou então uma fonte inesgotável
de madeira, peixe, ouro, minerais e energia elétrica. O desmatamento e o incêndio são o símbolo da
nossa incapacidade de compreender a delicadeza e a instabilidade do ecossistema amazônico e
como tratá-lo.
Um país que tem 165.000 km2 de área desflorestada, abandonada ou semi-abandonada,
pode dobrar a sua produção de grãos sem a necessidade de derrubar uma única árvore. É urgente
que nos tornemos responsáveis pelo gerenciamento do que resta dos nossos valiosos recursos
naturais.
Portanto, a nosso ver, como único procedimento cabível para desacelerar os efeitos quase
irreversíveis da devastação, segundo o que determina o § 4º, do Artigo 225 da Constituição Federal,
onde se"Alê:
Floresta Amazônica é patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro
de condições que assegurem a preservação do meio ambiente , inclusive quanto ao uso dos
recursos naturais".
Assim, deve-se implementar em níveis Federal, Estadual e Municipal A INTERRUPÇÃO
IMEDIATA DO DESMATAMENTO DA FLORESTA AMAZÔNICA. JÁ!
É hora de enxergarmos nossas árvores como monumentos de nossa cultura e história.
SOMOS UM POVO DA FLORESTA!
Fonte: CARTA aberta de artistas brasileiros. Amazônia para sempre. Disponível em:
<http://www.amazoniaparasempre.com.br/TPManifesto.html>. Acesso em: 23 ago. 2008.

Como texto argumentativo, a carta contém diversos dados numéricos: o menor número de
quilômetros desmatados na Amazônia nos últimos três anos, a área total já devastada, a extensão
das terras
de texto disponíveis no país etc. A apresentação de dados concretos é importante para esse tipo
porque
A) fornece ao leitor a dimensão exata do problema.
B) demonstra o grau de instrução dos autores.
C) faz com que a argumentação tenha força de lei.
D) valoriza o impacto da devastação.

13
H20 - Inferir o sentido de operadores discursivos ou de processos persuasivos utilizados em um texto
argumentativo.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
23 3 7 A 0.58 0.46 0.35 0.81 0.44 0.58 0.08 0.16 0.16 0.01 0.00 0.44 -0.37 -0.25 -0.17 -0.35 -0.42

SP08 Por 11 It 23 Bl 3 Ob 7 Ibg 186 a= 0.013 b= 252.775 c= 0.023 SP08 Por 11 It 23 Bl 3 Ob 7 Ibg 186
curva de informacao com parametros srcinais a= 0.735 b= 0.051 Gabarito: A
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0

8 8
.
0
.
0
A
A
7 7 A A
. .
0 t
a 0
s A
o
e 6 p 6
. .
d s
a
0
e
r
0
A
d
lii 5 e 5
. d .
b 0 0
a o
b a
o
r 4
c
r 4
A
. .
p 0 o 0
p
o
r
3 p 3
. .
0 0
C
A
D C
2 2
.
0
.
0
B D C
B D C
D D
1 1 C D D
.
0
.
0 B C C D
C
B B B B B
0 0
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 275
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.11 0.27 0.43 0.57 0.66 0.71 0.73 0.76 0.8 0.85 0 0

14
Leia os dois poemas e responda à questão.
Texto 1 Texto 2
Nova canção do exílio Canção do exílio
Carlos Drummond de Andrade. Gonçalves Dias
Um sabiá na Minha terra tem palmeiras,
palmeira, longe. Onde canta o Sabiá;
Estas aves cantam As aves, que aqui gorjeiam,
um outro canto. Não gorjeiam como lá.
O céu cintila Nosso céu tem mais estrelas,
sobre flores úmidas. Nossas várzeas têm mais flores,
Vozes na mata, Nossos bosques têm mais vida,
e o maior amor. Nossa vida mais amores.
Só, na noite, Em cismar, sozinho, à noite,
seria feliz: Mais prazer eu encontro lá;
um sabiá, Minha terra tem palmeiras,
na palmeira, longe. Onde canta o Sabiá.
Onde tudo é belo
e fantástico,
só, na noite,
seria feliz.
(Um sabiá,
na palmeira, longe.)
Ainda um grito de vida e
voltar
para onde tudo é belo
e fantástico:
a palmeira, o sabiá,
o longe.
Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Nova canção do Fonte: DIAS, Gonçalves. Canção do exílio. Disponível em:
exílio. In: ______. A rosa do povo. Rio de Janeiro: Record, <www.dominiopublico.gov.br>. Acesso em: 25 ago. 2008.
1996. p. 69-70.

Comparando os poemas de Carlos Drummond de Andrade e de Gonçalves Dias, aqui transcritos,


podemos concluir que:

I. o uso do termo “novo” no título do poema de Drummond remete o leitor para a canção do
exílio anterior, a de Gonçalves Dias.
II. a aproximação entre os poemas também se dá pelo valor que assumem o sabiá e a
palmeira no poema de Drummond.
III. Drummond, ao copiar o poema de Gonçalves Dias, demonstra falta de criatividade e valor
artístico.
Estão corretas

A) apenas I e II. B) apenas II e III. C) apenas I e III. D) todas.

15
H36 - Identificar, em um texto literário, processos explícitos de remissão ou referência a outros textos ou
autores.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
33 5 1 A 0.67 0.54 0.39 0.93 0.56 0.67 0.14 0.11 0.07 0.01 0.00 0.56 -0.44 -0.35 -0.24 -0.40 0.00

SP08 Por 11 It 33 Bl 5 Ob 1 Ibg 194 a= 0.024 b= 246.926 c= 0.085 SP08 Por 11 It 33 Bl 5 Ob 1 Ibg 194
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.331 b= -0.056 Gabarito: A
0 0
. .
1 1 A
A
9 9
.
0
.
0
A
A
8 8
. .
0 0
A
7 7
. .
0 a 0
t
s
6
o
p 6
A
e . .
d 0 s 0
a e
r
id
il 5
.
e 5
.
b d
0 0
a
b
o
a
A
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
o
B
r
3 p 3
. .
0 0
A B
2 2
C
. .
0 0 C B
1
.
1
.
D D C B
0 0 D C
D C
B
D C
0 0
D
B C
D
B C
.
0
.
0
D
B

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 275
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.06 0.26 0.46 0.63 0.75 0.84 0.9 0.95 0.98 1 0 0

16
Leia o texto e responda à questão.
Os meninos do tráfico
Lya Luft

O documentário sobre crianças no tráfico, recentemente visto em todo o país, não é de


provocar opiniões mas de dilacerar o coração, que anda de sobressalto em sobressalto. /.../ Assisti
ao documentário encolhida, e tantos dias depois ainda não consegui me sentir inteira. Nunca mais
serei a mesma, depois de testemunhar aquilo, e não sei de documentário mais importante neste
mundo de Deus. Aqueles meninos banguelas, aquelas meninas magrelas, aquelas vozes arrastadas
de sono e droga, aqueles rostos ocultos de medo ou enfrentando impassíveis, aqueles olhares
pedintes
estivesseou ferozes,
demais mas muito mais pedintes, feriram como mil punhais qualquer pessoa que não
embotada.
Espero que essa ferida seja para sempre. Desejo que nunca, nem um dia, a gente esqueça.
Eu não quero esquecer, pois, sem usar drogas nem conviver com traficantes, indiretamente, como
todo brasileiro, fui responsável pela vida e pela morte deles, pois todos, menos um, já morreram.
Nós os matamos.
Vou pensar todos os dias que continuam morrendo crianças iguais àquelas, que poderiam ser
meus filhos, teus filhos, nossos filhos. Eram nossos, aqueles meninos e meninas, sonados, ferozes
ou tristíssimos, que a gente tem vontade de botar no colo e confortar. Mas confortar com o quê? E
aquela arma, e aquelas drogas, e aquela infelicidade, e aquela desesperança? Fazer o quê?
Espero que essa ferida e essa vergonha nos dêem alguma idéia salvadora e nos levem a uma
postura determinada, que gere ações efetivas, eficientes, reais. Não promessas, não seminários
com sociólogos, religiosos, psicólogos e antropólogos, médicos e, quem sabe, policiais. Não
entrevistas comovidas e comoventes em televisão e jornais, mas atitudes e ações. Não acredito que
elas aconteçam: deixamos que o problema se alastrasse demais, permitimos a guerra civil. Nos
assustamos um pouco, aqui e ali interrompemos a dança insensata e nos emocionamos, mas nada
além disso. A ferida aberta pelo documentário e pela realidade talvez continue incomodando. Contra
ela só há dois remédios: agir ou alienar-se mais. Desejo que ela nos machuque feito brasa ardente,
até o fim da nossa miserável vida.
Fonte: LUFT, Lia. Os meninos do tráfico. Veja, São Paulo, p. 22, 5 abr. 2006. (com cortes).

Uma das estratégias persuasivas utilizadas pela autora do texto para convencer o leitor e fazê-lo
aderir a suas idéias é comovê-lo, ao sugerir que as crianças poderiam ser membros de sua família.
Isso pode ser observado especialmente no

A) primeiro parágrafo.
B) segundo parágrafo.
C) terceiro parágrafo.
D) quarto parágrafo.

17
H12 - Identificar estratégias empregadas pelo autor, em um texto argumentativo, para o convencimento do
público, tais como intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
38 5 6 C 0.66 0.60 0.34 0.95 0.62 0.11 0.13 0.66 0.09 0.01 0.00 -0.41 -0.39 0.62 -0.33 -0.39 -0.42

SP08 Por 11 It 38 Bl 5 Ob 6 Ibg 197 a= 0.035 b= 264.978 c= 0.21 SP08 Por 11 It 38 Bl 5 Ob 6 Ibg 197
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.908 b= 0.272 Gabarito: C
0 0
.
1
.
1 C C
C
9 9
. .
0 0
C
8 8
. .
0 0

7
.
7
.
C
0 a
t 0
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a
d
e
r C
lii 5 e 5
. d .
b 0 0
a o
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o
p
0 C
o
r
3 p 3
. .
0 0 B
C
A B
2 2
. .
D A
0 0
D B
A
D
1
.
1
. B
0 0 D
A
B
D
A
0
.
0
.
D
B
A D
B
A D
A
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 275
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.04 0.16 0.26 0.39 0.56 0.72 0.87 0.95 0.98 1 1 0 0

18
Leia o texto e responda à questão.

Fragmentos de palha incinerada se amalgamam com o suor dos rostos e desenham


máscaras escuras. A cor predominante dos canavieiros, de banho tomado, não muda.
São negros – a soma de “pretos” e “pardos”-- 63,7% dos trabalhadores no cultivo da cana no
país. A proporção supera os 43,4% de negros na PEA (população economicamente ativa) e os 55%
na PEA rural.
A característica se repete em São Paulo, onde a presença negra na labuta da cana beira os
49%, o equivalente a 76% mais que na PEA geral do Estado e 54% mais que na sua fração do
campo
(UFRJ).– conforme o censo de 2000, em dados colecionados pelo economista Marcelo Paixão
Os números frios ganham vida nas plantações. De perto o canavial é mesmo negro, como
eram os escravos que no Brasil moviam as moendas de cana, como documentou aquarela de Jean-
Batiste Debret em 1822. Ou, em gravura de William Clark de meses depois, os cativos que
decepavam com facão a cana em Antígua.
Em meio ao canavial, o cortador cuida do seu “eito”. “Não paro até acabar o meu eito”, conta
um. O dicionário define eito como “plantação em que os escravos trabalhavam”.
No interior paulista, evoca-se a história. Em Dois Córregos, um migrante pernambucano
sobrevive em uma espécie de cortiço na rua 13 de Maio. Em Guariba, uma habitação degradada de
cortadores maranhenses fica na avenida Princesa Isabel.
Fonte: FRAGMENTOS de palha... Folha de S. Paulo, São Paulo, 24 ago. 2008. Mais! (adaptado).

As observações feitas em campo e as estatísticas citadas, aliadas a referências a obras de pintores


do século 19, conduzem o leitor à tese defendida no texto. A tese dessa matéria jornalística sustenta
que

A) os negros continuam a ser maioria no trabalho do corte da cana.


B) a atividade do corte da cana-de-açúcar é penosa e extenuante.
C) as condições degradantes de trabalho sujeitam o Brasil a desgaste internacional.
D) as situações desumanas são pontuais, elas existem em alguns lugares, mas não no país como
um todo.

19
H19 - Inferir a tese de um texto argumentativo, com base na argumentação construída pelo autor.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
42 6 2 A 0.69 0.55 0.39 0.94 0.52 0.69 0.11 0.07 0.12 0.01 0.00 0.52 -0.28 -0.44 -0.32 -0.40 0.00

SP08 Por 11 It 42 Bl 6 Ob 2 Ibg 201 a= 0.024 b= 255.388 c= 0.191 SP08 Por 11 It 42 Bl 6 Ob 2 Ibg 201
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.297 b= 0.098 Gabarito: A
0 0
. .
1 1
A A
9 9
.
0
.
0
A
8
.
8
.
A
0 0

7
.
7
.
A
0 t
a 0
s

e 6
.
o
p 6
.
A
d 0 s 0
a e
r
d
lii 5 e 5
. .
b
a
0
d
o
0 A
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
o
r
3
. p 3
.
A
0 0

2 2
D
B
C
. .
0 0 D
B D
B
1 1
C D
B
. .
0 0
C D
B
C B
D B
0
.
0
.
C C D
C B
D
C
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 275
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.04 0.15 0.32 0.49 0.62 0.72 0.82 0.9 0.96 0.98 1 0 0

20
Leia o anúncio a seguir e responda à questão.

Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA. A vírgula. Veja, São Paulo, n. 2055, 9 abr. 2008. Propaganda.

O texto é uma propaganda da Associação Brasileira de Imprensa e foi veiculado para divulgação dos
100 anos da instituição. Ele mostra que uma vírgula pode mudar o sentido de um enunciado e usa
vários pares para associação. Comparando os períodos “Esse, juiz, é corrupto” e “Esse juiz é
corrupto” percebemos que a ausência das vírgulas no segundo caso

A) apresenta ao juiz um sujeito que pratica corrupção.


B) apresenta o juiz a um sujeito que pratica corrupção.
C) denuncia o juiz como um sujeito que pratica corrupção.
D) denuncia o juiz a um sujeito que pratica corrupção.

21
H32 - Aplicar conhecimentos relativos a unidades lingüísticas (períodos, sentenças, sintagmas) como
estratégia de solução de problemas de pontuação, com base na correlação entre definição / exemplo.

ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS


ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
45 6 5 C 0.66 0.60 0.34 0.94 0.61 0.11 0.11 0.66 0.10 0.01 0.00 -0.39 -0.41 0.61 -0.33 -0.41 -0.43

SP08 Por 11 It 45 Bl 6 Ob 5 Ibg 202 a= 0.035 b= 272.229 c= 0.25 SP08 Por 11 It 45 Bl 6 Ob 5 Ibg 202
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.913 b= 0.404 Gabarito: C
0 0
.
1
.
1 C C
C
9 9
. .
0 0

8
.
8
.
C
0 0

7 7
. .
0 a
t 0 C
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r
id
il 5
.
e
d
5
.
C
b 0 0
a o
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o
p
0 C
o
r
3 p 3
. .
0 0
C
B
A
2
.
2
.
D A
B
0 0 D B
A
D
1
.
1
. D
B
A
0 0
D
A
B
0
.
0
.
D
A
B D
A
B D
A
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 275
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.11 0.2 0.28 0.39 0.52 0.68 0.84 0.94 0.98 1 1 0 0

22
Considere a notícia a seguir e responda à questão.

Menino morde pit bull após ser atacado em Sabará


por Solange Spigliatti

Ele brincava no quintal da casa do tio quando o cão, que estava preso, avançou e mordeu
seu braço
SÃO PAULO - Um garoto de 11 anos mordeu um pit bull, após ser atacado pelo animal, na
terça-feira, 22, em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte, segundo informações do
Corpo deEleBombeiros.
brincava no quintal da casa do tio quando o cão, que estava preso a uma corrente,
avançou e mordeu seu braço. De acordo com o depoimento do menino, ele apertou o pescoço do
cachorro e deu a mordida para se defender. Um dos dentes do garoto chegou a quebrar e ficar
preso ao animal, segundo os bombeiros. Testemunhas conseguiram separar o cão do menino, que
foi levado para o Hospital João XXIII. Ele foi medicado e levou cerca de sete pontos no braço. Em
seguida, foi liberado. O cachorro foi encaminhado ao Centro de Zoonoses da cidade, onde ficará sob
observação.
Fonte: SPIGLIATTI, Solange. Menino morde pit bul... Estado de S. Paulo, São Paulo, 23 jul. 2008. Disponível em:
<http://www.estadao.com.br/geral/not_ger210621,0.htm .>. Acesso em: 23 jul. 2008.

Observe alguns períodos retirados da notícia e os termos neles grifados:


“Ele foi medicado e levou cerca de sete pontos no braço. Em seguida, foi liberado.”
“O cachorro foi encaminhado ao Centro de Zoonoses da cidade...”

Nas duas citações, o emprego de verbos na voz passiva marca

A) a incapacidade dos sujeitos agirem por si próprios.


B) o destino que foi dado aos sujeitos.
C) a falta de resistência dos sujeitos envolvidos.
D) o desconhecimento dos verdadeiros agentes das ações praticadas.

23
H28 - Identificar o efeito de sentido produzido em um texto pelo uso de determinadas categorias gramaticais
(gênero, número, casos, aspecto, modo, voz etc.).

ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS


ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
49 7 1 B 0.65 0.50 0.38 0.88 0.43 0.17 0.65 0.07 0.10 0.01 0.00 -0.22 0.43 -0.42 -0.22 -0.46 0.00

SP08 Por 11 It 49 Bl 7 Ob 1 Ibg 206 a= 0.014 b= 232.725 c= 0.022 SP08 Por 11 It 49 Bl 7 Ob 1 Ibg 206
curva de informacao com parametros srcinais a= 0.791 b= -0.313 Gabarito: B
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0

8
.
8
. B B B
0 0 B
B
.
7 .
7
0 a 0
t
s
6
o
p 6
B
e . .
d 0 s 0
a e
r
id
il 5
.
e 5
.
b
a
0
d
o
0 B
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
o
r
3
. p 3
.
B
0 0 A
2
.
2
. C A
0 0 D A
D
C A A A A
1
.
1
. D
C A
0 0 D D D D D
C
0
.
0
.
C C C C
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 275
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.11 0.32 0.49 0.63 0.73 0.78 0.81 0.81 0.82 0.9 0 0

24
Leia o texto e a definição a seguir para responder a questão proposta.
A rota principal para subir o monte Fuji tem oito cabanas com luz artificial, assentos, venda de
lanches e refeições, banheiros e, em algumas, hospedaria.
Essas cabanas ficam nos marcos de mudança de estágio, além de algumas entre o sétimo e o oitavo, quando começa
a fase mais longa e difícil da rota. Assim, é possível fazer pausas.

Ao chegar ao pico, é possível dormir ao ar livre ou consumir algo em um dos restaurantes e


dormir ali mesmo. Ou, ainda, deixar para dormir numa hospedaria no oitavo estágio.
Fonte: A ROTA principal... Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 ago. 2008.Turismo. (adaptado).
Definição
Emprega-se a vírgula para separar orações adverbiais reduzidas, como no exemplo Dali eu via,
sem ser visto, a sala de visitas.
Fonte: CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa.São Paulo: Editora Nacional, 1993.

Derivação é o processo pelo qual se forma uma palavra a partir de outra já existente na língua.
Assinale a alternativa que apresenta uma palavra derivada de um verbo.
A) consumo.
B) terapêutica.
C) esporte.
D) vitrines.
H33 - Aplicar conhecimentos relativos a regularidades observadas em processos de derivação como
estratégia para solucionar problemas de ortografia, com base na correlação entre definição / exemplo.

ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS


ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
54 7 6 A 0.63 0.53 0.35 0.88 0.44 0.63 0.19 0.11 0.07 0.01 0.00 0.44 -0.18 -0.39 -0.28 -0.39 -0.45

SP08 Por 11 It 54 Bl 7 Ob 6 Ibg 209 a= 0.015 b= 246.471 c= 0.056 SP08 Por 11 It 54 Bl 7 Ob 6 Ibg 209
curva de informacao com parametros srcinais a= 0.824 b= -0.064 Gabarito: A
0 0
. .
1 1

9
.
9
. A
0 0
A
8 8
. .
0 0 A
7 7
A
. .
0 a
t 0 A
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0 A
a e
r
id
il 5
.
e 5
.
b d
a
b
0
o
0
A
a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
o
r
3
. p 3
.
A
0 0 B
C B
2 2
. .
0 0 C B B B B
1 1
D C B
. . D C
0 0
D D C B
D
0
. .
0
0 0 C
D C
D C
D

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 275
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.01 0.15 0.32 0.47 0.59 0.68 0.73 0.79 0.85 0.91 0.99 0 0

25
Leia o fragmento a seguir que inicia o conto Feliz Aniversário, de Clarice Lispector e responda à
questão.

A família foi pouco a pouco chegando. Os que vieram de Olaria estavam muito bem vestidos
porque a visita significava ao mesmo tempo um passeio a Copacabana. A nora de Olaria apareceu
de azul-marinho, com enfeite de paetês e um drapeado disfarçando a barriga sem cinta. O marido
não veio por razões óbvias: não queria ver os irmãos. Mas mandara sua mulher para que nem todos
os laços fossem cortados — e esta vinha com o seu melhor vestido para mostrar que não precisava
de nenhum deles, acompanhada dos três filhos: duas meninas já de peito nascendo, infantilizadas
em babados cor-de-rosa e anáguas engomadas, e o menino acovardado pelo terno novo e pela
gravata.
Tendo Zilda — a filha com quem a aniversariante morava — disposto cadeiras unidas ao
longo das paredes, como numa festa em que se vai dançar, a nora de Olaria, depois de
cumprimentar com cara fechada aos de casa, aboletou-se numa das cadeiras e emudeceu, a boca
em bico, mantendo sua posição de ultrajada. "Vim para não deixar de vir", dissera ela a Zilda, e em
seguida sentara-se ofendida. As duas mocinhas de cor-de-rosa e o menino, amarelos e de cabelo
penteado, não sabiam bem que atitude tomar e ficaram de pé ao lado da mãe, impressionados com
seu vestido azul-marinho e com os paetês.
Depois veio a nora de Ipanema com dois netos e a babá. O marido viria depois. E como Zilda
— a única mulher entre os seis irmãos homens e a única que, estava decidido já havia anos, tinha
espaço e tempo para alojar a aniversariante — e como Zilda estava na cozinha a ultimar com a
empregada os croquetes e sanduíches, ficaram: a nora de Olaria empertigada com seus filhos de
coração inquieto ao lado; a nora de Ipanema na fila oposta das cadeiras fingindo ocupar-se com o
bebê para não encarar a concunhada de Olaria; a babá ociosa e uniformizada, com a boca aberta.
E à cabeceira da mesa grande a aniversariante que fazia hoje oitenta e nove anos.
Fonte: LISPECTOR, Clarice. Feliz aniversário. In: ______. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco,1998. p. 54.

O texto retrata o momento em que chegam os convidados para uma festa familiar. Pela leitura atenta
do texto, podemos depreender que as pessoas estão
A) bastante à vontade, uma vez que a ocasião é familiar.
B) muito incomodadas, uma vez que precisam ‘manter as aparências’.
C) pouco empolgadas, uma vez que encontros em família fazem parte da rotina.
D) bem ansiosas, visto que a ‘grande avó’ comemora oitenta e nove anos.

26
H42 - Inferir informação pressuposta ou subentendida, em um texto literário, com base na sua compreensão
global.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
56 7 8 B 0.61 0.65 0.27 0.92 0.61 0.12 0.61 0.15 0.12 0.00 0.01 -0.40 0.61 -0.31 -0.37 -0.49 -0.36

SP08 Por 11 It 56 Bl 7 Ob 8 Ibg 211 a= 0.035 b= 273.793 c= 0.173 SP08 Por 11 It 56 Bl 7 Ob 8 Ibg 211
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.918 b= 0.432 Gabarito: B
0 0
. .
1 1 B B
9 9
B
. .
0 0

8
.
8
.
B
0 0

7 7
. .
0 t
a 0
s
o
B
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r
d
lii 5 e 5
. d .
b 0 0
a o
b a B
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
o
r
3 p 3
. . B
0 0
C
A
D C
D
A
2 2
. . B C
0 0
A
D
C
1
.
1
. D
A
0 0 C
D
A C
0
.
0
.
A
D C
D
A C
D
A
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 275
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.11 0.14 0.2 0.3 0.45 0.65 0.82 0.93 0.98 0.99 1 0 0

27
Leia o trecho e responda à questão.

A seguir, transcrevemos o início de uma reportagem de informática encontrada num jornal paulista:
Fracotes viram musculosos em avatares de realidade virtual
Os homens são altos, têm troncos e bíceps fortes. As mulheres, de cabelos longos, fazem
questão de afinar a cintura e aumentar os seios. Não estamos em uma academia, tampouco em um
centro cirúrgico, mas no ambiente virtual Second Life, em que internautas criam avatares com
versões mais caprichadas de si mesmos. A conclusão é da pesquisa "Just Like Me, but Better"
(igualzinho a mim, só que melhor), feita pelas professoras Suely Fragoso e Nísia Rosário, do
programa de pós-graduação em comunicação da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos,
no Rio Grande do Sul) e apresentada na 6ª Conferência Internacional em Cultura, Tecnologia e
Comunicação, no mês passado, na França. (...)
Fonte: ARRAIS, Daniela. Fracotes viram musculosos em avatares de realidade virtual. Folha de S Paulo, São Paulo, 6
ago. 2008. Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u430366.shtml>. Acesso em: 18 ago.
2008.

Em “Não estamos em uma academia, tampouco em um centro cirúrgico, mas no ambiente virtual
Second Life”, o termo “tampouco” pode ser apropriadamente substituído, sem que se perca a
informação básica do texto, por:
A) contudo.
B) todavia.
C) visto que.
D) nem.

H5 - Identificar o sentido de palavra ou expressão gramatical (conjunções, advérbios etc.) utilizadas em


segmento de um texto, selecionando aquela que pode substituí-la no contexto em que se insere.

ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS


ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
63 8 7 D 0.67 0.57 0.38 0.95 0.74 0.12 0.09 0.11 0.67 0.01 0.00 -0.45 -0.46 -0.49 0.74 -0.35 -0.41

SP08 Por 11 It 63 Bl 8 Ob 7 Ibg 216 a= 0.046 b= 257.095 c= 0.065 SP08 Por 11 It 63 Bl 8 Ob 7 Ibg 216
curva de informacao com parametros srcinais a= 2.54 b= 0.129 Gabarito: D
0 0
.
1
.
1 D D D
D
9 9
. .
0 0

8
.
8
.
D
0 0

7 7
. .
0 a 0
t
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
e
d
a
il
r D
i 5 e 5
. d .
b 0 0
a o
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
o
3
r
p 3
C
. .
0 0
A
B C
A
2 2
D
B
. .
0 0
A
C
1
.
1
.
B
0 0
D A
C
B
0
.
0
.
A
B
C A
B
C C
A
B C
A
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 275
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.02 0.07 0.23 0.55 0.82 0.94 0.98 0.99 1 1 0 0

28
Leia o texto para responder à questão.
O brasileiro tinha já recebido pauladas na testa, no pescoço, nos ombros, nos braços, no
peito, nos rins e nas pernas. O sangue inundava-o inteiro; ele rugia e arfava, iroso e cansado,
investindo ora com os pés, ora com a cabeça, e livrando-se daqui, livrando-se dali, aos pulos e às
cambalhotas.
A vitória pendia para o lado do português. Os espectadores aclamavam-no já com
entusiasmo; mas, de súbito, o capoeira mergulhou, num relance, até às canelas do adversário e
surgiu-lhe rente dos pés, grudado nele, rasgando-lhe o ventre com uma navalha.
Jerônimo soltou um mugido e caiu de borco, segurando os intestinos.
Fonte: AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. São Paulo: FTD, 1993. p. 126. (excerto).

