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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

CURSO: LICITAÇÕES E CONTRATOS P/MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO


CARGO: ANALISTA - PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO (CARGO 8)
AULA DEMONSTRATIVA – PROF. CARLOS BANDEIRA
_____________________________________________________________

I - APRESENTAÇÃO
Olá! Muito prazer, meu nome é Carlos Antônio Corrêa de Viana
Bandeira.
Sou Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
(PUC-SP), em 1994, e cursei Economia Moderna pela George Washington
University (GWU), em Washington, D.C., Estados Unidos da América, em 2008.
Já fui Advogado atuante na Área Cível e Empresarial, Juiz de Direito, Juiz
Eleitoral, Procurador-Geral Adjunto da Fazenda Nacional Substituto,
Coordenador-Geral Jurídico da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN),
Palestrante de Cursos de Formação de Procurador da Fazenda Nacional e
Conselheiro Fiscal de sociedades de economia mista do governo federal.
Atualmente, com muita satisfação, sou Procurador da Fazenda Nacional e
Professor do Ponto dos Concursos!
Por tudo, devo constante gratidão a Deus! E quero dizer que será uma
grande honra estudarmos juntos em nosso CURSO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS
PARA O CARGO DE ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO, EM TEORIA E
EXERCÍCIOS COMENTADOS!
Apresentaremos teoria, em uma linguagem técnica bem acessível, e
estarão disponíveis questões, preferencialmente do Centro de Seleção e de
Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CESPE/UnB), com
comentários necessários (para conhecer o estilo da banca!). Também
apresentaremos boas questões de OUTRAS BANCAS (para aumentar a
abrangência do estudo!) e também algumas QUESTÕES DE AUTORIA
PRÓPRIA (para aumentar ainda mais o alcance de nosso curso!).
Para maiores informações sobre o concurso, acesse o site do CESPE no
seguinte link: http://www.cespe.unb.br/concursos/MPU_13_2/.

II – MATÉRIAS DO CURSO
Nosso curso seguirá o edital publicado. Veja bem que a matéria de
licitações e contratos (Lei no 8.666) será cobrada para:
⇒ todos os cargos de Analista (cf. Noções de Direito Administrativo,
do edital);
⇒ todos os cargos de Técnico (cf. Noções de Direito Administrativo,
do edital).
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CURSO: LICITAÇÕES E CONTRATOS P/MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO
CARGO: ANALISTA - PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO (CARGO 8)
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Em especial, preparamos este curso para o CARGO 8 DE ANALISTA,


com as matérias de licitações assim previstas no edital:
“CARGO 8: ANALISTA DO MPU – ÁREA DE ATIVIDADE: APOIO
TÉCNICO-ESPECIALIZADO – ESPECIALIDADE: PLANEJAMENTO E
ORÇAMENTO: (...). III LICITAÇÕES: 1 Modalidades de licitação, dispensa e
inexigibilidade. 1.1 Lei no 8.666/1993. 2 Administração de contratos. 2.1
Características do contrato administrativo. 2.2 Formalização e fiscalização do
contrato. 2.3 Aspectos orçamentários e financeiros da execução do contrato.
2.4 Sanção administrativa. 2.5 Equilíbrio econômico-financeiro. 2.6 Garantia
contratual. 2.7 Alteração do objeto — acréscimos e supressões. 2.8
Prorrogação do prazo de vigência e de execução. 2.9 Contratos de
terceirização — cautelas em relação à responsabilidade trabalhista.”

Apresentaremos os assuntos da seguinte forma:

Aula 00: Lei no 8.666: Introdução + Princípios Básicos (Início).

Aula 01: Princípios Básicos (Continuação). Sigilo na Apresentação de


Propostas. Adjudicação Compulsória ao Vencedor. Objeto da
Licitação.

Aula 02: Exceções Legais ao Dever de Licitar: Licitação Dispensada;


Dispensa de Licitação e Inexigibilidade de Licitação.

Aula 03: Fases Interna e Externa das Licitações.

Aula 04: Modalidades. Tipos de licitação. Obras e serviços.

Aula 05: Anulação e Revogação de Licitação. Recursos


Administrativos. Contratos Administrativos.
\

Aula 06: Aspectos Penais da Lei no 8.666. Sistema de Registro de


Preços (já de acordo com o atual Decreto no 7.892, de

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2013).

Aula 07: Contratos de Terceirização: Cautelas em relação à


Responsabilidade Trabalhista.

Aula 08: Simulado com questões comentadas.

Aula Modalidade Pregão (Lei no 10.520, de 2002).


Extra:

III - MÉTODO DE ENSINO E DICAS DE ESTUDO


As aulas serão divulgadas de acordo com as regras do Ponto dos
Concursos (www.pontodosconcursos.com.br), com parte teórica, exercícios
comentados (para fixação!), exercícios repetidos (para treinamento!) e resumo
(para revisão!).
Além da teoria sobre os temas propostos, como já falamos, serão
apresentados exercícios comentados:
⇒ aplicados pelo CESPE (para conhecer a banca!);
⇒ aplicados por diversas bancas (para ampliar o alcance do estudo!); e
⇒ criados especialmente para o curso (também para aumentar a
abrangência do estudo!)!

O estudo com questões é um excelente método que ajuda a fixar a


matéria em nossa memória! Já funcionou comigo, graças a Deus! Adianto
também que há questões que foram desmontadas, com vistas a atender às
necessidades didáticas deste curso.
Chamo a atenção já para a nossa Aula Demonstrativa, pois contém
informações importantes que já foram questionadas em diversos concursos
públicos! Em verdade, somente encontramos uma questão da matéria de hoje
aplicada pelo CESPE! Vai que a banca se inspira nessa matéria para o próximo
concurso!

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Importante saber que uma parte da Constituição Federal aborda alguns


assuntos ligados à matéria! Em momentos certos do curso, faremos os
comentários pertinentes.
Além dos conceitos e dicas a serem ministrados nas aulas, aconselho
prestar bastante a atenção na “lei seca”, pois seus termos são muito usados
em provas.
Muito bem! Qualquer tipo de dúvida ou comentário, sinta-se à vontade
para se dirigir ao espaço destinado à nossa aula, no forum de dúvidas, por
favor. Ou, se preferir, entre em contato conosco, escrevendo para
carlosbandeira@pontodosconcursos.com.br, que teremos o maior prazer em
responder às mensagens.

IV - SAUDAÇÕES
Portanto, esse é o nosso convite para caminharmos juntos com a matéria
de Licitações e Contratos em direção ao concurso do MPU!
Desejo-lhe pleno sucesso, felicidades e muito boa sorte nos estudos!
Abraços,
Carlos Bandeira

AULA DEMONSTRATIVA - TEORIA


Alcance da Lei no 8.666. Dever de licitar.
Competência legislativa. Procedimento
vinculado e ato administrativo formal. Tríplice
finalidade. Princípios Básicos (início).

1. ALCANCE DA LEI DE LICITAÇÕES E CONTRATOS

Nossa aula de hoje será sobre licitações!


Devemos saber que, via de regra, cada órgão da chamada “máquina
governamental” de qualquer esfera pública do Brasil precisa fazer licitação,
para poder celebrar contratos com terceiros, visando suprir as necessidades
próprias e da coletividade, adquirindo ou vendendo bens, ou contratando a
execução de obras e serviços diversos.

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O fundamento para licitar está no art. 37, inciso XXI, da Constituição


Federal (CF), mas o principal diploma legal que rege essa matéria, com
“status” de “NORMAS GERAIS”, é a Lei de Licitações e Contratos (LLC),
Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993.

LLC:
“Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e
contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de
publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos
órgãos da administração direta, os fundos especiais, as
autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as
sociedades de economia mista e demais entidades controladas
direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios.”

2. DEVER CONSTITUCIONAL DE LICITAR

Detalhe importante que você precisa lembrar sobre a matéria: a


Administração Pública em geral possui o dever constitucional de
licitar. Trata-se de uma obrigação prevista no art. 37, inciso XXI, da CF.

CF:
“37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:
....................................
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras,
serviços, compras e alienações serão contratados mediante
processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a
todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de
pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da
lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e

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econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.”

Essa regra constitucional possui exceção?! Sim! As exceções devem


estar descritas EM LEI, como diz o próprio inciso XXI do art. 37, da
Constituição!

ATENÇÃO: quando a lei autorizar a contratação sem licitação,


estaremos diante das chamadas CONTRATAÇÕES DIRETAS!
 Ex.: o art. 24, da LLC, descreve, expressamente, hipóteses de
dispensa de licitação, dentre as quais: “III - nos casos de guerra
ou grave perturbação da ordem”.
 Outro exemplo: o art. 25, da LCC exemplifica hipóteses de
inexigibilidade de licitação, que são situações em que a
competição é inviável (impraticável).
CUIDADO: licitação dispensada ≠ licitação dispensável ≠
licitação inexigível!
⇒ Licitação dispensada: o legislador eliminou a necessidade de
licitação em algumas situações.
⇒ Licitação dispensável: a competição é possível, mas a lei
admitiu a dispensa em certos casos.
⇒ Licitação inexigível: a competição é inviável (impossível).
Obs.: no decorrer do curso, você irá receber material mais
detalhado sobre as hipóteses de contratação direta!

