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INSTITUTO DE TECNOLOGIA
2012
Orofino Operações 1
3
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 - SUMÁRIO -orofino(iufpa.br
índice
CAPITULO 1 15
CARACTERIZAÇÃO DE PARTÍCULAS.
1 Propriedades dos Sólidos Particulados. 15
1.1 Introdução. 15
1.2 Materiais Homogêneos ou Uniformes. 16
1.2.1 Materiais Homogêneos Regulares. 16
1.2.2 Materiais Homogêneos Irregulares. 16
1.3 Métodos para Determinação do Tamanho de Partículas de Amostra
Homogênea. 17
1.3.1 Métodos Diretos. 17
1.3.2 Métodos Indiretos. 17
1.4 Determinação da Superfície Específica de Amostra de Material
Homogêneo. 19
1.5 Determinação do Número de Partículas em Amostra Homogênea 20
1.6 Esfericidade de Partículas de Amostra Homogênea 21
1.7 Método para Determinação de Tamanho de Partículas de Materiais
Não Homogêneos ou Heterogêneos. 24
1.7.1 Diâmetro Médio de Volume. 24
1.7.2 Diâmetro Médio de Superfície. 24
1.7.3 Diâmetro Médio de Linear. 24
1.7.4 Diâmetro Médio de Massa. 24
1.7.5 Diâmetro Médio de Sauter. 25
1.8 Análise Granulométrica 25
1.9 Analise Granulométrica através de Modelos de Distribuição 29
1.9.1 Modelo G.G.S. 29
1.9.2 Modelo R.R.B. 30
1.9.3 Modelo log - Normal. 32
1.9.4 Comparações entre Séries de Peneiras Padrões 34
1.10 Referências Bibliográficas. 35
°refino Operações 1
4
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 - SUMÁRIO -oro fio(á),u
nfya.br
CAPITULO 2 37
COMINUIÇÃO
2.0 Definição 37
2.1 Principais Operações de Cominuição. 38
2.1.1 Remoção do Minério da Jazida 38
2.1.2 Britagem 38
2.1.3 Moagem 38
2.2 Fundamentos da Cominuição 38
2.3 Leis da Fragmentação 40
2.3.1 Lei de Bond 40
2.4 Work índex ou índice de Trabalho 41
2.5 Rendimento (em energia) 42
2.6 Estágios de Britagem 44
2.6.1 Fundamentos e Definições Básicas 44
2.6.2 Grau de Liberação 45
2.6.3 Razão de Redução.(Rr) 46
2.7 Britagem Primária 46
2.8 Britagem Secundária 47
2.9 Britagem Tercária 47
2.10 Moagem 48
2.11 Circuitos de Cominuição 49
2.11.1 Circuitos de Abertos 49
2.11.2 Circuitos de Fechados 49
2.12 Associação de Britadores e / ouMoinho 50
2.12.1 Série 50
2.12.2 Paralelo 51
2.12.3 Serie e Paralelo 51
2.12 Refêrencias Bibliográficas 52
Orofino Operações 1
5
* UFPA ITEC FEO - Operações 1 - SUMÁRIO -oro fino(ê),ufpa.br
CAPITULO 3
PENEIRAMENTO
3.1 Introdução 54
3.2 Classificação 55
3.2.1 Laboratório 55
3.2.2 Industrial 55
3.3 Operação 55
3.3.1 Operação à úmido e a Sêco 55
3.3.2 Operação sob Agitação e Estacionária 56
3.3.3 Operação em Circuito Fechado e Aberto 56
3.4 Cálculos Relativos à Operação de Peneiramento 57
3.4.1 Eficiência de Peneiras 57
3.4.2 Dimensionamento de Peneiras 59
3.5 Comparação entre Peneiras Reais e Ideais 60
3.5.1 Diâmetro de Corte 60
3.6 Referências Bibliográficas 62
Orofino Operações 1
6
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 - SUMÁRIO -oro fino@D,ufpa.br
CAPITULO 4 64
DINÂMICA DA PARTÍCULA NO CAMPO GRÃ VITACIONAL.
4.1 Movimento de Partícula Sólida em Fluidos sob Ação de um Campo
Gravitacional 65
4.1.1 Considerações 65
4.1.2 Nomenclatura Adotada 65
4.2 Determinação da Velocidade Terminal para os Regimes de Escoamento 69
4.2.1 Regime Laminar ou de Stokes 69
4.2.2 Regime de Transição 69
4.2.3 Regime Turbulento ou de Newton 69
4.2.4 Determinação do Diâmetro D, Cohecendo a Velocidade Terminal Vt 70
4.2.5 Determinação da Velocidade Terminal V t Cnhecendo o Diâmetro Dp 70
4.3 Efeito dePopulação: Velocidade sob Condição de Retardamento ou
Obstata 71
4.3.1 Determinação da Velocidade Terminal sob Condição de
Retardamento para Regime de Stokes. 71
4.3.2 Determinação da Velocidade Terminal sob Condição de
Retardamento para Regime de Ttransição e NewtQn. 73
4.3.3 Porosidade 74
4.4 Principais Correlações para Determinação da Velocidade Terminal
sob Condição de Retardamento 76
4.4.1 Correlação de Richardson & Zaki 76
4.4.2 Correlação de Politis &Massarani 77
4.4.3 Correlações Empiricas com Base em Dados Experimentais 78
4.5 Seqüência para Determinação da velocidade de suspensões (condição
de retardamento) 78
4.6 Razão de Sedimentação livre Z F 83
4.6.1 Regime de Stokes 85
4.6.2 Regime de Newton 85
4.7 Elutriação 86
4.7.1 Importância da Razão de Sedimentação na Classificação 87
4.7.2 Determinação Gráfica de Velocidade Ascendente do Fluido para Separação
de Partículas dentro de uma Determinada Faixa Granulométrica 87
4.8 Efeito da Presença de Fronteiras Rígidas 89
4.8.1 Seqüência para Determinação da Velocidade de Partículas Considerando
Efeito de Fronteiras Rígidas 91
4.9 Referencias Bibliográficas 97
Orofino Operações 1
7
* UFPA ITEC FEQ - Operações I - SUMÁRIO -orofinafpa.br
CAPITULO 5
SEDIMENTAÇÃO
5.1 Definição e Histórico 99
5.2 Objetivos Gerais 100
5.2.1 Operação Contínua 100
5.3 Nomenclatura Adotada 102
5.4 Balanço Material 103
5.4.1 Balanço de Massa (sólidos) 104
5.4.2 Balanço de Líquidos 105
5.5 Determinação da Capacidade de uma Unidade 107
5.5.1 Volume de liquido /tempo na unidade 107
5.6 Projeto de uma Unidade 110
5.6.1 Mecanismos da Decantação - Teste de proveta 110
5.6.2 Dimensionamento da Área da unidade 112
5.6.2.1 Método de Kynch 112
5.6.2.2 Método de Biscaia & Massarani 114
5.7 Determinação Gráfica do Tempo de residência 116
5.8 Dimensionamento da Profundidade da Unidade 117
5.81 Dimensionamento do Volume da Zona de Compressão 117
5.8.1.1 Determinação do Volume de Sólidos na Zona de Compressão 118
5.8.1.2 Determinação do Volume de Liquido na Zona de Compressão 118
5.9 Dimensionamento da Altura (Hc) da Zona de Compressão 119
5.10 Referencias Bibliográficas 121
Orotino Operações 1
-4k 8
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 - SUMÁRIO -oroflno(ã),ufpa.br
CAPITULO6
COLETA DE PARTÍCULAS E NÉVOAS
6.1 CÃMARAS GRAVITACIONAIS PARA SISTEMAS SÓLIDO GÁS 123
Orofino Operações 1
* UFPA ITEC PEQ - Operações 1 - SUMÁRIO -oro flno(ã),ufpa.br
CAPITULO 7
CENTRIFUGAÇÃO
7.1 Principais Aplicacações 132
7.2 Partícula Sólida submetida a um Campo Centrífugo 132
7.3 Nomenclatura 133
7.4 Poder de Separação da Centrífuga 134
7.5 Determinação da Velocidade de Partícula sob ação de um
Campo Centrífugo 134
7.5.1 Regime Laminar ou Stokes 136
7.5.2 Regime de Transição 136
Regime Turbulento ou Newton 136
7.6 Tempo Necessário para uma Partícula Percorrer uma 140
Distância Radial
7.6.1 Tempo necessário para uma Partícula Esférica percorrer
uma Distância Radial, sob Condição de Regime de Stokes 141
7.6.2 Tempo necessário para uma Partícula Esférica percorrer
uma Distância Radial, sob Condição de Regime de Transição 141
7.6.3 Tempo necessário para uma Partícula Esférica percorrer
uma Distância Radial, sob Condição de Regime Turbulento
ou Newton 141
7.7 Estudo de Pressão em Centrífugas 142
7.8 Separações Centrifugas 144
7.8.1 Decantação por Gravidade 144
7.8.2 Determinação da Pressão Total para dois Líquidos Imiscíveis
de Densidades Diferentes sob ação de um Campo Centrífugo. 146
7.9 Decantação Centrífuga - Determinação da Interface para
Dois Líquidos Imiscíveis 147
7.9.1 Clarificação Centrífuga 148
7.9.1.1 Centrifugas de Bacias Tubulares 148
7.10 Tempo Necessário para Partícula de Diâmetro d p, percorrer a
Distancia Radial (r-rl) —Anel Externo 150
7.11 Tempo Necessário para Partícula percorrer a Distancia
Vertical (H) 151
7.12 Fator 152
7.13 Centrífugas de Bacias de Discos 153
7.14 Referencias Bibliográficas 154
Orofino Operações 1
lo
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 - SUMÁRIO -orofincKõ),ufra.br
CAPITULO 8
CICLONAGEM
8.1 Configuração 157
8.2 Determinação de o Menor Tamanho de Partícula a ser 159
Coletado pelo Ciclone
8.2.1 Nomenclatura 159
8.2.2 Condições Admitidas para o Cálculo de 159
8.3 Tempo de Residência do Gás no Ciclone 159
8.4 Tempo Necessário para a Partícula de Diâmetro Dpc
Percorrer a Trajetória Crítica 160
8.5 Determinação do Diâmetro de Corte da Partícula Dpc 161
8.6 Eficiência de Captação 162
8.7 Eficiência Global da Coleta 164
8.8 Metodologia para Dimensionamento de Ciclones tipo Lapple 168
8.9 Calculo da Perda de Carga em Ciclones tipo LAPPLE 175
8.9.1 Perda de carga HL 176
8.10 Cálculo da queda de Pressão em Ciclones 177
8.10.1 Cálculo da Queda de Pressão em Ciclones através da Perda
de Carga 177
8.10.2 Cálculo da Queda de Pressão em Ciclones através da
Velocidade do Gás 177
8.10.3 Cálculo da Queda de Pressão em Ciclone Utilizando
Manômetro" U" 178
8.11 Cálculo da Potência 178
8.12 Referencias Bibliográficas 179
Orofino Operações 1
11
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 - SUMÁRIO -orofino4Dpfpa.br
CAPITULO 9
ESCOAMENTO EM MEIOS POROSOS
9.1 Introdução 181
9.1.1 Leito Fixo 181
9.1.2 Leito Móvel 182
9.1.3 Leito Fluidizado 182
9.2 Definições Encontradas em Literaturas 183
9.2.1 Fluidização Incipiente 183
9.2.2 Fluidização Homogênea 184
9.2.3 Fluidização Heterogênea 184
9.2.4 Fluidização Borbulhante. 184
9.2.5 Suspensão Diluída 184
9.3 Tratamento Matemático de Escoamento em Meios Porosos 185
9.3.1 Lei de Darcy e Permeabilidade 185
9.3.1.1 Escoamento Lento 185
9.3.1.2 Escoamento Não Darcyano 186
9.4 Definições Básicas 188
9.4.1 Porosidade 188
9.4.2 Velocidade Superficial 189
9.4.3 Velocidade Intersticial 189
9.4.4 Permeabilidade 190
9.5 Determinação da Permeabilidade para Escoamento DARCYAJNO (Baixa
Vazão) Utilizando o Modelo Capilar de Karman-Kozeny 190
9.5.1 Conceito de Diâmetro Equivalente e Raio Hidráulico 192
9.5.2 Adaptação da Equação de Hagen-Poiseulle e Obtenção da Equação de
Karman-Kozeny para Meios Porosos 194
9.6 Determinação da Permeabilidade 197
9.7 Determinação do R H através dos Parâmetros Superfície Específica da
Partícula e do Leito 197
9.7.1 Superfície Específica do Leito 198
9.7.2 Superfície Específica da Partícula (Recheio) 199
9.8 Predição da Permeabilidade na Aplicação da Equação de Karman-Zozeny
Para Escoamento em Meios Porosos à Baixa Pressão 200
9.8.1 Leito Constituído de Partículas Esféricas 200
9.8.2 Leito Constituído de Partículas não Esféricas 200
9.9 Leito Fixo 200
9.10 Método (Modelo )de Ergun 203
9.10.1 Escoamento em Dutos Vazios (sem recheio) 203
9.10.1.1 Aplicação de Bernouilli entre Pontos de Pressão 204
9.10.1.2 Aplicação da Equação de Darcy para Determinação da Perda de Carga 204
910.2 Escoamento em Dutos com Recheios 204
9.10.2.1 Adaptação da Equação para Escoamento em Meios Porosos 205
9.11 Fatores Modificadores de Ergum 205
9.11.1 Fator de Atrito ?ergum 205
9.11.2 Número de Reynolds Re*Ergflm 206
9.12 Escoamento Não Darcyano 209
9.13 Determinação Experimental dos Coeficientes c e K 210
9.14 Determinação Experimental da Queda de Pressão em Meios Porosos 211
9.15 Referencias Bibliográficas 212
Orofino Operaçâes 1
12
UFPA ITEC FEO - Operações i - SUMÁRIO -oro finoØ),ufpa.br
CAPITULO 10
FILTRA ÇÂO
10.1 Introdução 214
10.2 Classificação e Tipos de Filtros 215
10.3 Regimes de Filtração 216
10.3.1 Filtração a Pressão Constante 217
10.3.2 Filtração a Vazão Constante 217
10.3.3 Filtração em Regime Mixto 217
10.4 Projeto de Filtros 217
10.5 Tratamento Matemático e Equações de Balanço 217
10.5.1 Balanço de Massa na Torta 219
10.5.1.1Massa de Sólido na Torta 220
10.5.1.2Massa de Sólido na Suspensão 220
10.5.2 Resistência Específica da Torta (a) 221
10.6 Filtração com Tortas Incompressíveis 222
10.6.1 Filtração com Tortas Incompressíveis a Pressão Constante 222
10.6.2 Filtração com Tortas Incompressíveis a Vazão Constante 225
10.7 Filtração com Tortas Compressíveis 227
10.8 Filtração em Batelada ou Descontínua a Pressão Constante para
Filtro Prensa 232
10.9 Filtro Tambor Rotativo 236
10.9.1 Características da Filtração 236
10.10 Referências Bibliográficas 238
Orofino Operações 1
13
UFPA ITEO FEQ - Operações 1 - SUMA RIO -orofino(ã),ufpa.br
CAPITULO 11
FL UI.DIZAÇÃO.
11.1 Introdução e Principais Aplicações 240
11.2 Vantagens e Desvantagens 241
11.2.1 Vantagens 241
11.2.2 Desvantagens 242
11.3 Teoria da Fluidização 242
11.3.1 Cálculo da Queda de Pressão no Leito 243
113.1.1 Balanço de Forças 243
11.3.1.2 Balanço de Pressão no Leito 244
1 Perda de Pressão ou Queda de Pressão por Atrito 244
2 Perda de Pressão ou Queda de Pressão no Leito 244
3 Perda de Pressão ou Queda de Pressão Total 244
4 Queda de Pressão na Fluidização Heterogênea 244
11.4 Parâmetros de Estudo na Fluidização Mínima 245
11.,4.1 Porosidade Mínima 246
1 Correlações Empíricas 246
2 Densidade Aparente do Leito 246
3 Peso das Partículas no leito 246
11.4.2 Altura Mínima 247
11.4.3 Velocidade Mínima de Fluidização 248
11.5 Cálculo da Queda de Pressão por Unidade de Comprimento sob
Condição Mínima de Fluidização 250
11.6 Fluidização Homogênea 250
11.6.1 Características da Fluidização 250
11.6.2 Previsão de Correlação para Fluidização Homogênea 252
11.6.3 Critérios Propostos para Seleção do tipo de Fluidização 253
11.7 Leito de Jorro 255
11.7.1 Aplicações do Leito de Jorro 255
11.7.2 Parâmetros de Estudos 255
11.7.2.1 Velocidade de Jorro Mínima 256
11.7.2.2 Queda de Pressão sob Condição de Jorro Mínima 257
11.7.2.3 Altura Máxima do Jorro 257
11.7.2.4 Queda de Pressão em Condições de Pressão Máxima 257
11.8 Potência do Soprador 258
11.9 Referências Bibliográficas 259
Orofino Operações 1
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Caracterização de Partículas -oro fino(ô2,ufpa.br 14
CAPITULO 1
CARACTERIZAÇÃO DE PARTÍCULAS.