Nesse fragmento de texto há um narrador em terceira pessoa que


A) faz avaliações críticas, manifestando seus sentimentos e pensamentos.
B) lança hipóteses sobre intenções e projetos dos personagens.
C) relata o que ocorre a partir dos fatos e comportamentos observados.
D) desconhece os fatos, pensamentos e sentimentos dos personagens.

H44 - Inferir a perspectiva do narrador em um texto literário narrativo, justificando conceitualmente essa
perspectiva.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
79 10 7 C 0.64 0.54 0.34 0.88 0.58 0.17 0.11 0.64 0.06 0.01 0.00 -0.35 -0.36 0.58 -0.38 -0.41 -0.42

SP08 Por 11 It 79 Bl 10 Ob 7 Ibg 228 a= 0.029 b= 266.833 c= 0.188 SP08 Por 11 It 79 Bl 10 Ob 7 Ibg 228
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.576 b= 0.306 Gabarito: C
0 0
. .
1 1 C
C
9
.
9
. C
0 0

8
.
8
.
C
0 0

7 7
. .
0 a
t 0 C
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r
id
il 5 e 5
C
. d .
b 0 0
a o
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o
p
0 C
o
r
3
. p 3
.
A
0 0
C A
B A
2 2
. . B
0 0
D A
D B
1 1
.
0
.
0 D B A
D B A
B A
0
.
0
.
D D B
D A
D
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 275
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.05 0.18 0.26 0.38 0.53 0.69 0.82 0.91 0.96 0.99 1 0 0

29
Leia o poema a seguir e responda à questão.

Luiz de Camões
Quem vê, Senhora, claro e manifesto
O lindo ser de vossos olhos belos,
Se não perder a vista só com vê-los,
Já não paga o que deve a vosso gesto.

Este me parecia preço honesto;


Mas eu, por de vantagem merecê-los,
Dei mais a vida e alma por querê-los,
Donde já me não fica mais de resto.

Assim que a vida e alma e esperança,


E tudo quanto tenho tudo é vosso;
E o proveito disso eu só o levo.

Porque é tamanha bem-aventurança


O dar-vos quanto tenho e quanto posso,
Que quanto mais vos pago, mais vos devo.
Fonte: CAMÕES, Luiz de. Lírica. 4 ed. São Paulo: Cultrix, 1972.

Luiz Vaz de Camões é considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa. Sua lírica
amorosa liga-se a uma concepção neoplatônica do amor, isto é, o amor é um ideal supremo, único e
perfeito. A mulher, objeto do desejo, também é um ser imperfeito e é espiritualizada em suas
poesias, tornando-se a mulher ideal. Para expressar esse ideal, Camões utiliza-se de uma forma
poética, que é

A) o verso livre.
B) o soneto.
C) o verso alexandrino.
D) a redondilha maior.

30
H38 - Estabelecer relações entre forma (verso, estrofe, exploração gráfica do espaço etc.) e temas (lirismo
amoroso, descrição de objeto ou cena, retrato do cotidiano, narrativa dramática etc.) em um poema.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
81 11 1 B 0.65 0.43 0.43 0.86 0.39 0.25 0.65 0.06 0.04 0.01 0.00 -0.34 0.39 -0.20 -0.08 -0.38 0.00

SP08 Por 11 It 81 Bl 11 Ob 1 Ibg 230 a= 0.017 b= 288.502 c= 0.34 SP08 Por 11 It 81 Bl 11 Ob 1 Ibg 230
curva de informacao com parametros srcinais a= 0.914 b= 0.699 Gabarito: B
0 0
. .
1 1

9
.
9
.
B
0 0

B
8 8
. .
0 0 B
7
.
7
.
B
0 a 0
t
s
o B
e 6 p 6
. .
d 0 s
e
0 B
a r
ild
i 5 e 5
B
. d .
b
0 0
a o
b
o
a B
c
r 4 r 4
. .
p 0 o
p
0 A
o
r A
3 p 3
.
0
.
0
A
A
2 2
.
0
.
0
A
A
1 1
. . C A
0 0
D C C C C
D D D D C
D D
C D
A
C
0 0
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 275
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.11 0.34 0.45 0.53 0.59 0.66 0.72 0.78 0.84 0.92 0.98 0 0

31
Observe o cartaz e responda à questão.

Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde. Vista-se. Brasília, DF, 1997. Propaganda.

Sobre a relação entre a imagem e o texto verbal, na propaganda veiculada pelo Ministério da
Saúde, é correto afirmar que

A) o desenho, assemelhando-se a uma camisinha em uso e a um ponto de exclamação, reforça o


sentido e o modo imperativo do verbo vestir.
B) colocado no centro do texto, o desenho indica que o alvo da campanha é o mau uso da
camisinha, reforçando a necessidade de os jovens se arriscarem nas festas.
C) o desenho, sugerindo a imagem de uma seringa, reforça o risco de os jovens se contaminarem
nas festas pelo uso de drogas injetáveis.
D) produzido para se confundir tanto com uma camisinha quanto com um ponteiro de relógio, o
desenho reforça a sugestão da necessidade do uso do preservativo durante todo o tempo das
festas.

32
H9 - Estabelecer relações entre imagens (fotos, ilustrações), gráficos, tabelas, infográficos e o corpo do texto,
comparando informações pressupostas ou subentendidas.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
85 11 5 A 0.68 0.52 0.41 0.93 0.54 0.68 0.15 0.03 0.13 0.01 0.00 0.54 -0.35 -0.46 -0.33 -0.39 -0.41

SP08 Por 11 It 85 Bl 11 Ob 5 Ibg 232 a= 0.029 b= 269.46 c= 0.297 SP08 Por 11 It 85 Bl 11 Ob 5 Ibg 232
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.574 b= 0.353 Gabarito: A
0 0
. .
1 1
A A
9
.
9
. A
0 0

8
.
8
.
A
0 0

7
.
7
. A
0 a 0
t
s
o
6 6
e
d
.
0
p
s
.
0
A
a e
r
d
i
il 5 e 5
. d .
b
a
0
o
0 A
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
o
r
A
3 p 3
. .
0 0
B
D B
2 2
.
0
.
0
D B
D B
1
.
1
. C D
0 0
C B
D
C C D
B
0
.
0
. C C D
B
C D
C
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 275
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.07 0.25 0.35 0.48 0.6 0.71 0.82 0.91 0.97 0.99 1 0 0

33
Considere a charge a seguir e responda à questão.
O cadeirante dirige-se ao pedestre de forma
bastante respeitosa para uma solicitação. O
fato de oferecer-lhe ‘dinheiro’ demonstra que o
pedestre

A) ouviu a solicitação do cadeirante.


B) ignorou a solicitação do cadeirante.
C) duvidou da solicitação do cadeirante.
D) pressupôs a solicitação do cadeirante.
Fonte: CENTRO DE REFERÊNCIA FASTER. Charges.
Disponível em: <www.crfaster.com.br/charge4.gif>.
Acesso em: 23 ago. 2008.

H9 - Estabelecer relações entre imagens (fotos, ilustrações), gráficos, tabelas, infográficos e o corpo do texto,
comparando informações pressupostas ou subentendidas.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
94 12 6 D 0.65 0.62 0.33 0.96 0.67 0.05 0.22 0.07 0.65 0.01 0.00 -0.49 -0.43 -0.44 0.67 -0.37 -0.40

SP08 Por 11 It 94 Bl 12 Ob 6 Ibg 239 a= 0.039 b= 268.291 c= 0.179 SP08 Por 11 It 94 Bl 12 Ob 6 Ibg 239
curva de informacao com parametros srcinais a= 2.174 b= 0.332 Gabarito: D
0 0
.
1
.
1 D D
D
9 9
. .
0 0
D
8 8
. .
0 0

7 7
.
0 a
.
0
D
t
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r
id
li e
5 5
. .
b
a
0
d
0 D
o
b a
o c
r
p
4
. r
o
4
. B B
0 0
p
o
r B
3
. p 3
. D
0 0

2 2 D B
.
0
.
0
C
A C
1
.
1
.
A C B
0 0
A C B
0
.
0
.
A C
A C
A B
C
A C
A
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 275
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.05 0.12 0.21 0.31 0.49 0.7 0.87 0.96 0.99 1 1 0 0

34
Leia o texto para responder à questão.

Extrato ou estrato?
Por Thaís Nicoleti

"Os policiais vêm dos estratos baixos, vão para a rua ganhando pouco numa estrutura
militarizada sem direito a sindicalização. São alvos ambulantes."
A passagem selecionada para o comentário de hoje ilustra um caso de confusão entre duas
palavras muito parecidas, de pronúncia idêntica. "Extrato", com X, e "estrato", com S, são termos
homônimos (heterógrafos, pois se distinguem quanto à grafia, mas homófonos, porque têm a mesma
pronúncia).
Acompanham
irregular a distinção
do verbo "extrair"; gráficaportanto,
refere-se, significados
àquiloigualmente díspares:
que foi extraído (o "extrato" é o particípio
extrato bancário ou o
extrato de tomate, por exemplo). Informalmente se chamam as essências ou perfumes concentrados
de "extratos".
Já a forma "estrato", com S, é um sinônimo de camada (a palavra é da mesma família de
"estratosfera"). Em sociologia, o termo é usado para designar uma faixa (ou camada) de uma
população quanto ao nível de renda, à posição social, à educação etc. Foi exatamente nesse sentido
que o redator empregou a palavra.
Fonte: NICOLETI, Thaís. Extrato ou estrato. Disponível em:
<http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/ult2781u808.jhtm>. Acesso em: 3 nov. 2008.

De acordo com o texto, estrato / extrato são vocábulos que

A) na fala têm pronúncias iguais e na escrita têm registros diferentes, porque a srcem deles e
seus significados são diferentes.
B) na fala têm pronúncias diferentes e na escrita têm registros diferentes, porque a srcem deles e
seus significados são diferentes.
C) na fala têm pronúncias iguais e na escrita têm registros iguais, porque a srcem deles e seus
significados são os mesmos.
D) na fala têm pronúncias diferentes e na escrita têm registros iguais, porque a srcem deles e
seus significados são os mesmos.

35
H30 - Justificar, em um texto, a presença de marcas de variação lingüística, no que diz respeito às diferenças
entre os padrões da linguagem oral e os da escrita, no que diz respeito ao léxico, à morfologia ou à sintaxe.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
96 12 8 A 0.71 0.57 0.40 0.97 0.67 0.71 0.13 0.09 0.06 0.00 0.01 0.67 -0.43 -0.45 -0.46 -0.41 -0.37

SP08 Por 11 It 96 Bl 12 Ob 8 Ibg 241 a= 0.04 b= 258.033 c= 0.202 SP08 Por 11 It 96 Bl 12 Ob 8 Ibg 241
curva de informacao com parametros srcinais a= 2.203 b= 0.146 Gabarito: A
0 0
. .
A A
1 1
A
9
.
9
.
A
0 0

8 8
. .
0 0 A
7 7
. .
0 t
a 0
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s
e
0 A
a r
d
lii 5 e 5
. d .
b 0 0
a o
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o
p
0 A
o
r
3 p 3
. . B
0 0
C B
2 2
A
.
0
.
0
D C B
1 1
D C B
. .
0 0 D C
D B
0
.
0
.
C
D B
C
D C
D
B C
D
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 275
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.08 0.14 0.23 0.39 0.6 0.79 0.92 0.97 0.99 1 1 0 0

36
Leia o texto para responder à questão.
PIQUERI
Algumas pessoas se apaixonam às margens do Sena, outras caminhando em Veneza. Jonas
se apaixonou na ponte do Piqueri. Lembrava perfeitamente: o carro quebrado, as buzinas, o beijo
antes de o reboque chegar.
Agora, de novo sobre a ponte, pensava no que tinha lido outro dia: que, para a ciência, dois
corpos nunca se tocam. Os átomos ficam, no máximo, à distância de um centésimo milionésimo de
centímetro um do outro. Então, nunca tinha tocado nos lábios dela. Nunca tinha de fato segurado
suas mãos.
Que alívio. Aquela vadia!
Pulou com a certeza de que morreria sem tocar o chão imundo.
Fonte: ROSSI, Fabio Danesi. Piqueri. , São Paulo, 13 jan. 2008.Cotidiano, A cidade de São Paulo em contos
Folha de S. Paulo
de cem palavras, p. C3.

Sobre o sentido do último parágrafo do mini-conto, é correto afirmar que o personagem Jonas
A) morre assassinado por acreditar que quando se ama é possível superar as leis da ciência.
B) salta da ponte para salvar a amada que se acidentara enquanto ele lia um livro de ciência.
C) pratica um homicídio porque se nega a aceitar uma realidade em que a ciência é mais
valorizada do que o amor.
D) comete o suicídio por causa de uma desilusão amorosa e acreditando no que a ciência diz
sobre o contato entre os corpos.
H42 - Inferir informação pressuposta ou subentendida, em um texto literário, com base na sua compreensão
global.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
98 13 2 D 0.66 0.61 0.33 0.94 0.59 0.06 0.09 0.18 0.66 0.01 0.00 -0.44 -0.42 -0.32 0.59 -0.42 0.00

SP08 Por 11 It 98 Bl 13 Ob 2 Ibg 243 a= 0.027 b= 258.763 c= 0.149 SP08 Por 11 It 98 Bl 13 Ob 2 Ibg 243
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.513 b= 0.159 Gabarito: D
0 0
. .
1 1
D D
9
.
9
.
D
0 0

8 8
D
. .
0 0

7
.
7
. D
0 a 0
t
s
o
e 6 p 6
. .
d
a
0 s
e
0 D
r
id
il 5 e 5
. d .
b 0 0
a o
b a
o c
p
r 4
. r
o
4
. D
0 0
p
o
r
3 p 3
. . C
0 0
D C
B C
2 2
. .
0 0 A B C
1 1
A B C
. .
0 0
A B C
A B
A C
0
.
0
. A
B A
B C
A
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 275
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.03 0.13 0.25 0.41 0.58 0.71 0.83 0.92 0.97 0.99 1 0 0

37
Leia o fragmento para responder à questão.
O fragmento a seguir é parte de um artigo publicado em uma revista científica.

Com o fenômeno da Internet aumentou, e muito, o número de escritores. Quem sabe pelo
fato de que a rede anima a escrever, pois nela é difícil falar. Hoje, no Brasil, mais de um milhão de
pessoas estão ligadas à rede. Todos os dias milhares de novos brasileiros se conectam à Internet e
essa comunidade, evidentemente, se comunica entre si. Por meio de e-mails, chats, ICQ, MIRC e
outros programas de comunicação, milhares de pessoas, todos os dias, trocam mensagens, piadas,
fofocas, receitas, confidências pessoais etc., usando a língua escrita. Acredita-se que o número de
escritores aumentou porque os programas de comunicação da Internet são inovadores, dispensam
papel, envelope, selos e carteiro.
Fonte: ANDRADE, Leila Minatti. A escrita, uma evolução para a humanidade . Linguagem em (Dis)curso, Tubarão, SC, v.
1, n. 1, jul./dez. 2001. Disponível em: <http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/0101/12.htm.>. Acesso em:
25 ago. 2008.

Para ilustrar os meios de comunicação via internet, a autora faz uso de palavras estrangeiras e de
algumas siglas: “e-mails, chats, ICQ, MIRC e outros programas”. O uso de termos estrangeiros em
um artigo de divulgação científica revela
A) uma valorização exagerada da língua inglesa até nos meios acadêmicos.
B) o uso natural de termos estrangeiros que já foram incorporados pelos usuários da língua
portuguesa.
C) a aplicação de termos específicos da área da pesquisadora que revelam sua capacidade
acadêmica.
D) uma desvalorização da língua portuguesa no meio acadêmico.

H31 - Justificar o uso de empréstimos lingüísticos e gramaticais de outras línguas, em um texto em língua
portuguesa.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
101 13 5 B 0.68 0.59 0.36 0.95 0.61 0.09 0.68 0.13 0.09 0.01 0.00 -0.39 0.61 -0.40 -0.36 -0.44 -0.45

SP08 Por 11 It 101 Bl 13 Ob 5 Ibg 244 a= 0.029 b= 249.266 c= 0.10 SP08 Por 11 It 101 Bl 13 Ob 5 Ibg 244
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.584 b= -0.013 Gabarito: B
0 0
. .
1 1
B B
B
9 9
. .
0 0 B
8 8
. .
0 0
B
7 7
. .
0 a 0
t
s
o
e 6
. p
s
6
. B
d 0 0
a e
r
id
li e
5 5
. d .
b 0 0
a o
b a
r
o
4
.
c
r 4
.
B
p 0 o 0
p
o
r
3
. p 3
. C
0 0

B
A C
2 2
. .
0 0
D D
A C
1
.
1
.
D
A
0 0 C
D
A C
D
A C
0
.
0
.
A
D C
D
A C
D
A
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 275
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.01 0.08 0.24 0.42 0.61 0.77 0.88 0.94 0.96 0.98 0.99 0 0

38
Observe o cartaz para responder à questão.

Fonte: INPEV. A natureza precisa de você. Dinheiro Rural, São Paulo, n. 2, dez. 2004. Propaganda.

Considerando o tema do texto publicitário e o suporte em que foi publicado, é correto afirmar que o
pronome “você” refere-se aos

A) usuários de agrotóxicos em propriedades rurais.


B) fornecedores de agrotóxicos a proprietários rurais.
C) investidores de empresas fabricantes de agrotóxicos.
D) produtores de embalagens vazias de agrotóxicos.

39
H2 - Identificar o público-alvo provável do texto, considerando o uso de determinado pronome de tratamento
ou da adjetivação.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
103 13 7 A 0.68 0.60 0.35 0.95 0.63 0.68 0.12 0.07 0.12 0.01 0.00 0.63 -0.34 -0.43 -0.44 -0.39 -0.43

SP08 Por 11 It 103 Bl 13 Ob 7 Ibg 246 a= 0.033 b= 259.168 c= 0.191 SP08 Por 11 It 103 Bl 13 Ob 7 Ibg 246
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.844 b= 0.167 Gabarito: A
0 0
.
1
.
1 A A
A
9 9
. .
0 0 A
8 8
. .
0 0
A
7 7
. .
0 a 0
t
s
o
e 6 p 6
. .
d s
a
0
e
r
0
A
d
i
il 5 e 5
. d .
b
0 0
a o
b a
o c
r 4 r 4
p
.
0 o
.
0
A
p
o
r
3 p 3
. .
0 0 D
A
B D
2 2
.
0
.
0 C B D
C B
1 1
.
0
.
0 C B
D
C B
D
0 0 C B
D
C B
.
0
.
0
D
C C
D
B

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 275
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.05 0.16 0.27 0.4 0.58 0.76 0.88 0.95 0.98 1 1 0 0

40
Nível 300

Leia atentamente os dois textos a seguir para responder à questão.

Texto 1
Queixa de defunto
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Doutor Prefeito do Distrito F ederal. Sou um pobre homem que
em vida nunca deu trabalho às autoridades públicas nem a elas fez reclamação alguma. Nunca
exerci ou pretendi exercer isso que se chama os direitos sagrados de cidadão. Nasci, vivi e morri
modestamente, julgando sempre que o meu único dever era ser lustrador de móveis e admitir que os
outros os tivessem para eu lustrar e eu não. /.../.
Toda a minha vida de privações e necessidades era guiada pela esperança de gozar depois de
minha morte um sossego, uma calma de vida que não sou capaz de descrever, mas que pressenti
pelo pensamento, graças à doutrinação das seções católicas dos jornais.
/.../ e esperava gozar da mais dúlcida paz depois de minha morte. Morri afinal um dia destes. Não
descrevo as cerimônias porque são muito conhecidas e os meus parentes e amigos deixaram-me
sinceramente porque eu não deixava dinheiro algum. É bom, meu caro Senhor Doutor Prefeito, viver
na pobreza, mas muito melhor é morrer nela. Não se levam para a cova maldições dos parentes e
amigos deserdados; só carregamos lamentações e bênçãos daqueles a quem não pagamos mais a
casa.
Fonte: BARRETO, Lima. Queixa de defunto. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crônicas
brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 34-35.

Texto 2
Óbito do Autor
Expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela
chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca
de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que
não houve cartas nem anúncios. Acresce que chovia – peneirava – uma chuvinha miúda, triste e
constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta
engenhosa idéia no discurso que proferiu à beira de minha cova: “Vós, que o conhecestes, meus
senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um
dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade. tudo isso é a dor crua e má que lhe rói à
natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado.”
Bom e fiel amigo! Não, não me arrependo das vinte apólices que lhe deixei. E foi assim que cheguei
à cláusula dos meus dias.
Fonte: MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Óbito do autor. In: ______. Memórias póstumas de Brás Cubas.
13. ed. São Paulo: Ática, 1989, p. 13.

Quanto ao ponto de vista assumido por quem escreve a principal diferença entre os dois textos é
A) o primeiro é escrito por um personagem vivo; o segundo, por um morto.
B) o primeiro é escrito por um morto; o segundo, por um personagem vivo.
C) o primeiro é escrito por um pobre; o segundo, por um rico proprietário.
D) o primeiro é escrito por um rico proprietário; o segundo, por um pobre.

41
H39 - Estabelecer relações temáticas ou estilísticas de semelhança ou oposição entre textos literários: de
diferentes autores; de diferentes gêneros; ou de diferentes épocas.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
2 1 2 C 0.61 0.59 0.29 0.88 0.52 0.14 0.20 0.61 0.04 0.01 0.00 -0.28 -0.35 0.52 -0.34 -0.44 0.00

SP08 Por 11 It 2 Bl 1 Ob 2 Ibg 171 a= 0.026 b= 284.686 c= 0.254 SP08 Por 11 It 2 Bl 1 Ob 2 Ibg 171
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.457 b= 0.63 Gabarito: C
0 0
. .
1 1
C
9
.
9
.
C
0 0
C
8 8
. .
0 0
C
7 7
. .
0 t
a 0
s

e 6
.
o
p 6
.
C
d 0 s 0
a e
r
d
lii 5 e 5
b
.
0
d .
0
C
a o
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o
p
0 C
o
r B
3
. p 3
. C B
0 0
A B
2
.
2
. A B
0 0 A
A B
1 1
. . D D A
0 0
D B
A
D D A
B A
0
.
0
. D D B
D
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 300
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.2 0.3 0.38 0.5 0.62 0.75 0.86 0.92 0.97 0.99 0 0

42
Leia o texto para responder à questão.
GALOCHAS
Fernando Sabino

E como ontem estivesse chovendo, tive a infeliz idéia, ao sair à rua, de calçar um velho par de
galochas. Já me desacostumara delas, e me sentia a carregar nos pés algo pesado, viscoso e
desagradável, dando patadas no chão como um escafandrista de asfalto. Ainda assim, não
deixavam de ser, em tempos de chuva, a única proteção efetiva para o sapato.
Mas quem disse que chovia? No centro da cidade um sol radioso varava as nuvens e caia
sobre a rua, enchendo tudo de luz, fazendo evaporar as últimas poças de água que ainda pudessem
justificar minhas galochas. E elas de súbito se tornaram para mim tão anacrônicas, como se eu
tivesse de fraque, cartola e gravata plastron.
“É que não se usa galocha há mais de vinte anos”, advertia-me uma irônica voz interior.
Desconsolado, parei e olhei em volta. Naquela festa de sol, em plena Esplanada do Castelo, quem é
que iria estar de galocha, além de mim? Vi passar a meu lado os sapatos brancos de um homem
pernosticamente vestido de branco. Nem tanto ao mar, nem tanto ao mar, nem tanto à terra, pensei.
Saíra depois da chuva, certamente. Veio-me a desagradável impressão de que todo mundo
reparava nas minhas galochas.
Galochas – mas que coisa antiga, meu Deus do céu! – descobri de súbito; como não pensar
nisso ao calçá-las? Artefatos de borracha – e conclui idiotamente: hoje em dia tudo é de matéria
plástica, ninguém fala mais em capa de borracha – existirão galochas de plástico? Como fazem os
pelintras de hoje para não molhar os pés nos dias de chuva?
No restaurante, onde entrei arrastando os cascos como um dromedário, resolvi me ver livre
das galochas. Depois de acomodar-me, descalcei-as, procurando não chamar a atenção dos outros
fregueses, deixei-as debaixo da mesa.
Ao sair, porém, o garçom, solícito, me advertiu em voz alta, lá do fundo:
- O senhor está esquecendo suas galochas!
Humilhado, voltei para apanhá-las, e sem ligar mais para nada, sai com elas na mão.
Agora estão lá, abandonadas numa das gavetas de minha mesa de trabalho, despojos de um
mundo extinto. Um dia me serão úteis, quando eu for, como diz o poeta, suficientemente velho para
merecê-las.
Fonte: SABINO, Fernando. Galochas. In: ______. Quadrante 2. Rio de Janeiro: Ed. do Autor, 1963. p. 236.

No primeiro parágrafo, o narrador-personagem marca no enunciado o conflito que irá gerar sua
história quando

A) diz que calçou seu velho par de galochas.


B) introduz a expressão “tive a infeliz idéia”.
C) afirma que ontem estava chovendo.
D) argumenta que para andar na chuva as galochas ainda são muito eficazes.

43
H43 - Inferir o conflito gerador de uma narrativa literária, analisando o enunciado na perspectiva do papel
assumido pelas personagens.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
9 2 1 B 0.57 0.56 0.31 0.87 0.47 0.26 0.57 0.07 0.10 0.01 0.00 -0.21 0.47 -0.35 -0.37 -0.40 0.00

SP08 Por 11 It 9 Bl 2 Ob 1 Ibg 176 a= 0.016 b= 269.892 c= 0.073 SP08 Por 11 It 9 Bl 2 Ob 1 Ibg 176
curva de informacao com parametros srcinais a= 0.908 b= 0.361 Gabarito: B
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0 B
8
.
8
. B
0 0
B
7 7
.
0 a
.
0
B
t
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s
e
0 B
a r
d
i
il 5 e 5
. d .
b
a
0
o
0 B
b a
o c
r 4 r 4
. .
p o
0
p
o
0
A B
r
3
. p 3
.
A
0 0 A
B A
2
.
2
. D A A
0 0
C D A
C D
1 1
.
0
.
0 C D A
C D
C
0
.
0
.
C
D C
D C
D
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 300
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.02 0.14 0.26 0.37 0.48 0.59 0.7 0.76 0.81 0.89 0.97 0 0

44
Leia o texto e responda à questão.
02 neurônio: 90 segundos para amar
Jô Hallack
Nina Lemos
Raq Affonso

A MODA agora são os encontros-relâmpago pela internet. Os chamados speed-dating.


