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Relatório Teórico

Biologia Molecular e Celular


Aula 5

Química Industrial 1º Ano

2017/2018
Índice

Citoesqueleto ................................................................................................................................................. 3

Filamentos Intermédios........................................................................................................................... 3

Filamentos de Actina ............................................................................................................................... 4

Microtúbulos ............................................................................................................................................... 4

MAPs ........................................................................................................................................................ 7

Drogas Que Interferem Com A Estrutura Dos Microtúbulos ................................................ 7

O Papel Da Cinesina E Das Dineinas Na Mobilidade Celular ................................................. 8

Modelo Para O Transporte Através Da Cinesina ....................................................................... 9

Estrutura Da Dineina Citosólica.................................................................................................... 10

Filamentos Intermédios .................................................................................................................. 11

Microfilamentos ................................................................................................................................. 13

Funções Dos Componentes Do Citoesqueleto ........................................................................ 15

Diferentes Toxinas Que Perturbam A Estrutura Da F-Actina ............................................ 16

Miosina – Proteína Motora.............................................................................................................. 16

Movimentação Da Miosina II Ao Longo Do Filamento De Actina ....................................... 17

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Citoesqueleto
O Citoesqueleto é responsável por manter a forma da célula e as junções celulares,

auxiliando nos movimentos celulares. É constituído por proteínas bastante estáveis

filamentosas ou tubulares que são os filamentos intermediários (10 nm de diâmetro),

filamentos de actina (8-9 nm de diâmetro), e os microtúbulos (24 nm de diâmetro) e pelas

proteínas motoras: dineína, miosina e cinesina.

Nota:

Todas estas fibras são polímeros de pequenas proteínas, que se mantêm unidas por

ligações não covalentes.

Filamentos Intermédios

Os filamentos intermédios compõem um sistema de estruturas filamentosas, no citoplasma

e núcleo de células eucarióticas, diferente dos microtúbulos e dos microfilamentos de

actina, que são constituintes do citoesqueleto das células de quase todos os vertebrados.

São extremamente insolúveis, de composição protéica completamente diferente da

encontrada nos microfilamentos e nos microtúbulos, e formam uma rede estrutural que

conecta as hjn celulares, organelas citoplasmáticas e o núcleo.

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Filamentos de Actina

A actina é uma proteína, faz parte da família das proteínas globulares que formam

microfilamentos. É um dos três elementos fundamentais do esqueleto celular

(citoesqueleto) dos organismos eucariontes. Em conjunto com a miosina e moléculas de

ATP gera movimentos celulares e musculares.

Filamentos de actina são constituídos pela polimerização da proteína globular actina G,

originando os filamentos de actina F. A actina é o maior componente dos filamentos finos

das células musculares e do sistema citoesquelético de células não musculares, e está

presente em todos os eucariontes.

Os microfilamentos podem interagir com um grande número de outras estruturas e adquirir

propriedades através de várias moléculas (actin binding proteins). Este grupo de proteínas

pode ainda mediar a interação dos microfilamentos com outras estruturas celulares,

nomeadamente membranas, ou funcionar como motores, agrupadas na família das

miosinas.

Microtúbulos

Microtúbulos são estruturas proteicas que fazem parte do citoesqueleto nas células. São

filamentos com diâmetro de, aproximadamente, 24 nm e comprimentos variados, de vários

micrómetros até alguns milímetros nos axônios das células nervosas. Microtúbulos são

formados pela polimerização das proteínas tubulina e almetralopina.

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Os microtúbulos são formados por heterodímeros de α e β tubulina. Estas duas proteínas

são codificadas por genes diferentes que possuem 40% de similaridade. Logo após a

tradução elas se associam e formam heterodímeros estáveis no citosol, que dificilmente se

dissociam. Estes dímeros são as subunidades dos microtúbulos. Tanto a α quanto a β

tubulina possuem um sítio de ligação a GTP, porém o GTP presente na α tubulina está

imerso na estrutura da proteína e nunca é hidrolisado a GDP. Já a molécula de GTP ligado

a β tubulina pode ser hidrolisada em GDP, e possui papel importante no processo de

polimerização e despolimerização dos microtúbulos.