Prof. Dr. Cláudio Roberto Orofino Pinto
Professor Associado - UFPA - ITEC - FEQ
Orofino Operações!
* UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Caracterização de Partículas -oro flnoõ,ufpa. br 15
CARACTERIZAÇÃO DE PARTÍCULAS.
1.1 - INTRODUÇÃO.
As necessidades de caracterizar sólidos particulados, bem como a previsão de suas
características são de aplicações diretas nas engenharias, onde destacamos:
Civil - Formulação de concreto e agregados.
Minas - Liberação dos minerais
Metalúrgica - Hidrometalurgia (lixiviação)
Mecânica - Materiais.
Entretanto, na Engenharia Química ela é mais evidenciada, onde o personagem
principal no estudo de sistemas particulados, é o material sólido principalmente nas
operações unitárias envolvendo o sistema sólido-fluido, com ocorrências de fenômenos
químicos, no qual a redução da granulometria aumenta a superfície específica do sólido
acelerando a cinética de reação. Projetos e desempenho de equipamentos para separação de
sólidos-fluido, o estudo da granulometria e a forma das partículas se fazem necessário.
Os materiais sólidos em "Engenharia Química" podem estar representados como:
1- Parte integrante do material do processo.
2- Produto ou subproduto gerado no processo.
3- Resíduo sólido de descarte.
Orofino Operações 1
-Caracterização de Partículas -orotino(iufpa.br
* UFPA ITEC PEQ - Operações 1 16
E são agrupados em duas categorias: As que dependem somente da natureza da
partícula isolada e as que necessitam avaliar todo o conjunto ou sistema, isto é, as partículas
sólidas e os vazios entre elas. Os sólidos são caracterizados pelos parâmetros tamanhos
e forma, onde o tamanho é representado pela dimensão Diâmetro e a forma pelo
parâmetro Esfericidade.
São caracterizados pelo estudo de uma única partícula (isolada), uma vez que a
amostra é constituída de partículas idênticas, apresentando a mesma forma, diâmetro e
massa específica sendo também classificada em regulares e irregulares.
Orofino Operações 1
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Caracterização de Partículas -oroflnocWii(na. br 17
A Figura 1.1 ilustra que a dimensão da partícula é representado pela segunda maior
que corresponde a direção Y. Este método também é aplicado na determinação do tamanho
característico dos minerais que apresentam formas geométricas definidas, entretanto são
raramente encontrados na natureza no seu estado puro, estando agregados ou associados a
outros minerais ou ganga recebendo a denominação de minério. O aumento na pureza
destes minérios possibilita a transformação na sua forma para regulares.
1. Decantação e Elutriação
Utiliza o campo gravitacional para separação sólido-líquido.
2. Centrifugação
Utiliza o campo centrífugo para separação sólido-líquido.
Orofino Operações 1
UFPA ITEC FEQ - operações i - Caracterização de Partículas -orofino(ã,ufpa.br 18
3. Diâmetros Equivalentes.
São determinados admitindo a semelhança geométrica da partícula com a de uma esfera
sendo os principais o de superfície e o de volume
• - Diâmetro Equivalente de Superfície.
Definido como sendo o diâmetro da esfera que apresenta a mesma superfície da partícula.
SP = Se
Dp=2\/i (2)
Vp = Ve
DP
= ,rD
- (3)
6
= (4)
Orofino Operações E
à UFPA ITEC FEQ - -Caracterização de Partículas -orofino(ã,ufpa.br
Operações 1
19
Obs: existem outros diâmetros equivalentes citados em literatura, como área projetada,
perímetro projetado, diâmetro de Stokes etc....! MASSA RANI. G; (1982) 1?
= Superfície da amostra
Massa da amostra
Nomenclatura Adotada
D Diâmetro da partícula isolada
M cz Massa da amostra
V Volume da amostra
Volume da partícula isolada.
V,,=/3D (6)
Orofino Operações 1
UFPA ITEC FEQ Operações 1 -Caracterização de Partículas -orotino(d,ufpa.br 20
(7)
x (8), e, também;
S=SxN (9)
=V.N=flDN (11)
PI,
N= M
p
M 1
s=--=S.N-=S =a.D._ (12)
M M p.fl.DLM p.J3.D
12
Is=—x—1 (13)
Orofino Operações 1
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Caracterização de Partículas -oro flno(W,ufra.br 21
1.6- ESFERICIDADE DE PARTÍCULAS DE AMOSTRA HOMOGÊNEA (p)
É um parâmetro característico de partículas isoladas que independe da dimensão
partícula e seu valor varia de O s (p 1,0 assumindo o valor máximo para partícula esférica,
e sua definição teórica é representada pela relação:
= Área da Superficie da Esfera que apresenta o mesmo Volume que a Partícula
Área Externa da partícula =
Exemplo 1
Esfericidade de um cubo de aresta 1:
a) - Determinação do diâmetro da esfera que apresenta o mesmo volume que a
partícula
Vp =
= 'Ç4èra =
Vp = V.b.=
igualando
De J
=l 3
S =A = 6l 2
Orofino Operações 1
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Caracterização de Partículas -orofino('ü),ufpa.br 22
'2/3
,t11-1
jr)
_____ - =O,81
61 2
Exemplo2
Esfericidade de um cilindro eqüilátero
E)
D=H
V, zD,'
6
Vil = 1"cilindro = H
Vp = 1/1
,rD = ,rD3
6 4
1/3
De =D 3 =Dí
V2 K2
b) - Determinação da Área de Superfície desta esfera
/ \2/3
2
A =ffD:=IVD -
C
2
c) - Determinação da Área Externa da partícula
S =A 2[ffDJ+2DH
Orofino Operações 1
à UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Caracterização de Partículas -orofino(ã,ufpa.br 23
(n'2I3 2/3
2rD2íI
(23)
2
=2) =
= 0,874
S=A 3
2
Observação
Para partículas irregulares apresentando uma forma geométrica complexas
(esferóides prolados grãos , etc ) [ MASSARANI. G; ( ntx) 1 demonstrou a
possibilidade de determinação experimental da esfericidade através da relação entre
os diâmetros do circulo circunscrito e circulo inscrito determinado através da área
projetada (projetor) para esta partícula e a Figura 1.2 ilustra a sua determinação
Partícula Irregular
Orofino Operaçes 1
Operações 1 -Caracterização de Partículas -oro flno('iIufpa.br
UFPA ITEC FEQ- 24
1.7- METODOS PARA DETERMINAÇÃO DE TAMANHO DE PARTÍCULAS DE
MATERIAIS NÃO HOMOGÊNEOS OU HETEROGÊNEOS.
Nomenclatura adotada
- Porcentagem retida na malha.
3/E-
E
D = 75-;-=
E
D
1.7.4—DIÂMETRO MÉDIO DE MASSA
D =13,,, =EX,D,
Orofino Operações 1
* UFPA ITEC FEQ 1
- Operações -Caracterização de Partículas -oro finoW2,ufpa.br 25
OBSERVAÇÃO.
Orofino 0peraçes 1
-Caracterização de Partículas -orofino(Õ),afpa. br
UFPA ITEO FEQ - Operações 1 26
NESTA DISCIPLINA (OPERAÇÕES 1) UTILIZAREMOS A TABELA DE
"COMPARARAÇÃO ENTRE SÉRIES DE PENEIRAS PADRÕES" FORNECIDA
PELA DIVISÃO DE MATERIAIS CERÂMICOS UFPA - ITEC - FEQ (em nexo
pg35.)
O resultado da análise granulométrica é apresentado sob forma de tabelas, gráficos
ou em ambos, onde as frações mássicas representadas em gramas, denominadas de:
massa retida, massa passante, massa retida acumulada e massa passante acumulada
determinadas figuram ao lado diâmetro médio,
Nomenclatura adotada
- Malha, série
- A +B Massa de Amostra que Passou na Malha A e ficou Retida na Malha B
X1 % Retida /
Retida + % Passante =
Orofino Operações 1
UFPA ITEC FEQ - Operações i - Caracterização de Partículas -oro fino(ã,ufpa.br 27
Orofino Operações 1
00
o0
o.
co
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0
co=
l o Q\(NC\N00OS
1
C\OOOC\C'lO00cn('1QQ\00
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E
.00
In
+ + + + + + + + +0
29
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Caracterização de Partículas - orofinoø,ufpa.br
= ( D1
KQ )
X = mo log D— mo log K 0
onde:
X = X > .D % Retida Acumulada
Diâmetro médio (entre as malhas)
Ko => Parâmetro,apresenta dimensão de [L]
mo => Admensional
b)- Metodologia
b.1-Elaboração da tabela
Orofino Operações!
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Caracterização de Partículas - orotinoØ2ufya.br 30
log X>D
-mo log K0
X =1-e
_____
LnLn 1 1=nLnD - nLnD
onde:
Orofujo Operações 1
31
tTk UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Caracterização de Partículas - orofino()ufra.br
b)- Metodologia
b.1-Elaboração da tabela
* Ln=2,3 log
D1 XR X>D 1 /1-X>D Ln [1 /1-X>D] Ln[Ln [1 11-X>D1] Ln D
Dl XRI X>D1 1 /1-X>D1a Lna Ln[Lna] LngD1
D2 XR2 X>D2 1 /1-X>D2= b Lnb Ln[Lnb] Ln D2
D3 X,3 X>D3 111 -X>D3= e Lnc Ln[Lnc] ]Ln D3
Dn XR, X>D 1/1 -X>D= n Ln Ln[Lnn] Ln D
Ln{Ln[1/1
- n.
Orofino Operações 1
32
$ UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Caracterização de Partículas orofino(ã,ufpa.br
-
X!+J erf(Z)
In
onde:
X=X>D% Retida Acumulada
D => Diâmetro médio (entre as malhas)
D50 =>Diâmetro que representa % Retida Acumulada X . = 50,0%
Parâmetro, apresenta dim ensão de [L]
a => Admensional
E o modelo somente pode ser aplicado se:
= D84 ,1= D 50
cx ea ~ 1,0 (utilizar para o cálculo de a o gráfico Di x D>X)
D 50 D 159
b)- Metodologia
b.1-Elaboração da tabela
D1 XR X>D
Dl XRI X>D1
D3 XR3 X>D3
Dn XRn X>D
Orofino Operações
-a1- 33
IJFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Caracterização de Partículas - oroflno( ,u[pa. br
X>D
84,1
50,0
15,9
VL D 50,0 D 15,9 Di
cr=
a, =
- D159
se
ai é diferente de O modelo não é aplicáveL e a distribuição não é
62
Determina-se a função Z,
J_L
D.
zRo
V1nc
Orofino Operaçôes 1
-t 34
UFPA ITEC FEQ - Operações I -Caracterização de Partículas - oro fino(í&,ufpa.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
FACULDADE DE ENGENHARIA QUIMICA
DIVISÃO DE MATERIAIS CERÂMICOS
COMPARAÇÕES ENTRE SÉRIES DE PENEIRAS PADRÕES - TABELA LI
.\BNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas EB - 22/72 - Tyler Standard Screen Scale Sieve Sente - Brilish Staadards Institution, London 95-4 10-62
- U.S. Sieve Series - ASTM Speciflcations E 11-61 - Canadian Standard Sieve Series 8-GP-Ib - French Standard Specifications, AFNOR X-I 1-50 1.
RFN
- C,erman Standard Snecifieation DIN 4188.
Orofino Operações 1
35
UFRA ITEC FEO - Operações 1 -Caracterização de Partículas - oro frno(ã),ufpa. br
o Links importantes
http//!onien.ncl
Emai1]aircufmet.br
Orofino Operações 1
36
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Cominuição - oro fino(à,u(pa.br
CAPITULO 2
COMINUIÇÃO
Prof. Cláudio Roberto Orofino Pinto
Professor Associado - UFPA
Orofino Operações 1
4 37
:—
.:-
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Cominuição - oro fino6Dufpa.br
COMINUIÇÃO
2.0 - DEFINIÇÃO
Orofino Operações 1
38
___ UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Co#ninidçõo - orotino(ã,uípa.br
2.1.2 - BRITAGEM.
2.1.3 - MOAGEM
Orofino Operações 1
- 39
UFPA ITEC FEO - Operações 1 -Cominuição - oroflno(ii,ufpa.br
partículas com geração de tensões internas, e estas deformações podem ser caracterizadas
como:
a. Elásticas
b. Plásticas
c. Viscosas
d. Compostas (maioria dos materiais)
Ex: Plásticos ; As deformações são visco-elásticas
Aço ; As deformações são elásticas-plásticas
A quebra resulta na formação de fragmentos de diferentes tamanhos e de formas
irregulares e esta quebra é proveniente das elevações das tensões nas falhas da estrutura
cristalina, e a partícula se quebra quando estas elevações de tensões nas extremidades das
falhas "gretas" atingem um nível crítico iniciando-se a sua propagação (colapso ) - Teoria
de GRIFFITH
A aplicação de forças mecânicas ao material provocando a respectiva quebra das
partículas podem ser representadas como:
47 *
(d) (d) (d)
a. Pressão
b. Impacto
Orofino Operações 1
-t 40
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Cominuição - oro fino(ll,ufpa.br
c. Arraste
d. Choque
2.3 - LEIS DA FRAGMENTAÇÃO. [SPOOTWOOD, KELLY, E.G.]
Os estudos relativos aos mecanismos de fragmentação de rochas até o presente, não
conduziram satisfatoriamente a uma teoria geral abran2ente com aplicação prática
através de uma relação que permita calcular a energia necessária à fragmentação de
um material até determinado tamanho, sendo considerado "um desafio tecnológico"
principalmente para os engenheiros químicos, minas e metalúrgicos de vital importância
devido o gasto de energia de fragmentação ser considerado o mais oneroso em uma
instalação industrial.
o DF
>1
COMINUIÇÃO
Dp
F Alimentação
P => Produto
E = Eg0; -
Orofino Operações 1
- 41
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Cominuição - oro fino(ã,ufpa.br
E=K F K JL
(1)
Wj =K.[—
W. =- ='K=lO.W,
lo
Trabalho = __ Kw.h
ton (curta)
E=1O.Wf[»_»1 (2)
Orofino Operações 1
- 42
IJFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Cominuição - oro fino(êJ,ufpa br
(3)
Kw.h
Ton curta
Observação:
1- O W, é tabelado e a aplicação da Lei de Bond no cálculo da energia consumida
numa instalação de moagem se difundiu e a determinação experimental do W, hoje é uma
prática normal.
2-Para a determinação prática do Wj REAL consultar a norma NBR - 11376 ABNT
(Brasil)
Orofino Operações 1
-4 43
IJFPA ITEC FEO - Operações 1 -Coniinuição orotino(â,ufpiibr
-
Exemplo.
Kw.h
1- Cálculo do trabalho E [
ton(curta)
( 1
E=IOW,.l
LVD 8° MJ
Kw. h
= 16,98 (Minério de ferro - tabelado
ton (curta)
300,Oton ton curta xl,102 ton curta
Alimentaçdo= x = 330,6
h ton
D8° p = = 212 Mn
i 1 '\
E = 10 x16,98
~ -v12 1 2
-- y1700J
1 1 ' Kw.h
E =10 xl 6,981.
~ 14,56 4l,23J ton (curta)
Kw.h
E = 10 x 16,98. (0,068 0,024) -
ton
Kw.h
E=lOxl6,98.0,044
ton (curta)
Kwh
E = 7,47
ton (curta)
Orofino Operações 1
-t 44
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Cominuição - oro flno(ãufya.br
Orafino Operações 1
-4. 45
UFPA ITEC FEO - Operações 1 -Cominuição - orofino(llufpa.br
MIXTOS
GANGA
Chamamos de fração total como sendo a soma das frações útil e mixtos, e com isto
definimos grau de liberação , como a relação entre a matéria útil (mineral ou minério)
e os mixtos.
Orofino Operações 1
-t 46
UFPA ITEC FEQ - Operações i - Cominuição - orofino(ã?ufpa.br
A abertura da malha na qual passa 80.0% do material (Bond) tem mostrado como
sendo a que permite definir o lote de material (minério) com maior precisão, é a mais
utilizada na prática, e a Rr , pode ser representada como:
R, D80
Orofino Operações 1
-t 47
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Cominuição - oroflno(W,ufpa.br
Apresenta as características:
- Operação à seco
- 8/1
2.8 - BRITAGEM SECUNDÁRIA.
