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MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
POLÍCIA MILITAR
CPO-E BPTRAN

MANUAL DO AGENTE
DE TRÂNSITO

SINCOR-ES
Rua Frederico Lagassa, 30 - Conj. 509/512-Gurigica-Vitória
(Esquina com a Leitão da Silva, nº 1387 - em cima da Loja Milâmpadas).

VITÓRIA
2013

TODAS AS VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO TÊM DIREITO AO RECEBIMENTO DO


SEGURO DPVAT. PARA MAIS INFORMAÇÕES, ACESSE WWW.SINCOR-ES.COM.BR OU
LIGUE (27) 2125-6666,ATENDIMENTO GRATUITO E SEM NECESSIDADE DE INTERMEDIÁRIOS.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO
APRESENTAÇÃO

A grande dinâmica da legislação de trânsito de nosso país que constantemente


sofre alterações, adaptações e inovações relacionadas à regulamentação de
novas condutas, cria a necessidade de constantes revisões de procedimentos,
tanto para criação de uma uniformidade de ação, como também para adaptar
as ações de fiscalização aos novos ditames da legislação.

Com o objetivo de fazer as devidas alterações e atualizações de procedimentos


do BPTran, formou-se uma equipe de trabalho para fazer a revisão do guia ope-
racional da Unidade, o Manual do Agente de Trânsito, que contém as orienta-
ções operacionais necessárias à execução da fiscalização de trânsito exercida
por toda a PMES.

Após várias reuniões e debates, precedidos de estudos dirigidos por parte dos
membros da comissão, construíram-se consensos que permitiram a elabora-
ção de mudanças nos procedimentos contidos no Manual revisado.

Pela primeira vez, houve a participação de praças na comissão de revisão do


Manual do Agente de Trânsito, mudança que agregou experiência operacional
e expôs necessidades como a de diminuir o tamanho para facilitar a portabilida-
de, explicitar novos exemplos e realizar adaptações para conferir maior pratici-
dade operacional às determinações e procedimentos aqui contidos.

O objetivo principal deste Manual é o de padronizar as rotinas operacionais


de nossa Unidade, bem como servir como doutrina, norteando as ações das
demais Unidades da PMES que possuem Seções de Trânsito.

Como previsto no Código de Trânsito Brasileiro: “O trânsito, em condições se-


guras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do
Sistema Nacional de Trânsito”. Cada policial militar deve reconhecer o papel
importante que desempenha na segurança do trânsito, pois a fiscalização e a
aplicação da lei propiciam um trânsito mais seguro, refletindo na diminuição dos
acidentes e na preservação da vida.

Ten Cel José Walace dos Santos Brandão


Comandante do BPTran

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO
ÍNDICE REMISSIVO DAS INFRAÇÕES DE TRÂNSITO

A PAG
ACOSTAMENTO
• Estacionar, Art. 181, VII...................................................................................................................... 44
• Transitar, Art. 193............................................................................................................................... 60
• Ultrapassar, Art. 202, I........................................................................................................................ 64
ADAPTAÇÃO DO VEÍCULO PARA CONDUTOR ESPECÍFICO
• Dirigir sem, Art. 162, VI....................................................................................................................... 20
AGENTE
• Desobedecer às ordens, Art. 195........................................................................................................ 61
AGRUPAMENTO
• Pessoas ou veículos – deixar de parar ao perceber, Art. 213............................................................. 72
ÁLCOOL
• Dirigir sob a influência, Art. 165........................................................................................................... 29
ALARME (usar)
• Perturbando o sossego, Art. 229.......................................................................................................... 89
AMBULÂNCIA
• Deixar de dar passagem, Art. 189........................................................................................................ 58
• Seguir, Art. 190..................................................................................................................................... 58
AMEAÇAR (Dirigir)
• Pedestres, Art. 170............................................................................................................................... 32
• Veículos, Art. 170................................................................................................................................. 32
ANTI-RADAR
• Conduzir o veículo com esse dispositivo, Art. 230, III......................................................................... 106
APARELHO AUXILIAR DE AUDIÇÃO
• Dirigir sem, Art. 162, VI....................................................................................................................... 20
ARRANCADA BRUSCA
• Executar, Art. 175................................................................................................................................ 35
ARREMESSAR ÁGUA OU DETRITOS
• Com o veículo, Art. 171........................................................................................................................ 33
ATIRAR, ABANDONAR OBJETOS OU SUBSTÂNCIAS
• Do veículo, Art. 172.............................................................................................................................. 33
ATRAPALHAR O TRÂNSITO
• Transitando ao lado de outro veículo, Art. 188.................................................................................... 57

B
BAIXA
• Deixar de promover no que tange à veículo irrecuperável/desmontado, Art. 240.............................. 115
BATEDORES
• Deixar de dar passagem, Art. 189...................................................................................................... 58
BAÚ
• Fora das especificações, Art. 230, XII................................................................................................ 98
BICICLETA
• Conduzir passageiro fora da garupa, Art. 244 § 1º, a........................................................................ 122
• Conduzir em vias de trânsito rápido ou nas rodovias, Art. 244 § 1º, b.............................................. 122
• Conduzir transportando crianças que não tenham como se cuidar, Art. 244 § 1º, c......................... 122
• Conduzir em passeios onde não seja permitida sua circulação, ou ainda, de
forma agressiva, Art. 255..................................................................................................................... 132
BLOQUEIO VIÁRIO
• Transpor, Art. 209.............................................................................................................................. 70
BLOQUEIO VIÁRIO POLICIAL
• Transpor, Art. 210.............................................................................................................................. 70
BOMBEIROS
• Deixar de dar passagem, Art. 189..................................................................................................... 58
• Seguir, Art. 190.................................................................................................................................. 58
BRAÇO
• Dirigir veículo com o braço do lado de fora, Art. 252, I..................................................................... 128

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PAG
• Dirigir transportando pessoas, animais ou volume entre os braços, Art. 252, II............................. 129
BUZINA (usar)
• Fora das funções específicas, Art. 227, I........................................................................................ 88
• Prolongada ou sucessivamente, Art. 227, II.................................................................................... 88
• Entre às 22h e às 06h, Art. 227, III.................................................................................................. 88
• Em locais e horários proibidos, Art. 227, IV..................................................................................... 88
• Em desacordo com o CONTRAN (relinche, hino, risada, etc.) Art. 227, V...................................... 89

C
CADASTRO
• Deixar de atualizar quanto ao condutor ou veículo, Art. 241........................................................... 115
CAIXAS LATERAIS
• Fora das especificações, Art. 230, XII............................................................................................. 98
CALÇADA (passeio)
• Transitar, Art. 193............................................................................................................................. 60
• Estacionar, Art. 181, VIII................................................................................................................... 44
• Parar, Art. 182, VI............................................................................................................................. 52
CALÇADO
• Conduzir com aquele que não se firme ao pé, Art. 254, IV............................................................... 131
CANTEIROS CENTRAIS
• Transitar, Art. 193.............................................................................................................................. 60
• Estacionar, Art. 181, VIII................................................................................................................... 44
• Parar, Art. 182, VI............................................................................................................................. 52
CAPACETE
• Deixar o condutor de usar em ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo ou quadriciclo, Art. 244, I. 116
• Deixar o passageiro de usar em ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo ou quadriciclo, Art. 244, II. 118
• Sem viseira e também sem os óculos de proteção, Art. 244, I........................................................... 116
• Fora das especificações do CONTRAN, Art. 230, X......................................................................... 96
• Com a viseira aberta (sem proteção ocular), Art. 230, X................................................................... 96
CARACTERÍSTICAS DO VEÍCULO
• Alteradas, Art. 230, VII....................................................................................................................... 93
CARGA INCOMPATÍVEL/EXCEDENTE
• Conduzir motocicleta, motoneta, ciclomotor ou ciclo, Art. 244, VIII................................................... 121
• Transportar em veículo de passageiros, Art. 248.............................................................................. 125
CHASSI
• Falsificado/violado, Art. 230, I............................................................................................................ 90
CICLOVIA OU CICLOFAIXA
• Transitar, Art. 193............................................................................................................................... 60
• Estacionar, Art. 181, VIII.................................................................................................................... 44
CICLOMOTOR
• Conduzir em vias de trânsito rápido ou nas rodovias, Art. 244 § 2º................................................... 122
CINTO DE SEGURANÇA (Deixar de usar)
• Condutor, Art.167................................................................................................................................ 31
• Passageiro, Art. 167........................................................................................................................... 31
• Criança, Art. 168................................................................................................................................. 31
COMPETIÇÃO ESPORTIVA NÃO AUTORIZADA
• Promover, Art. 174.............................................................................................................................. 35
• Participar, Art. 175............................................................................................................................... 35
CONFIAR A DIREÇÃO
• Condutor habilitado, porém que não possui condições físicas ou psíquicas de dirigir, Art. 166........ 30
CONVERSÃO
• Deixar de deslocar com antecedência, Art. 197................................................................................. 62
• Deixar de indicar (seta), Art. 196........................................................................................................ 62
• Em locais proibidos, Art. 207.............................................................................................................. 69
CONTRAMÃO DE DIREÇÃO
• Vias com duplo sentido, Art. 186, I..................................................................................................... 56
• Vias com sentido único, Art. 186, II.................................................................................................... 56

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PAG
COR (Conduzir)
• Alterada, Art. 230, VII......................................................................................................................... 93
CORRIDA
• Disputar, Art. 173............................................................................................................................... 33
CORTINAS
• Não autorizadas, Art. 230, XVII......................................................................................................... 102
CRIANÇA
• Transporte inadequado em veículos em geral, Art. 168................................................................... 31
• Transporte inadequado em motocicletas, motonetas e ciclomotores, Art. 244, V............................ 119
CRLV
• Não portar ao conduzir, Art. 232...................................................................................................... 111
• Falsificar ou adulterar, Art. 234........................................................................................................ 112
• Deixar de entregar quando solicitado pelo agente, Art. 238............................................................. 114
CRV
• Vencido a mais de 30 dias, Art. 233................................................................................................. 112
• Em casos específicos, deixar de entregar quando solicitado pelo agente, Art. 238........................ 114

D
DANIFICAR A VIA
• Ao transitar com veículo, Art. 231, I.................................................................................................. 105
DERRAPAGEM “(cavalo de pau)”
• Executar, Art. 175............................................................................................................................. 35
DERRAMAR NA VIA
• Carga que esteja transportando, Art. 231, II, a................................................................................. 105
• Combustível ou lubrificante, Art. 231, II, b........................................................................................ 106
• Objeto que possa acarretar risco de acidente, Art. 231,II, c............................................................. 106
DESCARGA
• Livre, Art. 230, XI.............................................................................................................................. 97
DESENGRENADO
• Em declive, Art. 231, IX..................................................................................................................... 110
DESOBEDECER ORDENS
• Agente, Art. 195................................................................................................................................. 61
• Autoridade de trânsito, Art. 195......................................................................................................... 61
• Recusando-se a entregar documentos, Art. 238............................................................................... 114
• Retirando do local veículo legalmente retido, Art. 239...................................................................... 114
DIMENSÃO
• Veículo/carga em limites superiores ao permitido, sem autorização, Art. 231, IV............................. 91
• Com autorização especial específica em desacordo ou vencida, Art. 231, VI.................................. 93
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
• Com outros veículos automotores ou bordo da pista, Art. 192.......................................................... 59
• Ao ultrapassar bicicletas (1,5m), Art. 201.......................................................................................... 64
DIVISOR DE PISTAS DE ROLAMENTO
• Transitar, Art. 193............................................................................................................................... 60
• Estacionar, Art. 181, VIII..................................................................................................................... 44
• Parar, Art. 182, VI............................................................................................................................... 52
DOCUMENTOS DE PORTE OBRIGATÓRIO
• Não portar ao conduzir, Art. 232........................................................................................................ 111
DOMICÍLIO
• Fazer falsa declaração para fins de registro, licenciamento ou habilitação, Art. 242........................ 115
DVD
• Fora das especificações, Art. 230, XII................................................................................................ 98

E
EMBRIAGUEZ
• Dirigir sob a influência, Art. 165.......................................................................................................... 29
ENGATE DE REBOQUE
• Fora das especificações, Art. 230, XII................................................................................................. 98

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PAG
ENTRAR NA VIA
• Sem as precauções necessárias à segurança de pedestres e veículos, Art. 216............................. 75
• Sem dar preferência de passagem à pedestres ou outros veículos, Art. 217.................................... 75
ENTREGAR A DIREÇÃO DO VEÍCULO
• Condutor não habilitado, Art. 163 c/c Art. 162, I................................................................................. 21
• Condutor habilitado em categoria diferente, Art. 163 c/c Art. 162, III................................................. 22
• Condutor com habilitação cassada ou suspensa, Art. 163 c/c Art. 162, II.......................................... 22
• Condutor com habilitação vencida há mais de 30 dias, Art. 163 c/c Art. 162, V................................. 23
• Condutor sem lentes corretivas, Art. 163 c/c Art. 162, VI................................................................... 24
• Condutor sem aparelho auxiliar de audição, Art. 163 c/c Art. 162, VI................................................ 24
• Condutor sem uso de adaptações necessárias, Art. 163 c/c Art. 162, VI........................................... 24
EQUILIBRANDO-SE EM UMA RODA
• Motoneta, motocicleta, ciclomotor ou bicicleta, Art. 244, III................................................................. 118
EQUIPAMENTO OBRIGATÓRIO
• Inexistente/ineficiente/inoperante, Art. 230, IX................................................................................... 95
• Em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN, Art. 230, X....................................................... 96
EQUIPAMENTO PROIBIDO
• Conduzir veículo portando esse tipo de equipamento/acessório, Art. 230, XII.................................. 98
ESCOLARES
• Falta de autorização para transporte, Art. 230, XX............................................................................... 103
• Falta de porte da autorização para transporte, Art. 232...................................................................... 111
ESQUERDA DO CONDUTOR
• Dirigir transportando pessoas, animais ou volume, Art. 252, II........................................................... 129
ESTACIONAR
• Na esquina da via, Art. 181, I.............................................................................................................. 42
• Afastado da guia da calçada de 50cm a 01m, Art. 181, II................................................................... 42
• Afastado da guia da calçada em mais de 01m, Art. 181, III................................................................. 42
• Em posição diferente do estabelecido no CTB, Art. 181, IV................................................................. 42
• Na pista de rolamento, Art. 181, V........................................................................................................ 43
• Junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de água ou tampas de poços de visita
de galerias subterrâneas, Art. 181, VI...................................................................................................... 43
• Nos acostamentos, Art. 181, VII........................................................................................................... 44
• No passeio, calçada, faixa de pedestres, ciclovia, ciclofaixa, ilhas, refúgios, marcas de
canalização, canteiro central, divisor de pista de rolamento, gramado ou jardim público, Art. 181, VIII.... 45
• Onde houver guia de calçada rebaixada, Art. 181, IX...................................................................... 45
• Impedindo a movimentação de outro veículo, Art. 181, X................................................................ 45
• Em fila dupla, Art. 181, XI................................................................................................................. 46
• Na área de cruzamento de vias, Art. 181, XII................................................................................... 46
• Na área de embarque ou desembarque de passageiros, Art. 181, XIII........................................... 46
• Nos viadutos, pontes ou túneis, Art. 181, XIV................................................................................... 47
• Na contramão de direção, Art. 181, XV............................................................................................. 47
• Em aclive ou declive sem calço de segurança, Art. 181, XVI........................................................... 48
• Em desacordo com a sinalização, Art. 181, XVII.............................................................................. 49
• Em locais e horários proibidos pela sinalização, Art. 181, XVIII........................................................ 49
EVENTOS ORGANIZADOS NÃO AUTORIZADOS
• Promover, Art. 174............................................................................................................................. 34
• Participar, Art. 175.............................................................................................................................. 35
EVENTOS
• Iniciar, em determinados casos, sem autorização da autoridade com circunscrição sobre
a via, Art. 95......................................................................................................................................... 133
• Não sinalizar, Art. 95, § 1º................................................................................................................. 133
EXIBIÇÃO DE PERÍCIA EM MANOBRA SEM AUTORIZAÇÃO
• Promover, Art. 174............................................................................................................................ 34
• Participar, Art. 175............................................................................................................................. 35
EXTERNO AO VEÍCULO
• Pessoas, animais ou carga, Art. 235................................................................................................. 113
• Braço, Art. 252, I................................................................................................................................ 128

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PAG
F
FALTA DE ATENÇÃO E CUIDADO
• Ao dirigir veículo automotor, Art. 169............................................................................................. 32
FALTA DE COMBUSTÍVEL
• Imobilizando o veículo na via, Art. 180.......................................................................................... 40
FAIXA DE CIRCULAÇÃO
• Exclusiva, Art. 183......................................................................................................................... 54
• Regulamentar, Art. 184, I............................................................................................................... 55
• Direita (veículos lentos), Art. 184, II............................................................................................... 55
FAIXA DE PEDESTRES
• Deixar de parar, Art. 214,I.............................................................................................................. 72
• Deixar de dar preferência aos que iniciaram a travessia após mudança de sinal
luminoso, Art. 214, II.......................................................................................................................... 72
FAROL
• Alto – perturbando os outros (Transitar), Art. 223......................................................................... 86
• Alto – em vias providas de iluminação (Transitar), Art. 224........................................................... 86
• Desregulado (Transitar), Art. 223................................................................................................... 86
• Apagado (Conduzir) – motoneta, motocicleta ou ciclomotor, Art. 244, IV...................................... 119
• Baixo – à noite com o veículo em movimento (Deixar de acender), Art. 250, I, a......................... 126
• Baixo – de dia nos túneis providos de iluminação (Deixar de acender), Art. 250, I, b................... 126
• Baixo – de dia ou à noite, em se tratando de veículo de transporte coletivo de passageiros com
faixa exclusiva (Deixar de acender), Art. 250, I, c............................................................................. 126
• Baixo – de dia ou à noite, em se tratando de ciclomotor (Deixar de acender), Art. 250, I, d......... 127
• Baixo e alto intermitente – fora das situações regulamentares (Utilizar), Art. 251, II, a, b, c......... 128
FILA
• Ultrapassar pela contramão, Art. 203, IV........................................................................................ 66
• Ultrapassar, Art. 211....................................................................................................................... 71
FONE DE OUVIDO
• Dirigir utilizando, Art. 252, VI.......................................................................................................... 130
FUMAÇA
• Transitar emitindo em nível superior ao afixado pelo CONTRAN, Art. 231, III.............................. 106

G
GRAMADOS OU JARDINS PÚBLICOS
• Transitar, Art. 193........................................................................................................................... 60
• Estacionar, Art. 181, VIII................................................................................................................. 44
GRELHA
• Fora das especificações, Art. 230, XII............................................................................................ 98
GIROFLEX
• Vermelho (Deixar de ligar), Art. 222............................................................................................... 85

H
HABILITAÇÃO
• Condutor não habilitado, Art. 162, I................................................................................................ 15
• Condutor habilitado em categoria diferente, Art. 162, III................................................................. 18
• Condutor com habilitação cassada ou suspensa, Art. 162, II......................................................... 17
• Condutor com habilitação vencida há mais de 30 dias, Art. 162, V................................................ 18
• Não portar, Art. 232......................................................................................................................... 111
• Falsificar ou adulterar, Art. 234....................................................................................................... 112
• Deixar de entregar quando solicitado pelo agente, Art. 238........................................................... 114
HORÁRIO NÃO PERMITIDO
• Todos os veículos, Art. 187............................................................................................................. 57
• Rodízio de veículos, Art. 187.......................................................................................................... 57
• Veículos de carga, Art. 187............................................................................................................. 57

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PAG
I
IDENTIFICAR-SE
• Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima, Art. 176, V.................................................. 38
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO (Transitar)
• Em desacordo com as especificações necessárias, Art. 237.................................................... 114
• Falta de inscrição e simbologia, Art. 237.................................................................................... 114
ILHAS
• Transitar, Art. 193........................................................................................................................ 60
• Estacionar, Art. 181, VIII.............................................................................................................. 44
• Parar, Art. 182, VI........................................................................................................................ 52
ILUMINAÇÃO
• Alterada, Art. 230, XIII.................................................................................................................. 99
• Defeituosa, Art. 230, XXII............................................................................................................ 104
INCAPACIDADE
• Física ou mental temporária, Art. 252, III..................................................................................... 129
• Física ou psíquica gerando risco à segurança do trânsito, Art. 166............................................ 30
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA OBRIGATÓRIA
• Conduzir veículo que não a tenha feito, Art. 230, VIII.................................................................. 95
• Conduzir veículo que tenha sido reprovado, Art. 230, XVIII......................................................... 102

L
LACRE
• Falsificado/violado, Art. 230, I...................................................................................................... 90
LÂMPADAS
• Queimadas, Art. 230, XXII........................................................................................................... 104
LENTES CORRETORAS DE VISÃO
• Dirigir sem, Art. 162, VI................................................................................................................ 20
LICENCIAMENTO
• Conduzir veículo não licenciado, Art. 230, V................................................................................ 92
LIMPADOR DE PARA-BRISAS
• Faltoso, Art. 230, IX...................................................................................................................... 95
• Não acionado durante chuva, Art. 230, XIX................................................................................. 102
LINHA FÉRREA
• Deixar de parar antes de transpor, Art. 212.................................................................................. 71
LIVROS DE REGISTRO
• Falta, atraso ou fraude na escrituração dos livros de registro de entrada, saída e de
uso de placa de experiência, por parte dos estabelecimentos que executem desmonte,
recuperação, reforma, compra e venda de veículos, usados ou não. Art. 330, § 5º..................... 134
• Recusar-se a exibir os livros supra, Art. 330, § 5º....................................................................... 134
LOCAL NÃO PERMITIDO
• Todos os tipos de veículos, Art. 187............................................................................................ 57
• Rodízio de veículos, Art. 187....................................................................................................... 57
• Veículos de carga, Art. 187.......................................................................................................... 57
LOTAÇÃO
• Excedente, Art. 231, VII............................................................................................................... 109
LUZ DE POSIÇÃO
• À noite, veículo parado para fins de embarque/desembarque de passageiros, Art. 249............ 126
• À noite, veículo parado para fins de carga/descarga de mercadorias, Art. 249.......................... 126
• Sob neblina, chuva forte ou cerração, Art. 250, II....................................................................... 127
LUZ DA PLACA (Deixar de acender)
• À noite com o veículo em movimento, Art. 250, III...................................................................... 127

M
MALABARISMO
• Motocicleta, motoneta, ciclomotor ou ciclo, Art. 244, III............................................................... 118
MANOBRA PERIGOSA
• Executar, Art. 175......................................................................................................................... 35

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PAG
MÃOS
• Conduzir motocicleta, motoneta, ciclomotor ou ciclo com apenas uma mão no guidom,
Art. 244, VII..................................................................................................................................... 121
• Dirigir veículo com apenas uma das mãos, Art. 252,V................................................................. 130
MARCAS DE CANALIZAÇÃO
• Transitar, Art. 193.......................................................................................................................... 60
• Estacionar, Art. 181, VIII............................................................................................................... 44
• Parar, Art. 182, VI......................................................................................................................... 52
MAU ESTADO DE CONSERVAÇÃO
• Conduzir veículo nessa situação, Art. 230, XVIII.......................................................................... 102
MOTOR
• Numeração falsificada/violada, Art. 230, I. ................................................................................... 90
MUDANÇA DE DIREÇÃO
• Deixar de deslocar com antecedência, Art. 197............................................................................ 62
• Deixar de indicar (seta), Art. 196................................................................................................... 62
MUDANÇA DE FAIXA
• Deixar de deslocar com antecedência, Art. 197............................................................................ 62
• Deixar de indicar (seta), Art. 196................................................................................................... 62

O
ÓCULOS DE PROTEÇÃO
• Deixar o condutor de usar em ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo ou quadriciclo,
Art. 244, I......................................................................................................................................... 116
• Deixar o passageiro de usar em ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo ou quadriciclo,
Art. 244, II........................................................................................................................................ 118
• Utilizar o condutor/passageiro de motocicleta, motoneta ou ciclomotor óculos de proteção
não regulamentado pelo CONTRAN, Art. 230, X............................................................................ 96
OBRA
• Iniciar, em determinados casos, sem autorização da autoridade com circunscrição sobre
a via, Art. 95..................................................................................................................................... 133
• Não sinalizar, Art. 95, § 1º............................................................................................................. 133

P
PARA-BRISAS
• Trincado, Art. 230, XVIII................................................................................................................ 102
PARADA OBRIGATÓRIA
• Desobedecer sinalização, Art. 208............................................................................................... 70
PARAR
• Na esquina da via, Art. 182, I........................................................................................................ 50
• Afastado da guia da calçada de 50cm a 01m, Art. 182, II............................................................. 51
• Afastado da guia da calçada em mais de 01m, Art. 182, III.......................................................... 51
• Em posição diferente do estabelecido no CTB, Art. 182, IV.......................................................... 51
• Na pista de rolamento, Art. 182, V................................................................................................. 52
• No passeio, calçada, faixa de pedestres, ilhas, refúgios, marcas de canalização, canteiro
central e divisor de pista de rolamento, Art. 182, VI........................................................................ 52
• Na área de cruzamento de vias, Art. 182, VII................................................................................ 53
• Nos viadutos, pontes ou túneis, Art. 182, VIII................................................................................ 53
• Na contramão de direção, Art. 182, IX.......................................................................................... 53
• Em locais e horários proibidos pela sinalização, Art. 182, X.......................................................... 54
• Sobre a faixa de pedestres na mudança de sinal luminoso, Art. 183............................................. 54
PASSAGEM PELA ESQUERDA
• Deixar de conceder quando solicitado, Art. 198............................................................................. 63
PASSAGEIROS
• Transportar em compartimento de carga, Art. 230, II..................................................................... 91
• Transporte remunerado não autorizado, Art. 231, VIII.................................................................... 109
• Transportar fora do assento em ciclomotor, motoneta e motocicleta, Art. 244, II............................ 118

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


PAG
PASSARELA
• Transitar, Art. 193............................................................................................................................. 60
PEDÁGIO
• Esquivar-se, Art. 209........................................................................................................................ 70
PEDESTRE
• Andar/permanecer na pista de rolamento, Art. 254, I...................................................................... 131
• Cruzar pista de rolamento nos viadutos/pontes/túneis, Art. 254, II................................................ 131
• Atravessar em área de cruzamento, Art. 254, III............................................................................ 131
• Utilizar-se da via com agrupamentos capazes de perturbar o trânsito, Art. 254, IV....................... 131
• Andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou subterrânea, Art. 254, V................... 132
• Desobedecer à fiscalização de trânsito, Art. 254, VI...................................................................... 132
“PEGA”
• Disputar, Art. 173........................................................................................................................... 33
PELÍCULA DE CONTROLE SOLAR
• Refletiva, Art. 230, XVI.................................................................................................................. 101
• Com transparência luminosa em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN, Art. 230, XVI. 101
PERDA TOTAL DE VEÍCULO
• Deixar a seguradora de informar, Art. 243..................................................................................... 116
PERMITIR A POSSE DO VEÍCULO
• Condutor não habilitado, Art. 164 c/c Art. 162, I............................................................................. 25
• Condutor habilitado em categoria diferente, Art. 164 c/c Art. 162, III............................................. 27
• Condutor com habilitação cassada ou suspensa, Art. 164 c/c Art. 162, II...................................... 26
• Condutor com habilitação vencida há mais de 30 dias, Art. 164 c/c Art. 162, V............................. 27
• Condutor sem lentes corretivas, Art. 164 c/c Art. 162, VI............................................................... 28
• Condutor sem aparelho auxiliar de audição, Art. 164 c/c Art. 162, VI............................................ 28
• Condutor sem uso de adaptações necessárias, Art. 164 c/c Art. 162, VI....................................... 28
PESAGEM
• Esquivar-se, Art. 209...................................................................................................................... 70
PESO (Transitar)
• Excesso, Art. 231, V........................................................................................................................ 108
PLACAS
• Portar em desacordo, Art. 221......................................................................................................... 84
• Confeccionar/distribuir/colocar em desacordo, Art. 221.................................................................. 84
• Falsificada (“Fria”), Art. 230, I........................................................................................................... 90
• Sem placas, Art. 230, IV................................................................................................................... 91
• Sem condições de visibilidade/legibilidade, Art. 230, VI.................................................................. 93
• Sem iluminação noturna, Art. 250, III............................................................................................... 127
PLASTIFICAR
• Documentos de porte obrigatório, Art. 195...................................................................................... 61
PISCA-ALERTA
• Utilizar fora das situações regulamentares, Art. 251, I.................................................................... 127
PNEU
• “Careca”, Art. 230, XVIII.................................................................................................................. 102
PREFERÊNCIA (Deixar)
• Pedestre, veículo não motorizado, deficientes, idosos, gestantes e crianças, Art. 214.................. 72
• Veículos motorizados que provêm de rodovia, rotatória ou da direita do condutor, Art. 215, I....... 74
• Onde houver sinalização regulamentar – “Dê a preferência”, Art. 215, II......................................... 75
• Ao entrar ou sair da via, Art. 217...................................................................................................... 75
PRESERVAR O LOCAL DO ACIDENTE (Deixar)
• Acidente com vítima, Art. 176, III..................................................................................................... 37
PROJETO DE EDIFICAÇÃO
• Aprovar sem anuência da entidade de trânsito, Art. 93 c/c 95 § 4º................................................. 133
POLÍCIA
• Deixar de dar passagem, Art. 189................................................................................................... 58
• Seguir, Art. 190................................................................................................................................ 58
POLUENTES
• Conduzir veículo reprovado na emissão de poluentes, Art. 230, XVIII........................................... 102

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


PAG
PUBLICIDADE
• Afixada/pintada no para-brisas/parte traseira do veículo, Art. 230, XV........................................... 100

Q
QUEBRA-MOLAS
• Utilizar fora dos padrões e critérios estabelecidos pelo CONTRAN, Art. 94 § único....................... 133

R
“RACHA”
• Disputar, Art. 173......................................................................................................................... 33

• Transitar excessivamente, Art. 194............................................................................................. 61
REBOCAR
• Outro veículo com cabo flexível, Art. 236.................................................................................... 113
• Motocicleta, motoneta ou ciclomotor, Art. 244, VI....................................................................... 119
REFÚGIOS
• Transitar, Art. 193........................................................................................................................ 60
• Estacionar, Art. 181, VIII.............................................................................................................. 44
• Parar, Art. 182, VI........................................................................................................................ 52
REGISTRO
• Conduzir veículo não registrado (Zero KM), Art. 230, V.............................................................. 92
• Motocicleta/motoneta não registrada na espécie carga, Art. 241............................................... 115
REMOVER O VEÍCULO ENVOLVIDO EM ACIDENTE (Deixar)
• Acidente com vítima, quando determinado pelo policial ou agente da autoridade de trânsito,
Art. 176, IV..................................................................................................................................... 38
• Acidente sem vítima, Art. 178...................................................................................................... 39
REPARO
• Deixar ou fazer em rodovias ou vias de trânsito rápido, Art. 179, I............................................. 39
• Deixar ou fazer nas demais vias, Art. 179, II............................................................................... 40
RETORNO
• Deixar de parar a direita onde não houver local adequado, Art. 204.......................................... 67
• Em locais proibidos pela sinalização, Art. 206, I......................................................................... 67
• Nas curvas, aclives, declives, pontes, túneis e viadutos, Art. 206, II.......................................... 68
• Passando por cima de calçada, passeio, ilhas, refúgios, ajardinamento, canteiro divisor
de pistas, faixa de pedestres ou faixa de veículos não motorizados, Art. 206, III......................... 68
• Nas interseções, entrando na contramão, Art. 206, IV............................................................. 69
• Com prejuízo da livre circulação ou segurança, ainda que em locais permitidos, Art. 206, V.... 69

S
SAIR DA VIA
• Sem as precauções necessárias à segurança de pedestres e veículos, Art. 216...................... 75
• Sem dar preferência de passagem à pedestres ou outros veículos, Art. 217............................. 75
SELO
• Falsificado/violado, Art. 230, I..................................................................................................... 90
SETA
• Deixar de usar, Art. 196.............................................................................................................. 62
SEMÁFORO
• Avançar a luz vermelha, Art. 208................................................................................................ 70
• Deixar de dar preferência aos pedestres que iniciaram a travessia após mudança
de sinal luminoso, Art. 214, II........................................................................................................ 73
SILENCIADOR (Conduzir)
• Defeituoso/deficiente/inoperante, Art. 230, XI............................................................................ 97
SINALIZAR
• Local do acidente com vítimas, Art. 176, II................................................................................. 36
• Veículo a ser removido da pista de rolamento, Art. 225, I.......................................................... 87
• Veículo no acostamento, Art. 225, I............................................................................................ 87

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


PAG
• Carga derramada na via e não retirada imediatamente, Art. 225, II........................................... 87
• Deixar de recolher objeto utilizado na sinalização, Art. 226....................................................... 87
• Deixar de sinalizar qualquer obstáculo à livre circulação, à segurança de veículo e
pedestres, no leito da via terrestre/calçada, Art. 246 § único....................................................... 124
• Deixar de sinalizar qualquer obstáculo à livre circulação, à segurança de veículo e
pedestres, no leito da via terrestre/calçada, quando não possa ser retirado, Art. 94................... 133
SINALIZAÇÃO
• Alterada no veículo, Art. 230, XIII............................................................................................... 99
• Defeituosa no veículo, Art. 230, XXII.......................................................................................... 104
SOCORRO
• Condutor envolvido no acidente, Art. 176, I................................................................................ 36
• Qualquer outro condutor, Art. 177............................................................................................... 38
SOM
• Volume/frequência não autorizado, Art. 228............................................................................... 89
• Que perturbem o sossego público, Art. 229................................................................................ 89
• Imitando polícia/ambulância/bombeiros, Art. 229....................................................................... 89
SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE
• Dirigir sob influência, Art. 165..................................................................................................... 29

T
TACÓGRAFO
• Inexistente (equipamento obrigatório), Art. 230, IX.................................................................... 95
• Viciado/defeituoso, Art. 230, XIV................................................................................................ 100
TARJETA DA PLACA
• Fora das especificações, ilegível ou invisível, Art. 221.............................................................. 84
TELEFONE CELULAR
• Dirigir utilizando, Art. 252, VI...................................................................................................... 130
TRAÇÃO
• Exceder capacidade máxima, Art. 231, X................................................................................... 110
TRANSFERÊNCIA
• Deixar de fazer em 30 dias, Art. 233.......................................................................................... 112
TRANSPORTE REMUNERADO
• De cargas/bens e não autorizado, Art. 231, VIII......................................................................... 109
• De pessoas e não autorizado, Art. 231, VIII............................................................................... 109

U
ULTRAPASSAGEM
• Forçada, Art. 191........................................................................................................................ 59
• Pela direita, veículo comum, Art. 199......................................................................................... 63
• Pela direita, veículo de transporte coletivo ou escolar parado, Art. 200..................................... 63
• Pelo acostamento, Art. 202, I...................................................................................................... 64
• Em interseções ou passagens de nível, Art. 202, II.................................................................. 64
• Nas curvas, aclives ou declives sem visibilidade, Art. 203, I...................................................... 65
• Na faixa de pedestre, Art. 203, II................................................................................................ 65
• Nas pontes, viadutos ou túneis, Art. 203, III............................................................................... 65
• Pela contramão, veículos parados em fila à espera de sinal luminoso, porteira,
cancela, cruzamentos ou qualquer outro impedimento à livre circulação. Art. 203, IV................. 66
• Onde houver sinalização horizontal de divisão de pistas do tipo linha simples
ou dupla contínua. Art. 203, V....................................................................................................... 66
• Cortejo, desfile ou formação militar em movimento. Art. 205...................................................... 67
• Veículos motorizados em fila à espera de sinal luminoso, cancela, bloqueio viário
ou qualquer outro obstáculo. Art. 211............................................................................................ 71

V
VELOCIDADE (Transitar)
• Superior à máxima permitida em até 20%. Art. 218, I................................................................. 76
• Superior à máxima permitida em mais de 20% e até 50%. Art. 218, II.......................................... 76

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


PAG
• Superior à máxima permitida em mais de 50%. Art. 218, III....................................................... 77
• Inferior à metade da máxima da via. Art 219............................................................................... 77
VELOCIDADE (Deixar de reduzir)
• Em passeatas, aglomerações de pessoas, cortejos, préstitos ou desfiles. Art. 220, I................ 77
• Onde o trânsito seja controlado pelo agente por gestos ou sons. Art. 220, II............................. 78
• Ao aproximar-se da guia da calçada ou acostamento. Art. 220, III............................................. 78
• Nas interseções não sinalizadas. Art. 220, IV............................................................................ 79
• Nas vias rurais sem cerca. Art. 220, V......................................................................................... 79
• Nas curvas de pequeno raio. Art. 220, VI.................................................................................... 79
• Em locais com obras ou trabalhadores na pista. Art. 220, VII..................................................... 80
• Sob chuva, neblina, cerração ou ventos fortes. Art. 220, VIII...................................................... 80
• Quando houver má visibilidade. Art. 220. IX................................................................................ 81
• Quando o pavimento estiver escorregadio, defeituoso ou avariado. Art. 220, X......................... 81
• Quando houver animal na pista. Art. 220, XI............................................................................... 82
• Em declive. Art.220, XII............................................................................................................... 82
• Ao ultrapassar ciclista, Art. 220, XIII............................................................................................ 82
• Nas proximidades de escolas, hospitais ou estações de embarque e
desembarque de passageiros. Art. 220, XIV................................................................................... 83
VEÍCULO ESCOLAR (Conduzir)
• Falta de autorização. Art. 230, XX............................................................................................... 103
• Sem portar autorização. Art. 232................................................................................................. 111
VEÍCULO DE CARGA (Conduzir)
• Falta de inscrição de tara e demais inscrições previstas no CTB. Art. 230, XXI......................... 111
VEÍCULO DE PROPULSÃO HUMANA OU ANIMAL
• Deixar de conduzir pelo bordo da pista de rolamento. Art. 247................................................... 125
VEÍCULO RETIDO
• Retirar do local, sem autorização, veículo legalmente retido. Art. 239........................................ 114
VEÍCULO IRRECUPERÁVEL/DESMONTADO
• Deixar de promover a baixa. Art. 240.......................................................................................... 115
VESTES ADEQUADAS
• Deixar o condutor de usar em ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo
ou quadriciclo. Art. 244, I, II............................................................................................................ 116
VIA
• Utilizar para depósito de mercadorias, materiais ou equipamentos. Art. 245.............................. 122
• Obstaculizar indevidamente. Art. 246, § único............................................................................. 124
• Bloquear com o veículo. Art. 253.................................................................................................. 130
• Não avisar sobre interdição no prazo legal de 48h. Art. 95, § 2º................................................. 133
VIDROS (Conduzir)
• Numeração falsificada/violada. Art. 230, I.................................................................................... 90
• Película/painel/pintura em desacordo com o CONTRAN. Art. 230, XVI...................................... 101
• Cortinas ou persianas fechadas. Art. 230, XVII........................................................................... 102
VISEIRA
• Aberta, não protegendo os olhos do condutor. Art. 230, X.......................................................... 96

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO
CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5002 0 Multa, por não indicação Arts. 257 § ESTADUAL /
de condutor infrator, im- 8º do CTB MUNICIPAL /
posta à pessoa jurídica. RODOVIÁRIA

PROPRIETÁRIO

Essa infração tem o objetivo de punir a pessoa jurídica que, por omissão, deixar de informar os dados do
condutor do veículo da empresa que tenha cometido infração ou infrações de trânsito.

Multa aplicada apenas pela Autoridade de Trânsito.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5010 0 Dirigir veículo sem pos- I) AIT; Arts. 162, I e ESTADUAL/
suir Carteira Nacional de II) Retenção do veículo até 309 do CTB RODOVIÁRIA
Habilitação ou Permissão apresentação de um condu-
Para Dirigir. tor devidamente habilitado. CRIME CONDUTOR
GRAVÍSSIMA 3X

Constatando-se condução de veículo por inabilitado, o agente da autoridade de trânsito deverá ficar aten-
to à necessidade de confecção do AIT sob os códigos 5118-0 (permitir - proprietário ausente) ou 5061-0
(entregar - proprietário presente), infrações cometidas tão somente pelo proprietário do veículo ao entre-
gar a direção ou permitir que um inabilitado conduza seu veículo. Consultar paginas 21 e 25 deste Manual,
quanto aos procedimentos administrativos e confecção obrigatória de Termo Circunstanciado relativo ao
crime do Art 310 do CTB que, diferente da infração de trânsito, pode ser cometido não só pelo proprietário,
mas também por qualquer outro condutor habilitado que entregue o veículo ao inabilitado.

Quanto ao condutor o agente da autoridade de trânsito, inicialmente, deve atentar para a possibilidade de que,
mesmo sendo habilitado, esteja tentando se passar por inabilitado. Muitas vezes, apenas não está portanto a
CNH, e tenta se colocar na condição de inabilitado com o objetivo de alcançar sucesso num futuro processo recur-
sal. Sendo assim, o policial deverá, obrigatoriamente, consultar o sistema RENACH a fim de realmente constatar
se o condutor não é habilitado. Caso não seja possível fazer a consulta, o policial deverá, obrigatoriamente, cons-
tar no campo “OBSERVAÇÃO” do AIT os motivos que impossibilitaram a consulta, além daqueles que o levaram
a crer que o condutor não é habilitado. (Ex.: “O condutor declarou não ser habilitado”).

Ao constatar que um condutor de veículo automotor não possui CNH ou Permissão Para Dirigir, o agente da auto-
ridade de trânsito deve atentar para a possibilidade da existência de crime, o qual estará configurado quando,
além da conduta de dirigir sem possuir CNH ou Permissão Para Dirigir, o condutor exercer qualquer conduta
ao volante que seja anormal e exponha os demais usuários da via a perigo de dano (físico ou material). Ex:
avanço de semáforo, envolver-se em acidente de trânsito, forçar ultrapassagem, passar rente à guia da calçada,
desobedecer a sinalização de parada obrigatória, cruzar vias em alta velocidade e etc.

Quando se tratar de crime, além do AIT, lavrar-se-á:

1 - BU (Boletim Unificado) conduzindo o inabilitado à Delegacia de Delitos de Trânsito ou DPJ quando


envolvido em acidente de trânsito com vítima;

2 - TC (Termo Circunstanciado) que deverá ser encaminhado ao Setor de Ocorrência, quando a ação do
inabilitado gerar perigo de dano, envolvê-lo em acidente sem vítima ou em acidente em que a única vítima
seja o próprio infrator.
MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 15
Caso o condutor apresente CNH falsa, o agente da autoridade de trânsito deverá confirmar os dados junto ao
RENACH para se certificar de que se trata de documento falsificado. Confirmado que o documento não é autênti-
co, deverão ser tomadas todas as medidas aplicáveis a um condutor inabilitado. Além disso, a CNH e o condutor
deverão ser entregues no DPJ. Os procedimentos a serem adotados estão previstos no Art. 234 do CTB (cód.
6939-1 e 6939-2).

No caso de condutor menor de 18 anos, o agente da autoridade de trânsito adotará normalmente os procedimen-
tos de trânsito, atentando-se para as especificidades a seguir:

1) Considerar o menor como condutor inabilitado, lavrando AIT e retendo o veículo para apresentação de condu-
tor habilitado;
2) Lavrar o TC com todas suas minúcias, liberando o menor para o responsável, que deverá assinar o termo;
3) Encaminhar o TC para o Setor de Ocorrência que, por sua vez, encaminhará a documentação para a delega-
cia competente.

Sendo o condutor habilitado no estrangeiro, o agente da autoridade de trânsito deverá estar atento para as se-
guintes situações:
Condutor estrangeiro: deverá portar o passaporte que comprove sua estada com período não superior a 180
dias; estar portando habilitação expedida pelo país de origem (com prazo de validade em vigor); estar conduzindo
veículo compatível com o discriminado na carteira, observadas suas especificidades (uso de lentes corretivas,
etc.); ser maior de 18 anos; haver existência de convenção internacional entre o Brasil e o país expedidor da
habilitação ou correlação mediante ao princípio da reciprocidade (vide Anexo V pag. 148).

Caso o condutor estrangeiro não satisfaça quaisquer dos itens acima, incidirá na infração de trânsito prevista no
Art. 162, I do CTB( cód. 5010-0), pois não estará regularmente habilitado no Brasil.

Condutor brasileiro habilitado no exterior: além das exigências previstas para condutor estrangeiro, o brasilei-
ro habilitado em outro país deverá comprovar que residiu no país que expediu sua CNH por um período não infe-
rior a 6 meses, obtendo nesse período a expedição da habilitação estrangeira, passaporte ou outro documento.
Não satisfeitos quaisquer dos itens acima, o condutor incide na infração de trânsito prevista no Art. 162, I do CTB
(cód. 5010-0).

O condutor em processo de habilitação só poderá conduzir veículos equipados e caracterizados como de apren-
dizagem (veículo de CFC), devendo portar licença de aprendizagem e acompanhado de instrutor de trânsito
devidamente credenciado pelo DETRAN. Caso o condutor em processo de habilitação esteja em veículo ina-
propriado (qualquer veículo que não seja específico de CFC) ou, ainda, não esteja acompanhado de instrutor
credenciado, o agente lavrará AIT (cód. 5010 0). Caso apenas não esteja portanto a licença, depois de confirmar
que o condutor realmente a possui, o agente deverá lavrar AIT (cód. 6912 0). Se não possuir a licença, deverá
ser lavrado AIT (5010 0).

Em relação à condução de ciclomotores, exige-se a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) ou CNH de
categoria A. Caso o condutor não possua ACC, deverá ser exigida a CNH de categoria A. Se ainda assim, tam-
bém não possuir CNH de categoria A, o agente da autoridade de trânsito deverá lavrar o AIT aqui previsto (cód.
5010).

A Resolução nº 008/2008 do CETRAN/ES, de 24/01/2008, supriu a lacuna existente em relação à penalidade de


apreensão prevista neste tipo. Muito embora não haja, neste caso, a previsão específica da medida administrativa
de remoção, o órgão consultivo estadual de trânsito deliberou e positivou a situação. Uma vez caracterizada a
infração aqui prevista, o agente da autoridade de trânsito deverá oportunizar a apresentação de condutor regular-
mente habilitado no local. Não sendo apresentado condutor habilitado até o término da lavratura da GRV, será o
veículo removido ao depósito. Caso o veículo seja removido, o agente deverá constar no campo “observação” do
AIT que o veículo foi removido conforme Resolução 008/2008 CETRAN - ES.

16 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5029 1 Dirigir veículo com Cartei- I) AIT; Arts. 162, II, ESTADUAL/
ra Nacional de Habilitação II) Retenção do veículo até a e 307 e 309 RODOVIÁRIA
ou Permissão para Dirigir apresentação de um condu- do CTB
cassada. tor devidamente habilitado;
III) Recolhimento da CNH do CRIME CONDUTOR
5029 2 Dirigir veículo com Cartei- condutor;
ra Nacional de Habilitação IV) Confeccionar BU/TC. GRAVÍSSIMA 5X
ou Permissão para Dirigir
com suspensão do direito
de dirigir.

Ao abordar condutor com CNH cassada ou suspensa, o agente da autoridade de trânsito deverá identificar o ar-
tigo de enquadramento do crime cometido. Caso o condutor tenha gerado perigo de dano durante a condução
do veículo, aplica-se o crime previsto no Art. 309 do CTB, devendo então lavrar o AIT e:

1 - Confeccionar BU (Boletim Unificado) conduzindo o infrator à Delegacia de Delitos de Trânsito ou DPJ


quando envolver-se em acidente de trânsito com vítima;

2 - Lavrar TC (Termo Circunstanciado) que deverá ser encaminhado ao Setor de Ocorrência, quando o
condutor for abordado em serviço operacional/fiscalização ou tenha se envolvido em acidente sem vítima
ou em acidente em que a única vítima seja o próprio infrator.

Caso não tenha gerado perigo algum, o crime praticado será o do Art. 307, devendo o agente confeccionar TC,
recolher a CNH (caso esteja portando) e encaminhar a documentação para o Setor de Ocorrência para envio
à Delegacia de Delitos de Trânsito (DDT).

O agente da autoridade de trânsito deve observar que só existe cassação, ou mesmo suspensão, do direito
de dirigir, depois de decorrido o devido processo legal, com os atos publicados no Diário Oficial do Estado
(consultar o CIODES).

O agente deverá lavrar o AIT sob os códigos 5126-1 ou 5126-2 (permitir – caso o proprietário esteja
ausente) ou 5070-1 e 5070-2 (entregar – caso o proprietário esteja presente) para o proprietário do
veículo que permitiu ou entregou a direção do veículo para condutor de CNH suspensa ou cassada,
bem como ficar atento para confecção do TC relativo à conduta do proprietário por crime do art. 310
do CTB, o qual será entregue no Setor de Ocorrência do Batalhão para encaminhamento à Delegacia
de Delitos de Trânsito.

O crime previsto no Art. 310 do CTB pode ser cometido não só pelo proprietário, mas por qualquer outro con-
dutor habilitado que entregue o veículo ao inabilitado. Ou seja, comete o crime somente aquele que tem poder
de determinar a situação: a) poder sobre o veículo ( ex.: posse legítima); b) qualquer outro tipo de poder sobre
o veículo, desde que o conduzindo na via.

Caso o abordado seja permissionário, portador de Permissão Para Dirigir (PPD), ou mesmo habilitado,
e a consulta no sistema revelar que a Permissão Para Dirigir está BLOQUEADA, significará que o con-
dutor foi submetido a processo de cancelamento da permissão, retornando à condição de inabilitado.
Como esse processo pode demorar alguns anos, período em que a habilitação definitiva poderá ser
expedida ao permissionário, deve o agente redobrar a atenção à descrição da restrição constatada na
consulta ao sistema. Se estiver bloqueada a Permissão Para Dirigir, deverá aplicar as medidas admi-
nistrativas previstas na infração de código 5010-0, recolhendo a PPD ou CNH do abordado para ser
encaminhada ao DETRAN.

Caso o veículo seja removido, o agente deverá constar no campo “observação” do AIT que a remoção
foi feita conforme previsto na Resolução 008/2008 CETRAN - ES.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 17


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5037 1 Dirigir veículo com Cartei- I) AIT; Arts. 143, ESTADUAL /
ra Nacional de Habilitação II) Retenção do veículo até 144, 162, RODOVIÁRIA
de categoria diferente da apresentação de um condu- III e 309 do
do veículo. tor devidamente habilitado; CTB CONDUTOR
III) Recolhimento da CNH do
5037 2 Dirigir veículo com Per- condutor. CRIME
missão para Dirigir de GRAVÍSSIMA 3X
categoria diferente da do
veículo.