As células contêm duas populações de microtúbulos:

• Estáveis - com um tempo de vida longo. Células diferenciadas.

• Instáveis – com um tempo de vida curto

Em cima é possível visualizar a estrutura das tubulinas αβe a sua organização nos

microtúbulos

A β tubulina tem atividade de GTPase. As bactérias possuem Ftsz similar á tubulina. A

tubulina γintervém na polimerização das outras duas tubulinas. Os dois terminais são

designados por + e -. Diferem na velocidade de polimerização e têm diferentes

concentrações críticas.

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• A polimerização dos microtúbulos é realizada

em 3 fases. Cada microtúbulo é formado por 13

protofilamentos.

• A formação dos microtúbulos ocorre

preferencialmente ao terminal (+). Existem

concentrações críticas diferentes para os dois

terminais. A formação e a estabilidade dos

microtúbulos dependem da temperatura.

Como dito anteriormente, os microtúbulos intervêm em determinados movimentos

celulares, incluindo o movimento de cílios, flagelos e o transporte de vesículas no

citoplasma. Os microtúbulos intervêm na organização da célula através do microtubule-

organizing center (MTOC).

O MTOC intervém na formação e orientação dos microtúbulos na direção de movimentação

das vesículas e na orientação dos organelos. Estabelece a polaridade da célula e a direção

dos processos citoplasmáticos tanto na interfase como na fase M do ciclo celular.

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MAPs

Protein associada ao microtúbulo (MAPS) são proteínas que interagem com microtúbulos

no citoesqueleto da célula. Ligam-se ás subunidades da tubulina para regularem a

estabilidade dos microtúbulos. Diversos MAPs têm diversas funções como estabilizar e

destabilizar microtúbulos, guiar microtúbulos para diferentes locais da célula e são

mediadores de interações de microtúbulos com outras células.

Existe, dois grupos de MAPs:

• As que estabilizam microtúbulos:

o A MAP4 na mitose regula a estabilidade dos microtúbulos

o Uma mutação no gene de Tau está ligada á doença de Alzheimer

• As que destabilizam microtúbulos:

o A Katanin promove a quebra de ligações entre as diferentes tubulinas

o OP18 promove a despolimerização e liga-se aos dímeros de tubulina,

impedindo a sua polimerização

Drogas Que Interferem Com A Estrutura Dos Microtúbulos

A colchicine e o “taxol”, isoladas de plantas,

interferem com a função dos microtúbulos.

Ligam-se especificamente aos dímeros de

tubulina α, β ou microtúbulos. A interface

entre as tubulinas α e β contém um biding

site especifico para a “cochine”. A presença

desta droga na extremidade do microtúbulo

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previne a adição de mais subunidades de tubulina. O taxol lia-se á tubulina β e estabiliza

os microtúbulos, evitando a sua despolimerização. Utilizado no tratamento do cancro dos

ovários. A colchicine e a colcemida atuam como inibidores da mitose.

Em células expostas a uma elevada concentração de “colcemid” os microtúbulos

despolimerizam. Para baixas concentrações de “colcemid” os microtúbulos mantêm-se, no

entanto, as células ficam bloqueadas na metáfase. Se posteriormente se fizer uma lavagem

das células, a mitose continua normalmente.

O Papel Da Cinesina E Das Dineinas Na Mobilidade Celular

No interior das células, as proteínas, organelos e outras vesículas são transportadas ao

longo de percursos bem definidos e entregues em locais específicos. Os microtúbulos

atuam como caminhos nos processos de transporte. Existem duas proteínas motoras

cinesinas e dineinas, que são responsáveis pelo transporte ao longo dos microtúbulos.

Os batimentos dos cílios e dos flagelos dependem das proteínas motoras associadas aos

microtúbulos.

Cílios – cobrem a superfície das vias respiratórias de

mamíferos, são responsáveis pela secreção de

partículas proveniente do muco.

Os flagelos são responsáveis pela deslocação do

esperma e de organismo unicelulares.