De uma maneira geral, defini-se britagem secundária todas as gerações de britagem
subseqüentes a primária, e tem como objetivo a redução granulométrica para a operação de
moagem, além do escalpe favorecendo o aumento na capacidade, e os principais
equipamentos utilizados na britagem secundária são:
1. Britador Giratório Secundário
2. Britador de Mandíbula Secundário
3. Britador Cônico
4. Britador de Rolos
Os britadores de mandíbula e giratório são semelhantes aos empregados na britagem
primária apenas de dimensões menores
Orofino Operações 1
48
UFRA ITEC FEQ - Operações 1 -Cominuição - oroflno(ã,ufpa.br
2.10-MOAGEM.
É considerada uma operação industrial de elevado custo de investimento e alto
consumo energético, tendo como finalidade a preparação do material para posteriores
operações de beneficiamento ou condicionar o produto para seu uso final.
A moagem em instalações industriais pode se processar a seco ou úmido em
equipamentos denominados de moinhos, sendo os principais classificados como:
• Moinho de bolas
• Moinho de barras
• Moinho tipo pêndulo
• Moinho autógeno ou semi autógeno.
Ao efetuarmos uma moagem, devemos levar em consideração certas propriedades
do sólido no sentido de se aumentar a eficiência, dentre elas as principais são:
MOABILIDADE - É a aptidão a redução
CARÁTER ABRASIVO - Esta relacionada a dureza do material, estando
diretamente associada ao desgaste do equipamento.
CARÁTER COLANTE - Esta associada ao caráter higroscópico do material, sendo
de vital importância quando empregamos a moagem à úmido.
Orofino Operações 1
-& 49
S4 UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Cominuição - oro fino(üi,ufpa.br
Orofino Operações 1
50
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Cominuição - oro fino(ã4u(pa.br
Alimentação
Carga circulante
Discussão
Em todas as operações de britação é sempre mais econômico operar em circuito
aberto, exceto quando a britagem considerada, constitui a etapa final de redução. Neste caso
a britagem é realizada em circuito fechado com uma importante carga circulante, a fim de
se obter uma menor proporção de "super moídos". Em etapas intermediárias de granulação
e pulverização, podem funcionar em circuitos abertos ou fechados.
2.12. - ASSOCIAÇÃO DE BRITADORES e/ou MOINHOS.
2.12.1 - Série Figura 2.4
2.12.2 - Paralelo Figura 2.5
2.12.3 - Série e Paralelo Figura 2.6
Alimentação
Produto
FIGURA 2.4 - Associação em Série
Orofino Operações 1
4-1 UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Cominuição - oro flno(ii,ufya.br
51
Orofino Operações 1
- 52
UFPA ITEC FEO - Operações 1 -Cominuição - oro ~a.
Orofino Operações 1
53
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 - Peneiramento - orofino3,ufpa.br
CAPÍTULO 3
PENEIRAIVIENTO.
Prof. Cláudio Roberto Orofino Pinto
Professor Associado - IJFPA
Orofino Operações 1
- 54
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 - Peneiram - orofino(ô,ufpa.b r
CAP ÍTULO 3
PENEIRAMENTO
3.1-INTRODUÇÃO
A importância da operação de peneiração em Engenharia Química pode ser
compreendida nas indústrias que manuseiam produtos granulados, que quando colocados
no mercado devem apresentar uma granulometria específica de acordo com a sua aplicação
e entre estas indústrias destacamos:
• Indústria de Alimentos (leite em pó, café, sal etc...)
• Indústria de cimento (formulação)
• Indústria de pigmento (tintas)
• Indústria de extração de óleos vegetais (soja, mamona, amendoim, etc...)
• Indústria cerâmica e compósitos (queima)
• Produtos farmacêuticos (drogaria)
• Química fina, (caulim, porcelana etc...)
Orofino Operações 1
55
UFPA ITEC FEO - Operações 1 - Peneiramento - orofino(W,ufya br
o A prática tem mostrado que obtenção destes dois objetivos simultaneamente é muito
difícil, devido a teoria versando sobre a operação ainda não ter atingindo o estagio de
generalidade ideal [ GOMIDE, R. 1983, pp 293 ] sendo considerada um grande desafio
tecnológico.
A separação de uma amostra granular utilizando uma peneira isolada resulta na
obtenção de duas distintas frações de tamanhos diferentes denominadas de Grossos ou
Oversize, representada pelas partículas de dimensões maiores que a malha e Finos ou
Undersize, representada pelas partículas que atravessam a malha. Em operações utilizando
duas ou mais peneiras além das duas frações resulta a fração Intermediaria apresentando
um diâmetro médio compreendido entre a média aritmética da malha que reteve e a que
deixou passar.
3.2- CLASSIFICAÇAO
De acordo com a sua função as peneiras podem ser classificadas em laboratório e
industriais.
3.2.1- LABORATÓRIO
3.2.2-INDUSTRIAIS
3.3-OPERAÇAO
Orofino Operações 1
56
UFPA ITEC FEQ - Operações 1 -Feneirwnen/o - orofino(ui,ufya.br
Orofino Operações 1
4 UFPA ITEC FEQ - Operações 1 - Peneiramento - orofino(ã),ufya.br
57
Moinho
Undersize
FIGURA 3.1 - Operação de Moagem em Circuito
Fechado
Oversize
Undersize
Orofino Operações 1
58
* UFPA ITEC FEQ - Operações 1 - Feneiramento - oro flno(ÕJ,ufra.br
C8 90: 0050
é F,(DF ao o o
Orofino Operações 1
59
- UFPA ITEC FEQ - Operações 1 - Feneiramento - orofino(d),ufpa br
F (1— Ø,)
REJEIÇÃO DOS GROSSOS =1,0 - (8)
A (1— ØA)
EFICIÊNCIA (F0»(1Ø_FO-0F (9
= 1
LA0A) AU — O4))
3.4.2-DIMENSIONAMENTO DE PENEIRAS
Consiste em projetar área da tela necessária para a operação. Este cálculo é
realizado através de expressão da capacidade, representada como
Orofino Operações 1
a 60
-' UFPA ITEC FEQ - Operações 1 - Peneiramento - orofino(ãufya.b r
ton" ____
CAPÁCIDADE=i x (12)
Ç h )Alimen raçao (Áea) x D)
D4 - Diâmetro da malha em m
A - Área da tela em
3.5.1 - DIÂMETRO DE CORTE " Dc É definido como sendo abertura limitante entre o
tamanho máximo da partícula no Undersize, que corresponde ao menor tamanho da
partícula no Oversize, e seu valor pode ser obtido graficamente conforme Figura 3.4.
X>D
De D#
E a comparação entre a peneira ideal e real pode ser visualizada através das Figuras 3.5 e
3.6
Orofino Operações 1
-iê 61
UFPA ITEC FF0 - Operações 1 - Feneiramento - oro flnoØ,ufpa.br
X>D
tiff
Dc
X>D
Over
D1 D2 D#
Aproach (D 1 _D2 )
Orofino Operações 1
62
UFPA ITEC FEO - Operações 1 - Peneiramento - oro fino(õ4ufp a. b r
Orofino Operações 1
é 63
UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
orofinofl
wj,fp&br
CAPITULO 4
Orofino Operações 1
64
UFPA - ITEO - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
oro /inofl
wp fpa.br
4.1.1-CONSIDERAÇÕES
1. Particulas esféricas e isoladas
2. Particula rígida e homogênea
3. Movimento da partícula através do fluido somente sob ação da força externa
gravitacional
4. Movimento unidirecional, na direção da aceleração gravitacional
5. Fluido sem movimento (parado)
Orofino Operações 1
65
UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 -Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
orofinoflwpfpa.br
Consideremos uma partícula esférica isolada se movendo através de um fluido sob ação da
força externa gravitacional conforme figura abaixo
Orofino Operações 1
é
:
66
UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
orotinCwpfpa.br
• Peso
P=MG (1)
M =pV
• Empuxo
E=MG (2)
Mf=Pf Vj (3)
(4)
• Arraste
A força de Arraste é definida como
No equilíbrio temos:
Ma=P—(E+Á) (6)
• Observações
1. Admitindo o fluido estagnado, a velocidade relativa é iqual a velocidade de queda
da partícula Li = v
2. No equilíbrio a velocidade de queda da partícula passa a ser constante (M.R.U.) e
denominada de velocidade terminal (Vi) e podemos admitir que:
Orofino Operações 1
- 67
UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
oro fino(à»,fpa.br
sp = ( 11)
2
4(p—p)DG
(12)
3CD PI
Orofino Operações 1
68
UFPA - ITEC - FEO - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
orofino(irnfpa. br
CD
Laminar
Re<O,5
Transição
0,5<R<500 Turbulento
Re>500
Re
=
Re (13)
J1
Orofino Operações 1
69
UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
orofino(&ufpa. 1,r
Principais literaturas e tabelas para determinação do coeficiente de arraste.
1. Massarani, G Problemas em Sólidos particulados
2. Foust
3. Geankoplis
4. Perry
5. (Ver Tabela l; RexCdxp) pg94
GD (p — p)
TI = ( 15)
'\0,71
0,153 G °71 D14 - Pj)
TI = 0.129 0.43 (17)
P lu
= 0,44 (18)
Orofino Operações 1
70
UFPA - ITEC - FEO - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
oro fino(ã»,fra.br
Que substituindo este valor na expressão (12) temos:
GDp (p
p Pr) 1
=0,l74I (19»
L Pj j
Observação
D = ( 20)
" pJÇ
CD
2-Substituímos este na equação geral (12) determinamos o parâmetro
= 4(p —p f )Gpf
(21)
3p v3
4-Calculamos D.
Orofino Operações 1
71
«' IJFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
orofinofl
wpfpa.br
= Rp,
(22)
PD
= 4 P (P –pj )G D
R C)) (23)
3
4-Calculamos V.
Orofino Operações 1
72
UFPA - ITEC - FEO - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
orofino(Sfpa.br
Neste caso a estratégia adotada na análise fluidodinâmica de suspensões, consiste
em adotar o comportamento de uma partícula isolada no seio de uma mistura sólido
fluido na qual esta mistura é caracterizada pela substituição dos parâmetros p, p ç
por densidade da suspensão ( p,) e viscosidade da suspensão (p ) [Massarani, G]
Nomenclatura adotada.
p - Densidade da suspensão.
P - Viscosidade da suspensão.
ü,— Fator adimensional
onde:
= (i - s)p + SP., ( 24)
(26)
ps
Ju.f '
I/ç =1ç
V,s= G D (p - p. (27)
18 p,
G D {p1. - [Ø - + 6Pç ]}
(28)
' Li !
18—
Q
P
p )2Q
GD '
Vil= (29)
18
(3O)
Orofino Operações 1
4 73
'r UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
oroflrnxufra.br
(3
1oL82(1
tipo
U
(32)
voe
U=48 —k (33)
Onde:
U=VTS (34)
Orofino Operações 1
é 74
UPPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
oro/ino(ápfpa.br
V' D.
/
E (35)
/1.f
V= V, (36)
pVD
(37)
Pf
(V=V I ) (38)
V7 =V+V (39)
V V.
(40)
V V
V
(41)
Vi.
sólidos.
Orofino Operações 1
4 75
UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
orofi,w(àufpa.br
6=1-
como
- Massa de Sólidos
Volume Total
VV—V M =lÇ
=1_3L=1_RE
Vr Vr Vr Vr VrPp PP
(43)
pp
EXERCICIOS SOBRE POROSIDADE
Exercicio 4.1
sólidos é 40,0 %
Dado: p=2,O
(V = V)
AI
VI - PI
c
= + V - AI AI
+
AI = 0,4 AI
A'! = 0,6 AI
0,6 AI -
0,6
p
= 0,75
- 0,4 AI + • 0,6 AI 0,4 0,6
a 1 r 2
Orofino Operações 1
-è 76
—:—':
UFPA — ITEC — FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
oroflno(Wpfpa.br
Exercício 4.2
Papare,c = -
[Ø-s)+ s] - 1
Paparente = p ( i - e) +
arredondadas,
ABAIXO DE 80,0%
v = ti
V 0 ,
= Voo
e = 1— C
n = f(Re ao)
Orofino Operações 1
77
UFPA— ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
oro fino(à»,fpa.br
TABELA 4-Determinação do Parametro n (Correlação de Richardson e Zaki)
II
1,39
Reoo>500 1,39
• Areia
• Hematita
• Itabirito
• Dolomita
• Quartzo
v co
V T = V,,,
9,5 :5 R, 700
Orofino Operações 1
é 78
- UFRA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
oro tinoCwptba. br
4.4.3. CORRELAÇÕES EMPIRICAS COM BASE NOS DADOS
-
EXPERIMENTAIS
&Santana (1994)
1
1 ~ R) oo ~ 500 0,5 0,95
Voo 1+AR
JÁ = 0,288596
= 0,35— 0,35s
~ 2.000 , -
= 0,095exp(2,29e) , 0,5 2~ e :~ 0,95
Voo
1- Conhece-se Dp e
- frÇp 1 D - V,pD
3-Admitir R, = -
11 j
Orofino Operações 1
é 79
• UFPA - ITEC - PEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
oro/bwflwpfpa. br
7- Determinação do expoente n
1 - Idem
2-Idem
3-Idem
4-Idem
U VTS
5-Utilzando o Gráfico 1 x s xRecc , pg 97 determina-se a relação --= --
Voo Voo V T
6-Determina-se VT5
Observação:
Exemplo 4.3
Dado:
. Esfericidade 0,9
Orofino Operações 1
UFPA - ITEC - FEO - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional - 80
oroflnoCwpfpa.br
Utilizar o sistema g, cm, s
1° Etapa
Determinação da porosidade
c = 1 - C /PS
C = 200,0 g li
E0,92
2" Etapa
=4 1 (P–P)GD
R 2 C/)
3 ,L1
= Pág . = 1,0 Ç
cm
PP = Pi,wro =
cm
m
G=980,0-
52
D = 0,075 cm
= Àguu
= 1,0 Cp = 0,01 P = 0,01---
cm.s
= 2,646
R2 c = 2.940
0 ,0009
Orofino Operações 1
é 81
UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitaciona!-
oroflno(ãufpa. br
= 2,646 -
R 2 C,, 2.940
0,0009 -
Re /•i cm
= =5,14—
Pf D P s
3a Etapa
n = 2,08
'7 t7 fl
TS v2
2,08
VTS= 5,14 x 0,92 = 4,43 em Is
e
3.2 - Correlação de Politis & Massarani
Orofino Operações 1
* UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
orofinofl
wufpa.br
82
V7 =E
5,93
v oo
vT = V OO
9,5 :5 700
593x.38,59°''1 0,55
= 0,92 = 0,92
V OO
VYIÇ
= Voo. e
cM
= 5,14. 0,92 °' = 4,90
5
3.3 - Correlação de Concha & Almendra (1978) e Massarani & Santana 1994
Voo - 1+AReoo
A = 0,28s -5,56
A = 0,28x0,92 -556 0,28x1,64 = 0,46
B=0,35-0,33s
B = 0,35-0,33x0,92 = 0,0464
=072
Voo 1 + 0,46x38,59 °°464
cM
V = 0,72xVoo = 0,72x5,14 = 3,70
Orofino Operações 1
83
UEPA - ITEC - FEU - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
oroflno(dafpa. br
Resumo
Zaki 4,32
Concha &Almendra e
Partículas 1 - leve
Partículas p - pesada
Orofino Operações 1
-ê 84
UFPA— ITEC - PEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
oro finoQàtfva.br
Admitimos que: A velocidade de queda da maior partícula leve seja igual a
1 •- +
VT pesada
,_-.-.__ VT leve
= V, (44)
4(4 - P1
(45)
= 3(C), p f
4(p — p)D/o
(46)
- )3(C ) ),, p 1
Igualando as expressões 45 e 46, em conformidade com a equação 44
Orofino Operações 1
- UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional -
orafiiu#(d/4fpa.br
D ,7; -P
zEr
PPPj
(49)
==
4.6.1-REGIME DE STOKES.
24
Co ,, R (51)
p 1 V,D
/ 05
P
=í Pp P) (53)
4.6.2-REGIME DE NEWTON.
1z
=k-
i i ( 57)1
KPPPf)
Orofino Operações 1
é 86
UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
orofino(à)pfra.br
\fl
(
PpP 1
I1 -- (58)
PPç)
Se:
ii = 0,5— Stokes ou laminar
4.7—ELUTRIAÇÃO
Admitir:
a) Partícula esférica
Dp
2.
vt.