O agente da autoridade de trânsito deverá ficar atento para confecção do AIT sob os códigos 5134-1 e
5134-2 (permitir - proprietário ausente) e 5088-1 e 5088-2 (entregar - proprietário presente) para o pro-
prietário do veículo que permitiu ou entregou a direção do veículo para condutor de CNH de categoria
diferente da do veículo que dirigia, atentando também para confecção do Termo Circunstanciado
caso haja a configuração do crime do Art. 310 do CTB, devendo o militar encaminhar o TC ao Setor de
Ocorrência do Batalhão para o devido encaminhamento à Delegacia de Delitos de Trânsito.

Os agentes da autoridade de trânsito deverão exigir as seguintes categorias de habilitação dos condutores
(ATUALIZADO PELA LEI 12452/2011):

CATEGORIA A: veículos motorizados de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral.

CATEGORIA B: veículos motorizados, exceto os da categoria A, cujo Peso Bruto Total (PBT = peso do
veículo + capacidade de carga) não exceda a 3,5 toneladas e a lotação não exceda a 8 lugares, excluída a
do condutor. Veículos da espécie Motor Casa definida nos termos do anexo I do CTB, cujo peso não exceda
6.000 quilogramas, ou cuja lotação não exceda 8 lugares, excluído o do motorista.

CATEGORIA C: veículos de carga, cujo PBT seja superior a 3,5 toneladas.

CATEGORIA D: veículos de transporte de passageiros, cuja lotação exceda a 8 lugares, excluído o do


motorista (9 ou mais lugares).

CATEGORIA E: veículos articulados, cuja unidade tratora se enquadre nas categorias B, C e D e cuja uni-
dade acoplada ou trailer tenha 6 toneladas ou mais de PBT, lotação de 9 lugares ou mais. Também se exige
categoria E para o condutor de combinação de veículos com mais de uma unidade tracionada (combinação
igual ou superior a três veículos).

O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o equipamento automotor destinado à movimentação
de cargas ou execução de trabalho agrícola, de terraplanagem, de pavimentação ou construção só poderão
ser conduzidos na via pública por condutor habilitado nas categorias C, D ou E.

O que determina a exigência da categoria E não é pura e simplesmente a articulação. Para a exigência dessa
categoria é necessário observar as características do veículo acoplado, tracionado por outro, que deve ter 6
mil Kg ou mais e/ou mais de 9 lugares.

O agente da autoridade de trânsito deverá verificar o PBT e lotação do veículo junto ao CIODES, confrontan-
do com aquilo que o condutor estiver efetivamente transportando.

Caso o veículo seja removido, o agente deverá constar no campo “observação” do AIT que o veículo foi
removido conforme Resolução 008/2008 CETRAN - ES.

18 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


Em relação à condução de ciclomotores, exige-se a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) ou CNH de
categoria A. Caso o condutor não possua ACC, deverá ser exigida a CNH de categoria A. Se, ainda assim,
também não possuir CNH de categoria A, o agente da autoridade de trânsito deverá:

1 - Lavrar o AIT previsto no Art. 162 I (5010-0 - Dirigir veículo sem possuir Carteira Nacional de Habilitação
ou Permissão Para Dirigir), caso o condutor não possua CNH;
2 - Lavrar o AIT previsto no Art. 162 III (5037-1 - Dirigir veículo com CNH de categoria diferente da do veículo
que esteja conduzindo), caso o condutor possua CNH de categoria B, C, D ou E.

O agente da autoridade de trânsito deverá indicar a categoria do documento de habilitação do condutor no


campo “observação” do AIT.

Se essa conduta gerar perigo de dano, aplica-se o Art. 309 do CTB (crime de trânsito), devendo o agente,
além de lavrar o AIT:
1 - Confeccionar BU (Boletim Unificado) conduzindo o infrator à Delegacia de Delitos de Trânsito ou DPJ
quando envolver-se em acidente de trânsito com vítima;

2 - Lavrar TC (Termo Circunstanciado) que deverá ser encaminhado ao Setor de Ocorrência, quando a
ação do condutor gerar perigo de dano, envolvê-lo em acidente sem vítima ou em acidente em que a única
vítima seja o próprio infrator.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5045 0 Dirigir veículo com valida- I) AIT; Art. 162 V e ESTADUAL /
de da Carteira Nacional II) Recolhimento do docu- 159 § 10º do RODOVIÁRIA
de Habilitação vencida há mento de habilitação ven- CTB
mais de trinta dias. cido; CONDUTOR
III) Retenção do veículo até
a apresentação de condutor GRAVÍSSIMA
regularmente habilitado.

O agente da autoridade de trânsito deverá ficar atento para a confecção do AIT cód. 5142-0 (permitir
- proprietário ausente) ou 5096-0 (entregar - proprietário presente) para o proprietário do veículo que
permite ou entrega o veículo para condutor com CNH vencida.

Conforme previsto no Art. 34 § 5º da Resolução 168/04, alterada pela Resolução 169/04, aplica-se o mes-
mo prazo e infração para o caso de Permissão Para Dirigir vencida há mais de 30 dias, devendo o agente
certificar-se de que realmente não tenha sido expedida a habilitação definitiva ao condutor, o que configuraria
infração de não portar CNH (cod. 6912-0).

O agente da autoridade de trânsito deverá recolher a CNH ou a PPD vencida do condutor e encaminhá-la
ao Setor de Ocorrência.

Se o condutor afirma já ter renovado o documento, o agente da autoridade de trânsito deverá verificar essa
situação junto ao CIODES. Caso a CNH já tenha sido renovada e o condutor não esteja portando-a, somente
deverá enquadrá-lo na infração do Art. 232 (cód. 6912-0).

OBS: A Resolução 168/04 do CONTRAN dispensa os tripulantes de aeronaves do exame de aptidão física
e mental para a obtenção ou renovação periódica da CNH, mas não os dispensa de portar a habilitação
com validade eficaz.

No campo “ observação” do AIT, deverá estar indicada a data de validade do documento e, caso o
veículo seja removido, que a remoção foi feita conforme previsto na Resolução 008/2008 CETRAN - ES.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 19


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5053 1 Dirigir veículo sem usar I) AIT; Art.162, VI ESTADUAL/
lentes corretoras de visão. II) Retenção do veículo até do CTB RODOVIÁRIA
ser sanada a irregularidade
5053 2 Dirigir veículo sem usar apa- ou até a apresentação de
relho auxiliar de audição. condutor regularmente habi- CONDUTOR
5053 3 Dirigir veículo sem usar litado.
aparelho auxiliar de próte- GRAVÍSSIMA
se física.
5053 4 Dirigir veículo sem adapta-
ções impostas na conces-
são/renovação da licença
para conduzir.
O agente da autoridade de trânsito deverá ficar atento para a confecção do AIT cód. 5100 1, 5100 2,
5100 3 ou 5100 4 (entregar a direção) e 5150 1, 5150 2, 5150 3 ou 5150 4 (permitir a direção) para o pro-
prietário do veículo que permite ou entrega a direção do veículo para condutor nas condições acima,
bem como a confecção de Termo Circunstanciado pelo crime do Art. 310 do CTB.

É obrigatório que o condutor atenda as exigências descritas em sua CNH ou PPD, como condição para a
condução de veículo. Deverá o agente da autoridade de trânsito especificar no campo “observação” do AIT
qual o aparelho, material, objeto ou curso específico não observados pelo condutor, conforme tabela II da
Res. 192/2006 abaixo, ou tabela da Res. 267/2008 conforme anexo VI página 149.
Tabela II - Resolução 192/2006
Cód. Texto Original Texto Abreviado
11 Habilitado em curso específico produtos perigosos HabProdPerigosos
12 Habilitado em curso específico escolar Hab Escola
13 Habilitado em curso específico coletivo de passageiros Hab Coletivo
14 Habilitado em curso específico de veículos de emergência HabEmergencia
15 Exerce atividade remunerada Exerce Ativ Remunerada
3A Uso obrigatório de lentes corretivas Obrig Lente Corretiva
3B Somente categorias “A” ou “B” condutor surdo Cond surdo
3C Uso obrigatório de otofone ou prótese auditiva ObrigOtof ou prot Auditiva
3D Veículo automático ou embreagem adaptada a alavanca de câmbio Veicautom ou embradap cambio
3E Veículo automático ou embreagem adaptada a alavanca de Veicautom ou embradapcamb
câmbio e ambos com acelerador à esquerda e ambos acel esquerda
3F Veículo automático com comandos manuais adaptados e cinto Veicautomcomandmanadap
pélvico toráxico obrigatório e cintpelvico
3G Moto com sidecar e câmbio manual adaptado side car camb man adaptado
3H Moto com sidecar e freio manual adaptado side car freio man adaptado
3I Moto com sidecar, freio e câmbio manuais adaptados side car freio e camb man
adaptado
3J Veículo automático com comandos de painel à esquerda Veicautomcomand painel
esquerda
3L Veículo automático Veicautomatico
3M A critério da junta médica
3N Visão monocular Visão mono
3P Veículo automático com direção hidráulica Veicautom e dirhidraulica

20 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5061 0 Entregar a direção do ve- I) AIT; Arts. 163 c/c ESTADUAL /
ículo a pessoa que não II) Retenção do veículo até art. 162, I e RODOVIÁRIA
possua Carteira Nacional a apresentação de condutor 310 do CTB.
de Habilitação ou Permis- devidamente habilitado; PROPRIETÁRIO
são Para Dirigir. III) Recolhimento do do-
cumento de habilitação do CRIME
proprietário que entregou a GRAVÍSSIMA 3X
direção (caso possua);
IV) Confeccionar TC.

Entregar voluntariamente a direção do veículo para uma pessoa que não possua CNH ou PPD, configura-se
tanto ato infracional administrativo, quanto penal.

O agente ativo será o proprietário do veículo.

Independente de gerar perigo de dano ou qualquer outro tipo de resultado, o proprietário que entregar, vo-
luntariamente, a direção do veículo a condutor inabilitado, estará cometendo um crime de trânsito. Portanto,
além de lavrar o AIT, o agente deve confeccionar um TC e o encaminhar ao Setor de Ocorrências para envio
à Delegacia de Delitos de Trânsito.

Ressalta-se que para a configuração desta infração, o INFRATOR (PROPRIETÁRIO) DEVERÁ ESTAR
NO VEÍCULO, JUNTO AO CONDUTOR ABORDADO, sendo o proprietário habilitado ou não.

Na hipótese do veículo ser proveniente de arrendamento mercantil/leasing, a lavratura deste AIT só poderá
ser feita caso o “arrendatário” esteja presente no local (preenchidas as demais condições descritas acima).
O agente da autoridade de trânsito lavrará o AIT em nome da empresa arrendatária e constará no campo
“observação” do AIT o nome do arrendatário, além de acusar a sua presença no local e a sua ação de en-
tregar a direção.

No caso de veículo que seja propriedade de pessoa jurídica, considerar-se-á como sujeito ativo para esta
infração qualquer de seus sócios/proprietários. O agente da autoridade de trânsito lavrará o AIT em nome
do proprietário legal e constará no campo “observação” do AIT, OBRIGATORIAMENTE, o nome do sócio/
proprietário que entregou a direção. Especificamente, sendo a PJ locadora de veículos, será sujeito ativo o
locatário (aquele que retira o veículo em seu nome da locadora e assume a responsabilidade pelo uso du-
rante a locação) do veículo, devendo o agente da autoridade de trânsito constar no campo “observação” do
AIT o nome deste, a presença dele no local, bem como a sua ação de entregar a direção.

O crime previsto no Art. 310 do CTB pode ser cometido não só pelo proprietário, mas por qualquer outro
condutor habilitado que entregue o veículo ao inabilitado. Ou seja, comete o crime somente aquele que tem
poder de determinar a situação: a) poder sobre o veículo( ex.: posse legítima); b) qualquer outro tipo de poder
sobre o veículo, desde que o conduzindo na via.

Exemplo:
Se numa abordagem, o senhor “Alterado” (inabilitado) dirige um veículo, que não é seu, carregando o senhor
“Basílio” como carona; e sendo “Basílio, habilitado na categoria exigida para a condução daquele veículo, e
ciente de que “Alterado” não é habilitado, teremos a seguinte situação:
- “Basílio” só cometerá a infração 5061-0, caso seja o proprietário do veículo. De modo contrário, a con-
figuração do crime previsto no art. 310 estará flagrante sendo ou não “Basílio” o proprietário, visto que é
habilitado e, em tese, estaria em melhores condições de dirigir, tendo inclusive poder para impedir aquela
situação.

No campo “observação” do AIT, deverá estar indicado o número do AIT lavrado para o condutor que
dirigia sem possuir CNH ou PPD e, caso o veículo seja removido, que a remoção foi feita conforme
previsto na Resolução 008/2008 CETRAN - ES.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 21


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5070 1 Entregar a direção do veí- I) AIT; Arts. 163 c/c ESTADUAL/
culo a pessoa com Cartei- II) Retenção do veículo até Art. 162, II e RODOVIÁRIA
ra Nacional de Habilitação a apresentação de condutor 310 do CTB,
ou Permissão para Dirigir habilitado;
cassada. III) Recolhimento do do- CRIME PROPRIETÁRIO
cumento de habilitação do
proprietário que entregou a GRAVÍSSIMA 5X
5070 2 Entregar a direção do veí- direção (caso possua).
culo a pessoa com Cartei- IV) Confeccionar TC.
ra Nacional de Habilitação
ou Permissão para Dirigir
com suspensão do direito
de dirigir.

Entregar voluntariamente a direção do veículo para uma pessoa com CNH suspensa ou cassada configura-
se tanto infração administrativa, quanto penal.

O agente ativo será o proprietário do veículo, independente de que tenha sido gerado perigo de dano ou
qualquer outro tipo de resultado. Dessa forma, o proprietário que entregar, voluntariamente, a direção do
veículo a condutor com CNH suspensa ou cassada, estará cometendo um crime de trânsito, devendo ser
lavrado AIT e o TC, conforme preceitua o Manual de Procedimento do Batalhão de Trânsito.

Ressalta-se que para a configuração desta infração, o INFRATOR (PROPRIETÁRIO) DEVERÁ ESTAR NO
VEÍCULO, JUNTO AO CONDUTOR NO MOMENTO DA ABORDAGEM, sendo o proprietário habilitado ou
não. Caso o proprietário não esteja presente no local, o agente da autoridade de trânsito deverá lavrar o AIT
sob os códigos 5126-1 ou 5126-2.

Na hipótese do veículo ser proveniente de arrendamento mercantil/leasing, propriedade de pessoa jurídica


ou configuração do crime do art. 310 do CTB, o agente da autoridade de trânsito deverá estar atento para as
considerações elencadas no cód. 5061-0, página 21.

No campo “observação” do AIT, deverá estar indicado o número do AIT lavrado para o condutor que
dirigia com o direito de dirigir cassado ou suspenso e, caso o veículo seja removido, que a remoção
foi feita conforme previsto na Resolução 008/2008 CETRAN - ES.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5088 1 Entregar a direção do veí- I)AIT; Arts. 163 c/c ESTADUAL/
culo a pessoa com Cartei- II) Retenção do veículo até Art. 162, II e RODOVIÁRIA
ra Nacional e Habilitação a apresentação de condutor 143 do CTB,
de categoria diferente da habilitado;
do veículo que esteja con- III) Recolhimento do do- PROPRIETÁRIO
duzindo. cumento de habilitação do
proprietário que entregou a GRAVÍSSIMA 3X
5088 2 Entregar a direção do direção (caso possua).
veículo a pessoa com
Permissão para Dirigir de
categoria diferente da do
veículo que esteja condu-
zindo.

22 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


Se o agente da autoridade de trânsito observar um condutor dirigindo com CNH ou PPD de categoria di-
ferente do veículo que esteja conduzindo, deverá verificar se o veículo lhe foi entregue, voluntariamente,
pelo proprietário.

Ressalta-se que para a configuração desta infração, o INFRATOR (PROPRIETÁRIO) DEVERÁ ESTAR NO
VEÍCULO, JUNTO AO CONDUTOR NO MOMENTO DA ABORDAGEM, sendo o proprietário habilitado ou
não. Caso o proprietário não esteja presente no local, o agente da autoridade de trânsito deverá lavrar o
AIT sob os códigos 5134-1 ou 5134-2.

Como em todas as infrações previstas no Art. 163 do CTB, somente o proprietário comete esta
infração.

Na hipótese do veículo ser proveniente de arrendamento mercantil/leasing ou propriedade de pessoa


jurídica, o agente da autoridade de trânsito deverá estar atento para as considerações elencadas no cód.
5061-0.

No campo “observação” do AIT deverá estar indicado o número do AIT confeccionado para o con-
dutor que foi flagrado conduzindo veículo com habilitação de categoria diferente e, caso o veículo
seja removido, que a remoção foi feita conforme previsto na Resolução 008/2008 CETRAN - ES.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5096 0 Entregar a direção do ve- I) AIT; Art. 163 c/c ESTADUAL/
ículo a pessoa com vali- II) Recolhimento do docu- 162, V do RODOVIÁRIA
dade da Carteira Nacional mento de habilitação do CTB, e Res.
de Habilitação vencida há proprietário que entregou a 168/04 PROPRIETÁRIO
mais de trinta dias. direção (caso possua);
III) Retenção do veículo até GRAVÍSSIMA
a apresentação de condutor
regularmente habilitado.

Se o agente da autoridade de trânsito observar um condutor dirigindo com CNH ou Permissão para Dirigir
vencida há mais de 30 dias, deverá verificar se o veículo lhe foi entregue, voluntariamente, pelo proprie-
tário.

Ressalta-se que para a configuração desta infração, o INFRATOR (PROPRIETÁRIO) DEVERÁ ESTAR NO
VEÍCULO, JUNTO AO CONDUTOR NO MOMENTO DA ABORDAGEM, sendo o proprietário habilitado ou
não. Caso o proprietário não esteja presente no local, o agente da autoridade de trânsito deverá lavrar o
AIT sob o código 5142-0.

Como em todas as infrações previstas no Art. 163 do CTB, somente o proprietário comete esta infração.

Na hipótese do veículo ser proveniente de arrendamento mercantil/leasing ou propriedade de pessoa


jurídica, o agente da autoridade de trânsito deverá estar atento para as considerações elencadas no cód.
5061-0.

No campo “observação” do AIT, deverá indicar o número do AIT confeccionado para o condutor
que dirigia com o documento de habilitação vencido há mais de trinta dias (cód. 5045-0) e, caso o
veículo seja removido, que a remoção foi feita conforme previsto na Resolução 008/2008 CETRAN - ES.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 23


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5100 1 Entregar a direção do I) AIT; Art. 163 c/c ESTADUAL/
veículo a pessoa sem II) Recolhimento do docu- 162, VI do RODOVIÁRIA
usar lentes corretoras de mento de habilitação do CTB, e 310
visão. proprietário que entregou a do CTB,
direção (caso possua); PROPRIETÁRIO
5100 2 Entregar a direção do III) Retenção do veículo até CRIME
veículo a pessoa sem ser sanada a irregularidade GRAVÍSSIMA
usar aparelho auxiliar de ou até a apresentação de
audição. condutor regularmente habi-
5100 3 Entregar a direção do litado;
veículo a pessoa sem IV) Confeccionar TC.
usar aparelho de prótese
física.
5100 4 Entregar a direção do
veículo a pessoa sem usar
as adaptações do veículo,
impostas por ocasião da
concessão ou renovação
da licença para conduzir.

O agente da autoridade de trânsito deverá ficar atento à tabela do anexo II, da Resolução nº 192/2006 (dis-
ponível neste manual nos comentários do código 5053).

É obrigatório que o condutor atenda às exigências descritas em sua CNH ou PPD, como condição para a
condução de veículo. Portanto, o proprietário que negligencia essas condições ao entregar o veículo a um
condutor que não cumpre tais exigências, também estará praticando uma infração de trânsito.

No campo “observação” do AIT, deverá estar descrito qual das especificidades constantes na CNH ou PPD
não foi atendida.

Ressalta-se que para a configuração desta infração, o INFRATOR (PROPRIETÁRIO) DEVERÁ ESTAR NO
VEÍCULO, JUNTO AO CONDUTOR NO MOMENTO DA ABORDAGEM, sendo o proprietário habilitado ou
não. Caso o proprietário não esteja presente no local, o agente da autoridade de trânsito deverá lavrar o AIT
sob o códigos 5150-1 a 5150-4.

Como em todas as infrações previstas no art. 163, somente o proprietário comete esta infração.

Na hipótese do veículo ser proveniente de arrendamento mercantil/leasing, propriedade de pessoa jurídica


ou cometimento de crime, o agente da autoridade de trânsito deverá estar atento para as considerações
elencadas no cód. 5061-0.

O agente da autoridade de trânsito deverá, ainda, ficar atento para a possibilidade de existência do crime
previsto no Art. 310 do CTB, pois, caso ocorra a entrega da direção a pessoa que, pelo seu estado físico, não
esteja em condições de conduzi-lo com segurança, tipificada estará a conduta criminosa. Neste caso deverá
lavrar o AIT, confeccionar o TC e encaminhar a documentação para o Setor de Ocorrência, que remeterá a
documentação à Delegacia de Delitos de Trânsito.

Ressalta-se que para a configuração do crime previsto no Art. 310 do CTB, não há que se exigir qualquer
tipo de resultado ou perigo de dano. Esse crime pode ser cometido pelo proprietário ou por qualquer outro
condutor habilitado que entrega o veículo a pessoa que, pelo seu estado físico, não esteja em condições
de conduzi-lo com segurança. Ou seja, em flagrante crime estará aquele que, no momento, tem o poder de
determinar a situação: a) poder sobre o veículo ( ex.: posse legítima); b) qualquer outro tipo de poder sobre
o veículo, desde que o conduzindo na via.

24 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


No campo “observação” do AIT, deverá estar indicado o número do AIT confeccionado para o con-
dutor que foi flagrado infringindo regra prevista na infração de código 5053, e, caso o veículo seja
removido, constar também que a remoção foi feita conforme previsto na Resolução 008/2008 CETRAN
- ES.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5118 0 Permitir que tome posse I) AIT; Arts. 164 c/c ESTADUAL/
do veículo automotor e II) Retenção do veículo até 162, I e 310 RODOVIÁRIA
passe a conduzi-lo na via apresentação de um condu- do CTB
a pessoa que não pos- tor devidamente habilitado; PROPRIETÁRIO
sua Carteira Nacional de III) Recolhimento do do- CRIME
Habilitação ou Permissão cumento de habilitação do GRAVÍSSIMA 3X
para Dirigir. proprietário que permitiu a
direção (caso possua CNH
e compareça ao local após a
abordagem);
IV) Confeccionar TC.

Configura-se ato infracional administrativo e penal permitir a direção de veículo automotor à pessoa que não
possua CNH ou PPD.

O proprietário tem o dever de zelar por seu veículo (ex. cautela de chaves), preocupando-se com as condi-
ções das pessoas que o conduzem na via.

Sendo assim, toda vez que o agente da autoridade de trânsito flagrar condutor que não possua CNH ou PPD
conduzindo veículo automotor na via pública, deverá averiguar se é também proprietário do veículo ou seu
legítimo arrendatário. Caso não o seja, o agente da autoridade de trânsito deverá lavrar o AIT aqui previsto.

O proprietário do veículo responderá ainda pelo crime capitulado no art. 310 do CTB, visto que o delito é de
perigo abstrato, não se exigindo resultado. Sendo assim, o policial deverá lavrar um TC relatando o fato e
encaminhá-lo ao Setor de Ocorrência para envio à Delegacia de Delitos de Trânsito.

Ressalta-se que esta infração só se configurará caso o PROPRIETÁRIO (INFRATOR) estiver ausente no
momento da abordagem. Se estiver presente no local no momento da abordagem, o agente da autoridade
de trânsito deverá lavrar o AIT sob o código 5061-0.

O sujeito ativo para a configuração da infração de trânsito será sempre o proprietário do veículo.

Na hipótese do veículo ser proveniente de arrendamento mercantil/leasing ou propriedade de pessoa ju-


rídica, o agente da autoridade de trânsito deverá estar atento para as considerações elencadas no cód.
5061-0.

Ressalta-se que para a configuração do crime previsto no Art. 310 do CTB, não há que se exigir qualquer
tipo de resultado ou perigo de dano.

No campo “observação” do AIT, deverá estar indicado o número do AIT confeccionado para o ina-
bilitado (cód 5010) e, caso o veículo seja removido, constar também que a remoção foi feita conforme
previsto na Resolução 008/2008 CETRAN - ES.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 25


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5126 1 Permitir que tome posse I) AIT; Arts. 164 c/c ESTADUAL/
do veículo automotor e II) Retenção do veículo até 162, II e 310 RODOVIÁRIA
passe a conduzi-lo na via a apresentação de condutor do CTB,
a pessoa com Carteira habilitado;
Nacional de Habilitação III) Recolhimento do do- CRIME PROPRIETÁRIO
ou Permissão para Dirigir cumento de habilitação do
cassada. proprietário que permitiu a GRAVÍSSIMA 5X
direção (caso possua CNH
5126 2 Permitir que tome posse e compareça ao local após a
do veículo automotor e abordagem);
passe a conduzi-lo na via IV) Confeccionar TC.
a pessoa com Carteira
Nacional de Habilitação
ou Permissão Para Dirigir
sob suspensão do direito
de dirigir.

Configura-se ato infracional administrativo e penal permitir a direção de veículo automotor à pessoa com o
direito de dirigir suspenso ou cassado.

O proprietário tem o dever de zelar por seu veículo (ex. cautela de chaves), preocupando-se com a proce-
dência dos que o conduzem na via.

Sendo assim, toda vez que o agente da autoridade de trânsito flagrar condutor com CNH suspensa ou cas-
sada, conduzindo veículo automotor na via pública, deverá averiguar se é o proprietário do veículo ou seu
legítimo arrendatário. Caso não o seja, o agente da autoridade de trânsito deverá lavrar o AIT aqui previsto.

O proprietário do veículo responderá ainda pelo crime capitulado no art. 310 do CTB, ocasião em que o
agente da autoridade de trânsito confeccionará o TC e o encaminhará para o Setor de Ocorrência, visto que
o delito é de perigo abstrato, não se exigindo resultado.

Ressalta-se que esta infração só se configurará caso o PROPRIETÁRIO (INFRATOR) esteja ausente no
momento da abordagem. Se estiver presente no local no momento da abordagem, o agente da autoridade
de trânsito deverá lavrar o AIT sob o código 5070-1 ou 5070-2.

O sujeito ativo para a infração de trânsito será sempre o proprietário do veículo.

Na hipótese do veículo ser proveniente de arrendamento mercantil/leasing ou de propriedade de pessoa


jurídica, o agente da autoridade de trânsito deverá estar atento para as considerações elencadas no cód.
5061-0.

No campo “observação” do AIT, deverá estar indicado o número do AIT confeccionado para o condutor que
foi flagrado dirigindo com CNH cassada ou suspensa (cód. 5029) e, caso o veículo seja removido, constar
também que a remoção foi feita conforme previsto na Resolução 008/2008 CETRAN - ES.

26 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5134 1 Permitir que tome posse I) AIT; Art. 164 c/c ESTADUAL/
do veículo automotor e II) Retenção do veículo até 162, III do RODOVIÁRIA
passe a conduzi-lo na via a apresentação de condutor CTB,
a pessoa com Carteira habilitado;
Nacional de Habilitação III) Recolhimento do do- PROPRIETÁRIO
de categoria diferente da cumento de habilitação do
do veículo que esteja con- proprietário que permitiu a GRAVÍSSIMA 3X
duzindo. direção (caso possua CNH
e compareça ao local após a
5134 2 Permitir que tome posse abordagem).
do veículo automotor e
passe a conduzi-lo na via
a pessoa com Permissão
Para Dirigir de categoria
diferente da do veículo
que esteja conduzindo.

Toda vez que o agente da autoridade de trânsito flagrar condutor habilitado em categoria diferente da do
veículo que conduz na via pública, deverá averiguar se é proprietário do veículo ou seu legítimo arrendatário.
Caso não o seja, o agente da autoridade de trânsito deverá lavrar o AIT aqui previsto.

Ressalta-se que esta infração só se configurará caso o PROPRIETÁRIO (INFRATOR) esteja ausente no
momento da abordagem. Se estiver presente no local no momento da abordagem, o agente da autoridade
de trânsito deverá lavrar o AIT sob o código 5088-1 ou 5088-2.

O sujeito ativo para o cometimento desta infração de trânsito será sempre o proprietário do veículo.

Na hipótese do veículo ser proveniente de arrendamento mercantil/leasing ou de propriedade de pessoa


jurídica, o agente da autoridade de trânsito deverá estar atento para as considerações elencadas no cód.
5061-0.

No campo “observação” do AIT, deverá estar indicado o número do AIT confeccionado para o con-
dutor que foi flagrado conduzindo com habilitação de categoria diferente (cód. 5037) e, caso o veí-
culo seja removido, constar também que a remoção foi feita conforme previsto na Resolução 008/2008
CETRAN - ES.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5142 0 Permitir que tome posse I) AIT,; Art. 164 c/c ESTADUAL/
do veículo automotor e II) Retenção do veículo até 162, V do RODOVIÁRIA
passe a conduzi-lo na via a apresentação de condutor CTB, e Res.
a pessoa que esteja com regularmente habilitado; 168/04 PROPRIETÁRIO
sua Carteira Nacional de III) Recolhimento do do-
Habilitação vencida há cumento de habilitação do GRAVÍSSIMA
mais de trinta dias. proprietário que permitiu a
direção (caso possua CNH
e compareça ao local após a
abordagem).

O proprietário tem o dever de zelar por seu veículo (ex. cautela de chaves), preocupando-se com a proce-
dência dos que o conduzem na via. Sendo assim, toda vez que o agente da autoridade de trânsito flagrar
condutor com habilitação vencida há mais de trinta dias, conduzindo veículo automotor na via pública, deverá
averiguar se é o proprietário do veículo ou seu legítimo arrendatário. Caso não o seja, o agente deverá lavrar
o AIT aqui previsto.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 27


Ressalta-se que esta infração só se configurará caso o PROPRIETÁRIO (INFRATOR) esteja ausente no
momento da abordagem. Se estiver presente no local, o agente da autoridade de trânsito deverá lavrar o AIT
sob o código 5096-0. O sujeito ativo para o cometimento desta infração de trânsito será sempre o proprietário
do veículo.

Na hipótese do veículo ser proveniente de arrendamento mercantil/leasing ou de propriedade de pessoa


jurídica, o agente da autoridade de trânsito deverá estar atento para as considerações elencadas no cód.
5061-0.

No campo “observação” do AIT, deverá estar indicado o número do AIT confeccionado para o con-
dutor que dirigia nas condições previstas pelo cód. 5045-0 e, caso o veículo seja removido, constar
também que a remoção foi feita conforme previsto na Resolução 008/2008 CETRAN - ES.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5150 1 Permitir que tome posse I) AIT; Art. 164 c/c ESTADUAL/
do veículo automotor e II) Retenção do veículo até 162, VI e 310 RODOVIÁRIA
passe a conduzi-lo na via ser sanada a irregularidade do CTB,
a pessoa sem usar lentes ou até a apresentação de
corretoras de visão. condutor regularmente CRIME PROPRIETÁRIO
habilitado;
5150 2 Permitir que tome posse III) Recolhimento do do- GRAVÍSSIMA
do veículo automotor e cumento de habilitação do
passe a conduzi-lo na via proprietário que permitiu a
a pessoa sem usar apare- direção (caso possua CNH
lho auxiliar de audição. e compareça ao local após a
5150 3 Permitir que tome posse abordagem);
do veículo automotor e IV) Confeccionar TC.
passe a conduzi-lo na via
a pessoa sem usar apare-
lho de prótese física.

5150 4 Permitir que tome pos-


se do veículo automotor
e passe a conduzi-lo na
via a pessoa sem usar as
adaptações do veículo,
impostas por ocasião da
concessão ou renovação
da licença para conduzir.

O agente da autoridade de trânsito deverá ficar atento à tabela do anexo II, da Resolução nº 192/2006 (dis-
ponível neste manual, nos comentários do código 5053), página 20.

É obrigatório que o condutor atenda as exigências descritas em sua CNH ou PPD, como condição para a
condução de veículo. Portanto, o proprietário que negligencia essas condições ao permitir que seu veículo
seja conduzindo por pessoa que não as observa, também estará praticando uma infração de trânsito.

Sendo assim, toda vez que o agente da autoridade de trânsito flagrar condutor cometendo a infração prevista
no cód. 5053, deverá averiguar se é o proprietário do veículo ou seu legítimo arrendatário. Caso não o seja,
o agente da autoridade de trânsito deverá lavrar o AIT aqui previsto.

Além disso, responderá o proprietário do veículo pelo crime capitulado no art. 310 do CTB, visto que o delito
é de perigo abstrato, não se exigindo resultado para que se configure. Sendo assim, o policial deverá lavrar
um TC relatando o fato e encaminhar ao Setor de Ocorrência que remeterá a documentação à Delegacia.

Ressalta-se que esta infração só se configurará caso o PROPRIETÁRIO (INFRATOR) esteja ausente no
momento da abordagem. Se estiver presente no local no momento da abordagem, o agente da autoridade de

28 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


trânsito deverá lavrar o AIT sob o código 5100-1 a 5100-4. O sujeito ativo para o cometimento desta infração
de trânsito será sempre o proprietário do veículo.

Na hipótese do veículo ser proveniente de arrendamento mercantil/leasing ou de propriedade de pessoa


jurídica, o agente da autoridade de trânsito deverá estar atento para as considerações elencadas no cód.
5061-0.

No campo “observação” do AIT, deverá estar indicado o número do AIT confeccionado para o con-
dutor que foi flagrado dirigindo sem observar as exigências previstas no cód 5053 e, caso o veículo
seja removido, constar também que a remoção foi feita conforme previsto na Resolução 008/2008 CE-
TRAN - ES.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5169 1 Dirigir sob a influência de I) AIT; Arts. 165, ESTADUAL /
álcool. II) Recolhimento do docu- 277, 306 do RODOVIÁRIA
mento de habilitação; CTB e Res.
5169 2 Dirigir sob influência de III) Retenção do veículo até 432/13 CONDUTOR
qualquer substância en- a apresentação de condutor
torpecente ou que deter- regularmente habilitado. CRIME GRAVÍSSIMA 10X
mine dependência física
ou psíquica.

Condutor que realiza o teste do etilômetro:


Para a lavratura deste AIT, o agente da autoridade de trânsito deverá estar atento para as seguintes medi-
ções de resultados aferidos pelo etilômetro:

- Concentração de álcool por litro de ar expelido dos pulmões: 0,00 mg/l até 0,04 mg/l (MR - medição reali-
zada) - NÃO HÁ infração de trânsito;
- Concentração de álcool por litro de ar expelido dos pulmões: 0,05 mg/l até 0,33 mg/l (MR - medição reali-
zada) - HÁ infração de trânsito (art. 165 CTB);
- Concentração de álcool por litro de ar expelido dos pulmões: igual ou superior a 0,34 mg/l (MR - medição
realizada) - HÁ infração e crime de trânsito (Art.165 e 306 CTB).
“OBSERVAÇÃO”: Para conversão dos valores de medida realizada e valor considerado, usar a tabela do
anexo VII, pag 150 deste Manual.

Constatação do Crime:
O crime de trânsito pode ser comprovado através da confirmação de concentração de ao menos 6 decigra-
mas de álcool por litro de sangue, o equivalente a 0,30 mg/l (VR - valor considerado) de concentração de
álcool por litro de ar expelido dos pulmões, ou através de testemunhas, vídeos e outros meios de provas
admitidas em direito, quando houver sinais de comprometimento da capacidade psicomotora do condutor
devido ao uso do álcool ou outra substância entorpecente. Nesses casos, o agente da autoridade de trânsito
que constatar a embriaguez deverá gerar um Boletim Unificado e encaminhar o condutor embriagado ao
DPJ, além, é claro, de tomar todas as medidas administrativas descritas no Art. 165 do CTB.

Caso o condutor aparentemente embriagado se recuse a fazer o teste do bafômetro, o agente deverá:
imprimir a recusa através da função do etilômetro; confeccionar o Termo de Constatação de Alteração Psi-
comotora, constando os notórios sintomas de embriaguez, incluindo o comprometimento da capacidade psi-
comotora, bem como informações complementares (ex: condutor informou que bebeu duas taças de vinho,
uma lata de cerveja, etc.) e dados das testemunhas; adotar todas as medidas administrativas previstas no
Art. 165 do CTB; e encaminhar o embriagado ao DPJ/Delegacia de Delitos de Trânsito pelo cometimento de
crime do Art. 306 do CTB.

Condutor que se recusa a realizar o teste do etilômetro, mas não apresenta


sintomas claros de comprometimento da capacidade psicomotora:
Procedimentos:
- Imprimir a recusa, através de função específica do etilômetro;

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 29


- Adotar todas as medidas administrativas previstas no Art. 165;
- Constar no campo “observação” doAIT: “AIT confeccionado conforme previsto no Art. 277 § 3º do CTB”, que
impõe a aplicação das medidas administrativas do Art 165 do CTB diante da recusa ao teste do etilômetro.

Caso o veículo seja removido, constar no campo “observação” do AIT que a remoção foi feita conforme
previsto na Resolução 008/2008 CETRAN - ES.
CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5177 0 Confiar ou entregar a di- I) AIT; Arts. 166 e ESTADUAL/
reção do veículo a pessoa II) Confeccionar TC. 310 do CTB RODOVIÁRIA
que, mesmo habilitada,
por seu estado físico ou CRIME PROPRIETÁRIO
psíquico, não estiver em
condições de dirigi-lo com GRAVÍSSIMA
segurança.
O cometimento desta infração estará condicionado à entrega voluntária do veículo pelo proprietário ao con-
dutor que, mesmo habilitado, por um motivo aparente qualquer (físico ou psíquico) não esteja em condições
de dirigi-lo com segurança.

Ressalta-se que esta infração só se configurará caso o PROPRIETÁRIO (INFRATOR) estiver presente no
momento da abordagem.

O proprietário que não se faz presente no ato da abordagem só poderá ser penalizado caso fique comprova-
do que conhecia o estado físico ou psíquico anormal do condutor e, ainda assim, confiou-lhe a direção. Nes-
sa última situação o agente da autoridade de trânsito deverá, obrigatoriamente, citar no campo “observação”
do AIT os incontestes elementos comprobatórios.

Caracterizada esta infração, responderá ainda o proprietário do veículo pelo crime capitulado no Art. 310 do
CTB, visto que o delito é de perigo abstrato, não se exigindo resultado. Sendo assim, o policial deverá lavrar
um TC relatando o fato e encaminhá-lo ao Setor de Ocorrência.

Na hipótese do veículo ser proveniente de arrendamento mercantil/leasing ou de propriedade de pessoa


jurídica ou, ainda, no caso de configuração do crime do Art. 310 do CTB, o agente da autoridade de trânsito
deverá estar atento para as considerações elencadas no cód. 5061-0.

Caso outro cidadão habilitado, que não seja o proprietário, mas detenha a posse legítima do veículo, confie
ou entregue a direção a pessoa que, mesmo habilitada, por seu estado físico ou psíquico, não esteja em
condições de dirigi-lo com segurança, deverá o agente autoridade de trânsito lavrar um TC relatando o fato,
e encaminhá-lo ao Setor de Ocorrência. Não caberá, entretanto, a lavratura do AIT aqui tratado, visto que
só o proprietário comete este tipo de infração, ressalvadas as situações de pessoa jurídica e arrendamento
mercantil/leasing, acima discriminadas.

Exemplo: Numa operação de trânsito, flagra-se “Alterado” dirigindo sob a influência de álcool em nível supe-
rior ao permitido por lei. “Basílio”, proprietário do veículo, não se faz presente no local. “Conivente”, amigo
de “Alterado”, é habilitado e não havia bebido, estando junto de “Alterado” no momento da abordagem. Após
lavrado o AIT cód. 5169-1, libera-se o veículo para “Conivente”. ATÉ ENTÃO NÃO HÁ QUE SE COGITAR A
LAVRATURA DE AIT COM BASE NO DISPOSTO NO CÓD 5177-0. Ocorre que “Conivente”, alguns metros
à frente, ciente da embriaguez de “Alterado”, entrega novamente a direção a esse embriagado condutor.
Nesse caso, o agente da autoridade de trânsito deverá lavrar um TC e encaminhar toda a documentação
produzida ao Setor de Ocorrência, que remeterá à Delegacia de Delitos de Trânsito, visto que “Conivente”
comete o crime do Art. 310 do CTB. Entretanto, como “Conivente” não é o proprietário do veículo, não há que
se falar na infração aqui estudada (cód. 5177-0).

O agente da autoridade de trânsito sempre deverá indicar no campo “observação” do AIT qual o estado do
condutor e as circunstâncias que o levaram a inferir esse entendimento. Se a infração tiver relação com
algum outro AIT, deverá o agente da autoridade de trânsito indicar o número e codificação neste mesmo
campo.

30 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5185 1 Deixar o condutor de usar I) AIT; Art. 167 do ESTADUAL/
o cinto de segurança. II) Retenção do veículo até CTB MUNICIPAL /
colocação do cinto. RODOVIÁRIA
5185 2 Deixar o passageiro de
usar o cinto de segurança. CONDUTOR
GRAVE

Caso o flagrante envolva apenas os passageiros do veículo, ainda que mais de um esteja sem o cinto de se-
gurança, apenas um AIT será lavrado. Vale ressaltar que no campo de “observação” do AIT, deverá constar
qual dos ocupantes do veículo não usava o cinto de segurança.

Caso seja constatado que, além do condutor, algum passageiro também está sem o cinto de segurança, o
agente da autoridade de trânsito lavrará apenas 1 (um) AIT, cod. 5185-1, e constará no campo “observação”
(condutor e passageiro sem cinto de segurança). Procedimento previsto no Manual Brasileiro de Fiscaliza-
ção de Trânsito para infrações que possuam a mesma raiz (três primeiros números iguais – 518...).

Se a situação envolver alguma criança, a infração a ser lavrada será a do Art. 168 (cód. 5193-0).

A Resolução 278/08 proíbe a utilização de dispositivos no cinto de segurança que travem, afrouxem ou
modifiquem o seu funcionamento normal. A utilização desse equipamento obrigatório para a instalação de
dispositivo de retenção para transporte de crianças, observadas as prescrições dos fabricantes dos dispo-
sitivos, não constitui violação. O descumprimento de tal norma acarreta a sanção prevista no Art. 230, IX do
CTB (cód. 6637-2).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5193 0 Transportar crianças em I) AIT; Arts. 168 do ESTADUAL /
veículo automotor sem II) Retenção do veículo até CTB, Res. MUNICIPAL /
observância das normas que a irregularidade seja 277/08. RODOVIÁRIA
de segurança especiais sanada.
estabelecidas no Código CONDUTOR
de Trânsito Brasileiro. GRAVÍSSIMA

O agente da autoridade de trânsito deverá observar que crianças com idade inferior a dez anos devem ser
transportadas nos bancos traseiros dos automóveis, exceto quando se tratar de veículo que não possua
banco traseiro (dotado exclusivamente de bancos dianteiros), ou quando estiver transportando número de
crianças superior ao número de assentos traseiros, situação que obrigará o condutor a assentar a criança de
maior compleição física no banco dianteiro do veículo.

Para motocicletas, motonetas ou ciclomotores existe infração específica (cód. 7072).

A Resolução 277/08, em vigor, prevê o seguinte:


- Criança com idade até 01 ano – bebê conforto ou conversível;
- Criança com idade superior a 01 ano e inferior ou igual a 04 anos – cadeirinha ;
- Criança com idade superior a 04 anos e inferior ou igual a 07 anos e meio – assento de elevação;
- Criança com idade superior a 07 anos e meio – cinto de segurança do veículo.

Para transitar em veículos automotores, os menores de dez anos deverão ser transportados nos bancos
traseiros usando individualmente cinto de segurança ou sistema de retenção equivalente. Dispositivo de
retenção para crianças é o conjunto de elementos que contém uma combinação de tiras com fechos de
travamento, dispositivo de ajuste, partes de fixação e, em certos casos, dispositivos como: um berço portátil
“porta-bebê”, uma cadeirinha auxiliar ou uma proteção antichoque que devem ser fixados ao veículo, me-
diante a utilização dos cintos de segurança ou outro equipamento apropriado instalado pelo fabricante do
veículo com tal finalidade.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 31


As exigências relativas ao sistema de retenção, no transporte de crianças com até sete anos e meio de
idade, não se aplicam aos veículos de transporte coletivo, aos de aluguel, aos de transporte autônomo de
passageiro (táxi), aos veículos escolares e aos demais veículos com peso bruto total superior a 3,5t.

Nos veículos equipados com dispositivo suplementar de retenção (airbag) para o passageiro do banco dian-
teiro, o transporte de crianças com até dez anos de idade nesse banco, conforme disposto no Art. 2º e seu
parágrafo, poderá ser realizado, desde que utilizado o dispositivo de retenção adequado ao seu peso e altura
e observados os seguintes requisitos:

I - É vedado o transporte de crianças com até sete anos e meio de idade, em dispositivo de retenção posi-
cionado em sentido contrário ao da marcha do veículo;
II - É permitido o transporte de crianças com até sete anos e meio de idade, em dispositivo de retenção
posicionado no sentido de marcha do veículo, desde que não possua bandeja ou acessório equivalente
incorporado ao dispositivo de retenção;
III - Salvo instruções específicas do fabricante do veículo, o banco do passageiro dotado de airbag deverá
ser ajustado em sua última posição de recuo, quando nele ocorrer o transporte de crianças.

Conforme estabelecido pela Resolução 391/11 do CONTRAN, nos veículos dotados apenas de cinto abdo-
minal no banco de trás, o transporte de criança com idade inferior a dez anos poderá ser realizado no banco
dianteiro do veículo com o uso do dispositivo de retenção adequado para a criança (bebê conforto, cadeiri-
nha, assento de elevação ou cinto de segurança, conforme a idade), e as crianças de quatro a sete anos e
meio de idade poderão ser transportadas no banco traseiro, utilizando o cinto de segurança de dois pontos,
mesmo sem o dispositivo denominado assento de elevação.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5207 0 Dirigir sem atenção ou AIT Art. 169 do ESTADUAL/
sem os cuidados indispen- CTB MUNICIPAL /
sáveis à segurança. RODOVIÁRIA

CONDUTOR
LEVE

O agente da autoridade de trânsito deve utilizar este enquadramento quando um condutor de veículo age im-
prudentemente, carente de bom senso e que evidencie ou ofereça risco de provocar um acidente de trânsito.
É imprescindível lembrar que esta infração só deve ser aplicada quando a ação do condutor não apresente
enquadramento preciso em alguma outra norma específica (infração subsidiária). Além disso, a ação típica
deverá ser descrita no campo “observação” do AIT.

São exemplos de ações que se enquadram nessa infração (desde que desviem a atenção do condutor):
dirigir com o volume do som demasiadamente elevado, impossibilitando-o de ouvir buzinas e sirenes; ler
enquanto dirige; afastar o olhar da via pública; interromper o funcionamento da motocicleta para produzir
estouros com escapamento; comer e/ou beber enquanto dirige; fumar enquanto dirige; soltar o volante,
mesmo que trafegando em uma reta; etc.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5215 1 Dirigir ameaçando os pe- I)AIT; Art. 170 do ESTADUAL /
destres que estejam atra- II) Recolhimento do CTB MUNICIPAL /
vessando a via pública. documento de habilitação; RODOVIÁRIA
III) Retenção do veículo até
5215 2 Dirigir ameaçando os a apresentação de novo CONDUTOR
demais veículos. condutor regularmente
habilitado. GRAVÍSSIMA

Esta infração se assemelha à prevista no Art. 169 do CTB, pois só se tipifica caso não haja outro dispositivo
específico que enquadre a ação do condutor. Devendo ser observado a que configuração desta infração
exige a exposição real de perigo aos pedestres ou outros veículos. Portanto, a conduta do motorista deverá

32 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


apresentar, de forma clara, uma ameaça aos pedestres ou aos outros veículos que estejam utilizando a via.

Exemplo que não se aplica esta infração:


Um condutor desobedece a luz vermelha do semáforo, mudando repentinamente de faixa, sem sinalizar.,
e além disso, freia bruscamente exibindo o arrastamento de pneus. Nesse caso, deverão ser lavrados 03
AIT, mas com códigos específicos para esses tipos de infrações, não cabendo o enquadramento para
a infração aqui prevista.

Exemplos de situações que podem ser aqui enquadradas:


- Direcionar o veículo, propositadamente, na direção dos pedestres, tirando o chamado “fininho”;
- Mudar de faixa sinalizada, porém repentinamente (a popular “fechada”);
- Intimidar os pedestres que estão atravessando a via, acelerando insistentemente o veículo e compelindo-
os a apressar o passo;
- Conduzir motociclista projetando os pés na direção dos outros veículos, a fim de tentar atingí-los;
- Dirigir fazendo “zigue-zague”.

Se a ação do condutor resultar perigo para a vida ou saúde de outrem, o agente da autoridade de trânsito
lavrará um TC e o encaminhará para o Setor de Ocorrência para envio à Delegacia (Art. 132 do CP).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5223 1 Usar o veículo para arre- AIT Art. 171 do MUNICIPAL/
messar sobre os pedes- CTB RODOVIÁRIA
tres, água ou detritos.
CONDUTOR
5223 2 Usar o veículo para arre- MÉDIA
messar sobre os veículos
água ou detritos.
A infração se caracterizará quando o motorista passar sobre poças ou qualquer outro detrito expostos na via,
com o fim de dolosamente arremessá-los contra os outros veículos ou pedestres.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5231 1 Atirar do veículo objetos AIT Art. 172 do MUNICIPAL/
ou substâncias na via. CTB RODOVIÁRIA
5231 2 Abandonar na via objetos CONDUTOR
ou substâncias. MÉDIA

A previsão deste artigo está relacionada com as regras da boa educação, civilidade e consciência ecológica, uma
vez que a ação de se atirar objetos ou substâncias nas vias públicas, além de, em alguns casos, oferecerem
riscos para outros condutores, podem poluir o ambiente. O agente da autoridade de trânsito que constatar esta
infração deverá descrever quem atirou o objeto ou a substância (condutor ou passageiro). Se não for possível
identificar o material atirado, deverá, pelo menos, descrever suas características no campo “observação” do AIT.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5240 0 Disputar corrida por espíri- I) AIT; Arts. 173, ESTADUAL/
to de emulação. II) Recolhimento do 220 e 308 MUNICIPAL/
documento de habilitação do CTB RODOVIÁRIA
do condutor;
III) Remoção do veículo CRIME CONDUTOR
para apreensão.
GRAVÍSSIMA 3X

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 33


Neste tipo infracional, incorre o condutor que, tentando se igualar ou superar outro(s) condutor(es), utiliza seu
veículo para em via pública participar de um “pega” ou de um “racha”. Para configuração desta infração há neces-
sidade do envolvimento de mais de um veículo e mais de um condutor.