Funciona assim: você escolhe um pretê nos tais sites de relacionamento e, quando vai encontrá-lo,
tem de 90 segundos a três minutos para dar seu veredicto sobre ele. Assim mesmo, na lata. Se,
depois desse ínfimo tempo, um dos dois participantes achar que o outro é maçante, que tem orelha
de abano, que está mal vestido... adeus, minha concubina.
O que se
os namoricos prega
que não édão
a buzina do Chacrinha
em nada, os enganossentimental. O objetivo
e as tentativas. é não perder tempo.
Os freqüentadores Abaixo
desses sites
querem se envolver em histórias "vencedoras". Talvez, num futuro próximo, casar um com o outro.
Ter um casal de filhos. E chegar às bodas de ouro.
Mas será que os criadores do speed-dating e seus participantes não percebem que a vida é
feita de contrastes? Pois os encontros que dão errado também dão certo. Parece otimismo maluco,
mas é que a vida é feita disso. De coisas boas e ruins. De cair e levantar. De amar e desamar. De
experimentar. De se dar mal. De cair do salto. E tentar aprender com isso. Ou não aprender nada.
Mas pelo menos poder contar para os outros que levou um megatombo.
Não somos a favor de relacionamentos que nos machucam. Isso é masoquismo. Mas
imagine se pudéssemos eliminar da nossa memória todas as experiências negativas? Teríamos a
impressão de que nossa vida sempre foi o máximo, nunca teríamos nos machucado, chorado, tido
um emprego ruim, ficado de recuperação. Ou seja, um tédio. O contraste é que faz as coisas
parecerem boas e as ruins serem vistas como tal. Afinal, se você não sair com um cara meia-
bomba, como vai perceber que aquele outro é sensacional? Isso sem falar na lei da mudança
inevitável. Um relacionamento que começou ruim pode ficar fantástico. E vice-versa. Aquele pretê
que à primeira vista parece só ter qualidades pode ser um idiota-canalha-exibicionista. E aquele
outro mal vestido pode ser incrível.
Por último: se a gente tivesse 90 segundos para parecermos incríveis, provavelmente
falharíamos. E somos incríveis, é claro. Mas dia sim, dia não.
Fonte: HALLACK, Jô; LEMOS, Nina; AFONSO, Raq. 02 neurônio: 90 segundos para amar. Folha de S Paulo, São Paulo,
18 ago. 2008. Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm1808200806.htm.>. Acesso em: 19 ago. 2008.

O enunciador do texto, de certa forma, elabora uma crítica a um tipo de site de relacionamentos da
Internet. Para isso ele apresenta uma série de questionamentos que apelam para a construção de
uma determinada visão de modo de vida que, segundo ele, é contraditória mas fundamental. Indique
a alternativa em que a apelação é direcionada especificamente para o modo de vida do público leitor
feminino.
A) Mas será que os criadores do speed-dating e seus participantes não percebem que a vida é
feita de contrastes?
B) Mas imagine se pudéssemos eliminar da nossa memória todas as experiências negativas?
C) O contraste é que faz as coisas parecerem boas e as ruins serem vistas com tal.
D) Afinal, se você não sair com um cara meia-bomba, como vai perceber que aquele outro é
sensacional?

45
H12 - Identificar estratégias empregadas pelo autor, em um texto argumentativo, para o convencimento do
público, tais como intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
14 2 6 D 0.57 0.73 0.21 0.94 0.69 0.16 0.13 0.14 0.57 0.01 0.00 -0.37 -0.42 -0.38 0.69 -0.39 -0.43

SP08 Por 11 It 14 Bl 2 Ob 6 Ibg 179 a= 0.042 b= 279.596 c= 0.124 SP08 Por 11 It 14 Bl 2 Ob 6 Ibg 179
curva de informacao com parametros srcinais a= 2.294 b= 0.537 Gabarito: D
0 0
.
1
.
1 D D
D
9 9
. .
0 0

8
.
8
. D
0 0

7 7
. .
0 t
a 0
s
o
e 6 p 6
. .
d s
a
0
e
r
0
D
d
lii 5 e 5
. d .
b 0 0
a o
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
o
3
r
p 3
D
.
0
.
0
A
B A
C C
B A
2
.
2
. D C
B
0 0
A
D C
B
1 1
. .
0 0 A
C
B A
0
.
0
.
C
B A
C
B C
A
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 300
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.03 0.11 0.13 0.2 0.33 0.57 0.81 0.94 0.99 1 1 0 0

46
Leia o texto e responda à questão.

NO MSN, A CONTINUAÇÃO DA BALADA


Chega de pedir telefone: a nova onda agora é trocar endereços no Messenger, até para saber dos
futuros agitos via internet

COMPORTAMENTO
Fabiano Rampazzo

Nas baladas e festas da cidade, a troca de telefones já é coisa do passado. Agora o pessoal
troca MSNs – ferramenta de comunicação instantânea que possibilita que uma pessoa conectada à
internet saiba quando outras pessoas também se conectaram, num bate-papo virtual. Hoje, no país,
só o MSN Messenger tem mais de 13,7 milhões de contas ativas, levando para os outros dias da
semana o contato de uma noite e tornando as amizades de balada menos superficiais.
Mais que relacionamentos, essa onda de trocas de MSNs nas baladas pode dar outros frutos.
“Até alguns trampos já rolaram, em contatos que começaram na balada”, diz o gerente de projetos
Bráulio Souza, de 28 anos. “Já peguei muito currículo pelo MSN, conforme vou conversando vou
tendo uma idéia de como a pessoa é.”
Festa rolando, ela faz o costumeiro charme – dificulta até. Mas dá o braço a torcer e fica com
quem ficou parado na dela entre tantas outras garotas. Para que trocar telefone?

Fonte: RAMPAZZO, Fabiano. No MSN, a continuação da balada. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 13 nov. 2005.
Cidades/Metrópole, Comportamento, p. C5. (com cortes).

Quanto à linguagem utilizada no texto, sobretudo no último parágrafo, é correto afirmar que o
jornalista

A) aproxima a linguagem escrita da fala, usando gírias, tornando o texto mais informal.
B) imita o modo de escrever dos gerentes de projetos, aproximando-se da linguagem técnica de
um dos entrevistados.
C) utiliza a linguagem falada somente na cidade, mais formal, diferenciando-se das pessoas que
freqüentam as baladas.
D) reproduz os termos específicos da linguagem virtual, dificultando a compreensão do texto.

47
H30 - Justificar, em um texto, a presença de marcas de variação lingüística, no que diz respeito às diferenças
entre os padrões da linguagem oral e os da escrita, no que diz respeito ao léxico, à morfologia ou à sintaxe.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
16 2 8 A 0.59 0.63 0.29 0.92 0.57 0.59 0.11 0.15 0.14 0.00 0.01 0.57 -0.33 -0.33 -0.32 -0.52 -0.38

SP08 Por 11 It 16 Bl 2 Ob 8 Ibg 181 a= 0.029 b= 282.76 c= 0.206 SP08 Por 11 It 16 Bl 2 Ob 8 Ibg 181
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.6 b= 0.595 Gabarito: A
0 0
. .
1 1 A
A
9 9
. .
0 0
A
8 8
. .
0 0
A
7 7
. .
0 t
a 0
s
o
e 6 p 6
. .
a
d 0 s
e
0 A
r
d
lii 5 e 5
. d .
b 0 0
a o
b a A
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
o
r
3
. p 3
.
A
0 0 C
A
D C
2
.
2
.
B D D
C
0 0 B
B D
C
1
.
1
. B C
D
0 0
B C
D
B C
B
0
.
0
. D C
D
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 300
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.08 0.2 0.25 0.33 0.45 0.59 0.74 0.86 0.95 0.99 1 0 0

48
Leia o trecho e responda à questão.
Como o sol
Anselm Grün

A amizade é como o sol que ilumina a vida da pessoa. O filósofo romano Marco Túlio Cícero
assim se expressou: “Tiram o sol do mundo aqueles que tiram a amizade da vida”.
Sem amizade a vida fica realmente sombria e triste. Os psicólogos sabem informar que
pessoas sem amigos sofrem muito mais de fatalidades e crises. Muitas vezes não conseguem
superar a experiência de um sofrimento mais profundo. É precisamente no sofrimento que se
comprova o amigo. Quem fica fiel nesta hora mostra que é realmente amigo. Cícero expressou isto
na célebre frase: “Amicus certus in re incerta cenitur” (“Conhece-se o verdadeiro amigo na
adversidade”).
GRÜN, Anselm. O livro da arte de viver. Trad. de Edgar Orth. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. 149.
Fonte: GRUN, Anselm. Como o sol. In: ______. O livro da arte de viver. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. p. 149. (fragmento).

O texto “Como o sol” faz referência às palavras de Marco Túlio Cícero. Recorrer à citação do filosófo
visa principalmente a

A) dificultar a leitura daqueles que não conhecem filosofia, revelando as falhas de formação do
leitor.
B) reforçar a idéia central defendida pelo texto com a de outro pensador respeitado que também
teve a mesma opinião.
C) deixar o texto mais erudito e técnico, levando os leitores a elogiarem a superioridade intelectual
do escritor.
D) mostrar que apenas pessoas com formação erudita consideram a amizade como um bem
superior.

H25 - Justificar o recurso a formas de apropriação textual, em um texto, como paráfrases, citações, discurso
direto, indireto ou indireto livre.

ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS


ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
22 3 6 B 0.57 0.56 0.30 0.86 0.61 0.08 0.57 0.14 0.20 0.01 0.00 -0.42 0.61 -0.29 -0.36 -0.41 -0.44

SP08 Por 11 It 22 Bl 3 Ob 6 Ibg 185 a= 0.04 b= 287.831 c= 0.246 SP08 Por 11 It 22 Bl 3 Ob 6 Ibg 185
curva de informacao com parametros srcinais a= 2.216 b= 0.687 Gabarito: B
0 0
.
1
.
1 B B
9
.
9
.
B
0 0

8 8
. .
0 0 B
7 7
. .
0 a 0
t
s
o
e 6 p 6
. .
d s
a
0
e
r
0
B
d
i
il 5 e 5
. d .
b 0 0
a o
b a
o c
r 4 r 4
p
.
0 o
.
0
B
p
o
r
3
. p 3
. D D
B D
0 0
B
C
2
.
2
. C D
0 0 A C
A C
1 1
.
0
.
0 A D
C
A C
0 0
A D
A C
.
0
.
0
D
A C
D
A

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 300
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.14 0.21 0.25 0.32 0.4 0.57 0.78 0.92 0.98 1 1 0 0

49
O maior congestionamento
O fim de semana começou mal para o paulistano que tentava voltar para casa no dia 9 de maio
deste ano, uma sexta-feira. Às 19h30, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou o
recorde histórico de congestionamento na cidade: 266 quilômetros de lentidão – somente na
Marginal Tietê foram 23 quilômetros, o dobro do habitual para o horário. O caos teve dois motivos: o
tombamento de um caminhão com toras de madeira num acesso da Rodovia Presidente Dutra e um
derramamento de óleo na avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi.
Fonte: O MAIOR congestionamento. Veja, São Paulo, p. 42, 20 ago. 2008.

Para o caos a que se refere o texto, duas causas específicas são apontadas: o tombamento do
caminhão de madeira e o derramamento de óleo em duas vias importantes do trânsito de São Paulo.
O conjunto do texto permite concluir que o caos
A) é situação corriqueira no trânsito da capital.
B) ocorreu naquele dia, em função dos acidentes.
C) já era esperado, por se tratar de uma sexta-feira.
D) foi desastroso, já que era o feriado do dia das mães.

H16 - Estabelecer relações de causa / conseqüência entre informações subentendidas ou pressupostas


distribuídas ao longo de um texto.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
31 4 7 B 0.60 0.43 0.40 0.83 0.45 0.24 0.60 0.08 0.08 0.01 0.00 -0.22 0.45 -0.41 -0.27 -0.35 -0.36

SP08 Por 11 It 31 Bl 4 Ob 7 Ibg 192 a= 0.017 b= 278.68 c= 0.178 SP08 Por 11 It 31 Bl 4 Ob 7 Ibg 192
curva de informacao com parametros srcinais a= 0.958 b= 0.521 Gabarito: B
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0 B
B
8 8
. .
0 0 B
7 7
.
0 a
.
0
B
t
s
o
6 6
e
d
.
0
p
s
.
0
B
a e
r
d
lii 5 e 5
B
. d .
b 0 0
a o
b a
o
r 4
.
c
r 4
.
B
p 0 o 0
p
o
3
r
p 3
A A
.
0
.
0
B A A
2
.
2
. C A
0 0
D C A
1
.
1
. D C
D A A
0 0
D
C D
C D
C D
0
.
0
. C D
C
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 300
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.16 0.3 0.42 0.53 0.61 0.7 0.78 0.86 0.89 0.97 0 0

50
Leia o texto e responda à questão.

Vidas Secas
Graciliano Ramos
Deu-se aquilo porque sinhá Vitória não conversou um instante com o menino mais velho. Ele
nunca tinha ouvido falar em inferno. Estranhando a linguagem de sinhá Terta, pediu informações.
Sinhá Vitória, distraída, aludiu vagamente a certo lugar ruim demais, e como o filho exigisse uma
descrição, encolheu de ombros.
Sinhá Vitória falou em espetos quentes e fogueiras.
– A senhora viu?
Aí sinhá Vitória se zangou, achou-o insolente e aplicou-lhe um cocorote.
O menino saiu indignado com a injustiça, atravessou o terreiro, escondeu-se debaixo das
catingueiras murchas, à beira da lagoa vazia.
O pequeno sentou-se, acomodou nas pernas a cachorra, pôs-se a contar-lhe baixinho uma
estória. Tinha o vocabulário quase tão minguado como o do papagaio que morrera no tempo da
seca. Valia-se, pois, de exclamações e de gestos, e Baleia respondia com o rabo, com a língua,
com movimentos fáceis de entender.
Como não sabia falar direito, o menino balbuciava expressões complicadas, repetia as
sílabas, imitava os berros dos animais, o barulho do vento, o som dos galhos que rangiam na
caatinga, roçando-se. Agora tinha tido a idéia de aprender uma palavra, com certeza importante
porque figurava na conversa de sinhá Terta. Ia decorá-la e transmiti-la ao irmão e à cachorra. Baleia
permaneceria indiferente, mas o irmão se admiraria, invejoso.
– Inferno, inferno.
Fonte: RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2002. p. 55-60. (com cortes).

Enxotado pela mãe e sem compreender o significado da palavra “inferno”, o menino mais velho
sente-se triste. Podemos concluir que

I. a dificuldade de relacionar-se com os adultos leva o menino a se aproximar da natureza,


o que o afasta, ainda mais, do domínio da linguagem.
II. os problemas com sinhá Vitória foram uma exceção, porque o menino demonstra ter
uma boa capacidade de comunicação.
III. a curiosidade infantil que conduz ao aprendizado é substituída pelo silêncio em um
processo educativo caracterizado pelo mau uso do poder e pela dor.

Estão corretas

A) apenas I e II. B) apenas II e III. C) apenas I e III. D) I, II e III.

51
H45 - Inferir o papel desempenhado pelas personagens em uma narrativa literária.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
34 5 2 C 0.56 0.58 0.28 0.86 0.52 0.15 0.18 0.56 0.11 0.01 0.00 -0.32 -0.30 0.52 -0.22 -0.42 0.00

SP08 Por 11 It 34 Bl 5 Ob 2 Ibg 195 a= 0.021 b= 278.045 c= 0.126 SP08 Por 11 It 34 Bl 5 Ob 2 Ibg 195
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.176 b= 0.509 Gabarito: C
0 0
. .
1 1
C
9 9
. .
0 0
C
8 8
.
0
.
0
C
7 7
. .
0 a
t 0 C
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r C
id
il 5
.
e 5
.
d
b
a
0
o
0 C
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
o
C
r
3
. p 3
. B
0 0 A B
C A
2 2
.
0
.
0
B
A
D D B
A
1 1
D D B
.
0
.
0
A
D B
A
D B
A
0 0
D B
D
A
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 300
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.12 0.24 0.36 0.48 0.59 0.69 0.8 0.87 0.95 1 0 0

52
Os meninos do tráfico
Lya Luft

O documentário sobre crianças no tráfico, recentemente visto em todo o país, não é de


provocar opiniões mas de dilacerar o coração, que anda de sobressalto em sobressalto. /.../ Assisti
ao documentário encolhida, e tantos dias depois ainda não consegui me sentir inteira. Nunca mais
serei a mesma, depois de testemunhar aquilo, e não sei de documentário mais importante neste
mundo de Deus. Aqueles meninos banguelas, aquelas meninas magrelas, aquelas vozes arrastadas
de sono e droga, aqueles rostos ocultos de medo ou enfrentando impassíveis, aqueles olhares
pedintes ou ferozes, mas muito mais pedintes, feriram como mil punhais qualquer pessoa que não
estivesse demais embotada.
Espero que essa ferida seja para sempre. Desejo que nunca, nem um dia, a gente esqueça.
Eu não quero esquecer, pois, sem usar drogas nem conviver com traficantes, indiretamente, como
todo brasileiro, fui responsável pela vida e pela morte deles, pois todos, menos um, já morreram.
Nós os matamos.
Vou pensar todos os dias que continuam morrendo crianças iguais àquelas, que poderiam ser
meus filhos, teus filhos, nossos filhos. Eram nossos, aqueles meninos e meninas, sonados, ferozes
ou tristíssimos, que a gente tem vontade de botar no colo e confortar. Mas confortar com o quê? E
aquela arma, e aquelas drogas, e aquela infelicidade, e aquela desesperança? Fazer o quê?
Espero que essa ferida e essa vergonha nos dêem alguma idéia salvadora e nos levem a uma
postura determinada, que gere ações efetivas, eficientes, reais. Não promessas, não seminários
com sociólogos, religiosos, psicólogos e antropólogos, médicos e, quem sabe, policiais. Não
entrevistas comovidas e comoventes em televisão e jornais, mas atitudes e ações. Não acredito que
elas aconteçam: deixamos que o problema se alastrasse demais, permitimos a guerra civil. Nos
assustamos um pouco, aqui e ali interrompemos a dança insensata e nos emocionamos, mas nada
além disso. A ferida aberta pelo documentário e pela realidade talvez continue incomodando. Contra
ela só há dois remédios: agir ou alienar-se mais. Desejo que ela nos machuque feito brasa ardente,
até o fim da nossa miserável vida.
Fonte: LUFT, Lia. Os meninos do tráfico. Veja, São Paulo, p. 22, 5 abr. 2006. (com cortes).

Para a autora do texto, a única forma de resolver os problemas registrados pelo documentário ao
qual ela se refere é

A) provocar opiniões comovidas e dilacerantes.


B) enfrentar impassivelmente os olhares pedintes ou ferozes.
C) confortar com o colo as vítimas infelizes e desesperadas.
D) assumir posturas atuantes e eficientes.

53
H11 - Inferir propostas subentendidas do autor para a resolução de determinado problema, com base na
compreensão global do texto.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
39 5 7 D 0.56 0.70 0.22 0.92 0.65 0.18 0.11 0.13 0.56 0.01 0.00 -0.30 -0.38 -0.43 0.65 -0.34 -0.39

SP08 Por 11 It 39 Bl 5 Ob 7 Ibg 198 a= 0.042 b= 282.837 c= 0.186 SP08 Por 11 It 39 Bl 5 Ob 7 Ibg 198
curva de informacao com parametros srcinais a= 2.316 b= 0.596 Gabarito: D
0 0
.
1
.
1 D D
9 9
D
. .
0 0

8 8
.
0
.
0
D
7 7
. .
0 t
a 0
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s
e
0 D
a r
d
lii 5 e 5
. d .
b 0 0
a o
b a
o c
r 4 r 4
. .
p o
0
p
o
0
D
r
3 p 3
. .
0 0 C
A A
C A
D
2
.
2
.
B
D B C A
0 0
B
1
.
1
. C
B A
0 0

C
B A
0
.
0
. C
B A
C
B C
A
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 300
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.17 0.17 0.2 0.25 0.37 0.59 0.8 0.93 0.98 1 1 0 0

54
Considere os textos abaixo e responda à questão:
Texto I Texto II
“O processo produtivo mundial é formado por um
conjunto de umas 400-450 grandes corporações (a maioria
delas produtora de automóveis e ligada ao petróleo e às
comunicações) que têm seus investimentos espalhados
pelos cinco continentes. A nacionalidade delas é
principalmente americana, japonesa, alemã, inglesa,
francesa, suíça, italiana e holandesa. Portanto, pode-se
afirmar que os países que assumiram o controle da 1ª fase
da globalização (1450-1850), apesar da descolonização e
dos desgastes das duas guerras mundiais, ainda continuam
obtendo os frutos do que conquistaram no passado. A razão
disso é que detêm o monopólio da tecnologia e seus
orçamentos, estatais e privados.”
Fonte: Disponível em: <www.gho‐ Fonte: BRASIL Escola. Disponível em:
englisch.de/.../globalization2.gif>. <http://www.brasilescola.com/geografia/globalizacao.htm.>. Acesso em:
Acesso em: 25 ago. 2008. 25 ago. 2008.

O texto II denuncia que os benefícios da Globalização ainda estão sob monopólio de um número
reduzido de países ricos. Pode-se dizer que a charge apresentada como Texto I e também intitulada
“Globalização” expressa o mesmo ponto de vista; tal afirmação se justifica na charge por meio

A) da representação do globo com fisionomias humanas.


B) do contorno simétrico dos rostos sugerindo uniformidade.
C) da ilustração da área norte com rostos sorridentes e, da sul, com tristes.
D) da inclinação do globo que sugere as mesmas possibilidades para os dois hemisférios.
H24 - Justificar diferenças ou semelhanças observadas no tratamento de uma mesma informação veiculada
em diferentes textos.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
40 5 8 C 0.52 0.60 0.25 0.85 0.55 0.21 0.11 0.52 0.14 0.00 0.01 -0.23 -0.31 0.55 -0.37 -0.46 -0.35

SP08 Por 11 It 40 Bl 5 Ob 8 Ibg 199 a= 0.036 b= 301.453 c= 0.262 SP08 Por 11 It 40 Bl 5 Ob 8 Ibg 199
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.985 b= 0.934 Gabarito: C
0 0
. .
1 1 C
C
9 9
. .
0 0

8 8
C
. .
0 0

7 7
. .
0 a 0
t
s
o
C
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r
ild e
i 5 5
. .
b
a
0
d
o
0 C
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o
p
0 C
o
r
3 p 3
. .
0 0
A
C C
A A
D D A
2
.
2
. B D A
0 0
B B D
1
.
1
. B A
0 0
D
B
B
D A
0
.
0
. B
D A
D
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 300
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.23 0.24 0.26 0.31 0.39 0.49 0.65 0.84 0.95 0.99 1 0 0

55
Menino morde pit bull após ser atacado em Sabará
por Solange Spigliatti

Ele brincava no quintal da casa do tio quando o cão, que estava preso, avançou e mordeu
seu braço.

SÃO PAULO - Um garoto de 11 anos mordeu um pit bull, após ser atacado pelo animal, na
terça-feira, 22, em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte, segundo informações do
Corpo de Bombeiros.

avançou Elee brincava no quintal


mordeu seu da acordo
braço. De casa docom
tio oquando o cão,doque
depoimento estava
menino, elepreso a uma
apertou corrente,
o pescoço do
cachorro e deu a mordida para se defender. Um dos dentes do garoto chegou a quebrar e ficar
preso ao animal, segundo os bombeiros. Testemunhas conseguiram separar o cão do menino, que
foi levado para o Hospital João XXIII. Ele foi medicado e levou cerca de sete pontos no braço. Em
seguida, foi liberado. O cachorro foi encaminhado ao Centro de Zoonoses da cidade, onde ficará sob
observação.
Fonte: SPIGLIATTI, Solange. Menino morde pit bul... Estado de S. Paulo, São Paulo, 23 jul. 2008. Disponível em:
<http://www.estadao.com.br/geral/not_ger210621,0.htm .>. Acesso em: 23 jul. 2008.

O uso de conjunções conformativas (“Conforme fulano de tal...”) é muito importante em uma notícia,
pois isenta o jornalista da responsabilidade de algumas afirmações; não foi ele, mas o entrevistado,
quem forneceu determinados dados utilizados para a redação da matéria. Esse procedimento
aparece na notícia apresentada, como se pode observar na seguinte frase:

A) “Testemunhas conseguiram separar o cão do menino”.


B) “ele brincava no quintal da casa do tio”
C) “o cachorro foi encaminhado ao Centro de Zoonoses”.
D) “Segundo informações do corpo de bombeiros”.

56
H27 - Identificar, em um texto, as marcas lingüísticas que expressam interesses políticos, ideológicos e
econômicos.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
50 7 2 D 0.57 0.67 0.22 0.90 0.60 0.21 0.15 0.07 0.57 0.01 0.00 -0.27 -0.40 -0.46 0.60 -0.42 0.00

SP08 Por 11 It 50 Bl 7 Ob 2 Ibg 207 a= 0.027 b= 270.229 c= 0.063 SP08 Por 11 It 50 Bl 7 Ob 2 Ibg 207
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.501 b= 0.367 Gabarito: D
0 0
. .
1 1 D
D
9 9
. .
0 0
D
8 8
. .
0 0
D
7 7
. .
0 a 0
t
s
6
o
p 6
D
e . .
d 0 s 0
a e
r
d
i
il 5 e 5
. d .
b
0 0
a o
b a D
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
o
3
r
p 3
B
A A
. .
0 0 D
B A
2
.
2
. C A
0 0 B
C A
1 1
D B
. .
0 0
C B A
C B A
0
.
0
. C C B
C A
C
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 300
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.01 0.05 0.13 0.28 0.45 0.63 0.76 0.87 0.95 0.99 1 0 0

57
Leia o texto e responda à questão.

Beleza ancestral
Estudo sugere que a evolução da voz humana começou há centenas de milhões de anos, quando
éramos peixes
RICARDO BONALUME NETO
DA REPORTAGEM LOCAL

Ele é feio que dói, o tipo de peixe que você encontraria em um pesadelo; não por nada, seu
nome vulgar é peixe-sapo. Mas ele tem seu lado romântico, pois entoa um "canto" para atrair a
fêmea.
Uma das espécies do animal inclui um macho ainda mais atencioso, que se compromete a
tomar conta dos ovos fertilizados. (Fêmeas adoram compromisso.) Em contexto de agressão, como
defesa de território, macho e fêmea grunhem.
Se sua beleza visual não é um grande atrativo, pelo menos o peixe-sapo atrai os cientistas
pelo som. Ao estudar o sistema nervoso de larvas de três espécies de peixe-sapo, biólogos
verificaram que o circuito nervoso necessário para essas vocalizações é semelhante ao de outros
vertebrados mais complexos, como aves e mamíferos, incluindo os humanos.
Trocando em palavras, a srcem da fala surgiu na evolução biológica com os peixes, bem
antes de os animais começarem a andar em terra firme. O ancestral de todos os cantores de hoje
estava nadando havia centenas de milhões de anos.

Fala que eu te escuto


Para os humanos, a laringe e o ar dos pulmões são essenciais para a criação da fala. Para os
peixes, os sons vêm do ar dentro de um órgão especializado, a bexiga natatória, que ajuda o peixe a
controlar a profundidade de natação. Os músculos ligados a ela podem ser ativados pelo circuito no
cérebro para produzir sons primitivos - basicamente zumbidos e grunhidos sem muita variação.
O peixe-sapo Porichthys notatus é conhecido popularmente nos EUA como "mid-shipman"
(guarda-marinha, em inglês), nome que certamente não deve agradar a esses cadetes navais, pois
trata-se de outro peixe bem feio.
Fonte: BONALUME NETO, Ricardo. Beleza ancestral. Folha de S. Paulo, São Paulo, 20 jul. 2008. Mais!

Considerando as principais informações do texto, é correto afirmar que o título faz referência

A) ao interesse que a antiga capacidade de vocalização dos peixes assume no estudo da srcem
da fala nos humanos.
B) à importância primordial que a emissão de sons possui no processo de fertilização dos ovos
pelos peixes machos.
C) à primitiva função de defesa que a aparência dos peixes garante há centenas de milhões de
anos.
D) ao srcinal poder de atração que os zumbidos e grunhidos dos peixes tiveram em um passado
distante.