EM RESUMO:
• PRINCÍPIO DO DEVER CONSTITUCIONAL DE LICITAR serve
para todos os entes da Federação (União, Estados, Distrito Federal
e Municípios), inclusive para as respectivas Administrações
indiretas!
• ALCANCE: obras, serviços, compras e alienações.
• EXCEÇÕES: a LEI pode fazer exceções a esse princípio!

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3. COMPETÊNCIA LEGISLATIVA

Agora, quero voltar à Constituição Federal para lhe falar sobre o tema de
competência legislativa em matéria de licitações e contratos!
Detalhe importante que você precisa compreender é que não é somente
a União que pode legislar sobre licitações e contratos, já que os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios também podem editar leis sobre esse
assunto!
A seguir, preparei uma lista para você guardar sobre competência
legislativa, em matéria de licitações e contratos:
• UNIÃO: possui competência para legislar sobre normas gerais de
licitações e contratos em todas as modalidades, para as administrações
públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, inclusive em relação às empresas públicas e
sociedades de economia mista (art. 22, XXVII, da CF).

CF:
“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
....................................
XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as
modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e
fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido
o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de
economia mista, nos termos do art. 173, § 1o, III;”.
LLC:
“Art. 118. Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as
entidades da administração indireta deverão adaptar suas normas
sobre licitações e contratos ao disposto nesta Lei.”

• ESTADOS: podem legislar sobre questões específicas de licitações e


contratos, por delegação da União. Essa delegação somente pode ser dada
por meio de lei complementar (art. 22, parágrafo único, da CF).

CF:

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“Art. 22. ........................................................................................


..................................
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a
legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste
artigo.”

• ESTADOS: ainda podem editar as chamadas normas complementares


às normas gerais da União, sobre a mesma matéria, valendo-se da
competência prevista no art. 24, § 2o, da CF. Cuidado para não confundir
norma complementar com lei complementar! São coisas diferentes! A
norma complementar estadual irá tratar adicionalmente sobre o assunto
já legislado pela esfera federal, sendo que lei complementar é um tipo de
lei com quorum especial.

CF:
“Art. 24. ........................................................................................
..................................
§ 2o A competência da União para legislar sobre normas gerais não
exclui a competência suplementar dos Estados.”

• MUNICÍPIOS: em matéria de licitação e contratos, no uso da


competência prevista no art. 30, inciso II, da CF, podem criar normas
complementares:
⇒ às normas gerais da União; e
⇒ às normas específicas (complementares) do Estado a que
pertencer.

CF:
“Art. 30. Compete aos Municípios:
...............................
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que
couber;”.

• DISTRITO FEDERAL: possuem as mesmas competências que os Estados


e os Municípios.

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CF:
“Art. 32. ........................................................................................
..................................

§ 1o Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas


reservadas aos Estados e Municípios.”

Recapitulando, sobre competências constitucionais para licitações e


contratos:

UNIÃO  NORMAS GERAIS que servirão para todos os entes da


Federação.

ESTADOS  NORMAS SUPLEMENTARES às normas gerais da União.


ESTADOS  NORMAS ESPECÍFICAS, por delegação da União, que
deve ser feita por meio de lei complementar.

MUNICÍPIOS  NORMAS SUPLEMENTARES às normas gerais da


União.
MUNICÍPIOS  NORMAS SUPLEMENTARES às normas específicas do
Estado a que pertencer.

DISTRITO FEDERAL  NORMAS SUPLEMENTARES às normas gerais


da União.
DISTRITO FEDERAL  NORMAS ESPECÍFICAS, por delegação da
União, que deve ser feita por meio de lei complementar.

Existem outras normas gerais, além da LLC? Respondo: sim! Veja


só:
a. Lei do Pregão: Lei no 10.520, de 17 de julho de 2002, que “Institui,
no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos
do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação

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denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá


outras providências”;
b. Lei para Licitação e Contratação de Serviços Publicidade: Lei no
12.232, de 29 de abril de 2010, que “Dispõe sobre as normas gerais
para licitação e contratação pela administração pública de serviços de
publicidade prestados por intermédio de agências de propaganda e dá
outras providências”.

4. EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA

O que dizer sobre as empresas públicas e as sociedades de economia


mista, em matéria de licitações e contratos?!
Primeira coisa: lembre-se que as empresas públicas e as sociedades de
economia mista fazem parte da ADMINISTRAÇÃO INDIRETA dos entes da
Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). E é por meio delas
que o Poder Público pode exercer, excepcionalmente, atividades econômicas.
Sujeição às normas gerais: pelo art. 22, inciso XXVII, da CF, as
empresas públicas e as sociedades de economia mista de todos os entes da
Federação também devem se sujeitar aos princípios de licitações e contratos
da Administração Pública, nos termos do art. 173, § 1o, III!

CF:
“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
....................................
XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as
modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e
fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido
o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e
sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1o, III;
....................................
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a
exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida
quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante
interesse coletivo, conforme definidos em lei.
§ 1o A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da
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sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem


atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de
prestação de serviços, dispondo sobre:
.......................................
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações,
observados os princípios da administração pública;”

E como a LLC tratou desse tema? Respondo: o art. 119, da LLC,


estabeleceu que as sociedades de economia mista e as empresas públicas de
todos os entes da Federação (União, Estados, Municípios e Distrito Federal)
devem editar REGULAMENTOS PRÓPRIOS, OS QUAIS DEVEM ESTAR
SUJEITOS ÀS REGRAS DA LLC!

LLC:
“Art. 119. As sociedades de economia mista, empresas e fundações
públicas e demais entidades controladas direta ou indiretamente
pela União e pelas entidades referidas no artigo anterior editarão
regulamentos próprios devidamente publicados, ficando sujeitas
às disposições desta Lei.
Parágrafo único. Os regulamentos a que se refere este artigo, no
âmbito da Administração Pública, após aprovados pela autoridade de
nível superior a que estiverem vinculados os respectivos órgãos,
sociedades e entidades, deverão ser publicados na imprensa oficial.”

Em resumo:

EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA: de


todas as unidades da Federação (União, Estados, Distrito Federal e
Municípios) estão sujeitas às NORMAS GERAIS, e devem editar
REGULAMENTOS PRÓPRIOS que se sujeitem às normas gerais, os
quais devem ser publicados na imprensa oficial, após aprovados pela
autoridade competente.

CUIDADO: com as regras para empresas públicas e sociedades de


economia mista que pratiquem atividades econômicas!
 Atividade-fim: as empresas públicas e sociedades de economia
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mista que pratiquem atividades econômicas NÃO ESTÃO


SUJEITAS ÀS NORMAS GERAIS, para as contratações
relacionadas com a sua atividade-fim.
Ex.: a Petrobrás possui atividade-fim relacionada com a
exploração de comércio de petróleo; o Banco do Brasil possui
atividade-fim relacionada com atividades bancárias. Para os
contratos relacionados com essas atividades, não cabe a aplicação
da LLC.
 Atividades-meio (aquisições ou contratações de serviços
diversos que não se confundem com a atividade-fim, como
p.ex., aquisição de imóvel, prestação de serviços de
informática): nesses casos, APLICAM-SE AS NORMAS
GERAIS.

5. PROCEDIMENTO VINCULADO E ATO ADMINISTRATIVO FORMAL

Antes de mais nada, para que você possa compreender um pouco


mais como é uma licitação, na prática, sugiro que visualize o seguinte:
os atos praticados pela Administração, na procura de um vencedor em uma
licitação, devem ser registrados em certos documentos, os quais devem ficar
armazenados dentro de um processo administrativo, que é aberto justamente
para essa finalidade!
Quanto à forma, esses atos deve obedecer a um procedimento previsto na
lei.
De acordo com a LLC: a licitação é um PROCEDIMENTO VINCULADO!
O que quer dizer com isso? Respondo: esse procedimento deve ser
constituído por uma sequência de ATOS PREVISTOS EM LEI (art. 4o, caput),
destinados à seleção da proposta mais vantajosa para a Administração e esse
procedimento vinculado caracteriza-se como ATO ADMINISTRATIVO
FORMAL, de acordo com a definição prevista no art. 4o, parágrafo único, da
LLC.

LLC:
“Art. 4o Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos
ou entidades a que se refere o art. 1o têm direito público subjetivo à fiel
observância do pertinente procedimento estabelecido nesta lei,
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podendo qualquer cidadão acompanhar o seu desenvolvimento, desde


que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos
trabalhos.
Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza
ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da
Administração Pública.”

PROCEDIMENTO VINCULADO: atos e fases da licitação devem ser


feitos de acordo com o procedimento previsto em lei.
ATO ADMINISTRATIVO FORMAL: o procedimento licitatório é um ato
administrativo formal.

6. TRÍPLICE FINALIDADE

A licitação possui tríplice finalidade (art. 3o, caput, da LLC):


a) garantir a observância do princípio constitucional da isonomia:
assegurar e proteger a participação de todos os interessados na competição;
b) permitir a melhor contratação possível: é o que chamamos de
busca pela proposta mais vantajosa para a Administração, de acordo com os
parâmetros legais;
c) permitir a promoção do desenvolvimento nacional sustentável:
envolve o desenvolvimento socioeconômico do País, o bem-estar da população,
a independência tecnológica do País, a busca do pleno emprego, etc.