O agente da autoridade de trânsito sempre deverá constar no AIT a presença de mais de um veículo/condutor,
especificando, na medida do possível, placas, marcas, modelos e condutores. Caso não consiga abordar todos
envolvidos, deverá constar no campo “observação” do AIT a presença de outros veículos e as informações que
lhe estiverem disponíveis.

Caso o condutor tenha sido flagrado participando de um “racha” e a sua conduta se restringiu à competição, sem
risco potencial para os outros condutores ou para os pedestres, ele responderá apenas pelo ilícito administrativo.
Porém, se sua conduta ofereceu risco potencial à integridade física de outras pessoas ou ao patrimônio alheio, o
condutor responderá também pelo crime previsto no Art. 308 do CTB, razão pela qual o agente da autoridade de
trânsito, além de lavrar o AIT, deverá:

1 - Confeccionar BU (Boletim Unificado) conduzindo o infrator à Delegacia de Delitos de Trânsito ou DPJ


quando o “racha” provocar acidente de trânsito com vítima;

2 - TC (Termo Circunstanciado) que deverá ser encaminhado ao Setor de Ocorrência, quando a ação do
infrator gerar perigo de dano ou envolvê-lo em acidente sem vítima.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5258 1 Promover na via, I) AIT; Art. 174 do MUNICIPAL/
competição esportiva, sem II) Recolhimento do CTB art. 132 RODOVIÁRIA
permissão da autoridade documento de habilitação do CP
de trânsito com circunscri- do promotor/organizador
ção sobre a via. III) Remoção do veículo PESSOA FÍSICA
para apreensão. CRIME OU JURÍDICA
5258 2 Promover na via, eventos GRAVÍSSIMA 5X
organizados, sem per-
missão da autoridade de
trânsito com circunscrição
sobre a via.

5258 3 Promover na via, exibição


e demonstração de perícia
em manobra de veículo,
sem permissão da autori-
dade de trânsito com cir-
cunscrição sobre a via.

Diverso do artigo 173, no caso deste dispositivo o infrator é o promotor/organizador do evento que existe sem
prévia autorização da autoridade competente.

No caso concreto o Agente deverá observar se houve perigo para a vida ou saúde de outrem, caso positivo o
Agente lavrará o TC e o encaminhará para o Setor de Ocorrência ( infringência do art. 132 do CP).

34 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5266 1 Participar na via, como I) AIT; Arts. 174 e MUNICIPAL/
condutor, de competição II) Recolhimento do docu- 308 do CTB RODOVIÁRIA
esportiva, sem permissão mento de habilitação dos
da autoridade de trânsito condutores;
com circunscrição sobre III) Remoção dos veículos CRIME CONDUTOR
a via. para a apreensão.
GRAVÍSSIMA 5X
5266 2 Participar na via, como
condutor, de eventos
organizados, sem per-
missão da autoridade de
trânsito com circunscrição
sobre a via.
5266 3 Participar na via, como
condutor de exibição e de-
monstração de perícia em
manobra de veículo sem
permissão da autoridade
de trânsito com circunscri-
ção sobre a via.

O condutor de veículo, antes de participar de competição ou evento em via pública, deverá tomar conhecimento
sobre a legalidade do evento junto ao organizador e Autoridade de Trânsito com circunscrição sobre a via.

Caso o condutor seja flagrado participando de uma competição ou evento e a sua conduta se restringiu à
competição, sem risco potencial para os outros condutores ou para os pedestres, responderá apenas pelo
ilícito administrativo.

Porém, se sua conduta ofereceu risco potencial à integridade física de outras pessoas ou ao patrimônio alheio,
o condutor responderá também pelo crime previsto no Art. 308 do CTB, razão pela qual o agente da autoridade
de trânsito, além de lavar o AIT, deverá:

1 - Confeccionar BU (Boletim Unificado) conduzindo o infrator à Delegacia de Delitos de Trânsito ou DPJ


quando o condutor se envolver em acidente de trânsito com vítima;

2 - TC, Termo Circunstanciado, que deverá ser encaminhado ao Setor de Ocorrência, quando a ação do
infrator gerar perigo de dano, envolvê-lo em acidente sem vítima ou em acidente em que a única vítima
seja o próprio infrator.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5274 1 Utilizar-se do veículo para, I) AIT; Art. 175 do ESTADUAL/
em via pública, demons- II) Recolhimento do docu- CTB art. 132 RODOVIÁRIA
trar ou exibir manobra pe- mento de habilitação; do CP e art.
rigosa, arrancada brusca, III) Remoção do veículo para 34 da LCP
derrapagem ou frenagem a apreensão. CONDUTOR
com deslizamento e arras-
tamento de pneus. CRIME ou GRAVÍSSIMA
CONTRA-
VENÇÃO

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 35


Aqui, diferentemente do que ocorre no Art. 173, não há necessidade de mais de um sujeito ativo para que se
configure a infração. A conduta é individualizada.

Se da conduta gerar perigo para a vida ou a saúde de outrem, envolvendo a coletividade (diversas pessoas),
aplicar-se-á o Art. 34 da LCP. Do contrário, se a exposição envolve somente uma pessoa, aplicar-se-á o Art.
132 do CP. Nos dois casos, além de lavar o AIT, o agente deverá:

1 - Confeccionar BU (Boletim Unificado) conduzindo o infrator à Delegacia de Delitos de Trânsito ou DPJ


quando o infrator envolver-se em acidente de trânsito com vítima;

2 - Lavrar TC (Termo Circunstanciado) que deverá ser encaminhado ao Setor de Ocorrência, quando a
ação do infrator gerar apenas perigo de dano, envolvê-lo em acidente sem vítima ou em acidente em que
a única vítima seja o próprio infrator.

Se a infração for constatada por Militar de outra Unidade, ao Militar do BPTran caberá adotar apenas as
medidas administrativas. A condução do infrator ao DPJ, pelo cometimento do crime ou contravenção, será
feita pelo Militar que flagrou a situação.

O condutor que empina motocicleta deve ser enquadrado no Art. 244, III do CTB ( cód. 7056-1).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5282 0 Deixar o condutor envolvi- I) AIT; Arts. 176, ESTADUAL/
do em acidente com vítima II) Recolhimento do docu- I e 304 do RODOVIÁRIA
de prestar ou providenciar mento de habilitação; CTB
socorro à vítima, podendo III) Retenção do veículo até CONDUTOR
fazê-lo. a apresentação de condutor CRIME
regularmente habilitado. GRAVÍSSIMA 5X

O condutor de veículo envolvido em acidente com vítima tem o dever de, se possível, socorrer a vítima.
Não sendo capaz de fazer isso sem que haja perigo para a sua própria vida, deverá providenciar o imediato
socorro (ex: acionar o SAMU (192), o Corpo de Bombeiros (193), etc.).

O condutor que se recusa a prestar ou providenciar socorro, estará cometendo ilícitos administrativo e penal,
independente de ter dado causa ou não ao acidente.

Vale ressaltar que o condutor aqui tratado deve ter se envolvido no acidente.

Configurada a conduta criminosa, o agente da autoridade de trânsito deverá confeccionar o Boletim Unifica-
do (BU) e encaminhar o condutor, caso seja localizado, para a Delegacia de Delitos de Trânsito ou DPJ.

Caso o veículo seja removido, constar no campo “observação” do AIT que a remoção foi feita conforme
previsto na Resolução 008/2008 CETRAN - ES.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5290 0 Deixar o condutor envol- I) AIT; Art. 176, II ESTADUAL/
vido em acidente com víti- II) Recolhimento do docu- do CTB e RODOVIÁRIA
ma de adotar providências mento de habilitação;
podendo fazê-lo, no senti- III) Retenção do veículo até CONTRA-
do de evitar perigo para o a apresentação de condutor VENÇÃO CONDUTOR
trânsito local. regularmente habilitado.
Art. 36 da
LCP GRAVÍSSIMA 5X

36 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


Esse preceito impõe ao condutor envolvido em acidente de trânsito com vítima, tendo condições de fazê-lo,
a obrigação de sinalizar adequadamente o local do sinistro até a chegada da polícia. No caso de omissão
do condutor quanto à sinalização pode estar configurada a Contravenção Penal prevista no Art. 36 da LCP,
neste caso o Agente deverá lavrar o TC e encaminhá-lo ao Setor de Ocorrência que encaminhará a docu-
mentação à Delegacia de Delitos de Trânsito.

O agente, ao lavrar esse AIT, dever ter consciência do efetivo perigo gerado pela falta de sinalização, ainda
que mínimo, constando tal fato no campo “observação” do AIT.

Cabe aqui ressaltar que os veículos só deverão permanecer no local do sinistro para perícia nos casos de
acidentes que derivem vítima fatal. Não o sendo, o policial deverá determinar a retirada imediata do veículo,
para melhor prover o fluxo da via.

Caso o veículo seja removido, constar no campo “observação” do AIT que a remoção foi feita conforme
previsto na Resolução 008/2008 CETRAN - ES.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5304 0 Deixar o condutor envolvi- I) AIT; Art. 176, III ESTADUAL/
do em acidente com vítima II) Recolhimento do docu- e Art. 312 RODOVIÁRIA
de preservar o local, de for- mento de habilitação; do CTB
ma a facilitar os trabalhos III) Retenção do veículo até CRIME CONDUTOR
da polícia e da perícia. a apresentação de condutor
regularmente habilitado. GRAVÍSSIMA 5X

No caso de acidente com vítima fatal o local do acidente deverá ser preservado até a chegada da polícia,
exceto, se para socorrer a(s) vítima(s), o condutor se veja obrigado a retirar o seu, ou outros veículos do
local.

Se ficar comprovado que o local do sinistro foi alterado com o intuito de induzir ao erro a autoridade policial
ou a perícia, responderá o violador do local pelo crime capitulado no art. 312 do CTB, neste caso o Agente
deverá lavrar o TC e encaminhá-lo ao Setor de Ocorrência, que encaminhará a documentação à Delegacia
de Delitos de Trânsito.

Cabe aqui mais uma vez frisar que os veículos só deverão permanecer no local do sinistro nos casos de
acidentes que derivem vítima fatal. Não o sendo, o policial deverá determinar a retirada imediata do veículo
para melhor prover o fluxo da via, logo, não resta configurada esta infração nos casos de acidente de trânsito
com vítimas puramente parciais.

Caso o veículo seja removido, constar no campo “observação” do AIT que a remoção foi feita conforme
previsto na Resolução 008/2008 CETRAN - ES.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 37


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5312 0 Deixar o condutor, en- I) AIT; Art. 176, IV ESTADUAL/
volvido em acidente com II) Recolhimento do docu- do CTB. RODOVIÁRIA
vítima, de adotar provi- mento de habilitação;
dências para remover o III) Retenção do veículo até
veículo do local, quando a apresentação de condutor CONDUTOR
determinado por policial regularmente habilitado.
ou por agente da autorida- GRAVÍSSIMA 5X
de de trânsito.

Após a determinação do policial ou agente da autoridade de trânsito, que compareceu no local do sinistro, o
condutor deverá providenciar os meios para remover o veículo da via, independente de já ter sido lavrado o
BOAT ou não. A negativa ou a omissão do condutor nesse sentido determinará que o agente da autoridade
de trânsito lavre o correspondente AIT. Ação amparada pela Lei Federal nº 5.970/73.

Caso o veículo seja removido, constar no campo “observação” do AIT que a remoção foi feita conforme
previsto na Resolução 008/2008 CETRAN - ES.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5320 0 Deixar o condutor envol- I) AIT; Art. 176, V ESTADUAL/
vido em acidente com II) Recolhimento do docu- do CTB. RODOVIÁRIA
vítima de identificar-se ao mento de habilitação;
policial e de lhe prestar III) Retenção do veículo até CONDUTOR
informações necessárias a apresentação de condutor
à confecção do boletim de regularmente habilitado. GRAVÍSSIMA 5X
ocorrência.

A negativa do condutor envolvido em acidente de trânsito com vítima de identificar-se ou prestar informações
sobre o acidente, bem como de evadir-se do local, impossibilitando a passagem desses dados ao agente da
autoridade de trânsito que confecciona o BOAT configura esta infração de trânsito.

Caso o veículo seja removido, constar no campo “observação” do AIT que a remoção foi feita conforme
previsto na Resolução 008/2008 CETRAN - ES.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5339 0 Deixar o condutor de pres- I) AIT; Art. 177 do ESTADUAL/
tar socorro à vítima de aci- II) Confeccionar TC. CTB e Art. MUNICIPAL/
dente de trânsito quando 135 do CP RODOVIÁRIA
solicitado pelo agente da
autoridade de trânsito. CRIME DE CONDUTOR
OMISSÃO
DE GRAVE
SOCORRO

Se o agente da autoridade de trânsito determina a parada de um veículo, e ao seu condutor solicita que con-
duza uma vítima de acidente de trânsito e isso lhe é negado, o agente da autoridade de trânsito deve lavrar o
respectivo AIT, bem como confeccionar o TC e encaminhá-lo ao Setor de Ocorrência, devido à configuração
do crime de omissão de socorro previsto no Art. 135 do CP. Portanto, aqui há o cometimento de dois ilícitos,
um penal e outro administrativo.

Há de se observar que neste caso o infrator é pessoa alheia ao acidente. Caso tratar-se de pessoa envolvida
no sinistro, deverá ser lavrado o AIT sob o cód. 5282-0.

38 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5347 0 Deixar o condutor envol- AIT Art. 178 do MUNICIPAL /
vido em acidente sem víti- CTB RODOVIÁRIA
ma, de adotar providências
para remover o veículo do CONDUTOR
local, quando necessária
tal medida para assegurar
a segurança e a fluidez do MÉDIA
trânsito.

No caso de acidente de trânsito sem vítima, sendo possível, o condutor, independentemente da ordem do
agente da autoridade de trânsito, é obrigado retirar seu veículo do leito da via, caso esteja comprometendo
a segurança ou a fluidez do trânsito.

Se o veículo tiver condição de circular com segurança, o condutor deverá deslocar-se para um dos Postos
do BPTran, caso deseje confeccionar o BOAT.

A recusa em dirigir-se a algum Posto de Trânsito não configura esta infração.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5355 0 Fazer ou Deixar que se I) AIT; Art. 179, I do MUNICIPAL /
faça reparo em veículo II) Remoção do veículo. CTB e Res. RODOVIÁRIA
na via pública, salvo nos 036/98
casos de impedimento
absoluto de sua remoção CONDUTOR
e em que o veículo esteja
devidamente sinalizado,
em pista de rolamento de GRAVE
rodovias e vias de trânsito
rápido.

O agente da autoridade de trânsito deve observar que a imposição legal está relacionada ao fato do condu-
tor não retirar o veículo da pista de rolamento da rodovia ou da via de trânsito rápido para fazer os reparos
necessários para o seu funcionamento. Não sendo possível retirar o veículo por meio próprio, o condutor
deverá providenciar um guincho para fazê-lo.

Conforme prevê a Res. CONTRAN 036/98, a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em
situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, indica que o condutor deverá acionar de ime-
diato as luzes de advertência (pisca-alerta) providenciando a colocação do triângulo de sinalização ou equi-
pamento similar à distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo. O equipamento de sinalização
de emergência deverá ser instalado perpendicularmente ao eixo da via, e em condição de boa visibilidade.

O agente da autoridade de trânsito deve perceber que não existe infração se o veículo estiver devidamente
sinalizado e não for possível sua imediata remoção.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 39


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5363 0 Fazer ou Deixar que se AIT Art. 179, II MUNICIPAL /
faça reparo em veículo na do CTB RODOVIÁRIA
via pública, salvo nos casos
de impedimento absoluto CONDUTOR
de sua remoção e em que o
veículo esteja devidamente LEVE
sinalizado, em outras vias,
que não sejam pistas de
rolamento de rodovias ou
vias de trânsito rápido.

O agente da autoridade de trânsito deve observar que a imposição legal está relacionada ao fato do condutor
não retirar o veículo da via local, coletora, arterial ou da estrada para fazer os reparos necessários ao seu
funcionamento. Não sendo possível retirar o veículo por meio próprio, o condutor deverá providenciar um
guincho para fazê-lo.

Conforme previsão (Res.036/98 - CONTRAN), a forma de sinalização de advertência para os veículos que,
em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, indica que o condutor deverá acionar
de imediato as luzes de advertência (pisca-alerta), providenciando a colocação do triângulo de sinalização
ou equipamento similar à distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo. O equipamento de
sinalização de emergência deverá ser instalado perpendicularmente ao eixo da via, e em condição de boa
visibilidade.

Não há que se falar em infração caso o local esteja devidamente sinalizado e não seja possível a imediata
remoção do veículo.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5371 0 Ter seu veículo imobiliza- I)AIT; Art. 180 do MUNICIPAL /
do na via por falta de com- II) Remoção do veículo. CTB RODOVIÁRIA
bustível.
CONDUTOR
MÉDIA

Para que o condutor esteja sujeito às penalidades deste artigo o seu veículo deverá estar imobilizado em via
pública por falta de combustível, em local onde seja proibido o estacionamento, a parada, comprometendo
a fluidez ou a segurança do trânsito.

Conforme previsão (Res.036/98 - CONTRAN), a forma de sinalização de advertência para os veículos que,
em situação de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, indica que o condutor deverá acionar
de imediato as luzes de advertência (pisca-alerta) providenciando a colocação do triângulo de sinalização
ou equipamento similar à distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo. O equipamento de
sinalização de emergência deverá ser instalado perpendicularmente ao eixo da via, e em condição de boa
visibilidade.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5380 0 Estacionar o veículo na I) AIT; Art. 181, I do MUNICIPAL /
esquina da via a menos II) Remoção do veículo. CTB RODOVIÁRIA
de cinco metros do bor-
do do alinhamento da via CONDUTOR
transversal. MÉDIA

40 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


Estacionamento é a imobilização do veículo por tempo superior ao necessário para embarque ou desem-
barque de passageiro.

Parada é a imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente necessário para efetuar em-
barque ou desembarque de passageiros.

O condutor não poderá estacionar seu veículo a menos de cinco metros do ponto de encontro da via em que
transita com a via transversal, uma vez que essa ação oferece risco aos outros veículos, ao limitar, sobrema-
neira, a área utilizada para uma possível conversão.

Como em todas as infrações em que se prevê uma definição métrica, o agente da autoridade de trân-
sito deverá medir a distância que o veículo está estacionado do bordo do alinhamento da via trans-
versal, salvo se o veículo estiver estacionado na própria esquina. A medição deverá ser constada no
AIT, sob pena de torná-lo inconsistente.

Dessa maneira, percebe-se que o ideal seria que a Autoridade de Trânsito com circunscrição sobre a via
delimitasse, por meio de sinalização, a distância no local.

Além de confeccionar o AIT, deverá ser providenciada a remoção do veículo (vide procedimento de remoção
adotado pelo BPTran).

ATENÇÃO
Os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de
trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e para-
da, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme
sonoro e iluminação vermelha intermitente.

Os veículos prestadores de serviços de utilidade pública (Res. 268/08 CONTRAN), uma vez autorizados
previamente pelo DETRAN, poderão usar sobre o teto luzes intermitentes rotativas (giroflex) na cor amarelo-
âmbar. Esses veículos são destinados exclusivamente à (ao):
1) Manutenção e reparo das redes de energia elétrica, de água e esgotos, de gás combustível canalizado,
de telecomunicações e de comunicações telefônicas;
2) Conservação, manutenção e sinalização viária, quando a serviço do órgão executivo de trânsito;
3) Socorro mecânico de emergência (guincho) nas vias abertas à circulação;
4) Transporte de valores (carro-forte);
5) Serviço de escolta de carga superdimensionada (zebrado, preto e laranja), quando registrados em órgão
rodoviário para tal finalidade;
6) Veículos especiais destinados ao recolhimento de lixo à serviço da Administração Pública.

Os veículos prestadores de serviço de utilidade pública não poderão acionar as luzes (giroflex) em movimento,
exceção feita aos destinados à escolta de carga superdimensionada. Porém, estando parados/estacionados e
em serviço, deverão usar as luzes acionadas, ocasião em que gozam de livre parada e estacionamento (Art.
29, VIII do CTB).

Percebe-se que veículos de escolta privada e de serviços funerários não foram contemplados por essa reso-
lução, logo não poderão utilizar o giroflex amarelo (ver Art. 230, XIII) e não gozarão de livre parada/estaciona-
mento quando em serviço.

O agente da autoridade de trânsito não poderá lavrar AIT referente à parada ou estacionamento irregular quan-
do satisfeitas as condições descritas (EM SERVIÇO + GIROFLEX LIGADO). Mas, com o objetivo de prejudicar
o mínimo possível a circulação na via, poderá determinar aos condutores a melhor forma de posicionar o veícu-
lo. No caso de descumprimento, deverá ser lavrado o AIT previsto no Art. 195 do CTB (cód. 5835 0).

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 41


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5398 0 Estacionar o veículo afas- I) AIT; Art. 181, II MUNICIPAL /
tado da guia da calçada II) Remoção do veículo. do CTB RODOVIÁRIA
(meio-fio) de cinquenta
centímetros a um metro. CONDUTOR
LEVE

Deverá o agente da autoridade de trânsito atentar para a distância existente entre o meio-fio e os pneus do
veículo (pneus do lado mais próximo da calçada). Caso essa distância esteja entre 50 e 100 centímetros,
resta configurada esta infração.

Como em todas as infrações em que se prevê uma definição métrica, o agente da autoridade de trân-
sito deverá medir a distância entre o veículo e a guia da calçada. A medição deverá ser constada no
AIT, sob pena de torná-lo inconsistente.

Além de confeccionar o AIT, deverá ser providenciada a remoção do veículo, se possível. (vide procedimento
de remoção adotado pelo BPTran).

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento (está na explicação do cód. 5380).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5401 0 Estacionar o veículo afas- I)AIT; Art. 181, III MUNICIPAL /
tado da guia da calçada II) Remoção do veículo. do CTB RODOVIÁRIA
(meio-fio) a mais de um
metro. CONDUTOR
GRAVE

De modo semelhante ao artigo anterior, o agente da autoridade de trânsito deverá atentar para a distância
do veículo junto à guia da calçada. Porém, a infração aqui cometida é de natureza grave, já que a medida
ultrapassa um metro.

Como em todas as infrações em que se prevê uma definição métrica, o agente da autoridade de trân-
sito deverá medir a distância entre o veículo e a guia da calçada. A medição deverá ser constada no
AIT, sob pena de torná-lo inconsistente.

Além de confeccionar o AIT, deverá ser providenciada a remoção do veículo, se possível. (vide procedimento
de remoção adotado pelo BPTran).

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento (vide cód. 5380).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5410 0 Estacionar o veículo em I) AIT; Art. 181, IV MUNICIPAL /
desacordo com as posi- II) Remoção do veículo. e 48 do CTB RODOVIÁRIA
ções estabelecidas no
Código de Trânsito Brasi- CONDUTOR
leiro.
MÉDIA

42 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


Os condutores de veículos de três ou mais rodas terão que, como regra geral, estacionar seus veículos de
forma paralela ao bordo da pista de rolamento e junto à guia da calçada (meio-fio). Quando a via dispuser de
acostamento, não se admitirá estacionamento na pista de rolamento. As motocicletas, motonetas e ciclomo-
tores deverão estacionar de forma perpendicular à guia da calçada (meio-fio) e junto a ela.

Deverão ser priorizadas as marcas horizontais delineadas pela autoridade com circunscrição sobre a via,
que deverão prevalecer sobre as regras gerais do CTB.

A posição irregular do veículo deverá ser constada no campo “observação” do AIT.

Além de confeccionar o AIT, deverá ser providenciada a remoção do veículo, se possível. (vide procedimento
de remoção adotado pelo BPTran).

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento (vide cód. 5380).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5428 1 Estacionar o veículo na I) AIT; Art. 181, V MUNICIPAL/
pista de rolamento das II) Remoção do veículo. do CTB RODOVIÁRIA
estradas.
5428 2 Estacionar o veículo na CONDUTOR
pista de rolamento das ro-
dovias GRAVISSIMA
5428 3 Estacionar o veículo na
pista de rolamento das
vias de trânsito rápido.

5428 4 Estacionar o veículo na


pista de rolamento das
vias dotadas de acosta-
mento.

Esta infração tem relação direta com a segurança do trânsito, uma vez que as vias aqui enumeradas são,
geralmente, vias em que a velocidade máxima permitida é mais acentuada, gerando maior risco de acidente
quando relacionada a essa conduta.

Percebida esta infração, o agente da autoridade de trânsito deverá, imediatamente, providenciar a remoção
do veículo, sob pena de estar contribuindo para a ocorrência de um possível acidente.

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento (vide cód. 5380).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5436 0 Estacionar o veículo junto I) AIT; Art. 181, VI MUNICIPAL /
ou sobre hidrantes de in- II) Remoção do veículo. do CTB e RODOVIÁRIA
cêndio, registro de água, Res. 31/98.
tampas de poços de visita CONDUTOR
de galerias subterrâneas,
desde que devidamente MÉDIA
identificados, conforme
especificação do CON-
TRAN.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 43


O AIT só poderá ser lavrado caso o local esteja sinalizado conforme especifica a Res. 031/98 ( pintura na
cor amarela e com linhas de indicação de proibição de estacionamento/parada). Caso contrário, não há que
se falar em infração.

O agente da autoridade de trânsito deverá constar no campo “observação” do AIT sobre qual das figuras o
veículo estava estacionado.

Configurada a infração, além de confeccionar o AIT, o agente da autoridade de trânsito deverá providenciar a
remoção do veículo, se possível. (vide procedimento de remoção adotado pelo BPTran).

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento (vide cód. 5380).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5444 0 Estacionar o veículo nos I) AIT; Art. 181, VII MUNICIPAL /
acostamentos, salvo mo- II) Remoção do veículo. do CTB RODOVIÁRIA
tivo de força maior.
CONDUTOR
LEVE

A utilização do acostamento deve ser restrita a eventualidades ou a motivos de força maior, uma vez que
essa utilização está restrita aos casos excepcionais (Arts. 37, 52, 58 e 204 do CTB). Dessa maneira, se o
agente da autoridade de trânsito observar um veículo estacionado no acostamento sem que exista neces-
sidade extrema para tanto, deverá verificar a possibilidade de sua imediata remoção (vide procedimento de
remoção adotado pelo BPTran), devendo lavrar o respectivo AIT.

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento (vide cód. 5380).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5452 1 Estacionar o veículo no I) AIT; Art. 181, VIII MUNICIPAL/
passeio ou calçada. II) Remoção do veículo. do CTB RODOVIÁRIA
5452 2 Estacionar o veículo sobre
faixa destinada a pedes- CONDUTOR
tres.
5452 3 Estacionar o veículo sobre GRAVE
ciclovia ou ciclofaixa.
5452 4 Estacionar o veículo nas
ilhas ou refúgios.
5452 5 Estacionar o veículo ao
lado ou sobre canteiro
central ou divisores de
pista de rolamento.
5452 6 Estacionar o veículo ao
lado ou sobre marcas de
canalização.
5452 7 Estacionar o veículo so-
bre gramado ou jardim
público.

44 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


Diante da variabilidade de locais constantes neste inciso, incumbe ao agente da autoridade de trânsito con-
sultar o glossário do CTB em anexo, a fim de melhor especificar o local de estacionamento.

Além de confeccionar o AIT, deverá ser providenciada a remoção do veículo, se possível. (vide procedimento
de remoção adotado pelo BPTran).

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento (vide cód. 5380).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5460 0 Estacionar o veículo onde I) AIT; Art. 181, IX MUNICIPAL /
houver guia de calçada II) Remoção do veículo. do CTB RODOVIÁRIA
(meio fio) rebaixada des-
tinada à entrada ou saída CONDUTOR
de veículos. MÉDIA

O rebaixamento da guia da calçada indica que aquele ponto dá, possivelmente, acesso a uma garagem, a
um estacionamento, a um condomínio ou qualquer outro acesso regular de veículos.

Assim sendo, se um condutor estaciona em frente ao rebaixamento da guia da calçada, cuja existência de
acesso a veículos não resta configurada (ex: existência de uma parede, muro ou mesmo uma garagem que
não é utilizada), a conduta não se apresentará como infratora.

Configurada a infração, além de confeccionar o AIT, o agente da autoridade de trânsito deverá providenciar a
remoção do veículo, se possível. (vide procedimento de remoção adotado pelo BPTran).

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5479 0 Estacionar o veículo impe- I) AIT; Art. 181, X MUNICIPAL /
dindo a movimentação de II) Remoção do veículo. do CTB RODOVIÁRIA
outro veículo.
CONDUTOR
MÉDIA

Para que esta infração se configure, o veículo deverá estar estacionado de maneira a prejudicar a circulação
dos demais, independente do estacionamento ser regulamentar ou não. Dessa maneira, se o agente da
autoridade de trânsito observar que o condutor estacionou seu veículo em um local, permitido pela sinaliza-
ção, mas essa ação impediu a movimentação de outro veículo que esteja regularmente estacionado ou em
movimento, deverá providenciar a imediata remoção do veículo, lavrando o respectivo AIT.

Configurada a infração, além de confeccionar o AIT, o agente deverá providenciar a remoção do veículo, se
possível (vide procedimento de remoção adotado pelo BPTran).

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 45


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5487 0 Estacionar o veículo ao I) AIT; Art. 181, XI MUNICIPAL /
lado de outro veículo em II) Remoção do veículo. do CTB RODOVIÁRIA
fila dupla.
CONDUTOR
GRAVE

Não é permitido que o condutor estacione seu veículo ao lado de outro, o que compromete a fluidez do trânsi-
to. Dessa forma, se um motorista para ao lado de outro veículo estacionado por tempo superior ao necessá-
rio para o embarque ou o desembarque de passageiros, estará cometendo a infração descrita neste inciso.

Configurada a infração, além de confeccionar o AIT, o agente da autoridade de trânsito deverá providenciar
a remoção do veículo, se possível (vide procedimento de remoção adotado pelo BPTran).

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento (vide cód. 5380).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5495 0 Estacionar o veículo na I) AIT; Art. 181, XII MUNICIPAL /
área de cruzamento de II) Remoção do veículo. do CTB RODOVIÁRIA
vias, prejudicando a cir-
culação de veículos e pe- CONDUTOR
destres. GRAVE

Sujeito a esta infração incorre o condutor que estaciona o seu veículo na interseção de duas vias em nível, ou
mesmo nas proximidades do cruzamento, desde que prejudique a circulação de veículos e pedestres. Aqui,
diferentemente do que preceitua o Art. 181, I, não há que se falar em medição para que reste configurada
a infração.

Deverá ser constado no campo “observação” do AIT, o nome da via que compõe o cruzamento com a já
indicada como local do cometimento da infração.

Configurada a infração, além de confeccionar o AIT, o agente da autoridade de trânsito deverá providenciar
a remoção do veículo, se possível (vide procedimento de remoção adotado pelo BPTran).

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5509 0 Estacionar o veículo onde I) AIT; Art. 181, XIII MUNICIPAL /
houver sinalização hori- II) Remoção do veículo. do CTB RODOVIÁRIA
zontal delimitadora de pon-
to de embarque e desem- CONDUTOR
barque de passageiros de
transporte coletivo, ou, na MÉDIA
ausência desta, no interva-
lo compreendido entre dez
metros antes e depois do
marco do ponto.

46 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


Nos pontos de embarque e desembarque de passageiros (“Pontos de ônibus”) é proibido o estacionamento
de veículos, desde que haja sinalização horizontal (Anexo II 2.2.4,b) ou sinalização vertical (I-23) indicando
o ponto. Nesse caso, a área de proibição estará restrita às marcações na pista. Se, contrariamente, existir
apenas a sinalização vertical (“parada de ônibus” ou o marco do ponto), deverá ser respeitada a distância de
dez metros antes e dez metros depois daquela sinalização.

Configurada a infração, além de confeccionar o AIT, o agente da autoridade de trânsito deverá providenciar
a remoção do veículo, se possível (vide procedimento de remoção adotado pelo BPTran).

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento (vide cód. 5380).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5517 1 Estacionar o veículo nos I) AIT; Art. 181, XIV MUNICIPAL/
viadutos. II) Remoção do veículo. do CTB RODOVIÁRIA
5517 2 Estacionar o veículo nas CONDUTOR
pontes.
5517 3 Estacionar o veículo nos GRAVE
túneis.
Em geral, é proibido o estacionamento de veículos nos viadutos, nos túneis e nas pontes. Assim, um veículo
estacionado em qualquer desses locais está sujeito à remoção e à autuação, salvo exista sinalização no
local dispondo o contrário.

Caso ocorra do veículo ser alvo de uma pane ou de um defeito súbito ou alguma situação que obrigue o
condutor a estacionar seu veículo num desses locais (motivos de força maior), deverá providenciar imedia-
tamente a sinalização adequada, como meio de prevenir um possível acidente.

Sendo caso de estacionamento “irregular” o agente da autoridade de trânsito, além de lavrar o AIT, deverá
providenciar os meios para a remoção do veículo (procedimento de remoção de veículos adotado pelo
BPTran).

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5525 0 Estacionar o veículo na AIT Art. 181, XV MUNICIPAL /
contramão de direção. do CTB RODOVIÁRIA

CONDUTOR
MÉDIA
O estacionamento do veículo em sentido de trânsito contrário ao estabelecido para a via constitui-se uma
infração de trânsito.

Cabe salientar que se o veículo estiver estacionado na contramão de direção e em local onde o estaciona-
mento é proibido, o agente da autoridade de trânsito deverá tomar os procedimentos cabíveis descriminados
no Art. 181 XVII, XVIII ou XIX (códigos 5541, 5550 ou 5568).

No caso de estacionamento de veículo na contramão de direção em local regulamentar, o agente da au-


toridade de trânsito deverá lavrar o AIT previsto por este código, NÃO podendo remover o veículo para o
depósito.

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento.
MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 47
CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5533 0 Estacionar o veículo em I) AIT; Art. 181, XVI MUNICIPAL /
aclive ou declive não es- II) Remoção do veículo. do CTB RODOVIÁRIA
tando devidamente freado
e sem calço de seguran- CONDUTOR
ça, quando se tratar de
veículo com peso bruto GRAVE
total superior a três mil e
quinhentos quilogramas.

Todo condutor de veículo cujo PBT seja superior a 3500 Kg, ao estacionar em aclive ou declive, deverá, além
de utilizar o freio de serviço, calçar o seu veículo. Caso o agente da autoridade de trânsito perceba um veícu-
lo cujo PBT seja superior a 3500Kg estacionado em aclive ou declive sem estar devidamente freado e sem o
calço de segurança, a fim de eliminar o risco de acidentes, verificará a possibilidade de prover sua remoção
do local (vide procedimento de remoção adotado pelo BPTran), além de lavrar o respectivo AIT.

No AIT o agente da autoridade de trânsito deverá especificar o PBT do veículo que estava incorretamente
estacionado no aclive ou declive.

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento (vide cód. 5380).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5541 1 Estacionar o veículo em de- I) AIT; Art. 181, MUNICIPAL/
sacordo com as condições II) Remoção do veículo. XVII do CTB RODOVIÁRIA
regulamentadas especifi-
camente pela sinalização
(placa - Estacionamento CONDUTOR
Regulamentado).
LEVE
5541 2 Estacionar o veículo em de-
sacordo com as condições
regulamentadas especifi-
camente pela sinalização
(placa – Estacionamento
Rotativo).
5541 3 Estacionar o veículo em de-
sacordo com as condições
regulamentadas especifi-
camente pela sinalização
(placa – Ponto ou vaga de
táxi).
5541 4 Estacionar o veículo em de-
sacordo com as condições
regulamentadas especifi-
camente pela sinalização
(placa - Vaga de carga e
descarga).

5541 5 Estacionar o veículo em de-


sacordo com as condições

48 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


regulamentadas especifi- I) AIT; Art. 181, MUNICIPAL/
camente pela sinalização II) Remoção do veículo. XVII do CTB RODOVIÁRIA
(placa -Vaga de portador de
necessidades especiais).
CONDUTOR
5541 6 Estacionar o veículo em de-
sacordo com as condições LEVE
regulamentadas especifi-
camente pela sinalização
(placa – Vaga idoso).
5541 7 Estacionar o veículo em de-
sacordo com as condições
regulamentadas especifi-
camente pela sinalização
(placa – Vaga de curta du-
ração).

Quando as placas de Estacionamento Regulamentado estiverem acompanhadas de informações comple-


mentares, tais como horário, dia, tipo de veículos, estacionamento pago ou outra informação qualquer, o
motorista deverá observar tais informações, pois o estacionamento só estará correto se as indicações forem
obedecidas.

O ideal é que a sinalização venha acompanhada de informação complementar como: “Início”, Término”, “Na
linha branca”, ou, ainda, de marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada (pintura no
chão).

O cartão do idoso ou portador de necessidade (expedido pelo poder público), deverá estar em local visível
no veículo estacionado, conforme Resoluções 303 e 304/08.

Configurada a infração, além de confeccionar o AIT, o agente da autoridade de trânsito deverá providenciar
a remoção do veículo, se possível.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5550 0 Estacionar veículo em lo- I) AIT; Art. 181, MUNICIPAL /
cais e horários proibidos II) Remoção do veículo. XVIII do RODOVIÁRIA
especificamente pela si- CTB
nalização (placa - Proibido CONDUTOR
Estacionar). MÉDIA

O agente da autoridade de trânsito deverá observar se a placa de proibido estacionar possui especificações,
como a regulamentação de condição ou horário (ex: um determinado veículo estaciona num ponto da via, às
21:00h, no local existe uma placa de “proibido estacionar” especificando a proibição “das 08:00h às 20:00h”,
nesse caso, não há que se falar em infração cometida.

Caso a placa não traga nenhuma especificação, será proibido estacionar em qualquer dia e horário.

A placa de proibido estacionar deve ser acompanhada de informação complementar: “Início”, “Término”,
“Na linha amarela”. Para trechos maiores que 60 metros devem ser colocadas uma ou mais placas inter-
mediárias. Quadras de até 60 metros poderão ser abrangidas por apenas uma placa, valendo por toda sua
extensão (Resolução 180/05).

Configurada a infração, além de confeccionar o AIT, o agente da autoridade de trânsito deverá providenciar
a remoção do veículo, se possível. O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIA-
MENTE, os veículos que gozam de livre circulação, parada e estacionamento (vide cód. 5380).

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 49


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5568 0 Estacionar o veículo em I) AIT; Art. 181, XIX MUNICIPAL /
locais e horários de es- II) Remoção do veículo. do CTB RODOVIÁRIA
tacionamento e parada
proibida pela sinalização CONDUTOR
(placa – Proibido Parar e
Estacionar). GRAVE

O agente da autoridade de trânsito da autoridade de trânsito deverá observar as especificidades que en-
volvem os estacionamentos proibidos. Ex: um determinado veículo estaciona ou para num ponto da via, às
21:00h. No local, existe uma placa de “proibido parar e estacionar” especificando a proibição “das 08:00h às
20:00h”. Nesse caso, não há que se falar em infração cometida.

Configurada a infração, além de confeccionar o AIT, o agente da autoridade de trânsito deverá providenciar a
remoção do veículo, se possível. (vide procedimento de remoção adotado pelo BPTran).

A placa de proibido estacionar deve ser acompanhada de informação complementar: “Início”, “Término”,
“Na linha amarela”. Para trechos maiores que 60 metros devem ser colocadas uma ou mais placas inter-
mediárias. Quadras de até 60 metros poderão ser abrangidas por apenas uma placa, valendo por toda sua
extensão (Resolução 180/05).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5576 0 Parar o veículo na esquina AIT Art. 182, I do MUNICIPAL /
da via a menos de cinco CTB RODOVIÁRIA
metros do bordo do alinha-
mento da via transversal. CONDUTOR
MÉDIA

Como em todas as infrações em que se prevê uma definição métrica, o agente da autoridade de trânsito
deverá medir a distância que o veículo parou do bordo do alinhamento da via transversal. A medição deverá
ser constada no AIT, sob pena de torná-lo inconsistente.

Além de confeccionar o AIT, o agente da autoridade de trânsito deverá determinar a saída do veículo do
local. Persistindo o erro, deverá ser providenciada a remoção do veículo (vide procedimento de remoção
adotado pelo BPTran).

Conceito de parada: imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente necessário para
efetuar embarque ou desembarque de passageiros.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5584 0 Parar o veículo afastado AIT Art. 182, II MUNICIPAL /
da guia da calçada (meio do CTB RODOVIÁRIA
– fio) de cinquenta centí-
metros a um metro. CONDUTOR
LEVE

Deverá o agente da autoridade de trânsito atentar para a distância existente entre o meio-fio e os pneus do
veículo (pneus do lado mais próximo da calçada). Caso a distância esteja entre 50 e 100 centímetros estará
configurada esta infração.

50 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


Como em todas as infrações em que se prevê uma definição métrica, o agente da autoridade de trânsito
deverá medir a distância entre o veículo e a guia da calçada. A medição deverá ser constada no AIT, sob
pena de torná-lo inconsistente.

Além de confeccionar o AIT, deverá ser providenciada a remoção do veículo, se possível (vide procedimento
de remoção adotado pelo BPTran).

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento (vide cód. 5380).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5592 0 Parar o veículo afastado AIT Art. 182, III MUNICIPAL /
da guia da calçada (meio do CTB RODOVIÁRIA
– fio) a mais de um metro.
CONDUTOR
MÉDIA

De modo semelhante ao artigo anterior, deverá o agente da autoridade de trânsito atentar para a distância
existente entre o meio-fio e os pneus do veículo (pneus do lado mais próximo da calçada). Porém, aqui a
distância deverá ultrapassar 100 centímetros, para que se configure a infração.

Como em todas as infrações em que se prevê uma definição métrica, o agente da autoridade de trânsito
deverá medir a distância entre o veículo e a guia da calçada. A medição deverá ser constada no AIT, sob
pena de torná-lo inconsistente.

Além de confeccionar o AIT, deverá ser providenciada a remoção do veículo, se possível (vide procedimento
de remoção adotado pelo BPTran).

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento (vide cód. 5380).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5606 0 Parar o veículo em desa- AIT Arts. 48 e MUNICIPAL /
cordo com as posições es- 182, IV do RODOVIÁRIA /
tabelecidas no Código de CTB
Trânsito Brasileiro. CONDUTOR
LEVE

Os condutores de veículos de três ou mais rodas terão que, como regra geral, parar seus veículos de forma
paralela ao bordo da pista de rolamento e junto à guia da calçada (meio-fio). Quando a via dispuser de acos-
tamento, não se admitirá parar na pista de rolamento. As motocicletas, motonetas e ciclomotores deverão
parar de forma perpendicular à guia da calçada (meio-fio) e junto a ela.

Deverão ser priorizadas as marcas horizontais delineadas pela autoridade com circunscrição sobre a via,
que deverão prevalecer sobre as regras gerais do CTB.

A posição irregular do veículo deverá ser constada no campo “observação” do AIT.

Além de confeccionar o AIT, deverá ser providenciada a remoção do veículo, se possível (vide procedimento
de remoção adotado pelo BPTran).

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento (vide cód. 5380).

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 51


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5614 1 Parar o veículo na pista de AIT Art. 182, V MUNICIPAL/
rolamento das estradas. do CTB RODOVIÁRIA
5614 2 Parar o veículo na pista de
rolamento das rodovias. CONDUTOR
5614 3 Parar o veículo na pista
de rolamento das vias de GRAVE
trânsito rápido.
5614 4 Parar o veículo na pista de
rolamento das demais vias
dotadas de acostamento.

Esta infração tem relação direta com a segurança do trânsito, uma vez que as vias aqui enumeradas são,
geralmente, vias em que a velocidade máxima permitida é mais acentuada, gerando maior risco de acidente
quando relacionada a essa conduta.

Percebida a infração, o agente da autoridade de trânsito deverá, imediatamente, determinar ao condutor


que retire seu veículo do local para que o risco de acidente seja diminuído. No caso de recusa do condutor,
deverá, também, lavrar o AIT sob o cód. 5835-0.

O agente deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam de livre circulação, parada
e estacionamento (vide cód. 5380).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5622 1 Parar o veículo no passeio AIT Art. 182, VI MUNICIPAL/
destinado a pedestres ou do CTB RODOVIÁRIA
na calçada.
5622 2 Parar o veículo sobre faixa CONDUTOR
destinada a pedestres.
5622 3 Parar o veículo nas ilhas LEVE
ou refúgios da via.
5622 4 Parar o veículo nos cantei-
ros centrais ou nos diviso-
res de pista de rolamento.
5622 5 Parar o veículo nas marcas
de canalização da via.

Diante da variabilidade de locais constantes neste inciso, incumbe ao agente da autoridade de trânsito con-
sultar o glossário do CTB em anexo, a fim de melhor especificar o local de parada.

Além de confeccionar o AIT, deverá determinar ao condutor que retire o veículo do local.

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento (vide cód. 5380).

52 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5630 0 Parar o veículo na área de AIT Art. 182, VII MUNICIPAL /
cruzamento de vias pre- do CTB RODOVIÁRIA
judicando a circulação de
veículos e pedestres. CONDUTOR
MÉDIA

Esta infração ocorre com frequência em cruzamentos controlados por semáforos e locais com grande cir-
culação de veículos, cabendo ao condutor ficar atento para não incorrer nessa conduta, principalmente
quando o trânsito está lento e o local dispõe de sinalização semafórica. Muitas vezes, mesmo visualizando
uma retenção logo à frente, o motorista avança com seu veículo, e acaba parando no cruzamento, o que
prejudica a fluidez do trânsito.

Incumbe ao agente da autoridade de trânsito fazer constar no campo “OBSERVAÇÃO” do AIT o nome da via
que compõe o cruzamento com a outra já indicada como local do cometimento da infração.

O agente deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam de livre circulação, parada
e estacionamento (vide cód. 5380).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5649 1 Parar o veículo nos via- AIT Art. 182, VIII MUNICIPAL/
dutos. do CTB RODOVIÁRIA
5649 2 Parar o veículo nas pontes. CONDUTOR
5649 3 Parar o veículo nos túneis. MÉDIA

O agente da autoridade de trânsito que observar a conduta descrita neste inciso deverá determinar a retirada
do veículo e lavrar o respectivo AIT.

O agente deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam de livre circulação, parada
e estacionamento (vide cód. 5380).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5657 0 Parar o veículo na contra- AIT Art. 182, IX MUNICIPAL /
mão de direção. do CTB RODOVIÁRIA

CONDUTOR
MÉDIA

Apesar de aparentemente inexpressiva, a infração pode ter se originado de uma ação perigosa do condutor
(ex: transitar pela contramão de direção). Além disso, quando o condutor age dessa forma, ao tentar voltar
para o sentido correto de circulação da via, acaba causando transtorno ao trânsito.

Dessa maneira, o agente da autoridade de trânsito que observar a conduta descrita neste inciso deverá
determinar a retirada do veículo e lavrar o respectivo AIT.

O agente deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam de livre circulação, parada
e estacionamento (vide cód. 5380).

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 53


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5665 0 Parar o veículo em local e AIT Art. 182, X MUNICIPAL /
horário proibido especifi- do CTB RODOVIÁRIA
camente pela sinalização
(placa – Proibido Parar). CONDUTOR
MÉDIA

Apesar de não existir sinalização específica que regulamente este artigo (Placa “Proibido Parar”), o agente
da autoridade de trânsito deve observar a placa “Proibido Parar e Estacionar”, enquadrando o motorista
infrator que para seu veículo no trecho sinalizado por esta placa.

Ressalta-se que a sinalização vertical pode estabelecer restrições de data e horário, devendo ser observa-
das tais regulamentações.

Para trechos maiores que 60 metros devem ser colocadas uma ou mais placas intermediárias. Quadras de
até 60 metros poderão ser abrangidas por apenas uma placa, valendo por toda sua extensão (Resolução
180/05). Dessa maneira, deverá o agente da autoridade de trânsito determinar a retirada do veículo e lavrar
o respectivo AIT.

O agente deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam de livre circulação, parada
e estacionamento (vide cód. 5380).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5673 1 Parar o veículo sobre a AIT Art. 183 do MUNICIPAL/
faixa de pedestre na mu- CTB RODOVIÁRIA
dança do sinal luminoso.
CONDUTOR
5673 2 Parar o veículo sobre a
faixa de pedestre na mu- MÉDIA
dança do sinal luminoso
(fiscalização eletrônica).

Quando a luz vermelha do semáforo estiver acesa, os motoristas devem reter o seu veículo antes que o
para-choque dianteiro fique sobre a primeira marcação da faixa de pedestres. A faixa de retenção indica o
local exato onde o veículo deve ser imobilizado .

É importante que o agente da autoridade de trânsito saiba que não existe infração de trânsito em reter o
veículo sobre a faixa de retenção.

Para que a infração se configure, deve-se observar que a faixa de pedestre deve estar visível, uma vez que
a autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via deve manter essas faixas limpas e em boas condições
de visibilidade (Art.71 do CTB).

Existem dois tipos de faixas de travessia de pedestres:


1) Do tipo comum - apresenta uma série de linhas brancas (de 30 a 60 cm de largura) dispostas de forma
paralela entre si e em relação ao bordo da pista;
2) De outro tipo - representada por duas linhas brancas (de 30 a 60cm de largura), paralelas entre si, e
perpendiculares em relação ao bordo da pista, com 4m de distância entre uma e outra.

Dessa maneira, o agente que observar a conduta descrita neste inciso deverá determinar a retirada do veí-
culo e lavrar o respectivo AIT.

O agente da autoridade de trânsito deverá consultar, OBRIGATORIAMENTE, os veículos que gozam


de livre circulação, parada e estacionamento (vide cód. 5380).

54 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5681 0 Transitar com o veículo AIT Art. 184, I do MUNICIPAL /
na faixa da direita, regu- CTB RODOVIÁRIA
lamentada como de cir-
culação exclusiva para CONDUTOR
determinado tipo de veí-
culo, exceto para acesso LEVE
a imóveis lindeiros ou con-
versões à direita.

A configuração desta infração estará condicionada a uma perfeita sinalização horizontal delimitadora de
faixa de trânsito e a uma eficaz sinalização vertical, composta por placas de regulamentação e por placas
especiais.

