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Aula 2

Trovadorismo

© Prof. Eloy Gustavo


Escolas Literárias – História da Literatura
Um sistema de tendências artísticas, em vigor,
na maioria das obras produzidas, numa
determinada época histórica.
Periodologia da Literatura Brasileira

1500 1601 1768 1836 1881 1893 1902 1922 1928 1945
1930

© Prof. Eloy Gustavo


Escolas Literárias – História da Literatura
1922: fato estético – Semana de Arte Moderna

1928: fato estético – A Bagaceira, José Américo de Almeida

1930: fato histórico – Revolução Liberal

Dois marcos importantes

1500 1601 1768 1836 1881 1893 1902 1922 1928 1945
1930

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Marcos cronológicos

Séculos XII a XV
Trovadorismo
Portugal
1189 ou 1198: “Cantiga da Guarvaia ou da Ribeirinha” – Paio Soares de Taveirós
1418: Nomeação de Fernão Lopes para Torre do Tombo

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Formação de Portugal

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Lirismo Provençal
Época: do século XI ao XIII
Local: Provença (sul da França)

Cansó Canção de Lirismo Amoroso


Que amor é esse?
Fin amors – amor refinado, amor cortês.
Leys d’amor – leis que regem o jogo de amor na corte.

Vassalagem amorosa.

Culto do lirismo amoroso


em oposição ao lirismo guerreiro.
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O trovadorismo chega a Portugal

Provença

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Trovadorismo Português
1) Língua: Galego-Português

2) Tipos de obras quanto ao tema:


Composições para serem cantadas com acompanhamento musical.
Cantiga de Amor: eu lírico masculino
Lírico-amorosas
Tema: coita amorosa Cantiga de Amigo: eu lírico feminino
sofrimento
Cantigas

Cantiga de Escárnio: sátira indireta


Satíricas Linguagem de sentido ambíguo
Tema: depreciação Cantiga de Maldizer: sátira direta
Linguagem objetiva e sem disfarce

3) Tipos de obras quanto à repetição de versos:


Mestria: versos não se repetem Paralelismo: repetição parcial de versos
Refrão: repetição integral de versos
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Exemplo de Cantiga de Amor com paralelismo e refrão

Hun tal home sei eu, ai bem talhada,


que por vós tem a sa morte chegada.
Vede quem é, seed'en nembrada:
eu, mia dona.

Hun tal home sei que preto sente


de si morte certamente.
Vede quem é, venha-vos em mente:
eu mia dona.

Hun tal home sei, aquest'oíde,


que por vós morr’ e vo-lo en partide.
Vede quem é, nom xe vos obride:
eu mia dona.
D. Dinis
© Prof. Eloy Gustavo
Exemplo de Cantiga de Amor com paralelismo e refrão

Hun tal home sei eu, ai bem talhada,


que por vós tem a sa morte chegada. paralelismo
Vede quem é, seed'en nembrada:
eu, mia dona. refrão

Hun tal home sei que preto sente


de si morte certamente. paralelismo
Vede quem é, venha-vos em mente:
eu mia dona. refrão

Hun tal home sei, aquest'oíde,


que por vós morr’ e vo-lo en partide. paralelismo
Vede quem é, nom xe vos obride:
eu mia dona. refrão
D. Dinis
© Prof. Eloy Gustavo
Características mais comuns da Cantiga de Amor
1 2
Hun tal home sei eu, ai bem talhada,
3
que por vós tem a sa morte chegada.
Vede quem é, seed'en nembrada:
4
eu, mia dona.
1 - O “eu lírico” é masculino 2 - O interlocutor é a mulher amada

3 - Sofrimento devido à impossibilidade desse amor: coita amorosa


A impossibilidade normalmente decorre
da posição hierárquica superior da amada em relação ao eu lírico

4 - Tratamento por “mia senhor” ou “mia dona”


- Vassalagem amorosa: tal como os cavaleiros se subordinam a um senhor feudal,
o eu lírico faz o mesmo em relação à amada
- Influência provençal: o ambiente palaciano / amor cortês
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Exemplo de Cantiga de Amigo com paralelismo e refrão
-Ai flores, ai flores do verde pino, -Vós me perguntades polo voss' amigo,
se sabedes novas do meu amigo? e eu bem vos digo que é sã e vivo.
Ai Deus, e u é? - Ai Deus, e u é?

