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É um Mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento.

Índios e
Jesuítas o chamavam de Caiçara, o protetor e senhor da caça e das matas, cujos segredos sabe e
defende.
Na descrição mais comum, é um anão de Cabelos Vermelhos, com Pelo e Dentes verdes ou azuis.
Como protetor das Árvores e dos Animais, costuma punir os agressores da Natureza e o caçador
que mate por prazer. Se diz que é muito poderoso e forte.
Seus pés voltados para trás, serve para despistar os caçadores, deixando-os sempre a seguir rastros
falsos. Quem o vê, perde totalmente o rumo, e não sabe mais achar o caminho de volta. É
impossível capturá-lo. Para atrair suas vítimas, ele, às vezes chama as pessoas com gritos que
imitam a voz humana. É também chamado de Pai ou Mãe-do-Mato, Curupira e Caapora. Para os
Índios Guaranis ele é o Demônio da Floresta. Às vezes é visto montando um Porco do Mato.
A função o Curupira é proteger as florestas. E todo aquele que derruba, ou por algum outro motivo
estraga inutilmente as árvores, é punido por ele com a pena de ficar perdido por dias dentro dos
bosques, desorientado, sem saber nem o próprio nome, incapaz de acertar o caminho de volta para
casa e sem a lembrança de quem são seus parentes, ou onde mora[2]. O Curupira também persegue
os caçadores em casa com seus assobios. Para fazer ele calar-se basta bater-se em um pilão.
É crença entre os selvagens e moradores dos campos e florestas, que quando alguém avista o
Curupira, pode ter certeza de uma coisa, a partir daquele momento, a infelicidade o acompanhará
por um bom tempo, e todo empreendimento no qual se aventure, terá grandes chances de dar errado.
Dizem que quando o indivíduo vê-se perdido no mato, encantado pelo Curupira, para quebrar o
encanto que o faz esquecer completamente o caminho de volta para casa e por vezes a própria
identidade, deve fazer três cruzes com gravetos e colocá-las no chão em forma de triângulo. Pode
ainda fazer outras tantas rodinhas de cipó que colocará também no chão e que o Curupira dá-se ao
trabalho de desfazer[3]. Pode-se ainda fazer pequenas de cruzes de Cauré (leguminosa de casca
aromática, empregada em banhos medicinais) que irá atirar pelas costas.
Uma carta do Padre Anchieta datada de 1560, relatava: "Aqui, há certos demônios a que os índios
chamam Curupira, que os atacam muitas vezes no mato, dando-lhes açoites e ferindo-os bastante".
Os índios, para lhe agradar, deixavam nas clareiras, penas, esteiras e cobertores. De acordo com a
crença, ao entrar na mata, a pessoa deve levar um Rolo de Fumo para agradá-lo, caso o encontre.
O Curupira foi o primeiro duende selvagem das américas que o europeu documentou em papel. Do
litoral paulista, em maio de 1560, José de Anchieta o divulga aos países distantes. A maioria dos
cronistas colonias inclui seu nome entre os entes mais temidos pelos índios.
Dentre as muitas lendas, conta-se que o Curupira, algumas vezes, vira-se em caça que nunca pode
ser alcançada, mas que nunca desaparece dos olhos do caçador. E este, que na esperança de a
alcançar a presa, deixa-se levar aos confins da floresta, de onde não consegue mais sair, já que seus
rastros que o poderiam guiá-lo de volta, são apagados.
Conta-se também que as vezes ele se deixa facilmente abater pelo caçador. No entanto, quando o
caçador vai pegar sua vítima, descobre que atingiu um amigo, ou um parente, mulher ou filho, que
estava sob encanto do Curupira.
É crença também que ele tenha o poder de ressuscitar animais mortos, ou que ele seja o pai do
moleque Saci Pererê.
Vigiando árvores, conduzindo manadas de porcos-do-mato, veados ou pacas, assobiando
estridentemente, corre o pequeno e ágil duende, o mais vivo dos deuses das florestas, o derradeiro
justiçeiro e protetor da vida silvestre, o preferido das estórias infantis.

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