Caso o condutor utilize, temporariamente, uma faixa ou via exclusiva para outro veículo apenas com o intuito
de acessar uma garagem, estacionamento ou qualquer imóvel lindeiro, não estará cometendo a infração
capitulada neste dispositivo do CTB.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5690 0 Transitar com o veículo na AIT Art. 184, II MUNICIPAL /
faixa da esquerda, regula- do CTB RODOVIÁRIA
mentada como de circula-
ção exclusiva para deter- CONDUTOR
minado tipo de veículo. GRAVE

A configuração das infrações descritas neste artigo estará condicionada a uma perfeita sinalização horizontal
delimitadora de faixa de trânsito e a uma eficaz sinalização vertical composta por placas de regulamentação
e por placas especiais.

Diferente do inciso anterior, a conduta aqui prevista é mais grave, pois, normalmente, o trânsito pelo lado
(pista ou faixa) esquerdo é garantido aos veículos mais velozes, a fim de se possibilitar um maior escoamen-
to ao fluxo do trânsito.

É necessário lembrar que, ao contrário do inciso anterior, não existem exceções para esta conduta.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5703 0 Deixar de conservar o ve- AIT Art. 185, I do MUNICIPAL /
ículo, quando estiver em CTB RODOVIÁRIA
movimento, na faixa a ele
destinada pela sinaliza- CONDUTOR
ção de regulamentação,
exceto em situações de MÉDIA
emergência.

A sinalização da via pode regulamentar o trânsito de certos tipos de veículos exclusivamente em uma faixa.

Dessa forma, se a sinalização disciplina que um caminhão deve seguir pela faixa central de uma via, e ele
está, sob qualquer pretexto, exceto por uma situação de emergência, transitando em faixa distinta, o agente
da autoridade de trânsito deverá lavrar o respectivo AIT.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 55


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5711 0 Deixar de conservar nas AIT Art. 185, II MUNICIPAL /
faixas da direita o veícu- do CTB RODOVIÁRIA
lo lento e de maior porte,
quando estiver em movi- CONDUTOR
mento. MÉDIA

Para a configuração desta infração não há, como imprescindível, necessidade de sinalização regulamen-
tadora.

As ultrapassagens, via de regra, devem ser feitas pela esquerda (Art. 29, IV, CTB). Portanto, os veículos len-
tos deverão utilizar a faixa da direita. Caso estejam, injustificada e insistentemente, transitando pela esquer-
da, causando prejuízo à fluidez do trânsito e descumprimento as Normas Gerais de Circulação e Conduta,
o agente da autoridade de trânsito lavrará o AIT aqui previsto.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5720 0 Transitar pela contramão AIT Art. 186, I do MUNICIPAL /
de direção em vias com CTB RODOVIÁRIA
duplo sentido de circula-
ção, exceto para ultrapas- CONDUTOR
sar outro veículo e apenas
pelo tempo necessário, GRAVE
respeitada a preferência
do veículo que transitar
em sentido contrário.

O trânsito de veículos pela contramão em vias de duplo sentido de circulação só é permitido pelo espaço
de tempo necessário para se concretizar uma ultrapassagem, levando-se em conta que a preferência será
sempre a de quem segue na sua mão regulamentar em sentido contrário. Dessa forma, se o agente da au-
toridade de trânsito observar que um condutor utilizou-se da contramão para qualquer outro procedimento,
ou mesmo para ultrapassar outro veículo, seguindo pelo sentido contrário de circulação por um espaço de
tempo maior que o necessário, deverá lavrar o AIT.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5738 0 Transitar pela contramão AIT Art. 186, II MUNICIPAL /
de direção em vias com do CTB RODOVIÁRIA
sinalização de regulamen-
tação de sentido único de CONDUTOR
circulação. GRAVÍSSIMA

O trânsito de veículos pela contramão em vias de sentido único é extremamente perigoso, devendo ser alvo
de especial atenção pelo agente da autoridade de trânsito, pois o risco de acidente é elevado. Cabe salientar
que a ação do agente da autoridade de trânsito estará condicionada à existência de sinalização adequada
(A-26a, R-3, R-4a e R-4b), indicando com clareza o sentido único de circulação.

56 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5746 1 Transitar em locais e ho- AIT Art. 187, I do MUNICIPAL/
rários não permitidos pela CTB RODOVIÁRIA
regulamentação estabe-
lecida pela autoridade
competente - (para todos CONDUTOR
os tipos de veículos).
MÉDIA
5746 2 Transitar em locais e
horários não permitidos
pela regulamentação es-
tabelecida pela autorida-
de competente - (rodízio
de veículos).
5746 3 Transitar em locais e
horários não permitidos
pela regulamentação es-
tabelecida pela autorida-
de competente - (veícu-
los de carga).

A autoridade de trânsito poderá disciplinar, por meio de sinalização, quais os tipos de veículos que poderão
transitar por uma determinada via, assim como impor restrições de horários para esse trânsito, ou até mesmo
proibir totalmente a circulação pela via.

Enquadra-se aqui a infração praticada pelos condutores que não respeitam o rodízio de veículos imposto
pela autoridade com circunscrição sobre a via.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5762 0 Transitar ao lado de outro AIT Art. 188 do MUNICIPAL /
veículo, perturbando ou CTB RODOVIÁRIA
interrompendo o trânsito.
CONDUTOR
MÉDIA

A ação de transitar ao lado de outro veículo, interrompendo ou perturbando o trânsito, configura esta infra-
ção. Dessa forma, se numa via provida com duas ou mais faixas em cada sentido, um condutor transita com
seu veículo ao lado de outro, impedindo, com essa atitude, a ultrapassagem dos demais veículos, a infração
de trânsito está configurada.

Caso algum condutor, com a intenção de ultrapassar um veículo que está ao lado de outro e ocupando a
faixa da esquerda, expressar essa intenção através de piscadas de faróis ou de pequenos toques de buzina,
e, ainda assim, o infrator se mantiver ao lado do outro, também estará sujeito à sanção prevista no Art. 198
(cód. 5860-0).

A condução de um veículo ao lado do outro, cujos condutores estejam conversando, mas não estejam per-
turbando o trânsito, não configura esta infração, mas a do Art. 169 (Dirigir sem atenção ou sem os cuidados
indispensáveis à segurança - cód. 5207-0).

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 57


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5770 1 Deixar de dar passagem AIT Art. 189 do ESTADUAL /
aos veículos precedidos CTB MUNICIPAL /
de batedores, quando RODOVIÁRIA
devidamente identificados
por dispositivos regula-
mentados. CONDUTOR
5770 2 Deixar de dar passagem GRAVÍSSIMA
aos veículos de socorro
de incêndio ou salvamen-
to quando em serviço de
urgência e devidamente
identificados por dispositi-
vos regulamentados.
5770 3 Deixar de dar passagem
aos veículos de polícia,
quando em serviço de
urgência e devidamente
identificados por dispositi-
vos regulamentados.
5770 4 Deixar de dar passagem
aos veículos de operação
e fiscalização de trânsito
devidamente identificados
por dispositivos regula-
mentados.
5770 5 Deixar de dar passagem
à ambulância, quando
em serviço de urgência e
devidamente identificados
por dispositivos regula-
mentados.

Os veículos relacionados neste artigo têm prioridade de trânsito (Art. 29, VII do CTB), logo, os demais veícu-
los são obrigados a lhes dar passagem, quando puderem fazê-lo, com prudência, segurança e sem comete-
rem infrações de trânsito. Essa prioridade de trânsito está condicionada à existência, ao funcionamento e à
utilização dos dispositivos sonoros (sirene) e de iluminação (giroflex) vermelha intermitente.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5789 0 Seguir veículo em serviço AIT Art. 190 do MUNICIPAL /
de urgência, estando este CTB RODOVIÁRIA
com prioridade de passa-
gem devidamente iden- CONDUTOR
tificada por dispositivos
regulamentares de alarme GRAVE
sonoro e iluminação ver-
melha intermitente.

58 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5797 0 Forçar passagem entre ve- AIT Art. 191 do MUNICIPAL /
ículos que, transitando em CTB RODOVIÁRIA
sentido oposto, estejam na
iminência de passar um CONDUTOR
pelo outro ao realizar ope- GRAVÍSSIMA
ração de ultrapassagem.

Esta é uma das grandes causas dos acidentes graves nas rodovias. Os condutores devem ter plena convic-
ção do espaço e das condições para a ultrapassagem segura.

Caso o condutor, mesmo percebendo que a distância não é suficiente para uma ultrapassagem segura,
insista em concluir a manobra, obrigando o condutor que vem em sentido contrário a reduzir sensivelmente
sua velocidade ou transitar pelo acostamento, estará cometendo a infração aqui prevista. O agente da auto-
ridade de trânsito deverá, além de lavrar o AIT, observar as condições gerais do motorista infrator, tentando
perceber possíveis traços de alteração em seu estado psíquico.

Exemplo: Motocicleta trafegando no corredor com trânsito de fluxos opostos.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5800 0 Deixar de guardar distância AIT Art. 192 do MUNICIPAL /
de segurança lateral e fron- CTB RODOVIÁRIA
tal entre o seu veículo e os
demais, bem como em rela-
ção ao bordo da pista, con- CONDUTOR
siderando-se, no momento,
a velocidade as condições GRAVE
climáticas do local da circu-
lação e do veículo.

Este artigo trata de um dispositivo infracional que, apesar de extremamente comum, será de difícil transcri-
ção pelo agente da autoridade de trânsito no momento da lavratura do AIT, pois o código não define, e não
pode definir, qual é a distância de segurança que deverá ser mantida pelos veículos.

Se o agente da autoridade de trânsito resolver lavrar o AIT para informar o cometimento deste tipo de infra-
ção, deverá considerar que a distância de segurança de um veículo em relação ao veículo da frente está
diretamente relacionado com a velocidade desenvolvida, com os fatores que influenciam na visibilidade e
com o estado da via.

Existe um outro problema considerável na redação deste artigo, que é o fato dele não especificar em qual
momento é possível cometer essa infração, poderia ser durante a ultrapassagem, durante a passagem ou
durante o simples deslocamento, enquanto um veículo segue atrás de outro.

A prova de que um condutor não guardou a distância de segurança pode se fazer presente em um acidente
de trânsito (o que deve ser narrado no campo “OBSERVAÇÃO” do AIT).

Dessa maneira, o agente da autoridade de trânsito, ao lavrar um AIT utilizando este código, deverá descre-
ver no campo “observação” do documento todas as informações necessárias para que o Auto seja julgado
consistente.

Exemplo: Motocicleta trafegando no corredor.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 59


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5819 1 Transitar com o veículo AIT Art. 193 do MUNICIPAL /
em calçadas ou passeios. CTB RODOVIÁRIA

5819 2 Transitar com o veículo em


ciclovias ou ciclofaixas. CONDUTOR
5819 3 Transitar com o veículo em
GRAVÍSSIMA 3X
ajardinamentos, gramados
ou jardins públicos.
5819 4 Transitar com o veículo em
canteiros centrais ou diviso-
res de pista de rolamento.
5819 5 Transitar com o veículo
em ilhas ou refúgios.
5819 6 Transitar com o veículo em
marcas de canalização.
5819 7 Transitar com o veículo
em acostamentos.
5819 8 Transitar com o veículo
em passarelas.

O agente da autoridade de trânsito antes de lavrar um AIT utilizando o descrito neste artigo, deverá
conhecer bem a definição de cada um dos itens relacionados, conforme o Glossário em anexo. Segu-
ro do local em que o veículo está supostamente transitando, o agente deve atentar para o verbo que
define a essência deste tipo infracional , ou seja, “Transitar”.

O erro mais comum praticado pelos que fiscalizam o trânsito é o de considerar a simples transposição de
uma calçada ou de um canteiro central como infração descrita neste artigo. Deve-se observar que o artigo
transitar quer dizer utilizar a via para o deslocamento, ou seja, se um motociclista, por exemplo, sai da faixa
de rolamento da via e passa a conduzir sua motocicleta sobre a calçada por um espaço de tempo considerá-
vel, no intuito de adiantar-se aos demais condutores, este estará sujeito às sanções previstas neste artigo.

Da mesma forma, estará sujeito às referidas sanções o condutor de veículo automotor que se utiliza do
acostamento da via para ultrapassar outros veículos em velocidade mais lenta ou até parados em razão de
semáforo ou mesmo de congestionamento. Ressalta-se que, neste caso, o fato de um condutor ultrapassar
outro veículo pelo acostamento possui enquadramento próprio (cód. 5908-0), e que o condutor só será en-
quadrado no artigo 193 se, além de ultrapassar um veículo pelo acostamento, permanecer deslocando-se
nesse local da via.

A infração mais comum e que se assemelha com a descrita neste artigo é a do Art. 206, III (cód. 6017),
que prevê a utilização desses locais para execução de retorno.

É imprescindível que o agente da autoridade de trânsito considere que o condutor de veículo automotor
pode, por exemplo, passar sobre a calçada para entrar ou sair de uma garagem, de um estacionamento ou
de uma área qualquer, logo seria totalmente incoerente comparar o trânsito por um dos locais indicados por
este artigo com o fato de passar sobre um determinado local.

O CTB em seu Art. 68 §1º, deixa claro que somente o ciclista desmontado e empurrando a bicicleta pode ser
comparado a pedestre, portanto, o condutor de motocicleta ou ciclomotor não poderá desmontar e empurrar
o veículo para burlar a lei e cometer infrações de trânsito.

60 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5827 0 Transitar em marcha à ré, AIT Art. 194 do MUNICIPAL /
salvo na distância neces- CTB RODOVIÁRIA
sária a pequenas mano-
bras e de forma a não cau- CONDUTOR
sar riscos à segurança. GRAVE

A marcha à ré só pode ser utilizada pelo condutor em curtíssimas distâncias e tão somente para executar
manobra imprescindível. Dessa forma, se um motorista erra a entrada de uma via e, ao perceber seu erro,
transita em marcha à ré para adentrar na via pretendida, comete a infração elencada por este artigo, fato que
não ocorre com um condutor que se utiliza da marcha à ré para retirar seu veículo de um estacionamento.

O agente da autoridade de trânsito deve ficar atento pois, transitar em marcha à ré de forma exagerada, quer
seja pela distância ou velocidade empreendida, pode gerar o dano potencial necessário à caracterização de
alguns crimes de trânsito.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5835 0 Desobedecer às ordens AIT Art. 195 do ESTADUAL /
emanadas da autoridade CTB MUNICIPAL /
competente de trânsito ou RODOVIÁRIA
de seus agentes.
CONDUTOR
GRAVE

A desobediência descrita neste artigo está diretamente relacionada às ordens do agente da autoridade de
trânsito, desde que sejam observadas as disposições previstas na Resolução nº 160/04 do CONTRAN. Des-
sa forma, se o agente da autoridade de trânsito utiliza na pista um gesto ou um sinal de apito, que exprima
uma ordem, mas que não está relacionada num dispositivo normativo, o condutor não tem obrigação de
atender. Assim sendo, a configuração das infrações relacionadas neste artigo estão diretamente relaciona-
das ao conhecimento da legislação e a utilização de forma audível e visível dos gestos e dos sinais sonoros
regulamentares por parte do agente da autoridade de trânsito.

No caso de ordem do agente que vise dar melhor fluidez e segurança ao trânsito, caberá, excepcionalmente,
a lavratura do AIT aqui previsto, caso o condutor, injustificadamente, descumpra a ordem e não exista enqua-
dramento em outro dispositivo mais específico.

Vale ressaltar que as ordens emanadas dos agentes, desde que legalmente emitidas, prevalecem sobre as
normas de circulação e demais sinais (sinalização vertical, horizontal, semáforos, etc.)

O condutor que descumpre as ordens descritas na CNH também incide nesta tipificação. Por exemplo, se
exerce atividade remunerada na condução de veículo automotor, e tal fato não está descrito na CNH, ou
ainda se plastifica o referido documento, desobedece as ordens da autoridade de trânsito e comete esta
infração.

A Res. 664/86, em seu Art. 14, também proíbe a plastificação do CLA/CRLV. No entanto, o documento repor-
ta ao veículo, tendo com responsável direto o proprietário. Seria pois incoerente penalizar o condutor nas iras
do Art. 195 se, de fato, a responsabilidade pela plastificação deveria recair sobre o proprietário.

Sendo assim, o agente da autoridade de trânsito não deverá lavrar AIT nessa situação (atípica), apenas
recolhendo o CLA plastificado por suspeita de inautenticidade (Art. 274, I do CTB) – visto não ser possível
verificar as ranhuras características do documento autêntico. O condutor deverá ser informado que o veículo
será liberado, a título precário, para a estrita locomoção necessária à imediata guarda, dependo de um CLA/
CRLV original e não plastificado para voltar a circular na via pública.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 61


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5843 1 Deixar de indicar com AIT Art. 196 do ESTADUAL /
antecedência, mediante CTB MUNICIPAL /
gesto regulamentar de RODOVIÁRIA
braço ou luz indicadora de
direção do veículo, o início
da marcha. CONDUTOR
5843 2 Deixar de indicar com an- GRAVE
tecedência, mediante gesto
regulamentar de braço ou
luz indicadora de direção do
veículo, a realização da ma-
nobra de parar o veículo.
5843 3 Deixar de indicar com
antecedência, mediante
gesto regulamentar de
braço ou luz indicadora de
direção do veículo, a mu-
dança de direção.
5843 4 Deixar de indicar com an-
tecedência, mediante ges-
to regulamentar de braço
ou luz indicadora de dire-
ção do veículo, a mudan-
ça de faixa de circulação.

As manobras relacionadas neste artigo devem, obrigatoriamente, ser precedidas de sinais luminosos (lan-
ternas indicadoras de direção) ou de gestos regulamentares (Resolução 160/04), mesmo que na via não
existam outros veículos no momento da manobra.

Caso o dispositivo luminoso aqui relacionado (seta) não esteja funcionando, o agente da autoridade de trân-
sito, além de lavrar o AIT aqui previsto (pois o condutor poderia ter indicado a manobra por gesto de braço),
também deverá lavrar o AIT referente à infração prevista no Art. 230 XXII (cód. 6769).

O agente deverá, quando observar esta infração, utilizar o campo “observação” do AIT para escrever
qual a manobra que o condutor executou sem sinalizar.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5851 1 Deixar de deslocar, com AIT Art. 197 do MUNICIPAL /
antecedência, o veículo CTB RODOVIÁRIA
para a faixa mais à esquer-
da, dentro da respectiva
mão de direção, quando for CONDUTOR
manobrar para esse lado.
MÉDIA
5851 2 Deixar de deslocar, com
antecedência, o veículo
para a faixa mais à direita,
dentro da respectiva mão
de direção, quando for
manobrar para esse lado.

62 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


O condutor de um veículo automotor que tem a intenção de manobrar seu veículo, conduzindo-o para a direita
ou para a esquerda, e não toma anteriormente a faixa mais próxima ao lado que vai convergir, está sujeito ao
enquadramento previsto neste artigo. O agente da autoridade de trânsito deverá estar atento à existência ou não
de acostamento ou de refúgio próprio para a manobra (linhas divisoras de fluxo, estreitamento de canteiros, etc.),
pois, caso a via possua acostamento, o condutor deverá aguardar no acostamento antes de cruzar a pista ou
entrar à esquerda, a não ser que o canteiro central possua um estreitamento específico para esse fim.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5860 0 Deixar de dar passagem AIT Art. 198 do MUNICIPAL /
pela esquerda, quando CTB RODOVIÁRIA
solicitado.
CONDUTOR
MÉDIA

Esse assunto gera alguma discussão, mas não deveria, pois o regramento é claro. Se um condutor segue
na faixa da esquerda e outro se aproxima por trás e demonstra a intenção de ultrapassá-lo, seja através de
piscadas de farol ou de breves toques na buzina, o condutor que segue à frente deverá postar-se na faixa
mais à direita (nunca no acostamento) e permitir que o outro conclua a ultrapassagem, independente da
velocidade desenvolvida por seu veículo. Dessa forma, se numa via onde a velocidade máxima permitida é
de 80KM/H, um condutor conduz seu veículo a essa velocidade e outro indica a intenção de ultrapassá-lo, o
condutor do veículo da frente deverá deslocar-se para a faixa mais à direita e permitir a conclusão da ultra-
passagem. O que não se admite é que o veículo da frente transite pelo acostamento para “dar passagem” ao
condutor que segue atrás, pois se o fizer estará cometendo infração do Art. 193, CTB (cód. 5819-7).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5878 0 Ultrapassar pela direita, AIT Art. 199 do MUNICIPAL /
salvo quando o veículo CTB RODOVIÁRIA
da frente estiver colocado
na faixa apropriada e der CONDUTOR
sinal de que vai entrar à
esquerda. MÉDIA

A ultrapassagem de outro veículo dar-se-á sempre pelo lado esquerdo, exceto no caso previsto nessa infra-
ção, onde, excepcionalmente, é tolerada a ultrapassagem pelo lado direito.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5886 0 Ultrapassar pela direita AIT Art. 200 do MUNICIPAL /
veículo de transporte co- CTB RODOVIÁRIA
letivo ou de escolares,
parado para embarque ou CONDUTOR
desembarque de passa-
geiros, salvo quando hou- GRAVÍSSIMA
ver refúgio de segurança
para o pedestre.

Essa infração é considerada pelo CTB como gravíssima por oferecer alto risco à segurança das pessoas que
estejam embarcando ou desembarcando de um coletivo. Dessa maneira, o agente da autoridade de trânsito
que observar um veículo ultrapassando outro empregado no transporte coletivo só não lavrará o AIT se o
ponto de embarque e desembarque possuir refúgio apropriado para os pedestres.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 63


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5894 0 Deixar de guardar a dis- AIT Art. 201 do MUNICIPAL /
tância lateral de um metro CTB RODOVIÁRIA
e cinquenta centímetros
ao passar ou ultrapassar CONDUTOR
bicicleta. MÉDIA

Esta é uma infração dificilmente será descrita num AIT pelo agente da autoridade de trânsito de maneira
consistente, pois é praticamente impossível mensurar de forma precisa a distância que um veículo automotor
passa por uma bicicleta.

Havendo um acidente de trânsito no qual algum veículo automotor venha a atingir bicicleta ao ultrapassá-la,
poderá o agente da autoridade de trânsito, após analisar as circunstâncias do ocorrido, e desde que fique
caracterizada culpa exclusiva do condutor do veículo automotor, lavrar o AIT aqui previsto.

Lavrando o AIT, o agente da autoridade de trânsito deverá indicar a fundamentação conclusiva no campo
“OBSERVAÇÃO”.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5908 0 Ultrapassar outro veículo AIT Art. 202, I do MUNICIPAL /
pelo acostamento. CTB RODOVIÁRIA

CONDUTOR
GRAVE

Esta conduta é tida como grave por exprimir perigo latente de acidente, pois a ultrapassagem pelo acosta-
mento (difere-se do artigo 193 do CTB) coloca o veículo que vai efetuar a manobra em risco de colisão com
o veículo que vai ser ultrapassado (dificulta a visualização pelos espelhos retrovisores), com um veículo que
possivelmente esteja utilizando o acostamento por motivo de emergência, com ciclistas, pedestres ou com
objetos abandonados no acostamento.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5916 1 Ultrapassar outro veículo AIT Art. 202, II MUNICIPAL /
em interseções. do CTB RODOVIÁRIA

5916 2 Ultrapassar outro veículo CONDUTOR


em passagens de nível. GRAVE

As ultrapassagens em interseções ou em passagens de nível são igualmente perigosas por apresentarem


risco de que outros veículos adentrem ou cruzem a via sem poder observar a manobra de ultrapassagem
que esteja sendo executada.

Se o agente da autoridade de trânsito tiver dúvidas acerca da definição apropriada dos termos deverá con-
sultar o Glossário deste Manual em anexo.

No caso de ultrapassagem em cruzamento, entroncamento ou bifurcação o agente da autoridade de trânsito


deverá citar no campo “observação” o nome de todas as vias.

64 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5924 1 Ultrapassar pela contra- AIT Art. 203, I MUNICIPAL /
mão outro veículo nas do CTB RODOVIÁRIA
curvas sem visibilidade
suficiente
CONDUTOR
5924 2 Ultrapassar pela contra-
mão outro veículo nos GRAVÍSSMA
aclives ou declives sem
visibilidade suficiente.

O desrespeito ao disposto no artigo 32 do CTB é um dos grandes causadores de acidentes de trânsito com
vítima em nosso país. Apesar do artigo 203 capitular como gravíssima a desobediência às regras do artigo
32, é comum observarmos elevados índices de acidentes causados por condutores que ultrapassam outros
veículos pela contramão de direção em locais sem visibilidade. No caso de ultrapassagem em local sem
visibilidade suficiente, o agente da autoridade de trânsito deverá indicar no AIT o motivo da obstrução da
visibilidade, por exemplo: “vegetação ao lado da pista impede a perfeita visibilidade”.

A infração aqui prevista estará configurada independentemente da sinalização horizontal permissiva existen-
te na via. Caso a sinalização horizontal também seja proibitiva, o agente da autoridade de trânsito deverá
lavrar também o AIT previsto para a infração do Art. 203, V do CTB (cód. 5967-0).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5932 0 Ultrapassar pela contra- AIT Art. 203, II MUNICIPAL /
mão outro veículo nas fai- do CTB RODOVIÁRIA
xas de pedestre.
CONDUTOR
GRAVÍSSIMA

Como a preocupação principal do agente da autoridade de trânsito será a de proteger a vida, ele deverá estar
atento a este tipo de conduta por parte do motorista, uma vez que o risco de atropelamento ao se ultrapassar
pela contramão sobre a faixa de pedestre é muito grande.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5940 1 Ultrapassar pela contra- AIT Art. 203, III MUNICIPAL /
mão outro veículo nas do CTB RODOVIÁRIA
pontes.
5940 2 Ultrapassar pela contra- CONDUTOR
mão outro veículo nos
viadutos. GRAVÍSSMA
5940 3 Ultrapassar pela contra-
mão outro veículo nos
túneis.

A regra geral é de que a ultrapassagem sobre pontes, viadutos e túneis é proibida, no entanto, a sinalização
poderá permitir tal manobra. O importante é que o agente da autoridade de trânsito tenha em mente que caso a
sinalização não permita, o condutor que ultrapassar outro veículo nestes locais estará cometendo esta infração.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 65


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5959 1 Ultrapassar pela contramão AIT Art. 203, IV MUNICIPAL /
outro veículo parado em fila do CTB RODOVIÁRIA
junto a sinais luminosos.
5959 2 Ultrapassar pela contra- CONDUTOR
mão outro veículo parado
em fila junto a cancelas ou GRAVÍSSMA
porteiras.
5959 3 Ultrapassar pela contramão
outro veículo parado em fila
junto a cruzamentos.
5959 4 Ultrapassar pela contra-
mão outro veículo parado
em fila junto a qualquer
outro impedimento a livre
circulação.

Além de primar pela necessária civilidade do trânsito, temos dois problemas nas ultrapassagens sobre essas
condições: o risco de acidentes e o comprometimento da fluidez do trânsito.

O primeiro caso dispensa comentários, já o segundo é de fácil entendimento se analisarmos que, quando
um veículo ultrapassa outros parados em fila, dependerá, posteriormente, de uma retenção maior da fila para
que possa retornar à sua faixa original de circulação.

No caso do código 5959 4 o agente da autoridade de trânsito deverá indicar no campo “observação” do AIT
qual era o impedimento à livre circulação.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5967 0 Ultrapassar pela contra- AIT Art. 203, V MUNICIPAL /
mão outro veículo onde do CTB RODOVIÁRIA
houver marcação viária
longitudinal de divisão de CONDUTOR
fluxos opostos do tipo li-
nha simples ou dupla con- GRAVÍSSIMA
tínua amarela.

O desrespeito ao disposto no artigo 32 do CTB é um dos grandes causadores de acidentes de trânsito com
vítima em nosso país.

Apesar do artigo 203 do CTB capitular como gravíssima a desobediência às regras do artigo 32, é comum
observarmos elevados índices de acidentes causados por condutores que ultrapassam outros veículos pela
contramão de direção, em locais sem visibilidade, em faixas de pedestres, em pontes e principalmente onde
exista faixa contínua amarela.

O agente da autoridade de trânsito deverá observar na conduta tipificada que, caso o condutor haja iniciado
a ultrapassagem em local permitido, e a conclua sobre a faixa contínua amarela, não estará sujeito à infração
preceituada por este artigo, contudo, pode ter cometido infração de trânsito diversa tipificada como “transitar
pela contramão de direção por tempo superior ao necessário para a ultrapassagem” (cód. 5720-0).

Ao ultrapassar mais de um veículo pela contramão de direção, o condutor deve estar atento ao fato de que
cada uma das ultrapassagens deve ser iniciada onde haja permissão da sinalização horizontal, e não pura e
simplesmente a ultrapassagem do primeiro veículo em fila.

66 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5975 0 Deixar de parar o veículo no AIT Art. 204 do MUNICIPAL /
acostamento à direita, para CTB RODOVIÁRIA
aguardar a oportunidade
de cruzar a pista ou entrar CONDUTOR
a esquerda, onde não hou-
ver local apropriado para GRAVE
operação de retorno.

Essa é uma infração característica de rodovias, pois são as vias que geralmente possuem uma pista com dois
sentidos de tráfego providos de acostamentos, muito embora possa ocorrer em qualquer via.

Para o enquadramento neste artigo o agente da autoridade de trânsito deverá certificar-se, obrigatoriamente, de
que a pista seja provida de acostamento e que não disponha de local próprio para a conversão à esquerda.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5983 0 Ultrapassar veículo em AIT Art. 205 do MUNICIPAL /
movimento que integre CTB RODOVIÁRIA /
cortejo, desfiles e forma-
ções militares, salvo com CONDUTOR
autorização do agente da
autoridade de trânsito. LEVE

Os deslocamentos de veículos da forma relacionada neste artigo devem ser respeitados, não podendo haver
ultrapassagens, salvo por determinação do agente da autoridade de trânsito, ou ainda nas pistas que possu-
am duas faixas de circulação no mesmo sentido.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
5991 0 Executar operação de re- AIT Art. 206, I do MUNICIPAL /
torno em locais proibidos CTB RODOVIÁRIA
pela sinalização.
CONDUTOR
GRAVÍSSIMA

É visando a segurança e a fluidez do trânsito que, em determinados locais, a autoridade de trânsito proíbe
que sejam executadas operações de retorno.

O agente da autoridade de trânsito deverá tomar muito cuidado para não confundir o tipo especificado neste
artigo com a manobra de conversão, uma vez que retorno é a inversão total do sentido de circulação, o que
não ocorre com a conversão, que geralmente está relacionada à mudança de via.

Quando o agente confecciona AIT caracterizando esta conduta, ele deverá indicar no campo “observação”
do documento em que sentido o condutor seguia e o local preciso em que executou a operação de retorno.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 67


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6009 1 Executar operação de re- AIT Art. 206, II MUNICIPAL /
torno nas curvas. do CTB RODOVIÁRIA
6009 2 Executar operação de re-
torno nos aclives ou de- CONDUTOR
clives.
6009 3 Executar operação de re- GRAVÍSSMA
torno nas pontes.
6009 4 Executar operação de re-
torno nos viadutos.
6009 5 Executar operação de re-
torno nos túneis.

Nos casos descritos no inciso II do artigo 206 não existe a obrigação da fixação de placas regulamentadoras,
uma vez que o retorno em tais locais oferece risco substancial à segurança do trânsito.

O agente da autoridade de trânsito deverá tomar muito cuidado para não confundir o tipo especificado neste
artigo com a manobra de conversão, uma vez que retorno é a inversão total do sentido de circulação, o que
não ocorre com a conversão, que geralmente está relacionada à mudança de via.

Quando o agente da autoridade de trânsito confecciona AIT caracterizando esta conduta, deverá indicar
no campo “observação” do Auto em que sentido o condutor seguia e o local preciso em que executou a
operação de retorno.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6017 1 Executar operação de re- AIT Art. 206, III MUNICIPAL /
torno passando por cima do CTB RODOVIÁRIA
de calçada ou passeio.
6017 2 Executar operação de re- CONDUTOR
torno passando por cima
de ilhas ou refúgios. GRAVÍSSMA
6017 3 Executar operação de re-
torno passando por cima
de ajardinamentos.
6017 4 Executar operação de re-
torno passando por cima
de canteiros divisões de
pista de rolamento.
6017 5 Executar operação de re-
torno passando por cima
de faixas de pedestres.
6017 6 Executar operação de re-
torno passando por cima
de faixa de veículo não
motorizados.
Conforme comentários do artigo 193 CTB, salientamos não confundir o ato de transitar com o de passar so-
bre, pois, apesar de ser uma conduta gravíssima, a ação de passar sobre calçadas, passeios, ilhas, ajardina-
mentos, canteiros, refúgios, faixas de pedestres e vias de veículos não motorizados é totalmente diferente.

68 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


O ato de utilizar qualquer destas áreas para a execução de operação de retorno constitui infração gravíssima
e o agente da autoridade de trânsito deverá informar no campo “observação” do AIT o exato local utilizado
para se executar o retorno.

O CTB em seu art. 68 §1º, deixa claro que somente o ciclista desmontado e empurrando a bicicleta pode ser
comparado a pedestre, portanto, o condutor de motocicleta ou ciclomotor não poderá desmontar e empurrar
o veículo para burlar a lei e cometer infrações de trânsito.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6025 0 Executar operação de AIT Art. 206, IV MUNICIPAL /
retorno nas interseções, do CTB RODOVIÁRIA
entrando na contramão de
direção da via transversal. CONDUTOR
GRAVÍSSIMA

O risco de uma colisão quando um condutor resolve fazer uma operação de retorno em uma interseção
entrando na contramão da via transversal é muito grande.

É importante ressaltar que o AIT confeccionado pelo agente da autoridade de trânsito deverá conter o nome
das duas vias (uma como local da infração e a outra no campo “OBSERVAÇÃO”).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6033 0 Executar operação de re- AIT Art. 206, V MUNICIPAL /
torno com prejuízo da livre do CTB RODOVIÁRIA
circulação ou da seguran-
ça, ainda que em locais CONDUTOR
permitidos. GRAVÍSSIMA

O agente da autoridade de trânsito deverá estar atento para as disposições deste inciso, pois mesmo que a
sinalização permita, ou que não exista regra nem sinalização proibindo, o retorno deverá ser executa-
do sem risco à segurança ou à fluidez do trânsito. Exemplo de conduta que incide nesta infração ocorre
quando o retorno é realizado bruscamente, ou ainda quando ocorre obstruindo a passagem de outra.

O agente da autoridade de trânsito deverá descrever no campo “observação” do AIT, além da via, a
conduta do motorista que prejudicou a fluidez, ou que comprometeu a segurança.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6041 1 Executar operação de AIT Art. 207 do MUNICIPAL /
conversão à direita em CTB RODOVIÁRIA
locais proibidos pela sina-
lização.
CONDUTOR
6041 2 Executar operação de
conversão à esquerda em
locais proibidos pela sina- GRAVE
lização.

Como no Brasil adota-se a regulamentação da conduta no trânsito por meio da proibição de fazer (ex: R –
4b) ou por meio da obrigação de fazer (ex: R – 25d), o agente da autoridade de trânsito deverá lavrar o AIT
sempre que o condutor executar uma conversão em local que seja proibido pela sinalização.

É importante que o agente da autoridade de trânsito tenha em mente que a conversão é diferente do retorno,
pois este último é o movimento de inversão total de sentido de deslocamento, enquanto que para se carac-
terizar uma conversão basta que o movimento altere o ângulo de deslocamento inicial do veículo, seja para
a esquerda, seja para a direita.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 69


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6050 1 Avançar o sinal vermelho AIT Art. 208 do MUNICIPAL /
de semáforo. CTB RODOVIÁRIA
6050 2 Avançar o sinal de parada
obrigatória. CONDUTOR
6050 3 Avançar o sinal vermelho
de semáforo - (fiscaliza- GRAVÍSSIMA
ção eletrônica).

O artigo 208 é bem claro quanto ao tipo infracional, “sinal vermelho do semáforo”, assim sendo, o agente
da autoridade de trânsito só poderá lavrar o respectivo AIT se observar, com certeza, que o veículo pas-
sou pelo semáforo quando a luz vermelha já estava acesa. Dessa forma não é admissível a lavratura do
Auto se o condutor passou pelo semáforo na mudança de luz amarela para vermelha, assim como tam-
bém não é admissível que o agente da autoridade de trânsito esteja observando uma faixa ou uma via da
pista e ao perceber que o “semáforo fechou” nesta faixa/via notifique um condutor que passou pela outra
faixa/pista, tomando como referência o semáforo posicionado na faixa/pista que anteriormente olhava.

O marco de referência para essa infração é o momento em que o veículo cruza a faixa de
retenção. A placa de parada obrigatória, por ser uma sinalização regulamentadora, deve ser sempre
obedecida, ou seja, os motoristas devem imobilizar totalmente seu veículo sempre que se depararem
com a referida placa (R-1).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6068 1 Transpor, sem autoriza- AIT Art. 209 do ESTADUAL /
ção, bloqueio viário com CTB MUNICIPAL /
ou sem sinalização ou dis- RODOVIÁRIA
positivos auxiliares.
6068 2 Deixar de adentrar às áre- CONDUTOR
as destinadas à pesagem
de veículos. GRAVE
6068 3 Evadir-se para não efetuar
o pagamento do pedágio.

Estará sujeito às sanções deste artigo o condutor que, sem autorização dos agentes da autoridade de trânsi-
to, transpuser bloqueio viário de qualquer natureza, sinalizado ou não. Igualmente penalizado será o condu-
tor que deixar de adentrar com seu veículo às áreas destinadas à pesagem ou quem se evadir da praça do
pedágio para não efetuar o pagamento devido.

É importante lembrar que o agente da autoridade de trânsito, além de lavrar o AIT, deverá reconduzir o veí-
culo que não passou pela pesagem, quando obrigatória, para o local onde se encontra a balança (Art. 278).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6076 0 Transpor, sem autorização, I) AIT; Art. 210 do ESTADUAL /
bloqueio viário policial. II) Recolhimento do docu- CTB MUNICIPAL /
mento de habilitação; RODOVIÁRIA
III) Remoção do veículo para
a apreensão. CONDUTOR
GRAVÍSSIMA

70 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


A transposição de um bloqueio viário policial sem autorização é uma infração gravíssima que pode ser
praticada pelo condutor de veículo automotor quando este, ao perceber um bloqueio viário constituído por
policiais, utiliza-se do acostamento, do aumento da velocidade ou ainda do subterfúgio de reduzir a velocida-
de do veículo, dando a entender que vai acatar a ordem do policial, e quando percebe já ser possível à fuga
executa manobra evasiva acelerando seu veículo, impedindo que se faça a vistoria no mesmo.

O comandante de um bloqueio policial deve ter em mente que um motorista só estará cometendo esta infra-
ção se o local da “blitz” possuir sinalização (policiais, cones, viaturas, etc.) de modo a fazer compreender-se
como um bloqueio viário policial e não restar dúvida para o condutor do que se passa.

Dessa maneira, não poderá ser enquadrado neste dispositivo o motorista que não obedece à ordem de
parada do policial que posiciona a viatura no acostamento da via e se posta próximo à faixa de trânsito, sem
impor qualquer bloqueio à via. Nesse caso a infração cometida estará prevista no Art. 195. Da mesma forma,
a ordem do agente deve ser suficientemente clara, possibilitando analisar, caso a caso, se houve por parte
do condutor dolo de evasão ou simplesmente desconhecimento da ordem de parada. Somente na primeira
hipótese (dolo de evasão) estará caracterizada esta infração (cód. 6076-0).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6084 1 Ultrapassar veículos moto- AIT Art. 211 do ESTADUAL/
rizados em fila, parados em CTB MUNICIPAL/
razão de sinal luminoso. RODOVIÁRIA
6084 2 Ultrapassar veículos moto-
rizados em fila, parados em CONDUTOR
razão de cancela.
6084 3 Ultrapassar veículos mo- GRAVE
torizados em fila, parados
em razão de bloqueio
viário parcial.
6084 4 Ultrapassar veículos mo-
torizados em fila, parados
em razão de qualquer ou-
tro obstáculo.

Para confeccionar um AIT utilizando-se destes códigos o Agente não poderá ter dúvidas quanto aos
conceitos de “ultrapassagem” e “passagem”, pois o que o CTB proíbe é a ultrapassagem e não que um
condutor se posicione em local mais adiantado da via, em outra faixa de mesmo sentido, apenas pas-
sando ao lado de outros veículos que estejam parados ou em velocidade mais lenta.

O ato de ultrapassagem previsto nesta infração caracteriza-se pela intenção de “tirar proveito em detri-
mento de”, tomando posteriormente o mesmo sentido do fluxo que, civilizadamente, aguardava em fila
a desobstrução da via. Caso a ultrapassagem dos veículos em fila ocorra pela contramão de direção a
infração prevista é a do Art. 203, IV (cód. 5959).

No caso da utilização do código 6084 4 o Agente deverá informar no campo “observação” do Auto qual
obstáculo resultou na parada dos veículos.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6092 0 Deixar de parar o veículo AIT. Art. 212 do MUNICIPAL /
antes de transpor linha CTB RODOVIÁRIA
férrea.
CONDUTOR
GRAVÍSSIMA

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 71


O ideal é que em todas as passagens de nível existissem cancelas para reter os automóveis quando fossem
passar as locomotivas, porém, como sabemos que isso não é possível e que os veículos que circulam sobre
trilhos tem prioridade de passagem (Art.29 XII), o condutor ao perceber a existência das placas específicas
deverá parar seu veículo antes de transpor a linha férrea.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6106 0 Deixar de parar o veículo AIT Art. 213, I do MUNICIPAL/
sempre que a respectiva CTB RODOVIÁRIA
marcha for interceptada
por agrupamentos de pes- CONDUTOR
soas GRAVÍSSIMA

Ao perceber que um agrupamento de pessoas em marcha está na pista de rolamento o motorista deverá
reter seu veículo para que o grupo termine sua movimentação. O motorista não pode tentar passar com
seu veículo pelo grupo e nem pelos lados, pois o risco de um acidente é muito grande.

Para o agente da autoridade de trânsito não importa qual é o motivo da aglomeração, este deverá
primeiramente colher informações sobre o evento e repassá-las aos seus superiores e nesse instante
impedir o cometimento desta infração pelos motoristas, até que seja possível criar um cordão de isola-
mento, de forma que a passeata siga por apenas uma faixa, liberando a(s) outra(s) para o trânsito de
veículos automotores.

Caso seja necessário lavrar o AIT o Agente não poderá esquecer de constar no campo “observação”
as informações mais importantes sobre o agrupamento. Ex: “passeata de estudantes reivindicando a
diminuição do valor das passagens de ônibus”.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6114 0 Deixar de parar o veículo AIT Art. 213, II MUNICIPAL /
sempre que a respectiva do CTB RODOVIÁRIA
marcha for interceptada por
agrupamento de veículos. CONDUTOR
GRAVE

Menos perigoso que o agrupamento de pessoas é o agrupamento de veículos, porém estes deverão ser
respeitados quando transitarem pela via. Dessa maneira, os condutores deverão parar seus veículos quando
seu deslocamento normal for interceptado por este tipo de agrupamento.

Assim como no caso de agrupamento de pessoas, o agente da autoridade de trânsito deverá descrever
no campo “observação” do AIT o motivo ou a finalidade do agrupamento de veículos.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6122 0 Deixar de dar preferência AIT Art. 214, I do MUNICIPAL /
de passagem a pedestre CTB RODOVIÁRIA
ou veículo não motorizado
que se encontre na faixa a CONDUTOR
ele destinada. GRAVÍSSIMA

O agente da autoridade de trânsito deve lembrar que o pedestre, quando transita na faixa a ele destinada
(FAIXA DE PEDESTRES), terá sempre preferência de passagem. Se existirem faixas de pedestres e o
condutor perceber que um transeunte se posta ao lado dessa faixa e indica que vai iniciar a travessia da via,
os motoristas que transitam em todos os sentidos devem parar seus veículos e só podem recomeçar a

72 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


marcha após a conclusão da travessia.

Insta ressaltar que o ciclista desmontado equipara-se ao pedestre, conforme art. 68, § 1 do CTB.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6130 0 Deixar de dar preferência AIT Art. 214, II MUNICIPAL /
de passagem a pedestre do CTB RODOVIÁRIA
ou veículo não motorizado
que não haja concluído a CONDUTOR
travessia, mesmo que ocor-
ra sinal verde para veículo. GRAVÍSSIMA

Os agentes da autoridade de trânsitos devem ficar atentos a essa conduta por parte dos condutores, pois é muito
comum um pedestre iniciar a travessia com o semáforo fechado e, antes de concluí-la, o semáforo abrir e os
motoristas passarem antes do pedestre concluir a travessia, gerando grandes riscos à segurança do trânsito.
Quando o pedestre inicia a travessia com o semáforo fechado, todos os veículos devem aguardar que ele conclua
seu intento antes de iniciar a marcha, não importando o momento que o semáforo acenda a luz verde.

Caso a conduta do motorista seja de acentuada ameaça (elevando o ronco do motor ou arrancado e brecando o
veículo), seja por conduta ou gestos, o agente da autoridade de trânsito deverá lavrar também o AIT informado
pelo artigo 170 deste código (cód. 5215-1).

Todos os AIT lavrados utilizando estes artigos deverão vir acompanhados de um sucinto histórico no campo
“observação”.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6149 0 Deixar de dar preferência AIT Art. 214, III MUNICIPAL /
de passagem a pedestres do CTB RODOVIÁRIA
portadores de deficiência
física, veículos não mo- CONDUTOR
torizados conduzidos por
pessoa portadora de de- GRAVÍSSIMA
ficiência física, crianças,
idosos ou gestantes.

Os deficientes físicos, as crianças, os idosos e os gestantes terão sempre preferência de passagem, inde-
pendente da existência de sinalização. Logo, o condutor que não retiver seu veículo, podendo fazê-lo em
segurança, quando essas pessoas tiverem a intenção de atravessar a via, estará cometendo a infração de
trânsito capitulada neste inciso.

O agente da autoridade de trânsito deverá indicar no campo “observação” do AIT qual é a situação do pe-
destre, idoso, criança e etc.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6157 0 Deixar de dar preferência AIT Art. 214, IV MUNICIPAL /
de passagem a pedestre do CTB RODOVIÁRIA
ou veículo não motoriza-
do quando houver inicia-
do a travessia, mesmo CONDUTOR
que não haja sinalização GRAVE
a ele destinada.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 73


Quando o pedestre ou o condutor de veículo não motorizado inicia a travessia de uma via, os motoristas
devem reter seus veículos até que seja concluída a travessia, independente da existência de sinalização
específica.

Se houver sinalização específica a infração pertinente é a do Art. 214, I do CTB (cód. 6122-0).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6165 0 Deixar de dar preferência AIT Art. 214, V MUNICIPAL /
de passagem a pedestre do CTB RODOVIÁRIA
ou veículo não motorizado
que esteja atravessando a CONDUTOR
via transversal para onde
se dirige o veículo. GRAVE

O condutor de veículo que esteja convergindo à esquerda ou à direita no intuito de adentrar a uma via trans-
versal, deverá estar atento à possibilidade de um pedestre ou de um condutor de veículo não motorizado
estar atravessando a referida via. Nesse caso a preferência de passagem será sempre do pedestre ou do
veículo não motorizado.

O agente da autoridade de trânsito deve informar no campo “observação” do AIT o procedimento exato do
condutor. Ex: “O condutor seguia pela rua X e convergiu à direita na rua Y sem respeitar a preferência do
pedestre, que precisou interromper a travessia para a passagem do veículo infrator”.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6173 0 Deixar de dar preferência AIT Art. 215 I a, MUNICIPAL /
de passagem, em interse- b do CTB RODOVIÁRIA
ção não sinalizada, a veí-
culo que estiver circulando
por rodovia. CONDUTOR
6173 2 Deixar de dar preferência GRAVE
de passagem, em interse-
ção não sinalizada, a veí-
culo que estiver circulando
por rotatória.
6173 3 Deixar de dar preferência
de passagem, em interse-
ção não sinalizada, a veí-
culo que vier da direita.

Este dispositivo indica a preferência de passagem em interseção não sinalizada. Os condutores que se-
guem pela rodovia ou que já estejam na rotatória terão preferência de passagem em relação aos demais
veículos.

No caso de cruzamento não sinalizado, terá preferência de passagem o veículo que vier da direita, indepen-
dente da espécie do veículo.

O agente da autoridade de trânsito, além de atentar-se para as três possibilidades supra (6173-1, 6173-2,
6173-3) deverá indicar no AIT o nome das vias. Ex: “O condutor do veículo infrator seguia pela rua X e no
cruzamento com a rua Y não respeitou a preferência de passagem do veículo que seguia por esta rua”.

74 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6181 0 Deixar de dar preferência AIT Art. 215, II MUNICIPAL /
de passagem nas interse- do CTB RODOVIÁRIA
ções com sinalização de
regulamentação de Dê a CONDUTOR
Preferência. GRAVE

A placa de “Dê a preferência”, por ser uma sinalização regulamentadora, deve ser sempre respeitada. Logo,
o condutor que observa esta placa deve reduzir a velocidade do seu veículo e, caso perceba que outro con-
dutor segue pela via que vai cruzar, deve imobilizar seu veículo até que o outro cruze à sua frente.

O agente da autoridade de trânsito deverá indicar no AIT o nome das vias. Ex: “O condutor do veículo infrator
seguia pela rua X e no cruzamento com a rua Y não respeitou a preferência de passagem do veículo que
seguia por esta rua”.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6190 0 Entrar ou sair em áreas AIT Art. 216 do MUNICIPAL /
lindeiras sem estar ade- CTB RODOVIÁRIA
quadamente posicionado
para ingresso na via e sem CONDUTOR
as preocupações com a
segurança de pedestres e MÉDIA
de outros veículos.

A saída ou o ingresso a áreas lindeiras deverá ser feito com o máximo de segurança, observando a preferên-
cia dos pedestres e dos veículos que seguem na via. Dessa maneira, quando um condutor deseja sair de um
lote lindeiro, como de um posto de abastecimento por exemplo, ele deve posicionar seu veículo de maneira
que fique o mais paralelo possível em relação à via que vai ingressar e seguir o mesmo sentido de tráfego
sem comprometer a segurança.

O agente da autoridade de trânsito que observar um veículo saindo ou entrando em área lindeira de maneira
irregular e atentatória a segurança do trânsito deverá, além de lavrar este AIT, fazer constar no campo “OB-
SERVAÇÃO” do AIT a exata ação do condutor.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6203 0 Entrar ou sair de fila de AIT Art. 217 do MUNICIPAL /
veículos estacionados CTB RODOVIÁRIA
sem dar preferência de
passagem de pedestres e CONDUTOR
a outros veículos. MÉDIA

O agente da autoridade de trânsito deverá observar que os veículos estacionados que retomam a marcha
devem observar a preferência dos veículos que seguem na faixa de rolamento, além, é claro, dos pedestres
que porventura estejam utilizando a via. O mesmo acontece para o condutor que pretende estacionar seu
veículo.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 75


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7455 0 Transitar em velocidade AIT Art. 218, MUNICIPAL /
superior a máxima permiti- I do CTB, RODOVIÁRIA
da para o local, medida por alterado
instrumento hábil, quando pela Lei nº CONDUTOR
a velocidade for superior a 11.334/2006
máxima permitida em até MÉDIA
vinte por cento.