LLC:
“Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio
constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa
para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional
sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com
os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade,
da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação
ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são
correlatos.”

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TRÍPLICE FINALIDADE:
 garantir a observância do princípio constitucional da
isonomia;
 permitir a melhor contratação possível (vantajosidade para a
Administração);
 permitir a promoção do desenvolvimento nacional
sustentável.

7. PRINCÍPIOS BÁSICOS

Eis os PRINCÍPIOS BÁSICOS explícitos no art. 3o, caput, da LLC,


comuns a qualquer das modalidades licitatórias:
⇒ Legalidade/Procedimento Formal;
⇒ Impessoalidade;
⇒ Moralidade;
⇒ Igualdade;
⇒ Publicidade;
⇒ Probidade Administrativa;
⇒ Vinculação ao Instrumento Convocatório (pode ser edital ou
carta convite);
⇒ Julgamento Objetivo.

ATENÇÃO: muitas perguntas de prova exigem o


conhecimento de quais princípios são os PRINCÍPIOS
BÁSICOS, expressamente previstos no art. 3o, da LLC!
LLC:
“Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio
constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa
para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional
sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade
com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade,
da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
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administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório,


do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.”

7.1. LEGALIDADE

O princípio da legalidade obriga a Administração a praticar os atos e as


fases do procedimento licitatório com fiel observação das normas legais, sob
pena de tornar o processo licitatório passível de nulidade.
A realização de um ato licitatório sem a observação da lei constitui
violação a esses princípios, devendo ser apurada a responsabilidade do
servidor que lhe der causa.
Mas, há alguma exceção para essas regras?! Respondo: AS
FORMALIDADES CONSIDERADAS DESNECESSÁRIAS, QUE NÃO CAUSEM
PREJUÍZO EFETIVO AOS LICITANTES DEVEM SER DESCONSIDERADAS,
pois constituirão mero formalismo. Nesse caso, a Administração poderá
invocar o princípio de que não há nulidade sem que haja prejuízo para as
partes, muito utilizado nos processos judiciais, o qual corresponde à
expressão francesa “pas de nullité sans grief” (“não existe nulidade sem
prejuízo”). Muito bem, se por acaso cair essa na prova, você já sabe que a
nulidade pode ser superada se não causar um prejuízo efetivo para os
licitantes!

7.2. CONTINUA NA PRÓXIMA AULA!

Pois é, teremos mais princípios que regem as licitações na AULA 01!


Agora, vamos aos exercícios!

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Alcance da Lei de Licitações e Contratos. Dever
de licitar. Competência legislativa.
Procedimento vinculado e ato administrativo
formal. Tríplice finalidade. Princípios Básicos
(início).

QUESTÃO 1: CESPE - 2013 - TJ-MA - JUIZ

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( ) As entidades da administração pública indireta não estão obrigadas


realizar licitação pública para contratação de obras, serviços e compras.
Comentários:
Errada. As entidades da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA
(federais, estaduais, distritais e municipais!) SÃO REGIDAS PELA LLC, que
trazem normas de licitação e contratos de observação obrigatória!

LLC:
“Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos
administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade,
compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos
órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as
fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de
economia mista e demais entidades controladas direta ou
indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.”

CUIDADO: com as regras para empresas públicas e sociedades de


economia mista que pratiquem atividades econômicas!
 Atividade-fim: as empresas públicas e sociedades de economia
mista que pratiquem atividades econômicas NÃO ESTÃO
SUJEITAS ÀS NORMAS GERAIS, para as contratações
relacionadas com a sua atividade-fim.
Ex.: a Petrobrás possui atividade-fim relacionada com a
exploração de comércio de petróleo; o Banco do Brasil possui
atividade-fim relacionada com atividades bancárias. Para os
contratos relacionados com essas atividades, não cabe a aplicação
da LLC.
 Atividades-meio (aquisições ou contratações de serviços
diversos que não se confundem com a atividade-fim, como
p.ex., aquisição de imóvel, prestação de serviços de
informática): nesses casos, APLICAM-SE AS NORMAS
GERAIS.

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CARGO: ANALISTA - PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO (CARGO 8)
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Resposta: Falsa.

QUESTÃO 2: CESPE - 2013 - TRT 10a REGIÃO (DF E TO) - ANALISTA


JUDICIÁRIO - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

( ) Uma entidade controlada indiretamente por município da Federação


que pretenda alugar um imóvel para nele funcionar estará dispensada da
observância das normas gerais sobre licitações e contratos administrativos
impostas pela lei em questão, devido ao fato de esta lei ser um diploma
federal, não alcançando, portanto, a esfera da municipalidade.
Comentários:
Errada. Lembre-se que a LLC contém NORMAS GERAIS que se aplicam
para todos os entes da Federação: UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO
FEDERAL e MUNICÍPIOS, alcançando os respectivos da ADMINISTRAÇÃO
DIRETA, os FUNDOS ESPECIAIS, as AUTARQUIAS, as FUNDAÇÕES
PÚBLICAS, as EMPRESAS PÚBLICAS, as SOCIEDADES DE ECONOMIA
MISTA e DEMAIS ENTIDADES CONTROLADAS DIRETA OU
INDIRETAMENTE!
Mas, o que é controle direto e indireto?! Respondo: no CONTROLE
DIRETO, o ente da Federação possui participação direta no capital da empresa
pública, sociedade de economia mista ou demais entidades.
No CONTROLE INDIRETO, a participação do ente da Federação no
capital da empresa pública, sociedade de economia mista ou demais entidades,
é exercido por uma outra entidade diretamente controlada. Ex.: sociedade de
economia municipal (diretamente controlada pelo Município) participa do
capital de outra sociedade de economia mista municipal (indiretamente
controlada pelo Município).

LLC:
“Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e
contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de
publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos
da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as
fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia

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CARGO: ANALISTA - PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO (CARGO 8)
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mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela


União, Estados, Distrito Federal e Municípios.”

Resposta: Falsa.

QUESTÃO 3: CESPE - 2013 - TRT 10a REGIÃO (DF E TO) - ANALISTA


JUDICIÁRIO - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

( ) A licitação objetiva garantir o princípio constitucional da isonomia,


selecionar a proposta mais vantajosa para a administração e promover o
desenvolvimento nacional sustentável.
Comentários:
Correta! Veja bem que, nessa questão, o CESPE tratou da TRÍPLICE
FINALIDADE DA LICITAÇÃO, que é descrita no art. 3o, caput, da LLC!

LLC:
“Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do
princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais
vantajosa para a administração e a promoção do
desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada
em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da
probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.”

Resposta: Verdadeira.

QUESTÃO 4: CESPE – 2013 – TRE-MS – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA


JUDICIÁRIA

Com base na Lei no 8.666/1993, que trata de licitações, assinale.


( ) São princípios fundamentais da licitação, entre outros, a igualdade, a
publicidade e o julgamento subjetivo.
Comentários:
Errada. Você pode perceber que os PRINCÍPIOS BÁSICOS (OU
FUNDAMENTAIS) das licitações e contratos são bastante exigidos em provas,

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não é verdade! O erro está no julgamento subjetivo! O correto é


JULGAMENTO OBJETIVO!
Comentários:

LLC:
“Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio
constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a
administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e
será processada e julgada em estrita conformidade com os
princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao
instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são
correlatos.”

Resposta: Falsa.

QUESTÃO 5: CESPE – 2011 – FUB – BIBLIOTECÁRIO DOCUMENTALISTA

( ) A obrigatoriedade de licitação é princípio expresso na Constituição


Federal de 1988.
Comentários:
Verdadeira. Para a Administração Pública em geral (isso inclui as
Administrações direta e indireta da União, dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal), o dever de licitar constitui condição prévia para
contratações de obras, serviços, compras e alienações, e é expressamente
previsto no art. 37, inciso XXI, da CF.

CF:
“37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:
....................................
XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras,
serviços, compras e alienações serão contratados mediante
processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a

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todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de


pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da
lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e
econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.”

Resposta: Verdadeira.

QUESTÃO 6: CESPE – 2011 – STM – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA – ESPECÍFICOS

( ) De acordo com a legislação brasileira, a licitação deve seguir,


obrigatoriamente, os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da
vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes
são correlatos.
Comentários:
Eis uma das várias questões sobre PRINCÍPIOS BÁSICOS das licitações!
Nesse caso, o enunciado repete os oito que são elencados no art. 3o, caput,
da LLC.

CF:
“Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio
constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a
administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e
será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios
básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da
vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo
e dos que lhes são correlatos.”

Resposta: Verdadeira.