Orofino Operações 1
87
*r UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
orofindã'
wpfpa.br
Se:
Vcc > V —* A partícula será Depositada (sedimentada com velocidade (Voo - Vi)
Vcc c Vç —* A partícula será Arrastada com velocidade (V r -Vcc)
Sabe-se que:
C) PA>PB
Orofino Operações
88
UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
oroflnoQjufrabr
d) Ambas espécies apresentam a mesmas faixa granulométrica compreendida
entre D1eDeque D1 >D
V7 . A 1< V1-120
Dl v»
D2 A2
V ,
v/32
D3 v'3 v93
Y,
D4 v VTB
D5 VÁS
Dn
Orofino Operações 1
UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional - 89
oro flnoRu/j,a.br
GFÁFICO D x V
VT
D1D2 Db Dn D
Conclusão
A Di - Da Da-Dn
E D1-Db Db-Dn
4.8—EFEITO DA PRESENÇA DE FRONTEIRAS RÍGIDAS (PAREDE)
Orofino Operações 1
CÁLCULOS DE FILTRAÇÃO PARA TORTAS COMPRESSÍVEIS
A maioria dos precipitados químicos formam bolos (tortas) compressíveis, nos quais as forças
compressivas elevadas deformam as partículas sólidas, fragmentam os agregados floculentos
e forçam as partículas umas contra as outras.
a = a, + b(_APc )S (1)
Onde:
b = constante
1 dV - (—APt)
(2)
- 1f(V+V)
w = peso dos sólidos na suspensão de alimentação por unidade de volume do líquido nesta
suspensão.
A = área de filtração
Esta integração se faz após escrevermos a equação 2 como um diferencial de P:
1 dv - P? CPI-P2
dP (3)
A dt 5wgV O (1-e
1 dV_ A çPcP2dP
(4)
A'dtWIiVO ap
Neste caso P1 e P2, referem-se às pressões na interface da torta com a suspensão e na interface
do meio filtrante com a torta, respectivamente.
Orofino Operações 1
É 91
UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
oro/ino(á»ifpa.br
Se D > 0,05 (5,0 %), o efeito de fronteiras rígidas não pode ser
desprezado
Vt Velocidade das partículas isoméricas sob condição de fronteira rígida.
-
1-Determinação do parâmetro 3
Observação;
As equações foram deduzidas assumindo partículas esféricas, e para o caso de
partículas não esféricas, utilizamos o conceito de esfericidade para correção do
diâmetro
Orofino Operações 1
92
LJFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
orofina(üpfpa. br
TABELAI
RexCdx
Re P1,0 cb=0,9 CD=0,8 'b=0,7 b=0,6
Cd Cd Cd Cd Cd
0,01 2.400 2.494 2.611 2.758 2.949
0,03 800 831 870 919 983
0,05 480 499 522 551 589
0,1 240 255 272 292 312
0,3 80 84 90 96 1 103
0,5 49,5 52,55 56 60 64
1 26,5 28 30 32 33
3 10,4 11 11,8 12,6 13,3
5 6,9 7,5 8,0 8,8 9,4
10 4,1 4,3 5,0 5,5 5,9
30 2,0 2,3 2,6 2,9 3,32
50 1,5 1,6 1,9 2,3 2,55
100 1,07 1,2 1,5 1,95 2,70
300 0,65 0,77 1,05 1,59 2,60
500 0,55 0,73 1,02 1,49 2,38
1.000 0,46 - 0,79 1,19 1 1,90 2,38
3.000 0,40 0,92 1,41 1,89 2,38
5.000 0,39 0,92 1,41 12,89 2,38
10.000 0,41 0,92 1,41 1,89 2,38
Extraído do livro Problemas em Sistemas Particu]ados, pg107" G.Massarani 1984
Orofino Operações 1
iàt 93
UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
orofinocWpfpa.br
TABELA 2
CdIRe xRexp
Orofino Operações 1
94
UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional -
oro/inoçWufra.br
TABELA 3
CdRe2 xRexp
lg10 Re 191 (Cd Re 2 )
Orofino Operações 1
é 95
UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
oroflno(àpfpa.br
GRAFICO 1
U v
—x4 xR xR
Vco Vcc
UVTS (suspensão)
Vco =VT
U/v
- 80,95
Alinendra - -
io ib2 iü
Orofino Operações 1
96
UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
otOfiflo(tiUffía.bt
GRAFICO 2
xR
Voo
VT = velocidade Terminal sob condição de fronteiras rígidas
o
3 o, - - 0,05
V.
0,8 - ----0,1
0,2
Tr t
O
Francis (l9)
Almeida (1995)
Munroe (lSSE
10 2
10 10 1 10 10 icr
Orofino Operações 1
é 97
UFPA - ITEC - FEQ - Operações 1 - Dinâmica da partícula no Campo Gravitacional-
oro flnofl
wpfpa.br
4.9-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
4. Gomide, R. Operações Unitárias vol 1, 1 ed. São Paulo ed. Edição do autor 1983,
pp293
S. Kelly, E, G; Spottiswood, D, J; Introduction to Mineral Processing, l ed. New
York, ed: John Wiley & Sons U.S.A 1982, pp 491
Orofino Operações 1
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Sedimentação - orofino(íL,ufya.br 98
CAPITULO 5
SEDIMENTAÇÃO E ESPESSAMENTO.
Prof. Dr. Cláudio Roberto Orofino Pinto
Professor Associado - UFPA
Orofino Operações 1
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Sedimentação - orofino(dJ,ufpa.br
CAPÍTULO 5
SEDIMENTAÇÃO E ESPESSAMENTO.
5.1 - DEFINIÇÃO E HISTÓRICO (Condensado de httu://www.solidlipuid-
separation.eom, by Joseh Halberthal.)
Orofino Operações 1
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Sedimentação - oro fino(W,ufya.br 100
Orofino Operações 1
* UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Sedimentação - orofino4utba.br 101
Zona 1 sobrenadante -
.IIo
Zona 2 cone. constante
& - Extravazante
O
1 -- - -
O__e
Zona 3 cone. variável O _.. 06 O o
O__
- .!a... NívelL
Zona 4 compactação
—
r r
Lodo ou lama F11 ,p II '.-IJ 'U
*
Orofino Operações 1
à UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Sedimentação - oro fino(ÜD,ufva.br 102
p Massa específica
Orofino Operações 1
a UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Sedimentação - orofinoi,ufya.br 103
Massa de sólido
Ps = Ppar,ícuia =
Volume de solido
- Massa de líquido (extravazante)
-
Transformação C © C *
c = c* v x PS
= c,
Orofino Operações 1
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Sedimentação - orot7nixô,ufya.br 104
Massa de sólidos
enera
= F, C, (1)
Tempo
Massa de Sólidos
=Fn C11 +FeCe (4)
Tempo
FC=F,Ç (6)1
Para sedimentadores não ideais , a concentração de sólidos no extravazante, não
pode ser desprezada e o o balanço de sólidos pode ser representado como':
Orofino Operações 1
* UFPA ITEC FEO Operações 1 - Sedimentação - oro uinoëJ,ufpa.br 105
FLCL(8)
.
PCa = P; Cu =FL CL (9)
C =c p. (io)
= . (ii)
=
rL Massa de líquido -J r
Volume de suspensão][ Massa de suspensão Massa de sólidos
Tempo -[ Tempo 1
Volume de suspensão Volume de suspensão
Orofino Operações 1
UFPA ITEC FEQ Operações] - Sedimentação - oro flno(ãufya.br 106
E Volume de suspensão
l=F
[ Tempo
i Massa de suspensão
Volume de suspensãoj =
1 - PPÔIPO
Massa de sólido
—c
L volume de suspensão -
MassadeLíuido(
Es. C)+F( —Co ) ( 17)
Tempo
12Ç (líquido)
PC p, (líquido)
=0
Massa de Sólidos
=Vp , (18)
Tempo
Orofino Operações!
$ UFPA ITEC FEO Operações! - Sedimentação - orofino(ã,ufpa.br 107
(19)
me de Suspendo
É definida como sendo a relação
-F [VoluTempo x Área J
5.5.1- (VOLUME DE LÍQUIDO /TEMPO NA UNIDADE, também pode ser
representado como:
onde:
Volume delíquido = 1— C *
Volume de suspensão
Volume de suspensão =F
Tempo
E Volumedelíquido = (i -
c *) x (F) (22)
Tempo
Orofino Operações 1
* UFPA ITEC FEQ Operações 1 — Sedimentação - orofinoW,ufpa.br 108
Volumede líquido
í_2 (F) (23)
Tempo ps)
Realizando o balanço para líquido entre o nível L (zona limite, definida como
sendo o nível no Qual flAO ocorra arraste de partículas sólidas na direção do vertedor
e o Espessado, a velocidade ascensional do líquido nesta seção deverá .ser no-máximo igual
a velocidade terminal das partículas nesta zona. Conforme ilustra a Figura 5.1, se a área for
insuficiente ocorrerá acumulo de sólidos numa dada seção do espessado e partículas sólidas
serão arrastadas no líquido clarificado.
entm
Volume de líquido que entra no nível L Í - CL ) x F,, = FL (i - c') (24)
Tempo K
= Volume de líquido que sai no espessado + Volume de liquido que sai no sobrenadane
sal
Tempo Tempo
(28)
p)
Orofino Operações 1
CL
=i(i-c;)-(i-c:) (29)
F - (30)
LcJ
O balanço entre a alimentação e o lôdo pode ser representada como:
='
(31)
]l
:J
C.
(i ü (33)
C1 C )
VÇ=velxÁ onde
vel = Velocidade ascendente do líquido numa sec çao qualquier do se dim entador
Observações:
Orofino Operações 1
UFPA ITEC FEQ Operações] - Sedimentação - oroflno(,ufya.br 110
. Para que o overflow seja límpido, é necessário que a velocidade (vel) de ascenção
do líquido não exceda a velocidade terminal de sedimentação do sólido. Os valores da área
(A) devem ser calculados para toda a gama de concentrações presentes e o projeto deve ter
como base o maior valor determinado
Capacidade da unidade
F, = v e l
A C0
r±i ii
(35)
L CL1 cJ
onde
Ca:5 CL:5 C.
Classicamente a concentração CL e a velocidade vel, são determinadas, através de
gráficos obtidos de testes de laboratório, denominado de cinética de sedimentação ou testes
de proveta, empregando sempre a região clarificada, como sendo a altura mesmo partindo
do seu ponto inicial.
Orofino Operações 1
* UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Sedimentação - orofinocDRfj,a.br 111
Estas regiões estão ilustradas ilustradas nas Figura 5.2, e na Figura 5.3 ilustra as
formações destas zonas, verificando que no inicio do processo prevalece o mecanismo de
decantação e no final a compactação
e -
o
e o e
e
e o
ei e- e zo
e e o i
C
e e
e 00
e o n03
Lá
to ti t2 113
ri
FIGURA 5.3 - Zonas Formadas Durante o teste de Proveta Mostrando que
no inicio do Processo Prevalece a Decantantação e no final a Compactação
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Sedimentação - oro/mo (ü»ifpa.br 112
z
zo
zil
42
zil
Z12
Orofino Operações 1
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Sedimentação - oroflnoJjifpa.br 113
COZO
C--
0 Z0 =4CÇ=
zi
5-Determinação das Velocidades vel's
As velocidades são determinadas graficamente para cada posição do ponto P
obtida na curva Z (altura da interface) x O (tempo), através da equação
(37)
AO O O,
5.1-Construção do a Tabela 1
Ponto FZLZI O = CxZ ° Z —Z Vel
CL Vel=
OL
cm/s CL C,,
em em s g/cm 3
Ve1 1
P1 ZLI Zi 1 El CLI Vel i J_I
CLI CU
Vel 2
P2 ZL2 Zi2 02 CL2 Vel 2
CL2 CU
Ve1 3
P3 ZL3 Zi3 03 CL3 Vel
CL3 C,
Orofino Operações 1
À UFPA ITEC FEQ Operações] - Sedimentação - oro fino(ui,ufpa.br 114
Vel
6-Construção do gráfico (ordenada) x vel (abscissa) para
1
CL C
Vêl
1 1
CL C
Ponto Mínimo
Vel
Fa C1 ,, txD 2
=XztA= (38)
A 4
CO Z 0 = Z, C, (39)
Orofino Operações 1
UFRA ITEC PEQ Operações 1 - Sedimentação - orofíno(i,ufpa.br 115
zo
zi
Zmi ti
9min Tempo
FIGURA 5.6 - Determinação de 9 mm
4 (40)
Lt4J projeto
,rD2
A
4
Orofino Operações 1
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Sedimentação - oro fino(),ufpa.br 116
Zmin = cozo
zu
3 -Com o valor da ordenada Zmin determinamos no gráfico Z x e o valor da abcissa
°min (que corresponde a ordenada Z.,)
4-Pelo ponto Zmin traçar a tangente a curva curva Z x O e no ponto de
intercessão O determinamos a abscissa O a,
5— O tempo de retenção "t" , é calculado como sendo a diferença entre (O a, -
Omin)
Zmin
Orofino Operações 1
* UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Sedimentação - oro fino(ê2,ufpa.br 117
H1
H2
H3
Orofino Operações 1
* UFPA ITEC FEQ Operações i - Sedimentação - orofinoôJ,ufra.br 118
COMPRESSÃO
=tenipo de retenção
rc0
ÁxH =1 xtJx(i+) (48)
(1 + X) é calculado como:
4
(1+)= ±L"L_ (49)
- Pf 3 [ Pu (Iodo)
Orofino Operações 1
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Sedimentação - orofinoWafya.br 119
AxH =
rF0 c 1 4r
xtlx -I
1 (50)
L P. j L' - Pj J
H 4XXC
x Ax p5
Ü X1 X r 1
Pfj
(SI)
Lp,00
t = - => Ver Massarani (gráfico)
1 m ,
- 1+
- m,_ + iii, - m + m 1 in - m m -
J'Ç+V1 I+3I
m, m ín p8 m.
1+— 1+-
•
-1 1/, m, - 1 V, m1
—+--x--- •-•--+-- x----
p ín m, p, m, in
(PS PJ -
x = PS P/
= 1 1- X = + X(p,
PI
(P! + Psk x x
Orofino Operações 1
* UFPA ITEC FEQ Operações 1 — Sedimentação — oro fino(õJ,nfpa.br 120
[9 í
= p sIIs '\
pszop -
p.Y - pé 9 (52)
= p.
V1 p,,,,, )
ím=í
m ) l\P.VUSP) LX)
íI=í_
Ps P.otvi, - Pf
Pvsp P.v Pé
(53)
k P,, - Pé
No desenvolvimento admitimos que a densidade da suspensão é idêntica a
densidade do lodo, o que não é real, porque:
P lodo > P suspensão
PPi (54)
Ç Psroj , - Pé) 3 kPu=iso - P,)
Orofino Operações
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Sedimentação - oroflno(õJ,ufya.br 121
ml
Volume de H 2 O=Volume de Lodo — Volume deSólidos
Volume de JI 2 0=10001 13,79=886,21 ml=886,2lgdeH2 O
- (330,0+886,206) g
—1,216
+ VH,Q - ( 113,79+886,21 = 1 000) - ml = em'
Orofino Operações E
r• UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Coleta de Partículas e Névoas - orofino(D,ufpa.br 122
CAPÍTULO 6
Orofino Operações 1
- 123
» UFPA ITEC FEO Operações 1 - Coleta de Partículas e Névoas - orofino(ã ufya.br
6.1.1 - APLICAÇÃO
• Limpeza de ar para ventilação
• Poluição Industrial
. Recuperação do particulado sólido
Orofino Operações 1
-é 124
IJFPA ITEC FEQ Operações 1 - Coleta de Partículas e Névoas - oro fino(,ufpa.br
Corrente Gasosa
Corrente Gasosa e particulado
• C - Comprimento da câmara
• L - Largura da câmara
• H - Altura da câmara.
Orofino Operações 1
e
- 125
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Coleta de Partículas e Névoas! - orofino(J,ufpa.br
VG
» Q = Ve x(LH)
Não deve ser elevada para evitar a redispersão das partículas no interior da câmara e o
seu valor para projeto é estimado em 3, O m/.
6.13-PROJETO DA UNIDADE
C - Comprimento da câmara
L - largura da câmara
Condições assumidas.
Orofino Operações 1
4 126
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Coleta de Partículas e Névoas - oroflno(Õ),ufpa.br
vtp
H C
—7=-- -=-- (5)
17;' v c v
i'ac ordo com a disponibilidade da área existente no local onde será colocada a unidade.
'Dado de Projeto:
L ~ H ; podendo assumir a seção quadrada L=H ( usualmente utilizada)
Deve-e minimizar a área total da câmara (baixo H)
Orofino Operações
-
i4
c '1
Corrente Aquosa
L
í
t
Corrente Aquosa e
Sólidos
2?
9
Sólidos
o C - Comprimento da câmara
o L - Largura da câmara
• H - Altura da câmara.