Ai flores, ai flores do verde ramo, -Vós me perguntades polo voss' amado,


se sabedes novas do meu amado? e eu bem vos digo que é viv' e são.
Ai Deus, e u é? -Ai Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amigo, -E eu bem vos digo que é sã e vivo,


aquel que mentiu do que pos comigo? e seerá vosc’ ant' o prazo saido.
Ai Deus, e u é? -Ai Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amado, -E eu bem vos digo que é viv' e são,
aquel que mentiu do que mi há jurado? E será vosc'ant' o prazo passado.
Ai Deus, e u é? -Ai Deus , e u é!

D. Dinis
© Prof. Eloy Gustavo
Exemplo de Cantiga de Amigo com paralelismo e refrão
-Ai flores, ai flores do verde pino, -Vós me perguntades polo voss' amigo,
se sabedes novas do meu amigo? e eu bem vos digo que é sã e vivo.
Ai Deus, e u é? - Ai Deus, e u é?

Ai flores, ai flores do verde ramo, -Vós me perguntades polo voss' amado,


se sabedes novas do meu amado? e eu bem vos digo que é viv' e são.
Ai Deus, e u é? -Ai Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amigo, -E eu bem vos digo que é sã e vivo,


aquel que mentiu do que pos comigo? e seerá vosc’ ant' o prazo saido.
Ai Deus, e u é? -Ai Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amado, -E eu bem vos digo que é viv' e são,
aquel que mentiu do que mi há jurado? E será vosc'ant' o prazo passado.
Ai Deus, e u é? -Ai Deus , e u é!

D. Dinis
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Exemplo de Cantiga de Amigo com paralelismo e refrão
1
-Ai flores, ai flores do verde pino, Se sabedes novas do meu amado,
2 3 5
se sabedes novas do meu amigo? aquel que mentiu do que mi há jurado?
4
Ai Deus, e u é? Ai Deus, e u é?

1 - A influência ibérica: mulheres do povo em ambientes simples (fora da corte)

2 - Tom confessional: o eu lírico lamenta a ausência do amado


- São diversos o interlocutores: amigas, mãe, elementos da natureza...

3 - O “eu” lírico é feminino e comumente trata seu amado por “amigo”

4 - O assunto em geral é a ausência do amado


Motivos da ausência: trabalho – guerra – abandono

5 - A mulher teme ser abandonada, pois – ao contrário do que normalmente ocorria


na cantiga de amigo – é comum que a entrega física tenha ocorrido.
© Prof. Eloy Gustavo
Exemplo de Cantiga de Maldizer com paralelismo e refrão

Ai, dona fea! Foste-vos queixar


que vos nunca louv'en meu trobar;
mas ora quero fazer um cantar dona fea, velha e sandia
en que vos loarei toda via; Sátira direta
e vedes como vos quero loar:
dona fea, velha e sandia!

Ai, dona fea! Se Deus me pardon!


pois havedes tanto gran coraçon
que vos eu loe, en esta razon
vos quero já loar toda via;
e vedes qual será a loaçon:
dona fea, velha e sandia! João Garcia de Guilhade

© Prof. Eloy Gustavo


Exercício 1 – Semi Manhã
Quer’eu em maneira de proençal
fazer agora um cantar d’amor
e querrey muit’i loar mia senhor,
a que prez* nem fremosura non fal,
nen bondade, e mais vos direy en:
tanto a fez Deus comprida de ben
que mais todas las do mundo val.
D. Dinis
* Preço, valor.

No segundo verso, o eu lírico declara que vai fazer um “cantar


d’amor”. Quais os traços da cantiga que permitem aceitar essa
classificação?

© Prof. Eloy Gustavo


Exercício 1 – Semi Manhã
Quer’eu em maneira de proençal
fazer agora um cantar d’amor
e querrey muit’i loar mia senhor,
a que prez* nem fremosura non fal,
nen bondade, e mais vos direy en:
tanto a fez Deus comprida de ben
que mais todas las do mundo val.
D. Dinis
* Preço, valor.