QUESTÃO 7: CESPE – 2011 – CORREIOS – ANALISTA DE CORREIOS –


ADMINISTRADOR

( ) Embora o princípio do formalismo não esteja expresso na Lei de


Licitações, todo procedimento licitatório se caracteriza pela formalidade e

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solenidade; por essa razão, o desrespeito a esse princípio acarreta a nulidade


do certame devido a vício de forma.
Comentários:
Errado, pois o princípio do FORMALISMO está expressamente previsto na
própria LLC!
Não podemos fazer confusão com o fato de que esse princípio não está
relacionado como parte dos princípios básicos do art. 3o, caput, da LLC.
Apesar disso, ele encontra-se expresso no art. 4o, parágrafo único, da
LLC. E não deixa de ser um princípio, porque ele INSPIRA A FORMAÇÃO DO
PROCESSO LICITATÓRIO. Muita gente pode ter errado essa questão,
pensando que os princípios básicos do art. 3o, caput, da LLC, seriam os únicos
aplicáveis à licitação.

LLC:
“Art. 4o Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos
ou entidades a que se refere o art. 1o têm direito público subjetivo à fiel
observância do pertinente procedimento estabelecido nesta lei, podendo
qualquer cidadão acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não
interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos.
Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei
caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em
qualquer esfera da Administração Pública.”

Resposta: Falsa.

QUESTÃO 8: CESPE – 2009 – TRE-MA – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA

Uma empresa pública abriu licitação para a compra de grande quantidade de


material permanente. A concorrente vencedora apresentou certidões falsas,
com a conivência do presidente da comissão de licitação. Contudo, a fraude
veio a ser descoberta por meio de denúncia. Diante desse quadro, o presidente
da empresa pública decidiu anular todo o processo licitatório.
Acerca dessa situação hipotética, avalie a opção correta.
a) A obrigatoriedade de que a administração realize licitação pública para
celebração de seus contratos não é um princípio constitucional.
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b) Por estarem equiparadas às sociedades de economia mista, as empresas


públicas somente estão obrigadas a realizar compras mediante licitação se o
valor for superior a 3 milhões de reais.
c) Excetuando-se os casos de dispensa de licitação previstos em lei, as
empresas públicas são obrigadas a realizar licitações para aquisição de bens e
serviços. Já as sociedades de economia mista, por possuírem também capital
privado, gozam de maior flexibilidade e agilidade, estando dispensadas desse
encargo.
d) N.d.a.
Comentários:
Considerando a CF e a LLC, nenhuma dessas alternativas apontou a razão
correta para a anulação da licitação.
Dentre as irregularidades ocorridas nessa licitação, houve violação aos
princípio da legalidade e do procedimento formal (a lei exige a apresentação de
certidões verdadeiras pelos licitantes) e ao dever de probidade do servidor
(dever legal imposto a todo agente público).
Alternativa “A”: errada. Conforme já falamos, o dever de licitar é
expressamente previsto no art. 37, inciso XXI, da CF.
Alternativa “B”: errada. As empresas públicas e as sociedades de
economia mista estão sujeitas ao DEVER DE LICITAR (arts. 37, inciso XXI, e
173, § 1o, inciso III, da CF), salvo nas hipóteses autorizadas por lei. Além de
ser totalmente inconstitucional e ilegal, seria totalmente desprovida de
razoabilidade a dispensa de licitação para aquisições em valores milionários!

CF:
“Art. 173. ......................................................................................
§ 1o A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem
atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de
prestação de serviços, dispondo sobre:
...................................................
III – licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações,
observados os princípios da administração pública;”

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Alternativa “C”: errada. A parte referente às empresas públicas está


correta. Mas é falsa em relação às sociedades de economia mista. AMBAS
ESTÃO IGUALMENTE SUJEITAS AO DEVER DE LICITAR!
Resposta: alternativa “D”.

QUESTÃO 9: CESPE – 2009 – TRE-MG – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA

( ) É inexigível a realização do procedimento licitatório nos casos de guerra


ou grave perturbação da ordem.
Comentários:
Errada. A descrição da questão trata de uma causa de dispensa de
licitação (art. 24, inciso III, da LLC).
Lembre-se que as exceções ao dever constitucional de licitar devem ser
previstas em lei, sendo que as causas de inexigibilidade de licitação estão
exemplificadas no art. 25, da LLC. Já as causas de dispensa de licitação
estão previstas no art. 24, da LLC.

LLC:
“Art. 24. É dispensável a licitação:
......................................
III – nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
......................................
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de
competição, em especial:
I – para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só
possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante
comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a
comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido
pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a
licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou
Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
II – para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13
desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de

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notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de


publicidade e divulgação;
III – para contratação de profissional de qualquer setor artístico,
diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado
pela crítica especializada ou pela opinião pública.”

Resposta: Falsa.

QUESTÃO 10: CESPE – 2009 – MMA – AGENTE ADMINISTRATIVO

( ) As normas gerais sobre licitações estabelecidas na Lei no 8.666/1993


restringem-se à União, aos estados e ao Distrito Federal.
Comentários:
Errada, pois faltou mencionar os Municípios!

LLC:
“Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos
administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade,
compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos
da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as
fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia
mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela
União, Estados, Distrito Federal e Municípios.”

Resposta: Falsa.

QUESTÃO 11: CESPE - 2008 - MPE-RO - PROMOTOR DE JUSTIÇA

( ) O estado de Rondônia editou uma lei disciplinando o sistema de


registro de preços. Nessa situação, a referida lei é inconstitucional, já que é de
competência privativa da União legislar acerca de licitações públicas.
Comentários:
Errada. Não há inconstitucionalidade, porque a disposição estadual sobre
o sistema de registro de preços não ofende a norma geral de competência da

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União, pelo contrário, ela atende ao art. 15, § 3o, da LLC, que permite a edição
de regulamento, para atender as peculiaridades de cada região do país.
Na AULA 06, poderá ver com calma o que é o Sistema de Registro de
Preços (SRP), que cria o famoso “carona”, que é o aproveitamento de uma
licitação que já foi feita por outro órgão público.

LLC:
“Art. 15. ........................................................................
§ 3o O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto,
atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes
condições:
I – seleção feita mediante concorrência;
II – estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços
registrados;
III – validade do registro não superior a um ano.”

Você pode observar que o Estado de Rondônia não editou decreto para
regulamentar a LLC, mas o fez por intermédio de uma lei. Não obstante, não
há equívoco na edição dessa lei, visto que podem ser criadas normas
suplementares de licitações e contratos por uma LEI ESTADUAL (art.
24, § 2o, da CF).

CF:
“Art. 24. ........................................................................................
§ 3o A competência da União para legislar sobre normas gerais não
exclui a competência suplementar dos Estados.”

Resposta: Falsa.

QUESTÃO 12: CESPE – 2007 – PETROBRÁS – ADVOGADO

( ) É legítima a adoção pela PETROBRAS de estatuto próprio, peculiar,


especial e diverso das normas gerais sobre a atividade contratual e licitatória,
o que lhe possibilita não opor resistência à ação ajuizada e deixar de exigir as
certidões que comprovem a regularidade fiscal da empresa Zeta Ltda., para a
realização do contrato.
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Comentários:
Errada. A Petrobrás S/A é uma sociedade de economia mista, sob o
controle acionário da União, que, portanto, submete-se à LLC, conforme o
parágrafo único do art. 1o! Por isso, SEU ESTATUTO NÃO PODE criar normas
que contrariem a LLC!
A propósito, a vinculação das sociedades de economia mista à LLC possui
amparo constitucional (arts. 37, inciso XXVII, e 173, § 1o, III, da CF).

LLC:
“Art. 1o ..........................................................................................
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos
órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as
fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de
economia mista e demais entidades controladas direta ou
indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.”

Resposta: Falsa.

QUESTÃO 13: CESPE – 2005 – TRE-MA – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA

( ) As licitações destinam-se a garantir a observância do princípio


constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a
administração.
Comentários:
Correta. Está de acordo com o art. 3o, caput, da LLC. Mas, esclareço que o
TERCEIRO OBJETIVO, “promoção do desenvolvimento nacional
sustentável”, não existia à época dessa prova, pois somente foi introduzido
na LLC pela Lei no 12.349, de 15 de dezembro de 2010.
Vamos recordar a TRÍPLICE FINALIDADE da licitação:
⇒ garantir a observância do princípio constitucional da
isonomia;
⇒ permitir a melhor contratação possível;
⇒ a promoção do desenvolvimento nacional sustentável.

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CF:
“Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do
princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta
mais vantajosa para a administração e a promoção do
desenvolvimento nacional sustentável e será processada e
julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da
publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao
instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes
são correlatos.”

Resposta: Verdadeira.

QUESTÃO 14: CESPE – 2005 – TRE-MA – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA

( ) O princípio da legalidade almeja impedir que a licitação seja decidida


sob o influxo do subjetivismo, de sentimentos, impressões ou propósitos
pessoais dos membros da comissão julgadora.
Comentários:
Errada. A frase não descreve o princípio da legalidade, mas o da
impessoalidade. A propósito, falaremos sobre os princípios básicos que regem
as licitações na AULA 01.
Pelo princípio da legalidade, os atos da Administração devem praticados
com a observação da legislação existente. O princípio da legalidade está bem
próximo ao do procedimento formal, que estipula que os atos e fases da
licitação devem ser formalmente observados pela Administração sob pena de
nulidade, salvo quando não for demonstrado prejuízo para as partes licitantes,
também conhecido pela expressão francesa “pas de nullité sans grief”, cuja
aplicação é muito em processos judiciais.
Resposta: Falsa.