A medição da velocidade em via pública deve ser efetuada por meio de instrumento ou equipamento que
registre ou indique a velocidade medida com ou sem dispositivo registrador de imagem( fixo, estático,
móvel ou portátil).

O agente da autoridade de trânsito deverá atentar para a necessidade de constar no AIT a velocidade
medida e a velocidade considerada, conforme tabela do anexo II da Resolução 396/2001, além da veloci-
dade permitida e a correta especificação do equipamento utilizado (radar tal nº tal), bem como lançar sua
verificação junto ao INMETRO no campo “observação” do AIT.

A fiscalização de velocidade é de suma importância como instrumento para redução de acidentes e de sua
gravidade, razão pela qual o procedimento de fiscalização será esmiuçado em Procedimento Operacional
Padrão (POP), com observância dos ditames da Resolução nº 396/2011 e lei 11334/2006 (classifica a
infração em leve, grave e gravíssima).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7463 0 Transitar em velocidade AIT Art. 218, MUNICIPAL /
superior a máxima permi- II do CTB, RODOVIÁRIA
tida para o local, medida alterado
por instrumento hábil, pela Lei nº CONDUTOR
quando a velocidade for 11.334/2006
superior a máxima permi- GRAVE
tida em mais de vinte e até
cinquenta por cento.

A medição da velocidade em via pública deve ser efetuada por meio de instrumento ou equipamento que
registre ou indique a velocidade medida com ou sem dispositivo registrador de imagem( fixo, estático,
móvel ou portátil).

O agente da autoridade de trânsito deverá atentar para a necessidade de constar no AIT a velocidade
medida e a velocidade considerada, conforme tabela do anexo II da Resolução 396/2001, além da veloci-
dade permitida e a correta especificação do equipamento utilizado (radar tal nº tal), bem como lançar sua
verificação junto ao INMETRO no campo “observação” do AIT.

A fiscalização de velocidade é de suma importância como instrumento para redução de acidentes e de sua
gravidade, razão pela qual o procedimento de fiscalização será esmiuçado em Procedimento Operacional
Padrão (POP), com observância dos ditames da Resolução nº 396/2011 e lei 11334/2006 (classifica a
infração em leve, grave e gravíssima).

76 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7471 0 Transitar em velocidade AIT Art. 218, MUNICIPAL /
superior a máxima permiti- III do CTB, RODOVIÁRIA
da para o local, medida por alterado
instrumento hábil, quando pela Lei nº CONDUTOR
a velocidade for superior a 11.334/2006
máxima permitida em mais GRAVÍSSIMA 3X
de cinquenta por cento.

A medição da velocidade em via pública deve ser efetuada por meio de instrumento ou equipamento que
registre ou indique a velocidade medida com ou sem dispositivo registrador de imagem (fixo, estático,
móvel ou portátil).

O agente da autoridade de trânsito deverá atentar para a necessidade de constar no AIT a velocidade
medida e a velocidade considerada, conforme tabela do anexo II da Resolução 396/2001, além da veloci-
dade permitida e a correta especificação do equipamento utilizado (radar tal nº tal), bem como lançar sua
verificação junto ao INMETRO no campo “observação” do AIT.

A fiscalização de velocidade é de suma importância como instrumento para redução de acidentes e de sua
gravidade, razão pela qual o procedimento de fiscalização será esmiuçado em Procedimento Operacional
Padrão – POP, com observância dos ditames da Resolução nº 396/2011 e lei 11334/2006 (classifica a
infração em leve, grave e gravíssima).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6254 0 Transitar com o veículo em veloci- AIT Art. 219 do MUNICIPAL /
dade inferior à metade da velocida- CTB RODOVIÁRIA
de máxima estabelecida para a via,
retardando o trânsito, a menos que CONDUTOR
as condições de tráfego e meteo-
rológicas não permitam, salvo se MÉDIA
estiver na faixa da direita

Assim como os casos do art. 218, este enquadramento exige que o agente da autoridade de trânsito utilize
um radar para que possa lavrar um AIT embasado neste dispositivo, porém a velocidade considerada para
efeito da aplicação da penalidade será o resultado da soma da velocidade medida pelo instrumento ou equi-
pamento com erro máximo admitido previsto na legislação metrológica em vigor, conforme tabela do Anexo
III da Resolução nº 396/2011.

O agente deve ter em mente que para o cometimento desta infração será necessário que o condutor transite
pela faixa da esquerda e ainda prejudique a fluidez do trânsito. O tipo de prejuízo ao trânsito deverá ser
informado no campo “observação” do AIT.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6262 0 Deixar de reduzir a veloci- AIT Art. 220 I do MUNICIPAL /
dade do veículo de forma CTB RODOVIÁRIA
compatível com a segu-
rança de trânsito quando CONDUTOR
se aproximar de passea-
tas, de aglomerações de GRAVÍSSIMA
pessoas, de cortejos, de
préstitos ou de desfiles.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 77


O condutor, ao aproximar-se de uma concentração de pessoas às margens ou na própria via, deverá reduzir
a velocidade do seu veículo, de forma a poder imobilizá-lo de maneira eficiente e rápida quando observar
uma ameaça qualquer.

É importante frisar que não será necessária a utilização de aparelho medidor de velocidade para configura-
ção da presente infração.

No campo “observação” do AIT o agente da autoridade de trânsito deverá explicar o exato local da concen-
tração de pessoas e o local por onde passou o veículo. Sempre que possível fazer constar também o motivo
da aglomeração.

Esta infração pode configurar crime previsto no Art. 311 do CTB, caso tenha gerado perigo de dano, devendo
o agente confeccionar Termo Circunstanciado e encaminhá-lo ao Setor de Ocorrência, ou lavrar BU e enca-
minhar à delegacia caso haja vítima.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6270 0 Deixar de reduzir a ve- AIT Art. 220 II do MUNICIPAL /
locidade do veículo de CTB e RODOVIÁRIA
forma compatível com a 34 da LCP
segurança do trânsito nos CONDUTOR
locais onde o trânsito es-
teja sendo controlado pelo GRAVE
agente da autoridade de
trânsito mediante sinais
sonoros ou gestos.

A presença do agente da autoridade de trânsito na via indica, no mínimo, a existência de alguma anormali-
dade, que pode ser uma falha na sinalização, um acidente, um ponto de fiscalização ou qualquer outro im-
pedimento na via. Dessa forma, o condutor que perceber que o trânsito está sendo controlado por agente da
autoridade de trânsito deverá reduzir a velocidade de maneira a poder imobilizar seu veículo imediatamente
ante o surgimento de um perigo ou ordem qualquer.

É importante frisar que não será necessária a utilização de aparelho medidor de velocidade para configura-
ção da presente infração.

Deverá ser especificada no campo “observação” do AIT a atitude do condutor.

Esta infração pode configurar contravenção penal expressa no art. 34 da LCP – direção perigosa, devendo o
agente da autoridade de trânsito lavrar o TC e encaminha-lo ao Setor de Ocorrência.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6289 1 Deixar de reduzir a veloci- AIT Art. 220 III MUNICIPAL /
dade do veículo ao aproxi- do CTB e RODOVIÁRIA
mar-se da guia da calçada 34 da LCP
(meio – fio). CONDUTOR
6289 2 Deixar de reduzir a veloci- GRAVE
dade do veículo ao aproxi-
mar-se do acostamento.

O condutor de veículo que aproximar seu veículo da guia da calçada ou do acostamento deverá reduzir a
velocidade de forma a tornar sua manobra segura.

É importante frisar que não será necessária a utilização de aparelho medidor de velocidade para configura-
ção da presente infração.

78 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


Deverá ser especificada no campo “observação” do AIT a atitude do condutor.

Esta infração pode configurar contravenção penal expressa no art. 34 da LCP – direção perigosa, devendo o
agente da autoridade de trânsito lavrar o TC e encaminha-lo ao Setor de Ocorrência.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6297 0 Deixar de reduzir a ve- AIT Art. 220 IV MUNICIPAL /
locidade do veículo de do CTB e 34 RODOVIÁRIA
forma compatível com a da LCP
segurança do trânsito ao CONDUTOR
aproximar-se de interse-
ção não sinalizada (ou GRAVE
passar por).

Todos os veículos que se aproximarem de interseções não sinalizadas devem reduzir sua velocidade de
forma a tornar sua passagem pelo local mais segura.

O mesmo se aplica aos veículos que gozem de livre circulação ou de preferência de passagem.

É importante frisar que não será necessária a utilização de aparelho medidor de velocidade para configu-
ração da presente infração.

Deverá ser especificada no campo “observação” do AIT a atitude do condutor, bem com o nome das vias
(interseção).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6300 0 Deixar de reduzir a veloci- AIT Art. 220 V MUNICIPAL /
dade do veículo de forma do CTB e 34 RODOVIÁRIA
compatível com a segu- da LCP
rança do trânsito nas vias CONDUTOR
rurais cuja faixa de domí-
nio não esteja cercada. GRAVE

O risco previsto pelo legislador para redigir este tipo infracional está relacionado à possibilidade do surgimen-
to de animais na pista em decorrência da ausência de cerca nos trechos rurais.

É importante frisar que não será necessária a utilização de aparelho medidor de velocidade para configura-
ção da presente infração.

Será um AIT que dificilmente poderá ser lavrado pelo agente da autoridade de trânsito, haja vista que nem
sempre será possível identificar a faixa de domínio das vias rurais.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6319 0 Deixar de reduzir a ve- AIT Art. 220 VI MUNICIPAL /
locidade do veículo de do CTB e RODOVIÁRIA
forma compatível com a 34 da LCP
segurança do trânsito nos CONDUTOR
trechos em curva de pe-
queno raio. GRAVE

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 79


As curvas, por si só, já oferecem um risco maior durante o deslocamento de veículos nas vias. Porém, só se
poderá falar na lavratura de um AIT, utilizando esta codificação, se a existência da curva de pequeno raio esti-
ver previamente sinalizada (placas de advertência: A-1a, A-1b, A-4a e A-4b).

É importante frisar que não será necessária a utilização de aparelho medidor de velocidade para configuração
da presente infração.

Deverá ser especificada no campo “observação” a atitude do condutor e a existência da placa de sinalização.

Esta infração pode configurar contravenção penal expressa no art. 34 da LCP – direção perigosa, devendo o
agente da autoridade de trânsito lavrar o TC e encaminhá-lo ao Setor de Ocorrência.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6327 0 Deixar de reduzir a ve- AIT Art. 220 VII MUNICIPAL /
locidade do veículo de do CTB e RODOVIÁRIA
forma compatível com a 34 da LCP
segurança do trânsito ao CONDUTOR
aproximar-se de locais
sinalizados com advertên- GRAVE
cia de obras/trabalhadores
na pista.

O responsável pela execução ou manutenção da obra ficará obrigado a sinalizar o local, de maneira a evitar
acidentes envolvendo condutores, usuários da via ou operários. Os condutores, ao observarem a referida
sinalização, deverão reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança no local.

É importante frisar que não será necessária a utilização de aparelho medidor de velocidade para configura-
ção da presente infração.

Deverá ser especificada no campo “observação” do AIT a atitude do condutor.

Esta infração pode configurar contravenção penal expressa no art. 34 da LCP – direção perigosa, devendo o
agente da autoridade de trânsito lavrar o TC e encaminhá-lo ao Setor de Ocorrência.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6335 0 Deixar de reduzir a veloci- AIT Art. 220 VIII MUNICIPAL /
dade do veículo de forma do CTB e RODOVIÁRIA
compatível com a segu- 34 da LCP
rança do trânsito sob chu- CONDUTOR
va, sob neblina, sob cerra-
ção, sob ventos fortes. GRAVE

Sob qualquer intempérie que perturbe momentaneamente a visibilidade ou a dirigibilidade, deverá o condutor
reduzir a velocidade de seu veículo para diminuir os riscos de acidente. Uma via que comporte velocidade
máxima de 110 KM/H num dia normal, pode não ter essa mesma velocidade como apropriada num dia
chuvoso.

Dessa maneira, se uma via possui placas regulamentadoras, limitando em no máximo 110 KM/H a veloci-
dade dos veículos, num dia de forte neblina ou quaisquer outras intempéries, mencionadas neste inciso, o
condutor deverá reduzir a velocidade do seu automóvel buscando maior segurança, ou até mesmo, em ca-
sos mais severos, estacionar seu veículo em local seguro, independente da regulamentação de velocidade
máxima permitida.

É importante frisar que não será necessária a utilização de aparelho medidor de velocidade para configura-

80 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


ção da presente infração.

Deverá ser especificada no campo “observação” do AIT a atitude do condutor e qual a variabilidade climática
presente.

Esta infração pode configurar contravenção penal expressa no art. 34 da LCP – direção perigosa, devendo o
agente da autoridade de trânsito lavrar o TC e encaminha-lo ao Setor de Ocorrência.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6343 0 Deixar de reduzir a veloci- AIT Art. 220 IX MUNICIPAL /
dade do veículo de forma do CTB e RODOVIÁRIA
compatível com a segu- 34 da LCP
rança do trânsito quando CONDUTOR
houver má visibilidade. GRAVE

Esta infração é subsidiária da anterior, incluindo, de forma geral, qualquer evento que diminua a visibilidade
dos condutores. O Art. 220, VIII do CTB, trata de situações específicas, enquanto este regula, de forma
genérica, a má visibilidade.

A diminuição da visibilidade é o indicativo de que o condutor deverá reduzir a velocidade do seu veículo de
forma a não oferecer risco para si ou para os demais usuários da via. Dessa forma, se a velocidade regula-
mentar da via for de 80KM/H, mas por um motivo qualquer a via for tomada por elementos ou partículas em
suspensão (fumaça, poeira e outros detritos), o condutor deverá reduzir a velocidade, pois a visibilidade será
reduzida, bem como a reação de imobilização total será tardia.

É importante frisar que não será necessária a utilização de aparelho medidor de velocidade para configu-
ração da presente infração. Porém, deverá ser especificada no campo “observação” do AIT a atitude do
condutor e o que provocou a diminuição de sua visibilidade no local.

Esta infração pode configurar contravenção penal expressa no art. 34 da LCP – direção perigosa, devendo o
agente da autoridade de trânsito lavrar o TC e encaminhá-lo ao Setor de Ocorrência.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6351 0 Deixar de reduzir a veloci- AIT Art. 220 X MUNICIPAL /
dade do veículo de forma do CTB e RODOVIÁRIA
compatível com a segu- 34 da LCP
rança do trânsito quando CONDUTOR
o pavimento se apresentar
escorregadio/defeituoso/ GRAVE
avariado.

Essa conduta está diretamente relacionada ao estado do piso que a via apresenta. No primeiro caso (escor-
regadio) a sinalização deverá informar ao condutor que aquele trecho da via apresenta pavimento escorre-
gadio (A-28). Porém, há situações em que o condutor poderá constatar a existência de defeito ou avaria na
pista, sendo então obrigado a reduzir a velocidade do seu veículo de forma segura.

É importante frisar que não será necessária a utilização de aparelho medidor de velocidade para configura-
ção da presente infração, porém deverá ser especificada no campo “observação” do AIT a atitude do condu-
tor e o defeito ou avaria da pista. No mesmo sentido, se existe sinalização específica no local.

Esta infração pode configurar contravenção penal expressa no art. 34 da LCP – direção perigosa, devendo o
agente da autoridade de trânsito lavrar o TC e encaminhá-lo ao Setor de Ocorrência.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 81


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6360 0 Deixar de reduzir a veloci- AIT Art. 220 XI MUNICIPAL /
dade do veículo de forma do CTB e RODOVIÁRIA
compatível com a segu- 34 da LCP
rança do trânsito quando CONDUTOR
da aproximação de ani-
mais na pista. GRAVE

Como não é possível prever qual a reação dos animais ante a aproximação do veículo, o condutor deverá
reduzir a velocidade de maneira que, caso ele venha a se posicionar próximo ao veículo, haja tempo de
desviar dele, ou mesmo de parar o veículo antes de atingir o animal ou de ser atingido por ele.

É importante frisar que não será necessária a utilização de aparelho medidor de velocidade para configura-
ção da presente infração, porém deverá ser especificada no campo “observação” do AIT a atitude do condu-
tor e que tipo de situação foi encontrada na pista ( boiada, rebanho de ovelhas, etc.).

Esta infração pode configurar contravenção penal expressa no art. 34 da LCP – direção perigosa, devendo o
agente da autoridade de trânsito lavrar o TC e encaminha-lo ao Setor de Ocorrência.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6378 0 Deixar de reduzir a ve- AIT Art. 220 XII MUNICIPAL /
locidade do veículo de do CTB e RODOVIÁRIA
forma compatível com a 34 da LCP
segurança do trânsito em CONDUTOR
declive. GRAVE

A lavratura de um AIT por este motivo será um procedimento um pouco mais raro. No entanto, em declives, o
condutor deverá reduzir a velocidade do veículo para facilitar uma eventual frenagem. Assim, o condutor que
não observar essa regra de circulação estará sujeito ao cometimento desta infração.

É importante frisar que não será necessária a utilização de aparelho medidor de velocidade para confi-
guração da presente infração. Porém, deverá ser especificada no campo observação do AIT a atitude do
condutor.

Esta infração pode configurar contravenção penal expressa no art. 34 da LCP – direção perigosa, devendo o
agente da autoridade de trânsito lavrar o TC e encaminhá-lo ao Setor de Ocorrência.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6386 0 Deixar de reduzir a veloci- AIT Art. 220 XIII MUNICIPAL /
dade do veículo de forma do CTB e RODOVIÁRIA
compatível com a segu- 34 da LCP
rança do trânsito ao ultra- CONDUTOR
passar ciclista. GRAVE

O risco do ciclista se assustar com a passagem do veículo em alta velocidade é grande. Porém, se estiver
transitando pelo local regulamentar, será muito difícil que o condutor de veículo automotor o ultrapasse, uma
vez que a operação de ultrapassagem consiste na mudança de faixa, na passagem pelo outro veículo e no
retorno à faixa anterior. Assim sendo, o maior cuidado que o motorista do veículo motorizado deve ter é o de
guardar a distância de segurança quando passar pela bicicleta (no mínimo 1,5 metros).

82 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


Caso seja verificado o cometimento da contravenção penal prevista no art. 34 da LCP, o agente da autorida-
de de trânsito lavrará TC e o encaminhará ao Setor de Ocorrências.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6394 1 Deixar de reduzir a veloci- AIT Art. 220 XIV MUNICIPAL /
dade do veículo de forma e 311 do RODOVIÁRIA
compatível com a segu- CTB
rança do trânsito nas pro-
ximidades de escolas. CONDUTOR
6394 2 Deixar de reduzir a veloci- GRAVÍSSIMA
dade do veículo de forma
compatível com a segu-
rança do trânsito nas pro-
ximidades de hospitais.
6394 3 Deixar de reduzir a veloci-
dade do veículo de forma
compatível com a seguran-
ça do trânsito nas proximi-
dades de estações de em-
barque e desembarque de
passageiros/intensa movi-
mentação de pedestres.
6394 4 Deixar de reduzir a veloci-
dade do veículo de forma
compatível com a segu-
rança do trânsito onde
houver intensa movimen-
tação de pedestres.

Nos casos aqui expressos, o condutor deverá obrigatoriamente reduzir a velocidade do veículo de maneira
que possa imobilizá-lo imediatamente caso alguma pessoa ingresse na via inopinadamente. Nos três pri-
meiros casos (próximo a escolas, a hospitais ou a estações de embarque e desembarque de passageiros) a
autoridade de trânsito deverá sinalizar, com antecedência, a via ( A-32a, A-33a, A-34, I-15, I-23 e placas para
pedestres). No caso de intensa movimentação de pedestres, não será obrigatória a existência de sinaliza-
ção, pois se a movimentação é intensa, o condutor poderá percebê-la com antecedência.

É importante que o agente da autoridade de trânsito informe no campo “observação” do AIT o nome da esco-
la ou do hospital, bem como a exata conduta do infrator e a sinalização porventura existente.

O condutor estará cometendo crime do Art. 311 do CTB caso a conduta descrita neste inciso represente
perigo de dano para os usuários da via, situação em que o agente da autoridade de trânsito lavrará TC e
o encaminhará ao Setor de Ocorrência do BPTran. Nos casos aqui tratados não há necessidade de aferir
eletronicamente a velocidade desenvolvida.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 83


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6408 0 Portar no veículo placas I) AIT; Art. 221 e ESTADUAL /
de identificação em desa- II) Retenção do veículo para P. Único do RODOVIÁRIA
cordo com as especifica- regularização; CTB
ções e modelos estabele- III) Apreensão das placas PROPRIETÁRIO
cidos pelo CONTRAN. irregulares**. MÉDIA
6416 0 Confeccionar/distribuir/ I) AIT; Art. 221 e P. ESTADUAL /
colocar em veículo próprio II) Retenção do veículo para Único RODOVIÁRIA
ou de terceiros, placas de regularização; do CTB
identificação não autoriza- III) Apreensão das placas ir- PESSOA FÍSICA
das pela regulamentação regulares**. OU JURÍDICA
do CONTRAN.
MÉDIA

O agente da autoridade de trânsito deverá, inicialmente, consultar o Glossário deste Manual, em anexo.
Apesar dos diferentes tipos infracionais deste artigo, a conduta do código 6408 0 é aquela que está
diretamente relacionada com o veículo no momento da abordagem.

Exigências para placas de veículos fabricados até 31/12/2007 e que não tenham sido transferidos de
município a partir de 01/01/2008:

As placas de identificação serão compostas por três letras e quatro números;

Todos os caracteres das placas serão gravados em alto relevo. Logo, as “placas” que são de material
adesivo, e apenas pintadas, não são regulares;

As placas deverão possuir a gravação do registro do fabricante;

As placas terão as seguintes dimensões: dianteira e traseira

Largura mínima = 11,7 cm / máximo 14,3 cm

Comprimento mínimo = 36 cm / máximo 44 cm

Caracteres Altura = 6,3 cm

Tarjetas: Largura = 2 cm e Comprimento = 31,6 cm

Para biciclos, motocicletas, ciclomotores, triciclos e similares:

Largura = 13,6 cm e Comprimento = 18,7 cm

Caracteres Altura = 4,2 cm

Tarjeta: Largura = 2 cm e Comprimento = 16,9 cm

Fonte: ARIAL ou TIMES NEW ROMAN

São exemplos de situações aqui enquadradas: placa fora dos limites estabelecidos; placa caseira,
placa adesiva, placa com caracteres inclinados, placa aluminizada, tarjeta de município diverso do
de registro, placa sem tarjeta, placa com a tarjeta apagada, placa com lacre rompido por ação de
ferrugem ou acidente, placa sem registro de fabricante, e outros.

Quando a cor da placa for adulterada ( placa de categoria/cor diversa da do registro), aplica-se o art.
230, I do CTB ( placa adulterada/falsificada). Caso o condutor esteja exercendo atividade remunerada, o
agente da autoridade de trânsito lavrará TC (art. 47 da LCP) e o encaminhará ao Setor de Ocorrência.

84 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


No campo “observação” do AIT, o agente da autoridade de trânsito deverá indicar a irregularidade
objetiva da placa.
** As placas irregulares só serão recolhidas no local do fato caso sejam substituídas por outras
permitidas.

A Res. 231/2007 c/c a 241/2007 do CONTRAN, em vigor a partir de 01/01/2008, trouxe algumas alterações.
Vejamos:
Fiscalização: para veículos registrados a partir de 01/01/2008, bem como para aqueles veículos com regis-
tro de domicílio alterados a partir desta data (01/01/2008).
Dimensões (fixas – sem tolerância):
Placa - 13 cm de largura e 40 cm de comprimento;
Caracteres: 6,3 cm de altura
Tarjeta: 33,6 cm de comprimento e 2 cm de largura;

“OBSERVAÇÃO”: Prevê a Resolução 309/09: Quando a placa não couber no receptáculo a ela destinado
no veículo, será admitida redução de até 15% (quinze por cento) no seu comprimento, mantida a altura do
corpo dos caracteres, desde que o DENATRAN autorize tal procedimento, mediante justificativa do
fabricante ou importador.
Fonte dos caracteres: MANDATORY e em alto relevo
As placas deverão possuir a gravação do registro do fabricante.

Para biciclos, motociclos, ciclomotores, triciclos e similares:


Placa: 13,6 cm de largura e 18,7 cm de comprimento;
Caracteres: 4,2 cm de altura
Tarjeta: 16,7 cm de comprimento e 2 cm de largura.

Placa traseira de identificação com película refletiva: obrigatória para todos os veículos de 2 ou 3 ro-
das registrados na categoria aluguel ou fabricados a partir de 2008. Para os demais veículos de 2 ou 3
rodas, o uso de placa com película refletiva será obrigatório após a transferência de município.
Na película refletiva deverá aparecer, ao menos duas vezes, a inscrição “APROVADO DENATRAN”.

A Resolução 372/11 estabelece novas dimensões para as placas de motocicletas, motonetas, ciclomoto-
res e triciclos motorizados, fabricados ou transferidos de município a partir de 01/01/12, que terão:
Largura = 17 cm e Comprimento = 20 cm
Caracteres Altura = 5,3 cm
Tarjeta: Largura = 2,2 cm e Comprimento = 17,2 cm
A Resolução 372/2011 estabelece também que os demais veículos (automóveis, caminhões, etc.) fabri-
cados ou transferidos de município a partir de 01/01/12, deverão possuir placas do tipo refletivas,
conforme dimensões estabelecidas pelo CONTRAN, a partir de 01/01/2012.
CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6424 0 Deixar de manter ligado, AIT Art. 222 do MUNICIPAL /
nas situações de aten- CTB RODOVIÁRIA
dimento de emergência,
o sistema de iluminação CONDUTOR
vermelha intermitente dos
veículos de polícia/ de so- MÉDIA
corro de incêndio/ de sal-
vamento/de fiscalização
de trânsito/de ambulân-
cias, ainda que parados.

Esta infração está unicamente relacionada aos veículos que utilizam sistema de iluminação vermelha inter-
mitente (giroflex). Logo, viatura policial, ambulância, veículo do corpo de bombeiros ou veículo de fiscaliza-
ção de trânsito que estiver imobilizado em situação de emergência, usando da prerrogativa de livre parada
ou estacionamento, deverá estar com o dispositivo luminoso vermelho acionado (giroflex), caso contrário
estará cometendo infração de trânsito capitulada neste artigo.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 85


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6432 1 Transitar com o farol des- I)AIT; Art. 223 do ESTADUAL /
regulado de forma a per- II) Retenção do veículo. CTB RODOVIÁRIA
turbar a visão de outro
condutor. CONDUTOR
6432 2 Transitar com o facho de GRAVE
luz alta de forma a pertur-
bar a visão de outro con-
dutor.

Para que se configure esta infração não basta que o condutor transite com seu veículo fazendo uso ina-
propriado do farol alto, ou ainda com qualquer dos faróis desregulados. Para que esteja passível de ser
notificado é necessário que a luz esteja efetivamente perturbando os outros condutores, estejam estes se
deslocando em sentido oposto ou no mesmo sentido.

Seguindo o que preceitua o CTB no Art. 270 §§ 1º e 2º, sendo sanada a irregularidade no local o veículo
deverá ser liberado, ao passo que, não sendo possível sanar a irregularidade no local, deverá o agente
da autoridade de trânsito recolher o Certificado de Licenciamento Anual do Veículo (CLA ou CRLV do
ano em exercício), mediante recibo.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6440 0 Fazer uso do facho de AIT Art. 224 do MUNICIPAL /
luz alta dos faróis em vias CTB RODOVIÁRIA
providas de iluminação
pública. CONDUTOR
LEVE

O uso dos faróis dos veículos obedecerá ao disposto no Art. 40 do CTB, que no seu inciso II prevê o uso do
farol alto apenas nas vias desprovidas de iluminação. Sendo possível também a utilização da luz alta do farol
em curtos intervalos, de forma intermitente, para advertir outro condutor que tem a intenção de ultrapassá-lo,
ou ainda em situações de risco à segurança.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6459 1 Deixar de sinalizar a via AIT Art. 225 I do MUNICIPAL /
para tornar visível o local CTB RODOVIÁRIA
(meios de sinalização/à
noite, luzes externas ace-
sas ou omitir-se quanto às CONDUTOR
providências necessárias
para tornar o local visível), GRAVE
de forma a prevenir os de-
mais condutores, quando
tiver de remover o veículo
da pista de rolamento.

86 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6459 2 Deixar de sinalizar a via AIT Art. 225 I do MUNICIPAL /
para tornar visível o local CTB RODOVIÁRIA
(meios de sinalização/à
noite, luzes externas do
veiculo acesas/omitir-se CONDUTOR
quanto às providências
necessárias para tornar o GRAVE
local visível), de forma a
prevenir os demais con-
dutores, quando tiver que
permanecer com veículo
no acostamento.

Em caso de imobilização do veículo na pista de rolamento ou no acostamento, o condutor deverá providen-


ciar a imediata sinalização do local para diminuir o risco de acidentes. Se a imobilização ocorrer à noite, o
condutor deverá, ainda, manter acesas as luzes externas do veículo. A sinalização inicial a ser utilizada pelo
condutor será a fixação do triângulo de sinalização a pelo menos trinta metros do veículo e o acionamento
do pisca alerta. Apesar destes serem elementos obrigatórios que o veículo deve possuir, nada obsta que o
condutor utilize meios de fortuna (galho de árvore, lamparinas para auxiliar esta sinalização, etc.).

A ação do condutor deverá constar no campo “observação” do AIT, obrigatoriamente.

Quanto à sinalização: triângulo refletor ou luminoso, cone inflável ou outro meio de sinalização; Luzes exter-
nas acesas; ou omitir providências para tornar o local visível para os demais condutores.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6467 0 Deixar de sinalizar a via AIT Art. 225, II MUNICIPAL /
para tornar visível o local do CTB RODOVIÁRIA
(meios de sinalização/à
noite, luzes externas do
veículo acesas/omitir-se CONDUTOR
quanto às providências
necessárias para tornar o GRAVE
local visível), de forma a
prevenir os demais con-
dutores, quando a carga
for derramada sobre a via
e não puder ser retirada
imediatamente.

Assim como a imobilização do veículo, o derramamento da carga sobre a via deverá ser sinalizado da melhor
maneira possível, sendo o condutor do veículo responsável por tal sinalização. Deverão ser usados todos os
meios obrigatórios para a sinalização da via (triângulo de sinalização e pisca alerta do veículo).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6475 0 Deixar de retirar todo e AIT Art. 226 do MUNICIPAL /
qualquer objeto que tenha CTB RODOVIÁRIA /
sido utilizado para sinali-
zação temporária da via. CONDUTOR
MÉDIA

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 87


O condutor tem a obrigação de sinalizar a via em caso emergencial, e também de retirar todo o material
utilizado na sinalização (triângulo, cones, galhos, gravetos, etc.).

O agente da autoridade de trânsito que lavrar AIT utilizando esta codificação deverá indicar no campo “ob-
servação” qual foi o material deixado na via pelo condutor.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6483 0 Usar buzina em situação AIT Art. 227 I do MUNICIPAL /
que não a de simples to- CTB RODOVIÁRIA
que breve como advertên-
cia ao pedestre ou condu- CONDUTOR
tores. LEVE

A utilização da buzina estará restrita a um breve toque com a finalidade de advertir ao pedestre ou a outro
condutor da existência de algum tipo de perigo ou ainda quando tenha a intenção de ultrapassá-lo.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6491 0 Usar buzina prolongada AIT Art. 227 II do MUNICIPAL /
e sucessivamente a qual- CTB RODOVIÁRIA
quer pretexto.
CONDUTOR
LEVE

O uso da buzina em breves toques fica condicionado às situações do inciso I deste artigo. Porém, o uso da
buzina de maneira prolongada ou sucessivamente é proibido sob qualquer pretexto.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6505 0 Usar buzina entre as vinte AIT Art. 227 III MUNICIPAL /
e duas e às seis horas. do CTB RODOVIÁRIA

CONDUTOR
LEVE

Além da maneira como será usada a buzina, existe também a limitação da hora em que será usada. Assim
sendo, um condutor que fizer uso deste equipamento obrigatório entre 22:00h e 06:00h, sob qualquer pre-
texto, estará cometendo infração de trânsito.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6513 0 Usar buzina em locais e AIT Art. 227 IV MUNICIPAL /
horários proibidos pela si- do CTB RODOVIÁRIA
nalização.
CONDUTOR
LEVE

As limitações do uso da buzina poderão estar regulamentadas pela sinalização no local, além das outras
normas já citadas neste artigo. Assim, se existir a placa R-20 numa via, fica proibido o uso deste dispositivo
sob qualquer pretexto. Porém, se a placa vier com regulamentação de horário, essa proibição ficará restrita
ao horário especificado, por exemplo: das 18:00h às 06:00h.

88 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6521 0 Usar buzina em desacor- AIT Art. 227 V MUNICIPAL /
do com os padrões e do CTB. RODOVIÁRIA
frequências estabelecidas Res. 35/98
pelo CONTRAN. PROPRIETÁRIO
LEVE

A utilização da buzina fica condicionada à forma de operação, ao local, ao horário em que será utilizada e,
ainda, ao nível máximo permissível de pressão sonora emitida, que não poderá exceder a 104 decibéis, para
os veículos produzidos a partir de 01/01/1999. Os veículos produzidos a partir de 01/01/2002 terão que obe-
decer, além do nível máximo, o nível mínimo de pressão sonora emitida que será de 93 decibéis.

As buzinas dos veículos não poderão emitir sons contínuos ou intermitentes, assemelhados aos que são
utilizados, privativamente, por veículos de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de operação e fis-
calização de trânsito e por ambulâncias.

Também são proibidas buzinas que emitam sons de relinche, hino, risadas e outras coisas mais que desvir-
tuam a finalidade indicativa do instrumento. Quando se tratar de pressão sonora, a infração só poderá ser
comprovada com o uso do decibilímetro.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6530 0 Usar no veículo equi- I) AIT; Art. 228 do MUNICIPAL /
pamento com som em II) Retenção do veículo. CTB Res. RODOVIÁRIA
volume/frequência que 204/06
não seja autorizado pelo CONTRAN CONDUTOR
CONTRAN. GRAVE

A Resolução 204/2006 do CONTRAN apresenta os limites permitidos de som e frequência, bem como a for-
ma de medição por meio do equipamento denominado “DECIBILIMETRO”. Há necessidade de homologação
de equipamento por parte do Denatran, bem como aferição por parte do INMETRO.

Poderá ser invocado pelo agente o desrespeito ao artigo 42 III da LCP (perturbação do sossego), que forço-
samente obrigará o agente a conduzir ao DPJ o acusado, a vítima e, no mínimo, duas testemunhas.

Seguindo o que preceitua o CTB no Art. 270 §§ 1º e 2º, sendo sanada a irregularidade no local, o veículo
deverá ser liberado, ao passo que, não sendo possível sanar a irregularidade no local, deverá o agente da
autoridade de trânsito recolher o Certificado de Licenciamento Anual do Veículo (CLA ou CRLV ) do ano em
exercício, mediante recibo.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6548 0 Usar indevidamente no I) AIT; Art. 229 do ESTADUAL /
veículo alarme/aparelho II) Remoção do veículo para CTB Res. RODOVIÁRIA
que produza sons e ruídos apreensão. 37 do CON-
que perturbe o sossego TRAN
público, em desacordo CONDUTOR
com normas fixadas pelo
CONTRAN. MÉDIA

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 89


O limite máximo estabelecido pelo CONTRAN é de 104 decibéis, qualquer alarme ou aparelho que produza
som superior a esse limite estará perturbando o sossego público. A configuração desta infração quanto à
pressão sonora estará condicionada à utilização de decibilímetro.

É proibido equipamento que produzir sons contínuos ou intermitentes assemelhados aos utilizados, priva-
tivamente, pelos veículos de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de operação e fiscalização de
trânsito e ambulância, bem como os que emitem sons por um período superior a 1(um) minuto, conforme
Resoluções 35/98 e 37/98.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6556 1 Conduzir o veículo com o I) AIT; Art. 230 I do ESTADUAL /
lacre violado/falsificado. II) Remoção do veículo para CTB. e 311 RODOVIÁRIA
apreensão. do CP
6556 2 Conduzir o veículo com a
inscrição do chassi viola- CRIME PROPRIETÁRIO
da/falsificada.
6556 3 Conduzir o veículo com o GRAVÍSSIMA
selo violado/falsificado.
6556 4 Conduzir o veículo com
placa falsificada/violada.
6556 5 Conduzir o veículo com
qualquer outro elemento
de identificação violado/
falsificado.

Estará sujeito às iras deste artigo o ato de conduzir veículo com o lacre da placa violado ou falsificado.
Entende-se por violado, o lacre rompido por ação dolosa humana.

O lacre violado/falsificado constitui apenas infração de trânsito, cabendo AIT e remoção do veículo caso o
arame esteja partido.

Também estará sujeito às sanções deste artigo o condutor que conduzir veículo com o número do chassi
modificado, com os selos obrigatórios alterados, com placas frias, com numeração de motor alterada, com os
números de chassi gravados nos vidros distintos da numeração do veículo, ou ainda com qualquer elemento
de identificação existente, ou que possa vir a existir, violado ou falsificado.

Quando a cor da placa for adulterada aplica-se o Art 230 I do CTB (placa adulterada ou falsificada). Nessa hi-
pótese, caso o condutor flagrado esteja exercendo atividade remunerada o agente da autoridade de trânsito
lavrará o TC, Art. 47 CCP, e o encaminhará ao Setor de Ocorrências ( Memorando 039/2009).

O agente da autoridade de trânsito deverá estar atento à possibilidade do cometimento de crime, caso o
veículo esteja sendo conduzido com qualquer elemento identificador adulterado ou ilicitamente remarcado
(nº do chassi, gravações nos vidros, nº de motor, etiqueta auto colante destrutível - Resolução 241/98), com
apenamento previsto no Art. 311 CP, situação em que deverá lavrar BU e encaminhar o veículo e o condutor
ao DPJ.

Caso esse condutor seja policial civil ou militar, deverá ser feita uma comunicação imediata à autoridade
responsável pela repartição do servidor, conforme Portaria 582, de 16 de outubro de 2002, da Secretaria de
Estado da Segurança Pública, sem prejuízo das demais providências.

O agente deverá especificar no campo “observação” do AIT exatamente o que foi encontrado no veículo,
inclusive, indicando o tipo de alteração encontrada.

Sendo o veículo produto de furto/roubo o agente da autoridade de trânsito não adotará qualquer medida
administrativa de trânsito e encaminhará o veículo e os envolvidos ao DPJ.

90 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6564 0 Conduzir o veículo trans- I) AIT; Art. 230 II do MUNICIPAL /
portando passageiros em II) Remoção do veículo para CTB RODOVIÁRIA
compartimento de carga, apreensão.
salvo por motivo de força CONDUTOR
maior, com permissão da GRAVÍSSIMA
autoridade competente
e na forma estabelecida
pelo CONTRAN.

Este artigo proíbe terminantemente o transporte de passageiro, qualquer que seja a quantidade, em compar-
timento de carga (carrocerias) e não em veículos de carga, uma vez que estes poderão ter compartimentos
próprios para esta função. O mais importante para a fiscalização por parte do agente autoridade de trânsito
será a existência da “autorização para o transporte de passageiros em veículos de carga”. Mesmo que exista
a referida autorização, o agente da autoridade de trânsito deverá observar o seguinte, conforme preceitua a
Resolução 82/98 do CONTRAN:

O veículo deverá possuir, além das outras exigências do CTB:

- Bancos com encosto fixados na estrutura da carroceria;


- Toda a carroceria com guarda alta;
- Cobertura resistente;
- Condições de higiene e segurança conforme o estabelecido na autorização;
- Carroceria distinta das do tipo “basculante” e do tipo “boiadeiro”.

O agente da autoridade de trânsito deverá observar o prazo de validade, a existência de rasuras, o número
de passageiros, o local de origem e de destino, todos constantes na autorização.

O motorista que der carona a uma pessoa na carroceria de seu caminhão, caminhonete ou similar, estará
sujeito às sanções deste artigo.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6572 0 Conduzir o veículo com I) AIT; Art. 230 III ESTADUAL /
dispositivo antirradar. II) Remoção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
apreensão.
PROPRIETÁRIO
GRAVÍSSIMA

O dispositivo antirradar é um equipamento proibido que não pode ser utilizado, ou mesmo transportado no
veículo automotor. O agente da autoridade de trânsito que comprovar esta infração deverá remover o veículo
para o pátio e exigir que o dispositivo seja retirado do veículo.

Não existe previsão legal para a apreensão do equipamento.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6580 0 Conduzir o veículo sem I) AIT; Art. 230 IV ESTADUAL /
qualquer uma das placas II) Remoção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
de identificação. apreensão.
PROPRIETÁRIO
GRAVÍSSIMA

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 91


O condutor deverá sempre portar as placas de identificação do seu veículo nos locais e nas condições im-
postas pelo CTB. A conduta infracional mais comum encontrada nesse sentido é o da falta de uma das placas
de identificação e a de veículos novos sem nenhuma das placas.

No caso do veículo já registrado, é obrigatório o porte das placas ou da placa (motocicleta, ciclomotor, triciclo
ou quadriciclo). Antes do registro, o condutor, de posse da nota fiscal, poderá transitar do pátio da fábrica,
da concessionária, da indústria encarroçadora e do posto alfandegário até o órgão de trânsito do município
de destino, nos quinze dias consecutivos seguidas à data do carimbo de saída do veículo constante na nota
Fiscal ou documento alfandegário correspondente (Res. Nº 269/08 CONTRAN).

A autoridade de trânsito poderá, excepcionalmente, conceder autorização prorrogando esse prazo por mais
15 dias, para veículos novos que precisem transitar sem placas por mais tempo. Caso o veículo abordado
não possua uma das placas, o agente da autoridade de trânsito deverá informar no AIT qual das placas que
o veículo não possuía (dianteira ou traseira).

Sendo veículo 0KM, ultrapassado o prazo legal acima descrito, deverá o agente da autoridade de trânsito
verificar se já ocorreu o registro e o primeiro licenciamento, consultando o chassi no sistema do CIODES.

Caso positivo, deve-se lavrar esta infração. Caso ainda não tenha ocorrido o registro, a infração cabível é
a prevista no Art. 230, V do CTB (cód. 6599 1), não se configurando a infração tratada neste tópico, pois,
logicamente, veículo que não esteja registrado, não possui placas.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6599 1 Conduzir o veículo que I) AIT; Art. 230 V ESTADUAL /
não esteja registrado. II) Remoção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
apreensão.
6599 2 Conduzir o veículo que PROPRIETÁRIO
não esteja devidamente GRAVÍSSIMA
licenciado.

Os temas registro e licenciamento são muito extensos. Dessa forma, os tópicos mais importantes a serem
frisados são:

O primeiro licenciamento é feito juntamente com o registro do veículo;

Antes do registro, o condutor, de posse da Nota Fiscal, poderá transitar do pátio da fábrica, da concessio-
nária, da indústria encarroçadora, do posto alfandegário até o Órgão de Trânsito do Município de destino,
assim como resolver pendências necessárias ao primeiro licenciamento e que necessitem da apresentação
física do veículo nos quinze dias consecutivos, seguida a data do carimbo de saída do veículo, constante na
nota fiscal ou documento alfandegário correspondente (Res. Nº 269/08 CONTRAN). Qualquer AIT deve ser
lavrado somente pelo chassi;

A autoridade de trânsito poderá, excepcionalmente, conceder autorização para veículos novos que precisem
transitar por mais tempo antes do licenciamento prorrogando esse prazo por mais 15 dias;

A fiscalização do licenciamento de veículos registrados no Espírito Santo deverá obedecer ao cronograma


anualmente divulgado pelo DETRAN/ES. Em se tratando de veículos de outro Estado da Federação, o poli-
cial deverá obedecer ao calendário nacional imposto pela Resolução 110/00, ou seja, as placas com final 1
e 2, fiscalizar a partir de outubro, as com final 3, 4 e 5, a partir de novembro, as com final 6, 7 e 8, a partir de
dezembro e as com final 9 e 0, a partir de janeiro;

A comprovação do licenciamento poderá ser feita pelo CRLV do exercício correspondente (CLA) e pelo sis-
tema de consultas junto ao RENAVAM (CIODES).

O porte dos comprovantes de pagamento do IPVA, seguro obrigatório, taxa de licenciamento e multas do
exercício não comprovam o licenciamento, visto que, havendo restrições junto à autoridade de trânsito (ad-
ministrativas, de venda, etc.), o veículo não será licenciado.

92 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


Quando o veículo abordado estiver usando placa de experiência/fabricante, cor verde, a fiscalização será
direcionada apenas paras as placas verdes. Como consequência, caso o licenciamento da placa esteja
vencido, o agente deverá lavrar o AIT 6599-2 com os dados da placa verde, bem como recolhê-las. Serão
lançados no AIT os dados de marca/modelo do veículo que estava com a placa verde e usado o campo “ob-
servação” para relatar que o veículo, quando flagrado, estava com as placas de experiência/fabricante.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6602 0 Conduzir o veículo com I) AIT; Art. 230 VI ESTADUAL /
qualquer uma das placas II) Remoção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
de identificação sem con- apreensão.
dições de legibilidade e PROPRIETÁRIO
visibilidade. GRAVÍSSIMA

As placas de identificação do veículo devem estar sempre visíveis e legíveis, sendo dever do proprietário,
conforme impõe o Art. 257 § 2°, zelar pelo preenchimento das condições mínimas necessárias para que o
veículo possa circular.

Não será admissível a alegação, para tentar esquivar-se de sua responsabilidade, de não ter percebido que
a placa estava encoberta, suja, danificada, alterada ou ilegível.

Placas sem condições de legibilidade são aquelas em que os caracteres estão apagados ou desgastados,
impossibilitando a leitura à média distância. Já a placa sem condições de visibilidade pode até possuir carac-
teres legíveis, porém seu posicionamento impossibilita a visualização normal à média distância.

São exemplos de placas sem condições de legibilidade: placas apagadas (se for só a tarjeta a infração não
é essa, mas sim a prevista no Art. 221, CTB), placas enferrujadas, placas sujas, etc.

São exemplos de placas sem condições de visibilidade: placas dobradas, placas encobertas por acessórios
do veículo, placas cobertas por saco plástico ou tira de borracha, placa lacrada (porém colocada dentro do
porta-malas), etc.

Caso o proprietário perceba que o para-choque, o engate do reboque, ou qualquer outra peça esteja obs-
truindo a visão da placa, deverá retirar o objeto que impeça a visão ou ainda afixar uma outra placa traseira,
que deverá estar lacrada e iluminada, como preceitua a Res. 231/2007.

O agente da autoridade de trânsito não pode esquecer-se de informar no campo “observação” do AIT a
situação da(s) placa(s) que gerou a lavratura do AIT. Exemplo: “placa dianteira com os números apagados”,
ou “placa traseira parcialmente coberta pelo para-choque traseiro”, ou, ainda, “placas enferrujadas sem
condições de legibilidade”.

Vale ressaltar que, qualquer irregularidade relacionada à tarjeta não deve ser analisada por este dispositivo,
mas sim como infração ao art. 221 do CTB (cód. 6408 0). O art. 230 VI trata, exclusivamente, das letras e
dos números de identificação do veículo.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6610 1 Conduzir o veículo com a I) AIT; Art. 230 VII ESTADUAL /
cor alterada. II) Retenção do veículo para do CTB, RODOVIÁRIA
regularização. Resoluções
6610 2 Conduzir o veículo com 292/08 e PROPRIETÁRIO
característica alterada. 319/09 GRAVE

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 93


Qualquer alteração das características do veículo deverá ser comunicada ao DETRAN para que seja provi-
denciada a alteração junto ao cadastro e, consequentemente, seja emitido um novo CLA/CRLV e um novo
CRV.

No caso específico da cor, toda vez que o proprietário modificar mais de 50% da cor original do veículo
(excluídas as áreas envidraçadas), seja em caráter definitivo (pintura) ou temporário (plotagem), deverá este
procurar a autoridade de trânsito para modificar a cor do veículo, devendo, nesses casos de pintura parcial
e colorida, fazer constar no veículo a cor predominante “fantasia”.

O DETRAN/ES costuma expedir autorizações para os casos de plotagem temporária. O agente da autorida-
de de trânsito deverá aceitar tal documento como válido desde que detenha o timbre/carimbo do órgão.
Para a modificação de qualquer de suas características, o veículo deverá ser submetido à inspeção de se-
gurança veicular e, caso seja aprovado, ter emitido o Certificado de Segurança Veicular (CSV). Após isso,
junto à autoridade de trânsito, deverá ser emitido novo CLA, cujo campo “observação” deverá contemplar a
expressão “VEÍCULO MODIFICADO”, além do número do CSV e da modificação realizada (caso não exista
campo específico onde ela será constada).

São exemplos comuns de características alteradas, e que dependem de autorização: potência do motor
(turbo), suspensão (altura e forma de funcionamento – ar), combustível, capacidade de lotação, e outros.

A Resolução n° 292/2008 (alterada em parte pela 319/09) proíbe expressamente:


I - A utilização de rodas/pneus que ultrapassem os limites externos dos para-lamas do veículo;
II – O aumento ou diminuição do diâmetro externo do conjunto pneu/roda;
III – A substituição do chassi ou monobloco de veículo por outro chassi ou monobloco, nos casos de modifica-
ção, furto/roubo ou sinistro de veículos, com exceção de sinistros em motocicletas e assemelhados,
IV – A adaptação do 4º eixo em caminhão, salvo quando se tratar de eixo direcional ou auto-direcional (re-
dação dada pela Res. 319/09).

A mesma resolução permite, para fins automotivos, exceto para ciclomotores, motonetas, motocicletas e
triciclos, o uso do gás natural veicular (GNV) como combustível.

Por ocasião do registro será exigido dos veículos automotores que utilizarem como combustível o gás natural
veicular (GNV):
I - Certificado de Segurança Veicular – CSV expedido por Instituição Técnica Licenciada pelo DENATRAN e
acreditada pelo INMETRO, conforme regulamentação específica, onde conste a identificação do instalador
registrado pelo INMETRO, que executou o serviço.
II – O Certificado Ambiental para uso de Gás Natural em Veículos Automotores – CAGN, expedido pelo
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, ou aposição do número
do mesmo no CSV.