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Modelo Para O Transporte Através Da Cinesina

Até ao momento foram identificadas 10 subfamílias diferentes de cinesinas.

Cinesina - Domínio contendo cabeça globular, envolvida na deslocação. Outro domínio

contém a cauda. A Cinesina dá um passo de 8nm que corresponde á distância entre a αe

β tubulina no protofilamento. A cinesina move-se ao longo do microtúbulo mantendo

sempre uma das cabeças ligadas (processivity). O “neck” determina a direção do

movimento e a cauda determina a molécula a transportar.

As partículas ligadas á cinesina movimentam-se sempre no sentido do terminal (-) para o

(+) do microtúbulo.

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Estrutura Da Dineina Citosólica

A Dineina é responsável pelo transporte retogrado nos axónios, transporte de vesículas do

aparelho de Golgi para o centrossoma e de outros movimentos em direção ao terminal (-).

As dineinas são divididas em:

• Citosólicas – movimento de vesiculas e cromossomas

• Axonemais – batimento de cílios e flagelos

As dineinas são proteínas multiméricas constituídas pelo menos por 8 subunidades, com

pesos moleculares 1 ∗ 106 𝐷𝑎. São construídas por 2 cadeias pesadas quase iguais que

formam as duas cabeças e um número indeterminado de cadeias intermédias e leves. A

dineína requer a presença do complexo de “dynamtin” para efetuar o transporte. As

subunidades “Glued” ligam-se a microtúbulos e vesículas.

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Filamentos Intermédios

Os filamentos intermédios são encontrados em quase todos os animais, mas não em fungos

e plantas. A associação dos filamentos intermédios com as membranas nucleares e

citoplasmática sugere que a sua principal função é estrutural. Distribuem as forças de

tensão pelas diferentes células de um tecido. Têm uma organização celular semelhante á

dos microfilamentos de actina. Ambos os filamentos estão associados á membrana.

Os filamentos intermédios não contribuem para a mobilidade celular. Não se conhecem

exemplos de movimentos celulares dependentes dos filamentos intermédios, nem proteínas

motoras que se desloquem ao longo destes filamentos.

Os filamentos intermédios são extramente estáveis. Mesmo após a extração com soluções

contendo detergentes e altas concentrações salinas, a maior parte destes filamentos

mantém-se intacto. Enquanto os microfilamentos e os microtúbulos despolimerizam. Os

filamentos intermédios são formados por hélices α e flanqueados por domínios C e N

terminais globulares. A sua formação não envolve a hidrólise de ATP ou GTP, ao contrário

do que acontece com a polimerização de actina e tubulina.

Os filamentos intermédios são agrupados em quatro grupos de acordo com as homologias

das sequências e com o padrão de expressão nas células. AS várias classes de filamentos

intermédios são divergentes na sequência e variam no peso molecular.

O grupo mais ubíquo de filamentos intermédios são as lâminas, que se encontram

exclusivamente no núcleo. No citoplasma encontram-se as outras classes de filamentos:

• Queratina – Classe mais diversa dos filamentos intermédios, constituem as unhas,

cabelo, lã.

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• Vimentina – Leucócitos, fibroblastos e em algumas células o epitélio.

• Desmina – São responsáveis pela estabilização dos sarcómeros no músculo

contrátil.

• Proteína Ácida Fibrilar Glial – Células gliais que cercam os neurónios

• Periferina – Neurónios e sistema nervoso periférico

• Neurofilamentos – Intervêm na formação dos axónios dos neurónios

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Ligação dos Filamentos Intermédios A Outras Estruturas Celulares

Plectin – “Intermediate Filament Associated Proteins” – liga os filamentos intermédios a

outras estruturas celulares.

• Microtúbulos – Vermelho

• Filamentos Intermédios – Azul

• Fibras de Conecção – Verde

• Anticorpos para a Plectin – Amarelo

A maior parte das doenças degenerativas da pele, músculos e neurónios são causadas pela

disrupção dos filamentos intermédios do citoesqueleto ou das suas ligações a outras

estruturas celulares.