QUESTÃO 15: CONSULPLAN – 2010 – PREFEITURA DE CAMPO VERDE – MT –


CONTADOR

“O Administrador não pode fazer prevalecer sua vontade pessoal; sua atuação
tem que cingir ao que a lei impõe. Essa limitação do administrador é que, em
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última instância, garante os indivíduos contra abusos de conduta e desvios de


objetivos.” De acordo com os Princípios que norteiam a licitação, a afirmativa
anterior reflete o Princípio da:
a) Publicidade.
b) Moralidade e da Impessoalidade.
c) Igualdade.
d) Legalidade.
e) Probidade administrativa.
Comentários:
A resposta certa é a letra “D”, que descreve o PRINCÍPIO DA
LEGALIDADE, pois a lei é a fonte de limitação e autorização para os atos do
administrador público.
Resposta: alternativa “D”.

QUESTÃO 16: TJ-SC – 2010 – TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO – AUXILIAR

Como prevê a legislação específica, o julgamento da licitação deve ser feito em


observância aos princípios básicos nela previstos, NÃO estando incluído entre
estes o da:
a) Proposta mais vantajosa.
b) Vinculação ao instrumento convocatório.
c) Impessoalidade.
d) Publicidade.
e) Legalidade.
Comentários:
A seleção da proposta mais vantajosa é um dos TRÊS OBJETIVOS das
licitações. Todavia, ela não está entre os PRINCÍPIOS BÁSICOS
expressamente descritos no caput do art. 3o, da LLC, são OITO.
Eis uma boa lista para se guardar (a propósito, veremos uma
sequência de questões de bancas sobre esse mesmo dispositivo legal!):
⇒ LEGALIDADE;
⇒ IMPESSOALIDADE;
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⇒ MORALIDADE;
⇒ IGUALDADE;
⇒ PUBLICIDADE;
⇒ PROBIDADE ADMINISTRATIVA;
⇒ VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO (PODE SER
EDITAL OU CONVITE);
⇒ JULGAMENTO OBJETIVO.

CF:
“Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio
constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais
vantajosa para a administração e a promoção do
desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada
em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade,
da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da
publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao
instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que
lhes são correlatos.”

Resposta: alternativa “A”.

QUESTÃO 17: IF-SE – 2010 – IF-SE – ASSISTENTE SOCIAL

( ) Conforme dispõe a Lei 8.666/93, são princípios básicos da licitação a


legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a igualdade, a publicidade, a
improbidade administrativa, a vinculação ao instrumento convocatório, o
julgamento objetivo e outros correlatos.
Comentários:
Errada! Pegadinha da banca! A PROBIDADE ADMINISTRATIVA é um
princípio, a IMPROBIDADE NÃO!
Resposta: Falsa.

QUESTÃO 18: FCC – 2010 – TRE-AM – ANALISTA JUDICIÁRIO –


BIBLIOTECONOMIA

NÃO é princípio expressamente previsto na Lei de Licitação (Lei no 8.666/93):


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a) supremacia do interesse público.


b) publicidade.
c) legalidade.
d) julgamento objetivo.
e) vinculação ao edital ou convite.
Comentários:
O princípio da supremacia do interesse público não está entre os
princípios básicos descritos no art. 3o, caput, da LLC.
Resposta: alternativa “A”.

QUESTÃO 19: FCC – 2009 – TRE-PI – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA

Dentre os princípios expressamente previstos na Lei de Licitações, Lei no


8.666/93, NÃO se inclui o princípio
a) da razoabilidade.
b) da legalidade.
c) da impessoalidade.
d) do julgamento objetivo.
e) da vinculação do instrumento convocatório.
Comentários:
O princípio da razoabilidade não está entre os princípios básicos descritos
no art. 3o, caput, da LLC.
Resposta: alternativa “A”.

QUESTÃO 20: FCC – 2007 – TRE-PB – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA

As normas gerais relativas à licitação aplicam-se aos


a) órgãos da Administração Direta e às entidades da Administração Indireta.
b) órgãos da Administração Direta e às empresas públicas, tão-somente.
c) órgãos da Administração Direta e às fundações públicas, tão-somente.
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d) Estados, Distrito Federal e Municípios, tão-somente.


e) Estados, Distrito Federal e Municípios e às entidades prestadoras de serviço
público, tão-somente.
Comentários:
Veja bem que a palavra “tão-somente” (“tão somente”, sem hífen, pela
regra do novo Acordo Ortográfico) limitou as alternativas “B” a “D”,
contrariando o art. 1o, caput e parágrafo único, da LLC.
CUIDADO com essas palavras restritivas: “apenas”, “tão somente”, etc!
Resposta: alternativa “A”.

QUESTÃO 21: FCC – 2004 – TRT 22a REGIÃO (PI) – TÉCNICO JUDICIÁRIO –
ÁREA ADMINISTRATIVA

A possibilidade de a Administração Pública alterar unilateralmente o contrato


administrativo, quando necessária a modificação do valor contratual em
decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, decorre do
princípio da
a) impessoabilidade.
b) indisponibilidade do interesse público.
c) vinculação ao edital.
d) adjudicação compulsória.
e) legalidade.
Comentários:
Essa questão pode ter causado alguma dúvida. Mas ela é simples, cujo
raciocínio deve ser feito em duas etapas, senão vejamos:
1o) A possibilidade modificação unilateral mencionada no enunciado
decorre da própria LLC (art. 65, inciso I, alínea “b”, § 1o).
2o) Logo, a alternativa correta é a letra “E”, que descreve o
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE!

LLC:
“Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com

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as devidas justificativas, nos seguintes casos:


I – unilateralmente pela Administração:
a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para
melhor adequação técnica aos seus objetivos;
b) quando necessária a modificação do valor contratual em
decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos
limites permitidos por esta Lei;
............................
§ 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições
contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras,
serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor
inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício
ou de equipamento, até o limite de 50% (32inquenta por cento)
para os seus acréscimos.”

Resposta: alternativa “E”.

QUESTÃO 22: FCC – 2007 – TRE-PB – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA

( ) Não se subordinam ao regime da Lei no 8.666/93 as empresas públicas


e as sociedades de economia mista.
Comentários:
Errada. As empresas públicas e as sociedades de economia mista
SUBORDINAM-SE À LLC!

LLC:
“Art. 1o ..........................................................................................
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos
órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as
fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de
economia mista e demais entidades controladas direta ou
indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.”

Resposta: Falsa.

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QUESTÃO 23: ESAF – 2010 – CVM – ANALISTA – PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO


FINANCEIRA – CONTADOR

Recentemente alterada pela Medida Provisória n. 495/2010, a Lei n.


8.666/1993 passou a estabelecer que, além da observância do princípio
constitucional da isonomia e da seleção da proposta mais vantajosa para a
Administração, a licitação também se destina a garantir:
a) a não-ocorrência de fraudes e danos ao erário.
b) o fortalecimento do Mercosul.
c) a promoção do desenvolvimento nacional.
d) o cumprimento das obras do PAC.
e) a observância do princípio constitucional da eficiência.
Comentários:
A alternativa correta é a letra “C”, de acordo com o art. 3o, caput, da LLC
que prevê como um dos três objetivos das licitações, a “promoção do
desenvolvimento nacional sustentável”, que foi introduzido pela Medida
Provisória no 495, de 19 de julho de 2010, convertida na LLC pela Lei no
12.349, de 15 de dezembro de 2010.
Vamos recordar a TRÍPLICE FINALIDADE das licitações:
⇒ garantir a observância do princípio constitucional da
isonomia;
⇒ permitir a melhor contratação possível;
⇒ a promoção do desenvolvimento nacional sustentável.

LLC:
“Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do
princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta
mais vantajosa para a administração e a promoção do
desenvolvimento nacional sustentável e será processada e
julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da
publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao
instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes

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são correlatos.”

Resposta: alternativa “C”.

QUESTÃO 24: ESAF – 2009 – SEFAZ-SP – ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE

( ) Subordinam-se ao regime da Lei no 8.666/93 os órgãos da


administração direta e indireta, excetuando-se, em todo caso, as empresas
públicas e sociedades de economia mista, pois possuem personalidade jurídica
de direito privado.
Comentários:
Essa proposição contraria o parágrafo único do art. 1o, da LLC!

LLC:
“Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos
administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade,
compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos
órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as
fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de
economia mista e demais entidades controladas direta ou
indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.”

Resposta: Falsa.

QUESTÃO 25: ESAF – 2009 – RECEITA FEDERAL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO –


AGENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Os procedimentos licitatórios destinam-se a garantir a observância do princípio


constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a
Administração Pública. São princípios básicos a serem observados no
julgamento das licitações, exceto:
a) vinculação ao instrumento convocatório.
b) confidencialidade do procedimento.
c) julgamento objetivo.

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d) probidade administrativa.
e) impessoalidade.
Comentários:
Aconselho que você guarde a lista dos princípios básicos prevista no art.
o
3 , caput, da LLC! Pode ver que não está nessa lista a confidencialidade do
procedimento (letra “C”).

LLC:
“Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio
constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a
administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e
será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios
básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da
vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo
e dos que lhes são correlatos.”