Orofino Operações 1
IJFPA ITEC FEQ Operações 1 - Coleta de Partículas e Névoas - orofino(it,ufpa.br 128
Q=VLx(ll.L)
Orofino Operações 1
r
129
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Coleta de Partículas e Névoas - orofino(ã)ufpa.br
H C HV
— 7 =-- => _=_L_ (9)
127V 127 C
C CxLxH VP = Q (10)
Q - Q CxL
LxH
Orofino Operações 1
-t 130
(JFPA ITEC FEQ Operações - Coleta de Partículas e Névoas - orofinoøD,ufpa.br
Orofino Operaçôes 1
131
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Centrifugação -orotmno(iiufya.br
CAPÍTULO 7
CENTRIFUGAÇÃO.
Prof. Cláudio Roberto Orofino Pinto
Professor Associado - UFPA
Orofïno Operações 1
-ê 132
UFRA ITEC FEQ Operações[ - Centrifugação -oroflncK,ufpa.br
CAPÍTULO 7
CENTRIFUGAÇÃO
Orofino Operações 1
Pi 133
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Centrifugação -orofino(ã),ufpa.br
P:Mp 1
c
VVr
Fc Força Centrifuga N
Vt Velocidade tangencial = Veloci m
dade linear = Velocidade radial 7
R Raio da Trajetória m
Mp Massa da partícula Kg (g)
Rotações
N Tempo R.P.S.
ac Aceleração Centrífuga mRad
acW2.R 71 -
W Velocidade Angular Rad
- W=2nN —=2,rx.R.P.S.
V=V,=W.R (1)
F=Ma (2)
a=W 2 R (3)
W=2ffN (4)
Orofino Operações 1
- 134
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Centrifugação -oroflnc(àl,ufpa.br
ac = 4ir2 .N 2 .R
F =M.4x2 N 2 R
F = M 0 4 2r2 N 2 R (5)
Orofino Operações 1
-
?r UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Centrjfugação -orofl,uX,ufpa.br
135
O
Obs: A velocidade tangencial Vt an pode ser considerada como a velocidade
terminal de uma partícula esférica de diâmetro D posicionada em um ponto de raio R,
submetido a um campo centrífugo de velocidade angular de rotação W, conforme ilustra a
Figura 7.2
7tan g
H)
4 -P
V flg = ( 7.2)
a W2
Substituindo na equação 7.2 temos:
= (13,, _PÍ)DPW2R
24
J3)
Orofino Operações 1
136
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Centrifugação -oroflno(21 ,ufpa.br
formas
Re <0,5
O coeficiente de arraste apresenta um valor constante e igual a
== 24Pr
' R pV,D
Que substituindo este valor na expressão (7.3) temos:
W 2 RD
ang = ( 7.4)
' 0,71
0,153 WM 2 RO 71 D'4 , ( PP - Pf /
ang 29 043 (7.5)
=
R >500
= 0,44 (18)
Ew2R
D (p — pi)
(7.6)
°'174L J
Orotino Operações 1
- 137
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Centrjfugação -oroflno(ã,ufya.br
Exemplo
Comparar as velocidades terminais de uma partícula esférica em fluido
incompressível (água) quando submetida ao campo gravitacional e centrífugo.
Dados:
1. Diâmetro da partícula 150,0 jsm
2. Fluido em condições ambientais
3. Densidade da partícula 3.145 Kg / m3
4. Utilize o sistema g; cm ; s
1- CAMPO GRAVITACIONAL.
O problema consiste na determinação da velocidade terminal, conhecendo o
diâmetro, para regime de escoamento desconhecido
O problema é do tipo: Dado Dpdetermina-se V,=V
4 P (P - P ) G DP
R2 Cj, =
3 /'.?
G = 981 em
S
D =150.xlO 4 cm
PP =3,414---
cm
P j = Pág ua =
cm
1r-2 g
Mágua - iv =poise
cm. s
= 4x1,0x2,145x981xQ50xb0
R2
C
3,0x104
2
R C)) = 284,0 = 94,69
Orofino Operações 1
è
-é 138
UEPA ITEC EEQ Operações 1 - Centrifugação -oro fino(ii,ufpa.br
v3 ao
3 CD Pj
a W2 R
Oroíino Operações 1
é 139
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Centrjfugação -oroflno(ii,ufya.br
4(p_p)DW2R
2
tang
3 CD P
G=W 2 xR
= !?LX
2r(Rad)
s) s lRot
(Rad'\ 2000Rot mm 2r(Rad)
k, s ) mm 60s lRot
0
P. 1 xV xD'6
:6 ' 6
em
=530
transição não é válido, uma vez que o Re. calculado na contra prova (Re =7901
define o regime como TURBULENTO (R, >500,0) e não de TRANSICAO, e esta
mudança de regime é justificada pelo aumento na aceleração, representada como:
Orotino Operações 1
140
UFPA ITEC FEO Operações] - Centrifugação -oro/inoQi u(pa.br
2
4(p - 1
ang W2R Equaçã&era1
CD r=Ø,44n' Turbulento
=462
CM
Çng
Orofino Operações 1
a
é 141
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Centrifugação -oroflno(ii,ufya.br
dr=W2rP»D2dt (7.9)
'8p "
Integrando
J 'k=w2
°r
(p
l8,u " (7.10)
Ln_1=W2 (p
l8p
Ro ÁW2 (pP pjDJ
22pf
t=3___ 2] (7.1
Dp 4Tø(p —p)
Orofino Operações 1
- 142
UFPA ITEC FEO Operações 1 - Centrifugação -orotinoøD,ufya.br
(1
'H_____
t=2R
-J 031V4 (' _p)
(7.13)
[0
dF W2(p,2rH)r2dr =p
1 W 2rdr (7.21)
2rH
dP = p1 .W 2 r.dr
A= 27t r H que representa a área onde atua a Fc
f dP=piw2Çrdr (7.22)
P=p,w2(R2_Rfl (7.23)
A pressão é máxima quando R0= O e a equação 23, pode ser representada como
r=1p1w2(R2) (724)
Observação
Orofino Operações 1
-t 144
UFRA ITEC FEQ Operações 1 - Centrifugação -orofinc(),ufpa.br
Esta pressão deverá ser inferior a pressão máxima que suporta o material de
fabricação da centrifuga , sendo este valor tabelado.
7.8-SEPARAÇÕES EM CENTRIFUGAS.
Para modelar matematicamente a operação de separação por centrifugação em
aparelhos de bacia de discos ou tubular, consideraremos primeiramente a separação de
dois líquidos sob ação de campo gravitacional de densidades diferentes confome ilustra
a Figura 7.5
Alimentação
Leve
7
zt
---
1 Interface
--------------------------- C, P
Pesado
mo-
ZP
8
Figura 7. 5 - Separação Gravitacional de Dois Líquidos Imiscíveis de
Densidades Diferentes
Orofino Operações 1
145
* UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Centrjfugação -orofino(õ,ufpa.br
= P01,,, + Z1 p1 G
P2 = P1 +ZpG = Z,p1G+ZpG (7.25)
P, =G(p,Z,+pZ)
P,=Z0 pG (7.27)
pG
Substituindo P2 da equação 7.25 em 7.27
G(p,Z, +pz)= Z0 pG
Z0 —Z.(-)
pp
Z, = (7.30)
pp
Observações:
Orofino Operações 1
146
;: IJEPA ITEC FEO Operações 1 - Centrifugação -oroflncKj ufpa.br
• Vê-se que quando P1-. Pp, Zptorna-se muito sensível a pequenas variações de Z0, e
desta maneira a altura do braço regulável do transbordamento do líquido pesado deve ser
ajustado cuidadosamente
ME
do li-
e
'1
Figura 7.6- Separação Centrifuga de Dois Líquidos Retirada do
de Densidades Diferentes líquido pesado
Orofino Operações 1
- 147
UFPA ITEC FEO Operações 1 - Centrifugação -orotincKàuti,a.br
=p
pcvada p- i= FPPeSQdO.W (R - Ri7 ( .32)
Ri = raio da interface
= R1 - Raio do liquido leve
R = R p - Raio do liquido pesado
Vi Ri
í
.Jp,
dP=p,Wí rdr
iR,
(7.34)
Pi_PP=PPW,(Ri2 —Rp2
L 2
(7.37)
Orofino Operações 1
$ UFPA ITEC FEO Operações] - Centrifugação -orofino@ufra.br
um
Ri 2 _Ri 2 /Ri2_Rpfl
p ,W ,(
2 )= L 2 )
(7.39)
Ri =
j Rp 2 _íRL R1 2
P)
(7.40)
pp
Observação
Admitimos que o movimento da partícula obedece a LEI de
STOKES
7.9.1.1 - CENTRIFUGAS DE BACIAS TUBULARES
Condições:
1. Partículas estão igualmente espalhadas em Z0
2. A trajetória refere-se a D 0 (Diâmetro da partícula de corte = Diâmetro crítico)
corresponde ao menor tamanho da partícula a ser centrifugada.
3. Regime Stokiano para a dinâmica da partícula.
4. Regime empistonado do fluido no interior da centrífuga.
5. D1, ( Diâmetro da partícula de corte.)
Nomenclatura
• D - Diâmetro da partícula de corte. = D50 (Diâmetro da partícula coletada com uma
eficiência de 50,0 %), também denominado de diâmetro crítico.
• R - Raio externo da centrífuga
• R0- Raio interno da centrífuga
• R1 - Raio onde se situa a partícula sólida com diâmetro D pc a ser coletada
Orofino Operações 1
-ã 149
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Centrifugação -orofinsiLufpa.br
A0
V ~(
_ UIII
xenraaa aq iiquco
_t1ít,
t II
H
•
•
. 1
ir
tai 1: z
I Q .
I
5e4=A 0
Orofino Operações 1
150
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Centrifugação -oro fino('ã,ufya.br
A0 = 42 –Ri 2
2
4 =,r(R 21 —R)
R, =R2;R
(7A1)
7 A1
Ao
í—
t = Ln
)
LR1 W2(p _Pf)Dpj
(7.42)
Orofino Operações E
- 151
" UFPA ITEC EEQ Operações 1 - Centrifugação -oro flno(â.,ufpa.br
R
)Ln (7.43)
/R 2 + R 0 2
2
Espaço - H HHAH,r(R2_Rfl
ti=Velocidade_<u> (744)
Q- Q
A
Onde : Hr (R2 - RO ) , Representa o volume de material presente na centrífuga
também denominado de volume útil e o tempo ti é o tempo necessário para que a
partícula percorrer a distância II,
no Equilíbrio,temos:
t = t Correspondendo as equações (7.13 e7. 44)
H,r(R2_Rfl isp!
(7.46)
Q
Orofino Operações 1
152
UFPA ITEC FEQ Operações] - Centrifugação -oro/7nc(ã,u(pa.br
l8,u,-Q
(7.47)
D—- . H(p — p)W 2 (3R 2 +R)
R = Raio Externo
= Raio Interno
Observações:
A equação 48 é válida para partículas esféricas, e para o caso de não esféricas
devemos introduzir o fator esfericidade
o As partículas com diâmetros superiores ao diâmetro crítico (D p>D PC ) sedimentarão
por centrifugação da fase líquida e as inferiores (D , c D PC), permanecerão na suspensão e
serão arrastadas pelo líquido para fora da centrífuga.
7.12—FATOR E
Explicitando Q (vazão volumétrica da centrífuga) da equação 48
L
pP
18i
W2 (3R' -)]
Multiplicando e dividindo a expressão por 2G (gravidade)
(7.4
l8p J 213
LrW 2 (3R 2 _
Onde: (7.50),
213
Ou seja: 2J'Ç. (7.52)
Orofino Operações 1
-t 153
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Centrifugação -oro/ino(ã)ufpa.br
(7.5I)
E1 E2
E —''(k —R)
G3tanga
á - ângulo Cônico.
Orofino Operações!
* UFPA ITEC FEO Operações] - Centrifugação -oroflno(6D,ufpa.br
154
Líquido Leve
Líquido Pesado C
- 4
a iø t, Ir
Alimentação
Sólidos /
..
Orofino Operações 1
155
UFPA ITEC FEO Operações 1 - Ciclonagem - oro flno(ãJ,ufr a.br
CAPITULO 8
CICLONAGEM.
Prof. Cláudio Roberto Orofino Pinto
Professor Associado - UFPA
Orofino Operações 1
-è 156
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Ciclonagem -orofinocë,ufpa.br
CAPÍTULO 8
CICLONAGEM
Uma partícula submetida a um campo centrífugo apresenta uma força centrifuga Fc
representada como: (ver dedução no CAPITULO 7)
j13 =M4r2 N 2 R (1)
E apresentando uma aceleração centrífuga, representada como:
a = W 2 R = (2r)2 N 2 R = (2x.N) 2 .R (2)
Para ciclones a aceleração centrífuga varia de 5G (ciclones grandes ) até 2500 G
?para ciclones pequenos, apresentando a vantagem de operarem a temperaturas elevadas
(-1 000,00 C).
Admitindo uma suspensão gasosa constituída de partículas esféricas, submetida a
um campo centrífugo verifica-se que a partícula esta sujeita a duas forças:
FÃ Fc
Orofino Operações 1
-t 157
- UFPA ITEC FEO Operações 1 - Ciclonagem -oro fino(ufpa.br
No equilíbrio FA=Fc,ou:
3,r jU f D,, V, = M,, a (3) (Deduzida em Fenômenos de Transporte I)
3,r,u D Pp 2vDw2R
6 (4)
1'Rad
iang =WR
vl?"d - EL IRL R
,
(5)
l8ji
VR a Í (6)
G R
8.1 - CONFIGURAÇÃO
A configuração "LAPPLE" A SER ESTUDADA NESTE CURSO é a mais usual e
se caracteriza na determinação de suas dimensões através de relações baseadas no diâmetro
do ciclone De . O gás carregado com particulado é introduzido tangencialmente a altas
velocidades (6,0 —21 ,0 m / s ) pelo duto de entrada da alimentação de altura H e largura R,
provocando no sólido um movimento de rotação centrifugo descendente junto as
paredes do ciclone e após algumas voltas pelo interior do corpo cilíndrico de diâmetro D
Orofino Operações 1
158
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Ciclonagem -oro fino(J ufpa.br
Saída de gás
Hc
Corrente gasosa e
particulados
•—? Gás
e — 3W Partíct
Jc
Dc=Dc12
PartUrn1as
j Hc=Dc/2
BC Jc Dc/4
Lc = 2Dc
Sc=DcI 8
Dc Zc=2Dc
Orofino Operações 1
- 159
-
' UFPA ITEC FEO Operações] - Ciclonagem -oro fino(êjwfpa.b r
8.2.1 - NOMENCLATURA
= Diâmetro da partícula de corte que por ação centrfuga percorre
no ciclone a dis tan cia radial x em direção a parede lateral
Q0 =vazão da alimentação da suspensão gasosa.
R = Raio médio da espira na corrente
Tempo que a partícula gasta para percorrer a trajetória crítica (tempo
de residência da partícula)
ti? => Tempo de residência do gás
V. = Velocidade de alimentação do gás.
= Dis tan cia radial (trajetoria crítica percorrida pela partícula em direção
a parede lateral)
Orol9no Operações 1
160
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Cicionagem -oro flno(ÕJ,ufpa.br
V- Volume Ativo [M
tG
1?
(s)
=_ Vazão da a um entação rM 1
1-
Lsi
O volume ativo, é considerado o volume no qual ocorre a separação
Bc 12
Ttan
Lie
-
-
Orofino Operações 1
-' 161
UPPA ITEC FEQ Operações 1 - Ciclonagem -orofino(ê,ufpa.b r
ac=W 2 .R (io)
A velocidade tan gencial do Gás, é representada como:
(ingcncia/)
= W.R ' W = (11)
ac=L- (12)
=
/c (13)
v2
_pf)
R
t=t (14)
2.2t.R•Ng
= 2
(15)
V V. ,
P( •Ivop - tu
R
2kN
—p)=9.B.
B =PE.
2 - 9.D-. .,u
4.2.2r.5.Vç;.(pp - Pf)
2 - 9.D •ji
.(p - p f
Orofino Operações 1
162
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Ciclonagem -orofino(,ufya.b r
/D .p .
= 0,267. / / (16)
p)
Observações
1- O DpC pode ser calculado em função da largura BC do duto da alimentação e da
velocidade da alimentação VG, através da equação:
Dc =4 Bc
/
U
—V
4.B.p.
D,, =0,267. = 0,534. (17)
Vc.kPp_Pp) pPp)
= 3,50 (p
,Ll
R> (18)
—O,094
8.6 - EFICIÊNCIA DE CAPTAÇÃO
A eficiência da coleta, é obtida a partir de dados experimentais do diâmetro de corte
da partícula. Para ciclones do tipo LAPPLE, a eficiência de coleta é representada em
gráficos q x D, / Dc estando referenciados em literaturas
o Foust, Figura 22.11
o Gomide, v6, pp162
Perry, pp 20.85
Orofino Operações 1
u
-t 163
UFPA ITEC FEQ Operações] - Ciclonagem -oro/ino(ii,u(pa.br
Dp /D pc fl
0,2 4,0%
0,3 8,0%
0,5 20,0%
0,7 33,0%
1,0 55,0%
1,5 69,0%
2,0 80,0%
3,0 90,0%
5,0 96,0%
7,0 98,0%
10,0 99,0%
DPC
J
Orofino Operações 1
164
' UFPA ITEC FEO Operações] - Ciclonagem -oro finoç7iJ,ufya.br
Ti
113
12
TI'
r pJrt.