Anualmente, para o licenciamento dos veículos que utilizam o Gás Natural Veicular como combustível, será
exigida a apresentação de novo Certificado de Segurança Veicular – CSV.

Fica garantido o direito de circulação, até o sucateamento, dos veículos que sofreram modificações antes
da entrada em vigor da Resolução n° 292/2008, desde que os seus proprietários tenham cumprido todos os
requisitos exigidos para a sua regularização, mediante comprovação no Certificado de Registro de Veículos
– CRV e também no CLA.

Caso a característica alterada seja o combustível, o agente da autoridade de trânsito deverá estar atento
para o fato de que, na forma do inciso II do Art. 1º da Lei nº 8.176/91, o uso de veículo movido a gás de
cozinha (GLP) é crime apenado com detenção de um a cinco anos de detenção.

O agente, ao lavrar AIT utilizando este enquadramento, deverá informar qual a característica original do
veículo e qual a alteração encontrada. Quando a infração depender das informações contidas no CLA, é
importante que seja informado, também no campo “observação”, o número do certificado apresentado, bem
como a data de sua emissão.

Algumas condutas típicas dependem de uma ação completa do agente da autoridade de trânsito, sob pena
de insubsistência. Analisemos o seguinte exemplo: Uma Kombi de 9 lugares foi modificada irregularmente

94 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


para 12 lugares. O agente da autoridade de trânsito checa o documento que exprime “9 P”. Latente está a
infração prevista no código 6610-2, visto que foi alterada a característica “lotação”. Caberá também ao agen-
te da autoridade de trânsito fiscalizar se o condutor é habilitado na categoria “D” ou “E”, visto que o veículo
agora possui mais de 9 lugares.

Caso constate que o condutor é habilitado em outra categoria (Ex.: “B”) deverá também lavrar o AIT
cód.5037.

Em suma, no exemplo “in casu” o AIT referente à habilitação diversa só será subsistente se o agente da
autoridade de trânsito constar no campo “observação” a existência de outro AIT, cód. 6610-2, em que fica
demonstrado que o veículo agora possui 12 lugares, ainda que a autoridade de trânsito não tenha sido
informada sobre isso.

Caso não adote esse procedimento, o AIT cód. 5037 estará fadado à insubsistência, visto que para a autori-
dade de trânsito o veículo possui 9 lugares.

Tanque suplementar (vide Resolução 194/05 – casos permitidos).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6629 0 Conduzir o veículo sem ter I) AIT; Art. 230 VIII ESTADUAL /
sido submetido à inspe- II) Retenção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
ção de segurança veicu- regularização.
lar, quando obrigatória. PROPRIETÁRIO
GRAVE

Quando passar a ser obrigatória a inspeção de segurança veicular, os veículos deverão portar os meios
necessários, conforme regulamentação, para a comprovação de que o veículo foi submetido à inspeção e
aprovado.

A não submissão à inspeção obrigatória gera entrave ao licenciamento do veículo, de modo que, mesmo
pagando as taxas, o veículo não será licenciado.

A Resolução nº 292/2008, produzindo efeitos a partir de 01 de maio de 2008, reitera em seu Art. 7º a obriga-
toriedade da inspeção anual para veículos movidos à GNV.

As normas referentes à inspeção de segurança veicular estão regulamentas pela Res. 84/98, que por sua
vez, está com sua vigência suspensa pela Res. 107/00.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6637 1 Conduzir o veículo sem I) AIT; Art. 230 IX ESTADUAL /
equipamento obrigatório. II) Retenção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
regularização.
6637 2 Conduzir o veículo com PROPRIETÁRIO
equipamento obrigatório GRAVE
ineficiente/inoperante.

Os equipamentos obrigatórios são os constantes no art. 105 do CTB e nas Resoluções / CONTRAN nº
679/87 (giroflex na cor âmbar), 805/95 (para-choque traseiro de veículo de carga), 14/98 (equipamentos obri-
gatórios em geral), 43/98 (espelho retrovisor interno), 46/98 (bicicletas), 87/99 (uso de tacógrafo – altera RES
14/98), 92/99 (requisitos técnicos para o tacógrafo), 128/01 (dispositivo de segurança para prover melhores
condições de visibilidade diurna e noturna em veículos de transporte de carga – lateral e traseira, ambos com
material refletivo) e 129/01 (equipamentos obrigatórios para triciclos de cabine fechada em circulação nas
vias urbanas, sem a obrigatoriedade do uso de capacete de segurança pelo condutor e passageiros), 157/04
(especificações de extintores de incêndio).

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 95


A Resolução 14/98, principal norma que relacionada aos equipamentos obrigatórios, foi alterada em parte
pelas Resoluções CONTRAN nº 34/98, 103/99, 228/07 e 259/07.

Os equipamentos obrigatórios serão considerados ineficientes se apresentarem problemas que comprome-


tam a sua completa utilização, diminuindo sua função/atuação. São, todavia, inoperantes quando, mesmo
existindo, não funcionarem.

Exemplo 1: um veículo que possui um freio de mão, que apesar de estar funcionando, não consegue reter
por completo o deslocamento do veículo quando estacionado em um plano inclinado, será considerado
ineficiente. Se esse mesmo freio de mão estiver com o cabo, não estiver funcionando por completo, será
considerado inoperante.

Exemplo 2: lavador de para-brisas para veículos com no mínimo 4 rodas (Res. 224/06). Se o automóvel
não possui o sistema (equipamento obrigatório inexistente). Se possuir, mas não tem água (equipamento
obrigatório inoperante). Se possui, tem água, mas os jatos não limpam o vidro e sim o teto (equipamento
obrigatório ineficiente).

De acordo com a Res. 157/04 c/c Res. 223/07 e Res. 333/09, os extintores de incêndio deverão ser fiscaliza-
dos como equipamentos obrigatórios, cobrando o agente da autoridade de trânsito o seguinte:
I - o indicador de pressão não pode estar na faixa vermelha;
II – a integridade do lacre;
III – presença da marca de conformidade com o INMETRO;
IV – prazo de validade;
V – aparência geral externa em boas condições (sem ferrugens amassamentos e etc.).

O extintor deverá, ainda, ser posicionado na parte dianteira do veículo e ao alcance do condutor. Caso não o
seja, estará configurada a infração do código 6645 0. A única exceção a essa regra cabe ao veículo BESTA,
que, de fábrica, traz o extintor no porta-malas.

O agente da autoridade de trânsito deverá observar que no campo “observação” do AIT deverá estar descrito
o equipamento obrigatório ausente ou, mesmo presente, os indicadores da sua ineficiência ou inoperância.

Pneus “carecas” não configuram equipamento obrigatório ineficiente ou inoperante, por força da Res. 558/80,
configuram mau estado de conservação do veículo Art. 230, XVIII (cód. 6726 1).

A Resolução 278/08 proíbe a utilização de dispositivos no cinto de segurança que travem, afrouxem ou
modifiquem o seu funcionamento normal. Expressa ainda, que não constitui violação, a utilização do cinto
de segurança para a instalação de dispositivo de retenção para transporte de crianças, observadas as pres-
crições dos fabricantes desses equipamentos infantis. O descumprimento de tal norma acarreta, por força da
própria Resolução, a sanção prevista no Art. 230, IX do CTB (cód. 6637 2).

Ver Resoluções 246, 293/08, 330/09, 354/10, 356/10, 366/10 e 368/10.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6645 0 Conduzir o veículo com I) AIT; Art. 230 X ESTADUAL /
equipamento obrigatório II) Retenção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
em desacordo com o esta- regularização.
belecido pelo CONTRAN. PROPRIETÁRIO
GRAVE

Se o veículo possuir os equipamentos obrigatórios necessários à circulação, porém se não estiverem de


acordo com o especificado pelo CONTRAN, o condutor estará sujeito às sanções deste inciso.

96 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


Os equipamentos obrigatórios são os constantes no artigo 105 do CTB e nas Resoluções do CONTRAN nº
679/87 (giroflex na cor âmbar), 805/95 (para-choque traseiro de veículo de carga), 14/98 (equip. obrigatórios
em geral), 43/98 (espelho retrovisor interno), 46/98 (bicicletas), 87/99 (uso de tacógrafo – altera RES 14/98),
92/99 (requisitos técnicos para o tacógrafo), 128/01 (dispositivo de segurança para prover melhores con-
dições de visibilidade diurna e noturna em veículos de transporte de carga – lateral e traseira, ambos com
material refletivo) e 129/01 (equipamentos obrigatórios para triciclos de cabine fechada em circulação nas
vias urbanas, sem a obrigatoriedade do uso de capacete de segurança pelo condutor e passageiros), 157/04
(especificações de extintores de incêndio). A Resolução 14/98, foi alterada em parte pelas Resoluções do
CONTRAN nº 34/98, 103/99, 228/07 e 259/07.

O extintor de incêndio deverá ser posicionado na parte dianteira do veículo e ao alcance do condutor. Caso
não o seja estará presente a infração aqui descrita, a única exceção é o veículo BESTA, que trás de fábrica
o extintor no porta-malas.

É proibido o uso de pneus reformados em motocicletas, motonetas, ciclomotores e triciclos, conforme Reso-
luções 158/2004 e 376/2011.

A Resolução nº 203/06 c/c a Resolução nº 270/08, ambas do CONTRAN, estabelece requisitos para vestu-
ários e capacete de segurança a serem usados por condutores de motocicletas, motonetas, ciclomotores,
triciclos e quadriciclos motorizados, sendo exigíveis apenas para os capacetes fabricados a partir de 1º de
agosto de 2007. São eles: I - aposição de dispositivo refletivo de segurança nas partes laterais e traseira
do capacete; II - existência do selo de identificação da conformidade do INMETRO ou etiqueta interna com
a logomarca do INMETRO (que pode ser afixada no sistema de retenção); para o condutor de motocicleta/
motoneta utilizada para o transporte remunerado de carga, aposição de uma faixa retrorrefletiva exclusiva no
capacete (Res. 203/06 c/c Res. 219/07).

Por força da Resolução nº 257/07 do CONTRAN, o agente da autoridade de trânsito deverá necessaria-
mente diferenciar o condutor/passageiro que está sem o capacete de segurança daquele(s) que utiliza(m)
capacete fora das especificações discriminados pelo DENATRAN. No primeiro caso (condutor/passageiro
sem capacete), a infração residirá nos cód. 7030 ou 7048. No segundo (capacete em desacordo com CON-
TRAN), a infração tipificada é a do Art. 230 X, cód. 6645 0.

O condutor/passageiro que utiliza capacete explicitamente proibido pelo CONTRAN (coquinho, ciclístico e
EPI) será tido como sem capacete, visto que nem de longe tal equipamento cumpre sua finalidade precípua.
Logo, o enquadramento estará previsto no Art. 244, I ou II do CTB (cód. 7030 1 ou 7048 1).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6653 1 Conduzir o veículo com I) AIT; Art. 230 XI ESTADUAL /
descarga livre. II) Retenção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
regularização.
6653 2 Conduzir o veículo com PROPRIETÁRIO
o silenciador de motor de
explosão defeituoso/defi- GRAVE
ciente/ inoperante.

Muito embora não haja previsão de um nível específico de ruído do motor a ser tolerado, certamente existe
um padrão médio do que se espera de um veículo automotor. Não existe aqui a necessidade de medição em
decibéis. Porém, o agente da autoridade de trânsito só autuará se o ruído do motor demonstrar, de forma
óbvia, que há defeito, deficiência ou inoperância no silenciador do motor de explosão. De mais fácil consta-
tação, em alguns casos, até mesmo no visual, constitui também infração de trânsito a descarga livre. Nem
sempre uma descarga esportiva gera uma infração de trânsito, devendo ser verificado se o ruído emitido pelo
equipamento é incompatível com o tolerado.

O agente da autoridade de trânsito deve constar no campo “observação” do AIT o que o levou a
constatar esta infração. Exemplo: retirada do miolo/abafador da descarga.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 97


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6661 0 Conduzir o veículo com I) AIT; Art. 230 XII ESTADUAL /
equipamento ou acessório II) Retenção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
proibido. regularização.
PROPRIETÁRIO
GRAVE

Caso o veículo seja flagrado utilizando equipamento ou acessório proibido, o agente da autoridade de trânsito
deverá lavrar o AIT, especificando no campo “observação” as características do acessório ou equipamento. São
exemplos de equipamentos proibidos:

a) Alarme sonoro específico de viaturas policiais, ambulâncias, fiscalização de trânsito ou de salvamento, para
veículos que não o sejam;
b) Taxímetro para os veículos que não são táxis;
c) “Quebra-mato” – necessário consultar Res. 215/06 para verificar os casos permitidos e respectivas exigên-
cias. Somente será possível o enquadramento neste dispositivo os casos que contrariam a citada resolução.
d) Res. 242/07 - Equipamento capaz de gerar imagens para fins de entretenimento (tela de DVD), salvo se
instalado na parte dianteira, possuir mecanismo automático que o torne inoperante ou o comute para a função
de informação de auxílio à orientação do condutor, independente da vontade do condutor e/ou dos passageiros,
quando o veículo estiver em movimento; ou instalado de forma que somente os passageiros ocupantes dos
bancos traseiros possam visualizar as imagens.
e) Engates que não estejam em conformidade com a Res. 197/06.

São requisitos para o uso de engates em veículos de até 3.500 Kg de PBT (exceção aos que saem de fábrica
como parte do veículo – Ex: Jeep Cherokee – engate retrátil): I) esfera maciça, apropriada ao tracionamento de
reboque ou trailer; II) tomada e instalação elétrica apropriada para conexão ao veículo rebocado; III) dispositivo
para fixação da corrente de segurança do reboque; IV) ausência de superfícies cortantes ou cantos vivos na
haste de fixação da esfera; V) ausência de dispositivos de iluminação (deliberação n° 55/07 DENATRAN).

A partir de 30/07/2008, os engates deverão possuir uma plaqueta inviolável fixada de forma visível em sua es-
trutura, contendo: o nome, CNPJ do fabricante e a identificação do registro concedido pelo INMETRO; modelo
e capacidade máxima de tração do veículo a que se destina; referência à Res. 197/06.

O uso de aparelhos de geoprocessamento que gerem imagens cartográficas/mapas (GPS) foi permitido pela
Res. 242/07.

Por força da Res. 356/2010, o não cumprimento dos preceitos relacionados aos equipamentos/acessórios
denominados baú e grelha, em motocicletas e motonetas destinadas ao transporte de carga, sujeitam o pro-
prietário a essa infração.
Vejamos:
Tipo fechado (baú): I- largura 60 (sessenta) cm; II- comprimento: não poderá exceder a extremidade traseira
do veículo. III- altura: não poderá exceder a 70 (setenta) cm de sua base central, medida a partir do assento
do veículo;
Tipo aberto (Grelha): I- largura 60 (sessenta) cm; II- comprimento: não poderá exceder a extremidade traseira
do veículo;
III- altura: a carga acomodada no dispositivo não poderá exceder a 40 (quarenta) cm de sua base central,
medida a partir do assento do veículo.

No caso do equipamento tipo aberto (grelha), as dimensões da carga a ser transportada não pode extrapolar
a largura e comprimento da grelha.

Nos casos de montagem combinada dos dois tipos de equipamento, tipo fechado montado sobre grelha, a
caixa fechada (baú) não pode exceder as dimensões de largura e comprimento da grelha, admitida a altura do
conjunto em até 70 cm da base do assento do veículo.

O agente da autoridade de trânsito só poderá lavrar AIT com esta codificação se possuir instrumento métrico

98 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


para a aferição das dimensões, sendo que os valores obtidos deverão constar no campo “observação” do AIT.

Também é tido como acessório proibido o baú que não contiver as faixas retrorrefletivas previstas no Anexo I
da Resolução 356/2010.

Será admitida a utilização de alforjes, bolsas ou caixas laterais em motocicletas/motonetas, desde que obedeci-
dos os seguintes limites máximos: I- largura: não poderá exceder as dimensões máximas dos veículos, medida
entre a extremidade do guidão ou alavancas de freio à embreagem, a que for maior, conforme especificação
do fabricante do veículo; II- comprimento: não poderá exceder a extremidade traseira do veículo; III- altura: não
superior à altura do assento em seu limite superior.

A posição do dispositivo e a forma de fixação do objeto a ser transportado não podem interferir na utilização,
na montagem ou no funcionamento de nenhum equipamento original do veículo, assegurando-se o seguinte:
I- quando o dispositivo ocupar parcialmente o assento do veículo, não será permitido o transporte de passagei-
ro; II- o condutor deverá permanecer visível aos condutores dos demais veículos em circulação na via; III- os
dispositivos de iluminação e sinalização, assim como a placa de identificação do veículo, deverão manter
condições de visibilidade de acordo com o previsto no Código de Trânsito Brasileiro e legislação vigente; IV- os
dispositivos de iluminação e sinalização do veículo devem manter-se inalterados em sua forma, posição de
instalação e especificação original.

As caixas especialmente projetadas para a acomodação de capacetes, não estão sujeitas às prescrições su-
pra, podendo exceder a extremidade traseira do veículo em até 15 cm.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6670 0 Conduzir o veículo com o I) AIT; Art. 230 XIII ESTADUAL /
equipamento do sistema II) Retenção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
de iluminação e de sinali- regularização.
zação alterado. PROPRIETÁRIO
GRAVE

O sistema de iluminação e de sinalização dos veículos não pode ser alterado a critério do seu proprietário,
uma vez que esses sistemas são regulados pelas Resoluções 227/07 e 14/98, que se referem a veículos no-
vos, e pela Resolução 680/87 que trata de veículos usados. Os tipos de infrações mais comuns relacionadas
a estes códigos são a substituição das lâmpadas dos faróis e das lanternas, por outras coloridas, ou ainda,
a colocação de faróis de milha com o foco voltado para trás.

É importante frisar que só estará cometendo infração o condutor que alterara o sistema de iluminação ou
sinalização enquanto estes estiverem em funcionamento. Ou seja, um veículo que transita com as lanternas
traseiras escuras (enquanto não estão sendo utilizadas), porém, ao serem acionadas, nota-se que está pre-
servada a cor original (vermelha), não estará passível de ser notificado.

É importante salientar que a Resolução 14/98 exige que, nos automóveis, os faróis dianteiros sejam de cor
branca ou amarela, não se reportando à intensidade da luz. Os faróis do tipo “xênon”, desde que emitindo
luz branca (até 8000K), são válidos. No entanto, qualquer farol que emita a luz azul (“xênon”10000K) ou roxa
(“xênon” 12000K) não é permitido. Assim, somente será permitido o uso de xênon, nos veículos devidamente
modificados de acordo com as Resoluções 292/08 e 319/09. É também interessante frisar que, enquanto
exige-se para os veículos de 4 rodas, lanternas dianteiras indicativas de mudança de direção na cor amarelo
âmbar, o mesmo não se exige para as motocicletas, motonetas e ciclomotores, podendo, nesse caso, ser
de qualquer cor.

Os veículos que não são tidos como de utilidade pública pela Resolução 268/08 do CONTRAN e que, ainda
assim, colocam giroflex laranja, cometem essa infração. Da mesma forma, o giroflex vermelho é reservado
aos veículos relacionados no Art. 29, VII do CTB e na Resolução nº 268/08 CONTRAN (polícia, socorro,
fiscalização de trânsito e salvamento difuso).

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 99


O agente da autoridade de trânsito deverá, antes de lavrar um AIT referente ao cód. 6670-0, certificar-se
junto às Resoluções 680/87, 14/98 e a 227/07 (para veículos novos a partir de 2009) se o CONTRAN faz
menção à cor da iluminação. Além disso, deve especificar no campo “observação” do AIT qual foi a alteração
encontrada no sistema.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6688 0 Conduzir o veículo com I) AIT; Art. 230 XIV ESTADUAL /
registrador instantâneo II) Retenção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
inalterável de velocidade e regularização.
tempo viciado/defeituoso, PROPRIETÁRIO
quando houver exigência
desse aparelho. GRAVE

Será exigido o registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo dos seguintes veículos: Veículos de
transporte e condução de escolares, veículos de transporte remunerado de passageiros com mais de dez
lugares, veículos de carga com capacidade máxima de tração superior a 19 toneladas, veículos de carga
com PBT superior a 4.536 Kg fabricados a partir de 01/01/91 e veículos que transportem produto perigoso
a granel.
O agente da autoridade de trânsito deverá possuir preparo específico para o manuseio do tacógrafo (vide
Resoluções 92/1999 e 406/2012).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6696 1 Conduzir o veículo com I) AIT; Art. 230 XV ESTADUAL /
inscrições/adesivos/legen- II) Retenção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
da/ símbolos de caráter regularização.
publicitário afixados no
para- brisa e em toda a PROPRIETÁRIO
extensão da parte traseira
do veículo, executadas as GRAVE
hipóteses previstas no Có-
digo de Trânsito Brasileiro.
6696 2 Conduzir o veículo com
inscrições/adesivos/legen-
da/ símbolos de caráter
publicitário pintados, no
para-brisa e em toda a
extensão da parte traseira
do veículo, excetuadas as
hipóteses previstas no Có-
digo de Trânsito Brasileiro.

Para a configuração desta infração será necessária a presença do informe publicitário no para-brisa e em
toda a parte traseira do veículo. Caso o informe ocupe mais de 50% da cor original do veículo, este deverá
constar como licenciado na cor “fantasia”, ocasião em que, não sendo, deverá também ser lavrado um AIT
referente ao Cód. 6610 1 (Art. 230, VII).

Conforme dispõe o Art. 11, § único do CTB, é proibido o uso de inscrições de caráter publicitário, ou qualquer
outra que possa desviar a atenção dos condutores, em toda a extensão do para-brisas e da traseira dos
veículos. A exceção a essa regra repercute na interpretação inversa da norma, ou seja, quando não houver
risco à segurança do trânsito.

Em hipótese alguma o agente da autoridade de trânsito poderá determinar a retirada da película sem con-
feccionar o AIT. Contudo, caso o condutor não possa ou não queira retirar a película no local, o agente da

100 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


autoridade de trânsito deverá recolher o CRLV/CLA do veículo para posterior apresentação do veículo no
Setor de ocorrência com a irregularidade sanada, conforme art. 270, § 2º, do CTB.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6700 0 Conduzir o veículo com I) AIT; Art. 230 XVI ESTADUAL /
vidros totalmente/parcial- II) Retenção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
mente cobertos por pelí- regularização.
culas, painéis decorativos PROPRIETÁRIO
ou pinturas.
GRAVE

A utilização de películas refletivas em qualquer parte envidraçada do veículo é proibida, porém será to-
lerada a afixação de painéis decorativos e pinturas nas áreas envidraçadas das laterais e traseiras dos
veículos, desde que apresentem a transparência mínima e os requisitos exigidos na Resolução nº 254/07
CONTRAN.

Como dito, películas refletivas são proibidas em qualquer vidro, quer estejam cobrindo total ou parcialmen-
te sua superfície (codificações diferentes). Para fiscalizar películas refletivas/espelhadas não é necessário
utilizar o medidor de transmitância luminosa.

O uso de película não refletiva nas áreas envidraçadas dos veículos é autorizado, quando atendidos os
seguintes critérios:

- O conjunto para-brisa e película, cumulativamente, deverá ter transmissão luminosa mínima de 75%
(vidros incolores), 70% (vidros coloridos), 28% (na faixa degradê);
- O conjunto vidros dianteiros laterais (indispensáveis à dirigibilidade) e películas, cumulativamente, de-
verão ter transmissão luminosa mínima de 70%;
- Os demais vidros e películas, cumulativamente, deverão ter transmissão luminosa mínima de 28%.

A marca do instalador e o índice de transmissão luminosa existentes em cada conjunto vidro/película


localizadas nas áreas indispensáveis à dirigibilidade serão gravados indelevelmente na película por meio
de chancela, devendo ser visíveis pelos lados externos dos vidros.

A fiscalização por parte do agente da autoridade de trânsito não equipado com o medidor deverá ficar
restrita às informações que obrigatoriamente deverão existir em cada um dos conjuntos vidro/película
(chancelas com a marca do instalador e o índice de transmissão luminosa) e a refletividade da película.
O agente da autoridade de trânsito dotado do medidor de transmitância luminosa deverá seguir os seguin-
tes procedimentos (Resolução 253/07 CONTRAN):

1) O AIT só será lavrado quando a medição constatada (considerada) no conjunto vidro/película for inferior
a: I) 26% nos casos em que o limite permitido para a área envidraçada for 28%; II) 65% nos casos em que
o limite permitido para a área envidraçada for 70%; III) 70% nos casos em que o limite permitido para a
área envidraçada for 75%.

2) O auto de infração e a notificação da autuação, além do disposto no Código de Trânsito Brasileiro, e na


legislação complementar, deverá conter, em termos percentuais, a transmitância luminosa: I) medida pelo
instrumento (realizada); II) considerada para efeito de aplicação da penalidade (a medida pelo instrumento
com um bônus positivo de 3 unidades percentuais); III) permitida para a área envidraçada fiscalizada.

O agente deverá ficar atento à prática irregular do uso de duas películas (uma sobre a outra), sendo ape-
nas a primeira chancelada.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 101


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6718 0 Conduzir o veículo com I) AIT; Art. 230 XVII ESTADUAL /
cortinas ou persianas fe- II) Retenção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
chadas, não autorizadas regularização.
pela legislação. PROPRIETÁRIO
GRAVE

Se for analisado em conjunto o disposto nos artigos 111, II e 230, XVII do CTB, concluiremos que não existe
ainda limitação do uso de cortinas ou persianas pelos veículos que possuírem espelhos retrovisores em
ambos os lados. Portanto, somente existirá esta infração se o veículo com cortina ou persianas não possuir
espelho retrovisor em ambos os lados (art. 111, II) ou após regulamentação específica desta matéria.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6726 1 Conduzir o veículo em I) AIT; Art. 230, ESTADUAL /
mau estado de conser- II) Retenção do veículo para XVIII do RODOVIÁRIA
vação, comprometendo a regularização. CTB
segurança.
PROPRIETÁRIO
6726 2 Conduzir o veículo repro-
vado na avaliação de ins- GRAVE
peção de segurança.
6726 3 Conduzir o veículo reprova-
do na avaliação de emissão
de poluentes e ruído.

O mau estado de conservação estará associado a uma série de problemas que possam comprometer a
segurança do condutor do veículo e dos demais usuários da via. Esta conduta estará configurada quando o
veículo transitar, por exemplo: com danos estruturais, com ineficácia do sistema de trancamento das portas,
com traços de corrosão generalizada, com ausência de capô ou estando este sem o trancamento original,
com vazamento de óleo ou de combustível, com excesso de consumo de óleo de lubrificação ou com sistema
de freios ineficiente.

O agente da autoridade de trânsito deverá indicar no campo “observação” exatamente os indícios de mau
estado de conservação encontrados, ou, ainda, os dados do documento que reprovou o veículo na inspeção
de segurança.

ATENÇÃO: Por força da Resolução 558/80, pneus desgastados (carecas/TWI atingido) configuram a infra-
ção 6726 1 (mau estado de conservação).

Os pneus deverão ter uma banda de rodagem nunca inferior a 1,6 mm (altura do TWI), inclusive o estepe.
Analogicamente, os pneus que já atingiram esse limite na banda de rodagem e que foram frisados (retirando-
se o TWI e fazendo sulcos manuais) também não satisfazem às condições mínimas de segurança, estando
o veículo em mau estado de conservação.

Por força da Resolução 216/06, também configura esta infração o uso de para-brisas trincado ou fraturado.

Nos para-brisas dos automóveis não podem existir trincas ou fraturas (e também essas não podem ser re-
paradas) quando existentes na área crítica de visão do condutor (lado esquerdo onde varrem os limpadores
de para-brisas) ou ainda em uma faixa periférica de 2,5 cm de largura das bordas externas dos para-brisas.
O reparo só será permitido, ressalvada a impossibilidade anterior, nos casos de fraturas não superiores a 4
cm de diâmetro e trincas com menos de 10cm de comprimento.

“OBSERVAÇÃO”1: O transporte de qualquer tipo de carga em vias aberta à circulação pública é permitido
apenas em veículo com carroceria de guardas laterais fechadas, ou dotadas de tela laterais com malhas que

102 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


impeçam o derramamento do material transportado, cobertura com lona ou similar, Resolução 732/89.

“OBSERVAÇÃO”2: Veículo de transporte de contêiner que não esteja utilizando as travas de segurança,
Resolução 725/88. Em relação a Caminhões e ônibus vide Resolução 216/06.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6734 0 Conduzir o veículo sem I) AIT; Art. 230 XIX ESTADUAL /
acionar o limpador de pa- II) Retenção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
ra-brisa sob chuva regularização.
CONDUTOR
GRAVE

O limpador de para de para-brisa é um equipamento obrigatório, e o condutor é obrigado a fazer uso deste
equipamento quando transitar sob chuva.

O agente da autoridade de trânsito, ao perceber tal infração, deverá solicitar ao condutor que acione o lim-
pador para que possa continuar seu deslocamento. Caso o limpador não esteja sendo usado por não estar
funcionando, será lavrado apenas um AIT (6734-0), e o veículo não poderá ser liberado até que o defeito seja
sanado, ou até que a chuva acabe (ficará retido no local).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6742 0 Conduzir o veículo sem I) AIT; Art. 230 XX ESTADUAL /
portar a autorização para II) Recolhimento do CRLV. e art. 136 RODOVIÁRIA
condução de escolares. do CTB
PROPRIETÁRIO
GRAVE

Conforme o art. 136 do CTB, os veículos especialmente destinados à condução coletiva de escolares somente
poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivos de trânsito dos Estados e
do Distrito Federal.

A autorização para a condução de escolares é um documento emitido pelo DETRAN, válido apenas no original,
e especifica o prazo de validade e o veículo a ser utilizado. Além da autorização e da fiscalização rotineira de
documentos e equipamentos, o agente da autoridade de trânsito deverá observar o seguinte (circunstâncias a
serem enquadradas em infrações específicas):

I - Faixa horizontal amarela de 40 cm nas laterais e parte traseira do veículo com o dístico ESCOLAR em preto
(cód. 6963-1);
II - Equipamento registrador inalterável de velocidade e tempo (cód. 6637-1/6637-2/6680);
III - Lanternas brancas ou amarelas nas extremidades da parte superior dianteira e lanternas de luz vermelha na
extremidade superior traseira (cód. 6637-1/6637-2);
IV - Lotação fixada pelo fabricante (cód. 6963-2);
V - Todos os conduzidos deverão estar utilizando cinto de segurança (cód. 6637-1/5185-1/5185-2);
VI - A habilitação do condutor deverá ser de categoria D ou E, independente do tipo de veículo (cód. 5037-1)
VII - Comprovante de conclusão de curso para condução de escolares (cód. 6912-0), desde que tal informação
não conste no campo “observação” da CNH (Hab Escolar ou 12).

A infração em apreço, apesar de conter as palavras “sem portar”, configura-se quando o veículo não possui a Au-
torização de Transporte Escolar – ATE, pois nota-se que o infrator, nessa hipótese, é o proprietário. Já o veículo
que possui a ATE, mas não a porta, estará cometendo a infração do art. 232 do CTB (cód. 6912-0), visto que aqui
o infrator é o condutor.

Quando a ATE estiver vencida, aplicar-se a infração prevista no cód 6742- 0.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 103


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6750 0 Conduzir o veículo de car- AIT Art. 230 XXI ESTADUAL /
ga com falta de inscrição do CTB RODOVIÁRIA
da tara e demais inscri-
ções previstas no Código PROPRIETÁRIO
de Trânsito Brasileiro. MÉDIA

Conforme estabelecido na Resolução 290/08:

A indicação nos veículos automotores de tração, de carga será inscrita ou afixada em um dos seguintes locais,
assegurada a facilidade de visualização.

a) Na coluna de qualquer porta, junto às dobradiças, ou no lado da fechadura;


b) Na borda de qualquer porta;
c) Na parte inferior do assento, voltada para porta;
d) Na superfície interna de qualquer porta;
e) No painel de instrumentos.

Nos veículos destinados ao transporte coletivo de passageiros, a indicação deverá ser afixada na parte frontal
interna acima do pára-brisa ou na parte superior da divisória da cabina de comando do lado do condutor. Na
impossibilidade técnica ou ausência de local para fixação, poderão ser utilizados os mesmos locais previstos para
os veículos de carga e tração.

Nos reboques e semi-reboques, a indicação deverá ser afixada na parte externa da carroçaria na lateral dian-
teira.

Nos implementos montados sobre chassi de veículo de carga, a indicação deverá ser afixada na parte externa do
mesmo, em sua lateral dianteira.

Para os veículos em uso e os licenciados até a data da entrada em vigor desta Resolução, que não possuam a
inscrição dos dados de tara e lotação, fica autorizada a inscrição dos mesmos, por pintura resistente ao tempo
na cor amarela sobre fundo preto e altura mínima dos caracteres de 30 mm, em local visível na parte externa do
veículo.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6769 1 Conduzir o veículo com AIT Art. 230, ESTADUAL /
defeito no sistema de ilu- XXII do CTB RODOVIÁRIA
minação/lâmpada quei-
mada. PROPRIETÁRIO
6769 2 Conduzir o veículo com MÉDIA
defeito no sistema de si-
nalização/lâmpada quei-
mada.

O sistema de iluminação é basicamente o sistema utilizado para dar condições de dirigibilidade ao veículo
à noite ou sob baixa visibilidade, enquanto o sistema de sinalização está relacionado aos dispositivos que
permitem que o veículo seja visualizado pelos demais usuários da via, assim como indicam a intenção dos
condutores (pisca-alerta, luz indicadora de direção, luz de freio, etc.).

Essa infração relaciona-se a dispositivos luminosos com mais de uma lâmpada, muito comum em

104 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


caminhões. Dessa forma se for percebido que o sistema de iluminação funciona, porém existem lâmpadas
queimadas (Ex.: caminhão com duas lâmpadas na lanterna traseira sendo que uma delas está queimada)
configura-se infração relacionada a lâmpada queimada, sendo cod. 6769 1 (farol e lanterna) relacionada a
lâmpada ao sistema de iluminação, e cod. 6769 2 (seta, freio, etc.) relacionada ao sistema de sinalização.

Caso o sistema de iluminação/sinalização não esteja funcionando, mesmo que com lâmpadas em condições,
utilizam-se os mesmos códigos, 6769-1 (sistema de iluminação com defeito) e 6769-2 (sistema de sinaliza-
ção com defeito), por isso, quando constatada infração relacionada a essas tipificações, o agente da auto-
ridade de trânsito deverá sempre preencher o campo “observação” do AIT, fazendo uma sucinta explicação
do problema e sua localização (Ex.1:“luz de freio esquerda defeituosa - não acende Cód. 6769-2, Ex.2:“farol
direito com a lâmpada queimada - Cód. 6769-1)”.

Caso o defeito prejudique a segurança do trânsito e esteja elencado como equipamento obrigatório,
deverá ser enquadrado com base no inciso IX do Art. 230 ( cód. 6637) e será aplicado o art. 270, § 3º
do CTB, recolhendo o CRLV/CLA, caso a irregularidade não seja sanada no local.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6777 0 Transitar com o veículo I) AIT; Art. 231 I do MUNICIPAL/
danificando a via, suas II) Retenção do veículo para CTB RODOVIÁRIA
instalações ou equipa- regularização.
mentos. CONDUTOR
GRAVÍSSIMA

Um veículo que trafega com excesso em suas dimensões, mesmo que com autorização da autoridade com-
petente, não poderá danificar a sinalização, o piso, as instalações, a fiação, ou qualquer elemento perten-
cente à via.

O agente da autoridade de trânsito ao perceber o cometimento desta infração deverá reter o veículo
para regularização (do veículo, e não da via) e lavrar o AIT, não se esquecendo de mencionar no cam-
po “observação” o que foi danificado.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6785 1 Transitar com o veículo der- I) AIT; Art. 231 II a MUNICIPAL/
ramando sobre a via carga II) Retenção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
que esteja transportando. regularização.
CONDUTOR
6785 2 Transitar com o veículo
lançando sobre a via car- GRAVÍSSIMA
ga que esteja transpor-
tando.
6785 3 Transitar com o veículo ar-
rastando sobre a via carga
que esteja transportando.

O veículo que transporte carga deve estar devidamente preparado para fazê-lo sem que a carga, ou parte
dela, acabe caindo sobre a via. Dessa forma, um caminhão caçamba que transporte areia ou grão e que
deixa parte dessa carga cair sobre a pista estará sujeito às sanções previstas neste dispositivo.

Quando a carga arrastada/derramada ou lançada na pista estiver também danificando-a, caberá também a
infração de código 6777-0.

O agente da autoridade de trânsito não poderá se furtar da obrigação de informar no AIT qual a carga que
estava sendo transportada, derramada ou arrastada sobre a via.
MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 105
CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6793 0 Transitar com o veículo I) AIT, Art. 231 II b MUNICIPAL/
derramando/lançando II) Retenção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
sobre a via combustível/ regularização.
lubrificante que esteja uti- CONDUTOR
lizando. GRAVÍSSIMA

Este tipo faz referência ao derramamento ou ao lançamento sobre a via de qualquer forma de combustível
ou lubrificante que o veículo esteja utilizando. Não existe aqui a possibilidade do enquadramento de um ve-
ículo que esteja derramando sobre a via combustível ou lubrificante que esteja transportando (há infrações
especificas – cód. 6785).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6807 0 Transitar com o veículo I) AIT; Art. 231 II c MUNICIPAL/
derramando/lançando/ar- II) Retenção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
rastando qualquer objeto regularização.
que possa acarretar risco CONDUTOR
de acidente. GRAVÍSSIMA

Um veículo que deixe cair sobre a via qualquer objeto que ofereça risco aos demais usuários da via deve ser
retido e seu condutor notificado, utilizando-se para tal este código.

É importante salientar que o objeto deve oferecer risco a qualquer usuário da via. Assim sendo, um veículo
que esteja arrastando uma corda, por exemplo, estará oferecendo risco aos condutores de motocicletas.

O agente da autoridade de trânsito deve informar no campo “observação” do AIT a descrição do objeto arras-
tado, lançado ou derramado sobre a via.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6815 0 Transitar com o veículo I) AIT; Art. 231 III MUNICIPAL/
produzindo fumaça/gases/ II) Retenção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
partículas em níveis su- regularização.
periores aos fixados pelo PROPRIETÁRIO
CONTRAN. GRAVE

Essa aferição será feita em parte pela inspeção veicular obrigatória que está por vir, mas enquanto não
vem, essa fiscalização ficará a cargo do agente da autoridade de trânsito ou dos agentes da autoridade
de órgãos ambientais. A quantidade ideal de emissão de fumaça foi regulada pelas resoluções 507/76 e
510/78 do CONTRAN. Basicamente, essas resoluções estabelecem como medida que veículos a diesel
fiscalizados em locais cuja altitude seja de até 500 metros do nível do mar, poderão emitir até 40% de teor
negro em suas descargas; já nas localidades que estiverem em altitude superior a 500 metros do nível do
mar, poderão emitir até 60% de teor negro. Essa aferição poderá ser feita utilizando-se um opacímetro ou a
escala Ringelmann.

106 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6823 1 Transitar com o veículo e/ I) AIT; Art. 231 IV MUNICIPAL /
ou carga com dimensões II) Retenção do veículo do CTB, Res. RODOVIÁRIA
superiores aos limites es- para regularização. 549/79, 577/81,
tabelecidos legalmente, 603/82 e 210/06 PROPRIETÁRIO
sem autorização. CONTRAN e De-
cisão 02/85 CON- GRAVE
TRAN
6823 2 Transitar com o veículo e/ I) AIT; Art. 231 IV MUNICIPAL /
ou carga com dimensões II) Retenção do veículo do CTB, Res. RODOVIÁRIA
superiores aos limites es- para regularização. 549/79, 577/81,
tabelecidos pela sinaliza- 603/82 e 210/06 CONDUTOR
ção, sem autorização. CONTRAN e De-
cisão 02/85 CON- GRAVE
TRAN

Basicamente, as dimensões autorizadas para veículos, com ou sem carga, são as seguintes:

- largura máxima: 2,60m;


- altura máxima: 4,40m.

Comprimento total:

a) Veículos não articulados: máximo de 14,00 metros;


b) Veículos não articulados de transporte coletivo urbano de passageiros que possuam 3º eixo de apoio dire-
cional: máximo de 15 metros;
c) Veículos articulados de transporte coletivo de passageiros: máximo 18,60 metros;
d) Veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semi-reboque: máximo de 18,60 me-
tros;
e) Veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão ou ônibus e reboque: máximo de 19,80 metros;
f) Veículos articulados com mais de duas unidades: máximo de 19,80 metros.

OBSERVAÇÃO: maiores detalhes, vide Resoluções 210/2006 e 258/07.

As dimensões máximas são a regra geral, ou seja, nenhum veículo poderá circular com medidas superiores
ao especificado, sem portar autorização para tal. Porém a autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via
poderá estabelecer restrições de horário e acesso para utilização de algumas vias, restrições essas que serão
efetivadas com sinalização específica (R-15, R-16 e R-18).

O transporte de carga acondicionadas em bagageiros estará permitido em automóveis e veículos classificados


como misto, desde que a carga esteja devidamente presa a suportes apropriados, fixados na parte superior
externa dos veículos. Ainda segundo a Resolução 577/81, a carga não poderá exceder a 50 centímetros, bem
como não poderá exceder as dimensões do carro ou mesmo impedir a visibilidade do condutor.

Quando a carga transportada for uma bicicleta, esta poderá ser transportada na parte posterior externa e sobre
o teto dos veículos de transporte de passageiro ou mistos, não sendo tolerado o transporte se as dimensões
excederem a largura do veículo ou se impedir a visibilidade do condutor pelo vidro traseiro.

O agente da autoridade de trânsito só poderá lavrar AIT com esta codificação se possuir instrumento métrico
para a aferição das dimensões, sendo que os valores obtidos deverão constar no campo “observação” do
documento.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 107


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6831 1 Transitar com o veículo I) AIT; Art. 231 V MUNICIPAL/
com excesso de peso PBT/ II) Retenção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
PBTC. o transbordo da carga exce-
dente. EMBALADOR OU
6831 2 Transitar com o veículo T R A N S P O RTA -
com excesso de peso por DOR
eixo.
6831 3 Transitar com o veículo MÉDIA
com excesso de peso PBT/
PBTC e por eixo

A aferição do PBT e do PBTC, previstos no art. 99 do CTB c/c Res. nº 258/07 CONTRAN, poderá ser realiza-
da por meio de balança ou de documento fiscal. Para a balança será considerada uma tolerância de 5%.

Excessos de peso por eixo serão considerados de forma diversa de excessos no peso total, conforme crité-
rios estabelecidos pela Res. 258/07.

O agente da autoridade de trânsito deverá indicar nos respectivos campos do AIT o tipo de equipamento
utilizado para a pesagem, o peso máximo permitido, o peso aferido e o peso considerado (5% menor que o
aferido no caso de utilização de balança rodoviária). A pesagem deverá ser obrigatoriamente acompanhada
pelo agente da autoridade de trânsito.

Constatado o excesso de peso, ficará condicionada a liberação do veículo ao saneamento das irregulari-
dades. A critério do agente da autoridade de trânsito, observadas as condições de segurança, poderá ser
dispensado o remanejamento ou transbordo de produtos perigosos, produtos perecíveis, cargas vivas e pas-
sageiros. Não havendo dispensa, o veículo ficará retido para o transbordo. Caso esse não se operacionalize,
o veículo deverá ser recolhido ao depósito, sendo liberado somente após sanada a irregularidade e pagas
todas as despesas de remoção e estada (Art. 8º Resolução nº258/07). A técnica da cubagem não possui
respaldo legal, servindo apenas como parâmetro para condução do veículo suspeito até uma balança.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6840 1 Transitar com o veículo I) AIT; Art. 231 VI MUNICIPAL /
em desacordo com a auto- II) Remoção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
rização especial expedida apreensão.
pela autoridade compe- PROPRIETÁRIO
tente para transitar com
dimensões excedentes. GRAVE
6840 2 Transitar com o veículo
com a autorização espe-
cial expedida pela auto-
ridade competente para
transitar com dimensões
excedentes vencida.

Já foram vistas, quando comentamos o art. 231 IV, quais as medidas máximas permitidas para o trânsito
normal dos veículos. Vimos, também, que no caso de excesso, o condutor deverá portar a autorização da
autoridade com circunscrição sobre a via. As infrações descritas neste inciso fazem referência ao descum-
primento das normas impostas quando da concessão da autorização. Assim, se um motorista portar uma
autorização para transitar com um determinado excesso e for flagrado conduzindo o veículo com dimensões
maiores que o estabelecido, estará sujeito às penalidades cabíveis.

108 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


O agente da autoridade de trânsito deverá indicar as medidas irregulares encontradas no veículo no campo
“observação” do AIT, bem como as medidas indicadas na Autorização Especial. Maiores detalhes, vide Re-
solução 211/2006.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6858 0 Transitar com o veículo I) AIT; Art. 231 VII ESTADUAL /
com lotação excedente. II) Retenção do veículo para do CTB MUNICIPAL/
regularização. RODOVIÁRIA

CONDUTOR
MÉDIA

Se observarmos a definição do termo “lotação”, encontraremos “carga útil máxima, incluindo condutor e
passageiros que o veículo transporta, expressa em quilogramas para os veículos de carga, ou número de
pessoas, para os veículos de passageiro”. Dessa forma, como o assunto “carga” é tratado de forma específi-
ca no Art. 231 IV e V, o excesso de lotação, no caso deste inciso, estará relacionado ao transporte de indiví-
duos em número superior ao estabelecido como máximo para aquele tipo de veículo. Nos veículos diversos
dos utilizados no transporte coletivo, o número máximo de passageiros estará expresso no próprio CLA (no
Espírito Santo, esse dado vem na forma de “P” = pessoas, ou seja, já inclui o condutor nessa contagem).
Nos veículos destinados ao transporte coletivo de passageiros, a indicação da lotação estará na parte frontal
interna acima do para-brisa ou na parte superior da divisória da cabine, ao lado do condutor.

O agente da autoridade de trânsito que lavrar AIT utilizando este código deverá indicar no campo
“observação” o número de pessoas encontradas no interior do veículo e sua capacidade máxima
de lotação.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6866 1 Transitar com o veículo I) AIT; Art. 231 VIII ESTADUAL/
efetuando transporte re- II) Retenção do veículo para do CTB MUNICIPAL/
munerado de pessoas, regularização. RODOVIÁRIA
quando não for licenciado
para esse fim, salvo casos
de força maior ou com PROPRIETÁRIO
permissão da autoridade
competente MÉDIA
6866 2 Transitar com o veícu-
lo efetuando transporte
remunerado de bens,
quando não for licenciado
para esse fim, salvo casos
de força maior ou com
permissão da autoridade
competente

A infração estará configurada quando o condutor do veículo transportar passageiro ou bens em seu veículo,
recebendo para isso qualquer remuneração sem estar devidamente licenciado para esse fim e sem permis-
são da autoridade competente.

O agente da autoridade de trânsito terá alguma dificuldade para “fundamentar” devidamente o AIT, pois
será necessária a confirmação de que os passageiros transportados efetuaram pagamento pelo serviço
(transporte). O ideal é que o agente da autoridade de trânsito colha informações com os transportados,
referentes ao trajeto e ao valor da “passagem”, indicando esses dados no AIT e, se possível, identificando
os declarantes.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 109


Os veículos tipo motocicleta e motoneta deverão ser registrados na categoria aluguel quando utilizados para
transporte remunerado de cargas. Neste caso, a placa de identificação da motocicleta e motoneta deverá ser
na cor vermelha, atendendo às exigências da Resolução 231/2007 do CONTRAN e o disposto no artigo 135
do CTB. O não atendimento a esse preceito sujeita o condutor à infração 6866 2.

OBSERVAÇÃO: Não incorrem em penalidade as motocicletas/motonetas registradas na espécie carga que


trafeguem somente com o dispositivo de fixação, sem o baú ou a grelha, e que estejam transportando
passageiro, desde que mantidas as características originais do assento e do apoio dos pés (estribo para o
passageiro).

Maiores detalhes sobre o parágrafo anterior, vide Resolução 356/10.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6874 1 Transitar com o veículo I) AIT; Art. 231 IX MUNICIPAL /
desligado em declive. II) Retenção do veículo. do CTB RODOVIÁRIA

CONDUTOR
MÉDIA
6874 2 Transitar com o veículo
desengrenado em declive.

Diante dos avanços tecnológicos e da progressiva diminuição do ruído proveniente do motor, vê-se como
imprescindível a aproximação do agente da autoridade de trânsito para a constatação dessas infrações. Ain-
da assim, dificilmente o agente conseguirá verificar se determinado veículo está desengrenado (pode estar
apenas numa marcha “fraca”). O mesmo raciocínio cabe ao veículo que circula desligado em declive.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6882 0 Transitar com o veículo I) AIT; Art. 231 X MUNICIPAL/
excedendo a capacidade II) Retenção do veículo do CTB RODOVIÁRIA
máxima de tração em para o transbordo da car-
até 600 kg. ga excedente. PROPRIETÁRIO
MÉDIA

A Resolução n° 258/07 do CONTRAN disciplinou esta matéria em seu Art. 14. As infrações por exceder a
capacidade máxima de tração (CMT) serão calculadas dependendo da relação entre o excesso de peso
apurado e a CMT.

Maiores detalhes, vide Resolução 258/07.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6890 0 Transitar com o veículo I) AIT; Art. 231 X MUNICIPAL/
excedendo a capacidade II) Retenção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
máxima de tração entre o transbordo de carga exce-
601 e 1000 kg. dente. PROPRIETÁRIO
GRAVE

110 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


A Resolução n° 258/07 do CONTRAN disciplinou esta matéria em seu art. 14. As infrações por exceder a
capacidade máxima de tração – CMT serão calculadas a depender da relação entre o excesso de peso
apurado e a CMT.

Maiores detalhes, vide Resolução 258/07.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6904 0 Transitar com o veículo I) AIT; Art. 231 X MUNICIPAL/
excedendo a capacidade II) Retenção do veículo para do CTB RODOVIÁRIA
máxima de tração em aci- o transbordo de carga exce-
ma de 1000 kg. dente. PROPRIETÁRIO
GRAVÍSSIMA

A Resolução n° 258/07 do CONTRAN disciplinou esta matéria em seu art. 14. As infrações por exceder a
capacidade máxima de tração (CMT) serão calculadas dependendo da relação entre o excesso de peso
apurado e a CMT.