Resposta: alternativa “B”.

QUESTÃO 26: ESAF - 2005 – SET-RN – AUDITOR FISCAL DO TESOURO ESTADUAL

A licitação, conforme previsão expressa na Lei nº 8.666/93, destina-se à


observância do princípio constitucional da isonomia e, em relação à
Administração Pública, a selecionar a proposta que lhe
a) ofereça melhores condições.
b) seja mais conveniente.
c) seja mais vantajosa.
d) proporcione melhor preço.
e) atenda nas suas necessidades.
Comentários:
A resposta correta também vem do art. 3o, caput, da LLC, cujo dispositivo
prevê, como já dissemos, os três objetivos das licitações, dentre os quais,
está a finalidade de selecionar a proposta mais vantajosa!

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LLC:
“Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do
princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais
vantajosa para a administração e a promoção do
desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada
em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da
probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.”

Resposta: alternativa “C”.

QUESTÃO 27: ESAF – 2006 – CGU – ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – ÁREA


- CORREIÇÃO

A licitação, regulada pela Lei no 8.666/93, destina-se a garantir observância do


princípio constitucional da isonomia e a selecionar propostas de preços mais
baratos, para a Administração contratar compras, obras e serviços, devendo
ser processada e julgada com observância da impessoalidade, igualdade e
publicidade, entre outros.
a) Correta a assertiva.
b) Incorreta a assertiva, porque a licitação destina-se a selecionar proposta
mais vantajosa para a Administração, ainda que eventualmente não seja a
mais barata.
c) Incorreta, porque o sigilo da licitação afasta a observância do princípio da
publicidade.
d) Incorreta, porque a exigência de habilitação prévia afasta a observância do
princípio da impessoalidade.
e) Incorreta, porque a exigência de condições passíveis de valorar propostas
afasta a incidência do princípio da igualdade.
Comentários:
Em verdade, a proposta mais vantajosa não significa a proposta mais
barata, pois o critério de MENOR PREÇO NÃO É O ÚNICO MÉTODO DE
AVALIAÇÃO (OU TIPO DE LICITAÇÃO) PARA ENCONTRAR A PROPOSTA
MAIS VANTAJOSA:

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⇒ Menor Preço: critério de seleção em que a proposta mais vantajosa


para a Administração é a de menor preço, atendidas as exigências
do ato convocatório.
⇒ Melhor Técnica: critério de seleção em que a proposta mais
vantajosa para a Administração é escolhida com base em fatores de
ordem técnica, utilizado exclusivamente para serviços de natureza
predominantemente intelectual (elaboração de projetos, cálculos,
fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva
em geral, e para elaboração de estudos técnicos preliminares e
projetos básicos e executivos). Nesse caso, o preço será um
elemento importante para definir o vencedor, visto que não bastará
ser o autor da melhor técnica, se o preço for o mais alto.
⇒ Técnica e Preço: critério de seleção em que a proposta mais
vantajosa para a Administração é escolhida com base na maior
média ponderada, considerando-se as notas obtidas nas propostas
de preço e de técnica.

LLC:
“Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio
constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais
vantajosa para a administração e a promoção do
desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada
em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade,
da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade,
da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento
convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são
correlatos.
..............
Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a
Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em
conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente
estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores
exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua
aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.
§ 1o Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação,
exceto na modalidade concurso:
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I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta


mais vantajosa para a Administração determinar que será
vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as
especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;
II - a de melhor técnica;
III - a de técnica e preço.
IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de
bens ou concessão de direito real de uso.”

Resposta: alternativa “B”.

QUESTÃO 28: CESGRANRIO – 2012 – LIQUIGAS – PROFISSIONAL JÚNIOR –


DIREITO

( ) As sociedades de economia mista federais são pessoas jurídicas de


direito privado que integram a Administração Pública Federal. Uma
característica aplicável ao regime jurídico das referidas entidades é a
desnecessidade de licitação prévia para contratar com terceiros.
Comentários:
Errada. As SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA FEDERAIS (inclusive
as estaduais, as distritais e as municipais!) SÃO REGIDAS PELA LLC, que
trazem normas de licitação e contratos de obrigatória observação!

LLC:
“Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos
administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade,
compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos
órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as
fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de
economia mista e demais entidades controladas direta ou
indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.”

CUIDADO: com as regras para empresas públicas e sociedades de

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economia mista que pratiquem atividades econômicas!


 Atividade-fim: as empresas públicas e sociedades de economia
mista que pratiquem atividades econômicas NÃO ESTÃO
SUJEITAS ÀS NORMAS GERAIS, para as contratações
relacionadas com a sua atividade-fim.
Ex.: a Petrobrás possui atividade-fim relacionada com a
exploração de comércio de petróleo; o Banco do Brasil possui
atividade-fim relacionada com atividades bancárias. Para os
contratos relacionados com essas atividades, não cabe a aplicação
da LLC.
 Atividades-meio (aquisições ou contratações de serviços
diversos que não se confundem com a atividade-fim, como
p.ex., aquisição de imóvel, prestação de serviços de
informática): nesses casos, APLICAM-SE AS NORMAS
GERAIS.

Resposta: Falsa.

QUESTÃO 29: TJ-PR – 2010 – TJ-PR – JUIZ

( ) São caracterizáveis como normas gerais de licitação aquelas que


exaurem o assunto nelas versado, dispensando regramento sucessivo e que
permitem consequências díspares sobre as diversas áreas a que se aplicam.
Comentários:
Errada, pois a existência de normas gerais sobre licitação, criadas pela
União, não elimina a possibilidade de edição de NORMAS SUPLEMENTARES
sobre o mesmo assunto, pelos demais entes da Federação.

CF:
“Art. 24. ........................................................................................
..................................
§ 2o A competência da União para legislar sobre normas gerais não
exclui a competência suplementar dos Estados.
...............................
Art. 30. Compete aos Municípios:

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...............................
II – suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
...............................
Art. 32. ........................................................................................
..................................
§ 1o Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas
reservadas aos Estados e Municípios.”

Resposta: Falsa.

QUESTÃO 30: UFF – 2009 – UFF – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO

O art. 1o da Lei no 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações e


contratos administrativos pertinentes a obras, serviços – inclusive de
publicidade -, compras, alienações e locações, no âmbito dos poderes:
a) dos Estados e dos Municípios;
b) dos Territórios, dos Estados e dos Municípios;
c) da União, dos Estados e dos Municípios;
d) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
e) da União, dos Territórios e dos Estados.
Comentários:
A letra “D” é a mais correta, pois é a que abrange todas as esferas da
Federação: União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Não se esqueça de gravar também o parágrafo único desse dispositivo!

LLC:
“Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos
administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade,
compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos
da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as
fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia

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mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela


União, Estados, Distrito Federal e Municípios.”

Resposta: alternativa “D”.

QUESTÃO 31*:

Faça a associação entre os números (1 a 4) e as opções que descrevem


competências legislativas em matéria de licitações e contratações (“i” a “v”).
(1) UNIÃO
(2) ESTADOS
(3) MUNICÍPIOS
(4) DISTRITO FEDERAL

(a) NORMAS SUPLEMENTARES às normas específicas do Estado a que


pertencer.
(b) NORMAS ESPECÍFICAS, por delegação da União, que deve ser feita por
meio de lei complementar.
(c) NORMAS GERAIS que servirão para todos os entes da Federação.
(d) NORMAS SUPLEMENTARES às normas gerais da União.

Marque a alternativa correta:


a) 1-a; 2-b-c; 3-b-c; 4-a-d;
b) 1-c; 2-b-c; 3-a-d; 4-a-d;
c) 1-c; 2-b-d; 3-a-d; 4-b-d;
d) 1-c; 2-a-b; 3-b-d; 4-a-d;
Comentários:
Para resolver essa questão, lembre-se da matéria da aula de hoje (v. item
3, sobre competência legislativa), que, em resumo, nos fornece as seguintes
respostas (repare que, no caso, as competências do Estados são idênticas
às do Distrito Federal!):

UNIÃO  NORMAS GERAIS que servirão para todos os entes da

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Federação.

ESTADOS  NORMAS SUPLEMENTARES às normas gerais da União.


ESTADOS  NORMAS ESPECÍFICAS, por delegação da União, que
deve ser feita por meio de lei complementar.

MUNICÍPIOS  NORMAS SUPLEMENTARES às normas gerais da


União.
MUNICÍPIOS  NORMAS SUPLEMENTARES às normas específicas do
Estado a que pertencer.

DISTRITO FEDERAL  NORMAS SUPLEMENTARES às normas gerais


da União.
DISTRITO FEDERAL  NORMAS ESPECÍFICAS, por delegação da
União, que deve ser feita por meio de lei complementar.

Resposta: alternativa “C”.

QUESTÃO 32*:

( ) De acordo com a Lei no 8.666, os princípios que regem os


procedimentos licitatórios incluem o da legalidade.
Comentários:
Correta, de acordo com o art. 3o, caput, da LLC.
Resposta: Verdadeira.
______________________________________________________________
As questões com o sinal (*) foram elaboradas pelo Professor Carlos.