D 1 'DPC DP2/DPC DP3/DPC
Gráfico 1 11 x D/D.
Exemplo
Conhece-se
1. Distribuição granulométricada alimentação Dp e as respectivas porcentagens
retidas XR conforme quadro abaixo
DP Xg (X>Dp)
XRI a
XR2 b
bD3 X,3 e
cDp4 XR4 d
Orofino Operações 1
-é 165
UFPA ITEC FEQ Operações[ - Ciclonagem -oro flno(J,u(ya.br
2. Vazão do gás
3. 'Queda de Pressão AP ou perda de carga Hf
ETAPA 1
1.1 Determinação da velocidade do gás conhecendo a queda de pressão AP
Nmi Kg
AP => pascal = = Kg. --.--
= 2
M 5 m m.s
F. => Admensional
Kg
=> densidade do fluido =
M
N miKg
AP => pascal = -- = Kg. = 2
--.--
m s m m.s
H f perda de carga => m
Kg
densidade do fluido =>--
m
G => Gravidade => m
AP=
ETAPA II
Determinação do diâmetro do ciclone D
Q0 =V0 .H.B
Orofino Operações 1
4
4- 166
UFPA ITEC FEQ Operações] - Ciclonagem -oro flno(ÕJ,ufpa.br
= Vazão do gás
s
D
= altura do dutode a fim entação do ciclone =--'- m
- DDC
QG
ETAPA III
Determinação das dimensões do ciclone
Sc=D/8 De=DI2
Lc2Dc
B c Dc I4 Zc=2Dc
HcDc/2
ETAPA IV
Determinação do diâmetro de corte D pc do ciclone ciclone
O diâmetro de corte pode ser calculado através da equação
/ /
DPC = 0 (17)
' 267 •1J VG .(Pp —p,,) = °'5341J0.(
V p i9,)
ETAPAV
Construção da tabela 1,2,3 e 4
Orofino Operações 1
-t 167
UFPA ITEC FEQ Operações] - Ciclonagem -oro flno(di,u/j, a.br
Tabela 1
Dp XRA (X>D) D/ Dpc Eficiência Ti
a Df Dpc 11 1
b Dp2 / Dpc 9 2
D3 e D3/ Dpc 11 3
d D 4 / Dpc TI 4
Tabela 2
Distribuição Granulométrica das Distribuição Granulométrica das
Partículas Retidas pelo Ciclone Partículas NÃO Retidas pelo Ciclone
a.ij 1 1-a.-q i
2 1-b.11 2
C.fl 3 l-c.
4 4
Orofino Operações 1
168
UFPA ITEC FEQ Operações[ - Ciclonagem -oro flno(dJ,ufpa.b r
(1-cq3 )
(1-dt14 )
D2 132
D3 1h
D4 134
Etapa 1
Estimar uma velocidade de entrada da suspensão que deve estar compreendida entre
6,0 S Vo 5 21,0 mis, Sendo aconselhável iniciar com 15,0 mis
Etapa 2
Quando é desconhecida a eficiência, é necessário estabelecer um valor para esta
eficiência de coleta q estimada entre 90% < <80% (Tabela q x D, / D) ou
com auxilio de gráficos
Orofino Operações 1
-è 169
IJFPA ITEC FEO Operações 1 - Ciclonagem -oro fino(ÕJ,ufpa.br
Etapa 3
Obtendo-se a relação D / Dc e com o valor de D conhecido, calculamos valor do
diâmetro da partícula de corte Dc
Etapa 4
= [ 35 (P —p1)D] V
= \/10 if
Etapa 5
Determinação do diâmetro do ciclone
Dc = 4 BC Dc (diâmetro do ciclone)
Etapa 6
Checar a velocidade calculada e estimada, através da equação
= VGCCC ,C,,,adO c x B.
= .(Etapa 4)
= P_L(Etapa 4)
= QG
Orofrno Operações 1
170
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Ciclonagem -orofino(pfpa.br
Etapa 7
Com o maior valor de Dc definkfomaFrtapa.4, calculamos todas as dimensões do
ciclone tipo LAPPLE, em conformidade com a Figura 10
Etapa 2
Para rj = 87,0 % e com auxilio da Tabela 1, determinamos a relação D / Dc
2,0S D/Dc3,0
Adotamos D / Dc = 2,8
Etapa 3
Cálculo de Dpc
Orofino Operações 1
-t 171
UFRA ITEC FEQ Operações] - Cicionagem -orofino()ufya.br
Etapa 4
Cálculo da dimensão Bc
B. = [35 —p f )D C
Pf
Pfl =
CM
Ex Moi
R
E =1,Oatm
R=82,05
T = 323,0'K
MO/ar = 29,0
PxMoi 1x29
PçPar = = 1,lxlO
R 82,05x323 em 3
P )=(I,2-1,1x1o) CM
500" (. 1 , 0,i,,,
/ar = 0,019 C'p(Peny) = 1,9x10 4 E = 1,9x104 --
em.s
Etapa 5
Cálculo do diâmetro do ciclone Dc
D- =4B. =420,0 em
Orofino Operações 1
-è 172
UFPA ITEC FEQ Operações[ - Ciclonagem -oro uino(J,ufpa.br
Etapa 6
Checar a velocidade calculada e estimada
QG = V .H x B.
= = 420,0
= 210,0cm (Etapa 4)
2 2
= D. = 420,0
Br = 105,0cm (Etapa 4)
CONCLUSÃO:
Verifica-se que para a velocidade do gás estimada em 15,0 mis resultou uma
velocidade calculada de 1,36 mis , NÃO SATISFAZENDO A EXIGÊNCIA
PARA O PROJETO DA UNIDADE DE SEPARAÇÃO, E DESTA
MANEIRA DEVEMOS REPROJETAR UMA NOVA UNIDADE PARA UMA
NOVA VELOCIDADE ESTIMADA, MANTENDO A MESMA EFICIÊNCIA DA
COLETA FORNECIDA PELO PROBLEMA
r TENTATIVA
Observação:
Se a velocidade Vc aumenta, o diâmetro do ciclone De também aumenta
Etapa 1
m = 1U 3cm
Admitir G 1U,U
Orofino Operações 1
173
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Ciclonagem -oro fino(ôJ,ufya.br
Etapa 3
Cálculo de Dp
= 50,0pm 2 =318,87x10cm 2
= 17,857tum = 17,857x10 4 cm => DPC
2,8
Etapa 4
Cálculo de Bc
— = r3,489 xl,20x318,87 x10 8
' =
L ,u [ I,9x104
70,26 cm
Etapa 5
Cálculo do diâmetro do ciclone Dc
D =4B =280,0 cm
= 280,0
H. = = 140,0cm (Etapa 4).
= = 280,0
= 70,0cm (Etapa 4)
3,0x1 06
= 306,1 = 3,06
HxB 140x70 s s
P ; (Calculdo) = 3,06 .
V; (Estimado) = 10,0
Orofino Operações 1
-t 174
LJFPA ITEC FEQ Operações 1 - Ciclonagem -orofino(W,ufya.br
53,0 cm
Etapa 5
Cálculo do diâmetro do ciclone Dc
D =4B =212,0 cm
Etapa 6 Checar a velocidade calculada e estimada
QG = V .H x
D. 2120
H. == =106,Ocm (Etapa 4)
2
= = 212,0 =
53,0cm (Etapa 4)
= QG 3,0x106
v.
' HxB 106x53 ' s s
V ; (Calculdo) = 5,339 ¶
Orofino Operações!
-' 175
' UFPA ITEC FEO Operações 1 - Ciclonagem -oro fino(ÕJ,ufpa.br
Dc = 212,0 cm
Orofino Operações
4; 176
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Cic!onagem -oro fino(,ufpa.br
Nomenclatura adotada
H L - Perda de Carga [m]
G - Gravidade [mis2 ]
(20)
(2l)
2G
[pl
H1 =NK V (22)
2G[PHg j
Orofino Operações 1
- 177
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Ciclonagem -oroflno(d,ufpa.br
pG pG
1
ai' =H1
pG
HL = Perda deCargan»m
P=FcpG. (24)
Orofino Operações 1
a 178
UFPA ITEC FEQ Operações] - Ciclonagem -oro flno(ë)Afpa.br
m
G => gravidade --
5-
-Kg
AP => Queda de Pressão
ms 2
8.11 - CÁLCULO DA POTÊNCIA
Joule
POTÊNCIA ( = = ,AP (Pascal) xQ( Vazão) (-) (2
5 5
APx Q
"JIOIÕM&J (") =
75 x eff
eff = eficiência valor recomendado = 60,0%
Orofino Operações 1
-t 179
UFPA ITEC FEQ Operações] - Cíclonagem -oro fino(õ2,u(pa.br
Orofino Operações 1
180
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Escoamento em Meios Porosos -oroflno(êijifj'ctb r
CAPITULO 9
Orofino Operações 1
181
.- UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - orofino(ufpa.br
CAPÍTULO 9
O contato entre sólidos particulados e fluidos pode ser realizado de três maneiras
distintas.
9.1.1 - Leito Fixo
Os sólidos são colocados na câmara e o fluido escoa podendo ser em sentido
ascendente, ou não, com velocidades pequenas, de modo que as partículas permaneçam
imóveis. São aplicados para faixa granulométrica variando de 5,0 a 10,0 cm ou < 2,0 mm, e
apresentam desvantagem de possuírem baixas transferências de calor e massa.
Orofino Operações 1
-
. 182
UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - oroflnoW,ufya.br
Principais aplicações
-Colunas de destilação com recheios.
-Filtração
Orofino Operações 1
183
UFPA ITEC FEO Operações- Escoamento em Meios Porosos - orofino(W,ufya.br
Suspensão Diluída
Fluidização Incipiente
Orofino Operaçes 1
-' 184
UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos orofino(d,ufpa.br
-
Orofino Operações 1
-t 185
UFPA ITEC FEO Operações- Escoamento em Meios Porosos - oroflno,ufpa.br
(D
1 017
q => Velocidade superficial do fluxo do fluido= -
K
Viscosidadedo fluido
K=> Permeabililadedo meio
AR =' Pressão motora=>Queda de pressão
Orofino Operações 1
-é 186
UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos oro fino(ã,ufpa.br -
àP/L com q), ocorre para pequenas vazões (denominadas de região Darcyana)
A Figura 9.2 ilustra um escoamento considerado Darcyano onde o fluido
incompressível escoa através de um leito estacionário constituído de areia com espessura L.
Q (vazão volumétrica
q (Velocidade Superficial
- ....................
P1
1
...
oo 0 i
o000 ~ __P2
Figura 9.2
uu"
- Escoamento Darcyano
MJAI
L
.1-
Y=MX
M
REGIÃO DARCYANA
Eli
Orofino Operações 1
-é 187
UFPA ITEC FEO Operações- Escoamento em Meios Porosos - orotino(ã,ufpa.br
através de dados experimentais devido a equação de Darcy não ser aplicada. Sob esta
condição os AP/L obtidos experimentalmente apresentam valores maiores que os
previstos pela equação de Darcy, e a região é denominada de NÃO DARCYANA. O
comportamento não linear e a região não Darcyana esta ilustrada no gráfico AP/L x q
da Figura 9.4
VÃ! 111
VANA
Orofino Operações 1
-a UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - orofinoà,ufya.br
188
VP±pfG=q
AP =Mq+Nq2
(5)
o
OQ\
O(o 2
o\ c;10
Figura 9.5 - Percolação de um fluido através de um leito.
Volume de vazios V
=- (6)
Volume total = Volume do leito V 7 .
Vv = V, - 1C(.6I/dos) (7)
Orofino Operações 1
-é 189
?
UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos oro finxKduípa.br
-
(8)
S
o o
0 000
00o
L
o 0
o 00 o
00
Q=qxS
00
0 000
oOÀo
00 11
o of
o oo
~ 7q'
Figura 9.7 velocidade intersticial v
Orofrno Operações 1
é 190
UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - oro finmW,u[o a. br
Condições assumidas:
Orofino Operações 1
191
UFPA ITEO EEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - orof7no(ã ,ufpa.br
D=2R
P2
P1
se
Figura 9.8 - Escoamento de Fluido em Duto Cilindrico (Fluxo Viscoso)
AP 8pQ
Equação de Hagen Poiseulie (12)
L -
IsP 81u / / \ 2
L ,z.R4
.(V
j .).S .(V )2r.R
/
.
Orofino Operações 1
4 192
UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - oro/7no(,ufpa.br
___
AP 2u
3.,
8í .(v)= (v j » (1)
L - D2
RH = Raio hidráulico
Orofino Operações 1
-t 193
-• UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - oroflno(ã ufpa.br
Exemplo 1
Aplicando os conceito de raio hidráulico determine o valor do diâmetro equivalente
para dutos de secção quadrada.
L2 L
RH
- 4L - 4
Exemplo 2
Aplicando os conceito de raio hidráulico determine o valor do diâmetro equivalente
para dutos de secção circular.
R- ,r.R2
2ir.R - 2
Rq 4RH
Substituindo os conceitos de Diâmetro Equivalente Raio Hidráulico na equação 13
AP 32'flj'
.(v)
L D q2
AP 112.p 1 .
.(v)
L (4RH) 2
Ap 32.p. AP 2ji.
L R H2
AP 2p,. AP •/'j.
L R2 L R2
4 8
Orofino Operações 1
194
'I UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - oro fino()ufya.b r
representada como:
AP Pf
= --.(v) = > Equação deHagen Poiseulie (16)
/3
/1 = 8 Fator de forma do espaço para escoamnto = 8
Orofino Operações 1
- Is 195
UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - oro f7no(ã,ufpa.br
S Canal Dc=Rc/2
Vf
Vf
Orofino Operações 1
- 196
•. UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - orotino(W,ufpabr
1. Admitindo que o comprimento do duto seja igual ao comprimento dos canais, temos
R =2R 11
V
E~ f
AP-=
"' q (Modêlo de Capilarida de) (18)
L R,s
2
Orofino Operações 1
- 197
UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - orofinoØJ,ufpa.br
AP J'
—=--q => Equação deDarcy
K = R e
(19 )
/3
/3=2
Observação
A expressão (19), também pode ser representada através do diâmetro equivalente
dos canais (poros), onde:
Deq
4
Orofino Operações E
IJFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - oro fino(õijifpa.br
a=.4itx3 (24)
= (25)
Orofino Operações 1
- 199
:• UFPA ITEC FEO Operações- Escoamento em Meios Porosos - oro/ino(W,ufpa.br
Orofirio Operações 1
UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - oro fino('õ,ufpa.br 200
E
(27)
= (1-s)a
42rD
= (28)
V ,rD, D
6
A 6
a=—=_....... (29)
V çoD
e eç4
- (30)(
6(1—e) 6(1—e)
= 1,0 (Esférica)
0< p<l,O (Não Esférica)
Orofino Operações 1
- 201
UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - oro tino@ufpa.br
Equação (19)
RH (30)
94
Substituindo Rh (30) em (19)
2
e e
K=
6Ij—e) /9
/9=2
C3ÇDDJ:
K = 36(1 _g)2•fl (31)
______ - e3 - e3
K= - 2 (32)
36 \2 (1_e)2.fl / \ -
av2(1_e)2.fl
f í 1 (i—e).fl
tjoD)
Orofino Operações 1
___ 202
•. UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - orofino(d,ufpa.br
= D0 [6 VI
, 3
= Çfêra
=
Área da esfera que apresenta o mesmo volume que a partícula = r D ftrn =
=[;q 4,84
= ______ Dj
(1s)2a fi = O_s)236 (32)
/8=5,0
= g 3
Orofino Operações 1
-é
r.t UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - oro f7no,
Tdufya.br 203
AR 1L2f .
(34) ond
- D» j a- -
K
180(1_ c )2
PI L
>é (v) é
Qq Oro fino Operações 1
-t 204
UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - orofino(ê,ufpa.bt
Ecl = Ec2
Epotl = Epot2
Epressãol = Epressão2 + Hf
P1
pG pG
A]' =
(35)
PfG
9.10.1.2 - Aplicação da equação de Darcy para a Determinação da Perda
(36)
A]' = Lv2
(37)
pG D2G
PI L P2
Orofino Operações 1
- 205
8tW UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - orofinf4.ufpa.br
RH =
= 4 eço.D1,
D eq
D 4 eq.D
eq
6(1—e)
A!C L ) Kv
pG DCq 2G
4aPs3 .4
3L q2 (1_s)pf
ARe3 .çiD
ftErm (39)
=(1_4L2.pf
Orofino Operações 1
4 206
UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - oro fincX,ufpa.br
pVD
= => Escoamento em autos. (40)
,Lt
=P
Escoamento em meios porosos. (41)
S./J .(I - c).6
pDp
R* Ergum pjq1 ( 4)
d L4f .1 — e.