58
H7 - Localizar e integrar várias informações explícitas distribuídas ao longo de um texto, sintetizando-as em
uma idéia geral, categoria ou conceito.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
70 9 6 A 0.54 0.61 0.24 0.85 0.55 0.54 0.18 0.15 0.13 0.01 0.00 0.55 -0.40 -0.29 -0.18 -0.32 -0.43

SP08 Por 11 It 70 Bl 9 Ob 6 Ibg 221 a= 0.031 b= 299.555 c= 0.241 SP08 Por 11 It 70 Bl 9 Ob 6 Ibg 221
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.706 b= 0.9 Gabarito: A
0 0
. .
1 1
A
9 9
.
0
.
0
A
8 8
A
. .
0 0

7 7
. .
0 a
t 0
s A
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r
d
lii 5
.
e
d
5
.
A
b 0 0
a o
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o
p
0 A
o
r
3
. p 3
.
B A
B
0 0
A B
2 2
C C
. . C
0 0
D D D B
C
D D
1 1
. . C
B
0 0
D
C D
B C
B D
0
.
0
. C
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 300
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.21 0.19 0.27 0.31 0.39 0.52 0.68 0.83 0.9 0.95 1 0 0

59
Leia o texto e responda à questão.

Triste fim de Policarpo Quaresma

Quaresma era um homem pequeno, magro, que usava pince-nez1, olhava sempre baixo,
mas, quando fixava alguém ou alguma coisa, os seus olhos tomavam, por detrás das lentes, um
forte brilho de penetração, e era como se ele quisesse ir à alma da pessoa ou da coisa que fixava.
Contudo, sempre os trazia baixos, como se se guiasse pela ponta do cavanhaque que lhe
enfeitava o queixo. Vestia-se sempre de fraque, preto, azul, ou de cinza, de pano listrado, mas
sempre de fraque, e era raro que não se cobrisse com uma cartola de abas curtas e muito alta, feita

segundo um figurino
Quando entrouantigo de que
em casa, ele sabia
naquele dia, com
foi a precisão
irmã quema época.
lhe abriu a porta, perguntando:
- Janta já?
- Ainda não. Espere um pouco o Ricardo que vem jantar hoje conosco.
- Policarpo, você precisa tomar juízo. Um homem de idade, com posição respeitável, como
você é, andar metido com esse seresteiro, um quase capadócio – não é bonito!
O major descansou o chapéu-de-sol – um antigo chapéu-de-sol, com a haste inteiramente de
madeira, e um cabo de volta, incrustado de pequenos losangos de madrepérola – e respondeu:
- Mas você está muito enganada, mana. É preconceito supor-se que todo homem que toca
violão é um desclassificado. A modinha é a mais genuína expressão da poesia nacional e o violão é
o instrumento que ela pede. Nós é que temos abandonado o gênero, mas ele já esteve em honra,
em Lisboa, no século passado, com o Padre Caldas, que teve um auditório de fidalgas. Beckford, um
inglês notável, muito o elogia.
- Mas isso foi em outro tempo; agora...
- Que tem isso, Adelaide? Convém que nós não deixemos morrer as nossas tradições, os
usos genuinamente nacionais...
- Bem, Policarpo, eu não quero contrariar você; continue lá com suas manias.
Fonte: BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. São Paulo: Abril, [2001?]. p.17.

No trecho de Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, há uma seqüência de fatos
ocorridos num curto espaço de tempo, entre o Major Quaresma e sua irmã. Pode-se afirmar que os
episódios principais do trecho, em uma seqüência lógica, são:

A) o convite do Major para um amigo jantar em sua casa e a discussão acerca da roupa do Major.
B) a informação do Major sobre o Padre Caldas, em Lisboa, e a chegada de Quaresma em casa.
C) a opinião da irmã acerca do convite feito pelo Major para Ricardo e a explicação a respeito do
gênero modinha.
D) a discussão entre os irmãos acerca da profissão de seresteiro e a irmã perguntando se poderia
servir o jantar.

1
Palavra francesa aportuguesada como pincenê; óculos pequenos, usados na ponta do nariz.
60
H37 - Organizar os episódios principais de uma narrativa literária em uma seqüência lógica.

ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS


ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
82 11 2 C 0.57 0.56 0.29 0.85 0.51 0.16 0.11 0.57 0.15 0.01 0.00 -0.25 -0.42 0.51 -0.22 -0.37 0.00

SP08 Por 11 It 82 Bl 11 Ob 2 Ibg 231 a= 0.028 b= 296.9 c= 0.267 SP08 Por 11 It 82 Bl 11 Ob 2 Ibg 231
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.517 b= 0.852 Gabarito: C
0 0
. .
1 1 C
9
.
9
. C
0 0

8
.
8
. C
0 0

7 7
. .
0 a
t 0 C
s
6 o 6
e . p .
d 0 s 0
a e
r C
id
il 5
.
e 5
.
b d
0 0
a o
b a C
o c
r 4 r 4
. .
p o
0
p
o
0
C
r
3 p 3
. .
0 0 C
B
A A
2 2
. . D D
B D
A A
0 0
D
B A
D
1 1
. .
0 0 B A
D
B B D
A
0
.
0
. B A
D
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 300
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.18 0.23 0.29 0.37 0.45 0.56 0.68 0.81 0.91 0.98 1 0 0

61
Leia o texto e responda à questão.
Tião (a Otávio) – Eu queria conversá com o senhor!
Otávio – Comigo?
Tião (Firme) – É.
Otávio – Minha gente, vocês querem dá um pulo lá fora, esse rapaz quer conversá comigo. /.../.
Obrigado! (Saem. Tião e Otávio ficam a sós) Bem, pode falá.
Tião – Papai...
Otávio – Me desculpe, mas seu pai ainda não chegou. Ele deixou um recado comigo, mandou
dizê pra você que ficou muito admirado, que se enganou. E pediu pra você tomá outro rumo,
porque essa não é casa de fura-greve!
Tião
Otávio – Eu vinha
– Seu paime
medespedir e dizer
falou sobre só Ele
isso. umatambém
coisa: não foi poracreditá
procura covardia!
que num foi por covardia.
Ele acha que você até que teve peito. Furou a greve e disse pra todo mundo, não fez segredo.
/.../. Ele acha, o seu pai, que você é ainda mais filho da mãe! Que você é um traidô dos seus
companheiros e da sua classe, mas um traidô que pensa que tá certo! Não um traidô por
covardia, um traidô por convicção!
Tião – Eu queria que o senhor desse um recado a meu pai...
Otávio – Vá dizendo.
Tião – Que o filho dele não é um “filho da mãe”. Que o filho dele gosta de sua gente, mas que o
filho dele tinha um problema e quis resolvê esse problema de maneira mais segura. Que o filho
é um homem que quer bem!
Otávio – Seu pai vai ficá irritado com esse recado, mas eu digo. Seu pai tem outro recado pra
você. Seu pai acha que a culpa de pensá desse jeito não é sua só. Seu pai acha que tem
culpa...
Tião – Diga a meu pai que ele não tem culpa nenhuma.
Otávio (Perdendo o controle) – Se eu te tivesse educado mais firme, se te tivesse mostrado
melhor o que é a vida, tu não pensaria em não ter confiança na tua gente...
Fonte: GUARNIERI. Gianfrancesco. Eles não usam black-tie. In: CENAS de intolerância. São Paulo: Ática, 2007, p. 81-
82. (Coleção quero ler. Teatro).

O autor opta por grafar de modo diferenciado as formas dos verbos no infinitivo (como conversá,
falá, dizê, tomá, pensá...) porque

A) imitando um modo mais popular de falar, quer sugerir que as personagens têm uma srcem social
humilde.
B) reproduzindo uma forma mais apressada de falar, quer explicitar queas personagens estão muito
irritadas.
C) registrando um jeito mais culto de escrever, quer marcar a diferença de classes entre as

D) personagens.
inventando uma variação mais criativa deescrita, quer acentuar o caráter fictíciodas personagens.

62
H47 - Justificar o efeito de sentido produzido em um texto literário pela exploração de recursos ortográficos ou
morfossintáticos.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
86 11 6 A 0.53 0.61 0.23 0.85 0.57 0.53 0.21 0.13 0.12 0.01 0.00 0.57 -0.33 -0.39 -0.19 -0.39 -0.42

SP08 Por 11 It 86 Bl 11 Ob 6 Ibg 233 a= 0.03 b= 295.307 c= 0.199 SP08 Por 11 It 86 Bl 11 Ob 6 Ibg 233
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.667 b= 0.823 Gabarito: A
0 0
. .
1 1 A
9 9
A
. .
0 0

8
.
8
.
A
0 0

7 7
. .
0 t
a 0
s A
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r
d
lii e
b
5
. d
5
. A
0 0
a o
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o
p
0 A
o
3
r
p 3
B B
. .
0 0 A B
C
A
2
.
2
.
C B
0 0 C
D D D B
1 1
D
C D
. .
0 0
C B
D
C B
D
0
.
0
. C B
D
C
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 300
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.04 0.16 0.23 0.29 0.38 0.51 0.67 0.82 0.93 0.98 1 0 0

63
Leia o texto e responda à questão.
Tião (a Otávio) – Eu queria conversá com o senhor!
Otávio – Comigo?
Tião (Firme) – É.
Otávio – Minha gente, vocês querem dá um pulo lá fora, esse rapaz quer conversá comigo. /.../.
Obrigado! (Saem. Tião e Otávio ficam a sós) Bem, pode falá.
Tião – Papai...
Otávio – Me desculpe, mas seu pai ainda não chegou. Ele deixou um recado comigo, mandou
dizê pra você que ficou muito admirado, que se enganou. E pediu pra você tomá outro rumo,
porque essa não é casa de fura-greve!
Tião – Eu vinha me despedir e dizer só uma coisa: não foi por covardia!
Otávio
Ele acha– Seu pai me
que você atéfalou
que sobre isso. Furou
teve peito. Ele também
a greveprocura
e disseacreditá
pra todoque num não
mundo, foi por
fez covardia.
segredo.
/.../. Ele acha, o seu pai, que você é ainda mais filho da mãe! Que você é um traidô dos seus
companheiros e da sua classe, mas um traidô que pensa que tá certo! Não um traidô por
covardia, um traidô por convicção!
Tião – Eu queria que o senhor desse um recado a meu pai...
Otávio – Vá dizendo.
Tião – Que o filho dele não é um “filho da mãe”. Que o filho dele gosta de sua gente, mas que o
filho dele tinha um problema e quis resolvê esse problema de maneira mais segura. Que o filho
é um homem que quer bem!
Otávio – Seu pai vai ficá irritado com esse recado, mas eu digo. Seu pai tem outro recado pra
você. Seu pai acha que a culpa de pensá desse jeito não é sua só. Seu pai acha que tem
culpa...
Tião – Diga a meu pai que ele não tem culpa nenhuma.
Otávio (Perdendo o controle) – Se eu te tivesse educado mais firme, se te tivesse mostrado
melhor o que é a vida, tu não pensaria em não ter confiança na tua gente...
Fonte: GUARNIERI. Gianfrancesco. Eles não usam black-tie. In: CENAS de intolerância. São Paulo: Ática, 2007, p. 81-
82. (Coleção quero ler. Teatro).

Os trechos do texto que melhor denunciam o real vínculo familiar que liga os dois personagens são

A) a primeira fala de Tião e a segunda fala de Otávio.


B) a quinta fala de Tião e a terceira fala de Otávio.
C) a última fala de Tião e a penúltima fala de Otávio.
D) a terceira fala de Tião e a última fala de Otávio.

64
H45 - Inferir o papel desempenhado pelas personagens em uma narrativa literária.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
87 11 7 D 0.49 0.68 0.17 0.85 0.62 0.13 0.16 0.21 0.49 0.01 0.00 -0.47 -0.27 -0.25 0.62 -0.34 -0.38

SP08 Por 11 It 87 Bl 11 Ob 7 Ibg 234 a= 0.03 b= 291.089 c= 0.097 SP08 Por 11 It 87 Bl 11 Ob 7 Ibg 234
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.654 b= 0.746 Gabarito: D
0 0
. .
1 1 D
9
.
9
.
D
0 0

8
.
8
.
D
0 0

7 7
. .
0 a 0
t
s D
o
e 6 p 6
. .
d 0 s
e 0
a r
id
il 5
.
e 5
.
d
b
a
0
o
0 D
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
o
r
3
. p 3
.
A D
0 0 C C C
B A C
2 2
B
D B
. .
0 0 A B C
1 1
D B
.
0
.
0
A C
A B C
0 0 A B
A C
.
0
.
0
A
B

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 300
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.03 0.07 0.13 0.21 0.32 0.48 0.67 0.82 0.92 0.99 1 0 0

65
Leia o poema a seguir e responda à questão.

NAMORO A CAVALO
Eu moro em Catumbi: mas a desgraça, Mas eis que no passar pelo sobrado,
Que rege minha vida malfadada, Onde habita nas lojas minha bela,
Pôs lá no fim da rua do Catete Por ver-me tão lodoso ela irritada
A minha Dulcinéia namorada. Bateu-me sobre as ventas a janela...

Alugo (três mil réis) por uma tarde O cavalo ignorante de namoro,
Um cavalo de trote (que esparrela!) Entre dentes tomou a bofetada,
Só para erguer meus olhos suspirando Arrepia-se, pula e dá-me um tombo
A minha namorada na janela... Com pernas para o ar, sobre a calçada...

Todo o meu ordenado vai-se em flores Dei ao diabo os namoros. Escovado


E em lindas folhas de papel bordado... Meu chapéu que sofrera no pagode...
Onde eu escrevo trêmulo, amoroso, Dei de pernas corrido e cabisbaixo
Algum verso bonito... mas furtado. E berrando de raiva como um bode.

Morro pela menina, junto dela Circunstância agravante. A calça inglesa


Nem ouso suspirar de acanhamento... Rasgou-se no cair de meio a meio,
Se ela quisesse eu acabava a história O sangue pelas ventas me corria
Como toda a comédia — em casamento... Em paga do amoroso devaneio!...

Ontem tinha chovido... Que desgraça!


Eu ia a trote inglês ardendo em chama,
Mas lá vai senão quando... uma carroça
Minhas roupas tafuis encheu de lama...
Eu não desanimei. Se Dom Quixote
No Rocinante erguendo a larga espada
Nunca voltou de medo, eu, mais valente,
Fui mesmo sujo ver a namorada...
Fonte: AZEVEDO, Álvares de. Namoro a cavalo. In: ______. Poesias completas: lira dos vinte anos. São Paulo:
Saraiva, 1962. p.229-230.

O poema possui traços narrativos: apresenta a tentativa de um encontro amoroso que, de tão
desastrosa, torna-se engraçada. Assinale a alternativa que apresenta, na ordem, os imprevistos do
evento:

A) Fecha-se a janela, tomba o cavalo, rasga-se a calça, suja-se a roupa.

B) Tomba o cavalo, fecha-se a janela, suja-se a roupa, rasga-se a calça.


C) Rasga-se a calça, suja-se a roupa, fecha-se a janela, tomba o cavalo.
D) Suja-se a roupa, fecha-se a janela, tomba o cavalo, rasga-se a calça.

66
H37 - Organizar os episódios principais de uma narrativa literária em uma seqüência lógica.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
95 12 7 D 0.55 0.67 0.23 0.90 0.63 0.17 0.16 0.11 0.55 0.01 0.00 -0.29 -0.36 -0.43 0.63 -0.38 -0.42

SP08 Por 11 It 95 Bl 12 Ob 7 Ibg 240 a= 0.03 b= 277.793 c= 0.08 SP08 Por 11 It 95 Bl 12 Ob 7 Ibg 240
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.63 b= 0.505 Gabarito: D
0 0
. .
1 1 D
D
9 9
. .
0 0
D
8 8
. .
0 0

D
7 7
. .
0 a 0
t
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r D
id
il 5
.
e 5
.
b d
0 0
a o
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o
p
0 D
o
r
3 p 3
. .
0 0 A
B
C B
A
D
2
.
2
.
C B
A
0 0
C A
B
1 1
D A
. .
0 0 C B A
C B A
0
.
0
.
C B
C A
C
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 300
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.05 0.13 0.25 0.39 0.57 0.74 0.87 0.94 0.98 1 0 0

67
Leia com atenção a letra de música a seguir para responder à questão.

De mais ninguém
Se ela me deixou, a dor
É minha só, não é de mais ninguém
Aos outros eu devolvo a dó,
Eu tenho a minha dor
Se ela preferiu ficar sozinha,
Ou já tem um outro bem.
Se ela me deixou a dor é minha,
A dor é de quem tem.
É meu troféu, é o que restou,
É o que me aquece sem me dar calor
Se eu não tenho o meu amor,
Eu tenho a minha dor.
A sala, o quarto, a casa está vazia,
A cozinha, o corredor
Se nos meus braços ela não se aninha,
A dor é minha.
Fonte: ANTUNES, Arnaldo; MONTE, Marisa. De mais ninguém. Disponível em:
<http://www2.uol.com.br/marisamonte/site/abertura.htm>. Acesso em: 13 ago. 2008.
Identifique, dos excertos de poemas abaixo, aquele que mais se aproxima do tema do abandono
amoroso tal como é tratado na letra de música:

A) Se os que me viram já cheia de graça


Olharem bem de frente para mim,
Talvez, cheios de dor, digam assim:
"Já ela é velha! Como o tempo passa"!...
(Florbela Espanca)
B) Que estranho caso de amor
Que desejado tormento!
Que venho a ser avarento
Das dores da minha dor.
Por não se tomar pior,
Se se sabe ou se sente,
Não [n]a digo a toda a gente.
(Luís de Camões)
C) Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e(Cecília
as minhas duas mãos quebradas.
Meireles)
D) ela! é ela! — murmurei tremendo,
e o eco ao longe murmurou — é ela!
Eu a vi... minha fada aérea e pura —
a minha lavadeira na janela.
(Álvares de Azevedo)

68
H39 - Estabelecer relações temáticas ou estilísticas de semelhança ou oposição entre textos literários: de
diferentes autores; de diferentes gêneros; ou de diferentes épocas.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
102 13 6 B 0.63 0.52 0.37 0.89 0.46 0.18 0.63 0.11 0.06 0.01 0.00 -0.28 0.46 -0.28 -0.30 -0.41 -0.48

SP08 Por 11 It 102 Bl 13 Ob 6 Ibg 245 a= 0.021 b= 278.792 c= 0.26 SP08 Por 11 It 102 Bl 13 Ob 6 Ibg 245
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.132 b= 0.523 Gabarito: B
0 0
. .
1 1

B
9 9
. .
0 0 B
8 8
B
. .
0 0
B
7 7
. .
0 a
t 0
s
o B
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a
d
e
r B
lii 5 e 5
. d .
b 0 0
b
a o
a
B
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o
p
0 B
o
r
3 p 3
. .
0 0
A A
2 2 C A
. .
0 0
C A
D C A
1
.
1
. D C A
0 0 D D C C
D A
C A
0
.
0
.
D D C
D
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 300
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.07 0.27 0.39 0.46 0.56 0.64 0.75 0.83 0.89 0.94 0.99 0 0

69
Leia o texto para responder à questão.

Ilmo. Sr. Delegado da Delegacia Regional do Trabalho de São Paulo

...(empresa)... estabelecida nesta Capital, no bairro de ..., Rua ... nº ..., vem mui respeitosamente
solicitar a V. Sa. que se digne registrar o presente Contrato de Aprendizagem, do(a) menor ..., neste
ato devidamente assistido(a) por seu representante legal, Sr(a) ..., para o qual prestamos as
seguintes informações:
1. Certificado - Decreto nº 31.546/52, expedido pelo SENAI:

- nº ...
- validade até: .../.../...
- expedida em: .../.../..
2. Os programas de aprendizagem fornecidos pelo SENAI, correspondentes a cada uma das
funções, que constam dos contratos anexos, foram expedidos respectivamente em: .../.../... .
3. Total de empregados na empresa: ...
Quantidade de menores: ... (com contratos de aprendizagem)
Funções que demandam aprendizagem: ...
4. Menores matriculados na escola SENAI: ...
5. Último requerimento - data: .../.../...
Termos em que,
P. Deferimento.
(local, data, carimbo e assinatura).

Fonte: CONTRATO de aprendizagem para menores de idade. Disponível em:


<www.sato.adm.br/dp/modelo- contratodeaprendizagemparamenoresdeidade.htm->. Acesso em: 11 ago. 2008.

Considerando-se o uso dos pronomes de tratamento, pode-se dizer que o texto é dirigido para

A) o responsável da Delegacia Regional do Trabalho.


B) a empresa do Senai.
C) os menores matriculados na escola SENAI.
D) os empregados de uma empresa.

70
H2 - Identificar o público-alvo provável do texto, considerando o uso de determinado pronome de tratamento
ou da adjetivação.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
104 13 8 A 0.57 0.64 0.25 0.89 0.58 0.57 0.15 0.20 0.08 0.00 0.01 0.58 -0.29 -0.37 -0.34 -0.51 -0.35

SP08 Por 11 It 104 Bl 13 Ob 8 Ibg 247 a= 0.033 b= 285.97 c= 0.221 SP08 Por 11 It 104 Bl 13 Ob 8 Ibg 247
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.818 b= 0.653 Gabarito: A
0 0
. .
1 1 A
A
9 9
. .
0 0 A
8 8
. .
0 0
A
7 7
. .
0 a 0
t
s
o
e 6 p 6
. .
d s
a
0
e
r
0
A
d
lii 5 e 5
. d .
b 0 0
a o
b a
o c
r
p
4
. r
o
4
. A
0 0
p
o
3
r
p 3
C C
A
. .
0 0 C
A
B
2
.
2
.
B C
0 0 B
D B
1 1
D C
. . D B
0 0
D C
B
0 0
D D C
B
D
.
0
.
0
C
D
B

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 300
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.13 0.21 0.25 0.32 0.42 0.57 0.75 0.89 0.96 0.99 1 0 0

71
Nível 325

Leia os textos para responder à questão.


Considere os textos a seguir. O primeiro é um fragmento de uma canção ainda atual do compositor Renato
Russo e, o segundo, é uma estrofe de um poema de Tomás Antônio Gonzaga, poeta que viveu no século
XVIII:
Texto I: Texto II:
Mudaram as estações, nada mudou Ornemos nossas testas com as flores,
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu e façamos de feno um brando leito;
Tá tudo assim, tão diferente prendamo-nos, Marília, em laço estreito,
Se lembra quando a gente chegou um dia a gozemos do prazer de sãos amores.
acreditar Sobre as nossas cabeças,
Que tudo era pra sempre sem saber que pra Sem que o possam deter, o tempo corre;
sempre sempre acaba... E para nós o tempo que se passa
Também, Marília, morre
Fonte: RUSSO, Renato. Por enquanto. (fragmento). Fonte: GONZAGA, Tomás Antônio. Poesias e cartas
Disponível em:<http://letras.terra.com.br/renato- chilenas. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1957.
russo/243674/>. Acesso em: 25 ago. 2008. p. 63.
Os dois textos, apesar de compostos em épocas e por autores diferentes, possuem um tema
comum. Pode-se dizer que nos dois:
A) enfatiza-se a passagem incontrolável do tempo.
B) ressaltam-se os aspectos positivos e felizes da vida.
C) há uma recusa em aceitar a passagem do tempo.
D) há um relato das mudanças que ocorrem com o tempo na natureza.
H39 - Estabelecer relações temáticas ou estilísticas de semelhança ou oposição entre textos literários: de
diferentes autores; de diferentes gêneros; ou de diferentes épocas.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
10 2 2 A 0.49 0.66 0.20 0.86 0.55 0.49 0.11 0.24 0.16 0.01 0.00 0.55 -0.40 -0.17 -0.35 -0.39 0.00

SP08 Por 11 It 10 Bl 2 Ob 2 Ibg 177 a= 0.024 b= 296.678 c= 0.105 SP08 Por 11 It 10 Bl 2 Ob 2 Ibg 177
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.306 b= 0.848 Gabarito: A
0 0
. .
1 1
A
9 9
. .
0 0
A
8 8
. .
0 0

7 7
A
. .
0 a 0
t
s
o
e 6
. p
s
6
. A
d 0 0
a e
r
di
il 5
.
e 5
.
b d
a
b
0
o
0
A
a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
r
o
3
. p 3
.
A
0 0 C
D D
C C
B A D C C
2 2
. .
0 0
A B D C
B
1 1
.
0
.
0
B D C
B D C
0 0
B D
B D
.
0
.
0
B

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 325
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.03 0.1 0.17 0.24 0.34 0.47 0.61 0.73 0.87 0.95 1 0 0

72
Leia o texto e responda à questão.

Era rica e formosa.


Tinha ela dezoito anos quando apareceu a primeira vez na sociedade. Não a conheciam; e
logo buscaram todos com avidez informações acerca da grande novidade do dia.
Dizia-se muita coisa que não repetirei agora, pois a seu tempo saberemos a verdade, sem os
comentários malévolos de que usa vesti-la os noveleiros.
Aurélia era órfã; tinha em sua companhia uma velha parenta, viúva, D. Firmina Mascarenhas,
que sempre a acompanhava na sociedade.

Mas da
escrúpulos essa parentabrasileira,
sociedade não passava de mãe
que naquele de não
tempo encomenda, paraainda
tinha admitido condescender com os
certa emancipação
feminina.
A convicção geral era que o futuro da moça dependia exclusivamente de suas inclinações ou
de seu capricho; e por isso todas as adorações se iam prostrar aos próprios pés do ídolo.
Assaltada por uma turba de pretendentes que a disputavam como o prêmio da vitória, Aurélia,
com sagacidade admirável em sua idade, avaliou da situação difícil em que se achava, e dos perigos
que a ameaçavam.
FONTE: ALENCAR, José de. Senhora. São Paulo: Moderna, 1993. p. 19-20. (excerto).

A regra geral da colocação pronominal em língua portuguesa é a de que um pronome oblíquo seja
empregado após o verbo; no entanto, havendo uma palavra atrativa, o pronome deve antecedê-lo.
Compare os seguintes períodos do texto:
I- “O universo torna-se um lugar escuro e frio”
II - “O universo também se torna escuro e frio”

O que determina a anteposição do pronome ao verbo em II é

A) o fato de o verbo estar conjugado no presente.


B) a necessidade de distanciar o som /s/ de “universo” e “escuro” na frase.
C) a determinação do sujeito pelo artigo “o”, palavra atrativa de pronome.
D) a presença do advérbio “também” como palavra atrativa.

73
H26 - Identificar normas ortográficas, de concordância, de regência ou de colocação pronominal, com base na
correlação entre definição / exemplo.

ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS


ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
18 3 2 D 0.47 0.57 0.21 0.77 0.58 0.27 0.12 0.13 0.47 0.01 0.00 -0.24 -0.38 -0.29 0.58 -0.40 0.00

SP08 Por 11 It 18 Bl 3 Ob 2 Ibg 183 a= 0.025 b= 291.72 c= 0.072 SP08 Por 11 It 18 Bl 3 Ob 2 Ibg 183
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.364 b= 0.758 Gabarito: D
0 0
. .
1 1
D
9 9
. .
0 0 D
8 8
. .
0 0
D
7
. .
7
0 a 0
t
s
6
o
p 6
D
e . .
d 0 s 0
a e
r
id
il 5
.
e 5
.
b
a
0
d
o
0 D
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
o
A A D
A
r
3 p 3
.
0
.
0
A
B
C
2 2
D A
.
0
.
0
C
B
C
B A
1
.
1
.
D C
0 0 B C A
B C
0 0
B C
B A
C
B
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 325
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.05 0.12 0.23 0.36 0.49 0.63 0.77 0.89 0.96 1 0 0

74
Considere o fragmento a seguir para responder à questão.

Os infelizes cálculos da felicidade


Mia Couto
O homem da história é chamado Julio Novesfora. Noutras falas, o mestre Novesfora. Homem
bastante matemático, vivendo na quantidade exacta, morando sempre no acertado lugar. O mundo,
para ele, estava posto em equação de infinito grau. Qualquer situação lhe algebrava o pensamento.
Integrais, derivadas, matrizes para tudo existia a devida fórmula. A maior parte das vezes mesmo ele
nem incomodava os neurônios:
– É conta que se faz sem cabeça.
Doseava o coração em aplicações regradas, reduzida a paixão ao seu equivalente numérico.
Amores, mulheres, filhos, tudo isso era hipótese nula. O sentimento, dizia ele, não tem logaritmo.
Por isso, nem se justifica a sua equação. Desde menino se abstivera de afetos. Do ponto de vista da
álgebra, dizia, a ternura é um absurdo. Como o zero negativo. Vocês vejam, dizia ele aos alunos, a
erva não se enerva, mesmo sabendo-se acabada em ruminagem de boi. E a cobra morde sem ódio.
É só o justo praticar da dentadura injetável dela. Na natureza não se concebe sentimento. Assim, a
vida prosseguia e Julio Novesfora era nela um aguarda-factos. Certa vez, porém, o mestre se
apaixonou por uma aluna, menina de incorreta idade; toda a gente advertia essa menina é mais que
nova, não dá para si.
– Faça as contas mestre.
Mas o mestre já perdera o cálculo. [...]