AULA DEMONSTRATIVA – EXERCÍCIOS REPETIDOS


Alcance da Lei de Licitações e Contratos. Dever
de licitar. Competência legislativa.
Procedimento vinculado e ato administrativo

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formal. Tríplice finalidade. Princípios Básicos


(início).

QUESTÃO 1: CESPE - 2013 - TJ-MA - JUIZ

( ) As entidades da administração pública indireta não estão obrigadas


realizar licitação pública para contratação de obras, serviços e compras.

QUESTÃO 2: CESPE - 2013 - TRT 10a REGIÃO (DF E TO) - ANALISTA


JUDICIÁRIO - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

( ) Uma entidade controlada indiretamente por município da Federação


que pretenda alugar um imóvel para nele funcionar estará dispensada da
observância das normas gerais sobre licitações e contratos administrativos
impostas pela lei em questão, devido ao fato de esta lei ser um diploma
federal, não alcançando, portanto, a esfera da municipalidade.

QUESTÃO 3: CESPE - 2013 - TRT 10a REGIÃO (DF E TO) - ANALISTA


JUDICIÁRIO - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

( ) A licitação objetiva garantir o princípio constitucional da isonomia,


selecionar a proposta mais vantajosa para a administração e promover o
desenvolvimento nacional sustentável.

QUESTÃO 4: CESPE – 2013 – TRE-MS – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA


JUDICIÁRIA

Com base na Lei no 8.666/1993, que trata de licitações, assinale.


( ) São princípios fundamentais da licitação, entre outros, a igualdade, a
publicidade e o julgamento subjetivo.

QUESTÃO 5: CESPE – 2011 – FUB – BIBLIOTECÁRIO DOCUMENTALISTA –


ESPECÍFICOS

( ) A obrigatoriedade de licitação é princípio expresso na Constituição


Federal de 1988.

QUESTÃO 6: CESPE – 2011 – STM – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA

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ADMINISTRATIVA

( ) De acordo com a legislação brasileira, a licitação deve seguir,


obrigatoriamente, os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da
vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes
são correlatos.

QUESTÃO 7: CESPE – 2011 – CORREIOS – ANALISTA DE CORREIOS –


ADMINISTRADOR

( ) Embora o princípio do formalismo não esteja expresso na Lei de


Licitações, todo procedimento licitatório se caracteriza pela formalidade e
solenidade; por essa razão, o desrespeito a esse princípio acarreta a nulidade
do certame devido a vício de forma.

QUESTÃO 8: CESPE – 2009 – TRE-MA – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA

Uma empresa pública abriu licitação para a compra de grande quantidade de


material permanente. A concorrente vencedora apresentou certidões falsas,
com a conivência do presidente da comissão de licitação. Contudo, a fraude
veio a ser descoberta por meio de denúncia. Diante desse quadro, o presidente
da empresa pública decidiu anular todo o processo licitatório.
Acerca dessa situação hipotética, avalie a opção correta.
a) A obrigatoriedade de que a administração realize licitação pública para
celebração de seus contratos não é um princípio constitucional.
b) Por estarem equiparadas às sociedades de economia mista, as empresas
públicas somente estão obrigadas a realizar compras mediante licitação se o
valor for superior a 3 milhões de reais.
c) Excetuando-se os casos de dispensa de licitação previstos em lei, as
empresas públicas são obrigadas a realizar licitações para aquisição de bens e
serviços. Já as sociedades de economia mista, por possuírem também capital
privado, gozam de maior flexibilidade e agilidade, estando dispensadas desse
encargo.
d) N.d.a.

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QUESTÃO 9: CESPE – 2009 – TRE-MG – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA

( ) É inexigível a realização do procedimento licitatório nos casos de guerra


ou grave perturbação da ordem.

QUESTÃO 10: CESPE – 2009 – MMA – AGENTE ADMINISTRATIVO

( ) As normas gerais sobre licitações estabelecidas na Lei no 8.666/1993


restringem-se à União, aos estados e ao Distrito Federal.

QUESTÃO 11: CESPE - 2008 - MPE-RO - PROMOTOR DE JUSTIÇA

( ) O estado de Rondônia editou uma lei disciplinando o sistema de


registro de preços. Nessa situação, a referida lei é inconstitucional, já que é de
competência privativa da União legislar acerca de licitações públicas.

QUESTÃO 12: CESPE – 2007 – PETROBRÁS – ADVOGADO

( ) É legítima a adoção pela PETROBRAS de estatuto próprio, peculiar,


especial e diverso das normas gerais sobre a atividade contratual e licitatória,
o que lhe possibilita não opor resistência à ação ajuizada e deixar de exigir as
certidões que comprovem a regularidade fiscal da empresa Zeta Ltda., para a
realização do contrato.

QUESTÃO 13: CESPE – 2005 – TRE-MA – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA

( ) As licitações destinam-se a garantir a observância do princípio


constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a
administração.

QUESTÃO 14: CESPE – 2005 – TRE-MA – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA

( ) O princípio da legalidade almeja impedir que a licitação seja decidida


sob o influxo do subjetivismo, de sentimentos, impressões ou propósitos
pessoais dos membros da comissão julgadora.

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QUESTÃO 15: CONSULPLAN – 2010 – PREFEITURA DE CAMPO VERDE – MT –


CONTADOR

“O Administrador não pode fazer prevalecer sua vontade pessoal; sua atuação
tem que cingir ao que a lei impõe. Essa limitação do administrador é que, em
última instância, garante os indivíduos contra abusos de conduta e desvios de
objetivos.” De acordo com os Princípios que norteiam a licitação, a afirmativa
anterior reflete o Princípio da:
a) Publicidade.
b) Moralidade e da Impessoalidade.
c) Igualdade.
d) Legalidade.
e) Probidade administrativa.

QUESTÃO 16: TJ-SC – 2010 – TJ-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO – AUXILIAR

Como prevê a legislação específica, o julgamento da licitação deve ser feito em


observância aos princípios básicos nela previstos, NÃO estando incluído entre
estes o da:
a) Proposta mais vantajosa.
b) Vinculação ao instrumento convocatório.
c) Impessoalidade.
d) Publicidade.
e) Legalidade.

QUESTÃO 17: IF-SE – 2010 – IF-SE – ASSISTENTE SOCIAL

( ) Conforme dispõe a Lei 8.666/93, são princípios básicos da licitação a


legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a igualdade, a publicidade, a
improbidade administrativa, a vinculação ao instrumento convocatório, o
julgamento objetivo e outros correlatos.

QUESTÃO 18: FCC – 2010 – TRE-AM – ANALISTA JUDICIÁRIO –


BIBLIOTECONOMIA

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_____________________________________________________________

NÃO é princípio expressamente previsto na Lei de Licitação (Lei no 8.666/93):


a) supremacia do interesse público.
b) publicidade.
c) legalidade.
d) julgamento objetivo.
e) vinculação ao edital ou convite.

QUESTÃO 19: FCC – 2009 – TRE-PI – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA

Dentre os princípios expressamente previstos na Lei de Licitações, Lei no


8.666/93, NÃO se inclui o princípio
a) da razoabilidade.
b) da legalidade.
c) da impessoalidade.
d) do julgamento objetivo.
e) da vinculação do instrumento convocatório.

QUESTÃO 20: FCC – 2007 – TRE-PB – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA

As normas gerais relativas à licitação aplicam-se aos


a) órgãos da Administração Direta e às entidades da Administração Indireta.
b) órgãos da Administração Direta e às empresas públicas, tão-somente.
c) órgãos da Administração Direta e às fundações públicas, tão-somente.
d) Estados, Distrito Federal e Municípios, tão-somente.
e) Estados, Distrito Federal e Municípios e às entidades prestadoras de serviço
público, tão-somente.

QUESTÃO 21: FCC – 2004 – TRT 22a REGIÃO (PI) – TÉCNICO JUDICIÁRIO –
ÁREA ADMINISTRATIVA

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_____________________________________________________________

A possibilidade de a Administração Pública alterar unilateralmente o contrato


administrativo, quando necessária a modificação do valor contratual em
decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, decorre do
princípio da
a) impessoabilidade.
b) indisponibilidade do interesse público.
c) vinculação ao edital.
d) adjudicação compulsória.
e) legalidade.

QUESTÃO 22: FCC – 2007 – TRE-PB – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA


ADMINISTRATIVA

( ) Não se subordinam ao regime da Lei no 8.666/93 as empresas públicas


e as sociedades de economia mista.

QUESTÃO 23: ESAF – 2010 – CVM – ANALISTA – PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO


FINANCEIRA – CONTADOR

Recentemente alterada pela Medida Provisória n. 495/2010, a Lei n.


8.666/1993 passou a estabelecer que, além da observância do princípio
constitucional da isonomia e da seleção da proposta mais vantajosa para a
Administração, a licitação também se destina a garantir:
a) a não-ocorrência de fraudes e danos ao erário.
b) o fortalecimento do Mercosul.
c) a promoção do desenvolvimento nacional.
d) o cumprimento das obras do PAC.
e) a observância do princípio constitucional da eficiência.