Microfilamentos

A actina surgiu em bactérias e depois evoluiu á medida que as células eucarióticas se

especializaram. Enquanto as leveduras possuem apenas dois genes que codificam esta

proteína, em organismos multicelulares existem vários genes que codificam esta proteína.

Em humanos existem 6 genes que codificam isoformas da proteína (α,βeγ). As plantas

possuem cerca de 60 genes que codificam esta proteína. A actina é a proteína mais

abundante na maior parte das células eucarióticas. Nas células do músculo estas proteínas

constituem 10% do peso total de proteínas na célula. EM células que não fazem parte de

músculos a percentagem de actina varia entre 1- 5% da quantidade total de proteínas.

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G-actina (globular):

• Contém 𝑀𝑔2+

• A ligação do ATP ou ADP á G-actina altera a sua conformação

• A Adição de 𝑀𝑔2+ , 𝐾 + , 𝑁𝑎+ á G-actina provocam a sua polimerização

Polímero de F-actina (hélice filamentosa)

• A formação de F-actina é acompanhada da degradação de ATP

• A F-actina despolimeriza quando se aumenta a força iónica

Polimerização da G-actina

Na polimerização da actina a

extremidade (+) cresce 5-10

vezes mais rapidamente que a (-

). A cc é 6 vezes mais baixa no

terminal (+) do que no (-).

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Funções Dos Componentes Do Citoesqueleto

A actina é responsável por manter a

forma celular e gerar a força para os

movimentos. Os movimentos no

interior da célula e as contrações da

membrana são produzidos pela

miosina (proteína motora).

A actina (vermelho) e os filamentos

intermédios (roxo) promovem a

adesão celular, o que leva á formação

de tecidos. As laminas nucleares (IF), são responsáveis pela manutenção da estrutura do

núcleo.

Moléculas Que Controlam A Polimerização Da Actina

O turnover dos filamentos de actina é necessário não só para a locomoção celular, mas

também para a citocinese. A disrupção dos filamentos de actina e das redes de filamentos

requerem a assistência de várias proteínas, como a gelsolina e a “cofilin”

A capZ liga-se ao terminal (+) da actina e previne a perda ou adição de actina a este

terminal. A “tropomodulin” liga-se ao terminal (-) dos filamentos de actina. Arp2/3 (actin-

related proteins) está envolvida na formação de redes de filamentos.

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Diferentes Toxinas Que Perturbam A Estrutura Da F-Actina

• “Cytochalasin D “– Produzida por fungos e despolimeriza a actina por ligação á

extremidade (+) da F-actina, evitando a adição de mais monómeros. Quando

adicionada a células vivas, impede a locomoção e a citocinese.

• “Latrunculin” – Produzida por esponjas e liga-se á G-actinas no qual impede a

polimerização.

• “Jasplakolinode” – Produzida por esponjas tal como a “phalloidin” que é produzida

por cogumelos, ambas impedindo a despolimerização da F-actina.

Miosina – Proteína Motora

A análise genética revelou que as

miosinas VI, VII e XV estão envolvidas

na audição. As plantas não possuem

as mesmas miosinas. Todas as

miosinas têm atividade ATPase.

A interação entre a miosina II e os

filamentos de actina são

responsáveis pela contração

muscular. A miosina II está também

envolvida na citocinese.

Outros tipos de movimentos

celulares, incluindo o transporte de

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vesiculas, extensão da membrana, movimentação de cromossomas, requerem isoformas

da miosina ou outras proteínas motoras, como acontece com a cinesina ou a dineína ao

longo dos microtúbulos.

Movimentação Da Miosina II Ao Longo Do Filamento De Actina

1. A ligação do ATP abre uma cavidade na

cabeça da miosina, o que leva á

dissociação da miosina da actina.

2. Degradação de ATP, alteração

conformacional da cabeça que se move

para a nova posição mais próxima do

terminal (+) do filamento de actina.

3. O fosfato dissocia-se da cabeça da

miosina e esta sofre uma nova alteração

conformacional que restabelece a

conformação original.

4. Libertação de ADP

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