Maiores detalhes, vide Resolução 258/07.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6912 0 Conduzir veículo sem os I) AIT; Art. 232, ESTADUAL/
documentos de porte obri- II) Retenção do veículo até 133, 159 § RODOVIÁRIA
gatório referidos no CTB. a apresentação dos docu- 1º do CTB e
mentos. Res. 205/06 CONDUTOR
LEVE

São documentos de porte obrigatório (Res. 205/06 c/c 235/07):

- CLA/CRLV - Certificado de Licenciamento Anual (no original);


A plastificação do CLA/CRLV é proibida (Res. 664/86), verificar cód. 5835 0 página 61.
- Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir (original);
Caso a CNH ou PPD estejam plastificadas, o agente da autoridade de trânsito deverá lavrar um AIT com
base no Art. 195, CTB (cód. 5835 0), já que, é clara a ordem da autoridade de trânsito no sentido de não
plastificar o documento.
- Autorização para Conduzir Ciclomotores - ACC (original);
- Para os veículos novos, antes do registro, exigir-se-á a nota fiscal com data e carimbo da revendedora,
vide cód. 6599-1;
- Autorização para o Transporte de Escolares - não portar (cód. 6912-0) – não possuir (cód. 6742-0);
- LADV – Licença de Aprendizagem de Direção Veicular - conforme art. 8º Res. 168/04;
- Veículos e/ou Carga com Dimensões Superiores aos Limites Estabelecidos Legalmente, só poderão cir-
cular portando Autorização Especial de Trânsito- AET ou Autorização Específica (Art. 1º, Resolução
211/06 e Res. 210/06)- não portar cód. 6912-0 – não possuir cód. 6823-1/6823-2;
- Certificado de Curso Especializado, salvo se já estiver transcrito na habilitação (art. 2º da Res. 205 c/c
art. 33 da Res. 168/04). É exigido o Curso Especializado para Condutores de Veículos para as seguintes
categorias: transporte coletivo de passageiros, transporte de escolares, transporte de produtos perigosos e
transporte de emergência;
- Certificado de Segurança Veicular (para os veículos em que a inspeção anual é obrigatória);
- Autorização de Transporte de Pessoas em Veículo de Carga - não portar (cód. 6912-0) – não possuir
(cód. 6564-0).

Caso o condutor não esteja portando o CRLV (CLA) do veículo, o militar deverá, após orientar o condutor
sobre a necessidade de apresentar o CRLV ou o proprietário do veículo no local, adotar uma das seguintes
providências:

1 - Liberar o veículo para o proprietário, caso ele compareça ao local da abordagem;

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 111


2 - Liberar o veículo, caso o condutor apresente o CRLV vigente do automotor abordado;

3 - Remover o veículo para pátio credenciado ao DETRAN, caso o condutor não providencie a apresentação
do CRLV original em vigência ou apresente o proprietário do veículo no local da abordagem.

O agente da autoridade de trânsito deverá informar no campo “observação” do AIT qual documento não era
portado no momento da abordagem.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6920 0 Deixar de efetuar o regis- I) AIT; Art. 233 e ESTADUAL
tro de veículo no prazo de II) Retenção do veículo. 123 do CTB
trinta dias junto ao órgão PROPRIETÁRIO
executivo de trânsito. GRAVE
O comprador de um veículo terá o prazo máximo de trinta dias para efetuar o registro do veículo e a mudança
de propriedade junto ao DETRAN. No caso de veículos novos, só será permitido o trânsito durante quinze
dias e com algumas ressalvas (ver cód. 6599).

Caso o vendedor, após tirar cópia autenticada do CRV preenchido e assinado, apresente o documento no
DETRAN, o órgão gerará uma “restrição de venda”, quase sempre solicitando a apreensão desse veículo
junto ao BPTran para que seja efetuada a transferência.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6939 1 Falsificar documento de I) AIT; Art. 234 do ESTADUAL/
habilitação. II) Remoção do veículo para CTB e 304 RODOVIÁRIA
apreensão. do CP
6939 2 Adulterar documento de CRIME
habilitação. CONDUTOR
6939 3 Falsificar documento de
identificação do veículo. GRAVE

6939 4 Adulterar documento de


identificação do veículo.
Falsificar é criar documento novo com falsas informações. Adulterar é modificar documento válido alterando
suas informações.

O agente da autoridade de trânsito ao abordar um condutor que porta uma CNH falsa deve tentar confirmar
sua autenticidade junto ao CIODES. Muito embora não seja possível afirmar que o cidadão falsificou isola-
damente o documento, nada obsta em afirmar que, certamente, ele fez parte do processo de falsificação,
quer seja pela entrega da foto, quer seja pela remessa dos dados ou pela inserção da assinatura. Isso posto,
deverá o agente da autoridade de trânsito autuar a falsidade tendo por base este artigo, sem prejuízo de
outras infrações que se mostrarem caracterizadas – Ex.: art. 162, I (condutor inabilitado), 162, III (categoria
incompatível) ou 162, V (CNH vencida).

O art. 304 do CP prevê como crime o uso de documento falso.

O agente deverá ter especial atenção quando o documento de habilitação apresentar características de origi-
nalidade, porém com alguma rasura ou imperfeição em qualquer campo. Nesse caso, deverá confirmar todos
os dados junto ao RENACH, com especial atenção ao nome do condutor, à data de validade do documento,
à categoria e ao campo “observação”.

Confirmada a falsidade do documento, este deverá ser recolhido e encaminhado ao DPJ , juntamente com
seu portador, como prova do cometimento do crime do Art. 304 do CP.

Essas mesmas considerações se aplicam, com as devidas especificidades, ao CLA/CRLV falsificado ou


adulterado.

112 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6947 1 Conduzir pessoas, nas I) AIT; Art. 235 do MUNICIPAL /
partes externas do veícu- II) Retenção do veículo para CTB RODOVIÁRIA
lo, salvo nos casos devi- o transbordo de carga.
damente autorizados.
CONDUTOR
6947 2 Conduzir animais, nas
partes externas do veícu- GRAVE
lo, salvo nos casos devi-
damente autorizados.
6947 3 Conduzir carga, nas par-
tes externas do veículo,
salvo nos casos devida-
mente autorizados.

Entende-se por parte externa do veículo, qualquer área que não seja destinada ao transporte específico de
pessoas ou carga.
Exemplo: Transportar uma pessoa sobre o capô (“ponga”).

Há possibilidade de conduzir carga na parte externa do veículo, desde que haja equipamento/dispositivo que
permita a fixação da carga, conforme prevê a Res. 577/81 e Res. 349/10 (vide comentário cód. 7218 0).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6955 0 Rebocar outro veículo AIT Art. 236 do MUNICIPAL/
com cabo flexível ou cor- CTB RODOVIÁRIA
da, salvo em casos de
emergência. CONDUTOR
MÉDIA

Puxar outro veículo por meio de corda ou cabo é proibido. No caso de necessidade de rebocar o veículo
utilizando outro que não seja apropriado para esse fim ( que não seja guincho), deverá ser utilizado um ins-
trumento que não seja flexível e que mantenha certa distância entre os veículos (cambão).

A exceção é o caso de emergência, que segundo o dicionário Aurélio é: “situação crítica”; “acontecimento
perigoso ou fortuito”.

O agente da autoridade de trânsito que lavrar AIT utilizando esta codificação deverá indicar no campo “ob-
servação” os dados referentes ao veículo rebocado.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6963 0 Transitar com o veículo I) AIT; Art. 237 do ESTADUAL /
em desacordo com as es- II) Retenção do veículo para CTB RODOVIÁRIA
pecificações/falta de ins- regularização.
crição/falta de simbologia PROPRIETÁRIO
necessárias à sua identi-
ficação, quando exigidas GRAVE
pela legislação.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 113


Essa infração está relacionada à ausência das especificações e simbologias impostas pelos art. 117 (veícu-
los de carga e coletivos de passageiro quanta à tara, PBT, PBTC, CMT e lotação), Art. 135 (veículos de alu-
guel destinados ao transporte individual e coletivo), Art. 136 III (veículos escolares) do CTB, Art. 237 do CTB
e Resolução 370/2010 (sistema auxiliar de identificação veicular), bem como a ausência dos equipamentos
dos veículos de emergência, de polícia, de fiscalização de trânsito e os de prestação de serviço público, além
da simbologia exigida para os veículos que transportam produtos perigosos (Dec. 96044/88).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6971 0 Recusar-se a entregar à I) AIT; Art. 238 do ESTADUAL /
autoridade de trânsito ou II) Remoção do veículo para CTB RODOVIÁRIA
agente da autoridade de apreensão.
trânsito, mediante recibo,
os documentos de ha- CONDUTOR
bilitação, de registro, de
licenciamento de veículo GRAVÍSSIMA
e outros exigidos por lei,
para averiguação de sua
autenticidade.

O condutor tem a obrigação de apresentar os documentos de porte obrigatórios solicitados pelo policial, sob
pena de não o fazendo, sofrer as sanções previstas neste artigo.

Não há que se falar em crime de desobediência (art. 330 CP) neste caso, já que existe previsão específica
para tal conduta (princípio da especificidade).

O agente da autoridade de trânsito que lavrar AIT deverá indicar o documento solicitado, cuja apresentação
foi negada pelo condutor. Caso o documento solicitado e não apresentado seja a CNH, por exemplo, e
houver a possibilidade de cometimento de crime de trânsito, o agente poderá proceder uma busca pessoal
para tentar localizar o documento e encaminhar, caso seja pertinente, o infrator ao DPJ. Ex: embriaguez e
homicídio.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6980 0 Retirar do local veículo le- I) AIT; Art. 239 do ESTADUAL /
galmente retido para regu- II) Remoção do veículo para CTB MUNICIPAL /
larização, sem permissão apreensão. RODOVIÁRIA
da autoridade competente
ou agente da autoridade CONDUTOR
de trânsito. GRAVÍSSIMA

Havendo o cometimento de uma infração de trânsito em que a medida administrativa prevista seja de reten-
ção do veículo, não poderá o condutor retirar seu veículo do local da retenção até que a irregularidade seja
sanada e que lhe seja autorizado o deslocamento pelo agente autoridade de trânsito responsável.

Esta infração só será configurada quando o condutor tiver sido cientificado de que será aplicada a medida
administrativa de retenção do veículo e, ainda assim, retirar o veículo do local, ou mesmo recusar-se a
deixá-lo.

O requisito básico para que o AIT seja consistente é que tenha sido observada uma infração anterior, que
preveja como sanção a retenção ou a remoção do veículo, e que a autuação desta infração seja referenciada
no segundo AIT.

Via de regra, tal situação não caracteriza crime de desobediência, pelo princípio da especificidade.

114 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
6998 0 Deixar o responsável de I) AIT; Art. 240 do ESTADUAL
promover a baixa do re- II) Recolhimento do CRV e CTB
gistro de veículo irrecupe- CLA. PROPRIETÁRIO
rável/desmontado. GRAVE

Antes do veículo ser definitivamente desmontado num ferro velho, ou de ser vendido como sucata, o veículo
deverá ser “baixado” junto ao DETRAN, sendo essa responsabilidade, imposta ao proprietário, adquirente do
veículo destinado à desmontagem ou à seguradora.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7005 1 Deixar de atualizar o ca- AIT Art. 241 do ESTADUAL
dastro de registro do veí- CTB
culo. PROPRIETÁRIO
LEVE
7005 2 Deixar de atualizar o ca- AIT Art. 241 do ESTADUAL
dastro de habilitação do CTB
condutor. CONDUTOR
LEVE

Essa infração, não muito comum, é típica da autoridade de trânsito. Cita-se, no entanto, uma situação bas-
tante comum que deve ser aqui tipificada: motocicletas e motonetas que possuam instalados dispositivos de
carga, quer seja permanentes ou removíveis, devem ser registradas na espécie carga.

Caso não o sejam, comete o proprietário esta infração (cód. 7005 1) conforme Res. 356/10.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7013 1 Fazer falsa declaração de AIT Art. 242 do ESTADUAL
domicílio para fins de re- CTB
gistro/licenciamento. PROPRIETÁRIO
GRAVÍSSIMA
7013 2 Fazer falsa declaração de AIT Art. 242 do ESTADUAL
domicílio para fins de ha- CTB
bilitação. CONDUTOR
GRAVÍSSIMA

Essa infração, na prática, está muito mais ligada ao órgão responsável pelo registro do veículo do que ao
agente da autoridade de trânsito.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7021 0 Deixar a empresa segura- I) AIT; Art. 243 do ESTADUAL
dora de comunicar ao ór- II) Recolhimento das placas CTB
gão executivo de trânsito e documentos.
competente a ocorrência PESSOA
de perda total do veículo JURÍDICA
e de lhe devolver as res-
pectivas placas e docu- GRAVE
mentos.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 115


Essa infração é muito parecida com a do art. 240 e obriga a empresa seguradora a comunicar ao DETRAN
que o veículo apresenta dano de grande monta com impossibilidade de aproveitamento. A seguradora en-
caminhará a documentação e as placas do veículo para posterior baixa no sistema (o DETRAN/ES costuma
exigir também o chassi).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7030 1 Conduzir motocicleta/ I) AIT; Art. 244 I do ESTADUAL /
motoneta/ciclomotor, sem II) Recolhimento do docu- CTB, Res. MUNICIPAL
usar capacete de segu- mento de habilitação do con- 20/98 e RODOVIÁRIA
rança. dutor ; 129/01.
III) Retenção do veículo até
7030 2 Conduzir motocicleta/ a apresentação de condutor CONDUTOR
motoneta/ciclomotor, com regularmente habilitado.
capacete de segurança GRAVÍSSIMA
sem viseira ou óculos de
proteção.
7030 3 Conduzir motocicleta/
motoneta/ciclomotor, sem
vestuário de acordo com
as normas e especifi-
cações aprovadas pelo
CONTRAN.
7030 4 Conduzir motocicleta/
motoneta/ciclomotor, com
capacete em desacordo
com as normas e especi-
ficações aprovadas pelo
CONTRAN.

Os condutores de motocicletas, ciclomotores e motonetas, enquanto estiverem transitando, deverão estar


utilizando capacete de segurança com viseira (conforme especificação do INMETRO). Caso o capacete não
possua em sua estrutura a viseira transparente, o condutor deverá estar usando óculos de proteção regula-
mentados pelo CONTRAN (Res. 203/06 c/c 230/07– Deliberação 59/2007).

Não será exigido capacete de segurança do condutor e do passageiro de triciclo fechado, em vias urbanas,
desde que observados os requisitos da Res. 129/01 do CONTRAN, caso contrário deverá ser exigido o uso
de capacete. Em rodovias e estradas, o uso de capacete para condutor e passageiro de triciclo é obrigató-
rio.

A Resolução 203/06 estabelece também o uso de capacete para usuários de triciclos abertos e quadriciclos,
porém não há infração específica para esses tipos de veículos.

É importante que o agente da autoridade de trânsito saiba que o capacete deve estar devidamente afixado
na cabeça, ou seja, encaixado na cabeça e devidamente afivelado sob o queixo. Dessa forma, um condutor
que apenas apoia o capacete sobre a cabeça, ou que o coloque na cabeça sem utilizar a fivela inferior, estará
sujeito às sanções previstas neste dispositivo.

A Resolução nº 203/06 CONTRAN estabelece requisitos para vestuários e capacete de segurança a serem
usados por condutores de motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos motorizados.

Porém, a Resolução nº 270/08 CONTRAN altera o Art. 2º da Resolução 203/06 relatando, no que tange à
observação da aposição de dispositivo refletivo de segurança nas partes laterais e traseira do capacete, à
existência do selo de identificação da conformidade do INMETRO, ou etiqueta interna com a logomarca do
INMETRO (que pode ser afixada no sistema de retenção), que tais dispositivos somente serão exigíveis
para os capacetes fabricados a partir de 1º de agosto de 2007.

116 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


Por força da Resolução nº 257/07 CONTRAN, o agente da autoridade de trânsito deverá necessariamente
diferenciar o condutor/passageiro que está sem o capacete de segurança daquele(s) que utiliza(m) capacete
fora das especificações discriminadas pelo DENATRAN. No primeiro caso (condutor/passageiro sem capa-
cete), a infração residirá nos cód. 7030 ou 7048. No segundo (capacete em desacordo com CONTRAN), a
infração tipificada é a do Art. 230 X, cód. 6645 0.

Requisitos exigidos pela da Res. 203/06:

I) O capacete deverá estar devidamente afixado à cabeça pelo conjunto formado pela cinta, jugular e
engate, por debaixo do maxilar inferior. O descumprimento importa na infração de cód. 7030;
II) O capacete deverá estar certificado pelo INMETRO - selo de identificação de certificação do INMETRO
ou etiqueta interna (para capacetes produzidos a partir de 01.08.2007. O descumprimento importa
na infração de cód. 6645-0;
III) A aposição, nas partes traseiras e laterais do capacete, de dispositivo refletivo de segurança (para
capacetes produzidos a partir de 01.08.2007. O descumprimento importa na infração de cód.
6645-0;
IV) Utilizar o capacete com viseira, ou na ausência desta, óculos de proteção. Neste último caso é exigível
a utilização de óculos de proteção homologados pelo DENATRAN cód. 7030-2.
V) É proibida a aposição de película na viseira do capacete e nos óculos de proteção. O descumprimento
gera a infração de cód. 6645-0;
VI) À noite, a viseira deverá ser no padrão cristal. O descumprimento importa na infração de cód.
6645-0;
VII) A utilização dos capacetes ciclístico, coquinho ou EPI (construção civil) fora explicitamente vedada pela
Resolução 203. Sendo assim, o condutor que utiliza tais apetrechos será considerado sem equipamento
obrigatório, caracterizando assim a infração do cód. 7030-1.

Quanto ao vestuário, existe a regulamentação do CONTRAN (Res. 251/07 e 356/10) que exige o uso de
colete específico para o condutor de motocicleta/motoneta utilizada para o transporte remunerado de carga
(não é exigido para o passageiro).

A sua não utilização repercute na infração do cód. 7030 3. O agente da autoridade de trânsito deve ter em
mente que não basta um baú para a configuração do transporte remunerado de carga, sendo imprescin-
díveis outras informações que tornem provado o aludido tipo de transporte, a serem elencadas no campo
“observação” do AIT.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 117


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7048 1 Conduzir motocicleta/mo- I) AIT; Art. 244 II MUNICIPAL /
toneta/ciclomotor, trans- II) Recolhimento do docu- do CTB, RODOVIÁRIA
portando passageiro sem mento de habilitação do con- Res. 20/98
capacete de segurança. dutor; e 129/01.
III) Retenção do veículo até CONDUTOR
7048 2 Conduzir motocicleta/mo- a apresentação de condutor
toneta/ciclomotor, trans- regularmente habilitado. GRAVÍSSIMA
portando passageiro com
capacete sem viseira ou
óculos de proteção.
7048 3 Conduzir motocicleta/mo-
toneta/ciclomotor, trans-
portando passageiro fora
do assento (atrás do con-
dutor ou no sidecar).
7048 4 Conduzir motocicleta/mo-
toneta/ciclomotor, trans-
portando passageiro com
capacete em desacordo
com as normas especifi-
cadas pelo CONTRAN.
Tudo que foi comentado sobre o uso do capacete pelo condutor vale para o passageiro do veículo (atentar
para a diferença na codificação das infrações), salientando que também é prevista a infração de conduzir
passageiro fora do seu lugar regulamentar (atrás do condutor, no assento próprio ou no carro lateral que,
porventura, possa existir).

Bom frisar que não há exigência de vestuário específico para passageiro.

Ver obrigatoriamente item acima (cód. 7030).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7056 1 Conduzir motocicleta/ I) AIT; Art. 244 III MUNICIPAL /
motoneta/ciclomotor, fa- II) Recolhimento do docu- do CTB RODOVIÁRIA /
zendo malabarismo ou mento de habilitação do con-
equilibrando-se apenas dutor; CONDUTOR
em uma roda. III) Retenção do veículo até
a apresentação de condutor GRAVÍSSIMA
7056 2 Conduzir ciclo, fazendo ma- regularmente habilitado.
labarismo ou equilibrando-
se apenas em uma roda.
Caso o condutor utilize bicicleta, ciclomotor, motocicleta ou motoneta para ficar “empinando” ou fazendo
qualquer malabarismo, estará sujeito às sanções previstas neste dispositivo.
Perceba que essa infração é específica, não cabendo a infração prevista no Art. 175 (cód. 5274 – manobra
perigosa).

O agente da autoridade de trânsito deverá descrever da maneira mais precisa possível qual foi o procedi-
mento do condutor.

O veículo só poderá deixar o local guiado por condutor regularmente habilitado (quando exigível). Tendo sido
recolhida a habilitação do condutor inicial, este não poderá conduzir o veículo.

Ainda não existe regulamentação específica que possibilite o real apenamento do ciclista infrator.

118 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7064 0 Conduzir motocicleta/mo- I) AIT; Art. 244 IV, MUNICIPAL/
toneta/ciclomotor, com os II) Recolhimento do documen- do CTB RODOVIÁRIA
faróis apagados. to de habilitação do condutor;
III) Retenção do veículo até a CONDUTOR
apresentação de condutor re-
gularmente habilitado. GRAVÍSSIMA

A Res. 18/98 do CONTRAN recomenda o uso dos faróis baixos dos veículos nas rodovias, mesmo durante o
dia. Porém, no caso das motocicletas, das motonetas e dos ciclomotores, esse procedimento é obrigatório,
e não somente nas rodovias, mas em todo o deslocamento desses veículos.

No caso dos ciclomotores, existe uma duplicidade de normas proibitivas (Art. 244, IV- cód. 7064-0 e 250, I,
d – cód. 7269-0 do CTB). Sendo assim, o agente da autoridade de trânsito deverá optar pela autuação mais
branda (Art. 250, I, d – cód. 7269 0).

O veículo só poderá deixar o local conduzido por pessoa regularmente habilitada.

Ao liberar o veículo, o agente da autoridade de trânsito determinará o acionamento dos faróis. Caso haja de-
feito, impossibilitando por consequência o imediato acionamento, deverá o agente da autoridade de trânsito
autuar com base no Art. 230 IX( cód. 6637-2).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7072 1 Conduzir motocicleta/mo- I) AIT; Art. 244 V MUNICIPAL /
toneta/ciclomotor, trans- II) Recolhimento do docu- do CTB RODOVIÁRIA
portando criança menor mento de habilitação do con-
de sete anos. dutor; CONDUTOR
III) Retenção do veículo até
7072 2 Conduzir motocicleta/mo- a apresentação de condutor GRAVÍSSIMA
toneta/ciclomotor, trans- regularmente habilitado.
portando criança que não
tenha, nas circunstâncias,
condições de cuidar de
sua própria segurança.

Esse dispositivo evidencia a proibição de se conduzir menores de sete anos em motocicletas, motonetas e
ciclomotores, e impõe a obrigação de que, caso haja criança de sete anos ou maior a ser transportada por estes
veículos, ela tenha condições de cuidar de sua própria segurança.

Cabe salientar que pelo ECRIAD, criança é a pessoa que possua até 12 anos de idade incompletos.

Havendo abordagem, o agente da autoridade de trânsito deverá fazer constar no campo “observação” do AIT o
nome e a idade da criança (caso haja identificação documental). Não sendo possível precisar a idade o agente
da autoridade de trânsito constará no campo “observação” do AIT os motivos que o levaram a crer que a crian-
ça não tinha condições de cuidar da própria segurança (ex.: pés não alcançam os pedais do passageiro).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7080 0 Conduzir motocicleta/mo- AIT Art. 244 VI, MUNICIPAL/
toneta/ciclomotor, rebo- do CTB RODOVIÁRIA
cando outro veículo.
CONDUTOR
GRAVE

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 119


Inicialmente, por força do § 3º do art. 244 do CTB, a autuação se restringia apenas aos ciclomotores. Veja-
mos: “A restrição imposta pelo inciso VI do caput deste artigo não se aplica às motocicletas e motonetas que
tracionem semirreboques especialmente projetados para esse fim e devidamente homologados pelo órgão
competente”.

No entanto, por força da Resolução 273/2008, produzindo efeitos a partir de 04 de julho de 2008, algumas
motonetas e motocicletas também permanecerão impedidas de rebocar outro veículo.

São exigências:
I - Ser a motocicleta ou motoneta dotada de motor de combustão com mais de 120 cc, observada ainda sua
capacidade máxima de tração (se compatível com o semirreboque que traciona). Caso a motocicleta ou
motoneta tenha 120cc ou menos e esteja rebocando outro veículo configura-se a infração do Art. 244 VI
(cód. 7080 0). Não sendo respeitada a capacidade máxima de tração latente, estará a infração tipificada
no Art. 244 VIII (cód. 7102 1);

II - Estar o engate em conformidade com a Resolução 197/06. Caso não esteja, descumpre o proprietário
da motocicleta/motoneta a norma do Art. 230 XII do CTB (cód. 66610);

III - Conter o semirreboque:


a) Número de identificação veicular e ano de fabricação (4 dígitos) gravado em sua estrutura, além de pla-
queta com os dados de identificação do fabricante, tara, lotação, PBT e dimensões (altura, comprimento,
largura);
b) Equipamentos obrigatórios: para-choque traseiro, lanternas de posição traseira (cor vermelha), proteto-
res das rodas traseiras, freio de serviço, lanternas de freio (cor vermelha), iluminação da placa traseira,
lanternas indicativas de direção (cor âmbar ou vermelha), pneu que ofereça condições de segurança,
elementos retrorrefletivos aplicados nas laterais e traseira, conforme abaixo será melhor especificado.
c) Dimensões, com ou sem carga: largura máxima: 1,15m; Altura máxima: 0,90m; Comprimento total máxi-
mo (incluindo a lança de acoplamento) 2,15m.

O agente da autoridade de trânsito deverá aqui fiscalizar duas situações: I - Se o semirreboque em si (iso-
ladamente), cumpre os requisitos da norma e possui os equipamentos obrigatórios exigidos.; II - Se a mo-
tocicleta ou motoneta, reboca ou não, indevidamente, outro veículo. Caso o semirreboque não atenda às
especificações da Resolução 273/2008, consequentemente, não satisfará a norma do Art. 244, § 3º do CTB,
logo, caberá a infração prevista no Art. 244 VI (cód. 7080-0) para o condutor da motocicleta/motoneta. Isso
não impede que o agente da autoridade de trânsito lavre outro AIT em relação ao veículo semirreboque que,
por exemplo, não possua equipamento obrigatório (Art. 230, IX – cód. 6637-1). Como dito, deverá analisar
caso a caso os dois veículos, isolada e cumulativamente.

É indispensável que o agente da autoridade de trânsito conste no campo “observação” do AIT lavrado, por
incidência do Art. 244 VI (cód. 7080-0), as especificações do semirreboque que estejam em desacordo com
as normas do CONTRAN, ou, ainda, conforme o caso, as cilindradas da motocicleta/motoneta (quando
120cc ou menor).

Conforme fora inicialmente listado acima (item III, b), a Resolução 273/2008 exige ainda que os semirrebo-
ques de motocicletas e motonetas contenham dispositivos retrorrefletivos de segurança. Esses dispositivos,
alternando horizontalmente as cores branca e vermelha, deverão ser afixados nas laterais e na traseira da
carroceria do semirreboque, cobrindo sua metade superior em no mínimo 50% das laterais e 80% da parte
traseira. Os elementos retrorrefletivos deverão ainda atender as características técnicas da Resolução nº
128/01 do CONTRAN, atestadas pelo DENATRAN por meio de uma marca de segurança gravada em cada
segmento da cor branca do retrorrefletor (dizeres APROVADO DENATRAN com 3 mm de altura e 50 mm
de comprimento).

Caso o semirreboque seja conduzido em desconformidade com as especificações descritas no parágrafo


anterior, o agente da autoridade de trânsito deverá lavrar AIT tendo por base o Art. 230, X (cód. 6645-0).

120 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7099 1 Conduzir motocicleta/ AIT Art. 244 VII MUNICIPAL /
motoneta/ciclomotor, sem do CTB RODOVIÁRIA
segurar o guidom com
ambas as mãos, salvo
eventualmente para indi- CONDUTOR
cação de manobras.
GRAVE
7099 2 Conduzir ciclo, sem segu-
rar o guidom com ambas
as mãos, salvo eventual-
mente para indicação de
manobras.

Como o anexo II do CTB regulamenta a sinalização por gestos, os condutores destes tipos de veículo pode-
rão retirar uma das mãos do guidom para executá-los. Porém, somente por esse motivo será aceito que o
condutor, excepcionalmente, guie seu veículo com apenas uma das mãos segurando o guidom.

Ainda não existe regulamentação específica que possibilite o real apenamento do ciclista infrator.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7102 1 Conduzir motocicleta/mo- AIT Art. 244 VIII MUNICIPAL /
toneta/ciclomotor, transpor- do CTB RODOVIÁRIA
tando carga incompatível
com suas especificações. CONDUTOR
7102 2 Conduzir ciclo, transpor- GRAVE
tando carga incompatível
com suas especificações.
7102 3 Conduzir motocicleta/mo-
toneta/ciclomotor, transpor-
tando carga em desacordo
com o previsto no § 2º do
Art. 139 - A do CTB.

De forma geral, a incompatibilidade da carga não é de difícil constatação, porém poderá ser de difícil explici-
tação no AIT, pois será necessário que o agente da autoridade de trânsito relate dados específicos da carga,
como: posicionamento, altura, largura, peso, estivagem e outros pertinentes.

De forma mais específica, a Res. 356/10 prevê dispositivos para o transporte de cargas a serem fixados
em motocicletas e motonetas, podendo ser do tipo fechados (baú) ou abertos (grelha), devendo tais dispo-
sitivos, serem fiscalizadas sob o prisma do Art. 230, XII do CTB ( cód. 6661-0), atenderem as dimensões
pré-definidas na Resolução.

Para fins de enquadramento neste dispositivo, o agente da autoridade de trânsito verificará apenas se a
carga transportada extrapola os limites previstos para o baú ou a grelha, citando a constatação no campo
“observação” do AIT.

Ainda não existe regulamentação específica que possibilite o real apenamento do ciclista infrator.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 121


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7110 0 Conduzir ciclo transpor- AIT Art. 244 § 1º MUNICIPAL/
tando passageiro fora da a, do CTB RODOVIÁRIA
garupa/ assento especial
a ele destinado. CONDUTOR
MÉDIA
Para o caso dos ciclos, assim como para as motocicletas, ciclomotores e motonetas, o passageiro só poderá
ser conduzido no local apropriado para esse fim. Nunca sobre o guidom ou entre os braços do condutor,
como facilmente é observado.

Ainda não existe regulamentação específica que possibilite o real apenamento do ciclista infrator.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7129 1 Conduzir ciclo em vias de AIT Art. 244 § 1º MUNICIPAL /
trânsito rápido/rodovias, b e § 2º, do RODOVIÁRIA
salvo onde houver acos- CTB
tamento ou faixas de rola-
mento próprias. CONDUTOR
7129 2 Conduzir ciclomotor em MÉDIA
vias de trânsito rápido.
7129 3 Conduzir ciclomotor em
rodovias, salvo onde hou-
ver acostamento ou faixas
de rolamento próprias.
Este dispositivo impõe restrições à circulação de ciclomotores e ciclos em vias de trânsito rápido e em rodo-
vias. Esses veículos só poderão transitar nestas vias pelo acostamento ou por faixas próprias.

Ainda não existe regulamentação específica que possibilite o real apenamento do ciclista infrator.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7137 0 Conduzir ciclo transpor- AIT Art. 244 § 1º MUNICIPAL/
tando crianças que não te- c, do CTB RODOVIÁRIA
nham, nas circunstâncias,
condições de cuidar de CONDUTOR
sua própria segurança. MÉDIA

O transporte de crianças (pessoas que tenham até 12 anos incompletos, segundo o ECRIAD) em ciclos,
só será permitido se tiverem condições de cuidar da sua própria segurança. Dada a subjetividade deste
dispositivo, o agente da autoridade de trânsito deverá ter muita cautela para usá-lo. Ainda não existe regula-
mentação específica que possibilite o real apenamento do ciclista infrator.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7145 0 Utilizar a via para depósi- I) AIT; Art. 245 do MUNICIPAL/
to de mercadorias/ mate- II) Remoção da mercadoria CTB RODOVIÁRIA
riais/equipamentos, sem ou material.
autorização do órgão ou PESSOA FÍSICA
entidade de trânsito com OU JURÍDICA
circunscrição sobre a via. GRAVE

122 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


Muito embora não haja regulamentação específica para o processo de apenamento da Pessoa Física ou da
Pessoa Jurídica poderá o agente da autoridade de trânsito, pautando-se neste dispositivo, lavrar AIT e remover
as mercadorias ou materiais depositados na via sem autorização.

Todavia, nada impede uma concomitante fiscalização municipal de postura, pautada em regramento próprio.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7153 1 Deixar de sinalizar qual- AIT Art. 246 P. MUNICIPAL /
quer obstáculo à livre cir- Único, CTB RODOVIÁRIA
culação, à segurança de
veículo e pedestres, no
leito da via terrestre/calça- PESSOA FÍSICA
da, sem agravamento de OU JURÍDICA
penalidade pela autorida-
de de trânsito. GRAVÍSSIMA
7153 2 Obstaculizar a via inde-
vidamente, sem agrava-
mento de penalidade pela
autoridade de trânsito.

Essa infração é característica nos canteiros de obras e nos reparos procedidos nas vias. Muito embora não
haja regulamentação específica para o processo de apenamento da Pessoa Física ou da Pessoa Jurídica,
cabe ao agente da autoridade de trânsito lavrar AIT e tentar remover o obstáculo da via, ou, não podendo
fazê-lo, sinalizar da melhor maneira possível o local e solicitar a presença do órgão municipal ou rodoviário
que tenha condições de fazê-lo (nada impede uma concomitante fiscalização municipal específica).

É importante salientar que, como a responsabilidade pela sinalização é da pessoa que obstaculizou a via, da
sua inércia em colocá-la, resultarão as sanções administrativas, cíveis e penais pertinentes.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7161 1 Deixar de sinalizar qualquer AIT Art. 246 P. MUNICIPAL /
obstáculo à livre circulação, Único, CTB RODOVIÁRIA
à segurança de veículo
e pedestres, no leito da
via terrestre/calçada, com PESSOA FÍSICA
agravamento de penalida- OU JURÍDICA
de de duas vezes pela au-
toridade de trânsito. GRAVÍSSIMA 2X
7161 2 Obstaculizar via indevida-
mente com agravamento
da penalidade de duas
vezes pela autoridade de
trânsito.

Esta infração nada mais é que o agravamento do dispositivo anterior, ainda não regulamentado.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 123


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7170 1 Deixar de sinalizar qual- AIT Art. 246 P. MUNICIPAL /
quer obstáculo à livre cir- Único, CTB RODOVIÁRIA
culação, à segurança de
veículo e pedestres, no lei-
to da via terrestre/calçada, PESSOA FÍSICA
com agravamento de pe- OU JURÍDICA
nalidade de três vezes pela
autoridade de trânsito. GRAVÍSSIMA 3X
7170 2 Obstaculizar a via indevi-
damente com agravamen-
to da penalidade de três
vezes pela autoridade de
trânsito.

Esta infração nada mais é que o agravamento da infração relacionada pelo código 7153, ainda não
regulamentado.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7188 1 Deixar de sinalizar qualquer AIT Art. 246 P. MUNICIPAL /
obstáculo à livre circulação, Único, CTB RODOVIÁRIA /
à segurança de veículo
e pedestres, no leito da PESSOA FÍSICA
via terrestre/calçada, com OU JURÍDICA
agravamento de penalida-
de de quatro vezes pela GRAVÍSSIMA 4X
autoridade de trânsito.
7188 2 Obstaculizar a via indevi-
damente com agravamento
da penalidade de quatro
vezes.

Esta infração nada mais é que o agravamento da infração relacionada pelo código 7153, ainda não regula-
mentado.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7196 1 Deixar de sinalizar qualquer AIT Art. 246 P. MUNICIPAL /
obstáculo à livre circulação, Único, CTB RODOVIÁRIA
à segurança de veículo
e pedestres, no leito da
via terrestre/calçada, com PESSOA FÍSICA
agravamento de penalida- OU JURÍDICA
de de cinco vezes pela au-
toridade de trânsito. GRAVÍSSIMA 5X
7196 2 Obstaculizar a via indevi-
damente com agravamen-
to da penalidade de cinco
vezes pela autoridade de
trânsito.

124 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


Esta infração nada mais é que o agravamento da infração relacionada pelo código 7153, ainda não regula-
mentado.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7200 1 Deixar de conduzir pelo AIT Art. 247, do MUNICIPAL /
bordo da pista de rolamen- CTB RODOVIÁRIA
to, em fila única, os veícu-
los de tração/propulsão
humana, sempre que não CONDUTOR
houver acostamento ou
faixa a eles destinados. MÉDIA
7200 2 Deixar de conduzir pelo
bordo da pista de rola-
mento, em fila única, os
veículos de tração animal,
sempre que não houver
acostamento ou faixa a
eles destinados.

Os veículos relacionados por este dispositivo são obrigados a transitar em fila pelo bordo da pista de rola-
mento, quando não existir acostamento ou faixa especial a eles destinados. Ainda não há regulamentação
para o seu apenamento.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7218 0 Transportar em veículo I) AIT; Art. 248, do ESTADUAL /
destinado ao transporte II) Retenção do veículo para CTB e Res. RODOVIÁRIA
de passageiros, carga transbordo. 577/81 e
excedente em desacordo 26/98 CONDUTOR
com normas estabeleci-
das pelo CONTRAN. GRAVE

A tipificação menciona veículos destinados ao transporte de passageiros, porém não cita que devem fazê-lo
com primazia. Isso posto, a regra também é aplicável aos veículos mistos, destinados tanto ao transporte de
passageiros como de carga.

A Res. 577/81 estabelece que em automóveis e mistos o transporte de carga pode ocorrer na parte externa
da carroceria desde que em equipamento afixado no veículo e que não ultrapasse suas dimensões (largura
e comprimento) nem prejudique a visão do condutor. A carga não poderá ultrapassar 50 cm de altura.

A especificação da carga máxima que cada veículo destinado ao transporte coletivo de passageiros poderá
transportar será definida pelo Poder Público concedente, conforme Res. 26/98. Dessa forma, o agente da
autoridade de trânsito deverá estar ciente dos dispositivos regulamentadores do DER-ES.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 125


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7226 1 Deixar de manter acesas, AIT Art. 249, do MUNICIPAL /
à noite, as luzes de posi- CTB RODOVIÁRIA
ção, quando o veículo es-
tiver parado, para fins CONDUTOR
de embarque e desembar-
que de passageiros. MÉDIA
7226 2 Deixar de manter acesas,
à noite, as luzes de posi-
ção, quando o veículo es-
tiver fazendo carga e des-
carga de mercadorias.

O deslocamento de veículos durante a noite deve ser feito com os faróis ligados e consequentemente com
os dispositivos de sinalização acionados. No caso de veículos de transporte de passageiros e de carga, além
do acionamento no deslocamento, será necessário o acionamento do dispositivo de iluminação durante as
imobilizações para embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga de mercadorias.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7234 0 Deixar de manter acesa a AIT Art. 250, I a, MUNICIPAL /
luz baixa, quando o veícu- do CTB RODOVIÁRIA
lo estiver em movimen-
to, durante a noite. CONDUTOR
MÉDIA

Do pôr do sol ao nascer do sol será obrigatório o uso dos faróis baixos. Dessa forma não será suficiente que
o veículo acione apenas as “lanternas ou faroletes” durante o referido período, procedimento este comum
entre os condutores mais jovens.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7242 0 Deixar de manter acesa a AIT Art. 250, I b, MUNICIPAL /
luz baixa, quando o veícu- do CTB RODOVIÁRIA
lo estiver em movimento,
de dia, nos túneis providos CONDUTOR
de iluminação pública. MÉDIA

Além do período noturno, será obrigatório o uso dos faróis baixos do veículo nos túneis providos de ilumina-
ção, mesmo durante o dia.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7250 0 Deixar de manter acesa a AIT Art. 250, I c, MUNICIPAL /
luz baixa, quando o veículo do CTB RODOVIÁRIA
estiver em movimento, de
dia, e de noite, tratando-se CONDUTOR
de veículo de transporte
coletivo de passageiros, MÉDIA
circulando em faixa/pista a
eles destinadas.

126 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


Quando existirem faixas ou vias específicas para a circulação de veículos de transporte coletivo de passageiros,
os motoristas que conduzirem em tais faixas deverão manter os faróis baixos acionados, seja dia ou noite.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7269 0 Deixar de manter acesa a AIT Art. 250, I d, MUNICIPAL /
luz baixa, quando o veícu- do CTB RODOVIÁRIA
lo estiver em movimento,
de dia e de noite, tratando- CONDUTOR
se de ciclomotor. MÉDIA

Assim como as motocicletas e motonetas, os ciclomotores deverão manter o farol aceso durante todo o seu
deslocamento.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7277 0 Deixar de manter acesas AIT Art. 250, II, MUNICIPAL /
pelo menos as luzes de do CTB RODOVIÁRIA
posição sob chuva forte/
neblina/cerração. CONDUTOR
MÉDIA

Caso a visibilidade seja reduzida em virtude de chuva, neblina e cerração, o motorista deve acionar, para
sua maior segurança, os faróis baixos do seu veículo. Tal procedimento não é obrigatório, sendo necessá-
rio no mínimo o acionamento das luzes de posição, sob pena de estar sujeito às sanções previstas neste
dispositivo.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7285 0 Deixar de manter a placa AIT Art. 250, III, ESTADUAL /
traseira iluminada, à noite, do CTB RODOVIÁRIA
quando o veículo estiver
em movimento. CONDUTOR
MÉDIA

Caso a placa traseira não esteja iluminada à noite enquanto o veículo estiver em movimento, o agente da
autoridade de trânsito deverá lavrar um AIT embasado neste dispositivo.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7293 0 Utilizar as luzes do veí- AIT Art. 251, I, MUNICIPAL /
culo, pisca-alerta, exceto do CTB RODOVIÁRIA
em imobilizações ou situa-
ções de emergência. CONDUTOR
MÉDIA

O pisca-alerta dos veículos só poderá ser utilizado quando a situação assim determinar, em caso de imobi-
lizações ou em situações de emergência. Dessa forma, qualquer outra situação em que este dispositivo for
utilizado sujeitará o condutor às sanções previstas neste dispositivo. Freadas bruscas podem ser caracteri-
zadas como situações de emergência.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 127


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7307 0 Utilizar as luzes do veículo AIT Art. 251, II, MUNICIPAL /
baixa e alta de forma in- a, b, c do RODOVIÁRIA
termitente, exceto quando CTB
permitido pelo CTB CONDUTOR
MÉDIA

O CTB permite o uso intercalado de luz baixa e alta de forma intermitente, nas seguintes situações: a curtos
intervalos, quando for conveniente advertir a outro condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo; em imo-
bilizações ou situação de emergência, como advertência, utilizando, ainda, o pisca-alerta, conforme o caso.

A ação de “piscar o farol”, comumente usada para advertir os veículos que seguem em sentido contrário da
existência de pontos de fiscalização, será descrita como conduta infracional.

O agente da autoridade de trânsito deverá indicar no AIT a inexistência dessas situações.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7315 0 Dirigir o veículo com o bra- AIT Art. 252, I, MUNICIPAL /
ço do lado de fora. do CTB RODOVIÁRIA

CONDUTOR
MÉDIA

Essa infração será específica para a conduta do motorista que “pendura” o braço para o lado de fora do
veículo, sem o intuito de utilizar os sinais regulamentares de braço.

Percebe-se que o infrator deste dispositivo também estará cometendo a infração prevista no Art. 252, V (cód.
7358 0), porém a recíproca nem sempre é verdadeira. O agente da autoridade de trânsito deverá autuar
tendo por base o princípio da especificidade, sendo vedada aqui a dupla autuação (bis in idem) (ou cód.
7315 0 ou 7358 0).

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7323 1 Dirigir o veículo transpor- AIT Art. 252, II, ESTADUAL /
tando pessoas à sua es- do CTB RODOVIÁRIA
querda ou entre os braços
e pernas. CONDUTOR
MÉDIA
7323 2 Dirigir o veículo transpor-
tando animais à sua es-
querda ou entre os braços
e pernas.

7323 3 Dirigir o veículo transpor-


tando volume à sua es-
querda ou entre os braços
e pernas.

128 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


Não poderá ser feita a condução de pessoas, animais ou volumes do lado esquerdo de onde o motorista
estiver ou entre seus braços e pernas, pois tais ações oferecem extremo risco. Se a pessoa transportada for
menor de dez anos, o agente da autoridade de trânsito deverá lavrar o AIT utilizando o disposto no Art. 168
(cód. 5193 0), por força do princípio da especificidade.

O agente da autoridade de trânsito deverá especificar no campo “observação” do AIT o que estava sendo
transportado.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7331 0 Dirigir o veículo com inca- AIT Art. 252, III, ESTADUAL /
pacidade física ou mental do CTB RODOVIÁRIA
temporária que comprome-
ta a segurança do trânsito. CONDUTOR
MÉDIA

Essa incapacidade física geralmente estará associada à imobilização de um membro, ao cansaço, à inges-
tão de remédios ou qualquer outra situação de incapacidade temporária, que não sejam as do art. 165.

O agente da autoridade de trânsito deverá descrever no campo “observação” do AIT qual incapacidade foi
observada. Além disso, deverá estar atento para a possibilidade do cometimento da infração descrita no art.
166 ( cód. 5177-0), Neste caso, conforme art. 269, § 1º do CTB, deverá o agente da autoridade de trânsito
reter o veículo no local até apresentação de condutor habilitado.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7340 0 Dirigir o veículo usando AIT Art. 252, IV, ESTADUAL /
calçado que não se firme do CTB RODOVIÁRIA
nos pés/comprometa a uti-
lização dos pedais. CONDUTOR
MÉDIA

São exemplos de calçados que não se firmam nos pés: chinelos, tamancos e outros. No mesmo sentido,
sandália de salto alto é um exemplo de calçado que, mesmo fixos aos pés, compromete o uso dos pedais.

É importante frisar que dirigir descalço não é infração de trânsito, e, mesmo no caso de utilização destes
enquadramentos, o agente da autoridade de trânsito não poderá autuar o condutor se não puder observar a
situação dos pés no momento da abordagem, e não no momento em que ele desce do veículo, pois o con-
dutor poderia estar dirigindo descalço e no momento do desembarque, ainda dentro do veículo, poderia ter
posto o calçado inadequado. Esta infração pode ser constatada mais facilmente nos casos de condução de
motocicletas, ciclomotores ou triciclos, pois é fácil a visualização dos pés do condutor.

O campo “observação” deve ser preenchido com a especificação mínima do calçado.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7358 0 Dirigir o veículo com ape- AIT Art. 252, V, ESTADUAL /
nas uma das mãos, exceto do CTB RODOVIÁRIA
quando deva fazer sinais
regulamentares de braço/ CONDUTOR
mudar a marcha do veícu-
lo/ acionar equipamentos MÉDIA
e acessórios do veículo.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 129


Todas as vezes que o condutor estiver dirigindo seu veículo com apenas uma das mãos, exceção feita aos
casos autorizados pelo CTB (sinais regulamentares de braço), estará sujeito às sanções aqui previstas.

Caso o braço esteja do lado externo do veículo, a autuação deverá tomar por base o cód. 7315 0 (princípio
da especificidade). O enquadramento aqui explicitado é geral.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7366 1 Dirigir o veículo utilizando- AIT Art. 252, VI, ESTADUAL /
se de fones nos ouvidos do CTB MUNICIPAL /
conectados a aparelha- RODOVIÁRIA
gem sonora.
CONDUTOR
7366 2 Dirigir o veículo utilizando-
se de telefone celular. MÉDIA

Fazendo uma interpretação sistemática da norma, percebe-se que sua finalidade é inibir atos que tirem a
concentração do condutor ou lhe retirem a totalidade do uso dos sentidos.

Sendo assim, estará sujeito às sanções previstas neste inciso o condutor que estiver utilizando fone, em
qualquer dos ouvidos, para fins de utilização de aparelhagem sonora ou telefonia celular.

No mesmo sentido é vedada a utilização do fone sem fio (tecnologia bluetooth) enquanto na direção de
veículo automotor.

É importante conhecer as diferentes situações de imobilização do veículo na via, visto que, diferentemente
do que se possa imaginar, o veículo imobilizado no semáforo ou no trânsito congestionado exige atenção do
condutor, sendo vedado o uso de tais equipamentos nessa situação. O uso só poderá ocorrer caso o veículo
esteja estacionado.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7374 0 Bloquear a via com veí- I) AIT; Art. 253, do MUNICIPAL /
culo. II) Remoção do veículo para CTB RODOVIÁRIA
apreensão.
CONDUTOR
GRAVÍSSIMA

O termo via deve ser aqui interpretado em sentido amplo. Não é necessário que o condutor bloqueie por
completo a via, bastando para o cometimento desta infração bloquear uma das pistas ou ainda parte des-
sas.

Tal interpretação é necessária para que a norma atinja sua real finalidade, primando pela civilidade e pela
proteção aos interesses da coletividade.

O agente da autoridade de trânsito deverá atentar para o caso concreto, visto que em várias situações que
podem ser tidas como “bloqueio de via”, existe enquadramento específico. Ex. estacionar na calçada, esta-
cionar na pista de rolamento, estacionar em fila dupla, etc.

130 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7382 0 É proibido ao pedestre AIT Art. 254, I, MUNICIPAL /
permanecer/andar nas do CTB RODOVIÁRIA
pistas de rolamento, exce-
to para cruzá-las onde for PEDESTRE
permitido. LEVE 50%

Ainda não existe regulamentação específica para o real apenamento do pedestre infrator.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7390 1 É proibido ao pedestre AIT Art. 254, II, MUNICIPAL /
cruzar pistas de rolamento do CTB RODOVIÁRIA
nos viadutos, salvo onde
exista permissão
PEDESTRE
7390 2 É proibido ao pedestre
cruzar pistas de rolamen- LEVE 50%
to nas pontes, salvo onde
exista permissão.
7390 3 É proibido ao pedestre
cruzar pistas de rolamen-
to nos túneis, salvo onde
exista permissão.

Ainda não existe regulamentação específica para o real apenamento do pedestre infrator.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7404 0 É proibido ao pedestre AIT Art. 254, III, MUNICIPAL /
atravessar a via dentro do CTB RODOVIÁRIA
das áreas de cruzamento,
salvo quando houver sina- PEDESTRE
lização para esse fim. LEVE 50%

Ainda não existe regulamentação específica para o real apenamento do pedestre infrator.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7412 0 É proibido ao pedestre AIT Art. 254, IV, MUNICIPAL /
utilizar-se da via em agru- do CTB RODOVIÁRIA
pamentos capazes de
perturbar o trânsito, ou PEDESTRE
para a prática de qualquer
folguedo, esporte, desfiles LEVE 50%
e similares, salvo em ca-
sos especiais e com a de-
vida licença da autoridade
competente

Ainda não existe regulamentação específica para o real apenamento do pedestre infrator.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 131


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7420 1 É proibido ao pedestre an- AIT Art. 254, V, MUNICIPAL /
dar fora da faixa própria. do CTB RODOVIÁRIA
7420 2 É proibido ao pedestre an-
dar fora da passarelas. PEDESTRE
7420 3 É proibido ao pedestre
andar fora da passagem LEVE 50%
aéria.
7420 4 É proibido ao pedestre
andar fora da passagem
subterrânea.