*= 150
* + 1,75 (43j
R e ERGUM
Orofino Operações 1
-t 207
UFPA ITEO FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos oro f7nc(d,ufpa.br
-
A]'
= q (44)
L K ERGUM
2 3
K = (ç, .D , )
150 (i— s)
Orofino Operações 1
* UFPA ITEC FEO Operações- Escoamento em Meios Porosos - oroflnoâ,ufpa.br
Em
AP p .( 1 - e) 2
+ 1,75 (45 )
3
L K ERGUM 9.D pe 1
g3
- Ç.D
KERGUM
150 (i—e
OBSERVAÇÃO
QUANDO EXISTIR POSSIBILIDADE DA DETERMINAÇÃO DO REGIME DE
ESCOAMENTO REPRESENTADO PELO NÚMERO DE REYNOLDS MODIFICADO
DE ERGUM (RC*ERGUM) É POSSIVEL UTILIZAR EQUAÇÕES SIMPLIFICADAS
PARA DETERMINAÇÃO DA QUEDA DE PRESSÃO POR UNIDADE DE
COMPRIMENTO DO LEITO, AS FAIXAS DE REGIME E AS RESPECTIVAS
EOUACÕES. SÃO MOSTRADAS NA TABELA ABAIXO.
TABELAI
Equações simplificadas para cálculo de AP /L, utilizando o método de
ERGUM ,e as respectivas faixas de aplicação
q+1,75 jq
<1000 [e3 o.D
[O - e)
R*ERGUM
>1000
TURBULENTO
AP
L
= 1,75
L e3 1 q2
Orofino Operações 1
-
A/' U f AP
q =>
L K L
AP =Mq+Nq2 (46)
L
K
N CPj
AP 1 C./JYf ,LJf
—x—=+-- (48)
ESCOAMENTO INCOMPRESSÍVEL
Orofino Operações 1
210
' IJEPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - oro f7no(,ufya.b r
(49)
GLIk K
G=pf q
Pf =flWdW
porosa
C - admencional
K - permeabilidade (L 2 )
'1
Orofino Operaçes 1
-4 211
UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - orofintXã,ufixi.br
Observação:
o A porosidade pode ser determinada experimentalmente através da
picnometria
• A permeabilidade (K) e o fator (e) são determinados experimentalmente
por permeatria através de varias medidas de vazão x queda de pressão.
9.14 - DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA QUEDA DE PRESSÃO EM
MEIOS POROSOS
1 1t1 h mau
Orofino Operações 1
-& 212
UFPA ITEC FEQ Operações- Escoamento em Meios Porosos - oro fino(W,ufya.br
P, =(Ptman_PrJGHmj
I'i2I
1 AP1_P2 =pj.G.HíI
Orofino Operações 1
- 213
UFPA JTEC FEO Operações 1 Filtração -oro/7no(ê,ufpa.br
CAPITULO 10
FILTRAÇÃO.
Prof. Dr. Cláudio Roberto Orofino Pinto
Professor Associado - UFPA
Orofino Operações 1
-t 214
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Filtração -oro flno(ãi),ufya.br
FILTRAÇÃO
10.1—INTRODUÇÃO
Filtrado
0 DO
____
Suspensão ° Op ---
Orof9ne Operações 1
- 215
UFPA ITEC FEO Operações 1 - Filtração -oro fino(2i,ufpa.br
Orofino Operações 1
-è 216
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Filtração -oroflno(flfpa.br
Fatores de Projeto
• Quantidade de matéria a ser operado.
• Concentração da suspensão da alimentação
• Grau de separação que se dejesa efetuar.
• Propriedades do fluido
• Regime de escoamento
• Custos
Orofino Operações 1
-t 217
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Filtração -oro fino(),u/j, a.br
Orofino Operaçôes 1
-t 218
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Filtração -Q(Qfino(ufpa.br
incompressível e ocorre formação de torta a lei de DARCY, pode ser aplicada, para a
determinação das quedas de pressão na torta (-AP ) e no meio filtrante (-AP m
,
) em
função da velocidade superficial (q), conforme ilustra a Figura10.2
q o
o A _
o ' Filtrado
>- ;- 0 0°
o
Suspensão
0
L(t) Lm
x
FIGURA 10.2 Queda de Pressão na Torta de Filtração e no Meio Filtrante
-
Equação de DARCY.
APJ
q AP = -- pjq (1)
L K
Para o meio filtrante, temos:
(L m
(2)
(3)
= Lm
+ AJ = i-i q
~ K,, K,)
(4)
(
(5)
Krn K,)
Orofino Operações 1
219
LJFPA ITEC FEO Operações 1 - Filtração -oro fino(ô.,ufya.br
Q=qA
0V
—=qA
ôt
1 a
1 (dv
q=—I—i (6)
Á di)
Fazendo 6 = 5
APj», j =
(7)
p(LDZJ ÁdtJ
K m K,J
I1(dv 1 4/3
- (8)!
Adt) í LL
ÇKm K,)
f
I 1 (dv 1 APr0,ai
ÁcitJ
KI
Orofino Operações 1
* UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Filtração -orofino(ê4ufpa.br
220
V= Volume de torta
o
00
V5= Volume de sólidos >OQ A
VL= Volume de líquido 0 000
Orofino Operações 1
221
UFPA ITEC FEO Operações 1 - Filtração -orofino(âufpa.br
CS = L,A(1—e)p5
(12)
AL I E p,+Vp1
Uma vez que a massa de filtrado é muito superior a massa de líquido retida na torta,
temos.
Substituindo em (12)
4A—e)p5
CS — (13)
Vp1
explicitando L t da equação 13
pIcs V
= (14)
p(1 — e) A
Substituindo este valor na expressão (9)
1 1 Tota/ = 1 TolaI
Ídhlfl (15)
Adty ('_p,C V Pf ( 1
+R,,) (p1 C)V
o,,(1—e) A K, p8 (1—e)
1
É representada como => a = (16)
PS K 1 (1—e)
Substituindo (a), da expressão (14) na expressão (15)
Orofino Operações
1
- 222
UPPA ITEC FEQ Operações 1 - Filtração -oro fino(ÕJ,ufpa.br
1 (dV) 1 = 1
(17)
1
aCs.+Rm
L K, PS (1– e) (PiCs)R1nJ /'
1(dv 1
(18)]
ALdIJ v
(aC.p1.—+R) Pj
(aC.p,.—+R,,,)dV= (19)
ÁPf
Condições de contórno
t=0 ='V=O
t=t =:V=V
r(a C.p,.-1+R)dV
=J' A APTw.1 di (20)
' II!
= A.APTQ ,,O 1
aC.p,.—+RV
m t x— (21)
2Á v
A.A/1t
(22)
2A v
Orofino Operações 1
223
tJFPA ITEC FEQ Operações 1 - Filtração -orotino(ã ufpa.br
tPf.aC.P1. .Py1?m
(23)
V 2A 2 .AF Q ,QJ
que sob a fomadjferencük podemosrepresentaz
At p,a C S . p1 .v •R m
AV - A 2 .AFÇ 2 A.AF Q , J/
At -aCÇpJp
V+ R (24)
AJ/ Á 2 APTO ,Q, ÁAP J ,,Q1
Observação
Os valores de V (volume de filtrado), são coletados a diferentes tempos de modo ques:
AV= V, -
At= t0 —t
v
O volume médio de filtrado e calculado como: V = "
- +vn+1
2
A maneira de calcular a resistência específica da torta (a) e a resistência do meio
filtrante (Rm) é através de método gráfico utilizando os valores médios onde
AtaCS.P,.pf_ •/LLf Rm
V+ Rm (25)
AV A 2 SP, A.APTO ,O,
Ji.
At
=
AV
A equação (25) representa a equação de uma reta onde:
AÍ
- => Ordenada
AV
Abcissa
M => CoeJlcient angular
N => Coeflcient linear
Orofino Operações 1
-t 224
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Filtração -oroflno(/ï,ufpabr
At/AI
L4
a CÇ.PI.J1 f
M Coeflcient e angular tg/3 = ==> a
A2
P Rm
N => Coeficient e linear =
A .AP 7 , 0,
Exemplo
Em um ensaio de filtração à pressão constante para torta incompressível obteve-se
os dados t x V conforme quadro abaixo determine os valores médios de At , AV, V
médio e itt/tV
V
o o
ti vi
t2 V2
t3 v3
t4 V4
t5 - V5
tn-i Vn-1
tn Vn
Orofino Operações 1
-t 225
UFPA ITEC FEO Operações 1 - Filtração -oro flno(ô4ufpa.br
1- Construção da tabela
V Ai AV v Ai
AV
o o - - - -
PJota-se
A
AV
t V e determina-se a e R.
Q= Constante=> Q= -
dV0= V
- => Cons tan te
eh t
A expressão (18), pode também ser escrita como:
Orofino Operações 1
* UFPA ITEC EEQ Operações 1 - Filtração -orofino(d,ufpa.br
226
V _______
Q=7= (26)
V R•fl
A
Rmjlf
b/ = p.a c.p, + •v (2
V=Q.t
02 Rm•/Jí
C.p1.2 22 +
A
(i
Multiplicando x -
t) '
Rm•Pf
Total =
pj.a c5.p1.%t+ Q
u u
TotaI
= Mt + N
Orofino Operações 1
-t 227
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Filtração -oro fino(,uípa.br
rg
1
GRAFICO 10.2 - Determinação Gráfica dos Valores de Rm e a à Vazão
Constante
K.AP
Orofino Operações 1
228
* UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Filtração -oroflno,ufpa.br
q 00
A
D000 ' Filtrado
>-
Suspensão
OR
P P' P1
AP TOTAL x i
Orofino Operações 1
é 229
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Filtração -oroflno(õ4ufya.br
Orofino Operações 1
a 230
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Filtração -oro fino(li),ufpa.br
t V At AV At/AV
ti Vi t2-ti V2-Vi (Vi +V2 )/2
t2 V2 t3-t2 V3-V2 (V2 +V3 )/2
t3 V3 t4-t3 V4-V3 (V3+V4)/2
t4 V4 - - - --
Orofino Operações E
231
S IJPPA ITEC FEO Operações 1 — Filtração -oro flno(,ufpa.br
At!AV
Mf.(a) CS•Pi• Coeficiente Angular => (a) para cada APTO /ai
A 2 .A]' b/O/
•Pr R 0
Coeficiente Linear
A.AP, 0,
Construir a tabela
a AP
al APi
a2 AP2
a3 AP31
Orofino Operações 1
232
UFRA ITEC FEQ Operações 1 - Filtração -oroflno(dufra.br
W--
JOgaF'totai
dV - 1 A.AP TO , C/
(31)
di Pr[KaAJCP
A
•V + R
1
Que permite correlacionar a queda de pressão com o volume de filtrado ou tempo de
filtração.
Orofino Operações 1
233
* UFPA ITEC FEQ Operações 1 — Filtração -oro finoØD,ufpa.br
tJgf/ = tf + td
PXX C.p1 .
BI=
2A 2 p
.p. R,,,
=
ttotat t.-td
Orofino Operações 1
-t 234
tJPPA ITEC FEQ Operações 1 - Filtração -oro fino(4ufpa.br
v= (33)
v
tr+td BIY 2 +B2J7 +td
No ponto onde a produção (W) é máxima, temos:
dW
dV
- v.u' — v'.0
512
dW = ( 1 +B,.V+tj—(2.B1.V+B,).V
dV (Bi 2+B2y+tj2
V2 =O
td - BI
td =B1 V 2 ótimo
VóI,rno = ( 36)
O; B, =>O
E o tempo ótimo de filtração pode ser representado como
Orofino Operações 1
- iê 235
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Filtração -oro flno(ufpa.br
= .B J'Ç;,j0 (38)
Vá =ã
B~fI (39)
ó/i,,,o
- -
(4Ø
-
- 2
t f + td E1 Ô/imo + E2 .V,,,,, + td
Jl7ó,irno = F______
àt
~fi- (41)
2t d +B2
Substituindo E 1 e E, em (41)
E = p.aC.p1.
2Á 2
E = •/4j R m
2
Á.A.,h,Q/
td
cs .p,.
N~j ,_ 2A2SP,
(42)
•JJfRm / td
= 2t + B,, = 2 •td +
p.a C.p,.
2A 2S"7otal
Orofino Operações 1
4 236
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Filtração -oro fino(ã)Átfpa.br
o o
o
Nomenclatura
N - Número de rotações do tambor / unidade e tempo-R.P.M; R.P.S; R.P.H.
- fração submersa do tambor.
Exemplo
= 90° – 1 = 90/3600 = 1/4
= 120° –I= 120/360 ° = 1/3
Definições
1. Tempo de um ciclo de operação
1
N
2. Tempo de filtração para um ciclo de operação
1 1
t =—xI=—
N N
3. Capacidade do Filtro Tambor Rotativo.
= Volume de Filtrado em um ciclo
- Tempo de um ciclo
Orofino Operações 1
237
— UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Filtração -oro flno(á)ufpa.br
= Volume de filtrado = V
- t ±
N
Q=V.N
N
A filtração sendo realizada a pressão constante é representada pela expressão
(23) na qual substitui-se o valor de V definido como sendo o volume de filtrado obtido
em um ciclo
dt (a).c5 .
j=_p [ • V+Rm ] (23)
dV A.APT O ,GJ Á
Integrando
L Mf r(a).c.p,
(43)
V Á •V+Rml
fL = IJjr r(a).c.p,
Y+R m J (44)
V A.POLQIL A
1
/i! 1(cS.P12+R
A N 1 (4
1 = PfrK.CP, Q
(4®
Q A
Orofino Operações 1
- 238
UFPA ITEC FEQ Operações 1 - Filtração -oroflno(W,ufpa.br
Pf _ R
(47)
Q Á J N
m
Observação
Dado Q e N transformar para
v=N
1•
' N
Aplicar na equação 45 e continuar o problema normalmente
Orotino Operações 1
4 239
UFPA ITEC FEQ - Fluidização - oro fino(ãufva.br
CAPÍTULO 11
FLUIDIZAÇÃO.
Prof. Dr. Cláudio Roberto Orofino Pinto
Professor Associado - UFPA
Orofino Operações 1
* UFPA ITEC FEQ - Fluidização - oro fino(4ufra.br
240
CAPÍTULO 11
FLUIDIZAÇÃO.
Em 1942, o cracking catalítico do petróleo nos U.S.A., apresentava uma capacidade de produção
de 40.000 barris, essa produção no fim desta década (1948), apresentou uma produção de 100.000 barris e
a aceitação por parte da indústria da operação unitária, denominada de fluidização ficou evidenciada,
apresentando características favoráveis, e tornando esta operação como sendo de aplicação prática em
diversos ramos industriais como: Petroquímicas (reações catalíticas), Processos de secagem de sólidos,
Rccobrimentos, Metalurgia extrativa, Granulação de sólidos etc.....As principais aplicações já estudadas
ou em estudo podem ser representadas como: [Enciclopédia: Manual do Engenheiro —Volume 31
• Oxidação do naftaleno
• Reação de Fischer-Tropsch para fabricação da gasolina sintética
• Redução de minerais
• Purificação de gases.
• Secagem de sólidos finamente divididos.
• Coleta de poeiras e névoas.
• Carbonização.
• Catálise.
Orofino Operações 1
-4 241
UFPA ITEC FEQ - Fluidização - oro fino(à)ufra.br
ativos ou de regiões estagnadas, proporcionando também um maior contato superficial entre o sólido e o
fluido favorecendo a transferência de massa e calor, e as principais aplicações de leitos fluidizados podem
ser discriminados como [MOREIRA,F. &P.M.REGINA- UFSC] :.
1- REAÇÕES QUÍMICAS;
1 .1-Catalítica
1.2-Não catalítica
1.2.1 - Homogênea
1.2.2- Não homogénea
2-CONTATO SÓLIDO - FLUIDO.
2. 1 -Transferência de calor
2.2-Para o leito ou do leito.
2.3-Entre gases e sólidos
2.4-Controle de temperatura.
2.5-Entre pontos do leito
2.6-Mistura de sólidos
3-MISTURA DE GASES
3.1- Secagem
12-Sólidos
3.3-gases
4— ACREÇÃO (?)
5- COMINUIÇÃO
5. 1 -Classificação
5.2-Sólidos
5.3-Gases
6-ADSORÇÃO- DESSORÇÃO.(?)
7-TRATAMENTO TÉRMICO
8-RECOBRIMENTO.
11.2 - VANTAGENS E DESVANTAGENS
11.2.1 - VANTAGENS.