Fonte: COUTO, Mia.Os infelizes cálculos da felicidade


. Luar de Outono, [s.l., s.d.]. Disponível em:
<http://www.lumiarte.com/luardeoutono/miacouto1.html>. Acesso em: 25 ago. 2008.

O trecho apresenta a personagem central do conto: o mestre Novesfera. Dentre as expressões


utilizadas para caracterizar a personagem, está “Qualquer situação lhe algebrava o pensamento”. O
verbo “algebrar” não é dicionarizado, ou seja, foi criado nesse texto, para uso específico do autor.
Podemos dizer que a invenção dessa palavra

A) revela a profissão da personagem: professor de matemática.


B) demonstra sua facilidade de realizar cálculos.
C) enfatiza seu modo sistemático de ler a vida.
D) é um neologismo que em nada realça o caráter da personagem.

75
H46 - Justificar os efeitos de sentido produzidos em um texto literário pelo uso de palavras ou expressões de
sentido figurado.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
25 4 1 C 0.48 0.48 0.27 0.75 0.46 0.19 0.27 0.48 0.06 0.01 0.00 -0.26 -0.24 0.46 -0.24 -0.39 0.00

SP08 Por 11 It 25 Bl 4 Ob 1 Ibg 188 a= 0.018 b= 308.467 c= 0.139 SP08 Por 11 It 25 Bl 4 Ob 1 Ibg 188
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.017 b= 1.062 Gabarito: C
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0
C
8 8
. .
0 0 C
7 7
. .
0 a 0
t
s
o C
e 6 p 6
. .
d
a
0 s
e
0 C
r
ild e
i 5 5
. d .
b
a
b
0
o
0
C
a
o c
r 4 r 4
. .
p o
0
p
o
0
B B C
r
3
. p 3
.
B
0 0 A C B
A
2
.
2
. C A B
0 0 A B
A
1
.
1
.
D A B
0 0 D D A B
D D A
0 0
D D D
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 325
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.14 0.21 0.29 0.37 0.47 0.58 0.68 0.78 0.85 0.93 0 0

76
Leia o texto para responder à questão.

A solução sem fio


As cidades que democratizaram o acesso à internet registraram melhora significativa nos índices
oficiais de educação. Por Cynara Menezes

Até que ponto a internet pode influir como ferramenta educativa? Especialistas acreditam que
falta um longo caminho para a rede se tornar um instrumento eficiente de extensão à educação
formal, mas o fato é que, nas cidades onde o acesso foi democratizado, houve melhoras nos índices
de ensino oficiais. Em Sud Mennucci, por exemplo, município de 7,7 mil habitantes a 614
quilômetros de São Paulo, o analfabetismo caiu à metade desde que a conexão de internet sem fio
foi instalada, há cinco anos.
Sud Mennucci foi pioneira no País a disponibilizar o acesso Wi-Fi (sem fio) para todos os seus
moradores em 2003. Em 2001, 14% dos moradores eram analfabetos. Atualmente são 7,25%. O
município foi incluído numa restrita lista de 37 cidades do País em que o MEC avalia a razão do
sucesso de práticas educacionais. Os índices podem ser atribuídos também ao fato de o acesso à
rede ter mudado hábitos da população, como o de freqüentar mais a biblioteca, onde há
computadores disponíveis a todos.
Em Carlópolis, no Paraná, onde há rede Wi-Fi para os habitantes desde o ano passado, uma
fazenda-escola foi criada recentemente com o objetivo de fazer a internet chegar também aos
agricultores e seus filhos.
Há quase três anos, em Quissamã, no estado do Rio de Janeiro, os cerca de 15 mil
habitantes passaram a ter acesso à Web por meio da conexão sem fio. A prefeitura instalou
telecentros nos bairros mais populosos e nas zonas rurais, os Quissanets, de uso liberado, mas com
algumas regras: sites pornôs não podem ser acessados.

Fonte: MENEZES, Cynara. A solução sem fio. Carta Capital, São Paulo, p. 33, 13 ago. 2008. (adaptado).

Assinale a opção que apresenta respectivamente uma idéia central e uma secundária extraídas dos
parágrafos.

A) A melhora nos índices educacionais tem coincidido em vários lugares com a democratização da
internet/ a rede ainda não pode ser considerada um instrumento eficiente na educação formal.
B) Em Sud Mennucci, a população tem freqüentado mais a biblioteca/o analfabetismo foi reduzido
de 14% para 7,25%, em 2001.
C) Em Carlópolis, no Paraná, há rede Wi-Fi, (Wireless Fidelity, a internet sem fio) desde o ano
passado/ foi criada uma fazenda-escola para que os agricultores e seus filhos acessem a
internet.
D) A prefeitura de Quissamã, no Rio de Janeiro impõe algumas regras para o acesso à internet
nos telecentros/
conexão sem fio. há quase três anos, os cerca de 15 mil habitantes têm acesso à Web por

77
H8 - Diferenciar idéias centrais e secundárias; ou tópicos e subtópicos do texto.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
37 5 5 A 0.47 0.55 0.22 0.77 0.46 0.47 0.21 0.18 0.13 0.01 0.00 0.46 -0.23 -0.18 -0.28 -0.40 -0.39

SP08 Por 11 It 37 Bl 5 Ob 5 Ibg 196 a= 0.017 b= 297.382 c= 0.083 SP08 Por 11 It 37 Bl 5 Ob 5 Ibg 196
curva de informacao com parametros srcinais a= 0.92 b= 0.86 Gabarito: A
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0

8 8
.
0
.
0
A
A
7 7
. .
0 t
a 0
s A
o
6 6
e
d
.
0
p
s
.
0
A
a e
r
d
lii 5 e 5
. .
b
a
0
d
o
0 A
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o
p
0 A
o
r
3 p 3
. . B A
0 0
C B
A C B
2
.
2
. D C B
0 0 D D C B
D C C
B C C
1 1
. .
0 0 D B
D B
0
.
0
.
D D
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 325
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.11 0.22 0.3 0.39 0.49 0.6 0.68 0.76 0.8 0.99 0 0

78
Leia o texto para responder à questão.

O Novo Manifesto
Lima Barreto

Eu também sou candidato a deputado. Nada mais justo. Primeiro: eu não pretendo fazer coisa
alguma pela Pátria, pela família, pela humanidade. Um deputado que quisesse fazer qualquer coisa
dessas, ver-se-ia bambo, pois teria, certamente, os duzentos e tanto espíritos dos seus colegas
contra ele.
Contra as suas idéias levantar-se-iam duas centenas de pessoas do mais profundo bom
senso. Assim, para poder fazer alguma coisa útil, não farei coisa alguma, a não ser receber o
subsídio. Eis aí em que vai consistir o máximo da minha ação parlamentar, caso o preclaro
eleitorado sufrague o meu nome nas urnas.
Recebendo os três contos mensais, darei mais conforto à mulher e aos filhos, ficando mais
generoso nas facadas aos amigos. Desde que minha mulher e os meus filhos passem melhor de
cama, mesa e roupas, a humanidade ganha. Ganha, porque, sendo eles parcelas da humanidade, a
sua situação melhorando, essa melhoria reflete sobre o todo de que fazem parte.
Concordarão os nossos leitores e prováveis eleitores, que o meu propósito é lógico e as
razões apontadas para justificar a minha candidatura são bastante ponderosas. De resto, acresce
que nada sei da história social, política e intelectual do país; que nada sei da sua geografia; que
nada entendo de ciências sociais e próximas, para que o nobre eleitorado veja bem que vou dar um
excelente deputado.
Razões tão poderosas e justas, creio, até agora, nenhum candidato apresentou, e espero da
clarividência dos homens livres e orientados o sufrágio do meu humilde nome, para ocupar uma
cadeira de deputado, por qualquer Estado, província ou emirado, porque, nesse ponto, não faço
questão alguma.
Às urnas.
Fonte: BARRETO, Lima. O novo manifesto. In: TUFANO, Douglas. Antologia da crônica brasileira: de Machado de Assis
a Lourenço Diaféria. São Paulo: Moderna, 2005. p. 56-58.

O texto da apresentação de um candidato ao exercício do serviço público. Podemos dizer que nesse
texto há uma implícita ironia, justificada

A) em todo o texto, pois o autor dá diversos exemplos que satirizam e generalizam o


comportamento e objetivos de um político fútil e vaidoso.
B) no início do texto, quando o autor afirma que os políticos não se interessam pelo bem público.
C) logo no início do texto, pois o autor insinua através de seu manifesto bem escrito que um
deputado só se importa com seu ‘subsídio’ (salário).

D) no final
ainda do texto,
deseja pois o autor
candidatar-se demonstra
a um cargo total descompromisso com a comunidade local e
público.

79
H50 - Articular conhecimentos literários e informações textuais, inclusive as que dependem de
pressuposições e inferências (semânticas e pragmáticas) autorizadas pelo texto, para explicar ambigüidades,
ironias, expressões figuradas, opiniões ou valores implícitos.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
57 8 1 A 0.48 0.57 0.22 0.79 0.56 0.48 0.16 0.23 0.13 0.01 0.00 0.56 -0.36 -0.29 -0.18 -0.40 0.00

SP08 Por 11 It 57 Bl 8 Ob 1 Ibg 212 a= 0.034 b= 307.364 c= 0.202 SP08 Por 11 It 57 Bl 8 Ob 1 Ibg 212
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.855 b= 1.041 Gabarito: A
0 0
. .
1 1
A
9
.
9
. A
0 0

8 8
. .
0 0
A
7 7
. .
0 a 0
t
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s
e
0 A
a r
d
i
il 5 e 5
. d .
b
0 0
a o
b a
o c
r
p
4
. r
o
4
. A
0 0
p
o
r
3
. p 3
. C
B C A
C
0 0
B C
A
2
.
2
.
A B
0 0
D D D B C
D D
1 1
. . B C
0 0
D
B D
C
B
0
.
0
. C
D
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 325
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.16 0.18 0.22 0.25 0.31 0.41 0.59 0.78 0.91 0.97 1 0 0

80
Leia o poema e responda à questão.

A CRISTANDADE

Padre açúcar,
Que estais no céu
Da monocultura,
Santificado
Seja o nosso lucro,
Venha a nós o vosso reino
Delídimas
E lúbricas mulatas
patacas,
Seja feita
A vossa vontade,
Assim na casa-grande
Como na senzala.

O ouro nosso
De cada dia
Nos dai hoje
E perdoai nossas dívidas
Assim como perdoamos
O escravo faltoso
Depois de puni-lo.
Não nos deixeis cair em tentação
De liberalismo,
Mas livrai-nos
Remorso, de todo
amém.

Fonte: PAES, José Paulo. A cristandade. In: ______. Melhores poemas. São Paulo: Global, 1998. p. 88. (Nova cartas
chilenas).

Considerando o sentido geral do poema, é correto afirmar que nele

A) um escravo punido insurge-se contra o sistema escravista, rogando que seus proprietários
sejam punidos e cobrando o que lhe devem.
B) um padre, representante da cristandade oficial, roga agradecendo ao reino pela parte que tem
lhe cabido no sistema monocultor de açúcar.
C) um proprietário de terras e escravos reconhece as vantagens que o sistema lhe traz, rogando
para que os privilégios se mantenham.
D) um senhor de escravos liberal, com remorso, roga para ser perdoado pelos lucros e dívidas
adquiridos no sistema de casa-grande e senzala.

81
H42 - Inferir informação pressuposta ou subentendida, em um texto literário, com base na sua compreensão
global.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
58 8 2 C 0.46 0.58 0.20 0.77 0.57 0.10 0.12 0.46 0.32 0.01 0.00 -0.40 -0.37 0.57 -0.21 -0.42 0.00

SP08 Por 11 It 58 Bl 8 Ob 2 Ibg 213 a= 0.028 b= 303.2 c= 0.131 SP08 Por 11 It 58 Bl 8 Ob 2 Ibg 213
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.557 b= 0.966 Gabarito: C
0 0
. .
1 1
C
9 9
. .
0 0
C
8 8
. .
0 0
C
7 7
. .
0 a 0
t
s
o
e 6 p 6
. .
d
a
0 s
e
0 C
r
d
i
il 5 e 5
. d .
b
0 0
a o
b a
o
r 4
.
c
r 4
.
D C
D
p 0 o
p
0 D
o
3
r
p 3
D D
.
0
.
0
C
B
2 2 A C
.
0
.
0
B
A D
C B
1 1
A
.
0
.
0 B
A D
B
A B D
0 0 A B
A B
.
0
.
0
A

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 325
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.03 0.11 0.16 0.23 0.3 0.42 0.58 0.76 0.87 0.95 1 0 0

82
Leia os textos para responder à questão.

Texto 1 Texto 2
Versos Íntimos
Augusto dos Anjos Charles Darwin (1809 – 1882) defendeu a teoria
da evolução das espécies segundo a qual os
Vês! Ninguém assistiu ao formidável seres vivos lutam pela sobrevivência e o
Enterro de tua última quimera. vencedor é a espécie melhor adaptada ao
Somente a Ingratidão - esta pantera - ambiente. Os mais aptos e adaptados ao meio
Foi tua companheira inseparável! em que vivem têm mais filhos e uma vida mais
longa.
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!


O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,


Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Fonte: ANJOS, Augusto dos. Versos íntimos. In:
MORICONI, Ítalo. Os cem melhores poemas brasileiros do
século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 61.

Comparando o poema Versos íntimos, de Augusto dos Anjos (1884-1914) com as idéias
evolucionistas de Darwin, podemos afirmar que o eu-lírico defende

A) uma visão espiritual do ser humano que, ao se perceber na lama e sem qualquer possibilidade
de evolução, apenas pode voltar-se para Deus.
B) uma visão otimista do ser humano, segundo a qual gradualmente nos tornamos pessoas
melhores até sairmos da lama e nos tornarmos como panteras
C) uma visão pessimista do ser humano, comparando a vida em sociedade à luta sem princípios
morais do mais apto pela sobrevivência.
D) uma visão prepotente do ser humano, considerado uma espécie superior às demais e, portanto,
não sujeita às leis da evolução das espécies.

83
H50 - Articular conhecimentos literários e informações textuais, inclusive as que dependem de
pressuposições e inferências (semânticas e pragmáticas) autorizadas pelo texto, para explicar ambigüidades,
ironias, expressões figuradas, opiniões ou valores implícitos.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
65 9 1 C 0.54 0.54 0.28 0.83 0.49 0.12 0.19 0.54 0.14 0.01 0.00 -0.36 -0.30 0.49 -0.16 -0.38 0.00

SP08 Por 11 It 65 Bl 9 Ob 1 Ibg 218 a= 0.029 b= 307.111 c= 0.29 SP08 Por 11 It 65 Bl 9 Ob 1 Ibg 218
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.589 b= 1.037 Gabarito: C
0 0
. .
1 1
C
9 9
. .
0 0 C
8 8
. .
0 0
C
7 7
. .
0 a 0
t
s
o C
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r
d
i
il 5 e 5
C
. d .
b
0 0
a o
b a
o
r 4
c
r 4
C
. .
p 0 o 0
p
o
C
r
3
. p 3
. B
C
0 0
B
A B
2 2
. .
A B
0 0
D D D
A D B
D
1 1
.
0
.
0
A B
D
A D
B
0 0
A A D
A
B
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 325
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.07 0.23 0.29 0.36 0.43 0.53 0.64 0.77 0.89 0.97 1 0 0

84
Leia o poema para responder à questão.

DA MORTE IV
Vinda do fundo, luzindo
Ou atadura, escondendo
Vindo escura
Ou pegajosa lambendo
Vinda do alto
Ou das ferraduras
Memoriosa se dizendo
Calada ou nova
Vinda da coitadez
Ou régia numas escadas
Subindo
Amada
Torpe
Esquiva
Bem-vinda.
Fonte: HILST, Hilda. Da morte IV. In: ______. Da morte: odes mínimas. São Paulo: Nankin, 1998. p. 31.

Antítese é um recurso expressivo que consiste em apresentar, em um mesmo texto, palavras de


sentido contrário. No poema de Hilda Hilst, antíteses são usadas para retratar a morte como algo
formado por opostos. É o que ocorre com o par de palavras:

A) fundo/alto.
B) calada/nova.
C) amada/bem-vinda.
D) atadura/ferraduras.

85
H34 - Identificar recursos semânticos expressivos (antítese / personificação / metáfora / metonímia) em
segmentos de um poema, a partir de uma dada definição.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
69 9 5 A 0.46 0.55 0.20 0.75 0.49 0.46 0.17 0.19 0.17 0.01 0.00 0.49 -0.17 -0.35 -0.18 -0.37 -0.44

SP08 Por 11 It 69 Bl 9 Ob 5 Ibg 220 a= 0.023 b= 314.611 c= 0.178 SP08 Por 11 It 69 Bl 9 Ob 5 Ibg 220
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.274 b= 1.173 Gabarito: A
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0 A
8 8
. .
0 0 A
7 7
. .
0 a
t 0
s A
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a
d
e
r A
lii 5 e 5
. d .
b 0 0
a o
b
o
a
c
A
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
o
r
A
3
. p 3
.
C C
0 0
A
D
A
B C
2
.
2
. D
B D
B D
0 0 C
B D
B
C B
1
.
1
.
D B
0 0 C D
C B
D
0
.
0
.
C
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 325
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.14 0.22 0.27 0.35 0.44 0.56 0.68 0.79 0.89 0.98 0 0

86
Beleza ancestral
Estudo sugere que a evolução da voz humana começou há centenas de milhões de anos, quando
éramos peixes
RICARDO BONALUME NETO
DA REPORTAGEM LOCAL

Ele é feio que dói, o tipo de peixe que você encontraria em um pesadelo; não por nada, seu
nome vulgar é peixe-sapo. Mas ele tem seu lado romântico, pois entoa um "canto" para atrair a
fêmea.
Uma das espécies do animal inclui um macho ainda mais atencioso, que se compromete a
tomar conta dos ovos fertilizados. (Fêmeas adoram compromisso.) Em contexto de agressão, como
defesa de território, macho e fêmea grunhem.
Se sua beleza visual não é um grande atrativo, pelo menos o peixe-sapo atrai os cientistas
pelo som. Ao estudar o sistema nervoso de larvas de três espécies de peixe-sapo, biólogos
verificaram que o circuito nervoso necessário para essas vocalizações é semelhante ao de outros
vertebrados mais complexos, como aves e mamíferos, incluindo os humanos.
Trocando em palavras, a srcem da fala surgiu na evolução biológica com os peixes, bem
antes de os animais começarem a andar em terra firme. O ancestral de todos os cantores de hoje
estava nadando havia centenas de milhões de anos.

Fala que eu te escuto


Para os humanos, a laringe e o ar dos pulmões são essenciais para a criação da fala. Para os
peixes, os sons vêm do ar dentro de um órgão especializado, a bexiga natatória, que ajuda o peixe a
controlar a profundidade de natação. Os músculos ligados a ela podem ser ativados pelo circuito no
cérebro para produzir sons primitivos - basicamente zumbidos e grunhidos sem muita variação.
O peixe-sapo Porichthys notatus é conhecido popularmente nos EUA como "mid-shipman"
(guarda-marinha, em inglês), nome que certamente não deve agradar a esses cadetes navais, pois
trata-se de outro peixe bem feio.
Fonte: BONALUME NETO, Ricardo. Beleza ancestral. Folha de S. Paulo, São Paulo, 20 jul. 2008. Mais!

Sobre as características físicas dos animais utilizados no estudo a que se refere o texto, é correto
afirmar que

A) sua aparência visual é semelhante à de outros vertebrados mais complexos, como aves e
mamíferos.
B) neles os órgãos do sistema respiratório, como laringe e pulmões, são essenciais para a
produção dos sons.
C) neles os músculos ligados à bexiga natatória são ativados para produzir sons pouco variados.
D) sua capacidade de produzir vocalizações advém de seu singular circuito nervoso, adequado
para as águas escuras.

87
H6 - Localizar itens de informação explícita, relativos à descrição de características de determinado objeto,
fato ou fenômeno, em um texto.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
71 9 7 C 0.41 0.63 0.13 0.76 0.57 0.16 0.31 0.41 0.10 0.01 0.00 -0.28 -0.29 0.57 -0.24 -0.33 -0.39

SP08 Por 11 It 71 Bl 9 Ob 7 Ibg 222 a= 0.037 b= 318.765 c= 0.191 SP08 Por 11 It 71 Bl 9 Ob 7 Ibg 222
curva de informacao com parametros srcinais a= 2.055 b= 1.248 Gabarito: C
0 0
. .
1 1
C
9 9
. .
0 0 C
8 8
. .
0 0

7
.
7
. C
0 a 0
t
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r
d
i
il 5 e 5
b
.
0
d .
0
C
a o
b a
o c
r 4 r 4
p
.
o
.
B B
0
p
0
B B
o
r C
3 p 3
. .
0 0 B
A A C
2
.
2
. C C A
0 0
D A B
D D A
1 1
. . D D
0 0
A
D B
0 0
D
A B
D
.
0
.
0
A

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 325
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.07 0.19 0.2 0.21 0.25 0.34 0.51 0.71 0.88 0.97 1 0 0

88
Leia os textos para responder à questão.
Texto 1
O ato de divulgar como laboratório de formação
por Chris Bueno e Susana Dias

Divulgação científica. Em torno desta expressão movimentam-se coisas muito distintas.


Associada durante muito tempo à ignorância da população sobre as questões relacionadas às
ciências, a divulgação científica ganhou conotação de alfabetização e popularização e conferiu
poder a um modelo de produção e circulação do conhecimento conhecido como déficit model,
amplamente criticado por sociólogos e filósofos da ciência como inglês Bryan Wynne, o norte-
americano Stephen Turner e o francês Jacques Testart, que identificam, nesse modelo, problemas
para a democratização das decisões ligadas às ciências e tecnologias.
Entretanto, como mostra o professor Carlos Vogt, coordenador do Labjor e editor-chefe da
ComCiência, na entrevista que abre esta edição comemorativa, o conceito de divulgação científica
foi se transformando: de uma noção centrada apenas no acesso à informação, para uma divulgação
que privilegia a formação do cidadão: “no sentido que ele possa ter opiniões e uma crítica de todo
processo envolvido na produção do conhecimento científico com sua circulação e assim por diante.
Esse é um conceito relacionado à cultura científica que modifica os modos de fazer e pensar a
própria divulgação”, analisa Vogt.
Fonte: BUENO, Chris; DIAS, Susana. O ato de divulgar como laboratório de formação. Com Ciência: revista eletrônica
de jornalismo científico. São Paulo, 10 jul. 2008. (excerto). Disponível em:
<http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=37&tipo=entrevista>. Acesso em: 3 nov. 2008.

Texto 2
DIVULGAÇÃO
■ substantivo feminino
ato, processo ou efeito de tornar pública alguma coisa; difusão, propagação, vulgarização.
Fonte: HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles; FRANCO, Francisco Manoel de Mello. Dicionário Houaiss da
língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. Disponível em:
<http://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=divulga%E7%E3o&stype=k>. Acesso em: 3 nov. 2008.

O artigo de Chris Bueno e Susana Dias mostra-nos que o termo divulgação, dentro dos estudos
científicos, não significa apenas processo ou efeito de tornar pública alguma coisa. O texto mostra-
nos que no campo da Ciência, a palavra divulgação

A) alterou o seu sentido: inicialmente centrada no acesso à informação, passa a privilegiar a


formação do cidadão, visando a que ele possa ter opiniões e uma crítica do processo de
produção do conhecimento científico.
B) permanece com o mesmo sentido voltado para o acesso à informação, significando
alfabetização e popularização, o que dificulta a democratização das decisões ligadas às
ciências e tecnologias.
C) não mantém o sentido srcinal: de um termo vago que visava à formação do cidadão crítico
passa a privilegiar a alfabetização do leitor em termos científicos.
D) preserva o mesmo sentido de sempre, isto é, alfabetização e popularização, como se nota
também no dicionário. Isso é natural porque as palavras nunca mudam o seu significado.

89
H22 - Justificar o efeito de sentido produzido, no texto, pelo uso de notações e nomenclaturas específicas de
determinada área de conhecimento científico.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
78 10 6 A 0.45 0.51 0.19 0.69 0.48 0.45 0.29 0.14 0.11 0.01 0.00 0.48 -0.26 -0.20 -0.24 -0.37 -0.42

SP08 Por 11 It 78 Bl 10 Ob 6 Ibg 227 a= 0.031 b= 323.708 c= 0.245 SP08 Por 11 It 78 Bl 10 Ob 6 Ibg 227
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.68 b= 1.338 Gabarito: A
0 0
. .
1 1
A
9 9
. .
0 0
A
8 8
. .
0 0

7 7
. .
0 a
t 0 A
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r
d
i
il 5
.
e
d
5
.
A
b
0 0
a o
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
B B A
p
o
B B
r
3
. p 3
.
A A
0 0
B
A
2
.
2
. C
0 0
D C C B
D D C
D
1
.
1
.
C
0 0 D C B
D C
0 0 D B
C
.
0
.
0
D

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 325
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.22 0.23 0.24 0.29 0.32 0.39 0.52 0.68 0.85 0.96 1 0 0

90
Leia os textos para responder à questão.

Tião (a Otávio) – Eu queria conversá com o senhor!


Otávio – Comigo?
Tião (Firme) – É.
Otávio – Minha gente, vocês querem dá um pulo lá fora, esse rapaz quer conversá comigo. /.../.
Obrigado! (Saem. Tião e Otávio ficam a sós) Bem, pode falá.
Tião – Papai...
Otávio – Me desculpe, mas seu pai ainda não chegou. Ele deixou um recado comigo, mandou
dizê pra você que ficou muito admirado, que se enganou. E pediu pra você tomá outro rumo,
porque essa não é casa de fura-greve!
Tião – Eu
Otávio vinha
– Seu paime
medespedir e dizer
falou sobre só Ele
isso. umatambém
coisa: não foi poracreditá
procura covardia!
que num foi por covardia.
Ele acha que você até que teve peito. Furou a greve e disse pra todo mundo, não fez segredo.
/.../. Ele acha, o seu pai, que você é ainda mais filho da mãe! Que você é um traidô dos seus
companheiros e da sua classe, mas um traidô que pensa que tá certo! Não um traidô por
covardia, um traidô por convicção!
Tião – Eu queria que o senhor desse um recado a meu pai...
Otávio – Vá dizendo.
Tião – Que o filho dele não é um “filho da mãe”. Que o filho dele gosta de sua gente, mas que o
filho dele tinha um problema e quis resolvê esse problema de maneira mais segura. Que o filho
é um homem que quer bem!
Otávio – Seu pai vai ficá irritado com esse recado, mas eu digo. Seu pai tem outro recado pra
você. Seu pai acha que a culpa de pensá desse jeito não é sua só. Seu pai acha que tem
culpa...
Tião – Diga a meu pai que ele não tem culpa nenhuma.
Otávio (Perdendo o controle) – Se eu te tivesse educado mais firme, se te tivesse mostrado
melhor o que é a vida, tu não pensaria em não ter confiança na tua gente...
Fonte: GUARNIERI. Gianfrancesco. Eles não usam black-tie. In: CENAS de intolerância. São Paulo: Ática, 2007, p. 81-
82. (Coleção quero ler. Teatro).