Ainda não existe regulamentação específica para o real apenamento do pedestre infrator.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7439 0 É proibido ao pedestre de- AIT Art. 254, VI, MUNICIPAL /
sobedecer à sinalização do CTB RODOVIÁRIA
de trânsito específica.
PEDESTRE
LEVE 50%

Ainda não existe regulamentação específica para o real apenamento do pedestre infrator.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7447 1 Conduzir bicicleta em pas- I) AIT; Art. 255, 59, MUNICIPAL /
seios onde não seja per- II) Remoção da bicicleta me- do CTB RODOVIÁRIA
mitida a circulação deste. diante recibo para o paga-
mento da multa. CONDUTOR
7447 2 Conduzir bicicleta em pas- MÉDIA
seios, de forma agressiva.

Ainda não existe regulamentação específica para o real apenamento do ciclista infrator.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7480 1 Aprovar projeto de edifi- AIT Art. 93 c/c MUNICIPAL /
cação que possa trans- 95 § 4º do RODOVIÁRIA
formar-se em pólo atrativo CTB
de trânsito sem anuência SERVIDOR
do órgão ou entidade de PÚBLICO
trânsito com circunscrição
sobre a via.

132 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7480 2 Aprovar projeto de edifi- AIT Art. 93 c/c MUNICIPAL /
cação que possa trans- 95 § 4º do RODOVIÁRIA
formar-se em pólo atrativo CTB
de trânsito sem área para SERVIDOR
estacionamento ou indi- PÚBLICO
cação das vias de acesso
adequadas.
7498 0 Não sinalizar, devida e AIT Art. 94 do MUNICIPAL /
imediatamente, obstá- CTB RODOVIÁRIA
culo à livre circulação e
a segurança de veículos SERVIDOR
e pedestres, tanto na via PÚBLICO
quanto na calçada, caso
não possa ser retirado
7501 0 Utilizar ondulação trans- AIT Art. 94 § MUNICIPAL /
versal ou de sonorizador único do RODOVIÁRIA
fora dos padrões e crité- CTB e Res.
rios estabelecidos pelo 39/98 SERVIDOR
CONTRAN. PÚBLICO
7510 1 Iniciar obra que perturbe AIT Art. 95 do MUNICIPAL /
ou interrompa a livre circu- CTB RODOVIÁRIA /
lação de veículos e pedes-
tres, ou coloque em risco PESSOA FÍSICA
sua segurança, sem pré- OU JURÍDICA
via permissão do órgão ou
entidade de trânsito com
circunscrição sobre a via
7510 2 Iniciar evento que perturbe AIT Art. 95 do MUNICIPAL /
ou interrompa a livre circu- CTB RODOVIÁRIA /
lação de veículos e pedes-
tres, ou coloque em risco PESSOA FÍSICA
sua segurança, sem prévia OU JURÍDICA
permissão do órgão ou en-
tidade de trânsito com cir-
cunscrição sobre a via.
7528 1 Não sinalizar a execução AIT Art. 95, § 1º MUNICIPAL /
ou manutenção da obra. do CTB RODOVIÁRIA /
PESSOA FÍSICA
OU JURÍDICA
7528 2 Não sinalizar a execução AIT Art. 95, § 1º MUNICIPAL /
ou manutenção do evento. do CTB RODOVIÁRIA /
PESSOA FÍSICA
OU JURÍDICA
7536 0 Não avisar a comunida- AIT Art. 95, § 2º MUNICIPAL /
de, com antecedência de do CTB RODOVIÁRIA
48 horas, a interdição de
via, indicando caminhos SERVIDOR
alternativos a serem utili- PÚBLICO
zados.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 133


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7544 1 Falta de escrituração dos AIT Art. 330, § ESTADUAL /
livros de registro de entra- 5º do CTB
da, saída e de uso de pla- PESSOA FÍSICA
ca de experiência, por par- OU JURÍDICA
te dos estabelecimentos
que executem desmonte, GRAVÍSSIMA
recuperação, reforma,
compra e venda de veícu-
los, usados ou não.
7544 2 Atraso na escrituração dos AIT Art. 330, § ESTADUAL /
livros de registro de entra- 5º do CTB
da, saída e de uso de placa PESSOA FÍSICA
de experiência, por parte OU JURÍDICA
dos estabelecimentos que
executem desmonte, recu- GRAVÍSSIMA
peração, reforma, compra
e venda de veículos, usa-
dos ou não.
7544 3 Fraude na escrituração dos AIT Art. 330, § ESTADUAL /
livros de registro de entra- 5º do CTB
da, saída e de uso de placa PESSOA FÍSICA
de experiência, por parte OU JURÍDICA
dos estabelecimentos que
executem desmonte, recu- GRAVÍSSIMA
peração, reforma, compra
e venda de veículos, usa-
dos ou não.
7544 4 Recusa na exibição dos AIT Art. 330, § ESTADUAL /
livros de registro de entra- 5º do CTB
da, saída e de uso de pla- PESSOA FÍSICA
ca de experiência, por par- OU JURÍDICA
te dos estabelecimentos
que executem desmonte, GRAVÍSSIMA
recuperação, reforma,
compra e venda de veícu-
los, usados ou não.
Estas infrações estão intrinsecamente relacionadas à atividade da autoridade de trânsito.

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/


INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7552 1 Conduzir motocicleta/mo- I) AIT; Art. 244 IX MUNICIPAL/
toneta efetuando transpor- II) Retenção do veículo até do CTB ESTADUAL/
te remunerado de merca- regularização. RODOVIÁRIA
dorias em desacordo com
o Art. 139 - A do CTB. CONDUTOR
GRAVE
7552 2 Conduzir motocicleta/mo-
toneta efetuando transpor-
te remunerado em desa-
cordo com as normas da
atividade profissional de
mototaxistas.

134 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DO AMPARO COMPETÊNCIA/
INFRAÇÃO AGENTE LEGAL INFRATOR
7560 0 Conduzir veículo de trans- I) AIT; Art. 244 IX MUNICIPAL /
porte de passageiro ou II) Retenção do veículo até do CTB RODOVIÁRIA
carga em desacordo com regularização.
as condições do Art. 67-A CONDUTOR
do CTB. GRAVE

CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DEC. Nº COMPETÊNCIA/ VALOR


INFRAÇÃO DO AGENTE 96.044/88 C/C RESPONSABILI- EM
PORT. 38/98 DADE REAL
DENATRAN
( R$ )
9016 0 Transportar produto cujo I) AIT; 45* Ia MUNICIPAL / 656,04
deslocamento rodoviário II) Retenção do RODOVIÁRIA
seja proibido pelo Minis- veículo. T R A N S P O R TA -
tério do Transporte. DOR
9024 0 Transportar produto pe- I) AIT; 45* Ib MUNICIPAL / 656,04
rigoso a granel que não II) Retenção do RODOVIÁRIA
conste do Certificado de veículo. T R A N S P O R TA -
Capacitação. DOR
9032 0 Transportar produto I) AIT; 45* Ic MUNICIPAL / 656,04
perigoso a granel em II) Retenção do RODOVIÁRIA
veículo desprovido de veículo. T R A N S P O R TA -
Certificado de Capacita- DOR
ção válido
9040 1 Transportar junto c/ pro- I) AIT; 45* Id MUNICIPAL / 656,04
duto perigoso, pessoas/ II) Retenção do RODOVIÁRIA
embalagens destinadas veículo. T R A N S P O R TA -
a estes bens. DOR
9040 2 Transportar junto c/ pro- I) AIT; 45* Id MUNICIPAL / 656,04
duto perigoso, animais/ II) Retenção do RODOVIÁRIA
embalagens destinadas veículo. T R A N S P O R TA -
a estes bens. DOR
9040 3 Transportar junto c/ pro- I) AIT; 45* Id MUNICIPAL / 656,04
duto perigoso, alimentos II) Retenção do RODOVIÁRIA
destinado ao consumo veículo. T R A N S P O R TA -
humano/animal. DOR
9040 4 Transportar junto c/ pro- I) AIT; 45* Id MUNICIPAL / 656,04
duto perigoso, medica- II) Retenção do RODOVIÁRIA
mento destinado ao con- veículo. T R A N S P O R TA -
sumo humano/animal DOR
9059 0 Transportar produtos I) AIT; 45* Ie MUNICIPAL / 656,04
incompatíveis entre si, II) Retenção do RODOVIÁRIA
apesar de advertido pelo veículo. T R A N S P O R TA -
expedidor. DOR

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 135


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DEC. Nº COMPETÊNCIA/ VALOR
INFRAÇÃO DO AGENTE 96.044/88 C/C RESPONSABILI- EM
PORT. 38/98 DADE REAL
DENATRAN ( R$ )
9067 1 Não dar manutenção ao I) AIT; 45* IIa MUNICIPAL / 328,27
veículo. II) Retenção do RODOVIÁRIA
veículo. T R A N S P O R TA -
DOR
9067 2 Não dar manutenção I) AIT; 45* IIa MUNICIPAL / 328,27
ao equipamento do ve- II) Retenção do RODOVIÁRIA
ículo. veículo. T R A N S P O R TA -
DOR
9075 1 Estacionar com inobser- I) AIT; 45* IIa MUNICIPAL / 328,27
vância ao preceituado II) Retenção do RODOVIÁRIA
no artigo 14. veículo. T R A N S P O R TA -
DOR
9075 2 Parar com inobservân- I) AIT; 45* IIb MUNICIPAL / 328,27
cia ao preceituado no II) Retenção do RODOVIÁRIA
artigo 14. veículo. T R A N S P O R TA -
DOR
9083 0 Transportar produtos I) AIT; 45* IIc MUNICIPAL / 328,27
cujas embalagens se II) Retenção do RODOVIÁRIA
encontrem em más con- veículo. T R A N S P O R TA -
dições. DOR
9091 1 Não adotar, em caso I) AIT; 45* IId MUNICIPAL / 328,27
de acidente, as provi- II) Retenção do RODOVIÁRIA
dências constantes da veículo. T R A N S P O R TA -
Ficha de Emergência DOR
e do Envelope para o
Transporte
9091 2 Não adotar, em caso de I) AIT; 45* IId MUNICIPAL / 328,27
avaria, as providências II) Retenção do RODOVIÁRIA
constantes da Ficha de veículo. T R A N S P O R TA -
Emergência e do Enve- DOR
lope para o Transporte.
9105 1 Transportar produto pe- I) AIT; 45* IIe MUNICIPAL / 328,27
rigoso a granel sem uti- II) Retenção do RODOVIÁRIA
lizar o tacógrafo. veículo. T R A N S P O R TA -
DOR
9105 2 Não apresentar o disco I) AIT; 45* IIe MUNICIPAL / 328,27
do tacógrafo à autorida- II) Retenção do RODOVIÁRIA
de competente, quando veículo. T R A N S P O R TA -
solicitado. DOR
9113 0 Transportar carga mal I) AIT; 45* IIIa MUNICIPAL / 131,30
estivada. II) Retenção do RODOVIÁRIA
veículo. T R A N S P O R TA -
DOR

136 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DEC. Nº COMPETÊNCIA/ VALOR
INFRAÇÃO DO AGENTE 96.044/88 C/C RESPONSABILI- EM
PORT. 38/98 DADE REAL
DENATRAN ( R$ )
9121 1 Transportar produto pe- I) AIT; 45* IIIb MUNICIPAL / 131,30
rigoso em veículo des- II) Retenção do RODOVIÁRIA
provido de equipamento veículo. T R A N S P O R TA -
para situação de emer- DOR
gência.
9121 2 Transportar produto pe- I) AIT; 45* IIIb MUNICIPAL / 131,30
rigoso em veículo des- II) Retenção do RODOVIÁRIA
provido de equipamento veículo. T R A N S P O R TA -
de proteção individual. DOR
9130 0 Transportar produto I) AIT; 45* IIIb MUNICIPAL / 131,30
perigoso desacompa- II) Retenção do RODOVIÁRIA
nhado de Certificado veículo. T R A N S P O R TA -
de Capacitação para o DOR
Transporte de Produtos
Perigosos a Granel.
9148 0 Transportar produto I) AIT; 45* IIId MUNICIPAL / 131,30
perigoso desacompa- II) Retenção do RODOVIÁRIA
nhado de declaração veículo.. T R A N S P O R TA -
de responsabilidade do DOR
expedidor, aposta no
Documento Fiscal.
9156 1 Transportar produto pe- I) AIT; 45* IIIe MUNICIPAL / 131,30
rigoso desacompanha- II) Retenção do RODOVIÁRIA
do de Ficha de Emer- veículo. T R A N S P O R TA -
gência. DOR
9156 2 Transportar produto pe- I) AIT; 45* IIIe MUNICIPAL / 131,30
rigoso desacompanha- II) Retenção do RODOVIÁRIA
do de Envelope para o veículo. T R A N S P O R TA -
transporte. DOR
9164 1 Transportar produto I) AIT; 45* IIIf MUNICIPAL / 131,30
perigoso s/ utilizar nas II) Retenção do RODOVIÁRIA
embalagens rótulos e veículo. T R A N S P O R TA -
painéis . DOR
9164 2 Transportar produto pe- I) AIT; 45* IIIf MUNICIPAL / 131,30
rigoso s/ utilizar no veí- II) Retenção do RODOVIÁRIA
culo rótulos e painéis de veículo. T R A N S P O R TA -
segurança DOR
9172 0 Circular em vias públi- I) AIT; 45* IIIg MUNICIPAL / 131,30
cas nas quais não seja II) Retenção do RODOVIÁRIA
permitido o trânsito de veículo. T R A N S P O R TA -
veículos transportando DOR
produto perigoso.
9180 1 Não dar imediata ciência I) AIT; 45* IIIh MUNICIPAL / 131,30
da imobilização do veí- II) Retenção do RODOVIÁRIA
culo em caso de emer- veículo. T R A N S P O R TA -
gência. DOR

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 137


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DEC. Nº COMPETÊNCIA/ VALOR
INFRAÇÃO DO AGENTE 96.044/88 C/C RESPONSABILI- EM
PORT. 38/98 DADE REAL
DENATRAN ( R$ )
9180 3 Não dar imediata ciência I) AIT; 45* IIIh MUNICIPAL / 131,30
da imobilização do veí- II) Retenção do RODOVIÁRIA
culo em caso de avaria. veículo. T R A N S P O R TA -
DOR
9199 0 Embarcar no veículo I) AIT; 45* IIIh MUNICIPAL/ 656,54
produtos incompatíveis II) Retenção do RODOVIÁRIA
entre si. veículo. EXPEDIDOR
9202 1 Embarcar produto peri- I) AIT; 45* IIIh MUNICIPAL/ 656,54
goso não constante do II) Retenção do RODOVIÁRIA
Certificado de Capacita- veículo. EXPEDIDOR
ção do veículo.
9202 2 Embarcar produto peri- I) AIT; 46* Ib MUNICIPAL/ 656,54
goso não constante do II) Retenção do RODOVIÁRIA
Certificado de Capacita- veículo. EXPEDIDOR
ção do equipamento.
9210 0 Não lançar no Docu- I) AIT; 46* Ic MUNICIPAL/ 656,54
mento Fiscal as informa- II) Retenção do RODOVIÁRIA
ções de que trata item II veículo. EXPEDIDOR
do artigo 22.
9229 1 Expedir produto perigo- I) AIT; 46* Id MUNICIPAL/ 656,54
so mal acondicionado. II) Retenção do RODOVIÁRIA
veículo. EXPEDIDOR
9229 2 Expedir produto perigo- I) AIT; 46* Id MUNICIPAL/ 656,54
so com embalagens em II) Retenção do RODOVIÁRIA
más condições. veículo. EXPEDIDOR
9237 0 Não comparecer ao lo- I) AIT; 46* Ie MUNICIPAL/ 656,54
cal do acidente quando II) Retenção do RODOVIÁRIA
expressamente convo- veículo. EXPEDIDOR
cado pela autoridade
competente.
9245 1 Embarcar produto peri- I) AIT; 46* IIa MUNICIPAL/ 328,27
goso em veículo que não II) Retenção do RODOVIÁRIA
disponha de conjunto de veículo. EXPEDIDOR
equipamentos para situ-
ação de emergência.
9245 2 Embarcar produto pe- I) AIT; 46* IIa MUNICIPAL/ 328,27
rigoso em veículo que II) Retenção do RODOVIÁRIA
não disponha de conjun- veículo.. EXPEDIDOR
to de equipamentos de
proteção individual.
9253 1 Não fornecer ao trans- I) AIT; 46* IIb MUNICIPAL/ 328,27
portador a Ficha de II) Retenção do RODOVIÁRIA
Emergência. veículo. EXPEDIDOR

138 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


CÓD. DESCRIÇÃO DA PROVIDÊNCIAS DEC. Nº COMPETÊNCIA/ VALOR
INFRAÇÃO DO AGENTE 96.044/88 C/C RESPONSABILI- EM
PORT. 38/98 DADE REAL
DENATRAN ( R$ )
9253 2 Não fornecer ao trans- I) AIT; 46* IIc MUNICIPAL/ 328,27
portador o Envelope II) Retenção do RODOVIÁRIA
para o transporte. veículo. EXPEDIDOR
9261 0 Embarcar produto pe- I) AIT; 46* IIc MUNICIPAL/ 328,27
rigoso em veículo que II) Retenção do RODOVIÁRIA
não esteja utilizando ró- veículo. EXPEDIDOR
tulos de risco e painéis
de segurança, afixados
nos locais adequados.
9261 0 Embarcar produto pe- I) AIT; 46* IIc MUNICIPAL/ 328,27
rigoso em veículo que II) Retenção do RODOVIÁRIA
não esteja utilizando ró- veículo. EXPEDIDOR
tulos de risco e painéis
de segurança, afixados
nos locais adequados.
9288 0 Embarcar produto perigo- I) AIT; 46* IIe MUNICIPAL/ 328,27
so em veículo ou equipa- II) Retenção do RODOVIÁRIA
mento que não apresente veículo. EXPEDIDOR
adequadas condições de
manutenção.
9296 1 Não prestar os neces- I) AIT; 46* IIf MUNICIPAL/ 328,27
sários esclarecimentos II) Retenção do RODOVIÁRIA
técnicos em situações veículo. EXPEDIDOR
de emergência, quando
solicitado pelas autori-
dades.

9296 2 Não prestar os neces- I) AIT; 46* IIf MUNICIPAL/ 328,27


sários esclarecimentos II) Retenção do RODOVIÁRIA
técnicos em situações veículo. EXPEDIDOR
de acidentes, quando
solicitado pelas autori-
dades.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 139


ANEXO I

GLOSSÁRIO DO CTB

ACOSTAMENTO - parte da via diferenciada da pista de rolamento destinada à parada ou estacionamento


de veículos, em caso de emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local
apropriado para esse fim.
AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - pessoa, civil ou policial militar, credenciada pela autoridade
de trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou
patrulhamento.
ALCOOLEMIA MEDIDA (AM) – é aquela mostrada no visor do etilômetro.
ALCOOLEMIA CONSIDERADA (AC) – é o resultado proveniente da subtração, na alcoolemia medida, do
erro máximo admitido para o etilômetro, descrito na tabela do Anexo V.
AR ALVEOLAR – ar expirado pela boca de um indivíduo, originário dos alvéolos pulmonares.
AUTOMÓVEL - veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com capacidade para até oito
pessoas, exclusive o condutor.
AUTORIDADE DE TRÂNSITO - dirigente máximo de órgão ou entidade executivo integrante do Sistema
Nacional de Trânsito ou pessoa por ele expressamente credenciada.
BALANÇO TRASEIRO - distância entre o plano vertical passando pelos centros das rodas traseiras extremas
e o ponto mais recuado do veículo, considerando-se todos os elementos rigidamente fixados ao mesmo.
BICICLETA - veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo, para efeito deste Código,
similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor.
BICICLETÁRIO - local, na via ou fora dela, destinado ao estacionamento de bicicletas.
BONDE - veículo de propulsão elétrica que se move sobre trilhos.
BORDO DA PISTA - margem da pista, podendo ser demarcada por linhas longitudinais de bordo que deli-
neiam a parte da via destinada à circulação de veículos.
CALÇADA - parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veícu-
los, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização,
vegetação e outros fins.
CAMINHÃO-TRATOR - veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar outro.
CAMINHONETE - veículo destinado ao transporte de carga com peso bruto total de até três mil e quinhentos
quilogramas.
CAMIONETA - veículo misto destinado ao transporte de passageiros e carga no mesmo compartimento.
CANTEIRO CENTRAL - obstáculo físico construído como separador de duas pistas de rolamento, eventual-
mente substituído por marcas viárias (canteiro fictício).
CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO - máximo peso que a unidade de tração é capaz de tracionar, indicado
pelo fabricante, baseado em condições sobre suas limitações de geração e multiplicação de momento de
força e resistência dos elementos que compõem a transmissão.
CARREATA - deslocamento em fila na via de veículos automotores em sinal de regozijo, de reivindicação,
de protesto cívico ou de uma classe.
CARRO DE MÃO - veículo de propulsão humana utilizado no transporte de pequenas cargas.
CARROÇA - veículo de tração animal destinado ao transporte de carga.
CATADIÓPTRICO - dispositivo de reflexão e refração da luz utilizado na sinalização de vias e veículos (olho-
de-gato).
CHARRETE - veículo de tração animal destinado ao transporte de pessoas.
CICLO - veículo de pelo menos duas rodas a propulsão humana.
CICLOFAIXA - parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinali-
zação específica.
CICLOMOTOR - veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja cilindrada
não exceda a cinqüenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabrica-
ção não exceda a cinqüenta quilômetros por hora.
CICLOVIA - pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum.
CONVERSÃO - movimento em ângulo, à esquerda ou à direita, de mudança da direção original do veículo.
CRUZAMENTO - interseção de duas vias em nível.
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA - qualquer elemento que tenha a função específica de proporcionar maior
segurança ao usuário da via, alertando-o sobre situações de perigo que possam colocar em risco sua inte-
gridade física e dos demais usuários da via, ou danificar seriamente o veículo.

140 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


ESTACIONAMENTO - imobilização de veículos por tempo superior ao necessário para embarque ou desem-
barque de passageiros.
ESTRADA - via rural não pavimentada.
ETILÔMETRO – aparelho destinado à medição do teor alcoólico no ar alveolar.
FAIXAS DE DOMÍNIO - superfície lindeira às vias rurais, delimitada por lei específica e sob responsabilidade
do órgão ou entidade de trânsito competente com circunscrição sobre a via.
FAIXAS DE TRÂNSITO - qualquer uma das áreas longitudinais em que a pista pode ser subdividida, sinali-
zada ou não por marcas viárias longitudinais, que tenham uma largura suficiente para permitir a circulação
de veículos automotores.
FISCALIZAÇÃO - ato de controlar o cumprimento das normas estabelecidas na legislação de trânsito, por
meio do poder de polícia administrativa de trânsito, no âmbito de circunscrição dos órgãos e entidades exe-
cutivos de trânsito e de acordo com as competências definidas neste Código.
FOCO DE PEDESTRES - indicação luminosa de permissão ou impedimento de locomoção na faixa apro-
priada.
FREIO DE ESTACIONAMENTO - dispositivo destinado a manter o veículo imóvel na ausência do condutor
ou, no caso de um reboque, se este se encontra desengatado.
FREIO DE SEGURANÇA OU MOTOR - dispositivo destinado a diminuir a marcha do veículo no caso de
falha do freio de serviço.
FREIO DE SERVIÇO - dispositivo destinado a provocar a diminuição da marcha do veículo ou pará-lo.
GESTOS DE AGENTES - movimentos convencionais de braço, adotados exclusivamente pelos agentes de
autoridades de trânsito nas vias, para orientar, indicar o direito de passagem dos veículos ou pedestres ou
emitir ordens, sobrepondo-se ou completando outra sinalização ou norma constante deste Código.
GESTOS DE CONDUTORES - movimentos convencionais de braço, adotados exclusivamente pelos con-
dutores, para orientar ou indicar que vão efetuar uma manobra de mudança de direção, redução brusca de
velocidade ou parada.
ILHA - obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, destinado à ordenação dos fluxos de trânsito em
uma interseção.
INFRAÇÃO - inobservância a qualquer preceito da legislação de trânsito, às normas emanadas do Código
de Trânsito, do Conselho Nacional de Trânsito e a regulamentação estabelecida pelo órgão ou entidade
executiva do trânsito.
INTERSEÇÃO - todo cruzamento em nível, entroncamento ou bifurcação, incluindo as áreas formadas por
tais cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações.
INTERRUPÇÃO DE MARCHA - imobilização do veículo para atender circunstância momentânea do trânsi-
to.
LICENCIAMENTO - procedimento anual, relativo a obrigações do proprietário de veículo, comprovado por
meio de documento específico (Certificado de Licenciamento Anual).
LOGRADOURO PÚBLICO - espaço livre destinado pela municipalidade à circulação, parada ou estaciona-
mento de veículos, ou à circulação de pedestres, tais como calçada, parques, áreas de lazer, calçadões.
LOTAÇÃO - carga útil máxima, incluindo condutor e passageiros, que o veículo transporta, expressa em
quilogramas para os veículos de carga, ou número de pessoas, para os veículos de passageiros.
LOTE LINDEIRO - aquele situado ao longo das vias urbanas ou rurais e que com elas se limita.
LUZ ALTA - facho de luz do veículo destinado a iluminar a via até uma grande distância do veículo.
LUZ BAIXA - facho de luz do veículo destinada a iluminar a via diante do veículo, sem ocasionar ofuscamento
ou incômodo injustificáveis aos condutores e outros usuários da via que venham em sentido contrário.
LUZ DE FREIO - luz do veículo destinada a indicar aos demais usuários da via, que se encontram atrás do
veículo, que o condutor está aplicando o freio de serviço.
LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO (seta) - luz do veículo destinada a indicar aos demais usuários da via que
o condutor tem o propósito de mudar de direção para a direita ou para a esquerda.
LUZ DE MARCHA À RÉ - luz do veículo destinada a iluminar atrás do veículo e advertir aos demais usuários
da via que o veículo está efetuando ou a ponto de efetuar uma manobra de marcha à ré.
LUZ DE NEBLINA - luz do veículo destinada a aumentar a iluminação da via em caso de neblina, chuva forte
ou nuvens de pó.
LUZ DE POSIÇÃO (lanterna) - luz do veículo destinada a indicar a presença e a largura do veículo.
MANOBRA - movimento executado pelo condutor para alterar a posição em que o veículo está no momento
em relação à via.
MARCAS VIÁRIAS - conjunto de sinais constituídos de linhas, marcações, símbolos ou legendas, em tipos e
cores diversas, apostos ao pavimento da via.
MICROÔNIBUS - veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para até vinte passageiros.
MOTOCICLETA - veículo automotor de duas rodas, com ou sem side-car, dirigido por condutor em posição

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 141


montada.
MOTONETA - veículo automotor de duas rodas, dirigido por condutor em posição sentada.
MOTOR-CASA (MOTOR-HOME) - veículo automotor cuja carroçaria seja fechada e destinada a alojamento,
escritório, comércio ou finalidades análogas.
NOITE - período do dia compreendido entre o pôr-do-sol e o nascer do sol.
ÔNIBUS - veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para mais de vinte passageiros, ainda
que, em virtude de adaptações com vista à maior comodidade destes, transporte número menor.
OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA - imobilização do veículo, pelo tempo estritamente necessário ao
carregamento ou descarregamento de animais ou carga, na forma disciplinada pelo órgão ou entidade exe-
cutivo de trânsito competente com circunscrição sobre a via.
OPERAÇÃO DE TRÂNSITO - monitoramento técnico baseado nos conceitos de Engenharia de Tráfego,
das condições de fluidez, de estacionamento e parada na via, de forma a reduzir as interferências tais como
veículos quebrados, acidentados, estacionados irregularmente atrapalhando o trânsito, prestando socorros
imediatos e informações aos pedestres e condutores.
PARADA - imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente necessário para efetuar em-
barque ou desembarque de passageiros.
PASSAGEM DE NÍVEL - todo cruzamento de nível entre uma via e uma linha férrea ou trilho de bonde com
pista própria.
PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO - movimento de passagem à frente de outro veículo que se desloca no
mesmo sentido, em menor velocidade, mas em faixas distintas da via.
PASSAGEM SUBTERRÂNEA - obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível subterrâneo, e
ao uso de pedestres ou veículos.
PASSARELA - obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível aéreo, e ao uso de pedestres.
PASSEIO - parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separada por pintura ou elemento
físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente,
de ciclistas.
PATRULHAMENTO - função exercida pela Polícia Rodoviária Federal com o objetivo de garantir obediência
às normas de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes.
PERÍMETRO URBANO - limite entre área urbana e área rural.
PESO BRUTO TOTAL - peso máximo que o veículo transmite ao pavimento, constituído da soma da tara
mais a lotação.
PESO BRUTO TOTAL COMBINADO - peso máximo transmitido ao pavimento pela combinação de um cami-
nhão-trator mais seu semi-reboque ou do caminhão mais o seu reboque ou reboques.
PISCA-ALERTA - luz intermitente do veículo, utilizada em caráter de advertência, destinada a indicar aos
demais usuários da via que o veículo está imobilizado ou em situação de emergência.
PISTA - parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, identificada por elementos separa-
dores ou por diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais.
PLACAS - elementos colocados na posição vertical, fixados ao lado ou suspensos sobre a pista, transmitindo
mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, mediante símbolo ou legendas pré-reconhe-
cidas e legalmente instituídas como sinais de trânsito.
POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO - função exercida pelas Polícias Militares com o objetivo de
prevenir e reprimir atos relacionados com a segurança pública e de garantir obediência às normas relativas
à segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes.
PONTE - obra de construção civil destinada a ligar margens opostas de uma superfície líquida qualquer.
REBOQUE - veículo destinado a ser engatado atrás de um veículo automotor.
REGULAMENTAÇÃO DA VIA - implantação de sinalização de regulamentação pelo órgão ou entidade com-
petente com circunscrição sobre a via, definindo, entre outros, sentido de direção, tipo de estacionamento,
horários e dias.
REFÚGIO - parte da via, devidamente sinalizada e protegida, destinada ao uso de pedestres durante a
travessia da mesma.
RENACH - Registro Nacional de Condutores Habilitados.
RENAVAM - Registro Nacional de Veículos Automotores.
RETORNO - movimento de inversão total de sentido da direção original de veículos.
RODOVIA - via rural pavimentada.
SEMI-REBOQUE - veículo de um ou mais eixos que se apóia na sua unidade tratora ou é a ela ligado por
meio de articulação.
SINAIS DE TRÂNSITO - elementos de sinalização viária que se utilizam de placas, marcas viárias, equipa-
mentos de controle luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e gestos, destinados exclusivamente a ordenar
ou dirigir o trânsito dos veículos e pedestres.

142 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


SINALIZAÇÃO - conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança colocados na via pública com o
objetivo de garantir sua utilização adequada, possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos
veículos e pedestres que nela circulam.
SONS POR APITO - sinais sonoros, emitidos exclusivamente pelos agentes da autoridade de trânsito nas
vias, para orientar ou indicar o direito de passagem dos veículos ou pedestres, sobrepondo-se ou comple-
tando sinalização existente no local ou norma estabelecida neste Código.
TARA - peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroçaria e equipamento, do combustível, das fer-
ramentas e acessórios, da roda sobressalente, do extintor de incêndio e do fluido de arrefecimento, expresso
em quilogramas.
TRAILER - reboque ou semi-reboque tipo casa, com duas, quatro, ou seis rodas, acoplado ou adaptado à
traseira de automóvel ou camionete, utilizado em geral em atividades turísticas como alojamento, ou para
atividades comerciais.
TRÂNSITO - movimentação e imobilização de veículos, pessoas e animais nas vias terrestres.
TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS - passagem de um veículo de uma faixa demarcada para outra.
TRATOR - veículo automotor construído para realizar trabalho agrícola, de construção e pavimentação e
tracionar outros veículos e equipamentos.
ULTRAPASSAGEM - movimento de passar à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em
menor velocidade e na mesma faixa de tráfego, necessitando sair e retornar à faixa de origem.
UTILITÁRIO - veículo misto caracterizado pela versatilidade do seu uso, inclusive fora de estrada.
VEÍCULO ARTICULADO - combinação de veículos acoplados, sendo um deles automotor.
VEÍCULO AUTOMOTOR - todo veículo a motor de propulsão que circule por seus próprios meios, e que ser-
ve normalmente para o transporte viário de pessoas e coisas, ou para a tração viária de veículos utilizados
para o transporte de pessoas e coisas. O termo compreende os veículos conectados a uma linha elétrica e
que não circulam sobre trilhos (ônibus elétrico).
VEÍCULO DE CARGA - veículo destinado ao transporte de carga, podendo transportar dois passageiros,
exclusive o condutor.
VEÍCULO DE COLEÇÃO - aquele que, mesmo tendo sido fabricado há mais de trinta anos, conserva suas
características originais de fabricação e possui valor histórico próprio.
VEÍCULO CONJUGADO - combinação de veículos, sendo o primeiro um veículo automotor e os demais
reboques ou equipamentos de trabalho agrícola, construção, terraplenagem ou pavimentação.
VEÍCULO DE GRANDE PORTE - veículo automotor destinado ao transporte de carga com peso bruto total
máximo superior a dez mil quilogramas e de passageiros, superior a vinte passageiros.
VEÍCULO DE PASSAGEIROS - veículo destinado ao transporte de pessoas e suas bagagens.
VEÍCULO MISTO - veículo automotor destinado ao transporte simultâneo de carga e passageiro.
VIA - superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acos-
tamento, ilha e canteiro central.
VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interse-
ções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível.
VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com
acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões
da cidade.
VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair
das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade.
VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso
local ou a áreas restritas.
VIA RURAL - estradas e rodovias.
VIA URBANA - ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação pública, situados na área
urbana, caracterizados principalmente por possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão.
VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES - vias ou conjunto de vias destinadas à circulação prioritária de pedes-
tres.
VIADUTO - obra de construção civil destinada a transpor uma depressão de terreno ou servir de passagem
superior.

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 143


ANEXO II

COR DAS PLACAS (Resolução n 241/2007)

CATEGORIA DO VEICULO COR PLACA E TARJETA


FUNDO CARACTERES
Particular Cinza Preto
Aluguel Vermelho Branco
Experiência/Fabricante Verde Branco
Aprendizagem Branco Vermelho
Coleção Preto Cinza
Oficial Branco Preto
Missão Diplomática Azul Branco
Corpo Consular Azul Branco
Organismo Internacional Azul Branco
Corpo Diplomático Azul Branco
Organismo Consular/ Azul Branco
Internacional
Acordo Cooperação Azul Branco
Internacional
Representação Preto Dourado

OBS.: placas de fabricante concedidas ainda na vigência da Res. 45/98 são azuis

PLACAS DE EXPERIÊNCIA (Verdes) – Resolução n° 493/75 c/c 231/07 CONTRAN:


As placas de experiência, concedidas pela autoridade de trânsito, objetivam possibilitar que as empresas
que prestam serviços na área de mecânica e manutenção automotiva possam testar o veículo de seus clien-
tes sem expô-los à responsabilização pelo cometimento de eventuais infrações de trânsito.
O veículo a ser conduzido portando placa de experiência só poderá o sê-lo por condutor autorizado pelo
estabelecimento que a detém, e ainda assim, na circunscrição de competência da autoridade de trânsito
que a concedeu.
A placa de experiência deverá ser colocada sobre a placa original, e, quando usada, dá um invólucro ao
veículo que, naquela oportunidade, só poderá ser fiscalizado em relação à placa de experiência.
Isso posto, caso algum agente flagre um veículo conduzido com placas verdes cometendo infração de trân-
sito, deverá autuá-lo na codificação alfa-numérica da placa de experiência, expondo no AIT a marca e o
modelo do veículo em que a placa estava sendo utilizada e, no campo OBS, frisando tratar-se de placa de
experiência.
Perceba-se que, como a placa de experiência dá um invólucro novo ao veículo, não poderá ser questionado
pelo agente o licenciamento do veículo que detém a placa, mas sim, única e simplesmente, checar a situação
das placas de experiência (se legalizadas e licenciadas ou não).
Em hipótese alguma o agente poderá remover veículo que detenha placa de experiência. Tão somente
poderá recolher a placa, visto que, nesses casos, o agente deve imaginar a placa como um veículo inde-
pendente.
Caso o agente verifique que a placa de experiência não está sendo utilizada para sua finalidade legal, e sim
como subterfúgio de impunidade, deverá desconsiderá-la, expondo os motivos que o levaram e esse enten-
dimento no AIT a ser lavrado para a placa original.

144 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


PLACAS DE FABRICANTE (Res. 231/07):
O uso das placas de fabricante, utilizada para testes de veículos a serem lançados, independe de horário
e situação geográfica, porém, os condutores desse tipo de veículo deverão ser técnicos ou engenheiros da


empresa construtora de veículos, podendo o agente, 
exigir a identificação pessoal dos ocupantes.
Não sendo o veículo do fabricante o agente deverá fiscalizar as placas originais.
No mais o uso é idêntico ao das placas de experiência.
         

ANEXO III

TABELA DE ABREVIATURAS DE TIPOS E TÍTULOS DE LOGRADOUROS


  
  


 


  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

  
 

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 145



ANEXO IV


TABELA DE VELOCIDADE

LEGENDA (Km/h): 



VM = VELOCIDADE MEDIDA


VC = VELOCIDADE CONSIDERADA

 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             
             




OBS.: O cálculo é simples. Até 100 Km/h a velocidade considerada equivale a velocidade medida menos

7Km/h. Acima de 100 Km/h a velocidade considerada equivale a velocidade medida subtraída de 7%.

146 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO






 
 
 
 

 


  
  
 
 
 

 
 


 
   

 
   


 
   

 
   

 
   


 
   

 
   

 
   


 
   

 
   

 
   

 













































MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO
 147
ANEXO V
CONDUTORES ESTRANGEIROS

Respeitadas as regras constantes na pag. 16 deste Manual, infração de código 5010 0, os condutores
estrangeiros habilitados nos países abaixo indicados, poderão conduzir veículos automotores no Brasil em
virtude de CONVENÇÕES ou ACORDOS INTERNACIONAIS firmados entre os países, ou ainda, por aplica-
ção do princípio da reciprocidade, confome Resolução nº 360/2010 – CONTRAN:

1. Convenção de Viena:

África do Sul, Albânia, Alemanha, Áustria, Azerbaijão, Bahamas, Barein, Belarus (Bielo-Rússia), Bélgica,
Bósnia, Bulgária, Cazaquistão, Costa do Marfim, Croácia, Cuba, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Estônia,
Federação Russa, Filipinas, Finlândia, França, Geórgia, Grécia, Guiana, Hungria, Irã, Israel, Itália, Kuwait,
Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Marrocos, Moldávia, Mônaco, Mongólia, Níger, Noruega, Paquis-
tão, Polônia, República Centro–Africana, República Democrática do Congo, República Tcheca, Romênia,
San Marino, Seicheles, Senegal, Sérvia e Montenegro, Suécia, Suíça, Tadjiquistão, Tunísia, Turcomenistão,
Ucrânia, Uruguai, Uzbequistão e Zimbábue.

2. Acordo sobre Regulamentação Básica Unificada de Trânsito:

Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru, Uruguai.

3. Princípio da Reciprocidade:

OFÍCIO 30/2004/CGIJF/DENATRAN - Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Espanha, Estados


Unidos, Guatemala, Haiti, Holanda, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, República Dominicana, Vene-
zuela.

OFÍCIO-CIRCULAR 10/2005/CGIJF/DENATRAN - Angola, Argélia, Austrália, Cabo Verde, Cingapura, Co-


réia do Sul, Gabão, Gana, Grécia, Guiné-Bissau, Indonésia, Líbia, Namíbia, Nova Zelândia, Portugal, Reino
Unido (Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales), São Tomé e Príncipe.

OFÍCIO-CIRCULAR 45/2006/CGIJF/DENATRAN – Canadá.

148 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


ANEXO VI
Segue abaixo o Anexo XV da Resolução 267/08 CONTRAN.

CÓDIGO NA CNH RESTRIÇÕES


A Obrigatório o uso de lentes corretivas
B Obrigatório o uso de prótese auditiva
C Obrigatório o uso de acelerador à esquerda
D Obrigatório o uso de veículo com transmissão automática
E Obrigatório o uso de empunhadura/manopla/pômo no volante
F Obrigatório o uso de veículo com direção hidráulica
G Obrigatório o uso de veículo com embreagem manual ou com automação de embrea-
gem ou com transmissão automática
H Obrigatório o uso de acelerador e freio manual
I Obrigatório o uso de adaptação dos comandos de painel ao volante
J Obrigatório o uso de adaptação dos comandos de painel para os membros inferiores
e/ou outras partes do corpo

K Obrigatório o uso de veículo com prolongamento da alavanca de câmbio e/ou almofa-


das (fixas) de compensação de altura e/ou profundidade
L Obrigatório o uso de veículo com prolongadores de pedais e elevação do assoalho e/
ou almofadas (fixas) de compensação de altura e/ou profundidade
M Obrigatório o uso de motocicleta com pedal de câmbio adaptado
N Obrigatório o uso de motocicleta com pedal de freio traseiro adaptado

O Obrigatório o uso de motocicleta com manopla de freio dianteiro adaptada

P Obrigatório o uso de motocicleta com manopla de embreagem adaptada


Q Obrigatório o uso de motocicleta com carro lateral ou triciclo
R Obrigatório o uso de motoneta com carro lateral ou triciclo
S Obrigatório o uso de motocicleta com automação de troca de marchas
T Vedado dirigir em rodovias e vias de trânsito rápido
U Vedado dirigir após o pôr-do-sol
V Obrigatório o uso de capacete de segurança com viseira protetora sem limitação de
campo visual
W Aposentado por invalidez
X Outras restrições

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 149


ANEXO VII
TABELA DE VALORES REFERENCIAIS PARA ETILÔMETRO

MR VC* MR VC* I MR VC* I MR VC* I


mg/L mg/L mg/L mg/L N mg/L mg/L N mg/L mg/L N
0,05 0,01 0,34 0,30 F 0,63 0,58 F 0,92 0,84 F
0,06 0,02 I 0,35 0,31
R 0,64 0,58
R 0,93 0,85
R
N A A A
0,07 0,03 0,36 0,32 Ç 0,65 0,59 Ç 0,94 0,86 Ç
0,08 0,04
F 0,37 0,33 Ã 0,66 0,60 Ã 0,95 0,87 Ã
R O O O
0,09 0,05 A 0,38 0,34 0,67 0,61 0,96 0,88
0,10 0,06 Ç 0,39 0,35 A 0,68 0,62 A 0,97 0,89 A
0,11 0,07 Ã 0,40 0,36 R 0,69 0,63 R 0,98 0,90 R
0,12 0,08 O 0,41 0,37 T 0,70 0,64 T 0,99 0,91 T
0,13 0,09 0,42 0,38 1 0,71 0,65 1 1,00 0,92 1
D
0,14 0,10 O 0,43 0,39 6 0,72 0,66 6 1,01 0,92 6
0,15 0,11 0,44 0,40 5 0,73 0,67 5 1,02 0,93 5
0,16 0,12 A 0,45 0,41 C 0,74 0,68 C 1,03 0,94 C
0,17 0,13 R 0,46 0,42 T 0,75 0,69 T 1,04 0,95 T
0,18 0,14 T 0,47 0,43 B 0,76 0,69 B 1,05 0,96 B
I
0,19 0,15 0,48 0,44 0,77 0,70 1,06 0,97
G + + +
0,20 0,16 O 0,49 0,45 0,78 0,71 1,07 0,98
0,21 0,17 0,50 0,46 C 0,79 0,72 C 1,08 0,99 C
0,22 0,18 1 0,51 0,46
R 0,80 0,73
R 1,09 1,00
R
6 I I I
0,23 0,19
5
0,52 0,47 M 0,81 0,74 M 1,10 1,01 M
0,24 0,20 0,53 0,48 E 0,82 0,75 E 1,11 1,02 E
0,25 0,21 D 0,54 0,49
A
0,83 0,76
A
1,12 1,03
A
0,26 0,22 O 0,55 0,50 R 0,84 0,77 R 1,13 1,04 R
0,27 0,23 0,56 0,51 T 0,85 0,78 T 1,14 1,04 T
0,28 0,24 C 0,57 0,52 0,86 0,79 1,15 1,05
0,29 0,25
T 0,58 0,53
3
0,87 0,80
3
1,16 1,06
3
B 0 0 0
0,30 0,26 0,59 0,54 6 0,88 0,81 6 1,17 1,07 6
0,31 0,27 0,60 0,55 0,89 0,81 1,18 1,08
0,32 0,28 0,61 0,56
C 0,90 0,82
C 1,19 1,09
C
T T T
0,33 0,29 0,62 0,57 B 0,91 0,83 B 1,20 1,10 B
MR = Medição realizada pelo etilômetro
VC = Valor considerado para autuação

150 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


MR VC* I MR VC* I MR VC* I MR VC* I
mg/L mg/L N mg/L mg/L N mg/L mg/L N mg/L mg/L N
1,21 1,11 F 1,41 1,29 F 1,61 1,48 F 1,81 1,66 F
R R R R
1,22 1,12 A 1,42 1,30 A 1,62 1,49 A 1,82 1,67 A
Ç Ç Ç Ç
1,23 1,13 Ã 1,43 1,31 Ã 1,63 1,50 Ã 1,83 1,68 Ã
1,24 1,14 O 1,44 1,32 O 1,64 1,50 O 1,84 1,69 O
1,25 1,15 A 1,45 1,33 A 1,65 1,51 A 1,85 1,70 A
R R R R
1,26 1,15 T 1,46 1,34 T 1,66 1,52 T 1,86 1,71 T
1,27 1,16 1,47 1,35 1,67 1,53 1,87 1,72
1 1 1 1
1,28 1,17 6 1,48 1,36 6 1,68 1,54 6 1,88 1,73 6
5 5 5 5
1,29 1,18 1,49 1,37 1,69 1,55 1,89 1,73
1,30 1,19 + 1,50 1,38 + 1,70 1,56 + 1,90 1,74 +
1,31 1,20 C 1,51 1,38 C 1,71 1,57 C 1,91 1,75 C
1,32 1,21
R 1,52 1,39
R 1,72 1,58
R 1,92 1,76
R
I I I I
1,33 1,22 M 1,53 1,40 M 1,73 1,59 M 1,93 1,77 M
E E E E
1,34 1,23 1,54 1,41 1,74 1,60 1,94 1,78
1,35 1,24 A 1,55 1,42 A 1,75 1,61 A 1,95 1,79 A
R R R R
1,36 1,25 T 1,56 1,43 T 1,76 1,61 T 1,96 1,80 T
1,37 1,26 3 1,57 1,44 3 1,77 1,62 3 1,97 1,81 3
1,38 1,27 0 1,58 1,45 0 1,78 1,63 0 1,98 1,82 0
6 6 6 6
1,39 1,27 1,59 1,46 1,79 1,64 1,99 1,83
C C C C
1,40 1,28 T 1,60 1,47 T 1,80 1,65 T 2,00 1,84 T
B B B B
MR = Medição realizada pelo etilômetro
VC = Valor considerado para autuação
EM = Erro máximo admissível

Para definição do VC, foi deduzido da MR o EM (VC = MR - EM). No resul-


tado do VC foram consideradas apenas duas casas decimais, desprezando-
se as demais, sem arredondamento, observados os ítens 4.1.2 e 5.3.1 do
Regulamento Técnico Metrológico (Portaria nº 06/2002 do INMETRO), visto
que o etilômetro apresenta MR com apenas duas casas decimais.

Erro Máximo Admissível (EM):

1. MR inferior a 0,40 mg/L:............................................................0,032 mg/L


2. MR acima de 0,40 mg/L até 2,00 mg/L:...............................................08%
3. MR acima de 2,00 mg/L:......................................................................30%
MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO 151
ANEXO VIII
HINO DO BATALHÃO DE TRÂNSITO
(PMES)

Sou soldado do Batalhão de Trânsito proteger é a minha missão


Ao lado dos meus companheiros honraremos nossa corporação
Guardiões de todas as vias nos dias de calor
Nas noites e madrugadas frias trabalho incansável com fervor

(Refrão)
Aos infratores os rigores da lei
Sempre na vanguarda do cidadão
E a vida acima de tudo
É o lema deste batalhão

Sou soldado do Batalhão de Trânsito em todo Espírito Santo


Eu sempre ao seu lado estarei e a sua segurança é o meu canto
Nossa luta jamais será em vão a Polícia Militar
Com seus bravos soldados camaradas não deixará um sorriso se apagar

LETRA:
Cel QOCPM Dejanir Braz Pereira da Silva
1º Ten QOAPM Antônio Vanderley Felippe

MÚSICA:
1º Sgt QPMP-M Sergio Rouver de Oliveira

152 MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


COMANDANTE DO BPTran
TEN CEL QOCPM JOSÉ WALACE DOS SANTOS BRANDÃO

SUBCOMANDANTE DO BPTran
MAJ QOCPM JOSÉ SOARES DE OLIVEIRA JUNIOR

COMISSÃO DE REVISÃO DO MANUAL DO AGENTE/2013

PRESIDENTE:
MAJ QOCPM ANDERSON SCOTÁ MOREIRA

VICE-PRESIDENTE:
CAP QOCPM FÁBIO FERRAZ VOLPATO

MEMBROS:
CAP QOCPM GILSON DE JESUS DO NASCIMENTO

CAP QOCPM SÔNIA RIBEIRO PINHEIRO

1º TEN QOAPM ANTÔNIO VANDERLEY FELIPPE

2º TEN QOAPM OSVALDO SAVERGNINI DO CARMO

SUB TEN QPMP-C ISAAC RANGEL LOIOLA

1º SGT QPMP-C OSMAR LOUZADA DE SOUZA

2º SGT QPMP-C JALERCI ROGÉRIO RANGEL


SD QPMP-C JOÃO VITOR AMORIM MESQUITA

SECRETÁRIAS:
CB QPMP-C ROSANGELA SIMMER

SD QPMP-C DEIZIANE RODRIGUES SANTANA

MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO


MANUAL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO

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