Devido a operação apresentar um contato global sólido - fluido muito eficiente, apresenta as
seguintes vantagens:
1. Área Superficial Elevada, favorecendo a transferência de calor e massa.
Orofino Operações 1
242
* UPPA ITEC FEQ - Fluidização - oro/mno(õi,ufpa.br
2. Velocidades de reação elevadas , quando comparada com leito fixo devido a ausência de
gradiente (Uniformidade do leito)
3. Aumento dos coeficientes de transferência de calor e massa, devido a condutáncia e
uniformidade da temperatura.
4. Coeficientes de calor entre leito e paredes do equipamento ou tubos são extremamente
favoráveis.
5. Facilidade de escoamento em duros devido o sólido apresentar comportamento semelhante
ao fluido
6. Favorecimento de transporte de energia devido a fluidez.
11.2.2 - DESVANTAGENS.
Por também apresentar um contato global sólido- fluido muito eficiente, apresenta as seguintes
desvantagens:
1. Perda de carga maior quando comparada com o leito fixo, necessitando de elevada
velocidade do fluido ( aumentando o consumo de energia.)
2. Impossibilita manter um gradiente axial de temperatura e concentração, impossibilitando o
favorecimento de uma reação específica no caso de reações múltiplas.
3. Atrito severo, resultando na quebra de partículas com produção de pós, havendo
necessidade de reposição constante, além da necessidade de equipamentos de limpeza de gases na saída
do leito, encarecendo o processo.
4. .Erosão do equipamento devido ao atrito.
5. Tamanho do leito maior quando comparado com o leito estático, devido a expansão
6. Dificuldade da determinação do tempo de residência médio, não sendo possível a
prefixação da posição da partícula.
11.3 - TEORIA DA FLUIDIZAÇÃO.
Quando a velocidade de um fluido ao atravessar um leito de partículas sólidas com uma
velocidade constante, de modo que estas partículas permaneçam imóveis (leito fixo ou estacionário) o
fluido perde pressão devido ao seu atrito com as paredes das partículas e do equipamento. Esta
perda denominada de perda de carga pode ser representada pelas equações de Darcy, Karman-Kozeny,
Ergun etc. .sendo proporcional ao aumento da velocidade de escoamento até atingir o ponto de flutuação
das partículas no qual o leito passa a ser denominado de leito fluidizado e o fenômeno de fluidização.
No ponto de fluidização, a queda depressão ocasionada pelo atrito do fluido com as paredes dos
recheios (desprezando as paredes do câmara) devido ao escoamento ascendente do fluido no leito, se
Orofrno Operações 1
243
UFPA ITEC FEQ - Fluidização - oro fino(ã,ufpa.br
iguala ao peso do próprio leito e a velocidade passa ser denominada de velocidade mínima de fluidização
q,nç.
11.3.1 - CÁLCULO DA QUEDA DE PRESSÃO NO LEITO.
1
Fa =Arraste EEmpuxo
2 o o o)
L
fi
ti
P = peso
PESO
P=E+P (1)
P—E=F0 (2)
P=M.G=M =M (3)
Fa = Ps —p)(1-4L.s.G
(
(11)
Orotino Operações 1
244
* UFPA ITEC FEQ - Fluidização - orofino('üufpa.br
(12)
Substituindo (11) em (12)
F (p5 —p)(1-4.Ls.G =(p
g —p)(1-4L.G (13)
AP 1 = AP, + (19)
Substituindo (14) e (17) em (19)
Orofino Operações 1
-' 245
UFPA ITEC FEQ - Fluidização - oro/ino(ui,ufpa.br
O e API., = AP ,
L => Lrnr
AP => A]
Substituindo estes parâmetros na equação 23, obtemos a expressão para determinação da perda de
pressão sob condição mínima de fluidização HETEROGENEA
R.
Orofino Operaçâes 1
246
LJFPA ITEC FEQ - Fluidização - oroflno(),ufpa br
SSr
Orofino Operações 1
247
UFPA ITEC FEQ - Fluidização - orofino(W ,uffla.br
Referencias bibliográficas para a determinação da r.f coletados por LEVA estão dispostos em
fGomide Reynaido pg 247 V.11, e outros autores como.
Mc Cabe
Vian
Brown
mf
Dp (ifl)
L
et
e f (L)
1,0 - Altura do leito fixo
O (ou seja: não apresenta vazios) denominado de leito compacto
S A.rea do leito.
V = LO S
=1— Jç 1_ii1_A (29)
VTOIa/ L.S L
=L (1—e)
k 1__(3O)
Iquabindo Lo, temos:
Orofino Operações 1
-4 248
UMA ITEC FEQ - Fluklização - oro fino('ã,ufpa.br
L(1-c)=L,,, (1-s,,,)
Generalizando:
.................. ......... =Lmí (1mf) (31)
Observação
Na equação 23 substituindo:
Demonstra que aplicando qualquer condição acima da condição de fluidiza cão mínima as
equações 23 e 32 se igualam.
Orcfrno Operações 1
249
UFPA ITEC FEQ - Fluidizaçáo - oroflno(&ufpa.br
AP ,
150.(1—e)2 .p f
+ 1,75. (1—e )Pf q 2
e 2 .(ç,.D 1,) 2
Ap
Iqualando da equação (34) com a equação (33)
)2.21
iso.(i - 6mf 1,75 (1— s) 2
(1— », - pf)G = •qf + •qf (35)
e 2 (,.D 1,) e/ (9.D)
15 O.(1— s) +Pf•DP•q
+1,75. .q (36)
Smjr.041t-
Observações
As equações 34, 35, e 36 representam equações gerais para a estimativa de
A velocidade mínima de fluidização também pode ser determinada através do NÚMERO DE REYNOLD
ODIFICADO DE ERGUM
Por definição
= Pf .(ÇO.D )q mf
Re m! (37)
1s f
Orofino Operações 1
250
UFPA ITEC FEQ - Fluidização - orofino(2i,ufpa br
Pmf (1tm» 2
TURBULENTO = 1,75 3 •q f
Reç>lOOO L mf 6mf (ça.D)
1
14 e
i—e» J 11
Ø.e 3
Substituindo em (39)
Orofino Operaçes 1
251
* UFPA ITEC FEQ - Fluidização - oroflno(á,ufpa.br
AP c
F p
'4!
O qltlç (q) R e
Orofino Operações 1
252
* UFPA ITEC FEQ - Fluid!zaçâo - oro fino(â)ufpa.br
. Inexistência de bolhas
. Densidades do sólido e do fluido apresentam valores próximos, necessitando de baixas
velocidades de escoamento. Daí o movimento das partículas é regulares..
• Velocidade de escoamento do fluido baixa, resultando no número de Reynolds
<20, justificando a aplicação do primeiro termo da equação de Ergun.
ø2D(p —pG
[ 8 1 mf
(39)
qP,
= ' 50 P t(1 _tmf)i
11.6.2- PREVISÃO DE CORRELAÇÃO PARA FLUIDIZAÇÃO HOMOGÊNEA
(Adaptado de anotações de aula Profa. MEURIS - UNICAMP
A velocidade de escoamento esta associada com a velocidade terminal da partícula, e a correlação
mais usual é a de RICHARDSON E ZAKI, onde
= f.(Re, 2 -,e)
q=4511 (4Q
VT
q => Velocidade sup erficialdofluido
r'. => Velocidade terninal da partícula isolada.
p..q.D '°
Re,, = (41)
JUf
Orofino Operações 1
253
UFPA ITEO FEQ - Fluidização - oro fino(üufpa.br
Se:
1rl
[p,s - P
JLJ
¼ Dc
>100 Fluidização Heterogênea. (49)
Origem do jorro
Fase central
Leito formado
Fase anular
P1 Base cônica
Alimentação
gasosa
AP r
rÁ
qmi q
FIGURA 4 - Representação da Queda de Pressão x Velocidade em leito de Jorro.
Orofino Operações 1
255
UFPA ITEC FEQ - Fluidização - oroflno(ã,ufra.br
APmax é um dado importante para projeto de bombas e sopradores, podendo ser utilizado o by-
pass.e o para o cálculo da vazão assumir que:
q projeto >q mf
11.7.1 —APLICAÇÕES DO LEITO DE JORRO.
a)-Secagem
o Região de jorro, (central) - Convectiva
o Região anular Difusiva.
-
b)-Aquecimento e resfriamento
c)-Granulações de pastas ou soluções.
• Sangue de animais abatidos (bovinos)
d)-Recobrimento de partículas.
o Comprimidos,sementes e fertilizantes.
Nomenclatura adotada.
Orofino Operações 1
-& 256
UFPA ITEC FEQ - Fluidização - orofino(ã,ufpa br
A.
2 = 0,205.-- ' Fator de forma da partícula
P7
Hmáx, APmáx
J3
ÂWHUR — GISHDER := [ r2.aH.(Ps — P (50)
D. D L Pj
, -' 0,82
( H
WANG — FYANG : [R = k. Re •{t[f} (51)
•L-b-J
P .q.D1, = P .VT .D
Re = ReT (52)
Pj
Orofino Operações 1
* UFPA ITEC FEO - Fluidização - oro/ino(ã,ufra.br
257
0'
7,68.
Ap1.0, (11)
' '0,33
(53)
Hpb G
(Re) o"
Leito cônico
8
HMAX
LEFROY E DAVIDSON: = 0,192.D.L (54)
0,75
HMAX Dc
M4LEK E LU: = 0,105 (55)
1DP J 1D,) p
Leito cônico
1,2
H.Ph.G DJ )
Orofino Operações 1
-4 258
UFPA ITEC FEQ - Fluidização - orolino(jufpa.br
Orofino Operações 1
- 259
UFPA ITEC FEQ - Conversão de Unidades - orofino(â,ufra.br
CONVERSÕES DE UNIDADES
mícron (ji) = 10 6m
Comprimento milimícrol? (mit) = 10 9m
(L) ângstron (A) = 10 1m
ft = 12in = 30,48cm
in = 2,54em
m = 39,32in = 3,28ft
milha = 1,609Km
Área (A) ft2 = 144in2 = 929cm2
= 10,7611 2 = 104cm2
L =103cm3 = 61,02in5 = 0,03532ft3
Volume (V) m3 = 103L = 35,32ft3
ft3 = 7,481 US galão = 0,02832m3 = 28,32L
US galão = 231in3 3,785L
galão imperial = 1,201 US galão
12.2-MASSA
12.3 - VELOCIDADE
lb/ft3 16 1,6.10_2 1
12.5- FORCA:
12.7- POTÊNCIA
7 Kcal /
X
W KW cv hp KJIh KJ/min KcalI Kcal/s
min
W 1 iW 1,36.1W3 1,34.1W3 3,6 0,06 0,8598 1,43.10_2 2,39.1W4
KJIII 0,278 2,78.10- ' 3,78.1W 3,73.1W' 1 1,7.10r 2 0,239 3,98.1W3 6,64.1W5
Kgf.m/h 2,7.10-3 2,7.1W6 3,7.10_6 3,65.10- 9,81.10-3 1,63.10 - 2,34.10-3 3,9.1W5 6,5.10-
Observação:
w
1 =10
em.' C ia° C
Viscosidade
iStoke (St) = Cm 21s = 102 centistokes (cSt)
Cinemática lft2/sec = 92900 (cSt) = 0,01 (St)
K=°C+273,15
R = °F + 459,67
= — (°F — 32)
Temperatura
°F = 0 C +32
5
106
Kgf.h/m 353,04 .103 353,04.102 127,09. 3600 1 23730 737,28
dina•s g
(P)* Poise =
em 2 em•s
UPPA -JTEC-FEQ
Elaborada PROEMARCUS VÍNICÍUS (Fenómenos de Transportei)
Adaptada PROFOROFINO (Operações i)
Orofino Operações 1
si
-
o
o' ut
'?
-
'7
'
00
c, - • -
o
e)
lo
e,
e,-
o
o
o
N N en in
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— - - —
1 b'qbb
O -
6
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1.
- — ti
• '7 - - - - -
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o
'O e,
O o
w
L1
o 'o
w
1-
4
0
IJ-
- o',
1
o
1
O o o e o 2• b e b
E
—
—
—
-. — - - - - -
'o 0 OtS 'o ei 'e
ci
44,
- 00
"lo
—
liII "¼
5 o' tO
t E -
o
o
'6
)fl
N 100
—
-ã 267
UFPA ITEC FEQ Transformação de Unidades -orofino(W,ufpa.br
PM
1
P=p .Ri
GMOL
P.MOL
= R.T
PMOM
Ri
- 3
Para obter a densidade do gás em (g/CM ) utilize as unidades:
P - atm
Mol=PM=g
R=82,O5
T= ° K
UFPA—JTEC—FEQ
Elaborada PROF.MARCUS VINICIUS (Fenômenos de Transporte!)
Adaptada PROFOROFINO (Operações])
Orofino Operações 1
Temperatura de bulbo úmida - tf - (°C)
ro N) N)
O) CO w Z M CO o r'. a M CO o
-à
LI'
Qn
c
N
rTI
-r11
Lri
rn
(t
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11
EHil
Lii
ÇA
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ÇA
5?LÍ
- -
/
/
Á0V0/Tfl7fl4TT
j 1(0
() - - op!wn oqnq ep eiriieiadwei
DIAGRAMA DE SELEÇÃO - Série DC
• \\
\I'\N\
1 //////
• •H •
flhÍJntIIcVflrqiiIfltflvuIitc4t.juJiibt]Mt*
1 - Carcaça e Piscina: Construídas em íiberglass na cor 4 - Distribuição de.Agua: Tubos de PVC. e bicos
verde. Para montagem e manutenç3n das partes internas, pulverizadores de polipropileno.
existe unia porta de inspeçdo. Parafusos (J€Y aço
5 - Enchimento: Tipo grade injetado, perfil °Munters
inoxidável,
modificado, de poflpropileno.
2 - Ventilador Centrífugo: De dupla aspiraç5o tipo tsírocco'
& - Acessórios:
baixo nível de ruído e auto rendimento, fabricado em
- Abafadores de ruído
chapa de aço protegida com epoxi, ou íiberglass.
Ligações elásticas das entradas de ar da Torre a czolais
Acionamento por poItas e corretas.
- termostatos
3 - Eliminador de Gotas: De dupla passagem, tipo
'chevrorf, injetado em polipropileno.
-- REPR[SLNTIN1E — — — — — — — — — — — — — — — — — — —
caravela Uda.
indústrias Caravela
Rua Moacir da Silveira, 12
Santana de Parnaiba - SP
Cep 06500-000
Tel/Fax: (11) 4151-2206 / 1478
E-mail: torre.caravela©attgIobatt
Site: www.torre.caraVela.c0m'
Aspiração do ar em contra corrente;
Totalmente desmontáveis;
• Modelos com nível de ruído standard, ou
silenciosos equipados com abafadores de ruído
(foto ao lado);
o Fácil manutenção e limpeza;
Motor elétrica TFVE, IP(W) 55, classe B Ferro fundido Abafador de ruídos Polipropileno
Ferragem interna Zincadaa fogo Antigoteira (eliminador de gotas - foto 1) Polipropileno
Hélice axial, com passo regulável, perfil airfoil Fiberglass Enchimento (foto 3) Polipropileno
Difusor Fiberglass Oistnbuição de agua RC
Corpo da. torre Fiberglass Bicos de pulverização tipo multiplate (foto 2) Polipropileno
Piscina Fiberglasa
ll/'
Motor
IF----1J
Redutor de Velocidade
o
C)
81/9 2.870 aüso 1 3.250 3.540 800 490 1950 1.750 13,100 3990 8 10 2.000 6.500 10 7,5
8112 2870 3,050 13.250 35401 800 490 1950 175013100 39901 8 10 2300 7000 10 7,5
81/15 2870 305013250 í 3540 800 1, 490 1950 t1750 3100 3990 8 10 12600 75001 10 75
100/9 317033703570 3560 800 510 1950 [1750 13100 4010 8 10 3000 8300 1 125 75
100/123170 3370 3570 3560 800 510 1950 1750 i 3100 4010 8 10 3300 8700 125 75
100/15 31703370 3570 3560 800 510 1950 1750 31004010 8 10 3400 9100 12,5 75
129 3450,3650 3850 3560 800 520 1950 2000 3100 4010 10 12 3600 10100 20 10
121112 3450 365013850 1 3.560 600 520 1950 2000 13100 40101 10 12 3900 110.500J 20
1
1950 20003100 4010 10 12 4100 110.900 20 1
121115 3450'3650 3850 3560 800 520
Representante
(5&uMé&
INDÚSTRIAS CARAVELA LTDA.
Rua Moacir da Silveira. 12- CEP: 06500-000
Santana de Parnaiba - SP
TelJ11)4151-2206-Tel(fax:(11)4151-1478
E-mail: torre. caravela @ attglohaLnet - wwwdorre-caravela.com.br