No segundo verso, o eu lírico declara que vai fazer um “cantar


d’amor”. Quais os traços da cantiga que permitem aceitar essa
classificação?
Os traços das cantigas de amor presentes no texto: a voz
lírica masculina e o elogio da amada.

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Exercício 2 – Semi Manhã
Don Meendo, vós veestes
falar migo noutro dia;
e na fala que fezestes
perdi eu do que tragia.
Ar* querredes falar migo * Novamente.
e non querrei eu, amigo.
D. Afonso X

Essa cantiga pode ser classificada como:


a) Cantiga de amor: o tratamento “Don” era usado tanto para se referir a homens
quanto a mulheres na época.
b) Cantiga de amigo: a presença da palavra “amigo”, no último verso, revela a
relação de amizade entre o eu lírico e seu interlocutor.
c) Cantiga de escárnio: não é possível identificar o alvo da sátira, já que o eu lírico
se utiliza do tratamento “vós”, que indica vários interlocutores.
d) Cantiga de amigo: o trovador elogia a cultura do interlocutor, cuja fala não
consegue compreender.
e) Cantiga de maldizer: o eu lírico reclama da capacidade de seu interlocutor de
arrancar dele o “que tragia”, isto é, seu dinheiro.
© Prof. Eloy Gustavo
Exercício 2 – Semi Manhã
Don Meendo, vós veestes
falar migo noutro dia;
e na fala que fezestes
perdi eu do que tragia.
Ar* querredes falar migo * Novamente.
e non querrei eu, amigo.
D. Afonso X

Essa cantiga pode ser classificada como:


a) Cantiga de amor: o tratamento “Don” era usado tanto para se referir a homens
quanto a mulheres na época.
b) Cantiga de amigo: a presença da palavra “amigo”, no último verso, revela a
relação de amizade entre o eu lírico e seu interlocutor.
c) Cantiga de escárnio: não é possível identificar o alvo da sátira, já que o eu lírico
se utiliza do tratamento “vós”, que indica vários interlocutores.
d) Cantiga de amigo: o trovador elogia a cultura do interlocutor, cuja fala não
consegue compreender.
e) Cantiga de maldizer: o eu lírico reclama da capacidade de seu interlocutor de
X
arrancar dele o “que tragia”, isto é, seu dinheiro.
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Exercício 3 – Semi Manhã
Bon dia vi amigo, Pois seu mandad’ei migo,
pois seu mandad’ei migo¹, rogu’eu a Deus e digo!
Louçãa². louçãa.

Bon dia vi amado, Pois migu’ei seu mandado,


pois migu’ei seu mandado, rogu’eu a Deus de grado³,
louçãa. louçãa.
D. Dinis
1. Tenho seu recado comigo. 2. Bela, alegre. 3. Agradecimento.

Essa composição de D. Dinis pode ser classificada como cantiga de


amigo. Nela,
a) a moça celebra seu amor em uma cantiga que possui paralelismo e refrão.
b) a moça lamenta a notícia da morte do amado em uma cantiga de refrão.
c) o rapaz celebra a amizade em uma cantiga de amor com refrão.
d) a moça recusa o amor cortês em uma cantiga com paralelismo e sem refrão.
e) a moça celebra seu amor em uma cantiga de mestria.
© Prof. Eloy Gustavo
Exercício 3 – Semi Manhã
Bon dia vi amigo, Pois seu mandad’ei migo,
pois seu mandad’ei migo¹, rogu’eu a Deus e digo!
Louçãa². louçãa.

Bon dia vi amado, Pois migu’ei seu mandado,


pois migu’ei seu mandado, rogu’eu a Deus de grado³,
louçãa. louçãa.
D. Dinis
1. Tenho seu recado comigo. 2. Bela, alegre. 3. Agradecimento.

Essa composição de D. Dinis pode ser classificada como cantiga de


amigo. Nela,
X
a) a moça celebra seu amor em uma cantiga que possui paralelismo e refrão.
b) a moça lamenta a notícia da morte do amado em uma cantiga de refrão.
c) o rapaz celebra a amizade em uma cantiga de amor com refrão.
d) a moça recusa o amor cortês em uma cantiga com paralelismo e sem refrão.
e) a moça celebra seu amor em uma cantiga de mestria.
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