Considerando as falas e atitudes dos personagens, é correto afirmar que o principal motivo da
discussão entre eles é

A) a disputa de poder entre dois líderes comunitários que fazem parte de classes sociais
diferentes.
B) o conflito de gerações entre dois parentes que têm posições ideológicas diferentes.
C) a crise de ciúmes entre dois companheiros que querem bem a uma mesma pessoa.
D) o excesso de desconfiança entre dois operários que estão do mesmo lado em um movimento
trabalhista.

91
H43 - Inferir o conflito gerador de uma narrativa literária, analisando o enunciado na perspectiva do papel
assumido pelas personagens.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
88 11 8 B 0.51 0.56 0.23 0.79 0.48 0.13 0.51 0.14 0.22 0.00 0.01 -0.30 0.48 -0.41 -0.09 -0.46 -0.35

SP08 Por 11 It 88 Bl 11 Ob 8 Ibg 235 a= 0.017 b= 288.114 c= 0.082 SP08 Por 11 It 88 Bl 11 Ob 8 Ibg 235
curva de informacao com parametros srcinais a= 0.921 b= 0.692 Gabarito: B
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0 B
8 8
. .
0 0
B
7
.
7
. B
0 a 0
t
s

e 6
.
o
p 6
.
B
d 0 s 0
a e
r
d
i
il 5
.
e
d
5
.
B
b
0 0
a o
b a
o
r 4
c
r 4
B
. .
p 0 o 0
p
o
3
r
p 3
B
. .
0 0
C
D
A C
D D D
2
.
2
. B A D D
0 0 C
A D
1 1
C
A
. .
0 0 A D
C A A
0 0
C C A
.
0
.
0
C

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 325
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.09 0.22 0.34 0.44 0.53 0.63 0.71 0.78 0.89 0.95 0 0

92
Boa-noite
Castro Alves

Boa-noite, Maria! Eu vou-me embora.


A lua nas janelas bate em cheio.
Boa-noite, Maria! É tarde... é tarde...
Não me apertes assim contra teu seio.

Boa-noite!... E tu dizes — Boa-noite.


Mas não digas assim por entre beijos...
Mas não mo digas descobrindo o peito
— Mar de amor onde vagam meus desejos.
Julieta do céu! Ouve... a calhandra
Já rumoreja o canto da matina.
Tu dizes que eu menti?... pois foi mentira...
... Quem cantou foi teu hálito, divina!

Se à estrela-d'alva os derradeiros raios


Derrama nos jardins do Capuleto,
Eu direi, me esquecendo d'alvorada:
"É noite ainda em teu cabelo preto..."
Fonte: ALVES, Castro. Boa-noite. In: ______. Espumas flutuantes. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, [s.d.]. p. 67-68.

As reticências são, na escrita, a sequência de três pontos: “...”. Indicam um pensamento ou idéia
que ficou por terminar. Desse modo, sugerem esquecimento, descuido, hesitação ou omissão, como
algo que podia ser escrito, mas que não o foi.
No poema, “Boa-noite”, é recorrente o uso das reticências. Esse fato permite reforçar as seguintes
idéias presentes no texto:

I. O eu-lírico não deseja partir e espera que ocorra algo repentino que o impeça de ir
embora.
II. O eu-lírico não consegue se concentrar completamente no que está dizendo para a
Maria.
III. O eu-lírico está com tanta pressa de ir embora que não tem tempo para completar a
despedida.

Levando-se em conta as idéias apresentadas, é possível dizer que estão corretas, apenas:

A) I e II.
B) II e III.
C) I e III.
D) III.

93
H48 - Justificar o efeito de sentido produzido no texto literário pelo uso intencional de pontuação expressiva
(interrogação, exclamação, reticências, aspas etc.).
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
89 12 1 A 0.47 0.54 0.24 0.78 0.45 0.47 0.21 0.18 0.13 0.01 0.00 0.45 -0.29 -0.23 -0.11 -0.39 0.00

SP08 Por 11 It 89 Bl 12 Ob 1 Ibg 236 a= 0.02 b= 317.944 c= 0.192 SP08 Por 11 It 89 Bl 12 Ob 1 Ibg 236
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.121 b= 1.234 Gabarito: A
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0 A
8 8
. .
0 0
A
7 7
. .
0 a 0
t
s A
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r
d
i A
il 5 e 5
. d .
b
0 0
a o
b a A
o c
r 4 r 4
. .
p o
0
p
0
A
o
r B
3 p 3
.
0
.
0
A
B
A
C C B
2 2
C B
. .
0 0 C B
D D D D C
D
1
.
1
.
B
D
C
0 0 D
B
C B
D
C
0 0
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 325
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.05 0.17 0.26 0.3 0.37 0.45 0.54 0.66 0.77 0.89 0.96 0 0

94
Nível 350

Leia o texto para responder à questão.


O texto a seguir é a letra de uma canção que narra a história de um boiadeiro.
Disparada
Geraldo Vandré e Theo de Barros
Prepare o seu coração Mas o mundo foi rodando
Prás coisas Nas patas do meu cavalo
Que eu vou contar E nos sonhos
Eu venho lá do sertão Que fui sonhando
E posso não lhe agradar... As visões se clareando
As visões se clareando
Aprendi a dizer não Até que um dia acordei...
Ver a morte sem chorar
E a morte, o destino, tudo Então não pude seguir
Estava fora do lugar Valente em lugar tenente
Eu vivo prá consertar... E dono de gado e gente
Porque gado a gente marca
Na boiada já fui boi Tange, ferra, engorda e mata
Mas um dia me montei Mas com gente é diferente...
Não por um motivo meu
Ou de quem comigo houvesse Se você não concordar
Que qualquer querer tivesse Não posso me desculpar
Porém por necessidade Não canto prá enganar
Do dono de uma boiada Vou pegar minha viola
Cujo vaqueiro morreu... Vou deixar você de lado
Vou cantar noutro lugar
Boiadeiro muito tempo
Laço firme e braço forte
Muito gado, muita gente
Pela vida segurei
Seguia como num sonho
E boiadeiro era um rei...
Fonte: VANDRÉ, Geraldo; BARROS, Theo de. Disparada. Disponível em: <http://letras.terra.com.br/geraldo-
vandre/46166/.>. Acesso em: 18 ago. 2008.

Segundo o eu-poético, houve um momento em que sua vida de boiadeiro, vida de “rei”, tomou outro
rumo. Identifique os versos que revelam o processo de tal mudança:
A) “Eu venho lá do sertão/ E posso não lhe agradar”
B) “A morte e o destino, tudo/ Estava fora do lugar”
C) “E nos sonhos / Que fui sonhando / As visões se clareando”
D) “Vou pegar minha viola/ Vou deixar você de lado/ Vou cantar noutro lugar”

95
H43 - Inferir o conflito gerador de uma narrativa literária, analisando o enunciado na perspectiva do papel
assumido pelas personagens.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
1 1 1 C 0.45 0.55 0.17 0.73 0.44 0.12 0.13 0.45 0.30 0.01 0.00 -0.30 -0.22 0.44 -0.18 -0.42 0.00

SP08 Por 11 It 1 Bl 1 Ob 1 Ibg 170 a= 0.022 b= 325.219 c= 0.201 SP08 Por 11 It 1 Bl 1 Ob 1 Ibg 170
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.19 b= 1.366 Gabarito: C
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0
C
8 8
. .
0 0
C
7 7
. .
0 a 0
t
s
o
C
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r
id
il 5
.
e
d
5
.
C
b 0 0
a o
b a
o
r 4
c
r 4
C
. .
p 0 o 0
p
o
r D D C
D D
3 p 3
. .
0 0 C D
2 2
C
A D
. . B B
0 0
A B D
A B
1
.
1
. A B B
0 0 A A B D
0 0
A B
A
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 350
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.16 0.23 0.29 0.35 0.43 0.52 0.65 0.76 0.87 0.99 0 0

96
Evolução de Rufus satisfaz cavaleiro
DO ENVIADO A HONG KONG

O campeão olímpico Rodrigo Pessoa, 35, saiu da prova de ontem espantado com um trecho
do percurso. E diz que espera mais dificuldade nas próximas provas. Ele elogiou a conduta de
Rufus, cavalo que, espera ele, consiga substituir o aposentado Baloubet du Rouet. (LF)
FOLHA - Você foi um dos quatro a zerarem o percurso. O que achou disso?
RODRIGO PESSOA - Já esperava um percurso bem difícil. Vimos muitas faltas no obstáculo do rio,
e eu não esperava nada muito diferente disso em termos de dificuldade. Meu cavalo se apresentou
muito bem, seguro. Mas foi uma pista exigente para todos. Tive que superar isso.
FOLHA - Qual foi o trecho mais duro?
PESSOA - O rio, depois de uma curva, fazia tempo que não via. Era o ponto mais complicado
e foi onde houve mais erros.
FOLHA - Rufus pode substituir o Baloubet à altura?
PESSOA - Ele hoje [ontem] foi muito bem, mas é difícil comparar com o Baloubet. Estou com
este cavalo há um ano e meio e tive que apressar sua preparação para competir no Pan [do Rio], um
evento importante. Ele foi bem lá, quando levou o peso de ser minha principal montaria. Apesar de
ter tido altos e baixos, normais no início de trabalho, há algum tempo ele só evolui. Estou contente
com seu desenvolvimento. É satisfatório ter um cavalo desse calibre.
Fonte: EVOLUÇÃO de Rufus satisfaz cavaleiro. Folha de S. Paulo, São Paulo, 18 ago. 2008. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk1808200849.htm>. Acesso em: 18 ago. 2008.

Em certoa momento
Ao usar da entrevista,
primeira pessoa Rodrigo
do plural, Pessoa afirma:
para responder a uma“Vimos muitas
pergunta faltas uma
que pedia no obstáculo do rio”.
opinião pessoal,
o entrevistado

A) procura solidarizar-se com os co-enunciadores, juntando a sua voz com a do entrevistador,


dos colegas e, até, com a dos leitores.
B) comete um erro gramatical de concordância, em relação à pergunta feita pelo jornal.
C) demonstra insegurança, pois desconsidera que nem todos viram a prova de que ele está
falando.
D) revela grandeza e majestade, recobertas sob uma aparência de modéstia que não se mantém
ao longo do texto.

97
H21 - Justificar o papel de categorias da enunciação — pessoa, tempo e espaço — na construção de
sentidos para um texto.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
8 1 8 A 0.39 0.53 0.14 0.67 0.42 0.39 0.28 0.18 0.15 0.00 0.01 0.42 -0.05 -0.33 -0.21 -0.48 -0.34

SP08 Por 11 It 8 Bl 1 Ob 8 Ibg 175 a= 0.021 b= 342.62 c= 0.191 SP08 Por 11 It 8 Bl 1 Ob 8 Ibg 175
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.157 b= 1.681 Gabarito: A
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0

8 8
. .
0 0
A
7 7
. .
0 a
t 0 A
s
o
e 6 p 6
. .
d
a
0 s
e
0 A
r
d
i
il 5 e 5
. d .
b
0 0
a
b
o
a
A
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
o
r
A
3 p 3
.
0
.
0 B A
B B B
C C
B
A B
A C B
2 2
. . D D C B
0 0
D D
1
.
1
.
C
D
0 0 D
C D
C D
C
0 0
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 350
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.12 0.19 0.22 0.25 0.3 0.36 0.46 0.58 0.68 0.75 0.93 0 0

98
GRAVIDEZ
Deu para engordar.
Fonte: ALVES, Cristina. Gravidez. In: FREIRE, Marcelino (Org.). Os cem menores contos brasileiros do século. Cotia,
SP: Ateliê, 2004, p. 19.

O efeito de humor desse mini-conto advém principalmente


A) do sentido figurado do substantivo gravidez.

B) da utilização incorreta da preposição para.


C) da posição invertida do verbo engordar.
D) do sentido ambíguo do verbo dar.

H46 - Justificar os efeitos de sentido produzidos em um texto literário pelo uso de palavras ou expressões de
sentido figurado.

ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS


ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
21 3 5 D 0.32 0.45 0.13 0.58 0.53 0.39 0.13 0.14 0.32 0.01 0.00 -0.12 -0.26 -0.35 0.53 -0.38 -0.41

SP08 Por 11 It 21 Bl 3 Ob 5 Ibg 184 a= 0.036 b= 330.633 c= 0.143 SP08 Por 11 It 21 Bl 3 Ob 5 Ibg 184
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.985 b= 1.464 Gabarito: D
0 0
. .
1 1
D
9 9
. .
0 0

8 8
D
. .
0 0

7 7
. .
0 a 0
t
s
o
6 6
e
d
.
0
p
s
.
0
D
a e
r
d
lii 5 e 5
. d .
a
b 0
o
0
A A
b
o
a
c
A
r 4
. r 4
. A
p 0 o
p
0
A D
o
r
3 p 3
.
0
.
0
A
C C D
2 2
. . B B D
C
0 0
D D B
1 1
C
B A
.
0
.
0
B
C
C
B A
0
.
0
.
C
B C
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 350
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.14 0.14 0.15 0.17 0.19 0.25 0.38 0.6 0.83 0.96 1 0 0

99
Leia o poema para responder à questão.

PORQUE ME UFANO
A caravela sem vela, testemunho
De antigos navegantes, ora entregues
Ao comércio de secos e molhados.

O cadáver do bugre, embalsamado


Em trecho de ópera e tropo de retórica,
Amainado o interesse antropológico.

O escravo das senzalas na favela


Batucante, pitoresca, sonorosa,
A musa castroalvina estando morta.

Os mamelucos malucos alistados


Na milícia das fardas amarelas,
Para exemplo dos frágeis Fabianos.

As sotainas jesuítas no cabide,


Cativado o gentio e pleno o cofre
Encourado da santa companhia.

As monjas de Gregório, tão faceiras,


Compelidas ao mister destemeroso
De lecionar burguesas donzelonas.
Sob o signo do Cruzeiro insubornável,
Tendo em conta passados e futuros,
Sempre me ufano deste meu país.

Fonte: PAES, José Paulo. Porque me ufano.In: ______.Novas Cartas Chilenas,São Paulo: Global, 1998, p. 97.

No poema, há referência explícita a dois importantes poetas brasileiros. São eles:


A) José de Anchieta e Oswald de Andrade.
B) Olavo Bilac e Álvares de Azevedo.
C) Gonçalves Dias e Tomás Antônio Gonzaga.
D) Castro Alves e Gregório de Matos.

100
H36 - Identificar, em um texto literário, processos explícitos de remissão ou referência a outros textos ou
autores.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
26 4 2 D 0.51 0.42 0.33 0.75 0.37 0.19 0.17 0.11 0.51 0.01 0.00 -0.19 -0.17 -0.24 0.37 -0.35 0.00

SP08 Por 11 It 26 Bl 4 Ob 2 Ibg 189 a= 0.017 b= 332.166 c= 0.283 SP08 Por 11 It 26 Bl 4 Ob 2 Ibg 189
curva de informacao com parametros srcinais a= 0.913 b= 1.492 Gabarito: D
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0
D
8 8
. .
0 0

D
7 7
.
0 a .
0
t
s
o D
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r D
id
il 5
.
e 5
. D
b d
0 0
a o
b a D
o c
r 4 r 4
p
.
0 o
.
0
D
p
o
r
3
.
p 3
.
D
0 0
A A
2
.
2
.
B B A
0 0 C B A
B A
C B A
B
1 1
C C A
. .
C B
0 0
C C A
B
0 0
C
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 350
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.13 0.21 0.32 0.4 0.45 0.51 0.56 0.64 0.74 0.85 0.93 0 0

101
Leia a propaganda para responder à questão.

Fonte: VOCÊ não faz idéia... Nova Escola, São Paulo, ano 23, n. 124, p. 100, ago. 2008.

O texto publicitário exemplifica de modo criativo algumas das correções que deverão ocorrer a partir
de 2009, com a nova reforma ortográfica. No caso da palavra “pára”, a correção deverá ser feita
porque não será mais
A) acentuado o ditongo aberto de palavras paroxítonas.
B) utilizado o trema nos dígrafos, a não ser em nomes próprios.
C) utilizado o acento que diferencia o verbo da preposição.
D) acentuada a terceira pessoa do plural do subjuntivo de alguns verbos.

H26 - Identificar normas ortográficas, de concordância, de regência ou de colocação pronominal, com base na
correlação entre definição / exemplo.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
29 4 5 C 0.46 0.41 0.28 0.70 0.35 0.32 0.12 0.46 0.09 0.01 0.00 -0.06 -0.28 0.35 -0.33 -0.37 -0.48

SP08 Por 11 It 29 Bl 4 Ob 5 Ibg 190 a= 0.023 b= 358.423 c= 0.334 SP08 Por 11 It 29 Bl 4 Ob 5 Ibg 190
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.285 b= 1.968 Gabarito: C
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0

C
8 8
. .
0 0

7 7
.
0 a
.
0
C
t
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r C
ild e
i 5 5
. d .
b
a
0
o
0 C
b a
o
r 4
.
c
r 4
. C C
p 0 o 0
p
o
C A A A
3
r
p 3
C A
. .
0 0 A A
A
2 2
. .
0 0 D
B B
D B B A
1
.
1
. D B
0 0 D D B
D B
D
0
.
0
. D
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 350
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.13 0.29 0.33 0.36 0.4 0.42 0.48 0.56 0.7 0.84 0.94 0 0

102
Leia o texto para responder à questão.
Quando nossas sombras desaparecem

Como o dia mostrava-se enfarruscado, ele achou normal que sua sombra tivesse
desaparecido. Se bem que não era certeza, precisava esperar um dia de sol. Acontece que uma
frente fria vinda da Argentina descontrolou o tempo. Dias nublados, céu fechado, chuvas ocasionais.
Enfim, numa sexta-feira, o dia que ele mais gostava, o sol reapareceu brilhante. Ao sair de casa, ele

tinha o sol pela frente e andou com medo de olhar para trás. Depois de duas quadras, virou-se.
Nada. Nenhuma sombra. Como era possível? Olhou para os outros, todos tinham a sua sombra.
Pareciam felizes. Ninguém tinha percebido que ali estava um homem sem sombra. Chamou uma
garota com cara de universitária, suéter amarrada na cintura:
- Olhe! Por favor, veja se não tenho mesmo sombra ou se minha vista anda ruim!
- O senhor não tem sombra.
- Que calamidade!
- Por que desespero?
- Como posso viver sem sombra?
- Quem precisa de sombra? [...]

Fonte: BRANDÃO,
AQUINO, Ignácio
Zélia Maria de de;
Thomaz Loyola. Quando
SILVA, nossas Antologia
Zina Bellodi. sombras escolar
desaparecem. In: GONÇALVES,
de literatura Magaly
brasileira: poesia Trindade;
e prosa. São
Paulo: Musa, 1998. p.382.

A narrativa apresenta uma personagem cuja sombra, misteriosamente, desapareceu.


A leitura atenta do texto nos leva a perceber um
A) narrador-personagem, que participa dos fatos que estão sendo apresentados.
B) narrador-onisciente, que, além de apresentar os fatos, mostra como a personagem se sente e
o que pensa diante deles.
C) narrador-observador, que acompanha, de longe, a personagem central.
D) narrador-personagem, que vivencia ele mesmo a estranha experiência apresentada.

103
H44 - Inferir a perspectiva do narrador em um texto literário narrativo, justificando conceitualmente essa
perspectiva.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
46 6 6 B 0.46 0.51 0.23 0.74 0.38 0.15 0.46 0.17 0.21 0.01 0.00 -0.32 0.38 -0.10 -0.14 -0.39 -0.45

SP08 Por 11 It 46 Bl 6 Ob 6 Ibg 203 a= 0.022 b= 344.661 c= 0.296 SP08 Por 11 It 46 Bl 6 Ob 6 Ibg 203
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.236 b= 1.718 Gabarito: B
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0
B
8 8
. .
0 0

7 7
B
. .
0 a 0
t
s
o
e 6
. p
s
6
. B
d 0 0
a e
r
d
i
il 5 e 5
b
.
0
d .
0
B
a o
b a
o
r 4
.
c
r 4
.
B
p 0 o
p
0 B
o
r
B
3
. p 3
. B
0 0
A D D D
2
.
2
. C
D A A D
0 0 C CCCC
A D C
1
.
1
. A D
0 0
A C
D
0 0
A A
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 350
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.2 0.27 0.31 0.35 0.38 0.42 0.5 0.61 0.73 0.87 1 0 0

104
Leia o texto para responder à questão.
“A MÚMIA” MANTÉM LIDERANÇA PELA 3ª SEMANA
Protagonizado por Brendan Freaser, o filme chegou a 1,5 milhão de espectadores; entre as
estréias nacionais.(...)
“A Múmia – Tumba do Imperador” manteve a liderança no ranking das bilheterias brasileiras neste fim
de semana (15 a 17). O filme, distribuído pela Universal, foi visto por 203.122 pessoas no período e acumula
desde a estréia, há três semanas, público de 1,5 milhão.”
Fonte: A MÚMIA mantém liderança... Revista de Cinema, São Paulo, 19 ago. 2008. Disponível em:
<http://revistadecinema.uol.com.br/pagina_conteudo_listagem.asp?id_pagina=65&func=1&id=816.>. Acesso em: 19
ago. 2008.
No texto, encontramos a oração “O filme, distribuído pela Universal, foi visto por 203.122 pessoas no
período”. Nesse caso, o verbo aparece na voz passiva. A mesma idéia poderia ser expressa na voz
ativa como “203.122 pessoas viram o filme, distribuído pela Universal no período.
Identifique o efeito de sentido produzido pelo uso da voz passiva:
A) Chama-se a atenção para o filme, o objeto, valorizando a sua importância na frase.
B) O agente – as pessoas que assistiram ao filme – fica em primeiro plano na frase.
C) O ato de assistir ao filme em si – o verbo – ganha a importância central na oração.
D) A determinação das relações entre o sujeito, o verbo e o objeto se torna mais confusa na
oração.

H28 - Identificar o efeito de sentido produzido em um texto pelo uso de determinadas categorias gramaticais
(gênero, número, casos, aspecto, modo, voz etc.).

ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS


ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
47 6 7 A 0.45 0.52 0.21 0.74 0.39 0.45 0.21 0.21 0.12 0.01 0.00 0.39 -0.13 -0.21 -0.23 -0.35 -0.43

SP08 Por 11 It 47 Bl 6 Ob 7 Ibg 204 a= 0.016 b= 333.282 c= 0.197 SP08 Por 11 It 47 Bl 6 Ob 7 Ibg 204
curva de informacao com parametros srcinais a= 0.897 b= 1.512 Gabarito: A
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0

8 8
.
0
.
0
A
7 7
. .
0 a
t 0 A
s
o
6 6
d
e .
0
p
s
.
0
A
a e
r
di
il 5 e 5 A
. d .
b 0 0
a o
o
b a
c
A
r 4 r 4
. .
p 0 o
p
0 A
o
r
3
. p 3
.
C A
0 0
A C
B B C
2
.
2
.
B C
B B
0 0 D C B
D D C B
1
.
1
. D D C B
0 0
D C
0 0
.
0
.
0
D D

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 350
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 .1 0.19 0.26 0.31 0.38 0.44 0.51 0.6 0.69 0.8 0.92 0 0

105
Leia o texto para responder à questão.

Vidas Secas
Graciliano Ramos
Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham
caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam um pouco, mas
como haviam repousado bastante na areia seca do rio seco, a viagem progredira bem três léguas.
Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos
galhos pelados da caatinga rala.
Arrastaram-se para lá, devagar, sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o
baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia
presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia
iam atrás.
Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se [...]
Fonte: RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 71 ed. Rio de Janeiro: Record, 1996. p. 9

Graciliano Ramos, um dos maiores autores da literatura brasileira, escreveu muitos romances, em
que se destacam dois temas: o regionalismo e a discussão dos problemas humanos universais. Nos
dois primeiros parágrafos do fragmento de Vidas Secas, há a caracterização do espaço da narrativa
e seu impacto sobre as pessoas. Para tanto, o autor utiliza o seguinte recurso lingüístico:
A) verbos no pretérito perfeito do indicativo.
B) presença de muitos adjetivos.
C) frases incompletas.
D) substantivos abstratos.

H47 - Justificar o efeito de sentido produzido em um texto literário pela exploração de recursos ortográficos ou
morfossintáticos.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
53 7 5 B 0.42 0.51 0.19 0.71 0.40 0.27 0.42 0.13 0.17 0.01 0.00 -0.13 0.40 -0.31 -0.15 -0.43 -0.37

SP08 Por 11 It 53 Bl 7 Ob 5 Ibg 208 a= 0.025 b= 342.4 c= 0.253 SP08 Por 11 It 53 Bl 7 Ob 5 Ibg 208
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.383 b= 1.677 Gabarito: B
0 0
. .
1 1

9 9
.
0
.
0
B
8 8
. .
0 0

B
7 7
. .
0 a 0
t
s
o
e 6 p 6
. .
d
a
0 s
e
0 B
r
di
il 5 e 5
. d .
b 0 0
a
b
o
a
B
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o
p
0 B
o
3
r
p 3
B
. . B
AAAA
0 0
B A
C A
2
.
2
. D DC D D
0 0
C C D D A
1 1
. .
0 0 C D A
C C D
0
.
0
. C
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 350
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.14 0.21 0.27 0.3 0.33 0.38 0.46 0.58 0.74 0.9 0.99 0 0

106
Leia o texto e responda à questão.

No vernáculo da freira portuguesa


Nina Horta

BASTA-ME LER alguma coisa em português de Portugal que me baixa à cabeça esta
freirinha simpática.
Era mulher, ainda jovem, quase uma miúda. Vinha vestida de freira. Largou o cesto de
laranjas que levava dependurado ao braço e deixou-se cair à beira do riacho. "Não se me dava
sentar só um poucochinho", murmurou, enquanto desamarrava suas botas de cordovão preto.

na águaOlhou para osbem


e espichou lados, como seSentiu
as pernas. medrosa,
que aealma
persignou-se. "Ai, que
se lhe esfriava louco alívio!" Enfiou os pés
toda.
"Monjas, boa lhe tinham aprontado! Queria era estar ao pé da mãe, a fazer a açorda dos
hómes com migalhas e coivinhas e não morar ali, a última das criadas de 80 freiras, a mais escrava,
a ouvir sermões e matinas e vésperas que não tinham fim. Se fosse só ir à missa louvar o
Senhorzinho... mas era o trabalho pesado da doçaria que a matava aos poucos.
Gostava da cozinha, mas é que ali havia que se deitar açúcar em tudo, parece que as monjas
nas suas fidalguias desconheciam o sarrabulho, a lingüiça, o toicinho de fumo. Ai, cá me benzo. São
lambareiras, vossas servas!".
E a madre despenseira sempre a vigiar e a ralhar por dá lá aquela palha, a suspeitar que lhe
surrupiavam o açúcar. Ralava-se sem razão, pois não lhe ocorreria fazê-lo, jamais. Só de pensar em
doces tinha náusea.

Fonte: HORTA, Nina. No vernáculo da freira portuguesa. Folha de S. Paulo, São Paulo, 14 ago. 2008. Ilustrada, p. 8.
(com cortes).

No texto, a ausência de verbos no gerúndio (substituídos pelas formas no infinitivo), a posição


diferenciada de alguns pronomes e a presença de palavras pouco usuais (como cordovão, hómes,
lambareiras e poucochinho) ocorrem porque a autora

A) busca ser respeitosa, utilizando um estilo precioso, próximo ao modo como se fala nos
conventos.
B) dirige-se a uma freira idosa, utilizando um estilo antiquado, vigente em um passado distante.
C) tenta imitar o modo como se fala e escreve em outro país, terra natal da freira doceira.
D) utiliza o modo de falar e escrever restrito aos técnicos europeus especializados em culinária.