QUESTÃO 24: ESAF – 2009 – SEFAZ-SP – ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE

( ) Subordinam-se ao regime da Lei no 8.666/93 os órgãos da


administração direta e indireta, excetuando-se, em todo caso, as empresas
públicas e sociedades de economia mista, pois possuem personalidade jurídica
de direito privado.

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_____________________________________________________________

QUESTÃO 25: ESAF – 2009 – RECEITA FEDERAL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO –


AGENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Os procedimentos licitatórios destinam-se a garantir a observância do princípio


constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a
Administração Pública. São princípios básicos a serem observados no
julgamento das licitações, exceto:
a) vinculação ao instrumento convocatório.
b) confidencialidade do procedimento.
c) julgamento objetivo.
d) probidade administrativa.
e) impessoalidade.

QUESTÃO 26: ESAF - 2005 – SET-RN – AUDITOR FISCAL DO TESOURO ESTADUAL

A licitação, conforme previsão expressa na Lei nº 8.666/93, destina-se à


observância do princípio constitucional da isonomia e, em relação à
Administração Pública, a selecionar a proposta que lhe
a) ofereça melhores condições.
b) seja mais conveniente.
c) seja mais vantajosa.
d) proporcione melhor preço.
e) atenda nas suas necessidades.

QUESTÃO 27: ESAF – 2006 – CGU – ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE – ÁREA


- CORREIÇÃO

A licitação, regulada pela Lei no 8.666/93, destina-se a garantir observância do


princípio constitucional da isonomia e a selecionar propostas de preços mais
baratos, para a Administração contratar compras, obras e serviços, devendo
ser processada e julgada com observância da impessoalidade, igualdade e
publicidade, entre outros.
a) Correta a assertiva.

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_____________________________________________________________

b) Incorreta a assertiva, porque a licitação destina-se a selecionar proposta


mais vantajosa para a Administração, ainda que eventualmente não seja a
mais barata.
c) Incorreta, porque o sigilo da licitação afasta a observância do princípio da
publicidade.
d) Incorreta, porque a exigência de habilitação prévia afasta a observância do
princípio da impessoalidade.
e) Incorreta, porque a exigência de condições passíveis de valorar propostas
afasta a incidência do princípio da igualdade.

QUESTÃO 28: CESGRANRIO – 2012 – LIQUIGAS – PROFISSIONAL JÚNIOR –


DIREITO

( ) As sociedades de economia mista federais são pessoas jurídicas de


direito privado que integram a Administração Pública Federal. Uma
característica aplicável ao regime jurídico das referidas entidades é a
desnecessidade de licitação prévia para contratar com terceiros.

QUESTÃO 29: TJ-PR – 2010 – TJ-PR – JUIZ

( ) São caracterizáveis como normas gerais de licitação aquelas que


exaurem o assunto nelas versado, dispensando regramento sucessivo e que
permitem consequências díspares sobre as diversas áreas a que se aplicam.

QUESTÃO 30: UFF – 2009 – UFF – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO

O art. 1o da Lei no 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações e


contratos administrativos pertinentes a obras, serviços – inclusive de
publicidade -, compras, alienações e locações, no âmbito dos poderes:
a) dos Estados e dos Municípios;
b) dos Territórios, dos Estados e dos Municípios;
c) da União, dos Estados e dos Municípios;
d) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
e) da União, dos Territórios e dos Estados.

QUESTÃO 31*:

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_____________________________________________________________

Faça a associação entre os números (1 a 4) e as opções que descrevem


competências legislativas em matéria de licitações e contratações (“i” a “v”).
(1) UNIÃO
(2) ESTADOS
(3) MUNICÍPIOS
(4) DISTRITO FEDERAL

(a) NORMAS SUPLEMENTARES às normas específicas do Estado a que


pertencer.
(b) NORMAS ESPECÍFICAS, por delegação da União, que deve ser feita por
meio de lei complementar.
(c) NORMAS GERAIS que servirão para todos os entes da Federação.
(d) NORMAS SUPLEMENTARES às normas gerais da União.

Marque a alternativa correta:


a) 1-a; 2-b-c; 3-b-c; 4-a-d;
b) 1-c; 2-b-c; 3-a-d; 4-a-d;
c) 1-c; 2-b-d; 3-a-d; 4-b-d;
d) 1-c; 2-a-b; 3-b-d; 4-a-d;

QUESTÃO 32*:

( ) De acordo com a Lei no 8.666, os princípios que regem os


procedimentos licitatórios incluem o da legalidade.
_____________________________________________________________
As questões com o sinal (*) foram elaboradas pelo Professor Carlos.

AULA DEMONSTRATIVA – RESUMO


Dever de licitar. Competência legislativa.
Procedimento vinculado e ato administrativo
formal. Tríplice finalidade. Princípios (início).

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_____________________________________________________________

Dever de Licitar: A Administração deve licitar antes de celebrar


contratos para obras, serviços, compras e alienações
(art. 37, inciso XXI, da CF).
Não é um princípio absoluto, pode ser excepcionado
pela lei.
Contratações diretas: hipóteses de contratação sem
licitação, autorizadas por lei (ex.: arts. 24 e 25, da
LLC).

Tríplice finalidade a) garantir a observância do princípio


o
(art. 3 , caput, da constitucional da isonomia: assegurar a participação
LLC): de todos os interessados na competição;
b) permitir a melhor contratação possível: proposta
mais vantajosa para a Administração;
c) permitir a promoção do desenvolvimento
nacional sustentável: envolve o desenvolvimento
socioeconômico do País, o bem-estar da população, a
independência tecnológica do País, a busca do pleno
emprego, etc.

União: Competência para editar normas gerais sobre


licitações e contratos.

Estados: Competência para editar normas suplementares às


normas gerais da União, sobre licitações e contratos.
Competência para editar normas especificas, sobre
licitações e contratos, quando houver delegação da
União, feita por meio de lei complementar.

Municípios: Competência para editar normas suplementares às


normas gerais da União, sobre licitações e contratos.
Competência para editar normas suplementares às
normas específicas do Estado a que pertencer, sobre
licitações e contratos.

Distrito Federal: Competência para editar normas suplementares às

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_____________________________________________________________

normas gerais da União, sobre licitações e contratos.


Competência para editar normas especificas, sobre
licitações e contratos, quando houver delegação da
União, feita por meio de lei complementar.

Empresas públicas EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE


e sociedades de ECONOMIA MISTA: de todas as unidades da
economia mista: Federação (União, Estados, Distrito Federal e
Municípios) devem editar regulamentos próprios
que se sujeitem às normas da LLC, os quais devem
ser publicados na imprensa oficial, após aprovados pela
autoridade competente.

ATENÇÃO, para regras para empresas públicas e


sociedades de economia mista QUE PRATIQUEM
ATIVIDADES ECONÔMICAS:
⇒ Atividade-fim: as empresas públicas e
sociedades de economia mista que pratiquem
atividades econômicas NÃO ESTÃO SUJEITAS À
LLC, para as contratações relacionadas com a sua
atividade-fim.
Ex.: a Petrobrás possui atividade-fim relacionada
com a exploração de comércio de petróleo; o
Banco do Brasil possui atividade-fim relacionada
com atividades bancárias. Para os contratos
relacionados com essas atividades, não cabe a
aplicação da LLC.
⇒ Atividades-meio (aquisições ou contratações
de serviços diversos que não se confundem
com a atividade-fim, como p.ex., aquisição
de imóvel, prestação de serviços de
informática): nesses casos, APLICAM-SE AS
REGRAS DA LLC.

Ato administrativo A licitação é uma sequência de atos previstos em lei,


formal e que caracteriza ato administrativo formal (art. 4o, da
procedimento LLC), e um procedimento vinculado (obrigatório de

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vinculado: ser seguido, por lei).

Princípios básicos ⇒ LEGALIDADE;


(art. 3o, caput, da ⇒ IMPESSOALIDADE;
LLC):
⇒ MORALIDADE;
⇒ IGUALDADE;
⇒ PUBLICIDADE;
⇒ PROBIDADE ADMINISTRATIVA;
⇒ VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO
CONVOCATÓRIO (PODE SER EDITAL OU
CONVITE);
⇒ JULGAMENTO OBJETIVO.

Princípio da Determina a observação fiel das formalidades


Legalidade: licitatórias previstas em lei, sob pena nulidade (cabe
apuração de responsabilidade do servidor que lhe der
causa).
Exceção ao princípio: descumprimento de
formalidades desnecessárias que não causem prejuízo
aos licitantes devem ser desconsideradas, pois são
mero formalismo. Para tanto, a Administração invoca o
princípio de que não há nulidade sem que haja
prejuízo para as partes, utilizado em processos
judiciais, e correspondente à expressão francesa “pas
de nullité sans grief”.

AULA DEMONSTRATIVA – GABARITO

1–F 2–F 3–V 4–F 5–V

6–V 7–F 8–D 9–F 10 – F

11 – F 12 – F 13 – V 14 – F 15 – D

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16 – A 17 – F 18 – A 19 – A 20 – A

21 – E 22 – F 23 – C 24 – F 25 – B

26 – C 27 – B 28 – F 29 – F 30 – D

31 – C 32 – V

É isso aí! Espero por você na AULA 01, com mais teoria e questões de
prova!
Abraços, e excelentes estudos!
Carlos Bandeira

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