107
H29 - Justificar a presença, em um texto, de marcas de variação lingüística, no que diz respeito aos fatores
geográficos, históricos, sociológicos ou técnicos, do ponto de vista da fonética, do léxico, da morfologia ou da
sintaxe.

ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS


ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
55 7 7 C 0.38 0.53 0.16 0.68 0.43 0.30 0.23 0.38 0.08 0.01 0.00 -0.10 -0.23 0.43 -0.32 -0.37 -0.43

SP08 Por 11 It 55 Bl 7 Ob 7 Ibg 210 a= 0.028 b= 337.977 c= 0.2 SP08 Por 11 It 55 Bl 7 Ob 7 Ibg 210
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.537 b= 1.597 Gabarito: C
0 0
. .
1 1

9
.
9
.
C
0 0

8 8
. .
0 0
C
7 7
. .
0 a 0
t
s
o
e 6 p 6
. .
d s
a
0
e
r
0
C
id
il 5 e 5
. d .
b 0 0
a o
b a
o
r 4
c
r 4
C
. .
p o
0 0
p
o
r A A
C A
3
. p 3
. B
A A
B
0 0 B
C A
C B
2
.
2
.
C B
0 0
D D B A
1
.
1
. D
0 0 D B A
D
0
.
0
.
D D B
D
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 350
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.15 0.19 0.22 0.23 0.27 0.32 0.43 0.57 0.76 0.92 0.99 0 0

108
A seguir, transcrevemos o início de uma reportagem de informática encontrada num jornal paulista:

Fracotes viram musculosos em avatares de realidade virtual


Os homens são altos, têm troncos e bíceps fortes. As mulheres, de cabelos
longos, fazem questão de afinar a cintura e aumentar os seios. Não estamos em
uma academia, tampouco em um centro cirúrgico, mas no ambiente virtual Second
Life, em que internautas criam avatares com versões mais caprichadas de si

mesmos. A conclusão é da pesquisa "Just Like Me, but Better" (igualzinho a mim, só
que melhor), feita pelas professoras Suely Fragoso e Nísia Rosário, do programa de
pós-graduação em comunicação da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos
Sinos, no Rio Grande do Sul) e apresentada na 6ª Conferência Internacional em
Cultura, Tecnologia e Comunicação, no mês passado, na França. (...)

Fonte: ARRAIS, Daniela. Fracotes viram musculosos em avatares de realidade virtual. Folha de S Paulo, São Paulo, 6
ago. 2008. Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u430366.shtml>. Acesso em: 18 ago.
2008.

A pesquisa de que trata a reportagem tem o título em inglês, aparecendo a tradução ao lado, entre
parênteses. Assinale a alternativa que melhor explica o motivo dessa escolha pela articulista:

A) A pesquisa trata do programa Second Life, que exige que o participante conheça inglês.
B) A pesquisa foi apresentada em um evento internacional onde o inglês, provavelmente, era uma
das línguas utilizadas.
C) As autoras do artigo, evidentemente, não eram brasileiras, mas francesas.
D) A pesquisa foi apresentada na Unisinos, na 6ª Conferência Internacional em Cultura,
Tecnologia e Comunicação.

109
H31 - Justificar o uso de empréstimos lingüísticos e gramaticais de outras línguas, em um texto em língua
portuguesa.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
64 8 8 B 0.42 0.49 0.20 0.69 0.48 0.14 0.42 0.08 0.35 0.00 0.01 -0.20 0.48 -0.38 -0.20 -0.45 -0.35

SP08 Por 11 It 64 Bl 8 Ob 8 Ibg 217 a= 0.024 b= 324.86 c= 0.175 SP08 Por 11 It 64 Bl 8 Ob 8 Ibg 217
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.321 b= 1.359 Gabarito: B
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0
B
8 8
. .
0 0
B
7 7
. .
0 a 0
t
s
o B
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r
d
i
il 5 e 5
b
.
0
d .
0
B
a o
b a
o
r 4
c
r 4
D D
p
.
o
. D
0
p
o
0
D B D
r
3 p 3
.
0
.
0
B
B D
2
.
2
.
A
B
0 0 C A
C A A D
1
.
1
. C A A A
0 0
C D
A
C
0
.
0
. C C C
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 350
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.1 0.16 0.21 0.25 0.3 0.37 0.5 0.64 0.76 0.87 0.97 0 0

110
Machado de Assis recorria explicitamente a citações de outros autores na construção de suas
narrativas. Isso pode ser observado no seguinte trecho de seu conto denominado Missa do Galo:

A) Nunca pude entender a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu
dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do
galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.
B) Boa Conceição! Chamavam-lhe "a santa", e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os
esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem
grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo que trato, dava para maometana; aceitaria
um harém, com as aparências salvas.
C) Tinha comigo um romance, "Os três mosqueteiros", velha tradução creio do "Jornal do
Commercio". Sentei-me à mesa que havia no centro da sala, e à luz de um candeeiro de
querosene, enquanto a casa dormia, trepei ainda uma vez ao cavalo magro de D'Artagnan e
fui-me às aventuras. Dentro em pouco estava completamente ébrio de Dumas.
D) Naquela noite de Natal foi o escrivão ao teatro. Era pelos anos de 1861 ou 1862. Eu já devia
estar em Mangaratiba, em férias; mas fiquei até o Natal para ver "a missa do galo na Corte". A
família recolheu-se à hora do costume; eu meti-me na sala da frente, vestido e pronto. Dali
passaria ao corredor da entrada e sairia sem acordar ninguém.

H36 - Identificar, em um texto literário, processos explícitos de remissão ou referência a outros textos ou
autores.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
66 9 2 C 0.36 0.49 0.15 0.65 0.46 0.23 0.16 0.36 0.23 0.01 0.00 -0.19 -0.24 0.46 -0.15 -0.36 0.00

SP08 Por 11 It 66 Bl 9 Ob 2 Ibg 219 a= 0.044 b= 339.617 c= 0.238 SP08 Por 11 It 66 Bl 9 Ob 2 Ibg 219
curva de informacao com parametros srcinais a= 2.437 b= 1.627 Gabarito: C
0 0
. .
1 1
C
9 9
. .
0 0

8 8
. .
0 0 C
7 7
. .
0 a 0
t
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r C
id
li e
5 5
. d .
b
0 0
a o
b a
o c
r 4 r 4
. .
p o
0
p
o
0
C
r
3 p 3
. .
0 0
C D
A A
D D
A
C
A
D
B C C D
A
2
.
2
.
B B
0 0
B D
A
B
1 1
.
0
.
0
B D
A
B
0
.
0
.
D
A
B
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 350
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.14 0.29 0.27 0.24 0.24 0.27 0.37 0.56 0.79 0.96 1 0 0

111
Leia o poema para responder à questão.
Satélite

Fim de tarde.
No céu plúmbeo
A Lua baça
Paira
Muito cosmograficamente
Satélite.

Desmetaforizada,
Desmitificada,
Despojada do velho segredo de melancolia,
Não é agora o golfão de cismas,
O astro dos loucos e dos enamorados.
Mas tão-somente
Satélite.

Ah Lua deste fim de tarde,


Demissionária de atribuições românticas,
Sem show para as disponibilidades sentimentais!

Fatigado de mais-valia,
Gosto de ti assim:
Coisa em si,
- Satélite.
Fonte: BANDEIRA, Manuel. Satélite. In: ______. Obras completas. Rio de Janeiro: Aguilar, 1998.

A lua, apresentada em “Satélite” é desmetaforizada, ou seja, afastada das atribuições românticas.


Essa visão modernista de Manuel Bandeira sobre os elementos da natureza, como a lua, opõe-se
àquela dominante no Romantismo, segundo a qual esses elementos deveriam

A) ser retratados tal como eram, sem qualquer alteração da realidade.


B) aparecer sempre como símbolos da serenidade e do equilíbrio.
C) ser considerados como confidentes e parceiros dos sentimentos do poeta.
D) aparecer no texto apenas para retratar a ruptura com a tradição e o passado.

112
H49 - Justificar o período de produção (época) de um texto literário, considerando informações sobre seu
gênero, tema, contexto sociocultural ou autoria.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
73 10 1 C 0.44 0.41 0.23 0.64 0.38 0.25 0.21 0.44 0.09 0.01 0.00 -0.14 -0.20 0.38 -0.23 -0.41 0.00

SP08 Por 11 It 73 Bl 10 Ob 1 Ibg 224 a= 0.036 b= 344.734 c= 0.333 SP08 Por 11 It 73 Bl 10 Ob 1 Ibg 224
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.98 b= 1.72 Gabarito: C
0 0
. .
1 1
C
9 9
. .
0 0

8 8
.
0
.
0
C
7 7
. .
0 t
a 0
s
o
e 6 p 6
. .
a
d 0 s
e
0 C
r
d
lii 5 e 5
. d .
b 0 0
a o
b a C
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o
p
0
C C
o
r
C
3
. p 3
.
C
0 0
B A A A
A A
B
2 2
B B A
.
0
.
0
B
D B
1
.
1
.
D D
0 0 D D A
B
D
0
.
0
.
D A
B
D
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível:350
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.22 0.28 0.32 0.35 0.37 0.38 0.45 0.58 0.8 0.96 1 0 0

113
Considere o poema a seguir para responder à questão.

Ensinamento

Minha mãe achava estudo


a coisa mais fina do mundo.
Não é.
A coisa mais fina do mundo é o sentimento.
Aquele dia de noite, o pai fazendo serão,
ela falou comigo:
"Coitado, até essa hora no serviço pesado".
Arrumou pão e café, deixou tacho no fogo com água quente.
Não me falou em amor.
Essa palavra de luxo.
Fonte: PRADO, Adélia. Ensinamento. In: ______. Poesia reunida. São Paulo: Siciliano, 1991. p.116.

O verso “Minha mãe achava estudo a coisa mais fina do mundo” revela

A) uma desvalorização dos conhecimentos da mãe, que só se dedicava aos afazeres-domésticos.


B) uma valorização da simplicidade, pois a mãe não estudara e, por isso, superestimava o estudo.
C) uma valorização das atitudes da mãe que não falava de sentimento, mas vivia-o.
D) uma postura machista, pois dá a entender que a mãe se limitava a cuidar do pai e dos
afazeres-domésticos.

H35 - Identificar uma interpretação de fonte literária autorizada para um determinado texto literário.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
77 10 5 B 0.47 0.41 0.25 0.66 0.35 0.17 0.47 0.25 0.10 0.01 0.00 -0.19 0.35 -0.09 -0.30 -0.42 -0.44

SP08 Por 11 It 77 Bl 10 Ob 5 Ibg 226 a= 0.014 b= 340.357 c= 0.229 SP08 Por 11 It 77 Bl 10 Ob 5 Ibg 226
curva de informacao com parametros srcinais a= 0.782 b= 1.64 Gabarito: B
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0

8 8
. .
0 0

7 7
B
. .
a
0 t
s
0
B
o
e 6 p 6
. .
d 0 s
e
0 B
a r
d
il
i 5 e 5
B
. d .
b
a
b
0
o
0
B
a
o
r 4
.
c
r 4
.
B
p 0 o 0
p
o
r
B
3 p 3
. . B
0 0
C C
2 2 C
A C C C
. . D A A C
0 0
D A C
D A A
1
.
1
.
D A
0 0
D A
D D D
0 0
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 350
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.14 0.23 0.3 0.36 0.42 0.47 0.53 0.59 0.67 0.73 0.92 0 0

114
Leia o texto e responda à questão.
A obra-prima inicial
Carlos Heitor Cony
O primeiro contato com Memórias de um Sargento de Milícias provoca surpresa.
Em primeiro lugar, pela linguagem, a língua tal como é falada entre nós. Surpresa também
pelo tratamento da história em si. Surgia afinal o primeiro anti-herói de nossa literatura.
Chegavam à cena os primeiros tipos que delineariam a ficção nacional daí em diante,
como o padrinho do personagem principal, além da comadre e do major Vidigal.
Procurar as influências por trás de Memórias de um Sargento de Milícias é fácil.
Todo o picaresco espanhol e, acima de tudo, As Aventuras de Tom Jones, Um Enjeitado,
de Henry Fielding, autor que também é comumente citado como uma das maiores
influências em Machado de Assis.
Foi feliz Marques Rebelo ao acentuar a ausência de paisagem real em nossa
literatura, sendo que em Machado, como acentua a crítica até hoje, ela é inexistente.
Ausente em nosso maior escritor, a paisagem tornou-se feérica e irreal nos demais
romancistas, as selvas eram tão luxuosas que mais pareciam cenários de operetas. No
chamado romance urbano, todos os coxins eram de seda adamascada.
Até que surgiu Manuel Antonio de Almeida completando e sublimando Debret:
nossos escravos, nossos quiosques, nossos postes de iluminação a óleo de peixe, o
pelourinho, a casa da cadeia pública, as mulheres de mantilha, as procissões, a via-sacra,
os fogos no Campo dos Ciganos. E Debret ficou sendo, mesmo sem o saber e até hoje, o
melhor ilustrador para o romance de Almeida, da mesma forma que os desenhos de
Hogarth deram vida aos personagens e cenários de "Tom Jones".
Fonte: CONY, Carlos Heitor. A obra-prima inicial. Folha de S. Paulo, São Paulo, 1 ago. 2008. Ilustrada, p. E17. (com
cortes).

No último parágrafo, Carlos Heitor Cony utiliza dois procedimentos para desenvolver sua
argumentação a respeito da importância do romance Memórias de um Sargento de Milícias . São
eles:

A) a definição e a refutação. C) a oposição e a contestação.


B) a comparação e a exemplificação. D) a problematização e a solução.

115
H14 - Identificar em um texto argumentativo: argumento / contra-argumento; problema / solução; definição /
exemplo; comparação; oposição; analogia; ou refutação / proposta.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
90 12 2 B 0.49 0.49 0.27 0.76 0.40 0.14 0.49 0.17 0.20 0.01 0.00 -0.05 0.40 -0.30 -0.23 -0.39 0.00

SP08 Por 11 It 90 Bl 12 Ob 2 Ibg 237 a= 0.015 b= 312.362 c= 0.15 SP08 Por 11 It 90 Bl 12 Ob 2 Ibg 237
curva de informacao com parametros srcinais a= 0.802 b= 1.132 Gabarito: B
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0

8 8
B
. .
0 0

7 7
. .
0 t
a 0
s B
6
o
p 6
B
e . .
d 0 s 0
a
d
e
r B
lii 5 e 5
. .
b
a
0
d
o
0 B
b a
o
r 4
.
c
r 4
.
B
p 0 o 0
p
o
r
B
3 p 3
. .
0 0 C
D
B D
C D
2
.
2
. C D
0 0
A A C D
A A
A A C D A
1 1
. .
0 0 C D A
C D
0 0
C
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 350
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.16 0.27 0.35 0.42 0.49 0.56 0.63 0.7 0.83 0.95 0 0

116
Nível 375

Leia o texto que é a introdução de uma reportagem sobre usos da internet. Em seguida, responda à
questão.

Evite teclar com o perigo na internet


Por Maína Miller

A mesma internet, que facilita a vida de todo mundo, pode levar uma garota a se meter em
muitas enrascadas. Como uma menina cai nessa e como você pode evitar perigos como
cyberbullying, sites sobre anorexia e até pedofilia? Saiba aqui!
“Na hora do jantar, vá tomar banho. Depois, diga que vai comer no quarto e jogue a comida
fora.” Amanda*, 19 anos, aprendeu essa e outras dicas absurdas em sites, fóruns e blogs que
falavam sobre a Ana e a Mia – os “apelidos carinhosos” de anorexia e bulimia. Foram 7 kg a menos
em apenas dois meses. Resultado: a garota foi parar no hospital, com um quadro grave de anemia
profunda, cálculo renal e amenorréia (ausência de menstruação, causada, nesse caso, por
desnutrição).
Fonte: MILLER, Maína. Evite teclar com o perigo na internet. Capricho, São Paulo, 8 ago. 2008. Disponível em:
< http://capricho.abril.uol.com.br/comportamento/conteudo_comportamento_293932.shtml>. Acesso em: 23 ago. 2008.

A palavra ‘ciberbullying’ é específica do meio eletrônico e foi utilizada no contexto da reportagem


com sentido negativo, como algo que deve ser evitado pelas internautas leitoras da revista. Sabendo
que “bullying” é um termo utilizado no meio terapêutico para designar “intimidação, humilhação,
ofensa”, ciberbullying seria

A) ofensa praticada no dia-a-dia e reprimida por meio da internet.


B) agressão praticada em sites de relacionamento e divulgada via internet.
C) medo de comunicar na internet uma humilhação sofrida no dia-a-dia.
D) terapia oferecida a internautas que sofrem o bullying no dia-a-dia.

117
H4 - Identificar o sentido restrito a determinada área de conhecimento (técnica, tecnológica ou científica) de
vocábulo ou expressão utilizados em segmento de um texto, selecionando aquele que pode substituí-lo por
sinonímia no contexto em que se insere.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
6 1 6 B 0.37 0.46 0.15 0.61 0.35 0.27 0.37 0.12 0.24 0.01 0.00 -0.07 0.35 -0.34 -0.11 -0.38 -0.40

SP08 Por 11 It 6 Bl 1 Ob 6 Ibg 173 a= 0.029 b= 364.661 c= 0.277 SP08 Por 11 It 6 Bl 1 Ob 6 Ibg 173
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.616 b= 2.081 Gabarito: B
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0

8 8
. . B
0 0

7 7
. .
0 a 0
t
s
6
o
p 6
B
e . .
d 0 s 0
a e
r
d
i
il 5 e 5
. d .
b
a
0
o
0 B
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o
p
0 B
o
3
r
p 3
B
.
0
.
0 B B B A A
A A
D A
D D D A
D
2 2
.
0
.
0
C C D A
C D
1
.
1
. C A
D
0 0
C
C C
0
.
0
. C
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 375
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.41 0.24 0.28 0.3 0.3 0.33 0.38 0.48 0.63 0.8 0.98 0 0

118
Leia o texto para responder à questão.

Evolução de Rufus satisfaz cavaleiro


DO ENVIADO A HONG KONG

O campeão olímpico Rodrigo Pessoa, 35, saiu da prova de ontem espantado com um trecho
do percurso. E diz que espera mais dificuldade nas próximas provas. Ele elogiou a conduta de
Rufus, cavalo que, espera ele, consiga substituir o aposentado Baloubet du Rouet. (LF)
FOLHA - Você foi um dos quatro a zerarem o percurso. O que achou disso?
RODRIGO PESSOA - Já esperava um percurso bem difícil. Vimos muitas faltas no obstáculo do rio,
e eu não esperava nada muito diferente disso em termos de dificuldade. Meu cavalo se apresentou
muito bem, seguro. Mas foi uma pista exigente para todos. Tive que superar isso.
FOLHA - Qual foi o trecho mais duro?
PESSOA - O rio, depois de uma curva, fazia tempo que não via. Era o ponto mais complicado
e foi onde houve mais erros.
FOLHA - Rufus pode substituir o Baloubet à altura?
PESSOA - Ele hoje [ontem] foi muito bem, mas é difícil comparar com o Baloubet. Estou com
este cavalo há um ano e meio e tive que apressar sua preparação para competir no Pan [do Rio], um
evento importante. Ele foi bem lá, quando levou o peso de ser minha principal montaria. Apesar de
ter tido altos e baixos, normais no início de trabalho, há algum tempo ele só evolui. Estou contente
com seu desenvolvimento. É satisfatório ter um cavalo desse calibre.
Fonte: EVOLUÇÃO de Rufus satisfaz cavaleiro. Folha de S. Paulo, São Paulo, 18 ago. 2008. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk1808200849.htm>. Acesso em: 18 ago. 2008.

Com base no texto lido, bem como no seu conhecimento sobre esse gênero textual, pode-se afirmar
que são características da entrevista:

I. a tentativa de manter o ritmo da conversa no texto escrito.


II. os verbos apenas no presente do indicativo.
III. uso da norma padrão da língua portuguesa, com algumas adaptações, de acordo com o
entrevistado e o público a que se destina o texto.

Estão corretas

A) apenas I e II. B) apenas II e III. C) apenas I e III. D) I, II e III.

119
H1 - Identificar os possíveis elementos constitutivos da organização interna dos gêneros escritos (não-
literários): regulamentos, procedimentos, fichas pessoais, formulários, verbetes de dicionário ou de
enciclopédia, enunciados escolares, textos informativos de interesse curricular, notícias, reportagens, folhetos
de informação, charges, cartas de opinião, artigos de divulgação, artigos de opinião, relatórios, entrevistas,
resenhas, resumos, circulares, atas, requerimentos, documentos públicos, contratos públicos, diagramas,
tabelas, mapas, estatutos, gráficos, currículos e definições.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
7 1 7 C 0.49 0.49 0.22 0.72 0.33 0.13 0.24 0.49 0.13 0.01 0.00 -0.15 -0.25 0.33 -0.05 -0.36 -0.38

SP08 Por 11 It 7 Bl 1 Ob 7 Ibg 174 a= 0.014 b= 358.679 c= 0.304 SP08 Por 11 It 7 Bl 1 Ob 7 Ibg 174
0
.
curva de informacao com parametros srcinais a= 0.765 b= 1.973 0
.
Gabarito: C
1 1

9 9
. .
0 0

8 8
. .
0 0

C
7 7
. .
0 a 0
t
s
6
o
p 6
C
e . .
d
a
0 s
e
0 C
r
d
lii
C
b
5
.
e
d
5
. C
0 0
a o
b a C
o c
r 4 r 4
p
.
0 o
.
0
C
p
o
3
r
p 3
C
B
.
0
.
0
B B
B
2
.
2
. B
0 0
A A B
D D
D D A
D D
A D
A B D
1
.
1
. A A
0 0
A
B
0 0
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 375
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.06 0.27 0.33 0.4 0.45 0.51 0.54 0.58 0.63 0.74 0.86 0 0

120
Leia um fragmento do romance Senhora, de José de Alencar (1829-1877), publicado, pela primeira
vez em 1875 e responda à questão.

Era rica e formosa.


Tinha ela dezoito anos quando apareceu a primeira vez na sociedade. Não a conheciam; e
logo buscaram todos com avidez informações acerca da grande novidade do dia.
Dizia-se muita coisa que não repetirei agora, pois a seu tempo saberemos a verdade, sem os
comentários malévolos de que usa vesti-la os noveleiros.
Aurélia era órfã; tinha em sua companhia uma velha parenta, viúva, D. Firmina Mascarenhas,
que sempre a acompanhava na sociedade.
Mas essa parenta não passava de mãe de encomenda, para condescender com os
escrúpulos da sociedade brasileira, que naquele tempo não tinha admitido ainda certa emancipação
feminina.
A convicção geral era que o futuro da moça dependia exclusivamente de suas inclinações ou
de seu capricho; e por isso todas as adorações se iam prostrar aos próprios pés do ídolo.
Assaltada por uma turba de pretendentes que a disputavam como o prêmio da vitória, Aurélia,
com sagacidade admirável em sua idade, avaliou da situação difícil em que se achava, e dos perigos
que a ameaçavam.
FONTE: ALENCAR, José de. Senhora. São Paulo: Moderna, 1993. p. 19-20. (excerto).

O narrador de um texto é uma invenção do autor, apresenta uma perspectiva específica que orienta
a própria leitura. Sobre o narrador do texto lido podemos inferir que

A) apesar de esforçar-se por parecer objetivo e desapaixonado, revela sua simpatia e predileção
por Aurélia em expressões como “sem os comentários maldosos” e “com sagacidade admirável
em sua idade”.
B) como é personagem importante na narrativa, fala principalmente a partir de conhecimentos
incompletos, por isso não sabe tudo aquilo que se falava de Aurélia pelas costas.
C) demonstra seu mal-estar pela atitude leviana de Aurélia, de quem todos falavam mal porque
não obedecia nunca à sua tutora, a D. Firmina, como se vê em “essa parenta não passava de
mãe de encomenda”.

D) consegue
esperar emmanter-se, ao onisciente
um narrador longo de toda a narrativa,
em terceira completamente neutro e objetivo, como é de
pessoa.

121
H44 - Inferir a perspectiva do narrador em um texto literário narrativo, justificando conceitualmente essa
perspectiva.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
17 3 1 A 0.37 0.35 0.21 0.56 0.30 0.37 0.18 0.15 0.30 0.01 0.00 0.30 -0.34 -0.33 0.17 -0.38 0.00

SP08 Por 11 It 17 Bl 3 Ob 1 Ibg 182 a= 0.026 b= 376.119 c= 0.287 SP08 Por 11 It 17 Bl 3 Ob 1 Ibg 182
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.406 b= 2.289 Gabarito: A
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0

8 8
. .
0 0
A
7 7
. .
0 t
a 0
s
o
e 6 p 6
. .
d s
a
0
e
r
0
A
d
lii 5 e 5
. d .
b

b
a
0
o
0
A
a
o c
r
p
4
. r
o
4
. D
A D
0 0
p
o D
A D
r
3
. p 3
. B
A A A
0 0
B D
2 2
C C B
. . D C D
0 0
D B
C
1
.
1
.
B
0 0 C B
C B
0
.
0
.
C B
C
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 375
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.17 0.29 0.29 0.31 0.31 0.34 0.39 0.47 0.57 0.77 0.93 0 0

122
Leia o texto para responder à questão.

Os desafios das novas famílias


Rosely Sayão
Temos uma grande novidade no mundo contemporâneo: as novas famílias, construídas
principalmente a partir de separações e novos casamentos, mas também de uniões que dão srcem
a famílias antes impensadas. Homens e mulheres que um dia se uniram e tiveram filhos e depois
estabeleceram novas relações criaram novos grupos familiares bem complexos.
O casamento – ou o relacionamento, como muitos têm chamado – precisa ser reinventado.
Desse modo, temas como fidelidade, respeito, companheirismo, tipo de relação a ser estabelecida
com os ascendentes e descendentes – inclusive os da união anterior – precisam ser motivo de
conversas, negociações, ajustes e combinações. E é bom saber, nessa hora, que conviver bem não
significa, de modo nenhum, viver sem conflitos. Ao contrário: conviver bem supõe aprender a
negociar os conflitos que surgem.
É preciso reconhecer que as novas famílias supõem a reunião de, no mínimo, duas famílias, e
isso exige a organização de um novo grupo. Estereótipos que temos da relação de ex-
companheiros, de genros e noras com sogros, de enteados com seus respectivos padrastos são,
atualmente, apenas chavões a serem revistos com a srcinalidade que as novas famílias pedem
para que confirmem seu importante papel na contemporaneidade.
Fonte: SAYÃO, Rosely. Os desafios das novas famílias. Folha de S. Paulo, São Paulo, 21 ago. 2008. Equilíbrio, p. 12.
(adaptado).

Nesse texto, a autora propõe que

A) sejam criadas novas famílias, novos grupos familiares e que todos aprendam a conviver.
B) as novas famílias que se criam, em bases diferentes das tradicionais, precisam aprender a
negociar seus conflitos.
C) em grupos familiares complexos, certos temas como fidelidade e companheirismo nada mais
são do que chavões.
D) o casamento de tipo tradicional cedeu seu espaço no mundo contemporâneo para formas mais
modernas de relacionamento.

123
H13 - Identificar a proposta defendida pelo autor em um texto, considerando a tese apresentada e a
argumentação construída.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
32 4 8 B 0 .41 0.40 0.24 0.64 0.37 0.21 0.41 0.10 0.28 0.00 0.01 -0.26 0.37 -0.34 0.00 -0.47 -0.30

SP08 Por 11 It 32 Bl 4 Ob 8 Ibg 193 a= 0.018 b= 356.866 c= 0.224 SP08 Por 11 It 32 Bl 4 Ob 8 Ibg 193
curva de informacao com parametros srcinais a= 0.965 b= 1.94 Gabarito: B
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0

8 8
. .
0 0
B
7 7
. .
0 t
a 0
s

e 6
.
o
p 6
.
B
d 0 s 0
a e
r
d
lii e
B
5 5
. d .
b 0 0
b
a o
a
B
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o
p
0 B
o
3
r
p 3
B D
. .
A B
A D D D
0 0
B D
A
D D A
2 2
. . C C D
0 0
A
1 1
C A
.
0
.
0
C A
C C A
0
.
0
.
C C
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 375
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.04 0.21 0.26 0.29 0.34 0.39 0.46 0.54 0.62 0.75 0.85 0 0

124
Leia o soneto e responda à questão.

Menininho doente
Mário Quintana
Na minha rua há um menininho doente.
Enquanto os outros partem para a escola,
Junto à janela, sonhadoramente,
Ele ouve o sapateiro bater sola.
Ouve também o carpinteiro, em frente,
Que uma canção napolitana engrola,
E pouco a pouco, gradativamente,
O sofrimento que ele tem se evola...
Mas nesta rua há um operário triste:
não canta nada na manhã sonora
E o menino nem sonha que ele existe.
Ele trabalha silenciosamente...
E está compondo este soneto agora,
Pra alminha boa do menino doente...
Fonte: QUINTANA, Mário. Menininho doente. In: ______. Para gostar de ler – poesia. São Paulo: Ática,1980. v. 6,
p. 25.

Neste soneto há várias ocorrências de uso dos artigos definido e indefinido. No verso Mas nesta rua
há um operário triste, o artigo indefinido um leva a perceber que

A) naquela rua há apenas um operário.


B) o poeta é um dos operários.
C) aquele operário é uma pessoa célebre.
D) na rua há mais de um poeta.

125
H47 - Justificar o efeito de sentido produzido em um texto literário pela exploração de recursos ortográficos ou
morfossintáticos.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
48 6 8 B 0.46 0.48 0.24 0.72 0.34 0.26 0.46 0.15 0.12 0.00 0.01 -0.11 0.34 -0.17 -0.27 -0.47 -0.36

SP08 Por 11 It 48 Bl 6 Ob 8 Ibg 205 a= 0.011 b= 326.598 c= 0.137 SP08 Por 11 It 48 Bl 6 Ob 8 Ibg 205
curva de informacao com parametros srcinais a= 0.603 b= 1.391 Gabarito: B
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0

8 8
. .
0 0

7 7
. .
0 t
a 0
s B
o
e 6
. p 6
. B
a
d 0 s
e
0 B
r
d
lii e
B
5 5
. d .
b
a
0
o
0 B
b a
o c
r
p
4
. r
o
4
. B
0 0
p
o
r
B
3
. p 3
. A A
0 0
B A A A A A
2
.
2
. C
D A
0 0 C
D C
D C C
1
.
1
. D C C
0 0 D D C
D D
0 0
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 375
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.05 0.19 0.27 0.35 0.41 0.48 0.54 0.59 0.61 0.66 0.78 0 0

126
Leia o texto para responder à questão.

Definição
Derivação é o processo pelo qual, a partir de uma palavra, se formam outras pelo acréscimo de
determinados elementos, como ocorre em desmetaforizada e desmitificada.

Em qual alternativa pode ser verificado o mesmo processo?

A) destinar.

B) destruir.
C) destelhar.
D) destacar.

H33 - Aplicar conhecimentos relativos a regularidades observadas em processos de derivação como


estratégia para solucionar problemas de ortografia, com base na correlação entre definição / exemplo.

ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS


ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
61 8 5 C 0.27 0.35 0.12 0.48 0.42 0.36 0.16 0.27 0.20 0.01 0.00 -0.12 -0.17 0.42 -0.16 -0.38 -0.38

SP08 Por 11 It 61 Bl 8 Ob 5 Ibg 214 a= 0.034 b= 359.794 c= 0.167 SP08 Por 11 It 61 Bl 8 Ob 5 Ibg 214
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.853 b= 1.993 Gabarito: C
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0
C
8 8
. .
0 0

7 7
. .
0 a 0
t
s
o
6 6
e
d
.
0
p
s
.
0
C
a e
r
d
i
il 5 e 5
. d .
b 0 0
a o
b a
o c
r
p
4
. r
o
4
.
A A A A C
0 0
p
o
r
A A
3 p 3
. .
0 0
C
D D D
2
.
2
. B B D
C D A
0 0 C C C
B B D
B
1
.
1
.
B D
0 0 B A
0 0
D
B
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 375
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.19 0.16 0.18 0.18 0.18 0.21 0.27 0.39 0.6 0.85 0.99 0 0

127
Leia o texto para responder à questão.
Beleza em série
Helen Palmer (pseudônimo*)
Existe uma triste tendência, agravada nos últimos anos, para estandartizar a beleza e os tipos
femininos. Influenciada pelo cinema a mocinha escolhe uma artista de bastante renome e passa a
ser o seu carbono. Imita-lhe o penteado, a maquiagem, o riso, os gestos, as modas, às vezes até o
tom de voz.
Os homens não gostam das mulheres em série. Se gostam daquelas estrelas é porque as
acharam diferentes. Vocês, imitando-as, apenas serão consideradas ridículas.
Por favor, meninas, sejam vocês mesmas!
Fonte: PALMER, Helen. Beleza em série. In: LISPECTOR, Clarice. Só para mulheres: conselhos, receitas e segredos.
Rio de Janeiro: Rocco, 2008. p. 48. (excerto com cortes).

Segundo as regras da gramática normativa, as vírgulas devem ser usadas para isolar o vocativo. É
o que se verifica no trecho grifado da frase:

A) Existe uma triste tendência, agravada nos últimos anos, para estandartizar a beleza e os
tipos femininos.
B) Por favor, meninas, sejam vocês mesmas!
C) Vocês, imitando-as, apenas serão consideradas ridículas.
D) Imita-lhe o penteado, a maquiagem, o riso, os gestos, as modas, às vezes até o tom de voz.
H32 - Aplicar conhecimentos relativos a unidades lingüísticas (períodos, sentenças, sintagmas) como
estratégia de solução de problemas de pontuação, com base na correlação entre definição / exemplo.

ITEM BL OB GAB ÍNDICES


DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A PERCENTUAIS
B C DE RESPOSTAS
D "" "." A COEFICIENTES
B C D BISSERIAIS
"" "."
62 8 6 B 0.32 0.23 0.23 0.46 0.21 0.15 0.32 0.16 0.35 0.01 0.00 -0.06 0.21 -0.13 -0.06 -0.39 -0.42

SP08 Por 11 It 62 Bl 8 Ob 6 Ibg 215 a= 0.045 b= 386.764 c= 0.297 SP08 Por 11 It 62 Bl 8 Ob 6 Ibg 215
curva de informacao com parametros srcinais a= 2.506 b= 2.483 Gabarito: B
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0

8 8
. .
0 0

7
.
7
. B
0 a 0
t
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r
d
il
i 5 e 5
. d .
b
0 0
a o
b a D B
o
r 4
.
c
r 4
.
D
p 0 o
p
0 D
o
r B D
B
3
. p 3
.
B
D
0 0 B B B
D
2 2
D
. . C
A C A
0 0
A C C C A
C
A A A C A
1 1
. .
0 0 D
C
0 0
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 375
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.4 0.33 0.34 0.32 0.29 0.28 0.29 0.34 0.45 0.71 1 0 0

128
Leia o texto e responda à questão 8.

Argumentação

O que é argumentar? Argumentar é discutir, mas, e principalmente, é raciocinar, é deduzir, é


concluir, é tirar ilações. “Quando você discute com alguém, a argumentação não deve ser uma luta
entre duas pessoas, mas uma Caçada à Razão, na qual vocês dois se envolvem, ajudando-se
mutuamente a descobrir e a capturar a verdade que ambos desejam”. A argumentação deve ser
construtiva na finalidade, cooperativa em espírito e socialmente útil. Embora seja exato que os
ignorantes discutem pelas razões mais tolas, isso não constitui motivo para que homens inteligentes
se omitam em advogar idéias e projetos que valham a pena. Homens mal intencionados discutem
por objetivos egoístas ou ignóbeis, mas esse fato deve servir de estímulo aos homens de boa
vontade para que se disponham a falar com maior freqüência e maior desassombro. O ponto de
vista que considera a discussão como vazia de sentido e ausente de senso comum não é só falso,
mas, também, perigoso, sob o ponto de vista social.
Fonte: PENTEADO, José Maria Whitaker. Argumentação. In: ______. A técnica da comunicação humana. 4. ed. São
Paulo: Pioneira, 1974. p. 233-4.

Assinale a alternativa em que a composição da frase retirada do texto se caracterize por um fato
constatado pelo autor e uma opinião dele sobre esse mesmo fato.

A) A argumentação deve ser construtiva na finalidade, cooperativa em espírito e socialmente útil.


B) Embora seja exato que os ignorantes discutem pelas razões mais tolas, isso não constitui
motivo para que homens inteligentes se omitam em advogar idéias e projetos que valham a
pena.
C) Homens mal intencionados discutem por objetivos egoístas ou ignóbeis.
D) O ponto de vista que considera a discussão como vazia de sentido e ausente de senso comum
não é só falso, mas, também, perigoso, sob o ponto de vista social.

129
H18 - Distinguir um fato da opinião pressuposta ou subentendida em relação a esse mesmo fato, em
segmentos descontínuos de um texto.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
72 9 8 B 0.32 0.43 0.13 0.56 0.38 0.31 0.32 0.12 0.23 0.00 0.01 -0.13 0.38 -0.24 -0.10 -0.40 -0.34

SP08 Por 11 It 72 Bl 9 Ob 8 Ibg 223 a= 0.03 b= 364.607 c= 0.228 SP08 Por 11 It 72 Bl 9 Ob 8 Ibg 223
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.648 b= 2.081 Gabarito: B
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0

8 8
. .
0 0
B
7 7
. .
0 t
a 0
s
o
e 6 p 6
. .
a
d 0 s
e
0 B
r
d
lii 5 e 5
. d .
b 0 0
a o
b
o
a
c
B
r 4 r 4
. .
p 0 o 0
p
o
r A A A
B
3
. p 3
.
A A
0 0
B A
D
B D
B B
D D D
2
.
2
. D A
0 0 C C D
C C
1
.
1
. C D
A
0 0
C C
0 0
C
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 375
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0 0.23 0.23 0.24 0.26 0.28 0.34 0.44 0.58 0.77 0.98 0 0

130
Leia os textos para responder à questão.

No texto a seguir, fragmento do conto “Casa Velha”, publicado em 1885, D. Antônia, viúva de um ex-
ministro de D. Pedro I, e um velho cônego da Capela Imperial conversam. A “menina” citada é uma
agregada que, após ficar órfã, foi criada por D. Antônia. O ano é 1839.

Texto 1
Casa velha
Machado de Assis

Quer ouvir por que razão não podem casar? Porque não podem. Não lhe nego nada a
respeito dela; é muito boa menina, dei-lhe a educação que pude, não sei se mais do que convinha,
mas, enfim, está criada e pronta para fazer a felicidade de algum homem. Que mais há de ser? Nós
não vivemos no mundo da lua, Reverendíssimo. Meu filho é meu filho, e, além desta razão, que é
forte, precisa de alguma aliança de família. Isto não é novela de príncipes que acabam casando com
roceiras, ou de princesas encantadas. Faça-me o favor de dizer com que cara daria eu semelhante
notícia aos nossos parentes de Minas e de São Paulo?
Fonte: MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Casa Velha. Rio de Janeiro: Livraria Garnier, 1999. (excerto).

Texto 2
“Ao contar suas histórias, Machado de Assis escreveu e reescreveu a história do Brasil no século
XIX”.
Fonte: CHALHOUB, Sidney. Machado de Assis, historiador. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. (fragmento).

A afirmação de Chalhoub pode ser verificada no texto de Machado de Assis, e se expressa na

A) condição submissa da mulher no século XX.


B) instituição do casamento como projeto de independência da mulher.
C) força das convenções sociais nos usos e costumes.
D) interferência do poder religioso nos assuntos sociais.

131
H41 - Comparar e confrontar pontos de vista diferentes relacionados ao texto literário, no que diz respeito a:
histórias de leitura; deslegitimação ou legitimação popular ou acadêmica; condições de produção, circulação
e recepção; agentes no campo específico (autores, financiadores, editores, críticos e leitores).
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
93 12 5 C 0.37 0.43 0.20 0.63 0.36 0.24 0.23 0.37 0.16 0.01 0.00 -0.11 -0.32 0.36 0.02 -0.37 -0.39

SP08 Por 11 It 93 Bl 12 Ob 5 Ibg 238 a= 0.02 b= 361.868 c= 0.213 SP08 Por 11 It 93 Bl 12 Ob 5 Ibg 238
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.077 b= 2.031 Gabarito: C
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0

8 8
. .
0 0
C
7 7
. .
0 a 0
t
s
o
6 6
e
d
.
0
p
s
.
0
C
a e
r
d
i
il 5 e 5
b
.
0
d .
0
C
a o
b a
o c
r 4 r 4
p
.
0 o
.
0
C
p
o
r B B C
3
. p 3
. C
B
0 0
A
C C
A A A
B A
2
.
2
. A
0 0 B
D D D
A
D D D D
1
.
1
. B D
0 0
B A
0 0
B
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 375
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.17 0.21 0.24 0.26 0.31 0.34 0.4 0.5 0.6 0.77 0.94 0 0

132
Leia o texto para responder à questão.
Queixa de defunto
Lima Barreto

Antônio da Conceição, natural desta cidade, residente que foi em vida, na Boca do Mato, no
Méier, onde acaba de morrer, por meios que não posso tornar públicos, mandou-me a carta abaixo
que é endereçada ao prefeito. Ei-la:

Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Doutor Prefeito do Distrito F ederal. Sou um pobre


homem que em vida nunca deu trabalho às autoridades públicas nem a elas fez reclamação alguma.
Nunca exerci ou pretendi exercer isso que se chama os direitos sagrados de cidadão. Nasci, vivi e
morri modestamente, julgando sempre que o meu único dever era ser lustrador de móveis e admitir
que os outros os tivessem para eu lustrar e eu não.
Não fui republicano, não fui florianista, não fui custodista, não fui hermista, não me meti em
greves, nem em cousa alguma de reivindicações e revoltas; mas morri na santa paz do Senhor
quase sem pecados e sem agonia.
Toda a minha vida de privações e necessidades era guiada pela esperança de gozar depois
de minha morte um sossego, uma calma de vida que não sou capaz de descrever, mas que
pressenti pelo pensamento, graças à doutrinação das seções católicas dos jornais.
Vivi uma vida santa e obedecendo às prédicas do Padre André do Santuário do Sagrado
Coração de Maria, em Todos os Santos, conquanto as não entendesse bem por serem
pronunciadas com toda eloqüência em galego ou vasconço.
Segui-as, porém, com todo o rigor e humildade, e esperava gozar da mais dúlcida paz depois
de minha morte. Morri afinal um dia destes.
Fonte: BARRETO, Lima. Queixa de defunto. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crônicas
brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 34-35.

Vocabulário
Prédicas: palestras, sermões ou pregações.
Galego: português antigo, com traços do espanhol.
Vasconço: linguagem confusa, inatingível ou afetada.

Crítico mordaz e rigoroso de sua época e adepto do anarquismo, Lima Barreto não poupa nem
mesmo as instituições religiosas da República Velha.
No terceiro e no quarto parágrafos da carta supostamente escrita pelo falecido Antonio Conceição e
transcrita na crônica, aparece a avaliação que Lima Barreto faz do catolicismo na época. Qual a
melhor afirmação que sintetiza a opinião do cronista?

A) Apesar de serem divulgados apenas em seções de jornais, os autênticos valores católicos só


chegam à população graças à exemplaridade da santa vida dos padres.
B) Embora não possam ser expressas pela linguagem comum, as doutrinas católicas são
enganosamente divulgadas em prédicas privadas e jornais eloqüentes.
C) Embora distantes do povo porque expressas em linguagem inacessível, as idéias católicas
cativam os pobres porque oferecem promessas de compensação futura para uma vida de
privações.
D) Apesar de não descrever com clareza a necessidade de se manter uma vida marcada por
necessidades e privações, o pensamento católico afirma que a morte deve ser gozada com
esperança e sossego.

133
H50 - Articular conhecimentos literários e informações textuais, inclusive as que dependem de
pressuposições e inferências (semânticas e pragmáticas) autorizadas pelo texto, para explicar ambigüidades,
ironias, expressões figuradas, opiniões ou valores implícitos.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
97 13 1 C 0.27 0.32 0.14 0.47 0.33 0.13 0.15 0.27 0.44 0.01 0.00 -0.22 -0.24 0.33 0.00 -0.39 0.00

SP08 Por 11 It 97 Bl 13 Ob 1 Ibg 242 a= 0.05 b= 361.767 c= 0.209 SP08 Por 11 It 97 Bl 13 Ob 1 Ibg 242
curva de informacao com parametros srcinais a= 2.768 b= 2.029 Gabarito: C
0 0
. .
1 1

C
9 9
. .
0 0

8 8
. .
0 0

7 7
. .
0 a 0
t
s
6
o
p 6
C
e . .
d 0 s 0
a e
r
d
i
il 5 e 5
D D
. d .
b
a
0
o
0 D D
b a
o c
r 4 r 4
. .
p 0 o
p
0 D
o
r C
3
. p 3
. D
0 0
D
C
B C C
2
.
2
. A B C C
0 0
A B
A A
B A
B
1 1
.
0
.
0
B
A
B
A D
0
.
0
. B
A
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 375
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.14 0.22 0.23 0.22 0.2 0.2 0.24 0.34 0.63 0.94 1 0 0

134
Nível 400

Leia o texto para responder à questão.

O maior congestionamento
O fim de semana começou mal para o paulistano que tentava voltar para casa no dia 9 de maio
deste ano,
recorde uma sexta-feira.
histórico Às 19h30, a na
de congestionamento Companhia de Engenharia
cidade: 266 quilômetrosdedeTráfego (CET)
lentidão registrounao
– somente
Marginal Tietê foram 23 quilômetros, o dobro do habitual para o horário. O caos teve dois motivos: o
tombamento de um caminhão com toras de madeira num acesso da Rodovia Presidente Dutra e um
derramamento de óleo na avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi.
Fonte: O MAIOR congestionamento. Veja, São Paulo, p. 42, 20 ago. 2008.

O uso da expressão começou mal é explicitada e reforçada por uma outra expressão, que é
A) tentava voltar para casa.
B) uma sexta-feira, às 19h30.
C) dia 9 de maio.
D) recorde histórico de congestionamento.

H15 - Estabelecer relações entre segmentos do texto, identificando retomadas ou catafóricas e anafóricas ou
por elipse e repetição.

ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS


ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
30 4 6 D 0.36 0.33 0.22 0.55 0.25 0.43 0.13 0.07 0.36 0.01 0.00 -0.02 -0.18 -0.27 0.25 -0.36 -0.43

SP08 Por 11 It 30 Bl 4 Ob 6 Ibg 191 a= 0.026 b= 406.975 c= 0.315 SP08 Por 11 It 30 Bl 4 Ob 6 Ibg 191
curva de informacao com parametros srcinais a= 1.434 b= 2.85 Gabarito: D
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0

8 8
. .
0 0

7 7
. .
0 a 0
t
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0 D
a e
r
ild e
i 5 5
. d .
b
a
0
o
0
A A D
b a
A A
o c
p
r 4
. r
o
4
.
A D A
0 0
p
o
A D
r
3 p 3
.
0
.
0
D D D D A
2 2
. .
0 0 B B
C B B
1
.
1
. C C B B B
0 0
C C B
C C
0
.
0
. C
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: 400
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.26 0.27 0.31 0.32 0.33 0.33 0.36 0.41 0.48 0.59 0.82 0 0

135
NA

CARTA ABERTA DE ARTISTAS BRASILEIROS SOBRE A DEVASTAÇÃO


DA AMAZÔNIA
Acabamos de comemorar o menor desmatamento da Floresta Amazônica dos últimos três
anos: 17 mil quilômetros quadrados. É quase a metade da Holanda. Da área total já desmatamos
16%, o equivalente a duas vezes a Alemanha e três Estados de São Paulo. Não há motivo para
comemorações. Aao Amazônia
importantíssimos Brasil e aonão é o Essa
Planeta. pulmão do mundo,
vastidão massepresta
verde que estendeserviços
por maisambientais
de cinco
milhões de quilômetros quadrados é um lençol térmico engendrado pela natureza para que os raios
solares não atinjam o solo, propiciando a vida da mais exuberante floresta da terra e auxiliando na
regulação da temperatura do Planeta.
Depois de tombada na sua pujança, estuprada por madeireiros sem escrúpulos, ateiam fogo
às suas vestes de esmeralda abrindo passagem aos forasteiros que a humilham ao semear capim e
soja nas cinzas de castanheiras centenárias.
Como no passado, enxergamos a Floresta como um obstáculo ao progresso, como área a ser
vencida e conquistada. Um imenso estoque de terras a se tornarem pastos pouco produtivos,
campos de soja e espécies vegetais para combustíveis alternativos ou então uma fonte inesgotável
de madeira, peixe, ouro, minerais e energia elétrica. O desmatamento e o incêndio são o símbolo da
nossa incapacidade de compreender a delicadeza e a instabilidade do ecossistema amazônico e
como tratá-lo.
Um país que tem 165.000 km2 de área desflorestada, abandonada ou semi-abandonada,
pode dobrar a sua produção de grãos sem a necessidade de derrubar uma única árvore. É urgente
que nos tornemos responsáveis pelo gerenciamento do que resta dos nossos valiosos recursos
naturais.
Portanto, a nosso ver, como único procedimento cabível para desacelerar os efeitos quase
irreversíveis da devastação, segundo o que determina o § 4º, do Artigo 225 da Constituição Federal,
onde se lê:
"A Floresta Amazônica é patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro
de condições que assegurem a preservação do meio ambiente , inclusive quanto ao uso dos
recursos naturais".
Assim, deve-se implementar em níveis Federal, Estadual e Municipal A INTERRUPÇÃO
IMEDIATA DO DESMATAMENTO DA FLORESTA AMAZÔNICA. JÁ!
É hora de enxergarmos nossas árvores como monumentos de nossa cultura e história.
SOMOS UM POVO DA FLORESTA!
Fonte: CARTA aberta de artistas brasileiros. Amazônia para sempre. Disponível em:
<http://www.amazoniaparasempre.com.br/TPManifesto.html>. Acesso em: 23 ago. 2008.

O
proltexto apresentado da
da preservação é uma carta aberta,
Amazônia. Em meiodivulgada na internetque
aos argumentos e assinada
defendempor diversosdos
a opinião artistas em
autores,
várias alternativas de intervenção são apontadas. Figura como primeira proposição do texto:
A) a implantação de unidades de conservação como alternativas de desenvolvimento sustentável.
B) o gerenciamento mais responsável dos recursos que ainda nos restam.
C) o reconhecimento de que a Amazônia não é uma simples área verde, mas auxilia na regulação
da temperatura do Planeta.
D) o melhor aproveitamento dos 165.000 km2 de área desflorestada, abandonada ou semi-
abandonada no país.

136
H17 - Organizar em uma dada seqüência proposições desenvolvidas pelo autor em um texto argumentativo.
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
24 3 8 C 0.47 0.30 0.32 0.63 0.21 0.13 0.21 0.47 0.17 0.00 0.01 -0.23 0.02 0.21 -0.12 -0.47 -0.34

SP08 Por 11 It 24 Bl 3 Ob 8 Ibg 187 a= 0 b= 249.985 c= 0 SP08 Por 11 It 24 Bl 3 Ob 8 Ibg 187


curva de informacao com parametros srcinais a= 0 b= 0 Gabarito: C
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0

8 8
. .
0 0

7 7
. .
0 t
a 0
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r
d
lii 5 e 5 C C
. .
b
a
0
d
o
0 C C
b a C C
o c
r 4 r 4
p
.
0 o
.
0 C C
p
o
r
3
. p 3
. B
0 0
B B D
2
.
2
.
D B B D
0 0 B
A D
B B
D
A A D D D
1
.
1
.
A A
0 0 A A
0 0
A
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: NA
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.26 0.31 0.39 0.45 0.5 0.52 0.53 0.49 0.44 0.4 0.42 0 0

137
Leia os textos para responder à questão.

Texto 1
O Naturalismo principia no Brasil em 1881. Nas obras do período vemos o senso quase
fatalista das forças naturais e sociais pesando sobre o homem: natureza, ambiente social, educação,
taras, instintos, gerando conflitos dramáticos, situações anormais, desfechos catastróficos, num
pessimismo que contrasta com os finais do Romantismo. Dessa produção avulta uma obra-prima: O
Cortiço,de Aluísio Azevedo (1890).

Fonte: CANDIDO, Antonio; CASTELLO, J. Aderaldo. Presença da literatura brasileira: do romantismo ao simbolismo. 9.
ed. São Paulo: Difel, 1981. v. 2, p. 97.

Texto 2
O brasileiro tinha já recebido pauladas na testa, no pescoço, nos ombros, nos braços, no
peito, nos rins e nas pernas. O sangue inundava-o inteiro; ele rugia e arfava, iroso e cansado,
investindo ora com os pés, ora com a cabeça, e livrando-se daqui, livrando-se dali, aos pulos e às
cambalhotas.
A vitória pendia para o lado do português. Os espectadores aclamavam-no já com
entusiasmo; mas, de súbito, o capoeira mergulhou, num relance, até às canelas do adversário e
surgiu-lhe rente dos pés, grudado nele, rasgando-lhe o ventre com uma navalha.
Jerônimo soltou um mugido e caiu de borco, segurando os intestinos.
Fonte: AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. São Paulo: FTD, 1993. p. 126. (excerto).

Entre os aspectos apontados pelo texto 1, esse trecho de O cortiço põe em evidência o peso do
ambiente social sobre o homem, o que pode ser observado

A) na referência à nacionalidade: brasileiro/português.


B) no emprego dos termos rugia, arfava e soltou um mugido.
C) no emprego do jogo de capoeira como meio de defesa.
D) na reação das pessoas presentes no ambiente.

138
H40 - Estabelecer relações entre as condições histórico-sociais (políticas, religiosas, morais, artísticas,
científicas, estéticas, econômicas etc.) de produção de um texto literário e fatores lingüísticos de sua
produção (escolha de gêneros, temas, assuntos, estruturas, finalidades, recursos).
ÍNDICES PERCENTUAIS DE RESPOSTAS COEFICIENTES BISSERIAIS
ITEM BL OB GAB DIFI DISCR ABAI ACIM BISE A B C D "" "." A B C D "" "."
80 10 8 D 0.33 0.31 0.16 0.47 0.25 0.33 0.18 0.15 0.33 0.00 0.01 -0.09 -0.04 -0.16 0.25 -0.53 -0.36

SP08 Por 11 It 80 Bl 10 Ob 8 Ibg 229 a= 0.013 b= 444.389 c= 0.245 SP08 Por 11 It 80 Bl 10 Ob 8 Ibg 229
curva de informacao com parametros srcinais a= 0.74 b= 3.529 Gabarito: D
0 0
. .
1 1

9 9
. .
0 0

8 8
. .
0 0

7 7
. .
0 a 0
t
s
o
e 6 p 6
. .
d 0 s 0
a e
r
d
i
il 5 e 5
. d .
b
0 0
a o
b a
o
r 4
.
c
r 4
. D D
p 0 o
p
0
A D D
o
r A A D A
3
. p 3
.
A D A
0 0
D A
2 2
D
C
B B A
B
. .
0 0 C
B B
C B B
B
C
1 1 C C C C
. .
0 0

0 0
. .
0 0

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
proficiencia proficiencia

Nível: NA
3ª Série EM Nível 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450
Proporção de acerto 0 0 0.08 0.22 0.24 0.26 0.31 0.34 0.38 0.37 0.4 0.42 0.6 0 0

139

Potrebbero piacerti anche